jornal folha de embu • edição 1063

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Distribuição gratuita: Embu das Artes Taboão da Serra Itapecerica da Serra Edição nº 1063 Tiragem: 10.000 exemplares Site: www.folhadeembu.com.br E-mail: [email protected] Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 2011 Administração, Redação e Departamento Comercial: 4149-9556 40 ônibus novos O prefeito Chico Brito pediu à Empresa Metro- politana de Transportes Urbanos (EMTU) e a Viação Pirajuçara entre- gou à cidade 40 ônibus zero quilômetro, que vão substituir os mais antigos do sistema de transporte intermunicipal. “Isso é resultado de uma luta minha, dos vereadores e da população de Embu ”, afirma o prefeito. Pag. 5 Educação Os 22 mil estudantes da rede pública municipal de ensino de Embu das Ar- tes estão recebendo ma- teriais escolares e um kit com oito livros do projeto Planeta Leitura, do escri- tor Ziraldo. A entrega dos livros visa incentivar a leitura e preparar os estu- andantes para a entrada no mercado de trabalho onde a disputa é cada vez mais acirrada. Pag. 7 Pavimentação Depois de mais de um ano de atraso a rua Mar- celino Pinto Teixeira foi completamente pavimen- tada pela Dersa. A via foi destruída durante a obra de construção do trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. A avenida Alfredo Jorge Casmamie também já está sendo pavimen- tada. A obra é lenta por- que é preciso remover os bloquetes antes de aplicar o asfalto. Pag. 6 Fila e humilhação na visita aos presos do CDP de Itapecerica A realidade do sistema carcerário é cruel. O Brasil tem ao todo 511 estabele- cimentos de confinamento, somando aproximadamente 60 mil vagas para presos. Em São Paulo, segundo da- dos do Ministério da Justiça são 170.916 presos. Somen- te no Centro de Detenção Provisória de Itapecerica são 2080 homens presos num espaço com capacida- de para 708. Do lado de fora das cadeias os familiares dos presos enfrentam todo tipo de desafio e humilhação. A cada visita as violações se repetem consolidando um problema que a sociedade prefere ignorar: as cadeias são depósito de gente. Não recuperam ou socializam ninguém. No CPD de Itape- cerica as mulheres e mães dos presos chegam a ficar 24 horas numa fila de es- pera para conseguir entrar no presídio. Elas “cumprem pena” junto com eles e en- frentam em silêncio uma realidade impossível de ser descrita. - Pag. 3 Foto: Sandra Pereira Fila de espera do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra chega a ter mais de 150 mulheres e crianças de várias idades

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Diagramação, editoração e arte Jornal quinzenal de circulação em Embu das Artes e Região, com tiragem de 10.000 unidades

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Page 1: Jornal Folha de Embu • Edição 1063

Distribuição gratuita: Embu das Artes Taboão da Serra

Itapecerica da Serra

Edição nº 1063Tiragem: 10.000 exemplaresSite: www.folhadeembu.com.br E-mail: [email protected]

Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 2011

Administração, Redação e Departamento Comercial: 4149-9556

40 ônibus novosO prefeito Chico Brito pediu à Empresa Metro-politana de Transportes Urbanos (EMTU) e a Viação Pirajuçara entre-gou à cidade 40 ônibus zero quilômetro, que vão substituir os mais antigos do sistema de transporte intermunicipal. “Isso é resultado de uma luta minha, dos vereadores e da população de Embu ”, afirma o prefeito. Pag. 5

EducaçãoOs 22 mil estudantes da rede pública municipal de ensino de Embu das Ar-tes estão recebendo ma-teriais escolares e um kit com oito livros do projeto Planeta Leitura, do escri-tor Ziraldo. A entrega dos livros visa incentivar a leitura e preparar os estu-andantes para a entrada no mercado de trabalho onde a disputa é cada vez mais acirrada.Pag. 7

PavimentaçãoDepois de mais de um ano de atraso a rua Mar-celino Pinto Teixeira foi completamente pavimen-tada pela Dersa. A via foi destruída durante a obra de construção do trecho Sul do Rodoanel Mário Covas. A avenida Alfredo Jorge Casmamie também já está sendo pavimen-tada. A obra é lenta por-que é preciso remover os bloquetes antes de aplicar o asfalto. Pag. 6

Fila e humilhação na visita aos presos do CDP de Itapecerica

A realidade do sistema carcerário é cruel. O Brasil tem ao todo 511 estabele-cimentos de confinamento, somando aproximadamente 60 mil vagas para presos. Em São Paulo, segundo da-dos do Ministério da Justiça são 170.916 presos. Somen-te no Centro de Detenção Provisória de Itapecerica são 2080 homens presos num espaço com capacida-de para 708. Do lado de fora das cadeias os familiares dos presos enfrentam todo tipo de desafio e humilhação. A cada visita as violações se repetem consolidando um problema que a sociedade prefere ignorar: as cadeias são depósito de gente. Não recuperam ou socializam ninguém. No CPD de Itape-cerica as mulheres e mães dos presos chegam a ficar 24 horas numa fila de es-pera para conseguir entrar no presídio. Elas “cumprem pena” junto com eles e en-frentam em silêncio uma realidade impossível de ser descrita. - Pag. 3

Foto: Sandra Pereira

Fila de espera do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra chega a ter mais de 150 mulheres e crianças de várias idades

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Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 20112

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GERSON PEREIRA DE AMORIM=ME Gerson Pereira de Amorim, brasileiro, solteiro, empreiteiro de obras, portador da Cédula de identidade – RG nº 4.891.397-7 SSP/SP , e do CPF/MF nº 694.796.938/04 , residente e domiciliado na Rua Dourado , nº 161 – (Antigo 04 ) , Jd. Santa Clara –Embu- SP CEP-0684-030, neste ato representando seu Micro- Empresa , inscrita no CNPJ - nº 57.770.885/0001-25 ,e, CCM nº 036.212, com o endereço Rua Dourado , nº 161 – (Antigo 04 ) , Jd. Santa Clara –Embu- SP CEP-0684-030 , Comunica que extraviou os talões de notas fiscais e serviços de nº001/050 , e nº051/100. Para maior clareza firmo a presente comunicação .

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3Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 2011

Reportagem Especial

Familiares enfrentam via crucis para visitar presos no CDP

Mulheres ficam até 24 horas na fila de espera

“Eu quelo ver meu pai. Pai...Pai eu quelo você”. A frase insistente de um menino de 1 ano e oito meses ecoa na noite fria e escura nas ime-diações do Centro de Deten-ção Provisória (CDP) de Ita-pecerica da Serra. Ele grita, anda, brinca, corre de um lado para o outro sorrindo chamando o pai e por vezes chorando. O menino ques-tiona a mãe durante toda a madrugada, vencido pelo sono dorme numa barraca de lona alugada por R$ 30, e, depois volta a repetir tudo novamente.

Ao redor do menino não há uma única pessoa que não sinta o peito apertado. Outras crianças um pou-co maior também sentem a mesma ansiedade e contam as horas para ver o pai. É sexta-feira à noite e a visi-ta no Centro de Detenção Provisória de Itapecerica da Serra (CDP) só vai começar no sábado às 8 horas da ma-nhã. Até lá uma longa espera aguarda mulheres e crian-ças na estrada de acesso ao CDP, onde o tempo parece não passar.

É preciso ter coragem, di-nheiro e acima de tudo amor

para se submeter a todos os desafios de visitar um preso no sistema prisional. O erro que eles cometeram e os fez perder a liberdade também recai pesado sobre as famí-lias, especialmente as mães, esposas e os filhos. As mu-lheres são as mais guerreiras e também as que mais so-frem. Elas endurecem para suportar as dores que en-frentam a cada visita.

Quase ninguém imagina a realidade enfrentada pelas famílias que vão visitar os detentos. No primeiro ins-tante vem a surpresa, depois a indignação e por um último uma tempestade indescrití-vel de pensamentos e sensa-ções. Na sexta-feira (13) a re-portagem da Folha de Embu esteve na porta do CDP de Itapecerica onde encontrou mulheres habituadas a pas-sar a noite no local a fim de conseguir visitar os maridos e filhos. Sem alternativa elas levam os filhos de todas as idades, alguns ainda bebês, para enfrentar as noites e madrugadas geladas sem ao menos um cobertor.

A reportagem encontrou na fila de espera pela visita mulheres várias cidades. To-das concederam entrevista sob a condição de anonima-

A fila dos visitantes no Centro de Detenção Pro-visória (CDP) de Itapece-rica da Serra começa a se formar no final da manhã de sexta-feira. As mulhe-res que querem ser as pri-meiras a entrar na cadeia passam quase 24 horas do lado de fora numa espera que é ao mesmo tempo an-gustiante e desumana. As primeiras vão organizan-do a chegada das demais e marcando as posições na fila. Cada uma respei-ta o seu lugar e aprende a conviver com as regras que ditam a vida dentro e fora das cadeias.

Na fila de espera as nor-mas também existem e são cumpridas à risca sob pena

to. Encontramos mulheres de Taboão da Serra, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cara-picuíba, São Lourenço, Ju-quitiba, Franco da Rocha, Jandira, Santana do Parnaíba e da Zona Sul de São Paulo.

Sandra Pereira

Aluguel de barraca na porta do CDP de Itapecerica custa R$ 30. Mulheres enfrentam frio e chuva com frequência

Foto: Sandra Pereira

das mulheres ficarem impe-didas de visitar os detentos. A lei no lado de fora dos mu-ros do CDP é representada pela Guia (mulher de preso de outra unidade prisional que fiscaliza e toma conta das outras mulheres).

A solidariedade é o que garante a sobrevivência dos mais humildes no local. As mulheres ouvidas pela repor-tagem revelaram que cada visita ao CDP custa aproxi-madamente R$ 300, incluin-do gastos com transporte, alimentação, aluguel de bar-racas e uso de banheiro.

Durante a madrugada de espera o ritual de “cantar fila” (cada uma marcar sua posição na ordem de entrada) ajuda a passar o tempo. Mes-

mo as mulheres que alugam as barracas não conseguem descansar no local. Elas passam a madrugada de sobreaviso na expectativa da fiscalização policial que comumente ocorre na fila. “Quando a polícia chega é uma correria. Eles reviram tudo”, conta uma mulher.

A maioria delas já en-frentou chuva durante a espera. Algumas enfren-taram enchente e chuva de granizo que deixaram as barracas destruídas. Mas, nem assim elas desistiram de visitar seus companhei-ros. “Tem que amar muito para estar aqui”, admitiu a esposa de um deten-to de 26 anos que mora em Embu.

Visitantes relatam humilhações durante revista

Depois de enfrentar a amarga espera do lado de fora dos muros CDP as mu-lheres ainda precisam pas-sar por outro desafio antes de poder ficar com os ma-ridos: a revista minuciosa feitas pelas agentes que trabalham no local.

“Elas mandam a gente tirar a roupa toda e de-pois agachar três vezes de frente e de costas, ainda tem um espelho mostran-do a vagina. É humilhan-te. Você pode fazer 100 vezes é sempre a mesma sensação ruim. Quando percebem que é a primeira vez zombam”, desabafou a esposa de um detento de Franco da Rocha.

Todas as mulheres ouvi-

das são unânimes em afir-mar que a revista é cons-trangedora. Sem alternativa, sem ter a quem recorrer, elas acabam se submeten-do sem reclamar sob pena de ficar de castigo e ter a visita suspensa.

Outro momento tenso é a vistoria do jumbo (na lingua-gem dos presídios é a alimen-tação e os produtos de higie-ne). As mulheres contam que a comida passa numa espécie de aparelho de raios x e segue um rigoroso padrão.

“Tem gente que traz refri-gerante de 2,5 litros e perde. Eles jogam no lixo na frente da pessoa porque só pode trazer refrigerante de 2 li-tros”, relata a esposa de um preso de Taboão da Serra.

A entrada no CDP co-meça às 8h e vai até às 13h. As mulheres dizem que quem chega no dia da visita quase nunca conse-gue entrar. Quem visita os presos no sábado dorme na estrada de acesso ao CDP na sexta-feira. Já quem vi-sita no domingo precisa dormir no sábado à noite. A escala de visitas é feita assim: num mês os presos dos raios ímpares recebem visita aos sábados e os dos raios pares no domingo, no mês seguinte a ordem é inversa.

A saída tem que acon-tecer pontualmente às 16 horas. “Se a pessoa voltar 16h01 fica um mês sem poder visitar”.

O CDP de Itapecerica tem capacidade para 708 deten-tos e atualmente tem 2080 homens presos em regime fechado. A maioria é de jo-vens com idade entre 18 e 24 anos que foi presa por envol-vimento com drogas.

A Assessoria de imprensa da Secretaria da Administra-ção Penitenciária informou por email que a entrada na unidade pelos visitantes é feita de maneira rigorosa para impedir a entrada de materiais ilícitos, sempre res-

peitando o ser humano. Segundo a assessoria toda

unidade prisional possui de-tectores de metal e apare-lhos de raio x. As unidades prisionais trabalham de for-ma padronizada em todo o Estado de São Paulo.

Pastoral Carcerária luta por Direitos Humanos

Com o objetivo de levar o Evangelho às pessoas pri-vadas de liberdade e zelar pela dignidade humana no sistema prisional a igreja católica criou em seu seio a Pastoral Carcerária. Em todo o país a pastoral visita as dependências prisionais. Há seis anos o agente dio-cesano da Pastoral Carce-rária da Diocese de Campo Limpo, Edilson Souza atua no CDP de Itapecerica. Ele diz que as dificuldades na visita e o fato das mu-lheres terem que dormir na fila é um dos aspectos mais cruéis da realidade do sistema prisional.

“Passar a noite numa fila é desumano. O processo de entrada no sistema é lento. Provoca uma série de transtornos e impede que as pessoas cheguem no dia da visita e consigam entrar”, relata.

De acordo com o inte-grante da pastoral entre 80 a 90% da população carce-rária é formada por jovens com idade entre 18 e 24 anos. A superlotação é outro problema. “Lamentavelmen-te é um depósito humano. É chocante ver tantos jovens presos, a maioria por causa das drogas”, conta.

Edsilson Souza confirma que muitas famílias deixam de visitar os presos por fal-ta de condições financeiras, já que o custo das visitas é alto. Para ele, as dificuldades durante a visita e o fato das mulheres terem que dormir com os filhos na fila de espe-ra fere a dignidade da pessoa humana.

O agente da pastoral alega que a visita de familiares é importante no processo de ressocialização dos detentos. Segundo ele, os presos que não recebem visita ficam

mais sujeitos a sentimen-tos de abandono e revolta que podem motivar uma reação de ódio que se volta à sociedade. “Nós somos humanos e podemos errar. Não podemos simplesmen-te esquecer quem está pre-so ou simplesmente deixar que eles apodreçam na cadeia. Essa segregação é nociva a toda a sociedade”, revela.

Para Edílson Sousa as pessoas que ignoram o sofrimento das crianças nas portas das prisões es-quecem que elas vão cres-cer vendo esse ambiente de cárcere e até podendo considerá-lo comum. “A criança cresce em meio à violação de direitos e de-pois retribui a sociedade em forma de violência. É um ciclo que diz respeito a todos nós. Não podemos ignorar”, orienta.

Raios X do Sistema Prisional

De acordo com o Sistema Integrado de Informações Penitenciárias – InfoPen, a população carcerária de São Paulo é de 170.916 presos que representa uma média de 413 presos por cada grupo de 100.000 mil habitantes.

Quantidade de Presos no Sistema Penitenciário• Presos Provisórios 54.388• Regime Fechado 86.956• Regime Semi Aberto 20.793• Regime Aberto 0 0 0• Medida de Segurança Internação 1.083

Barracas são cobertas com lona preta para proteger da chuva

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Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 20114

Mudança

Mudança na direção visa garantir melhoria na qualidade do atendimento aos usuários da cidade

Vereadora Ná e prefeito Chico Brito durante a entrega dos kits de material escolar

Vereadora Ná junto com moradores do Santo Eduardo

Prefeito Chico Brito apli-ca a mesma medida que deu certo no PS do Jd. Vazame

Localizado na região central da cidade, o Pron-to Socorro Central atende cerca de17 mil pessoas mensalmente. Constantes filas chamam a atenção de quem passa pela Avenida Elias Yazbek.

Com 1680 m². de área construída o pronto-socorro era particular e foi assumi-do pela prefeitura da cidade na década de 80. Atualmen-te tem 147 funcionários en-tre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e outros profissionais. O pré-dio tem inclusive a parte de internações que, segundo relatórios da Secretaria de Saúde, as maiores incidên-cias de internação são cau-sadas por pneumonia, trau-matologia e insuficiência cardíaca, respectivamente.

Buscando a ampliação do acesso à saúde e atento às demandas da população, o prefeito Chico Brito de-terminou a mudança na gestão médica do Pronto Socorro, mais antigo da ci-dade. Desde o último dia 24 de abril, já é possível per-ceber a diferença. Entre as mudanças também está a implantação do serviço de traumatologia. Hoje estes casos são encaminhados ao

Assessoria de Imprensa da PMETE

Pronto Socorro Central tem nova direção

Pronto Socorro Irmã Anne-te, no jardim Vazame. O or-topedista Ricardo Emiliano Rodrigues Sanches assumiu a direção da unidade com a responsabilidade de aper-feiçoar o atendimento à po-pulação e para isso irá tra-balhar com todo o respaldo do governo da cidade.

Intervenções no prédio também estão sendo estuda-das. A Secretaria de Desen-volvimento Urbano elaborou um projeto para readequar os espaços, incluindo recep-ção e novos consultórios. Para viabilizar a obra, o Pre-feito realizará uma parceria público-privada.

No último dia 12, tiveram inicio a entrega dos Kit ma-terial escolar 2011, nas Es-colas Municipais de Embu, ao todo são mais de 24 mil estudantes, do Ensino In-fantil, Fundamental I e II, e também para o Mova e Pro-jovem que receberão o Kit escolar totalmente grátis e de qualidade, como afir-ma o prefeito Chico Brito, “ Estamos muito felizes de estar entregando aos estu-dante de Embu mais um ano o Kit escolar, desde 2002 a entrega do material escolar é compromisso do nosso governo com a qualidade na Educação, e não basta ape-nas entregar os Kits, é pre-ciso também que sejam de qualidade, e acompanhados de um bom ensino, e isso nós temos e garantimos”,

No último dia 07 a Ve-readora acompanhada de seu grupo de apoio e lide-ranças locais, realizou uma caminhada de prestação de contas do seu mandato na região do Jardim Santo Edu-ardo, fez parte do evento visita a obra de Construção da Creche do Jardim Santo Eduardo, um Projeto de In-dicação da Vereadora Ná de 2009, que hoje está ganhan-do contornos de realidade em uma obra que avança a cada dia, “É importante o Vereador ir ao encontro

Vereadora Ná e Prefeito Chico Brito entregam Kit de Material escolar nas escolas de Embu

Vereadora Ná faz caminhada de prestação de contas na Região do Jardim Santo Eduardo

a Vereadora Ná durante a entrega destacou a impor-tância do Vereador em es-tar ao lado do prefeito em momentos como este, “Nós vereadores temos a obriga-ção de estar ao lado do Pre-feito durante a entrega dos Kit, afinal, isso é prova que

da população fora do perí-odo eleitoral, pois é aí que a população espera que ele apareça, principalmente para prestar contas, para mostrar o trabalho que está sendo realizado, tanto por mim quanto pelo Prefeito Chico Brito”, a vereadora disse ainda, que a popula-ção não é boba, e não pode mais ser enganada: “nossa população é muito sábia e não se deixa mais enganar, ela sabe avaliar quando seu representante realmente trabalha por ela.

Assessoria da vereadora

a prefeitura está aplicando bem o dinheiro dos impos-tos pagos pela população, e desde 2001, as coisa em nossa cidade andam bem diferentes, me lembro que todo o inicio de ano os pais recebiam a lista de material para comprerem, hoje Nós

estamos entregando esse material, para dar dignida-de aos nossos estudantes, estimular a aprendizagem e tratar a educação da ma-neira que ela merece, com responsabilidade e pé no chão”, afirmou a vereadora durante o evento.

O deputado estadual Geraldo Cruz participou da sessão solene de celebração pela passagem dos 134 anos, da cidade mãe de todos os municípios da re-gião, Itapecerica da Serra, no dia 12, na câmara. O deputado federal Carlos Zarattini o prefeito Jorge Costa e várias lideranças da cidade e da região pres-tigiaram a solenidade.

A mudança no PS VazameHistoricamente complicado, pela sua localização na divisa da cidade, o Pronto So-

corro Irmã Annete, em 2010, atendeu mais de 127 mil pessoas e, uma intervenção, bem- sucedida na gestão médica realizada em setembro do mesmo ano, proporcio-nou um aumento na busca pelo serviço, passando de 330 para 630 atendimentos por dia. Segundo a Secretária de Saúde, Dra. Sandra Magali esta é a maior prova da melhora do serviço.

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5Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 2011

Transporte Intermunicipal

EMTU atende pedido de Chico Brito e renova frota

Assessoria de Imprensa da PMETE

Após diversas solicitações feitas pelo prefeito de Embu das Artes, Chico Brito, ao presidente da Empresa Me-tropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), na sexta-feira, 29/4, a Viação Pira-juçara fez a entrega de 40 ônibus zero quilômetro que substituirão os mais antigos. “Isso é resultado de uma luta minha, dos vereadores e da população de Embu”, disse o prefeito.

Todos os carros são adap-tados e contam com eleva-dores para o acesso aos ca-deirantes. A frota da Viação Pirajuçara atende parte das linhas intermunicipais, res-ponsável pelo transporte de, aproximadamente, 75 mil usuários por dia. Para o ge-rente de Operação da empre-sa, Rogério Martins Darden-go, os novos ônibus trarão melhorias na qualidade do serviço garantindo, também, o atendimento de 100% dos deficientes que utilizam o transporte público.

“Agora temos que fazer isso com todas as empresas, para assim, melhorarmos a qualidade do transporte de Embu”, enfatizou Chico Bri-to. Ele anunciou, na ocasião, a construção do terminal Engenho Velho que será fei-to em parceria com o con-sórcio Intervias. A obra tem previsão de início ainda em maio para conclusão em, aproximadamente, 60 dias

e contará com toda a infra-estrutura. Terá área coberta, restaurante, banheiros e ca-pacidade para seis ônibus.

Outros investimentos es-tão sendo feitos pelo Gover-no da Cidade de Embu das Artes a fim de melhorar o transporte público no muni-cípio. No final de maio será inaugurado o terminal Casa Branca. A obra beneficiará cerca de 20 mil usuários da região. Também será conclu-ído a construção do Termi-nal de Passagem do Santa

Tereza. Os ônibus que antes ficavam estacionados na rua Cerqueira César, ficarão no novo terminal.

As linhas que sairão do Terminal Casa Branca e passarão pelo Santa Tere-za são: 090 (Embu/ Jardim Santa Tereza -Pinheiros); 459 RC (Embu/ Jardim San-ta Tereza – Itaim Bibi) e 272 TR (Embu/ Casa Bran-ca – Pinheiros). Estuda-se futuramente a integração entre essas linhas e o metrô Vila Sônia.

Prefeito vistoria novos ônibus da EMTU

Cidade ganhou 40 novos ônibus depois de reivindicação do prefeito Chico Brito

Moradores da rua Panorama recebem bolsa-aluguel

Alegria e muita emoção marcaram a cerimônia de en-trega do auxílio-aluguel, no valor de R$ 300,00 mensais, e de mais R$ 1.000,00 para a compra de móveis ou para suprir outras necessidades. O benefício foi distribuído a 55 famílias desalojadas da rua Panorama, no Jardim Santo Eduardo. O evento ocorreu no auditório do Centro Cultu-ral Professora Valdelice Prass, na segunda-feira, 9/5.

A conquista foi resulta-do de uma parceria entre a Prefeitura de Embu das Ar-tes e a Companhia de De-senvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), por meio do Programa Novo Começo, que oferece apoio a famílias que estão desabrigadas ou desalojadas em decorrência das chuvas.

A parceria foi firmada após várias solicitações fei-tas pelo prefeito Chico Brito ao governo estadual em reu-niões que ocorreram desde janeiro, o prefeito embuen-se procurou buscar uma so-lução para o problema de moradia dessas famílias que perderam suas casas em de-corrência do deslizamento ocorrido no Jardim Santo Eduardo no início deste ano.

Na época, Chico Brito mo-bilizou prontamente todas as secretarias municipais para prestar socorro e au-xílio às famílias oferecendo

Assessoria da PMETE

transporte para as mudan-ças, auxílio médico, alimen-tação e abrigo provisório. A agilidade na prestação de socorro aos desabrigados e na ação da Defesa Civil foi fundamental para que não ocorressem maiores danos aos moradores do local.

Após as negociações a Pre-feitura de Embu das Artes e a CDHU assinaram um con-vênio para que as moradias feitas no município atende-

Parceria entre a prefeitura e o CDHU garantiu apoio às famílias

rem toda a demanda local. Antes, apenas parte das unidades habitacionais eram destinadas a moradores de outras cidades, como São Paulo, e a entrega das mo-radias aumentava, por con-sequência, a demanda por escolas, creches, serviços de saúde, além de infraestrutu-ra em Embu das Artes.

Para o secretário de Go-verno, Paulo Gianinni, que na ocasião representou o

prefeito Chico Brito, desta-cou que o momento é im-portante, pois a partir dessa parceria, houve uma mudan-ça no relacionamento entre a prefeitura e a CDHU, que beneficiará a população que necessita de moradia.

Estiveram presentes tam-bém o presidente da Pró-Habitação, João Honório, os vereadores Silvino Bomfim, presidente da Câmara, Dra. Bete e Arthur da Ressaca.

12º Só Fusca Club reúne colecionadores em Embu das Artes

Cerca de cinco mil pessoas, segundo os organizadores, prestigiaram o 12º Encon-tro Só Fusca Club de Embu das Artes que contou, neste domingo, dia 15, com cerca de 400 carros em exposição. O Parque do Lago Francisco Rizzo recebeu os apaixo-nados pelo carro criado na década de 1930, por Ferdi-nand Porsche. Famílias e co-lecionadores aproveitaram o momento único para falar de fusca, trocaram experiência e, além disso, admiraram os modelos expostos.

“Este não é o primeiro evento que participo, já ex-pôs meu fusca em Campinas e São Paulo. Acho muito le-gal porque tem intercâmbio de informações, conversa e troca de experiências. Além de participar das exposições, também utilizou o meu carro no dia-a-dia. Se não fizer cam-biara e manter o estado de

Sandra Pereira conservação, o fusca vai para todos os lugares, sem deixar na mão, ou no meio do cami-nho. Faço negócio até em ter-renos, mas no meu fusca não tem negócio”, disse o colecio-nador e também motorista do carro, Carlos Alberto de Frei-tas Júnior, 30 anos, morador de Taboão da Serra.

Participando pela terceira vez do evento, Edson Moris-co da equipe Boxer Clube, afirmou que o encontro reú-ne coletividade, união e par-ticipação não só dos idosos, mas também os jovens que começaram na era fusca. Diferente de Carlos, ele só usa o veículo para exposição nos eventos.

Os fuscas, de Carlos que conta com o padrão 68 de originalidade e também o de Edson, 80% de originalidade (placa preta) já foram ven-cedores de outros encontros que acontecem nas cidades de São Paulo. “Hoje já ga-nhamos um troféu.

Amantes de Fusca se reúnem anualmente em Embu

Page 6: Jornal Folha de Embu • Edição 1063

Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 20116

Compensação do Rodoanel

“O micro empresário Anderson S. Soares acredita tanto no crescimento de Embu das Artes que trouxe para o município a arte de desamassar veículos sem danificar a pintura.

Ele observou que as pessoas vão em busca desse serviço na capital de Paulista, por isso resolver montar sua empresa aqui na cidade das artes. O empresário acredita no desenvolvimento e comprometimento dos administradores públicos daqui.”

Marcelino Pinto Teixeira e Alfredo Casmamie são recapeadas

O Departamento Rodo-viário S/A (Dersa) concluiu a pavimentação da avenida Marcelino Pinto Teixeira uma das ruas mais atingidas pela obra de construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas. A via ficou totalmente des-truída após a obra, em razão do tráfego intenso de cami-nhões. Depois de uma ampla mobilização das lideranças políticas de Embu motivadas pela pressão dos morado-res a Dersa iniciou com um ano de atraso as chamadas obras mitigatórias.

A segunda obra mitigadora em andamento é a pavimenta-ção da avenida Alfredo Jorge Casmamie, outra reivindica-ção dos moradores da cidade. A obra avança lentamente,

Sandra Pereira mas os motoristas que pas-sam pela via podem consta-tar a qualidade do asfalto que está sendo colocado.

Outra obra considerada fun-damental pelos moradores de Embu das Artes é a recupera-ção do pavimento da avenida Hélio Ossamu Daikuara, Jorge Alfredo Camasmie e de parte da Rotary. A recuperação do asfalto dessas vias estava pre-vista no contrato de execução da obra do Rodoanel, como parte das obras mitigadoras.

Apesar do contrato do Ro-doanel garantir a recuperação da pavimentação dessas vias a diretoria da Dersa alterou cinco vezes o calendário de execução das obras. O prefeito Chico Brito e o deputado esta-dual Geraldo Cruz estiveram várias vezes na sede da Dersa cobrando as obras.

Assim como Embu, as cida-des de Itapecerica da Serra, São Paulo, Santo André, Poá, Suzano, São Bernardo tam-bém aguardam as obras mi-tigatórias e de compensação pela construção do trecho sul do Rodoanel Mário Covas.

No dia 18 de maio cerca de 70 famílias da região de Mauá, que tiveram suas casas desa-propriadas pela Dersa, em me-ados de março de 2009, para a construção da interligação do Trecho Rodoanel Sul com a Jacu Pêssego, acamparam em frente à sede da empresa.

Segundo os manifestantes a Dersa se comprometeu a in-denizar as famílias até o final do ano de 2010, no entanto, até agora não cumpriu o com-promisso e como não aponta solução para o impasse, eles realizaram o contato. Avenida Marcelino Pinto Texeira já foi toda pavimentada pela Dersa

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7Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 2011

Investindo na educação

Apesar da educação ser tema constante de discursos políticos quase nunca é prio-ridade para os governantes. Mas, em Embu das Artes a realidade é outra. A educa-ção sai do discurso para se tornar prática de governo. Uma das ações que garan-tiram a melhoria do nível da educação na cidade foi a entrega gratuita dos kits de material escolar para os es-tudantes da rede pública mu-nicipal de ensino. Esse com-promisso foi assumido desde 2001 quando Embu começou a ser governado pelo Partido dos Trabalhadores.

Este mês o prefeito Chico Brito começou a percorrer as escolas da rede municipal en-tregando os kits de material escolar e livros. A satisfação de pais e alunos ao receber o material diversificado e de qualidade era visível. Com sorriso no rosto pais e estu-dantes deixavam as escolas levando consigo cadernos, lápis, caixas de lápis de cor, canetas e os livros da cole-ção Ziraldo e seus amigos.

Elisângela Aparecida de Almeida, 30 anos, é ex-aluna da escola municipal Maria Josefina de Almeida Carva-lho Azteca onde a filha de 9 anos estuda atualmente. Elas foram receber o material es-colar juntas e a mãe não es-condia a alegria de ver a edu-cação da filha sendo tratada como prioridade. Para ela, a entrega de kits acaba com as diferenças entre os materiais utilizados pelos alunos e faci-lita o acesso à educação nas famílias carentes com várias crianças em idade escolar.

“Na minha época era mui-to difícil. Quem tinha três ou quatro filhos nem sempre podia mandar eles para a es-colar porque não tinha como comprar o material. Agora ficou mais fácil as crianças estudar. Até a forma de tra-balho na escola mudou. Tem

Sandra Pereira

Estudantes de Embu recebem livros de Ziraldo e amigos

reunião frequente e os pro-fessores e diretores são mais presentes”, avaliou satisfeita.

O prefeito Chico Brito ga-rantiu aos pais e alunos que a meta do governo municipal a cada ano é entregar material e uniforme de qualidade para os alunos da rede pública. Ele garantiu que os alunos vão receber os uniformes escola-res e explicou que o atraso na entrega dos mesmos aconte-ceu em função de disputas ju-diciais entre as empresas que participam da licitação que o governo municipal iniciou em setembro de 2010.

Esse ano os estudantes do 1º ao 9º ano, além de crian-ças de 4 e 5 anos, receberão um kit composto por oito li-vros, do projeto Planeta Lei-tura – Ziraldo e Seus amigos, de literatura infantil, sendo um deles em espanhol. Es-ses livros serão entregues com o objetivo de estimular a leitura não apenas entre as crianças, mas também entre os adultos.

Chico Brito destacou que o papel da escola vai além de ensinar. De acordo com ele a meta da educação municipal é formar o aluno com vistas

Prefeito Chico Brito entrega kit de livros e material escolar para estudantes

ao futuro visando enfrentar os desafios do mercado de trabalho e para agir em prol da comunidade. “Educação é para ensinar pessoas a querer o bem uma das outras é para formar homens e mulheres de bem do futuro”, disse.

O deputado estadual, Ge-raldo Cruz, esteve presente nas escolas durante a entre-ga dos kits. Ele parabenizou o prefeito Chico Brito pelo trabalho que vem desenvol-vendo para melhorar a edu-cação na cidade e que isso é importante por “trazer con-dições para que as crianças possam aprender e ficarem bem preparadas para o mer-cado de trabalho”.

Geraldo Cruz falou para os moradores sobre a diferença entre as práticas do governo municipal e do governo do estado na área da educação. “Enquanto a prefeitura faz um esforço grande para en-tregar material de qualidade às nossas crianças o governo do estado se omite. São Pau-lo sofre com a ausência de políticas públicas inclusivas de saúde, educação, segu-rança. O povo tem que saber dessas coisas”, defendeu.

Embu das Artes aderiu ao projeto Planeta Leitura - Ziraldo e seus Amigos, da editora Melhoramentos, e está distribuindo uma maleta com oito títulos de litera-tura infanto-juvenil, de diferentes gêneros e de acordo com a faixa etária. Ao todo 22 mil estudantes da Educação Infantil (Fase IV e V), Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), Ensino Fundamental II ( 6º ao 9º ano) e Educação de Jovens e Adultos serão beneficiados.

O material apresenta conteúdos e assuntos próprios do universo infanto-juvenil, incorporam elementos que instigam a criatividade nos leitores e propiciam a interlo-cução entre as áreas do conhecimento. Além disso, o kit é atrativo e oferece a opor-tunidade do estudante iniciar a sua própria biblioteca.

Projeto Planeta Leitura em Embu das Artes

Prefeito Chico Brito e Geraldo Cruz junto com mãe de ex-aluna e aluna da rede municipal

Vereadores de Embu se reúnem com HGP para reclamar do atendimento aos pacientes

O Presidente da Câma-ra de Embu, Prof. Silvino Bomfim, e os demais verea-dores Carlos Pires, João Lei-te, Gilvan da Saúde e Didi, se reuniram no dia 5 de maio com o superintenden-te do HGP Dr. Jorge Salo-mão para questionarem so-bre a falta de atendimento, falta da disponibilidade de vagas para internação e em UTI, demora na marcação e realização de cirurgias, con-sultas e exames a pacientes do município de Embu das Artes no Hospital Geral do Pirajussara.

Os moradores de Embu das Artes que sofrerem infar-to ou derrame cerebral, por exemplo, não podem conti-nuar privados de internação no HGP, pois é a unidade de referencia mais próxima que temos. Fechar a porta para nosso município e atender pacientes de outras partes do Estado não é justo e va-mos lutar contra isso.” - dis-

Assessoria CMETE - Adilson Olivera se o Professor Silvino. Em conjunto, os vereado-

res questionaram também a responsabilidade do gover-no do Estado na assistência à saúde. “Hoje teríamos que ter o triplo de Hospitais Ge-rais para atender o Estado de São Paulo, e o triplo de leitos a mais no HGP para atender com dignidade os municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra.”, concluiu os vereadores.

Em resposta aos vereado-res, o superintendente Dr. Jorge Salomão disse que o HGP foi projetado nos anos 80 para atender pacientes vítimas de acidentes, por-que o município de Embu é cortado por uma rodovia “violenta” – Régis Bitten-court – e que a cidade tam-bém registrava altos índices de violência e muitos feridos por armas de fogo ou faca.

“A função do HGP con-tinua a mesma, recebendo pacientes poli traumatiza-dos, que por ter permanên-cia longa na UTI, dificulta

a liberação de vagas para atender vítimas de outras ocorrências como: enfarta-dos ou que sofreram AVC.“, disse Salomão.

Para o superintendente do HGP, a região deveria ter unidades hospitalares para pacientes clínicos que tiveram crise de diabetes ou hipertensiva, porém não precisaria ser um “hospital

tão pesado como o HGP”. “A região necessita de

algo intermediário, talvez dois hospitais pequenos, com 60 ou 70 leitos para atender esses pacientes que, infelizmente, acabam fican-do por dias em Pronto-so-corro.”, conclui o Salomão.

Salomão assegurou tam-bém que Embu e Taboão ficam com 90% das vagas

de internação, que chegam a 1.500 por mês. Embu de-manda mais internações e Taboão demanda mais exames. Informou ainda que por mês são abertas 1.500 novas vagas de con-sulta para cada municí-pio e que o HGP faz cerca de 15 mil atendimentos ambulatoriais mensais.

Para terminar o Dr. Jorge

Salomão pediu confiança no hospital. “A diretoria é mui-to atenta, se percebo que algum médico está negando vaga por má fé, demito. O hospital é altamente com-prometido com a região”, afirmou, assumindo, inclu-sive, o compromisso de rea-lizar um amplo debate sobre o tema com a AVERSUD e CONISUD.

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8 Embu das Artes, 16 a 31 de maio de 2011

Cultura

A Festa de Santa Cruz é uma das mais importantes manifestações folclóricas do estado e a mais antiga de Embu das Artes. Ela re-presenta uma oportunidade única de reviver a tradição, junto com os adoradores de Santa Cruz de Embu e de outros municípios da região entre eles Carapicuíba, Co-tia, Embu Guaçu, Vargem Grande Paulista e Taboão da Serra. A região foi per-corrida pelos jesuítas e as cidades formam o cinturão jesuítico paulista.

A festa expõe a tradição herdada do convívio de jesu-ítas e indígenas após o des-cobrimento. Lembra as tra-dicionais festas do interior onde a religiosidade e música caipira convivem em harmo-nia. Além disso, as barracas de comidas típicas, foguei-ra, bandeiras coloridas e as danças tradicionais fazem a alegria do público.

“A festa de Santa Cruz é popular, contemporânea e atual. É um momento de encontro para comungar a amizade e o público res-ponde positivamente a essa mistura de religiosidade e estilo caipira. É um festa mística”, afirma o secre-tário de Cultura de Embu, Paulo Oliveira.

Os moradores das seis ci-dades que formam o Con-sórcio dos Municípios da Re-gião Sudoeste de São Paulo (Conisud), Taboão, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapece-rica, São Lourenço e Juquiti-ba reagiram com indignação ao projeto de lei do governo do estado aprovado no apa-gar das luzes do ano legis-lativo de 2010, que reserva 25% dos leitos em hospitais públicos para pacientes de convênio. O assunto é fre-quentemente abordado na região pelo deputado estadu-al Geraldo Cruz, que luta na Assembleia para reverter a lógica do governo do estado e garantir 25% de leitos dos hospitais privados para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Eu não sabia disso. É uma falta de respeito com as pes-soas. Só quem precisa de atendimento médico sabe o que acontece”, disparou dona Maria Conceição, 52 anos, durante a entrega de uniformes na escola do jar-dim Taima, em Embu das Ar-tes. Foi a primeira vez que ela ouviu falar do assunto, mas se mostrou indignada.

Na sessão solene em co-memoração aos 134 anos de Itapecerica da Serra, o deputado falou do assunto e o público presente reagiu no-vamente. “É uma vergonha os deputados aprovarem uma lei dessas. Uma total falta de respeito com as pessoas que sofrem para ter atendimen-to nos hospitais públicos”, declarou José Aparecido, morador do Branca Flor, em Itapecerica.

Já em Taboão da Serra o movimento que luta pela

Sandra Pereira

Sandra Pereira

Festa de Santa Cruz de Embu reúne tradição e cultura religiosa caipira

Moradores reagem indignados a reserva de leitos públicos para pacientes de convênios

O evento reúne uma série de apresentações que mes-clam fé, religiosidade e cul-tura viva por meio da músi-ca, dança, teatro e culinária relacionadas aos festejos ini-ciados pelos padres jesuítas a partir do século XVII.

Os festeiros rezam diante da Santa Cruz, ajoelhados ou não, beijam-na, acendem velas, cantam e dançam em adoração à Santa Cruz. Na tradicional Festa de Santa Cruz de Embu há o levan-tamento do mastro e os que desejam algo devem fazer o pedido ao seu pé, pois as-sim serão atendidos.

Apesar de inicialmente re-ligiosa, atualmente trata-se de uma festa pagã, onde o povo dirige a manifestação. Na Adoração à Santa Cruz, o próprio povo dirige a cele-bração, não há intervenção eclesiástica. O capelão, que é um paisano, é o encarre-gado de cantar os versos de louvor. Por ocasião do IV Centenário de São Paulo, em 1954, a dança de Santa Cruz foi considerada contribuição da cultura índio-jesuítica para a formação do estado de São Paulo.

Consta do livro Embu Ter-ra das Artes e Berço de Tra-dições que a festa era reali-zada na antiga capelinha de Santa Cruz, onde em fins de 1934 se construiu a Capela

ampliação do Hospital Geral do Pirajuçara questiona a lei e tenta derrubá-la. O movi-mento apóia a iniciativa do deputado Geraldo Cruz de garantir os leitos dos hospi-tais privados para pacientes do SUS.

Recentemente, a Folha de São Paulo publicou uma ma-téria mostrando que o gover-no estadual optou por colo-car o Hospital das Clínicas e todo o investimento necessá-rio para mantê-lo, a serviço dos interesses privados. Para Geraldo Cruz, a lógica, ca-

de São Lázaro. Também já foi realizada no Largo 21 de Abril e mais tarde pas-sou para o Cercado Grande, onde se pretendia construir a Capela de Santa Cruz, subs-tituída pelo atual Cruzeiro.

Entre os símbolos da fes-ta estão danças folclóricas, dentre as quais, destaca-se o “Chimarrete”, “Cana Ver-de” e “dança de Adoração à Santa Cruz”.

Tanto a cruz quanto a ban-deira são enfeitadas de flo-res de papel crepon por suas respectivas madrinhas, que

racterística do PSDB, pode ser verificada em inúmeras outras ações da política es-tadual. Na Saúde, ele apon-ta que a Lei Complementar 1.131, de iniciativa do Exe-cutivo e aprovada no final de dezembro passado, acaba com a exclusividade do aten-dimento do SUS nas unida-des públicas de saúde admi-nistradas pelas organizações sociais, permitindo que 25% das vagas sejam destinadas aos pacientes particulares ou usuários de planos de saúde.

“Para inverter esta lógi-

são pessoas da comunidade que há muito tempo partici-pam da festa.

O mastro é um elemento sempre presente, com refe-rências ligando-o à fertili-dade do solo e às colheitas fartas, também usado para reverenciar as forças vivas da fecundação das sementes.

O estandarte da Santa Cruz acompanha a pro-cissão, juntamente com a “bandeira de moldura”, que será levantada no mastro. A bandeira significa a presen-ça simbólica, a solidarieda-

ca, enviei ao governador do estado Indicação propondo que os hospitais privados destinem 25% de suas vagas ao SUS. Estamos aguardando sua resposta com expectati-va, e esperamos que todas as pessoas e instituições que se indignaram com a repor-tagem pressionem para que o governo acate nossa pro-posta”, relatou o deputado, acrescentando que a partici-pação popular é necessária para fortalecer a briga que visa garantir a aprovação da indicação.

de e a oficialização de todo o grupo.

Este ano a festa de Ado-ração à Santa Cruz de Cruz de Embu aconteceu

nos dias 3, 11, 12, 13, 14 e 15 de maio, no cruzeiro e estacionamento do Me-morial Sakai do Embu, no Cercado Grande.

Público lotou festa de adoração da Santa Cruz de 2011

Geraldo Cruz tem falado sobre o tema em várias reuniões na região