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Comunidade Israelita de Goiás Ahava Ysrael Yeshivah Netzarim Chatunah 1ª Parte de 5 partes “ESTUDO SUPERFICIAL APENAS UM SIMPLES DOSSIÊ” Casamento na Escritura Kadosh Por: Yahusef Netzer Chatunah = Casamento

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Comunidade Israelita de GoiásAhava Ysrael

Yeshivah NetzarimChatunah

1ª Parte de 5 partes

“ESTUDO SUPERFICIAL APENAS UM SIMPLES DOSSIÊ”Casamento na Escritura Kadosh

Por: Yahusef Netzer

Chatunah = Casamento

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Introdução

Quando o assunto é casamento, vem em mente a imagem de um “casal”;um homem e uma mulher, e o primeiro casal que escolhemos como basesegundo a escritura é Adam (Adão) e Chava (Eva), esse é o modelode casamento menos compreendido na escritura, porém é tido como omodelo padrão, porém, observando a grande maioria de exemplosdentro da própria Escritura, vamos concluir que as instruções datorah e as parábolas que utilizam desse tema são igualmentesemelhantes e aponta outro modelo de casamento, escondido denossas vistas e sustentado pelos costumes das tradições herdadasno cristianismo. O objetivo e significado de casamento mudam muitode nação para nação, de língua para língua, de cultura paracultura, de religião para religião, etc.

A família tendo como líder um homem, o amor familiar, orelacionamento, os direitos e obrigações, esse modelo não encaixamais no modelo que a escritura descreve. As pessoas têm seguidoregras culturais sociais e familiares criadas pelos homens, e temobscurecido e ignorado as regras que Elohim de Ysrael criou e astornou Kadoshim (santas, puras), e dentro dessas regras estipulouum modelo para marido e outro para esposa, essas regras sãodiferentes para cada um destes, com direitos e obrigações que osdiferenciam, para que houvesse de fato harmonia familiarresultando o casamento em benefício familiar e a sociedade como umtodo.

Em todas as culturas, o casamento, sempre foi regulamentado pelaspráticas religiosas desses diversos grupos, a qual resultou emvários modelos de casamento, o modelo monoteísta foi muito bemabsorvido pelos gregos e romanos que fundaram a religião cristã,já na religião islâmica, oriunda de povos semitas e que é umareligião originaria da religião judaica rabínica do século III foiassumido o modelo politeísta, já o judaísmo rabínico (séc. III)tem vários modelos em seus diversos movimentos existentesatualmente no mundo, alguns grupos judaicos aprovam o politeísmooutros o monoteísmo e até mesmo relações extraconjugais.

A Escritura Ysraelita Kadosh, descreve os grandes homens aquelesmuito amados por Elohim de Ysrael, homens esses que possuírammuitas esposas, ou seja, casamento politeísta é um fato que nãopodemos ignorar, mas, precisamos analisar.

Um grande exemplo do ensino da Torah a respeito do casamentopoligâmico vem do próprio Mashiach Yahushua em sua parábolaencontrada no livro de MATTITYAHU – MATEUS 24:1-12, onde Yahushuasegue para as núpcias com cinco noivas virgens, não seria issoimoral ou pecado para a fé cristã, ter sem suas bíblias umaparábola com tal situação um casamento poligâmico do próprioMoshiach?

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MATTITYAHU – MATEUS 24:1-12

1 Então o Reino dos Céus será semelhante a dez virgens quetomaram suas lâmpadas, e saíram ao encontro do Noivo.

2 E cinco delas eram sábias, e cinco eram néscias.3 As que eram néscias tomaram suas lâmpadas, e não tomaram

óleo com elas:4 Mas as que eram sábias tomaram óleo em seus vasos com suas

lâmpadas.5 Enquanto o Noivo demorava, caíram em sonolência e

adormeceram.6 E à meia-noite houve um grito, Eis que, o Noivo já vem; saí-

Lhe ao encontro.7 Então, todas aquelas virgens levantaram-se, e guarneceram as

suas lâmpadas.8 E as néscias disseram às sábias, Dai-nos do vosso óleo; pois

nossas lâmpadas evadiram.9 Mas as sábias responderam, dizendo; Não, para que não falte

o suficiente para vós e para nós; ao invés disto, ide aosque o vendem, e comprai para vós mesmas.

10 Enquanto foram comprar, o Noivo chegou; e as que estavampreparadas entram com Ele para as bodas; e as portas sefecharam.

11 Posteriormente vieram também às outras virgens, dizendo,Amo, Amo, abre-nos.

12 Mas Ele respondeu e disse; Verdadeiramente Eu vos digo, Eunão vos conheço.

Pergunto a você caros leitores;

Yahushua ti conhece, e você conhece Ele, o Noivo?

Você estaria do lado de dentro ou do lado de fora neste Casamento?

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1 – Chatunah

Em Bereshit (Gen.) 19:14, encontramos a palavra que pela primeiravez faz referencia a casamento, descrevendo fora do Jardim do Édeno modelo onde o homem assume como companheira a mulher.

A palavra que ordena e dá o sentido de casamento que pela primeiravez aparece na Escritura é a palavra hebraica “Chatunah” quesignifica; ajuntamento, adoção ou tomar posse. É essa palavra dogênero masculino que traz entendimento e contexto de casamento emtoda a Escritura Kadosh, criando um mandamento, onde o homem éautoridade sobre a mulher.

Em contexto, segundo informa a Escritura, o homem assume o papel ea responsabilidade em adotar e conduzir a mulher, que passa aseguir o homem como seu cabeça ou guia, a mulher passa a ser umaajudadora idônea.

Na Torah no livro de Bamidbar (Números) 30:1-16 é celebrada umacláusula que nos esclarece a responsabilidade e autoridade doMarido sobre a esposa diante de YHUH, vejamos o texto;

1 E Moshe falou aos cabeças das tribos dos filhos de Yisrael;Esta é a ordenança de YHUH.

2 Se um homem jurar um voto a YHUH, ou fizer um juramentosubmetendo-se a um compromisso; ele não quebrará sua palavra,fará segundo tudo o que procedeu de sua boca.

3 Se uma mulher também jurar um voto a YHUH, e comprometer-sepor meio de um voto, estando na bait de seu abba em suamocidade;

4 E seu abba ouvir seu voto, e seu voto pelo qual elacomprometeu-se, e seu abba reter sua shalom para ela: entãotodos os seus votos permanecerão pela aprovação de seu pai, ecada compromisso qual ela si comprometeu, terá de sercumprido e permanecerá sua obrigação.

5 Mas se seu abba desaprovar no dia em que ouviu; nem um deseus votos, ou acordos pelos quais ela si comprometeu,

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permanecerá: e YHUH vai considerá-la livre dos votos ecompromissos, porque seu abba a isto desaprovou para ela.

6 E se ele tiver um marido, quando ela jurar, ou proferiralguma coisa precipitada de seus lábios, pelo qual ela sicomprometeu;

7 E seu marido ouvir e reter shalom para ela no dia que ouviu:então voto dela terá validade e permanecerá, e também seuvoto pelo qual ela si comprometeu, permanecerá.

8 Mas se seu marido a desaprovar no dia que a isto ouviu;então ele invalidará o voto que ela si comprometeu, e aquiloque ela se proferiu com seus lábios, por meio do qual ela sicomprometeu, não terá nenhum efeito; e YHUH a perdoará.

9 Mas todo voto de uma viúva, e da que estiver divorciada, poralgo em que elas si comprometerem-se, será mantido valido soba responsabilidade delas.

10 E se ela jurar na bait de seu marido, ou se comprometer asi mesma por um voto em um juramento;

11 E seu marido ouvir e reter shalom e não desaprovar: entãotodos seus juramentos devem permanecer, e todo voto pelo qualela si comprometeu permaneceram.

12 Mas se seu marido os anular totalmente no dia em que ele osouvir; então qualquer que proceda de seus lábios concernentesaos seus votos, ou concernente ao compromisso de seu ser, nãopermanecerá: seu marido os anulou; e YHUH lha perdoará.

13 Todos os votos, e todo juramento para afligir a alma, seumarido poderá validar ou anular.

14 Mas se seu marido certamente retiver sua shalom para ela acada dia; ele validará todos os votos e compromissos de suaesposa, que estão sobre ela: assim ele os confirmou tornando-os válidos, porque ele reteve shalom para ela no dia que eleos ouviu.

15 Mas se ele anular sem que seja justo, segundo o que elehavia ouvido; então ele levará a iniqüidade dela.

16 Estes são os chukim, que YHUH ordenou a Moshe, entre ohomem e sua esposa, entre o abba e sua filha, estando aindaem sua mocidade na bait de seu abba.

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O Chatunah/Casamento Ysraelita é regulamentado pela Torah, ouseja, pela vontade (mandamento) de YHUH Tzevaot no modelo que Eleaprova e é testemunha.

A noiva e o noivo para continuarem aliançados legalmente devemcumprir todas as cláusulas do contrato de casamento pela Torah,para que não ocorra a quebra desse contrato e o fim do casamento.Podemos ver em Romanos 7 1:3 a legalidade do Chatunah/Casamento naAliança Renovada ainda pela Torah, contrariando os defensores doatual modelo de “casamento-romântico-greco-romano”, instituídopelo cristianismo contra o modelo de Chatunah/Casamento daEscritura Kadosh;

1 Não sabeis vós, irmãos Yisraelites, pois falo aos queconhecem a Torah que a Torah tem autoridade sobre o homemenquanto ele vive?

2 Pois, a mulher que tem marido está ligada pela Torah a seumarido enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, elaestará livre da parte da torah que legisla sobre o esposo oChatanah/Casamento.

3 De modo que, se enquanto seu Chatan/marido viver, elacasar-se com outro homem, será chamada adúltera; mas, se oseu marido morrer, ela estará livre da torah de seu marido;e ela não será considerada adúltera neste caso, podendocasar-se legalmente com outro homem.

Na Torah, no livro dos Neviim e na Brit Chadashah o significado eprática de Chatunah/Casamento, continuam inalterados desde quandofoi instituído na Torah, e continuou a ser realizado do mesmomodelo por Avraham, Ytszak, Ya´akov, Mosheh, Elkana, David,Shlomo, e também pelos talmidim, também os instruídos peloShiliach Shaul(Apostolo Paulo), quer seja por questões sociais,culturais ou religiosas e em qualquer outro pais ou língua.

Vejamos no Livro de Tito 1:5-9, onde esses homens são chamados porrav Shaul(Apostolo Paulo) para continuarem a serem servos esacerdotes puros no mesmo modelo de Chatunah/casamento que a Torah

Anderson
Realce
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Nota
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Realce
Anderson
Realce
Anderson
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prescreve, homens que deveriam ter “AO MENOS (no mínimo) UMAESPOSA” como diz na segunda parte do versículo 6;

“5 Por esta causa eu te deixei em Creta, para que pusessem emordem as coisas que não foram feitas, e ordenasses zechanimem cada cidade, como eu te designei:

6 Que seja alguém irrepreensível, marido de ao menos umaesposa, tendo filhos crentes, que não são acusados de viveràs soltas, nem são irrefreáveis.

7 Porque um Ysraelita que preside a kehilah(congregação) deveser de caráter puro, sem mácula, um servo espiritual de YHUH;não egoísta, nem irritadiço, nem excessivo no uso do vinho,nem tendente a rixa, nem cobiçoso por ganho sórdido;

8 Mas afável para com os gerim, afetuoso para com os bonshomens, sóbrio, um tzadik, kadosh, tendo controle próprio;

“9 Apegando-se firmemente à Palavra(Escritura) confiável,conforme tem ensinado, para que possa estar apto, mediante asã doutrina, e exortar os crentes e a admoestar os soberbos”

Também nos ensinos e parábolas do nosso Amo Rabi Yahushua e seustalmidim, observamos que o modelo de casamento mais praticadopelos servos de YHUH Tzevaot é o modelo poligâmico, são poucos oscasos que o casamento monogâmico é praticado na Congregação deYsraelitas Kidushim.

Muitos dos defensores do casamento monogâmico, dizem que ocasamento poligâmico era apenas para povoar a terra, ISSO ÉMENTIRA, não existe um só texto na Escritura que informa ou fazqualquer menção a essa linha de pensamento, a qua é originaria simda cultura Greco-romana institucionalizada no cristianismo porinteresses políticos e religiosos iníquos para cultos sexuais eorgias onde havia uma necessidade de muitas mulheres solteiras nasociedade para tais cultos e praticas sexuais abomináveis, além deprostituição, onde os lideres cristãos ganhavam muito dinheiro.

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A profecia messiânica - A grande profecia messiânica, que vaideterminar o Chatunah/Casamento entre os filhos de Ysrael que érepresentada figuradamente como a Noiva do Cordeiro, é umaparábola que si utiliza de casamento poligâmico, com duas noivas;Casa de Ysrael e a Casa de Yahudah, tornando-se uma só família comum Marido, e nesse modelo de casamento vemos no versículo 33 ocontrato de casamento sendo colocado no coração daS noivaS paraque elas amem YHUH conforme o modelo dos mandamentos da Torah, semdesobediência, com total fidelidade e sinceridade, vejamos;

31 Virão dias, diz YHUH que Eu farei uma Brit Chadasha com aBeit Yisrael e a Beit Yahudah:(duas noivas)

32 Não segundo a brit que Eu fiz com seus pais, no dia que Euos tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito; cuja aMinha Brit eles quebraram, embora Eu fosse um Marido paraeles, diz YHUH.

33 Mas esta será a brit que Eu farei com a Beit Yisrael;depois daqueles dias, diz YHUH, Eu porei a Minha Torah dentrodeles, e a escreverei nos seus corações; e Eu serei o seuElohim (Marido) e eles serão o Meu povo (Esposa). (Yirmeyahu- Jeremias 31:31-34 )

Aqui tem um Marido e duas noivas, a Casa de Yahudah + Casa deYsrael, um casamento garantido pelas cláusulas da Torah escritasno coração das noivas é o contrato da Aliança.Outro aspecto importante desse texto é que quando YHUH tirou opovo da terra do Egito, eles vieram sem Torah, e aconteceu que;logo o contrato de Casamento foi quebrado e ouve um divórcio. ComTorah tem casamento sem Torah tem divorcio é o que diz o verso 33.Veja também;

(Apocalipse 12:17 – Guardam a Torah e dão testemunho de Yahushua, João 14:15)

Os israelitas kidushimtem Torah e estão em CHATUNAH(aliançados,casados) com YHUH, os cristãos não aceitam circuncidar a Torah nocoração, negam a Torah, ou seja, estão sem Torah estão divorciadosde YHUH.

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2 - O significado do casamento

Vejamos o texto em: Bereshit(Genesis) 19:14

14 - Vesey-Lot veyedebaer El”Chatan”-AV14 - E Lot falou com os seus genros que haviam “casado”

A palavra hebraica que traz entendimento de casamento na torah é“Chatan” que significa “Noivo”, também é uma palavra usada para“Adoção”. O casamento ou Chatunah dá autoridade ao Noivo sobre anoiva (kallah)(Num 30).A raiz de “chatan” é “chat” - (em hebraico, “chathah”). Traz aidéia de “tomar posse”, “conquistar”, “adotar”, “receber”, ouseja, tomar posse no casamento é uma atribuição do homem, e amulher é sua possessão, e ela o segue, deixando para traz aautoridade de seu pai e si entregando a autoridade doChatan/Marido, a mulher não tem a função de tomar posse do homemem nenhum caso. (Bereshit 3:16)

Para “noiva” é usada a palavra hebraica; “Kallah "- (“fem. pl.”Kallot”); aquela que é adotada por um Chatan/Noivo legitimo.

A principal declaração da Torah na aliança de “Chatunah/Casamento”é de que a Kallah/Noiva, seja idônea, submissa e ajudadora, umaverdadeira companheira para o homem, ele assume a obrigação deamar, cuidar e proteger a mulher, isso exclui totalmente omachismo e a possibilidade da mulher si tornar uma escrava ou umaparceira inferior ao homem.

"Chatan" - (m., pl "Chatanim".); Um noivo, um homem que é"Mekadesh" seu "Kallah", isto é, designa, torna de forma pura ourecebe uma mulher como sua esposa.

Podemos ver essa relação de Chatunah/Casamento observando como é averdadeira noiva do Mashiach Yahushua, onde a noiva tem comoprincipais sinais a submissão e obediência as vontades(mandamentos) do Noivo. Um mandamento de YHUH sela a autoridade domarido sobre a esposa;

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16 Para a mulher Ele disse, Eu grandemente multiplicarei teusofrimento e tua concepção; em dor gerarás filhos; e teu desejoserá para o teu marido, E ELE REGERÁ (Governar, administrar, dirigir) SOBRETI. (BERESHiT – GÊN.3)

O homem tem, portanto um modelo no seu chamado da parte de YHUH,para conduzir a mulher, e ela tem um chamado de segui-lo, assimcomo aconteceu quando os ysraelitas (noivas) foram resgatados doEgito, por YHUH (O Marido), a noiva passou quarenta anos seguindoo Noivo no deserto, mas como era uma noiva murmuradora, dura decoração, de difícil cerviz, não submissa, transgressoras da torahe imprudente, acabaram morrendo pelo caminho e não entraram naTerra Prometida (quarto de núpcias), assim como as 05 virgensimprudentes. (MATTITYAHU – MATEUS 24:1-12)

Infelizmente em casamentos onde as “mulheres é o cabeça” e aindanão passaram por um Novo Nascimento completo, uma teshuvah, estasnunca terão a aprovação de Yahushua. Normalmente na EscrituraYsraelita Kidushim, a mulher “cabeça ou rainha” quase sempre sãoligadas aos diversos tipos de transgressão, são lembradas por serrixosa, egoísta, usurpadora ou feiticeira. Si houvesse naEscritura Ysraelita Kidushim o chamado para a mulher ser o cabeçano casamento a atribuição de cabeça passaria a ser chamada de“Kalatunah” (estado de liderança pela noiva).As matriarcas teriam sido cabeças das famílias e das Tribos deYsrael no lugar dos homens. O fato é, porém, que YHUH define ocasamento de Chatunah (Casamento guiado pelo homem) e nãoKalatunah (Casamento guiado pela mulher), e os Mitzvot que são avontade de YHUH, honra e exige o aspecto masculino como chefepatriarcal das famílias e Tribos de Ysrael.

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3 - Alguns aspectos do casamento

O projeto original de “Chatunah/Casamento” na EscriturasYsraelita, está ligado especialmente à autoridade do Chatan/Noivosendo ele designado de “cabeça”, por isso o nome que distingueessa união vem da raiz Chatan/Noivo, e é a noiva que si submete aonoivo e não o oposto, ou seja, a ordem e as regras que si deveseguir será no modelo do Chatan/Noivo que é o cabeça e não daKallah/Noiva.

No Tanakh quando é feita alguma referencia ao homem no casamento,é usada a palavra semítica “baal” que significa senhor, marido. Otermo “Le-baal - para casar” e “te-baal - vai se casar”, tem umaligação estreita com “chatunah/casamento”, é um chamado ao homempara assumir o papel de “senhor” ou “líder”.

A Torah prescreve alguns mitzvot (mandamentos) para oChatanah/Casamento. Se um homem si deitar com uma virgem prometidaa outro homem, é considerado adultério, pois a relação sexual atornou impura para o noivo da promessa (o noivo prometida a casar-se), mas si a virgem for livre de promessa de casamento o homem éobrigado a recebê-la como sua esposa, o mitzvot não determina siessa obrigação é para um homem casado ou solteiro, sendo assimentendemos que é para ambos os casos, o ato sexual sela ocasamento;

16 E se um homem atrair uma virgem que não for comprometida, ese deitar com ela, ele pagará certamente um dote para ela sera sua esposa. (SHEMOTH – ÊXODO 22)

Uma mulher que já tem um marido é proibida si deitar com outrohomem; (Devarim/Deut. 22)

22 Se um homem for achado deitando com uma mulher casada de ummarido, então eles ambos devem morrer, ambos, o homem quedeitou com a mulher, e a mulher: assim tu aniquilarás o malde Yisrael.

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23 Se uma donzela que for uma virgem estiver comprometida comum marido, e um homem encontrá-la na cidade, e deitar comela;

24 Então vós os trareis a ambos fora do portão daquela cidade,e vós os apedrejareis com pedras para que eles morram; adonzela, porque não gritou, estando na cidade; e o homem,porque ele humilhou a esposa de seu próximo: assim vósaniquilareis o mal de vosso meio.

25 Mas se um homem achar uma donzela comprometida no campo, eo homem a forçar, e deitar com ela: então somente o homem quedeitar com ela morrerá.

26 Mas para a donzela tu não farás nada; não existe na donzelaalgum pecado digno de morte: porquanto, como o homem que selevanta contra seu próximo, e o mata, assim, é este fato:

27 Pois ele a encontrou no campo, e a donzela comprometidagritou, e não houve quem a salva-se.

(Um homem que si deita com uma virgem terá de assumir ela comoesposa por toda sua vida).

28 Se um homem achar uma donzela que é uma virgem, que nãoestiver comprometida, e pegá-la, e deitar com ela, e elesforem achados;

29 Então o homem que deitar com ela dará ao abba da donzelacinqüenta shekéis de prata, e ela será sua esposa; porque elea humilhou, ele não poderá mandá-la embora todos os seusdias. (DEVARIM – DEUTERONÔMIO 22)

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4 - Um casamento imaculado leva o povo yahudi à libertação

A grande rainha Ester num casamento poligâmico foi usada paralivrar o povo yahudi da morte, não si pode afirmar que o fato de orei seu marido possuir muitas esposas o casamento dela poderia serconsiderado adultério ou fornicação, mas era um casamentolegitimo; HADASAH – ESTER 2

5 Ora, no palácio de Shushan havia um certo Yahudi, cujo nomeera Mordechai, o filho de Yair, o filho de Shimei, o filho deKish, um Benyamita;

6 Que tinha sido transportado de Yahrushalayim com os cativosque tinham sido levados junto com Yechonyah, melech deYahudah, a quem Nevuchadnetzar, o melech de Bavel, haviatransportado.

7 E ele trouxe Hadasah, que é Ester, filha do seu tio; poisela não tinha nem abba nem eema, e era virgem amável eformosa; a quem Mordechai tomara por sua própria filha,quando seu abba e sua eema morreram.

8 Então veio a ocorrer que, quando a ordem do melech e seudecreto fora ouvido, e quando muitas virgens haviam sidoreunidas no palácio de Shushan, sob custódia de Hegai, entãoEster foi levada também à bayit do melech, sob custódia deHegai, guardião das mulheres.

9 E a virgem o agradou, e ela obteve generosidade da partedele; e ele depressa a entregou cousas para sua purificação,com as coisas que a pertencia, e as sete avadim, designadaspara que fossem dadas a ela, tiradas da bayit do melech; eele preferiu que ela e suas avadim permanecesse no melhorlugar da bayit das mulheres.

10 Ester não tinha revelado sua identidade nacional nem seusparentes; pois Mordechai havia leh ordenado que ela não odeclarasse.

11 E Mordechai caminhava todo dia diante do átrio da bayit dasmulheres, para saber como Ester estava passando, e o quesucederia com ela.12 Ora, quando cada turno da virgem chegasse para entrar ao

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Melech Achashverosh, depois que ela tivesse sido purificadapor doze meses, de acordo com as normas das mulheres; poisdeste modo os dias da sua purificação eram cumpridos; faziam-na seis meses com óleo de myrrah, e seis meses cm suavesfragrâncias.

13 Então cada virgem vinha ao melech; o que ela desejasse lheera dado para que levasse consigo da bayit das mulheres paraa bayit do melech.

14 À tarde ela entrava, e no dia seguinte ela retornava asegunda bayit das mulheres, sob custódia de Shaashgaz, ooficial do melech, que guardava as concubinas; ela nãoentrava mais ao melech, a menos que o melech se deleitassenela, de forma que ela fosse chamada pelo nome uma segundavez.

15 Ora, quando chegou a vez de Ester, a filha de Avihail, otio de Mordchai, que a tinha tomado por sua filha, de ir aomelech, ela nada exigiu além do que Hegai, o oficial domelech, o guardião das mulheres, havia deliberado. E Esterobteve favor à vista de todos que a contemplavam.

16 Assim Ester foi levada ao Melech Achashverosh à sua bayitreal, no décimo mês, que é o mês de Teveth, no sétimo ano doseu reinado.

17 E o melech amou a Ester acima de todas as mulheres, e elaobteve favor e generosidade aos seus olhos, mais do que todasas virgens; de formas que ele pôs uma keter real sobre suascabeça, e a tornou malka em lugar de Vashti.

18 Então o melech deu um grande banquete a todos os seuspríncipes e seus avadim, era portanto, o Banquete de Ester; eele fez uma remissão de divida às províncias, e deupresentes, de acordo com os modos de um melech.

19 E quando as virgens se reuniram pela segunda vez, Mordechaise assentou à porta do melech.

20 Ester não tinha ainda revelado seus parentes, ou suaidentidade nacional; como Mordechai lhe ordenara; pois Esterseguia as ordens de Mordechai, como quando ela for educadapor ele.

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21 Naqueles dias, enquanto Mordechai sentara à porta domelech, dois dentre os oficiais do melech, Bigtah e Teresh,dos que guardavam a porta do palácio, estavam irados, ebuscavam lançar as mãos contra o Melech Achashverosh.

22 E o fato tornou-se conhecido a Mordechai, que o contou aEster, a malka; e Ester o informou ao melech em nome deMordechai.

23 E quando uma investigação foi feita acerca do fato, estefoi confirmado; então ambos foram enforcados numa eytz; eisso foi escrito no rola dos crônicas, perante o melech.

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5 - Casamento Politeísta ou Casamento Monoteísta

A verdade absoluta nesses dois casos é que tanto o casamentopoliteísta como o monoteísta é considerado Kadosh pela EscrituraYsraelita Kidushim;

Não existe um só exemplo que condene um homem ter mais de umaesposa.

Não existe um exemplo que condene um homem que tenha só umaesposa.

Não existe nenhuma informação em toda a Escritura YsraelitaKidushim, informando que o casamento onde si tem apenas umaesposa seja considerado puro ou impuro ou que seja o únicomodelo correto de casamento.

Não existe nenhuma informação em toda a Escritura YsraelitaKidushim, informando que o casamento onde si tem muitasesposas seja considerado impuro – abominável – pecado(transgressão da Torah) – adultério – prostituição –fornicação, ou mesmo casamento do passado para povoar aterra.

Não existe na Escritura Ysraelita Kidushim nem uma palavra emhebraico ou acontecimento ou mandamento ou mínimo exemplo quedescreva que contrato de casamento humano deva ser no modelomonogâmico ou politeísta, não existe essa distinção naEscritura, os dois casos são tratados por igual.

A única palavra usada para casamento é Chatunah/Casamento, porisso somente temos essa palavra como fundamento para compreender oque é de fato o modelo de casamento aprovado no Reino dosCéus/Malchut Shamayim e que está descrito e aprovado na Torah enas Boas Novas do Cordeiro.

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Si um homem tem duas, três, quatro esposas etc., no Reino dos Céuspela Torah esse Chatunah/Casamento é considerado oficial, puro,sem mácula, uma benção etc. E si um homem tem apenas uma esposatambém é considerado da mesma forma, sem distinção ou culpa ouescândalo.

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6 – A orgia matrimonial greco-romana contra o Chatunah hebreu

Esse tema é muito preocupante entre os religiosos que não tem umpleno conhecimento da Torah ou mesmo os que aboliram rejeitando acircuncisão da Torah no coração, e também às mulheres cristãs e asque ainda não passaram pela teshuvah e um novo nascimento,costumam ter um fiasco de decepção regado de ciúme, pocessividadee insegurança.

O analfabetismo dos crentes em relação à Escritura Ysraelita émuito grande, o achismo pessoal influenciado pelas filosofiasdoutrinárias cristãs, o costume cultural e familiar a qual aspessoas recebem de berço, costumam ser excelentes ferramentas decegueira, ocupando nas mentes e corações um espaço que deveriaestar cheios de conhecimento, sabedoria, justiça e amor.

Tanto isso é a mais pura verdade, que os críticos doChatanah/Casamento mesmo tendo tantos exemplos contidos naEscritura Ysraelita a favor da poligamia, ainda assim eles sãomais a favor da prostituição, do adultério, da fornicação, dodivórcio e das relações extraconjugais causadas pela monogamia,resultados e praticas da cultura cristã que de fato sãoabomináveis e pecado, mas eles não conseguem enxergar, e continuaa sustentar o pecado sexual em seus grupos religiosos, onde muitoshomens tem si amantes e até usam de serviços de prostitutas.

O casamento monogâmico tira a possibilidade de muitas mulheressolteiras estarem inseridas numa família, pois um homem paraapenas uma esposa, exclui as outras mulheres solteiras disponíveisde serem também recebidas por um Chatan/Marido, como prevê aTorah.Nas regiões onde contém mais mulheres que homens, muitas dessasmulheres são empurradas pelo sistema monogâmico para a solidão,prostituição, adultério, fornicação, e outras relaçõesextraconjugais, e vão continuar a viverem fora de uma família esolteiras, vitimas do sistema monogâmico. O divórcio é mais comumnos casamentos monogâmicos do que nos poligâmicos, o IBGE –

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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relatou que nosúltimos anos o divórcio tem crescido muito no país.

Analisando a sociedade monogâmica, nota-se que são muitos os casosde divórcio por conta de traição, adultério, prostituição,situação financeira e incompatibilidade pessoal entre casais, essaintolerância e facilidade que o sistema monogâmico permite para odivórcio e contribui para troca de casais. Quando desfeito umcasamento, um dos cônjuges normalmente já tem outro (a) parceiro(a) aguardando para casar-se, ou seja, já tinha um relacionamentoàs escondidas, extraconjugal. Existem casos onde um homem que eracasado si casa com uma mulher que também era casada.

“Em 2009 no Brasil, foram registrados 177,6 mil processosjudiciais ou escrituras públicas de divórcios, dos quais 139,8 milforam concedidos sem recurso. As separações totalizaram 100 milprocessos ou escrituras, sendo 94,2 mil concedidas sem recurso ourealizadas nos tabelionatos cujos cônjuges tinham 20 anos ou maisde idade. Enquanto a taxa de separações (separações por milhabitantes, a partir dos 20 anos de idade) se manteve estável emrelação a 2008 (0,8‰), a taxa de divórcios (divórcios por milhabitantes, a partir dos 20 anos de idade) decresceu de 1,5‰ a1,4‰. Porém, analisando a série mantida pelo IBGE desde 1984,observa-se que o patamar da taxa geral de divórcios é mais altoque nos anos iniciais da série histórica. Houve aumentosignificativo em 1989, após a alteração da Torah, em 1988, quereduziu os prazos mínimos para iniciar os processos. A partirdali, também houve redução e posterior estabilidade das taxas deseparações.

Aumenta a proporção de divórcios de casais sem filhos e com filhosmaiores.

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Quanto aos tipos de divórcio, em 2009, os diretos foram 76,6% dototal concedido no País. No Amazonas (97%) e no Acre (98,3%) quasetodos os divórcios foram do tipo direto (decorrente da separaçãode fato por mais de dois anos). As maiores proporções de divórciosforam observadas entre aqueles cujo casamento foi de comunhãoparcial de bens (78,9%). Os divórcios dos casamentos com regime deseparação de bens têm percentual bem inferior aos demais, mascresceram consideravelmente entre 2004 (1,9%) e 2009 (4%).

Comparando 1999 e 2009, houve crescimento das dissoluções entre oscasais sem filhos, passando de 25,6% para 37,9 e entre os quetinham somente filhos maiores, de 12,0% para 24,4%. Já osdivórcios cujos casais tinham filhos menores diminuíram de 43,1%para 31,4%. O divórcio por via administrativa, instituído em 2007,viabilizou com maior agilidade a dissolução dos casamentos queatendiam à condição de não ter filhos menores e isso promoveu ainversão de tendências observada em 2009.

Houve elevação do percentual de divórcios nos quais ambos oscônjuges são responsáveis pela guarda do filho de 2004 (2,7%) para2009 (4,7%), mas permanece a hegemonia das mulheres na guarda dosfilhos menores (87,6% em 2009).

“Fonte IBGE - Comunicação Social - 12 de novembro de 2010”

Seis milhões de mulheres a mais

As proporções entre a população masculina e feminina vêmdiminuindo paulatinamente no Brasil. Em 1980, havia 98,7 homenspara cada cem mulheres, proporção que caiu para 97% em 2000 e seráde 95% em 2050. Em números absolutos, o excedente feminino, queera de 2,5 milhões em 2000, chegará a seis milhões em 2050. Já adiferença entre a esperança de vida de homens e mulheres atingiu76 anos em 2000 – sendo a masculina de 66,71 anos e a feminina de74,29 anos. Os avanços da medicina e a melhoria nas condiçõesgerais de vida da população contribuíram para elevar a expectativade vida dos brasileiros, que aumentou 17 anos entre 1940 e 1980(de 45,5 para 62,6 anos, respectivamente). Em 2000, esse indicadorchegou aos 70,4 anos, e deverá atingir os 81,3 anos em 2050,

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praticamente o mesmo nível atual do Japão (81,6 anos), o primeirocolocado no ranking. O Brasil está em 89º lugar entre os 192países ou áreas estudados pela ONU. A média mundial para aesperança de vida ao nascer era de 65 anos, em 2000, e deveráatingir os 74,3 anos entre 2045 e 2050.

Comunicação Social 30 de agosto de 2004 - Fonte: IBGE

Em países onde a população feminina é maior que a masculina, érealizado o infanticídio como na China e Índia, quando nasce umamenina ela é assassinada, isso para diminuir a taxa de natalidadedo país.

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7 – AS MULHERES VÃO A GUERRA

A concorrência por um relacionamento aumenta os casosextraconjugais, e elas travam muitas guerras entre elas mesmas praconseguir um marido ou apenas um caso, algumas dessas bravasguerreiras perdem a guerra e vão continuar solteiras, ou ter casosextraconjugais com homens casados, e algumas se tornam concorrenteda atual esposa e não uma parceira familiar como seria no caso docasamento poligâmico.

A religião cristã que domina grande parte da cultura ocidental ebrasileira, através dos pais da igreja tomou a liberdade de mudaros modelos de casamento estabelecidos pela Escritura Kadosh. Ospais da igreja cristã influenciados pelas culturas e religiões doimpério romano, conseguiram transformar o modelo deChatunah/casamento descrito na Escritura Ysraelita como um modelode casamento pecaminoso, sujo, frente a seus conceitos demoralidade e sociedade cultural. Para os romanos e gregos era maisconfortável terem muitas mulheres disponíveis em prostíbulos e terapenas uma em sua casa sob sua responsabilidade isso é maisvantajoso.

Na cultura greco-romana era muito caro ter mais de uma esposa emcasa, era mais confortável terem mulheres sem compromisso e issofacilitava a prática de orgias e prostituição dentro impériocristão, atos esses abomináveis e proibidos entre os ysraelitas.

Quanto mais mulheres solteiras disponíveis, mais orgia eprostituição eram praticadas, o casamento monogâmico afetanegativamente a sociedade.

Anderson
Realce
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8 – DE ONDE VEIO O CASAMENTO CRISTÃO – O MATRIMÔNIO------------------------------------------------------------------“Matrimonio tem origem no radical mater ("mãe" ou da mulher), o aspecto da autoridade femininasobre o homem si sobrepõe como cabeça sob o homem” = “sistema que si opõe e é contra o modelo

de chatunah e a Torah”.

Por esse motivo a Escritura usa CHATUNAH = Autoridade do Homem sobre a mulher.Os cristãos usam Matrimónio – Autoridade da mulher sobre o homem

Vários ritos do casamento romano foram transmitidos ao mundo contemporâneo, como a existênciade um anel de noivado, do véu de noiva, a união das mãos direitas dos nubentes ou ainda o ato de

levar ao colo a noiva para dentro da habitação.

Casamento na Grécia Antiga

O casamento na Grécia Antiga era geralmente monogâmico, constituindo um assunto do foroprivado, sem intervenção da pólis.

As informações mais abundantes referem-se principalmente a Atenas, pelo que o presente artigoreflecte essencialmente a realidade desta pólis.

Não existia em Atenas uma idade mínima legal para casar. As jovens atenienses casavam entre os14 e os 18 anos, enquanto que os homens por volta dos 30 anos. Era relativamente comum ocasamento entre primos, entre um tio e a sua sobrinha, ou até mesmo entre meios-irmãos (desde queestes não tivessem o mesmo pai). A poligamia era interdita em Atenas, sendo considerada bárbara.

O casamento era antecedido pela cerimónia do noivado (enguesis), que era sempre uma negociaçãoentre o pai da jovem (ou o seu tutor) e o noivo e que poderia ter lugar vários anos antes daconcretização do casamento.

Não era necessária a presença de sacerdotes na cerimónia do casamento. O período preferido para arealização de casamentos era o mês de Gamalion (Janeiro/Fevereiro).

Na véspera da cerimónia de casamento as famílias dos noivos realizavam sacrifícios (proteleia,programia) a divindades como Hera e Zeus (deuses do casamento), a Ártemis (deusa da virgindade)e a Ilítia (protectora dos partos).

Casamento em Roma

INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO COMPORTAMENTO SEXUAL NA SOCIEDADE ROMANASEC. III - VI

Por: Eduardo Matos Lopes - Departamento de História – UFRN

As conversões e adesões dos monarcas, no entanto, não garantiramtranqüilidade nem o sucesso total da Igreja Católica, haja vistaque ela encontrou sérios obstáculos para vencer o arianismo, e

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também, após a derrota do Império Romano, teve de controlar etratar da administração material e espiritual, construção,cobrança de impostos, direção de trabalho, etc., uma vez que houvea desintegração social.

No tocante ao sexo, a Igreja Católica, desde os primórdios, foiuma religião negativa quanto a essa questão, pois os pensadoresencaravam a prática sexual, na melhor das hipóteses, como um malnecessário, somente indispensável para reprodução humana, mas queperturbava a verdadeira vocação de uma pessoa que era a busca daperfeição espiritual, que por definição não é sexual e transcendea carne.Mas que incidências existem em relação às atitudes no período domedievo diante do sexo e da sexualidade? Elas surgem sob trêscategorias principais: teóricas (textos médicos, tratadosteológicos, códigos de Torah, etc.); práticas (registros detribunais, manuais de penitência, regulamentos, etc.); e culturais(poesia, prosa, amuletos, etc.).

Foi a Igreja que tomou a iniciativa de especificar quais atossexuais poderiam ser praticados, além de regulamentar onde, quandoe com quem o sexo poderia ter lugar, pois se tornara a forçadominante na vida moral e espiritual das pessoas, na Idade Média.É por isso que os ensinamentos cristãos exaltam o celibato e avirgindade como a mais elevada forma de vida, o que marcou umaruptura decisiva com a antiguidade pagã, que se preocupava com amanutenção da população e com a perpetuação da família, dandopouco valor à virgindade. Com isso, além dos cultos e cerimôniaspraticados pelo paganismo e dos seus deuses, o sexo foi o maiorentrave entre a Igreja Católica e o Paganismo.

Desde os primórdios, a humanidade sempre buscou algo além de seussentidos naturais – o místico, o superior, o divino. A terra, oseio materno de todos, era a grande mãe, a que dava alimento eabrigo, era venerada através da imagem feminina, aquela que éfértil. Com a evolução humana, a grande mãe também passou a sertodo o universo e surgiu o deus masculino, aquele que fertiliza a

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terra (e também domina a sociedade agrária), com chuvas e raiossolares. Durante a predominância do Império Romano no Mediterrâneoe além dele, as práticas sexuais tinha a finalidade de exaltação àfertilidade, para a procriação e também o prazer. A festa e adevoção podiam coexistir nas seitas, porque a festa era o culto, eos deuses se divertiam tanto quanto os homens. O paganismo nãoexigia confissão.Havia um costume pagão de lavagem após o ato sexual para evitar aconcepção, mas não existia a preocupação, pelo menos entre osservos, com a privacidade do ato sexual. Em Roma, o prazer era tãoimportante quanto à virtude, e as relações eram recíprocas, umavez que os homens e os deuses tinham uma importância sincrônica. Épor isso que os deuses têm seus costumes, virtudes e defeitos, ecuja conduta era, por vezes, decepcionante e muito criticada, comohoje nós criticamos nossos governantes. Os deuses do paganismo nãose resumiam apenas a um papel metafísico, e eles, na visão dosromanos, faziam parte do mundo real, machos e fêmeas que pertencemas três raças que povoaram o mundo: os animais (irracionais emortais); os homens (racionais e mortais; e os deuses (racionais eimortais). Na sociedade em referência aos banquetes eram suntuososassim como deveriam ser as noites de amor. Baco2 era o maisdifundido e cultuado entre os romanos, onde todos os excessos erampermitidos e a principal preocupação era beber e si divertir.Durante a festa um gigantesco órgão sexual masculino percorria acidade e o campo em uma carroça ricamente adornada de flores pelasmulheres mais importantes da cidade. O povo romano carregavaconsigo um pênis como talismã, e o sexo era um direito ou quase umdever para finalizar um dia de festa. O estudo de Le Roy Ladurieem Montaillou revela;

“...o arraigamento no campo de uma moralidade alternativa àpregada pela Igreja, na moralidade tribal e camponesa pré-cristã,na qual a vida sexual era livre e fácil, a fornicação e oconcubinato eram comuns” (RICHARDS, 1993: 46).

O ato sexual era geralmente considerado como sendo inocente serealizado, por dinheiro com uma prostituta, ou entre duas pessoas

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que extraíssem prazer disso. A idéia era que, se o sexo fosseagradável para os parceiros, não era desagradável a Deus. Asensualidade era algo normal e fazia parte do cotidiano doromano,assim como os banhos e os espetáculos,sendo que muitasvezes se encenavam peças teatrais onde a sensualidade eraressaltada.

Os homens da Alta Idade Média acreditavam que as mulheres detinhamos segredos do amor, através de porções mágicas e filtros. O“santo membro” o órgão sexual masculino era cultuado como símbolode força geradora inesgotável da natureza e da fertilidade. EmRoma, Príapo era o filho de Afrodite e Dionísio, e a princípio seulugar de adoração nas casas era o jardim, pois trazia fortuna.Além disso, as mulheres, para se tornarem férteis, montavam sobreseu membro ereto, grande e roliço.

Ele também era cultuado pelos homens, pois acreditavam que podialhes devolver a potência sexual quando esta se debilitasse. Porém,a paixão amorosa para o romano era o grande terror, porque, para ohomem “perder a cabeça” por uma mulher apenas por excesso desensualidade, era o mesmo que torná-lo escravo. Nem os poetas queescreviam poesias obscenas ousavam enaltecer a paixão abertamente.Por estas e outras razões é que se pode afirmar que o paganismonão era uma religião sem limites.

“O paganismo greco romano é uma religião sem além nem salvação,mas não é necessariamente fria nem indiferente à conduta normaldos homens, a tal respeito pode enganar o fato de que essareligião sem teologia nem igreja é, se assim ousamos dizer, umareligião à lacarte: cada um venera particularmente os deuses quequiser e imaginamos como pode” (ARIÈS, DUBY. 1995: 202).

Havia em Roma a preocupação de manter um comportamento correto eharmonioso, que inclusive era regulamentado por códigos. Deus doprazer, da bondade e da sociabilidade. Essas festas romanaslembram as atuais procissões da Igreja Católica, as quais seenfeitam e veneram os santos e percorrem ruas e fazendas ou

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navega-se por mares e rios. Deus da fertilidade representado com opênis ereto.

“Não se estabelece distinção entre amor homossexual e amorheterossexual; o prazer físico é visto como uma continuidadesubjacente entre os dois. O prazer enquanto tal não coloca nenhumproblema para o moralista de classe superior. Em compensação,julgasse e muito severamente o efeito que tal prazer pode exercersobre o comportamento público e as relações sociais do homem: avergonha que pode levar um homem das classes superiores asubmeter-se ou fisicamente, adotando uma posição passiva no atosexual, ou moralmente, entregando-se a um inferior de qualquersexo” (ARIÈS, DUBY. 1995: 232).

Entre mulheres e homens as relações eram limitadas da mesma forma;por exemplo: um homem jamais deveria praticar sexo oral com suamulher, ao menos que desejasse está submisso a ela, uma vez que amulher era considera inferior ao homem. Nas classes ditasinferiores o contraste era notório, cujos prazeres mais vulgareseram exaltados e muitas vezes financiados por “homens notáveis”das altas classes. A nudez em Roma não era motivo de vergonha.Muitos das classes mais altas acreditavam que se seguissem ocódigo de comportamento sexual, as crianças nasciam mais perfeitasdo que aquelas que eram concebidas em relações sexuais que nãoseguiam as normas. Assim, o sexo era apresentado como um sinal damoral social, ligado à manutenção dos códigos.

Os “homens notáveis” se submetiam (ou pelo menos tentavam) a essecódigo austero de puritanismo masculino, mas, em suas relações comos inferiores, eles promoviam uma sucessão de espetáculosobscenos, nos quais o deus Baco era o mais reverenciado. As orgiassagradas, por exemplo, eram rituais sagrados e originalmente umsacrifício aos deuses, afinal não se escolhia o parceiro ou aparceira. As relações sexuais eram praticadas também com velhos,feios, doentes e paralíticos, homens com homens, mulheres commulheres, etc. O paganismo, no fim do século III, passou a ser umareligião noturna, pois seus cultos e cerimônias passaram a ser

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privados e ocultos, tentando inclusive se revestir de umaaparência cristã. Alguns desses deuses eram cultuados com ocelibato, geralmente feito por mulheres que já estavam namenopausa ou ainda eram virgens. Em Roma eram escolhidas seismoças virgens que deveriam manter a abstinência sexual durantetrinta anos para manter o fogo da deusa aceso.

Diante da conjuntura em Roma, no momento da oficialização da fécristã, o Cristianismo não encontrou um terreno fértil para apropagação da sua fé, de modo que os adeptos vêm a proporcionarmudanças no comportamento da sociedade, principalmente no tocanteao comportamento sexual, pois a promiscuidade vigente não condiziacom os hábitos e costumes que viriam a ser perpetuados pelo novoculto.

Esses rituais privados e ocultos, revestidos de aparênciascristãs, permaneceram entre as classes mais altas de Roma duranteum longo período, e, após um rico e requintado banquete, homens emulheres deveriam se excitar mutuamente, apagar as luzes eentregarem se ao sexo. Esses cristãos chamavam estas orgias de“satisfação do espírito”. Essas virgens eram chamadas de Vestais.Caso uma das moças quebrasse o voto da castidade, era emparedadaviva.

A forma encontrada pela Igreja Cristã para controlar ocomportamento sexual base ou se nos relatos sobre o PecadoOriginal que, no século II, Clemente de Alexandria vinculoudiretamente à descoberta do sexo por Adão e Eva. No entanto, ogrande propagador da idéia do Pecado Original foi Santo Agostinho,que aperfeiçoou essa idéia identificando o com o desejo sexual, enão simplesmente com o ato sexual. Para o Bispo de Hipona, aereção e o orgasmo prendem a atenção do homem e da mulher e,quando eles se manifestam, os amantes não conseguem fazer com quea vontade os controle. Para ele, trata se de sinais evidentes eirreversíveis da cólera de Deus em todos os seres humanos homens emulheres, casados ou castos, frente ao frio orgulho de Adão e Evaquando contrariaram sua vontade.

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A concupiscência da carne, em qualquer idade, manifestada nasrelações sexuais, é o sinal da ruptura fatal da profunda harmoniaque anteriormente existia entre o homem e Deus, e da qual Adão eEva usufruíram por algum tempo no paraíso. Desta forma, viveramcomo humanos plenamente casados, e não mais como celibatáriosassexuados. Essas idéias ou adaptações de tais pensamentos setornaram parte integrante da filosofia da cristandade ocidental. Apartir de então, o leigo cristão estava diante de uma novaconcepção de significado do sexo.

Para a sociedade da época seria difícil conceber que a paixãosexual já não estava voltada para as zonas precisas de sensaçãoespecificamente sexual, visto que, para os homens, o processo deereção e o detalhe da ejaculação são fraquezas que todospartilham. Sendo assim, no pensamento de Santo Agostinho, asformas mais brutais de misoginia se atenuam. Tornasse possível quehomem e mulher são profundamente passivos de fraqueza moralsexual, contrariando que Eva seria a culpada pelo desvio de Adão.Porém, apesar de toda a importância que os pensamentos deAgostinho (que inegavelmente serviram de fundamento para afilosofia sexual cristã), os confessores, os pregadores e ospadres populares continuaram a fazer a simples equação de que oPecado Original é igual ao sexo, o que entrou profundamente naconsciência popular. Desta forma, a Igreja Cristã passa a fazercampanha ferrenha de combate à prática sexual.

O sexo não deveria ser usado por mero prazer. Segundo essadefinição, todo sexo fora do casamento, tanto heterossexual comohomossexual, era pecado e, dentro do casamento, só deveria serfeito para fins de procriação.

Os teólogos medievais enfatizaram que era um pecado mortal fazeramor com a esposa unicamente por prazer. A Igreja Católica sugereque o Pecado Original vem da fraqueza da alma (liberdade), e nãodo corpo que já é impuro, imperfeito. Tal fato ocorre porque Adãoe Eva sucumbiram ao pecado, ao orgulho, ao amor próprio, e não aoamor a Deus. Deste modo, o pecado original tem, para Agostinho, um

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caráter hereditário, toda a humanidade recebeu o pecado atravésdeles. Interessante a visão de Santo Agostinho em associar oPecado Original ao desejo sexual, antecipando, se assim podemosdizer, o pecado, ou seja, não é o ato sexual que é pecaminoso, maso que vem antes dele o desejo pelo sexo é o grande pecado. Pois,caso continuasse com a idéia de Clemente de Alexandria, em que aunião carnal entre o homem e a mulher foi estabelecida por Deus,Ele mesmo teria levado o homem ao pecado, quando ordenou, crescei,multiplicai e enchei a terra. A idéia de Clemente de Alexandria éa mesma mencionada no Gênesis, e o ato sexual teria sido o quegerou o pecado de origem. Porém, esta explicação não encontra,contudo, raízes nas tradições judaicas pré-cristãs, em que a uniãocarnal entre o homem e a mulher foi estabelecida por Deus. Então,e o pecado original fosse encarado como o ato sexual, todos osideais da Igreja Católica em controlar os desejos carnais ousexuais estariam sem fundamento.

A campanha da Igreja enfatizava que qualquer prática sexual forado casamento era proibida, e essa proibição fora fiscalizadaatravés das confissões, que, nesse período entre os séculos III eVI – eram comunitárias. No século IV, São Jerônimo disse: “umhomem que está ardentemente apaixonado por sua esposa é umadúltero” 9 (RICHARDS, 1993: 34).

Portanto, segundo os ensinamentos cristãos, o sexo nas pessoas eranatural e exclusivamente para os objetivos de reprodução e pornenhum outro motivo. Os cristãos exaltam o celibato e a virgindadecomo as mais elevadas formas de vida, o que marcou uma rupturadecisiva com a antiguidade camponesa, que se preocupava com amanutenção e o controle da população além da perpetuação dafamília. Em relação ao casamento, esta cerimônia religiosa erapraticada antes do advento do Cristianismo. No paganismo jáexistia o casamento, mas, com a fé cristã, ele passou por váriasmodificações e concepções a partir da união entre um casal.

“Segundo Richards, Cristo havia concebido o casamento como oestado normal das pessoas e declarou o indissolúvel, exceto em

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casos de adultério” (1993: 34). São Paulo enfatizou que o celibatoera o ideal mais elevado, a forma mais desejável de vida, mas ocasamento era uma alternativa inferior aceitável: “é melhorcasar do que abrasar” (RICHARDS, 1993: 34).

Então, o casamento se tornou o meio cristão básico de regular odesejo sexual, combatendo a fornicação e perpetuando espécie. Oesforço da Igreja Católica para controlar a prática sexual pareceter tido um aspecto positivo, que foi o de canalizar a atividadesexual para o casamento. Todavia, estendeu o controle da Igreja apartir da transformação de uma instituição, em grande partesecular, em um sacramento.

A sacralização envolvia o cumprimento de novas regras elaboradaspara aumentar o efeito estabilizador do casamento sobre asociedade: o cumprimento das determinações de monogamia,indissolubilidade do casamento, a proibição do casamento até osétimo grau de parentesco consangüíneo, o não incentivo ao segundocasamento e a proibição da idéia do consentimento por parte docasal que se unia. No entanto, nas tradições romanas a últimaregra não teve muito êxito, pois o consentimento era um conceitomuito mais amplo, no qual a ênfase era geralmente colocada napermissão por parte do pai da noiva.

Os casamentos eram acertados entre as famílias em todos os níveissociais, pois quase sempre envolviam propriedade ou,posteriormente, dinheiro que mudava de mãos, e presentes. O amor,que hoje em dia no mundo ocidental se pressupõe ser uma condiçãoprévia do casamento, raramente estava envolvido em Roma entre osséculos III e VI.

Em geral, o amor não precedia freqüentemente ao casamento, ou aomenos se seguia a ele: era uma questão social, comercial epolítica. Somente nas camadas mais baixas da sociedade não havianada em jogo além do sexo e do companheirismo.

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Conseqüentemente, as pessoas envolvidas raramente se davam aotrabalho de se casar, contentando-se com um concubinato flutuantee transitório. Em tudo isso, o papel da mulher permaneceusubordinado ao homem. A mulher não tinha poder e em praticamentetudo, estava sujeita ao controle de seu marido, isso após ocasamento, pois antes dele estava sob o controle total do pai.Isso demonstra a inferioridade inerente e esta opinião foifreqüentemente reiterada no decorrer da Idade Média.

Esta idéia perdurou por vários séculos, chegando até os diasatuais em algumas regiões do mundo insuperável da mulher durante oMedievo e que perpassou para muitas sociedades nos dias atuais. Asteorias sobre o papel da mulher foram desenvolvidas pelos padresda Igreja Cristã. A mulher era filha e herdeira de Eva, a fonte doPecado Original e um instrumento do diabo.

“Era a um só tempo inferior (uma vez que fora criada da costela deAdão), e diabólica uma vez que havia sucumbido à serpente fazendocom que Adão o fosse expulso do paraíso, além de ter descoberto o‘deleite carnal’ e o ter mostrado a Adão” (RICHARDS, 1993: 36).

Esta versão da inferioridade da mulher era uniformemente divulgadanos tratados teológicos, médicos e científicos, e ninguém osquestionava. Por causa surge um caráter maligno intrínseco, amulher precisava ser disciplinada. A lei canônica permitiaespecificamente o espancamento da esposa, e isso acontecia emtodos os níveis da sociedade. Legalmente uma mulher não podiaocupar cargos públicos, servir como comandante militar, seradvogada ou juíza. A lei secular justificava tal proibição combase no fato de que elas eram, por natureza, frívolas, ordinárias,avarentas e de uma inteligência limitada. A lei eclesiásticajustificava tudo isso com base no Pecado Original. “As mulheresnão podem ter acesso a nenhum cargo público. Devem se dedicar àssuas ocupações femininas e domésticas” (RICHARDS, 1993: 36).

O casamento era assim o destino mais esperado da maioria dasmulheres. Ainda nos dias atuais, em muitas sociedades, as mulheres

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são vistas praticamente da mesma forma que em Roma, durante osséculos III e VI; período em que a cristianização e a IgrejaCatólica se justificavam e se fundamentavam como força dominante.O espaço temporal e físico estudado se revelou um período degrandes transformações no comportamento sexual da humanidade.Anossa conduta atual foi moldada a partir do advento doCristianismo, cuja sexualidade, que constituía um instrumento deconstrução da sociedade, deveria ser rechaçada.

O Cristianismo chegou a tal obsessão a ponto de reduzir o homem àarte de matar e a mulher de procriar. O período estudado foi umcombate silencioso entre duas religiões: o Paganismo e oCristianismo.A expressão Paganismo vem do latim paganus que significa camponês.

É a fase cujo inconsciente coletivo foi moldado a partir dafilosofia cristã, havendo adaptações de algumas cerimônias ecultuações pagãs.Referências bibliográficas

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DUBY, Georges. Idade Média, idade dos homens: do amor eoutros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

DESCHENER, Karlheinz. História sexual Del Cristianismo.Madri: Yalde.

GIODANI, Mário Curtis. História dos reinos bárbaros: IdadeMédia II. Rio de Janeiro: Vozes, 1970.

LEVI, Giovanni, SCHIMITT, Jean Claude. História dos jovens:da antiguidade à era moderna. São Paulo: Companhia dasLetras, 1996, v.1. LOYN, Henry R. Dicionário da Idade Média.Rio de Janeiro: Imago, 2001.

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READ, Piers Paul. Os Templários. Rio de Janeiro: Imago,2001.

RICHARDS, Jeffrey. Sexo, desvio e danação: as minorias naIdade Média. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

ROSTOVTZEFF, M. História de Roma, quatro. ed. Rio de Janeiro:Zahar, 1977

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9 - DIVÓRCIO – Amém!---------------------------------------------------------

Yahushua em Mattityahu/Mat. 19:1-9, reforça que o divórcio éconsiderado um ato que vem da perversão humana e “dureza decoração”.O modelo de casamento praticado dentro do sistema romano tem dadopermissão e motivação ao divórcio. A cultura dos casais cristãosnesse modelo de casamento onde “si não dá certo separa”, temgerado grandes números de divórcio e sendo apoiado pelos lideresreligiosos através de documentos oficiais do estado (aspectojudicial), mas e onde fica a Torah de Elohim sobre este fato eporque as religiões não observam de verdade a Torah, muito simplesa resposta; porque a Torah de YHUH foi abolida pelas religiõesromanas cristãs sem exceção. E esses religiosos praticam a lei doshomens não a de YAH.

O que tem validade para os cristãos é a doutrina da igreja e não aEscritura, e a lei dos homens (estado) substituem as leis daTorah.Não afirmamos que exista “um modelo de casamento perfeito” ondeseria sustentável afirmar que não possa ocorrer divórcio; tantonum casamento poligâmico ou no monogâmico ambos estão sujeitos aodivorcio, adultério etc.É um grande problema muitos casais usarem o divórcio como“alternativa” para resolverem seus problemas pessoais e conjugais,e o pior é que eles têm a benção do sistema religioso. Esse fatotem levado a muitos a permanecerem num “estado de pecador” dianteda Escritura, e ainda assim tem-se a sensação de leveza e umaconsciência sem culpa, pois recebem a aprovação dos lideresreligiosos, já que igreja e o estado dão essa permissão, masvejamos o conselho da Escritura ao amém do divórcio;

13 E isto vós tem feito muitas vezes, cobrindo o altar de YHUHde lágrimas, de choro, e de clamor, de forma que Ele nãoconsidera mais a oferta, ou a recebe de tov vontade da vossamão.

Anderson
Realce
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14 Ainda, vocês perguntam, Por quê? Porque YHUH tem sido umatestemunha entre ti e a esposa da tua mocidade, contra quemtu lidaste traiçoeiramente; ainda, ela é tua companheira, e aesposa da tua brit (aliança).

15 Não os fez Ele echad? E o onde está restante dessa Ruachque são Seus também. E por que echad? Para que ele pudessebuscar a semente de Elohim. Portanto, ouçam suaruach(lembrança da alma), e ninguém proceda traiçoeiramentecontra a esposa da sua mocidade.

16 Porque YHUH, O Elohim de Yisrael, diz que Ele próprio odeiao divórcio: e quanto àquele que encobre o seu pecado com asua veste, diz YHUH Tzevaot: portanto, guarda o teu ruach,para que não procedas traiçoeiramente para com ela.

17 Vós cansastes a YHUH com vossas palavras. Ainda, vósdizeis, De que modo nós O afadigamos? Quando vós dizeis,Todos quantos fazem o mal são tov aos olhos de YHUH, e Ele sedeleita neles, ou Onde está O Elohim do mishpat?(MALACHI –MALAQUIAS 2)

Em Malaquias 2:14-17, YHUH afirma claramente que odeia todos ostipos de divórcio, Yahushua reafirma isso em Mattityahu/Mat. 19:1-9, e o pedido de divórcio é chamado de “dureza de coração”.

Em EPHSIYAH – EFÉSIOS 529 Porque ninguém, todavia, odiou a sua própria carne; mas aalimenta e a estima, assim como Yahushua também amou eprocedeu para com a congregação Yisraelita:

30 Porquanto somos membros do Seu corpo, da Sua carne, e dosSeus ossos.

31 Por causa disto, o homem deixará o abba e a eema, e seunirá à sua esposa, e os dois serão basar(carne)-echad(unidade).

32 Este é um grande sod; mas eu falo concernente ao Moshiach eà congregação Yisraelite.

33 Porém, cada um de vós, como um indivíduo, também ame a suaesposa como a si mesmo; e a esposa cuide para que respeite aoseu marido.

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10 - O Casamento abominável

É interessante notar que, em nenhuma pequena linha de toda aescritura, YHUH chama algum marido que tem muitas esposas de“ABOMINAVEL” muito pelo contrário; Ele chamou Avrahm, Ya´akov,Samuel, David, Shlomon de homens segundo a vontade DELE.

Porem a carta de divórcio é o documento mais santificado dentrodas igrejas cristãs, separando homens e mulheres de suasresponsabilidades, falta de amor e tolerância.

A nação de Ysrael foi formada por casamentos poligâmicos em todoseu processo de crescimento como nação e povo. Podemos citaralguns exemplos de homens de fé e pureza, ungidos e cheios dapresença da Ruach haKodesh de YHUH; Avraham, Ya´akov, Moshe,Kaleb, Gideão, Elkana, Shamuel, David, Shlomo, e muitos outros,todos servos reconhecidamente segundo a vontade de YHUH.

A Escritura Kadosh é clara quando menciona o Chatanah/Casamentopoligâmico era, e ainda é hoje, uma forma válida de casamento. Nãoexiste uma única linha nos textos de toda a Escritura Kadoshsantificando o casamento monogâmico.

Elohim não condena em nenhuma parte dos textos kadoshim homens porter mais de uma esposa, e si analisar-mos a lista de todos oscasamentos testemunhados por YAH e registrados na Escritura vamosentender que todos esses homens que tiveram muitas esposas em seuscasamentos poligâmicos são chamados de justos e servos de YAH,vamos a lista;

Avraham - tinha uma esposa, se casou com uma das servas desua esposa (Bereshit/Gen 16:2-4), teve outras mulheres(Bereshit/Gen 25:5-6);

Mosheh tinha Zipora como esposa, e tomou uma Etíope tambémcomo esposa Nm (12,1-16)

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Ya´akov - casou com Lia e Raquel (Gen.29 :23-30; 31:17;32:22) e depois ele se casou com servas de Raquel, Zilbah eBilhahand (Bereshit/Gen 30:1-24; 37:2);

Gideão teve muitas esposas e uma concubina (Juízes 8:30-31); Elkana casado Hannah e Penina (1 Sam.1: 2); David casou com Abigail e Ainoã (1Sam.25 :42-43; 30:18), e

depois tomou ainda mais mulheres (2Sam.5: 13) emYahrushalayim (1Cron.14: 3); Em 2Sam.12: 7 - 8, Elohim deu aDavid essas múltiplas esposas como uma bênção, e ungindo-ocomo rei de Ysrael, protegendo-o de Shaul;

Rei Salomão teve 700 esposas e 300 concubinas (1Reis 11:1-3); Ashur era casado Hela e Naara (1 Cron.4: 5); Saaraim casado Husim e Baara (1 Cron.8: 8); Abias teve 14 esposas (2 Cron.13: 21); O sacerdote Yoiada tinha duas esposas (2 Cron.24: 3). Lameque (Gen.4: 19), Esaú (Gen.36: 2,6) Rei Roboão teve 18 esposas (2 Cron.11: 21); Rei Belsazar tinha muitas mulheres (Dan. 5 :2-3).

Será que algum desses homens pecou, adulterou ou foramconsiderados justos cumpridores da Torah e da vontade Kadosh deYAH?

Será que a lei na Torah mudou? Vejamos o que diz as Boas Novas:

17 Toda tov (boa) dádiva e todo dom perfeito são provenientesdo alto, e desce do Abba das Luzes, em quem não hámudança, nem sombra de alteração. (Ya’akov/Tg 1:17)

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11 - O Mashiach Ysraelita aboliu o Casamento poligâmico?

Elohim nunca condenou homens, por ter mais de uma esposa!

A Brit Chadasha (Aliança Renovada) nos mostra que o MashiachYahushua veio de uma linhagem de casamentos poligâmicos, ou seja,pela linhagem do melech David muitos antepassados de Yahushua sãosementes de Chatunah/Casamento poligâmico. Si o Chatunah/Casamentopoligâmico é “imoral ou adultério” como afirmam os cristãos e seusseguidores, então porque o Salvador da Humanidade, O Messias, queconsideramos; PURO, IMACULANDO, PERFEITO, veio desse modelo decasamento, poderíamos afirmar que Yahushua veio de adultérios?

Nos primeiros versos da Brit Chadasha (Aliança Renovada) diz queYahushua é descendente do Rei David que teve muitas esposas e umadelas foi a avó antepassada de Yahushua, isso para os cristãos sitorna um escândalo, uma vergonha um pecado segundo sua herançacultural romana e religiosidade paganizada.

No livro de Mattityahu/Mat 1:1 diz que Yahushua veio da família deAvraham, Boaz e outros tantos maridos que tiveram muitas esposas,também poderíamos acrescentar outros antepassados Dele, como porexemplo; Shlomo que possuiu 1.000 mulheres. Isso tem que ficarclaro! E em nenhum caso Shlomo é acusado de adultério,prostituição ou fornicação diante de tantas esposas, mas ele foiacusado de seguir os ídolos de algumas delas, isso é idolatria enão pecado sexual.

O Abba YHUH nunca ia permitir que Seu Filho Primogênito nascessede uma seqüência de adultérios, prostituição e fornicação como siafirma no cristianismo. Por isso a importância de nós crentes noMashiach Yahushua aliarmos nosso entendimento na vontade do AbbaYHUH e não YHUH si converter a nossa vontade e entendimento.

Temos alguns exemplos para fornecer a você talmid (aluno) doMashiach;

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O primeiro exemplo que podemos demonstrar está no livro deGuilyahna (revelação) 21:12 onde si valoriza e si estima os salvosque são resultados dos casamentos poligâmicos aprovados porElohim, as 12 Tribos de Ysrael que são a herança e o maiorresultado deste modelo de casamento, estão 100% representado nessepassuk da Brit Chadasha(Aliança Renovada). Si você pretende morarna Nova Yahrushalayim, você terá que passar por uma das 12 portasonde estão inscritos os nomes, as quais, tem como matriarcas as 4esposas de um único marido (Ya´akov) que deu origem as Tribos deYsrael, isso não seria adultério para os cristãos(?), então elesnão vão entrar por essa porta vergonhosa da congregação dosysraelitas kidushim resultado de Chatunah/Casamento poligâmico.

Em Guilyahna 19:9 vemos a comemoração das bodas do casamentoplural de Yahushua com suas noivas kadoshim, o texto dizclaramente, “Bem aventurado(S) o(S) quem vem para ceia das bodasdo Cordeiro”.

O texto esclarece que as esposas são muitas por isso o texto estáno plural “Bem aventurado(S) o(s) que vem”, que são as 12 Tribosde Ysrael (Ya´akov) com suas quatro esposas. Ou seja! VocêYsraelita servo de Yahushua, si de fato você é descendente dasTribos de Ysrael significa que você foi concebido através deChatunah/Casamento poligâmico, ou será para você uma vergonha serdescendente de Ya´akov um marido e suas quatro esposas?

Em Guilyahna 14:1-2, vemos Yahushua selando 144.000 ysraelitas,Ele mesmo está em união plural com muitas virgens.

Si Yahushua fosse o Moshiach pela doutrina da igreja cristã, Elefiguraria como monogâmico como ensina a teologia cristã que si diza substituta de Ysrael que si auto declara noiva, que si coloca nolugar da Congregação Ysraelita, mas como pode ser isso, si a Noivado Cordeiro vem de linhagem de Chatunah/Casamento POLIGAMICO e aigreja si diz monogâmica, uai sô, ai tem algo que soa muitoestranho. Mas, ou a escritura está errada ou o Mashiach está dando

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um mal exemplo de conduta de adultério em suas parábolas eprofecias.A verdade é que a doutrina kadosh de Yahushua não tem nenhumvínculo com as doutrinas da igreja cristã que não tem o óleo parapassar toda a noite com o Noivo, porque são imprudentes.

Como o Moshiach poderia ter Ele mesmo aliançado (Chatunah) com144.000 ysraelitas kidushim (noivas) para proclamar o evangelhodurante a tribulação?

A resposta é simples, e você não vai encontrá-las nas doutrinascristãs, e veja a resposta; Yahushua realizou um casamentopoligâmico e si separou e separou suas 144.000 noivas virgens semcontaminação e as selou que maravilhoso exemplo figurativo nostemos aqui, não seria isso imoral e indecente um pecado?

Temos o mesmo tema em Hebreus 8, que cita Yermyahu 31:31-34 onde oapostolo Shaul (Paulo) refere-se a Yahushua como o Esposo das duasCasas de Ysrael (12 Tribos) realizando um casamento poligâmico comas 12 Tribos. E veja, Abba YHUH tinha uma aliança que foi quebradapelas antigas Tribos de Ysrael, quebrando assim a“Chatunah/casamento”, mas o Abba YHUH promete que fará umaRenovação da Aliança com a noiva restaurada/salva/separada peloverbo/palavra a Torah viva, Yahushua o Noivo e que estabeleceriaum novo e excelente contrato de Casamento/Chatunah, ondeescreveria no coração das noivas a TORAH, a mesma que foi abolidaou seja rejeitada pelo cristianismo, então como pode ocristianismo ser a nova noiva a substituta se a igreja rejeita aTorah do contrato de Chatunah/Casamento, mas que a verdadeiranoiva a que pratica a Torah e a recebe escrita em seu coração seráa verdadeira noiva do Mashiach, e essa maravilha é confirmada noLivro de Ageu 2;

9 A glória desta última Casa será maior do que da antiga, dizYHUH Tzevaot: e neste lugar Eu darei shalom, diz YHUHTzevaot.

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No livro de Guillyana 14 diz quem são os que pertencem aoMashiach;

12 Aqui está a perseverança dos Ysraelitas kidushim (puros,separados, santos); aqui estão os que shomer(obedecem) osMitzvot(mandamentos) de YHUH e a emunah(fé) de Yahushua.

Os que têm a Torah escrita no coração (Yermyahu 31:31-34 ) epratica Mat. 5:17-19;

19 Aquele, portanto, que quebrar, ou enfraquecer o menor dosmandamentos da Torah, e ensinar assim aos homens, este seráchamado o menor no Malchut ha Shamayim (reino dos céus);

- mas aquele que os cumprir e ensinar os mandamentos, o mesmoserá chamado grande no Malchut ha Shamayim (reino doscéus).

A restauração deste Chatunah/casamento na Brit Chadasha tem comobase principal a reconstrução do modelo do Tabernáculo do ReiDavid, cujo modelo são as 12 Tribos de Ysrael como esposa doMashiach Yahushua para formalizar a Brit Chadasha com YHUH, oconceito matrimonial continua na Brit Chadasha no modelopoligâmico.

No livro de EPHSIYAH /EFÉSIOS 5:21-33 rav Shaul fala de umprofundo e revelador segredo dentro da visão Netzarim do MalchutShamayim(Reino dos Céus) em relação ao Chatunah/Casamento;

21 Sujeitando-vos uns aos outros no temor de YHUH.22 Esposas (plural), sede submissas ao seu próprio marido,

como deveis a Yahushua.23 Porque o marido(chatan) é o cabeça da esposa(kallah), assim

como o Moshiach é o Cabeça da congregação Yisraelita; eEle(Chatan-Noivo) é o Salvador do corpo(Noivas).

24 Portanto, assim como a congregação Yisraelita está sujeitaao Moshiach, assim sendo, as esposas seja em tudo a seupróprio marido.

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25 Maridos amem vossas esposas, assim como o Moshiach tambémamou a congregação Yisraelita, e se entregou a Si mesmo porela;

26 A fim de que Ele pudesse separá-la e purificá-la, mediantea lavagem de mayim pela palavra,

27 Para que Ele pudesse apresentá-la a Si mesmo, como acongregação Yisraelita formosa, sem ter manchas ou rugas,ou qualquer outra coisa; mas, sim, devendo ser kadosh e semmácula.

28 De modo semelhante a este, os homens devem amar a suasesposas, do mesmo modo que ama seu corpo. Aquele que ama asua esposa, ama a si mesmo.

29 Porque ninguém, todavia, odiou a sua própria carne; mas aalimenta e a estima, assim como Yahushua procedeu para coma congregação Yisraelita:

30 Porquanto somos membros do Seu corpo, da Sua carne, e dosSeus ossos.

31 Por causa disto, o homem deixará o Abba (pai) e a eema(mãe), e se unirá à sua esposa, e os dois serão basar-echad(a mesma carne – uma só carne).

32 Este é um grande sod(mistério); mas eu falo concernente aoMoshiach e à congregação Yisraelite.

33 Porém, cada um de vós, como um indivíduo, também ame a suaesposa como a si mesmo; e a esposa cuide para que respeiteao seu marido.

Quando o Chatanah/Casamento do Moshiach com o corpo da CongregaçãoYsraelita é comparado com o Chatanah/Casamento do homem, um grandesegredo a nível SOD(mistério) é revelado, fica claro a uniãokadosh entre essa aliança poligâmica.

O Moshiach não vê e não insinua uma relação monogâmica mas Ele éíntimo com todas as suas noivas, afirmando ainda que para ter essarelação kadosh, Ele precisou purificar a Noiva(EPHSIYAH/EFÉS.5);

26 A fim de que Ele pudesse separá-la e purificá-la, mediantea lavagem de mayim pela palavra,

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27 Para que Ele pudesse apresentá-la a Si mesmo, como acongregação Yisraelita formosa, sem ter manchas ou rugas,ou qualquer outra coisa; mas, sim, devendo ser kadosh e semmácula.

Essa purificação, a qual si refere traz por base sim, sem a menorsombra de dúvida, o casamento poligâmico que tantospreconceituosos acusam de “adultério” em suas religiões manchadase enrugadas. Será o Chatan Yahushua um adultero? Claro que não!

A promessa da Brit Chadashah (Aliança Renovada) que estáconfirmada em Yermyahu/Jer. 31:32 e no livro de Hebreus capitulo 8esse tema é confirmado para os que seguem o Mashiach Yahushua esua vontade não a vontade da instituição “igreja”, das demaisculturas, ideologia e filosofias com seus preconceitos. Essapromessa temos que lembrar e para a Brit Chadasha (AliançaRenovada), portanto um corpo com todas as esposas incluídas nesseChatunah/Casamento.

Lembramos que a Grande Profecia do noivado entre YHUH e suas duasnoivas, a Beit Yahudah e Beit Ysrael que será concluída com umChatanah/Casamento poligâmico, precisaremos voltar atrás no tempoe lembrar que essas noivas no passado estavam no Egito,influenciadas pelos baalim (senhores, marido de adultério) assimcomo estão hoje as 12 tribos que estão espalhadas entre as nações(Egito), tanto a noiva Casa de Yahudah como a Casa de Efraim(Ysrael) estão imundas e sem a Torah no coração, por issonecessitam de uma purificação, a qual o sangue do MoshiachYahushua é suficiente e definitivo. Esse sangue também serve paraaliançar (aliança de sangue) o Chatanah/Casamento.

A Brit Chadashah (Aliança Renovada) é o Chatanah/Casamento, é agrande promessa dessa profecia, onde o Noivo resgatou suas noivasno Egito, as levou para serem purificadas e circuncidadas(rompimento do hímen – sinal de aliança) para realizar o pactomatrimonial com as Suas noivas.

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Todo o evangelho observado com conhecimento e sabedoria estáenviando mensagens às ovelhas perdidas da Casa de Ysrael das BoasNovas da salvação, melhor dizendo do resgate, melhor ainda doChatanah/Casamento. Isso sim é restauração.

Em Corintyah 11:2 o rav Shaul diz que apresentou a Congregaçãopara Yahushua como uma noiva virgem.

O ponto que precisa de entendimento é que apesar de ter sido umacongregação, Shaul si refere a eles no modo plural.

2 Porque estou zeloso a vosso respeito, com o zelo de YHUH:visto que vos tenho dado em casamento a um Esposo, postoque eu possa vos apresentar como uma virgem inocente aoMoshiach.(QORINTYAH BET – II COR. 11

Outro exemplo de casamento poligâmico na Brit Chadasha (AliançaRenovada) está em QORINTYAH ALEF/I COR. 5:1-4, observa-se um homemque é acusado de ter tido relações sexuais com a esposa de seupai.

Pela Torah essa transgressão é conhecida por; “descobrir a nudezde seu pai”. Este homem não estava dormindo com sua mãe que eratambém esposa do pai deste homem, mas com outra mulher do seu pai,como podemos observar o pai desse homem tinha outra esposa.

Isso é fato incontestável no texto citado por Shaul em Qorintyah,e porque esse fato está registrado no evangelho?

Porque o Chatunah/Casamento poligâmico é previsto nos evangelhos,nas profecias e na Torah, mas é rejeitado pelos religiosos anti-torah.

Vamos novamente analisar uma das provas mais maravilhosasencontrada na Brit Chadashah/Aliança Renovada, registrada emMattityahu/Mat. 25:1-13.

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Nestes versos, vemos Yahushua, informando por meio de um grandeexemplo de Chatunah/Casamento, que Ele vai si casar com 10 virgenssimultaneamente, cinco delas estão prontas para a chegada do Noivoe cinco não. Isso significa que o Noivo estava comprometido com 10noivas um Chatunah/Casamento poligâmico, mas casou com 5 noivasque estavam prontas para seu retorno. Esse teste é o teste maisclaro de toda história da salvação e de um modelo de ralaçãomarital a qual sofre preconceitos dos imprudentes, a igreja dizque substituiu Ysrael, diz que é a única noiva num casamentomonogâmico, enquanto Ysrael várias tribos e outras mais seria ocasamento poligâmico modelo rejeitado pelos cristãos, por exemplo.Yahushua figurou um marido polígamo assim como os diversosprofetas e servos encontrados na Escritura Kadosh e nãoencontramos em nenhum lugar nela que isso é adultério, ouprostituição ou fornicação. Yahushua haMashiach poderia condenaralgum homem que tem duas ou mais esposas? Alguma mulher nessemundo tem algo contra esse fato, si tiver está em meio as noivasimprudentes.

Em Yochanan/João 10:16-17. No passuk(pedaço, parte) 17 Yahushuadiz que Ele tem o poder de pagar com sua vida e levá-lasnovamente. Mas observamos no verso 16, Ele falando de suas duasesposas, mostrando que Ele não tinha como esposa somente osYahudim e também Efraim outro redil(grupo/noiva) e que Ele tambémia resgatar para sua aliança/Chatunah(Casamento).

A duas esposas de Yahushua, a Casa de Yahudah e a Casa de Ysrael(Efraim) terão que conviver juntas e não separadas, terão que sirelacionar em harmonia sem ciúmes, como a torah prevê e ensina,essa união está conforme a profecia de Yechezkel 37:17, nessaunião essas duas esposas unidas terão que ter um ingrediente que éa ahava/amor, e terão que ter a Torah circuncidada no coraçãoYermyahu/Jer. 31:31. Alguém consegue achar uma verdadeiraysraelita quem tem essas qualidades?

Vamos agora derrubar uma muralha de mentiras pregada pela falsaesposa monogâmica e pelas imprudentes, uma das 5 falsas noivas

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aquelas que ficaram fora do quarto de núpcias do MashiachYahushua, vamos dar um nome a ela, vamos chamá-la de“cristianismo”, essa falsa esposa que prefere viver separada daCasa de Ysrael e da Casa de Yahudah, que diz pra todo mundo queela é a nova substituta, que destruiu e aboliu a torah(Torah docontrato de casamento), uma grande mentira pois esta não sienquadra em nenhuma profecia, como por exemplo Yermyahu 31:31 ondediz que a esposa de YHUH teria a torah circuncidada em seucoração, ela(cristianismo) afirma que não quer a torah pois essafoi pregada na cruz e não precisa mais de cumprir nada pois foiabolida, contrariando o que O Próprio Noivo diz em “Mattityahu5:17 Não pensem que vim abolir a torah e os profetas não vimabolir, mas trazê-la em sua plenitude pretendida”, mas a falsanoiva afirma que cristo é o fim da Torah em Romanos 10:4, quandono mesmo versículo o Moshiach diz que Ele é o objetivo da Torah enão o fim.Outra muralha falsificada na bíblia, outra mentira, que precisamostomar conhecimento, vejamos;

- TEXTO TRADUZIDO DIRETO DO GREGO SEM DISTORCER AS PALAVRAS;

“O MARIDO DE AO MENOS UMA ESPOSA”

TIMTHEOUS ALEF – I TIMÓTEO 3:2 É preciso que um supervisor deensino, um shamesh(Ancião), seja incorruptível, “O MARIDO DE AOMENOS UMA ESPOSA”, vigilante, sóbrio, de tov(bom) comportamento,dado à hospitalidade, apto para o ensino;(Tradução; EscrituraKadosh Verdadeiro Nome)

- TEXTO TRADUZIDO PARA AS VERSÕES ROMANAS PALAVRAS ALTERADAS;

“MARIDO DE UMA SÓ MULHER”,

1ª Timóteo 3:2 É necessário, pois, que o bispo sejairrepreensível, “MARIDO DE UMA SÓ MULHER”, sóbrio, prudente,respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar; (Versão NVI)

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Nesse texto de uma bíblia cristã (versão NVI), é facilmentedetectado a tradução adulterada, tanto em textos gregos como emtextos aramaicos, onde ambos indicam que o supervisor de ensino(BISPO) seja “MARIDO DE AO MENOS UMA ESPOSA”, ou seja, que tenhaPELO MENOS UMA, então concluímos que o rav Shaul tinha em mente “oChatunah/Casamento poligâmico em conformidade com a Torah e osprofetas” e não o monogâmico como o texto da bíblia cristã sugeree isso adulterada mente de seus seguidores e discípulos.

Fatos como esse define a diferença entre o Mashiach Yahushuaprofetizado pelos profetas de YAH e com respaldo da Torah, edefine também o Jesus Cristo da igreja romana respaldado pelasfilosofias, cultura e religião greco-romana.

Sejamos em nossa mente renovados e começamos a seguir Yahushuanosso mestre de ensino do Chatunah/Casamento onde Ele mesmo é opróprio exemplo. Então qual vamos seguir, o modelo deChatunah/Casamento segundo o Mashiach de Ysrael Yahushua ou omodelo de casamento segundo o cristo de Roma Jesus?

Vamos esclarecer essa tradução de 1 Tim. 3:2, de modo a não maistermos dúvida. A palavra usada neste versículo no grego é “MIA”,que significa “UM”.

“MIA = (Esta é a forma usual, a uma forma acentuada, μία quando éenvolvido a número é usado em fase crescente ou quando si vemacrescentado, somando, que é usado para enfatizar numeralidade amais).” Em grego e no aramaico a palavra usada “KHAD(E'khad/echod)” são as palavras que foram usadas nos textos gregose no aramaico, que significa unidade.

Exemplo; Um conjunto de 300 soldados é uma echad/unidade.

A frase em aramaico de 1 Tim. 3:2 está desse modo; “ANTATAH(pelomenos, ao menos, ao final, em fim) b´KHADa” (um/uma ou atravésde) que em português seria traduzido por; “pelo menos KHAD(uma)” ejamais em “uma só”, ou uma apenas.

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Frente a esse esclarecimento do texto de I Tim 3:2, e doentendimento dos cristãos que entendem que esta é uma proibiçãocontra um líder ter mais de uma esposa, NA REALIDADE, este éexatamente o oposto, o que está escrito é que o líder tenha PELOMENOS UMA ESPOSA, que não trabalhe na obra do Moshiach Yahushuasozinho. Então ao invés disso ser uma proibição contraChatanah/Casamento poligâmico, é uma proibição contra um homemdivorciado ou solteiro assumir uma posição de liderança frente akehilah ysraelita, esse modelo de Chatanah/Casamento está concordacom a Torah e os profetas, ao contrario o modelo cristão é contraa torah e os profetas.

Esse fato é encontrado na história da igreja, onde muitos dos paisda igreja cristã tinham um ódio contra os Yahudim seguidores doMoshiach Yahushua e dos judeus ortodoxos, pois estes ysraelitasconhecedores da Torah e profetas, e tinham mais de uma esposa.

Justino Mártir relatou em um de seus escritos o seguinte; “muitosjudeus possuem muitas esposas, alguns quatro outros cinco esposas”(diálogo com Tryfo, Cap. 134).

João Calvino disse que “a poligamia ou casamento plural era umexcesso que prevalecia” entre os crentes do Novo Testamento”. Essacritica mostra o estilo de vida que os ysraelitas seguidores doMoshiach Yahushua viviam segundo a Torah e sã doutrina dosapóstolos que nunca foram contra, e isso tudo sempre foirepreendido pelos lideres cristãos, esse fato está registrado naprópria historia da igreja cristã, os lideres do cristianismosempre si opõe ao Mashiach Yahushua e seus seguidores.

Outra confirmação encontramos no livro do historiador judeu FlávioJosefo que era contemporâneo dos talmidim de Yahushua. Joseforelata o seguinte; “é pratica antiga entre nós para ter muitasmulheres” (Antiguidades dos Judeus, 17 parte 1 e 2). Daí siconclui testemunhos e mais testemunhos de fatos históricos domodelo de fé e verdade da escritura, contra as adulterações dasreligiões prostituídas. É muito fácil observar-se que a igreja

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cristã negou a Torah e Yahushua e substitui com um sistema decasamento monogâmico, onde a maioria das mulheres não terá odireito permitido pela Torah para estarem inseridas dentro de umafamília ysraelita, ao invés disso, a grande multidão de mulheressozinhas são lançadas no sistema social para prostituição,adultério e fornicação, o mesmo sistema de orgia praticado pelospais da igreja cristã na Grécia e Roma isso é de fato seguir Jesuso Cristo o grande sol invictus e rei que si assenta no trono dareligião cristã, onde povos, reinos e línguas si encurvam diantedele e seguem com seus hábitos pecaminosos e preconceituosos.

A religião cristã quando implantou o sistema de casamentomonogâmico evento definido pela igreja/estado, na verdade criouuma Torah na legalidade da pessoa de Jesus um sistema onde seusseguidores podiam possuir mulheres num sistema extraconjugal ondeeles praticavam seus atos sexuais sem estarem comprometidos comestas mulheres sem a obrigação ou compromisso de casamento.

No período que esse sistema foi empregado no cristianismoobservamos que esses acontecimentos deram espaço a sociedade paraque o homem solteiro ou casado buscassem relação extraconjugalembora a Torah prescreve isso como pecado, esse sistema obrigavapor leis cristãs que os homens si casasse apenas uma mulher, maspermitia ter relações com outras mulheres que ficavam disponíveisna sociedade sem marido ou sem o direito de estarem inseridasnuma. No sistema cristão monogâmico o homem marido de uma sómulher, teria parte num sistema de prostituição e orgias sociais ereligiosas do império romano, e isso a torah proíbe. Em nossosdias vemos essa mesma situação cristã si repetindo onde homenscasados têm relações com prostitutas, homossexuais ou emrelacionamento extraconjugal, isso sim é adultério, pecado, mas éum pecado do resultado dos sistema de casamento cristão monogâmicoherdado do modelo sexual das orgias e cultos romanos.

Satanás criou um sistema onde dá um aparente conforto ao egofeminino do egoísmo matrimonial, mas elas mesmas são as maioresvitimas, ou ficam solteiras, ou viram adulteras em relações

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extraconjugais, ou ficam sozinhas, ou entram no sistema deprostituição, e pela exigência feminina do casamento monogâmicoelas mesmas cometem o suicídio matrimonial, interessante que tudoisso tem o crédito e aprovação da doutrina cristã, quem será é ogrande líder e mentor desse sistema?()

Podemos dizer mais, todo o sistema tribal da congregação kadoshimestá envolvida neste processo de teshuvah, com certeza as mulheresvão torcer o nariz, vão brigar, mas a teshuvah envolve mudança eenvolve si dobrar a justiça da torah e não a moralidade humana.Pois ser humano nenhum tem moralidade suficiente para debatercontra a torah do Abba YHUH nosso único marido.

Quando estudamos a Torah sobre a poligamia, descobrimos que quandoa "mulher" é usada no modo singular, essas leis poderiam seaplicar a monogamia ou a poligamia (Dt 22:13, 22), mas quando erausada no plural "esposas", essas leis só se aplicam à poligamia.(Dt 21:15-17). A Torah estabelecia que um homem possa tomar umaoutra esposa enquanto ele ainda vivia com a sua primeira esposa(Êxodo.21: 10). Isto é o que o apóstolo Shaul chama de"benevolência devida" (1 Cor.7: 3).A Torah protege os direitos do primeiro filho a respeito de suaherança no caso em que o pai preferiu outra mulher ao longo de suamãe (Dt 21:15-17).

A Torah ordena que qualquer homem que teve relações sexuais comuma virgem este tinha que se casar com ela (Dt 22:28-29). E nãohá nada neste texto que suporta a idéia de que somente homenssolteiros tinham que casar, mas qualquer homem que forçou umavirgem no ato sexual este também é obrigado a si casar com ela,solteiro ou já casado. Esta é Torah que protege e assegura amulher sobre os direitos a alimentação, roupas ao ato conjugal eela teria todos os direitos das outras esposas. Isto tambémprotegia a mulher da vergonha de não ser aceita por outro homempara ser seu marido, porque ela não era mais virgem. O homem,solteiro ou casado, precisava ser responsável por seus atos e amulher precisava ser protegida.

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A Torah ordenou um homem a casar com a viúva esposa de seufalecido irmão, se ele não tinha filhos com ela (Deut. 25:5-10).Novamente, não há nada neste texto que suporta que esta Torah foilimitada a apenas irmãos solteiros, os casados também eramobrigados a si casar com a viúva de seu irmão.

A Torah tinha algumas restrições sobre a poligamia, como um homemnão se casar com a irmã ou a mãe de sua esposa (Lev. 18:17, Lev.20:14).

Outra restrição advertiu o rei contra a aquisição de si terexageradamente muitas mulheres (Deuteronômio 17:17), e, emparticular, mulheres estrangeiras, porque elas tendem a tentá-loem relação aos seus ídolos (1 Reis 11:1-8).Shlomo pecou, não por causa do fato de que tinha muitas mulheres,mas porque ele se casou com mulheres de países estrangeiros, e elenão derrubou os seus lugares de adorar falsos ídolos (Deut.07:03). O fato de Shlomo ter exagerado e multiplicou 700 esposas e300 concubinas para si mesmo (1 Reis 11:3). Shlomo abusou dodireito assegurado pela Torah em poder tomar mais de uma esposa.David, por outro lado, não quebrar este mandamento, como foidiscutido anteriormente (2 Samuel 12:7-8).

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12 - Mashiach cumpre a Torah da poligamia

Este assunto da poligamia aplica-se a Mashiach e as Boas Novas, emque o Mashiach veio para cumprir a Torah e os profetas (Mat.5:17). Ele é um polígamo no sentido de que a congregação é comparadaa cinco virgens prudentes - noivas (Mt 25:1-13, Matt. 24:34). Omashiach é um com o "membros" (plural) do Seu corpo, os eleitos ousalvos, e um só Ruach com todos eles (1 Coríntios 6:15-17).

Yahushua, no cumprimento da Torah, é o marido perfeito para cadamembro individual proporcionando-lhes "vestuário", como Suasvestes de justiça (Mateus 22:11-14, Rev. 7:9,13-14, Rev. 22: 14),"alimento" como Ele é o "pão da vida" (Jo 6:32-35), e "manáescondido" (Ap 2:17) que o povo de Elohim estão atualmente emfesta na ceia das bodas do cordeiro (Ap 19:9). O Mashiach tomou oSeu povo para Sua casa do banquete, e o seu estandarte sobre nós éo amor (So. 2:4). Ele providenciou um lugar ou uma casa para nós(Jo 14:2). Não há dúvida de que o povo de Elohim serão bemcuidados.

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13 - A poligamia é adultério?

Quando ouvimos as pregações nas igrejas cristãs os padres,pastores, professores de teologia e outros pregadores, ensinam quea poligamia é a mesma coisa que o adultério, eles ensinam que; seum homem que já tem uma esposa e obtiver mais outra esposasolteira, isso é adultério, mas a escritura não diz isso emnenhuma linha, frase ou palavra, e não tem nenhum exemplo disso,mas a escritura considera isso um Chatunah/Casamento, mas si umamulher casada si relacionar com outro homem que não é seu maridoisso é considerado adultério em toda a escritura.

Uma vez que o adultério era punido com a morte sob a Torah (Lev.20:10; Dt 22:22-23), e que a Torah permitia, regulamentada, e comofoi visto anteriormente, seria de um mandamento para regulamentara poligamia nos casos legais segundo a vontade de YHUH, oadultério não pode ser visto como sinônimo de poligamia, quandoobedece a vontade e regulamentos de YHUH na Torah. Nunca houve naEscritura Kadosh Homens com suas esposas condenados à morte porter casamentos polígamos! Si assim fosse o grandeChatunah/Casamento entre nós as noivas de Yahushua seria tambémuma poligamia.

É muito importante abrir nossos olhos para as Escrituras e comjustiça e sabedoria conseguir ter a real idéia e saber definir oque é "adultério" e em quais casos si aplica à lei do adultério,ao invés de prender a uma definição sem respaldo, sem provas,contra a Torah e em conceitos inclinados aos ensinos romanoscristãos de adultério.Si a Escritura Kadosh não define um individuo que tem um esposa eao obter outra esposa, pelos meios legais da Torah, ser definidode adultério, isso é no mínimo definido por rebeldia contra aTorah, onde o próprio Mashiach si define e Ele mesmo dá exemplosde Chatunah/Casamento poligâmico.

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14 - Os dois serão uma só carne.

Nem Elohim nem Mosheh viu qualquer violação ou contradição deGênesis 2:24 à Torah que não só permitiu a poligamia, mas, comofoi visto anteriormente, em alguns casos foram criados edeterminados muitos mandamentos e preceitos a respeito doChatunah/Casamento para que pudesse ser praticado entre osysraelitas, por isso a poligamia é regulamentada em toda aEscritura, incluindo as cartas de Shaul (Paulo). Seria uma exegeseforçada a dizer que Elohim, em Gênesis 2:24, está estabelecendoalgum tipo de mandamento monogâmico e que depois anula, modifica,exclui, condena ou de alguma forma a poligamia, não existe nada naEscritura que informa isso, mas encontramos isso facilmente nadoutrina cristã e em algumas culturas pagãs.

Em contexto o ponto de vista de Yahushua, em Mateus 19:4-6, quandoele cita Bereshit/Gên.2:24, Ele está falando a respeito daindissolubilidade do Chatanah/Casamento, quando Ele diz:"Portanto, o que Elohim uniu, não deixar que o separe o homem."

A expressão "uma só carne", se refere à indissolubilidade da uniãoentre marido e esposa, mas não faz distinção do modelo quer sejaum Chatanah/Casamento monogâmico ou polígamo.

Este foi o entendimento que Yahushua usou ao citar a passagem deBereshit/Gênesis, e de maneira nenhuma condena a poligamia oubeneficia a monogamia.

Agora o que dizer de "uma só carne" expressão de Shaul?

Essa expressão passa muito longe de ser uma nova revelação oumudança de mandamento da Torah a favor da monogamia, Shaul usa omodelo atestado pela própria Escritura Kadoshim para ilustrar oChatanah/Casamento, mostrando a amplitude e flexibilidade destaexpressão tão usada no Tanakh. Para Shaul, essa unidade na "carne"não se limita à união conjugal de um marido e uma esposa, nem selimita aos laços de parentesco, pois vemos Shaul, demonstrando um

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exemplo de que o homem que si une até a uma prostituta si tornacom ela também uma só carne.

Até um homem que se une a uma prostituta se torna "uma só carne”com ela (1 Coríntios 6:16-17).

Este tipo de união não é obviamente exclusivo ao modelo da uniãomonogâmico que supostamente os cristãos insinuam ser, por que umhomem pode tornar-se "uma só carne" com qualquer número deprostitutas e a cada vez que si ter relação sexual.

De acordo com este uso da expressão, empregado no texto por ravShaul (apost. Paulo), segue-se o entendimento também que um homemse torna "uma só carne" com mais de uma mulher em uma sociedadeque vivia esta forma de relação.

Se uma prostituta pecadora pode se tornar "uma só carne" commuitos homens, então por que seria inconcebível entender que umhomem servo de Elohim como David poderia ter sido "uma só carne"com as muitas esposas que Elohim lhe deu no modelo kadosh,Chatunah prescrito na Torah e nos profetas e também nosevangelhos?

Individualmente, cada crente que se une ao Moshiach é uma esposaem Chatunah/Casamento com Ele (1 Coríntios 6:17). E Yahushua sendoo Noivo pode receber várias noivas que serão com Ele uma só carne(Mt 25,1-13). Isso é fato, ou você não é a noiva de Yahushua?

Para os ysraelitas praticantes da Torah o Chatunah/Casamento nãoera entendido em termos da relação marido-mulher, e certamente nãoera em termos de uma relação exclusiva entre apenas duas pessoas.O casamento foi considerado como um instrumento social que antesde tudo preserva e continuação das famílias e a ordem social.

O termo "Uma só carne", não se limita exclusivamente a apenas duaspessoas.

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Por exemplo; uma mãe quando tem um filho, esse filho é uma sócarne com a mãe, mas a mãe vai tendo outros filhos e cada um delessão uma só carne com uma única mãe.

Assim também é o caso do marido, que si torna uma só carne comcada esposa, validando o Chatunah/casamento polígamo, um homempode ser conjugalmente unido com cada uma de suas esposas,respectivamente.

Na visão dispensacionalista onde Ysrael é substituído pela “igrejaa nova noiva”, afirmam que a poligamia era somente para Ysrael doAntigo Testamento que estavam debaixo da lei e como a Torah foiabolida ou pregada na cruz de cristo, a monogamia é a nova regrados crentes romanos e para os de hoje no Novo Testamento que estãodebaixo da graça e não na lei! Uma nova lei foi levantada porcristo aos cristãos, mas pergunto, onde está essa lei, em quetexto ou textos menciona isso? Você somente vai encontrar isso nasdoutrinas e filosóficas greco-romanas do cristianismo, e talvez emtextos adulterados da bíblia, mas tenhamos certeza que em nenhumevangelho escrito a punho pelos apóstolos, sequer faze menção outraz alguma idéia dessa lei transformando Chatunah/Casamentomonogâmico em adultério, prostituição ou fornicação. Isso é 100%inexistente em toda a Escritura Kadosh!

É inaceitável si analisando a escritura a premissa de que amoralidade e a aplicação de padrões morais da Torah tenha sidoabolido e desaparecido junto a Brit Chadashah (AliançaRenovada/novo testamento).

Os aspectos da Torah para Ysrael e os remidos no Cordeiro,continuam sem ter sido abolido em sua justiça eterna e Elohim quenão jamais muda não reconhece barreiras geográficas, temporais eéticas. Ysrael e seus padrões morais de seu direito de justiça sãoaplicáveis para nós hoje, porque eles resultam de caráter Kadoshde Elohim. A poligamia é recomendada por Shaul (Paulo) quando elese dirigiu as qualificações para os lideres de congregações ecomunidades. (1 Timóteo 3:2,12; Tito 1:6)

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15 - Samuel o Profeta e Sua Família PluralPelo Rabino: Moshe Yoseph Koniuchowsky

Shmuel Alef - 1 Samuel

1 Ora, houve um certo homem de Ramathayim-Zofim, do MonteEfrayim, e seu nome era Elchanah, o filho de Yeroham, o filhode Elihu, o filho de Tohu, o filho de Zuf, um Efratite;

Elchanah seria expulso da maioria das organizações Messiânicas ecristãs.

A religiosidade humana determina por si mesma, o que é certo ouerrado, dentro de sua audaciosa rebelião contra as coisas que sãoreveladas na forma kadosh e escritas pelos ysraelitas kadoshimservos de YHUH.

2 E ele tinha duas esposas; o nome de uma era Channah, e onome da outra Peninnah: e Peninnah tinha filhos, mas Channahnão tinha filhos.

DUAS ESPOSAS LEGALMENTE CASADAS COM ELE!

É o que a escritura relata nesse texto, e não foi preciso nenhumdocumento emitido pela igreja ou alguma outra instituição oficialdo estado civil, para atestar o modelo de Chatanah desse servo deYAH.

3 E este homem subia, saindo de sua cidade anualmente paraadora e sacrificar a YHUH Tzevaot em Shiloh. E os dois filhosde Eli, Hofni e Pinchus, os Kohanim de YHUH, estavam ali.

Podemos ver que Elchanah era um adorador verdadeiro de YHUH emRuach (verdade) e em EMET (verdade) e mantendo Seus temposdesignados, ou seja, indo as moedim (festas) para adorar YHUH! Nãoera um pagão, não um pecador, mas um homem bastante íntegro! Entãoaos olhos de YHUH Elchanah era um homem que possuía duas esposas ehonrava a Torah e era aceita na congregação de YHUH. Ao contrário

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das igrejas cristãs. E suas duas esposas eram mulheres honradasconsideradas e íntegras. Quantas mulheres que estão sem marido etem relacionamento extraconjugal, ou na prostituição e que estãodesonradas e punidas no sistema social e religioso a qual sãocrentes

4 E quando chegava o tempo, então Elchanah fazia uma oferta,ele dava a Peninnah suas esposa, e a todos filhos dela e assuas filhas, porções:

5 Mas a Channah ele dava o dobro da porção; pois ele amavaChannah; mas YHUH fechou seu útero.

6 E sua adversária também provocava e lha agravava, a fazê-laansiosa, porque YHUH tinha fechado seu útero.

7 E conforme ele assim fazia, de ano em ano, quando ela subiaà Bayit de YHUH, então a outra lhe provocava; visto que elachorava, e não comia.

8 Então disse Elchanah seu marido a ela, Channah(Yahuda -tribo menor e sem multiplicação quando comparada a Efraim –10 tribos espalhas e multiplicando entre as nações), por quete lamentas? E por que tu não comes nada? Também por que estáteu lev agravado? Não sou eu melhor do que dez filhos(deztribos de Efraim)?

As esposas são como irmãs onde uma tem que amar e respeitar aoutra e não um motivo para vexação e competição. Um família temque estar em unidade(Echad)? É um grande ensinamento aoChatanah/Casamento poligâmico. Do mesmo modo, as duas noivas doMashiach Yahushua – Casa de Yahudah e a Casa de Efraim(Ysrael)serão restauradas em unidade(echad) e não como ciumentas ebriguentas, o Chatanah/Casamento poligâmico refere-se ao grandeexemplo de união e restauração dos que vão entrar no MalchutShamayim (Reino dos céus). A critica que uma irmã faz a outra, numentendimento mais profundo, é justamente o que acontece com a Casade Yahudah que tem um modelo de oração mais puro do que a Casa deEfraim onde tem seu estilo mais paganizado, nesse modo a esposaque deu fruto zomba da que não deu fruto, mas que no tempo devido

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terá sim seus frutos. Yahudah não dá muitos frutos, mas Efraimsegue multiplicando e si espalhando entre as nações.

9 Assim Channah levantou-se depois que eles tinham comido emShiloh, e depois que eles tinham bebido. Ora, Eli, o kohensentou em uma cadeira junto a um poste da Hekal YHUH.

Nós vemos Eli um líder religioso designado (provavelmentemonógamo, suas filhas eram prostituta, monógamos, monges e beatos)não era um bom pai de sua casa a seus filhos, enquanto o polígamoElkahana era um ótimo marido e bom pai a seus filhos. Novamenteobservamos a religião vs. verdade que é manifestada pelos servosverdadeiros de YHUH.

10 E ela estava em amargura de chayim, e fez tefillah a YHUH,e lamentou grandemente.11 E ela jurou um voto, e disse, Ó YHUH tzevaoth, se Turealmente olhares para aflição de Tua eved, e Te lembrares demim, e não esqueceres de Tua eved, mad dera à tua eved umfilhos, então eu o darei a YHUH todos os dias de sua chayim,e não virá navalha sobre a sua cabeça.

Chanah jurou conforme ordena a Torah que si tivesse um filho, esteseria um exclusivo servo a serviço de YHUH, foi oferecido econsagrado. Shamuel(Samuel) o neviim(profeta), um eved(servo)exclusivo de YHUH Tzevaot foi fruto de um Chatanah/Casamentopoligâmico de Elchannah. YHUH recebe e usa essa criança que eraresultado desse modelo ysraelita de Chatanah/Casamento como alguémdigno e honrado. Mas si Elchannah entrasse dentro de uma igreja nacultura cristã seria apedrejado pelos cristãos.

12 E veio a se passar que, como ela continuou a fazer tefilahdiante de יהוה, então Eli reparou a boca dela. 13 Ora,Channah, ela falava em seu lev; somente seus lábios semoviam, mas sua voz não era escutada, então Eli pensou queela estava embededada.

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14 E Eli disse-lhe, Até quando tu estarás embebedada? Afastateu vinho de ti.

15 E Channah respondeu e disse, Não, meu amo, eu sou umamulher de um ruach pesado; eu não bebi nenhum vinhos, nembebida forte, mas tenho derramado minha chayim diante deYHUH.

16 Não leve em conta sua eved como uma filha de Beliyaal:porque da abundância de minhas queixas e aflição tenho eufalado até agora.

17 Então Eli respondeu e disse, Vai em shalom: e o Elohim deYisrael conceda-te teu pedido que tu tens Lhe rogado.

18 E ela disse, Permita que tua eved ache favor à tua vista.Então a mulher saiu em seu caminho, e comeu, e sua aparêncianão era mais triste.

19 E eles levantaram-se pela manhã cedo, e adoraram nashachrit diante de YHUH, e retornaram, e chegaram à sua bayitem Ramah: e Elchanah conheceu Channah sua esposa; e YHUHlembrou-se de seu pedido.

20 Então veio a se passar que, quando o tempos se completou, aseguir Channah concebeu, então ela teve um filho, e chamouseu nome Shmuel, dizendo, Porque eu o tenho pedido a YHUH.

21 E o homem Elchanah e toda sua bayit, subiu para ofertar aYHUH o sacrifício anual e seu voto.

22 Mas Channah não subiu; porque ela disse ao seu marido, eunão subirei enquanto a criança não estiver desmamada, depoisdito eu o trarei, para que ele possa aparecer diante de YHUH,e ali ficar le-olam-va-ed.

23 E Elchanah seu marido lhe disse, Faze o que parece tov(bom)a ti; fica aqui até que tu o tenhas desmamando; somente YHUHestabelecerá Sua palavra. Assim a mulher ficou, e deu a seufilho aleitamento até que ela o desmamasse.

24 E quando ela o havia desmamado, ela o tomou consigo, comtrês touros, e um efah de farinha, e um odre de vinho, e otrouxe à Bayit de YHUH em Shiloh: e a criança era nova.

25 E eles mataram um touro, e trouxeram a criança a Eli.

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26 Então ela disse, Oy meu amo, como tua chayim vive, meu amo,eu sou a mulher que ficou junto a ti aqui, fazendo tefilah aYHUH.

27 Por esta criança eu fiz tefillah; e YHUH atendeu minhasúplica que eu Lhe pedi:

28 Portanto, também eu o prometi a YHUH; por tanto tempoquanto ele viva, ele será dado a YHUH. E ela adorou a YHUHali.

El-Channah e suas duas esposas tornaram-se servos do Reino dosShamayim(Reino dos céus), enquanto Eli e sua esposa num casamentomonogâmico e ainda si prostituiu.Não si encontra nenhum registrona escritura Kadosh Ysraelita, onde YHUH alguma vez considerou oChatanah/Casamento poligâmico uma transgressão ou algo que poralguma razão ou por alguma nova Torah tornou-se transgressão daTorah. Hannah ou El-Channah, ou qualquer outro homem que tivessenum Chatanah/Casamento poligâmico!

Não existe nada em toda a escritura que faça menção ou que indiqueque o Chatanah/Casamento Poligâmico. Mas podemos testemunhar queYHWH não si agradou de Eli e seus filhos que praticaram no modelodo casamento monogâmico, enquanto El-Chana em seuChatanah/Casamento poligâmico está no topo da fama das históriasde bom testemunho dos hebreus de fé.

No livro de hebreus 11:32 nós vemos Samuel listado no Hall da famade fé e incrivelmente todos os outros (com a exceção possível deBarak). Todos eles em Chatanah/Casamento polígamo!

É um grande Mitzvah para trazer alegria para a "Chatan(Noivo)" e a"Kallah(noiva)", que são comparadas neste momento e para aprimeira semana de seu casamento com um rei e uma rainha, cantandoe dançando alegremente em sua honra.

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16 - Adam e Chava uma só carne – Echad

É incrível notar que quase todos os críticos do Chatanah/Casamentokadosh, usam essa passagem para afirmar que só é kadosh si for umhomem e uma mulher, mas, si for uma homem e mais de uma mulher éadultério.

Essa afirmação carece e muito de provas e informações, e tem desobra filosofias e religiosidade greco-romana além de leis dehomens contra a Torah.

A esposa de Adam foi tirada de sua costela, não havia um sistematribal ou uma sociedade, então a única forma de Chatanah/Casamentopara Adam era ele e ela, um casal, mas tem um ponto importante nocaso de Adam e Chava; Chava foi tirada da costela de Adam, issosignifica dizer que, pra si ter como base o modelo de união dessecasal no Gran Éden, seria necessário as mesmas condições e amulher deveria ser tirada da costela de todo homem.

Chava já era da mesma carne de Adam, então como ela poderia sitornar “uma só carne” com Adam já que ela já o era, pois foitirada da carne dele.

Portanto, esse argumento da religião romana e moralidade doshomens não encaixam nesse contexto.

Tornar-se uma só carne, somente seria aplicado para casal ondeainda não o eram da mesma carne, mas que o ato sexual os tornaria,conforme vimos em diversos exemplos anteriores, e isso na formafutura, para os Chatunah/Casamento onde si torna uma só carne apóso ato sexual.

Interessante notar as circunstâncias do matrimonio de Adam eChava, vamos ler o texto e apurar os fatos;

21 E YHUH Elohim fez com que um sono profundo caísse sobreAdam e ele dormiu: e Ele tomou uma de suas costelas, efechou com carne no seu lugar;

22 E com a costela que YHUH Elohim tinha tomado do homem, Elefez a mulher, e a trouxe para o homem.

23 E Ahdahm disse, Esta é agora osso dos meus ossos, e carnede minha carne: ela será chamada Isha(esposa), porque elafoi tomada do Ish(marido).

24 Portanto, o homem deixará seu abba e sua ema, e se unirá asua esposa: e eles serão basar echad (a mesma carne – umaunidade). (BERESHEETH – GÊNESIS 2)

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No verso 21, temos o local pela qual foi retirada a matéria primapara si fazer a mulher, ou seja, Chava era carne com a carne deAdam, e Adam assim a reconhece no verso 23, como osso dos seusossos e carne de sua carne e assim Chava é chamada de Isha-esposa,pois ela foi feita a partir do Ish.

O mais interessante vem do verso 24, onde si diz que; “o homemdeixará seu abba e sua ema, e se unirá a sua esposa: e eles serãobasar echad”, a questão nesta passagem é que Adam não tinha abba-pai nem mãe-ema, para serem encaixados em tal circunstância, masesse seria um mandamento para a descendência deles, pois Adam eChava seria pai e mãe.

Então, não podemos usar o Chatunah/Casamento de Adam e Chava comomodelo para os demais casamentos, a não ser que a mulher saíatambém da costela do homem.

Mas precisamos entender que a relação sexual passa a ser o selo eo elo que liga a carne do homem com a mulher, tanto é verdade que,após um homem ter relação sexual com uma mulher, o homem éobrigado a adotar como sua esposa, devido “a união numa só carne”.

Outro ponto interessante é que o sangue é usado na EscrituraKadosh, como sinal de aliança, a oferta de animais quando si ésacrificado sela uma aliança um contrato, assim também o atosexual quando no rompimento do hímen e consequentemente aconteceum sangramento, é selado ali uma aliança entre homem e mulher, porisso quando uma virgem é perde a virgindade, o homem é obrigado aadota-la como esposa.

Pelo mesmo motivo, é proibido que a mulher tenha relação sexualcom outros homens.

No livro de WAYIQRA – LEVÍTICO 18:1-27, lemos assim:

1 E YHUH falou a Moshe, diznedo,2 Fala aos filhos de Yisrael, e dize-lhes: Eu sou YHUH vosso

Elohim.3 Depois dos acontecimentos na terra de Mitzrayim na qual vós

eram habitantes, essas coisas vós não fareis: e segundo oscostumes do povo da terra de Kanaan onde Eu vos trago, vósnão fareis nanhuma dessas coisas: nem vós tereis seu halachanas ordenanças deles.

4 Vós fareis segundo Meus mishpatim(julgamentos), eshomer(obedecerá) Minhas ordenanças, para terem vossohalacha nelas: Eu sou YHUH vosso Elohim.

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5 Vós, portanto, guardareis Meus chukim(estatudos), e Meusmishpatim(julgamentos): o qual se um homem assim fizer, eleviverá por eles; Eu sou YHUH.

6 Ninguém de vós se achegará a nenhum parente próximo, paralhe descobrir a nudez: Eu sou YHUH.

7 A nudez de teu abba, ou a nudez de tua eema, tu não adescobrirás: ela é tua eema; tu não descobrirás a sua nudez.

8 A nudez da esposa de teu abba tu não descobrirás: é a nudezde teu abba.

9 A nudez de tua irmã, a filha de teu abba, ou filha de tuaeema, se ela nasceu em casa, ou nasceu fora, a sua nudez tunão descobrirás.

10 A nudez da filha de teu filho, ou da filha de tua filha,sua nudez tu não descobrirás: pois a delas é tua próprianudez.

11 A nudez da filha da esposa de teu abba, procriada de teuabba, ela é tua irmã, tu não descobrirás a sua nudez.

12 Tu não descobrirás a nudez da irmã de teu abba: ela é acarne de teu abba.

13 Tu não descobrirás a nudez do irmã de tua eema: Porque elaé carne próxima de tua eema.

14 Não descobrirás a nudez do irmão de teu abba, não techegarás a sua esposa: ela é tua tia.

15 Tu não descobriras a nudez de tua nora: ela é a esposa deteu filho; tu não descobriras a sua nudez.

16 Tu não descobrirás a nudez da esposa de teu irmão: é anudez de teu irmão.

17 Tu não descobrirás a nudez de uma mulher e a sua filha, nemtu tomarás a filha do filho dela, ou a filha da filha dela,para descobrires a sua nudez; porque elas são parentespróximos dela: é maldade.

18 Nem tu tomarás uma mulher, como uma rival para a irmã dela,para descobrir a sua nudez, enquanto a irmã estiver viva.

19 Também tu não te chegarás a uma mulher para descobrir a suanudez, pelo ciclo no qual ela tenha sido separada pela suaimpureza mensal.

20 Além disso tu não deitarás carnalmente com a esposa do teupróximo, para ser imundo com ela.

21 E tu não deixarás qualquer de teus descendentes passar pelofogo para Molech, nem tu mancharás o Nome de teu Elohim: Eusou YHUH.

22 Tu não deitarás com o gênero homem, como se fosse gênerofeminino: isto é abominação.

23 Nem te deitarás com qualquer animal para te sujares comele: nem qualquer mulher se porá diante de um animal para sedeitar com ele: isto é perversão.

24 Não vos sujeis a si mesmos com quaisquer destas coisas:pois em tudo estas nações estão contaminadas, as quais Euexpulso de diante de vós:

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25 E a terra está contaminada: portanto, Eu visito ainiqüidade dela sobre ela, e a própria terra ela mesmovômita os seus habitantes.

26 Tu portanto, guardarás Meus chukim e Meus mishpatim, e nãocometerás quaisquer destas abominações; nem qualquer detua própria nação, nem qualquer ger(estrangeiro) queperegrina entre ti:

27 Porque todas as abominações os homens da terra têm feito,os quais estavam nela antes de vós, e a terra estácontaminada;

No verso 7 a mãe é entendida como a mesma carne com o pai e no 8ocorre a mesma comparação, o que tem em comum nesses dois casos éque o pai tem relações sexuais com a mãe e também com a outraesposa, nesse caso o ato sexual os torna um echad(unidade) namesma carne, duas mulheres sendo uma só carne com um homem, essefato derruba a idéia da teologia cristã de que o matrimônio éexclusivamente monogâmico.

Outro ponto chave para entendermos esses mitzvot, é a separaçãoentre quem é da mesma carne e quem não é da mesma carne. Os quesão da mesma carne são aqueles casos que si tem ligação sanguíneadireta com o marido, ou grau de parentesco primário como irmã ouirmão do marido, sua filha ou seu filho, tia ou tio, e tambémaqueles casos onde o grau de parentesco é fixado pelo casamento,como a esposa do filho, pois ali houve o ato sexual que ostransformou em uma unidade na carne e isso liga a nora o sogrocomo si ela fosse carne sua através de seu filho, tornando-atambém como uma filha.

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17 – Perguntas e respostas

O Chatunah/Casamento monogâmico é pecado?

- Não é pecado e é lícito pela Torah, é considerado kadosh.

O Chatunah/Casamento poligâmico é pecado?

- Não é pecado e é lícito pela Torah, é considerado kadosh.

Quem escolhe o modelo de Chatunah/Casamento numa família, ohomem ou a mulher?

- Quem escolhe o modelo de Chatunah/Casamento é o homem, amulher apenas pode dar sua opinião, mas não tem direitos deaprovar ou reprovar a decisão do homem.

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18 – Maus procedimentos sexuais serão punidos

No livro de SHMUEL ALEF – I SAMUEL 2, vemos os filhos de umsacerdote dar mau exemplo de conduta sexual extra conjugal, e essaconduta é reprovada pela Torah vamos ler o texto;

22 Ora, Eli estava muito velho, e ouviu tudo o que seus filhosfizeram a kol Yisrael; e como eles tinham relações com asmulheres que se ajuntavam à porta do Tabernáculo dacongregação.

23 E ele disse-lhes, Por que vós fazeis tais cousas? Porquantoeu escuto de vossos maus procedimentos de todo o povo.

24 Não, meus filhos; pois isto não é um tov relato que euescuto: porque vós fazeis o povo de YHUH transgredir.

25 Se um homem pecar contra outro, o juíz prestará mishpatpara ele: mas se um homem pecar contra YHUH, quem oajudará? Todavia eles não escutaram a voz de seu abba,porque YHUH queria matá-los.

26 E a criança Shmuel crescia, e estava em favor ambos comYHUH, e também com os homens.

27 E ali chegou um homem de Elohim a Eli, e disse-lhe, Assimdiz יהוה , Não apareci Eu claramente à bayit de teu abba,quando eles estavam em Mitzrayim na escravidão da bayit deFaraóh?

28 E não escolhi Eu de todas as tribos de Yisrael para ser Meukohen, para oferecer sobre Meu altar, para queimar incenso,e para vestir um efod no ombro perante Mim? E não dei Eu àbayit de vossos ahvot todas as ofertas feitas por meio dofogo pelos filhos de Yisrael?

29 Por que vós lidais erroneamente com Meu sacrifício eguardais Minha oferta, que Eu vos ordenei em Minha morada;e honrais vossos filhos acima de Mim, para que vós mesmosengordardes com o melhor de todas as ofertas de YisraelMeu?

30 Portanto YHUH Elohim de Yisrael diz, Eu disse em verdadeque tua bayit, e a bayit de teus ahvot, deveriam ter seuhalacha diante de Mim le-olam-va-ed: mas agora YHUH diz,Longe de Mim esteja isto; porquanto, os que Me honram, Euos honrarei; e aqueles que Me desprezam serão rapidamentejulgados.

Na Bessorah, Shaul faz a mesma reclamação e advertência ao atosexual ilícito, qualquer tipo de relação sexual fora dosprincípios da torah é abominação, vejamos a mensagem;

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24 Portanto, YHUH também os entregou à imundícia mediante aluxúria dos seus próprios levavot(corações), paradesonrarem seu próprio corpo entre si mesmos:

25 Os quais mudaram a emet de YHUH em mentira, e adoraram eserviram a criação mais do que o Criador, baruch shemoh.

26 Por causa disso, YHUH os entregou a afeições abomináveis;porque até as mulheres mudaram as suas relações naturaisíntimas, para aquilo que é contrário a natureza:

27 E semelhantemente também, os homens, deixando orelacionamento sexual de modo natural com a mulher, seinflamaram em sua luxúria, uns com os outros; a saber,homens com homens, cometendo atos vergonhosos, e recebendode volta em seu próprio ego, a retribuição pelo seu erro.

28 E assim sendo, como eles não se agradaram em ter a YHUH noda’at(conhecimento) deles, YHUH os entregou a sorte de umamente devassa, para praticarem tais cousas que sãoimpróprias;

29 Tornando-se cheios de toda injustiça, fornicação,perversidade, cobiça, malignidade; cheios de inveja,homicídios, pelejas, enganos, pensamentos maus; murmúrios,

30 Caluniadores, odiosos de YHUH, rancorosos, soberbos,vaidosos, inventores de máus caminhos, desobedientes aospais,

31 Sem binah(alegria), ou discernimento, violadores dabrit(aliança), frios e sem ahava(amor), irreconciliáveis,cruéis:

32 Visto que, conhecendo o mishpat(julgamento) de YHUH, quantoaos que cometem tais coisas são merecedores de morte, nãosomente fazem o mesmo, mas também sentem prazer quanto aosque as praticam.

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19 - Por fim e resumindo tudo

1 Ora, o Ruach fala expressamente que, nos yamim achranomim-últimos dias, alguns se apartarão da emunah(fielobediência), dando atenção a ruachim(espíritos) sedutores,e a ensinos dos shedim(demônios);

2 Falando mentiras pela hipocrisia; tendo suas consciênciasmarcadas com ferro quente;

3 Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dealimentos, que YHUH criou para serem recebidos comhodu(gratidão) por aqueles que crêem e conhecem aemet(verdade).

4 Pois toda criação de YHUH é tov(boa), e nada há que sejarecusado, se for recebido com hodu:

5 Se for kadosh, segundo à palavra de YHUH resultado detefillah(oração).

Bibliografia:

Alguns textos de autoria Por: Rabbi Moshe Yoseph Koniuchowsky- Your Arms To Yisrael

As Escrituras Kadosh Pra Nação De Yisrael Em RestauraçãoTerceira Edição AtualizadaPor: Rabbi Moshe Yoseph KoniuchowskyYour Arms To YisraelNorth Miami Beach, Florida – 2007, 2008 CE

Dicionário: Chazit Hanoar Hadrom Americait

INFLUÊNCIA RELIGIOSA NO COMPORTAMENTO SEXUAL NA SOCIEDADEROMANA SEC. III – VIPor: Eduardo Matos Lopes - Departamento de História – UFRN

OU – Judaism 101 - Orthodox Union - site information &studies

Yeshivat Y´sodei HaTorah - Meshek 32

Moshav Zanoach 99888Israel

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FIM

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Para meditar!Fonte Site: Torah viva

O Divórcio

Yahushua disse que quem se ajunta com outra mulher estáadulterando... como é isso? É fácil viver lado a lado com alguémque descobrimos suas imperfeições?

- RespostaVeja bem, Yahushua não proíbe o divórcio, e nem poderia, poissenão Ele estaria alterando a Torah, e a mesma permite o divórcio.É preciso entender o que Yahushua verdadeiramente disse..Primeiramente, Yahushua falava contra uma situação específica queera: alguns dentre o povo se valiam do direito que a Torah dá deentregar uma “carta de divórcio” para se divorciar das esposaspelo motivo que fosse.

E um agravante: Muitas vezes, as repudiadas naquela sociedade, senão encontrassem outro esposo e se não tivessem filhos, estavamcondenadas a passar fome. Yahushua diz que se não há quebra daketubá, então não há motivo para divórcio. Ele se colocafortemente contra o divórcio por qualquer motivo. Aliás, isso éalgo que acontece muito nos dias atuais.

No mais, Yahushua fala de uma situação ideal, que é a uniãopermanente. Porém, o divórcio foi permitido devido à dureza docoração dos homens. O pecado não está em “dar o guet” (carta dedivórcio) - até porque a própria Torah fala para fazer isso. Opecado está em destruir o relacionamento, que é o que os sereshumanos fazem.

Um casal jamais se divorcia sem ter antes passado por períodos debriga, traição, e/ou outros. O pecado está justamente aí, e não naseparação de corpos em si. De fato, é recomendável que tentem aomáximo a reconciliação, mas isso nem sempre pode ser possível.Para casos assim, a Torah provê o guet, isto é, a carta dedivórcio.

No caso dessas pessoas em particular, se não o fizeram ainda, éimportante que deem um guet, isto é, uma carta de divórcio, paraos ex-conjuges, para estarem retos perante a Torah. É importantetambém verificar se estão conscientes sobre o que levou aofracasso dos relacionamentos anteriores, para que não venham arepetir os erros no novo relacionamento.

No mais, não vejo impedimento algum para serem imergidos. Ahalachá Israelita do Caminho recomenda fortemente a reconciliação,e recomenda que o guet seja dado somente em caso de quebra daketubá. Mas, reconhece o guet quando as partes decidem findar aaliança.

Sobre Ruhomayah 7, creio que o contexto é bem diferente. Trata-sede uma figura de linguagem que fala da situação normal da ketubá,

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cuja validade é para o decurso da vida. Esse é o cenário ideal,digamos assim, aos olhos de YHWH. Contudo, vale lembrar que aspróprias Escrituras (especialmente nos profetas) também igualmenteutilizam como figura de linguagem o repúdio.

O divórcio é permitido na Torah?A Torah permite sim o divórcio, através do “guet” (carta derepúdio). Porém, Yahushua esclarece que só devemos nosdivorciarmos em caso de infidelidade - que nós entendemos nãoapenas como uma relação extra- conjugal, mas qualquer atitude deoposição aos votos da ketubá. Por exemplo, se um maridoconstantemente agride a esposa, está sendo infiel aos votos ecompromissos por ele assumido - ela tem base suficiente para sedivorciar. Se a pessoa com quem você se casou, e falo isso apenascomo suposição, não cumpre nada daquilo que, na ketubá, assumiucomo compromisso cumprir, então é caso de infidelidade.

Aliás, apenas como exercício mental, eu pergunto: Onde está defato o pecado - na separação de corpos, ou no destruir orelacionamento ao ponto em que os dois não conseguem mais viverjuntos? Fica a pergunta para a reflexão.

Segundo casamento pode? após o divórcio...e o segundo casamento? Épermitido? A Palavra fala em manter-se só...Qual a linha depensamento para esta questão?Pelo que entendo, se o motivo foi válido (ie. quebra dos votosmatrimoniais - ) e se foi dada uma carta de divórcio conformerecomendam as leis do Eterno, então um segundo casamento épermitido sim.

Gostaria que fosse falado mais sobre separação e/ou divórcioentre pessoas que não tem a mesma visão. Entre crentes no Mashiache não crentes. Se possível, discorra sobre 1 Cor 7:10-17.Até que ponto se deve lutar para que o casamento sobreviva?

Qual a vontade de YHWH para aqueles que O encontraram depois deestarem casados e quando apenas um dos conjugues se converte e ooutro não/

Deve-se ter muito cuidado ao analisar 1 Co 7 como um todo, pois éuma parte da carta onde Sha'ul (Paulo) faz halachá, ou seja, dárecomendações de como agir para a congregação de Corinto. Sãorecomendações dadas não como princípio geral, mas como soluçãoespecífica para aquela comunidade. Isto fica claro quando Sha'ul(Paulo) diz “por conta da presente situação”. Se olharmos ocontexto do capítulo, vemos que ele tem um cuidado muito grande emseparar mitsvá (mandamento) de recomendação específica. Termoscomo “penso que” ou “não digo isso como mitsvá” etc. elucidam aquestão.

Sobre quando há uma diferença na fé do casal, até onde sei osB'rit Chadasha (NT) deixam claro que:

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1 - Não sabemos se o cônjuge irá de fato se converter (issocontraria muitas linhas teológicas por aí)

2 - Se o cônjuge desejar ir embora por causa da fé, deixe-o(a) ir

Um ponto interessante sobre o Judaísmo, no qual o mesmo leva muitavantagem sobre o Cristianismo a meu ver é a questão do divórcio jáestar mais bem resolvida.

É bem claro nas Escrituras que HaKadosh Baruch Hu (O Sagrado,Bendito seja Ele) não deseja o divórcio. O próprio Judaísmoreconhece isso. Contudo, o Judaísmo reconhece que as pessoas podemfazer escolhas erradas. Por isso a Torah permite o divórcio(embora o conceito seja e tenha sido abusado, conforme Yahushuanos demonstra).

O que vou dizer aqui não é muito popular e talvez choque alguns,mas acho um erro quando o Cristianismo (e não me refiro a TODO oCristianismo, mas sim a uma parcela significativa) não reconhece ofato de que certos casamentos nascem de decisões erradas e nãoestão de acordo com a vontade de YHWH. Sim, devemos buscarrestauração e reconciliação, mas cada caso é um caso. Não podemosadotar uma “fórmula única”. Para isso temos inclusive um Beit Din.

Yahushua disse que quem se ajunta com outra mulher estáadulterando... como é isso?Desculpe chaver, mas aí você entrou num outro ponto onde há umatremenda salada que os evangélicos fazem.

Yahushua não diz que quando você se divorcia, faz da sua esposauma adúltera. O original lê de forma ligeiramente diferente,dizendo que quando você se divorcia, é como se tivesse adulteradocom a sua esposa.

Por que?Porque o adultério não é meramente o fazer sexo extra-conjugal.Pela concepção bíblica, a infidelidade é a quebra da ketubá, istoé, do contrato de casamento entre as duas partes. Dentro dessecontrato, a fidelidade sexual e emocional, digamos assim, é apenasum dos elementos. Agora, uma pessoa que espanca a esposa, porexemplo, está sendo infiel - porque na ketubá ele prometera cuidarda esposa, zelar por ela.

Quando alguém repudia uma esposa sem um bom motivo, como faziam osp'rushim, ou pela esposa ser estéril, etc, _ é o marido que estásendo adúltero, pois é o marido que está quebrando a ketubá,percebe? Logo, sobre o marido incorre todo o peso do pecado de terviolado a mitsvá de “não adulterarás.” Percebe agora?

Infelizmente, essa passagem tem sido usada por alguns grupos paraescravizar pessoas que foram vítimas de repúdio, não permitindoque as mesmas reconstruam sua vida - Quando a própria Torah écontra isso.

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Na época, existia casamento, noivado, e só. Não havia, porexemplo, o namoro. Isso não quer dizer, em absoluto, que a Bíbliaseja contra o namoro. Na época também não havia vaso sanitário, enem por isso alguém sugere que usemos fossas públicas (rs). O fatoé: devemos nos ater àquilo que a Bíblia instrui, permitindo ouproibindo. No mais, como falei, temos que ter sempre em menteaquilo que é conveniente (ou não) para um talmid de Yahushua.

O que é adultério pela visão Bíblica?O termo no aramaico é g'ora, que significa em sua tradução maisliteral 'adultério'. Agora, na minha concepção, o adultério équebrar o contrato de casamento (ketubá). Isso se encaixaperfeitamente com o contexto em que Yahushua falou, pois naquelaépoca um homem poderia simplesmente acordar um dia de mau humor edar uma carta de divórcio a sua esposa, e a esposa ficaria na ruada amargura.

Creio que o 'adultério' vai além de olhar para outra mulher, maspassa por descumprir os votos assumidos na ketubá (contrato decasamento). Se eu bato na minha esposa, ou a faço passarhumilhação, ou deixo de amá-la e honrá-la, estou descumprindo aketubá e estou sendo 'adúltero'.

Portanto, creio que uma pessoa cujo cônjuge deixou de cumprir suaparte no casamento é livre para se divorciar, seguindo a formabíblica de divórcio (carta de repúdio, etc.).

Infelizmente, por não entender o contexto, muitos grupos forçampessoas que são humilhadas e espancadas a permanecerem com seusmaridos, ou não as permitem casar novamente. Isto foge totalmentedo “espírito da lei”, para citar o grande rabino Hillel.

Agora, reflitamos um pouco...A Bíblia nos diz para olharmos para o Eterno como exemplo. Jápensou no que seria de nós se o Eterno tivesse “se divorciado” doseu povo de forma permanente?

Não nos esqueçamos que um dos nomes dEle é YHWH Rafa - Ou seja,YHWH, Aquele que restaura.

Como pessoa que viveu de perto as consequências do divórcio dosmeus pais, sou testemunha de que é uma situação muito triste.

Casamento é coisa muito séria perante YHWH. Mais uma área onde osseguidores de Yahushua precisam urgentemente fazer teshuvá!

Quando YHWH deu os 10 Ditos, e disse-nos: “Não adulterarás”, apalavra aqui vem da raiz “na'af”. Repare que não é a mesma palavraque Yahushua utiliza.

A raiz hebraica ZENUT é utilizada 9 vezes no Tanach. Repare emcomo ela é utilizada:

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“e vossos filhos serão pastores no deserto quarenta anos, elevarão sobre si as vossas INFIDELIDADES, até que os vossoscadáveres se consumam neste deserto.” (Nu 14:33)

“Levanta os teus olhos aos altos escalvados, e vê: onde é o lugarem que não te PROSTITUISTE? Nos caminhos te assentavas, esperando-os, como o árabe no deserto. Manchaste a terra com as tuasdevassidões e com a tua malícia.” (Jr. 3:2 - alusão à infidelidadede Israel)

“E pela leviandade da sua PROSTITUIÇÃO contaminou a terra, porqueadulterou com a pedra e com o pau.” (Jr. 3:9 - alusão à violaçãoda Torah/Ketubá)

“Os teus adultérios, e os teus rinchos, e a enormidade da tuaPROSTITUIÇÃO, essas abominações tuas, eu as tenho visto sobre osouteiros no campo. Ai de ti, Jerusalém! até quando não tepurificarás?” (Jr. 13:27 - alusão à violação da Torah/Ketubá)

“Assim farei cessar em ti a tua luxúria e a tua PROSITITUIÇÃOtrazida da terra do Egito; de modo que não levantarás os teusolhos para eles, nem te lembrarás mais do Egito.” (Ez. 23:27 -alusão à violação da Torah/Ketubá)

“E disse-me: Filho do homem, este é o lugar do meu trono, e olugar das plantas dos meus pés, onde habitarei no meio dos filhosde Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarãomais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suasPROSTITUIÇÕES e com os cadáveres dos seus reis, nos seus altos,pondo o seu limiar ao pé do meu limiar, e os seus umbrais juntoaos meus umbrais, e havendo apenas um muro entre mim e eles.Contaminaram o meu santo nome com as abominações que têm cometido;por isso eu os consumi na minha ira. Agora lancem eles para longede mim a sua PROSTITUIÇÃO e os cadáveres dos seus reis; ehabitarei no meio deles para sempre. “ (Ez. 43:7 – 9 alusão àviolação da Torah/Ketubá)

“A INCONTINÊNCIA, e o vinho, e o mosto tiram o entendimento.” (Os4:11 - alusão à violação da Torah/Ketubá - vide verso anterior)

“Vejo uma coisa horrenda na casa de Israel; ali está aPROSTITUIÇÃO de Efraim; Israel está contaminado.” (Os. 6:10 -alusão à violação da Torah/Ketubá)

Ou seja, em TODAS as situações onde essa mesma palavra aparece noTanach, estamos falando de uma quebra da aliança, por violação daTorah, que é a ketubá entre YHWH e Israel.

Agora, para entendermos a relação marido x esposa, e respondermosa sua pergunta sobre “o que é infidelidade”, creio que devemosnovamente olhar para a relação YHWH x Israel. Pecado, isto é,violação da Torah, sempre houve desde o momento em que a Torah foidada. Mas quando é que vemos YHWH se referir a Israel como infiel?Pela análise do Tanach, creio que em 2 situações: Em casos depecado gravíssimo, e em casos de atitude de rejeição à Torah.

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Para o marido e a esposa não seria diferente. A infidelidade não éum “escorregão em uma das minhas obrigações matrimoniais”, mas simuma atitude de vida - Uma coisa é eu falhar no tocante a honrarminha esposa. Outra coisa bem diferente é eu não achar importantehonrá-la, ou constantemente desonrá-la. Aí passa a serinfidelidade. Ou talvez em um caso gravíssimo: Chego em casa e douuma surra na minha esposa e a mando pro hospital, só pra citar umexemplo bem drástico. No geral, creio que YHWH nos deu o bom sensopara que possamos utilizá-lo. Sobre a questão do peso com o qualjulgarmos o cônjuge ser usado para nós, acho perfeito o que vocêdisse. Agora, também existe uma diferença entre perdoar e querercontinuar no pacto da aliança. Se eu contrato um irmão meu paratrabalhar comigo, e o irmão me rouba, e depois pede perdão, euposso perdoá-lo, mas posso também entender que não há mais basepara que o contrato de trabalho perdure. Da mesma forma omatrimônio, guardadas as devidas proporções. Por isso temos umaketubá que define os “termos da aliança”. Senão, pra que definirtermos de uma aliança que existirá independentemente dos termosexistentes? De que adianta eu me comprometer a honrar, amar, etc.se nunca serei cobrado desse compromisso? Será apenas um voto dementirinha?

Com relação ao que Yahushua disse: “O que YHWH uniu não separe ohomem”, a questão é: Quem disse que foi YHWH quem uniu? Usando umexemplo ilustrativo bem extremado: Acaso se eu hoje, aqui e agora,resolver me casar com uma satanista, será que YHWH nos unirá?Yahushua esclarece que o ideal de YHWH é que o casamento seja paratoda a vida. Porém, a Torah reconhece que o homem comete erros, epor isso permite o divórcio. Não creio que Yahushua mudou isso.Até porque se analisarmos o contexto do problema em discussão,naquela época havia muitos maridos que por qualquer motivoesdrúxulo davam às suas esposas uma carta de repúdio e as mesmasmuitas vezes por conta de seu lugar na sociedade acabavam indopara uma vida de extrema pobreza.

Sobre uma possível desvalorização do casamento, discordototalmente de você. Permita-me explicar por que: Porque quemdesvaloriza o casamento são os seculares e/ou pouco comprometidoscom religião. Para esses, pouco importa o que a Torah ou Yahushuadizem ou deixam de dizer. Agora, quem segue a Torah não cairánessa situação. Discordo ainda de você pelo que vejo na prática noJudaísmo. O Judaísmo é bem mais liberal no tocante à questão dodivórcio e, no entanto, há um profundo respeito e cuidado com ainstituição do casamento.

Falo também do que vejo: Vejo muitas denominações cristãsdestruindo as vidas de pessoas porque não reconhecem o direitobíblico ao divórcio. E mais: além disso, acham-se boas osuficiente para julgarem que status um divorciado é digno ou nãode ter na congregação.

Com relação ao bom senso e uso da Ruach, concordo com você. Nãoestou aqui “recomendando o divórcio”. Estou apenas combatendo atese de que divórcio só é lícito se há sexo fora do casamento,mesmo que o seu marido seja o fim da picada em todos os outrosaspectos da vida conjugal.

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Divórcio é lícito sim, se uma das partes não cumpre seus votosmatrimoniais, e não deve ser demonizado. Muitas vezes também odivórcio é inevitável se o casamento foi um erro. Agora, existe umenorme “porém”

Porém, deve ficar claro aqui que o divórcio é um último recurso, eque pode-se e deve-se buscar a reconciliação e a restauração -mesmo quando o divórcio é lícito - pois Sha'ul fala que nem tudo oque é permitido é o melhor caminho. E, é claro, cada caso é umcaso.

Um relacionamento conjugal seria muito fácil se fossem entrepessoas perfeitas, mas não existem pessoas perfeitas. E será que éfácil viver lado a lado com alguém que descobrimos suasimperfeições?A ideia que atualmente parece ser a mais popular na sociedade é:“Case-se, experimente, e se houver alguma dificuldade, não temproblema, você pode procurar outra pessoa mais compatível”.

Todavia, pessoas compatíveis não existem. Quando um homem (oumulher) casa-se, ele(a) provavelmente conseguiu demonstrar um ladoatraente que causou admiração em sua esposa(o), mas a grandeprobabilidade é que ele(a) tenha também, um lado não tãodesejável. Por certo tempo tudo corre bem, e com o passar dos diasaquela paixão do relacionamento começa a desaparecer, e eles entãoentram em uma nova fase; a dos desentendimentos.

E é aí que o lado escuro de cada um começa a vir à tona. E agora,o que fazer?Talvez você vivesse com seu marido (esposa) enquanto o seu ladoescuro estivesse oculto, e quando aparecesse, então, você iriaembora e procuraria uma outra pessoa, alguém mais desejável, outentar encontrar alguém mais compatível com você. Ou talvez, paraque você não saia ferido novamente você diz: “Não vou permitir queninguém se aproxime de mim novamente, nem mesmo essa pessoa comquem me casei”, então o casamento se transforma em uma mentira.Você mantém o seu parceiro(a) a distância ou acaba passando deparceiro para parceiro.

Casamento não é necessariamente fácil, é ótimo e maravilhososomente quando as coisas vão bem e a paixão está no auge. Mas umverdadeiro amadurecimento não pode acontecer antes que o casaltenha passado pela “fase inicial” e iniciado a fase dasdificuldades. Antes que o casal comece a sentir o atrito dasdiferenças de personalidade e exercitar o perdão em meio aoatrito, eles não começam a experimentar a profunda realidade doamor que é capaz para durar incondicionalmente. O perdão é umapeça importantíssima do casamento.

Por isso que no ato do casamento na chupáh, os cônjuges prometemtambém na ketubá amor e fidelidade , um ao outro, na alegria e natristeza, na saúde e na doença, na fartura e na pobreza. É umapromessa de amor incondicional, é uma aliança feita entre duas

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pessoas na presença do Eterno, porque não pode ser desfeito porqualquer motivo. Não é nada fácil suportar os defeitos e falhas dooutro, por isso no casamento é feito a aliança para ser respeitadamutuamente.

Com certeza, não existe um casal que possa alcançar um nível bomde relacionamento de um dia para o outro, e nem sozinhos. Sópoderão alcançar se o Eterno for a figura central nessecasamento como foi a figura central no dia da união na chupáh,porque a aliança foi feita por Elohim.

Existem muitos cônjuges que ao passar por crises em seuscasamentos fazem de tudo para manter a união, e não aceitamdesistir do seu parceiro, e muitas vezes suportando sofrimentos,decepções, permanecem firmes no seu propósito de amar, porque essefoi o propósito que fizeram perante o Eterno e seu cônjuge sob achupáh, de serem capazes de encarar as falhas, defeitos, e aindater forças para amar e suportar.

O problema é que muitos fogem desse estilo de vida, preferem umaimitação onde as pessoas vivem para uma falsa felicidade,terminando assim em desilusão e desespero, porque se tornam comocriancinhas, pulando de um brinquedo para outro, sem nuncaencontrar significado, valor ou satisfação em ninguém.

E será que existe uma solução para alguém que está passando porsofrimento e falência no seu matrimônio? O que fazer para lidarcom tais decepções?

A resposta é: Somente o Eterno poderá resolver essa situação.“Porque o que YHWH uniu o homem não separa”.

Quando alguém entrega e reza por essa causa ao Eterno e reza peloseu cônjuge, O Eterno estará abrindo a porta para a confiançaabsoluta NEle, e ELE fará sua alma reviver, purificando seucoração e restaurando seus sentimentos. ELE dará olhos para vocêver seu cônjuge de uma forma totalmente nova, porque esse novosentimento insuflado por HaShem em seu coração não é uma paixão, esim um amor verdadeiro segundo os desígnios DEle, entre um homem euma mulher. O Eterno opera em você o querer e o realizar, somentedeve ter fé e não desistir no meio do caminho.

Mas também o Eterno fará que você enxergue a verdade sobre vocêmesmo, o quanto você está amargurado, vazio de amor, egoísta, etc.ELE vai ajudar você a desviar os seus olhos do seu cônjuge, efazer com que focalize a realidade sobre você mesmo. A maioria dasvezes, o problema está em você mesmo e não no seu cônjuge. é muitomais fácil colocar a culpa no outro em vez de nós mesmos, porque“ninguém vê culpabilidade em si mesmo”.

É mais fácil colocar a culpa no outro do que assumir seus próprioserros (isso é falta de humildade) e ainda usa de racionalizações(quer encontrar uma razão para seus erros) se fazendo de vítima emtodas as circunstâncias possíveis e imagináveis.

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Ninguém pode arruinar sua vida, exceto você mesmo!Provérbios 28:13 ”O que encobre as suas transgressões nuncaprosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançarámisericórdia.”, quem faz isso adquire um novo começo. O ponto departida é recomeçar sendo honesto e enfrentar o fato que a maioriados problemas em sua vida, a maioria dos erros, é suaresponsabilidade.

Existe um ditado que diz: “Semeamos nossos pensamentos e colhemosnossas ações. Semeamos nossas ações e colhemos nosso destino”.

Eliyahu Dessler escreveu: O homem arca com as conseqüências detodos os seus atos, mesmo os causados indiretamente; tudo o quefaz... permanece registrado. O homem enxerga somente o que seusolhos querem ver e toma conclusões partindo dos ditames de seucoração. Seus desejos corrompem o julgamento da realidade. Umhomem pode pensar de coração pleno que suas conclusões sãobaseadas na vontade de YHWH, “mas na realidade, ele está enganandoa si mesmo”.

O que mais arruína uma aliança de casamento é o pecado.Não podemos nos deixar levar pelos impulsos do pecado, seja qualfor, estará transgredindo as mitzvot da Torah do Eterno.Precisamos nos conscientizar de que a violação das mitzvot de YHWHocasiona infelicidade, e que um prazer temporário e não compensa ador, a vergonha, a prostração emocional e o senso de culpa queacompanham a desobediência para o resto de sua vida.

O Eterno coloca uma abundância de oportunidades de arrependimentopelos pecados e impulsos - talvez mais do que precisamos, e emnossa ignorância e falta de humildade, tomamos decisões poracharmos que estarmos certos, até que um dia HaShem abre nossosolhos e nos mostra que perdemos todas oportunidades dadas por ELE(existe um tempo para o arrependimento - ou teshuvá) porqueconfiamos em nós e seguimos nossas decisões. Vemos portanto, que ohomem foi dotado de um potencial para merecer tudo o que existe nomundo, mas que também, através de suas atitudes, pode destruir eperder tudo à sua volta, inclusive sua família e seu casamento.

A parábola de Bamidbar Rabá 22:7 diz – “Porque não seconscientizaram que aquilo que possuíam lhe havia sido dado peloTodo Poderoso. E por este motivo lhes foi tomado o que tinham”. Aquebra de aliança de casamento é algo que o Eterno abomina.

Muitos judeus usam da Torah dizendo que podem divorciar por causado versículo em Deuteronômio 24:1, e esquecem que interpretarcorretamente como Yahushua interpretou: que só poderia haverdivórcio por causa de adultério e prostituição. E mesmo nestecaso, Ele disse inúmeras vezes sobre o perdão.

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se elese arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra

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ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido,perdoa-lhe” (Lucas 17:3-4).

Yahushua indicou que o perdão deveria ser estendido quando opecador se arrepende e confessa seu pecado. Elohim sempre exigearrependimento como condição de perdão celestial. Se nãoperdoarmos, estamos arriscados de um dia também não sermosperdoados nem pelo Eterno!

Tem havido muita destruição de lares por causa do egoísmo e dabanalização do casamento.

Também sou uma dessas pessoas que creem no poder do Eterno pararestaurar todas as coisas ... principalmente algo que é sagrado(Hb 13:4).

A reconstrução de um lar é fruto disso: perdão e reconhecimentode que num relacionamento onde ”dois” se tornam “um” é necessárioapenas que façamos os nossos 50% ... o restante é fruto de buscado verdadeiro amor, perseverança e fé. Disse-lhes Yahushua:

“Moisés por causa da dureza de vossos corações vos permitiurepudiar as vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim” (Mt.19:8).

É preciso ter em mente que o nosso maior objetivo deve ser sempre“agradar o coração do Pai”. Mesmo humanamente falando, não existealgo mais triste que ver um lar destruído e filhos sem umreferencial no qual se espelhar para constituírem sua própriasfamílias ... é preciso haver muita “cura” para que a situação nãovolte a se repetir.

Mazal tov, leChaim!