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Equipa Projeto 11º Ciclo

Cenáculo Nacional

www.cenaculo.cne-escutismo.pt

[email protected]

(+351) 96 78 640 34

Primeira Edição, fevereiro 2013

AlgarveAveiroBraga - BarcelosBraga - BragaBraga - FafeBraga - FamalicãoBraga - GuimarãesCoimbraÉvoraGuardaLisboa - BarraLisboa - Moínhos de VentoLisboa - OesteLisboa - OrientalLisboa - Serra da LuaLisboa - SolariusMadeiraPortalegre e Castelo BrancoPorto - Centro NortePorto - Cidade do PortoPorto - Douro SulPorto - EstePorto - LitoralPorto - NorteSantarémSetúbalViana do CasteloViseu

Região de AveiroRepresentação

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Aveiro, cidade também conhecida por “Veneza Portuguesa”,

é capital do Distrito de Aveiro - Região Centro - e pertence à

Sub-região do Baixo Vouga. Alberga atualmente cerca de 55

291 habitantes num total de 17 concelhos e 181 freguesias. É um

importante centro urbano, portuário, ferroviário, universitário e

turístico.

A Região Escutista de Aveiro do Corpo Nacional de Escutas

conta com 44 Agrupamentos, num total de 3087 escuteiros efe-

tivos ativos (Fonte: CNE em Números – Censos 2009), dos quais

323 são Caminheiros.

O 1º Encontro do 11º Ciclo de Cenáculo Nacional, realizado de

16 a 18 de novembro de 2012, decorreu na Escola Secundária

Jaime Magalhães Lima, na freguesia de Esgueira, uma das

maiores e mais populosas do concelho de Aveiro.

Estiveram representadas 11 Regiões e 17 Núcleos, entre os 70

participantes.

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Mensagem dos Coordenadores

Já passaram 11 anos desde o 1º Cenáculo Nacional. Sim, é ver-dade, chegámos ao 11º Ciclo! Foram 11 anos a dar a voz aos Caminheiros e Companheiros do país.

Neste 1º Encontro, quisemos que os Caminheiros e Companheiros fossem capazes de “Ver o que mais ninguém Vê”, tendo a sen-sibilidade de olhar à sua volta a tentar descobrir o seu mundo e quais as ferramentas necessá-rias para melhorá-lo e para aju-dar o próximo.

Os Caminheiros e Companhei-ros tiveram a oportunidade de conhecer casos de Caminheiros com necessidades educativas especiais que por si só, já veem

e vivem o mundo de uma forma diferente. Desafiámo-los a de-bater sobre a temática das Ne-cessidades Educativas Especiais e sobre se a IVª secção é, efe-tivamente, uma secção inclusiva para estes Caminheiros.

Então Caminheiro/ Companheiro, se os teus ossos não são feitos de vidro, tu consegues aguentar e vencer os desafios da vida; se deixares esta oportunidade escapar, eventualmente o teu coração tornar-se-á seco e que-bradiço como um velho esque-leto.

Por isso, Expressa a Tua Cor!

A Coordenação

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Carta de CenáculoA carta de Cenáculo foi o modelo escolhido para, mais uma vez, e numa só voz, Expressarmos a Nossa Cor!

Lembras-te, com certeza, daquela que te é uma das Cartas mais que-ridas: a Carta de Clã. É lá que o teu Clã expressa desejos, projetos, paixões e sonhos; uns de uma forma mais concreta do que outros.

A Carta de Cenáculo baseia-se nos mesmos princípios, expressando tudo aquilo que nós, Caminheiros e Companheiros presentes neste Encontro, passámos a querer, a ambicionar e a sonhar! No fundo, tudo aquilo a que nos comprometemos para este nosso Ciclo e para o futuro. Compro-metemo-nos coletivamente, mas lembra-te: temos de assumi-lo como um compromisso individual. Um compromisso Meu, um compromisso Teu. Um compromisso Nosso.

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Vermelho. Esta é a cor natural do lenço do Caminheiro. Mas será a única? O lenço tem a capacidade mágica de transformar-se, ex-pressando assim a sua verdadeira essência. Mas, para que a magia aconteça, temos de estar dispostos a isso, temos de procurar co-nhecermo-nos melhor. Todos sabemos que um Caminheiro está sempre alerta para servir, olha primeiro para o outro antes de olhar para si, dá sempre mais, partilha e faz o seu caminho em co-munhão com Deus e com todos os outros irmãos. No 11º Ciclo de Cenáculo Nacional o mote “Expressa a Tua Cor” foi premissa para os momentos que os Caminheiros represen-tantes viveram intensamente. A cor que é a essência do lenço, a cor que preenche este movimento e que domina os sonhos, a cor do coração e da alma!No 1º Encontro do 11º Ciclo do Cenáculo Na-cional, olhou-se à volta e refletiu-se exata-mente naquilo que os olhos não conseguem ver; pensou-se naquilo que nos faz diferen-tes de todos mas que no fundo nos torna a todos iguais; meditou-se sobre as diferenças, as limitações, as dificuldades e constatou-se como este movimento juvenil pode contribuir para que elas não existam aos olhos de nin-guém. Foi então pensado, falado e discutido se será o Caminheirismo realmente uma escola de inclusão para todos os jovens que que-

rem educar-se e crescer. Foram dados tes-temunhos de pessoas que, de forma mais direta ou mais indireta, estão envolvidas no movimento, com o intuito de sensibilizar e mos-trar aos Caminheiros representantes como é possível viver a problemática da inclusão no CNE e como contornar certas dificuldades. Fo-ram ouvidos testemunhos de caminheiros e chefes de clã que, na primeira pessoa, lidam com problemáticas de inclusão como a de-ficiência mental, doenças degenerativas ou doenças genéticas. Como qualquer discussão não é discussão se não for bem fundamentada, foram realiza-das três apresentações aos Representantes sobre o tema: a primeira, onde foi dada a conhecer a posição do CNE através da apre-sentação pelo Observador Paulo Valdez de um documento elaborado pela Equipa de Inclusão; a segunda por uma psicóloga e a terceira por uma especialista na área da educação em necessidades educativas especiais. Todo o Encontro serviu amplamente para educar e sensibilizar os participantes para a temática da Inclusão de Caminheiros com necessidades educativas especiais. Uma série de ideias, pensamentos e soluções fo-ram apresentados, resultando em trabalhos apresentados adiante neste documento.

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Os testemunhos escutados durante a manhã foram, para os Caminheiros e Companheiros Representantes, um bálsamo revitalizador que lhes permitiu conhecer, de uma forma mais profunda, uma realidade que é minori-tária mas que não deve ser negligenciada.

Os Oradores ajudaram a perceber que a receita da inclusão leva muitas vezes vontade, determinação, esfor-ço, iniciativa, atitude, compreensão e serviço, tendo como resultado um crescimento pessoal e um sentido de vida mais amplo.

Mesmo assim, tornou-se evidente a necessidade de criar estratégias para potenciar a mudança. No fundo, o que esta voz de Caminheiros quer transmitir é que o CNE deve encontrar um Novo Rumo que permita adaptar-se à realidade e educar na diferença.

Os Caminheiros e Companheiros representantes em Ce-náculo Nacional foram confrontados com diversas ques-tões em relação ao que se faz e ao que se deve come-çar a fazer no CNE para uma melhor e maior inclusão.

Testemunhos

[Esquerda] Inês Clemente e Miguel Lima (Vivência Chefe de Clã e Caminheira)

[Centro] Francisco Vinagre (Vivência Guia de Tribo e Elemento do Clã)

[Direita] Paulo Valdez (Visão sobre a Equipa de Inclusão do CNE)

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Caminheirismo, Uma escola inclusiva?

Ao longo da tarde, esta foi a pergunta fulcral à qual se pretendia dar uma resposta coesa e realista. Naturalmente, foram surgindo alguns argumentos contra e a favor.

Verdadeiramente, o Caminheirismo é uma Esco-la Inclusiva:• É mais inclusivo que as restantes secções uma vez que, como somos mais velhos, somos tam-bém mais maduros e por isso mais tolerantes;• O Novo Sistema de Progresso está mais ade-quado às necessidades de cada um;• As atividades são mais integradoras, no clã a capacidade de integração é facilitada, já que como Homens-Novos queremos superar as nos-sas limitações;• Existe maior espírito de entreajuda;• Há diferentes caminhos para atingirmos a mesma meta, sendo que este caminho se deve adaptar a cada um, devendo conseguir alcan-çar e aproveitar as particularidades e potencia-lidades individuais;• A vivência de experiências diferentes no clã prepara-nos para uma vivência mais adaptada em sociedade;

Para responder à questão “Porque é que o Ca-minheirismo pode ter dificuldades em incluir pes-soas com necessidades educativas especiais?”, foram apresentados os seguintes argumentos:• Falta de Vontade;• Preconceito;• Dificuldades de Comunicação;• A potencial existencia de Dirigentes no movi-mento escutista com NEE, poderia levar à não total confiança por parte dos encarregados de

educação;• Há uma responsabilidade maior que muitas vezes não se quer ter;• Limitações dos recursos humanos disponíveis (para acompanhar jovens com estas necessida-des é preciso mais dirigentes e com mais forma-ção);• Prejudicam ou dificultam a dinâmica do clã, uma vez que, ao incluirmos pessoas com estas características, podemos condicionar as vivên-cias, estando assim a excluir outros;• Existe uma grande dependência destes elementos, nomeadamente aqueles que têm limitações físicas que condicionam a vida em campo, • Dificuldades em apreender a técnica e o conceito escutista, tornando-o, também por isso, incapaz de viver o caminheirismo no seu todo;.

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Quais as ações a desenvolver para incluir todos na vivência em Clã?Enquanto Corpo Nacional e Escutas que somos, os Caminheiros/Companheiros representantes em Ce-náculo Nacional acham que deve sempre fazer-se da diferença um exemplo de como superar as difi-culdades, valorizando todos os membros que este Corpo tem; pois “Um problema só é um problema quando tem solução, caso contrário é só algo com que temos de aprender a lidar”. Assim, os Caminheiros e Companheiros representan-tes em Cenáculo Nacional propõem as seguintes ações para que todos possam experienciar a vivên-cia em Clã.

A nível Nacional/ Regional, deve:• Constituir-se uma sólida Equipa Nacional com fun-ção de acompanhamento, orientação e ajuda, que visa auxiliar os agrupamentos na formação/adapta-ção e aceitação de casos de NEE’s;• Organizar-se uma atividade regional (em simul-tâneo em todo o País) que providencie workshops e testemunhos sobre como lidar com NEE’s no es-cutismo (atividade aberta onde poderia ir quem quisesse, acima de tudo clãs e/ou chefes/CIL’s que precisassem de se preparar para receber/lidar com caminheiros com NEE’s);• Criar-se uma série de linhas orientadoras de como (re)agir perante os casos mais recorrentes (invisuais, trissomia 21, deficiências físicas e mentais, etc.).

No Agrupamento/ IVª Secção, deve haver uma:• Forte ligação Família-Clã e Clã-Profissionais de saúde;• Cooperação em rede com associações e profissio-nais especializados para acompanhamento manti-do dos elementos com NEE’s. • Preparação mais exigente de atividades, reu-niões, etc. por parte do clã e chefe de clã.

No Clã deve:• Fazer-se uma responsabilização adaptada (adaptando as atividades com pequenos porme-nores que fazem a diferença);• Incutir-se responsabilidades adequadas a todos os caminheiros, de acordo com as suas capacida-des;• Realizar,-se se necessário, ações de esclarecimen-to para todas as pessoas envolvidas;• Ter-se muita atenção na adaptação do progres-so a cada um, por parte do Chefe de Clã, para promover a realização pessoal. • Sensibilizar-se o clã para possíveis situações a en-contrar, fazendo:- Jogos simples de sensibilização sobre o que se passa nas pessoas com necessidades educativas especiais (ex.: vendando os olhos, atando pés, etc);- Atividades de serviço em instituições.

Os restantes Caminheiros devem:• Tentar conhecer previamente o caso de modo a poder lidar melhor com a realidade e estar mini-mamente preparado, tentando assim conhecer ao máximo as limitações e pontos fortes do caminheiro com NEE;• Introduzir o caminheiro o mais possível nas suas vivências, por exemplo, introduzi-lo em redes sociais;• Atribuir tarefas específicas que motivem o Cami-nheiro/Companheiro com NEE;• Desenvolver atitudes para incluir cada caso na sua forma particular (ex.: tentar aprender linguagem gestual no caso de um Caminheiro/Companheiro surdo, etc.).

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Como deve ser pensada uma atividade que tenha, entre os participantes, um ou mais escuteiros com necessidades educativas especiais (NEE)?Apesar de, na inscrição de atividades de índole Nacional/Regional, ser abordada a questão de o elemento possuir NEE, na preparação da atividade e na sua realiza-ção estes detalhes raramente são tomados em consideração. Como tal, os Caminheiros e Companheiros representantes em Cenáculo Nacional propõem que os seguintes aspe-tos sejam ponderados na preparação de atividades da IVª Secção:

• Adaptar a estrutura da atividade para todos os participantes, incluindo a aborda-gem do imaginário e o local escolhido;• Escolher modelos de atividades que per-mitam a participação de qualquer escuteiro, por exemplo uma atividade de serviço;• Criar estratégias e atividades aliciantes para todo o tipo de participantes;

• Prever as adaptações necessárias ao ca-minheiro com NEE e ter sempre um plano B (mais adaptado às necessidades do ele-mento em questão);• Conhecer as limitações dos participantes previamente e procurar saber como atuar em caso de necessidade/ emergência;• Promover a convivência prévia com a pes-soa, para saber reações e como lidar com ela;• Tornar o elemento útil, tanto na prepara-ção, como no decorrer da atividade;• Avaliar a atividade, no final, de modo a perceber as suas fraquezas e limitações.

A preparação de uma atividade da IVª sec-ção que seja, na sua totalidade, abrangen-te para qualquer Caminheiro/ Companheiro é uma tarefa complicada. Contudo, peque-nas modificações na estrutura geral e uma simples pesquisa e preparação prévia po-dem transformar a maior parte das ativida-des em ações inclusivas que dignificam tan-to o Caminheirismo como todo o Movimento Escutista.

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Árvore CenáculoNo domingo de manhã, reunimo-nos em volta da Árvore Cenáculo, uma Árvore que nos faz lembrar vida e abundância, pois dá-nos vários frutos e sementes que podemos levar para outras paragens.

A Árvore Cenáculo fez-nos notar em que pontos é que esta atividade po-dia ser uma oportunidade educativa. Compreendeu-se que tal como a árvore, que tem as suas raízes na terra e os ramos a apontar para o céu, também nós somos homens que vivem na terra, mas que definem o céu como meta, especialmente, no ano em que vivemos mais profundamente a fé. Entendeu-se também, que o nosso trabalho em Cenáculo Nacional, quer seja em tribo, quer seja como representante, dá frutos especiais com sabor a futuro, a crescimento e a evolução. Cada um de nós leva consigo frutos e sementes que deve cultivar para que mais gente possa crescer e integrar este projeto.

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Amélie Poulain viveu desde sempre uma infância solitária e muito espe-cial. A sua realidade era diferente da de todas as crianças e, por essa razão, sentiu necessidade de criar um mundo só seu, um mundo Fabuloso. Embora descobrisse alegria nas coisas mais simples, dando especial im-portância às pequenas sensações e prazeres da vida, Amélie cresceu e tornou-se adulta sem encontrar em si, ou na vida, algo que a motivasse verdadeiramente. Mas o Destino estava à espreita, esperando o momen-to ideal para se tornar também Fabuloso… Uma noite, à mercê do acaso, Amélie encontra uma vida inteira escondida num cantinho escuro de sua casa. Era uma caixa de recordações de alguém que não queria que o tempo apagasse memórias. Uma caixinha escondida para um dia ser encontrada.

Amélie sentiu o brilho de uma infância que nunca teve confinado aos can-tos daquela pequena caixa de metal e, nesse preciso momento, respon-

sabiliza-se por descobrir quem é o dono da caixa. Assim que o descobre, devolve-lhe secretamente aquele pedacinho de vida. Brotodeau parali-sa quando vê a sua pequena caixinha cheia de memórias e o impacto do gesto de Amélie muda o curso da sua vida. A partir desse momento, Amélie torna sua a missão de fazer felizes os outros, procurando neles a sua felicidade! Não precisa de ações grandiosas, são os pequenos ges-tos – que muitas vezes se consideram insignificantes – os mais inesperados e por isso importantes! De pequenos gestos nascem gestos maiores.

Neste primeiro encontro, o objetivo foi fazer com que os representantes percorressem o caminho que Amélie percorreu, descobrindo também a ligação entre a sua felicidade e a felicidade dos outros e aceitando as diferenças de cada um. Os Caminheiros e Companheiros foram de-safiados a seguir o exemplo da jovem e a experienciar as sensações especiais que o seu mundo tinha para oferecer. Durante o encontro, os representantes tiveram a oportunidade de viver uma atmosfera de sonho e esperança tão contagiantes que perpassará, certamente, para os seus Cenáculos de Região/Núcleo. A mensagem que “O Fabuloso Destino de Amélie” transmite adequa-se bem à IVª Secção em dois sentidos: pela missão que assumimos de criar um mundo melhor; e pela importância de olharmos para o nosso crescimento e querermos tornar-nos cidadãos responsáveis, Homens Novos capazes de passar às gerações vindouras os valores mais importantes da nossa sociedade. O crescimento de Amélie era metaforicamente representado na obra de Renoir que Raymond Du-fayel ia pintando ao longo do tempo; quanto mais a jovem crescia, mais cor e expressão o retrato ia ganhando. Neste sentido, os Caminheiros e Companheiros foram convidados a ter um novo olhar sobre o seu cresci-mento, orientando-se pelo lema do ciclo: “Expressa a Tua Cor”.

O Fabuloso Destino de Amélie

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Para cumprir o objetivo de promover uma co-municação pré-encontro entre os participantes, as plataformas online tiveram um papel funda-mental. A ferramenta mais utilizada e acessível foi o Facebook, que contém o Grupo atual do 11º Ciclo (http://www.facebook.com/groups/11.ce-naculo.nacional), a página oficial de Cenáculo Nacional (http://www.facebook.com/cnecenacu-lonacional) e grupos mais reduzidos para as Tribos. O site oficial (http://www.cenaculo.cne-es-cutismo.pt/) continua a ser a ferramenta mais for-mal, contendo as informações atualizadas não só do 11º Ciclo como também de todos os ciclos anteriores.

A informação presente tanto na página oficial

de Facebook como no Site Oficial é partilhada, oferecendo informações sobre o projeto não só aos Representantes mas também a todos os Caminheiros, Companheiros e Dirigentes do país e pessoas externas à associação.

Os espaços mais propícios a discussão e tro-ca de ideias foram, no entanto, os Grupos de acesso restrito, tal como o Grupo do 11º Ciclo e os Grupos destinados às equipas de trabalho. Os Representantes foram distribuídos pelas tri-bos e o Grupo serviu como uma ferramenta de comunicação crucial. Este método já fora apli-cado no ciclo anterior e mostrou, mais uma vez, a sua mais-valia na promoção de cooperação e criação de laços entre os elementos da tribo antes da atividade.

Por forma a evitar confusão de conteúdos, pas-sou a ser usada apenas a página de Face-book Oficial para partilhar informação, sendo que qualquer pessoa pode, através de um “Gosto”, ter acesso ao que é publicado.

De um modo geral a comunicação online foi muito funcional, permitindo uma preparação do Encontro por parte dos participantes e a partilha de experiências e motivações. Todo o contacto direto para com os representantes, tal

como envio de Pegadas ou de informações ge-rais, foi feito via e-mail, utilizando o e-mail oficial da Equipa de Projeto ([email protected]).

Comunicação Online

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A criação do Espaço Aproveita foi um desafio fortemente abraçado pela Equipa Projeto. Pre-tendia-se que fosse um espaço dinâmico e em atividade constante onde representantes e ora-dores pudessem descontrair e, simultaneamen-te, utilizar o tempo de forma produtiva.

Com base no imaginário, foi criada uma Pho-toCabine onde os representantes podiam ir tirar fotos (separados ou em conjunto) sempre que desejassem. Esta ferramenta funcionou não apenas como forma de ligar os representantes ao imaginário como também para criar laços entre os mesmos. A adesão à PhotoCabine foi forte, o que permitiu criar, no final da ativida-de, um álbum de fotografias igual ao do filme. O álbum foi apresentado durante o Fogo de Conselho e os representantes tiveram a oportu-nidade de escrever nele algumas dedicatórias e sentimentos. Já após o Encontro, foi feita a digitalização completa do álbum e enviada aos Representantes no dia de Natal (http://cenacu-lo.cne-escutismo.pt/11ciclo/album/).

Ainda mergulhados no espírito Amélie Poulain, os Representantes tiveram a oportunidade de dar um uso especial às palavras. Utilizando

um megafone que continha a premissa “Say Something Nice”, a ideia baseou-se em ter o megafone disponível durante toda a atividade e quem o utilizasse teria que dizer algo simpá-tico e agradável a quem estivesse por perto. Mais uma vez, a adesão foi forte e o espírito de união e cumplicidade entre participantes saiu fortificado.

Uma outra dinâmica que facilitou o conheci-mento interpessoal consistia em duas mãos desenhadas na parede, uma mão para cada participante. O objectivo seria que cada parti-cipante colocasse a sua própria mão na mão desenhada e conversasse com o participante correspondente. Só podiam tirar as mãos da parede quando se conhecessem melhor.

Num plano mais dado ao desenvolvimento pes-soal, surgiu o mural do “Before I die…”, em que cada Representante escrevia num Post-It algo que gostaria de concretizar durante a sua vida e pendurava num fio. O panorama final de um conjunto de sonhos pendurados por todo o lado veio afirmar ainda mais uma juventude ativa, ambiciosa e empreendedora.

O balanço relativamente ao Espaço Aproveita

foi muito positivo: a adesão foi forte e as dinâ-micas foram, das mais diversas maneiras, mar-cantes para os participantes. O objetivo de criar um espaço dinâmico foi cumprido e pretende-se que o espírito de inovação e originalidade se mantenha.

Espaço Aproveita

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Representantes

AlgarveMiguel Ângelo de Sousa Nunes 598 - Armação de PêraRui Filipe Duarte Norte 1256 - ParchalTiago Filipe Rodrigues Antunes 201 - Conceição de FaroAveiroFábio Manuel Baptista Pereira 779 - CaciaJosé Diogo dos Santos Gomes 794 - VilarRicardo de Oliveira Alves 779 - CaciaRui Alberto Ferreira Moutela 233 - EstarrejaBraga - BarcelosBruno Matos Dos Santos 332 - Vila CovaLiliana Cortês da Silva 250 - AdãesBraga - BragaElsa Margarida Almeida de Sousa 459 - PalmeiraJoão Luís Casal Novo Ribeiro 1 - Sé BragaBraga - FafeJuliana Filipa Silva Costa 907 - ArõesSara Marília Gonçalves Freitas 287 - Santa Maria de AntimeBraga - FamalicãoJosé Pedro Abreu Silva 133 - MogegePedro Miguel Lopes Oliveira 227 - CarreiraBraga - GuimarãesFrancisco Assis Gonçalves Freitas 858 - LordeloMaria Isabel Ferreira da Costa 5 - RonfeCoimbraLuís Paulo Abreu Figueiredo 163 - Santa CruzAna Laura Miranda Domingos 162 - Santa ClaraRui Jorge Moreira Augusto 162 - Santa Clara

ÉvoraAna Filipa dos Santos Pereira 320 - ÉvoraFrancisco Martins Lopes de Castro 890 - ÉvoraJoão Pedro Mavioso Alexandrino 320 - ÉvoraMarta Maria Gaspar Veloso 119 - CorucheGuardaDaniel Tiago Abrantes Almeida 801 - ValverdeMarcelo Augusto Santos Ribeiro 505 - TrancosoNuno Filipe Alexandre Carapito 20 - CovilhãRaquel Soares Morgadinho 20 - CovilhãLisboa - BarraBernardo Jobling dos Santos Machado 774 - QueijasFilipa Alexandra Leong Ruela 71 - ParedeLisboa - Moínhos de VentoAna Rita Barbosa Saraiva Pinto 1177 - FamõesJoão Bernardo Rebelo de Sousa e Silva 1100 - Parque das NaçõesLisboa - OesteCatarina Sofia Fernandes Simões 1188 - MilharadoPaulo Ricardo Tavares Nunes 753 - ÓbidosLisboa - OrientalAna Santos Martins Domingues 230 - Olivais SulJoão Pedro Gomes Louro 66 - LumiarLisboa - Serra da LuaAna Bárbara Barroso de Matos 1271 - São BrásMário Sérgio Moucho Rodrigues 704 - Mira SintraLisboa - SolariusPedro Alexandre Lopes Antunes 342 - VialongaSamuel José Sanches Silva 272 - Sobral Monte Agraço

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MadeiraJoão Fábio Gomes Gouveia 1347 - ÁlamosJoão Marcelo Leça de Freitas 238 - São RoqueJoão Pedro Pestana Spínola 825 - MachicoMaurice Albert Freitas Escorcio 921 - Santa CruzPortalegre e Castelo BrancoEmanuel Alexandre Matos Silva 1053 - AlferraredeFilipa Alexandre Prata Domingos 160 - Castelo BrancoRaquel Alexandra Afonso Sabino de Sousa Louro 160 - Castelo BrancoPorto - Centro NorteAna Isabel Martins Gonçalves 1189 - CorimJoaquim David Fontes Ribeiro 7 - ErmesindePorto - Cidade do PortoClara Sena Leite 6 - BonfimPorto - Douro SulBruno Filipe Monteiro da Costa 1162 - CanideloFábio Guilherme Sousa Mota 210 - Oliveira do DouroPorto - EsteAndreia Sofia Silva e Castro 1267 - SobrosaNuno Marcelo Carneiro Moreira 1155 - LordeloPorto - LitoralCatarina Isabel Moreira da Costa 572 - MindeloFilipa Maia Aroso Ramos 572 - MindeloPorto - NorteCláudia Filipa Maia Azevedo 94 - TrofaJoana Maria Maciel Guimarães 94 - TrofaSantarémAna Cristina Freitas Peixoto Miranda Mesquita 44 - TomarAna Rita Goucha de Carvalho 403 - Rio MaiorDavid Damásio Francisco 44 - TomarDavid José Durão Ferreira Adrião 403 - Rio Maior

SetúbalInês Sofia Soares Gomes Lains Cardoso 510 - CacilhasMiguel Ângelo Fernandes Gracioso 586 - PalhaisViana do CasteloJacinta Diana Carmo Rego 452 - Vila Nova AnhaLuis António Barbosa Gonçalves 538 - DarqueTiago Viana Oliveira Vilas 453 - São Teotónio - ValençaViseuCatarina Matos Lima 1185 - São Miguel de BodiosaDaniela Alexandra Lages Nogueira 649 - CampiaSofia Vanessa Dias Almeida 1234 - Mundão

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Cenáculos Regionais e de NúcleoAcompAnhAmento Embaixadores

O Encontro do Cenáculo Nacional tem como um dos seus principais ob-jetivos disponibilizar ferramentas aos Representantes para a realização do seu Cenáculo Regional ou de Núcleo. Como no próprio escutismo, seguir o exemplo do mais velho parece ser uma forma ativa de aprender, pelo que esta transmissão de ferramentas e conhecimentos se baseou no exemplo da Equipa Projeto, que procurou transmitir ações e atitudes a ter em conta no cumprimento da missão de “Ser Representante”.

Os Cenáculos Regionais e de Núcleo são o reflexo mais importante do trabalho do Cenáculo Nacional, na medida em que permitem difundir a mais Caminheiros e Companheiros a essência deste projeto.

De modo a adquirir um maior conhecimento das realidades intrínsecas de cada Cenáculo Regional e de Núcleo, a Equipa Projeto acompanha cada Representante na preparação e realização do seu Cenáculo. Neste Encontro, os Representantes tiveram a oportunidade de conhecer os seus respetivos Embaixadores. De uma forma informal, pessoal e prática os Embaixadores fornecem conselhos, tiram dúvidas e ajudam os Represen-tantes a levarem o seu Cenáculo a ‘Expressar a Sua Cor’.

Açores Inês Graça + Xavier de SousaAlgarve Ricardo MartinsAveiro Helena AlvesBeja Inês Graça + Xavier de SousaBraga Helena Almeida + Rui VieiraBragança Inês Graça + Xavier de SousaCoimbra Rui SantosÉvora Ricardo RodriguesGuarda João FernandesLamego Inês Graça + Xavier de SousaLeiria Inês Graça + Xavier de SousaLisboa Joana Lima + João FranciscoMadeira João FranciscoPortalegre e C. Branco Rui SantosPorto André Dias + Sílvia PintoSantarém Ricardo RodriguesSetúbal Ana CostaViana do Castelo Sílvia NovaisVila Real João Fernandes Viseu Helena Alves

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Cenáculo NacionalEquipa Projeto 11o Ciclo

Agora é altura de mostrares algo de novo aos ou-tros... Agora que já viste mais do mundo que é teu, a tua missão é ajudares quem te rodeia a descobrir o seu mundo... É a tua responsabilidade! Como Repre-sentante da tua Região ou Núcleo assumiste o Com-promisso de levares este projeto aos Caminheiros e Companheiros da tua Região ou Núcleo. O Caminho é longo... Há obstáculos a ultrapassar... Mas lembra-te, terás na EP nacional sempre um amigo que te pode auxiliar... Continua (sempre) a Expressar a Tua Cor!