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MÉTODOS E TÉCNICAS PARA COLETA E ANÁLISE DE DADOS aula 3 MÓDULO 1 CICLO DE CAPACITAÇÃO MDS curso 3 Avaliação Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação

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Curso Avaliação e Monitoramento

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  • MTODOS E TCNICAS PARA COLETA E ANLISE DE DADOS

    aula3

    MDULO 1

    CICLO DE CAPACITAO

    MDS

    curso 3Avaliao

    Ministrio doDesenvolvimento Social

    e Combate FomeSAGI

    Secretaria de Avaliao e Gestoda Informao

  • EXPEDIENTE

    Presidenta da Repblica Federativa do Brasil | Dilma RousseffVice-Presidente da Repblica Federativa do Brasil | Michel TemerMinistra do Desenvolvimento Social e Combate Fome | Tereza CampelloSecretrio Executivo | Marcelo CardonaSecretrio de Avaliao e Gesto da Informao | Paulo JannuzziSecretria Nacional de Assistncia Social | Denise ColinSecretrio Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional | Arnoldo Anacleto de CamposSecretrio Nacional de Renda de Cidadania | Luis Henrique da Silva de PaivaSecretrio Extraordinrio de Erradicao da Pobreza | Tiago Falco

    Secretaria de Avaliao e Gesto da InformaoSecretria Adjunta | Paula MontagnerDiretor de Monitoramento | Marconi Fernandes de SousaDiretor de Gesto da Informao | Caio NakashimaDiretora de Formao e Disseminao | Patrcia A. F. Vilas BoasDiretor de Avaliao | Alexandro Rodrigues Pinto

    Brasil. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Caderno de Estudos do Curso em Con-ceitos e Instrumentos para a Avaliao de Programas - Braslia, DF: MDS, Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao; Secretaria Nacional de Assistncia Social, 2015. Verso 2 (Maro 2015).

    93 p.

    1.Polticas Pblicas 2. Avaliao. 3. Programas Sociais. I. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. II. Sistema nico de Assistncia Social. III. Poltica Nacional de Educao Permanente do SUAS.

    2015 Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome.Todos os direitos reservados. Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao (SAGI)Bloco A | 3 andar | Sala 307 | CEP 70046-900 | Braslia | DFTelefone: (61) 2030-1770 www.mds.gov.brCENTRAL DE RELACIONAMENTO DO MDS: 0800 707 2003

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (CEGOV)

    Campus do Vale, prdio 43322Av. Bento Gonalves, 9500CEP: 91.509-900 Porto Alegre RS Fone: (51) 3308-9860 www.ufrgs.br/cegov

    Caderno de Estudos do Curso em Conceitos e Instrumentos para a Avaliao de Programas Termo de Cooperao UFRGS-MDS 01/2013

    CONTEDO E EXECUO

    Equipe CEGOV

    Coordenao Geral | Aline Gazola HellmannContedo | Marlia Patta Ramos, Paulo de Martino Jannuzzi e Aline Gazola HellmannEquipe Tcnica | Ana Carolina Ribeiro Ribeiro, Bruno Sivelli, Gabriela Perin, Gianna Vargas Reis Salgado Dias, Gillian Cidade, Giordano Benites Tronco, Gustavo Conde Magarites, Joo Marcelo Conte Cornetet, Jlia da Motta, Thiago Borne Ferreira.

    Equipe Tcnica MDS | Paulo de Martino Jannuzzi, Patricia A. F. Vilas Boas, Alexandro Pinto, Marconi Fernandes de Sousa, Caio Nakashima, Marcilio Marquesini Ferrari, Antonio de Castro, Michelle Stephanou, Maria de Jesus Rezende, Thais Kawashima, Renato Monteiro, Maria Cristina A. M. de Lima, Janine Cardoso Mouro Bastos, Katia Ozorio, Tarcsio da Silva Pinto, Marco Antonio Natalino, Luciana Sardinha, Dionara Barbosa, Jlio Cesar G. Fonseca, Carlos Henrique Araujo Santana, Davi Lopes Carvalho

    Projeto grfico | Joana Oliveira de OliveiraDiagramao | Joana Oliveira de Oliveira, Liza Bastos Bischoff, Henrique Pigozzo da Silva, Gabriel Thier.

  • 49CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    MTODOS E TCNICAS PARA COLETA DE DADOS

    Ol!

    Esta a aula 3 do Curso em Conceitos e Instrumentos para Avaliao de Programas Sociais. O tema dessa aula a coleta, anlise de dados e apresentao de resultados uma pesquisa de avaliao.

    Primeiro vamos conhecer alguns mtodos e tcnicas utiliza-dos em pesquisas de avaliao. Em seguida, veremos como esses da-dos podem ser analisados.

    Boa Aula !

    3aula

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    FERRAMENTAS AVALIAO FINALVIDEOS TUTORIAIS

    AVALIAO FINAL

    INTRODUO

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    Nesta aula voc vai aprender:

    Para que servem mtodos e tcnicas de coleta de dados; Qual a diferena entre mtodos e tcnicas; Como ocorre a escolha de mtodos e tcnicas de coleta de dados em uma pesquisa; Quais so os principais mtodos e tcnicas de coleta de dados.

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    leituraobrigatria

    VAZ, Alexander et al. Estudos Avaliativos com Base na Inte-grao de Registros Administrativos: a Experincia de Inte-grao do Cadastro nico para Progra-mas Sociais, Progra-ma Bolsa Famlia e Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricio-nal. In: MINISTRIO DE DESENVOLVIMEN-TO SOCIAL E COMBA-TE FOME. Cadernos de Estudo: Desenvol-vimento Social em Debate, n.17, 2014.

  • 50 CEGOV | UFRGS

    SUMRIO DA AULA 3

    O que so mtodos e tcnicas? Qual a diferena entre os dois?

    Estudo de caso

    Levantamento de campo (survey)

    Etnografia

    Histria de Vida

    Tcnicas utilizadas em pesquisas de avaliao

    Grupos focais

    Observao participante

    Entrevista

    Aplicao direta e indireta de entrevistas

    Pesquisas experimentais e quase-experimentais

    Pesquisa experimental

    Pesquisa quase-experimental

    O QUE SO MTODOS E TCNICAS? QUAL A DIFERENA ENTRE OS DOIS?

    Imagine que um msico queira compor uma cano. A primeira escolha que ele deve fazer o estilo de msica que ele pretende compor: samba, rock, pop, reggae, etc. A escolha do estilo de msica do compositor corresponde escolha do mtodo de pesquisa feita pelo pesquisador. Ambas dependem do objetivo do msico e do pesquisador. Assim como o msico escolhe o tipo de msica mais adequada para expressar uma emoo, o pesquisador deve escolher o mtodo de pesquisa mais adequado para responder a pergunta de pesquisa.

    50515253535355555658595961

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    AVALIAO FINAL

    INTRODUO

    Para entender melhor as diferenas entre mtodos e tcnicas veja o vdeo sobre o tema na seo da Aula 3 no moodle.

    Quadro 1 - Diferenas entre mtodo e tcnicas

    MTODO

    o macroentendimento escolhido pelo pesquisador sobre como a sua pesquisa deve ser realizada. por esse olhar amplo que pesquisador orienta suas escolhas de carter metodolgico, dentre elas a tcnica que ser utilizada para coletar os dados.

    TCNICAS So os procedimentos adotados para a coleta das informaes necessrias para a pesquisa.

    Fonte: elaborao prpria.

  • 51CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    Por ser uma diretriz mais ampla, o mtodo pode abarcar uma ou mais tcnicas. Aps definir o estilo de msica, o compositor escolhe os instrumentos mais adequados para execut-la. Se o estilo escolhido foi o samba, os instrumentos escolhidos sero cavaquinho, pandeiro, tambo-rim, violo, etc. Do mesmo modo, o pesquisador, aps definir o mtodo de pesquisa, deve escolher as tcnicas de coleta de dados que combinem com esse mtodo. Ou seja, a escolha das tcnicas de coleta de dados de-pende do mtodo de pesquisa.

    O diagrama a seguir ilustra a relao hierrquica entre mtodo e tcnica:

    Os mtodos e tcnicas adotados nas pesquisas de avaliao variam de acordo com as circunstcias (tempo, recursos fianceiros, etc.) ou com o tipo de pergunta que se quer responder. H diversos mtodos que podem ser utilizados em pesquisas de avaliao. A seguir sero apresentados quatro deles: Estudo de Caso, Levantamento de Campo (Survey), Etnografia e Histria de Vida.

    MTODO ESCOLHIDO

    TCNICA 1

    TCNICA 2

    TCNICA 3

    Figura 1 - Relao hierrquica entre mtodo e tcnica.

    Fonte: elaborao prpria.

    ESTUDO DE CASO

    No exemplo abaixo, da pesquisa sobre o Pronatec/BSM, o mtodo escolhido foi o estudo de caso, no exemplo, multicasos. O estudo de caso a investigao em profundidade de um nico caso. Esse mtodo baseia--se na ideia de que um pesquisador pode compreender a realidade por meio do estudo aprofundado de uma unidade de anlise especfica.

    3aula

  • 52 CEGOV | UFRGS

    exemplo reviso cadastral

    exemplo PRONATEC/BSMO estudo foi realizado em 12 municpios selecionados dentre os 879 mu-nicpios em que houve registro de matrcula em 2012, considerando trs regies (Sul-Sudeste, Norte-Centro-Oeste e Nordeste) e o porte popu-lacional do municpio. Buscou-se selecionar os municpios com maior n-mero de matrculas realizadas em 2012, garantidos os critrios regionais e de porte.

    A unidade de anlise definida pelo pesquisador a partir dos ob-jetivos da pesquisa. Um caso pode ser composto por um ou poucos obje-tos de anlise (GIL, 2008). Na pesquisa sobre o PRONATEC, optou-se por eleger 12 municpios com portes populacionais distintos, distribudos em 3 regies e estud-los em profundidade. Dessa forma, as diferentes din-micas do PRONATEC estariam incorporadas ao caso estudado, possibili-tando tambm um enfoque de comparao entre os municpios.

    Esse tipo de estudo comporta o uso de diversas tcnicas de pes-quisa, como a entrevista, o grupo focal e a observao. A vantagem do Estudo de Caso est no conhecimento refinado e aprofundado sobre rea-lidades particulares. Entretanto, por no utilizar amostras estatisticamente representativas, os resultados de um estudo de caso tem capacidade limi-tada de serem generalizados para toda a populao.

    LEVANTAMENTO DE CAMPO (SURVEY)

    Levantamentos so adequados para pesquisas de abordagem quantitativa, pois permitem a quantificao de opinies e caractersticas de pessoas e lugares, dentre outros elementos. No exemplo abaixo, sobre reviso cadastral, optou-se pelo uso do mtodo de levantamento.

    Trata-se de pesquisa de delineamento transversal e abordagem metodo-lgica quantitativa. Foram coletados dados com os gestores municipais do Programa Bolsa-Famlia e beneficirios nos 148 municpios sorteados para a amostra.

    Como o objetivo da pesquisa sobre a reviso cadastral era com-preender as razes do no comparecimento de beneficirios do PBF para reviso cadastral, o uso do levantamento adequado. Esse mtodo carac-teriza-se pela interrogao direta de pessoas cujo comportamento quere-mos conhecer (GIL, 2008).

    Uma das grandes vantagens dos levantamentos sua capacidade de fornecer informao sobre populaes inteiras usando amostras repre-sentativas e relativamente pequenas.

  • 53CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    3aulaETNOGRAFIA

    A Etnografia est bastante prxima do Estudo de Caso. O mtodo consiste no estudo detalhado das vidas e atividades de um grupo social singular, examinando suas crenas, sentimentos e modos de agir.

    Durante a realizao de uma etnografia, o pesquisador deve se integrar ao grupo em estudo, observando e vivenciando seu modo de vida. Uma particularidade da etnografia a relao que ela tem com a tcnica de observao participante. A seguir, na seo em que sero abordadas as tcnicas de coleta de dados, a observao participante ser aprofundada.

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    A pesquisa Do ponto de vista das crianas: uma avaliao do Programa Bolsa Famlia utilizou o mtodo etnogrfico. Cada pesquisador ficou hospedado na casa de uma famlia beneficia-da, ali realizando suas refeies, as pernoites e vivenciando o cotidiano familiar de beneficirios do PBF. O objetivo da pesquisa foi avaliar o PBF a partir da viso das crianas.Disponvel em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/simulacao/sum_executivo/pdf/sumario_84.pdf

    HISTRIA DE VIDA

    Outro mtodo de pesquisa prximo ao Estudo de Caso a His-tria de Vida. Atravs da Histria de Vida so conduzidas pesquisas que analisam, a partir da biografia de poucas pessoas, um fenmeno de natu-reza social. Por esse mtodo, examina-se um nmero pequeno de pessoas visando capturar a riqueza associada trajetria social de um indivduo. Usa-se normalmente a tcnica em entrevistas abertas e em profundidade, nas quais os entrevistados constroem relatos sobre biografias.

    TCNICAS UTILIZADAS EM PESQUISAS DE AVALIAOOs tipos de dados utilizados em uma pesquisa podem ser divididos

    em dois grupos: os dados primrios, que so obtidos diretamente pelo pesquisador em suas idas ao campo de pesquisa, e os dados secundrios, que foram obtidos em prvios levantamentos, mas que so reaproveitados em pesquisas posteriores.

    Em consequncia disso, as tcnicas de coleta de dados so divididas em dois grandes grupos: Tcnicas de coleta direta de dados, ou seja, dados primrios; e Tcnicas de coleta indireta de dados, dados secundrios.

  • 54 CEGOV | UFRGS

    Quadro 2 - Diviso das tcnicas de coleta de dados

    tcnicas de coleta direta

    de dados (dados primrios)

    So procedimentos que coletam diretamente seus dados.

    Exemplo 1: entrevista. O pesquisador vai a campo e recorre a informantes para coletar suas informaes.

    Exemplo 2: observao participante. Nessa tcnica, o pesquisador insere-se no campo e observa a dinmica social da realidade estudada, coletando os dados que julga necessrio.

    tcnicas de coleta indireta

    de dados (dados secundrios)

    Nesse tipo de procedimento, o pesquisador no vai a campo para a coleta de informaes. Ele utiliza coletas prvias em sua investigao.

    Exemplo 1: pesquisa documental. Essa tcnica utiliza-se de registros documentais j existentes como fonte de informao para a pesquisa.

    Exemplo 2: uso de surveys ou censos. o caso dos pesquisadores utilizam dados do Censo Demogrfico coletados pelo IBGE.

    Fonte: elaborao prpria.

    Conforme visto anteriormente, um mtodo pode comportar diversas tcnicas. No caso da pesquisa sobre egressos e desistentes do PRONATEC, no exemplo abaixo, a escolha do mtodo de estudo de caso permitiu que fossem combinadas duas tcnicas de coleta de dados: entrevistas e grupos focais.

    exemplo PRONATEC/BSM

    Para a realizao da coleta de dados foram utilizadas duas tcnicas: en-trevista individual e grupo focal. Desse modo, em cada municpio foram realizadas duas entrevistas individuais - uma com o interlocutor mu-nicipal do PRONATEC/BSM em 2013 e outra com um representante da Unidade Ofertante com maior nmero de matrculas em 2012; como tambm dois grupos focais - um com alunos concluintes do programa e outro com os alunos desistentes, no caso dos municpios de maior porte (grande e metrpole).

    A seguir sero identificados os principais tipos de tcnicas de coleta de dados.

  • 55CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    3aulaGRUPOS FOCAIS

    Um grupo focal um grupo de discusso informal e de tamanho reduzido, realizado com o propsito de obter informaes de carter qualitativo e em profundidade. Essa tcnica aposta na interao entre os participantes do grupo para a obteno de seus dados. uma tcnica rpida e de baixo custo.

    O objetivo principal de um grupo focal revelar as percepes dos participantes sobre os tpicos em discusso. Essas pessoas so convidadas para participar da discusso sobre determinado assunto. Normalmente, os participantes possuem alguma caracterstica em comum. Na pesquisa sobre o PRONATEC, por exemplo, essa caracterstica era a de ser egresso ou desistente do programa.

    Por utilizar questes e respostas no estruturadas, essa tcnica pode contribuir para emergncia de novas ideias acerca do assunto que est sendo investigado.

    como funciona um grupo focal? Cada grupo organizado com pequeno nmero de pessoas (entre 7 e 12) para incentivar a interao entre os membros;

    Cada sesso dura de uma a duas horas;

    A conversao concentra-se em poucos tpicos (no mximo 5 as-suntos);

    O moderador tem uma agenda onde esto delineados os principais t-picos a serem abordados. Estes tpicos so geralmente pouco abran-gentes, de modo que a conversao sobre os mesmos torne-se rele-vante.

    OBSERVAO PARTICIPANTE

    Pela tcnica da observao participante, o pesquisador coleta seus dados a partir de sua integrao com o grupo pesquisado. Essa inte-grao tem como objetivo permitir que o pesquisador vivencie a dinmi-ca social que ele pretende estudar como se fosse um integrante do grupo ou comunidade em estudo. A integrao do pesquisador pode ocorrer com a imerso integral no campo de pesquisa (nesses casos, o pesqui-sador passa a conviver em tempo integral com seu objeto de anlise) ou com a participao eventual do pesquisador em momentos considerados importantes.

    A observao parti-cipante foi utilizada na etnografia Do ponto de vista das crianas: uma ava-liao do Progra-ma Bolsa Famlia. Disponvel em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sa-girmps/simulacao/sum_executivo/pdf/sumario_84.pdf

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    AVALIAO FINAL

    INTRODUO

  • 56 CEGOV | UFRGS

    A escolha da observao participante como uma tcnica est inti-mamente associada adoo do mtodo etnogrfico. A observao parti-cipante possibilita que o pesquisador conviva intensamente com o grupo pesquisado. A familiaridade decorrente desse convvio facilita o entendi-mento de regras, valores e modos de vida, a principal meta da etnografia.

    Na observao participante, as informaes percebidas podem ser registradas em fotografias, gravaes de udio e vdeo ou em anota-es de campo. comum o uso de um dirio de campo para relatar as experincias e impresses vividas durante a pesquisa.

    ENTREVISTA

    A tcnica de entrevista consiste no encontro entre pesquisador e pesquisado para que, mediante o dilogo, obtenham-se informaes. A entrevista uma tcnica til para a coleta de dados sobre processos so-ciais, aspectos simblicos e subjetivos de um grupo, ideologias e crenas que esto por trs de discursos ou a compreenso dos pesquisados sobre um tema.

    A entrevista vai alm de uma simples conversa. Ela uma intera-o planejada pelo pesquisador. Esse planejamento concretiza-se em um roteiro de perguntas, que pode variar pelo seu grau de estruturao de acordo com o caso pesquisado e com as opes do pesquisador.

    As entrevistas podem ser agrupadas em diferentes tipos, tendo como critrio o seu grau de estruturao:

    O pesquisador segue um roteiro previamente definido, com perguntas pr-determinadas; preciso que as mesmas perguntas sejam feitas da mesma maneira para os entrevistados; O objetivo da padronizao obter respostas que permitam a comparao com as demais entrevistas.

    O pesquisador segue um conjunto de tpicos que devem ser abordados; No existem perguntas previamente elaboradas e nem uma ordem pr-estabelecida dos assuntos a serem tratados; Possibilita que o pesquisador aborde os temas de seu interesse, a partir das respostas for-necidas pelos entrevistados

    Se aproxima de uma conversa informal entre entrevistador e entrevistado; O entrevistado tem a liberdade de desenvolver assuntos de sua preferncia na direo em que lhe for conveniente; So adequadas para revelar a hierarquia de temas e argumentos de um entrevistado. Muito utilizadas em etnografias.

    Figura 2 - Tipos de entrevistas

    Fonte: elaborao prpria.

    (QUESTIONRIO)

    (ROTEIRO)

    (TEMA)

  • 57CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    3aula

    importante destacar que, mesmo em entrevistas no estruturadas, sempre h um grau mnimo de estruturao por parte do entrevistador. Por mais que a inteno do pesquisador seja a de no estruturar o dilogo com o entrevistado, suas intervenes sempre direcionaro, em maior ou menor proporo, o rumo da entrevista.

    A entrevista estruturada, ou questionrio, consiste em uma srie ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito. Devido a sua padronizao de perguntas e respostas, o questionrio o instrumento ideal de coleta quando queremos quantificar as informaes. Os questionrios costumam ser utilizados em pesquisas de levantamento.

    Com o objetivo de quantificar informaes, essa tcnica foi utilizada na pesquisa sobre Reviso Cadastral:

    Na pesquisa sobre o PRONATEC/BSM, por exemplo, destacada abaixo, optou-se por um roteiro semiestruturado tanto para as entrevistas como para o grupo focal.

    Tanto as entrevistas quanto os grupos focais foram realizados a partir de um roteiro semiestruturado, elaborado pelos consultores em parceria com a Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao (SAGI), responsvel pela gesto da pesquisa, e pela Secretaria Extraordinria para Superao da Extrema Pobreza (SESEP), rea tcnica demandante, ambas do MDS.

    exemplo PRONATEC/BSM

    A coleta de dados foi realizada por questionrios aplicados com os res-ponsveis pelas famlias e com os gestores municipais do PBF (ou repre-sentante da gesto por eles indicado). Os questionrios foram elaborados tendo por base os objetivos da pesquisa e o conhecimento levantado por meio de grupos focais conduzidos pela SAGI em julho de 2011 em quatro municpios dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Norte.

    exemplo reviso cadastral

    Esse trecho ilustra como as tcnicas devem ser utilizadas de maneira complementar. Em um primeiro momento, foi utilizada a tcnica de grupo focal para identificar os principais assuntos abordados pelo grupo pesquisa. A partir dos tpicos levantados nesses grupos focais, foram elaboradas as questes que compuseram o questionrio. Assim, as informaes sobre os temas abordados no grupo focal foram aprofundadas com a aplicao de questionrios.

    O preenchimento dos questionrios pode ser feito com ou

  • 58 CEGOV | UFRGS

    Quadro 3 - Diferenas entre questes fechadas e abertas

    questes fechadas

    So aquelas questes cujas opes de resposta j esto pr-estabelecidas.

    O pesquisado escolhe, dentre as opes existentes, a sua resposta.

    Esse tipo de questo diferencia um questionrio de uma entrevista estruturada.

    questes abertas

    So aquelas em que o pesquisador no fornece alternativas de resposta pr-estabelecidas ao pesquisado.

    So questes abertas aquelas em que o pesquisado responde com suas prprias, como em uma entrevista.

    Tambm so questes abertas aquelas em que invivel o pesquisador colocar todas as alternativas de resposta em nmeros. Nesses casos, a resposta escrita por extenso por quem est preenchendo o questionrio. Exemplo: data de nascimento.

    Posteriormente, o pesquisador pode codificar essas respostas agrupando-as em categorias.

    Fonte: elaborao prpria.

    sem a presena do pesquisador. Quando o pesquisador est presente, o questionrio pode ser preenchido pelo mesmo, a partir das respostas verbalizadas pelo entrevistado, ou pelo prprio entrevistado. Quando o pesquisador no est presente, o envio do questionrio pode ser feito por internet ou pelo correio. Alm disso, ainda existem os questionrios aplicados por meio de ligaes telefnicas.

    Um questionrio pode possuir questes fechadas e abertas, como explicitado no quadro a seguir:

    O uso combinado de questes fechadas e abertas em um instrumento de coleta de dados permite que o pesquisador combine as vantagens do questionrio e com alguns aspectos positivos da entrevista.

    APLICAO DIRETA E INDIRETA DE ENTREVISTAS

    As diferenas bsicas entre a aplicao direta e indireta de entrevistas podem ser visualizadas no quadro abaixo:

    GIL, Antnio C. Mtodos e Tcnicas de Pesquisa. Editora Atlas: So Paulo, p. 49-58, 2008.

    VIDEOTECAEXERCCIOSGUIA DE ESTUDOS

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    o que diz a norma?

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  • 59CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    3aula

    Quadro 4 - Diferenas entre aplicao direta e indireta de entrevistas

    tipo vantagens desvantagensdi

    reta

    a) o ndice de respostas mais alto do que em aplicaes diretas;

    b) normalmente, as pessoas apreciam mais falar do que preencher questionrios;

    c) a entrevista face a face resolve o problema na inabilidade em responder por escrito. Por exemplo, analfabetos podem participar;

    d) a intimidade propiciada pela relao interativa da entrevista facilita a abordagem de assuntos delicados.

    a) apesar do crescente uso de videoconferncias, a realizao de entrevistas a distncia ainda um obstculo;

    b) sua realizao leva mais tempo do que a aplicao de um questionrio.

    indi

    reta

    a) no exige interao face a face. Pode ser distribudo por correio, internet e telefone. Pode ser aplicado simultaneamente a vrios entrevistados;

    b) atinge maior nmero de pessoas;

    c) obtm respostas mais rpidas;

    d) informantes podem se sentir mais seguros por causa do seu carter annimo.

    a) quando no h interao face a face entre entrevistador e entrevistado, apresenta alta taxa de perguntas sem resposta;

    b) em casos em que no h a aplicao do questionrio atravs da leitura das questes e alternativas pelo pesquisador, no pode ser aplicado com analfabetos.

    Fonte: elaborao prpria.

    PESQUISAS EXPERIMENTAIS E QUASE-EXPERIMENTAISNa aula 2, aprendemos que os delineamentos de pesquisa podem

    ser descritivos ou explicativos. Vimos tambm que o delineamento explicativo pode ser dividido entre experimental e quase- experimental. A seguir, conheceremos com mais detalhes esses dois subtipos e como a sua adoo influencia no processo de coleta de dados.

    PESQUISA EXPERIMENTAL

    Neste delineamento de pesquisa, o pesquisador seleciona qual grupo receber, ou no, o tratamento. A forma clssica desta seleo o sorteio (aleatoriedade). Mas, se o pblico for muito diversificado (alunos, escolas, municpios, etc.), requer-se a aplicao de alguma tcnica de pareamento, a fim de torn-los comparveis. Assim, nas pesquisas experimentais so necessrios os dois grupos: de tratamento (ou grupo experimental) e de controle, isto , aquele que no receber o tratamento.

    Tratamento: qualquer interveno que pode ser fornecida pelo pesquisador (um medicamento, uma poltica pblica, um novo mtodo de estudo) ou pode ser adotada por grupos, pessoas, municpios, pases - de forma aleatria ou proposital.

  • 60 CEGOV | UFRGS

    grupo de controleGrupo que no ser o alvo da interveno. Portanto, o que

    permitir dizer se a interveno teve impacto.

    grupo de tratamentoGrupo que recebe algum

    tratamento ou participa de alguma interveno.

    Controle: Situao em que se pode garantir que todas as variveis que podem explicar o fenmeno que queremos estudar sero mantidas constantes, assim como o tratamento que dado a alguns e a outros no.

    Por exemplo, 100 domiclios de um municpio precisam de saneamento bsico. No entanto, apenas 50 deles receberam o benefcio. O grupo tratamento refere-se queles que receberam o saneamento. O grupo controle refere-se queles que, apesar de precisarem da mesma forma do saneamento, no foram atendidos.

    O processo de experimento se d da seguinte forma:

    1. Seleciona-se um conjunto de unidades experimentais similares (indivduos, municpios, pases, etc.);

    2. Divide-se este conjunto de unidades em dois grupos;

    3. A um dos grupos administra-se o tratamento (uma poltica pblica, um remdio, nova metodologia de ensino, etc);

    4. Ao outro no aplicado nenhum tipo de tratamento;

    5. Compara-se o efeito do tratamento do grupo de controle em relao ao que no recebeu.

    questo tica nas pesquisas experimentais

    difcil e eticamente questionvel a aplicao de determinados trata-mentos nas Cincias que lidam com questes sociais. A situao proble-mtica, para o uso de experimentos clssicos em avaliaes de progra-mas, seria a questo de: o quo justo privilegiar um grupo que receber um determinado benefcio de um programa em detrimento de outro?

    Especificamente, quando estamos tratando de avaliao de programas difcil adotarmos este desenho experimental, j que ele envolveria a dis-tribuio aleatria de beneficirios e no beneficirios, o que pode gerar questionamentos ticos: em que medida temos o direito de privar sujeitos de receberem determinados benefcios, nica e exclusivamente por um sorteio e no por outros critrios? Justamente por isso o delineamento experimental em pesquisas de avaliao de programas pouco utilizado.

  • 61CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    3aulaPESQUISA QUASE-EXPERIMENTAL

    As pesquisas quase-experimentais, assim como as pesquisas expe-rimentais, so planejadas para responder questes sobre causas e efeitos; porm, em situaes em que os experimentos no podem ser realizados. Nestas pesquisas, so apenas observadas e comparadas as situaes que j esto dadas. Desta forma, diferente da pesquisa experimental, onde o pesquisador cria a situao para experimentar, na quase-experimental o tratamento no dado pelo pesquisador.

    Ao se observar a escolha e a seleo dos grupos a serem pesquisa-dos, pode-se perceber que esta seleo ocorre naturalmente, isto , o pes-quisador no define quem vai receber o tratamento e quem no vai, mas trabalha com uma realidade j dada. Em um estudo que pesquisa a situa-o de crianas que sofrem violncia, por exemplo, a pesquisa analisar um grupo de crianas que sofrem violncia e outro grupo de crianas que no sofre. Assim, no o pesquisador que submeter as crianas violncia.

    Uma questo importante que os grupos naturalmente selecionados devem ser semelhantes e representativos, pois somente assim sero comparveis. Por exemplo, compararam-se duas comunidades com as mesmas caractersticas scio-econmicas, em que numa delas foi institudo um programa de turismo rural e na outra no. Verifica-se, ento, se as alteraes naquela comunidade onde foi instalado o programa podem ser decorrentes dele. So necessrias informaes, dessa forma, sobre os pesquisados antes do tratamento e aps o tratamento.

    Veja o exemplo abaixo da pesquisa sobre Reviso Cadastral apresentada desde o incio dessa aula. Nela, optou-se por um delineamento transversal, quase-experimental. Esta opo notvel por dois fatores: 1) porque os grupos foram estabelecidos aleatoriamente, ou seja, a amostra foi selecionada por sorteio independente da escolha do pesquisador e, 2) os dois grupos selecionados passaram por um mesmo processo (bloqueio de benefcio por no atualizao cadastral em 2010), mas foram divididas em grupos (desbloqueados, revertidos e cancelados) e comparadas de acordo.

    RAMOS, Marlia. Avaliao de Polticas e Programas Sociais: Aspectos Conceituais e Metodolgicos. Planejamento e Polticas Pblicas. Braslia: IPEA, 2009 .

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    AVALIAO FINAL

    INTRODUO

    DEFINIO DOS GRUPOS E AMOSTRA Trata-se de pesquisa de delineamento transversal e abordagem me-todolgica quantitativa. Foram coletados dados com os gestores mu-nicipais do Programa Bolsa-Famlia e beneficirios nos 148 municpios sorteados para a amostra.

    [...]

    Para definio da amostra, considerou-se como universo o conjunto de famlias beneficirias do PBF que faziam parte da reviso cadastral de 2010 e que tiveram seus benefcios bloqueados por no atualizao do cadastro.

    exemplo reviso cadastral

  • 62 CEGOV | UFRGS

    Em resumo:

    Quadro 5 - Sntese das diferenas entre pesquisas experimentais e quase-experimentais

    pesquisas experimentais pesquisas quase-experimentais

    Tipo de delineamento que normalmente usa seleo aleatria, onde um grupo experimental especialmente criado

    (submetido a um estmulo ou situao) para ser comparado a um grupo de controle

    (privado do estmulo). Estas caractersticas permitem maior confiana nas verificaes de

    relaes de causa e efeito.

    Pesquisas que envolvem participantes e no participantes de uma interveno. Quando

    a participao no ocorre de forma aleatria (por sorteio, por exemplo), mas sim por algum

    critrio ou deciso do participante.

    Fonte: elaborao prpria

    O uso de mtodos e tcnicas de coleta de dados garantem a confiabilidade dos dados obtidos em uma pesquisa;

    Mtodos so entendimentos mais amplos sobre como a pesquisa deve ser feita. J as tcnicas so procedimentos mais operacionais para a obteno de informaes;

    A escolha dos mtodos e tcnicas dependem da pergunta e dos objetivos da pesquisa;

    Existe um conjunto mtodos e tcnicas que usualmente so utilizados em pesquisas de avaliao.

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    REFERNCIAS

    BAUER, Martin; GASKELL, George (Orgs.). Pesquisa Qualitativa: Com Texto, Imagem e Som. Vozes: Petrpolis, 2002.

    GIL, Antnio C. Mtodos e Tcnicas de Pesquisa. So Paulo: Atlas p. 49-58, 2008.

    GOLDENBERG, Miriam. A Arte de Pesquisar: Como Fazer Pesquisa Qualitativa em Cincias Sociais. Rio de Janeiro: Editora Record, 2004.

    MAY, Tim. Pesquisa Social. Questes, Mtodos e Processos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

  • 63CICLO DE CAPACITAO MDS | CURSO 3: AVALIAO

    PEREIRA, Alexandre. SPSS: Guia Prtico de Utilizao e Anlise de Dados para Cincias Sociais e Psicologia. Lisboa: Edies Slabo, p. 70-73, 2004.

    PINTO, Cli Regina Jardim. Elementos para Uma Anlise de Discurso Poltico. Barbari. Santa Cruz do Sul, v. 24, n. 5, p. 78-109, dez 2005.

    RAMOS, Marlia P. Pesquisa Social: Abordagem Quantitativa com Uso do SPSS. Porto Alegre: Escritos, cap. 7, 2014.

    REGO, Walquiria; PINZANI Alessandro. Vozes do Bolsa Famlia: Autonomia, Dinheiro e Cidadania. So Paulo: Editora UNESP, 2013.

    VAZ, Alexander et al. Estudos Avaliativos com Base na Integrao de Registros Administrativos: a Experincia de Integrao do Cadastro nico para Programas Sociais, Programa Bolsa Famlia e Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional. In: MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE FOME. Cadernos de Estudos: Desenvolvimento Social em Debate, n.17, 2014.

    3aula