o cristianismo - nada é original no cristianismo!

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O Cristianismo - Nada é original! Jesus de Nazaré não existiu. Evangelhos Gnósticos. As diferentes religiões que existem como sendo: Primitivas: onde a forma de adoração é de alto teor mágico e mistério. Ex: animismo, magismo, umbanda. Sapienciais: que se fundamentam no conhecimento, na meditação, na contemplação, na busca pelo sentido da vida. Buscam um ideal ético e uma sabedoria prática para a vida. A monolatria é uma crença situada a meio caminho entre o politeísmo e o monoteísmo. Implica a adoração de um único deus, sem negar a existência de outros. Um deus é escolhido entre vários — por exemplo, na religião germânica se podia escolher entre Tor ou Odin, aquele em que se tivesse total confiança. Aqui a teoria fica em segundo lugar. O importante não é saber se determinado deus existe ou não, mas se ele é cultuado. Existem hoje exemplos de monolatria no hinduísmo. Ex: Budismo, confucionismo, hinduísmo, taoísmo e xintoísmo. Proféticas ou reveladas: são religiões que surgem a partir de uma profecia ou revelação através de um ser superior. A crença que prevalece na maioria das grandes religiões ocidentais é o monoteísmo, isto é, a convicção de que existe um só deus. Há exemplos em muitas religiões de que o monoteísmo nasceu como reação à adoração de vários deuses (politeísmo). O islã tem suas raízes numa renovação ou reforma da antiga religião dos nômades árabes, a qual possuía numerosos deuses tribais. O cristianismo e o islã vêem o fim do mundo como algo intimamente relacionado ao julgamento divino. Ex: Cristianismo, islamismo e judaísmo. Espirituais: este grupo admite influência de inúmeras forças espirituais, que agem tanto sobre as pessoas como também sobre a natureza. Ex: Espiritismo e umbanda.

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As religiões com seus milhares de deuses, são bizarras demais. No cristianismo o Salvador foi anunciado pelo anjo Gabriel; no islamismo esse mesmo Gabriel foi revelar a Mensagem a um cuidador de camelos analfabeto. Entre os mórmons, John Smith disse que foi outro anjo, o Moroni.No caso do espiritismo, Kardec talvez se sentindo constrangido de formular, ele mesmo, sua doutrina idiossincrática, precisou atribuí-la aos próprios espíritos...CristianismoNós temos que admirar esses textos do cristianismo sob três vertentes: A primeira é quando trata-se nitidamente como estórias mitológicas (os apócrifos) A segunda é quando eles pretendem que sejam históricos (Evangelhos da Bíblia). A terceira é quando eu mostro que a segunda é tão mitológica quanto a primeira. ... A história do cristianismo primitivo é uma narrativa pontuada por incógnitas, heresias, intrigas políticas e pessoais, ironias e meandros. ... A coisa é simples para quem pesquisa a História. Não existe nada, de espécie alguma, que faça referência sobre esse personagem no primeiro século, até meados do segundo. Nem a Bíblia existia, ninguém nunca falou, escreveu ou pintou sobre ele, nem pró nem contra. O próprio apologista Aristides (filósofo grego) , viveu entre 65 e 130, citou cristãos, mas não citou Jesus Cristo. Pesquisando sobre Jesus Cristo : Por que Ele não é citado por qualquer historiador, pensador ou narrador do século I ? Autores daquela época : Sêneca (4 a.c – 65 dc), Plínio, o Velho (23 - 79), Quintiliano (39 – 96), Epitectus (55 – 135), Marcial (38 – 103), Juvenal (55 – 127), Plutarco (46 – 119), Plínio, o Jóvem (61 – 113), Suetônio (69 – 122), Tácito (56 - 120), Philo-Jadaeus (15 a.c – 50 d.c), Flavius Josephus (37 – 103), Justus de Tiberíades (Século I). Nenhum deles cita um Jesus Cristo em seus textos. (As breves referências sobre Ele feitas por Josephus, Suetônio e Tácito foram consideradas interpolações e não textos autênticos). Como a História Romana daquela época poderia ignorar um personagem que se diz ter enfrentado o próprio Império Romano, mais as convulsões que Ele teria provocado? Como poderia Ele ser um nazareno se a aldeia de Nazaré só veio a surgir no século III-IV ?

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O Cristianismo - Nada é original! Jesus de Nazaré não existiu.Evangelhos Gnósticos.

As diferentes religiões que existem como sendo:

Primitivas: onde a forma de adoração é de alto teor mágico e mistério. Ex: animismo, magismo, umbanda.

Sapienciais: que se fundamentam no conhecimento, na meditação, na contemplação, na busca pelo sentido da vida. Buscam um ideal ético e uma sabedoria prática para a vida. A monolatria é uma crença situada a meio caminho entre o politeísmo e o monoteísmo. Implica a adoração de um único deus, sem negar a existência de outros. Um deus é escolhido entre vários — por exemplo, na religião germânica se podia escolher entre Tor ou Odin, aquele em que se tivesse total confiança. Aqui a teoria fica em segundo lugar. O importante não é saber se determinado deus existe ou não, mas se ele é cultuado. Existem hoje exemplos de monolatria no hinduísmo.Ex: Budismo, confucionismo, hinduísmo, taoísmo e xintoísmo.

Proféticas ou reveladas: são religiões que surgem a partir de uma profecia ou revelação através de um ser superior. A crença que prevalece na maioria das grandes religiões ocidentais é o monoteísmo, isto é, a convicção de que existe um só deus. Há exemplos em muitas religiões de que o monoteísmo nasceu como reação à adoração de vários deuses (politeísmo). O islã tem suas raízes numa renovação ou reforma da antiga religião dos nômades árabes, a qual possuía numerosos deuses tribais. O cristianismo e o islã vêem o fim do mundo como algo intimamente relacionado ao julgamento divino.Ex: Cristianismo, islamismo e judaísmo.

Espirituais: este grupo admite influência de inúmeras forças espirituais, que agem tanto sobre as pessoas como também sobre a natureza.Ex: Espiritismo e umbanda.

Místicas ou filosofias de vida: são religiões, seitas ou grupos que não estrutura rígida. Buscam a fraternidade entre os homens através de ensinamentos ético-morais. O místico deve percorrer "o caminho da purificação e da iluminação" até seu encontro com Deus. E esse caminho — que pode ter uma série de níveis ou estágios — muitas vezes inclui o ascetismo, exercícios respiratórios e técnicas complexas de meditação. O místico sente uma unidade em todas as coisas. Há apenas uma consciência — ou um Deus — que permeia tudo.Ex: Maçonaria, yoga, rosa-cruz, gnosticismo, seicho-no-iê, logosofia, teosofia. O Budismo também é considerado uma filosofia de vida.

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O panteísmo é uma crença que difere tanto do monoteísmo como do politeísmo. Aqui a principal convicção é que Deus, ou a força divina, está presente no mundo e permeia tudo o que nele existe. O divino também pode ser experimentado como algo impessoal, como aalma do mundo, ou um sistema do mundo. O panteísmo costuma ser associado ao misticismo, no qual o objetivo do mortal é alcançar a união com o divino.

Já houve muitas tentativas de classificar as religiões mundiais em orientais e ocidentais. Consideram-se ocidentais o judaísmo, o islã e o cristianismo, enquanto as principais religiões orientais são o hinduísmo, o budismo e o taoísmo. As religiões invariavelmente se dividem. No Ocidente, as doze tribos hebréias se dividiram em Israel e Judá. A cristandade se dividiu nas Igrejas Ocidental e Oriental com diversas ramificações.

As formas religiosas que relacionam com o Sagrado são inúmeras. Teísmo que se divide em: monoteísmo (através das idéias de Abrão, Moisés, Ezequiel, Jeremias, Jesus, Maomé), politeísmo, henoteísmo, panteísmo, panenteísmo. E, Monismo, Dualismo, Deísmo, Animismo, Magismo, Manismo, Totemismo, Gnosticismo. A teologia tradicional (ou convencional) desenvolveu-se de acordo com a visão daqueles que, posteriormente, viriam a ser chamados de teólogos. E, dentre estes, encontraremos aqueles que acreditavam num Deus determinista, outros num Deus libertador, outros num Deus justiceiro, outros num Deus misericordioso...

Além disso, vamos ainda encontrar teologias trinitaristas, dualistas e unicistas. Enfim, como se pode perceber, o Deus que as religiões abraâmicas o definem como único, na verdade não é assim, já que para cada corrente teológica Deus apresenta características que não podem ser conciliadas num único ser. Afora isso tudo, e mais recentemente, desenvolveu-se a partir da América Latina, a chamada Teologia da Libertação (TL).

“A Teologia fundamentada em um ser superior, é um instrumento de repressão a aqueles que ousam ou ousaram discordar dos dogmas pregados pelos religiosos, que por sua vez não sabiam e não sabem sua origem, e não aceitavam o questionamento ao contrário do que apregoavam. Sendo ela um instrumento de repressão moral, físico e material, os lideres religiosos dominam a maioria da humanidade, exercendo um poder coercitivo sobre tudo e todos que eles supõem que venham desafiá-los”. (David Benett)

Sistemas de crenças religiosas só se encontram claramente enunciados no Antigo Egito, por volta 4000 a.C., e boa parte das religiões que conhecemos hoje começaram a se formar na chamada Era Axial, entre os séculos 9 e 2 a.C.; na China, entre os séculos 6 e 5 a . C., Confúcio (Kong Zi) e Lao-Tse fundam novos sistemas de pensamento e crenças a partir de antigas tradições orais. A tese maior é que se aos eventos forem permitidos seguir seu curso natural, sem interferência, resultará paz e harmonia maravilhosa. Confucionismo, na verdade não é bem uma religião. Na verdade, é uma filosofia baseada em um código de ética que regula a conduta do indivíduo e os princípios básicos de um bom governo. Defendia que tantos os

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indivíduos quanto os Estados devem se portar de forma plácida, moderada e em respeito às leis, evitando extremos e excessos.No Taoísmo, Iang e Ing, todas as coisas são iguais, não havendo certo ou errado. A idéia principal do Confucionismo é a busca do Caminho (Tao), que garante o equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu. É aqui que surge o dito não faça aos outros o que não queres que te façam. Na Índia, na mesma época, o suposto príncipe Sidarta Gautama, que era um humanista, deu início a uma série de ensinamentos, que iriam originar o Budismo. Ele teria levantado a sua voz contra a crueldade de Deus, uma religião ou filosofia, formada a partir do Hinduísmo. Diferentemente das outras religiões mundiais (budismo, cristianismo e islã), o hinduísmo não tem fundador, nem credo fixo nem organização de espécie alguma. Projeta-se como a "religião eterna" e se caracteriza por sua imensa diversidade e pela capacidade excepcional que vem demonstrando através da história de abranger novos modos de pensamento e expressão religiosa.

Na Pérsia, atual Irã, o monoteísmo proposto por Zoroastro expandiu-se e chegaram a outras regiões com grande influência na formação de outras crenças na região do Oriente Médio. Zoroastrismo – religião a venerar um único Deus e a prometer para após a morte, recompensas ou punições por tudo que o individuo tivesse realizado em vida. Foi em meio a mistura de religiões que se ergueu o Cristianismo em contraste com as religiões politeístas dominantes o cristianismo e o judaísmo monoteísta ensinavam uma relação inteiramente diferente do homem com Deus e um caminho absolutamente diverso para a salvação. Na era dos profetas começou o Judaísmo (na antiga Palestina). Alguns sistemas religiosos desapareceram ao longo do tempo, como das antigas religiões da Grécia, Roma e Egito. Muitas por disputas de poder e divergências, falta de confiança em suas próprias pregações e intolerância. Provocaram divisões e ainda hoje não conseguem viver pacificamente sendo causa de ódios, conflitos, guerras, causados pelo fanatismo religioso. Em comum, todas as religiões feitas pelo homem partilham da mesma necessidade e se propõem a explicar a existência do homem neste mundo e a bem aventurança no outro. Elas intervem na vida dos crentes e não crentes, dos hereges e dos que professam outras crenças, possuídos de uma loucura esquisita. Uma característica normal da religião é o ritual que foi, na verdade, o berço da religião, pois os antropólogos nos dizem que as pessoas expressavam sua religião por meio de dança (para invocar a chuva, afastar trovões) antes de expressa-la racionalmente. A religião surgiu da celebração e do seu oposto, a aflição, ambos clamando por expressão coletiva. Quando somos esmagados pela perda, ou quando estamos exultantes, não queremos estar apenas com pessoas; desejamos interagir com elas de modo que essas interações se tornem mais do que a soma de suas partes – isso alivia nosso isolamento. Esse movimento não é limitado apenas à espécie humana e existe também em espécies animais. Nos seres humanos, é a tradição em vez do instinto que conserva o que as gerações passadas aprenderam e legaram ao presente como modelos de ação.

As pessoas procuram respostas na religião. Nas perguntas, de onde viemos, para onde iremos, por que estamos aqui? Recebem como respostas, o sobrenatural, milagres, o

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oculto e o fantástico do passado. Muitos acreditam que estamos biologicamente programados para acreditar na muleta mágica, em coisas que não podemos provar, para sobreviver – herança genética dos nossos pais. Em outros a espiritualidade também é adquirida , quando existe a opção por determinada liturgia, por culto específico, por freqüentar determinada igreja, pelo hábito de rezar, ler o Alcorão ou a Bíblia, algo culturalmente adquirido.

É interessante notar, que só muito tempo depois da suposta morte de Jesus, foi a cruz adotada como símbolo da cristandade. O símbolo anteriormente no cristianismo primitivo usado era o peixe (discípulos que seriam pescadores de homens). Antes de se generalizar o uso da cruz, os cristãos usaram o signo do peixe, durante muito tempo, como senha secreta. Na verdade, a cruz está longe de ser um símbolo exclusivamente cristão. Foi usado na Cruz Ansanta usada no Egito Antigo; como o Tao na China; e, entre outros, foi também usada pelos caldeus, fenícios, peruanos e mexicanos. É um dos símbolos mais antigos do mundo e sua equivalente mais velha é a suástica, que tem sido encontrada em rochas antidiluvianas em todos os continentes. O símbolo do peixe bem como a mitra (ambos referentes) ao culto do deus Dagon (que apreciava sacrificios tal como o Yavé) era um deus dos fenícios (povo marítimo-talassocracia (forma de governo) que se fixaram em Creta depois  em toda região mediterrânea , na velha europa. Dagon que andava sobre as águas (metade peixe metade homem). O símbolo do peixe era uma saudação ao deus Dagon muito utilizada por pescadores (lembram do anel do pescador que o Papa usa) e lembra dos apóstolos pescadores ... que Jesus andava sobre as águas assim como o Dagon, divindade de mercadores que comerciavam pelos mares.  Muitas religiões pagãs foram plagiadas e alguns acontecimentos foram falsificados por motivos políticos. Os fanáticos religiosos construíram paredes ao seu redor, para “evitar os impuros”. Seus profetas, apóstolos e mensageiros se tornaram os propagandistas dos deuses. Muitos não hesitaram em proclamar que haviam conversado com o próprio Todo-Poderoso, tão profunda foi a impressão que receberam. Se, na verdade, eles estiveram face a face com o “Espírito Santo”, é, aqui, uma questão de decisão teológica pessoal sobrenatural. Muitas esperam a destruição do Mundo, o Apocalipse, o Dia do Juízo Final. A preservação delas ainda depende de superstições e da ignorância do ser humano. Tudo para alcançar o Paraíso. Dizem-se fortes e indestrutíveis para ocultar o que são. Na verdade seus dogmas são frágeis e um dia vão ruir e cair como o Muro de Berlim e o capitalismo financeiro internacional.

As religiões com seus milhares de deuses, são bizarras demais. No cristianismo o Salvador foi anunciado pelo anjo Gabriel; no islamismo esse mesmo Gabriel foi revelar a Mensagem a um cuidador de camelos analfabeto. Entre os mórmons, John Smith disse que foi outro anjo, o Moroni.

No caso do espiritismo, Kardec talvez se sentindo constrangido de formular, ele mesmo, sua doutrina idiossincrática, precisou atribuí-la aos próprios espíritos.

O maior vício das doutrinas religiosas é considerar que tudo aquilo que alegam seja fato. As únicas exceções possíveis foram alguns indivíduos inteligentes e sábios pensadores isolados cuja realização morreu com eles, e alguns grupos esotéricos e escolas de mistérios

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que ensinaram, secretamente, o conceito mais amplo, e sob juramento de ocultá-lo para os não iniciados.

Cristianismo

Nós temos que admirar esses textos do cristianismo sob três vertentes:

A primeira é quando trata-se nitidamente como estórias mitológicas (os apócrifos)

A segunda é quando eles pretendem que sejam históricos (Evangelhos da Bíblia).

A terceira é quando eu mostro que a segunda é tão mitológica quanto a primeira.

Sem o Antigo Testamento o cristianismo jamais teria existido. São muitos os motivos que invalidam Jesus como o messias para os judeus. Jesus de Nazaré foi só o pretexto e o avatar da filosofia grega. As semelhanças com o judaísmo correm por conta da argúcia e da experiência dos gregos com os judeus. Jesus Cristo foi apenas uma entidade ideal, criada para fazer cumprir as escrituras, visando dar seqüência ao judaísmo em face da diáspora, destruição do templo e de Jerusalém. Teria sido um arranjo feito em defesa do judaísmo que então morria, surgindo uma nova crença. Outra grande prova da ligação do cristianismo primitivo com o judaísmo essênio é o Livro de Apocalipse, ele relata de forma poética e com parábolas uma batalha final entre o bem e o mal, com vitória final do bem, exatamente como acreditavam os judeus essênios, isto é clara influencia do zoroastrismo também.

A versão oficial da história do cristianismo é inteiramente contada pelos gregos e não é confirmada por mais ninguém, nem por eles mesmos, os não engajados, evidentemente. A intenção dessa história é anular o poder judeu sobre a Lei judaica e transferir o direito de uso do Antigo Testamento para os gregos. Uma usurpação absurdamente descarada que a filosofia oculta com seu envolvimento. A virulência anti-judaica é grega de origem e cristã em decorrência.

O cristianismo do primeiro século com Jesus Cristo, apóstolos, epístolas, Concílio de Jerusalém, atos dos apóstolos é puramente literário, ou seja, é ficção pura, nunca existiu. Não existe um único nome judeu na alegada transição do cristianismo para o mundo grego, senão o do controvertido Paulo. Paulo é mais um personagem criado pela propaganda cristã elaborada por filósofos e historiadores, que se serviu da história e de alguns dos seus personagens para dar consistência biográfica aos seus mitos. Eis o segredo do surgimento do cristianismo: a disputa entre gregos e judeus pela hegemonia cultural no mundo antigo, apimentada pelo sentimento anti-romano. Essa é a história do auto-sacrifício de uma cultura que pretendia renascer num paraíso. É o fim de um antigo mistério cujo desvendamento sempre esteve aos olhos de todos, oculto pela excessiva exposição. Esta fórmula antiga que mistura costumes antagônicos, gregos e judeus, como um fator de encaminhamento da Humanidade está com o prazo de validade vencido”. (Ivani Medina)

A história do cristianismo primitivo é uma narrativa pontuada por incógnitas, heresias, intrigas políticas e pessoais, ironias e meandros. O que mais tarde veio a se tornar-

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se o cristianismo teve início com os judeus pregando a outros judeus e pagãos uma forma cadavez mais distinta do judaísmo. A imagem que a civilização ocidental se acostumou a ver é uma progressão natural: começa com o mito Jesus, segue com a pregação dos apóstolos tal como descrita no Novo Testamento, passa pela suposta fundação da Igreja por Pedro, prospera sob a égide de Constantino e do Concílio de Nicéia e daí, por meio do Império Romano, chega à Europa e assim por diante, até o mundo moderno.

A coisa é simples para quem pesquisa a História. Não existe nada, de espécie alguma, que faça referência sobre esse personagem no primeiro século, até meados do segundo. Nem a Bíblia existia, ninguém nunca falou, escreveu ou pintou sobre ele, nem pró nem contra. O próprio apologista Aristides (filósofo grego) , viveu entre 65 e 130, citou cristãos, mas não citou Jesus Cristo. Pesquisando sobre Jesus Cristo : Por que Ele não é citado por qualquer historiador, pensador ou narrador do século I ? Autores daquela época : Sêneca (4 a.c – 65 dc), Plínio, o Velho (23 - 79), Quintiliano (39 – 96), Epitectus (55 – 135), Marcial (38 – 103), Juvenal (55 – 127), Plutarco (46 – 119), Plínio, o Jóvem (61 – 113), Suetônio (69 – 122), Tácito (56 - 120), Philo-Jadaeus (15 a.c – 50 d.c), Flavius Josephus (37 – 103), Justus de Tiberíades (Século I).

Nenhum deles cita um Jesus Cristo em seus textos. (As breves referências sobre Ele feitas por Josephus, Suetônio e Tácito foram consideradas interpolações e não textos autênticos). Como a História Romana daquela época poderia ignorar um personagem que se diz ter enfrentado o próprio Império Romano, mais as convulsões que Ele teria provocado? Como poderia Ele ser um nazareno se a aldeia de Nazaré só veio a surgir no século III-IV ?

Seria interessante que você soubesse que cristão era uma palavra generalizada que identificava a tribo judia dos essênios cujo líder era o mito Chrestus - O mestre da justiça (ou retidão). Seus discípulos eram chamados cristãos, e o termo refere-se ao "Cristianismo antigo", também conhecido como "Cristianismo primitivo", do qual a Bíblia copiou quase tudo no NT. 

Do livro A Bíblia do Ateu, pag 257 de Alfredo Bernacchi:

"Entretanto vou concluir pra você: O cristianismo já vinha da era anterior a Jesus Cristo. Entrou no Século I vinculado ao cristianismo de Chrestus, o mestre da Justiça (ou Retidão) dos judeus essênios. Cujo dogma foi copiado de deuses anteriores, hindús e egípcios. Os tais arruaceiros e baderneiros que perturbavam o império romano. O Apocalipse foi escrito não se sabe por quem (já que existiam outros muitos apocalipses anteriores, inclusive um dos essênios, e surgiu ainda no Século I, ano 68 por aí, mas desconhecia a figura de Jesus Cristo. Falava do Cordeiro de Deus que tinha sete chifres e sete olhos. Duas décadas depois, apareceram as primeiras epístolas de Paulo, tiradas não se sabe de onde, já que nenhum Paulo escreveu coisa alguma e já havia também tais cartas entre os essênios. Os primeiros documentos Bíblicos compostos foram os Atos dos apóstolos, a partir do ano 115 por aí. Sabe-se que não foi antes porque o Apologista Justino, nada escreveu sobre esses livros antes do início do Século II. Citou entretanto os Apóstolos sem vinculá-los aos livro da Bíblia nem a Jesus Cristo. A partir da segunda metade do Século II, o Século III, e daí para adiante, a literatura dobre Jesus passou a ser farta.

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Ora, a Igreja criou o mito Jesus a partir do segundo século e retroagiu a estória para mais de cem anos antes, de tal forma que ninguém podia provar nada."

Havia vários cristãos antigos chamados pela própria literatura cristã de CRISTÃOS PRIMITIVOS!...NÃO ERAM CRISTÃOS DE JESUS CRISTO!  Eram cristãos de Chrestus dos essênios e cristãos do DEUS CRISTO!  SEM CORPO "DE MARCIOM" E DOS GNÓSTICOS! Do APOLOGISTA CRISTÃO MARCIOM!!! DEUS CRISTO!  SEM CORPO!.”

Bruno Bauer, professor de Teologia na Universidade de Bona, distinguiu-se iguamente pela sua análise dos primeiros escritos cristãos. ....publicou a Crítica dos Fatos Contidos no Evangelho de João e a Crítica da História Evangélica dos Sinópticos, obras em que demonstrou que os Evangelhos não são dignos de confiança como fontes documentais da vida de Jesus...Bruno Bauer sublinhou nos seus trabalhos posteriores (em particular em O Cristo e os Cézares) as fontes Greco-romanas, e não judaicas, do cristianismo. Segundo ele, a religião cristã era a síntese primitiva do estoicismo, corrente filosófica Greco-romana, e de um judaísmo helenizado. Tal conclusão levou, logicamente, Bauer à negação da realidade histórica de Jesus, o que provocou uma autêntica sublevação nos meios clericais. Teve que deixar o seu posto de professor na universidade, os seus escritos foram deliberadamente  ignorados e durante muito tempo sofreu todo tipo de perseguições.”

Uma carta do imperador Adriano (117-138), escrita por volta de 134, que contesta a versão oficial para a origem do nome “cristão”:

“Queridíssimo Serviano, o Egito que tanto elogiavas parece-me ser leviano, vacilante e borboleteador entre os rumores de cada momento. Os que adoram a Serápis são cristãos. E os que dão o título de bispos de Cristo são devotos de Serápis. Não há chefe da sinagoga dos judeus, nem samaritano, nem presbítero cristão, que não seja também numerólogo, adivinho e saltimbanco. São gente altamente sediciosa, vã e injuriosa, e sua cidade é rica, opulenta, fecunda. Nela ninguém está ocioso. Uns sopram vidro, e outro fabricam papel, e todos parecem ser tecedores de linho ou têm algum ofício. Têm trabalho os reumáticos, os mutilados, os cegos e até os inválidos. O único deus de todos eles é o dinheiro, a quem adoram os cristãos, os judeus e toda classe de pessoas” (GONZALEZ, 2003, p.117).

GONZALEZ, Justo L. A Era dos Mártires. São Paulo: Vida Nova, 2003.

O Serapeum [templo de Serápis] em Alexandria foi o maior e mais conhecido dos templos do deus. A estátua de culto ali representados Serapis como uma figura vestida e barbudo regiamente entronizado, sua mão direita apoiada sobre a Cerberus (o cão de três cabeças que guarda a porta do submundo), enquanto que a esquerda realizou um cetro erguido. Aos poucos, tornou-se Serapis reverenciado não apenas como um deus do sol ("Zeus Serápis"), mas também como um senhor da cura e da fertilidade. Seu culto foi estabelecido em Roma e em todo o Mediterrâneo, seguindo as rotas comerciais e sendo particularmente proeminente nas grandes cidades comerciais. Entre os gnósticos (primeiros hereges cristãos que acreditavam que a matéria é má eo espírito é bom) ele era um símbolo da divindade universal. A destruição do Serapeum em Alexandria pelo patriarca Teófilo e

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seus seguidores em 391 anúncio sinalizou o triunfo final do cristianismo, não só no Egito, mas em todo o Império Romano. (Encyclopedia Britannica)

“A grande verdade de que Cristo viria dentro do ser humano, de que o princípio de Cristo existia potencialmente em cada um de nós, foi mudado para o ensinamento exclusivista de que o Cristo veio como homem. Ninguém poderia equiparar-se a ele, nem mesmo aproximar-se dele. [...]”

[...] a ideia do Cristo interior – o ser humano plenamente realizado espiritualmente – atualmente é para mim um arquétipo inconfundível, no estilo junguiano, da nossa psique humana. [...]”  (HARPUR, 2008, edição eletrônica)

Tom Harpur – Ex-pastor canadense, teólogo e professor do Novo Testamento na Universidade de Toronto (Canadá), professor do idioma grego e jornalista.

Então, está demonstrado que o nome ou o título Cristo existia antes da invenção do Jesus histórico pela ortodoxia cristã, no século II, e que Cristo não era um homem.

O papa Pio XII, ao intervir num Congresso Internacional de Historiadores realizado em Roma em 1955, repetiu mais uma vez para os católicos que a questão da existência de Jesus depende da fé e não da ciência.

O Brasileiro Ivani de Araujo Medina, realizou uma pesquisa profunda e concluiu:

“Fosse o cristianismo uma sopa eu diria que o cozinheiro, o fogão, a panela, a colher e a água eram todos gregos. A receita, mesmo não sendo original, também foi elaborada por eles. Os ingredientes é que eram de diversas procedências. Por esse motivo nunca dediquei muito tempo a eles para saber de onde veio a cebola, a cenoura, a batata etc. Não que tal conhecimento fosse absolutamente irrelevante, porém identificar o cozinheiro me interessava mais”.

Fílon de Alexandria (25 a.e.c.-50)Clemente de Alexandria (150-215)Orígines (185-253)

“Para a história o cristianismo se inicia em meados do século II, por volta de 150. Portanto, Fílon havia falecido há um século quando o cristianismo surgiu, e nesse ano teria nascido Clemente de Alexandria. Entre Clemente e Orígenes teríamos então um período de trinta anos.

Muito deve ter acontecido nesses cem anos que separam a morte de Fílon e o nascimento de Clemente de Alexandria. A ressonância dos conflitos sangrentos entre gregos e judeus em Alexandria, no século I, certamente era intensa e se juntou à antiga angústia herdada dos anatolianos (gregos asiáticos) levados aos milhares como escravos para a Itália.

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“Os gregos ou grecizados orientais achavam-se bastante mais articulados e sentiam o conflito ideológico [anti-romano] com mais intensidade [do que os demais gregos de outros lugares].” (Grant, p.78)

“O surgimento do cristianismo no século II é uma resposta às dificuldades culminadas no século I”.

“Infelizmente, os editores finais dos textos evangélicos, nos séculos II e III, estavam tão cegos pelo seu desejo fanático de esmagar o paganismo e transformar a alegoria espiritual em história [...] (HARPUR, O Cristo dos Pagãos, ED. Pensamento, 2008, p. 154)

Teria surgido na Galiléia atual Israel, região da Palestina, no século 1 e o livro sagrado é a Bíblia. Segundo os Evangelhos o Cristianismo, tem sua origem no judaísmo sobre Jesus Cristo. Graças ao trabalho dos supostos apóstolos difundiu-se pelo Império Romano. Recebeu influências de cultos gregos, egípcios, romano, nórdico e céltico. Gerou inúmeros ramos. O Oriente Médio foi berço das três maiores religiões: o Judaísmo o Cristianismo e Islamismo e professam suas origens no patriarca Abraão (comum um Deus). É uma religião que tem como base a vida, os ensinamentos e, principalmente, a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo, considerado o filho de Deus, o próprio Messias. As raízes da religião remontam ao Judaísmo, mas ela é baseada em uma “nova aliança” em relação àquela firmada entre Deus e Abraão. Essa aliança teria se concretizado na figura mitológica de Jesus, cuja vida, está registrada nos quatro evangelhos, livros que inauguraram o chamado Novo Testamento. È considerado uma religião politeísta ou, pelo menos, um monoteísmo impuro. O Cristianismo é a tradição religiosa com o maior número de fiéis em todo o mundo: 2 bilhões de pessoas.

Para o estabelecimento dessa tradição “antissemita” no final do Mundo Antigo, considera-se imprescindível a atuação de João Crisóstomo por meio da sua série de homilias Adversus Iudaeos pronunciadas entre 386 e 387. Assim é que, segundo Poliakov (1979, p. 22), Gregório de Nissa e João Crisóstomo, ao lançarem inúmeros opróbrios contra os judeus de seu tempo, reforçarão uma corrente bizantina de antissemitismo que se prolongará por mais de um milênio. O mesmo raciocínio é compartilhado por Johnson (1995, p. 174) para quem, com João Crisóstomo, um antissemitismo cristão que identificava os judeus como os assassinos de Cristo uniu-se ao antigo repertório de boatos e calúnias pagãs, reforçando-os. Por outro lado, verificamos, em alguns casos, uma tendência dos autores em simplificar o problema, tratando da discriminação sofrida pelos judeus no Império Romano como um comportamento próprio da elite eclesiástica e das autoridades imperiais, receosas das relações cordiais mantidas entre judeus e cristãos, única explicação plausível para a agressividade contida nos sermões de João Crisóstomo (PARKES, 1934, p. 164).”

O imperador romano Constantino adotou o Cristianismo, mas também era devoto do Sol Invictus (“sol invencível”, derivado da Síria) consideravam o Sol como o primeiro e único Deus Supremo e estava muito longe de se tornar um verdadeiro cristão. Foi, talvez, com exceção de Nero (que casou com dois homens), o mais selvagem e perverso e ignorante de todos os imperadores romanos. Os homens que o seguiram, assassinaram,

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tiranizaram e morreram assassinados. Mudam os nomes e as datas mas os acontecimentos se repetem inúmeras vezes. Venceu a primeira batalha e atribuíram esse sucesso à suas orações, foi assim que Cristo o príncipe da paz, teria se tornado o Deus da guerra do império romano. Assim deus CRISTO, foi a fonte do deus SOL e outros. A fim de convencer os supersticiosos romanos de que Cristo o tinha auxiliado nas batalhas, inventaram um milagre. Dizendo que tinha visto uma enorme cruz em fogo, onde se liam as seguintes palavras; “In hoc signo vinces –“ com este sinal vencerás! Não se usava mais o “para frente, guerreiros romanos”, mas o novo grito dos arrogantes lutadores agressivos. Passou a ser “para frente soldados cristãos”, e a sua frente marchava o suave judeu da Galiléia, com uma pesada cruz de madeira nas costas. Tendo adotado o Cristianismo como religião oficial de Roma, o imperador assassinou a sua esposa, seu filho mais velho e uma sobrinha e começou a dirigir Roma. Aumentou as já excessivas taxas de seus súditos e reduziu grande parte dos cidadãos romanos à escravidão. Reconstruiu a cidade de Bizâncio, que se tornou-se a capital do reinado do Oriente dando-lhe o nome de Constantinopla (a cidade de Constantino).

Constantino é mais conhecido e lembrado pela convocação do Concílio de Nicéia, na cidade de Nicéia, perto de Constantinopla. Para serem discutidas questões teológicas e as várias doutrinas sobre a divindade de Jesus. Já naquela época tinha vários fundamentalistas e modernistas, dispostos a se matarem mutuamente. Reuniu cerca de 2500 sacerdotes, incluindo 318 "bispos, sacerdotes, diáconos, subdiáconos, acólitos e exorcistas" se reuniram para debater e decidir sobre um sistema de crença unificado que englobava apenas um deus” e disse-lhes que apresentassem seus argumentos, na sua presença. A discussão foi toda em grego língua que Constantino não falava e não entendia e acompanhava certas partes com dificuldade. Eusébio ocupou a primeira cadeira à direita do imperador e proferiu o discurso inaugural em nome do imperador. A Igreja admite que vitais elementos do processo em Nicéia são "estranhamente ausentes dos cânones".

Havia em discussão com uma grande variedade de deuses orientais e ocidentais e deusas: Jove, Júpiter, Salenus, Baal, Thor, Gade, Apolo, Juno, Áries, Touro, Minerva, Rhets, Mitra, Theo, Fragapatti, Atys, Durga, Indra, Netuno, Vulcan, Kriste, Agni, Creso, Pelides, Huit, Hermes, Thulis, Thammus, Eguptus, Iao, Aph, Saturno, Gitchens, Minos, Maximo, Hecla e Phernes. Ao longo da reunião, uivando [gritando] facções foram imersas em debates acalorados, e os nomes dos 53 deuses foram apresentadas para discussão. "Até o momento, nenhum deus fora selecionado pelo conselho, e assim por votação, eles [discutiram preliminarmente], a fim de determinar qual o [deus seria excluído ou mantido]. Durante um ano e cinco meses que a votação durou... Ao fim desse tempo, Constantino retornou para recolher o resultado e descobriu que os presbíteros não tinham concordado ainda em uma nova divindade, mas aprovaram uma lista de cinco perspectivas: César, Krishna, Mitra, Horus e Zeus. Para envolver as facções britânicas, ele determinou que o nome do grande deus druida, Hesus, fosse juntado com o Deus Salvador do Oriente, Krishna (Krishna é sânscrito para Cristo). Os modernistas eram conhecidos como Arianos. Ário sustentavam que Cristo era o primeiro e o mais nobre de todos os seres sagrados, mas que não era um Deus e nem da mesma substância do Pai. Trinta anos após o início do reinado de Constantino, dois novos concílios foram realizados para discutir a mesma questão. Ambos foram incapazes de colocar um ponto final no assunto.

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No Concílio de Nicéia, o personagem Jesus (plágio Ísis, de Zoroastro, Apolônio e outros) foi votado e escolhido por decreto como de origem divina. E assim Hesus Krishna seria o nome oficial o novo deus romano, que tem nada a ver com o Jesus Cristo que conhecemos hoje da religião cristã, o tal que teria morrido na cruz. A votação foi realizada e foi pela maioria, levantando as mãos (161 votos a 157), que se tornou uma só divindade: Deus. Aproveitaram para transformá-lo em salvador e filho de Deus. Os Evangelhos anteriores foram considerados heréticos, reunidos e queimados e muitas versões diferentes sobre Jesus ficaram fora da Bíblia. A Igreja Católica Romana e Constantino lançaram as bases do novo poderio do Vaticano e toda (ou quase toda) história passa a ser contada pelos vencedores no cânone bíblico considerados “inspirados”. Os apócrifos, cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas e narrativas ligadas a Jesus Cristo e ao Antigo Testamento ficaram de fora. No quarto século, o Imperador Romano Constantino, uniu todas as facções religiosas sob a mesma divindade composta, e ordenou a compilação de novos e antigos escritos em uma uniforme coleção, que se tornou [mais adiante] o Novo Testamento.

O cristianismo foi protegido no Governo de Constantino, voltou a ser perseguido após a sua morte, com alguns imperadores, e tolerados (simplesmente tolerados) por outros. Quando Constantino resolveu adotar o cristianismo para o império mandou fazer um mosaico, em Roma, no qual Jesus Cristo aparece com as feições do deus Hélios (o Sol) e seus pertences: os cavalos, o manto floreado e um círculo de raios de luz ao redor de sua cabeça.

E assim foi a alternância por 8 imperadores, ao longo de 42 anos, até chegar a Teodósio, este sim, o verdadeiro oficializador do cristianismo, como religião de Estado do Império, mas tudo graças ao "acordo político feito com o Bispo Ambrósio, de Milão". Ambrósio era fortíssimo como autoridade, então capital do Império. O pior é que foi o Estado quem correu a pedir socorro à Igreja e não o contrário. Juntou-se a fome com a vontade de comer. Só por volta do século IX, o nome posteriormente evoluiu para "Jesus Cristo" [e a Igreja transformou-o no filho de Javé dos judeus, ou simplesmente filho de deus].

Se eu pudesse resumir toda a história da fundação, solidificação e continuação do cristianismo, num único parágrafo, eu escreveria o seguinte:

"A criação do cristianismo começou com Constantino, no Concílio de Nicéia (325), consolidou-se e oficializou-se como religião oficial de Roma com o Imperador Teodósio (391) e teve vida e continuidade através do clero católico, após essa data e até os nossos dias, suprimindo, alterando e criando novas histórias e credos a seu bel-prazer. Daí surgiu a pseudo biografia mítica de Jesus. A propaganda religiosa fez o resto do serviço. Os que estudaram e descobriram essas farsas, a partir do século XVII (antes era impossível até pesquisar, estudar e se manifestar) se tornaram ateus, livres-pensadores agnósticos, humanistas e irreligiosos " (Ivo S. Reis, fundador do site Irreligiosos).

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O Deus pré-cristão Mithras – chamado o filho de Deus e a Luz do Mundo - nasceu no dia 25 de dezembro, morreu, foi enterrado em um sepulcro de pedra e depois ressuscitou em três dias. Mithras era o mediador entre o bem e o mal enquanto Jesus é o mediador entre Deus e o homem. Aliás, dezembro é também o dia de celebrar o nascimento de outros deuses mitológicos Osíris, Átis, Adônis, Dioniso...Na época de Constantino a religião oficial de Roma era o culto de adoração ao Sol. O dia santo semanal dos cristãos foi emprestada dos pagãos. Muitos cristãos não faziam uma clara distinção entre o culto do Sol e o seu próprio. Falavam em Chrestos conduzindo sua biga pelo céu. A cristandade celebra o sabá judeu no sábado, mas Constantino ao resolver unificar Roma sob uma única religião, mudou isso de modo que a celebração coincidisse com o dia em que os pagãos veneram o Sol. E assim até hoje vamos a igreja para pagar tributos aos Deus Sol (Sol Invictus) semanal. E por isso em inglês o domingo é chamado de Sund-day, ou “dia do sol”. Os vestígios da religião cristã aparecem nos discos solares egípcios. Tornaram se auréolas dos santos católicos.

A festa do Natal foi instituída oficialmente pelo Papa romano Libério no ano 354. Na verdade, a data de 25 de dezembro não se deve a um estrito aniversário cronológico, mas sim à substituição, com motivos cristãos, das antigas festas pagãs - onde os pagãos tributavam homenagem às falsas divindades do oriente -- expressam o sincretismo da festividade, de acordo com as medidas de assimilação religiosa adotadas por Constantino. A razão provável da adoção do dia 25 de dezembro é que os primeiros cristãos desejaram que a data coincidisse com a festa pagã dos romanos dedicada "ao nascimento do sol inconquistado", que comemorava o solstício do inverno. No mundo romano, a Saturnália, comemorada em 17 de dezembro, era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus iraniano Mitra, o sol da virtude.(©Enciclopédia Britânica do Brasil Publicações Ltda; Artigo-Natal)."A festa do natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito...". (Enciclopédia Católica, edição de 1911). A data atual foi fixada no ano 440 d.C,.

Um tormento incessante para Constantino era a controvérsia com os seguidores do teólogo Ário (arianos), que contestavam o conceito de Jesus que era da mesma substância que o Pai. Somente o Pai era Deus, afirmavam Ário e seus seguidores; Cristo não era uma deidade e deveria ser subserviente ao Pai, subordinada a Deus. Afinal ele ora ao Pai e faz a vontade do Pai. Argumentavam que Jesus “tinha”, sem dúvida sido um líder e profeta notável, mas não era Deus tornado carne e não passava de um homem. Um mortal. Os arianos foram derrotados pelos cristãos e assim o arianismo se tornou uma heresia.

Os fundamentalistas trinitaristas insistiam na Trindade (três divindades reunidas em Pai, Filho e Espírito Santo).

Veja abaixo algumas das trindades mais conhecidas e adoradas pela humanidade através dos tempos:ÍNDIA - BRAHMA, VISHNU e SHIVA.EGITO - OSÍRIS, ÍSIS e HÓROS.CHINA - BRAHMA, SHIVA e BUDA.PÉRSIA - OZMUD, ARIHMAN e MITRA.GERMÂNIA -VOTAM, FRIGA e DINAR.

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GRÉCIA - ZEUS, DEMÉTER e DIONISIUS.CANAAM - BAAL, ASTARTÈ e ADONIS.UMBANDA - IAMBY (ZAMBY), YEMANJÁ e ORIXALÁ (ou OXALÁ).BABILÔNIA - EA, ISTAR e TAMUZ.CELTAS - VOLTAN, FRIGA e DINAS. ROMANA CRISTÃ - PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO Etc... Em Nicéia, não era a verdade, ou a veracidade, das visões religiosas ou morais que estava em xeque. A aceitação ou rejeição das concepções dizia respeito fundalmente à política e ao poder. Finalmente após uma tempestuosa discussão de dois meses, ajudou a organizar a Igreja e o Vaticano, segundo o modelo do Império Romano e os bispos com vantagens financeiras tornaram-se os chefes da Igreja. Acompanhavam o imperador em suas excursões militares. Muitos estudiosos alegam que a Igreja Católica Romana literalmente roubou Chrestus de seus seguidores originais sufocando sua mensagem humana e usando-o para expandir o seu próprio império. A Igreja tornou-se rica, poderosa, profana, arrogante, opressiva, respeitável e corrupta. O papa (pai), tornou-se o espírito do Império Romano e o imperador romano pela espada era o ditador absoluto do seu corpo. O novo reinado do céu transformou-se numa trindade de reinados: Reinado do Céu, o Reinado de Roma e o Reinado da Igreja, numa época em que existiam seis milhões de cristãos.

Os lugares “santos” cristãos começaram a surgir a partir da visita de Helena à cidade, ela era a mãe do imperador romano do Oriente Constantino. Após a adoção, por seu filho, do Cristianismo como prática religiosa, foi ela quem “localizou” em Belém o lugar do nascimento de Jesus e quem “encontrou” o túmulo de Cristo em Jerusalém e outros lugares passaram a ser tornar santos e sagrados. Procurou e localizou? Quer dizer que ninguém sabia? Muito estranho, não! Jerusalém hoje congrega diferentes religiões, cada uma com seus próprios locais de adoração e peregrinação. Para cada povo a cidade possui um lugar santo. Desde a origem, Jerusalém estava destinada a ser uma cidade santa, mas a história das religiões não foi marcada pelo amor ao próximo. Roma ensinara aos bárbaros a arte de destruir, e 139 anos depois da morte de Constantino os bárbaros Hunos, Vândalos, Godos, voltaram a destruíram Roma. Seguiu-se o caminho de todas as outras nações agressivas que procuraram governar o mundo pela força. Grande parte do mundo havia sido batizada pelo sangue, mas já não era mais a primitiva religião sobre Cristo. A primeira cisão no Cristianismo ocorreu em duas: tendo de um lado, a Igreja Católica Romana, de outro, a Igreja Ortodoxa, e mais tarde numa segunda cisão surgiu o Protestantismo de Lutero, que por sua vez também se dividiu.

Os vestígios da religião pagã na religião cristã são inegáveis. O culto de Mitra - Mitraísmo - era um culto popular nos primeiros séculos da era cristã, em toda a área romana, do Oriente Médio, via Itália, para as suas fronteiras do norte, como a Muralha de Adriano e ao longo da fronteira alemã. A religião era "odiada" pelos cristãos, pois foi o seu maior rival... e por muito tempo pensado para ser o provável favorito para sair como o

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vencedor das várias novas religiões que estavam competindo pelas almas dos romanos .

Foi no meio da mistura de religiões que se ergueu o cristianismo. As modernas imagens da virgem Maria com o Menino Jesus no colo, são pictogramas de Ísis – uma Madona - dando o seio a seu filho sagrado Hórus. Praticamente todos os elementos do ritual católico – a mitra, o altar, a doxologia e a comunhão, foram diretamente copiados de religiões pagãs místicas mais antigas.

No coração dos Mistérios leitura interessante nos traz o livro: Os mistérios de Jesus: “O Jesus original” era um deus pagão? (The Jesus Mysteries:Was the “Original Jesus” a Pagam God?). Havia mitos a um Deus-Homem morto e ressuscitado, conhecido por diferentes nomes: Osíris no Egito, Dionísio na Grécia, Adônis na Síria, Baco na Itália, Mitra na Pérsia Átis na Ásia Menor. Todos esses deuses-homens eram fundalmentamente o mesmo ser mítico e salvador. Filósofos como Xenófanes (V a . C.) e Empédocles ridicularizavam a interpretação literal das histórias dos deuses e deusas, as quais consideravam alegorias criadas pelos seres humanos. O mito de Osíris-Dioniso permaneceu essencialmente o mesmo. As narrativas sobre os deuses-homens dos filósofos dos Mistérios Pagãos são fundalmentamente a mesma, ainda que assumam formas diferentes. E se torna óbvio que a história do homem Jesus um suposto profeta mortal continha todas as características desse relato imortal, produto de uma imitação diabólica ou seja, plágio que nos foi legado pela Igreja de Roma. Sua existência é fictícia e só encontra agasalho no seio da mitologia. O mito Cristo era muito antigo, o que ele significava e seu aproveitamento pela ortodoxia cristã para a construção do Jesus histórico. O cristianismo foi uma invenção grega e não romana. O máximo que os teólogos cristãos pensaram, foi que Jesus era judeu antes de morrer; depois que "ressuscitou", ressuscitou cristão... uma tese que convenhamos, é ridícula.

A suposta biografia de Jesus nos evangelhos (por conveniência dos detentores do poder) e semelhança tem por base os temas míticos relacionados a Osíris-Dioniso, antecipados por sábios pagãos. Admitida até mesmo por alguns teólogos cristãos (extraído de: Os mistérios de Jesus; “O Jesus original” era um Deus pagão? - de Timothy Freeke e Peter Gandy). Como por exemplo, alguns temas comuns:

O nascimento numa gruta ou lugar humilde diante de três pastores.Seu pai é Deus e sua mãe uma mortal virgem.Osíris-Dioniso é Deus tornado carne, o salvador e “filho de Deus”.Ele oferece a seus seguidores o renascimento através do batismo.Ele transforma água em vinho numa cerimônia de casamento.Ele entra triunfalmente na cidade montado num asno e as pessoas o saúdam com folhas de palmeira.Ele morre na Páscoa em sacrifício pelos pecados.Depois da morte, desce do ao inferno, ressuscita no terceiro dia e ascende aos céus.

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Sua morte e ressurreição são celebradas com uma refeição de pão e vinho, que simbolizam seu corpo e o seu sangue.Seus seguidores aguardam seu retorno como juízo dos Últimos Dias.Um deus salvador morre;Ressuscita dentre os mortos;Acompanhado por um batismo na água.

As diferenças são por demais abissais para se estabelecer um vínculo causal entre o culto Isis-Osíris e o culto a Jesus Cristo. A contra argumentação cristã está toda baseada no Novo Testamento. Portanto, argumentos puramente teológicos incapazes de contestar as semelhanças evidentes. A conclusão é que os antigos deuses Osíris, Dionísio, Attis, Mitra e, por fim, Serápis eram, aparentemente, manifestações de um único culto ao mito do “homem-deus” ressuscitado. Jesus Cristo é a forma derradeira desse mito e não um indivíduo que pudesse ser históricamente identificável, como propõe o Seminário de Jesus como se o palco dessa história fosse a Judéia. O útero no qual o cristianismo foi gerado chama-se Alexandria. O sêmem veio do Oriente e o óvulo da Ásia Menor.

NADA É ORIGINAL NO CRISTIANISMO

Uma das coisas mais inexplicadas à humanidade não é a construção das pirâmides, a estrutura do funcionamento do nosso cérebro. Mas essa acima “Afff Maria”, essa é de doer! Embora a Igreja Católica Romana primitiva tenha feito tudo que estava ao seu alcance para evitar que o percebêssemos. Embora já percebido pelos pais da Igreja, como Justino, Tertuliano e Irineu que denunciaram o plágio antecipado, por copiar ardilosamente a história antes de ela acontecer, numa tentativa de iludir os crédulos. Descobrimos que a história do Cristianismo que nos foi legado pela Igreja de Roma era uma grosseira distorção da verdade (tomado emprestado) e “o maior acobertamento da história da humanidade”.

Quando afirmo que nada é original no Cristianismo, vamos aprofundar o assunto sobre alguns fatos.

1) Segundo os persas: Deus criou o mundo em seis dias, um homem chamado Adama, uma mulher chamada Eva, e então descansou. 2) Os etruscos, gregos, egípcios, chineses e hindus tiveram seu Jardim do Edem e a árvore da vida. Todos tinham sua história da tentação do homem e da serpente astuta. Os chineses acreditavam que o primeiro homem fora criado da terra, e a primeira mulher, dos seus ossos.3) O Gênesis fora copiado dos caldeus. Aí se encontra tudo sobre a chuva, a arca, os animais, a pomba, a montanha. Sabemos que também a história é muito mais antiga que o Livro e sabemos além disso, que ela não é verdadeira.4) A história de Jesus, nascimento, ressurreição e Juízo Final vêm inspirada também dos persas e do Mazdeísmo.5) A história do nascimento de Moisés e os códigos de leis com os Dez Mandamentos são tão antigos quanto à sociedade humana. O Êxodo da forma como foi relatado nunca pode ter existido.6) A história da Torre de Babel não passa de uma fábula infantil.

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Jesus Cristo não tivera vida física. Era apenas o reaproveitamento da lenda essênia do Crestus, o seu Messias.O cristianismo nada mais é, então, [por mais incrível que isso pareça] do que o sincretismo das diversas seitas judias, misturadas às crenças e religiões dos deuses solares, por serem as religiões que vinham predominando há séculos. Idealizando um Jesus Cristo adaptado às profecias talmúdicas, criaram um personagem incoerente e inseguro, o que nos dá a medida exata do quilate mental dos seus criadores.

Conforme o pesquisador Assis Utsch:

“Os livros sagrados de todos os credos são coleções de fábulas, mitologias, contos, lendas e fragmentos de culturas antigas. A prova de que esses livros são mitologias está em seu próprio conteúdo fabulesco. Eram narrativas sujeitas àquela regra: quem conta um conto lhe acrescenta um ponto. Mais as alterações, supressões, adições, reinterpretações e recriações que esses textos foram recebendo. Não houve nenhuma revelação.”

Meras semelhanças são puras coincidências! Esses deuses tinham feito sua casa no mundo Romano muito antes, e junto com a arte Grega e literatura. Algum destes deuses Gregos compartilharam nomes Romanos e adquiriram algumas características Romanas.Até mesmo nos poemas Gregos antigos, Zeus foi o governante dos deuses, ou da maioria dos poderosos e dos sábios. Mas, Zeus também era acusado por numerosas indiscrições sexuais com deusas e mulheres mortais. Essas ligações resultaram no nascimento de um número de semi-deuses e heróis, para quem os Gregos também estabeleciam cultos. A despeito de sua sabedoria e majestade, Zeus podia também ser indulgente e ocasionalmente cruel. No primeiro século antes da era comum, sua identidade fundiu-se com Júpiter, deus Romano. E este novo Zeus/Jupiter foi tornar-se o supremo, uno, poderoso, e protetor benevolente do império Romano. Ligado aos assuntos terrestres foi freqüentemente igualado com a providência divina e trabalhando o Destino.Durante o período Romano uma nova lenda desenvolvida concernente à Dionysus, que oferece intrigante paralelos com a Cristandade. Segundo esta lenda, Dionysus foi morto enquanto batalhava com os inimigos de Zeus. Seu corpo foi desmembrado, mas o Zeus o restaurou para vida imortal. Dionysus ficou agonizante e ascendeu a deus, é um símbolo de vida eterna. A devoção do Grego ou Romano centralizou nos deuses de posições menores, deuses que tinham sido mortais uma vez e que, portanto, compreendia os sofrimentos dos mortais.

Estórias de pessoas divinas, restabelecimentos miraculosos, visões místicas, e ressurreições foi dito sobre um número de semideuses ou heróis. De fato, um número de fenômenos sobrenaturais que influenciaram o cristianismo, que foram até mesmo atribuídos a certos filósofos e imperadores. Nunca houve apenas um cristianismo. Fora do ambiente de religiosidade que infectou o mundo romano, dezenas de concorrentes e conflitantes cultos Jesus / deus-Sol. Os primeiros crentes em Jesus imaginaram que ele era um espírito etéreo, bem como outros deuses-sol. Apenas muito mais tarde ele adquiriu uma morte humana, a vida humana e,

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finalmente, um nascimento humano. O caráter composto 'Jesus Cristo' - Deus, o homem, rei, carpinteiro, conquistador, pacificador, dispensador da justiça, defensor do amor - foi montada para tentar unificar um movimento religioso messiânico fragmentado e turbulento. Em meados do século segundo o judaísmo da fé foi purgado, mas apologistas tinha pouco a dizer sobre um Jesus humano. Eles levaram conforto ao notar semelhanças entre as suas próprias ideias e mitos pagãos. Os cristãos permaneceram uma minoria até bem depois de uma facção particular, formaram uma aliança política com o Estado romano. O credo ortodoxo permaneceu impopular durante séculos e perseguição de seus críticos era necessário para impor sua vontade.

Através dos séculos, o homem-deus cristão foi feito e refeito. Egito forneceu muito dos temas e muito do detalhe. A partir da idade dos Ptolomeus, Alexandria era a antiga panela de fusão religiosa. Aqui, helenizado judaísmo influenciou os primeiros cristãos. Do Egito, o catolicismo copiado seus rituais e cerimônias, incluindo relíquias, demonologia e monaquismo. Os Patriarcas de Alexandria escreveram muito da teologia católica e foi provavelmente em Alexandria que uma profunda e detalhada influência também budista -se inspirando sobre a fé. Da Pérsia, também, veio um Deus Salvador e noções de renascimento, um ensaio geral mitraico para o cristianismo, triunfante em Roma, mas fatalmente enfraquecido por sua exclusão das mulheres. Em si, a Judéia, o ódio para os conquistadores romanos criado um gênero de pragas apocalípticas, antecipando o fim do mundo. Cumpre ainda notara lenda e observar que durante o suposto nascimento 6º a. C. de Buda (na Índia) uma grande luz apareceu no céu; os surdos ouviram; os mudos falaram; os paralíticos se levantaram; os deuses se debruçaram nos céus para contemplá-lo; e de longe vieram saúdá-lo os reis. Os 12 discípulos são tão fictícios como seu mestre, inventada para legitimar as reivindicações de igrejas primitivas. O original Maria não era virgem, essa idéia foi emprestada de deusas pagãs. O mundo pagão sabia tudo sobre virgens engravidadas por deuses. Com vários autores por trás da história evangelho original não é nenhuma surpresa que a figura de "Jesus" é uma confusão de contradições. No entanto, a história é tão mal elaborado que ser um " bom cristão "pode significar quase nada. Assim um judeu Jesus transformado em cristão. Se os próprios deuses existissem e fossem perguntados, não saberiam responder essas questões escandalosas de humor.

Especialmente relevante no Cristianismo são a exclusão e supressão dos Evangelhos Gnósticos (“Escrituras Apócrifas”) atribuídos aos judeus eremitas os Essênios. Apócrifos têm de montão por aí. Falam de Jesus sim, mas foram escritos após ano 200, até 400, quando o mito com esses nomes, Jesus ou Cristo, estavam começando a aparecer isoladamente e até se tivessem escrito alguma coisa sobre esses, não era sobre o Jesus Cristo da Bíblia. Apócrifos eram escritos populares de uma época que o Cristianismo estava ainda em formação. E Jesuses haviam muitos. Ninguém sabia nada do que estava escrevendo. Eram invenções coloridas das comunidades diversas. Os Apócrifos falam sobre o mito Jesus, mas não escrevem nada sobre crucificação, ressurreição, etc. fatos que determinam e identificam os 55 contos posteriores ao ano 325, os que foram aceitos como

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Canonizados e inseridos até depois do Século XV. Época das grandes navegações e descobrimento do Brasil.

Havia também outras facções e seitas judaicas como os: Fariseus (para eles, o Reino de Deus deveria ser realizado no presente, sem aguardar por uma vida futura), Zelotas (de origem sacerdotal), Sicários (“homens com punhal”) e Saduceus (aristocráticos)... Esses textos registram fatos específicos e documentáveis sobre o início da história cristã, além de fornecerem uma idéia da diversidade de pensamentos religiosos e filosóficos que floresceram nos primeiros séculos de Cristo. Foram mantidos em segredo pelas Igrejas e seriam uma outra Bíblia.

Os gnósticos buscavam o auto-conhecimento espiritual num sentido místico, cosmológico e oculto. Os gnósticos buscavam a verdade em si (“gnose” - sabedoria - em grego) num sentido pessoal mais amplo como livre-pensadores e criaram uma profusão de documentos, escrituras e evangelhos com elementos gregos, egípcios e até orientais. Praticavam o batismo no estilo bíblico de João Batista e se reuniam numa ceia litúrgica, de pão e vinho e suas comunidades eram dirigidas por 12 “homens de santidade” à semelhança dos 12 apóstolos cristãos. A partir de 1945 e 1947 começaram a vir a público misteriosos evangelhos não-canônicos, conhecidos como os Manuscritos do Mar Morto. Foi descoberta uma biblioteca de manuscritos judaicos de Evangelhos Gnósticos numa caverna nas imediações de Nag Hammadi, no Egito e nas cavernas do Deserto de Judéia. Os textos em rolos de pergaminho e papiro, envoltos em tecidos de linho, capa de couro e selados com betume (também foi achado um rolo de cobre) Quamrum , às margens do Mar Morto. Falam de um Jesus mais humano e sua história original, e os mais conhecidos são:

O Evangelho de Maria Madalena - que tinha um relacionamento especial com Jesus. Esses evangelhos sugerem que as pessoas são capazes de tomar a iniciativa e encontrar o divino em seu íntimo. Podem prescindir da Igreja. Podem prescindir dos padres. Podem simplesmente meditar e ter suas próprias visões; o

Evangelho de Filipe (63:34-35) - que Jesus costumava beijá-la com freqüência na boca o que provaria que teriam certa intimidade e seriam casados (ou companheiros); o

Evangelho de Tomé – Apresenta o mestre com uma sabedoria oculta. Contém muitos paralelos com os Evangelhos Ortodoxos do Novo Testamento, inclusive ditos (Jesus disse, e Ele disse), frases de Jesus e provérbios extremamente parecidos com os que constam em outros textos, “fontes” para os textos canônicos Atribui, igualmente, grande importância ao autoconhecimento e ao crescimento pessoal, em passagens que lembram, de certa forma, verdades a semelhança com os aforismos budistas e taoistas; os pesquisadores consideram algumas de suas sentenças mais autênticas do que as equivalentes dos evangelhos canônicos; o

Evangelho Sofia (Pistis Sophia) de Jesus Cristo – é um texto profundamente místico que fala sobre a criação de deuses, de anjos e do universo, com ênfase na existência de uma verdade infinita e mística. Trata de ensinamentos secretos que Jesus supostamente teria transmitido aos seus discípulos depois da ressurreição.

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Seguidores de uma variante do Cristianismo viviam no alto das montanhas, eram vegetarianos e respeitavam a natureza. Proclamavam saber os Mistérios Internos secretos, que os literalistas cristãos não possuíam. Foram declarados heréticos, combatidos e reprimidos. E assim uma grande variedade de documentos de outras formas de pensamento perdidos. Em nossos dias esse sistema de crença “na união com um “ser superior ou a descoberta desse eu, que é identificado com o divino ou equivale a ele”, continua vivo em nossos dias e existem sociedades gnósticas ou de gnosticismo. Proliferaram interpretações de que o Vaticano estaria manipulando os tradutores para evitar a divulgação de informações comprometedoras sobre a origem do Cristianismo. Apesar de considerados pelo Vaticano sem valor teológico, os Evangelhos Apócrifos são fonte para vários elementos da tradição, da liturgia e até da doutrina católica. Fora da Bíblia mas aceitos pelos fiéis, como a Perpétua Virgindade de Maria e a Assunção de Maria. Para ler sobre o assunto existem muitos livros como: Os Manuscritos do Mar Morto, O Mestre Antes de Jesus, Os Proscritos da Bíblia, Os Partidos Religiosos Hebraicos da Época Neotestamentária, Bíblia Apócrifa, Os Evangelhos Gnósticos (Elaine Pagels); A grande heresia: O Segredo da identidade de Cristo , O Outro Jesus, Além da crença: O Evangelho desconhecido de Tomé, Os Segredos do Código, Sábios Fariseus – Reparar uma injustiça. E para acessar e navegar, o site na web: http://www.essene.org

Até que ponto são dignos de créditos os quatro pilares dos Evangelhos aceitos ( atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas e João), dadas as suas discrepâncias narrativas? O que de se fazer com todos os demais relatos que não tiveram lugar no Novo Testamento? Quem foi Jesus e Maria Madalena, existiram? foram casados, tiveram um filho, e qual a sua verdadeira identidade? Maria Madalena era prostituta, discípula de Jesus que escreveu o seu próprio evangelho?E a figura de uma mulher na no quadro de Leonardo da Vinci na Santa Ceia?

Por que a história de Moisés, o suposto profeta fundador herói sem berço e sem túmulo, que teve o privilégio único, em vida, estar diante de Iahweh – aquele que é – o homem que deu ao mundo o Decálogo – as Tábuas da Lei gravadas pelo próprio dedo de Deus e selou a aliança entre Deus – a Potência Celeste - e o homem. Por que apesar de sua grandeza, a história de Moisés está mais cercada de dúvidas, hiatos, mistérios, controvérsias e contradições do que certezas ou de confirmações, chegando-se mesmo a se duvidar de sua existência?

No dia em que Moisés “desceu” do Monte Sinai com as placas de pedra contendo os 10 Mandamentos, ele “descobriu” que os israelitas tinham criado um bezerro de ouro. Para punir as pessoas, Moisés juntou um grupo de homens e tomou as seguintes providências de acordo com Êxodo 32:27-28: Então ele lhes disse:

Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Cada um ponha a sua espada sobre a coxa; e passai e tornai pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, e cada um a seu amigo, e cada um a seu vizinho. E os filhos de Levi fizeram conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo naquele dia cerca de três mil homens.

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Então… um minuto nós temos Deus gravando na pedra “Não matarás”. Então no próximo minuto nós temos Deus mandando cada homem colocar uma espada em sua coxa e matar milhares de pessoas. Você não esperaria que o poderoso governador do universo fosse um pouquinho mais coerente que isso? Três mil pessoas é uma quebra considerável dos mandamentos. Obviamente isto é uma contradição total. A razão pela qual você encontra contradições como esta na Bíblia é porque Deus não existe.

O que leva as pessoas a aceitarem as idéias da concepção sem pecado e da ressurreição? O que leva os muçulmanos a acreditarem que o Alcorão foi trazido do céu e trazido por um anjo para ser escrito? E o livro dos Mórmons? O que leva cristãos com idéias tradicionais a acreditar que quaisquer coisas que ultrapassem os limites canônicos ou que não estão de acordo com a versão oficial da Igreja são provavelmente, heresias, mentiras e maldades que se originam ou do mal oculto nos corações humanos ou do próprio diabo? A verdade é que existe um abismo cada vez maior entre os resultados da pesquisa científica e relatos de teólogos, arqueólogos, filósofos, historiadores em torno da Bíblia do Talmude e Alcorão e o que dela sabe o cidadão comum, pertencente ou não a alguma religião judaica, católica e islâmica. Mas perfeitamente compreensível quando descobrimos pessoas que realmente acreditam que Adão e Eva tinham sido personagens reais. No Cristianismo, o ato humano por mais insignificante que seja, interfere com a vontade de Deus. O homem é livre para ser castigado e por isso é eterno escravo e joquete nas mãos de um Deus e um Senhor criador e regulador Rei do Universo imaginário, que faz que tudo seja o que é.

 “Deus não criou o mundo; aliás o mundo não foi criado; a alma é mortal; não existe nem inferno, nem paraíso, nem predestinação; ... o cristianismo é uma invenção; o decálogo [os Dez Mandamentos], tolice impraticável; o papa, personagem imoral e perigoso; o pagamento de missas, as indulgências, a excomunhão, as proibições alimentares, a virgindade de Maria, os reis magos, tudo lorotas; a ressurreição, conto despropositado, risível, escandaloso, uma enganação; os sacramentos, a confissão, bobagens; ...o juízo final, um delírio ... A religião? Invenção dos homens para garantir o poder sobre seus semelhantes”. (fragmentos do livro do Michel Onfray - Tratado de Ateologia .p.18.).

O australiano Dr. Richard Watson (1737-1816), foi um historiador cristão desiludido, e uma vez bispo de Llandaff no País de Gales (1782) foi criado dentro da Igreja. Pobre homem iludido... Rico homem que reagiu, atendendo à sua consciência moral e honrada. Ricos aqueles que lhe seguiram e publicaram suas conclusões.

Havia uma disputa pela hegemonia cultural no mundo antigo entre gregos e judeus. Disputa que ainda persiste a pesar de aqueles gregos não existirem mais. Por causa disso as fraudes documentais foram tantas e, hoje, ainda são apresentadas descaradamente como provas.

“Vamos introduzir nesta história os eventos que podem ser úteis a nós mesmos primeiro e depois para a posteridade” (Eusébio, História Eclesiástica, vol. 8, capítulo 2.)

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“Você vê vantagem no engano? [...] Porque grande é o valor da fraude,desde que não seja introduzida com uma intenção maliciosa. Ação desse tipo não deveria ser chamada de dolo, mas sim de uma espécie de boa gestão da inteligência e habilidade, capazes de descobrir formas em que os recursos falham e compensam os defeitos da mente [...] E muitas vezes é necessário enganar, fazer maiores benefícios por meio deste dispositivo, ao passo que aquele que passou por uma linha reta fez grande dano a pessoa que ele não enganou”. (João Crisóstomo,Tratado sobre o sacerdócio, livro 1).

Para alguns, essa idéia de defender com mentiras a verdade da fé é perfeitamente aceitável, como argumenta João Crisóstomo, uma vez que isso se aplica em diversas situações da vida prática.

Sendo assim tudo o que nossos pais nos ensinaram é questionável, inclusive as suas crenças e os seus deuses. Podemos considerar seriamente que o mundo como nos foi apresentado e ensinado, deve ter chegado pelo correio de burro e estava marcado “Frágil” e “Perigoso”

Referências:

MARROU, Henri Irénée, Do Conhecimento Histórico, Editorial Áster, Lisboa,s/d. TOYNBEE, Arnold J.

Helenismo – História de uma Civilização, Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1983. BURNS, Edward McNall,

História da CIVILIZAÇÂO OCIDENTAL, O DRAMA DA RAÇA HUMANA, Editora Globo, Porto Alegre, 1979, volume1.

Leia mais, seja curioso e pesquise mais em:

 http://www.britannica.com/EBchecked/topic/523970/Serapis

http://books.google.com.br/books?id=kNSDQaD6rNoC&printsec=front...

http://www.debatesculturais.com.br/constantino-e-o-cristianismo/

http://www.academia.edu/397502/As_abordagens_historiograficas_sobre_Constantino_I_306-337_uma_revisao

Leia em, http://irreligiosos.ning.com/profiles/blog/show?id=2626945%3ABlogPost%3A20846&commentId=2626945%3AComment%3A55898&xg_source=activit

http://irreligiosos.ning.com/forum/topics/o-cristo-dos-pag-os

Revista 54 • NEXUS www.nexusmagazine.com JUNE - Julho 2007

Debate no site Irreligiosos: Os que estudaram e repeliram as religiões, indicam o caminho!

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http://irreligiosos.ning.com/forum/topics/origens-do-cristianismo-dos-pre-cristaos-aos-cristaos-primitivos-?commentId=2626945%3AComment%3A63467

Vídeo: A Falsa origem do Cristianismohttp://youtu.be/F53HLAf5d1A

Referências bibliográficas (para consulta – Essas referências estão também em separado. 01 (Enciclopédia Católica, Farley ed., Vol. Iii, p. 712). 02 (Enciclopédia Católica, Farley ed., vol. vi, p. 137, pp 655-6). 03 (Enciclopédia Católica, op. cit., pp 656-7). 04 (Enciclopédia Católica, Farley ed., vol.xiv, pp 370-1). 05 (Vida de Constantino, atribuído a Eusébio de Cesaréia Pamphilius, c. 335, vol. iii, p. 171; O Nicéia e Pós-Nicéia Fathers, citado como N & PNF, atribuído a Santo Ambrósio, Rev. Prof Roberts, DD, e Diretor James Donaldson, LLD, editores, 1891, vol. IV, p. 467). 06 (O Dicionário of Classical Mythology, Religião, Literatura e Arte, Oskar Seyffert, Gramercy, Nova Iorque, 1995, pp 544-5). 07 (Contra Celsum ["Contra Celso"], Orígenes de Alexandria, c. 251, Bk I, p. lxvii, Bk III, p. XLIV, passim). 08 (Optatus de Milevis, 1:15, 19, no início quarto século). 09 (Ca t h o l i c E n c y c l o p e d i a, Pecci ed., Vol. iii, p. 299, passim). 10 (Enciclopédia Católica, Farley ed.,vol. xiv, pp 370-1). 11 (C a t h o l i c E n c y c l o p e d i a, New Edition, vol. xii, p. 576, passim). 12 (Vida de Constantino, op. cit., pp 26-8). 13 (O Dicionário Católica, Addis e Arnold, 1917, "Concílio de Nicéia" entrada). 14 (Vida de Constantino, op. cit., vol. ii, p. 73; N & PNF, op. cit., vol. i, p. 518). 15 (Catholic Enciclopédia, Nova Edição, vol. i, p. 792)16 (História Eclesiástica, Dom Louis Dupin, Paris, 1686, vol. i, p. 598). 16 (História Eclesiástica, Dom Louis Dupin, Paris, 1686, vol. i, p. 598). 17 (Segredos dos padres cristãos, o bispo JW Sergerus, 1685,1897 reimpressão). 18 (Uma desculpa para C h r i s t i a n i t y, 1776, 1796 reimpressão; Também, Teológico Tratos, o Dr. Richard Watson, "Conselhos de" entrada, vol. 2, Londres, 1786, reimpressão revista 1791). 19 (Uma desculpa para C h r i s t i a n i t y, op. cit.).20 (Catholic E n c y c l o p e d i a, Farley ed., Vol. iii, p. 160). 21 (Enciclopédia Católica, Farley ed., vol. v, pp 619-620). 22 (Eclesiástico H i s t o r y, ibid.). 23 (Uma Apologia do cristianismo, op. cit.). 24 (Enciclopédia Católica, New Edition, "Evangelho e Evangelhos"). 25 (God 's Livro de Eskra, Anon., Cap. XLVIII, n ° 36). 26 (Homem e seus deuses, Homer Smith, Little, Brown & Co., Boston, 1952). 27 (Livro de Deus de Eskra, Prof S.Tradução de L. MacGuire, Salisbury, 1922, capítulo XLVIII, pontos 36, 41). 28 (Historia Eclesiástica, Eusébio, c.325). 29 (Livro de Eskra de Deus, op. Cit., Capítulo XLVIII, n ° 31). 30 (Vida de Constantino, vol. Iv, pp 36-39). 31 (Vida de Constantino, vol. IV, p.36). 32 (Vida de Constantino, vol. Iii, p. 29) 33 (Segredos dos padres cristãos, op. cit.). 34 (History of a Igreja Cristã, H. H. Milman, DD, 1871). 35 (Encyclopedia of the Roman E m p i r e, Matthew Bunson, Fatos sobre File, New York, 1994, p. 86). 36 (A Menor Dicionário Clássica, J. M. Dent, Londres, 1910, p. 161). 37 (como as grandes Pan D i e d, Professor Edmond S. Bordeaux [Arquivista do Vaticano], Mille Meditações, EUA, MCMLXVIII, PP 45-7). 38 (Enciclopédia Católica, Farley ed, vol vi, pp 135-137..;Também, Pecci ed., vol. ii, pp 121-122). 39 (Segredos dos padres cristãos, op. cit.). 39b (Um latino- Dicionário de Inglês, JT Branco e JE Riddle, Ginn & H eath, Boston, 1880).

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