boletim informativo - edição 1063

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9912152808/2006-DR/PR SENAR Mala Direta Postal Ano Ano Ano Ano Ano XXIV XXIV XXIV XXIV XXIV 1063 1063 1063 1063 1063 17 a 23 de agosto 17 a 23 de agosto 17 a 23 de agosto 17 a 23 de agosto 17 a 23 de agosto de 2009 de 2009 de 2009 de 2009 de 2009 Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O Pág. 2 RETROCESSO Até a água o governo quer cobrar EXPOSIÇÃO As novidades do Agroleite As novidades do Agroleite As novidades do Agroleite As novidades do Agroleite As novidades do Agroleite BR-277 A duplicação emperrada A duplicação emperrada A duplicação emperrada A duplicação emperrada A duplicação emperrada BHC Agora é crime Agora é crime Agora é crime Agora é crime Agora é crime Pág. 4 Pág. 19 Pág. 7 Foto: Cleverson Beje

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Boletim Informativo - Edição 1063

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Page 1: Boletim Informativo - Edição 1063

1Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

9912152808/2006-DR/PR

SENAR

Mala DiretaPostal

A n oA n oA n oA n oA n oXXIVXXIVXXIVXXIVXXIV

n ºn ºn ºn ºn º10631063106310631063

17 a 23 de agosto17 a 23 de agosto17 a 23 de agosto17 a 23 de agosto17 a 23 de agostode 2009de 2009de 2009de 2009de 2009

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Pág. 2

RETROCESSO

Até a água ogoverno quer cobrar

EXPOSIÇÃOAs novidades do AgroleiteAs novidades do AgroleiteAs novidades do AgroleiteAs novidades do AgroleiteAs novidades do Agroleite

BR-277A duplicação emperradaA duplicação emperradaA duplicação emperradaA duplicação emperradaA duplicação emperrada

BHCAgora é crimeAgora é crimeAgora é crimeAgora é crimeAgora é crime

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2 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

MAIS UMA:

Governo quer cobrar pela águados produtores rurais paranaenses

Uma proposta polêmica do Governo do Estado cri-ando o Instituto das Águas do Paraná (Ipaguas) não foivotada porque os deputados querem incluir na lei agratuidade da cobrança do uso da água dos rios pelosprodutores rurais. Segundo o jornal “Gazeta do Povo”(12/08), o texto original, enviado à Assembleia pelo go-verno, prevê isenção apenas quando o consumo for con-siderado “insignificante”. Segundo os deputados, a co-brança pode ser isenta agora, mas num segundo mo-mento poderá o governador, por vontade própria, bai-xar decreto exigindo que os pequenos produtores pa-guem pela água.

Na proposta, o governo pretende cobrar, dos gran-des consumidores de recursos hídricos, o uso da águaretirada dos rios ou dos aquíferos do Paraná – algo auto-rizado por lei federal. A ideia emperrou na AssembleiaLegislativa por causa da isenção da cobrança dos pe-quenos produtores rurais, revelou a “Gazeta do Povo”. OInstituto das Águas do Paraná (Ipaguas), subsitituiria a(Suderhsa), responsável hoje pela gestão de águas noestado, o que provocou muita discussão na Comissãode Constituição e Justiça (CCJ). Os deputados queremincluir na lei a gratuidade da cobrança do uso da águados rios pelos produtores rurais.

“Insignificante”“Insignificante”“Insignificante”“Insignificante”“Insignificante”O texto original, enviado à Assembleia pelo governo,

prevê isenção apenas quando o consumo for considera-do “insignificante”. O que é consumo “insignificante” deágua? Tal interpretação seria feita através de um decre-to, após a aprovação do projeto pela Assembleia.

Seria dar um “cheque em branco” ao governo disse odeputado Reni Pereira (PSB), que apresentou uma emen-da deixando claro no projeto a isenção de qualquer tipode cobrança pelo direito de uso da água pelos pequenosprodutores rurais, agropecuários e piscicultores. “Ostecnocratas podem interpretar a lei como quiserem ecriar entraves para quem produz. A cobrança pode serisenta agora, mas num segundo momento poderá ogovernador, por vontade própria, baixar decreto exi-gindo que os pequenos produtores paguem pela água”,afirmou Pereira.

A votação foi adiada para novas discussões, a emen-da de Reni foi acatada e haverá nova redação. Só osgrandes produtores terão de pagar pela água, mas ain-da está sendo discutido de que forma essa regra seráincluída no projeto. O líder do governo, Luiz CláudioRomanelli (PMDB), concordou que o texto deveria sermodificado para não deixar dúvidas sobre a intenção

do Executivo de isentar a cobrançados pequenos produtores.

12 anos12 anos12 anos12 anos12 anosA iniciativa do governo do Para-

ná de cobrar pelo uso dos recursoshídricos ocorre 12 anos após a pro-mulgação da Lei Federal 9.433, achamada Lei de Águas, que prevêa cobrança. Com a criação do Ipa-guas, o estado teria um órgão auto-rizado a fazer o gerenciamento de

políticas de controle do uso da águae a gestão de recursos hídricos su-perficiais e subterrâneos. Em casode inadimplência da cobrança pelouso da água, o Ipaguas poderá ins-crever os créditos em dívida ativa eefetuar a cobrança judicial. O di-nheiro cobrado dos grandes consu-midores de recursos hídricos deveir para um fundo, que seria utiliza-do na recuperação dos rios para-naenses.”

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3Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

A POSIÇÃO DA FAEP

O Uso da água pela agropecuáriaO Uso da água pela agropecuáriaO Uso da água pela agropecuáriaO Uso da água pela agropecuáriaO Uso da água pela agropecuáriaNo Paraná, 91% das proprieda-

des rurais são consideradas peque-nas – até 4 módulos fiscais – e 6%consideradas médias – de 4 a 15módulos fiscais - de acordo com alei federal nº 8.629/93, que dispõesobre as reforma agrária. Peque-nas e médias propriedades so-mam, portanto, 97% da distribui-ção fundiária do Estado.

A água é um insumo tão vitalpara a agropecuária quanto a ter-ra. Contudo, usam água retiradade rios apenas uma reduzida par-te dessas propriedades, principal-mente as voltadas à produção dehortifrutigranjeiros (hortaliças,verduras e frutas) e a pecuáriapara matar a sede dos animais. Emgeral, as lavouras são beneficia-das pelas chuvas, que quando nãosão regulares provocam grandesprejuízos, como nos últimos anosde seca.

Se for medida a quantidade deágua retirada de rios para uso naagropecuária vai se verificar queela é irrisória e não concorre como seu uso pelas áreas urbanas, in-dústrias e na geração de energia.

Já havia esse entendimento porparte da Assembléia quando daaprovação da lei nº 12.726 de 26 denovembro de 1999, que isentou dopagamento da água toda a produ-ção agropecuária do Estado.

Foi por esta razão que a Fede-ração da Agricultura do Estado doParaná – FAEP solicitou a deputa-dos emenda suprimindo o artigo38 do projeto de lei 515/08 que criao Instituto das Águas, em substi-tuição à Sudhersa, cassando a isen-ção do pagamento da água ao se-tor rural.

Contudo uma nova emenda foiapresentada, modificando o artigo53 da lei 12.726/99 para isentar dopagamento da água apenas os pe-quenos produtos rurais.

Algumas considerações sobre oassunto:

A maciça maioria dos municí-

pios do Paraná depende da produ-ção agropecuária. Embora possanão ser inteiramente visível, todaa economia dessas comunidades –comércio, agroindústria, serviços- estão de forma direta ou indiretaligadas ao setor rural, que lhes dásuporte através da renda que gera.

Nos últimos anos a ocorrênciade estiagem nos estados do Sul,conseqüência do desequilíbrio cli-mático, recomenda que em certasregiões sejam implantados siste-mas de irrigação para serem utili-zados nas emergências.

No sentido de desenvolver aprodução rural no Paraná, uma dassaídas que proporcionam maiorrenda é a fruticultura que paramanter regularidade precisa de ir-rigação. Boa parte dela pode serem pequenas propriedades, masoutras requerem médias e gran-des áreas, como já vem ocorrendoem algumas regiões do Estado.Essas atividades exigem uso degrandes contingentes de trabalha-dores e se constituem, portanto,em uma excelente base para evi-tar o desemprego no campo. Oscuidados culturais e colheitas emcultivos de laranja, banana, aba-caxi e outras frutas, por exemplo,usam grande quantidade de tra-balhadores.

A produção agropecuária vemsofrendo grandes revezes não ape-nas por questões climáticas, maspor depender de um mercado ex-tremamente concorrencial, como éo mercado globalizado. A médio elongo prazos, os preços de nossosprodutos vêm sendo achatados, exi-gindo cada vez mais aumento deprodutividade, que por sua vez exi-ge o uso de tecnológicas que aumen-tam o custo de produção.

Os preços dos produtos agrope-cuários são altamente influencia-dos pelas falta de uma infra-estru-tura adequada. O transporte daprodução é fator importante naredução dos preços pagos aos pro-dutores rurais.

Os produtores rurais depen-dem do fornecimento de insumos– fertilizantes, agroquímicos, se-mentes, máquinas e equipamen-tos – que estão em geral nas mãosde oligopólios. Quando vendemsua produção, o fazem também aoligopólios que dominam a comer-cialização de produtos agropecuá-rios em escala mundial. Assim, osprodutores rurais não formam seuspreços e estão sujeitos a riscos cli-máticos, de mercado e da políticacambial, responsáveis pelo gran-de endividamento do campo queaté gora não foi satisfatoriamenteresolvido.

Cobrar pelo uso da água signifi-caria um aumento desnecessárioe injusto no custo de produção, ra-zão pela qual a FAEP considera umretrocesso a exigência do paga-mento como previsto no projeto delei do Instituto das Águas.

Para evitar mais este ônus aosprodutores rurais, sejam eles deque tamanho forem, solicitamosque Vossas Excelências mante-nham a isenção do pagamento douso da água aos produtos rurais.

Curitiba, 12 de agosto de 2009Ágide Meneguette

Presidente

Ágide Meneguette, presidente da FAEP

A água éA água éA água éA água éA água é

um insumoum insumoum insumoum insumoum insumo

tão vitaltão vitaltão vitaltão vitaltão vital

para apara apara apara apara a

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quanto aquanto aquanto aquanto aquanto a

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VENENO

Quem não declarar BHC poderáresponder por crime ambiental

Os produtores paranaensestêm até 30 de novembro parafazer a autodeclaração deposse do hexacloroben-zeno (BHC) e outros agro-químicos banidos pelalegislação. Basta procuraro sindicato rural, cooperati-vas, escritórios da Emater ou da Se-cretaria da Agricultura para preen-cher um formulário e encaminhar ofuturo recolhimento. Não importa acondição do produto nas proprieda-des – enterrado no campo, em bar-racões ou embalagens deterioradas– se o agricultor fizer a autodecla-ração, ele fica livre de qualquer pe-nalidade ou custo no processo dedestruição destes agrotóxicos.

O município de Manda-guaçu, no Norte do Para-ná, é o primeiro a se li-vrar desta ameaça cons-tante à saúde e ao meio ambiente insta-lada dentro das propriedades rurais. De-pois de um ano e meio de mobilizações,várias toneladas de BHC e outros agro-químicos banidos foram recolhidas embombonas e levadas para um antigo de-pósito do Instituto Brasileiro do Café(IBC). No próximo dia 18 todo o materialserá entregue formalmente ao Governodo Estado e levado para incineração.

“É um alívio ver esse material levadoembora”, diz o agricultor José Bula, de 72anos. Ele usou o BHC em larga escala, en-tre 1973 e 1974, para controlar a broca docafé. “Eu terminava o dia coberto de póbranco, da cabeça aos pés. Na época a gentenão sabia que fazia mal à saúde”, diz Bula,que desenvolveu um problema de surdezpela exposição ao veneno. “Tive sorte. Umempregado meu morreu de câncer e achoque foi por causa do BHC. É melhor se li-vrar disso”.

Justamente para evitar danos contí-nuos à saúde das pessoas, pelo contatodireto ou pela infiltração do veneno noslençóis freáticos, é que está em curso

no Paraná um mutirão para recolher eincinerar esses agrotóxicos proscritos.O presidente do Sindicato Rural de Man-daguaçu, Francisco Nascimento, desta-ca a importância de aproveitar o mo-mento para mobilizar toda a comuni-dade, na base do corpo a corpo, reuni-ões e divulgação em folhetos, coopera-tivas, rádios, jornais e televisões. “Tra-ta-se de um problema muito sério, umproduto cancerígeno que precisa serdestruído. Em Mandaguaçu fizemosuma grande mobilização e vamos lim-par o município”, afirma.

O produtor Hilário de Almeida Morais,de 78 anos, também de Mandaguaçu, fazaniversário dia 30 de novembro, justa-mente na data-limite para a autodecla-ração de posse do BHC. Pode-se dizer quea comemoração, neste ano, foi antecipa-da. “Hoje é um dia de alegria. Graças aDeus estou livre deste negócio”, disse seuHilário na quinta-feira passada, dia 12,quando a carreta da prefeitura ia encos-tar na propriedade para retirar 1250 kgde BHC. Foram 30 anos de posse do ve-

neno indesejado que veio junto na com-pra da propriedade em 1976, depois dagrande geada.

Durante todos estes anos seu Hilárioteve o cuidado de estocar o BHC em tam-bores, guardados dentro de uma caixa deconcreto lacrada. “Mesmo assim, incomo-dava muito. Eu fiz a minha parte, despa-chei o veneno. Agora espero que os outrosfaçam o mesmo por que é a saúde de todomundo que está em jogo”, diz.

PrazoPrazoPrazoPrazoPrazoA autodeclaração de posse do BHC e

outros agrotóxicos obsoletos e proibidosdeve ser feita até 30 de novembro. Nodocumento, o produtor especifica qualproduto possui, a quantidade e o localonde se encontra. Após a data, quem ti-ver o veneno não declarado poderá res-ponder por dano ambiental, conforme aLei Federal 9.605/1998 e o Decreto 6.514/2008. Este último estabelece multa quepode variar entre R$ 5.000,00 (cinco milreais) e R$ 50.000.000,00 (cinqüenta mi-lhões de reais).

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INOCULANTE

Milho e trigo podem ter produtividadeampliada com novo produto biológico

Temperaturas adequadasTemperaturas adequadasTemperaturas adequadasTemperaturas adequadasTemperaturas adequadasA inoculação com Azospirillum é feita com a

aplicação do produto sólido (como turfa) ou líquidonas sementes. “Uma vez que o inoculante carregamicrorganismos vivos é preciso estar atento à suamanutenção em temperaturas adequadas, a nãoexposição direta ao sol, a não aplicação conjuntacom agrotóxicos, entre outros procedimentos ha-bituais a quem realiza inoculação na soja”, diz apesquisadora. (Com informações da Embrapa).

Mais informações sobre aquisição do produtona Associação Nacional dos Produtores e Importa-dores de Inoculantes: www.anpii.org.br

O primeiro inoculante comercialpara o milho e para o trigo, disponí-vel no mercado brasileiro, foi desen-volvido pela Embrapa Soja (Londri-na-PR) e pela Universidade Federaldo Paraná, em parceria com a inici-ativa privada. Com este produto, osagricultores de milho e de trigo po-dem adquirir o inoculante capaz deampliar a produtividade e reduzir autilização de fertilizantes químicos.

A pesquisadora da Embrapa Soja,de Londrina, Mariangela Hungria,explicou que os ensaios conduzidosem cinco anos mostraram incre-mentos médios de 25% a 30% norendimento do milho e de 8% a 11%no rendimento do trigo.

Segundo a pesquisadora, a adoçãoda tecnologia de inoculação com Azos-pirillum, somente para a cultura domilho, pode resultar em uma econo-mia estimada em U$ 1 bilhão por sa-fra, considerando uma área cultiva-da de 13 milhões de ha, com um ren-dimento médio de 3.200 kg/ha.

O novo inoculante é fruto de pes-quisas realizadas, nos últimos 10 anos,que envolvem desde a seleção de vá-rias estirpes da bactéria Azospirillum

Nova tecnologia de inoculação pode resultar numa economia deR$ 1 bilhão somente para a cultura do milho

Pesquisadora daEmbrapa Soja, deLondrina, MariangelaHungria

brasilense que promove crescimen-to em milho e trigo, até o desenvolvi-mento do produto. “Esta bactéria écapaz de realizar o processo de fixa-ção biológica do nitrogênio e de pro-mover o crescimento das plantas, pelaprodução de diversos hormônios ve-getais que resultam em um maiorcrescimento das raízes e, consequen-temente, em maior absorção de água

e nutrientes”, explica Mariangela.Segundo ela, seis estirpes de Azos-

pirillum brasilense foram aprovadaspelo Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento para a produ-ção de inoculantes comerciais. Essasestirpes passaram a ser distribuídaspara as empresas que tivessem inte-resse em produzir inoculantes. Oproduto já está sendo comercializa-do a R$ 10,00 dose/hectare pela Stol-ler do Brasil, que tem capacidadepara produzir 300 mil doses por mês.

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AGRICULTURA

O segundo semestre de Stephanes

Política do trigo, Plano Agrícola ePecuário, Mercado, Código Florestal,Fertilizantes, Café e Fundo de Catás-trofe são os temas que dominarão oMinistério da Agricultura até dezem-bro. A meta da Câmara Setorial deCulturas de Inverno, órgão consulti-vo do Ministério da Agricultura, é desuprir, até 2012, no mínimo, 60% dasnecessidades de trigo do País. O planode incentivo do aumento da produ-ção inclui a adoção de medidas comocrédito e preços mínimos. A previsãoé de crescimento da safra que come-ça a ser colhida de 5% a 10%.

Plano Agrícola e PecuárioPlano Agrícola e PecuárioPlano Agrícola e PecuárioPlano Agrícola e PecuárioPlano Agrícola e PecuárioO prioritário é que as decisões,

efetivamente, aconteçam em tem-po e em volume esperado pelos pro-dutores, sendo o plano consideradoadequado pelo ministro Reinhold Ste-

phanes que definiu as prioridadespara o setor no último dia 7, em Bra-sília. Otimista, ele considera o cená-rio para a agricultura bem melhordo que as previstas no final de 2008.

MercadoMercadoMercadoMercadoMercadoO desafio é a ampliação de mer-

cados para os produtos agropecuá-rios. Melhorar as condições com aChina, com quem o Brasil continuaa negociar a abertura para a carnesuína; com a África do Sul, com oqual pleiteamos a reabertura paracarne de frango e suína (fechadodesde 2005); com a Rússia, comquem discute a ampliação de cotasde carnes; e, com o Japão, para ondepretende vender carne suína.

Código FlorestalCódigo FlorestalCódigo FlorestalCódigo FlorestalCódigo FlorestalStephanes espera encontrar uma

solução para a correção de erros noCódigo Florestal, que, segundo ele,está levando insegurança às áreas daagricultura consolidada no País. O es-forço é para avançar na elaboraçãode uma proposta que congregue ossetores produtivo e ambiental e o go-verno. A solução passa pela pesquisae pelos avanços tecnológicos para seadequar à realidade. Isso significaconsiderar áreas consolidadas há dé-cadas, de produção agrícola na re-gião Centro-Sul do País. “Não faz sen-tido que a produção rural e a conser-vação ambiental estejam em níveisdiferentes de importância econômi-

ca e social nas discussões de governo”.

FertilizantesFertilizantesFertilizantesFertilizantesFertilizantesPara o ministro, o Brasil não pode

ser o grande país do agronegócio,fornecer alimentos para o mundo,importando mais de 75% dos fertili-zantes. Em 2008, o Brasil produziu8,8 milhões de toneladas de fertili-zantes, mas tem potencial para al-cançar 9,5 milhões de toneladas. Asprioridades são: a construção deusinas de nitrogenados para a pro-dução de ureia, a exploração das ja-zidas de fósforo, já em condições, apesquisa das jazidas em Mato Gros-so e um marco regulatório para ex-ploração das jazidas de potássio emNova Olinda, no Amazonas.

Ministro da Agricultura Reinhold Stephanes

CaféCaféCaféCaféCaféImplantação de novas ações para

a política cafeeira e ações planeja-das com antecedência para o próxi-mo ano, evitando defasagem na apli-cação, como vem acontecendo his-toricamente.

Fundo de CatástrofeFundo de CatástrofeFundo de CatástrofeFundo de CatástrofeFundo de CatástrofeO ministro informou que acom-

panhará a aprovação, até o fim doano, do Fundo de Catástrofe e a ela-boração (não entra em vigor em cur-to prazo) de uma nova política decrédito, preço e seguro. O fundo teráinicialmente um valor de R$ 5 bi-lhões, aporte de recursos dogoverno.Com os anos, ele se susten-tará por meio da participação detodos os envolvidos.

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BR-277

20 anos à espera da duplicação

São 730 quilometros e 10 pedá-gios. Unindo o Oceano Atlântico àsbarrancas do rio Paraná, a BR-277é o desaguadouro das importaçõese exportações do Paraná e funcio-na como uma veia aberta cortandoo Estado. Pouco mais de 200 kmdessa rodovia estão duplicados enuma luta que se estende há vinteanos, novamente as principais en-tidades do Estado, entre elas a FAEP,e lideradas pela CACIOPAR (Coor-denadoria das Associações Comer-ciais e Emprasariais do Oeste do Pa-raná) se mobilizam para a duplica-ção dos 70km entre Medianeira eFoz do Iguaçu.

No próximo dia 16 de setembro.Essa mobilização ganhará corpo emídia, porque haverá o lançamentode uma campanha baseada em pla-cas colocadas no trecho Foz do Igua-çu-Cascavel. Uma grande carreataque se iniciará às 8 horas em Foz eserá concluída às 16 horas, em Cas-cavel, servirá para se chamar a aten-ção das autoridades sobre a neces-

sidade da duplicação da BR-277.Afinal, os 50 municípios do oeste

paranaense movimentam R$ 16,2bilhões anualmente e boa parte des-ses recursos são impostos. “A previ-são para duplicação entre Medianei-ra-Foz é de apenas R$ 100 milhões”,diz Guido Bresolin Jr, presidente daCACIOPAR.

Para as lideranças do Oeste doEstado apenas com uma grande mo-bilização será possível ser alcança-da a duplicação daquele trecho, ce-nário invariável de acidentes provo-cado pelo grande tráfego de cami-nhões, acentuado nos períodos desafras.

Com a alteração do contrato ori-ginal de concessão obtido pela Eco-Cataratas, desobrigando-a de reali-zar algumas obras, ela justifica o fatode não pensar na duplicação e , se-gundo Bresolin Jr, “ diz que a ques-tão está na Justiça, no Tribunal Regi-onal Federal de Porto Alegre”. Dooutro lado, o Governo do Estado, sis-tematicamente, vem se recusando

a sentar à mesa para conversar ebuscar soluções. Nesse impasse, odeputado federal Alfredo Kaefer(PSDB) tentou encontrar uma for-mula capaz de retroagir o contratode concessão, cujas origens estão nacessão federal ao Estado e posterior-mente a privatização via concessão.Não conseguiu.

Sob o slogan “Duplicação pelaVida”, as placas ao lado da rodoviase somarão “a manifestações públi-cas e pressão sobre os políticos du-rante 18 meses”, lembra Bresolin Jr..Esse período não é coincidência.Dentro de um ano o Paraná e o Bra-sil estarão em ritmo de campanhaeleitoral, e o candidato que for aoOeste paranaense e não aderir aomovimento pela duplicaçao estará,sim, com a vida complicada.

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77.567,43

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403.544,18

8.431.549,48

2.200.137,02

1.271.958,15

38.585,00

123,76

35.102,41

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* 141.031,00

Contas / Itens

Fundepec-PR: Fundepec-PR: Fundepec-PR: Fundepec-PR: Fundepec-PR: SÍNTESE DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO FINDO EM 3SÍNTESE DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO FINDO EM 3SÍNTESE DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO FINDO EM 3SÍNTESE DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO FINDO EM 3SÍNTESE DO DEMONSTRATIVO FINANCEIRO FINDO EM 31/07/20091/07/20091/07/20091/07/20091/07/2009

Ágide MeneguettePresidente do Conselho Deliberativo

Ronei VolpiDiretor Executivo

TOTAL

Saldo R$

Receitas em R$ Despesas em R$

12.381.000,00 27.620.646,02

1º ao 11º 12º

** 542.225,27

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1.600.000,00

FUNDEPEC-PR - Entidade de utilidade pública - Lei Estadual nº 13.219 de 05/07/2001.

Taxa Cadastro e Serviços da D.S.A

Setor Bovídeos

Setor Suínos

Setor Aves de Corte

Setor Equídeos

Setor Ovinos e Caprinos

Setor Aves de Postura

Pgto.Indenização Sacrifício Animais *

CPMF e Taxas Bancárias

Rest. Indenização Sacrifício Animais *

1) Repasses efetuados pela SEAB/DEFIS de acordo com o convênio: 1º Repasse 14/12/2000 R$ 500.000,00 - 2º Repasse 23/07/2001 R$ 2.000.000,00 - 3º Repasse 04/09/2001 R$ 380.000,00 -4º Repasse 28/12/2001 R$ 2.120.000,00 - 5º Repasse 21/05/2002 R$ 710.000,00 - 6º Repasse 26/07/2002 R$ 2.000.000,00 - 7º Repasse 16/12/2002 R$ 2.167.000,00 - 8º Repasse - 30/12/2002R$ 204.000,00 - 9º Repasse - 08/08/2003 R$ 600.000,00 - 10º Repasse - 08/01/2004 R$ 400.000,00 - 11º Repasse - 30/12/2004 R$ 1.300.000,00 - 12º Repasse - 01/12/2005 R$ 1.600.000,002) Valores indenizados a produtores e restituídos pelo MAPA. (*)3) Setor de Bovídeos (**)a) Valor total da conta Taxa de Cadastro e Serviço (repasse mais rendimentos financeiros) da DSA referente ao setor de Bovídeos = R$ 542.225,27b) Valor total retido pela SEAB / DEFIS, referente ao total da conta taxa de cadastro e serviços da DSA ao setor de Bovídeos = R$ 542.225,274) Conforme Ofício nº 315/2004-Defis, valor transferido da sub-conta do Setor de Bovídeos e creditado para sub-conta do Setor de Ovinos e Caprinos, R$ 5.714,85.

Saldo Líquido Total 27.620.646,02

-

19.711.397,54

4.836.053,55

2.906.986,22

117.007,48

12.219,87

114.548,79

(141.031,00)

(77.567,43)

141.031,00

Restituiçãode Indeni-

zações

-

2.341.952,64

141.274,87

-

-

-

-

141.031,00

-

-

Rendi-mentos

Transfe-rências

Indeni-zações

Financ /Bancárias

-

13.000,00

1.360.000,00

210.000,00

15.000,00

-

2.000,00

-

-

-

138.681,09

13.072.290,28

1.417.191,40

1.425.028,07

63.422,48

6.381,26

77.446,38

-

-

-

Repasse SEAB

141.031,00 ** 542.225,27 2.624.258,51 77.567,43

Simone Maria SchmidtContadora - CO PR-045388/O-9

16.200.440,96

Em nota oficial, CNA esclarece posiçãosobre reforma agrária

A Confederação da Agricultura e Pecuá-ria do Brasil (CNA), entidade que reúne 27federações estaduais, 2.142 sindicatos ruraise mais de um milhão de produtores sindica-lizados, vem a público manifestar seu apoioao projeto de lei 202/2005, aprovado na Co-missão de Agricultura e Reforma Agrária doSenado Federal, e solicitar a atenção da soci-edade para os seguintes pontos:1) conscientes da nossa responsabilidadecomo setor de vanguarda na economia —representamos 24% do Produto Interno Bruto(PIB), empregamos 37% da força de trabalhoe geramos 36% das exportações — quere-mos garantir nosso compromisso com oavanço das leis que são democraticamentediscutidas e aprovadas no Congresso;2) não estamos defendendo mudança algu-ma na Constituição do país no que se refereaos índices de produtividade. O que está sen-do discutido no Congresso, com o nosso apoio,é a adequação do regime legal da desapro-

priação de terras para fins de reforma agrá-ria às determinações da Constituição de 1988;3) a Constituição Federal estabelece, em seuartigo 185, que são insuscetíveis de reformaagrária as pequenas, médias propriedadesrurais e a “propriedade produtiva”, sem con-dicionantes ou exceções;4) ocorre que a legislação infraconstitucio-nal condiciona, de forma indevida, que apropriedade, além de ser produtiva, deverácumprir simultaneamente o Grau de Utili-zação da Terra (GUT). Isto quer dizer que,além de cumprir 100% do GEE=Índice deProdutividade, o proprietário de terra noBrasil também é obrigado a produzir em80% da sua área disponível (GUT= Grau deUtilização da Terra). O preceito da Lei Maior,que é a Constituição, vem sendo distorcidopela legislação em vigor;5) cumpre assinalar que estamos lutandopelo aperfeiçoamento legal, o que vai ocor-rer quando for retirada da legislação infra-

constitucional a exigência da aplicação si-multânea dos dois índices (GUT/GEE);6) o Brasil e os brasileiros conhecem nosso tra-balho, nosso compromisso com a produçãode alimentos, com a geração de empregos ede divisas, assim como nosso profundo respei-to às leis. Estamos discutindo, de forma demo-crática e no âmbito do Congresso, um projetode lei justo e necessário para nosso setor;7) por fim, a CNA esclarece que não é res-ponsável pelas dificuldades de eventuaisprogramas do governo, como é o caso dareforma agrária. A CNA nada tem contra areforma agrária, proposta que diz respeitoao governo. O que a CNA não considera acei-tável, assim como a maioria do povo brasi-leiro, são as invasões de terra. O compromis-so da CNA e do Brasil é com o Estado deDireito e a democracia.

Senadora Kátia AbreuPresidente da CNA

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9Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

TRIGO E MILHO

Produtores querem garantiaspara a comercialização

No dia 12 de agosto FAEP, OCE-PAR, FETAEP juntamente com osecretário da Agricultura, ValterBianchini, encaminharam um ofí-cio para a implementação de me-didas emergenciais de apoio à co-mercialização da produção para-naense de milho e trigo.

Atualmente o preço médio pagopelos atacadistas aos produtoresé de R$ 27,46 para saca de trigo eR$ 15,12 para a saca do milho. Sema intervenção direta do governopara regular o mercado, a situa-ção tenderá a se deteriorar. A es-timativa ocorre devido a fatorescomo o aumento da oferta de tri-go da safra 2009 e a quantidadede produto importado. No caso domilho, os problemas são a entra-da da produção do Centro Oestedo país, e do avanço da colheitasafrinha no Paraná.

Outro item preocupante aosprodutores das duas culturas éa disponibilidade de 340.000 to-neladas de trigo da safra 2008,que ainda não foram comerci-alizadas pelos produtores. Alémdisso , ex is te a quant ia de360.000 toneladas do estoque go-vernamental remanescente nosarmazéns.

Para equilibrar a situação, asentidades e o secretário de Esta-do reivindicam a disponibilizaçãodos seguintes recursos para es-coamento de estoques de trigo emilho:

Trigo Safra 2008Trigo Safra 2008Trigo Safra 2008Trigo Safra 2008Trigo Safra 2008- Realização de leilões de PEP para

200 mil toneladas de imediato;- Continuidade de leilões do VEP

para desocupar os armazéns daCONAB

Trigo Safra 2009Trigo Safra 2009Trigo Safra 2009Trigo Safra 2009Trigo Safra 2009- AGF de 500 mil toneladas a par-

tir de setembro de 2009.- Realização de leilões do PEP

para 500 mil toneladas;- Realização de leilões de

Contrato de Opção de Vendapara 500 mil toneladas a partirde janeiro de 2010

Entenda quais são as medidas solicitadas, e demais instrumentos quegarantem a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM):

Milho 2ª Safra de 2009Milho 2ª Safra de 2009Milho 2ª Safra de 2009Milho 2ª Safra de 2009Milho 2ª Safra de 2009AGF de 200 mil toneladas de ime-

diato - Realização de leilões do PEPpara 300 mil toneladas por semana,até atingir quantidade de oferta deaté 1,5 milhão de toneladas paramercado interno e externo.

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10 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

CAFEICULTURA

O sucesso da Avenida do Café

Os vencedoresOs vencedoresOs vencedoresOs vencedoresOs vencedores

No ultimo final de semana a Rua da Paz ganhou umaroma deliciosamente diferente. Instalada ao lado doMercado Municipal de Curitiba, um dos melhores pon-tos de encontro da capital, a “Avenida Café” reuniu pro-dutores, baristas, degustadores e consumidores de ca-fés de qualidade servidos num cenário em que parte dahistória da cafeicultra estava contada. O evento ocor-reu de 6 a 9 de agosto.

“O objetivo dos produtores que participaram foi atin-gido, pois o evento teve grande público e acredito queestamos resgatando a imagem do café paranaense”, dis-se Andrea Vaz consultora do SEBRAE, que estava repre-sentando a Associação de Cafés Especiais do Norte Pio-neiro do Paraná (ACENPP).

Georgia Franco de Souza, proprietária do Lucca re-latou que a Avenida do Café foi importante para que oconsumidor final entendesse a cadeia produtiva. “Foibastante produtivo, a lamentar somente a ausência dasescolas devido à Gripe A, que impediu a visita”, disseGeorgia.

A Avenida do Café é uma promoção da Prefeitura deCuritiba, Sistema FAEP, Emater e Iapar, com apoio daAssociação dos Comerciantes Estabelecidos no Merca-do Municipal, Astória/Sorvcream Máquinas de Café eCafés Especiais, Associação dos Cafeicultores do NortePioneiro do Paraná, Cooperativa Agroindustrial Integra-da, Sebrae, Senac e Lucca Cafés Especiais.

BaristasBaristasBaristasBaristasBaristasDurante a Avenida do Café ocorreu a etapa parana-

ense do Campeonato Nacional de Baristas. Na competi-

ção cada barista preparou três tiposde café; expresso, capuccino e umdrink de assinatura, nesta ordem. Ocafé expresso é o que mais contapontos na avaliação. O capuccinodeve obrigatoriamente ter um ter-ço de café, um terço de leite e umterço de leite vaporizado (que dá acremosidade). “O capuccino é café eleite mais nada, ele deve ser feita daforma como foi criado”, disse a ba-rista Katty Caroline, do Café do Paço.

Diferente do café expresso e docapuccino, o drink de assinatura éonde o barista pode apresentar umareceita própria. “Como ela adoramaracujá, fui testando até encon-trar a receita que ficasse boa”, disseBrigida Gatzeke Martins que contoucom a sugestão da filha para chegara sua receita. Katty Caroline dissecomo deve ser o drink de assinaturapara agradar os jurados. “A bebidadeve ser algo além do café, porémque não altere o gosto do café”.

Graciele Rodrigues com apenas9 meses na profissão recebeu seusegundo título neste ano. O primei-ro foi o de Melhor Barista – da Re-vista Prazeres da Mesa.Neste do-mingo, com muita elegância e téc-nica impecável, ganhou a Regio-nal Paraná. Seu drink baseado emgastronomia francesa, combinouperas com Rosa da Jamaica.

Mas o drink mais apreciado foide Lilian Machado, bicampeã Pa-ranaense, que neste ano ficou em

segundo lugar. Seu drink foi com-posto por um caviar de maracujá,aromatizado com manjericão.

O blend usado pelos baristas doLucca foi de cafés premiados : umdo Paraná, CD da Fazenda Pilar eoutro de Carmo de Minas, Fazen-da Kaquend do grupo Serra dastrês Barras, campeão do Cup ofExcellence 2008. Vera Silva do Ex-prex Caffe que está competindopela terceira vez. Sue drink foi ba-seado em frutas vermelhas.

Brigida Gatzeke Martins durante sua apresentação

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11Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

CÂMBIO E AGRICULTURA

Real com saúde, gripe na exportação

A R T I G O

Gilda BozzaGilda BozzaGilda BozzaGilda BozzaGilda BozzaGilda Bozza é economista do DTE/FAEP - [email protected]

Gilda Bozza é economista do DTE/FAEP - [email protected]

Desde 1994, com a estabilizaçãoeconômica estabelecida no GovernoFernando Henrique Cardoso, seguidaao pé da letra por Lula, assiste-se umabriga infindável entre o Banco Cen-tral e o Ministério da Fazenda. O pri-meiro praticando uma política de ju-ros para controlar a inflação e a Fa-zenda brigando pela baixa dos jurospara empurrar a economia. No meiodessa confusão surge o dólar que éempurrado para baixo, porque os ju-ros brasileiros são uma atração irre-sistível ao grande capital especulati-vo. Afinal, na maioria dos países daUnião Européia e Estados Unidos osjuros estão a zero ou abaixo dezero. Assim em jogadas espe-culativas na Bolsa atreladas amanobras com o câmbio, osdólares invadem o Brasil efazem despencar o real.Nesse ano, a moeda brasi-leira já se valorizou emmais de 20%.

Nesse cenário, umadas opções seria tributaros investimentos (e o capi-tal especulativo), algo quecausa arrepios tanto nos bri-guentos aboletados no BancoCentral quanto no Ministério daFazenda. E no chefe de ambos, opresidente Lula que não quer me-xer nesse ninho de marimbondo pen-sando só naquilo: eleger sua sucesso-ra. Uma “marolinha” na economia po-deria ser desastre político-eleitoral.

E nós com isso? Os tomadores de bonsvinhos franceses e italianos ou os apreci-adores do inigualável bacalhau norue-guês acham ótimo que o dólar despen-que. A importação fica mais barata. Dooutro lado, indústrias e a agropecuáriaque exportam acompanham a curvadescendente do dólar como se estives-

sem caminhando para o enterro de umfamiliar querido.

A g r i c u l t u r aA g r i c u l t u r aA g r i c u l t u r aA g r i c u l t u r aA g r i c u l t u r aNo caso da agricultura, os preços

das principais commodities – soja, mi-lho, trigo, café, açúcar, álcool, suco delaranja e outros – têm seus preços ba-lizados pelo dólar. Até anos recentes,o real cotado a R$ 2,50 por US$ 1,00era favorável aos produtos agropecu-ários.

A entrada do euro iniciou a fase deabalo do dólar. Com a deflagração dacrise internacional em setembro de2008 a moeda vem sofrendo desvalo-rizações, quando comparada à umacesta de moedas internacionais (con-sidera as moedas dos seis maioresparceiros comerciais dos Estados Uni-dos) e tem sido afetada por um sé-rie de variáveis.

No patamar atual de R$ 1,80 a R$1,85 por dólar, é desfavorável para osprodutos agropecuários e tambémpara as exportações brasileiras.

Contrariando as expectativas, nãohouve o efeito compensatório da va-lorização do dólar. Ou seja, a valoriza-ção da moeda americana não com-pensou as quedas de preços registra-das nos preços internacionais.

Hoje, não se concebe comparar qual-quer commoditie ao equivalente em dó-lar, mesmo porque os dois caminhamem sentido inverso, quando um sobe ooutro desce e vice-versa.

Com a globalização e as mudan-ças registradas mais o surgimen-

to do euro e a ampliação de in-vestimento no mercado deações, o dólar passou a per-der posição. Por outro lado,há por considerar que apartir do aumento da par-ticipação de fundos de in-vestimentos e especulado-res na movimentação depapéis de soja e milho na

Bolsa de Chicago, ocorreu afinanceirização do mercado

agrícola. Com isso, fatoresque anteriormente tinham

quase peso, ganharam importân-cia, enquanto os fatores fundamen-

tais (produção, estoque) que eram oreferencial para os preços, como pro-dução e estoques, perderam força.

Os produtores rurais já têm estapercepção que a comparação com odólar não tem a representatividade deanos atrás. Hoje, em termos de com-paração, é recomendável o empregodos preços relativos. Ou seja, o pro-dutor tem que saber quanto aumen-tou proporcionalmente o preço do di-esel, da mão-de-obra e dos insumosentre outros.

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12 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

A R T I G O

Eduardo SciarraEduardo SciarraEduardo SciarraEduardo SciarraEduardo SciarraDeputado federal pelo DEM/PR e presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara

Menos ideologia, mais parceriae tecnologia!

Ultimamente, o debate sobreagronegócio e sustentabilidadeambiental assumiu a estridênciade uma cruzada ideológica a opor,de um lado, ecologistas e, de ou-tro, produtores rurais, em um ver-dadeiro jogo de soma zero quegera muito calor e nenhuma luz.

Mas, agora, nós que defende-mos a harmonia entre meio am-biente e agronegócio, nos vemosdiante de uma oportunidade –mais do que isso, uma responsa-bilidade – histórica com a apre-sentação de um projeto abran-gente e minucioso de Código Am-biental, do deputado federal Val-dir Colatto (PMDB/SC), presiden-te da Frente Parlamentar da Agru-pecuária.

O projeto visa a substituir oatual Código Florestal, promulga-do em 1965, por uma legislaçãomoderna, flexível e descentraliza-dora. Realmente, há urgência dese desburocratizar o marco am-biental da agropecuária, hoje en-gessado por 16 mil normas! O pri-meiro passo para isso consiste emreconhecer a grande diversidadede biomas e ecossistemas destenosso país-continente. Não temsentido, por exemplo, determinara área de mata ciliar, destinada àproteção permanente, unicamen-te pela largura do rio que ela mar-geia, sem atentar para as singula-ridades de cada terreno, comoalertam os estudos científicos con-duzidos por instituições respeitá-veis como a Embrapa.

É dela, também, outra pesqui-

sa que surpreendeu a opinião pú-blica ao revelar que apenas 29%das terras brasileiras estão legal-mente disponíveis para a agrope-cuária, pois os outros 71% inclu-em reservas legais, ambientais,terras indígenas e quilombolas,além das já mencionadas áreas deproteção permanente (APPs, àsmargens dos rios e também à vol-ta de nascentes, nos topos de mor-ro, encostas, restingas e altitudessuperiores a 1,8 mil metros).

Decreto baixado pelo presiden-te Lula (e já prorrogado) estabele-ce que, a partir do final deste ano,serão passíveis de punição os pro-prietários que tiverem desobede-cido os limites da reserva legal. Apresidente da Confederação Na-cional da Agricultura e Pecuária,senadora Kátia Abreu (DEM/TO) jáavisou que, se for cumprido à ris-ca, o decreto jogará na ilegalidadecerca de cinco milhões de produ-tores que vivem e labutam às mar-gens dos incontáveis rios que ba-nham o país. Da mesma forma,punir indiscriminadamente quemcultiva encostas e morros signifi-cará acabar com os cafezais mi-neiros, os vinhedos gaúchos, asmacieiras catarinenses e os cana-viais nordestinos.

Os ecologistas do asfalto igno-ram, mas nós, membros da famí-lia rural brasileira, sabemos mui-to bem que o espírito empreen-dedor dos produtores, aliado aosavanços tecnológicos difundidospela Embrapa e outros órgãos, aju-da a conservar belas paisagens

naturais. Afinal, a devastação e apoluição ameaçam o legado queesses pais e avós do campo espe-ram deixar para os seus descen-dentes.

Por isso, o projeto para um Có-digo Ambiental, entre muitas ino-vações bem-vindas, estabelececompensações financeiras a quemmantiver reserva ambiental comproteção adaptada a cada terreno(para preservar não basta punir;é preciso que o governo ofereçaao produtor um preço para a mataem pé mais atraente que o damata derrubada); consolida asáreas já cultivadas; e extingue aspenas de prisão pelo descumpri-mento das normas, substituindo-a por compensações ambientais aessas violações.

O agronegócio não merece sertratado como vilão: ele correspon-de a 30% do PIB, gera 36% das ex-portações totais (58,4 bilhões dedólares) e, há muitos anos, é a ân-cora verde da estabilidade dos pre-ços em um ambiente de baixa in-flação.

O debate do projeto, com vistasa aperfeiçoá-lo até virar lei, inte-ressa, portanto, ao conjunto da so-ciedade brasileira. O Brasil pode edeve avançar na tarefa de produ-zir preservando e preservar pro-duzindo. Chegaremos lá estimu-lando o diálogo e a parceria entreambientalismo e agronegócio. Comracionalidade científico-tecnológi-ca, respeito mútuo e reconheci-mento da diversidade natural quecaracteriza a nossa Pátria.

OOOOO

agronegócioagronegócioagronegócioagronegócioagronegócio

não merecenão merecenão merecenão merecenão merece

ser tratadoser tratadoser tratadoser tratadoser tratado

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vilão: elevilão: elevilão: elevilão: elevilão: ele

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PIBPIBPIBPIBPIB

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13Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

São 10.717 palavras em dezenasde artigos proibindo ou exigindoobrigações do produtor rural e com-põem a Portaria NR-31 – Norma Re-gulamentadora de Segurança e Saú-de no Trabalho na Agricultura, Pe-cuária, Silvicultura, Exploração Flo-restal e Aqüicultura. Sem avaliaçõescriteriosas e muitas vezes com au-sência de bom senso, essa Portariafoi publicada em 04/03/2005 e reu-niu várias normatizações que exis-tiam sobre o trabalho no meio rural.

No final deste mês, advogados econsultores da FAEP, OCEPAR ou-tras entidades e empresas se reuni-rão em Brasília para buscar uma

consolidação desse verdadeiro “ca-tatau” de regras e imposições. Des-se exame, serão encaminhadas su-gestões à Justiça do Trabalho, Con-gresso Nacional e Governo Federalcapazes de dar razoabilidade à essalegislação.

Os fiscais de trabalho vêmatuando principalmente em pro-priedades onde há uso intensivode mão de obra, como a fruticul-tura, reflorestamentos e carvoa-rias, mas se estende a todas asáreas de produção rural. Essasações vão desde o combate ao tra-balho-escravo, ao recrutamento, ea verificação das condições de se-

gurança e saúde dos trabalhadores.Em palestras, boletins e contatos,

os técnicos do Departamento Sindi-cal da FAEP tem alertado os Sindica-tos e sindicalizados para o cumpri-mento das disposições da NR-31.“Nem o grande produtor consegueseguir todas as regras estabelecidasna NR 31, mas não importa o tama-nho da propriedade, todo o produ-tor rural deve cumprir a legislação”,diz Eleutério Czornei, Coordenadordo Departamento Sindical do Siste-ma FAEP, “e é preciso acrescentarque o Ministério Público do Traba-lho está multando já na primeira vi-sita em caso de infração”.

MEIO AMBIENTE

As dúvidas dos pequenos produtoresAs dúvidas dos pequenos produtoresAs dúvidas dos pequenos produtoresAs dúvidas dos pequenos produtoresAs dúvidas dos pequenos produtoresA FAEP tem recebido, com fre-

qüência, pedidos de orientação depequenos produtores sobre ques-tões ambientais. A engenheira agrô-noma Carla Beck, do DepartamentoTécnico Econômico responde àsprincipais dúvidas.

([email protected])

1. Qual a definição de pequeno pro-dutor rural?O enquadramento como pequeno produ-tor, no Paraná, é diferente do critério doPronaf. No licenciamento ambiental pa-ranaense o pequeno produtor é aqueleque, residindo na zona rural, detenha aposse de gleba rural não superior a 50(cinqüenta) hectares. Deve explorá-lamediante o trabalho pessoal e de suafamília, admitida a ajuda eventual deterceiros, bem como as posses coletivasde terra considerando-se a fração indi-vidual não superior a 50 (cinqüenta)hectares. Pelo menos 80% da renda bru-ta deve vir de atividades ou usos agrí-colas, pecuários ou silviculturais ou doextrativismo rural (Lei Federal n°11.428 de 22.12.2006).Caso um proprietário possua mais deum imóvel, contíguos ou não, a soma

dos mesmos não poderá ultrapassar 50hectares, sob pena de perder a condiçãode pequeno produtor rural.

2. Quais as vantagens para o pe-queno produtor na área de meioambiente?a) Na reserva Legal pode ser feito o plan-tio de árvores frutíferas, ornamentaisou industriais, mesmo espécies exóticas,cultivadas em sistema intercalar ou emconsórcio com espécies nativas.b) Averbação Gratuita - a Medida Pro-visória 2166-67 instituiu a gratuidadeda averbação da reserva legal da pe-quena propriedade, devendo o poderpúblico prestar apoio técnico e jurídico,se necessário.c) Cômputo da Área Preservação Per-manente (APP) na Reserva Legal.A legislação permite a utilização dasAPPs no cálculo da Reserva Legal desdeque não implique em conversão de no-vas áreas para o uso alternativo do solo.O cálculo:

a) primeiramente se faz a soma dasáreas com vegetação nativa existen-tes no imóvel rural, em qualquer es-tágio, com as áreas de preservaçãopermanentes existentes e preserva-

das; se der menos que 25% da áreatotal do imóvel, não é possível somaras APPs com a Reserva Legal;b) se a soma obtida for igual ou su-perior a 25% da área total do imóvel,pode-se computar as APPs para com-por a Reserva Legal. Neste caso, noentanto, pega-se o total de vegeta-ção nativa existente a e complemen-ta-se com áreas de APPs preserva-das para completar o mínimo exigi-do por lei que é 20%.

3. Como saber se o requerente éefetivamente pequeno produtorrural?Deverá o produtor apresentar a Ca-racterização de Pequeno Produtor Ru-ral ou a Declaração de Aptidão ao PRO-NAF expedido pelo Sindicato Rural Pa-tronal, pelo Sindicato dos Trabalhado-res Rurais, pela EMATER ou por outraentidade credenciada pelo Ministériodo Desenvolvimento Agrário. O Insti-tuto Ambiental (IAP), em resposta,expede a Declaração de Pequeno Pro-dutor Rural. Sem o documento de ca-racterização e a Declaração de Peque-no Produtor Rural ele não poderá rece-ber os benefícios da lei.

A FAEP temA FAEP temA FAEP temA FAEP temA FAEP tem

alertadoalertadoalertadoalertadoalertado

para opara opara opara opara o

cumprimentocumprimentocumprimentocumprimentocumprimento

dasdasdasdasdas

disposiçõesdisposiçõesdisposiçõesdisposiçõesdisposições

da NR-31da NR-31da NR-31da NR-31da NR-31

ATENÇÃO! É A NR-31

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14 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

QUALIFICAÇÃO

Em Jacarezinho produtoresaprendem a operar colhedoras

O Sindicato Rural de Jacarezinho,em continuação ao seu programa detreinamentos e qualificação da mão-de-obra do produtor, promoveu ocurso de Operação e Manutenção deColhedora de Cana-de-Açúcar, jun-to a operadores da CAUJA- Usina Ja-carezinho.

A entrega de certificados de con-clusão e aprovação dos participan-tes foi no dia 3 de julho, na presençado gerente administrativo, José Car-los Fagnani, do responsável pela áreade Mecanização Agrícola, GustavoKazuo, e administradora de Recur-sos Humanos, Cláudia Oliveira Ca-legari.

Eduardo Quintanilha, presiden-te do Sindicato Rural, enfatizou ostrabalhos desenvolvidos para a rea-lização do curso, com importanteparticipação do SENAR-PR.

COLORADO

Doma racionalDoma racionalDoma racionalDoma racionalDoma racionalLUTOMorre o presidenteMorre o presidenteMorre o presidenteMorre o presidenteMorre o presidentedo Sindicato Ruraldo Sindicato Ruraldo Sindicato Ruraldo Sindicato Ruraldo Sindicato Ruralda Lapada Lapada Lapada Lapada Lapa

Pedro Cordeiro Mendesfaleceu no dia 7 de agosto,aos 72 anos. Deixa a esposaLia Tereza Campanholo Men-des e três filhos. Pedro Men-des iniciou na presidência doSindicato em 1994, e sempreinvestiu no bom atendimen-to e na modernização da en-tidade, ficando como presi-dente até 2009. Por ser umhomem apa ixonado pe locampo, nunca se cansou delutar por seus ideais, porbuscas e conquistas em de-fesa da agropecuária.O Sindicato Rural de Colorado realizou entre os dias 21 e 31 de julho o treinamento de Doma Racional, no Parque de Rodeios

Benedicto Inácio Ribeiro. O evento contou com a participação de 14 pessoas

A Capacitação é comemorada com a entrega dos CertificadosA Capacitação é comemorada com a entrega dos CertificadosA Capacitação é comemorada com a entrega dos CertificadosA Capacitação é comemorada com a entrega dos CertificadosA Capacitação é comemorada com a entrega dos Certificados

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15Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

SEMANA CHEIA

Sindicato de Ubiratã Sindicato de Ubiratã Sindicato de Ubiratã Sindicato de Ubiratã Sindicato de Ubiratã realizou vários cursosrealizou vários cursosrealizou vários cursosrealizou vários cursosrealizou vários cursosO Sindicato Rural de Ubiratã re-

alizou vários eventos durante a se-mana (27 a 31) de julho. No dia 27,foi feita a abertura do curso de ad-ministração de empresas agrossil-vipastoris – gestão rural, na sededo sindicato com um público sig-nificante.

Esse curso foi ministrado pelo ins-trutor do SENAR-PR, que veio de En-genheiro Beltrão, Sergio Noguchi. Eletrabalhou com vários temas relevan-tes: noções de matemática; custo to-

CAPACITAÇÃO

SENAR-PR elabora o novo materialdo Empreendedor Rural

A partir de agosto os participantesdo Empreendedor Rural receberão umnovo material do programa. O novomaterial foi revisado e atualizado portécnicos do SENAR e SEBRAE. “A atua-lização foi necessária, porque o mate-rial anterior foi elaborado com exem-plos exclusivamente do Paraná, e como

o programa se tornou nacional ficamais interessante trazer exemplos deoutros estados”, disse Adriana Terezi-nha Salvadore, técnica do SENAR-PR.

Novos conteúdos foram adicio-nados e os estudos de caso trazemexemplos de projetos em Santa Ca-tarina, Mato Groso do Sul e Santa

Catarina. O programa Empreende-dor Rural busca aliar o desenvolvi-mento humano e competência téc-nica. O novo material didático é com-posto por uma agenda, um cadernode elaboração de projetos e dois ca-dernos de conteúdo, todos elabora-dos integralmente no Paraná.

tal; projeto do produtor; valor pre-sente líquido; bolsa de mercadoria;liderança/motivação; empreendedo-rismo e outros. Na parte teórica osparticipantes fizeram trabalhos emsalas e, em seguida, foram à proprie-dade de Osmar Bertolli para realizara parte prática.

Nos dias 28 e 29 foram realiza-dos cursos de panificação no Salãoda Capela São Vicente com a instru-tora Marlene Radecki, e o curso dederivado de mandioca foi realizado

no projeto Curumim, ministradopelo instrutor da cidade de Umua-rama, Marcos Antonio Andreotti,que também ministrou entre dias30 a 01 o curso de conservas e com-potas no grupo Pão da Vida.

Entre os dias 29 a 31 também foirealizado no distrito de Yolanda o cur-so de manutenção de colhedoras como instrutor de Engenheiro Beltão, Mau-ro Volpone. Durante este curso a par-te teórica foi realizada na sala da Ca-pela da Igreja Católica de Yolanda.

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16 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

Álcool gelÁlcool gelÁlcool gelÁlcool gelÁlcool gelGostaria de relatar a verdadeira baderna que virou a venda deálcool gel. Cada farmácia pratica o preço absurdo que bem enten-der, chegando ao cúmulo de em um dia registrar o pedido demanipulação de 500 ml a R$ 20 e, no dia seguinte, quando fuibuscar o pedido ele ser negado, pois subiu para R$ 28. Com aexplicação de que foi passado o valor errado. Aonde vamos parar?Eduardo C. Mesquita (carta na Gazeta do Povo)

Frigorífico da ConabFrigorífico da ConabFrigorífico da ConabFrigorífico da ConabFrigorífico da ConabA Superintendência Regional da Conab no Paraná visita, até ama-nhã (7), empresas de suínos, aves e de produtos lácteos para infor-mar sobre o serviço de armazenagem frigorífica que será dispo-nibilizado pela estatal na nova unidade de Curitiba, que será inau-gurada nos próximos meses. O novo frigorífico vai atender produ-tores e agroindústrias que demandam serviços de armazenagema frio (recepção, armazenamento e expedição). (Conab)

Cachorro GrandeCachorro GrandeCachorro GrandeCachorro GrandeCachorro GrandeA Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Públicocontra o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino deDeus, e outras nove pessoas por suposta formaçãode quadrilha e lavagem de dinheiro. A denúncia foiapresentada pelo MP em 5 de agosto. Essa informa-ção inicial nos jornais “Folha de São Paulo” e “RedeGlobo” desencadeou uma “guerra” entre os doisveículos e a Rede Record, do bispo Edir Macedo.(Dos jornais)

Elas não se entendemElas não se entendemElas não se entendemElas não se entendemElas não se entendem- "Ela sabe que falou comigo", reitera a ex-secretá-ria da Receita Federal Lina Vieira de que esteve nogabinete de Dilma Rousseff (Casa Civil) e que a mi-nistra lhe pediu para encerrar logo o processo deinvestigação nas empresas da família Sarney.- "Ela sabe que eu estive lá e sabe que falou comigo.A Erenice [Guerra, secretária-executiva da CasaCivil] também, porque esteve no meu gabinete paramarcar. Não custava nada ela ter dito a verdade.Qual a dificuldade? Na minha biografia não existementira."- “Eu não tive essa discussão com a ex-secretária daReceita, Lina Vieira. E reitero também que em rela-ção a ela também não tive nenhuma iniciativa, nem para contra-tá-la nem para demiti-la”.(Ministra Dilma Roussef, da Casa Civil) – (Folha de São Paulo)

Rádio a filho de RenanRádio a filho de RenanRádio a filho de RenanRádio a filho de RenanRádio a filho de Renan No meio do turbilhão da crise no Senado, o presidente Lula enca-minhou ao Congresso o processo para aprovação de uma conces-são de rádio FM para a família de Renan Calheiros, líder do PMDBe um dos comandantes da tropa de choque para a manutençãode José Sarney na presidência da Casa.

A concessão, em nome da empresa JR Radiodifusão, é para omunicípio de Água Branca, uma cidade de 20 mil habitantes nosertão de Alagoas. Lula enviou a mensagem ao Congresso nasexta, um dia após violento bate-boca, no plenário, entre Renan eTasso Jereissati (PSDB-CE). – (O Globo)

Eleições 2010Eleições 2010Eleições 2010Eleições 2010Eleições 2010Pesquisa do Partido Verde (PV) sobre as eleições presidenciaismostra mostra José Serra (PSDB) com 28% das preferências eCiro Gomes (PSB) com 16%, seguidos de Dilma (14%), Heloísa He-lena (PSOL) com 13% e Marina em quinto, com 10%. Na segunda,sem Heloísa, Marina sobe e empata com Dilma em 14% (Serralidera com 30% e Ciro fica com 22%). A virada da ex-ministra doMeio Ambiente aparece quando Ciro também é tirado da dispu-ta. Nessa hipótese, Serra sobe para 37% e Marina vence Dilmapor 24% a 16%. E na última hipótese, em que Aécio entra no lugarde Serra e Ciro continua de fora, Marina aparece em primeirolugar com 27% das intenções de voto, contra 25% do governadormineiro e 19% de Dilma.(O Estado de São Paulo)

Arena Atlé-Tiba?Arena Atlé-Tiba?Arena Atlé-Tiba?Arena Atlé-Tiba?Arena Atlé-Tiba?

Um estádio comum para Atlético e Coritiba, no Joaquim Américo,chamado Arena Atletiba. Foi com essa polêmica proposta queMário Celso Petraglia, homem-forte rubro-negro entre 1995 e 2008,rompeu um silêncio de oito meses sem conceder entrevista, inicia-do após a eleição de dezembro do ano passado, em que fez MarcosMalucelli seu sucessor na Baixada. “Eles vendem o Couto Pereira,pegam esse dinheiro e a gente termina a Arena. Aí o estádio ficaexclusivamente privado. Quando um joga fora, o outro joga dentro;quando um joga sábado, o outro joga domingo. (Revista Idéias) Obs.A “idéia” foi considerada maluca ou genial por atleticanos e coxas.

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17Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

Se você tem eventuais dúvidas sobre questões previdenciárias ou técnicas poderá, além do site(www.faep.com.br), acessar o endereços eletrônico: [email protected] ou os emails pessoais

(abaixo de cada resposta), telefonar (41 2169 7988) ou enviar correspondência:(R. Mal. Deodoro, 450 – 14º and CEP 80010-010 – A/C da Comunicação Social)

ter sido atingido por um raio, poderá ser aproveitado como materiallenhoso seco. Como se trata de uma espécie em extinção, o volume máxi-mo de aproveitamento é de 15 m3. Caso existam mais árvores secas napropriedade, elas deverão permanecer no local. A lista de espécies ame-açadas de extinção pode ser obtida no site. www.faep.com.br .(Carla Beck é agrônoma do DTE/FIEP- [email protected])

DICAS DA NR-31DICAS DA NR-31DICAS DA NR-31DICAS DA NR-31DICAS DA NR-316 - Quais as penalidades que o empregador rural pode sofrer,caso não cumpra a NR-31?(Produtor de Andirá)

R. As penalidades são variáveis e dependem do tipo de infração, donúmero de infrações encontradas na propriedade e do número de traba-lhadores atingidos. Podendo o empregador rural assinar um Termo deAjustamento e Conduta, onde terá um prazo para se adequar as normase ou apresentar documentos. Poderá sofrer sanção em forma de multas,e até mesmo ter interditada a propriedade ou a atividade que estivercausando danos ao trabalhador.

7 - A NR-31 atinge empregadores rurais com quantos traba-lhadores rurais?R. A NR-31 é aplicada a todos os empregadores independentemente donúmero de empregados. Com um empregado, o empregador rural deveráaplicar o contido na lei.

8 – A fiscalização do trabalho orienta os procedimentos quedevem ser seguidos na NR-31?(Produtor de São Jerônimo da Serra)

R. A fisscalização não orienta os procedimentos da NR-31. Ela pode, naprimeira visista, notificar e multar o empregador rural por qualquerinfração encontrada na propriedade.

A Questão do ITRA Questão do ITRA Questão do ITRA Questão do ITRA Questão do ITR1- Qual é o período para entregar a declaração do ITR 2009?(De sindicatos rurais do Paraná)R. A partir de 10 de agosto até 30 de setembro de 2009

2- O imóvel rural foi comprado este ano, porém, possui débi-tos de 2006 a 2008 junto a Receita Federal, a pessoa que ocomprou responde pelos débitos? (De um produtor de Nova Aurora/PR.)

R. Sim, responde. Os débitos de 2006 a 2008 passam a ser do compra-dor. Por esta razão é muito importante antes de se adquirir um imóvelrural, verificar sua situação tributária junto a Receita Federal , junto aoINCRA, com relação ao Certificado de Cadastro 2003/2004/2005 e juntoao orgão ambiental estadual com relação a possibilidade da existênciade débitos ambientais.

3- Para efeito de preenchimento da declaração do ITR 2009, oprodutor deve se referir a utilização do imóvel rural de queépoca do ano?(De um produtor rural de Morretes/PR.)

R. Deve levar em conta os dados relativos a utilização do imóvel em todoo ano de 2008.

4- Uma propriedade rural foi vendida totalmente em 10 deagosto deste ano.A quem cabe declarar o ITR de 2009?(De um produtor rural de Noaque/MS )

R. Caberá ao comprador declarar o ITR 2009, entretanto, os dados rela-tivos à utilização do imóvel devem se referir ao ano de 2008. S e ocomprador não tem conhecimento dos dados, deverá obtê-los com o ven-dedor.(Luiz Antonio Finco é Administrador de Empresas do DS/FIEP –

[email protected])

VENDA DE LENHAVENDA DE LENHAVENDA DE LENHAVENDA DE LENHAVENDA DE LENHA5- Sou um pequeno produtor rural e depois de um vendavaltombou algumas árvores em minha propriedade. Posso utili-zar a madeira para fazer lenha? (Produtor de Wenceslau Braz)R. O produtor pode fazer uso para lenha, desde que observe o seguinte:Caso a espécie esteja fora da lista ameaçada de extinção, pode usar até15 m³ e não precisa autorização.Caso tenha acima de 15 m³ faz-se necessária autorização do órgãoambiental.Porém, se a espécie constar da lista ameaçada de extinção poderá seraproveitado no máximo 15 m³ na propriedade, independentemente daquantidade de árvores secas.Um pinheiro (Araucaria angustifolia), por exemplo, que esteja seco por

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18 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

Jornalista responsável:Paulo R. Domingues (DRT-PR 1512)

Marcos Tosi (redator)Cynthia Calderon (redatora)

[email protected]

Publicação semanal editada pelasAssessorias de Comunicação Social (ACS) da FAEP e SENAR-PRPermitida a reprodução total ou parcial. Pede-se citar a fonte.

Presidente:Ágide Meneguette

Vice-PresidentesMoacir MichelettoGuerino GuandaliniNelson Teodoro de OliveiraFrancisco Carlos do NascimentoIvo PoloIvo Pierin Júnior

Diretores SecretáriosLivaldo GeminPedro Paulo de Mello

Diretores FinanceirosJoão Luiz Rodrigues BiscaiaPaulo José Buso Júnior

Conselho FiscalSebastião Olimpio SantarozaLuiz de Oliveira NettoLauro Lopes

Delegados RepresentantesÁgide Meneguette, João Luiz Rodrigues Biscaia,Francisco Carlos do Nascimento, Renato Antônio Fontana

Conselho AdministrativoPresidenteÁgide Meneguette - FAEP

Membros EfetivosAdemir Mueller - FETAEPRosanne Curi Zarattini - SENAR ACDarci Piana - FECOMÉRCIOWilson Thiesen - OCEPAR

Conselho Fiscal - Membros EfetivosSebastião Olímpio SantarozaLuiz de Oliveira NettoJairo Correa de Almeida

SuperintendênciaRonei Volpi

SENAR - Administração Regional do Estado do ParanáAv. Marechal Deodoro, 450 - 16o andarCep 80010-010 - Curitiba - ParanáFone: 41 2106-0401 - Fax: 41 3323-1779e-mail: [email protected]: www.senarpr.org.br

Av. Marechal Deodoro, 450 - 14o andarCep 80010-010 - Curitiba - ParanáFone: 41 2169-7988 Fax: 41 3323-2124email: [email protected] - site: www.faep.com.br

BOLETIMBOLETIMBOLETIMBOLETIMBOLETIMI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v o

O Supremo Tribunal Federal

definiu que o salário-míni-

mo não pode ser usado

como indexador de base de cál-

culo de vantagem de servidor pú-

blico ou de empregado. Também,

a Suprema Corte entende que o

artigo 7º, inciso IV, da Constitui-

ção da República, revogou a nor-

ma relativa à adoção do salário-

mínimo como base de cálculo

para o adicional de insalubrida-

de, mas não permite a sua substi-

tuição por novo parâmetro, nem

mesmo pelo Judiciário, sem ex-

pressa previsão em lei.

Assim, enquanto não houver

norma legal a respeito da base de

cálculo do adicional, o salário-mí-

nimo é o parâmetro a ser adota-

do, sendo incabível a adoção da

remuneração ou do salário con-

tratual para a base de cálculo do

adicional de insalubridade, como

também não cabe a utilização de

piso salarial, salário normativo ou

piso estadual. A única excludente

é a expressa previsão em norma

coletiva estipulando que o piso fi-

xado será considerado base de

cálculo do adicional.

Em que pese, pois, a inconsti-

tucionalidade da utilização do sa-

lário-mínimo como indexador, a

Súmula Vinculante nº 4 do STF

não elegeu qualquer outro parâ-

metro a ser utilizado como base

de cálculo da insalubridade. Pa-

cificando a matéria, a moderna

jurisprudência do Tribunal Supe-

rior do Trabalho é conclusiva no

sentido de utilização do salário-

O cálculo da insalubridadeO cálculo da insalubridadeO cálculo da insalubridadeO cálculo da insalubridadeO cálculo da insalubridadesobre o salário-mínimo nacionalsobre o salário-mínimo nacionalsobre o salário-mínimo nacionalsobre o salário-mínimo nacionalsobre o salário-mínimo nacional

mínimo nacional: “ADICIONAL

DE INSALUBRIDADE. BASE DE

CÁLCULO. Após a edição da Sú-

mula Vinculante nº 4 do STF, até

que sobrevenha nova lei dispon-

do sobre a base de cálculo do adi-

cional de insalubridade, e não ha-

vendo previsão normativa nesse

sentido, tal parcela deverá con-

tinuar sendo calculada sobre o

salário-mínimo nacional. Recur-

so de Revista conhecido e provi-

do.” (883/2001-081-15-00.0, DJ 26/

06/2009).

Na verdade, a vedação consti-

tucional (inciso IV do artigo 7º) de

vinculação ao salário-mínimo ti-

nha por objetivo tão somente de-

satrelá-lo como fator econômico

de indexação. Nesse caso, perfei-

tamente viável sua utilização

como base de cálculo do adicio-

nal de insalubridade, já que não

visaria o uso do salário-mínimo

como indexador monetário, mas

apenas como parâmetro para se

fixar o valor correspondente àque-

la, não dando ensejo a nenhum

efeito inflacionário. Prevalecente,

pois, a regra prevista no artigo 192

da CLT, Súmula 228 do TST e Ori-

entação Jurisprudencial 02 da SDI

do TST.

De qualquer forma, da le-

gislação vigente exsurge ser ina-

plicável a incidência do adicional

de insalubridade sobre o salário

profissional, piso estadual ou piso

normativo, por absoluta ausência

de respaldo jurídico, permanecen-

do o salário-mínimo até ulterior

disciplina legal.

JURÍDICOMarcia Rodacoski

Marcia Rodacoski é advogada e consultora da Federação da Agricultura do Paraná. [email protected]

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19Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

AGROLEITE

A festa do leite

De 11 a 15 de agosto foi realizada a9ª edição do Agroleite, em Castro, umaexposição que é referência para o Bra-sil na cadeia produtiva do leite. A aber-tura oficial do evento contou com aspresenças do vice-governador Orlan-do Pessuti, do prefeito de Castro Moa-cyr Fadel, do secretário da agriculturaValter Biachinni e outras autoridadesdo meio rural. O diretor-financeiro JoãoLuiz Rodrigues Biscaia representou oSistema FAEP no evento.

O presidente da cooperativaCastrolanda, Franz Borg, deu asboas vindas aos visitantes, exposi-tores e patrocinadores do evento.“Felizmente depois de muito traba-lho a região transformou-se na mai-or bacia de produção de leite doBrasil”, disse ele. Entre as atraçõesda Exposição estavam um curiosotorneio de ordenha, além de leilões,feira de produtos derivados do lei-te, feira de máquinas, simpósios epalestras sobre o futuro da cadeiaprodutiva do leite e exposição deanimais. Foi ainda realizado o 1º Se-

minário Internacional de Alimen-tos, tratando de temas como saú-de, nutrição, reprodução e fertili-dade das vacas leiteiras.

“O diferencial do Agroleite para

alguns outros eventos de grandeporte, é que se trata de um eventotécnico. Aqui, todo o público vempara conhecer novidades da cadeiaprodutiva do leite e de novas tecno-

Edenilson Urbanski

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20 Boletim Informativo FAEP n° 1063 - semana de 17 a 23 de agosto de 2009

Mudou-se Desconhecido Recusado Endereço insuficiente Não existe o nº indicado Informação dada peloporteiro ou síndico

Falecido Ausente Não procurado

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTALEm ___/___/___

Em ___/___/___ Responsável

EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS

Endereço para devolução:Federação da Agricultura do Estado do Paraná

Av. Marechal Deodoro, 450 - 14o andarCep 80010-010 - Curitiba - Paraná

logias”, lembrou Eduardo GomesOliveira, supervisor da Regional 2 doSENAR-PR.

O sucesso e a tradição pode serconstatado pela faixa exibida à saí-da do Parque com um convite parao “Agroleite 2010”.

Estande do Sistema FAEPEstande do Sistema FAEPEstande do Sistema FAEPEstande do Sistema FAEPEstande do Sistema FAEPO estande do Sistema FAEP trouxe

nesta edição do Agroleite uma novida-de para o produtor rural. Um cadastropersonalizado em que o interessadoinseria seus dados e qual a cadeia pro-dutiva do seu interesse. Rapidamenterecebia uma lista dos cursos relacio-nados com as suas necessidades. Parao supervisor do SENAR-PR EduardoGomes Oliveira, autor da idéia do ca-dastro, esta é uma ferramenta quepode ser levada para os sindicatos ru-rais, com o objetivo de fazer um aten-dimento personalizado ao produtor. “Oideal foi oferecer um pouco mais donosso Sistema para o visitante da feira.Em vez de apenas mostrar o trabalhojá realizado, informar que ainda esta-mos buscando novas maneiras de tra-zer o produtor rural para a capacita-ção”, disse Oliveira.

Michel Dias, estudante do mu-nicípio de Carambeí, fez o cadas-tro para saber mais sobre os cursosde pecuária. “Fica mais fácil paraentender todas as etapas da pro-dução”, revelou Dias. Kelly Valengaestudante de medicina veterináriatambém fez o cadastro e ouviu so-bre os cursos do SENAR-PR pelos

amigos. “É bom porque posso apli-car as técnicas na propriedade dafamília”, disse.

As donas da festaAs donas da festaAs donas da festaAs donas da festaAs donas da festa“Se não tratar com carinho, dei-

xar elas bem à vontade, fazer mas-sagem e não der a comida do jeitoque elas gostam, nada de leite”, essefoi o diagnóstico que Edenilson Ur-banski, participante do torneio deordenha, sobre a forma como as es-trelas principais da cadeia produti-va do leite devem ser conduzidas.“Só assim”, afirmou, “a gente obtémuma boa ordenha”.

Roberto de Souza caprichando no corte

Kelly Valenga (à direita) fazendo seu cadastro no estande da FAEP

Além das massagens e comida nahora certa, as vacas recebem tam-bém um tratamento um pouco maisestético. Elas têm o pelo tosado e al-gumas até apresentavam um corteno estilo moicano. “Com os pelos apa-rados elas ficam mais bonitas na horada apresentação, por isso a gente ca-pricha no visual delas aqui”, disse Ro-berto deSouza, en-quanto faziao “penteado”em umavaca.

Números do evento:Estimativa de Público:40 mil pessoas

Empresas Participantes: 120Criadores Expositores: 100

Animais: 700Movimento 2008:

R$ 9,8 milhões

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