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  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    1/30

    Cartilha

    Nova Contabilidadee Gesto Fiscal

    Modernizao da Gesto Pblica

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    2/30

    Nova Contabilidade e Gesto Fiscal

    Modernizao da Gesto Pblica

    Braslia

    2013

    Cartilha

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    3/30

    MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDAGuido Mantega

    SECRETRIO-EXECUTIVO

    Nelson Henrique Barbosa Filho

    SECRETRIO DO TESOURO NACIONALArno Hugo Augustin Filho

    SUBSECRETRIO DE CONTABILIDADE PBLICAGilvan da Silva Dantas

    COORDENADOR-GERAL DE NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS FEDERAOLeonardo Silveira do Nascimento

    COORDENADORA DE SUPORTE S NORMAS DE CONTABILIDADE APLICADAS FEDERAORaquel da Ressurreio Costa Amorim

    CONSULTORIA TCNICA/ELABORAO

    Arthur Lucas Gordo de SousaCludia Magalhes Dias Rabelo de SousaFernanda da Silva NicoliFlvio de Oliveira NogueiraGislaine Messias de LimaHenrique Ferreira Souza Carneiro

    Joo Guilherme de Mendona GoulartMaria Jos Pereira Yamamoto

    Projeto grfico Gerncia de Informao da Coordenao-Geral de Desenvolvimento Institucional GEIFO/CODINDiagramao: AGCOM - Comunicao IntegradaGrfica: AGBRTiragem: 11.000 exemplares

    permitida a reproduo de texto desde que citada a fonte.Secretaria do Tesouro NacionalSubsecretaria de Contabilidade Pblica - SUCONCoordenao-Geral de Normas de Contabilidade Aplicadas Federao CCONFEsplanada dos Ministrios, Bloco P, Ed. Anexo ao MF, Trreo, Ala A CEP: 70048-900 Braslia - DFE-mail: [email protected]

    Fax: (61) 3412-1459

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    4/30

    Sumrio

    APRESENTAO....................................................................................................... 5

    A NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO.................................... 7

    Mas o que o processo de convergncia??? ............................................................... 7

    Voc conhece o MCASP? ............................................................................................ 8

    Evoluo da Contabilidade Pblica e Gesto Fiscal no Brasil. ....................................... 9

    Para que convergir aos padres internacionais de Contabilidade? ............................. 10

    Quais os benefcios do processo de convergncia? .................................................... 10Mudana de foco: a Contabilidade Governamentalpassa a ter como foco o patrimnio pblico! ............................................................ 11

    Como est o processo de convergncia no Brasil? ..................................................... 14

    Caso o ente no se adapte ao novo modelo, o que acontece? .................................. 15

    Qual apoio e orientao os entes tero para implementaro processo de convergncia? ................................................................................... 16

    Seminrio Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico ............................... 17

    GESTO FISCAL...................................................................................................... 17

    O que responsabilidade na gesto fiscal? ............................................................... 17

    Voc conhece o MDF? .............................................................................................. 18

    Quais so os relatrios e anexos exigidos pela LRF? ................................................... 19

    Sobre o Anexo de Riscos Fiscais e o Anexo de Metas Fiscais ...................................... 19

    O que Relatrio Resumido da Execuo Oramentria RREO? .............................. 20

    Quem est encarregado de elaborar e publicar o RREO? ........................................... 20

    Em que consiste o Relatrio de Gesto Fiscal RGF? ................................................. 21

    De quem a responsabilidade pela elaborao e publicaodo Relatrio de Gesto Fiscal (RGF)? ........................................................................ 22

    Quais so os limites de gastos com pessoal? ............................................................. 23

    Existe limite de endividamento para os municpios? ................................................... 23

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    5/30

    Os municpios com menos de 50 mil habitantes possuemprazos diferentes para publicar RGF? ...........................................................................23

    Os consrcios pblicos esto abrangidos no RREO e o RGF? .........................................24

    O ENVIO DOS DADOS AO TESOURO NACIONAL....................................................25

    Quais informaes devem ser enviadas Secretaria do Tesouro Nacional? ....................25

    Qual o prazo para o envio desses documentos? ........................................................25

    Qual a importncia do envio dos documentos dentro do prazoestabelecido em lei?.....................................................................................................25

    Como feito o envio desses documentos? ...................................................................26

    H outra forma de envio dos dados pelo Sistema? .......................................................26

    Como obter acesso ao SISTN? ......................................................................................26

    Ao verificar o histrico de declaraes da Prefeitura ou da Cmarade Vereadores no SISTN, constatei que o antigo gestor no enviouos documentos necessrios STN. O que devo fazer? ..................................................26

    No constam nos arquivos da Prefeitura as informaes relativas gesto anterior para a insero no SISTN. O que devo fazer? ....................................27

    A situao da Prefeitura no SISTN est regularizada, masa Cmara de Vereadores no inseriu, no SISTN, os dadosrelativos ao RGF. O Municpio pode ser prejudicado? ....................................................27

    Onde posso encontrar mais informaes? ....................................................................27

    Existe algum canal de comunicao entre os Municpios e o Tesouro Nacional? ............28

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    6/30| 5NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    APRESENTAO

    Sr(a). Prefeito(a)

    A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) gostaria de desejar-lhe

    sucesso em seu mandato, sobretudo no que concerne ao progresso e

    ao desenvolvimento de seu Municpio, ao tempo em que oferece seus

    prstimos para solidificar uma parceria em prol da responsabilidade na

    gesto fiscal e contbil.

    As informaes contbeis e fiscais constituem importantes

    ferramentas disposio do gestor pblico para a tomada de deciso.

    Alm disso, segundo a legislao do nosso Pas, as contas da Prefeitura

    devem ser apresentadas periodicamente aos cidados e aos rgos

    de controle, em obedincia ao princpio da transparncia das contas

    pblicas constante da Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000

    (a Lei de Responsabilidade Fiscal), e de outros dispositivos legais. Nessecontexto, torna-se imprescindvel buscar orientao para a elaborao de

    relatrios de gesto e o correto preenchimento dos demonstrativos que

    evidenciam as receitas, as despesas e o patrimnio do municpio, pois a

    legislao vigente fixa prazos para que esses dados sejam publicados na

    internet, nos dirios oficiais e nos jornais de grande circulao.

    Quando os dados contbeis e fiscais no so publicados na formae nos prazos previstos na legislao, pode ocorrer prejuzo relativo

    captao dos recursos necessrios ao desenvolvimento dos programas e

    projetos do Municpio, tais como transferncias voluntrias e operaes

    de crdito, e pode sujeitar o gestor pblico a outras sanes aplicadas

    pelos Tribunais de Contas. Portanto, os Prefeitos precisam dar a devida

    ateno gesto fiscal e contbil, sendo recomendvel que tomem

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    7/306 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    cincia de todas as informaes contidas nesta Cartilha e que as faam

    circular junto ao pessoal encarregado pela contabilidade e finanas, a fim

    de que seus mandatos transcorram de forma transparente e harmoniosa

    para o bem do Brasil e da municipalidade a que servem.

    A STN coloca-se disposio das prefeituras de todo o Pas para que

    a demonstrao de suas contas seja correta e tempestiva, a qualidade da

    informao contbil para efeito de tomada de deciso seja melhorada, e

    se amplie a transparncia pblica da administrao municipal.

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    8/30| 7NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    A NOVA CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PBLICO

    A Contabilidade passa por um momento histrico no Brasil. O

    processo de convergncia s normas internacionais uma verdadeira

    revoluo para a contabilidade brasileira. um processo que abrange

    tanto a rea privada, quanto o setor pblico.

    Mas o que o processo de convergncia???

    o processo deadoo das normas internacionais de contabilidadeem busca de informaes padronizadas e de maior qualidade.

    O setor privado segue as IFRS editadas pelo IASB International

    Accounting Standard Board.No Brasil, o Comit de Pronunciamentos

    Contbeis editou, com base nas IFRS, os Pronunciamentos Contbeis,

    que so observados por diversas entidades normativas como CVM,

    SUSEP, RFB, entre outras.

    Por outro lado, o setor pblico segue as IPSAS (Normas Internacionais

    de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico), que so editadas pelo IFAC.

    O que o IFAC?

    IFAC a sigla para International Federation of

    Accounts (Ferderao Internacional de Contadores).

    uma organizao mundial composta por 173 membros

    e associados, incluindo o Brasil, que tem como objetivo

    contribuir para o desenvolvimento da economia

    internacional e responsvel pela edio das IPSAS.

    Fonte:http://www.ifac.org/

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    9/308 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Seguindo a tendncia mundial de aperfeioamento da contabilidade,

    o Ministrio da Fazenda publico, em 2008, a Portaria 184/08,

    considerada o marco inicial do processo de convergncia da contabilidade

    governamental aos padres internacionais. Como parte desse processo,a STN edita anualmente o Manual de Contabilidade Aplicada ao

    Setor Pblico (MCASP)com base nas IPSAS e nas normas do Conselho

    Federal de Contabilidade (CFC), respeitando a legislao vigente.

    Papel importante tambm desempenhado pelo Conselho Federal

    de Contabilidade (CFC) que editou, em 2008, as Normas Brasileiras de

    Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico (NBCASP), de observncia

    obrigatria para as entidades do setor pblico.

    Outra ao importante no processo de convergncia foi a traduo

    das IPSAS, que surgiu de um trabalho conduzido pelo Comit Gestor

    da Convergncia no Brasil, em uma ao conjunta do Conselho Federal

    de Contabilidade (CFC) com o Instituto dos Auditores Independentes

    do Brasil (Ibracon), com a cooperao tcnica da Secretaria do Tesouro

    Nacional STN.

    Voc conhece o MCASP?

    O MCASP estabelece regras e procedimentos contbeis a serem

    observados pela Administrao Pblica, para todos os poderes e entesda Federao. Seu objetivo padronizar os procedimentos contbeis

    colaborando com o processo de elaborao e execuo do oramento e

    dos registros patrimoniais, econmicos e financeiros, gerando informao

    til para os usurios da informao contbil atravs de demonstrativos

    adequados aos padres internacionais.

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    10/30| 9NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Evoluo da Contabilidade Pblica e Gesto Fiscal no Brasil.

    Lei 4.320 Lei de Direito Financeiro

    Criao da Secretaria do Tesouro Nacional

    Publicao das IPSAS (Normas Internacionais de ContabilidadeAplicadas ao Setor Pblico) pelo IFAC

    Publicao da LC 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal)

    Publicao da Portaria MF 184 (Portaria da Convergncia)

    Publicao pelo CFC das NBCASP e implantao do Grupode Convergncia

    Publicao da 1 edio do PCASP, junto com o Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Pblico

    Publicao da LC 131/2009 (Normas sobre Transparncia)

    Publicao das IPSAS traduzidas para o Portugus

    Implantao obrigatria do PCASP por todos os entesda Federao

    Informaes divulgadas em um novo padro decontabilidade

    1964

    1986

    1997

    2000

    2008

    2008

    2009

    2009

    2012

    2014

    2015

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    11/3010 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Para que convergir aos padres internacionais de Contabilidade?

    O novo modelo objetiva resgatar a essncia da contabilidade aplicada

    ao setor pblico, ramo da cincia contbil, dando o enfoque adequado

    ao seu objeto, o patrimnio pblico.

    O processo de convergncia visa modernizar os procedimentos

    contbeis, possibilitando a gerao de informaes teis para o apoio

    tomada de deciso e ao processo de prestao de contas e controle social.

    Alm disso, permitir a consolidao das contas nacionais, com

    a elaborao do Balano do Setor Pblico Nacional, baseado em

    procedimentos e registros padronizados utilizados pelos entes da Federao,

    conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00).

    Quais os benefcios do processo de convergncia?

    So muitos os benefcios gerados com a adoo dos procedimentos e

    normas internacionais de contabilidade. Veja alguns exemplos:

    Gerao de informao til para a tomada de deciso por parte

    dos gestores pblicos;

    Comparabilidadeentre os entes da federao e entre diferentespases;

    Registro e acompanhamento de transaes que afetam o

    patrimnio antes de serem contempladas no oramento;

    Melhoria no processo de prestao de contas, tanto por parte

    dos tribunais e rgos de controle, quanto pela sociedade;

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    12/30| 11NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    A implantao de sistema de custosno Setor Pblico, conforme

    previsto na LRF;

    Elaborao do Balano do Setor Pblico Nacional (consolidaonacional das contas dos entes da Federao), conforme previsto

    na LRF;

    Racionalizao e melhor gesto dos recursos pblicos;

    Reconhecimento do profissional contbil no setor pblico.

    Mudana de foco: a Contabilidade Governamental passa a tercomo foco o patrimnio pblico!

    Historicamente, a contabilidade governamental teve o seu foco

    no oramento pblico, realizando todos os registros necessrios ao

    acompanhamento e gesto dos recursos pblicos. No entanto, o objetoda contabilidade o patrimnio pblico, devendo ser registrados todos

    os fenmenos que o afetam.

    E o oramento?

    O oramento , sem dvida, um importante instrumento de gesto

    utilizado pelas entidades e organizaes, devendo ser analisado e

    aplicado nos processos decisrios.

    Com a mudana de foco, a contabilidade no deixar de realizar os

    registros referentes ao oramento pblico. O objetivo da Contabilidade

    Aplicada ao Setor Pblico fornecer informaes de natureza tanto

    oramentriaquanto econmica, financeirae fsica do patrimniodas entidades do setor pblico.

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    13/3012 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    O que isso significa na prtica?

    Isso significa que a Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico resgatar a

    sua essncia, registrando os atos e fatos que afetam ou possam vir a afetar opatrimnio pblico, sem descuidar, no entanto, dos registros oramentrios.

    Para melhor entendimento, podemos citar alguns exemplos:

    As despesas com pessoal so identificadas no oramento no

    momento do empenho. Adotando o regime de competncia

    para os registros contbeis patrimoniais, sero apropriadasmensalmente as despesas referentes a frias e 13 salrio, uma vez

    que esses fatos j ocorreram e j so devidos, independentemente

    das questes oramentrias;

    As receitas so reconhecidas para fins oramentrios no momento

    em que ocorre a arrecadao. Para a contabilidade, no momento

    do lanamento dos crditos do IPTU, por exemplo, deveroser reconhecidas as receitas, uma vez que j se tem o direito a

    receber dos valores.

    Hoje os entes pblicos no registram depreciao, que a

    perda do valor dos bens registrados no Ativo pelo uso, ao da

    natureza ou obsolescncia, uma vez que no passa pela execuo

    oramentria. Os registros da depreciao e de outros fenmenoseconmicos permitiro o conhecimento da real situao do

    patrimnio do ente pblico.

    Estes so apenas alguns exemplos de como esse processo importante e

    til para os gestores e para a sociedade. Perceba que so mudanas conceituais

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    14/30| 13NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    que resgatam a essncia da cincia contbil. Alm disso, importante

    esclarecer que os registros oramentrios continuaro a ser executados.

    O que preciso para implementar essas mudanas?

    Importantes mudanas devero ser feitas para o pas avanar no

    processo de convergncia s normas internacionais:

    Implantao do Plano de Contas Aplicado ao Setor Pblico

    (PCASP), que uma estrutura padronizada e obrigatria para

    toda a Federao;

    Adequao dos sistemas informatizadosde contabilidade para

    permitir os registros de acordo com as novas normas e o PCASP;

    Adequao dos sistemas de apoio como os de crditos a receber

    e de gesto patrimonial;

    Capacitao dos servidores e dos gestores envolvidos no

    processo;

    Comunicao oportuna e tempestiva entre os diversos setores

    da administrao e a contabilidade;

    Implantao/adequao de sistemas de controledos bens dealmoxarifado, bens mveis e imveis.

    As mudanas no so simples e para que sejam bem sucedidas

    necessrio o envolvimento e o engajamento das diversas reas, incluindo

    os gestores e autoridades pblicas. Porm, esse esforo possibilitar a

    gerao de informao til e relevante, melhorando a transparncia da

    gesto pblica, alm de outros benefcios.

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    15/3014 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Como est o processo de convergncia no Brasil?

    O processo vem sendo feito de forma gradual. Veja abaixo os prazos

    para adoo das normas estabelecidas no MCASP.

    PRAZOS PARA IMPLANTAO DOS PROCEDIMENTOS CONTBEIS

    (conforme portarias STN n 828/2011 e 753/2012):

    O CFC publicou as novas NBCASP e as normas internacionais (IPSAS)

    traduzidas, em forma de minuta, que passou por consulta pblica e

    sero publicadas como normas do CFC. O CFC e a STN tm desenvolvido

    aes para a divulgao das IPSAS atravs de treinamentos, publicaes,

    instrues e orientaes com o objetivo de implantar gradualmente asnormas internacionais de contabilidade aplicada ao setor pblico.

    ORAMENTRIOS

    (MCASP PARTE I)

    PATRIMONIAIS

    (MCASP PARTE II)

    ESPECFICOS

    (MCASP PARTE III)

    PCASP

    (MCASP PARTE IV)

    DCASP

    (MCASP PARTE V)

    Integralmente a partir de 2012

    Gradualmente a partir de 2012, integralmenteat o final do exerccio de 2014.

    Facultativo em 2013 e integralmente at o finalde 2014

    Facultativo em 2013 e integralmente at o finalde 2014

    Integralmente a partir de 2012

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    16/30| 15NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Caso o ente no se adapte ao novo modelo, o que acontece?

    A Portaria STN n 753/2012 estabelece:

    Art. 4 A partir da consolidao nacional e por esfera de

    governo das contas de 2014, a ser realizada em 2015, devero

    ser observadas, integralmente, as partes IV (Plano de Contas

    Aplicado ao Setor Pblico PCASP) e V (Demonstraes

    Contbeis Aplicadas ao Setor Pblico DCASP) do Manual de

    Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico - MCASP.

    Pargrafo nico. A Secretaria do Tesouro Nacional no

    dar quitao obrigao prevista no 1 do art. 51 da Lei

    Complementar n 101, de 4 de maio de 2000, caso as contas

    sejam encaminhadas em descumprimento ao disposto no

    caput.

    A LRF determina que:

    Art. 51. O Poder Executivo da Unio promover, at o

    dia trinta de junho, a consolidao, nacional e por esfera

    de governo, das contas dos entes da Federao relativas

    ao exerccio anterior, e a sua divulgao, inclusive por meio

    eletrnico de acesso pblico.

    1o Os Estados e os Municpios encaminharo suas contas

    ao Poder Executivo da Unio nos seguintes prazos:

    I - Municpios, com cpia para o Poder Executivo do

    respectivo Estado, at trinta de abril;

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    17/3016 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    II - Estados, at trinta e um de maio.

    2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo

    impedir, at que a situao seja regularizada, que o enteda Federao receba transferncias voluntrias e contrate

    operaes de crdito, exceto as destinadas ao refinanciamento

    do principal atualizado da dvida mobiliria.

    A partir de 2015 os entes que no encaminharem suas contas

    de acordo com o novo padro, podero ficar impedidos de

    receber transferncias voluntrias e de contratar operaes de

    crdito, alm de estarem sujeitos a outras restries por parte do

    seu respectivo tribunal de contas!

    Qual apoio e orientao os entes tero para implementar oprocesso de convergncia?

    Alm de cursos e treinamentos que esto sendo realizados em todo

    o pas, bem como materiais disponibilizados em seu stio, a STN vemadotando medidas para facilitar o processo de implantao das normas

    e procedimentos contbeis pelos entes da Federao, como as Instrues

    de Procedimentos Contbeis e o Seminrio Brasileiro de Contabilidade

    Aplicada ao Setor Pblico:

    FIQUE DE OLHO!!!

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    18/30| 17NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Instrues de Procedimentos Contbeis

    A Secretaria do Tesouro Nacional emitir as Instrues de Procedimentos

    Contbeis (IPC), cujo objetivo auxiliar os contadores na aplicao e

    interpretao das diretrizes, conceitos e regras contbeis, de forma prtica.

    Seminrio Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico

    Com a edio da Portaria STN n 753/2012, fica institudo o Seminrio

    Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico SBCASP, cujo

    objetivo apoiar a adoo das Normas Brasileiras de Contabilidade

    Aplicada ao Setor Pblico, bem como a implantao dos procedimentos

    contbeis patrimoniais definidos na Parte II do Manual de Contabilidade

    Aplicada ao Setor Pblico. Mais informaes estaro disponveis no stio:

    www.tesouro.fazenda.gov.br

    GESTO FISCAL

    O que responsabilidade na gesto fiscal?

    O administrador pblico que atua de acordo com o modelo de

    responsabilidade na gesto fiscal aquele se empenha na preservao

    do equilbrio das contas pblicas por meio da observao das normas

    e limites de gastos previstos em lei, e principalmente na prestao

    de contas sobre o quanto e como se gastam os recursos colocados

    disposio da administrao pela sociedade.

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    19/3018 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Qual a lei mais importante no campo da gesto fiscalresponsvel?

    a Lei Complementar n 101, de 4 de maio de 2000, conhecidacomo Lei de Responsabilidade Fiscal LRF, que estabelece normas

    de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal e

    determina que a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios

    devem elaborar e publicar relatrios e anexos com o propsito de

    assegurar a transparncia dos gastos pblicos, e demonstrar para

    a coletividade a consecuo das metas fiscais e a observncia dos

    limites fixados pela lei. Como instrumento auxiliar na elaborao dosdemonstrativos fiscais, a Subsecretaria de Contabilidade Pblica da STN

    publica anualmente o Manual de Demonstrativos Fiscais.

    A Secretaria do Tesouro Nacional, por intermdio da Subsecretaria

    de Contabilidade Pblica, com o objetivo de auxiliar os gestores na

    elaborao dos demonstrativos fiscais, publica anualmente o Manual de

    Demonstrativos Fiscais.

    Voc conhece o MDF?

    O Manual de Demonstrativos Fiscais MDF estabelece regras de

    harmonizao a serem observadas pela Administrao Pblica para a

    elaborao dos relatrios e anexos exigidos pela LRF.

    O objetivo do MDF uniformizar procedimentos e, nesse sentido,

    dispe sobre as determinaes legais, a definio dos demonstrativos

    que os compem, enfatizando sua abrangncia e particularidades, os

    modelos dos demonstrativos e instrues de preenchimento, os prazos

    para publicao, e as penalidades.

  • 7/22/2019 Cartilha -Nova Contabilidade e Gesto Fiscal.pdf

    20/30| 19NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Quais so os relatrios e anexos exigidos pela LRF?

    Anexo de Riscos Fiscais (ARF)

    Anexo de Metas Fiscais (AMF)

    Relatrio Resumido da Execuo Oramentria (RREO)

    Relatrio de Gesto Fiscal (RGF)

    Sobre o Anexo de Riscos Fiscais e o Anexo de Metas Fiscais

    No Anexo de Riscos Fiscais sero avaliados os passivos contingentes

    e outros riscos fiscais capazes de afetar as contas pblicas, informando

    as providncias a serem tomadas, caso se concretizem.

    Riscos Fiscais podem ser conceituados como a possibilidade

    da ocorrncia de eventos que venham a impactar negativamente

    as contas pblicas.

    Contingncia passiva uma possvel obrigao presente

    cuja existncia ser confirmada somente pela ocorrncia de

    um ou mais eventos futuros que no esto totalmente sob o

    controle da entidade.

    No Anexo de Metas Fiscais sero estabelecidas metas anuais, em

    valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados

    nominal e primrio e montante da dvida pblica, para o exerccio a que

    se referirem e para os dois seguintes.

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    21/3020 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Metas fiscais representam os resultados a serem alcanados

    para variveis fiscais visando atingir os objetivos desejados pelo

    ente da Federao quanto trajetria de endividamento no

    mdio prazo.

    O Anexo de Riscos Fiscais e o Anexo de Metas Fiscais devero integrar

    o projeto de lei de diretrizes oramentrias, que orientar a elaborao

    do projeto de lei oramentria anual, e devero ser elaborados pelo

    Poder Executivo, abrangendo tambm o Poder Legislativo.

    O que Relatrio Resumido da Execuo Oramentria RREO?

    O RREO exigido pela Constituio Federal de 1988 e o Poder

    Executivo o publicar at trinta dias aps o encerramento de cada

    bimestre, sendo que os municpios com populao inferior a cinquenta

    mil habitantes podem fazer a publicao de alguns demonstrativos

    que o compem ao final de cada semestre.

    Quem est encarregado de elaborar e publicar o RREO?

    O RREO ser elaborado e publicado pelo Poder Executivo e abranger

    os rgos da Administrao Direta e entidades da Administrao

    Indireta, de todos os Poderes, constitudos pelas autarquias, fundaes,

    fundos especiais, e as empresas pblicas e sociedades de economia

    FIQUE DE OLHO!!!

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    22/30| 21NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    mista que recebem recursos dos Oramentos Fiscal e da Seguridade

    Social (empresas estatais dependentes).

    Quando deixar de apresentar e publicar o RREO no prazo e

    com o detalhamento previsto na lei, o municpio ficar proibido de

    receber transferncia voluntria e de contratar operao de crdito.

    Compem o RREO, dentre outros:

    Balano Oramentrio, em que pode ser verificada a execuo

    oramentria do municpio;

    Demonstrativo da Receita Corrente Lquida, que base de clculo

    para apurao do comprometimento do municpio em gastoscom pessoal, bem como da sua capacidade de endividamento;

    Demonstrativos das Aes e Servios Pblicos de Sade e de

    Manuteno e Desenvolvimento do Ensino MDE em que se

    verifica o cumprimento dos limites constitucionais.

    Em que consiste o Relatrio de Gesto Fiscal RGF?

    O RGF exigido pela LRF e tem como objetivo dar transparncia

    gesto fiscal do titular do Poder/rgo realizada no perodo,

    principalmente por meio da verificao do cumprimento dos limites.

    FIQUE DE OLHO!!!

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    23/3022 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    De quem a responsabilidade pela elaborao e publicao doRelatrio de Gesto Fiscal (RGF)?

    Nos Municpios os titulares do Poder Executivo e do Poder Legislativo(includo o Tribunal de Contas do Municpio, quando houver) emitiro

    o RGF, que dever ser publicado e disponibilizado ao acesso pblico,

    inclusive em meios eletrnicos, at trinta dias aps o encerramento de

    cada quadrimestre. O Relatrio de Gesto Fiscal dos Poderes e rgos

    abrange a administrao direta, autarquias, fundaes, fundos e

    empresas estatais dependentes.

    O Relatrio de Gesto Fiscal conter demonstrativos comparativos

    com oslimites de que trata a LRF, dos seguintes montantes:

    despesa total com pessoal;

    dvida consolidada;

    concesso de garantias e contragarantias; e

    operaes de crdito.

    No ltimo quadrimestre, o RGF dever conter, tambm, os

    seguintes demonstrativos:

    do montante da disponibilidade de caixa em trinta e um dedezembro;

    da inscrio em Restos a Pagar .

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    24/30| 23NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Quais so os limites de gastos com pessoal?

    Os gastos com pessoal nos municpios no podem ultrapassar 60%

    da RCL, assim repartido:

    54% para o Executivo;

    6% para o Legislativo.

    Existe limite de endividamento para os municpios?

    Sim. Conforme previsto pela LRF e regulamentado pela Resoluo do

    Senado n 43/2001, a dvida consolidada lquida municipal no poder

    exceder a 1,2 (um inteiro e dois dcimos) vezes a Receita Corrente Lquida

    (RCL).

    Os municpios com menos de 50 mil habitantes possuem prazosdiferentes para publicar RGF?

    Sim. facultado aos Municpios com populao inferior a cinquenta mil

    habitantes optar por divulgar o Relatrio de Gesto Fiscal at trinta dias

    aps o encerramento de cada semestre.

    Alm de ocasionar a proibio de receber transferncia

    voluntria e de contratar operao de crdito, a no divulgao do

    Relatrio, nos prazos e condies estabelecidos em lei, constitui

    infrao, punida com multa de trinta por cento dos vencimentos

    anuais do agente que lhe der causa.

    FIQUE DE OLHO!!!

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    25/3024 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Os consrcios pblicos esto abrangidos no RREO e o RGF?

    Sim. O RREO e o RGF devem abranger tambm os consrcios

    pblicos, visto que eles integram a administrao indireta de todos osentes da Federao consorciados. O MDF apresenta as orientaes para

    a elaborao dos demonstrativos dos entes federados consorciados e

    dos consrcios pblicos, de acordo com as normas estabelecidas pela

    Portaria n 72, de 01 de fevereiro de 2012.

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    26/30| 25NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    O ENVIO DOS DADOS AO TESOURO NACIONAL

    Quais informaes devem ser enviadas Secretaria do TesouroNacional?

    A Prefeitura Municipal deve encaminhar o RREO, o RGF, o Cadastro

    de Operao de Crdito - COC e o Balano Anual. J a Cmara de

    Vereadores encaminhar somente o RGF.

    Qual o prazo para o envio desses documentos?

    O RREO enviado ao final de cada bimestre (30/03, 30/05, 30/07,

    30/09, 30/11 e 30/01). O RGF enviado ao final de cada quadrimestre

    (30/05, 30/09 e 30/01) e, se o municpio tiver menos de 50.000 habitantes,

    a Prefeitura e a Cmara podem optar pelo envio do documento ao final

    de cada semestre (30/07 e 30/01). O COC deve ser enviado at o dia

    30/01 e o Balano Anual at o dia 30/04.

    Qual a importncia do envio dos documentos dentro do prazoestabelecido em lei?

    O envio de dados corretos e dentro do prazo evita que o Municpio seja

    impedido de receber transferncias voluntrias e contratar operaes decrdito. Mais importante que isso, demonstra que o gestor atua segundo

    os princpios da Lei de Responsabilidade Fiscal e oferece sociedade a

    transparncia das informaes necessrias ao controle social.

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    27/3026 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    Como feito o envio desses documentos?

    Atualmente, o envio dos documentos pelo Municpio feito por meio

    do SISTN Sistema de Coleta de Dados Contbeis e Fiscais dos Entes daFederao. O usurio preenche os campos diretamente no sistema ou

    pode fazer o download do mdulo local, para utilizao em modo offline.

    Aps finalizar o preenchimento, a prxima etapa ser a homologao.

    Para isso, necessrio imprimir o documento pelo SISTN, assin-lo e

    encaminh-lo agncia de relacionamento da Caixa Econmica Federal.

    H outra forma de envio dos dados pelo Sistema?

    Infelizmente no. A STN est desenvolvendo o SICONFI, que ir ampliar

    a forma de envio dos dados. Com isso, o ente poder encaminhar suas

    informaes contbeis e fiscais em arquivos com o formato XLS, XLSX,

    XML ou CSV, ou ainda permitir a integrao entre o SICONFI e o sistema

    da Prefeitura ou da Cmara de Vereadores.

    Como obter acesso ao SISTN?

    Para obter acesso ao sistema, o Prefeito deve solicitar agncia

    de relacionamento da CAIXA a criao de perfil e senha para os

    responsveis pela insero dos dados e pela assinatura dos documentos.

    Procedimento idntico feito pelo Presidente da Cmara de Vereadores.

    Ao verificar o histrico de declaraes da Prefeitura ou daCmara de Vereadores no SISTN, constatei que o antigo gestorno enviou os documentos necessrios STN. O que devo fazer?

    As informaes ainda podem ser inseridas no sistema a partir do ltimo

    documento constante no SISTN. Isso regularizar a situao do ente e evitarque o Municpio seja prejudicado ao no receber verbas do Governo Federal.

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    28/30| 27NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    No constam nos arquivos da Prefeitura as informaes relativas gesto anterior para a insero no SISTN. O que devo fazer?

    Se os dados forem considerados irrecuperveis por meios prprios ou poracesso a publicaes oficiais, arquivos do Poder Legislativo e do tribunal de

    contas ou outros arquivos pblicos, a Prefeitura ou a Cmara de Vereadores

    podero solicitar, em caso excepcional, por meio de formulrio disponvel

    no stio eletrnico do Tesouro Nacional, a insero de dados relativos atual

    gesto. Acompanhar o formulrio, a comprovao da adoo de medidas

    para a apurao de responsabilidades e a recuperao dos dados exigidos por

    lei. Leitura recomendada: Portaria n 683, de 6 de outubro de 2011, da STN.

    A situao da Prefeitura no SISTN est regularizada, mas aCmara de Vereadores no inseriu, no SISTN, os dados relativosao RGF. O Municpio pode ser prejudicado?

    Sim. Desde 2007, as informaes relativas ao RGF da Cmara de

    Vereadores devem ser inseridas no SISTN.

    Onde posso encontrar mais informaes?

    A Secretaria do Tesouro Nacional disponibiliza em seu stio (www.

    tesouro.fazenda.gov.br) o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor

    Pblico, o Manual de Demonstrativos Fiscais, legislaes e demaisdocumentos relacionados ao processo de modernizao da gesto pblica.

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    29/3028 | NOVA CONTABILIDADE E GESTO FISCAL - MODERNIZAO DA GESTO PBLICA

    FALE COM O TESOURO

    Existe algum canal de comunicao entre os Municpios e oTesouro Nacional?

    Sim. Caso haja necessidade de esclarecimento de questes no

    abordadas nesta cartilha, entre em contato conosco no endereo:

    www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/fale-conosco.

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