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Casaca de Couro Casaca de Couro Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Regional de Pernambuco Fundada em 24 de fevereiro de 1972 Memorial da Medicina de Pernambuco Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby, 52010-120 - Recife - PE Fone (81) 3423-0961 e-mail: [email protected] sobrames-pe.webnode.com Boletim Sobrames Pernambuco Boletim Sobrames Pernambuco ANO 14 Nº 167 NOVEMBRO 2017 Contos de fadas Todos crescemos ouvindo contos de fadas e ainda sabemos de cor cada revira- volta dos enredos. Não é preciso ser criança para se encantar. E a melhor forma de entender é seguir o que recomenda o crítico literário alemão Walter Benjamim: “A coisa mais sábia – o que os contos de fadas ensinavam à humanidade nos tempos remotos e ainda ensinam às crianças hoje – é encarar as forças do mundo mítico com astúcia e bom humor”. Engana-se quem acha que as histórias são sobre fadas, bruxas e prín- cipes. Por trás dos enredos simples estão narra- tivas sobre vida e morte, alegria e tristeza, con- quista e derrota que falam diretamente com nos- so mundo interior. Escondidas nos contos de fadas estão inquietações que todos nós sentimos. Isso os torna universais. “Contos de fadas contêm muitas coisas além de anões, bruxas e gigantes; eles contêm os mares, o sol, a lua de nós mesmos, homens mortais”, esclareceu o escritor britânico J.R.R. Tolkien. Em nenhum outro tipo de literatura a fantasia ad- quire papel tão importante: animais conversam com humanos, sapos se transformam em príncipes e con- tratempos insolúveis se resolvem de uma página para outra. Tudo isso, porém, não afasta o leitor. Pelo con- trário, facilita a identificação com os personagens. O mundo da fantasia, entretanto, abre espaço para coi- sas desagradáveis, como bruxas comedoras de crian- cinhas e anões que roubam bebês. Boa parte do fascí- nio dos contos tem origem nesse mundo sombrio. Nos seus primórdios, contos de fadas eram mais violentos cruéis e indecentes. Cinderela, por exemplo, foi vítima e fugiu do pai incestuoso. Por trás de cada um dos contos originais estão séculos de mitologia e folclore. Apesar da fama de retratar um mundo maravi- lhoso, os contos originais não narram histórias de feli- cidade. Na verdade, eram repletos de dramas terrí- veis, antes de serem adaptados para o gosto infantil. Nos séculos XVIII e XIX, as histórias eram coisas de adultos e não costumavam ser redentoras ou educati- vas. As narrativas foram se tornando inofensivas para os olhos das crianças. No início dos tempos moder- nos, contos de fadas eram diversão para os adultos, que sempre gostavam de ouvir casos de desgraça, reviravoltas sanguinolentas e dramas da ética e da moral humanas e os contos foram fican- do do jeito que são a partir da maneira como eram contados. Como poucos sabiam ler ou escrever, só eram passados adiante os enre- dos curtos e simples, facilmente decorados, durante as tarefas do lar ou depois do trabalho na lavoura. Lentamente, os ambientes propícios para a contação de histórias começaram a desa- parecer: o campo foi trocado pela fábrica e já não havia clima para conversas. A vida no campo foi ficando mais rara e as cidades não paravam de crescer. As histórias, antes tão chocantes, deixaram de ser interessantes para os adultos dos tempos mo- dernos e acabaram como coisa de criança, assim como falou Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis: “Os contos de fadas chegavam à infância como móveis antiquados e fora de moda, acabavam por parar nos quartos das crianças, porque os adultos não se importavam se fossem destruídos”. Não foram destruídos, mas perderam o tempero inicial e os elementos assustadores. E tudo começou entre o final de século XVIII e o começo do século XIX com a publicação dos Contos Maravilhosos In- fantis e Domésticos por Jacob e Willelm, os irmãos Grimm (Rapunzel), incansáveis colecionadores de con- tos. O francês Charles Perrault (O Pequeno Polegar); o dinamarquês Hans Christian Andersen (A Roupa Nova do Imperador) e o americano Walt Disney tam- bém contribuíram. Andersen e Disney vieram de con- dições extremamente humildes e ambos acabaram se tornando dois dos maiores artistas de todos os tem- pos. Hans Christian Andersen escreveu centenas de contos inspirados no folclore nórdico, entre os quais O Patinho Feio, levado ao cinema em curta metragem, em 1939; A Pequena Sereia, longa metragem de 1989 e A Rainha da Neve, de 2013. Já Walt Disney tinha temas favoritos para suas criações. O americano gos- tava de elaborar histórias sobre a busca pelo sucesso e por um mundo perfeito. Outra obsessão de Disney era o embelezamento do mundo para se aproximar ao máximo de uma realidade perfeita. Nesse universo ele acabou eliminando todo e qualquer sinal de violência ou indecência de suas criações. José Arlindo Gomes de Sá (Continua na página 2)

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Page 1: Casaca de Couro - Alexandre Santos · o dinamarquês Hans Christian Andersen (A Roupa Nova do Imperador) e o americano Walt Disney tam-bém contribuíram. Andersen e Disney vieram

Casaca de CouroCasaca de Couro

Sociedade Brasileira de Médicos EscritoresRegional de PernambucoFundada em 24 de fevereiro de 1972

Memorial da Medicina de PernambucoRua Amaury de Medeiros, 206, Derby, 52010-120 - Recife - PEFone (81) 3423-0961 e-mail: [email protected]

sobrames-pe.webnode.comBoletim Sobrames PernambucoBoletim Sobrames Pernambuco

ANO 14 Nº 167NOVEMBRO2017Contos de fadas

Todos crescemos ouvindo contos defadas e ainda sabemos de cor cada revira-volta dos enredos. Não é preciso ser criançapara se encantar. E a melhor forma de entenderé seguir o que recomenda o crítico literário alemãoWalter Benjamim: “A coisa mais sábia – o que oscontos de fadas ensinavam à humanidade nostempos remotos e ainda ensinam às criançashoje – é encarar as forças do mundo mítico comastúcia e bom humor”. Engana-se quem achaque as histórias são sobre fadas, bruxas e prín-cipes. Por trás dos enredos simples estão narra-tivas sobre vida e morte, alegria e tristeza, con-quista e derrota que falam diretamente com nos-so mundo interior. Escondidas nos contos de fadasestão inquietações que todos nós sentimos. Issoos torna universais. “Contos de fadas contêmmuitas coisas além de anões, bruxas e gigantes;eles contêm os mares, o sol, a lua de nós mesmos,homens mortais”, esclareceu o escritor britânico J.R.R.Tolkien.

Em nenhum outro tipo de literatura a fantasia ad-quire papel tão importante: animais conversam comhumanos, sapos se transformam em príncipes e con-tratempos insolúveis se resolvem de uma página paraoutra. Tudo isso, porém, não afasta o leitor. Pelo con-trário, facilita a identificação com os personagens. Omundo da fantasia, entretanto, abre espaço para coi-sas desagradáveis, como bruxas comedoras de crian-cinhas e anões que roubam bebês. Boa parte do fascí-nio dos contos tem origem nesse mundo sombrio. Nosseus primórdios, contos de fadas eram mais violentoscruéis e indecentes. Cinderela, por exemplo, foi vítimae fugiu do pai incestuoso. Por trás de cada um doscontos originais estão séculos de mitologia e folclore.

Apesar da fama de retratar um mundo maravi-lhoso, os contos originais não narram histórias de feli-cidade. Na verdade, eram repletos de dramas terrí-veis, antes de serem adaptados para o gosto infantil.Nos séculos XVIII e XIX, as histórias eram coisas deadultos e não costumavam ser redentoras ou educati-vas. As narrativas foram se tornando inofensivas paraos olhos das crianças. No início dos tempos moder-nos, contos de fadas eram diversão para os adultos,que sempre gostavam de ouvir casos de desgraça,

reviravoltas sanguinolentas e dramas da éticae da moral humanas e os contos foram fican-do do jeito que são a partir da maneira comoeram contados. Como poucos sabiam ler ouescrever, só eram passados adiante os enre-dos curtos e simples, facilmente decorados,durante as tarefas do lar ou depois do trabalho

na lavoura. Lentamente, os ambientes propíciospara a contação de histórias começaram a desa-

parecer: o campo foi trocado pela fábrica e já nãohavia clima para conversas. A vida no campo foificando mais rara e as cidades não paravam de

crescer. As histórias, antes tão chocantes, deixaramde ser interessantes para os adultos dos tempos mo-

dernos e acabaram como coisa de criança, assimcomo falou Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis:“Os contos de fadas chegavam à infância comomóveis antiquados e fora de moda, acabavam por

parar nos quartos das crianças, porque os adultos nãose importavam se fossem destruídos”.

Não foram destruídos, mas perderam o temperoinicial e os elementos assustadores. E tudo começouentre o final de século XVIII e o começo do séculoXIX com a publicação dos Contos Maravilhosos In-fantis e Domésticos por Jacob e Willelm, os irmãosGrimm (Rapunzel), incansáveis colecionadores de con-tos. O francês Charles Perrault (O Pequeno Polegar);o dinamarquês Hans Christian Andersen (A RoupaNova do Imperador) e o americano Walt Disney tam-bém contribuíram. Andersen e Disney vieram de con-dições extremamente humildes e ambos acabaram setornando dois dos maiores artistas de todos os tem-pos. Hans Christian Andersen escreveu centenas decontos inspirados no folclore nórdico, entre os quais OPatinho Feio, levado ao cinema em curta metragem,em 1939; A Pequena Sereia, longa metragem de 1989e A Rainha da Neve, de 2013. Já Walt Disney tinhatemas favoritos para suas criações. O americano gos-tava de elaborar histórias sobre a busca pelo sucessoe por um mundo perfeito. Outra obsessão de Disneyera o embelezamento do mundo para se aproximar aomáximo de uma realidade perfeita. Nesse universo eleacabou eliminando todo e qualquer sinal de violênciaou indecência de suas criações.

José Arlindo Gomes de Sá

(Continua na página 2)

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Outro detalhe dos contos de fadas que parece in-venção, mas que acontecia na vida real, eram os te-souros escondidos. Em um mundo no qual as pessoasnão tinham acesso a cofres para guardar seus bensmais valiosos, o jeito era recorrer a buracos no chão,fundos falsos em árvores ou nichos escondidos nasparedes.

A possibilidade de encontrar um tesouro secretoem algum canto remoto era real. Contar esse tipo de

Contos de fadas (continuação)história era uma forma de lidar com as injustiças domundo. Os protagonistas raramente eram pessoas bemsucedidas. As histórias davam o papel principal ao maisindefeso e menos afortunado.

Nos contos de fadas que ouvimos durante a in-fância há significados mais profundos do que nas ver-dades que a vida ensina. Por isso, o físico Albert Eins-tein aconselhava: “Se você quer que seus filhos sejaminteligentes, leia contos de fadas para eles”.

IX Jornada da SobramesFoi realizada no

Rio de Janeiro, no pe-ríodo de 19 a 21 deoutubro do correnteano, a IX Jornada daSobrames.

A equipe organi-zadora do conclave foi

composta pelos seguintes associados do Rio de Ja-neiro: Paulo Fatal,Rose Matuk Fuentes,Lúcia ElenaLeite, AugustoHeitor de Brit-to, JeannineSester e CarlosFrancisco Al-

mada.A solenidade de abertura do evento,

como também as atividades do dia seguinte,foram realizadas no auditório do CREMERJ no bairrode Botafogo. As atividades do dia 21 aconteceramno Edifício Argentina, onde também está localizadoo CREMERJ.

Entre escritores e acompanhantes estavam ins-critos cerca de 40 pessoas. Desses, 29 apresenta-ram 58 trabalhos literários lidos em quatro sessões.Foi também apresentada uma palestra pela Dra. Ro-sangela Gaze, versando sobre o médico BernardinoRamazzini e seu livro “As doenças dos trabalhado-res” (1700).

Estavam repre-sentadas as seguintesregionais: Rio de Janei-ro, São Paulo, Per-nambuco, Ceará, Ma-ranhão e Santa Cata-rina.

Na última ses-são, o Dr. Arquime-des Vale apresentou aSobrames do Mara-nhão, bem como suacidade São Luís ondeserá realizado oXXVII CongressoNacional da Sobrames, no período de 20 a 22 desetembro de 2018. São Luís é uma cidade com qua-se um milhão de habitantes.

Em seguida aDra. JosyanneFranco, presiden-te da Nacional daSobrames, apre-sentou um vídeopor ela mandadoelaborar, e que le-vará para apresen-

tar no Congresso da UMEAL, em Macau, no iníciode novembro próximo. É uma produção muito bemelaborada e que deve servir também para a apresen-tação da Sobrames em outros eventos, começandonas reuniões rotineiras das regionais.

Ainda como atividade da Jornada, foi realizadoum city tour pelo Rio de Janeiro, visitando as locali-dades de Laranjeiras, Cosme Velho, Largo do Boti-cário, Cinelândia, Praça Paris, Cais do Porto, PraçaMauá com o Museu do Mar e o Museu do Amanhã,entre outras. Nãoesquecer que hou-ve também uma vi-sita noturna aobairro da Lapa esua boemia, no“Carioca daGema”. Fotos do acervo de Luiz Barreto

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Novos associadosTodos os confrades da Sobrames de Pernam-

buco estão convocados a trazer novos participantespara compor o seu quadro social.

Mesmo funcionando com cerca de 60 associa-dos nas diversas categorias, é importante o ingressode novos escritores, trazendo novas ideias, amplian-do o nosso potencial cultural e formando e compon-do novas lideranças.

Morre Marcus AcciolyInformamos, consternados, o falecimento do

poeta Marcus Accioly, membro da Academia Per-nambucana de Letras e ícone da poesia regional.

Com 17 livros publicados, era detentor dos prê-mios: Recife de Humanidades; Fernando Chinaglia,da União Brasileira de Escritores; de Poesia, da As-sociação Paulista dos Críticos de Artes; Olavo Bilac,da Academia Brasileira de Letras.

Posse de Luiz CoutinhoNo dia 2 de dezembro o confrade Luiz Couti-

nho Dias Filho tomará posse como presidente daSobrames – Regional de Pernambuco. A solenidadeacontecerá na Livraria Cultura Nordestina, às 11horas da manhã, seguindo-se de um almoço de con-fraternização, oportunidade em que tomará possetoda a Diretoria, bem como o Conselho Fiscal.

O evento será presidido pelo confradeJosé Arlindo Gomes de Sá, presidente da So-brames-PE no exercício 2016/2017, e queconcluirá o seu mandato no dia 31 de dezem-bro do ano em curso. A programação da so-lenidade será divulgada oportunamente. Des-de já informamos que todos os sobramistasestão convidados.

XXVII Congresso daSobrames

São Luís do Maranhão terá o privilégio de abri-gar o XXVII Congresso Nacional da Sobrames aser realizado no período de 20 a 22 de setembro de2018.

Uma equipe de associados da Sobrames do Ma-ranhão, liderada pelos confrades Arquimedes ViegasVale e Márcia da Silva Souto, respectivamente ex -presidente e atual presidente dessa instituição, parti-cipou da IX Jornada Nacional de Médicos Escrito-res, no Rio de Janeiro, e promoveu brilhantemente adivulgação daquele conclave.

Dr. Arquimedes no último dia da Jornada fez umaexposição dissertando sobre o estado do Maranhãoe da sua capital São Luís, enchendo a todos de muitaansiedade para participar dessa celebração. Na ci-dade é observada uma grande influência portuguesa

revelada nas suasconstruções e no in-tensivo uso do azu-lejo e também é umacidade com muitosmistérios e lendaspela influência dacultura africana.

Premiações na IX JornadaTodos os trabalhos apresentados durante o even-

to foram considerados para as premiações dos con-cursos em verso e em prosa.

Em prosa foram pre-miados os seguintes so-bramistas: 1o lugarJosyanne Franco, com otrabalho “Terraços daAlma”; 2olugar Lúcia Ele-na Leite, com o trabalho

“Elza ou Eliza”; 3olugar Rose Matuk Fuentes, com otrabalho “Em busca da crônica perdida” e mençãohonrosa para o trabalho de Elizabeth Gomes de Oli-

veira “O girassol e a bor-boleta Amarilis”.

Em poesia foramclassificados os seguintesconfrades: 1o lugar Mariade Fátima Almeida, como trabalho “Terra nossa,

gente forte”; 2o lugar com os trabalhos de ElizabethGomes de Oliveira “O mendigo e a cachorrinha” eRoberto Ferreira “Morro DoisIrmãos” e 3o lugar Paulo Fatal,com a poesia “Ortopoema”.

Fátima Calife foi classifi-cada no 10º lugar, no concur-so de prosa, com o trabalho“Sobre o silêncio”.

Delegação do Maranhão - Foto: Luiz Barreto

Fotos do acervo de Luiz Barreto

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EXPEDIENTEDIRETORIAPresidente:

José Arlindo Gomes de SáVice-presidente:

Luiz de Gonzaga Braga BarretoSecretário:

Luiz Coutinho Dias FilhoTesoureiro:

Paulo Afonso Correia de PaivaDiretor Cultural:

Cláudio Renato Pina Moreira

CORPO REDATORIALPaulo Camelo de Andrade Almeida

Luiz de Gonzaga Braga BarretoJosé Arlindo Gomes de Sá

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA EIMPRESSÃO

Paulo Camelo de Andrade Almeida

Aniversariantes denovembro

Em novemnbro registramosos seguuintes aniversários:1 - Jeannine Sester2 - Manoel Neto Teixeira4 - Daniel Coelho

Silvano Lyra6 - Andrea Ferraz7 - Fátima Calife

Elaine Souza9 - Sheila Sarra10 - Dumara Piantino Jacintho11 - Alexandre Santos12 - Luiz Coutinho Dias Filho14 - Alcione Alcântara Gonçalves

Marly Rodrigues Bressanin19 - Luzilá Gonçalves Ferreira

Maria Amorim Lins21 - Sonia R. Carrato

Gisleno Feitosa23 - Salete Rego Barros24 - Elias Borges29 - Jane Dias

Academia Pernambucana de Letrasdivulga Concurso Literário

A Academia Pernambucana de Letras, como faz tradicionalmentetodos os anos, divulgou a abertura do Concurso Literário 2017, com osseguintes prêmios:—Prêmio ANTÔNIO DE BRITO ALVES – Ensaio;—Prêmio EDMIR DOMINGUES – Poesia;—Prêmio ELITA FERREIRA – Literatura Infantojuvenil;—Prêmio LEONOR CAROLINA CORRÊA DE OLIVEIRA –Muni-

cípios Pernambucanos;—Prêmio VÂNIA SOUTO CARVALHO – Ficção;—Prêmio Amaro Quintas – História de Pernambuco;—Prêmio Waldemar Lopes – Sonetos.

Todos os trabalhos deverãoser inéditos e apresentados sobpseudônimo.

As inscrições – gratuitas –estão abertas até 30 de novem-bro.

Maiores informações pelo te-lefone (81) 3268-2211 ou porcorrespondência para a AcademiaPernambucana de Letras -Av. RuiBarbosa, 1596, Graças, Recife.

Eric Dayan lança seu segundo livro de sonetosNa noite de 20 de outubro, no

saguão da galeria Casa Pronta, emBoa Viagem, o sonetista, compo-sitor de frevos e cantor Eric Dayanlançou o livro “100 sonetos comamor e sedução”, com um coque-tel oferecido aos presentes.

Coube ao sonetista Paulo

Camelo a apresentação do poetae do livro então lançado.

Eric é o mais jovem acadêmi-co da ALANE e compõe o gruposeleto de sonetistas construtores decoroas de sonetos.

Já recebeu alguns prêmios,como a menção honrosa no Prê-

mio Edmir Domingues, da Acade-mia Pernambucana de Letras, como livro ainda inédito “A senhorados ventos”.

No campo profissional, é ar-quiteto, e também merecedor dediversos prêmios, juntamente comsua esposa Nadjânia Gomes.

Fotos: Michelle Sanzere

Paulo Paiva duplamente premiadoNo Concurso Nacional do Clube Naval, edição2017, nosso con-

frade Paulo Afonso Paiva tirou segundo lugar na categoria conto, com"A vigésima quinta hora", enquanto a crônica "Cabo de Amarração"tirou o primeiro lugar.