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Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMA Instituto Superior de Educação ISE ______________________________________________________ Portaria MEC de Credenciamento Nº. 483, de 21/05/2007, D.O.U. de 22/05/2007. 1 P PROJETO P PEDAGÓGICO C CURSO DE B BACHARELADO EM F FARMÁCIA RECONHECIMENTO PORTARIA MEC Nº 275, DE 20 DE JULHO DE 2011 DOU Nº 139, SEÇÃO 1, Quinta-feira, 21 de julho de 2011 Mantida: FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE - FAEMA Mantenedora: UNIDAS SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA. Sede: Cidade de Ariquemes Estado de Rondônia Ariquemes RO 2009

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Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMA

Instituto Superior de Educação ISE

______________________________________________________ Portaria MEC de Credenciamento Nº. 483, de 21/05/2007, D.O.U. de 22/05/2007.

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PPRROOJJEETTOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCOO

CCUURRSSOO DDEE BBAACCHHAARREELLAADDOO EEMM FFAARRMMÁÁCCIIAA

RECONHECIMENTO

PORTARIA MEC Nº 275, DE 20 DE JULHO DE 2011

DOU Nº 139, SEÇÃO 1, Quinta-feira, 21 de julho de 2011

MMaannttiiddaa::

FFAACCUULLDDAADDEE DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO EE MMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE -- FFAAEEMMAA

MMaanntteenneeddoorraa::

UUNNIIDDAASS SSOOCCIIEEDDAADDEE DDEE EEDDUUCCAAÇÇÃÃOO EE CCUULLTTUURRAA LLTTDDAA..

Sede: Cidade de Ariquemes – Estado de Rondônia

Ariquemes – RO 2009

Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMA

Instituto Superior de Educação ISE

______________________________________________________ Portaria MEC de Credenciamento Nº. 483, de 21/05/2007, D.O.U. de 22/05/2007.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 3

BREVE HISTÓRICO - ARIQUEMES ................................................................. 4

1. OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................. 6

2. PERFIL DO EGRESSO .................................................................................. 8

3. NÚMERO DE VAGAS ................................................................................. 10

4. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ...................................................... 10

4.1 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................... 10 4.2 CONTEÚDOS CURRICULARES ...................................................................... 10 4.3 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS UNIDADES DE ESTUDO DO CURSO

DE BACHARELADO EM FARMÁCIA DA FAEMA .................................................... 12 4.4 DADOS GERAIS DO CURSO ......................................................................... 13 4.5 MATRIZ CURRICULAR ................................................................................ 14 4.6 EMENTAS E INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PARA O CURSO DE BACHARELADO EM

FARMÁCIA DA FAEMA ..................................................................................... 17 4.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................ 158 4.7 METODOLOGIA ........................................................................................ 159

REQUISITOS LEGAIS ................................................................................... 161

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INTRODUÇÃO

A Comissão de Avaliação para autorização do Curso de Bacharelado em Farmácia, em visita a Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, mantida pela Unidas Sociedade de Educação e Cultura Ltda., localizada na cidade de Ariquemes, Estado de Rondônia, constituída pelos professores Carlos Alberto Lazarini e Edson Lucas dos Santos cumpriu, na verificação in loco das condições institucionais, nos dias 19 e 20 de dezembro de 2006, uma agenda de trabalho que incluiu análise da documentação sobre o curso proposto e a Instituição, entrevista com seus dirigentes, entrevista com o responsável pela implantação do curso, entrevistas com os docentes previstos para ministrarem as disciplinas do primeiro ano, visita à biblioteca, visita aos campos de estágio e reunião com os responsáveis pelas instituições e visita às demais instalações.

QUADRO-RESUMO DA ANÁLISE COMISSÃO DE AVALIAÇÃO IN LOCO

Dimensão Percentual de Atendimento

Aspectos essenciais Aspectos complementares

Dimensão 01 100,00 % 92,6 %

Dimensão 02 100,00 % 100,00 %

Dimensão 03 100,00 % 77,8 %

Decorridos todos os trâmites legais subseqüentes a Avaliação in loco, o Curso de Bacharelado em Farmácia, da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA foi autorizado pela Portaria MEC Nº. 448, de 24 de maio de 2007, publicada em DOU de Nº. 100, Seção 01, de 25 de maio de 2007. No segundo semestre de 2007, após realização de processo seletivo, a primeira turma do Curso de Bacharelado em Farmácia iniciou suas atividades acadêmicas.

A reestruturação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Farmácia ocorreram por força da legislação vigente, em especial a Resolução MEC/CNE Nº 04, de 06 de abril de 2009, que “Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Farmácia, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial”.

Art. 3º As Instituições de Educação Superior devem ajustar e efetivar os projetos pedagógicos de seus cursos aos efeitos do Parecer CNE/CES Nº 213/2008 e desta Resolução, até o encerramento do primeiro ciclo avaliativo do SINAES, nos termos da Portaria Normativa nº 1/2007, bem como atender ao que institui o Parecer CNE/CES nº 261/2006, referente à hora-aula, ficando resguardados os direitos dos alunos advindos de atos acadêmicos até então praticados.

Art. 4º As disposições desta Resolução devem ser seguidas pelos órgãos do MEC nas suas funções de avaliação, verificação, regulação e supervisão, no que for pertinente à matéria desta Resolução.

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Breve histórico - Ariquemes

Para subsidiar o NDE nas informações de Ariquemes e Região buscaram-se dados estatísticos nos sites www.ibge.gov.bf/cidades, www.portal.mec.gov.br, www.ariquemes.com.br/pmarq/ (Prefeitura Municipal de Ariquemes) e www.datasus.gov.br.

O nome Ariquemes é uma homenagem a tribo indígena Arikemes habitantes originais dessa região, estes índios falavam o TXAPAKURA, dentro do grupo lingüístico TUPI, a tribo foi extinta, mas gravou seu nome na história de Ariquemes.

Ariquemes teve sua origem em 1916, com a instalação de um Posto Telegráfico pelo Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Em 1939 estava em pleno crescimento com a exploração da borracha. Com a queda do preço da borracha Ariquemes só voltaria a crescer com a com a construção da BR 364 pelo Presidente Juscelino Kubitschek e com a descoberta e exploração de grandes jazidas de Cassiterita. Em 1971 o Governo Federal proibiu o Garimpo na Região e iniciou a distribuição gratuita de terras pelo INCRA, o que atraiu grande número de pessoas. Isto levou o governo estadual a planejar e começar a construção organizada da Vila de Ariquemes. Em 11 de outubro de 1977, foi promovida a Município com nome de Ariquemes, com uma área de 35.917.99 km².

Em 11 de outubro de 1977, através da Lei nº 6448, Ariquemes adquire sua emancipação política com a instalação política do município no dia 21 de novembro. Através da Lei nº 6921, de 16 de junho de 1981, o município cedeu da sua área territorial para a criação do município de Jarú e em 1988, através da Lei nº 198 de 11 de maio, o município cedeu área, desta vez para a criação do município de Machadinho D’Oeste. Pelas Leis nº 364, 374, 375, 376 e 378 de 13 de fevereiro de 1992, foram consecutivamente doando áreas para a formação dos seguintes municípios: Jamari, Cacaulândia, Alto Paraíso, Rio Crespo e Monte Negro entre outros municípios, dos quais Ariquemes continua sendo o Centro Cultural, Social e Econômico.

Atualmente, Ariquemes possui 4.706,70 km², sendo 64 km² de área urbana. O centro da cidade está situado nas coordenadas geográficas de 63°02″27" longitude oeste; 09°54″48" latitude Sul, com altitude média de 148 m, temperatura média de 28º, pluviosidade entre 1.850 mm a 2.000 mm/ano, ventos predominantes N.NE, com velocidade média de 4 km/h, possui 22.000 edificações urbanas, seu sistema viário é composto de 220 km de Ruas e Avenidas, sendo 100 km de ruas e avenidas pavimentadas e 120 km de vias cascalhadas, na área urbana; na área rural, o sistema viário alcança os 1.093 km de estradas vicinais. Está localizada a 198 km de Porto velho (Capital) e 198 km de Ji-paraná (cidade central do estado) e 350 km de Guajará Mirim (divisa com Bolívia). É servida Pelas BR’s 421 e 364 e RO 257. A área de conurbação liga-se por boas estradas com terminal rodoviário municipal, interestadual, intermunicipal e aeroporto municipal. Ariquemes sede da Região

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do Vale do Jamari, com divisas, ao Norte: Rio Crespo e Alto Paraíso; ao Sul: Monte Negro e Cacaulândia; ao Leste com Jarú, Theobroma, Vale do Anarí e Machadinho D’Oeste e a Oeste: Alto Paraíso e Buritis; fazendo parte ainda da Região, os Municípios de Campo Novo de Rondônia, Cujubim e Itapuã do Oeste.

Ariquemes, município sede da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA é um dos municípios mais prósperos e importantes do Estado de Rondônia, por sua economia em plena expansão, destacando-se como produtor agropecuário e intensa atividade de exploração mineral. Tem sua história vinculada a expansão agrícola nacional decorrente da convergência de fluxos migratórios para o estado.

Hoje a economia da região se baseia na Agricultura, Piscicultura, Pecuária (leite e corte), Mineração, Indústria Madeireira e Moveleira, sendo assim o primeiro município em arrecadação no Interior do Estado de Rondônia, além de possuir o maior garimpo de Cassiterita a céu aberto do mundo, que é denominado Garimpo Bom Futuro.

A FAEMA mantém sua proposta de ser diferenciada, atraente, inovadora, com cursos selecionados e bem estruturados, dirigidos não só ao mercado de sua inserção, mas também para a formação de profissionais aptos a atuar em sua área, em qualquer parte do país.

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1. Objetivos do curso

O curso de Farmácia da FAEMA objetiva a formação sólida em conteúdos básicos e profissionalizantes, preparando assim um farmacêutico generalista e empreendedor, que valorize a interdisciplinaridade, tenha autonomia no pensar e decidir e que seja capaz de atender as necessidades regionais e nacionais no âmbito de suas competências. Assim, busca-se formar um farmacêutico capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Objetivos Gerais

O curso de graduação em Farmácia da FAEMA tem como objetivos gerais:

Proporcionar a graduação em Farmácia a egressos do Ensino Médio

regular, visando a sua qualificação e à melhoria de seu desempenho

profissional;

Formar profissionais farmacêuticos generalistas, aptos a atuar em todos os

níveis de atenção à saúde, com senso crítico e escuta sensível para avaliar

e atuar em contextos sociais, da vida cotidiana e do trabalho, e com

autonomia científica para produção intelectual.

Oferecer à região de influência da Instituição melhores condições de

desenvolvimento socioeconômico, a partir das potencialidades existentes e

da melhoria das condições de saúde, contribuindo assim com a melhoria da

qualidade de vida na região;

Trabalhar com as empresas da região através de parcerias em projetos

voltados para o desenvolvimento da área da saúde, visando contribuir com

a melhoria das condições de trabalho, bem como gerar conhecimento

científico sendo um órgão formador por excelência;

Fornecer aos alunos e à comunidade uma visão dos atuais problemas

brasileiros para que eles se tornem aptos a aderir e a participar das

transformações sociopolíticas-culturais que vêm ocorrendo em nossa

sociedade, possibilitando que estes possam conhecer as necessidades

básicas de saúde da população, de acordo com o momento histórico, e qual

a contribuição que a Farmácia e o farmacêutico podem oferecer,

Não só ensinar a Farmácia para os alunos, mas levá-los a refletir sobre a

ação farmacêutica e a relação que pode ser estabelecida com o papel

social que cabe a este profissional;

Preparar cidadãos conscientes para o exercício pleno da cidadania;

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Ser um órgão divulgador de campanhas de saúde, principalmente aquelas

voltadas para a prevenção primária.

É importante ressaltar que cresce, ano a ano, o número de alunos que

concluem o Ensino Médio na região, o que faz aumentar a pressão da

demanda pelos Cursos Superiores oferecidos na região. Assim, o Curso de

Farmácia em Ariquemes torna-se representativo para formar profissionais da

área da saúde não só do próprio município como de todos os municípios

vizinhos.

Objetivos específicos

A estrutura do Curso de Graduação em Farmácia deverá assegurar:

a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão/assistência, garantindo um ensino crítico, reflexivo e criativo, que leve a construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido, levando em conta a evolução epistemológica dos modelos explicativos do processo saúde-doença;

as atividades teóricas e práticas presentes desde o início do curso, permeando toda a formação do farmacêutico, de forma integrada e interdisciplinar;

a visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;

os princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

a implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;

a definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do farmacêutico;

o estímulo às dinâmicas de trabalho em grupos, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

a valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno e no enfermeiro atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade; e

a articulação da Graduação em Bacharelado em Farmácia e os conteúdos pertinentes à capacitação pedagógica do farmacêutico.

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2. Perfil do egresso

O perfil do graduando deste curso segue o que determinam as Diretrizes Curriculares de Farmácia. O profissional que a FAEMA se propõe graduar deve ter formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

O farmacêutico que se pretende formar deve desenvolver os seguintes conhecimentos e habilidades:

respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva;

atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção, armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos, recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos;

atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes, correlatos e alimentos;

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realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;

realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas;

avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em exames laboratoriais;

avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento;

exercer a farmacoepidemiologia;

exercer a dispensarão e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso integral e parenteral;

atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos, incluindo registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades;

interpretar e avaliar prescrições;

atuar na dispensarão de medicamentos e correlatos;

participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica;

formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala;

atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos, em todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como do privado;

desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos, processos e serviços onde atue o farmacêutico;

realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias primas até o consumo;

atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de produtos obtidos por biotecnologia;

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realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;

gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de reativos, reagentes e equipamentos.

3. Número de vagas

Para o Curso de Bacharelado em Farmácia são oferecidas 100 (cem) vagas anuais, em regime semestral, sendo 50 (cinqüenta) diurnas e 50 (cinqüenta) vagas vespertino/noturno. A instituição possui área física suficiente para abrigar, com qualidade, alunos e docentes.

4. Projeto Pedagógico do Curso

4.1 Estrutura curricular

O NDE – Núcleo Docente Estruturante reestruturou e atualizou o PPC Farmácia com base na legislação vigente e principalmente na RESOLUÇÃO CNE/CES Nº. 02, de 19/02/2002 que Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, RESOLUÇÃO Nº 04, de 06/04/2009, que Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Farmácia, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial e o Parecer CNE/CES Nº: 261/2006, aprovado em 9/11/2006 e homologado em 25/06/2007, referente ao conceito de hora-aula.

4.2 Conteúdos curriculares

A proposta de reestruturação e atualização curricular do curso de Farmácia da FAEMA pressupõe a elaboração de um currículo sustentado por matrizes teórico-filosóficas correspondentes a uma perspectiva crítica da Farmácia e fundamentalmente capaz de romper a dicotomia teoria/prática, adotando um modelo didático centralizado no aluno.

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Para tanto, buscou-se o entendimento do currículo não como simples agregação e listagem de disciplinas, mas como um conjunto articulado de atividades que possibilitem a construção do conhecimento através de variados procedimentos metodológicos, pedagógicos e acadêmicos, adequados a seus conteúdos. A inter-relação do ensino teórico e prático é alcançada através da integração do conteúdo programático, quando aspectos teóricos são fornecidos, subsidiando a abordagem prática, quer seja laboratorial, ambulatorial ou coletiva, de forma concomitante e contínua, na quase totalidade das disciplinas que compõem a estrutura curricular.

O curso apresenta uma matriz curricular que atende as “Diretrizes Curriculares dos Cursos de Farmácia” elaboradas pela Comissão de Especialistas de Ensino de Farmácia, da Secretaria de Educação Superior – SESu, do Ministério da Educação - MEC, sendo que, a estrutura curricular está em consonância com as diretrizes da legislação vigente que regulamenta as definições de perfil e de conteúdos, buscando-se uma forma hierarquizada na formação do aluno assim como uma integração constante entre a teoria e a prática.

A distribuição dos conteúdos curriculares permite ao futuro profissional incorporar em seu patrimônio técnico-científico conhecimentos e habilidades que lhe credencie ao exercício da Farmácia, no âmbito da saúde pública e privada, como um profissional de formação generalista, estando sua prática clínica inserida no modelo de Promoção de Saúde e que valorize sua dimensão humana e seu compromisso social, como um participante efetivo no desenvolvimento nacional.

Nesse contexto, o ensino aprendizagem e as diretrizes curriculares do curso de Farmácia da FAEMA consideram as competências requeridas ao profissional generalista, havendo, entretanto, para sua formação complementar, possibilidades de flexibilização curricular, adaptando-as às necessidades socioeconômicas regionais e da própria sociedade, caracterizando o projeto institucional da instituição e o PPC, possibilitando ao futuro profissional competitividade num mercado de trabalho cada vez mais exigente, integrado e globalizado.

O projeto curricular, ao contemplar a flexibilidade, garante assim, seu ajuste às mudanças ocorridas no mercado de trabalho da Farmácia. A variedade na oferta dos tipos de atividades para integralização curricular é considerada, de maneira a levar o aluno a desenvolver sua capacidade de lidar com problemas e buscar soluções.

Na estrutura curricular do Curso de Farmácia da FAEMA é contemplada a formação humanística do graduando, onde o relacionamento interpessoal adequado na comunidade acadêmica, que envolve necessariamente, o colega, o professor e o funcionário são de valor fundamental. A visão social ou humanística e ética é trabalhada não apenas nas disciplinas de cunho social, mas está inserida na filosofia da articulação curricular, estando o corpo docente

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engajado nessa perspectiva, considerando aspectos bio-psico-sociais, filosóficos, políticos, econômicos e culturais.

4.3 Dimensionamento da carga horária das unidades de estudo do curso de Bacharelado em Farmácia da FAEMA

A Matriz Curricular é o conjunto de disciplinas que integram o curso, como parte essencial do Projeto Pedagógico. Esta matriz expressa a deliberação institucional de currículo e integra a proposta semestral de cumprimento de disciplinas, para a integralização do curso pelo aluno, no tempo definido neste Projeto Pedagógico.

O PPC de Farmácia reestruturado e atualizado da FAEMA com a matriz curricular totalizando 4.100 horas, que deverão ser integralizadas, no mínimo em 10 (dez) e no máximo em 15 (quinze) semestres.

O curso de Farmácia da FAEMA parte de novos paradigmas e de novos conteúdos. Novos paradigmas porque a matriz curricular e o currículo pleno prevêem unidades curriculares, bem como Atividades Complementares dirigidas na formação holística do profissional Farmacêutico.

Trata-se de um curso cujo perfil atende plenamente às exigências de uma formação fundamental, estruturada visando proporcionar a ampliação de possibilidades e potencialidades formativas do egresso do curso de Farmácia.

Os docentes são estimulados a desenvolver atividades de extensão, ensino e pesquisa nas suas respectivas áreas de conhecimento e formação didática/profissional e a proposta baseia-se no Projeto Político Institucional, na seleção de docentes, e de uma auto-avaliação continua conforme Política de Avaliação Institucional.

A matriz curricular foi reestruturada e atualizada adequando-se o currículo às Diretrizes Curriculares do Curso de Farmácia e a LDB/96 e demais legislações vigentes. Desta forma, busca-se maior flexibilidade à proposta pedagógica com disciplinas, dentro de uma estrutura de curso seriado/semestral diurno e vespertino/noturno. As disciplinas de uma mesma base teórica e/ou prática são lecionadas, evitando-se a fragmentação, fomentando-se a integração e a interdisciplinaridade dos conteúdos ministrados.

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4.4 Dados Gerais do Curso

Denominação Curso de Bacharelado em Farmácia

Total de vagas anuais 100 (cem) vagas anuais

Número de alunos por turma 50 alunos em turmas teóricas 10 a 25 alunos em aulas práticas

Turno de funcionamento Diurno e Vespertino/Noturno

Regime de matrícula Seriado semestral

Carga horária total do curso 4.100 (quatro mil e cem) horas

Integralização de carga horária do curso: limite mínimo e máximo

Mínimo de 05 anos (10 semestres) Máximo de 7,5 anos (15 semestres)

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4.5 Matriz Curricular

Disciplinas Cargas Horárias

Cód 1º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

1.1 Anatomia 40 20 60

1.2 Biossegurança 40 40

1.3 Citologia, Histologia e Embriologia 40 20 60

1.4 Elementos da Matemática 40 40

1.5 Física Aplica à Farmácia 40 40

1.6 Introdução às Ciências Farmacêuticas 40 40

1.7 Oficina de Texto: Leitura e Escrita 40 40

1.8 Química Geral e Inorgânica 40 20 60

Subtotal 01 320 60 380

Cód 2º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

2.1 Bioestatística 40 40

2.2 Farmacobotânica 40 20 60

2.3 Físico-Química 30 10 40

2.4 Fisiologia e Biofísica 40 20 60

2.5 Genética 40 40

2.6 Metodologia Científica 40 40

2.7 Química Analítica Qualitativa 40 20 60

2.8 Química Orgânica I 40 20 60

Subtotal 02 310 90 400

Cód 3º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

3.1 Bioética 40 40

3.2 Biologia Molecular 30 10 40

3.3 Bioquímica I 40 20 60

3.4 Ciências Sociais 40 40

3.5 Patologia 40 20 60

3.6 Química Analítica Quantitativa 40 20 60

3.7 Química Orgânica II 40 20 60

3.8 Saúde Pública 40 40

Subtotal 03 310 90 400

Cód 4º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

4.1 Análise Instrumental 20 20 40

4.2 Bioquímica II 40 20 60

4.3 Epidemiologia 40 40

4.4 Farmacognosia 40 20 60

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4.5 Farmacologia I 40 20 60

4.6 Microbiologia e Imunologia Básica 40 20 60

4.7 Parasitologia Básica 40 20 60

4.8 Química Farmacêutica I 40 40

Subtotal 04 300 120 420

Cód 5º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

5.1 Deontologia e Legislação Farmacêutica 40 40

5.2 Estágio Supervisionado I - Drogarias 100 100 1.1 a 4.8

5.3 Farmácia Hospitalar 40 40

5.4 Farmacologia II 40 20 60

5.5 Farmacotécnica I 20 20 40

5.6 Gestão Farmacêutica 40 40

5.7 Homeopatia 40 20 60

5.8 Química Farmacêutica II 40 20 60

Subtotal 05 260 180 440

Cód 6º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

6.1 Assistência Farmacêutica na Atenção Básica

40 20 60

6.2 Bioquímica Clínica 20 40 60

6.3 Cosmetologia 40 20 60

6.4 Estágio Supervisionado II- Farmácia Hospitalar

100 100 5.1 a 5.8

6.5 Farmacotécnica II 40 20 60

6.6 Garantia e Controle de Qualidade de Insumos, Medicamentos e Cosméticos

40 20 60

Subtotal 06 180 220 400

Cód 7º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

7.1 Biotecnologia de Alimentos 40 40

7.2 Estágio Supervisionado III- Farmácia Magistral

120 120 6.1 a 6.6

7.3 Farmacoeconomia e Administração Farmacêutica

40 40

7.4 Fitoterapia 40 40

7.5 Hematologia Clínica 20 40 60

7.6 Primeiros Socorros 20 20 40

7.7 Tecnologia Farmacêutica 40 40

7.8 Toxicologia Basica 40 40

Subtotal 07 240 160 400

Cód 8º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

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8.1 Bioquímica e Análise de Alimentos 40 20 60

8.2 Enzimologia 40 20 60

8.3 Estágio Supervisionado IV- Unidade Básica de Saúde

100 100 7.1 a 7.6

8.4 Microbiologia Clínica (Bacteriologia e Virologia)

40 40 80

8.5 Nutrição 15 5 20

8.6 Operações Unitárias 40 40

8.7 Toxicologia e Microbiologia de Alimentos 25 35 60

Subtotal 08 200 220 420

Cód 9º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

9.1 Citologia Clínica 20 20 40

9.2 Estágio Supervisionado V- Indústria Alimentos e Medicamentos

200 200 8.1 a 8.7

9.3 Gestão de Qualidade e Tecnologia Alimentos

40 40

9.4 Imunologia Clinica 20 40 60

9.5 Parasitologia Clínica 20 20 40

9.6 TCC I 20 20

Subtotal 09 120 280 400

Cód 10º Período Teórica Prática Total Pré-

Requisitos

10.1 Estágio Supervisionado VI- Análises Clínicas)

200 200 9.1 a 9.6

10.2 Micologia 20 20 40

10.3 Psicologia Farmacêutica 20 20

10.4 TCCII 20 20

10.5 Disciplinas Optativas 40 40

Subtotal 10 120 220 340

Estágio Supervisionado 820

Subtotal Geral 2.360 1.660 4.000

Atividades Complementares 100 100

Carga Horária Total 2.360 1.760 4.100

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4.6 Ementas e indicação bibliográfica para o Curso de Bacharelado em Farmácia da FAEMA

A atualização dos programas e da bibliografia se deu semestralmente, quando cada professor, ao elaborar seu Plano de Ensino, sugeriu as adequações e atualizações que julgou necessárias a Coordenadoria de Curso. O Plano de Ensino contempla além da ementa, os objetivos de ensino (Geral e Instrucionais), conteúdo programático (unidades de ensino), bibliografia - básica e complementar - (determinada no PPC) além da metodologia, técnicas e recursos de ensino aprendizagem, métodos didáticos e critérios de avaliação. Os Planos de Ensino das disciplinas com práticas laboratoriais são acrescidos de Protocolo de Aulas Práticas. Dessa forma, todos estes itens são avaliados semestralmente pelo professor da disciplina, Coordenadoria de Curso e NDE a fim de que o programa a ser desenvolvido esteja cada vez mais relacionado aos objetivos e concepções do curso e possa otimizar o processo ensino aprendizagem e conseqüentemente melhorar à sua formação.

Como as referências bibliográficas das obras utilizadas para cada disciplina constam dos Planos de Ensino, também foram adequadas e atualizadas semestralmente, a fim de que sempre haja relevância em sua utilização de acordo com o proposto para cada disciplina.

Ressalva-se que os professores são orientados a incluir obras novas e atualizadas em suas bibliografias sempre que haja lançamentos no mercado.

Faz-se importante lembrar que a bibliografia básica indicada para cada disciplina está disponível na Biblioteca Júlio Bordignon para os alunos, numa proporção de uma obra para cada 06 (seis) alunos, e as obras indicadas na bibliografia complementar com 05 (cinco) títulos.

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PROGRAMA DE DISCIPLINAS

1º Período DISCIPLINA: ANATOMIA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo teórico-prático da anatomia macroscópica do corpo humano, os aspectos morfofuncionais dos principais sistemas orgânicos: ósseo, articular, muscular, digestório, respiratório, cardio-circulatório, geniturinário, endócrino, tegumentar, nervoso e suas inter-relações. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1. Introdução ao estudo da anatomia Considerações gerais Conceito de variação e normal em anatomia Anomalia e monstruosidade Fatores Gerais de variação Divisão do corpo humano Posição anatômica Planos de delimitação e secção do corpo humano Eixos do corpo humano Termos de direção e posição Métodos de estudo da anatomia Unidade 2. Osteologia Introdução ao estudo dos ossos Funções dos ossos Conceitos e divisões do esqueleto Classificação dos ossos quanto à forma Acidentes ósseos Variações anatômicas dos ossos Ossos da cabeça: classificação morfológica Ossos do crânio Ossos da face Ossos da coluna vertebral Tipos de vértebras Características de uma vértebra típica Regiões da coluna vertebral Curvaturas da coluna vertebral Ossos da caixa torácica Ossos do membro superior

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Visão geral dos ossos do membro superior Ossos do cíngulo do membro superior Ossos do braço, antebraço e mão Ossos do membro inferior Visão geral dos ossos do membro inferior Ossos do quadril Ossos da coxa, perna e pé Unidade 3. Artrologia Conceito e classificação das articulações Nomenclatura das articulações Visão geral das articulações Tipos de movimentos possíveis das articulações Unidade 4. Miologia Conceito Componentes anatômicos Variedades de músculos Classificação muscular Nomenclatura dos músculos Músculos da cabeça e pescoço Músculos do tronco Músculos da parede do tórax Músculos da parede do abdome Músculo diafragma Músculos do dorso Músculos do membro superior Músculos do braço, antebraço e mão Músculos do membro inferior Músculos da coxa, perna e pé Unidade 5. Sistema Digestório Conceito Classificação Boca e cavidade nasal Palato Língua Dentes Glândulas salivares Faringe Esôfago Estômago Intestinos Intestino delgado Intestino grosso

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Anexos do canal alimentar Fígado Pâncreas Unidade 6. Sistema Respiratório Introdução Conceito Classificação Nariz Cavidade nasal Seios paranasais Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões Segmentação Broncopulmonar Unidade 7. Sistema Cardiocirculatório Conceito Divisão Circulação do sangue Tipos de circulação Tipos de vasos sanguíneos Artérias Veias Sistema linfático Baço Timo Unidade 8. Sistema Urinário Introdução Classificação Rins Ureter Bexiga Uretra Unidade 9. Sistema Genital Feminino Introdução Classificação Ovários Tubas uterinas Útero Vagina

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Orgãos genitais externos Unidade 10. Sistema Genital Masculino Introdução Classificação Testículos Epidídimo Ducto deferente Ducto ejaculatório Uretra Vesículas seminais Próstata Glândulas bulbo-uretrais Pênis Escroto Unidade 11. Sistema Tegumentar Introdução Classificação Pele Camadas da pele Anexos da pele Unidade 12. Sistema Endócrino Introdução Classificação Glândulas endócrinas Unidade 12. Sistema Nervoso Introdução Classificação Sistema nervoso central Sistema nervoso periférico Sistema nervoso autônomo

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DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudos de biossegurança no trabalho com materiais biológicos e produtos químicos, riscos físicos, primeiros socorros e resíduos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. BIOSSEGURANÇA NO TRABALHO Organização da área de trabalho. Planejamento das atividades. Executando o trabalho. Notas importantes. UNIDADE 2. AMBIENTE LABORATORIAL Contaminantes que afetam a saúde. Manuseio de produtos perigosos. Equipamentos de proteção UNIDADE 3. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS Equipamentos de vidro. Medidas de emergência. UNIDADE 4. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS Grupos de riscos. UNIDADE 5. ESTOCAGEM DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS Depósitos em laboratórios. No almoxarifado. UNIDADE 6. INCÊNDIO EM ÁREAS CRÍTICAS Incêndios em laboratórios Equipamentos de extenção. UNIDADE 7. SEGURANÇA NO PREPARO DE SOLUÇÕES Conhecendo o trabalho. Procedimentos para preparo de uma solução. UNIDADE 8. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS E SEUS EFEITOS Gases. Substâncias químicas orgânicas. Produtos ácidos e alcalinos. Metais. Outras substâncias utilizadas com freqüência.

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Ficha de emergência. UNIDADE 9. VIAS DE INTRODUÇÃO DE AGENTES QUÍMICOS Vias Respiratórias. Contato com a pele. Ingestão. UNIDADE 10. DERRAMAMENTO E ACIDENTES DE PRODUTOS QUÍMICOS Ácidos. Básicos. Produtos Orgânicos. UNIDADE 11. DESCARTE DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIO Descarte de gases ou vapores do laboratório. Descarte de líquidos. Destino da borra de metais pesados. Líquidos biológicos. Solventes orgânicos clorados e não clorados. Resiíduos sólidos no laboartório. UNIDADE 12. OPERAÇÃO COM GASES SOB PRESSÃO Armazenamento de cilindros de gás. UNIDADE 13. INCÊNDIOS, CAUSAS E CONTROLE Fogo. Tipos de carga. Fontes causadoras de incêndios no laboratório. Alguns cuidados para evitar incêndios no laboratório.

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DISCIPLINA: CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Abordar o estudo das estruturas celulares e de seu funcionamento, métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica, o estudo histológico dos tecidos e órgãos, aspectos básicos da embriologia humana e dos fatores envolvidos no desenvolvimento humano. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. CITOLOGIA Microscópio óptico Preparo do material Parafina, Resina, Congelamento Citoquímica e imunocitoquímica Microscópio confocal, contraste de fase, fluorescência e polarização Microscópio eletrônico de transmissão e de varredura Desenvolvimento da teoria celular e conceito da célula Organização geral da célula eucariótica Citoesqueleto Ribossomos Sistema de endomembranas Retículo endoplasmático Complexo de golgi Lisossomos Peroxissomos Mitocôndrias Cromatina e cromossomos Divisão celular: Mitose e Meiose Aulas práticas de citologia UNIDADE 2. EMBRIOLOGIA Gametogênese: espermatogênese, ovogênense – ciclo ovulatório Fecundação, clivagem e implantação. Gastrulação, neurulação e dobramento Anexos embrionários Organogênese Malformação congênita Aulas práticas embriologia UNIDADE 3. HISTOLOGIA Epitélios de revestimento e glandular Tecido conjuntivo propriamente dito Tecidos conjuntivos especializados

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Tecidos musculares Tecidos nervosos Aulas práticas histologia.

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DISCIPLINA: ELEMENTOS DA MATEMÁTICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo das funções, diferenciação, integrais, limites, aplicar suas regras em problemas matemáticos e relacionar com outras disciplinas das ciências exatas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. FUNÇÕES Conceitos e exemplos; Construção dos pares com auxílio de uma regra (domínio da função); Representação gráfica de funções; Apresentação de algumas funções importantes; Generalidades; Função linear; Casos particulares da função linear. Função quadrática Generalidades; Construção da parábola. Função exponencial Funções logarítmicas UNIDADE 2. NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITE Limite de uma função em um ponto; Limites infinitos; Função contínua. UNIDADE 3. DERIVADA DE UMA FUNÇÃO Taxa média de variação de uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) no intervalo [𝑎, 𝑏]; Derivada de uma função em um ponto; Generalidades; Conceito de derivada de uma função em um ponto; Função derivada UNIDADE 4. CÁLCULO DA FUNÇÃO DERIVADA F1 (Fórmula um de derivação) – derivada da potência; R1 (Regra um de derivação) – derivada do produto de uma função; R2 (Regra dois de derivação) – derivada da soma (ou diferença) de funções; F2 (Fórmula dois de derivação) – derivada de uma constante. Outras regras e fórmulas de derivação. Derivada do produto de duas funções; Derivada do quociente de duas funções;

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UNIDADE 5. INTEGRAL DE RIEMANN Generalidades; Definição; Cálculo da integral definida; Primitiva de uma função; Integral indefinida de 𝑦 = 𝑓(𝑥) Fórmulas básicas de integração; Outras fórmulas de integração. Mudança de variável; Diferencial de uma função; Exemplos de mudança de variável.

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DISCIPLINA: FÍSICA APLICADA À FARMÁCIA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo teórico de conceitos físicos aplicados em sistemas biológicos de importância na área farmacêutica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. RADIOATIVIDE Principais conceitos sobre o mundo atômico. Aspectos históricos da radioatividade. A radioatividade. Núcleos instáveis. Os três tipos de decaimentos nucleares.

O decaimento alfa ().

O decaimento beta ().

O decaimento gama ().

Principais características das partículas e e dos raios . Aplicações da radiação. Conceitos de atividade e meia-vida. Teoria da transmutação. Lei de decaimento radioativo. UNIDADE 2. FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Definição de ondas; Propagação ondulatória; Reflexão de pulsos; Refração de pulsos; Ondas periódicas; Reflexão e refração de ondas; Difração, dispersão e polarização; Interferência; Onda estacionária. UNIDADE 3. FLUÍDOS EM MEIOS BIOLÓGICOS Mecânica dos fluídos; Densidade e massa específica; Pressão; Lei de Stevin; Pressão atmosférica; Vasos comunicantes; Princípio de Pascal; Princípio de Arquimedes; Hidrodinâmica;

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UNIDADE 4. FENÔMENOS ELÉTRICOS NAS CÉLULAS Eletricidade; Processos de eletrização; Definição de campo elétrico; Campo elétrico formado por uma carga puntiforme; Linhas de campo; Energia potencial elétrica; Potencial elétrico; Eletrodinâmica: corrente elétrica; Potência elétrica;

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INTRODUÇÃO ÀS CIENCIAS FARMACÊUTICAS Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo dos aspectos históricos da profissão farmacêutica, suas origens, influências culturais, políticas e o perfil atual da profissão. Abordagem dos campos de atuação do farmacêutico, o contexto atual e as perspectivas para o futuro. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. FARMACÊUTICO: PROFISSIONAL A SERVIÇO DA VIDA A profissão farmacêutica Entendimento popular sobre a profissão farmacêutica Contextualização da profissão farmacêutica no cenário sanitário nacional UNIDADE 2. ORIGEM E HISTÓRIA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA Boticas e Boticários no Brasil Colonial. Panorama da farmácia no século XIX. Desenvolvimento da Farmácia Contemporânea. UNIDADE 3. PRINCIPAIS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO Farmacêutico na Farmácia Pública e Hospitalar. Farmacêutico nas Análises Clínicas e Toxicológicas. Farmacêutico nas Indústrias de Medicamentos e Cosméticos. Farmacêutico nas Indústrias de Alimentos. Farmacêutico na Docência e na Pesquisa. UNIDADE 4. CONTEXTO ATUAL DA PROFISSÃO E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Panorama profissional: conselhos, legislações

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DISCIPLINA: OFICINA DE TEXTO: LEITURA E ESCRITA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA O estudo de fatores lingüísticos e extralingüísticos envolvidos na aptidão de leitura, compreensão e produção de textos com proficiência no processo ensino aprendizagem, com as técnicas de comunicação e redação, a tipologia textual, os elementos de análise do discurso e as demandas especificas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. CONCEITOS LINGUÍSTICOS Fundamentação linguística Linguagem, língua e fala: conceitos e relações Comunicação: signo linguístico – conotação e denotação Novas regras ortográficas Níveis e funções da linguagem Intertextualidade _ tipologia textual Descrição ( literária, técnica e científica Língua escrita UNIDADE 2. TÉCNICAS DE LEITURA E ESCRITA O ato de ler – processo de reflexão e criação. Etapa do processo de leitura: decodificação, interpretação e aplicação. Tipos de leitura. Modalidades da leitura. Finalidades da leitura. Leitura informativa: seletiva, crítica, interpretativa. Análise de textos: textual, temática, interpretativa. Técnicas de leitura: sublinhar, esquematizar, resumir. UNIDADE 3. NÍVEIS DE LINGUAGEM Normas quanto ao uso dos verbos impessoais. Concordância verbal e nominal. Regência verbal e nominal. Texto dissertativo: características estruturais. Tese e argumentação. Elementos para uma dissertação. Incorreções gramaticais. Fatores que contribuem para a incorreção. UNIDADE 4. ELABORAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DE PERÍODOS, PARÁGRAFOS E TEXTOS Conceito de parágrafo argumentativo. Estruturação do parágrafo argumentativo.

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Qualidades do parágrafo argumentativo: preliminares, coesão, unidade, coerência e ênfase. Produção de acadêmico expositivo – argumentativo. Análise e produção de texto.

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DISCIPLINA: QUIMICA GERAL E INORGÂNICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA: A importância da estrutura atômica e os elementos da tabela periódica, suas ligações químicas e a estrutura de compostos. As reações químicas de ácidos, bases, sais e óxidos, de oxirredução e o cálculo em reação química descritiva. Estudo dos compostos de coordenação e interações intermoleculares. 2 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS UNIDADE 1. TEORIA ATÔMICA Teoria de Dalton: descoberta do elétron, modelo nuclear do átomo Teoria atômica: estrutura eletrônica do átomo, espectros, postulados de Bohr, noções sobre mecânica quântica Tabela periódica: configuração eletrônica e periodicidade Propriedades periódicas UNIDADE 2. LIGAÇÕES QUÍMICAS Ligação iônica e metálica Ligação covalente Estrutura molecular e ligações intermoleculares As teorias ácidos e bases de Arrhenius e Bronsted-Lowry, a ionização da água e o pH de soluções Forças relativas de ácidos e bases e teoria de ácidos e bases de Lewis UNIDADE 3. TIPOS DE REAÇÕES Reações ácido-base, solubilidade e reações de precipitação; Reações de óxido-redução Massa molar, mol e cálculos estequiométricos Cálculos estequiométricos em soluções e rendimento de reações Química descritiva: elementos de transição e estudo de alguns compostos Compostos de coordenação: tipos de ligantes, formação de quelatos e alguns quelatos importantes

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2º Período DISCIPLINA: BIOESTATÍSTICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Técnicas de amostragem com apresentação de dados e a caracterização das populações baseadas em parâmetros quantitativos. Estudos dos fundamentos do cálculo de Probabilidades, distribuição de Probabilidade e conseqüentemente os Testes de hipóteses, Intervalo de confiança, Regressão e correlação. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ELEMENTOS DE PROBABILIDADE Conceitos básicos de probabilidade: experimento aleatório, espaço amostral, eventos. Definição de probabilidade e de probabilidade condicional. Eventos independentes. Variáveis aleatórias: definição e classificação. Cálculo da média e variância de uma variável aleatória. Distribuição binomial: características dos experimentos binomiais. Cálculo de probabilidades. Média e variância de uma variável aleatória com distribuição binomial. Distribuição normal: importância e propriedades. A variável normal reduzida. Tabela de distribuição normal. Aproximação da distribuição binomial pela normal. UNIDADE 2. ESTATÍSTICA DESCRITIVA Conceitos básicos: população, amostra, parâmetro e estimador. Variáveis: definição e classificação. Noções de amostragem: razões para a utilização de amostras. Métodos probabilísticos e não probabilísticos. Apresentação de dados em tabelas e gráficos: construção e interpretação de tabelas e dos principais gráficos estatísticos. Medidas de tendência central: média, mediana e moda. Medidas de variabilidade: amplitude, variância, desvio padrão e coeficiente de variação.

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DISCIPLINA: FARMACOBOTÂNICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo da morfologia e sistemática vegetais; organografia interna e externa, além das principais drogas vegetais empregadas em terapêutica e os principais vegetais tóxicos brasileiros. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. CITOLOGIA VEGETAL Introdução: conceito de Farmacobotânica e importância nas Ciências Farmacêuticas. Sistemática vegetal. Membrana celular, protoplasma, organelas e inclusões celulares. UNIDADE 2. HISTOLOGIA VEGETAL Tecido embrionário – meristemas; tecido de assimilação – parênquimas; tecido de sustentação – colênquima e esclerênquima; tecido vascular – xilema e floema; tecido de revestimento – epiderme e seus anexos e periderme; tecido arejamento – estômatos, lenticelas e pneumatóforos; tecido de absorção – pêlos, haustórios, rizóides e velame; tecido de secreção – hidatódios e pêlos, glândulas, bolsa e células secretoras. UNIDADE 3. ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL Raízes, rizomas e bulbos; caules, cascas e lenho dos caules; folhas e flores; flores e sementes. UNIDADE 4. PLANTAS MEDICINAIS E TÓXICAS Principais famílias. Coleta e herborização.

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DISCIPLINA: FISICO-QUÍMICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo das propriedades dos gases, suas leis, conceitos, princípios e transformações físicas de substâncias e misturas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. DEFINIÇÕES INTRODUTÓRIAS EM TERMODINÂMICA Escopos da Físico-Química Propriedades Termodinâmica Propriedades de Estado Teoria Cinética dos Gases UNIDADE 2. TERMOQUÍMICA Entalpia(H) Entropia(S) Energia Livre(G) Espontaneidade de reações UNIDADE 3. TERMODINÂMICA QUÍMICA Lei Zero da Termodinâmica Primeira Lei da Termodinâmica Segunda Lei da Termodinâmica Terceira Lei da Termodinâmica Termodinâmica aplicada à Química UNIDADE 4. SOLUÇÕES Fases de uma solução Equilíbrio sólido – líquido em misturas eutéticas Determinação da pressão de vapor em função da temperatura Equilíbrio heterogêneo Osmose Força iônica solubilidade Equilíbrio líquido-vapor de sistemas azeotrópicos Determinação da tensão superficial Modelo teórico de um líquido UNIDADE 5. SISTEMAS DISPERSOS Estado físico: propriedades gerais Classificação e propriedades dos sistemas dispersos Solubilidade UNIDADE 6. FENÔMENOS DE SUPERFÍCIE

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Energia livre e tensão superficial. Adsorção Efeitos eletrocinéticos. Dispersões coloidais e macromoléculas. Propriedades das suspensões. UNIDADE 7. CINÉTICA QUÍMICA Velocidade de reações Mecanismos de reações Fatores que influenciam as reações químicas Catálise Lei de Lambert-Beer

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DISCIPLINA: FISIOLOGIA E BIOFÍSICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo dos processos orgânicos e vitais, os sistemas que compõem o corpo humano, dos fenômenos ondulatórios, da radiobiologia e radioproteção. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO FRENTE 1. BIOFÍSICA UNIDADE 1. ONDAS e BIOACUSTICA Perturbação e propagação; A natureza das ondas; Ressonância; Qualidades fisiológicas do som; Classificação dos sons; O ouvido do ser humano; Transmissão e recepção das ondas sonoras pelo ouvido; Características da percepção auditiva; Freqüências sonoras audíveis e limiar da audição; O aparelho fonador do ser humano; Produção da voz. UNIDADE 2. DINÂMICA DOS FLUIDOS O sistema dos fluidos; Aplicando o conceito de pressão; Fluxo; Velocidade dos fluidos; Pressão dos fluidos; Fluxo laminar; Resistência ao fluxo; Visão termodinâmica da circulação; Dinâmica da filtração renal. UNIDADE 3. DINÂMICA DAS SOLUÇÕES Entendendo as soluções; Tipos de solução; Dinâmicas de partículas nas soluções; Tensão superficial; Difusão dos solutos entre os capilares e os tecidos. UNIDADE 4. BIOELETRICIDADE Conceitos de bioeletricidade e cargas elétricas; A pilha celular;

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Quando a célula sai do repouso elétrico; O potencial de ação; Registrando a bioeletricidade. UNIDADE 5. FÍSICA DA RADIAÇÃO Conceitos e tipos de radiação; Biofísica das radiações ionizantes; Dose absorvida; Radicais livres e os efeitos biológicos das radiações; Radiossensibilidade e os mecanismos celulares de defesa; Efeitos genéticos das radiações; Efeitos somáticos das radiações; Dosimetria das radiações; Unidades de exposição à radiação; Dose absorvida, equivalente e permissíveis; Radioproteção; Fontes de radiação (naturais e artificiais). UNIDADE 6. RADIOPROTEÇÃO Fontes naturais de radiação ionizante; Fontes artificiais de radiação; Fontes de radiação; Proteção contra as radiações; Radiações e os riscos à saúde; Segurança no uso de material radioativo. FRENTE 2. FISIOLOGIA UNIDADE 7. INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA Introdução; Classificação da fisiologia. UNIDADE 8. CÉLULAS, HOMEOSTASIA E FENÔMENOS DA MEMBRANA Formação celular Células sanguíneas Homeostasia Estruturas da membrana Potenciais bioelétricos da membrana UNIDADE 9. LÍQUIDOS CORPORAIS Constituição; Localização e Comunicação; Sangue: grupo ABO; Sistema linfático: formação, localização e deslocamento. UNIDADE 10. FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

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Propriedades do coração; Circulação do coração; Válvulas cardíacas; Circulação: Pulmonar e Sistêmica; Propriedades dos vasos sanguíneos; Retorno venoso; Pressão sanguínea; Propriedades do Músculo cardíaco; Ritmicidade cardíaca. UNIDADE 11. FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Formação do sistema respiratório; Funções pulmonares; Ventilação pulmonar; Trocas gasosas; Volumes e capacidades pulmonares; Regulação do pH. UNIDADE 12. FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO Fisiologia da digestão; Fenômenos químicos e físicos da digestão; Secreções gástricas; Peristaltismo; Absorção de nutrientes; Função biliar UNIDADE 13. FISIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO Generalidades sobre endocrinologia; Funções das glândulas endócrinas; Tipos de Hormônios; Hipertireoidismo e Hipotireoidismo. UNIDADE 14. FISIOLOGIA DO SISTEMA RENAL Formação do sistema renal; Regulação do fluxo sanguíneo; Formação da urina; Regulação do pH. UNIDADE 15. FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR Divisão do sistema nervoso Neurônios; Sistema nervoso central; Potenciais de membrana Sinapse; Anatomia funcional e contração muscular;

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Contração do músculo esquelético; Contração do músculo liso.

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DISCIPLINA: GENÉTICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudos da estrutura e função dos genes como a base da herança biológica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. BASES CROMOSSÔMICAS DA HEREDITARIEDADE Os Cromossomos Humanos Cariótipo Meiose UNIDADE 2. O DNA Estrutura dos Cromossomos Estrutura dos Genes Fundamentos de Expressão Gênica UNIDADE 3. ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS Anormalidades Numéricas Anormalidades Estruturais Mosaicismo UNIDADE 4. PADRÕES DE HERANÇA MENDELIANA Herança Autossômica Dominante Herança Autossômica Recessiva Herança Ligada ao X Recessiva Herança Ligada ao X Dominante UNIDADE 5. SÍNDROMES E DOENÇAS GENÉTICAS Princípios de Sindromologia Doenças hereditárias monogênicas Síndromes oriundas de alterações cromossômicas

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DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo teórico das normas metodológicas da ciência para elaboração, redação e divulgação do trabalho científico (artigos, monografias, trabalho de conclusão de curso), a organização dos estudos na graduação como leitura e estudo. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. O PROCESSO DE LEITURA O ato de ler – processo de reflexão; Tipos de leitura; Modalidades de leitura; Finalidades da leitura; Leitura informativa: de reconhecimento, seletiva, crítica, interpretativa; Análise textual, temática e interpretativa. UNIDADE 2. O CONHECIMENTO Processo de comunicação (oral e escrita); O conhecimento; Tipos de conhecimento: popular, científico, religioso, filosófico; O conhecimento científico. UNIDADE 3. O MÉTODO CIENTÍFICO Analisar o conceito de método considerando sua gênese e tipos. Conceito; Gênese dos principais métodos científico; Aspecto metodológico do método científico. UNIDADE 4. CIÊNCIA E PESQUISA Analisar criticamente o conceito de ciência; Objetivos e papéis da ciência; Conceito de pesquisa; Aplicabilidade dos conceitos ciência e pesquisa na vida acadêmica e profissional. UNIDADE 5. ORGANIZAÇÃO DA VIDA DE ESTUDOS Utilizar os métodos e técnicas de estudo individuais e de grupo necessários à compreensão e análise de textos escritos. Documentação pessoal: fichas de transcrição, fichas de síntese, resumo e esquema; Técnicas de seminário; Técnica de painel integrado.

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UNIDADE 6. A PESQUISA CIENTÍFICA Caracterizar os tipos de pesquisa, especificando seus traços essenciais e atitudes básicas. Finalidade; Caracterização da pesquisa; Fases e tipos; Traços essenciais e atitudes básicas à pesquisa; Técnicas de pesquisa; A pesquisa na Internet: busca de dados em sites de interesse específico; Ética na Pesquisa. UNIDADE 7. TRABALHOS CIENTÍFICOS Identificar e caracterizar as diferentes formas de trabalho científico. A produção científica; Tipos de trabalhos: resenha, projeto e relatório de pesquisa, monografia, dissertação, tese, sinopse e resumo, artigo científico, artigo-relatório, paper ou comunicação científica, informe científico, ensaio científico. UNIDADE 8. ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Utilização correta das técnicas e métodos de apresentação de trabalhos monográficos e de pesquisa. A construção lógica do trabalho; Normas práticas de elaboração ABNT, NBR; Elaboração de um trabalho acadêmico-científico na especificidade do curso; Elaboração de recursos audiovisuais para apresentação oral dos trabalhos acadêmico-científicos.

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DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo teórico-prático do equilíbrio químico envolvido na identificação de espécies químicas e orgânicas, as teorias ácido e base, autoprotólise da água, cálculo de pH, solução tampão e volumetrias. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. EQUILÍBRIO QUÍMICO Constante de equilíbrio Equilíbrio e termodinâmica Produto de solubilidade Efeito do íon comum Separação por precipitação Formação de complexos Ácidos e bases próticos UNIDADE 2. ATIVIDADE O efeito da força iônica na solubilidade dos sais Coeficiente de atividade Uso dos coeficientes de atividade UNIDADE 3. EQUILÍBRIO Ácido-base monoprótico Àcido-base polipróticos Potencial hidrogeniônico Complexação Oxido-redução

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DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA I Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estrutura, nomenclatura e propriedades físico-químicas de compostos orgânicos, enfatizando àqueles com importância farmacológica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO À QUÍMICA ORGÂNICA Histórico; Ligação covalente. Estrutura atômica: orbitais e configurações eletrônicas. Orbitais híbridos. Ácidos e bases. UNIDADE 2. CADEIAS CARBÔNICAS Classificação das cadeias carbônicas. Forças intermoleculares. UNIDADE 3. GRUPOS FUNCIONAIS Principais funções orgânicas. Isomeria plana. Tipos de isomeria plana. Alcanos: estrutura, propriedades e nomenclatura. Alcenos: estrutura, hibridização sp², isomeria cis-trans ou geométrica, cicloalcenos, Nomenclatura dos alcenos. Alcinos: estrutura da tripla ligação. Nomenclatura dos alcinos. Atividade Óptica. Enantiômeros. Estereoisomeria. Diastereoisômeros. Estrutura e nomenclatura das principais funções orgânicas: álcool, fenol, aldeído, cetona, éter, ácido carboxílico, éster, amina, amida, haletos de alquila, tióis. UNIDADE 4. REAÇÕES ORGÂNICAS Tipos de reações orgânicas, mecanismos de reações, rupturas homolíticas e heterolíticas. Reações radicalares e polares. PRÁTICO Segurança em laboratórios de Química Orgânica. Apresentação de equipamentos e vidrarias. Cálculos aplicados à Química Orgânica. Preparo de soluções.

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Diluição de soluções. Solubilidade. Recristalização. Ponto de fusão.

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3º Período DISCIPLINA: BIOÉTICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudos dos princípios éticos, legais, morais e filosóficos do profissional em farmácia, aplicados no cunho científico, nas pesquisas e prestações de serviços farmacêuticos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ÉTICA, ANIMAL, HUMANA E AMBIENTAL Introdução a ética e bioética; Bioética em pesquisa com Animais; Declaração universal dos direitos do animal; Bioética em pesquisa com Humanos; Bioética e meio ambiente; UNIDADE 2. ÉTICA, MÉDICA E FARMACÊUTICA Bioética na saúde; Bioética no comércio farmacêutico; Bioética na profissão médica e farmacêutica; Aborto; Eutanásia; Bioética em células tronco; UNIDADE 3. ÉTICA, SOCIAL, CULTURAL E RELIGIOSA Responsabilidade social e diversidade cultural; Bioética e religião; Bioética e preconceito; Principialismo; Beneficência; Não-maleficência; Autonomia;

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DISCIPLINA: BIOLOGIA MOLECULAR CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 h 1 EMENTA Estudo da Biologia em nível molecular, com foco nas estruturas e funções do material genético, seus produtos de expressão e suas interacções entre os diversos sistemas celulares, incluindo a relação entre DNA, RNA e síntese proteica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. REPLICAÇÃO E SÍNTESE PROTÉICA História da biologia molecular; Introdução geral à biologia molecular; Estrutura de ácidos nucléicos; Replicação do DNA; Organização gênica em procariontes; Organização gênica em eucariontes; Transcrição e processamento de RNA; Código genético; Tradução e síntese de proteínas; UNIDADE 2. EXPRESSÃO GÊNICA Controle da expressão gênica em procariontes; A Lógica da regulação gênica procariótica; As Bases da regulação transcricional procariótica; Regulação do sistema lactose; Controle da expressão gênica em eucariotes; Noções básicas de clonagem molecular (enzimas e vetores utilizados); Bancos de genes (construção e aplicações); Isolamento e caracterização de clones recombinantes; UNIDADE 3. TÉCNICAS MOLECULARES Técnicas de marcadores moleculares de (RFLP e PCR, fundamentos e aplicações); Transformação genética de microrganismos, vegetais e animais; Noções de terapia gênica; Bioinformática;

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DISCIPLINA: BIOQUÍMICA I Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo da molécula de água e de suas propriedades como solvente, das propriedades estruturais e funcionais das biomoléculas e dos fatores que influenciam os seus mecanismos de ação no organismo, suas interações com outras moléculas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A – TEÓRICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA E BIOMOLÉCULAS Composição elementar da matéria viva Grupos de biomoléculas UNIDADE 2. ÁGUA, PH E SOLUÇÃO TAMPÃO Água : considerações gerais Tipos de interações em meio aquoso: Formação de íons. Ponte de hidrogênio. Classificação das biomoléculas quanto à solubilidade em água Ácidos e bases Constante de ionização da água Escala de pH UNIDADE 3. CARBOIDRATOS Importância clínica Características estruturais Monossacarídeos Formas de Representação Tipos de isomeria Família das aldoses Família das cetoses Reações gerais dos monossacarídeos Estudo dos oligossacarídeos Estudo dos polissacarídeos UNIDADE 4. AMINOÁCIDOS Importância clínica Propriedades gerais: Características estruturais e Isomeria óptica Classificação Nomenclatura Capacidade tamponante UNIDADE 5. PROTEÍNAS Propriedades gerais

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Importância clínica Peptídeos, oligopeptídeos e polipeptídeos Classificação: simples, conjugadas, globulares, fibrosas, monoméricas e poliméricas Níveis organizacionais das proteínas Estudo dos fatores que afetam a função das proteínas: alterações na seqüência primária, forma, desnaturação. UNIDADE 6. ENZIMAS Propriedades gerais Importância biológica, terapêutica e diagnóstica Nomenclatura e classificação Atividade enzimática Vitaminas e coenzimas Cinética enzimática UNIDADE 7. LIPÍDEOS Importância clínica Classificação Estudo dos ácidos graxos – Características, tipos e Saturação Triacilgliceróis Fosfolipídios Esfingolipídeos Colesterol e esteróides Prostaglandinas Lipídeos de significado biológico UNIDADE 8. MÉTODO COLORIMÉTRICO DE QUANTIFICAÇÃO DAS BIOMOLÉCULAS Absorvância Transmitância Lei de Lambert-Beer Cálculo pelo fator de correção e pela equação da reta

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DISCIPLINA: CIÊNCIAS SOCIAIS Carga Horária: 40 h 1 EMENTA Abordar de forma crítica e contextualizada as dimensões histórico-social relacionadas à sociedade. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS A sociedade humana como objeto de estudo Entender a sociedade em que vivemos As disciplinas em que se dividem as Ciências Sociais A longa marcha das Ciências Sociais Os primeiros Sociólogos A Sociologia na sociedade contemporânea A convivência humana Sociabilidade e socialização Contatos sociais O isolamento social A importância da comunicação Interação social Processos sociais Classes sociais e Estratificação Estratificação social Tipos de sociedades estratificadas Mobilidade social UNIDADE 2. INDIVÍDUO, CULTURA E SOCIEDADE O que é o homem? Concepção judaico-cristã Concepção grega Cultura Cultura e necessidades humanas Cultura e sociedade de massa Cultura popular Estereótipos A complexa questão da identidade Identidade, igualdade e diferenças Complexidade e diferenciação Maioria, minoria, normalidade e dissidência UNIDADE 3. GRUPO SOCIAL E INSTITUIÇÃO SOCIAL A família

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Número de casamentos Formas de casamentos Tipos de famílias e suas funções Papéis familiares A instituição familiar no Brasil A Religião Crença e ritual Mito e magia UNIDADE 4. TEORIAS DA GLOBALIZAÇÃO Pós-modernidade Informática e automação Desterritorialização Metropolização Disparidades e desigualdades UNIDADE 5. POBREZA, CRIMINALIDADE E ECOLOGIA Pobreza e exclusão Desigualdade e pobreza Pobreza e abundância A pobreza relativa Estado de carência múltipla A responsabilidade do sistema O peso do fator biológico A pobreza crescente e incômoda Urbanização e criminalidade O estigma da pobreza Um exército de reserva? Desenvolvimento sustentável Agroecologia Ecologia e Urbanização Direito ambiental

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DISCIPLINA: PATOLOGIA CH Total: 60 h 1 EMENTA Estudo das alterações morfológicas, tissulares e orgânicas, suas etiologias e patogenias decorrentes das principais patologias.

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO À PATOLOGIA: MANIFESTAÇÕES CELULARES À AGRESSÃO: ADAPTAÇÕES E LESÕES, MORTE CELULAR, PROCESSO DE CALCIFICAÇÃO Conceito de Patologia, Patologia Geral e Humana. Lesão e Adaptação Celular. Morte Celular: conceito de reversibilidade e irreversibilidade. Morfologia da lesão reversível e irreversível. Morte Celular:- Apoptose e Necrose. Morfologia da célula morta (micro e macroscópica). UNIDADE 2. O PROCESSO INFLAMATÓRIO Conceito. Meio de agressão dos agentes vivos. Fenômenos básicos da inflamação. Mediadores químicos e sua ação. Classificação das inflamações: agudas e crônicas. Reparo regenerativo e cicatricial. UNIDADE 3. ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS Hiperemia. Hemorragia Edema; Trombose; Embolia; Isquemia e enfarte (infarto). UNIDADE 4. NEOPLASIAS Metaplasia; Displasia; Lesões pré-cancerosas; Neoplasias Benignas; Neoplasias Malignas. UNIDADE 5. PATOLOGIAS SISTÊMICAS Doenças osteo-musculares; Doenças cardio-circulatórias;

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Doenças respiratórias; Doenças gastrointestinais; Doenças geniturinárias; Doenças endócrinas; Doenças do Sistema Nervoso.

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DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Tratamento de resultados de medidas analíticas e seus erros e a compreensão de técnicas de quantificação: gravimetria e titulometria, eletroanalíticos, espectroanalíticos e térmicos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO À QUÍMICA ANALÍTICA E A METODOLOGIA DE ANÁLISE QUANTITATIVA A balança analítica e técnicas de pesagem. Medidas de volume. Preparação de soluções. Dissolução de amostras. Secagem e ignição. Métodos gravimétricos: Precipitações, digestão, secagem, resfriamento, filtragem e lavagem. Amostragem UNIDADE 2. EQUILÍBRIO Supersaturação e formação de precipitados. Pureza do precipitados. Condições de precipitação. Solubilidade dos precipitados. Tratamento de dados, algarismos significativos, exatidão, precisão, erro, tratamento estatístico de dados e expressão de resultados. Equilíbrio químico, atividade e coeficiente de atividade, constantes de equilíbrio e de ionização, produto de solubilidade, concentração de espécies em função do pH e fatores que afetam a solubilidade à temperatura constante. UNIDADE 3. ANÁLISES TITRIMÉTRICAS Titrimetria de Neutralização, titulação de bases fracas com ácidos fortes, titulação simultânea de dois ácidos ou bases, reações ácido-base em solventes não-aquosos, curvas de Titulação. Titulação por precipitação e formação de complexos, indicadores de adsorção e argentimetria. Mercurometria. Titulação complexométrica, complexos metálicos com EDTA e titulações com EDTA. UNIDADE 4. ANÁLISE QUÍMICA Indicadores metalocrômicos e Influencia do pH. Cromatografia de adsorção, troca iônica e cromatografia de gás. Teoria de oxiredução, técnicas eletroanalíticas, indicadores de oxi-redução. E viabilidade de uma titulação de oxi-redução.

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Titulações de oxi-redução, métodos utilizando permanganatos, métodos utilizando dicromatos. Métodos envolvendo o lodo. Métodos espectro analíticos e térmicos.

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DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA II Carga Horária Total: 60 h 1. EMENTA Estudo dos mecanismos de reações das principais funções orgânicas, bem como dos intermediários envolvidos, sua relação com solventes, ácidos e bases e a importância das reações orgânicas para área farmacêutica. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. REAÇÕES ORGÂNICAS Classificação das reações orgânicas. Cisões. Classificação dos reagentes. Mecanismos gerais das reações orgânicas. UNIDADE 2. REAÇÕES DOS ALCANOS Análise conformacional. Reações de alcanos: halogenação, nitração, sulfonação, oxidação e pirólise. UNIDADE 3. REAÇÕES DOS ALCENOS Reações dos alcenos: adição (hidrogenação, adição iônica de HX, adição de HBr via radicalar), hidratação, halogenação. Reações dos alcenos: oxidação energética (clivagem oxidativa), oxidação branda (hidroxilação sin), ozonólise, substituição alílica. UNIDADE 4. REAÇÕES DOS ALCINOS Reações dos alcinos: hidrogenação (sin e anti), halogenação, halogenidratação, oxidação. UNIDADE 5. REAÇÕES DOS HIDROCARBONETOS Reações dos hidrocarbonetos aromáticos: halogenação, nitração, sulfonação, alquilação, acilação de Friedel-Crafts (redução de Clemmensen). Reações da cadeia lateral (alquenilbenzenos: adição, substituição e oxidação do anel benzênico. Grupos dirigentes (orto, meta e para dirigentes). Mecanismo de dirigência. PRÁTICO Síntese e purificação do ácido acetil salicílico (AAS). Síntese de Alcanos. Síntese de Alcenos. Síntese de Alcinos. Destilação por arraste de vapor: Extração do óleo do cravo.

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DISCIPLINA: SAÚDE PÚBLICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA: Estudo das políticas públicas e programas de saúde e a legislação. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO: UNIDADE 1. NOÇÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE A SAÚDE PÚBLICA E SAÚDE COLETIVA História das políticas públicas no mundo e no Brasil Caminhos que levaram a construção do Sistema Único de Saúde – SUS. As Políticas Públicas norteando as ações de Saúde Coletiva. UNIDADE 2. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Introdução ao SUS. Princípios Doutrinários. Princípios Organizativos. UNIDADE 3. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE Introdução a Atenção Básica. Principais Programas de atenção Básica O papel do farmacêutico no contexto da Estratégia da Saúde da Família (ESF) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASFs). UNIDADE 4. PARTICIPAÇÃO SOCIAL E CONTROLE SOCIAL Participação Popular nas ações de Saúde Coletiva Conselhos de Saúde UNIDADE 5. VIGILÂNCIA SANITÁRIA E AMBIENTAL História da Vigilância Sanitária no Brasil Reestruturação da Vigilância Sanitária Competências da Vigilância Sanitária Saneamento básico: água, resíduos líquidos, resíduos sólidos e poluição do ar UNIDADE 6. EDUCAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE COLETIVA Educação em Saúde Coletiva, a quem devemos educar? Diferentes níveis de conhecimento. Educação para as diferentes populações. Instâncias do planejamento PRÁTICO

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UNIDADE 1. Trabalho de campo em cenários de prática envolvendo a rede pública de saúde, valorização de ensino-serviço, a humanização da atenção e a ampliação da concepção e prática da integralidade. UNIDADE 2. Seminários promovendo o desempenho do aluno para Atenção Básica. UNIDADE 3. Trabalhos em equipes multiprofissionais na assistência farmacêutica, centrados na ação de intervenção.

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4º Período DISCIPLINA: ANÁLISE INSTRUMENTAL Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudos dos métodos cromatográficos, tais como: espectrofotometria na região do visível, absorção atômica, espectrofotometria no UV/VIS e infravermelho, ressonância magnética nuclear 1H e 13C, espectroscopia de massas e fotometria em chama. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS Tipos de cromatografia Cromatografia gasosa Cromatografia líquida UNIDADE 2. ULTRAVIOLETA/VISÍVEL Ondas Espectros Análises quantitativas Espectroscopia de absorção ultravioleta Análise por injeção em fluxo Instrumentos com aquecimento por microonda UNIDADE 3. ESPECTROFOTOMETRIA Propriedades da luz Lei de Beer Luminescência Espectrofotômetros UNIDADE 4. ESPECTROSCOPIA ATÔMICA Fundamentos Atomização Instrumentação Interferências UNIDADE 5. ESPECTROMETRIA DE MASSAS Introdução Instrumentação Métodos de ionização Analisadores de massas Interpretação de espectros de massas

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UNIDADE 6. ESPECTROMETRIA NO INFRAVERMELHO Introdução Instrumentação Interpretação de espectros UNIDADE 7. ESPECTROMETRIA DE RMN DE HIDROGÊNIO. Introdução. Instrumentação Deslocamento químico Acoplamento de spin, multipletos, sistemas de spins Ligações diversas do hidrogênio UNIDADE 8. ESPECTROMETRIA DE RMN DE CARBONO 13. Introdução Interpretação de espectros Analise quantitativa Classe química e deslocamento químico.

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DISCIPLINA: BIOQUÍMICA II Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo do metabolismo de proteínas, carboidratos, lipídeos e compostos nitrogenados não protéicos, regulação e interação metabólica 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. BIOENERGÉTICA Importância das variações de energia e do transporte de elétrons no metabolismo. Metabolismo. Oxidação e redução envolvidas no metabolismo. Coenzimas utilizadas em reações de oxirredução. UNIDADE 2. METABOLISMO CARBOIDRATOS Glicólise. Destino do piruvato em condições anaeróbicas: Fermentação. Gliconeogênese. Vias das pentoses fosfato. UNIDADE 3. PRINCÍPIOS DA REGULAÇÃO METABÓLICA : GLICOSE E GLICOGÊNIO Metabolismo do glicogênio nos animais. Regulação das vias metabólicas. Regulação das coordenadas da glicólise e da gliconeogênese. Regulação coordenada da síntese e da degradação do glicogênio. Análise do controle do metabolismo. UNIDADE 4. CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO Produção do acetil-CoA (acetato ativado). Reações do ciclo do ácido cítrico. O ciclo do glioxilato. UNIDADE 5. METABOLISMO DOS LIPÍDEOS Digestão, mobilização e transporte das gorduras. Oxidação dos ácidos graxos. Corpos cetônicos. UNIDADE 6. METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Oxidação dos aminoácidos e produção de uréia. Destino metabólico dos grupos amino. Excreção do nitrogênio e do ciclo da uréia. Vias de degradação dos aminoácidos.

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UNIDADE 7. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA E FOTOFOSFORILAÇÃO Reações de transferência de elétrons na mitocôndria. Síntese de ATP. Regulação da fosforilação oxidativa. Fotossíntese: Captação da energia luminosa. Características gerais da fotofosforilação. Absorção da luz. O evento fotoquímico. Síntese de ATP pela fotofosforilação.

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DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo do processo saúde doença, estudos epidemiológicos e profilaxia das doenças de maior importância coletiva. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO À EPIDEMIOLOGIA Conceito de Epidemiologia. Histórico da epidemiologia no mundo. Histórico da epidemiologia brasileira. Empregos da epidemiologia na área da saúde UNIDADE 2. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Conceito de saúde e doença Conceituar o risco epidemiológico. Principais teorias do processo saúde – doença – ambiente. Principais doenças de notificações compulsórias e sua profilaxia. UNIDADE 3. USOS DA EPIDEMIOLOGIA A epidemiologia como uma ferramenta de estudo e ensino. Onde usar a epidemiologia? A epidemiologia e o Farmacêutico. UNIDADE 4. INDICADORES DE SAÚDE Indicadores demográficos Indicadores de mortalidade Indicadores de morbidade Indicadores sociais UNIDADE 5. EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA E ANALÍTICA Estudos descritivos Ensaio Clínico Randomizado Estudo de coorte Estudo de caso-controle Estudo transversal Estudo ecológico

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DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo do metabolismo secundário vegetal, técnicas de obtenção de drogas vegetais e metodologias de extração e análise dos principais grupos de metabólitos, além dos seus aspectos farmacológicos e toxicológicos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. ANÁLISE FITOQUÍMICA Introdução à análise fitoquímica. UNIDADE 2. CROMATOGRAFIA Cromatografia: introdução e conceito. Cromatografia em camada delgada analítica (CCDA). Cromatografia em coluna (CC). Cromatografia delgada preparativa (CCDP). Fator de retenção. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). Cromatografia Gasosa (CG). UNIDADE 3. METODOLOGIAS UTILIZADAS NA ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS. Materiais estranhos Umidade Cinzas Extratos UNIDADE 4. METABOLISMO Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários. Alcalóides. Flavonóides. Taninos. Saponinas. Quinonas. Óleos voláteis. Heterosídeos cardioativos. Cumarinas, cromonas e xantonas. Lignanas, neo-lignanas e seus análogos. PRÁTICO Determinação de material estranho em matérias-primas vegetais. Determinação do conteúdo de umidade em matéria-prima vegetal.

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Determinação de cinza total em matéria-prima vegetal. Preparação de extratos vegetais utilizando metodologias a frio. Secagem de extratos vegetais utilizando rotaevaporador. Caracterização de extratos vegetais em relação à presença dos principais grupos de metabólitos secundários.

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DISCIPLINA: FARMACOLOGIA I Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Princípios gerais e aspectos moleculares da ação das drogas: absorção, distribuição, destino de fármacos, mediadores químicos, drogas que afetam os principais sistemas orgânicos, interação entre drogas. e os efeitos nocivos das drogas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA Origem dos medicamentos Termos e conceitos farmacológicos Vias de administração UNIDADE 2. FARMACOCINÉTICA Formas de apresentação Absorção, Distribuição, Metabolização e Excreção UNIDADE 3. FARMACODINÂMICA Drogas agonistas Drogas antagonistas Receptores Interações medicamentosas Efeitos colaterais e reações adversas UNIDADE 4. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Drogas simpaticolíticas, simpaticomiméticas Drogas colinérgicas, colinoliticas Bloqueadores adrenérgicos e colinérgicos UNIDADE 5. FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Digitálicos Antiarrítmicos Antianginosos Anti-hipertensivos Vasodilatadores UNIDADE 6. FARMACOLOGIA DO SISTEMA RENAL Diuréticos poupadores de potássio Diuréticos de alça - Diuréticos osmóticos. UNIDADE 7. FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

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Fármacos utilizados no tratamento de distúrbios neurológicos e musculares Agentes anticonvulsivantes Antiparkinsonianos Analgésicos Antitérmicos, aines, antiinflamatórios esteroidais. UNIDADE 8. FARMACOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Antitussígenos Mucoliticos Descongestionantes Bronco dilatadores UNIDADE 9. FARMACOLOGIA DO TRATO GASTRO INTESTINAL Hipoglicemiantes Antimicrobianos Antineoplásicos

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DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA BÁSICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo teórico-prático da taxonomia com sua respectiva classificação das bactérias, fungos e vírus e caracterização do metabolismo e reprodução destes organismos. Estudo teórico-prático das colorações de Gram e colorações especiais para identificação presuntiva ou definitiva em bactérias, da imunidade inata e adaptativa, das células do sistema imune e órgãos linfóides, antígenos e moléculas que reconhecem estes antígenos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA Histórico e evolução da Microbiologia Morfologia e estrutura das células procarióticas e eucarióticas Taxonomia microbiana UNIDADE 2. CITOLOGIA BACTERIANA Morfologia bacteriana UNIDADE 3. FISIOLOGIA BACTERIANA Reações catabólicas e anabólicas Vias metabólicas de produção e uso de energia UNIDADE 4. CULTIVO E CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS Crescimento bacteriano Esporogênese Meios de Cultura UNIDADE 5. BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA Cocos Gram-positivos: Staphylococcus e Streptococcus Enterobactérias Bacilos Gram-negativos não-fermentadores Agentes antibacterianos/Antibiograma UNIDADE 6. FUNGOS Morfologia dos fungos Classificação das micoses Características gerais das micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas Agentes antifúngicos UNIDADE 7. VÍRUS Características e classificação dos vírus

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Replicação viral Agentes semelhantes a vírus: viróides e príons Infecções virais Agentes antivirais UNIDADE 8. SISTEMA IMUNOLÓGICO INATO Barreiras físicas e bioquímicas do sistema imune inato Fatores solúveis: ação da lisozima, participação do sistema complemento proteínas de fase aguda Ação dos fagócitos, células NK UNIDADE 9. RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA Características da resposta imune adaptativa Células envolvidas na resposta imune adaptativa Funções das células, seleção clonal, resposta imune primária, secundária, memória imunológica UNIDADE 10. COMPONENTES DO SISTEMA IMUNOLÓGICO Principais órgãos e tecidos linfóides Órgãos linfóides primários e secundários: funções Importância do tecido linfóide associado a mucosas Recirculação dos linfócitos UNIDADE 11. ANTÍGENOS Conceitos e classificação Requisitos para imunogenicidade Antigenicidade e imunogenicidade Reações cruzadas UNIDADE 12. ANTICORPOS Estrutura e funções Resposta imune UNIDADE 13. LB E LT Marcadores de membrana; subpopulações; Th1 e Th2. Funções biológicas UNIDADE 14. SISTEMA COMPLEMENTO Componentes e importância do sistema do complemento Via clássica de ativação do complemento Via alternativa de ativação do complemento UNIDADE 15. IMUNOHEMATOLOGIA Sistema ABO Sistema Rh Outros sistemas sanguíneos

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UNIDADE 16. TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS ELISA, Imunofluorescência, Inibição da Hemaglutinação e ensaios de Linfoploriferação UNIDADE 17. MOLÉCULAS DE HISTOCOMPATIBILIDADE: Localização gênic Papel dos MHC na rejeição de transplantes . UNIDADE 18. DOENÇAS AUTO-IMUNES Ocorrência

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DISCIPLINA: PARASITOLOGIA BÁSICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo teórico-prático dos agentes etiológicos causadores das parasitoses. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO À PARASITOLOGIA HUMANA Relação parasita-hospedeiro Ações de um parasito em seu hospedeiro Formas de diagnóstico UNIDADE 2. OS PROTOZOÁRIOS Estudo morfológico e funcional Divisão sistemática e taxonômica UNIDADE 3. AMEBÍASES UNIDADE 4. GIARDÍASE E TRICOMONÍASE UNIDADE 5. DOENÇA DE CHAGAS UNIDADE 6. LEISHMANIOSES UNIDADE 7. TOXOPLASMOSE UNIDADE 8. MALÁRIA UNIDADE 9. ESQUISTOSSOMOSE MANSONI UNIDADE 10. TENÍASES, CISTICERCOSE E HIMINOLEPÍASES UNIDADE 11. FASCIOLÍASE UNIDADE 12. ASCARIDÍASE UNIDADE 13. TRICURÍASE UNIDADE 14. ANCILOSTOMÍASE UNIDADE 15. ENTEROBÍASE E ESTRONGILOIDÍASE UNIDADE 16. FILARIOSE UNIDADE 17. ECTOPARASITOSES

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DISCIPLINA: QUÍMICA FARMACÊUTICA I Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo das bases moleculares da ação dos fármacos com ênfase nas relações entre a estrutura química e a atividade biológica, incluindo a compreensão do planejamento e do desenho estrutural de novas substâncias que possuam propriedades farmacoterapêuticas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE 1. ASPECTOS GERAIS DA AÇÃO DOS FÁRMACOS Fase farmacodinâmica: interações entre micro e biomacromoléculas. Fármacos estruturalmente específicos. Fármacos estruturalmente inespecíficos. Forças relevantes para o reconhecimento molecular: ligante/sítio receptor. Fatores estereoquímicos e reconhecimento molecular: ligante/sítio receptor. Propriedades físico-químicas e atividade biológica. UNIDADE 2. A ORIGEM DOS FÁRMACOS Diversidade molecular dos produtos naturais. O acaso na descoberta de fármacos. Fármacos descobertos a partir do estudo do metabolismo. Fármacos sintéticos. UNIDADE 3. PLANEJAMENTO RACIONAL BASEADO NO MECANISMO DE AÇÃO: FÁRMACOS INTELIGENTES A descoberta do composto protótipo. Produtos naturais como protótipos. A otimização do composto-protótipo. Identificação do farmacóforo. UNIDADE 4. A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO MECANISMO MOLECULAR DE AÇÃO DOS FÁRMACOS Inibição suicida de β-lactamase pelo ácido clavulânico. Inibição suicida de protease serínica (Ser-Protease). Produtos naturais como modelos de mecanismos moleculares de ação. UNIDADE 5. A IMPORTÂNCIA DOS FATORES CONFORMACIONAIS NA ATIVIDADE DOS FÁRMACOS Conformação e complementaridade molecular. Fatores conformacionais e neurotransmissores. Conformação farmacofórica. Conformação em sistemas tricíclicos.

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Efeitos conformacionais em análogos de nucleosídeos. Efeito orto. Isômeros geométricos. Importância da configuração absoluta. UNIDADE 6. ESTRATÉGIAS DE MODIFICAÇÃO MOLECULAR Bioisosterismo. Restrição conformacional. Hibridização molecular no desenho de fármacos.

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5º Período

DISCIPLINA: DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo do código de ética da profissão farmacêutica, bioética, órgãos representativos da profissão, controle sanitário do comércio farmacêutico. A importância das legislações vigentes na área farmacêutica e a Política Nacional de Medicamentos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. FUNDAMENTOS DA DEONTOLOGIA Ética farmacêutica Deontologia e interdisciplina Alicerces da pratica deontologica A consciência profissional e a deontologia Estudo de casos: efeitos colaterais, minha experiência com benzodiazepínicos, abortificantes. UNIDADE 2. ESTRUTURA ORGANIZADORA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA Historia Estrutura e atribuições Inscrição e registro no Conselho Regional de Farmácia Sindicatos Associações Profissionais UNIDADE 3. CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO Comissão de ética do CRF Histórico Infrações ao Código de ética UNIDADE 4. ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Antecedentes Históricos Lei criação da Anvisa UNIDADE 5. POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS Histórico Legislação e regulação Garantia de segurança eficacidade, qualidade de Produtos Farmacêuticos UNIDADE 6. LEGISLAÇÃO PERTINENTE Portarias

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Resoluções de Diretorias Colegiadas

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – DROGARIAS Carga Horária Total: 100 h 1 EMENTA Conhecimentos gerais do funcionamento e organização de drogarias. Desenvolvimento de habilidades próprias do farmacêutico, através do acompanhamento e imersão no ambiente de trabalho do mesmo, em empresa da área. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ASPECTOS LEGAIS Constituição da empresa Registro na Junta Comercial Alvará de funcionamento Inscrição no CRF Licença sanitária Autorização de funcionamento (AFE) Autorização especial de funcionamento (AE) RDC 67/2007 UNIDADE 2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Administração de recursos humanos Administração de recursos materiais: fornecedores, aquisição de insumos, controle de estoque, calculo de preços UNIDADE 3. MEDICAMENTOS CONTROLADOS PELA PORTARIA 344 Medicamentos constantes da Portaria 344 Análise, interpretação, documentação e escrituração de medicamentos controlados pela Portaria 344 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados UNIDADE 4. ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO Análise da prescrição médica: dose, posologia, interações medicamentosas. UNIDADE 5. UNIDADE 6. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA UNIDADE 7. FARMACOVIGILÂNCIA UNIDADE 8. FARMACOTERAPÊUTICA

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DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 h 1 EMENTA Estudo da organização hospitalar e administração farmacêutica hospitalar, farmácia-satélites, preparações de misturas parenterais, quimioterapia, comissão de controle de infecção hospitalar, legislação aplicada ao ambiente hospitalar. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. O HOSPITAL Definição de Hospital Segundo a OMS Funções do Hospital segundo OMS Classificações dos Hospitais A entidade publica e a privada A organização administrativa UNIDADE 2. FARMÁCIA HOSPITALAR Histórico da Farmácia Hospitalar Conceito de Farmácia Hospitalar Objetivos e Funções da Farmácia Hospitalar Trabalho da farmácia hospitalar no Hospital UNIDADE 3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA FARMÁCIA HOSPITALAR Organograma Localização da farmácia hospitalar Organização das áreas na farmácia hospitalar UNIDADE 4. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATÉRIAS Controle de estoque Função e Objetivo do estoque Princípios básicos para o controle de estoque Armazenamento de materiais UNIDADE 5. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS Liderança Treinamento e educação continuada Seleção da equipe de trabalho UNIDADE 6. ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS A função compras Organização de compras

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Compras na qualidade correta Condições de compra e negociação UNIDADE 7. PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS Estratégia para padronização de medicamento Vantagens da padronização de medicamentos Objetivo e etapas da padronização dos medicamentos UNIDADE 8. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTO Importância de um sistema de distribuição de medicamento Objetivos de um sistema de distribuição de medicamentos Requisitos importantes para a implantação de um sistema de dispensação de medicamentos Sistema coletivo Sistema individualizado Sistema de dose-Unitária UNIDADE 9. FARMÁCIA-SATÉLITE Serviços especializados em dispensação de materiais e medicamentos UNIDADE 10. PREPARAÇÕES DE MISTURAS PARENTERAIS A nutrição parenteral Objetivos da Equipe de suporte nutricional Componentes do processo de preparo das misturas Parenterais Rotulagem e Sistema de conferência do produto acabado Armazenamento e conservação das soluções UNIDADE 11. COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Programa de controle de infecções As principais infecções hospitalares O papel do farmacêutico no controle das infecções hospitalares

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DISCIPLINA: FARMACOLOGIA II Carga Horária Total: 60 h 1. EMENTA Estudo teórico dos medicamentos que atuam sobre o sistema nervoso, aparelho respiratório, aparelho circulatório, antibacterianos, antivirais, antiparasitários e aparelho geniturinário. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O SISTEMA NERVOSO Espasmoliticos, Psicotropicos Miorrelaxantes Antiparkinsonianos Psicoestimulantes e anorexigenos Antiepileticos Sedativos hipinoticos UNIDADE 2. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO RESPIRATÓRIO Antitussigenos Expectorantes, balsâmicos, mucoliticos Broncodilatadores UNIDADE 3. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O TRATO GASTRINTESTINAL Substitutivos Antiacidos Antiemeticos Purgativos e laxativos Antidiarreicos Bloqueadores dos receptores H2 UNIDADE 4. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CIRCULATÓRIO Antipertensivos Vasodilatadores Antianginosos Grupo digital Antiarritimico Antilipemico Antivaricosos UNIDADE 5. MEDICAMENTOS ANTIBACTERIANOS E ANTIVIROTICOS

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Quimioterapia sulfamidica Quimioterapia nitrofuranica Quimioterapia da tuberculose Quimioterapia da hanseniase UNIDADE 6. MEDICAMENTOS ANTIPARASITÁRIOS Antimonial Antiambiana Giardiacas e tricomonicidas Antihelminticos Antimicoticos sistêmicos UNIDADE 7. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O FÍGADO E AS VIAS BILIARES Colereticos e substancias afins Hepatoprotetores UNIDADE 8. ANTIBIÓTICOS Generalidades Penicilinas Cefalosporinas Macrolidios Lincomicina e clindamicina Tetraciclina Cloranfenicol e tianfenicol Rifamicinas Antibioticos polipepitidicos Fosfomicina UNIDADE 9. MEDICAMENTOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO GENITURINÁRIO Diuréticos Antissépticos urinários Ocitocicos

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DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA I Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo dos conceitos gerais e a classificação dos medicamentos sob o ponto de vista farmacotécnico e a interação da farmacotécnica com outras disciplinas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA Conceito e divisão da Farmacologia Conceito e posição da Farmacotécnica no quadro das Ciências Farmacológicas. Farmacopéias e formulários. UNIDADE 2. MEDICAMENTOS Definição, Divisão, Posologia e conservação. UNIDADE 3. FÓRMULAS E FORMAS FARMACÊUTICAS Conceito Componentes Diferenciação entre fórmula e forma farmacêutica.. UNIDADE 4. RECEITA MÉDICA Conceito Componentes. UNIDADE 5. ÁGUA PARA USO FARMACÊUTICO Métodos de filtração Definição de tipos de água UNIDADE 6. ALCOOMETRIA Conceito Empregos da alcoometria em farmacotécnica PRÁTICO UNIDADE 1. Operações básicas UNIDADE 2. Corretivos de sabor UNIDADE 3. Corretivos de cor UNIDADE 4. Solubilização por modificação de pH UNIDADE 5. Solubilização por elevação da temperatura UNIDADE 6. Solubilização por complexação.

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UNIDADE 7. Preparação de álcool etílico 70% (p/p), álcool antisséptico 77ºGL a 15ºC

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DISCIPLINA: GESTÃO FARMACÊUTICA Carga Horária Total: 40 h 1. EMENTA Estudos teóricos da gestão geral, de produção, de vendas, de materiais e de recursos humanos. Metodologia para auto- inspeção de normas de Boas Práticas de Fabricação (BPF). 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. GESTÃO GERAL Tomada de decisão e motivação UNIDADE 2. GESTÃO DA PRODUÇÃO Planejamento. Programação e controle da produção (PCP), Gráfico de Grant Manutenção UNIDADE 3. GESTÃO DE VENDAS Marketing no mercado farmacêutico. Direcionamento das estratégias de acordo com o perfil do produto:de receituário, hospitalar, de oncologia e OTC (medicamentos isentos de prescrição). Aplicação da farmacovigilância como diferencial competitivo. Conhecimento de pesquisa clínica e seu correto trabalho junto à classe médica. Análise financeira dos produtos. Aspectos regulatórios do mercado. Formação de preços e sua análise estratégica: estrutura da empresa. Posicionamento competitivo. Concorrências, mercado e percepção de clientes UNIDADE 4. GESTÃO DE MATERIAIS Controle e avaliação de estoque; Classificação ABC UNIDADE 5. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Motivação, Capital versus trabalho, Avaliação de desempenho UNIDADE 6. METODOLOGIA PARA AUTO- INSPEÇÕES DE NORMAS DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) PRÁTICO

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Discussão de casos, análise de situações, problemas potenciais e decisões, auto- inspeções.

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DISCIPLINA: HOMEOPATIA Carga Horária Total: 60 h 1. EMENTA Estudo dos princípios fundamentais da Homeopatia, seu surgimento e evolução histórica, bem como o entendimento da concepção homeopática do processo Saúde-doença. Compreensão dos aspectos teóricos e práticos da Farmacotécnica Homeopática e da legislação pertinente. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO UNIDADE 1. HISTÓRIA, PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA Origens da Medicina Homeopática. Hipócrates e o Princípio da Similitude. Galeno, Avicenna e Paracelso. Samuel Hahnemann. O nascimento da Homeopatia. A Homeopatia no Brasil. Conceitos fundamentais da Homeopatia. UNIDADE 2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA Energia vital. Lei dos Semelhantes. Experimentação no homem sadio. Medicamento único. Doses mínimas e dinamizadas. Sinais homeopáticos. Classificação dos sintomas homeopáticos. Tomada de caso. Intoxicação. Conceito de Patogenesia. UNIDADE 3. FARMACOLOGIA HOMEOPÁTICA Ação primária e reação secundária. Farmacologia dos contrários. Farmacologia dos semelhantes. A energia medicamentosa. Leis de Arndt e de Schultz. Vias de introdução e de eliminação. Posologia. UNIDADE 4. MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO O que é medicamento homeopático? Origem do medicamento homeopático.

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Veículos e excipientes. Recipientes e acessórios. Regras de nomenclatura. Categorias de medicamentos. Medicamentos policrestos. Medicamentos agudos e de fundo. Medicamentos complementares e antídotos. Placebo. Rotulagem e embalagem. Atenção farmacêutica homeopática. Medicamentos tóxicos em baixa potência. UNIDADE 5. ESCALAS E MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS DERIVADAS DE USO INTERNO E EXTERNO Conceito de formas farmacêuticas derivadas. Formulações líquidas: gotas e dose única. Fórmulas sólidas: glóbulos, pós, tabletes. Formulações semi-sólidas: pomadas, cremes, géis. Escalas. Sucussão. Método hahnemanniano para escalas decimal e centesimal a partir da tinturamãe. Método hahnemanniano para escala decimal e centesimal a partir de droga solúvel. Método hahnemanniano para escala decimal e centesimal a partir de droga insolúvel. Método hahnemanniano para escala cinqüenta milesimal. Método korsakoviano para escala decimal a partir da tintura-mãe, de droga solúvel e insolúvel. Método korsakoviano a partir da potência 30CH. Método de fluxo contínuo a partir da potência 30CH. UNIDADE 6. BIOTERÁPICOS Introdução. Breve histórico dos bioterápicos. O que são bioterápicos? Bioterápicos de estoque. Isoterápicos. Armazenamento das matrizes de bioterápicos. Rotulagem dos bioterápicos. UNIDADE 7. MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS DE USO VETERINÁRIO E DE USO ODONTOLÓGICO UNIDADE 8. LEGISLAÇÃO PARA A FARMÁCIA HOMEOPÁTICA

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Introdução. Definições. Legislação Geral. Legislação Farmacêutica. PRÁTICO Produção de medicamentos homeopáticos líquidos e na forma de glóbulos utilizando as escalas DH e CH pelo Método Hahnemanniano a partir da tintura mãe. Produção de medicamentos homeopáticos líquidos e na forma de glóbulos utilizando as escalas DH e CH pelo Método Hahnemanniano a partir de drogas solúveis. Produção de medicamentos homeopáticos líquidos e na forma de glóbulos utilizando as escalas DH e CH pelo Método Hahnemanniano a partir de drogas insolúveis. Produção de medicamentos homeopáticos líquidos e na forma de glóbulos utilizando a escala cinqüenta milesimal pelo Método Hahnemanniano a partir da tintura-mãe, drogas solúveis e insolúveis. Produção de medicamentos complexos líquidos e na forma de glóbulos utilizando as escalas DH e CH pelo Método Hahnemanniano. Produção de medicamentos homeopáticos de uso externo.

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DISCIPLINA: QUÍMICA FARMACÊUTICA II Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo da estrutura química, nomenclatura, propriedades físico-químicas, ação farmacológica, relação estrutura-atividade e indicação dos fármacos pertencentes aos principais grupos de compostos com atividade farmacológica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Anestésicos gerais. Hipnóticos e sedativos. Anticonvulsivantes. Hipnoanalgésicos. Analgésicos antipiréticos e anti-reumáticos. Antitussígenicos Agentes psicotrópicos Agentes bloqueadores intraneuronais centrais. Estimulantes do Sistema Nervoso Central. UNIDADE 2. FÁRMACOS QUE ATUAM SOBRE O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Mecanismo de controle nervoso. Transmissores químicos. Agentes colinérgicos. Agentes anticolinérgicos. Estimulantes adrenérgicos. Agentes bloqueadores adrenérgicos. Inibidores da biossíntese e metabolismo das catecolaminas. Histamina e Agentes Anti-histamínicos. Anestésicos Locais. UNIDADE 3. FÁRMACOS QUE ATUAM SOBRE OS SISTEMAS CARDIOVASCULAR, HEMATOPOIÉTICO E RENAL Agentes cardiovasculares diversos. Agentes hematológicos. Diuréticos. UNIDADE 4. AGENTES QUIMIOTERÁPICOS Introdução aos agentes quimioterápicos. Compostos organometálicos. Agentes anti-helmínticos Agentes antiprotozoários.

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Agentes anti-sépticos, antifúngicos e antibacterianos. Sulfonamidas. Tuberculostáticos e hansenostáticos. Antibióticos. Antineoplásicos. Agentes antivirais. UNIDADE 5. AGENTES DIVERSOS Auxiliares de diagnóstico. Agentes diversos. PRÁTICO Análise farmacopêica de fármacos de uso corrente na terapêutica. Síntese de fármacos de uso terapêutico.

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6º Período DISCIPLINA: ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA na ATENÇÃO BÁSICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo teórico da política, assistência, monitoramento, organização de serviços, ciclo e avaliação da Assistência Farmacêutica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA UNIDADE 1. POLÍTICA FARMACÊUTICA Política nacional de Medicamentos (PNM). Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF). UNIDADE 2. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Finalidade/propósito. Objetivos. Características. Funções e atividades. Interfaces. Financiamento da assistência farmacêutica. UNIDADE 3. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Objetivos. Requisitos básicos. Como planejar. UNIDADE 4. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS Objetivos. Aspectos a serem considerados. Vantagens de um serviço organizado. Procedimentos. Requisitos necessários. UNIDADE 5. CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Seleção de medicamentos. Programação. Aquisição. Armazenamento Gestão de materiais. Distribuição de medicamentos. Dispensação.

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UNIDADE 6. ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM HIPERTENSOS Introdução ao estudo da Hipertensão arterial. Seguimento farmacoterapêutico de pacientes hipertensos. Intervenção farmacêutica. Farmacologia dos antihipertensivos. Casos clínicos em hipertensão UNIDADE 7. ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO DIABÉTICO Fisiologia do pâncreas. Diabetes Mellitus: Fatores de risco, Diagnóstico, Sinais e sintomas. Diabetes insulinodependente (tipo I) e Diabetes não insulinodependente (tipo II). Tratamento medicamentoso do diabetes. Acompanhamento da efetividade do tratamento através da determinação da glicemia. Prevenção e tratamento do pé diabético. UNIDADE 8. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA DEPRESSÃO E ANSIEDADE Depressão: teoria e classificação. Fármacos Antidepressores (Tricíclicos, Inibidores Seletivos da recaptação de serotonina, IMAO e outros: nefazodona, venlafaxina, mirtazapina, mianserina, lítio). Efeitos adversos e orientação farmacêutica. Ansiedade: conceito e teoria bioquímica da ansiedade. Fármacos ansiolíticos (Benzodiazepínicos, buspirona e adjuvantes). Efeitos adversos e orientação farmacêutica UNIDADE 9. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NAS DISLIPIDEMIAS Fisiopatologia. Terapia medicamentosa e não medicamentosa. Seguimento farmacoterapêutico na farmácia. Educação do paciente: informações necessárias. UNIDADE 10. ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PORTADOS DE HIV O Vírus. Técnicas de entrevista com o paciente. Adesão e fatores que interferem no cumprimento do tratamento. Programas de Melhora da adesão UNIDADE 11. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NAS NEOPLASIAS, HANSENÍASES E TAXONOMIA Tipos de Quimioterapia. Avaliação da resposta à quimioterapia. Técnicas de administração da quimioterapia. Intensificação da dose.

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Farmacologia dos Antineoplásicos. Atenção Farmacêutica em Oncologia. Monitorização da toxicidade quimioterápica. UNIDADE 12. ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE COM DOR Introdução ao estudo da dor Tratamento e seguimento farmacoterapêutico das dores: cefaléias, dores neuropáticas, dores articulares, dismenorréia primária e dores abdominais Discussão de Casos clínicos. UNIDADE 13. ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM FITOTERAPIA Formas de emprego das plantas medicinais. Plantas medicinais no tratamento de diversos distúrbios: digestivos, sistema nervoso central, vasculares, etc. UNIDADE 14. ATENÇÃO FARMACÊUTICA A PACIENTES COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS Características diferenciais das pessoas idosas derivadas do processo de envelhecimento. Principais patologias e aspectos importantes destas. Medicamentos mais freqüentes. Modificações das respostas aos fármacos. Síndromes Geriátricas. Adesão aos tratamentos. UNIDADE 15. GESTANTES Introdução. Prevenção da gravidez. Gravidez: alterações fisiológicas, teratogênese, características de uma gravidez normal e de alto risco. Acompanhamento clínico da gravidez. UNIDADE 16. CRIANÇAS Introdução. Características especiais da população infantil. Infectologia pediátrica. Oncohematologia pediátrica. Convulsões infantis. Fármacos e lactação. Problemática da administração de fármacos em pediatria. UNIDADE 17. INSUFICIÊNCIA RENAL E HEPÁTICA Insuficiência renal aguda e crônica. Técnicas dialíticas. Nefrotoxicidade fármaco-induzida Utilização de medicamentos em pacientes com IR. Uso de medicamentos em pacientes submetidos à técnicas dialíticas.

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Insuficiência hepática Hepatotoxicidade induzida por drogas. Uso de medicamentos em IH. UNIDADE 18. INTERAÇÕES SIGNIFICANTES EM CLÍNICA Conseqüências da interação medicamento-alimento. Fatores influentes. Efeitos dos fármacos sobre os alimentos e nutrientes. Efeitos dos nutrientes sobre os fármacos. Interações mais significantes em clínica. UNIDADE 19. INTERAÇÕES MEDICAMENTO- MEDICAMENTO Associação medicamentosa racional e irracional. Fatores que influenciam nas interações medicamento-medicamento. Tipos de interações. Interações significantes em clínica e interações potencialmente fatais. UNIDADE 20. ANTIBIOTICOTERAPIA Origem, Química, espectro de ação, mecanismo de ação, uso clínico, Interações fármaco/fármaco e fármaco/alimento, precauções e toxicidade dos diversos antimicrobianos. UNIDADE 21. ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA ASMA, RENITE E ALÉRGIAS Introdução, fases aguda e tardia do processo alérgico, Causas da asma e rinite alérgica, Classificação da asma, Medidas de controle ambiental para alérgenos de ácaros, baratas, fungos, animais, tratamento medicamentoso. UNIDADE 22. ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM DISTÚRBIOS MENORES Automedicação responsável, Medicamentos isentos de prescrição e seus benefícios, Aconselhamento farmacêutico, seleção de medicamentos para os diversos distúrbios: tosse, constipação, aftas, hemorróidas e casos que devem ser remetidos ao médico. UNIDADE 23. DISPENSAÇÃO Dispensação: primeira dispensação ou dispensação repetida, critérios para não dispensação, utilização correta das formas farmacêuticas, Comunicação em dispensação ativa, Dispensacão com ou sem receita (medicamentos isentos de prescrição). UNIDADE 24. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO UNIDADE 25. INSTRUMENTOS GERENCIAIS

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DISCIPLINA: BIOQUÍMICA CLÍNICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudar e aplicar técnicas analíticas específicas utilizadas em laboratório de análises clínicas com vistas à determinação qualitativa e quantitativa dos componentes bioquímicos e químicos dos fluidos biológicos tais como sangue, liqüor e espermograma. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO: UNIDADE 1. CARBOIDRATOS Anormalidades no metabolismo dos carboidratos e investigação laboratorial. Marcadores laboratoriais do DM e Hipoglicemia. Glicemia Frutosamina / Hemoglobina glicada UNIDADE 2. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DAS DISLIPIDEMIAS Lipídios, Apolipoproteínas e Lipoproteínas Determinações Laboratoriais –Metodologia analítica e fundamentos Perfil lipídico –Triglicerídeos, Colesterol total e frações do Colesterol. Lipoproteínas Apo-lipoproteínas Triglicerídeos / Colesterol total Colesterol - Fração HDL-C –Fórmula de Friedewald para cálculo das Frações VLDL-C e LDL-C UNIDADE 3. ESTUDO BIOQUÍMICO-CLÍNICO DA FUNÇÃO HEPÁTICA Provas laboratoriais de Função hepática e do trato biliar Avaliação laboratorial das icterícias –correlação clínica Distúrbios do metabolismo das bilirrubinas Metodologia, fundamentos e variações pré-analíticas e analíticas. Correlação clínica. Bilirrubinas / Gama Glutamil Transferase –GGT Transaminases –AST (TGO) –ALT (TGP) UNIDADE 4. PROTEÍNAS Proteínas Totais e frações –proteínas plasmáticas específicas. Proteínas em fluidos biológicos extra-vasculares. Avaliação laboratorial das proteínas: Variações/ interferências pré-analíticas e analíticas. Métodos laboratoriais e correlação clínica Proteinúria (Sensiprot) /Urinálise

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Proteínas totais / Albumina UNIDADE 5. NITROGENADOS NÃO PROTÉICOS –NNP Conceitos, métodos laboratoriais, variações e interferências pré-analíticas e analíticas, fundamentos, significado clínico. Amônio, uréia, creatinina e ácido úrico. Conteúdo Prático Uréia Creatinina Ácido úrico UNIDADE 6. ENZIMOLOGIA CLÍNICA Enzimas e isoenzimas de interesse clínico Investigação laboratorial das atividades enzimáticas nos fluídos biológicos –Metodologia analítica, fundamentos, variações e interferências pré-analíticas e analíticas. Transaminases –AST (TGO) –ALT (TGP) Gama Glutamil Transferase –GGT Fosfatase Alcalina –ALP Fosfatase Ácida –ACP Desidrogenase Lática e Isoenzimas - LDH Creatinoquinase e Isoenzimas –CK Amilase –AMS Lipase –LPS Colinesterase –CHE Atividades enzimáticas da Amilase e da Desidrogenase lática Atividades enzimáticas e da Fosfatase Alcalina (ALP) e Fosfatase Ácida (ACP) Transaminases –construção do Gráfico de Calibração; Atividades enzimáticas das Transaminases –AST (TGO) e ALT (TGP). UNIDADE 7. MARCADORES LABORATORIAIS BIOQUÍMICOS DO METABOLISMO ÓSSEO Marcadores da formação óssea Marcadores da remodelação óssea Métodos, fundamentos e aplicação clínica. UNIDADE 8. FISIOPATOLOGIA E ETIOLOGIA DOS DESEQUILÍBRIOS ÁCIDO-BÁSICOS Avaliação laboratorial –Gasometria –Metodologia analítica, fundamentos, variações e interferências pré-analíticas e analíticas. UNIDADE 9. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO Metodologia analítica, fundamentos, variações pré-analíticas e analíticas e significado clínico.

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Conteúdo Prático Cálcio / Fósforo Magnésio Cloretos, Sódio e potássio.

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DISCIPLINA: COSMETOLOGIA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Desenvolvimento de produtos cosméticos utilizados na limpeza, proteção e hidratação, produtos para maquiagem, perfumes e o estudo teórico dos aspectos anatômicos e fisiológicos relacionados à cosmetologia 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO E CONCEITOS DA COSMETOLOGIA Definição de cosmetologia; Importância dos cosméticos; Conceitos sobre assepsia e desinfecção; Revisão da morfologia e fisiologia de pele e cabelos; Revisão dos fundamentos farmacotécnicos. UNIDADE 2. FORMAS COSMÉTICAS Bases epidérmicas, bases dérmicas e diatérmicas; Classes de matérias primas; Características dos emolientes; Características dos umectantes; Agentes espessastes; Agentes anti-irritantes. UNIDADE 3. PREPARAÇÕES DE EMULSÕES Classificação das emulsões; Componentes de uma emulsão; Tipos de emulsões e características dos agentes emulsionantes; Estabilidade e instabilidade de emulsões; Bases aniônicas, catiônicas e não iônicas; Método de preparo das emulsões. UNIDADE 4. PREPARAÇÕES DE GÉIS Conceito de géis; Componentes básicos; Tipos de polímeros e gomas; Problemas que podem ocorrer com os géis; Método de preparo de géis. UNIDADE 5. PREPARAÇÕES DE XAMPUS Conceito de xampus; Componentes básicos; Tipos de xampus; Técnica de preparo de xampus.

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UNIDADE 6. PREPARAÇÕES DE SABONETES Conceitos e funções dos sabonetes; Componentes básicos; Tipos sabonetes; Técnica de preparo de sabonetes. UNIDADE 7. CONDICIONADORES Conceitos de condicionadores; Características dos condicionadores capilares; Componentes básicos; Forma de preparo de condicionadores. UNIDADE 8. FOTOPROTETORES E SILICONES Radiações solares; Conceito de melanócito e hiperpigmentação da pele; Filtros solares físicos e químicos; Fator de proteção solar; Óleos bronzeadores; Tipos de silicones e suas características. UNIDADE 9. DESODORIZANTES E ANTIPERSPIRANTES Talcos desodorantes e antiperspirantes; Desodorantes roll-on. UNIDADE 10. PRODUTOS PARA MAQUIAGEM E PERFUMES Técnicas de preparo e conservação. UNIDADE 11. LEGISLAÇÃO

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II- FARMÁCIA HOSPITALAR Carga Horária Total: 100 h 1 EMENTA O Estágio supervisionado II em farmácia hospitalar ao integralizar o currículo farmacêutico, busca orientar o aluno acerca do perfil profissional frente aos processos, assistência profissional, conservação, elaboração, controle de qualidade e estocagem de produtos com a garantia e promoção da saúde do paciente. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. FARMÁCIA HOSPITALAR UNIDADE 2. A EMPRESA COMO ORGANIZAÇÃO UNIDADE 3. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA UNIDADE 4. FARMACOVIGILÂNCIA UNIDADE 5. FARMACOTERAPÊUTICA

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DISCIPLINA: FARMACOTÉCNICA II Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Conceitos gerais dos estudos das formas farmacêuticas, formulações e excipientes. Estudos das incompatibilidades de componentes das formulações e interpretação farmacotécnica das preparações. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO UNIDADE 1. FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISPERSÃO MOLECULAR Solução em geral: generalidades, definição, divisão, alteração e conservação. Hidróleos: generalidades, definição, divisão, alteração e conservação. Limonadas: definição, classificação, limonadas inscritas na Farmacopéia Brasileira, modo de preparação e conservação. Poções: definição, divisão, modo de preparação, componentes de uma poção, poções inscritas na Farmacopéia Brasileira. Soluções extrativas, maceração, infusão, decocção, digestão e percolação: definição, modo de preparação, diferenciação, alteração e conservação das soluções extrativas. Alcoóleos: generalidades, definição e divisão, modo de preparação, alteração, conservação, diferenciação entre tinturas alcoólicas e alcoolaturas. Xaropes: definição, divisão, modo de preparação, processos de clarificação dos xaropes, alteração, conservação. Xarope simples: modo de preparação. Melitos: definição, modo de preparação, mel e seus componentes, alteração e conservação. Gliceróleos: definição, modo de preparação, alteração, conservação, glicerina e seu emprego. UNIDADE 2. FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISSOLUÇÃO E EVAPORAÇÃO Extratos: definição, divisão, modo de preparação, alteração, conservação e composição dos extratos. Extratos fluidos: definição, generalidades, modo de preparação, alteração e conservação. UNIDADE 3. FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DIVISÃO MECÂNICA Pós: generalidades, definição, classificação, modo de preparação, acondicionamento, conservação. Pílulas: generalidades, definição, excipientes, modo de preparação e acondicionamento.

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Cápsulas: generalidades, definição, tipos e acondicionamento. UNIDADE 4. FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR DISPERSÃO MECÂNICA Emulsões: introdução, conceito, divisão, fases, tipos, teoria das emulsões, modo de preparação, alteração e conservação. Suspensões: introdução, conceito, tipos, características, estabilização das suspensões, modo de preparação, alteração e conservação. UNIDADE 5. FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR OPERAÇÕES COMPLEXAS OU MÚLTIPLAS Pomadas: excipientes, modo de preparação, alteração, conservação, distinção entre cremes, ungüentos, pastas e pomadas. Supositórios: generalidades, uso e ação do supositório, vantagens e desvantagens do emprego, excipientes, modo de preparação, acondicionamento e conservação. Óvulos: generalidades: modo de preparação Linimentos: modo de preparação. Colutórios: veículos e modo de preparação. Colírio: classificação, condições de um colírio ideal, modo de preparação, isotonia-soluções reguladoras, alterações e conservação. PRÁTICO UNIDADE 1. Pós (reidratantes orais) UNIDADE 2. Antissépticos e desinfetantes. UNIDADE 3. Saneantes de uso hospitalar. UNIDADE 4. Desinfetantes e detergentes de uso doméstico. UNIDADE 5. Gotas otológicas, gotas analgésicas e gotas nasais. UNIDADE 6. Linimentos UNIDADE 7. Aerossóis e colutórios UNIDADE 8. Colírios

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DISCIPLINA: GARANTIA E CONTROLE DE QUALIDADE DE INSUMOS, MEDICAMENTOS E COSMÉTICOS Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA A importância da Garantia de Qualidade e das Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC) na indústria farmacêutica e de cosméticos. Controle de qualidade da água, das matérias-primas, produtos em processo, produtos acabados, material de acondicionamento, embalagem e os principais ensaios no controle de qualidade de insumos farmacêuticos, de medicamentos e de cosméticos. Ensaios biológicos, Teste de pirogênio (teste “in vivo”) e endotoxina (teste “in vitro”), de toxicidade “in vivo” e “in vitro” e o Teste de esterilidade. Teste de limite microbiano em medicamentos não estéreis e cosméticos e o Teste de eficácia dos conservantes. Determinação de potência de antibióticos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

TEÓRICO I – FISICO‑QUIMICO

UNIDADE 1. GARANTIA DE QUALIDADE Garantia de Qualidade (GQ) na indústria farmacêutica e de cosméticos Boas Práticas de Fabricação e Controle (BPFC): legislações - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Food and Drug Administration (FDA). Especificação de matérias-primas e de medicamentos Técnicas de amostragem Controle em processo Controle de material de acondicionamento e de embalagem UNIDADE 2. CONTROLE FÍSICO Controle físico de medicamentos e cosméticos Análise de forma sólida: dureza, friabilidade, desagregação, densidade, peso médio, diâmetro, umidade (Karl Fisher, infravermelho) e dissolução

Análise de forma semi‑solida: pH, viscosidade, espalhabilidade, densidade,

penetrabilidade Análise de soluções (suspensões e emulsões): velocidade de sedimentação, densidade, pH, osmolaridade UNIDADE 3. MÉTODOS DE ANÁLISES Função de padrões de referência/substâncias químicas de referência Identificação de substâncias em medicamentos e cosméticos: reações químicas (colorimétrica), espectrofotometria Ultravioleta (UV) / Visível (VIS) e Infravermelho (IV). Cromatografia em Camada Delgada (CCD)

Métodos fisico‑quimicos no controle de qualidade de medicamentos e

cosméticos

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Método de análises de princípios ativos, produtos de degradação e compostos relacionados Validação de métodos analíticos Estabilidade de medicamentos e cosméticos: plano, estudos, tipos e prazo de validade Fotoestabilidade: método por luxímetro e actinométrico Análise de matérias-primas Análise de água PRÁTICO 1. Ensaios físicos empregados no controle de comprimidos, drágeas, cápsulas, pós, granulados e pastilhas 2. Ensaios físicos empregados no controle de soluções injetáveis, xaropes, elixires e suspensões 3. Ensaios físicos empregados no controle de pomadas, cremes, loções e emulsões 4. Gráficos de controle 5. Análise estatística de resultados analíticos 6. Ensaios físicos e químicos de vidros, plásticos, alumínio, papelão, borrachas e outros materiais de acondicionamento e de embalagem para uso farmacêutico 7. Espectrofotometria Ultravioleta (UV) / Visível (VIS) e Infravermelho (IV). Espectrometria de Massa (EM) no controle de qualidade de medicamentos 8. Métodos cromatográficos: Cromatografia em Camada Delgada (CCD), Cromatografia Gasosa (CG), Cromatografia Líquida de Alta Pressão (HPLC) no controle de qualidade de medicamentos 9. Método de eletroforese capilar no controle de qualidade de medicamentos 10. Métodos de análises térmicas no controle de qualidade de medicamentos 11. Volumetria e gravimetria no controle de qualidade de medicamentos 12. Principais ensaios no controle de qualidade de insumos farmacêuticos, de medicamentos e de cosméticos 13. Planejamento e ensaios no estudo de estabilidade e fotoestabilidade II – TEÓRICO UNIDADE 4. MICROBIOLÓGICO Ensaios biológicos Biotério e animais de laboratório Padrões de substâncias biológicas Controle microbiológico de áreas limpas Garantia e controle de produtos estéreis: controle em processo, produto, validação e testes afins Garantia e controle de qualidade de produtos não estéreis: controle em processo, produto, validação e produtos afins

Avaliação de desinfetantes e anti‑septicos

Ensaios microbiológicos de fatores de crescimento

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Ensaios microbiológicos de antibióticos: método por difusão em ágar, método turbidimétrico UNIDADE 5. BIOLÓGICO Teste de pirogênio (teste “in vivo”) e endotoxina (teste “in vitro”): histórico, microorganismos causadores de pirogênio Testes de toxicidade “in vivo” e “in vitro” Testes de irritação cutânea primária, segundo Draize Testes de irritação ocular, segundo Draize Avaliação da toxicidade aguda com efeito sistêmico: teste com administração oral, testes com aplicação dérmica ou percutânea, teste com inalação Avaliação da inocuidade de produtos e materiais: correlatos e materiais de acondicionamento polimérico para injetáveis Teste de citotoxicidade “in vitro”: teste de revestimento em ágar, teste de contato direto, teste com macrófagos alveolares de coelhos, teste de hemólise PRÁTICO 1. Teste de esterilidade 2. Teste de limite microbiano em medicamentos não estéreis e cosméticos 3. Teste de eficácia dos conservantes 4. Determinação de potência de antibióticos

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7º Período DISCIPLINA: BIOTECNOLOGIA DE ALIMENTOS Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo dos alimentos geneticamente modificados considerando os aspectos de biossegurança, os métodos e técnicas moleculares aplicados a área de alimentos, as técnicas de transformação genética dos microorganismos, vegetais e animais, bem como os processos tecnológicos que utilizam microrganismos na produção de alimentos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE 1. ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS Histórico Biossegurança dos alimentos geneticamente modificados. UNIDADE 2. MODIFICAÇÃO GÉNICA Métodos moleculares aplicados na modificação de genes, visando ao melhoramento de proteínas. UNIDADE 3. TÉCNICAS DE TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA Técnicas de transformação genética dos microrganismos, vegetais e animais. UNIDADE 4. PROTEÍNAS Expressão de proteínas e sistemas heterólogos aplicados em alimentos. UNIDADE 5. TÉCNICAS MOLECULARES Técnicas moleculares aplicadas em alimentos.

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – FARMÁCIA MAGISTRAL Carga Horária Total: 120 h 1 EMENTA Conhecimentos gerais do funcionamento e organização da farmácia magistral. Desenvolvimento de habilidades próprias do farmacêutico, através do acompanhamento e imersão no ambiente de trabalho do mesmo, em empresa da área. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ASPECTOS LEGAIS Constituição da empresa Registro na Junta Comercial Alvará de funcionamento Inscrição no CRF Licença sanitária Autorização de funcionamento (AFE) Autorização especial de funcionamento (AE) RDC 67/2007 UNIDADE 2. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Administração de recursos humanos Administração de recursos materiais: fornecedores, aquisição de insumos, controle de estoque, calculo de preços UNIDADE 3. MEDICAMENTOS CONTROLADOS PELA PORTARIA 344 Medicamentos constantes da Portaria 344 Análise, interpretação, documentação e escrituração de medicamentos controlados pela Portaria 344 Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados UNIDADE 4. ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO E ORDEM DE MANIPULAÇÃO Análise da prescrição médica: dose, posologia, interações medicamentosas. Análise da viabilidade de manipular a formulação solicitada : incompatibilidades farmacotécnicas Conferência da prescrição com a ordem de manipulação Análise da ordem de manipulação: números de cápsulas, peso ou volume; unidades de medidas; fator de equivalência; lote; validade Conferência do rótulo Encaminhamento para o laboratório responsável, para que a fórmula seja elaborada. UNIDADE 5. MANIPULAÇÃO DE LÍQUIDOS E SEMI-SÓLIDOS Organização do laboratório.

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Funcionamento e manutenção de equipamentos e utensílios. Cálculos e pesagem. Manipulação de bases galênicas: géis, cremes, loções, xaropes, soluções, suspensões. Manipulação de formulações prescritas Controle de qualidade: características organolépticas, pH, peso, volume, embalagem, rótulos, etiquetas informativas. UNIDADE 6. MANIPULAÇAO DE SÓLIDOS Organização do laboratório. Funcionamento e manutenção de equipamentos e utensílios. Formulação de excipientes. Diluição geométrica Cálculos e pesagem Manipulação Controle de qualidade: caracteres organoléticos, cor e tamanho da da cápsula, peso médio, embalagem, rotulagem, etiquetas informativas. UNIDADE 7. CONTROLE DE QUALIDADE Procedimentos operacionais padrão Treinamento de funcionários Limpeza dos laboratórios Controles de temperatura e humidade Limpeza e manutenção de utensílios e equipamentos Controle de qualidade de água, bases galêcicas e produtos acabados Controle de qualidade de fornecedores Controle de qualiiade de embalagens Controle de qualidade de matéria-prima Controle de produtos a vencer Controle de insetos e pragas urbanas Controle do medicamento pronto: conferência do rótulo, ordem de manipulação e receita. UNIDADE 8. DISPENSAÇÃO EM MANIPULAÇÃO Conferência do número de registro, nome do paciente e medicamento. Informação sobre posologia e armazenamento. Informação sobre uso contínuo. Informação sobre incompatibilidades, uso de bebida alcoólica. UNIDADE 9. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA UNIDADE 10. FARMACOVIGILÂNCIA UNIDADE 11. FARMACOTERAPÊUTICA

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DISCIPLINA: FARMACOECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA Carga Horária Total: 40 h 1. EMENTA Estudo estrutural da administração e suas perspectivas em Farmácia, bem como conceituar empresa farmacêutica. Administração de Recursos Materiais Administração de Recursos Financeiros. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ADMINISTRAÇÃO E SUAS PERSPECTIVAS EM FARMÁCIA O comércio farmacêutico; O objetivo do estudo da administração; As áreas de administração; O Papel da Administração na atuação farmacêutica. UNIDADE 2. CONCEITO DA EMPRESA FARMACÊUTICA Empresa farmacêutica comercial e industrial; Constituição, organização formal e legal da empresa farmacêutica; Organização da empresa farmacêutica, firma individual, por cotas de responsabilidade e sociedade anônimas; Legislação e regulamentação da empresa farmacêutica. UNIDADE 3. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Estratégias de Compra; Estocagem, embalagens e acondicionamento; Controle de estoque; Rotatividade de estoque. UNIDADE 4. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS Controle de Caixa; Contas a pagar e a receber; Formação de preços; Tributação; Administração do capital de giro; Demonstrativos gerenciais UNIDADE 5. PLANO DE NEGÓCIO Definição e necessidade

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DISCIPLINA: FITOTERAPIA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo dos conceitos técnicos mais empregados na Fitoterapia, etnofarmacologia de plantas usadas pela população, identificação de produtos fitoterápicos, bem como a segurança e a eficácia de sua utilização, plantas que atuam nos diversos sistemas orgânicos e fitohormônios, além da compreensão da legislação que rege a produção e comercialização de fitoterápicos e a atuação do farmacêutico nesta área. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. CONCEITOS TÉCNICOS PARA MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS Adjuvantes. Droga vegetal. Derivados de drogas vegetais. Medicamentos fitoterápicos. Fórmulas fitoterápicas. UNIDADE 2. ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO DE PLANTAS UTILIZADAS PELA POPULAÇÃO UNIDADE 3. IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS FITOTERÁPICOS UNIDADE 4. SEGURANÇA E EFICÁCIA DA UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS UNIDADE 5. PLANTAS QUE ATUAM NOS DIVERSOS SISTEMAS ORGÂNICOS Plantas que atuam no sistema cardiovascular. Plantas que atuam no sistema respiratório. Plantas que atuam no sistema disgestório. Plantas que atuam no sistema urinário. Plantas que atuam no sistema reprodutor. Plantas que atuam sobre a pele, trauma, reumatismo e dor. Plantas que atuam no sistema imunológico. Fitohormônio. UNIDADE 6. LEGISLAÇÃO DE FITOTERÁPICOS UNIDADE 7. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FITOTERAPIA

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DISCIPLINA: HEMATOLOGIA CLÍNICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudar os fundamentos da hematologia clínica e laboratorial e os princípios de hemoterapia: critérios para a triagem do doador de sangue, antígenos eritrocitários, leucocitários e plaquetários e seus anticorpos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PARTE TEÓRICA: UNIDADE 1. HEMATOLOGIA Conceito e campo de estudo. Elementos figurados do sangue: morfologia e noções de fisiologia UNIDADE 2. ERITRÓCITOS Eritrogênese normal. Fisiologia do eritrócito UNIDADE 3. ANEMIAS Anemias ferroprivas Anemias sideroblásticas. Anemias megaloblásticas. Anemias hemolíticas hereditárias: defeito de membrana, defeito enzimático. Hemoglobinas variantes e talassemias. Anemias aplásticas, deseritropoiéticas e secundárias. UNIDADE 4. PLAQUETAS Plaquetogênese normal. Fisiologia da plaqueta. UNIDADE 5. LEUCÓCITOS Leucogênese normal. Série leucocitária: os granulócitos neutrófilos: fisiologia. Valores normais. Alterações reacionais. Série leucocitária: os granulócitos eosinófilos e basófilos: fisiologia. Valores normais. Alterações reacionais. Série leucocitária: os monócitos e linfócitos: fisiologia. Valores normais. Alterações reacionais. Série leucocitária: leucograma normal e nos processos inflamatórios em particular nos infecciosos. Série leucocitária: alterações morfológicas congênitas. UNIDADE 6. PATOLOGIA DO LEUCÓCITO

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Leucemias e doenças relacionadas. Conceito. Generalidades. Classificação. Diagnóstico laboratorial. UNIDADE 7. AUTOMAÇÃO EM HEMATOLOGIA UNIDADE 8. SISTEMA SANGUÍNEO ABO E SUB- GRUPOS UNIDADE 9. SISTEMA RH-HR Outros sistemas sanguíneos. UNIDADE 10. REAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO Anticorpos irregulares. Teste de antiglobulina direta. Pesquisa de Anticorpos irregulares. UNIDADE 11. DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO UNIDADE 12. BANCO DE SANGUE Componentes derivados do sangue total e aplicações. Reações transfusionais. Provas cruzadas. 2. PARTE PRÁTICA Exames hematológicos: generalidades, aparelhagem e instrumental. Anticoagulantes usados em hematologia. Técnicas de obtenção de sangue venoso e capilar. Preparo de extensão de sangue. Corantes e técnicas de coloração hematológica. Contagem de hemácias, determinação do hematócrito, doseamento de hemoglobina e índices hematimétricos. Alterações dos eritrócitos em esfregaço corado. Eletroforese de hemoglobina. Prova de falcização das hemácias. Contagem de plaquetas. Contagem de reticulócitos. Série leucocitária: leucometria. Reconhecimento de leucócitos normais. Contagem diferencial dos leucócitos: fórmula leucocitária relativa e absoluta. Mielograma. Reconhecimento de leucócitos patológico. Pesquisa de célula L.E. Demonstração de cromatina sexual. Leucemias: Diagnóstico morfológico. Leucemias: Reações citoquímicas. Imunofenotipagem. Automação em hematologia. Sistema ABO - Classificação direta e reversa.

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Sistema Rh-Hr - Técnica para Teste em tubo. Técnica para detecção do antígeno D fraco (D u ). Teste de antiglobulina direta. Pesquisa de anticorpos irregulares. Técnica para provas cruzadas

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DISCIPLINA: PRIMEIROS SOCORROS CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 h 1 EMENTA Estudo das emergências mais freqüentes no cotidiano, nas clínicas e nos hospitais, suas causas, sintomatologia, prevenção e tratamento de urgência. Condições que requerem discernimento de ação como profissional na área da saúde no atendimento inicial das vítimas em reanimação cardiorespiratória, emergências ambientais e clínicas, ferimentos e fraturas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO PRIMEIROS SOCORROS Definição de primeiros socorros; A pertinência da responsabilidade no atendimento prestado para indivíduos em condição de emergência; Avaliação do local do acidente; Proteção à vítima; Avaliação e exame do acidentado. UNIDADE 2. CAIXA DE PRMEIROS SOCORROS Itens que compõem a caixa de primeiros socorros; Organização. UNIDADE 3. OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Atendimento à vítima sentada ou em pé - manobra de Heimlich;

Indicações para golpes torácicos – vítima em pé ou deitada;

Tratamento da obstrução de vias aéreas em lactentes – até 1 ano de vida.

UNIDADE 4. PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA Principais causas; Identificação de PCR; Avaliação Primária; Vias Aéreas Com Controle Cervical;

Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo;

Manobra de Elevação do Ângulo da Mandíbula;

Etapas da reanimação (A,B,C,D);

Avaliação Secundária da Vítima; Quando interromper a reanimação. UNIDADE 5. FERIMENTOS E HEMORRAGIAS Conceito;

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Classificação dos Ferimentos; Cuidados à Vítima de Ferimentos; Orientações Gerais Sobre Ferimentos na cabeça, tórax e abdome; Tipos de hemorragia; Sinais que levam a suspeitar de hemorragia interna; Controle da Hemorragia Externa: Pressão direta sobre o ferimento; Elevação da área traumatizada; Aplicação de gelo; Pressão digital sobre o ponto de pulso.

UNIDADE 6. FRATURAS

Conceito de fratura; Classificação; Sinais e Sintomas das Fraturas; Cuidados Gerais no Atendimento das Fraturas; Cuidados Específicos nas Fraturas de Fêmur; Cuidados Específicos nas Fraturas de Coluna; Materiais utilizados para imobilizações; Técnicas de imobilizações. UNIDADE 7. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS Conceito de crise convulsiva; Atendimento a uma situação de crise convulsiva; Conceito de desmaio; Sinais e sintomas; Cuidados no atendimento. UNIDADE 8. INTOXICAÇÕES E ENVENENAMENTOS Conceito de Intoxicações Exógenas Meios e vias de penetração de um veneno no organismo; Abordagem e primeiro atendimento à vítima de envenenamento; Sinais e sintomas; Atendimento. UNIDADE 9. ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Serpentes; Aranhas; Escorpiões; Lagartas (taturanas) UNIDADE 10. QUEIMADURAS

Conceito; Causas; Classificação;

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Atendimento prestado a vítima; Particularidades no Atendimento. Conceito de Insolação e cuidados prestados à vítima; Conceito de Internação e cuidados prestados à vítima; Conceito de Hipotermia e cuidados prestados à vítima.

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DISCIPLINA: TECNOLOGIA FARMACÊUTICA Carga Horária Total: 40 h 1. EMENTA Estudo da evolução tecnológica, dos processos unitários empregados na obtenção das formas farmacêuticas e equipamentos na indústria. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO UNIDADE 1. FORMAS FARMACÊUTICAS Formas farmacêuticas e evolução tecnológica. UNIDADE 2. PROCESSOS E EQUIPAMENTOS Processos e equipamentos envolvidos na indústria químico-farmacêutica para a obtenção de fármacos sintéticos e naturais UNIDADE 3. PROCESSOS UNITÁRIOS E DESENVOLVIMENTO DE FORMAS FARMACÊUTICAS Processos unitários empregados na obtenção das formas farmacêuticas UNIDADE 4. TECNOLOGIA DAS FORMAS FARMACÊUTICAS Formas farmacêuticas: sólidas, líquidas e semi-sólidas Vias de administração Pré-formulacão Excipientes UNIDADE 5. REVESTIMENTO Formas farmacêuticas revestidas Tipos de revestimento Processos de obtenção UNIDADE 6. MICROPARTÍCULAS Histórico Sistemas monolíticos e particulados UNIDADE 7. FORMAS DE LIBERAÇÃO Formas farmacêuticas sólidas de liberação modificada Tipos de liberação Sistemas matriciais Mecanismos gerais de liberação de fármacos em sistemas sólidos Sistemas de liberação transdérmica UNIDADE 8. FORMAS FARMACÊUTICAS PARENTERAIS Tecnologia das formas farmacêuticas parenterais.

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Aplicação retal e vaginal Oftálmicas, auriculares e nasais. Aerossóis, inalantes e sprays UNIDADE 9. CONTROLE DE PROCESSO Segurança e controle do processo industrial. UNIDADE 10. LEGISLAÇÃO Indústria químico-farmacêutica: características e inserção na política nacional. UNIDADE 11. PROCESSOS BIOTECNOLÓGICOS Processos biotecnológicos aplicados aos produtos farmacêuticos. UNIDADE 12. BPF Boas Práticas de Fabricação Aplicadas à Indústria Farmacêutica. PRÁTICO: SEMINÁRIOS 1. Desenvolvimento de processos tecnológicos para a obtenção de formas farmacêuticas sólidas, líquidas e semi-sólidas 2. Obtenção de fármacos para a indústria farmacêutica envolvendo estudos de pré-formulacão. 3. Aplicação de diferentes operações unitárias e técnicas utilizadas em escala laboratorial e industrial. 4. Estudo de formas farmacêuticas de interesse da indústria farmoquímica.

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DISCIPLINA: TOXICOLOGIA BÁSICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Classificação e princípios de análise toxicológica e toxicologia ocupacional, social, de medicamentos e forense. Estudos da monitorização ambiental e biológica, agentes tóxicos gasosos, voláteis e metahemoglobinizantes, metais pesados, plantas tóxicas para humanos e animais peçonhentos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA História Conceitos. Divisão de Toxicologia Áreas de Atuação. UNIDADE 2. PRINCÍPIOS DE ANÁLISE TOXICOLÓGICA Métodos Presuntivos Métodos Confirmatórios UNIDADE 3. TOXICOCINÉTICA Introdução. Absorção. Distribuição. Biotransformação. Excreção. UNIDADE 4. TOXICODINÂMICA Conceitos. Agentes Tóxicos. Seletividade de Ação. Mecanismo de Ação. Fatores Determinação da Intoxicação. UNIDADE 5. AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE Introdução. Relação Dose-Resposta e Concentração. Tipos de Testes Toxicológicos. UNIDADE 6. AVALIAÇÃO DE RISCO Identificação do Perigo. Avaliação Dose- Resposta. Avaliação da Exposição. Caracterização e Manejo de Risco.

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UNIDADE 7. TOXICOLOGIA OCUPACIONAL (MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL E BIOLÓGICA) Monitorização Ambiental A Origem da Doença Provocada por um Agente Químico. Limites de Exposição Ocupacional. Nível de Ação. Índice de Exposição. Hábito de Fumar e Limites de Exposição Ocupacional. Frequência da Monitorização. Comparação da Avaliação Ambiental com Avaliação Biológica. Monitorização Biológica: Conceitos Gerais. Toxicocinética e Toxicodinâmica. Aplicação da Relação entre Exposição e Efeito em Toxicologia Ocupacional. Indicadores Biológicos. Métodos Biológicos. Métodos de Monitorização Biológica. Limites Biológicos de Exposição. Papel dos Indicadores Biológicos na Avaliação de Risco. Uso Prático dos Indicadores Biológicos. UNIDADE 8. PRINCÍPIOS DE TOXICOLOGIA SOCIAL MEDICAMENTOS E FORENSE Classificação. Farmacodependência como um Comportamento Ativo. Papel dos Fármacos ou Drogas como Reforçadores Potencial de Reforço de uma Droga ou Fármaco. Sistema de Recompensa. Distribuição Anatômica do Sistema de Recompensa. Potencial de Abuso. UNIDADE 9. AGENTES TÓXICOS GASOSOS E VOLÁTEIS Produtos mais Utilizados, Principais Componentes e Formas de Uso. Perfil do Usuário e Padrões de Uso. Toxicodinâmica. Efeitos Tóxicos Decorrentes do Uso Abusivo. Tolerância e Síndrome de bstinência. UNIDADE 10. METEMOGLOBINIZANTES Mecanismo de Redução da Metemoglobina. Metemoglobinemias. Síndrome Tóxica. Metemoglobina como Indicador Biológico na Exposição Ocupacional. Agentes Metemoglobinizantes.

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UNIDADE 11. METAIS PESADOS Arsênio. Chumbo. Cádmio. Mercúrio. Outros Metais. UNIDADE 12. PLANTAS TÓXICAS PARA HUMANOS Copo- de –Leite. Comigo-Ninguém-Pode. Tinhorão. Taioba-Brava. Bico –de- Papagaio Avelós. Espinheira. Mamona. Pinhão-roxo. Urtiga. UNIDADE 13. ANIMAIS PEÇONHENTOS Intoxicação por Veneno de Origem Animal. Animais Venenosos. Animais Produtores de Substâncias Deletérias.

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8º Período

DISCIPLINA: BIOQUÍMICA E ANÁLISE DE ALIMENTOS Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo da água, proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas, minerais e enzimas, sua estrutura química, propriedades e reações, bem como a determinação de umidade e voláteis, resíduo mineral fixo, lipídios, proteínas e nitrogênio total, fibra bruta, açúcares redutores e não redutores por metodologias oficiais. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: TEÓRICO UNIDADE 1. MÉTODOS DE ANÁLISE Escolha do método analítico. Esquema geral para análise quantitativa. UNIDADE 2. AMOSTRAGEM E PREPARO DA AMOSTRA BRUTA Coleta da amostra bruta. Redução da amostra bruta – amostra de laboratório. Preparo da amostra para análise. UNIDADE 3. SISTEMA DE GARANTIA DE QUALIDADE EM LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE ALIMENTOS Confiabilidade dos resultados e tratamentos estatísticos. Medidas da eficiência de um método analítico. UNIDADE 4. UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS A molécula da água. Ligação de hidrogênio. Água líquida e no estado de vapor. Água nos alimentos. Atividade de água e conservação dos alimentos. Métodos de determinação de umidade em alimentos: métodos por secagem, destilação, químicos e físicos. UNIDADE 5. CINZA E CONTEÚDO MINERAL Conceito de cinza e importância para área de alimentos. Cinza total: cinza seca; cinza úmida; cinza seca versus cinza úmida. Análise dos elementos individuais. Cinza solúvel e insolúvel em água. Cinza insolúvel em ácido.

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UNIDADE 6. NITROGÊNIO E CONTEÚDO PROTÉICO Estrutura química dos aminoácidos, peptídeos e proteínas. Classificação das proteínas. Desnaturação. Efeito de agentes desnaturantes sobre proteínas. Algumas proteínas importantes em alimentos. Análises elementares: método do Kjeldahl, método de Dumas. Análise por grupos: método por biureto, método por fenol, método por espectrofotometria ultravioleta, métodos turbométricos, método dye-binding, métodos físicos. UNIDADE 7. CARBOIDRATOS Introdução. Polissacarídeos: nomenclatura, classificação e funções. Amido. Celulose. Reatividade e principais transformações químicas. Reação de Maillard. Degradação de Strecker. Fatores que afetam a velocidade da reação de Maillard. Métodos: amostragem, eliminação de interferentes, métodos qualitativos e quantitativos de identificação. UNIDADE 8. FIBRA BRUTA Definição. Aplicações. Metodologia. UNIDADE 9. LIPÍDEOS Introdução. Classificação. Rancificação hidrolítica. Rancificação oxidativa. Metodologia de análise: extração com solvente a quente, extração com misturas de solventes a frio, extração da gordura ligada a outros compostos. Caracterização de óleos e gorduras. PRÁTICO Determinação de umidade em amostras sólidas utilizando estufa comum. Determinação de umidade em amostras sólidas utilizando aparelho de infravermelho. Determinação de cinzas totais em amostras de alimentos utilizando mufla. Determinação de açúcares totais e redutores em alimentos utilizando titulação de oxirredução.

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DISCIPLINA: ENZIMOLOGIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 h 1. EMENTA Obtenção, produção, isolamento e purificação de enzimas, cinética enzimática, relação estrutura e atividade, imobilização de células e enzimas, utilização de enzimas em processos industriais, modelos químicos que mimetizam enzimas, anticorpos catalíticos, ribozimas, aplicabilidade das enzimas. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ENZIMAS Conceito de enzimas. Nomenclatura e classificação das enzimas. UNIDADE 2. O MECANISMO DE AÇÃO E OBTENÇÃO Como as enzimas trabalham. Capacidade funcional. Obtenção industrial de enzima. Cinética enzimática. Fatores que influenciam a atividade enzimática. UNIDADE 3. UTILIZAÇÃO Utilização das enzimas em processos industriais. Papel dos microrganismos na produção de alimentos. UNIDADE 4. APLICABILIDADE DE ANTICORPOS CATALITICOS, RIBOZIMAS E ALTERAÇÕES Anticorpos catalíticos. Ribozimas. Alterações enzimáticas dos alimentos. UNIDADE 5. MONITORAMENTO, INATIVAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENZIMAS Branqueamento Fosfatase e Peroxidase do leite Coalho – Poder coagulante Produção de queijo minas frescal Visita técnica em laticínio Visita técnica em indústria de suco

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV- UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE Carga Horária Total: 100 h 1 EMENTA O Estágio supervisionado IV em Unidades Básicas de Saúde (UBS), ao integralizar o currículo farmacêutico, busca orientar o aluno acerca do perfil profissional frente aos processos, assistência profissional, conservação, elaboração, controle de qualidade e estocagem de produtos com a garantia e promoção da saúde do paciente. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. UBS UNIDADE 2. A EMPRESA COMO ORGANIZAÇÃO UNIDADE 3. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA UNIDADE 4. FARMACOVIGILÂNCIA UNIDADE 5. FARMACOTERAPÊUTICA

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DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA (BACTERIOLOGIA E VIROLOGIA) Carga Horária Total: 80 h 1 EMENTA Estudo do metabolismo secundário vegetal, técnicas de obtenção de drogas vegetais e metodologias de extração e análise dos principais grupos de metabólitos, além dos seus aspectos farmacológicos e toxicológicos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BACTERIOLOGIA TEÓRICO UNIDADE 1. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E CULTURA Coleta, Transporte Armazenamento de material biológico. UNIDADE 2. ESTAFILOCOCOS UNIDADE 3. ESTREPTOCOCOS BETA-HEMOLÍTICOS UNIDADE 4. ESTREPTOCOCOS ALFA-HEMOLÍTICOS UNIDADE 5: INFECÇÕES DO TRATO GASTRINTESTINAL Escherichia coli, Salmonella Shigella Yersinia UNIDADE 6. BASTONETES Gram negativos não-fermentadores. UNIDADE 7. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MICOBACTÉRIAS UNIDADE 8. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Neisseria gonorrhoeae, Haemophilus, Treponema sp. Chlamydia sp. UNIDADE 9. MICROBIOTA HUMANA UNIDADE 10. INFECÇÕES DO TRATO GENITURINÁRIO UNIDADE 11. MENINGITES BACTERIANAS

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UNIDADE 12. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE BACTERIOSES NÃO HUMANAS PRÁTICO Isolamento e identificação de cocos: ágar sangue e ágar manitol. Teste de sensibilidade aos antimicrobianos: realização, leitura e interpretação. Isolamento de bastonetes gram-negativos não-fermentadores. Bacterioscopia e cultura de Mycobacterium sp. Bacterioscopia e cultura de Haemophilus, Neisseria e Treponema. Cultura de superfície epidérmica, orofaringe e nasofaringe. Bacterioscopia e cultura de Corynebacterium sp. Contagem de colônias de amostras de urina. Bacterioscopia e cultura de Neisseria sp. VIROLOGIA TEÓRICO UNIDADE 13. PATOGENIA VIRAL Relação vírus-célula-hospedeiro, Tipos de infecção viral Respostas do hospedeiro. UNIDADE 14. VIROSES ESPECÍFICAS Propriedades gerais, Patogenia, Métodos de diagnóstico, Prevenção e controle. UNIDADE 15. VÍRUS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES EXANTEMÁTICAS Vírus da rubéola, Vírus da dengue, Parvovírus B19, Herpesvírus humanos e Vírus do sarampo. Hepatites virais: Vírus das hepatites A,B,C,D e E. UNIDADE 16. VÍRUS RELACIONADOS À SÍNDROME GASTROENTERITE Rotavírus, Adenovírus, Calicivírus Astrovírus. UNIDADE 17. VÍRUS RELACIONADOS À IMUNODEFICIÊNCIA E/OU ONCOGENICIDADE

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Vírus da imunodeficiência humana, Vírus de células T humanas, Papilomavírus humano, Vírus de Epstein-Barr. UNIDADE 18. VÍRUS RELACIONADOS ÀS INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO Vírus influenza, Parainfluenza, Vírus respiratório sincicial e Corona-vírus. UNIDADE 19. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE VIROSES NÃO HUMANAS PRÁTICO Diagnóstico laboratorial do vírus da rubéola, dengue, hepatite A, hepatite B, hepatite C, rotavírus e adenovírus.

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DISCIPLINA: NUTRIÇÃO Carga Horária Total: 20 h 1 EMENTA Estudo teórico dos grupos de alimentos, nutrientes, valor nutricional dos alimentos e suas necessidades nutricionais, das hipovitaminoses e hipervitaminoses, a avaliação bioquímica e antropométrica do estado nutricional, a nutrição enteral e parenteral, os alimentos funcionais e nutracêuticos e a segurança nutricional de produtos comercializados. Estudo prático da avaliação nutricional e interpretação de tabelas, dos efeitos do armazenamento e do processamento sobre os nutrientes e medidas antropométricas. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. ESTUDO DOS NUTRIENTES E VALOR NUTRITIVO DOS ALIMENTOS UNIDADE 2. PRINCIPAIS GRUPOS DE ALIMENTOS Energéticos Construtores Reguladores UNIDADE 3. NECESSIDADES NUTRICIONAIS. Definição Fatores relacionados UNIDADE 4. HIPOVITAMINOSES E HIPERVITAMINOSES Definição Vitaminas hidrosolúveis e lipossolúveis Doses diárias UNIDADE 5. AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA E ANTROPOMÉTRICA DO ESTADO NUTRICIONAL DE Populações Antropometria UNIDADE 6. NUTRACÊUTICOS E FUNCIONAIS Definição Legislação Benefícios à saúde UNIDADE 7. NUTRIÇÃO ENTERAL Definição Legislação

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UNIDADE 8. NUTRIÇÃO PARENTERAL Definição Componentes Contaminação UNIDADE 9. SEGURANÇA NUTRICIONAL DE PRODUTOS COMERCIALIZADOS Órgãos e políticas nacionais

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DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Descrição geral de equipamentos e operações unitárias empregadas em pequena escala, em escala piloto e industrial na área farmacêutica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE 1 - OPERAÇÕES UNITÁRIAS Introdução UNIDADE 2 - MECÂNICA DE FLUÍDOS Estática de fluídos. Dinâmica de fluídos. UNIDADE 3 - TRANSMISSÃO DE CALOR Transmissão de calor por condução. Transmissão de calor por convecção. Transmissão de calor por radiação. UNIDADE 4 - TRANSFERÊNCIA DE MASSA UNIDADE 5 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE DESTILAÇÃO Introdução. Fundamentos da destilação. Métodos de destilação. UNIDADE 6 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE EXTRAÇÃO Introdução. Fundamentos da extração. Métodos de extração. Tipos de extratores. UNIDADE 7 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE SECAGEM Introdução. Fundamentos da Secagem. Tipos de secadores. UNIDADE 8 - LIOFILIZAÇÃO Introdução. Fundamento da liofilização. Aplicações. UNIDADE 9 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE CENTRIFUGAÇÃO

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Introdução. Fundamentos da centrifugação. Tipos de centrífugas. UNIDADE 10 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE FILTRAÇÃO Introdução. Classificação dos filtros. Fundamentos da filtração. Tipos de filtros. Aplicações. Filtração de ar. UNIDADE 11 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE MOAGEM Introdução. Fundamentos da moagem. Classificação dos moinhos. Classificação do tamanho das partículas. UNIDADE 12 - OPERAÇÃO UNITÁRIA DE MISTURA UNIDADE 13 - REOLOGIA Introdução. Definições e conceitos fundamentais. Sistemas Newtonianos. Sistemas Não-Newtonianos. Tixotropia. Determinação das propriedades reológicas.

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DISCIPLINA: TOXICOLOGIA E MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 h 1 EMENTA Estudo do controle microbiano em alimentos e em embalagens. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. MICRORGANISMOS NOS ALIMENTOS A importância dos microrganismos nos alimentos. Fatores intrínsecos e extrínsecos que controlam o desenvolvimento microbiano nos alimentos. UNIDADE 2. MICRORGANISMOS DE IMPORTÂNCIA EM ALIMENTOS Microrganismos indicadores. Microrganismos patogênicos de importância em alimentos. UNIDADE 3. CARACTERÍSTICAS DA CONTAMINAÇÃO NOS ALIMENTOS Caracterização das doenças de origem alimentar. Alterações químicas causadas por microrganismos. Deterioração microbiana de alimentos. UNIDADE 4. TOXINFECÇÕES ALIMENTARES Toxinfecções alimentares. Micotoxinas. Toxicologia dos inseticidas, herbicidas e fungicidas. Toxicologia dos metais. Toxicologia dos aditivos alimentares. Toxicologia dos hormônios utilizados em animais para fins alimentares. Toxicologia dos fatores antinutricionais. Toxicologia dos antibióticos. Toxicologia das sulfas. UNIDADE 5. CONTROLES E CRITÉRIOS MICROBIANOS Controle do desenvolvimento microbiano nos alimentos. Critérios microbiológicos para avaliação microbiológica em alimentos. UNIDADE 6. ANÁLISE MICROBIOLÓGICA Os componentes do meio de cultura e seu desempenho no cultivo microbiológico. Coleta, transporte e estocagem de amostras para análise. Preparação de amostras para análise. Técnicas básicas de contagem de microrganismos em placas. Técnicas básicas de contagem de microrganismos pelo número mais provável. Técnicas básicas de detecção da presença/ausência de microrganismos.

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UNIDADE 7. CONTAGENS MICROBIOLÓGICAS Contagem total de aeróbios mesófilos em placas - Teste com mão suja, mão lavada, mão com álcool a 96% e mão com álcool a 70%. Contagem total de aeróbios mesófilos em placas – Amostragem com Swabs. Contagem total de aeróbios mesófilos em placas – Amostragem da contaminação do ar. Contagem total de aeróbios mesófilos em placas com diluições – Técnica de coleta de amostra – Teste com água da torneira. Contagem de bolores e leveduras de queijo pelo método de plaqueamento em profundidade. Contagem total de aeróbios mesófilos pelo método de plaqueamento em superfície – Técnica de coleta de amostra – Teste com água do bebedouro. Contagem total de aeróbios mesófilos pelo método de plaqueamento em gotas – Técnica de coleta de amostra – Teste com leite. Contagem de coliformes totais pelo método de plaqueamento em VRB – Técnica de coleta de amostra – Teste com água de torneira. Contagem de coliformes fecais pelo método de NMP – Técnica de coleta de amostra – Teste com água de torneira. Contagem de Staphylococcus aureus por contagem direta em placas - Técnica de coleta de amostra – Teste com leite. Pesquisa e identificação de micotoxinas.

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9º Período DISCIPLINA: CITOLOGIA CLÍNICA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo teórico-prático da citopatologia geral, do trato genital feminino, do trato respiratório, da mama, da urina e de líquidos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. INTRODUÇÃO Aspectos histológicos e citológicos do trato genital feminino Estudo das doenças do trato genital feminino Citologia hormonal: conceito, modificações etárias, índices e curvas UNIDADE 2. TRATO GENITAL FEMININO Alterações reativas do trato genital feminino: agentes específicos– bactérias, fungos, protozoários e vírus UNIDADE 3. LESÕES Critérios de malignidade Atipias de células escamosas de significado indeterminado Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) Atipias Glandulares (AG) Carcinomas escamosos e adenocarcinomas UNIDADE 4. CITOPATOLOGIA Citopatologia de líquidos corporais Citopatologia urinária Citopatologia mamária Citopatologia de vias respiratórias Citopatologia do líquido espermático Citopatologia do líquido cefalorraquidiano Controle de qualidade em citopatologia PRÁTICO Técnicas citológicas: coleta de material, preparação, fixação e coloração do Esfregaço Reconhecimento de células normais do trato genital feminino Citologia hormonal: reconhecimento de células em diversas faixas etárias, índices e curvas

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Reconhecimento das alterações reativas do trato genital feminino e agentes específicos Atipias escamosas e glandulares LSIL, HSIL Carcinomas e adenocarcinomas Elaboração de laudos citopatológicos Exame citológico de material não ginecológico

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DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO V- INDÚSTRIA DE ALIMENTOS MEDICAMENTOS Carga Horária Total: 200 h 1 EMENTA O Estágio supervisionado V em indústrias de alimentos e medicamentos, ao integralizar o currículo farmacêutico, busca orientar o aluno acerca do perfil profissional frente aos processos industriais, priorizar efetivamente sua atuação junto a equipe multiprofissional, prestar assistência profissional às indústrias de alimentos, visando a conservação, elaboração, controle de qualidade e estocagem de produtos com a garantia e promoção da saúde do consumidor 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INDÚSTRIA DE ALIMENTOS E MEDICAMENTOS UNIDADE 2. A EMPRESA COMO ORGANIZAÇÃO UNIDADE 3. CONTROLE DE QUALIDADE

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DISCIPLINA: GESTÃO DE QUALIDADE E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA Estudo teórico do controle de matérias-primas e produtos acabados alimentares. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. GESTÃO DA QUALIDADE EM ALIMENTOS

Manual de boas práticas de fabricação: controle higienico‑sanitario de

alimentos;

Controle de matérias-primas e produtos acabados: análise fisico‑quimica,

microbiológica e microscopia alimentar; UNIDADE 2. ANÁLISE SENSORIAL DE ALIMENTOS Análise sensorial. Tipos de equipes, seleção e treinamento de provadores. Colheita e análise de dados; UNIDADE 3. ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS Controle de armazenamento de produtos alimentares; UNIDADE 4. AUDITORIA E BIOSSEGURANÇA Auditoria industrial e em laboratórios; Biossegurança em laboratórios: química, física e biológica; UNIDADE 5. MATÉRIAS-PRIMAS Matérias-primas de origem vegetal e animal para produção de alimentos; UNIDADE 6. CONSERVAÇÃO E TECNOLOGIAS DE ALIMENTOS Métodos de conservação de alimentos; Tecnologia de leites e derivados; Tecnologia de carnes e derivados; Tecnologia do pescado e derivados; Tecnologia de grãos e derivados; Tecnologia de frutas e hortaliças; Tecnologia de açucares, mel e derivados; Fermentações e enzimologia aplicadas aos alimentos; Aplicação dos aditivos alimentares; Embalagens em alimentos e riscos de interações; Desenvolvimento de novos métodos e produtos alimentícios;

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DISCIPLINA: IMUNOLOGIA CLÍNICA Carga Horária Total: 60 h 1 EMENTA Estudo dos mecanismos de imunidade antiinfecciosa, fundamentos do imunodiagnóstico, imunoglobulinas, anticorpos monoclonais, antígenos, reação antígeno-anticorpo, hipersensibilidades imediata e tardia, alergia alimentar e a medicamentos, imunopatologias e seus diagnósticos, bem como dos diagnóstico baseados na detecção de ácidos nucléicos, reação em cadeia da polimerase para detecção e quantificação de patógenos, citometria de fluxo para contagem de linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+, mecanismo de imunoflorescência e o diagnóstico sorológico da toxoplasmose, “Immunoblotting padrão-ouro” para confirmação da infecção pelo HIV, hemaglutinação e o diagnóstico sorológico da Doença de Chagas, metodologias de quantificação das imunoglobulinas plasmáticas, teste ELISA e diagnóstico das principais doenças auto-imunes. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. IMUNIDADE ANTIINFECCIOSA Resposta imune inata e adquirida contra patógenos intracelulares. Resposta imune inata e adquirida contra patógenos extracelulares. UNIDADE 2. FUNDAMENTOS DO IMUNODIAGNÓSTICO Imunoglobulinas: estrutura, função, genética. Anticorpos monoclonais e imunodiagnóstico. Antígenos: imunógenos, imunogenicidade, adjuvantes e haptenos. Reação antígeno-anticorpo e sua detecção. UNIDADE 3. HIPERSENSIBILIDADES Hipersensibilidade imediata. Hipersensibilidade tardia. UNIDADE 4. ALERGIAS Alergia alimentar. Alergia a medicamentos. UNIDADE 5. IMUNOPATOLOGIAS O modelo da hanseníase. Imunodiagnóstico da AIDS. Diagnóstico da dengue. UNIDADE 6. DIAGNÓSTICO BASEADO NA DETECÇÃO DE ÁCIDOS NUCLÉICOS

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Reação em cadeia da polimerase Diagnóstico na era pós-genômica: “Micro-arrays”. Diagnóstico das principais doenças auto-imunes. PRÁTICO Biossegurança em laboratórios de imunologia. Biologia molecular e diagnóstico: extração, purificação e quantificação de ácidos nucléicos. Reação em cadeia da polimerase para detecção e quantificação de patógenos: modelos da hanseníase paucibacilar e para quantificação da viremia na AIDS. Diagnóstico de hipersensibilidade imediata: teste de puntura. Diagnóstico de hipersensibilidade tardia: testes intradérmicos. Citometria de fluxo para contagem de linfócitos T CD3+, CD4+, CD8+. Imunofluorescência e o diagnóstico sorológico da toxoplasmose. SDS-PAGE: eletroforese em gel de poliacrilamida com dodecil sulfato de sódio. Immunoblotting-“padrão ouro” para confirmação do diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV. Hemaglutinação e o diagnóstico sorológico da doença de Chagas. Quantificação das imunoglobulinas plasmáticas: IgM, IgG, IgE e IgA. ELISA para o diagnóstico sorológico da doença de Chagas.

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DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA CARGA HORÁRIA TOTAL: 40 h 1 EMENTA Diagnóstico parasitológico das protozoonoses e helmintoses humanas, e não humanas, bem como aplicação de métodos no diagnóstico laboratorial de parasitas intestinais, parasitas sanguíneos e técnicas de isolamento para diagnóstico parasitológico a partir de lesões. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO TEÓRICO UNIDADE 1. DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO DAS PROTOZOONOSES HUMANAS Amebíase Balantidíase Giardíase Tricomoníase Leishmanioses Tripanosomose Malária Toxoplasmose Protozoários emergentes UNIDADE 2. DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO DAS HELMINTOSES HUMANAS Ascaridíase Tricuríase Enterobíase Ancilostomose Estrongiloidose Teníase Cisticercose Himenolepíases Hidatidose Esquistossomose e fasciolose Larva migrans visceral e cutânea Filarioses UNIDADE 3. DIAGNÓSTICOS Diagnóstico parasitológico de doenças produzidas no homem por artrópodes Diagnóstico laboratorial de parasitoses não humanas CONTEÚDO PRÁTICO

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UNIDADE 4. METODOLOGIAS APLICADAS AO DIAGNÓSTICO DAS PARASITOSES HUMANAS Aplicação de métodos no diagnóstico laboratorial de parasitas intestinais Exame direto (a fresco) Coloração pela tricromo, hematoxilina férrica e lugol Exame com concentração: Ritchie, Faust Sedimentação espontânea de Hoffmann, Pons e Janer Centrifugo-flutuacao e centrifugo-sedimentacao: Willis, Baermann e Moraes, Lutz, Rugai Exames quantitativos e semiquantitativos: Stoll e Kato Aplicação de métodos no diagnóstico de parasitas sanguíneos: Gota espessa Concentração Distensão sanguínea Exame parasitológico Escabiose Miíase Pediculose Ptirose Xenodiagnóstico Exame direto (em salina) Coloração pela Leishmann e Geinsa Exame em outros líquidos biológicos Líquor Secreções Exudatos Transudatos Técnicas de isolamento para diagnóstico parasitológico a partir de lesões Diagnóstico laboratorial de parasitoses não humanas

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DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Carga Horária Total: 20 h 1 EMENTA Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa relacionada à Saúde, elaboração e apresentação de trabalho de conclusão de curso. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS RELACIONADOS À PESQUISA Etapas do projeto de pesquisa Instrumentalização da pesquisa Normalização e formatação de trabalhos científicos Técnicas de redação científica aplicada à pesquisa UNIDADE 2. PRÁTICAS DE PESQUISA Elaboração do projeto de pesquisa Execução da pesquisa Redação final do artigo Apresentação do TCC

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10º Período DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI - LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICAS Carga Horária Total: 200 h 1 EMENTA O Estágio supervisionado VI em laboratório de análises clínicas, ao integralizar o currículo farmacêutico, busca orientar o aluno acerca do perfil profissional frente à execução das análises clínicas: microbiologia clínica, imunologia clínica, bioquímica clínica, hematologia clínica, parasitologia clínica, micologia clínica, toxicologia, uroanálise e citologia clínica. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS UNIDADE 2. COLETA UNIDADE 3. BIOSSEGURANÇA UNIDADE 4. EQUIPAMENTOS E REAGENTES UNIDADE 5. CONTROLE DE QUALIDADE EM LABORATÓRIOS

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DISCIPLINA: MICOLOGIA Carga Horária Total: 40 h 1 EMENTA TEÓRICA: Estudo teórico-prático das infecções fúngicas superficiais, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas e o diagnóstico laboratorial de micoses não humanas. PRÁTICA: Diagnóstico por meio de exame direto com KOH, exame histopatológico e cultivo das principais micoses causadoras de infecções superficiais, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas: dermatófitas, candidíase, pitríose versicolor, piedras, eritaema, paracccidioidomicose, lobomicose, histoplasmose, pneumocistose, esporotricose cromomicose, actinomicos e, nocoardiose, maduromicose, criptocose, zigomicose e aspergilose. Técnicas de suscetibilidade para fungos. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. INFECÇÕES FÚNGICAS SUPERFICIAIS Introdução Métodos laboratoriais para Fungos superficiais. Exophiala werneckii. Malassezia furfur. Piedraria hortae Trichosporon beigelii. UNIDADE 2. INFECÇÕES FÚNGICAS SUBCUTÂNEA Introdução. Métodos laboratoriais para Fungos Subcutâneos. Cladosporium carrionii. Cladosporium trichoides. Exophiala dermatidis. Exophiala jeanselmei. Exophiala werneckii. Fonsecaea pedrosoi. Fonsecaea compacta. Espécie Phaeoannellomyces. Espécie Phaeococcomyces. Phialophora verrucosa. Pseudallescheria boydii. Sporothrix schenckii. Wangiella dermatitidis. Xylohypha bantiana.

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UNIDADE 3. INFECÇÕES FÚGICAS SISTÊMICAS Introdução. Métodos laboratoriais para Fungos Sistêmicos. Blastomyces dermatitidis. Coccidioides immitis. Histoplasma capsulatum. Paracoccidioides brasiliensis. UNIDADE 4. INFECÇÕES FÚNGICAS OPORTUNISTAS Introdução: Métodos laboratoriais para Alguns Fungos Oportunistas Espécie Absídia Espécie Acremonium Espécie Alternaria Aspergillus fumigatus. Aspergillus flavus. Aspergillus Níger. Aspergillus terreus. Aureobasidium pullulans. Espécie Bipolaris. Espécie Chrysosporium Espécie Cladosporium. Espécie Curvularia. Espécie Drechslera. Espécie Epicoccum. Espécie Fusarium. Espécie Gliocladium. Espácie Helminthosporium Espécie Mucor Espécie Nigrospora. Espécie Paecilomyces. Espécie Penicillium. Espécie Rhizomucor. Espécie Rhizopus. Espécies Scopulariopsis. Espécies Sepedonium. Espécies Syncephalastrum. Espécies Trichoderma. Zygomycetes. Espécie Absidia. Espécies Mucor. Espécies Rhizomucor. Espécies Rhizopus. Espécies syncephalastrum.

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UNIDADE 5. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE MICOSES NÃO HUMANO Diferenciação na experiência animal. Classificação de fungos. Prova da sensibilidade dos fungos à quimioterapia. Métodos moleculares biológicos para demonstração de agentes etiológicos. Sorodiagnóstico das micoses. Sorologia para Candida. Sorologia para Aspergillus. Métodos para provas de antígenos fúngicos. Métodos de diagnóstico e laboratorial micológico e relevância clínica.

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DISCIPLINA: PSICOLOGIA FARMACÊUTICA Carga Horária Total: 20 h 1 EMENTA: A complexidade psicológica do ser humano frente aos fundamentos da Psicologia do desenvolvimento, da Psicologia social e sua aplicabilidade à atividade farmacêutica. O contato com o público e as relações interpessoais. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. DESENVOLVIMENTO HUMANO Conceituação do desenvolvimento humano; Fases do Desenvolvimento Humano; Influência da hereditariedade e do Ambiente no desenvolvimento Humano As Principais Teorias a cerca do desenvolvimento Humano; UNIDADE 2. PSICOLOGIA SOCIAL Conceito de Relações Humanas; Tipos de Relações Humanas: Interpessoais e Intrapessoais; Empatia e escuta terapêutica; Conceituação do processo de comunicação Tipos de Comunicação Barreiras e obstáculos à comunicação Feedback Motivação nas relações humanas; Liderança; Atitude e mudança de atitude; Esteriótipos e preconceitos; Habilidades advindas do ato de estudar: cognitivas e sociais; Papeis sociais; Marketing pessoal; Conceituação de ética; Código de ética do farmacêutico; UNIDADE 3. HUMANIZAÇÃO Conceituação de humanização. Humanização na assistência a saúde; Humanização no sistema Único de Saúde.

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DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Carga Horária Total: 20h 1. EMENTA Finalização do trabalho de conclusão de curso e preparação para apresentação oral, sob orientação docente. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Redação científica. Técnicas de oratória.

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Discipinas optativas

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA DA SAÚDE Carga Horária Total: 40h 1. EMENTA Abordar os principais conceitos de antropologia e seu desenvolvimento relacionado à sociedade a fim de entender os fenômenos saúde/doença e de como essa compreensão pode ajudar os profissionais da saúde no que se refere as dimensões de sua prática. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 - Antropologia

Conceituação

Objeto de estudo

Objetivo da Antropologia

Métodos da Antropologia

O lugar do método etnográfico na antropologia e seus principais conceitos

O método etnográfico e alguns conceitos fundamentais

O que é importante saber sobre o método etnográfico

Contribuições do método etnográfico para pesquisas sobre saúde, doença e cuidado

UNIDADE 2 Natureza e cultura: ferramentas teóricas para a prática da Farmácia

O problema da natureza e da cultura

O adoecimento e as respostas culturais

O social e o corpo como mediador UNIDADE 3 As dimensões e os significados de saúde e doença nas perspectivas médica e popular

A antropologia médica e o processo saúde-doença

O processo saúde-doença e os sistemas médicos UNIDADE 4 Contribuições da antropologia para o conhecimento e a prática da Farmácia

Aspectos socioculturais e as práticas de cuidados em Farmácia

A saúde como direito e o direito à saúde

As práticas de cuidados em saúde

A noção de cultura e antropologia médica

A cultura e o processo saúde-doença

A saúde como realidade biocultural

Os sistemas de cuidados em saúde UNIDADE 5 Cultura e cuidado da família

Introdução

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Cuidado familiar

Cuidado e gênero

Cuidado familiar e doença

Família e habilidade para o cuidado

A cultura do cuidado familiar UNIDADE 6 Cuidador e doente: uma relação mediada pela cultura

Sistemas classificatórios da doença: cultura, ciência e o desconhecido

Como operam social e culturalmente as condições do paciente

A relação entre cuidador e paciente

Compreendendo a lógica do paciente

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE Carga Horária Total: 40h 1. EMENTA Desenvolvimento de ações de educação em saúde visando à elaboração, implementação e avaliação de práticas educativas, com vistas ao exercício da cidadania e estímulo à participação popular.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1. Conceitos Gerais

Educação;

Educação para a cidadania;

Educação para a saúde;

Processo ensino-aprendizagem. UNIDADE 2. Objetivos educacionais da programação educativa em saúde

Cognitivos;

Afetivos;

Psicomotores. UNIDADE 3. Influências dos níveis de aprendizagem

Fatores que podem gerar influências diretas ou indiretas no processo ensino aprendizagem ou prática educativa.

UNIDADE 4. Níveis de aplicação na educação para a saúde

Individual;

Familiar;

Comunitário. UNIDADE 5. Comunicação Social

Conceitos antropológico, biológico, psicológico e sociológico da comunicação;

Elementos básicos do processo de comunicação. UNIDADE 6. Algumas opções pedagógicas do processo educativo

A Pedagogia da transmissão

A Pedagogia do condicionamento

A Pedagogia da problematização UNIDADE 7. Instrumentos educativos

Tipos de instrumentos educativos

Critérios para elaboração UNIDADE 8. Perguntas clássicas processuais

Quem vai executar? (Fonte)

A quem é dirigida a programação educativa? (Receptor)

Como vai ser executado? (Metodologia)

O que vai ser discutido? (Conteúdo) UNIDADE 9. Práticas educativas em diferentes espaços sociais

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Unidade de Saúde da Família

Escola Promotora de Saúde

Outros afins UNIDADE 10. Avaliação processual

Que bom!

Que pena!

Que tal?

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DISCIPLINA: Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Carga Horária Total: 40h 1. EMENTA Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua de Sinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. Vocabulário relacionado à área da saúde. 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Unidade I

Breve introdução aos aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez;

Alfabeto manual ou dactilológico;

Sinal-de-Nome;

Características básicas da fonologia de Libras: configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais.

Praticar Libras: o alfabeto; expressões manuais e não manuais. Unidade II

Sistematização do léxico:

Números;

Expressões socioculturais positivas e negativas;

Noções de tempo e de horas;

Noções da sintaxe da Libras: frases afirmativas e negativas;

Dados pessoais; Unidade III

Estrutura física do ambiente hospitalar;

Recursos Humanos;

Recursos Materiais;

Corpo humano;

Doenças;

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4.6 Atividades complementares

Resolução Nº. 005/2007/CONSEPE/FAEMA, de 01 de setembro de 2007, que Estabelece critérios para cumprimento das atividades complementares pelo corpo discente.

Carga Horária: 100h

Ementa

Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das disciplinas que integram o currículo em sentido estrito, permitindo de forma mais efetiva, a interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e a transversalidade necessária ao Graduado em Farmácia. A possibilidade de freqüentar cursos, seminários e outros eventos viabilizam a comunicação entre as diversas áreas do conhecimento e outras ciências, valorizando as práticas sociais necessárias a formação de um profissional crítico, capaz de contextualizar a assistência do profissional farmacêutico frente às necessidades individuais e das coletividades.

As atividades complementares visam, também, ao complemento da estrutura curricular do curso, colocando à disposição dos discentes atividades não incluídas em seu currículo regular as quais devem ser cumpridas durante todo o curso.

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4.7 Metodologia

A formação profissional pelo Curso de Bacharelado em Farmácia da FAEMA está baseada em uma metodologia construtivista de formação do conhecimento fundamentada no Saber Ser, Saber Apreender, Saber Fazer e Saber Conviver.

Saber Apreender e Saber Fazer

O processo de construção do conhecimento utiliza diferentes formas didático-pedagógicas, as quais são aplicadas pertinentes ao tipo de conteúdo programático, objetivo instrucional desenvolvidos por eixo, disciplina teórica, prática e estágio.

Associadas às metodologias aplicadas, as reuniões de Colegiado de Curso, NDE, reuniões com equipes de disciplinas, as discussões gerais e trabalhos desenvolvidos junto aos Representantes de Turma, assim como o apoio aos eventos acadêmicos, formam o elo necessário à metodologia de formação construtivista do curso.

Saber Ser, Saber Apreender, Saber Fazer e Saber Conviver

As políticas e programas institucionais da FAEMA corroboram com as metodologias aplicadas e propiciam ainda a interdisciplinaridade e a participação discente nas atividades de extensão, pesquisas, iniciação científica, monitorias, tutoria e nivelamento, atividades complementares e estágios curriculares que levarão à formação de profissionais capazes de produzir novos conhecimentos, aliando a teoria à prática através de observação e da análise da realidade brasileira e possivelmente a sua transformação.

Saber Ser e Saber Conviver

Os discentes, ao mesmo tempo em que participam das atividades curriculares, são estimulados a explorar a vida acadêmica e a interagir com a sociedade, a organizar associações e eventos, o que os fará exercitar o trabalho em equipe, a responsabilidade com os envolvidos e a ganhar desenvoltura no relacionamento com seus pares e com os superiores, resultando na aquisição de um conjunto de valores importantes para o exercício da atividade profissional e da cidadania.

Saber Ser

As metodologias visam à solidez e à integração dos conhecimentos teóricos e práticos, voltados para a formação do profissional e do cidadão.

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A construção de um projeto apoiado em relações democráticas previstas na concepção do curso fica garantida nas metodologias ativas, participativas e integradoras, que se manifestam através dos objetivos instrucionais.

A concepção do curso contempla o individuo na condição pós-moderna, envidando a formação do conhecimento, aprendendo a lidar com o avanço da ciência, da tecnologia de forma integral e a olhar para o novo homem de forma holística.

Essa visão da educação, que tem por objetivo despertar a consciência do ser humano e sua relação com o mundo que o cerceia, é contemplada através das metodologias que possam favorecer não apenas o saber, mas o saber pensar e o intervir.

Algumas metodologias que serão utilizadas:

aulas expositivas/dialogadas; leitura e discussão de textos; pesquisas; estudos e trabalho em grupo; exercícios de interpretação de textos; dinâmicas de grupo; seminários temáticos; debates; elaboração de projeto de pesquisa; pesquisa teórica/bibliográfica; análise da legislação; visitas técnicas em instituições conveniadas e outras; aulas em laboratórios; vivências de situações simuladas e reais.

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REQUISITOS LEGAIS

1 - Coerência dos conteúdos curriculares com as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN

Ao reestruturar e atualizar o PPC – Bacharelado em Farmácia, o NDE cuidou para que o mesmo contemplasse todas as exigências contidas na legislação vigente e principalmente na RESOLUÇÃO CNE/CES Nº. 02, de 19/02/2002 que Instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, RESOLUÇÃO Nº 04, de 06/04/2009, que Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial e o Parecer CNE/CES Nº: 261/2006, aprovado em 9/11/2006 e homologado em 25/06/2007, referente ao conceito de hora-aula. Esta afirmativa pode ser constatada ao longo do projeto.

2 - Estágio supervisionado

O Estágio Supervisionado no Curso de Bacharelado em Farmácia da FAEMA é realizado em instituições, conveniadas com a Mantenedora, respeitando o regime de colaboração entre os sistemas de ensino.

O Estágio Supervisionado totaliza 800 horas, assim distribuídas:

Estágio Supervisionado Carga Horária Período

Estágio Supervisionado I 100 5º

Estágio Supervisionado II 100 6º

Estágio Supervisionado III 120 7º

Estágio Supervisionado IV 100 8º

Estágio Supervisionado V 200 9º

Estágio Supervisionado VI 200 10º

Carga Horária Total 820

3 - Disciplina optativa de Linguagem Brasileira de Sinais- Libras (Dec. N. 5.626/2005)

Atendendo à Legislação e mesmo, à necessidade de conhecimento dos futuros profissionais, o NDE colocou a possibilidade de oferecer disciplina com ênfase em “Libras” e carga horária de 40 horas. Estão entre as disciplinas optativas: Antropologia da Saúde e Educação em Saúde.

4 - Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização (Bacharelado: Parecer CNE/CES 08/2007 e Resolução CNE/CES 02/2007); Licenciatura: Parecer CNE/CP 28/2001 e Resolução CNE/CP 02/2002; Pedagogia: Resolução CNE/CES 01/2006).

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O Curso de Bacharelado em Farmácia deverá ser integralizado em tempo mínimo de 05 anos (dez semestres) e máximo 7,5 anos (quinze semestres), com carga horária total de 4.100 horas, estando de acordo com a legislação vigente.

5 - Condições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec.5.296/2004, a vigorar a partir de 2009)

A FAEMA tem o compromisso de promover a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência física, de limitação de locomoção e portadores de necessidades educacionais especiais.

Os espaços de uso coletivo de suas instalações físicas estão desobstruídos, o que permite a total acessibilidade de alunos cadeirantes. O estacionamento reserva vagas aos portadores de necessidades especiais em número adequado e próximas às unidades de serviço. Existem sanitários, lavabos, bebedouros e telefones públicos devidamente preparados para o usuário cadeirante, bem como salas de aula e laboratórios. Todas as instalações físicas da FAEMA proporcionam ao seu alunado conforto e segurança.

Além desta infra-estrutura apropriada, a FAEMA se compromete, caso seja necessário, em providenciar equipamentos e acessórios pedagógicos adequados a alunos com necessidades especiais, tais como: computadores com o software JAWA e outros aplicativos, fones de ouvido, kits de desenho especiais, aparelhagem de som e gravadores, lupas, telelupas e régua de leitura, máquina Perkins-Braille, Regletes e Punções.

6 - Trabalho de Conclusão de Curso – TCC

Ver Item 05: COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS PARA O E-MEC

7 - NDE (Núcleo Docente Estruturante) Portaria MEC nº 147/2007

O Curso de Farmácia possui NDE (Núcleo Docente Estruturante) responsável pela consolidação de seu PPC, com titulação em nível de titulação, contrato de trabalho que assegure dedicação ao curso e experiência docente.

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COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS PARA O E-MEC

01 - Representação gráfica de um perfil de formação

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Avenida Machadinho, nº 4.349, Setor 06, CEP – 76.873-630. Ariquemes – RO

Fone/Fax: (69) 3536.6600 www.faema.edu.br

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