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RBPREV INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO R B P R E V CARTILHA SOBRE DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO E DOS DEPENDENTES INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO - RBPREV PREFEITURA DE COM VOCÊ NO DIA A DIA

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RBPREVINSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO

RBPREV

CARTILHA SOBRE DIREITOSPREVIDENCIÁRIOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS DOMUNICÍPIO DE RIO BRANCO EDOS DEPENDENTES

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORESPÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO - RBPREV

PREFEITURA DE

COM VOCÊ NO DIA A DIA

RBPREVINSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO

Transparência

Conhecimento

Competência Compromisso

Democracia

Honestidade

Solidariedade

Respeito

Sustentabilidade

Valores de RBPREV

Missão do RBPREV

Visão do RBPREV

Assegurar os direitosprevidenciários aos

servidores efetivos e seusdependentes mediante

gestão participativa comética, prossionalismo eresponsabilidade social.

Ser a instituição deprevidência social de

excelência na prática degestão pública com a

participação, compromissoe respeito aos seus

segurados.

É sabido que nada angustia mais o homem do que a incerteza do futuro.

Neste sentido, a Previdência Social tem como finalidade garantir ao segurado

e ao seu núcleo familiar, segurança, em face dos riscos de perda da capacidade

laborativa, a proteção de eventuais causas de morte do segurado, incapacidade

permanente e a garantia de tranquilidade na idade avançada.

As informações apresentadas nesta cartilha têm como propósito

fomentar a cultura previdenciária perante os servidores públicos municipais

de Rio Branco e afirmar o compromisso do RBPREV em buscar a excelência

no serviço prestado aos segurados do Regime Próprio de Previdência,

mediante gestão participativa com ética, profissionalismo e responsabilidade.

Apresentação

Diretoria Executiva

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO RBPREV-Biênio 2014-2016

Representante do Poder Executivo:

1. Pascal Abou Khalil - Presidente do CAPS

Andreato de Oliveira Abomorad - Conselheiro Suplente

2. Josilene Batista Lopes - Conselheira Titular

Maria da Conceição Lima Rodrigues - Conselheira Suplente

3. Tatiana Mendes de Assis - Conselheira Titular

Charles Wilson da Silva Caldeira - Conselheiro Suplente Representante do Poder Legislativo:

4. Marlene Maia de Lima - Conselheira Titular

Maria Haydée Meireles Rodrigues - Conselheira Suplente

Representante dos Trabalhadores do Legislativo:

4. Marlene Maia de Lima - Conselheira Titular

Maria Haydée Meireles Rodrigues - Conselheira Suplente

Representante do Sindicato dos Trabalhadores do Executivo:

1. Lucíola Maria de Albuquerque Silva - Conselheira Titular

Sirlene Ferreira da Silva - Conselheira Suplente

2. Denize Araújo de Souza - Conselheira Titular

Marcos André dos Santos - Conselheiro Suplente

3. Alessandro do Nascimento Rocha - Conselheiro Titular

Joana Diniz Rocha - Conselheira Suplente

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL DO RBPREV-Biênio 2014-2016

Representante do Poder Executivo:

1. Eneida Fernandes Maciel Ribeiro - Conselheira Titular

Adineth Casseb Braga Souza - Conselheira Suplente

Representante do Sindicato dos Trabalhadores:

2. José Maria da Silva - Presidente do CONFIS

Wilton Cézar de Jesus Sales de Oliveira - Conselheiro Suplente

3. Elizânia da Silva Wolter - Conselheira Titular

José Lopes da Silva - Conselheiro Suplente

COMPOSIÇÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS

1. Francisco Andrade Cacau Júnior - Titular

2. Amides Tavares de Souza - Titular

3. Irle Maria Gadelha Mendonça - Titular

4. Rodiney Barbosa da Silva - Suplente

COLABORADORES

TEXTO

Raquel de Araújo Nogueira

REVISÃO TEXTUAL

Irle Maria Gadelha Mendonça

Maria Gecilda Araújo Ribeiro

Ângela Maria Ferreira

Rosangela Tavares de Morais

EDITORAÇÃO

Ailton Guimarães Alves

IMAGENS As imagens utilizadas são de direito público retiradas dos sites:

www.photl.com

www.woophy.com

www.dreamstime.com/free-photos

DIRETORIA EXECUTIVA DO RBPREV

Raquel de Araújo NogueiraDiretora-Presidente

Irle Maria Gadelha MendonçaDiretora de Administração e Finanças

Maria Gecilda Araújo RibeiroDiretora de Previdência

SUMÁRIO

PARA ENTENDER O RBPREV

OS BENEFICIÁRIOS DO RBPREV

APOSENTADORIA

BENEFÍCIOS DEVIDOS AOS DEPENDENTES

O que é a Previdência Social?Histórico da Previdência Social de Rio BrancoO que é Regime Próprio de Previdência Social?Como e quem scaliza o Regime Próprio Custeio do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS Contribuição dos servidores cedidos, afastados e licenciados.

Quem são os segurados vinculados ao RBPREV? Quais são os benefícios pagos pelo RBPREV? Quem são os dependentes dos servidores do RBPREV?

O que é aposentadoria? Tipos de aposentadoria

Pensão por morte Auxílio reclusão

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191920

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2323

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40OUTROS SERVIÇOS PRESTADOS PELO RBPREV

PARAENTENDER O RBPREV

- O que é Previdência Social?

- Histórico da Previdência Social de Rio Branco

- O que é Regime Próprio de PrevidênciaSocial?

- Como e quem scaliza o Regime Próprio

- Custeio do Regime Próprio dePrevidência Social - RPPS

- Contribuição dos Servidores Cedidos,Afastados e Licenciados

O QUE É PREVIDÊNCIA SOCIAL?

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EV É um seguro social ao trabalhador e seus dependentes, garantido pela

Constituição Federal, com o objetivo de garantir proteção em situação

de perda da capacidade laborativa, idade avançada, morte ou por completar

o tempo de contribuição, por meio de um benefício futuro.

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1. Regime Geral de Previdência Social - RGPS, abrange todos

os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),

cargos comissionados sem cargos efetivos, empregados públicos,

(art. 201 da CF) - administrado pelo INSS.

2. Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, abrange os

servidores públicos civis e militares da União, dos Estados, Distrito

Federal e Municípios, titulares de cargo efetivos vinculados a regime

de previdência próprio.

3. Regime de Previdência Complementar - RPC, é uma

previdência de caráter facultativo, aberta ou fechada. A previdência

complementar aberta é destinada a qualquer pessoa e comercializada

pelas instituições nanceiras, enquanto a fechada, conhecida como

fundos de pensão, é exclusiva a empregados de empresas, associações

de classe ou servidores públicos, este último, cujo ente federativo

optou por criar. Neste caso, as aposentadorias são limitadas ao teto

máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de

Previdência Social - RGPS.

No Brasil há três regimes de previdência:

HISTÓRICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DE RIO BRANCO

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EV O Município de Rio Branco criou o Regime Próprio dos servidores

com a Lei Municipal nº. 1.793, de 23 de dezembro de 2009, de forma a garantir

aos segurados e dependentes os benefícios previdenciários, tais como

aposentadoria e pensão por morte, respectivamente.

No ato de instituição do Regime Próprio foi criado o Departamento de

Previdência - RBPREV, órgão gestor único da previdência dos servidores

municipais, vinculado à Secretaria Municipal de Administração para

administrar e gerir dois fundos criados: Fundo Financeiro e o Fundo

Previdenciário, aderindo ao sistema de segregação de massa previdenciária

com as contas e contabilizações separadas e distintas do Tesouro Municipal.

O RBPREV, como Autarquia Previdenciária, foi criado com a Lei

Municipal nº 1.963, de 20 de fevereiro de 2013, estrutura formada por uma

Diretoria Executiva composta por Diretor-Presidente, Diretor de Previdência e

Diretor de Administração e Finanças. Além disso, dois órgãos colegiados:

Conselho de Administração e Conselho Fiscal. Todos os conselheiros são

servidores públicos efetivos com representação paritária, representantes do

governo municipal e dos segurados.

Para criar o Regime Próprio foi necessário transformar os empregos,

regido pelo Regime Geral e administrado pelo INSS, em cargos públicos,

instituindo-se o Regime Estatutário - conjunto de normas, regras, direitos e

deveres - que regulam a vida laboral dos servidores públicos, criado pela Lei

nº. 1.794, de 23 de dezembro de 2009.

11

Fundo Financeiro - FFIN - as obrigações são nanciadas pelo Regime Financeiro de Repartição Simples - sistema atualmente utilizado com garantia de o Município realizar a cobertura total de sua insuciência nanceira - não é renovável e se extinguirá gradativamente pela mortalidade natural dos seus participantes. O Fundo Financeiro é destinado aos servidores que já recebiam benefícios previdenciários antesda edição da Lei Municipal nº. 1.793/09 e aos seus dependentes.

Fundo Previdenciário - FPREV - destinado aos demais servidores de cargo efetivo e aos seus respectivos dependentes, baseado no sistema de capitalização, ou reserva de capitais, que implicará na formação de uma poupança previdenciária, destinada ao custeio dos benefícios previdenciários futuros.

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O objetivo do regime próprio de Rio Branco é oferecer aos servidores

municipais e aos seus dependentes, os benefícios da aposentadoria, em todas

as suas modalidades, e pensão por morte aos dependentes dando-lhes a

certeza dos respectivos pagamentos por meio de Fundo capitalizado-FPREV,

que assegura rentabilidade às contribuições previdenciárias e possibilita a

instituição de um regime com equilíbrio nanceiro e atuarial.

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VOCÊ SABE O QUE É EQUILÍBRIOFINANCEIRO E ATUARIAL?

Consiste no equilíbrio entre receitas e despesas ao longo de um exercício nanceiro e ao longo de várias décadas, devendo suportar as despesas com os benefícios previdenciários futuros.

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O QUE É REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

O Regime Próprio de Previdência Social – RPPS é o sistema de previdência que os entes da federação, no presente caso é o Município de Rio Branco, tornam-se responsáveis pela administração dos benefícios e pela arrecadação e gestão dos recursos nanceiros destinados à previdência dos servidores públicos titulares de cargo efetivo.

A Constituição Federal assegura aos servidores públicos efetivos, regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuições do respectivo ente e dos participantes, observando, no entanto, critérios que preservem o equilíbrio nanceiro e atuarial do sistema.

O Regime Próprio de Previdência Social acumula recursos nanceiros, todos os meses, provenientes da arrecadação das contribuições, para pagar os benefícios previdenciários estabelecidos na Lei Municipal nº 1.793, de 2009.

Além das contribuições mensais, o RPPS pode receber bens, direitos e ativos, rentabilidades, aportes eventuais e outros ativos vinculados por Lei, para que seu patrimônio cresça e garanta o pagamento de todos os benefícios previdenciários dos segurados do Município.

Os recursos nanceiros do RPPS são aplicados no mercado nanceiro para que cresçam com a taxa de juros. Este processo é chamado de capitalização. Entretanto, há norma especíca que determina em quais investimentos estes recursos nanceiros previdenciários podem ser investidos.

De modo geral, o RPPS faz duas grandes gestões dos recursos, sendo:

1 – Ativos – que são os investimentos, aplicações no mercado nanceiro e patrimônio além das contribuições mensais dos segurados e a contribuição patronal; e

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QUEM FISCALIZA E COMO OCORRE A FISCALIZAÇÃODE UM RPPS

A scalização do RPPS pode ser exercida pelo segurado individualmente, por seus representantes (conselhos) e pelos órgãos responsáveis para esse m.

Controle Interno – cada segurado do RPPS pode acompanhar as publicações ociais do regime, por meio da legislação e regulamentos, dos balanços, dos extratos das contribuições, dos benefícios concedidos e das atividades desenvolvidas pelo RBPREV. Uma ferramenta disponível ao segurado é o RBPREV em Números. Ainda estão disponíveis documentos e informações na própria sede do Instituto. Também poderá acompanhar as atividades dos conselhos de previdência.

Os conselhos também são órgãos de controle, que na estrutura deve ter um conselho scal e outro administrativo, ambos conselhos tem na composição servidores segurados do RPPS, na condição de representantes de todos os servidores ativos e aposentados. O Conselho de Administração tem a competência de analisar e decidir as diretrizes gerais e o Conselho Fiscal de scalizar as contas.

Ainda no âmbito interno, a Controladoria Geral do Município – CGM faz o acompanhamento dos processos de scalização do RPPS, no auxílio das informações encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado do Acre.

Controle Externo - a scalização no âmbito externo é exercida pelo Poder Legislativo, pelo Tribunal de Contas do Estado do Acre e pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. Esses Órgãos são responsáveis por scalizar o cumprimento de todos os requisitos da

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São órgão de controle de scalização: - controle interno - controle externo

O QUE É REGIME DE CARÁTERCONTRIBUTIVO E SOLIDÁRIO?

É o regime em que os segurados, obrigatoriamente e solidariamente, contribuem para nanciar seus benefícios previdenciários e dos demais participantes.

2 – Passivo – refere-se as responsabilidades previdenciárias por apresentar um conjunto de despesas previdenciárias futuras a serem pagas a seus segurados contribuintes.

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legislação previdenciária do RPPS, como forma de organização, a base cadastral, a avaliação atuarial, a aplicação dos recursos, o equilíbrio entre as receitas e despesas, a concessão e manutenção dos benefícios, a transparência das ações, a compensação nanceira, entre outros.

Conselho deAdministração

Segurados e Dependentes

RPPS

BACENCVMCMN

Poder Legislativo

Comitê deInvestimentos

ControleInterno

SociedadeCivil

ConselhoFiscal Tribunal

de Contas

Ministérioda Previdência

MinistérioPúblico

Sindicatos

FISCALIZAÇÃO

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EV A fonte de custeio do sistema previdenciário do Município de Rio

Branco está disciplinada na Lei Municipal nº 1.793, de 2009, Art. 49 que

dispõe:

«Art. 49 O Regime Próprio de Previdência Social dos servidores doMunicípio de Rio Branco - RBPREV será custeado mediante recursos advindosdas contribuições compulsórias dos Poderes Executivo e Legislativomunicipais, autarquias e fundações públicas municipais, e dos seguradosativos e pensionistas, bem como por outros recursos que lhe forem atribuidos.»

Dessa forma, os artigos 50 e 51 da lei supracitada descrevem

as alíquotas de contribuição do ente patronal e dos segurados

respectivamente, e o percentual de 1,78% (um vírgula setenta e oito

por cento), referente ao plano de amortização do Décit Técnico Atuarial do

Regime Próprio do Município, aprovado pela Lei Municipal nº 2.071, de 2014,

para início e vigência a partir de janeiro de 2015.

Quadro resumo da fonte de custeio do RPPS do Município de Rio

Branco:

CUSTEIO DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

CONTRIBUINTEBASE DE

CONTRIBUIÇÃO%

Servidor em atividade

11%

(Onze por cento)

17,41%

(Dezessete vígulaquarenta e um por cento)

1,78%

(Um vírgula setenta e oito por cento)

Remuneração decontribuição, conformedispõe art. 51, da Lei

nº 1.793/09

Parcela dos proventosque exceder ao limitemáximo de benefícios

do INSS

Parcela dos proventosque exceder a duas

vezes o limite máximode benefícios do INSS

Remuneração decontribuição, conformedispõe art. 50, da Lei

nº 1.793/09.

Remuneração decontribuição, plano deamortização do Décit

para 2016. Lei nº1.965, de 2013.

Aposentado ePensionista

Aposentado ePensionista (portador

de doençaincapacitante)

Município de Rio Branco

(Contribuição Patronal)

Município de Rio Branco

(Contribuição Patronal)

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CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES CEDIDOS, AFASTADOS E LICENCIADOS

Quando o servidor público municipal de cargo efetivo for cedido, afastado ou

licenciado das funções do cargo, o cálculo da contribuição ao Regime de

Previdência Social - RPPS será feito com base na remuneração do cargo efetivo

de que o servidor for titular.

Caso o cessionário ou o Poder de exercício do mandato não efetue o

repasse das contribuições ao RBPREV no prazo legal, caberá ao órgão ou

entidade de origem efetuá-lo, buscando o reembolso de tais valores nos

termos do § 1º, do artigo 8º, da Lei Municipal nº 1.793, de 2009.

Os repasses das contribuições deverão ser efetuadas até o 5º (quinto)

dia útil ao mês subsequente ao de sua competência, conforme art. 52, da Lei

Municipal nº 1.793, de 2009.

Ao servidor que for afastado do cargo por interesse particular, sem

remuneração, ca assegurado a manutenção do vínculo com o

RBPREV, para tanto, deverá contribuir mensalmente para o regime

previdenciário sob a base de contribuição do cargo efetivo e,

nesta hipótese, o município fará o recolhimento da devida contribuição

previdenciária.

Na cessão ou afastamento de servidores para exercício de mandato

eletivo em que o pagamento da remuneração ou subsídio seja com ônus para

o órgão cessionário ou Poder de exercício de mandato, será de

responsabilidade desse órgão ou Poder:

I - o desconto da contribuição devida pelo segurado;

II - o custeio da contribuição devida pelo órgão ou entidade de origem;

III - o repasse das contribuições de que tratam os incisos I e II à Unidade

Gestora do RPPS a que está vinculado o cedido ou afastado.

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OSBENEFICIÁRIOS DO RBPREV

- Quem são os segurados vinculadosao RBPREV?

- Quais são os benefícios pagos peloRBPREV?

- Quem são os dependentes dos segurados do RBPREV?

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EVQUEM SÃO O SEGURADOS VINCULADOS AO RBPREV?

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS PAGOS PELO RBPREV?

São os servidores públicos titulares de cargos efetivos do Município de

Rio Branco integrantes do quadro da Prefeitura, da Câmara Municipal de Rio

Branco, das Autarquias e Fundações Municipais, como também os

aposentados e pensionistas do Fundo Financeiro e do Fundo Previdenciário.

Aposentadoria por invalidez permanente;

Aposentadoria compulsória;

Aposentadoria especial;

Auxílio reclusão; e

Pensão por morte.

Aposentadoria voluntária por idade ou por tempo de contribuição;

Salário família;

Os benefícios previdenciários cobertos pelo RBPREV são:

Quanto ao segurado:

Quanto ao dependente:

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Excluem-se desse grupo os empregados das empresas públicas, os agentes políticos, servidores temporários e detentores de cargos em comissão, todos liados obrigatórios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS.

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Observações importantes sobre os dependentes, conforme numeração acima:

(1) O cônjuge deve apresentar a certidão de casamento atualizada em cartório com averbações, se for o caso; o companheiro ou companheira deverá comprovar, por meio de documentos, a união estável com o (a) segurado (a);

(2) Filhos menores não emancipados, mas o que é emancipação?

A emancipação para o menor de 18 anos ocorre ao adquirir certos direitos civis, disciplinados no Código Civil, art. 5º, quando:

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O art. 15 da Lei Municipal nº 1.793/2009 menciona os dependentes do segurado:

O cônjuge, o(a) companheiro(a), incluído nestes últimos, as uniões homoafetivas; (1)

Filho (a) menor de 18 anos, não emancipado; (2)

Filho (a) maior de 18 anos inválido; (3)

Os pais; (4)

O irmão, não emancipado, de qualquer condição, menor de 18 (dezoito) anos ou inválido; (5)

Enteados não beneciários de outro regime previdenciário; (6)

Menor sob tutela; (7)

Cônjuge divorciado ou separado judicialmente com pensão alimentícia. (8)

QUEM SÃO OS DEPENDENTES DOS SEGURADOSDO RBPREV?

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Autorização dos pais, desde que o menor já tenha completado 16 anos;

Pelo casamento; Por meio da colação de grau em curso superior; e

Se o menor for proprietário de um estabelecimento comercial, desde que já completados os 16 anos, ou se tiver emprego cuja remuneração seja suciente para o seu próprio sustento.

(3) A comprovação da invalidez será feita mediante perícia realizada pela junta médica do Município, sendo que a invalidez deverá ter ocorrido enquanto o lho era menor de idade;

(4) Os pais do segurado para fazerem jus a pensão por morte do lhodeverão comprovar junto ao RBPREV a dependência econômica, bem como não existir em relação ao segurado falecido dependentes como: cônjuge ou companheiro e descendentes, ou seja, se o segurado tiver cônjuge e lhos, os pais estão excluídos da habilitação;

(5) O irmão do segurado, menor de 18 anos ou invalido, para fazer jus a pensão por morte deverá comprovar junto ao RBPREV a dependência econômica, bem como não existir em relação ao segurado falecido dependentes como: cônjuge ou companheiro e descendentes, ou seja, se o segurado tiver cônjuge e lhos, o irmão está excluído da habilitação;

(6) Os enteados podem ser habilitados a receber pensão previdenciária, desde que haja declaração escrita do segurado falecido, a comprovação da dependência econômica e que o enteado não seja beneciário de outro regime previdenciário;

(7) O menor sob tutela é equiparado a lho do segurado, entretanto, para ser beneciário de pensão por morte deve ser comprovado que o menor não tenha bens sucientes para o próprio sustento e educação.

(8) O cônjuge divorciado ou separado judicialmente deverá comprovar junto ao RBPREV que recebia pensão alimentícia ou auxílio para sua subsistência, seja por sentença judicial, seja por ato de declaração pública feita em cartório pelo próprio segurado quando em vida.

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Atenção! Para ns previdenciários a existência de cônjuge, companheiro(a) e lhos como dependentes, exclui a possibilidade de concessão de benefícios para os pais; e a existência de pais como dependentes, exclui a possibilidade de concessão de benefícios para os irmãos.

APOSENTADORIA

- O que é Aposentadoria?

- Tipos de Aposentadoria

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O QUE É APOSENTADORIA?

TIPOS DE APOSENTADORIA

É o desligamento do servidor em atividade, com proventos integrais ou

proporcionais, observadas as regras especícas para cada situação, de forma

que passa a usufruir de um benefício previdenciário.

1. Aposentadoria por invalidez

É o benefício concedido ao segurado que, por doença grave,

moléstia prossional ou acidente, for considerado pela Junta Médica

do Município incapacitado para exercer qualquer atividade laboral.

As aposentadorias por invalidez serão precedidas de licença

para tratamento de saúde por período não excedente a 36 meses,

após esse período o servidor será readaptado para uma outra função

ou será aposentado.

Quando o servidor for aposentado por causa de uma doença

grave, contagiosa ou incurável o valor dos proventos será integral da

média ou da remuneração, a depender da data de ingresso no serviço

público.

São consideradas doenças graves, contagiosas ou incuráveis

previstas na Lei que instituiu o Regime Próprio dos servidores:

Tuberculose ativa; Alienação Mental; Esclerose múltipla; Neoplasia

Maligna; Cegueira posterior ao ingresso no serviço público;

Hanseníase; Cardiopatia grave; Doença de Parkinson; Paralisia

irreversível e incapacitante; Espondiloartrose anquilosante; Nefropatia

Grave; Estados avançados do Mal de Paget (Osteíte Deformante);

Síndrome de Imunodeciência Adquirida - AIDS, e outras que a lei

indicar com base na medicina especializada.

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1.1 Valor do benefício da aposentadoria por invalidez

O valor do benefício da aposentadoria por invalidez enquadra-se

em duas situações distintas, a saber:

Os servidores públicos municipais que ingressaram no cargo efetivo

até 31/12/2003, e que possuíam ou possuem a expectativa de se

aposentar voluntariamente com proventos correspondentes à remune-

ração do cargo efetivo, se acometido de enfermidade ou evento que os

incapacite para o exercício do cargo, com as doenças mencionadas ante-

riormente, terão seus proventos de aposentadoria calculados com base na

remuneração do cargo efetivo e terão direito a paridade e seus

proventos serão:

a) integrais: quando decorrentes de acidente em serviço, moléstia

prossional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma do inciso I

do art. 20, da Lei Municipal nº 1.793/2009.

b) proporcionais: quando a moléstia não estiver especicada entre as

doenças graves na forma da lei, os proventos serão calculados propor-

cionalmente ao tempo de contribuição do servidor, respeitando o limite de

70% para o valor inicial dos proventos.

Para os servidores públicos municipais que ingressaram no cargo

depois de 1º/01/2004, ou que ainda venham a ocupar cargo público, a

forma de cálculo dos proventos é diferenciada, pois será realizada uma

média das maiores remunerações que serviram de base para a contribuição

previdenciária ao Regime Próprio ou aos demais regimes previdenciários,

inclusive o Regime Geral, correspondentes a 80% de todo o período contri-

butivo, apurado a partir de julho de 1994, atualizados. O resultado do

cálculo não poderá exceder a remuneração do servidor no cargo efetivo

em que se deu a aposentadoria nem poderá ser inferior a 70% dos proven-

tos quando proporcional ao tempo de contribuição, nessa situação não há

paridade em relação aos ativos.

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2. Aposentadoria Compulsória

É benefício concedido, obrigatoriamente, ao segurado por haver

alcançado o limite de idade permitido no serviço público. Dessa forma,

ao completar 75 (setenta e cinco anos) de idade o segurado terá sua

aposentadoria concedida independentemente de requerimento.

2.1 valor do benefício da aposentadoria compulsória

O valor do benefício será a média das remunerações que

serviram de base para a contribuição previdenciária ao Regime

Próprio ou aos demais regimes previdenciários, inclusive o Regime

Geral, correspondentes a 80% de todo o período contributivo,

apurado a partir de julho de 1994, atualizados. Todavia, este valor

não poderá exceder a remuneração do servidor no cargo efetivo em

que se deu a aposentadoria, nem poderá ser inferior ao salário

mínimo.

O segurado receberá o valor da média das remunerações, a

título de proventos, proporcional ao tempo de contribuição do servidor

e não há paridade em relação aos ativos.

VOCÊ SABE O QUE É PARIDADE?

É a garantia de revisão do benefício de aposentadoria ou pensão, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modicar a remuneração dos servidores em atividade, bem como quando decorrente da transformação ou reclassicação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.

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3. Aposentadoria Voluntária

O segurado do Regime Próprio do Município de Rio Branco

dispõe de cinco possibilidades para se aposentar voluntariamente, por

conseguinte, para melhor compreensão, as regras serão divididas em

dois grupos e explicadas em tópicos próprios:

Regra Geral ou permanente:

Aposentadoria Voluntária por Tempo de Contribuição; e

Aposentadoria Voluntária por Idade.

Regras de Transição:

Regra de Transição do Art. 2º, da Emenda Constitucional nº 41/03;

Regra de Transição do Art. 6º, da Emenda Constitucional nº 41/03; e

Regra de Transição do Art. 3º, da Emenda Constitucional nº 47/05.

3.1 Regra Geral: Art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a" da Constituição

Federal de 1988 - voluntária com provento calculado pela média e

benefício sem paridade.

Todos os segurados do Regime Próprio, independentemente da

data de ingresso no serviço público, que tenham preenchido todos os

requisitos, poderão fazer opção para aposentar-se voluntariamente por

tempo de contribuição ou por idade, no entanto, os servidores que

ingressaram no serviço público a partir de 1º de janeiro de 2004,

somente se aposentarão por essa regra. A aposentadoria voluntária

pode ocorrer de duas formas:

Aposentadoria Voluntária Por Tempo de Contribuição

É a regra em que o segurado, ao preencher os requisitos da

tabela abaixo, poderá requerer sua aposentadoria ou optar por

permanecer em atividade e receber o abono de permanência até

completar a idade da compulsória (75 anos).

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NT

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OR

IA

Devem ser preenchidos todos os requisitos cumulativamente:

Requisitos aposentadoria comum(em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

35 30

60 55

1010

55

Tempo de Efetivo Exercício no ServiçoPúblico

Tempo de Contribuição

Idade

Requisitos aposentadoria Especial Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

30 25

55 50

1010

55

Tempo de Efetivo Exercício no ServiçoPúblico

Tempo de Contribuição

Idade

Os professores do ensino infantil, fundamental e médio queexerçam funções de magistério têm direito a aposentadoria especial, também os diretores, coordenadores e assessores pedagógicos que exercem essas funções na unidade escolar poderão aposentar-se por essa regra, nos termos do Art. 40, § 5º, inciso III, alínea "a" da Constituição Federal de 1988, desde que atendam os seguintes requisitos:

O art. 20, § 3º, da Lei Municipal nº 1.793/09 dene como funções de magistério as exercidas por professores no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimentos de educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio, em seus diversos níveis e modalidades, incluídas além do exercício de docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.

Observação importante:

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Requisitos (em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

65 60

1010

55

Tempo de Efetivo Exercício no ServiçoPúblico

IdadeAPO

SE

NT

AD

OR

IA

Valor do Benefício

Valor do Benefício

Os proventos de aposentadoria serão calculados considerando a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor ao regime de previdência a que esteve vinculado, o correspondente a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, até ao mês que antecede a aposentadoria de acordo com a Lei Federal nº 10.887, de 2004.

O benefício calculado pela média não contempla a paridade e é corrigido pelo índice de reajuste do Regime Geral de Previdência Social, sendo desvinculado dos ganhos assegurados aos servidores em atividade.

Aposentadoria Voluntária Por Idade

É uma espécie de aposentadoria programada em que o segurado,ao preencher os requisitos da tabela abaixo, poderá requerer sua aposentadoria, independetemente do tempo de contribuição, ou poderá optar por permanecer em atividade até completar os requisitos para outra regra de aposentadoria ou até completar 75 anos, momento em que será aposentado compulsoriamente.

Os proventos de aposentadoria serão calculados considerando a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor ao regime de previdência a que esteve vinculado, o correspondente a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, até ao mês que antecede a aposentadoria de acordo com a Lei Federal nº 10.887, de 2004.

28

Requisitos (em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

53

20%

48

20%

3035

55

Tempo de Contribuição

Idade

Pedágio*

APO

SE

NT

AD

OR

IA

O benefício calculado pela média não contempla a paridade e é corrigido pelo índice de reajuste do Regime Geral de Previdência Social, sendo desvinculado dos ganhos assegurados aos servidores em atividade.

3.2 Regras Transitórias: Voluntária com proventos integrais com paridade

As regras de transição foram criadas para atender aos segurados que se encontravam no serviço público quando ocorreram as reformas previdenciárias em dezembro de 1998 e em dezembro de 2003, com as Emendas Constitucionais nºs 20/1998, 41/2003, e 47/2005 respectivamente.

Atualmente estão em vigor três regras de aposentadoria em transição, que serão detalhadas nos próximos tópicos:

Aposentadoria voluntária pela regra de transição do Art. 2º, da EC nº 41/03

É uma espécie de aposentadoria programada em que o servidor ao preencher os requisitos da tabela abaixo poderá requerer sua aposentadoria ou optar pelo abono de permanência, ou seja, permanecer em atividade até completar a idade limite de 75 anos.

Importante!!! Aplicável somente aos servidores que ingressaram no serviço público antes de 16/12/1998.

* Pedágio - Acréscimo de 20% ao tempo que faltaria em 16/12/1998 para atingir o tempo total de contribuição.

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Requisitos (em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

53

17%

20%

48

20%

20%

3035

55

Tempo de Contribuição

Idade

Bônus*

Pedágio**

APO

SE

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IA

O professor que ingressou no serviço público até 16/12/1998, data de publicação da EC nº 20/98, ao preencher os requisitos da tabela abaixo poderá requerer sua aposentadoria ou optar por permanecer em atividade e receber o abono de permanência.

*Bônus - Acréscimo de 17%, para homem, e 20%, para Mulher, ao tempo exercido até 16/12/1998.

** Pedágio - Acréscimo de 20% ao tempo que faltaria em 16/12/1998 para atingir o tempo total de contribuição.

Valor do Benefício

Os proventos de aposentadoria serão calculados considerando a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor ao regime de previdência a que esteve vinculado, o correspondente a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, até ao mês que antecede a aposentadoria de acordo com a Lei Federal nº 10.887, de 2004.

O segurado receberá o valor da média das remunerações, a título de proventos, reduzido em 5% por ano que faltar para atingir 60 anos, para homem, e 55 anos, para mulher.

Exemplo: um homem que aposentar com a idade mínima exigida, de 53 anos, terá 35% de redução e seu benefício será de 65% da média das remunerações (60 - 53 = 7 x 5 = 35%).

O benefício calculado pela média não contempla a paridade e é corrigido pelo índice de reajuste do Regime Geral de Previdência Social, sendo desvinculado dos ganhos assegurados dos servidores em atividade.

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Aposentadoria voluntária pela regra de transição do Art. 6º, da EC nº 41/03

Requisitos (em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

20

35

60

20

30

55

1010

55

Tempo na Carreira

Tempo de Efetivo Exercíciono Serviço Público

Tempo de Contribuição

Idade

Requisitos (em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

20

30

55

20

25

50

1010

55

Tempo na Carreira

Tempo de Efetivo Exercíciono Serviço Público

Tempo de Contribuição

Idade

APO

SE

NT

AD

OR

IA

O servidor poderá solicitar aposentaria por essa regra quando preencher cumulativamente os requisitos da tabela abaixo ou optar pelo abono de permanência, ou seja, permanecer em atividade até completar a idade limite de 75 anos.

Importante! Aplicável somente aos servidores que ingressaram no serviço público antes de 31/12/2003.

Os professores, diretores, coordenadores e assessores pedagógicos que exercem funções na unidade escolar que ingressaram no serviço público até 31/12/2003, data de publicação da EC nº. 41/03, ao preencher os requisitos da tabela abaixo poderão requerer sua aposentadoria ou optar por permanecer em atividade e receber o abono de permanência.

Valor do Benefício

Integralidade - correspondendo a totalidade da remuneração do cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

Paridade Plena - assegurados reajustes e eventuais vantagens posteriormente concedidas aos servidores ativos.

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Requisitos (em anos) Homem Mulher

Tempo no Cargo Efetivo

25

35

60*

25

30

55**

1515

55

Tempo na Carreira

Tempo de Efetivo Exercíciono Serviço Público

Tempo de Contribuição

Idade

APO

SE

NT

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OR

IA

Aposentadoria voluntária pela regra de transição do Art. 3º, da EC nº 47/05

O servidor poderá solicitar aposentaria por essa regra quando preencher cumulativamente os requisitos da tabela abaixo ou optar pelo abono de permanência, ou seja, permanecer em atividade até completar a idade limite de 70 anos.

Importante!!! Aplicável somente aos servidores que ingressaram no serviço público antes de 31/12/2003.

* Idade Mínima será igual a 60 anos. Redução de 1 (um) ano na idade para cada ano que exceder os 35 anos de contribuição.

** Idade Mínima será igual a 55 anos. Redução de 1 (um) ano na idade para cada ano que exceder a 30 anos de contribuição.

Exemplo da redução da idade com aumento do tempo de contribuição:

Homem Mulher

60 (idade) - 35 (contribuição) 55 (idade) - 30 (contribuição)

59 (idade) - 36 (contribuição) 54 (idade) - 31 (contribuição)

58 (idade) - 37 (contribuição) 53 (idade) - 32 (contribuição)

Atenção! Não há previsão, nesta regra, para o cargo de professor (a) em regência de classe.

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Requisitos (em anos) Homem Mulher

10

5

10

5

2525Exercício de atividade emcondições especiais prejudiciaisà saúde ou à integridade física

Tempo de Efetivo Exercíciono Serviço Público

Tempo no Cargo

APO

SE

NT

AD

OR

IA

Valor do Benefício

Valor do Benefício

Integralidade - correspondendo a totalidade da remuneração do cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.

Paridade Plena - assegurados reajustes e eventuais vantagens posteriormente concedidas aos servidores ativos. Aplica-setambém às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos,que tenham se aposentado em conformidade com esta regra, igualcritério de revisão.

4. Aposentadoria Especial - Súmula Vinculante nº 33

"Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de Lei Complementar especíca."

Atenção! É obrigatório apresentação do Perl Prossiográco Previdenciário - PPP no requerimento da aposentadoria.

Os proventos de aposentadoria serão calculados considerando a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como

33

É destinada aos servidores que trabalham em efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais.

Para ter direito à aposentadoria especial, os servidores deverão comprovar, além do tempo de contribuição, a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício. No caso dos servidores do Município aplica-se apenas o tempo de 25 anos.

APO

SE

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IA

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O benefício calculado pela média não contempla a paridade e é corrigido pelo índice de reajuste do Regime Geral de Previdência Social, sendo desvinculado dos ganhos assegurados aos servidores em atividade.

base para as contribuições do servidor ao regime de previdência a que esteve vinculado, o correspondente a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência, até ao mês que antecede a aposentadoria de acordo com a Lei Federal nº 10.887, de 2004, bem como Art. 14 da Instrução Normativa nº 1/2010 e Art. 2º da IN MPS/SPPS/ nº 3/2014.

- Pensão Por Morte

- Auxilio Reclusão

BENEFÍCIOSDEVIDOS AOSDEPENDENTES

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1. PENSÃO POR MORTE

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O RBPREV oferece aos dependentes dos segurados do Regime Próprio o direito a pensão por morte, que pode ser:

Pensão por morte do servidor ativo, e Pensão por morte do aposentado.

Importante! Existindo mais de um dependente a pensão será rateadaentre todos, em partes iguais.

1.1 Documentos necessários para habilitação dos benefícios

a) Requerimento da pensão por morte; b) Cópia da Certidão de Óbito do (a) servidor (a) falecido (a);

c) Cópia do RG e CPF do (a) servidor (a) falecido (a);

d) Cópia do RG e CPF do dependente requerente. Em caso de haver dependentes menores ou maior inválido é obrigatório os documentos de RG ou Certidão de Nascimento e CPF de cada dependente;

e) No caso de lho maior inválido comprovante de incapacidade física ou mental, ou seja, laudo médico pericial ou interdição judicial e termo de curatela;

f) Cópia do comprovante de endereço atualizado nos últimos 3 meses;

g) Cópia da sentença de divórcio, separação judicial ou em cartório que comprove receber pensão alimentícia, para ex-cônjuge ou ex-companheiro(a);

h) Declaração de não acumulo de pensão por morte;

i) No caso do requerente for menor enteado (a) do (a) segurado (a) devedeclarar de que não é credor de alimentos em relação ao pai biológico;

j) Declaração de matrimônio; k) Cópia da Certidão de Casamento atualizada com averbação do óbitoou Declaração de união estável rmada em conjunto (segurado e convivente) perante tabelião. No caso do convivente não ter a declaração de união estável em cartório deverá apresentar no mínimo três das provas de convivência elencadas abaixo:

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Comprovação de mesmo domicílio;

Certidão de nascimento de lho em comum;

Certidão de casamento religioso;

Conta bancária em conjunto;

Declaração de imposto de renda em que conste o requerente como dependente;

Disposições testamentárias em que conste o requerente como beneciário;

Procuração ou ança reciprocamente outorgada;

Registro em associação de qualquer natureza ou em plano de saúde, em que constem reciprocamente o segurado e o requerente como associado dependente; e

Apólice de seguro, em que constem reciprocamente o segurado e o requerente como beneciário ou instituidor.

l) O RBPREV poderá solicitar outros documentos que achar necessários para instrução do processo de pensão.

1.2 A Cessação da pensão ocorre:

1.3 Valor do benefício:

Pela morte do dependente;

Para o pensionista menor de idade ao completar 18 anos, salvo se total e permanentemente inválido ou incapaz quando na menoridade;

Para o pensionista menor de idade, pela emancipação;

Pela cessação da invalidez ou incapacidade; e

Pelo casamento ou estabelecimento de união estável.

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Pensão para os dependentes do servidor falecido em atividade:

Pensão para os dependentes do servidor que estava aposentado:

À totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo na data anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, (teto do INSS) acrescido de 70% da parcela excedente a este limite.

À totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior à do óbito, até o limite máximo estabelecido para os benefíciosdo RGPS, (Teto do INSS) acrescido de 70% da parcela excedente a este limite, caso aposentado na data do óbito.

A formula de cálculo é idêntica à anterior. A base de Atenção!cálculo é que difere, sendo considerada para a xação da pensão a totalidade da remuneração do cargo efetivo, aquela que serviu de base para a incidência da contribuição previdenciária na data anterior ao óbito.

1.4 Critério de Reajuste do Benefício

1.5 Contribuição Previdenciária sobre a pensão por morte

A Constituição Federal determina que as pensões devem ser revistas anualmente, segundo data e critérios estabelecidos em lei especíca para preservação de seu valor real, ou seja, as pensões não terão direito a paridade em relação aos servidores ativos, exceto as decorrentes das aposentadorias concedidas com fundamento no artigo 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 2005.

A Constituição Federal determina a incidência da contribuição previdenciária sobre os valores pagos a título de benefício de pensão por morte de forma que incida a alíquota de 11% sobre o valor que ultrapassa o limite máximo (teto do INSS) estabelecido para os benefícios do Regime Geral.

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2. AUXÍLIO RECLUSÃO

O auxílio reclusão é pago aos dependentes do segurado ativo recolhido à prisão que deixará de receber a remuneração por não estar em atividade. O auxilio reclusão deve ser mantido enquanto o servidor permanecer preso, detento ou recluso, exceto na hipótese de sentença condenatória com transito em julgado que resulte a perda do cargo.

2.1 Valor do benefício:

O valor do benecio será de cem por cento da remuneração do servidor que perceba até o valor máximo para este benefício, denido pelo RGPS, e que não receba, de qualquer outra forma, remuneração dos cofres públicos do município.

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OUTROS SERVIÇOSPRESTADOS PELO RBPREV

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1. Certidão de Tempo de Contribuição - CTC

2. Análise de Abono de Permanência

É um documento que o RBPREV expede para atestar o efetivo exercício no cargo público com o respectivo tempo de contribuição previdenciaria ao ex-servidor público municipal que foi titular de cargo efetivo a partir de 1º de abril de 2010, data em que entrou em vigor a Lei Municipal nº 1.793, de 2009, que criou o Regime Próprio de Previdência Social dos servidores do Município de Rio Branco. O documento da CTC tem por nalidade a averbação em outro regime de previdência.

Os servidores que preenchem os requisitos de aposentadoria voluntária, que pretendem continuar em atividade, devem expressamente requerer junto à Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoas o abono de Permanência, que corresponde ao valor do desconto previdenciário ao Fundo de Previdência pagos pelo Tesouro Municipal.

Compete ao RBPREV a análise previdenciária dos requisitos para aposentadoria visando a concessão do referido abono pela Administração.

3. Certidão Negativa de Débitos;

4. Isenção de Imposto de Renda e da Imunidade de Contribuição Previdenciária;

Instituído pela Emenda Constitucional nº 41, de 2003, é o reembolso da contribuição previdenciária mensal de 11% (onze por cento) ao servidor que cumprir os critérios para concessão de aposentadoria voluntária e que opte em permanecer em atividade. O pagamento do abono de permanência é efetuado pelo órgão ou entidade de origem do servidor.

O QUE É ABONO DE PERMANÊNCIA?

Consiste em declarar que o órgão ou pessoa física (servidor) nãopossui débito previdenciário junto ao RBPREV.

Serviço para o aposentado ou pensionista que comprove ser portador de doença incapacitante ou molestia grave, justicada em lei.

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5. Agendamento na Junta Médica para aposentados e pensionistas;

6. Salário Família para aposentado;

7. Antecipação de 13º salário para aposentados e pensionistas;

8. Administração e scalização das contribuições previdenciárias;

9. Parcelamentos e débitos previdenciários;

10. Revisão de Aposentadorias e Pensões;

11. Simulações de Aposentadorias;

12. Recadastramento de aposentados e pensionistas;

13. Recadastramento de servidores ativos;

15. Acompanhamentos dos servidores afastados;

16. Dentre outros.

Para ns de isenção de imposto de renda e contribuição previdenciária e acompanhamento das aposentadorias por invalidez.

RBPREVINSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO - RBPREV

www.rbprev.riobranco.ac.gov.br

Funcionamento:

Segunda à Sexta das 8 às 14:00h

Central de Atendimento

- Na própria sede do RBPREV: Rua Alvorada, nº 411, 2º Piso, Bosque, Rio Branco-AC.

- Por telefone: (68) 3222-8493