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Visões Cotidianas do Brasil Moderno

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Catálogo da mostra "Visões Cotidianas do Brasil Moderno" com curadoria de Marcus de Lontra Costa apresentada na Espaço Cultural Correios Niterói de 23/07/2015 a 03/10/2015. Projeto e Produção: ADUPLA - Anderson Eleotério. Patrocínio: CORREIOS.

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Page 1: Catálogo Visões Cotidianas do Brasil Moderno

Visões Cotidianas do

Brasil Moderno

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Daily Visions ofModern BrazilAcquis Museum Inga Collection Banerj

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Espaço Cultural Correios apresenta | presents

Curadoria | Curatorship: Marcus de Lontra Costa

23 de julho a 3 de outubro de 2015July 23 - October 3, 2015

Acervo Museu do Ingá | Coleção Banerj

Visões Cotidianas do

Brasil Moderno

Parceria | Partnership Produção | Production Patrocínio | Sponsor

ProduçãoParceria Patrocínio

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Visões Cotidianas doBrasil Moderno

O Espaço Cultural Correios apresenta a exposição

“Visões Cotidianas do Brasil Moderno”, um conjunto

de obras que fizeram parte da Coleção Banerj, um

rico acervo que começou a ser formado em 1964.

A iniciativa reuniu quase 900 itens e possibilitou

que importantes obras da cultura brasileira

tivessem como destino o Estado do Rio de Janeiro.

Posteriormente, com a extinção do Banerj, as obras

passaram a pertencer ao acervo de uma importante

instituição cultural, localizada em Niterói, o Museu

do Ingá.

Da Coleção foram selecionadas aproximadamente 60

obras pelo curador Marcus de Lontra Costa. Elas estão

distribuídas nas seis salas do Espaço Cultural. São

pinturas, aquarelas, desenhos e gravuras produzidos

por grandes nomes da nossa arte, tais como Anita

Malfatti, Djanira, Candido Portinari, Carybé, Cícero

Dias, Di Cavalcanti, Goeldi, Guignard, Iberê Camargo,

além de Emeric Marcier que, embora natural da

Romênia, viveu grande parte de sua vida no Brasil.

Ao patrocinar essa mostra os Correios fazem uma

entrega especial à população de Niterói e região,

apresentando um valioso conteúdo, no qual também

se destacam alguns painéis monumentais, de uma

grandeza artística que vai muito além das dimensões

de cada peça.

Agradecemos ao Museu do Ingá e à Secretaria de

Estado de Cultura do Rio de Janeiro pela parceria

e pela especial oportunidade de apresentar essa

preciosa mostra para os nossos visitantes.

Espaço Cultural Correios

Daily Visions of Modern Brazil

The Espaço Cultural Correios presents the exhibition “Daily Visions of Modern Brazil”, a set of works that were part of the Collection Banerj, a rich collection that began to be formed in 1964.

The initiative brought together almost 900 items and enabled that important works of Brazilian culture had as destination the State of Rio de Janeiro. Later, with the extinction of Banerj, the works belonged to the collection of an important cultural institution, located in Niterói, the Ingá Museum.

From the Collection were selected, around 60 works by Curator Marcus de Lontra Costa. They are distributed in the six halls of Cultural Space. They are paintings, watercolors, drawings, and engravings produced by major names of our art, such as Anita Malfatti, Djanira, Candido Portinari, Carybé, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Goeldi, Guignard, Iberê Camargo, besides Emeric Marcier who although native of Romania, lived most of his life in Brazil.

By sponsoring this showing, Correios make a special delivery to the population of Niterói and region, introducing a valuable content, which also highlight some monumental panels, of a grandeur artistic which goes far beyond the dimensions of each piece.

We thank Ingá Museum and the State Secretary of Culture of Rio de Janeiro for the partnership and for the special opportunity to present this precious show for our visitors.

Espaço Cultural Correios

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Acervo Museu do IngáColeção Banerj

A mostra “Visões Cotidianas do Brasil Moderno”

oferece mais que acesso às obras da Coleção Banerj |

Museu do Ingá, de suma importância e poucas vezes

expostas. Além de expressar a potência institucional

da cultura do Estado do Rio de Janeiro, também

constrói uma identidade, a partir dessa trajetória de

intercâmbio.

A Superintendência de Museus da Secretaria de Estado

de Cultura pretende ser referência na formulação de

diretrizes para as instituições de sua área, visando

salvaguardar o patrimônio material e imaterial

no âmbito do estado do Rio de Janeiro. A parceria

na realização da exposição “Visões Cotidianas do

Brasil Moderno” é reflexo da implementação dessas

orientações.

A itinerância de acervos e exposições é um modo de

operacionalizar o cuidado com o território e passa

a ter importância estratégica, pois constrói afetos

e fortalece uma rede onde outros saberes e fazeres

se incorporam a um dos mais importantes acervos

para a memória e história da produção artística

fluminense e brasileira.

Acreditamos que a memória do poder também

reforça o poder da memória.

Mariana Varzea

Superintendente de Museus da Secretaria

de Estado de Cultura do Rio de Janeiro

Acquis Ingá MuseumBannerj Collection

The Exhibition “Daily Vision of Modern Brazil” offers more than access to works of Banerj Collection / Ingá Museum, of total importance and rarely exposed. Besides expressing the institutional power of the culture of the State of Rio de Janeiro, also build an identity, from that route of exchange.

The Superintendence of Museums of the State Secretariat of Culture intends to be reference in formulating guidelines for institutions of its areas, in order to safeguard tangible and intangible heritage within the state of Rio de Janeiro.

The partnership in accomplishment of the exhibition “Daily Visions os Modern Brazil” reflects the implementation of those guidelines.

The collections and exhibitions roaming is a way to operationalize the care with the territory and strategic importance, as it builds affects and strengthens a network where other knowledge and practices are incorporated in one of the most important collections for the memory and history of Rio de Janeiro and Brazilian artistic production.

We believe that the memory of power also enhances the power of memory

Mariana VarzeaSuperintendent of Museums of the State Secretariat of Culture of Rio de Janeiro

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Visões Cotidianas do Brasil Moderno

A mostra “Visões Cotidianas do Brasil Moderno”

apresenta uma seleção de obras da coleção Banerj

que integra o acervo do Museu do Ingá com o

intuito principal de divulgar essa importante

reunião de obras e provocar análises e reflexões

sobre o papel das coleções públicas na formação

cultural da população de nosso estado, em especial

dos mais jovens. As ações da curadoria tiveram

como ponto de partida o excelente trabalho

desenvolvido pela professora e curadora Viviane

Matesco e por Dora Silveira, e que originou a

realização de um colóquio com especialistas e a

consequente publicação “Uma coleção em estudo”

que apresenta relevantes depoimentos de vários

pesquisadores importantes na cena artística e

cultural do Brasil. O que propomos, aqui e agora, é

o desenvolvimento de estratégias que façam desse

acervo um poderoso instrumento de comunicação

e de ação pedagógica. O fato auspicioso da mostra

merecer o apoio de uma instituição tradicional

como os correios cuja finalidade básica é promover

a circulação de mercadorias e por consequência,

ideias, reforça o compromisso da curadoria.

Coleções de Arte permitem não somente a

revelação de particularidades talentosas; elas

possibilitam contextualizar os procedimentos da

arte dentro de esferas culturais determinadas pela

história. É importante frisar que Coleções de Arte

são ao mesmo tempo registros de documentação

e fantasia. Elas permitem o reencontro com o

passado, mas trazem também em sua essência a

transfiguração que permite criar pontes entre o que

foi e o que será, entre aquilo que supostamente

consideramos real e aquilo que pertence ao

Daily Visions ofModern Brazil

The exhibition “Daily Visions of Modern Brazil” presents a selection of works from Banerj collection that comprises the collection of Ingá Museum with the main purpose of releasing this set of works and causes analysis and reflections about role of public collections in cultural education of the population of our State, especially the younger ones. The actions of curators had as a starting point the excellent work done by the professor and curator Viviane Matesco and Dora Silveira, and that led to the holding of a symposium with experts and the resulting publication “A collection under study” which presents relevant statements from several leading researches in Brazil’s artistic and cultural scene. Our proposal, here and now, is the development of strategies that make this collection a powerful tool of communication and pedagogical action. The auspicious fact of the exhibition deserves the support of a traditional institutional like Correios which basic purpose is to promote the movement of goods and consequently, ideas, reinforces the curator’s commitment.

Art collections allow not only the revelation of talented particularities; they make it possible contextualize the art procedures within cultural spheres determined by history. It’s important to stress that Art Collections are at the same time documentation registers and fantasy. They allow the meeting with the past, but also bring in its essence the transfiguration that allows to create bridges between what was and what will be, between what we supposedly consider to be real and what belongs to the territory of sensations and ideas. This is, for us, the main concept of educating: view, search, transform,

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território das sensações e das ideias. Esse é, para

nós, o principal conceito de educar: ver, pesquisar,

transformar, inventar. Nessa interseção entre a arte

e a educação, a cultura e a comunicação, “Visões

Cotidianas do Brasil Moderno” apresenta trabalhos

variados, de grande força poética e intensa

visualidade, tendo como base os grandes painéis

realizados por mestres do modernismo brasileiro.

A Coleção Banerj é um patrimônio importante

para a arte brasileira e a sua presença na cidade

de Niterói, em meio a essa paisagem fundamental

para a construção da linguagem moderna em nosso

país, reafirma a importância da cidade para as

artes e na qual a tradição caminha integrada com o

contemporâneo.

Marcus de Lontra Costa

Curador

invent. At this intersection between art and education, culture and communication, “Daily Visions of

Modern Brazil” features varied works, of great poetic strength and intense visuality, based on large panels made by masters of Brazilian modernism. The BanerjJ Collection is an important heritage for Brazilian art and its presence in the city of Niteroi, amidst this fundamental landscape for the construction of modern language in our country, confirms the importance of the city for the arts and in which tradition goes mixed with the comtenporary.

Marcus de Lontra CostaCurator

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Coleção Banerj

Coleções são formadas por paixão, por desejo de

posse e por investimento. A Coleção Banerj foi

criada por um mecenato institucionalizado: um

governante em parceria com o banco do estado

encomendou a artistas brasileiros renomados, obras

que retratassem a cidade onde estava sediado. A

partir desta ação, funcionários e clientes tiveram o

privilégio de contemplar a paisagem familiar do seu

cotidiano, a “cidade maravilhosa”. Aos poucos este

acervo foi expandindo-se e incorporando outros

panoramas.

O acanhamento inicial com a magnitude desta

coleção foi se tornando mais íntimo ao longo dos

anos. Hoje, meu olhar antropofágico e ávido em

conhecimento encontra nessas obras o percurso

do artista na arte brasileira através das linhas, das

formas, das cores utilizadas, das pinceladas e dos

rolos de tinta das impressões.

É uma honra poder estar próxima destes artistas e

suas expressões marcantes e individuais.

Thereza Kuhnert

Curadora da Coleção Banerj

Banerj Collection

Collections are made up of passion, desire for possession and for investiment. Banerj Collection was created by an institutionalized patronage: a governor in partnership with the bank of the state ordered the renowned Brazilian artists works that portrayed the city where he was based. From this action, employees and customers had the privilege of contemplating the familiar sight of their daily lives, the “wonderful city”. Gradually this collection was expanding and incorporating other panoramas.

The initial shyness with the magnitude of this collection became closer over the years. Today, my anthropophagic and avid look on knowledge finds in these works the artist’s career in Brazilian art through the lines, forms, colours used, the brush strokes and ink rollers of the prints.

It is an honor to be close to these artists and their striking and individual expressions.

Thereza KuhnertCurator of Banerj Collection

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Emil Bauch

Vista Panorâmica do Rio de Janeiro, 1872Litogravura | Lithography, 71,8 x 242,7 cm

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A Arte dos Viajantes Europeus do séc. XIX na Coleção BANERJ

Viajar para terras distantes e coletar peças e documentos era uma forma de prover evidência empírica a teorias e premissas do conhecimento produzido, ou de completar lacunas desse conhecimento e de, ao mesmo tempo, reafirmar uma pretensa superioridade cultural européia imaginada como centro a partir do qual todo saber se irradiava. Um objeto antigo – um remanescente do passado – ou um registro escrito ou visual se tornaram formas de produzir evidência empírica, seja para confirmar o conhecimento existente, seja para formular novos conhecimentos e expandir o prazer pelo saber e pela arte. Pode-se assumir que praticamente todas as coleções de museus se iniciaram com uma viagem, como o contato com o outro e com culturas distantes da banalidade da rotina do colecionador.

The Art of European Travelers of 21th century, from BANERJ Collection

Travel to distant lands and collect parts and documents was a way to provide empirical evidence and theories and assumptions of the produced knowledge, complete gaps in this knowledge and, at the same time, reaffirm an alleged European cultural superiority imagined as a center from which all knowledge glowed. An old object – a remainder of the past – or a written or visual record became ways to produce empirical evidence, either to confirm existing knowledge, or to formulate new knowledge and expand the pleasure for knowledge and art. It can be assumed that pretty much all museum collections began with a trip, as the contact with each other and other distant cultures of the banality of the collector’s routine.

Valéria Salgueiro

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Victor Frond (fotógrafo | photographer) | Jacottet (Litógrafo | lithographer)Panorama de Niterói, sec. XIXLitogravura e aquarela | Lithograph and watercolor, 52 x 66,9 cm

Victor Frond (fotógrafo | photographer) | PhiliPPe Benoist (Litógrafo | lithographer)Candelária, séc. XIXLitogravura e aquarela | Lithograph and watercolor, 51,8 x 57,5 cm

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anna Vasco

Panorama da Baía de Guanabara, 1900Aquarela | Watercolor, 28 x 39 cm

anna Vasco

Vista de Copacabana, 1905Aquarela | Watercolor, 28,4 x 38,2 cm

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anna Vasco

Pedra do Leme, 1906Aquarela | Watercolor, 23,6 x 31,1 cm

anna Vasco

Praia de Botafogo, 1901Aquarela | Watercolor, 25 x 35 cm

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henrique Bernardelli

Prima Rica, sec. XXÓleo sobre tela | Oil on canvas, 63,8 x 34,5 cm

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esteVão roBerto da silVa

Caça, 1889Óleo sobre tela | Oil on canvas, 71 x 77,5 cm

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eliseu Visconti

Paisagem de Teresópolis, s.d.Óleo sobre tela | Oil on canvas, 60,6 x 46 cm

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eugênio sigaud

A Estátua do Comércio e a Rua, 1942Encáustica | Encaustic, 100,9 x 81,5 cm

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Núcleo Bernardelli e Grupo Santa Helena – trânsito e horizontalidade na arte moderna brasileira

O pictórico do Grupos Santa Helena e do Núcleo Bernardelli é senão um prenúncio, uma tentativa de autonomia da forma que, apesar de tudo (tudo mesmo!), ainda reprimira a pintura de Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Basta retornamos às obras abstratas feitas por esses grupos nos anos 50 para vermos o quanto elas oscilam entre uma organização tonal e de “pintura de cavalete” e um espaço eminentemente objetual e gráfico que configuraria a arte concreta. Veríamos, assim, o quanto foram capazes de assimilar visualidades contrastantes, mas que, justamente nisso, refletem as contradições inerentes a história da arte brasileira. (...)

Bernardelli Nucleus and Group Santa Helena – transit and horizontality in Brazilian modern art

The pictorial of Santa Helena Groups and Bernardelli Nucleus is but a foretaste, an attempt to autonomy of the shape that, despite everything (everything!), still suppressed the painting of Anita Malfatti and Tarsila do Amaral. Just return to abstract works made by these groups in the 50s in order to see how much they oscillate between a tonal organization and “easel painting” and an eminently graphic and objectual space that would set the concrete art. We would see thus how they were able to assimilate contrasting visuality, but that just it, reflect the contraditions inherent of Brazilian art. (...)

Guilherme Bueno

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anita MalFatti

Fazenda Antiga, sec. XXÓleo sobre tela | Oil on canvas, 36 x 45 cm

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aldo Bonadei

Ilha Porchat, 1937Óleo sobre tela | Oil on canvas, 39 x 49 cm

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reBolo gonzales

Igreja, c. 1940Óleo sobre aglomerado | Oil on cluster, 40,3 x 50 cm

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alBerto da Veiga guignard

Paisagem - Trecho de Parque, sec. XXÓleo sobre madeira | Oil on wood, 40 x 54,5 cm

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José Pancetti

Fundo de Quintal, 1937Óleo sobre tela | Oil on canvas, 45 x 59,3 cm

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Francisco Brennand

Martírio de São Sebastião, 1963-1965Óleo sobre tela | Oil on canvas, 130 x 96,5 cm

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alBerto da Veiga guignard

Martírio de São Sebastião, 1960Têmpera | Tempera, 76,5 x 59,4 cm

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carlos scliar

Duas Maçãs, 1963Guache e colagem | Gouache and collage, 37 x 26 cm

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candido Portinari

Pássaro, sec. XXTêmpera | Tempera, 30 x 30 cm

candido Portinari

Peixe, sec. XXTêmpera | Tempera, 30 x 30 cm

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José saBóia

Torcida, 1983Óleo sobre tela | Oil on canvas, 65,2 x 81,3 cm

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iniMá de Paula

Matriz de Antônio Dias, 1965Óleo sobre aglomerado | Oil on cluster, 81,2 x 100,3 cm

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Carybé: Argonauta de todos os santos

O mural para o Banerj, de 1965, foi instalado numa agência do Centro do Rio. Composto de 12 painéis de madeira, o mural apresenta uma cena indígena de navegação. No corte da pintura, como em outros trabalhos, as margens são retiradas, ocultando-nos o bem que poderia ser uma cidade, mantendo a insularidade da cena e do Brasil que o artista queria puro, ingênuo, natural. A paleta se assemelha às marinas de Pancetti. Carybé gostava de declarar que havia substituído a pintura de cavalete pela pintura mural, à maneira dos muralistas mexicanos. Mas, tanto em um caso como no outro isso não era verdade, já que continuara pintando em dimensões domésticas por toda a vida. No mural de Carybé, os índios estão enfileirados nas canoas, capacitando ao espectador a observação de detalhes da indumentária, dos adornos e da pintura corporal.

A tentativa de apartar a história da estrutura mítica marca o estruturalismo na arte e na antropologia e marcou fortemente a arte moderna brasileira. Pensar num Brasil arcaico, popular, folclórico, gerado pela fábula das três raças faz parte da arte moderna um lugar em busca de um Brasil utópico, edênico. Sérgio Buarque de Hollanda nos afirma que parte da ideologia brasileira é fortemente marcada por esse pensamento. Todo lugar constitui sua ilha. O Brasil na obra de Carybé é uma ilha, e ele, um argonauta na Bahia de todos os santos.

Carybé: Argonaut of all saints

The mural to Banerj, dated 1965, was installed in downtown Rio branch. Consisted of 12 wooden panels, the mural shows native navigation scene. In the analysis of the painting, as in other works, the riverside are removed, hiding the good that could be a city, keeping the insularism of the scene and Brazil that the artist wanted pure, naive, natural. The palette is similar to the marinas by Pancetti. Carybé liked to state that he had replaced the easel painting for mural painting, like the Mexican muralists. But both in one case and in the other it was not true, as he continued painting in domestic dimensions for life. In Carybé mural, the natives are lined up in the canoes, enabling the viewer to observe the details of clothing, adornments and body painting.

The attempt to break up the history of mythical structure marks the structuralism in art and anthropology and greatly affected Brazilian modern art. Think of Brazil as archaic, popular, folksy, generated by fable of the three races is part of modern art, a place in search of an utopian, edenic Brazil. Sérgio Buarque de Hollanda states that part of Brazilian ideology is strongly marked by this thought. Every place is its island. Brazil in Carybé’s work is an island, and he, an argonaut in Bahia of all saints.

Marcelo Campos

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caryBé

Embarcações com Índios Óleo sobre madeira | Oil on wood, 375 x 495 cm

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De Emiliano Di Cavalcanti, temos um painel em forma de políptico descrevendo as várias fases de nossa história: a descoberta do Brasil, os tempos coloniais, imperiais e o século XX, esta última fase representada por homens e mulheres em meio a cenas urbanas com canhões e aviões, e um casal se beijando no primeiro plano. É clara, aqui, a alusão às guerras mundiais e às cenas do então recente golpe militar de 1964. A composição, vazada em formas geométricas figurativas bem ao gosto do pintor, é organizada cromaticamente em tonalidades frias, sugerindo uma monocromia, com apenas alguns pontos de tonalidades quentes (vermelhos) excitando a superfície, animando o conjunto e chamando a atenção do observador para elementos que o artista queria destacar.

From Emiliano Di Cavalcanti, we have a panel with polyptych shape describing the various stages of our history: the discovery of Brazil, colonial times, imperial and the twentieth century, this last stage represented by men and women in the midst of urban scenes with cannons and planes, and a couple kissing in the foreground. It is clear, here, the allusion to the world wars and the recent military coup of 1964. The composition, leaked on figurative geometric shapes at the taste of the painter, is chromatically organized in cold shades, suggesting a monochromy, with only a few points of warm shades (red) exciting the surface, encouraging the assembly and calling the viewer’s attention to elemens that the artist wanted to highlighted.

Cláudio Valério

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di caValcanti Brasil em Quatro Fases, 1965Óleo sobre tela | Oil on canvas, 292,5 x 195,5 cm cada painel

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Também da coleção Banerj faz parte o painel intitulado Crônicas do Rio, de Emeric Marcier, realizado em seis seções, em que o artista exercita as melhores e mais sensíveis características de sua arte. De cromatismo surdo, marcado apenas em alguns pontos por cores mais brilhantes, a composição desenvolve-se e é construída por linhas diagonais, desenhando as cenas e imprimindo movimento. Observem no cais do porto as linhas formadas pelos guindastes cruzando a linha do horizonte; em outro segmento, a diagonal que descansa na igreja da Glória auxilia a guiar a massa popular em direção aos Arcos da Lapa; e, finalmente notem, na seção que representa o futebol, as linhas principais construindo um triângulo, forma tão cara às composições clássicas.

Essa é a chave para compreender o painel de Marcier, um pintor moderno que nunca se afastou das influências de sua formação, quando, na década de 1930, estudou em Milão, conhecendo, na intimidade, a arte do pré-renascimento.

Also part of Banerj Colection the panel titled Chronicles of Rio, by Emeric Marcier, held in six sections, where the artist exercises the best and most sensitive features of his art. From deaf chromaticism, marked only on a few points in bright colours, the composition is developed and is built by diagonal lines, drawing scenes and printing movement. Look at the harbor the lines formed by cranes across the skyline; in another sector, the diagonal that rests in the Church of Glória assists to lead the popular mass towards Arcos da Lapa; and, finally notice, in the section that represents football, the main lines building a triangle, a so preferred shape to classical compositions.

This is the key to understanding the Marcier panel, a modern painting who never left the influences of his training, when, in 1930’s, studied in Milan, knowing, in closeness, the art of pre-renaissance.

Cláudio Valério

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EmEric marciEr

Motivos do Rio de Janeiro - Crônicas do Rio, 1964-1965Óleo sobre tela | Oil on canvas, 235 x 375 cm cada painel

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EmEric marciEr

Motivos do Rio de Janeiro - Crônicas do Rio, 1964-1965Óleo sobre tela | Oil on canvas, 235 x 375 cm cada painel

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EmEric marciEr

Motivos do Rio de Janeiro - Crônicas do Rio, 1964-1965 Óleo sobre tela | Oil on canvas, 235 x 375 cm cada painel

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No painel Visão Carioca, o artista Cícero Dias, já de volta à pintura figurativa, mostra-se por inteiro, preservando sua personalidade onírica e livre e desprezando a organização às vezes tão planejada que este gênero de pintura requer.(...) Aqui saltam aos olhos as características predominantes do pintor pernambucano: o lirismo desenfreado, a poética no lugar da construção, o onírico em oposição à realidade, numa composição que nos remete ás palavras de Gilberto Freire, ditas em 1928 sobre o artista: ‘Das novas relações e proporções é que sai avivado pelo mais brasileiro dos azuis, pelo mais pernambucano dos encarnados, o lirismo profundo como em nenhum outro pintor que eu conheço, de Cícero Santos Dias.

In the panel Carioca Vision, the artist Cícero Dias, already back to figurative painting, shows up in full, preserving his dreamlike and free personality and despising the organization sometimes so planned that this genre of painting requires (...) Here is obvious the predominant characteristics of the painter from Pernambuco: the unrestrainted lyricism, poetics instead of construction, the dreamlike as opposed the reality, in a composition that reminds us to the words of Gilberto Freire, said in 1928 about the artist: ‘From the new relationships is coming out refreshed by the most Brazilian blues, the most Pernambucano red, the deep lyricism like no other painter I know’, by Cícero Santos Dias.

Cláudio Valério

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cícEro Dias

Visão Carioca, 1965Óleo sobre tela | Oil on canvas190,2 x 304 cm | 189 x 238,5 cm | 292 x 120,5 cm | 189,5 x 120,8 cm

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Enrico Bianco

Cena Campestre, 1965Óleo sobre madeira | Oil on wood200 x 452 cm | 200 x 450,2 cm

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Abstração Tardia

Os intensos debates em torno da abstração no final dos anos 40, envolvendo a maioria dos críticos e muitos artistas, criam as bases para um novo enfrentamento das questões mais gerais das artes visuais, suscitando reflexões sobre o papel da crítica, da função do artista etc., enfim, questões que ultrapassam os aspectos formais das transformações de linguagens. De certo modo, podemos dizer que no decurso de 1948 e 1949 que se criam as condições de outra relação com a arte moderna, dando origem à crítica distinta pelos poetas-críticos. Crítica que será decisiva para o deslocamento do debate artístico do terreno ideológico – no qual se conjugavam atualização artística e exigência de fazer aflorar uma identidade própria – para o estético-formal.

Late Abstraction

The intense debates around the abstraction in the late 40, involving most critics and many artists, create the basis for a new facing of the more general issues of visual arts, arousing reflections on the role of criticism, the function of the artist, etc., anyway, issues beyong the formal aspects of language transformations. In a way, we can say that during 1948 and 1949 that create the conditions for another relationship with modern art, giving rise to distinct criticism by poets-critics. Criticism that will be decisive for the displacement of artistic debate of ideological field – in which combined update artistic and requirement to bring out its own identity – for the aesthetic-formal.

Glória Ferreira

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roBErto BurlE marx

Grande Sertão Veredas, 1980Óleo sobre tela | Oil on canvas, 112 x 147 cm

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aDo malagoli

Formas em Diagonal, 1961Óleo sobre tela | Oil on canvas, 111 x 80,5 cm

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antonio BanDEira

Abstração, 1959Guache | Gouache, 33,9 x 25,1 cm

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Samson FlExor

Abstração, 1959Aquarela | Watercolor, 48 x 35 cm

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maria lEontina

Forma sobre fundo Azul, 1953Óleo sobre tela | Oil on canvas, 49,5 x 59,5 cm

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tikashi Fukushima

Composição, s.d.Óleo sobre tela | Oil on canvas, 60 x 73,5 cm

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manaBu maBE

Flor do Continente, 1964Óleo sobre aglomerado | Oil on cluster, 38 x 46 cm

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Dora Basílio

Abstração, 1962Água forte, água tinta | Etching, water ink, 36,5 x 35 cm

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Fayga ostrower

5912, 1959Água forte, água tinta | Etching, water ink, 37,6 x53,7 cm

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isaBel Pons

Cangaceiro, 1963Gravura | Engraving, 43 x 50,5

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iBerê Camargo

Movimento, 1963Água forte | Etching, 60 x 45 cm

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roBerto De lamoniCa

Gravura Horizontal, 1963Água forte, água tinta | Etching, water ink, 34,9 x 90,2 cm

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anna letyCia

Pêras, 1958Água tinta e ponta seca | Water ink and dry point, 40,9 x 65,3 cm

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eDith Behring

Abstração VI, 1972Água tinta, água forte | Water ink, etching, 50 x 35 cm

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anna Carolina alBernaz

Auto-Retrato, 1975Xilogravura | Xylograph, 63 x 76,5 cm

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lasar segall

Mangue, 1941Xilogravura | Xylograph, 34,5 x 24,5 cm

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Flávio shiró

Abstração, 1970Ponta seca | Dry point, 47,5 x 63,5 cm

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marCelo grassmann

Guerreiro contra Monstro, séc. XXÁgua forte | etching, 45,2 x 53,5 cm

marCelo grassmann

Guerreiro, séc. XXÁgua forte | etching, 45,3 X 56,5 cm

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eDuarDo sueD

D. Juan, 1964Água forte | etching, 14.3 x 18 cm

eDuarDo sueD

Cartão Postal, 1964Água forte | etching, 16 x 19 cm

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milton DaCosta

Duas Vênus, 1963Ponta seca | Dry point, 53 x 44,8 cm

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arlinDo DaiBert

Retrato do Artista - Manual de Leitura II B, c. 1981Técnica mista | Mixed media, 51 x 73 cm

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oswalDo goelDi

Recordações da Casa dos Mortos, 1976Xilogravura | Xylograph, 27 x 21,5 cm

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oswalDo goelDi

Recordações da Casa dos Mortos, 1976Xilogravura | Xylograph, 21,4 x 26,9 cm

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OswaldO GOeldi

Recordações da Casa dos Mortos, 1976Xilogravura | Xylograph, 15,1 x 16,5cm

OswaldO GOeldi

Recordações da Casa dos Mortos, 1976Xilogravura | Xylograph, 20,3 x 26,8 cm

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aldemir martins Cangaceiro, 1961Serigrafia } Serigraphy, 122,4 x 182,5 cm

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Museu do Ingá

Da remota data de 31 de dezembro de 1903 aos dias de hoje, o antigo palácio de governo do estado do Rio de Janeiro, no Ingá, descreveu uma trajetória de transformações políticas, arquitetônicas e vocacionais que o fizeram transmutar sede- palácio em museu.

Sede de governo de um estado marcado pela instabilidade política das suas lideranças, o Ingá viveu dias de tormenta em seu auge. Disputas entre governadores pelo poder e governos paralelos balançaram o cotidiano do palácio durante a república velha. De seus salões foram expulsos dois chefes de governo: Manuel Duarte deposto pela Aliança Liberal, grupo político liderado por Getúlio Vargas em 1930, e Badger Silveira, cassado pelo golpe de 1964.

O entra e sai de interventores no palácio, no início da Era Vargas, foi recorrente até o estado encontrar a estabilidade através da liderança do comandante Amaral Peixoto (1937-1945).

Também os clamores populares contra a lenta modernização urbana da capital fluminense no decorrer do século XX, os gritos da turba enraivecida que incendiou a estação das barcas em 1959, e os ecos das manifestações de lavradores e operários nos dias que antecederam a 31 de março de 1964 foram ouvidos pelas janelas do palácio, embalando o sono dos sucessivos governadores do estado do Rio.

Dias de tormenta que se encerraram abruptamente em 1975 com a fusão, projeto militar que reuniu numa só entidade federativa os estados do Rio de janeiro e da Guanabara: distintos e contrastantes. Desde então, o palácio do Ingá teve sua vocação de sede do poder transmudada para museu de história e arte.

Museum Ingá

From the early date of December 31, 1903 to today, the former government palace of the state of Rio de Janeiro, at Ingá, described a path of political, architectural and vocational changes, that turned seat-palace into museum.

Seat of government of a state marked by the political instability of its leaders, Ingá lived days of storm at its summit. Disputes between governors and parallel governments for power rolled the daily life of the palace during the Old Republic. From its halls two heads of government were banished: Manuel Duarte deposed by Liberal Alliance, the political group led by Getúlio Vargas in 1930, and Badger Silveira, impeached by the coup of 1964.

The in and out of intervenors in the palace, in the early Vargas epoch, was recurrent until the state find stability through the leadership of Commander Amaral Peixoto (1937-1945)

Also the popular outcries against slow urban modernization of the capital city of Rio de Janeiro during the 20th century, the cries of the angry crowd that set fire to the ferry station in 1959, and the echoes of demonstrations of the farmers and workers the days leading up March 31, 1964 were heard through the windows of the palace, rocking the sleep of the ceaseless governors of the State of Rio.

Stormy days that abruptly ended in 1975 with the joint, military project that brought together into a single entity the States of Rio de Janeiro and Guanabara; distinct and contrasting. Since then, the Ingá Palace had its seat of power vocation changed into museum of history and art.

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O Ingá, na verdade não nasceu como palácio. Sua história particular remete ao século XIX, precisamente ao chalé assobradado erguido entre 1859 e 1872, para residência do médico José Martins da Rocha, membro do Partido Liberal. Da casa não se conhece descrição, sabe-se, no entanto, que o terreno compreendia o Morro que hoje se denomina “Palácio” desdobrando-se até o mar. Após sua morte, em 1896, a propriedade foi vendida a José Francisco Corrêa, Visconde de Sande e Conde de Agrolongo, importante industrial do período, dono da Manufatura de Fumos Veado, que transformou a casa em imponente e faustuoso palacete.

Tanto na época de José Martins da Rocha como na do Conde de Agrolongo, o palacete do Ingá caracterizava-se por ser um lugar onde políticos, empresários e membros da sociedade circulavam.

Pouco tempo depois de Niterói voltar a ser a capital do estado do Rio, o lócus político do palacete se confirma. Nilo Peçanha, então presidente da Câmara fluminense compra, em junho de 1903, o palacete do Conde de Agrolongo para sediar o palácio de governo. Em 31 de dezembro daquele mesmo ano, Nilo Peçanha tomava posse do seu primeiro mandato como governador do estado e o palacete do Ingá ganhava os símbolos do estado do Rio. Nascia assim o palácio do Ingá.

O Palacete vale dizer, foi arrematado por 100 contos de réis, sendo metade deste valor financiado pelo poder público e a outra parte obtida através de apólices de empréstimo popular. Tal participação da população niteroiense na aquisição do imóvel concebeu a legenda “Casa do Povo”, imortalizada em sua entrada.

Ao longo dos anos, inúmeras reformas e obras estruturais foram realizadas para atender as

In fact, Ingá was not born as palace. Its particular story dates back to 19th Century, precisely to the multi-storied chalet raised between 1859 and 1872, for residence of Dr. José Martins da Rocha,, member of Liberal Party. The house description is not known, however, it is known that the ground comprised the Hill that today is called “Palace” falling to the sea. After his death, in 1896, the property was sold to José Francisco Corrêa, Viscount of Sande and Count of Agrolongo, important industrial of the period, owner of Manufatura de Fumos Veado, who changed the house into a stately and ostentatious palace.

Both at the time of José Martins da Rocha as the Count of Agrolongo, the Ingá Palace characterized by being a place where politicians, businessmen and members of the society circulated.

Shortly after Niterói go back to being the capital of State of Rio, the political lócus of the palace sustains. Nilo Peçanha, then President of the Chamber of Rio de Janeiro, buys, in June 1903, the mansion of Count of Agrolongo to host the government palace. On December 31 of that same year, Nilo Peçanha took office of his first term as governor of the state and the Ingá Palace received symbols of the State of Rio. Thus was born the Ingá Palace.

The Palace, we can say, was purchased by 100 contos de réis, being half of the amount financed by the government and the other part obtained through popular loan polices. Such participation of the population in Niterói in the acquisition of the property conceived the caption “House of the People”, immortalized in its entry.

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demandas que envolviam uma sede de poder público. A 1ª grande reforma ocorreu durante o governo de Alfredo Backer (1906-1910), em 1908, projetada pelo arquiteto René Badra, o mesmo do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O Palácio foi todo mobiliado, recebeu pintura e papel de parede, uma usina geradora e reformulação do sistema elétrico.

A segunda reforma se deu no governo Raul Veiga (1919-1922), e compreendeu, sobretudo, a decoração interna do palácio com a compra de móveis e ornamentos de decoração das lojas mais chiques e importantes da época, como a Casa Leandro Martins. Um piano Steinway & Sons, de Nova York também foi adquirido, assim como obras de arte de pintores franceses e brasileiros. Tapetes, porcelanas e cristais vindos da Europa deram um toque requintado aos salões da nova residência. Mobílias e peças que compõem o acervo do atual Museu do Ingá.

Na década de 1940, durante a Interventoria Amaral Peixoto (1937-1945) outra reforma foi realizada. Contudo a maior obra se deu durante a gestão do governador Geremias Fontes (1967-1970), quando foi acrescido ao já centenário casarão um terceiro andar, heliporto, e piscina. A entrada social, de uso privativo da família do governador e a entrada para o público foram separadas, e a primeira dama ganhou um gabinete próprio, o salão de vidro, no térreo. Uma nova ala foi construída à direita do prédio, para abrigar o expediente. O projeto e as obras ficaram a cargo do arquiteto Claudio Couto.

Em face de tantas reformas, o prédio do atual Museu do Ingá embora conservando uma feição que remete ao neoclássico, se parece apenas parcialmente àquele onde Nilo Peçanha assinou seus primeiros atos de governo em janeiro de 1904.

Over the years, many renovation and structural works were carried out to meet the demands involving a seat of public power. The 1st major work occured during the Government of Alfredo Backer (1906-1910), in 1908, designed by archictec René Badra, the same of Theatro Municipal of Rio de Janeiro. The Palace was completely furnished, got paint and wallpaper, a generating plant and reworking of the electric system.

The second work happened in the Government of Raul Veiga (1919-1922), and comprised, mainly, the palace inner decoration with the purchase of furniture and decoration ornaments of the most stylist and important shops of that time, such as Casa Leandro Martins. A Steinway & Sons piano, from New York was also purchase, as well as works of art by French and Brzilian painters. Carpets, porcelains and crystals came from Europe gave a refined touch to the halls of the new residence. Furniture and pieces that make up the collection of the current Ingá Museum.

In the 1940s, during Amaral Peixoto Auditing (1937-1945) another reform was held. However, the greatest work took place during the administration of the Governor Geremias Fontes (1967-1970), when it was added to the already centenary palace a third floor, heliport, and swimming pool. The social entrance, the governor’s family private use and the entrance for the public were separate, and the First Lady got her own office, the glass lounge, on the ground floor. A new wing was built to the right of the building, to house office hours. The project and the works were made by the architect Claudio Couto.

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As transformações internas e externas do palácio, como se sabe, se deram concomitantes à lógica da trepidante política fluminense sendo palco para embates políticos e solenidades, mas também cercaram a vida e a morte de governadores e seus familiares, como o velório do popular governador Roberto Silveira, em fevereiro de 1961.

Nomes importantes da ciência, da literatura e do mundo do entretenimento também passaram por lá, como Walt Disney, recebido pelo Amaral Peixoto, em 1941, no contexto da política norte-americana da Boa Vizinhança.

Um dos acontecimentos mais expressivos ocorreu em seus primeiros anos como sede do governo estadual, quando Alfredo Backer (1906-1910), Presidente do Estado do Rio de Janeiro, e Nilo Peçanha, Presidente da República (1909-1910), se envolveram em uma acirrada disputa política. Tal pendência culminou, em 1910, na tentativa por parte de Backer de explodir o prédio. Acuado por uma possível intervenção federal, o então governador recusou-se a entregar o cargo e ordenou que minassem os jardins do Palácio.

Em 1964, na madrugada de 1 de abril, as forças da Marinha do Brasil acorreram para o palácio do Ingá a fim de prender o governador fluminense, o petebista Badger Silveira, fiel aliado do presidente João Goulart. Entre essa data e o 1º de maio, políticos, militares, policiais e especuladores entraram e saíram do palácio na disputa pela sucessão. Cassado em 1º de maio, Badger Silveira sai escoltado pela polícia e as luzes da política começam a se apagar no Ingá até que, em março de 1975, com a fusão entre o estado do Rio e a Guanabara, o velho palácio perde sua função administrativa politica.

With so many works, the building of the current Ingá Museum, while retaining a feature that refers to neoclassical, looks only partially to that where Nilo Peçanha signed his first acts of government in January 1904.

The internal and external changes of the palace, as knowm, occured concomitants to the logic of the frightened politics of Rio being a stage for political clashes and cerimonies, but also surrounded the life and death of governors and their families, such as the funeral of the popular governor Roberto Silveira, in February 1961.

Important names in science, literature and entertainment world also run through there, such Walt Disney, received by Amaral Peixoto, in 1941, in the context of North-American policy of Good Neighbourhood.

One of the most significant events occured in the early years as seat of the State Government, when Alfredo Backer (1906-1910), President of State of Rio de Janeiro, and Nilo Peçanha, President of the Republic (1909-1910), engaged in a stubborn political dispute. Such pending culminated, in 1910, in an attempt by Backer to blow up the building. Cornered by a possible federal intervention, the Governor refused to surrender the office and ordered to mine the Palace gardens.

In 1964, in early morning of April 1st, the forces of Brazilian Navy flocked to Ingá Palace in order to arrest the Governor of Rio de Janeiro, the PTB Badger Silveira, faithfull ally of President João Goulart. Betweem then and May 1st, politician, military, police and speculators were in and out of the palace in the contest of succession. Impeached on May 1st, Badger Silveira left scorted by the police and the lights of political began to extinguish in Ingá until, in March 1975, with the fusion

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Após a fusão, em 1975, o palácio foi destinado à Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro – Femurj, criada naquele mesmo ano. Em 1976, parte do antigo Palácio passou a abrigar o Museu de Artes e Tradições Populares (MATP) e em 1977, o recém-criado Museu de História do Estado do Rio de Janeiro (MHERJ). Em 1991, estas duas instituições foram fundidas, dando origem ao Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro, atualmente Museu do Ingá, sob administração da Fundação Anita Mantuano de Artes do estado do Rio de Janeiro – Funarj.

Na ocasião de sua passagem a museu, a famosa oficina de gravura do Museu de Arte Moderna (MAM) dirigida pela gravadora Anna Letycia Quadros estava a procura de um novo local para funcionamento após ter deixado o Museu de Arte Contemporânea. A Femurj acolheu-a no novo museu. Para tanto, o espaço da oficina foi especialmente projetado pelo arquiteto Ítalo Campofiorito. Anna Letycia continuou na direção da oficina que por mais de vinte e cinco anos trouxe grande notabilidade para o Ingá, sendo considerada referência para a gravura no Brasil.

As Coleções de Arte do Museu do Ingá merecem especial atenção. No espaço do antigo palácio é possível admirar as Coleções de Artes e Tradições Populares, do pintor Lucílio de Albuquerque, dos escultores Corrêa Lima e Haroldo Barroso, as Coleções de História e Arte e a famosa Coleção Banerj.

A Coleção de Artes e Tradições Populares pertenceu ao extinto Museu de Artes e Tradições Populares, criado no antigo Estado da Guanabara em 1964, e transferido após a fusão para o Ingá já transformado em museu.

between State of Rio and Guanabara, the old palace lost its administrative politician function.

After the fusion, in 1975, the palace was destined to Fundação Estadual de Museus do Rio de Janeiro – Femurj, created that year. In 1976, part of the former Palace has housed the Art and Popular Tradition Museum (MATP) and in 1977, the newly created Museum of History of State of Rio de Janeiro (MHERJ). In 1991, those two institutions were jointed, giving rise to History and Art Museum of the State of Rio de Janeiro, current Ingá Museum, under administration of Arts Foundation Anita Mantuano of the State of Rio de Janeiro – Funarj.

At the time of its passage to museum, the famous engraving labor office of Modern Art Museum (MAM) directed by the engraver Anna Letycia Quadros was looking for a new location for operation after leaving Contemporary Art Musem.

Femurj housed it in the new museum. Thus, the space of the workshop was specially designed by archhitect Ítalo Campofiorito. Anna Letycia went the direction of the workshop which more than twenty-five years brought great notability to Ingá, being considered reference for engraving in Brazil.

The Art Collections of the Ingá Museum deserve special attention. In the space of the old palace you can admire the Collections of Art and Popular Traditions, by the painter Lucilio de Albuquerque, the sculptors Corrêa Lima and Haroldo Barroso, Collections of History and Art and the famous Banerj Collection.

The Collection of Arts and Popular Tradition belonged to the extinct Museum of Arts and

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São peças representativas dos diversos estados do país, sobretudo do Estado do Rio de Janeiro, agrupadas por temas como instrumento de trabalho doméstico e rural, brinquedos, objetos rituais de culto afro-brasileiros, adornos e utensílios domésticos, ex–votos, literatura de cordel, arte indígena e outras. Destacam-se as cerâmicas de Mestre Vitalino, Zé Caboclo, as esculturas em madeira de Mudinho, as carrancas do Mestre Biquiba Guarany. Há também gravuras, xilogravuras e aquarelas.

Já a Coleção Lucílio de Albuquerque (1877-1939) reúne obras criadas por esse pintor ao longo de toda sua vida e que estavam espalhadas em diversas instituições, entre elas o museu que levava o nome do pintor fechado no Rio de Janeiro em 1975.

Lucílio de Albuquerque foi em sua época, marcada pela explosão da pintura modernista, um artista que se dedicou à pintura histórica, de retratos e ao paisagismo.

A Coleção Correa Lima refere-se a inúmeras maquetes em gesso de autoria de José Octavio Corrêa Lima (1878-1974) usadas para esculturas tumulares, fachadas de prédios públicos, bustos, e monumentos em diversas cidades do Brasil. O escultor, premiado em diversos salões e alunos de ícones da pintura brasileira da virada do século XIX para XX, como Belmiro de Almeida e Zeferino Fonseca, foi também discípulo do escultor Rodolpho Bernardelli na Escola Nacional de Belas Artes.

Correia Lima, um artista do neoclássico, foi Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Belas Artes do Rio de Janeiro entre 1930 e 1974, ano de sua morte. Entre as peças mais importantes que se encontram no Ingá estão os modelos usados para as esculturas da Praça da República, em Niterói. Em

Popular Tradition, created in the former State of Guanabara in 1964, and transferred after the joint to Ingá already turned into museum.

They are representative pieces from various states of the country, specially the State of Rio de Janeiro, grouped by themes such as tools of domestic and rural work, toys, objects of the African-Brazilian cult ritual, ornaments and household items, ex-votes, cordel literature, indian art and others. Detached are the ceramics by Mestre Vitalino, Zé Caboclo, the sculptures in wood by Mudinho, the carved figures by Master Biquiba Guarany. There are also engravings, woodcuts and watercolours.

The Collection Lucílio de Albuquerque (1877-1939) brings together works created by this painter throughout his life and were spread through many institutions, including the museum carrying the name of the painter closed in Rio de Janeiro in 1975.

Lucílio de Albuquerque was in his time, marked by the explosion of modernist painting, an artist who devoted himself to history of painting, portraits and landscaping.

The Collection Correa Lima refers to numerous models in plaster by José Octavio Corrêa Lima (1878-1974) used for tomb sculpturers, fronts of public buildings, busts, and monuments in various cities of Brazil. The sculptor, awarded in several halls and students of Brazilian painting icons at the turn of the 19th to 20th century, such as Belmiro de Almeida and Zeferino Fonseca, also disciple of the sculptor Rodolpho Bernardelli at National School of Fine Arts.

Correia Lima, a neoclassical artist, was Honorary President of Brazilian Society of Fine Arts of Rio de Janeiro between 1930 and 1974, year of his death. Among the most

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1976 seu neto, Bruno Correia Lima, doou o acervo para o novo estado do Rio.

Outro escultor cujo acervo encontra-se no Ingá é Haroldo Barroso (1935-989). Barroso, natural de fortaleza, no Ceará transferiu-se para o Rio em 1950, onde formou-se em arquitetura. Entre 1954-1960 foi colaborador de Roberto Burle Marx em projetos de paisagismo, jardins, painéis e murais escultóricos. Posteriormente dedicou-se à escultura optando por formas geométricas simples e pelas cores puras, vermelho, azul e amarelo, com ausência de textura ou matéria. Trabalhou com materiais industriais, ferro, aço, alumínio, laminados, pré-moldados de concreto, madeira e pedras tratadas industrialmente.

Entre 1979-1989 Barroso foi coordenador da Oficina de Escultura do Ingá legando para o museu diversas obras suas e de seus alunos. Em 2003 o museu recebeu, por intermédio de suas irmãs, a doação de vasto material de autoria do próprio Barroso e de outros artistas próximos a ele como material fotográfico de Alair Gomes, desenhos de Athos Bulcãoe Alfredo Ceschiatti.

Além de esculturas, gravuras, maquetes, estudos, projetos arquitetônicos e paisagísticos, o acervo do Ingá contempla documentos, cartazes, fotos, slides, de exposições, fotolitos, folders, convites e catálogos de exposições.

A Coleção de História e Arte é formada pela pinacoteca do antigo palácio do Ingá, com quadros comprados pelo governador Raul Veiga na reforma de 1922 e por peças adquiridas através de compra por ocasião da abertura do Museu Histórico do Estado do Rio de Janeiro em 1977 e doações particulares. Neste caso são pinturas, mobiliário, esculturas, fotografias, incluindo as pertencentes

important pieces that are in Ingá are the models used for the sculptures of Praça da República, in Niterói. In 1976, his grandson, Bruno Correia Lima, donated the collection to the new State of Rio.

Another sculptor whose collection is in Ingá is Haroldo Barroso (1935-989). Barroso, born in Fortaleza, Ceará, moved to Rio in 1950, where he graduated in Architecture. Between 1954-1960 he was a co-worker of Roberto Burle Marx in landscaping projects, gardens, panels and sculptural murals. Later he dedicated himself to sculpture opting for simple geometric shapes and for pure colours, red, blue and yellow, with absence of texture or matter. He worked with industrial material, iron, steel, aluminum, laminates, precast concrete, wood and industrially treated stones.

Between 1979-1989 Barroso was coordinator of Sculpture Workshop of Ingá delegating to the museum various of his works and his students. In 2003 the museum received, through his sisters, the donation of vast material of Barroso’s authorship and other artists close to him as photographical material of Alair Gomes, drawings by Athos Bulcão and Alfredo Ceschiatti.

Besides sculptures, engravings, models, studies, architectural and landscape projects, the collection of Ingá includes documents, posters, photographs, exhibition slides, photolithography, folders, invitations and exhibition catalogues.

The Collection of History and Art is formed by the art gallery of the old Ingá Palace, with paintings purchased by the Governor Raul Veiga in the renovation of 1922 and by pieces acquired through purchase at the opening of Historical Museum of the State of Rio de

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ao pintor Moysés Nogueira da Silva doados pelos seus familiares, artes decorativas, entre outros objetos.

A essa coleção foram acrescidas pinturas contemporâneas doadas pelos seus autores por ocasião da promoção de exposições temporárias no museu e aquelas oriundas da Galeria de Arte do Museu do Ingá (1994 – 1998). Contam-se também obras do escultor Maurício Bentes, que foi coordenador da Oficina de Escultura do Museu do Ingá no período de 1999 – 2002.

A história da celebrada Coleção Banerj remonta ao ano de 1964, por ocasião do IV Centenário da cidade do Rio e ao Banco do Estado da Guanabara. José Paulo Moreira da Fonseca, advogado do banco foi encarregado pelo governador Carlos Lacerda de formar uma coleção de arte para o banco, no contexto em que grandes transformações urbanas e políticas agitavam a Guanabara, que pouco tempo antes havia perdido o status de capital federal.

A formação da coleção fez parte de uma política pública de promoção das artes no estado. Para tanto, encomendas foram feitas a renomados pintores e escultores para compor painéis pictóricos e escultóricos das agencias e prédios administrativos do banco.

Em 1975 com a fusão, o BEG passou a denominar-se Banco do Estado do Rio de Janeiro, o BANERJ. Nesse novo contexto foi organizada a Galeria de Arte Banerj, importante centro de circulação e exibição ao público das obras colecionadas pelo banco. Desde 1998, a Coleção Banerj pode ser vista regularmente pelo grande público no Museu do Ingá.

A coleção é composta por pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, tapeçarias e caixas de

Janeiro in 1977 and private donations. In this case are paintings, furniture, photographies, including the belonging to Moysés Nogueira da Silva, donated by his family, decorative arts, among other objects.

To this collection were added contemporary paintings donated by their authors during the promotion of temporary exhibitions at the museum and those from Ingá Museum Art Gallery (1994 – 1998). These include works of the sculptor Maurício Bentes, who was Coordinator of Sculpture Workshop of Ingá Museum in the period of 1999-2000.

The story of celebrated Banerj Collection dated back to 1964, on the occasion of 4th Centenary of the City of Rio and the State Bank of Guanabara. José Paulo Moreira da Fonseca, bank’s attorney was tasked by Governor Carlos Lacerda to form an art collection to the bank, in the context where large urban and political changes shaked Guanabara, which shortly before had lost the federal capital status.

The creation of the collection was part of a public policy to promote the arts in the state. To this end, orders were made to renowned painter and sculptors to compose pictorial and sculptural panels from branches and administrative bank buildings.

In 1975 with the joint, BEG was renamed to Banco do Estado do Rio de Janeiro, the BANERJ. In this new context was organized the Art Gallery Banerj, important circulation center and exhibition to the public of works collected by the bank. Since 1998, the Collection Banerj can be seen regularly by the general public in Ingá Museum.

The collection consists of paintings, engravings, sculptures, tapestries and

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correio, reunindo artistas de gerações e linguagens diferentes que formam uma síntese da arte brasileira do século XX. Entre eles estão Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Goeldi, Guignard, Di Cavalcanti, Portinari, Cícero Dias, Burle Marx, Fayga Ostrower, Anna Letycia e Eduardo Sued. Documentos provenientes da atuação cultural do Banco e da Galeria Banerj também fazem parte do acervo.

No presente, o Museu do Ingá passa por um processo de requalificação para se adequar ao novo estatuto que vem transformando os museus no mundo inteiro como espaços de interação dialógica com o público. Em oposição à concepção de instituição elitista e estática prevalecente até o passado recente, os museus devem se inscrever na paisagem como uma referência, um espaço de reflexão, um lugar de encontro, convívio e troca de saberes onde as demandas por uma linguagem tecnológica, multi e pluricultural, e de gênero sejam atendidas.

O Ingá do presente não é, portanto, um mero lugar de memória, mas um complexo de atrativos que reúne arte popular, contemporânea, história, educação, biblioteca, pesquisa, convívio, e diversão aberto a toda a população.

Andrea Telo da Corte

mailbox, bringing together artists from different generations and languages that form a synthesis of Brazilian art of the 20th century. Among them are Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Goeldi, Guignard, Di Cavalcanti, Portinari, Cícero Dias, Burle Marx, Fayga Ostrower, Anna Letycia and Eduardo Sued. Documents from the cultural activities of the Bank and Banerj Gallery also are part of the collection.

At the moment, Ingá Museum goes through a reclassification process in order to suit the new status that is transforming museums worldwide as spaces of dialogic interaction with the public. As opposed to the conception of elitist and motionless institution prevailling until the recent past, the museums should subscribe to the lansdcape as a reference, a space for reflection, a meeting place, living and exchange to knowledge where the demands for a technologcal language, multi and pluri-cultural, and of kind are met.

The Ingá at present time is not, therefore, a mere place of memory, but a pleasing complex that brings together popular, contemporary art, history, education, library, research, companionship, and fun open to the entire population.

Andrea Telo da Corte

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EXPOSIÇÃO | EXHIBITION

Curadoria | CuratorshipMarcus de Lontra Costa

Coordenação Geral | General Coordinator Anderson Eleotério

Produção | ProductionIzabel Ferreira

Programação Visual | Art DirectionMauro Campello

Iluminação | LightingAntonio MendelEspaço-Luz, Iluminação em Artes

Assessoria de Imprensa | Press OfficeRaquel Silva

Design de Montagem | Exhibition DesignAnderson EleotérioMárcio Gobbi

Museologia | MuseologyThereza Beatriz Kuhnert

Restauração e Conservação | Restoration and ConservationNice da Costa Mendonça

Montagem e Cenotécnica | Art Mounting and Scenographic TechnologyAlessander Baptista de SouzaAlexandre José de JesusCarlos Augusto Azevedo LourençoRenato Cecílio das DoresThiago de Pádua Almeida

Sinalização | SignsGinga Design

Vídeos | VideosWagner Tavares

Molduras | FramesVatenor Molduras

Projeto Educativo | Educational ProjectBernardo Domingos de Almeida

Mediação Educativa | Educational Mediation Bárbara LopesGilson MaiaMartha AbreuRayssa SousaSidney Medeiros

Seguro | InsurancePro Affinite – ACE Seguradora

Transporte | TransportationArtQuality International Fine Arts

Revisão de Textos e Tradução Inglês | Text Revision and English TranslationRosângela Barbieri

Tradução Espanhol | Espanish TranlationLívia Mantovani

Assistente de Curadoria | Curatorial AssistantJoão Juca WaitzLuiz Otávio Zampar

Assistentes de Produção | Production Assistant Daniel Barros David MottaFelipe Paladini Talita Magar

Projeto | ProjectAnderson Eleotério

Produção Executiva | Executive ProductionADUPLA Produção Cultural Ltda.

Patrocínio | SponsorCORREIOS - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos

CATÁLOGO | CATALOG

Organização | OrganizationAnderson EleotérioProdução Editorial | Editorial

Production Izabel FerreiraRaquel Silva

Textos | TextsAndréa Telo da CorteMarcus de Lontra Costa

Design Gráfico | Graphic DesignMauro Campello

Fotos | PhotographerAcervo Museu do IngáLeonardo Ramadinha

Revisão de Textos e Tradução Inglês | Text Revision and English TranslationRosângela Barbieri

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Este livro foi produzido em setembro de 2015, textos em Lucida Sans, Impressão CTP e acabamento: Gráfica Santa Marta. Papel couché matte 170g/m2 (miolo), cartão Duo Design 350g/m2 (capa). Tiragem: 1000 unidades.

AGRADECIMENTOS | ACKNOWLEDGMENTS

Alcino de Assis Marinho

Andréa Telo da Corte

Angela Moliterno de Oliveira

Célia Marina Baptistella

Cláudio Valério

Eva Doris Rosental

Glória Ferreira

Guilherme Bueno

José Carlos Julião

Many Pereira

Marcelle Pithon

Marcelo Campos

Mariana Varzea

Nice da Costa Mendonça

Patrícia Araújo

Thereza Beatriz Kuhnert

Valeria Correia de Sá

Valéria Salgueiro

Viviane Matesco

Equipe Museu do Ingá

Equipe do Espaço Cultural Correios Niterói

Equipe do Centro Cultural Correios Rio de Janeiro

Exposição de 23 de julho a 3 de outubro de 2015Exhibit of July 23 - October 3, 2015Segunda-feira a sábado, das 10h às 19hMonday to Saturday, 10pm to 7pm

Espaço Cultural Correios de NiteróiPalácio dos CorreiosAv. Visconde do Rio Branco, 481 - CentroCEP: 24020-004 - Niterói/RJ Tel.: (21) 2622-3200

Visões Cotidianas do Brasil Moderno. Curadoria e textos: Marcus de Lontra Costa e Andréa Telo da Corte; Versão para o inglês: Rosangela Barbieri; Fotografias: Leonardo Ramadinha. Rio de Janeiro, Espaço Cultural Correios de Niterói / ADUPLA, 2015.112 p. Il color. 27cm

ISBN 978-85-64507-16-6

Catálogo da exposição Visões Cotidianas do Brasil Moderno, realizada no Espaço Cultural Correios de Niterói, de 23 de julho a 3 de outubro de 2015.

1. Arte brasileira. 2. Coleção Banerj. 3. Pintores - Brasil. 4. Costa, Marcus de Lontra. 4. Corte, Andréa Telo da. I. Museu do Ingá. II. Século XIX - Século XX. III. Espaço Cultural Correios. IV. Título.

Visões Cotidianas do

Acervo Museu do Ingá | Coleção Banerj

Brasil Moderno

Daily Visions of Modern BrazilAcquis Museum Inga Collection Banerj

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