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NOVEMBRO | CLÃ | 1 SPFW CARAVAGIO EDITORA DOSSIE DE TEDENCIAS REVISTA CLÃ 1.indd 1 23/11/2014 05:34:21

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CLÃ, PROJETO EDITORIAL DE CAROLINA MESQUITA MELO na disciplina ICA2042 - PLANEJAMENTO GRAFICO ministrada pelo Prof Lui´s-Sérgio Santos

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SPFW

CARAVAGIOEDITORA

DOSSIE DE TEDENCIAS

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MODA | Editoras de Moda | BÁRBARA KATZ, YASMINE SREREA | Stylist Senior | KARINE VI-LAS | Produtora Executiva | MARINA BELTRAME | Stylist Pleno | RAQUEL LIONEL | Stylist Junior | PATRÍCIA TREMBLAS, RAQUEL KALVANI | Assistente Executiva | MARCIA CAETANO | Estagiárias de Moda | GABRIELLA BAR-TELLE , ANA SALES| REDAÇÃO | Editoras de Beleza | LUIZA SOUZA, VICTORIA CERIDONO | Editora de Cultura | ANA CAROLINA RALSTON | Editora de Lifestyle | ALLINE CURY | Editora Assistente de Cultura | BRUNA BIT-TENCOURT | Repórter de Lifestyle | NATHÁLIA FU-ZARO | Assistente Executiva | ANDRÉA SABINO | Estagiária de Beleza | LÍVIA RONCOLATO | ARTE | Editor de Arte | ÍTALO MASSARU | Designers | Ana ELISA ARIETTI, JULIA-NA AZEVEDO, LETÍCIA HAAG | Estagiária de Arte | CRISTINA ELEUTERIO

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Q endel inciet vel eum litis acculpa vellaccum et quis es milignimusamulparcianda sitaten demporum rem sa nostrun

tiumendae magniam s rendae neculparum ut omniani custrum nate prae con re veriae pa voloria volor aut es ut laniendicid etur, sanda sum dolorita nonsecae numquia as ent am ab invercid maximus evere, sunt evel incillecus sequid moloris aperro ommoluptaspe moluptate prateca borecus eles de prepro explatiorem erume assecat.Ebitate mperfero tota iliti cum fugiate modissequas et a voloria dolenti bearum nonsedicium quibero moloribeatur solorro dolore res el idebist otatem ut labo. Itatquatis voluptasit voluptate aut ea voluptasi iuriatus, tet, si andio. Olo dit, consed et, ullor siminve lluptaepe ligenihillab ilique cupisquunte everatectur am nat faccatur, num aci rem eum ipsus, et am la inum cuptiisitior acest et mos moditat int platissit qui.

Carolina Melo

EDITORIAL

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Feminismo pra Vender

Cancioneiro

Em Exibição

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Galeria

Dos s i êSPFW

Constelação

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feminismo VENDERpra

AS REDES NA MAN-HÃ SEGUINTE AO

DESFILE DA CHANEL

PEGARAM FOGO, METADE DA AUDIÊNCIA

BABAVAM EM MAIS UM SHOW DO

KARL E A OUTRA

INDIGNAVA-SE COM O “MANI-

FESTO FEMINISTA DA CHANEL”. OS

DOIS LADOS TEM RAZÃO.

lado que ama moda acima de tudo certamente vai amar o uniforme do McDonald’s Moschino, a bolsa embalagem de supermercado da Chanel e vai achar moderna a pas-seata feminista desfilada hoje. Já as feministas estão indignadas com a

apropriação que a marca fez de um movimento le-gitimo. Ok. Mas a moda faz isso. Apropria-se de tendências, empacota e vende como se fosse novi-dade. A marca não está achando que feministas vão comprar Chanel porque tem frases de efeito escri-tas nas bolsas. Ela está é preocupada em produzir a próxima bolsa em forma de perfume, com preço estratosférico, que a plateia anseia loucamente. A bolsinha com frase feminista é a nova batata do Mc, catou? Karl Lagerfeld é sadicamente inteligente e comenta o momento que vivemos sempre no alvo, a gente gostando ou não. Ser “feminista” tá na moda, gente. Não briguem, meninas. Podem ter certeza que o movimento não se fere com o desfile e nem as fashionistas da primeira fila sairão de lá exigindo seus direitos. Mas certamente querem todos os ba-tons, esmaltes e bolsas que a marca puder fornecer. Entenderam? E também certamente vão querer o iPhone e o reloginho Apple Watch que estavam na mão e no pulso do kaiser e foram colocados lá con-venientemente, pela equipe da Apple, com ajuda de Anna Wintour e Suzy Menkes. Mas essa é outra história. Julia Petit

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CANCIONEIRO

CRIOLOCONVOCA

NASCEU! Um dos discos mais aguar-dados de 2014, #ConvoqueSeuBuda, terceiro registro de estúdio do rapper Criolo.

Com 10 faixas, entre elas “Duas de Cinco”, que já havia saído no EP de mesmo nome, lançado em 2013, o álbum é uma

nova imersão do músico no que mais popular há na música brasileira. Rap, samba, rock, reggae e forró são al-guns dos gêneros pelos quais Criolo transita com leveza e naturalidade no disco. Produzido por Daniel Ganja-man e Marcelo Cabral, Convoque Seu Buda foi gravado no estúdio El Ro-cha, na zona oeste de São Paulo, entre o fim de julho e o início de setembro. O álbum, mixado por Mario Caldato Jr. e masterizado por Robert Car-ranza, em Los Angeles, conta com participações de Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Tulipa Ruiz, Neto, do grupo Síntese, e Rodrigo Campos, com de-staque para Money Mark - produtor e colaborador dos Beastie Boys. Além do lançamento no Brasil, o trabalho foi divulgado simultaneamente na

Europa – pelo selo Sterns Music - e nos Estados Unidos – pelo selo Cir-cular Moves. Em entrevista publicada na edição 10/setembro da revista Clã, o rapper falou sobre o disco: “Você tem que sorrir, mas pode sorrir até certo tanto”, explica Criolo, sobre a maneira como o terceiro álbum refle-tirá tudo o que aconteceu com ele nos últimos anos. “Todo mundo fala de um sorriso largo, que isso contagia. Ao mesmo tempo, se você parar para pensar, o sorriso parece ter o prazo de alguns segundos.” Em entrevista pub-licada na edição 10/setembro da re-vista Clã, o rapper falou sobre o disco: “Você tem que sorrir, mas pode sorrir até certo tanto”, explica Criolo, sobre a maneira como o terceiro álbum re-fletirá tudo o que aconteceu com ele nos últimos anos. “Todo mundo fala de um sorriso largo, que isso contagia. Ao mesmo tempo, se você parar para pensar, o sorriso parece ter o prazo de alguns segundos.”

1# Convoque Seu Buda2# Esquiva da Esgrima

3# Cartão de Visita4# Casa de Papelão

5# Fermento Pra Massa6# Pé de Breque7# Pegue Pra Ela8# Plano de Voo

9# Duas de Cinco10# Fio de Prumo

Luciana Rabassallo

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EM EXIBIÇÃO

Sexo drogas&Alta-costura

Saindo direto de Cannes, o longa de

Bertrand Bonello, não autorizado por sinal, estreia em São Paulo

ainda este ano e mostra um Saint Laurent muito mais icônico e rock’n’roll.

Laurent. Truffaut, Fran-çoise Hardy e Velvet Un-derground são citados ao som de uma trilha sonora mais cool impossível. O papel do protagonista fica a cargo de um impecável Gaspard Ulliel, que até então atuou apenas em filmes europeus e em um ou dois best-sellers. Como era de se esperar, a direção de arte e figurino de “Saint Laurent” são encantadores e para nenhum fã de Xavir Dolan ou Lars Von Trier botar defeito. Vibrantes cenas em boates ou até os coloridos rascunhos e tecidos dão um tom de leveza e balanceiam as se-quências mais pesadas do filme. Em “Saint Laurent”,

Bonello mostra não só a sua mão cheia como rotei-rista, como também o seu olhar afinadíssimo para as questões de imagem. As-sistir ao seu filme é como visitar uma exposição na Palais Galliera ou encher os olhos com algum filme experimental de Warhol. .Diferente do primeiro filme que vimos sobre Saint Laurente, o longa de Bertrand Bonello parece ser mais sincero, não pou-pando as características mais cruas do estilista - as cenas de drogas são muito mais pesadas que (as pou-cas) sequências de sexo. A obra possuí 150 minutos de puro prazer e deleite artístico.

Situado entre os anos de 1967 e 1976, o ro-teiro dedica-se ao auge da car-

reira do estilista. “Saint Laurent” ainda foca nos amantes do artista, como o empresário Pierre Bergé e o homme fatale Jacques de Bascher, vivido pelo galanteador Louis Gar-rel. A amizade com Andy Warhol não fica de lado, mostrando também o diálogo do filme com out-ros movimentos artísti-cos, e também sociais, da época. Violentas cenas de protestos pelas ruas de Paris são contrastadas com belíssimas modelos desfilando as criações de Ricardo Archilha

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GALERIA

ENTREGUE ÁS MOSCAS

Tudo começou com Robézio e quatro amigos, em 2006.

Inspirados por cole-tivos musicais, como

Massive Attack e Daft Punk, seu obje-tivo era a experiência

mais livre e híbrida da arte, que es-

capasse a definições limitadoras.

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Olhei pela fresta da primeira porta. Trajando um jeans colorido organicamente pelo seu trabalho de todo dia, meu conterrâneo veio em passos apressados

abrir caminho pra que eu entrasse no ateliê. O espaço, gigantesco, é a residência temporária do casal de Fortaleza que integra o coletivo de arte urbana Acidum. Seus fluxos de produção enredavam entre xilogravura, pintura, perfor-mance e videoarte, e a autoria de cada trabalho era omitida. Daí Acidum, a diluição de estéticas e ideias distintas numa nova linguagem. Os cin-co anos do coletivo foram celebrados com um livro, o Entregue às Moscas. No meio disso apareceu Tereza. Estudante do IFCE – Artes Visuais – ela participava do Selo Coletivo, e os dois projetos acabavam sendo convidados jun-tos pra várias ações. Ela foi ficando cada vez mais presente, enquanto os integrantes iniciais foram se afastando… Daí que esse casório no amor e na arte fez bem pra proposta de mo-bilidade do grupo – entre São Paulo, Olinda, Salvador, Cabo Verde e outros intercâmbios a que têm sido convidados nos últimos anos, dá pra dizer que a casa deles mesmo é o mundo. E um e o outro. E como faz pra criar junto? Ele diz que arriscam sempre e não têm medo de quebrar e reconstruir infinitamente o próprio estilo. Ela me mostra um caderno onde jogam

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entre si em desafios de desenhos e aponta uma tela onde cada um fez um personagem e de-pois interferiram um no do outro… Não ex-iste uma fronteira, e isso que é o importante a ser transmitido. Eles agregam a energia de tudo que envolve a produção de seus trabal-hos, desde objetos dos locais onde estão, até a vivência com trabalhos de outros artistas que encontram no caminho. A obra começa na vivência. Entre orgânico e geométrico, regular e irregular, spray, acrílica, bordado, pigmento, serigrafia, metal, madeira… o Acidum estuda a matriz que criou a nossa história, a tradição vi-sual do folclore, a influência africana, árabe e indígena. Eles dividem seus trabalhos em fases, como por exemplo Os Cariris, em que cores mais sóbrias aproximam os desenhos à estética das xilogravuras; Os Caretas, recuperando a carga histórica de uma festa tradicional e do ar-quétipo da máscara; e Os Bufões e Brincantes, trabalhando a desconstrução do corpo e a re-lação entre linha e movimento. S eus perso-nagens voadores planam numa desproporção lúdica, misturando histórias pessoais, imag-inário e temas contemporâneos. Nesse mo-mento, Robézio e Tereza estão mergulhando em pintores expressionistas abstratos, como Rothko, discutindo cor e textura. Mas Tapies, Basquiat, Bispo do Rosário, Frida Kahlo, Zerbini e Oiticica são algumas das referências que eles citam. Tiago Petrik

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SPFW

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Extensão e conexão, mudança e movi-

mento, linhas essen-ciais de vida e criativ-idade, são elementos

presentes na 38ª edição do SPFW, que

aconteceu nos dias 03 a 07 de novembro

no Parque Cândido Portinari, em São

Paulo.

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DOSSIÊ SPFW

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A CLÃ acom-panhou todos os desfiles da São Paulo Fashion Week Inverno 2015 da fila A e con-versou com os estilistas no back-stage para saber os detalhes das coleções. Quais as novidades que mais apareceram nas passarelas? Fizemos um balanço de tudo o que foi visto. Agora é com você: veja nosso pódio e eleja suas preferidas.

A regra aqui é menos é sempre mais. Só que esse ar de despojado, que parece que ela vestiu qualquer coisa e saiu, é conquistado com esmero, muitos testes na frente do espelho e sempre resulta em uma pilha mon-stra de roupa para guardar. Algumas vezes, se consegue esse ar supercool só com uma blusa e bermuda; outras, com uma combinação intrincada de peças que parecem escolhidas ao aca-so, sem nenhum esforço. Para adotar o visual no próximo inverno, comece a treinar o olhar já.

Desmontação Cool

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Esse foi o tecido queridinho dos es-tilistas na temporada Inverno 2015. As padronagens complexas caracter-ísticas do material apareceram muitas vezes em uma cor só, fazendo um jogo de texturas. Mas tem também opções em cores contrastantes e com muito brilho. Ou seja, não importa o estilo, vai dar jacquard.

Desmontação Cool

Sabe aquela frase que os adultos falam para crianças querem tocar em tudo, “você vê com os olhos ou com as mãos?”. Se você ouviu muito isso na infância, vá à desforra, porque essa foi uma temporada para se ver com as mãos. Os estilistas se debruçaram sobre as texturas e criaram ricos bor-dados, tramas complexas, aplicações inusitadas, patchworks e até mar-chetarias em tecido. Impossível não se sentir um pouco criança - vá sem medo que a gente não lhe impedir.

PeekabooO jogo de mostrar e es-conder as pernas chega com tudo no Inverno 2015 na forma de fendas. Mas tem novidade: as fendas desta temporada não se limitam a simples corte. Muitas vezes, são como lacunas nas saias, resul-tado em recortes assimétricos.

Pra ver com as mãos

Influência Jogging

Muita gente torce o nariz para o mar-rom, mas nesta temporada ele fica mais palatável acompanhado de um grande espectro de tons terrosos - dos beges mais claros e tons escuros de ameixa, passando pelos alaranja-dos. Para sair do convencional, tente misturar com cinza. Para dose extra de glamour, opte por tons mais aver-melhados com muito brilho.

Da cor da terra

Inverno é sinônimo de sobreposição, mas o jogo da temporada é combinar túnicas, saias e vestidos (até os lon-gos) com calças. Para todos os gos-tos, dos básicos aos maximalistas, o truque é manter tudo nos mesmos tons. Para começar a treinar o olhar desde já.

A calça jog-ging saiu das academias e das pistas de corrida para o nosso dia a dia, e agora elas chegaram às passarelas. O modelo da estação é solt-inho e afunila no tornozelo. Pode vir com punho de elástico, num ar mais esportivo, mas o corte ampliou o horizonte e inva-diu até mesmo a alfaiataria.

Mil-folhas

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Esta foi uma temporada cheia de ves-tidos e saias, e o que mais chamou a atenção é que os estilistas seguem in-vestindo em comprimentos abaixo do joelho. Ótimo para quem quiser ficar quentinha no inverno.

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Ate-meAmarrações e contos marcando a cin-tura estarão em alta no Inverno 2015. Ora se parecem com obis, ora são cin-tos de couro que dão um ar masculino a delicados vestidos. Seja como for, o importante é finalizar a produção pensando num shape de ampulheta.

Tornozelo sexy

Alerta. Tedência!

Alto brilhoEle já foi considerado cafona, mas o vinil se aliou à tecnologia e promete dar a volto por cima no Inverno 2015. O acabamento vem numa proposta 2.0, bem mais macia. Se não look dos pés à cabeça, aposte em peças com detalhes brilhantes. Tes moluptam in etur, unt. Ga. Alique dolupta tisquid enesto te seque suntion sequam fuga. Ibusand enimi, quam quam inctur a quis et is volore volum fugia pe alique num explam, il intiam, nonem con porem Pit maxim core nist et quatio-nOs num hit, si qui dolor sequis.

Além das passarelas, os corredores da semana de moda também são pura inspiração. Dentre as escolhas dos fashionistas que transitaram por lá, o grande destaque foi o tênis. O item que converge utilidade e con-forto ganha cada vez mais espaço em produções urbanas e descoladas.

Tênis

Make normcore

O inverno 2015 reforçou que a mulher contem-porânea tem a beleza cada vez mais natural, sem afetações ou su-per produções. O “normcore” dita também a ma-quiagem como no desfile da Colcci, que usou corretivo misturado com hidratante para corrigir toda a pele, sombra marrom bem esfumada, blush e batons rosados, tudo para trazer um ar saudável.

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Cidade sonâmbula de Ronaldo Fraga: a moda brasileira que ainda pulsaO mineiro deixou de lado seu uni-verso literato-bucólico-brasilianista para mergulhar em uma distopia ur-banóide de seres vermelhos, transfor-mados pela evolução das megalópoles em direção a um destino Mad Max. O tema não é gratuito. Ronaldo parte do #OcupeEstelita (movimento popular em defesa da história do Recife Anti-go, em Pernambuco, contra a especu-lacão imobiliária) para falar sobre essa falta de identidade das cidades mod-ernas, da força da grana que destrói coisas belas. Nesse pré-pós-apocalipse, Fraga vira também sua moda do aves-so. E o que era iluminado e otimista vira dark e reflexivo. Sua modelagem, pois então, também ganham um es-forço de urbanização - calças borda-das, saias assimétricas, cocktail dress-es atuais, vestidos envelope; cobertos por versões distópicas das suas ilust-rações, maxipoas e padronagens num sentido urbano usados com acessóri-os interessantes como a pulseira de arame farpado. Tudo até desembocar em looks construídos com tricôs de papel.

Detalhes urbanos

Joana Blanco e Laura Castro

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CONSTELAÇÃO

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O seleto time de ícones da moda perdeu um de seus grandes ex-poentes na última semana. Oscar de la

Renta lutava contra o câncer desde 2006 e chegou a declarar em 2013 que estava plenamente curado. Em setem-bro, apresentou sua coleção Verão 2015 e surgiu ao final do desfile com aparência mais saudável e disposta ao lado de suas criações.Conhecido pela alta-costura em estilo romântico, o es-tilista dominicano priorizava a silhu-eta “ladylike” e caudas glamourosas. Antes de criar a marca própria, seu olhar fashion foi lapidado em trab-alhos para outros nomes de peso da moda como Cristóbal Balenciaga e Lanvin. Mas foi na década de 1960 que seu nome alcançou um sucesso meteórico. O fator da mudança? Jacqueline Kennedy Onassis, então primeira-dama dos Estados Unidos, que se tornou fã dos vestidos ultra femininos assinados por de la Renta. Além da Casa Branca, as criações do

dominicano são presença recorrente nos mais seletos e glamourosos even-tos internacionais, como o Baile An-ual do Museu de Arte Metropolitan e premiações como o Oscar, Grammy e Globo de Ouro. Nos tapetes ver-melhos, tornou-se sinônimo de marca que enaltecia as formas femininas. Por isso, era um dos favoritos de divas hollywoodianas como Audrey Hep-burn, Amy Adams, Penélope Cruz e Nicole Kidman. O apuro ímpar com a modelagem tornou Oscar de la Renta um dos nomes mais incensa-dos também no segmento de noivas e ele esteve presente recentemente no casamento mais comentado do ano: o da advogada Amal Alamuddin com o ator George Clooney. O vestido ren-dado usado pela libanesa já é consid-erado uma das peças mais impactantes de 2014 e mostra que a força criativa do estilista manteve-se em alta até o fim. Um dos poucos latino-americanos a integrar a alta cúpula da moda, de la Renta segue inspirando sonhos com suas emblemáticas criações.

O universo da moda perdeu o estilista Oscar de

la Renta. Seu talento, no entanto, se mantém eter-nizado por suas criações cheias de romantismo e,

acima de tudo, sofisticação.

Gabi Dourado

Icônicos

O Último Romântico

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