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CARTILHA DO PLANO DIRETOREMBU DAS ARTES – SPVolume 2

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Índice

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 5

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO ................................................................ 6

HABITAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA ............................................................... 9

MEIO AMBIENTE ............................................................................................................ 13

SANEAMENTO INTEGRADO........................................................................................... 18

INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS................................................................... 23

MOBILIDADE URBANA .................................................................................................. 26

ZONEAMENTO ............................................................................................................... 28

PRÓXIMAS ETAPAS ....................................................................................................... 30

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APRESENTAÇÃO

Em 2011, nosso governo municipal e a população embuense têm a importante tarefa de revisar o Plano Diretor de Embu das Artes. Trata-se de um ato de suma importância para o nosso município, pois, além de estarmos cumprindo a lei, vamos juntos, poder público e sociedade civil, definir a cidade que queremos para o futuro, em que nossos filhos e as próximas gerações possam viver com dignida-de, qualidade de vida e em equilíbrio com a natureza.Nosso objetivo é tratarmos detalhadamente da atualização de todos os pontos do Plano Diretor Municipal, aprovado em 2003 pela Lei nº 72, e que desde então ordena o crescimento de Embu. É o momento de revermos a política habitacional, a regularização fundiária (de legalização e propriedade dos imóveis), o zonea-mento urbano, a política ambiental e outros temas.Esta é a segunda cartilha de uma série de três publicações elaboradas pelas secretarias de Desenvolvimento Urbano e Comunicação. As diversas propostas de governo estão apresentadas nos seguintes temas: Desenvolvimento Social e Econômico, Habitação e Regularização Fundiária, Meio Ambiente, Saneamento, Infraestrutura, Mobilidade, além do Zoneamento apresentado nos mapas anexos. Leia e consulte a cartilha para conhecer um pouco mais o Plano Diretor e exercer o seu direito de cidadã(o). A sua participação na revisão do Plano Diretor de Embu das Artes é a garantia de crescimento justo e sustentável da nossa cidade.

Um forte abraço,

Chico BritoPrefeito de Embu das Artes

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Atualmente, o município de Embu das Artes tem uma população total de 240.230 habitantes (IBGE, 2011), resultado de um intenso crescimento ocorrido nas décadas de 1970 e 1980. Nos primeiros anos da década de 70, o município possuía pouco mais de 18.000 habitantes e no ano de 1991 já contava mais de 150.000 habitan-tes. Tal mudança ocorreu não apenas pelo aumento da população residente, mas principalmente devido ao processo de crescimento da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) que expandiu sua área urbana para dentro do município de Embu das Artes. Este cenário de crescimento aponta agora para uma tendência de estabiliza-ção, tendo, no período de 2000 a 2010, apresentado uma taxa de crescimento de 1,46% ao ano, uma das menores taxas municipais da RMSP (Fig. 1).O resultado deste crescimento é determinante para a atual conformação demo-gráfica (situação populacional) do município. Esta, por sua vez, irá influenciar uma série de outras características sociais e econômicas.A densidade do município, isto é, a concentração de habitantes por quilômetro qua-drado (Fig. 2) é especialmente alta na região Leste, devido ao tipo de urbanização (pe-quenos lotes, favelas, ruas estreitas, ausência de calçadas e praças) e à composição so-cioeconômica desta população (baixa escolaridade, pouca especialização profissional, baixos rendimentos). Tal contexto escolar e profissional é determinante, pois define a maior ou menor possibilidade de o cidadão conseguir desempenhar atividades pro-fissionais formalmente estabelecidas e, por consequência, define a possibilidade de obter maiores rendimentos na atuação profissional.O tempo médio de estudo de um adulto de 25 anos de idade ou mais era, no ano 2000, de 5,6 anos, ou seja, em média os adultos haviam estudado por um tempo insuficiente para completarem o ensino fundamental. A formação profissional, principalmente a de maior geração de renda (como atividades de gestão, profis-sionais liberais ou atividades com maior grau de aplicação tecnológica), se dá no ensino médio e, marcadamente, no ensino superior. Mesmo estando um pouco acima da média estadual (5,29 anos), tal tempo de estudo é ainda muito inferior quando comparado com municípios como São Caetano do Sul (8,75 anos) ou São José dos Campos (7,68 anos), por exemplo.Após o ano 2000, uma série de características do município mudou. A taxa de mor-talidade (mortes por 100.000 habitantes por ano) sofreu uma redução de 519 no ano 2000 para 444 no ano de 2008. Ao mesmo tempo, a causa de morte se alterou

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO

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profundamente: em 2000, causas externas (violência urbana, acidentes de trânsito, e outras) eram as principais ocorrências registradas. Já em 2008, doenças do apa-relho respiratório tornaram-se a principal causa, seguida por neoplasias (tumores).Neste mesmo período, uma série de outras mudanças ocorreu. Ainda que concen-trada, a renda média por habitante do município aumentou. O PIB per capita (toda a riqueza municipal dividida pelo número total de habitantes) passou de R$ 5.400/habitante, em 2002, para mais de R$ 11.000 /habitante no ano de 2010, segundo o IBGE. Ao mesmo tempo, a receita municipal passou de próximo de 107 milhões de reais em 2003 para cerca de 170 milhões em 2007. A evolução da receita, no entan-to, é ainda insuficiente para cobrir as necessidades de investimento da cidade em infraestrutura e serviços para atender toda a população.Considerando a maior presença do setor terciário (comércio e serviços) em quan-tidade de trabalhadores (cerca de 58% da população economicamente ativa, em 2007) percebemos que atualmente a cidade está, de fato, inserida num contexto de urbanização desenvolvida, que pode ser constatada pela verificação de que mais de 95% das empresas cadastradas na prefeitura, em 2010, são dos setores de servi-ço ou comércio. Já os trabalhadores do setor secundário (indústria de transforma-ção, que fabrica novos produtos a partir de uma matéria-prima) são pouco mais de 26% do total e as atividades extrativistas (setor primário: agricultura e mineração) ocupam menos de 1% do total de trabalhadores. Por outro lado, cerca de 50% do PIB municipal é gerado pelo setor terciário e quase 30% pelo setor secundário. Tais diferenças de proporção se devem a diversos fatores: muitos trabalhadores atuam no município de São Paulo e em outros da região; em geral as atividades industriais possuem um valor agregado maior e empregam menos; o grau de formalidade na contratação é maior no setor industrial, entre outras razões.Neste contexto, percebemos uma diversidade de ações necessárias para se al-cançar o desenvolvimento econômico e social pretendido no município, em re-lação aos diversos condicionantes internos e externos. Como fatores de grande influência estão os processos metropolitanos e nacionais que apontam para: o crescimento e a estabilidade econômica, a expansão da rede de ensino superior, a consagração da preservação ambiental, a disponibilidade de créditos públicos e privados, tanto para investir em produção quanto em infraestrutura. Contam ainda, a proximidade do centro da metrópole e, por fim, mas não menos influente, o crescimento do setor da construção civil.Contudo, em meio a esse conjunto de fatores, observamos uma série de elemen-

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tos limitantes de um crescimento ordenado. Não apenas o alto investimento necessário para a melhoria da infraestrutura municipal (saneamento, habitação, transporte, educação, saúde), mas também o baixo orçamento municipal, o pou-co investimento privado em setores como comércio e serviços voltados ao turis-mo e atividades artísticas, bem como, os baixos rendimentos dos trabalhadores dificultam o desenvolvimento socioeconômico de Embu das Artes.Por outro lado, o potencial de crescimento do município é antes de tudo marca-do por um forte contingente populacional que tende a desenvolver os recentes investimentos em educação, saúde, políticas sociais, inclusão digital, participação política cidadã, habitação e saneamento. E também a imagem pública e a tra-dição artística vinculada a Embu das Artes conferem à cidade grande potencial nos setores de comércio e serviços, devido à sua proximidade da metrópole e às suas características urbanas com patrimônio ambiental, cultural e histórico rela-tivamente preservados. Esta localização estratégica na região metropolitana não apenas favorece o município para receber consumidores ou exportar produtos locais, mas também para cumprir um papel de abastecimento de toda a região, devido ao sistema rodoviário de grande porte que se presta ao setor de logística metropolitano e inter-regional.Deste modo, a qualificação da mão obra, a melhoria da escolaridade da popula-ção, a ordenação dos setores produtivos e seus investimentos, a preservação am-biental, o aumento de postos de trabalho e o fortalecimento das relações sociais e institucionais tornam-se pontos estratégicos para o desenvolvimento.

COTIA DIADEMA

TABOAODA SERRA SANTO

ANDRE

SAOBERNARDODO CAMPO

ITAPECERICADA SERRA

VARGEM GRANDEPAULISTA

JANDIRA

ITAPEVICARAPICUIBA

OSASCO

SAO PAULO

S. CAETANODO SUL

MAIRIPORA

FRANCISCOMORATOFRANCO

DA ROCHA

PIRAPORADO BOM JESUS CAJAMAR

SANTANA DEPARNAIBA

BARUERI

BIRITIBA-MIRIM

RIO GRANDEDA SERRA

RIBEIRAOPIRES

SAO LOURENCODA SERRA

EMBU-GUACU

ARUJA

ITAQUAQUECETUBA

FERRAZ DEVASCONCELOS

MOJI DASCRUZES

POA

CAIEIRAS

GUARAREMAGUARULHOS

MAUA

SALESOPOLIS

SANTA ISABEL

SUZANOEMBU

JUQUITIBA

TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTODe 2000 a 2010 (%)

1,98 a 3,83

1,49 a 1,98

0,85 a 1,49

0,01 a 0,85

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULOTAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO DE 2000 A 2010 (%)

Fonte: IBGE, 2010.

Fig. 1 – RMSP – Taxas de crescimento anual de 2000 a 2010

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O problema habitacional urbano de Embu das Artes é parte do modo como toda a Região Metropolitana de São Paulo foi estruturada, onde a centralidade econômi-ca da região mais rica do país também produz desigualdade e exclusão social. São exemplos deste desequilíbrio social falta de moradia digna, áreas habitacionais precárias, degradação ambiental e violência urbana. Tais problemas são produzi-dos em todos os municípios da Região Metropolitana, e são relacionados entre si.Em Embu, como ocorre na maioria das grandes cidades brasileiras, as áreas de proteção e preservação ambiental, como beira de córregos, rios, várzeas, encostas e matas, são as que mais apresentam problemas. Por haver diversas restrições legais à sua ocupação, essas áreas perdem interesse comercial e acabam sendo transformadas em áreas públicas nos processos de parcelamento de solo, ou sen-do desprezadas pelos proprietários. Essa falta de atenção e de fiscalização favore-ce a ocupação irregular e desordenada dessas áreas, o que faz com que a popula-ção lá instalada permaneça vivendo em más condições, uma vez que, justamente por serem áreas de proteção ambiental, é mais difícil conseguir permissão para instalar a infraestrutura básica necessária, como água, luz e esgoto.No entanto, esse cenário vem sendo transformado nos últimos anos pela ação integrada de diferentes políticas sociais.

HABITAÇÃO E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

DENSIDADE POPULACIONALBAIRROS (Hab/Km²)

15.300 a 35.300

5.000 a 15.300

800 a 5.000

0 a 800 Fonte: SEADE, 2010.

BAIRROS - 2009DENSIDADE POPULACIONAL

Fig. 2 – Densidade populacional por bairro, 2009

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As ocupações precárias, associadas à baixa renda dessas populações, trazem tanto problemas sociais – como o aumento de doenças respiratórias e infecciosas pelas más condições das moradias – quanto graves problemas ambientais – como po-luição e assoreamento dos cursos d’água, contaminação das minas d’água etc. A regra geral da ocupação irregular é o chamado assentamento periférico por auto-construção, ou seja, o trabalhador tem que construir sua própria casa em bairros distantes dos locais de trabalho, que foram abertos sem infraestrutura alguma. Esse modelo de construção de cidade foi o que moldou a Região Metropolitana de São Paulo a partir dos anos 60.Como mostra a tabela abaixo, Embu tem 18.219 domicílios em assentamentos precários, seja em favelas ou em loteamentos irregulares/clandestinos. As prin-cipais características dessas ocupações são a presença de condições de preca-riedade e risco associadas aos aspectos construtivos, de saneamento e de ocu-pação inadequada do solo, a localização predominantemente em áreas públicas, a inadequação fundiária, a ausência de hierarquização viária e a conexão com o entorno basicamente por uma única via.

Total de Assentamentos Precários no município

2001 (1) 2010 (2)

(1) Plano Municipal de Habitação, 2001

(2) PETE, 2011. Estimativa a partir do Plano Municipal de Habitação, 2001 e IBGE 2000 - 2010

Com a elaboração do Plano Municipal de Habitação de Embu em 2001, o muni-cípio tem realizado ações focadas em áreas estabelecidas como prioritárias, com o intuito de sanar o déficit habitacional seguindo a ordem de sub-bacias hidro-

Núcleo de Favelas 99 102Loteamentos / Desmembramentos precários 31 31Número total de Assentamentos Precários 130 133

Estimativa do nº de Domicílios em Favelas 10.926 14.900Estimativa do número de Domicílos em Assen-tamentos Precários

13.360 18.219

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gráficas. Dessa maneira, assim que se resolve as más condições das moradias de uma sub-bacia, também se resolve o problema da poluição dos rios e córregos dentro dela. Conforme a tabela abaixo, as ações têm se concentrado na Bacia do Pirajuçara, local em que se concentra a maior parte das ocupações irregulares.

TABELA COM A SITUAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS POR SUB-BACIA

Fonte: Prefeitura da Estância Turística de Embu, 2011.

(*) Loteamentos de promoção Pública com necessidade de regularização fundiária.

No que diz respeito à informalidade fundiária municipal, temos duas situações re-correntes: a irregularidade de interesse social, que abrange todos os assentamen-tos precários, e a irregularidade de interesse específico, em que se enquadram os assentamentos informais que não são ocupados por famílias de baixa renda.Nos casos de interesse social, a regularização fundiária significa garantir a segu-rança e o direito social de uma população que, historicamente, esteve à margem da produção formal da habitação, restituindo a muitas famílias o acesso a direi-tos constitucionais que lhes foram negados, como: lazer, educação e saúde. Já a regularização fundiária de interesse específico é uma responsabilidade do pro-prietário, que por opção construiu sua casa em loteamentos ou condomínios sem documentação ou em desacordo com a Lei de Parcelamento do Solo – LF 6766/79 –, dificultando a fiscalização por parte do Poder Público, a preservação de áreas de proteção ambiental, a cobrança de IPTU e suprimindo áreas públicas que se-riam destinadas a construção de novos equipamentos públicos (creches, escolas, postos de saúde etc.) Para se ter uma ideia, temos, aproximadamente, 700 lotes irregulares classifica-dos como interesse específico, sendo que essas propriedades podem variar de 100 m² a 5.000 m².

Situação de intervenção nos assentamentos precários

Sub-bacia Nº total de assent. Prec.

Em obra / obra concl.

Projeto em

análise

Projeto sem

recurso

Lot. de Promo. Púb. (*)

Sem Projeto

Área total destinada à construção de novas

moradias (m²)

Pirajuçara 70 16 2 9 8 35 467.050,00

Embu-Mirim 51 3 7 0 1 40 984.140,00

Cotia 12 0 0 0 0 12 249.500,00

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Principais ações para o enfrentamento do problema habitacional:

• Aperfeiçoar os instrumentos que permitam a regularização dos assentamentos precários, nas dimensões urbanísticas, institucionais e ambientais;• Melhorar as condições ambientais dos assentamentos subnormais e loteamen-tos carentes e possibilitar a inclusão social de seus moradores;• Promover ações para a recuperação da qualidade da água e dos recursos natu-rais disponíveis;• Adequar os padrões urbanísticos e administrativos às condições socioeconômi-cas das populações de baixa renda, fazendo com que o aumento da oferta habi-tacional se verifique dentro do marco legal;• Implantar estratégias de controle e desestímulo à ocupação ilegal organizada de áreas;• Viabilizar a sustentabilidade física, institucional, social e ambiental das ações realizadas; • Garantir o controle social sobre o processo;• Garantir a oferta habitacional para demanda oriunda do crescimento popula-cional municipal;• Garantir a oferta de moradia digna tanto nos empreendimentos de Interesse Social, quanto nos de Mercado Popular;• Trabalhar a urbanização de assentamento precário como ferramenta de requali-ficação urbana, incorporando o assentamento na cidade;• Aumentar o índice de área verde por habitante nos assentamentos precários;• Garantir que os assentamentos precários tenham infraestrutura urbana, áreas verdes e acesso a equipamentos públicos;• Priorizar a permanência da população residente em assentamentos precários na região em que se encontra, desde que seja garantido o direito à moradia digna;• Regularizar as áreas de Interesse Social, sempre priorizando a urbanização do assentamento e garantindo: infraestrutura urbana, áreas verdes e de lazer e aces-so a equipamentos públicos;• Nos Projetos de Urbanização de Assentamentos Precários e Regularização Fundiária em ocupações de beira de córrego, flexibilizar, quando necessário, o limite da faixa de Preservação Permanente, desde que implique em melhoria das condições de moradia, saneamento, qualidade ambiental dos cursos d’água e situações de risco geotécnico;• Garantir que a regularização fundiária de Interesse Específico obedeça aos re-quisitos urbanísticos e ambientais fixados no Plano Diretor e, nos casos de situa-ções tecnicamente irreversíveis, estudar mecanismos compensatórios.

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MEIO AMBIENTE

Embu das Artes tem 59% de seu território inserido em Área de Proteção aos Ma-nanciais da Bacia Hidrográfica Cotia–Guarapiranga, que alimenta a Represa de Guarapiranga. Desta bacia, o Rio Embu–Mirim, que cruza o município, é um dos principais contribuintes. Além disso, a cidade possui um patrimônio ambiental que faz parte da Zona de Amortecimento e Conectividade e da Zona de Transi-ção e Cooperação da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, de relevância vital para as condições ambientais da Região Metropolita-na de São Paulo (RMSP). Embu das Artes é visto ainda como um município com grande potencial de turismo ecológico e de pesquisas científico-ambientais.Dentre os principais problemas relacionados à questão ambiental na cidade, podemos destacar a pressão de crescimento da mancha urbana (principalmen-te da RMSP) sobre os maciços de vegetação, que juntamente ao déficit de mo-radias adequadas e à baixa renda da população, estimula a ocorrência de assen-tamentos precários, a degradação ambiental, a ocupação e o desmatamento em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Podemos também constatar um baixo índice de vegetação nas áreas urbanizadas mais adensadas. Outros pro-blemas enfrentados pelo município são a carência de estudos e diagnósticos focados na questão ambiental, a legislação ambiental municipal defasada, a dificuldade de fiscalização ambiental, a falta de detalhamento do zoneamento das Áreas de Proteção Ambiental (APAs), a ausência de mapeamento, cadastro e delimitação territorial dos agricultores e de áreas de cultivo no município.Para enfrentar esses problemas são propostas: ações de recuperação ambien-tal; complementação da infraestrutura (saneamento básico, rede de drenagem, pavimentação etc.); proteção e recuperação dos recursos hídricos atrelados aos programas de habitação e urbanização; sistemas de monitoramento e diag-nósticos ambientais; gerenciamento de resíduos e da poluição ambiental; pro-grama de desenvolvimento comunitário e educação ambiental; consolidação e ampliação de áreas verdes, através de implementação e gestão de reservas, praças e parques; arborização urbana dos bairros com maior carência de áreas verdes; diagnosticar, definir e caracterizar as áreas de uso agrícola nas diferen-tes zonas do Plano Diretor.

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a taxa mínima de arborização é de 12m² por habitante, enquanto o Protocolo Município Ver-de e Azul, do Estado de São Paulo, estabelece um padrão mínimo de 25m² por habitante. Embora a média do município esteja bem acima destes pa-râmetros, quando se apresenta a média dos bairros, percebe-se uma gran-de desigualdade na distribuição das áreas verdes pela cidade, com alguns bairros, principalmente na Região Leste do município, com médias abaixo do mínimo recomendado, influenciando no aumento da temperatura local e na consequente queda da qualidade de vida ambiental urbana. Estas são, portanto, as áreas que merecem maior atenção para ações de arborização urbana como medidas mitigatórias desta situação, enquanto os bairros que possuem maior metragem quadrada de área verde devem receber priori-tariamente ações de preservação dos maciços existentes e recuperação de áreas importantes para a conectividade entre maciços significativos e for-mação de corredores ecológicos.

Fig. 3 – Metros quadrados de área verde por habitante nos bairros

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Ao Sistema de Áreas Verdes estabelecido pelo Plano Diretor de 2003, propõe-se o acréscimo de novas áreas, conforme legenda, sendo as áreas mais significativas as dos parques lineares propostos na região central, fazendo a ligação do já exis-tente Parque do Lago Francisco Rizzo ao Parque da Várzea do Rio Embu-Mirim, e a do Parque Linear Pirajuçara, na Região Leste do município, a ser implantado em praticamente toda a extensão da divisa com o município de São Paulo, às margens do rio Pirajuçara. Sobrepõe-se ao mapa as APAs já regulamentadas e os maciços de vegetação mais significativos do município.

A política municipal de Meio Ambiente tem como diretrizes: ampliar os instru-mentos de gestão ambiental, adequando-os às metas estabelecidas pela política municipal; controlar o uso e a ocupação de fundos de vale, áreas sujeitas à inun-dação, mananciais, áreas de alta declividade e cabeceiras de drenagem; ampliar as áreas permeáveis no município; ampliar os índices de área verde dentro dos bairros com maior déficit; e aumentar a transversalidade na Educação Ambiental.

Fig. 4 – Sistema de Áreas verdes 2003 e 2011, APAs e principais maciços de vegetação

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ESPLANADA 1700

ESTÂNCIA DE EMBUARAMA 1607

GRAMADO 1202

GRANJA NOSSA SENHORA AP. 1206

INVERNADA 909

ITATUBA 915

JARDIM ANGELA 2001

JARDIM BATISTA 2002

JARDIM CASA BRANCA 1000

JARDIM CASTILHO 1800

CHÁCARAS AURORA 1303

CHÁCARAS BARTIRA 913

CHÁCARAS CAXINGUI 303

CHÁCARAS LÍDIA 1503

CHÁCARAS SÃO CRISTÓVÃO 908

COOPERATIVA 1208

EMBU COLONIAL 1304

EMBU MIRIM 700

EMBUEMA 507

ENGENHO VELHO 1501

BAIRRO CÓDIGO

ÁGUA ESPRAIADA 1504

ÁGUA MORNA 504

BOSQUE CAPUAVA 900

BOSQUE DO EMBU 911

CAMINHO DO ÍNDIO 917

CAPUAVA 903

CENTRO 509

CERCADO GRANDE 506

CHÁCARAS ANA LÚCIA 914

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JARDIM VAZAME 103

JARDIM VISTA ALEGRE 601

JARDIM VITÓRIA 1003

MARANHÃO 902

MARIA AUXILIADORA 511

MARIA IMACULADA 1401

MOINHO REAL 1601

MOINHO VELHO 1604

PARANAPANEMA 804

PARQUE DAS CHACARAS 305

PARQUE DOS CAETÉS 905

PARQUE FRANCISCO RIZZO 512

PARQUE INDUSTRIAL DO PINHEI-RINHO

704

PARQUE LUIZA 402

PARQUE PIRAJUSSARA 1902

PARQUE SAO LEONARDO 912

PATAXÓS 1207

PEDREIRA 916

PEROVÊ 907

PINDORAMA 1305

PONTA PORÃ 901

PRADO RANGEL 1605

QUINHAU 1502

QUINTA DO MORRO 703

RESSACA 1300

SANTA ROSA 1101

TINGIDOR 510

VALE DO SOL 910

VILA BONFIM 503

VILA CARMEM 102

VILA ISIS CRISTINA 1901

VILA OLINDA 1100

VILA PEREQUÊ 1803

VILA REAL 1603

VILA REGINA 1103

VOTORANTIM 1302

JARDIM FERREIRA 500

JARDIM FLORIDA 1801

JARDIM INDAIÁ 904

JARDIM INDEPENDÊNCIA 1001

JARDIM IRENE 803

JARDIM ITATIAIA 1301

JARDIM JÚLIA 1005

JARDIM JUREMA 101

JARDIM LAILA 1104

JARDIM LAVORATO 1201

JARDIM MAGALY 1205

JARDIM MARINA 1006

JARDIM MIMÁS 600

JARDIM NAYARA 401

JARDIM NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

400

JARDIM NOVO CAMPO LIMPO 800

JARDIM NOVO EMBU 508

JARDIM PINHEIRINHO 705

JARDIM PINHEIROS 701

JARDIM PRESIDENTE KENNEDY 802

JARDIM RECANTO DA FONTE 1608

JARDIM SADIE 1204

JARDIM SANTA BARBARA 1200

JARDIM SANTA CLARA 1402

JARDIM SANTA EMÍLIA 801

JARDIM SANTA LUZIA 1606

JARDIM SANTA MARIA 501

JARDIM SANTA RITA 2003

JARDIM SANTA TEREZA 1102

JARDIM SANTO ANTÔNIO 702

JARDIM SANTO EDUARDO 202

JARDIM SÃO FRANCISCO 304

JARDIM SÃO LUIZ 1802

JARDIM SÃO MARCOS 302

JARDIM SILVIA 505

JARDIM TAIMA 200

JARDIM TOMÉ 1602

JARDIM VALO VERDE 100

JARDIM COLIBRI 1600

JARDIM DA LUZ 2000

JARDIM DE LOURDES 502

JARDIM DO COLEGIO 300

JARDIM DOM JOSÉ 201

JARDIM DOS IPÊS 906

JARDIM DOS MORAES 301

JARDIM DOS OLIVEIRAS 1701

JARDIM ELISA 1203

JARDIM FABIANA 1002

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SANEAMENTO INTEGRADO

A bacia hidrográfica é considerada uma unidade de relevo que contribui para um único coletor de águas pluviais, ou águas das chuvas. O completo entendimento do funcionamento de uma bacia hidrográfica exige simultâneo conhecimento de seus sistemas aquáticos e terrestres, pois quando uma bacia é fortemente modi-ficada, principalmente pela mudança do uso do solo, grande diversidade de pro-blemas ambientais irá ocorrer com destino final nos seus recursos hídricos.No município de Embu das Artes, a divisão por bacia hidrográfica vem sendo adotada como ferramenta de trabalho em todos os planos de desenvolvimento urbano (Plano de Drenagem, Plano de Habitação, Sistema de Áreas Verdes, entre outros), e possibilita a integração das diferentes políticas setoriais, tanto da pers-pectiva de integração do planejamento e do cronograma de intervenções, como na concepção dos projetos e obras propriamente ditos.

Rede de abastecimento de água

Todo o território municipal é considerado área de abrangência do Sistema de Abas-tecimento de Água, sistema concebido para atender a área conurbada (bastante urbanizada) da Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a Sabesp, a malha mu-nicipal de distribuição de rede de água encontra-se consolidada, atingindo o índice de 81% do território coberto pelo abastecimento de água. Os 19% de déficit de abastecimento correspondem a áreas de baixa densidade, ocupadas por chácaras, condomínios fechados, principalmente na região Oeste da cidade.

As três principais áreas do município que não possuem rede de abastecimento de água – cuja extensão é limitada pela baixa viabilidade financeira atestada pela Sabesp – são: Jardim dos Ipês e Parque dos Caetés, Votororantim e Embu Colonial, Ressaca. Trata-se de loteamentos pouco habitados, com grandes lotes, que exi-gem um alto investimento, considerado inviável pela Sabesp.Além da necessidade de atendimento de todo o território, a Política de Sanea-mento Municipal deve programar o atendimento à demanda vegetativa munici-pal e o crescimento da mancha urbana.

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Fig. 5 – Rede de abastecimento de água

Rede de esgotamento sanitário

O Sistema de Coleta municipal está distribuído por três bacias de esgotamento, sendo uma pertencente à bacia hidrográfica do Rio Tietê (Rio Cotia), uma à bacia do Guarapiranga (Rio Embu-Mirim) – Área de Proteção de Mananciais – e uma parcela na bacia do Rio Pinheiros (Ribeirão Pirajuçara).

Fonte: PETE, 2011.

Fonte: PETE, 2011. Sabesp, 2010

Fig. 6 – Macrobacias municipais

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Por princípio, a política pública de saneamento deve coletar o esgoto dos locais onde garante o abastecimento de água. No entanto, a diversidade do modo de ocupação do território de Embu evidencia que as soluções de coleta e tratamento de esgoto devem se adequar às características de cada região.Para o município de Embu, considera-se que dos 70,60 km² do território, apenas 37,06 km² (52,5%) correspondem à ocupação urbana com características que in-dicam a necessidade de interligação à rede de esgotamento sanitário. Nas demais regiões, a solução por fossa séptica é considerada a mais adequada, por corres-ponder a áreas agrícolas e de chácaras de baixa densidade.A cobertura de coleta de esgoto é de 44% do território municipal e a cobertura de tratamento de esgoto, 15% do volume coletado pela Sabesp, correspondendo a apenas 6,6% do território municipal. (Sabesp, dez/2009)De modo geral, a rede de esgotamento sanitário está implantada da seguinte forma:• Os bairros localizados na Bacia do Ribeirão Pirajuçara em sua maioria possuem cobertura com rede coletora, com algumas lacunas, principalmente nos assenta-mentos precários e irregulares.• No caso da Bacia do Rio Embu-Mirim, a exportação dos esgotos para tratamento depen-de da conclusão de obras de coletores e Estações Elevatórias. Assim, a cobertura com rede coletora ainda é deficiente em alguns bairros. A Bacia do Rio Cotia, onde predominam áreas com baixa densidade populacional, isto é, pouco habitadas, e, algumas, com características rurais, não possui rede coletora de esgoto.

Fonte: PETE, 2011. Sabesp, 2010

Fig. 7 – Rede de esgotamento sanitário

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As principais ações para atingir a universalização do saneamento básico são:

• Expansão de rede de abastecimento de água e urbanizações dos assentamentos pre-cários, uma vez que ainda existem ligações clandestinas e irregulares no município;• Regulação da pressão na rede de abastecimentos de água, para evitar um dos maiores problemas municipais com relação à intermitência (corte ou interrup-ção) no abastecimento;• Mecanismos de controle de perdas (aproximadamente 40% do volume de água direcionado ao município são perdidos);• Construção dos coletores–tronco para exportar o esgoto coletado para o trata-mento específico;• Intervenção em áreas particulares com soleira negativa (terreno em declive, com nível abaixo da via);• Substituição da rede de abastecimento de esgoto obsoleta ou subdimensionada;• Expansão da rede de abastecimento de esgoto, urbanização de assentamentos precários e controle de ligações à rede;• Soluções de tratamento de esgoto no próprio local para as áreas não atendidas pela Sabesp.

Drenagem Urbana

Assim como o modo de ocupação do território provocou dificuldades na implantação de redes de esgotamento sanitário, a ocupação de espaços que antes eram tomados pelas águas, como várzeas e beiras de córregos, junto ao aumento de áreas impermeabilizadas, fez com que o sistema de drenagem estabelecido pela natureza fosse alterado, causando inundações e deslizamentos.Como já descrito anteriormente, o município apresenta características muito distintas de ocupação nas suas três bacias, refletindo também no sistema de drenagem existente.A Bacia do Ribeirão Pirajuçara apresenta uma ocupação mais recente, oriunda do cres-cimento populacional de São Paulo, e é a bacia com maior densidade populacional do município. Esse alto índice de urbanização acarreta uma grande quantidade de áreas im-permeáveis e uma baixa taxa de área verde por habitante, o que somado à ocupação pre-cária de encostas e beiras de córrego, resulta em desastres urbanos como deslizamentos, erosão de beiras de córrego e inundações, principalmente nas épocas de chuva. O muni-

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cípio vem adotando para essa bacia, políticas de intervenção integrada, retirando as famí-lias que se encontram em situações de risco, canalizando córregos ocupados por assen-tamentos precários consolidados e instalando infraestrutura necessária para a melhoria na qualidade de vida da população e para acabar com o despejo de esgoto nos córregos.Já a Bacia do Rio Embu-Mirim foi marcada por duas intervenções de grande porte que geraram grandes impactos ambientais e determinaram o padrão de uso e ocupação de seu território na várzea do Rio Embu-Mirim. A primeira, na década de 70, foi a constru-ção da rodovia Régis Bittencourt, que passou a funcionar como uma barragem na várzea, inutilizando o sistema de drenagem natural. A outra grande intervenção foi a construção do Rodoanel Mario Covas – Trecho Sul que, para a sua implantação, teve que modificar a drenagem natural de acordo com as necessidades da obra, causando posteriormente alguns pontos de alagamento no centro da cidade. Hoje o Rodoanel também constitui uma barragem à área da várzea do Rio Embu-Mirim.Apesar de a Bacia do Rio Cotia ter a maior taxa de permeabilidade do município, ela apre-senta alguns problemas no sistema de drenagem que também precisam ser soluciona-dos. Nessa bacia existe uma grande quantidade de travessias sobre os córregos, as quais são, em sua maioria, subdimensionadas. Isso sobrecarrega o sistema de drenagem natural e pode causar erosão e inundações. Os constantes movimentos de terra dentro de pro-priedades particulares contribuem para que o escoamento de águas de chuva não seja de forma natural.

As principais ações:

• Integrar o subsistema de drenagem ao ambiente urbano;• Preservar as várzeas de inundação e estabelecer espaço para armazenamento natural (“piscinões naturais”);• Controlar a qualidade das águas pluviais com fiscalização de ligações clandestinas à rede de drenagem;• Definir ações preventivas em áreas não ocupadas;• Proporcionar maior eficiência da rede de microdrenagem.

Manejo de Resíduos Sólidos

Atualmente, o município de Embu das Artes gera cerca de 144 toneladas de

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O município de Embu das Artes, quando emancipado, em 1959, possuía apenas uma área ocupada com equipamentos públicos e infraestrutura urbana. Após seu crescimento, a cidade atingiu um efetivo populacional superior a 240.000 habitan-tes que, atualmente, se encontra por quase todo o território municipal, mas com diferentes padrões de adensamento populacional e de infraestrutura implantada nos locais de residência.Podemos identificar três grandes agrupamentos urbanos com áreas ocupadas mais contínuas, intensamente usadas e consideradas polos de atração municipal: Centro, Itatuba, Santa Tereza e Santo Eduardo. Contudo, ao analisar a disposição dos esta-belecimentos de serviços e comércio, bem como as áreas mais densas e de maior

INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS PÚBLICOS

resíduos sólidos por dia, resultando num total diário, por habitante, de 600 gra-mas, segundo a Cetesb – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Em 2003, a quantidade total era de, aproximadamente, 128 toneladas ao dia, resul-tando numa proporção por habitante de 555 gramas. Apesar de a variação ser pequena, o local de deposição de resíduos do município ainda é o mesmo e já está saturado, com previsão para ser desativado em 2012.A Cetesb classifica as condições de tratamento e de disposição final dos resí-duos por meio do índice IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos), cuja pontuação varia de 0 a 10. Em 1997, a média estadual do IQR era de 4,04 e Embu das Artes apresentava o valor de 2,5. Já em 2003, a média estadual era de 7,1 e a de Embu das Artes, 6,5. Atualmente, a cidade possui um índice de 7,6, para o ano de 2010, o que resulta num enquadramento de Condição Controlada.Para adequar tal carência, foi aprovada, conforme previsto no Plano de Sa-neamento Básico do município, a parceria público-privada (PPP) para coleta, tratamento e destinação final dos resíduos, para os próximos 30 anos. Nessa PPP está previsto: a construção de um novo aterro sanitário em acordo com as normas estaduais e federais; a construção do Centro de Tratamento de Resí-duos (CTR), para processamento e biodigestão do lixo orgânico, com produção de fertilizante, biogás, e significativa redução do volume final de lixo que será depositado no novo aterro. A parceria resultará ainda na construção de usina de processamento de entulho, criação de postos de coleta de recicláveis e ações de educação ambiental.

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fluxo de pessoas durante o dia, percebemos que existem oito centralidades. Ou seja, são oito bairros que desempenham papeis de polos de atração local, principalmen-te pela presença de serviços (públicos e privados) e de comércios: Centro, Itatuba, Capuava, Pirajuçara, Sta. Tereza, Vazame e Dom José - Sto. Eduardo.A infraestrutura implantada nestas centralidades possui características muito dis-tintas que podem ser entendidas pelas três regiões municipais: Leste, Centro e Oeste. A presença de vias pavimentadas, iluminação pública em vias locais, rede de fornecimento de água potável e rede de esgotamento sanitário são características marcantes das regiões Leste e Centro, mas com características muito distintas.Na Região Leste encontramos bairros inteiros sem rede de esgoto, como a Vila Isis Cristina, e outras localidades com abastecimento parcial da rede de esgoto, como o Jardim São Francisco, ou sem iluminação pública, como a rua Nonoai no Jardim da Luz. De modo geral, esta região é marcada por uma implantação parcial da infraes-trutura. No que se refere aos equipamentos públicos (escolas, parques, praças, cre-ches, unidades de saúde, hospitais, clubes públicos), a implantação segue o mesmo padrão: em certos bairros a infraestrutura atende parcialmente a demanda, noutros é satisfatória e em alguns inexiste completamente.No caso da educação infantil, esta é uma característica marcante devido à heteroge-neidade da distribuição das unidades escolares. A Região Central é a que apresen-ta melhores índices de atendimento público (cerca de 30% da demanda existente para crianças de 0 a 3 anos de idade) e a Região Oeste a que apresenta a maior heterogeneidade (as Unidades Administrativas do Ressaca e Tomé atendem próxi-mo a 45% da demanda e a Unidade do Capuava-Itatuba não tem atendimento para esta faixa etária). Porém, quanto à rede de esgotamento sanitário, a Região Oeste não apresenta índice expressivo, possuindo apenas um único ramal que não chega a cobrir a Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde. Já o Centro dispõe de uma rede mais abrangente, atendendo quase toda a área ocupada. Percebemos, então, um desequilíbrio territorial na distribuição das vagas do sistema escolar público.A pavimentação de vias públicas segue um padrão muito próximo ao da distribui-ção da rede de abastecimento de água em praticamente todo o município. Suas características regionais são, no entanto, muito diversas. Enquanto na Região Cen-tral há rede de drenagem pluvial, nas demais regiões ela é inexistente (na Oeste restringe-se a partes das duas centralidades citadas) ou é parcialmente implantada (Leste). Também são heterogêneos o estado de manutenção destas redes e as con-dições de capacidade de escoamento das chuvas, tendo em vista que sua implanta-

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ção deu-se por meio de outros padrões de avaliação do crescimento urbano. Como a área urbanizada aumentou enormemente desde 1959, em muitos locais o mon-tante de água escoada passou a ser muito maior devido ao crescimento progressivo da área impermeável do município.Como o fluxo de veículos particulares em toda a região metropolitana aumentou devido ao crescimento econômico não acompanhado pela expansão do sistema de transporte coletivo, a demanda por vagas de estacionamento e a necessidade de ordenamento da circulação tornam-se acentuadas, principalmente nas cen-tralidades. A manutenção das vias de circulação e das calçadas, em alguns locais, também é parcial, restringindo a acessibilidade e a segurança na circulação urbana. Para avançar nestes aspectos, a prefeitura implementa um amplo programa de re-capeamento e padronização de calçadas. Nestas, o uso de bloquetes intertravados fabricados pela própria prefeitura facilita a manutenção dos passeios públicos e, ainda, garante a permeabilidade do solo.Outros serviços estruturais do território são ainda incipientes no município, aten-dendo parcialmente a população, ou então sua implantação é ainda de eficiência insatisfatória. O número e a duração das interrupções de abastecimento elétrico estão ligados ao modelo de instalação aérea e à manutenção do sistema. A ilumina-ção pública é ainda parcial em certas vias da área urbana ou sua eficiência é peque-na devido ao tipo de equipamento instalado. O abastecimento de gás combustível é apenas direcionado para indústrias localizadas à beira da BR-116 e é distribuído por um único ramal que serve o município ao longo desta rodovia, indo de Taboão da Serra até o Centro de Embu das Artes.Tendo esta caracterização como base, há uma série de propostas para a melhoria da infraestrutura implantada a curto e médio prazos. De início têm-se as seguintes ações: o atendimento das demandas por educação infantil em ao menos 25% para creches e para o ensino pré-escolar em 50%, para todo o município e próximo ao local de demanda; a implantação de sistemas de monitoramento e manutenção dos centros de bairros e das vias públicas; garantia da acessibilidade em todos os edifícios públicos; implantação de uma unidade de saúde para cada 20.000 habi-tantes (de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS); articulação dos órgãos públicos voltados à segurança pública; e, em especial, iniciar a implantação de programas e sistemas de tecnologias de informação e comunicação.Este último elemento estruturante é o mais deficitário no município, seu desenvol-vimento é pontual e está diretamente relacionado ao poder aquisitivo da popula-

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ção e à capacidade de investimento das instituições públicas ou privadas. Em todo o território há carência pela implantação desta nova tecnologia, tanto para os órgãos públicos como para as famílias e as instituições privadas. O uso de software livre para a implantação de um sistema intragovernamental, bem como a implantação de telecentros de acesso público e gratuito à internet, inclusive em pontos turísticos e parques via internet sem fio é parte das metas iniciais. Tal elemento é, de fato, fundamental para a garantia da inclusão social e econômica de todos os entes mu-nicipais: empresas, órgãos públicos, visitantes, turistas e moradores.

MOBILIDADE URBANA

Mobilidade Urbana é entendida como todos os tipos de deslocamento dentro do território urbano. Como a movimentação de pessoas e de bens, envolvendo todos os modos (transporte público, escolar, veículos particulares, pedestres, bicicletas etc.), bem como todos os problemas e necessidades gerados por esses deslocamentos.Essa questão tem tanta importância para o bom funcionamento de uma cidade que se faz necessária a elaboração de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana, para o qual estamos estabelecendo aqui diretrizes que irão servir para a orientação desse plano.Um bom plano de mobilidade urbana deve articular os diferentes meios de locomoção com a capacidade de tráfego das vias e com os locais onde se desenvolvem as princi-pais atividades da população na cidade – como trabalho, lazer, moradia –, e, ainda, com os equipamentos públicos, centros comerciais, de serviços e industriais.Além disso, é necessário também pensar a integração do município com as cidades vizinhas e com toda a região metropolitana. O plano deve ter sempre como diretriz principal a universalização da mobilidade, ou seja, a garantia do atendimento a todas as parcelas da sociedade.

Tendo em vista esses conceitos, foram levantados os principais proble-mas relativos a essa questão em Embu das Artes:

• Vias de circulação saturadas; carência de infraestrutura (adequação dos pontos de ôni-bus, pavimentação, manutenção de calçadas, adaptação para pessoas com dificuldade de locomoção e sinalização);• Conflitos de uso de meios de circulação (ex. uso da calçada como estacionamento); • Incompatibilidade entre circulação e as atividades locais (ex. transportes de grande

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porte no centro histórico);• Integração deficiente do transporte público no município com a região metropolita-na; fragmentação territorial, ou seja, a Rodovia Régis Bittencourt e o Rodoanel formam uma barreira física, dificultando a integração completa da cidade;• Falta de segurança.

Frente aos problemas apontados, a revisão do Plano Diretor de Embu das Artes deverá estabelecer princípios para orientar a elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Ur-bana. Esses princípios são, por exemplo, a hierarquização e a integração do sistema viá-rio existente; o alargamento de ruas, ligação entre vias e a criação de novos corredores viários, como é o caso do projeto apresentado ao longo do eixo Pirajuçara; a construção de vias marginais ao longo da BR 116; a implantação de ciclovias; e a orientação para o controle de fluxo e do tamanho dos veículos nessas vias. (Figura abaixo)

Fig. 8 – Propósta Viária

Será necessária ainda a orientação para a implantação de um sistema de trans-porte público intermodal e com tarifa única. Para isso, a proposta inicial é de um sistema de transporte público municipal com tarifa integrada por bilhete único e articulado entre diferentes níveis de linhas, como mostra o organograma abaixo. Essas linhas seriam divididas entre expressas radiais, com veículos de grande ca-

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ZONEAMENTO E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

As propostas elaboradas para alterações no mapa de zoneamento visam a in-centivar e direcionar o crescimento de nossa cidade, além de corrigir e regula-rizar situações já existentes.As principais questões consideradas foram:• A demanda por mais área para a construção de novos imóveis;• A construção de novas residências em áreas de interesse ambiental, garantin-do a preservação dessas mesmas áreas;• A organização das atividades econômicas dentro do município;• E a produção de moradias de interesse social.Com o objetivo de garantir um estoque de áreas para o crescimento do mer-cado imobiliário na cidade, busca-se unir a atividade econômica à melhoria da infraestrutura urbana da Região Leste da cidade. Dessa maneira pensou-se no aumento do potencial construtivo ao longo das principais ruas da região (como a estrada de Itapecerica a Campo Limpo e as avenidas Rotary, João Paulo II e

Fig. 9 – Sistema de Transporte municipal

pacidade, e linhas locais e perimetrais, operadas por vans, para o tráfego dentro dos bairros, onde as ruas são mais estreitas e não comportam o trânsito de ônibus.

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João Batista Medina) para, dessa maneira, estimular a renovação dos imóveis existentes, permitindo a construção de edifícios residenciais, comerciais e de uso misto, de acordo com parâmetros urbanísticos que facilitem futuras ade-quações da infraestrutura e permitam a construção de uma cidade mais bonita e organizada.Na Região Oeste do município, onde se localiza a Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde, existem diversas áreas de interesse ambiental, ainda com maciços da Mata Atlântica em estágio secundário, alguns corredores de fauna e inúmeras nascentes, riachos e ribeirões. Nessa região, a ocupação humana é feita em sua maioria em grandes lotes, com um baixo coeficiente de aprovei-tamento. No entanto, essas ocupações não são necessariamente coordenadas entre si, e o resultado é algo parecido com um tabuleiro de jogo de damas, onde áreas de mata estão intercaladas com áreas onde foi retirada a vegetação, que-brando assim uma continuidade necessária para a manutenção da fauna e da flora nativas. Dessa maneira, a revisão do zoneamento dessa região deverá criar um mecanismo para organizar os novos loteamentos e garantir a preservação ambiental, protegendo os maciços vegetais ainda existentes e recuperando os corredores de fauna que atravessam os limites de nosso município.Quanto às atividades econômicas em nosso município, a proposta de revisão do Plano Diretor é deixar mais claro quais são as atividades de serviços e in-dustriais permitidas em relação à Lei Específica da Bacia da Guarapiranga, além de determinar com maior precisão quais são as áreas onde são permitidas tais atividades. A proposta para o tema também prevê a determinação de novas áreas para a expansão da atividade econômica do município, sempre de acordo com as exigências para a preservação ambiental. Essas áreas localizam-se em torno do bairro Santa Clara, junto ao acesso à rodovia Régis Bittencourt, e na região em torno do Jd. Mimás, única zona empresarial do município fora da área de proteção de mananciais.Junto a todas as propostas de revisão do zoneamento municipal, está também a demarcação de novas ZEIS-2 (Zonas Especiais de Interesse Social para cons-trução de novas habitações), em áreas onde haja infraestrutura urbana, e sem uso algum. Dessa forma pretende-se garantir áreas para produção de moradias de Interesse Social e de Mercado Popular, para assim garantir, de modo planeja-do, o atendimento à demanda existente por moradia e também ao crescimento natural de nossos núcleos urbanos.

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ETAPAS DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Depois de realizarmos as Audiências Públicas Temáticas, em março, estamos na etapa das Audiências Públicas Territoriais. A cidade está organizada em 20 Unidades Administrativas. Cada uma delas será tema de duas audiências, sendo que a segunda ocorrerá em conjunto com Unidades Administrativas próximas. Nestas audiências serão debatidas questões relativas ao Plano Diretor em cada unidade e sua relação com o município.Posteriormente, serão realizadas as seguintes etapas:• Elaboração do Projeto de Lei do Plano Diretor e envio à Câmara Municipal para análise;• Audiência Pública para apresentação do Projeto de Lei do Plano Diretor;• Aprovação da proposta final do Plano Diretor pela Câmara Municipal.

Data Horário Unidade Administrativa Local Endereço10/5 (3ª-f) 19h Santa Tereza E.M. JORNALISTA JOSÉ RAMOS Av. Sta. Tereza, 2 - Jd. Sta. Tereza

12/5 (5ª-f) 19h Colégio - São Marcos E.M. PROFª ELZA MARREIRO MEDINA R. Bolívia, 200 - Jd. São Marcos12/5 (5ª-f) 19h Santa Emília E.M. PROF. PAULO FREIRE Estr. de Itapecerica a Cpo. Limpo, 1904 - Jd. Sta. Emília

16/5 (2ª-f) 19h Oliveiras ESCOLA ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA BETEL R. Ilha Comprida, 155 - Esplanada16/5 (2ª-f) 19h Castilho E.M. JATOBÁ Av. Rotary, 3621 - Vila Perequê

18/5 (4ª-f) 19h Pinheirinho E.M. JEQUITIBÁ R. Cajueiro, 44 - Jd. Pinheirinho18/5 (4ª-f) 19h Parque Industrial ESCOLA AÇÃO SOCIAL CLARETIANA Estr. do Gramado, 835 - Jd. Magali18/5 (4ª-f) 19h Engenho Velho E.M. IODOQUE ROSA R. Marquês do Pombal, 50 - Engenho Velho

19/5 (5ª-f) 19h Ns.ª Sr.ª de Fátima E.M. REINALDO RAMOS S. DA GAMA R. Narumi Nakayama, 100 - Jd. Ns.ª Sr.ª de Fátima19/5 (5ª-f) 19h Ressaca NÚCLEO DE ED. INFANTIL RESSACA Estr. do Caputera, 370 - Ressaca19/5 (5ª-f) 19h Capuava - Itatuba E.M. MIKIO UMEDA Estr. Velha de Cotia, 73 - Chácara Bartira

23/5 (2ª-f) 19h Ângela - Batista E.M. VILLA-LOBOS R. Peroba, 90 - Jd. Batista23/5 (2ª-f) 19h Vazame E.M. IPÊ R. São Lucas, 50 - Jd. Vazame23/5 (2ª-f) 19h Tomé E.M. MAURO FERREIRA DA SILVA Estr. Prof. Cândido Mota Filho, 1071 - Jd. Silvia

25/5 (4ª-f) 19h Dom José - Santo Eduardo E.M. PAU-BRASIL R. Tatuí, 40 - Jd. Dom José25/5 (4ª-f) 19h Centro CENTRO CULTURAL MESTRE ASSIS DO EMBU Largo 21 de Abril, 29 - Centro25/5 (4ª-f) 19h Pirajuçara CENTRO CULTURAL VALDELICE PRASS Av. Aimará, s/n - Pq. Pirajuçara

26/5 (5ª-f) 19h Vista Alegre E.M. ASTROGILDA DE ABREU SEVILHA R. São Rafael, 59 - Pq. Jane26/5 (5ª-f) 19h Santa Clara E.M. JD. MARAJOARA R. Tabarana, 40 - Jd. Santa Clara26/5 (5ª-f) 19h Casa Branca E.M. INÊS CARDOSO DA SILVA Av. Rotary, 5225 - Jd. Casa Branca

Data Horário Unidades Administrativas Local EndereçoBrancaSanta Tereza

OliveirasVista AlegreColégio - São MarcosPirajuçara

CastilhoNs.ª Sr.ª de FátimaSanta EmíliaVazame

CentroParque IndustrialEngenho VelhoToméPinheirinhoSanta Clara

Ângela - Batista

Dom José - Santo EduardoRessacaCapuava - Itatuba

31/5 (3ª-f) 19h Av. Sta. Tereza, 2 - Jd. Sta. TerezaE.M. JORNALISTA JOSÉ RAMOS

2/6 (5ª-f) 19h CENTRO CULTURAL VALDELICE PRASS Av. Aimará, s/n - Pq. Pirajuçara

2/6 (3ª-f) 19h E.M. ASTROGILDA DE ABREU SEVILHA R. São Rafael, 59 - Pq. Jane

6/6 (2ª-f) 19h E.M. REINALDO RAMOS S. DA GAMA R. Narumi Nakayama, 100 - Jd. Ns.ª Sr.ª de Fátima

8/6 (4ª-f) 19h Largo 21 de Abril, 29 - CentroCENTRO CULTURAL MESTRE ASSIS DO EMBU

8/6 (4ª-f) 19h E.M. JEQUITIBÁ R. Cajueiro, 44 - Jd. Pinheirinho

6/6 (2ª-f) 19h E.M. PROF. PAULO FREIRE Estr. de Itapecerica a Cpo. Limpo, 1904 - Jd. St.ª Emília

2 ª Rodada das Audiências Territoriais

1ª Rodada das Audiências Territoriais

9/6 (5ª-f) 19h E.M. MIKIO UMEDA Estr. Velha de Cotia, 73 - Chácara Bartira

9/6 (5ª-f) 19h E.M. VILLA-LOBOS R. Peroba, 90 - Jd. Batista

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Prefeitura da Estância Turística de Embu Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114 – CentroCEP: 06804-200 – Embu das Artes – SP

Secretaria de Desenvolvimento Urbano Tel.: (11) 4785-3522 E-mail: [email protected]

Secretaria de Participação CidadãTel.:(11) 4785-3600E-mail: [email protected]

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