cartilha higiene web 20121025
TRANSCRIPT
HIGIENE, ARMAZENAMENTO ECONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS
HIGIENE, ARMAZENAMENTO ECONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS
Belo Horizonte2012
Programa de Mobilização e Educação para o Consumo Alimentar
É permitida a reprodução parcial ou total desta cartilha, desde que citada
a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.
Esta é uma publicação da Prefeitura de Belo Horizonte/Secretaria
Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional.
Prefeito de Belo Horizonte
Marcio Araujo de Lacerda
Secretário Municipal Adjunto de Segurança Alimentar e Nutricional
Flávio Márcio Leopoldino Duffles
Equipe Técnica
Lucilene Alves Tavares Corrêa
Maíra Dias Bittencourt
Maria Ângela Girioli
Maria de Lourdes Mohalen
Colaboradores
Paula Camanho Martins
Solange Angélica Maciel Faria Freitas
Redação Final
Adilana de Oliveira Rocha Alcântara
Editoração, Diagramação, Ilustração e Arte Final
IDM Composição e Arte Ltda.
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Apresentação
A alimentação adequada e saudável é requisito básico para garantir
crescimento e desenvolvimento, com saúde, qualidade de vida e
cidadania.
Isso mesmo! Existe uma relação direta entre alimentação e saúde.
Mas, para garantir a qualidade do alimento à mesa, é preciso adotar
práticas adequadas de higiene, armazenamento e conservação dos
alimentos. Os cuidados começam na hora da escolha e da compra
dos produtos, e incluem medidas de higiene pessoal, do ambiente,
dos utensílios, dos equipamentos e dos alimentos.
Todos esses cuidados é que vão determinar o paladar final e a boa
qualidade da refeição servida. Afinal, a falta de higiene e a má
conservação dos produtos podem ser as causas de uma série de
doenças transmitidas através do alimento contaminado.
Mas é tudo muito simples! Nesta cartilha, colocamos informações e
dicas importantes para que o trabalho na cozinha se torne mais fácil
e agradável. É só conferir!
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Os alimentos são fontes de energia e de nutrientes que o corpo precisa para manter a saúde, mas eles podem se transformar em perigo se não forem escolhidos, preparados, conservados e consumidos com todos os cuidados de higiene.
O que é perigo quando o assunto é alimento?
Perigo é tudo o que pode tornar um alimento impróprio ao consumo e também comprometer a saúde da pessoa. De uma forma geral, os perigos podem ser:
Biológicos: como os micro-organismos
Químicos: como os venenos
Físicos: pedras, cacos de vidro, pregos, etc.
A seguir, vamos abordar com mais detalhes os perigos biológicos, ou seja, os micro-organismos.
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O que são micro-organismos?
São seres vivos muito pequenos, que só podem ser vistos com a ajuda de um microscópio. Eles crescem e multiplicam-se rapidamente quando encontram condições favoráveis. Existem vários tipos de micro-organismo, como vírus, bactérias, fungos e parasitas.
Onde estão os micro-organismos?
Os micro-organismos estão amplamente distribuídos no ambiente, podendo ser encontrados na água, no solo e no ar. As pessoas também desempenham papel importante na transmissão dos micro-organismos, que podem estar presentes principalmente na pele, boca, nariz, ouvidos, garganta, olhos, cabelos, mãos, unhas e tratos genital e intestinal.
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Principais fontes de contaminação de alimentos
Pessoas: podem transportar os micro-organismos para os alimentos quando os tocam sem lavar as mãos ou quando falam, tossem ou espirram sobre eles.
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Alimentos crus ou não lavados: podem apresentar micro-organismos perigosos que somente são eliminados quando bem higienizados ou completamente cozidos.
Insetos, ratos e animais domésticos: formigas, moscas, baratas e ratos, ao terem contato direto com os alimentos ou com as superfícies com as quais o alimento entra em contato, podem transmitir micro-organismos prejudiciais à saúde. Os animais domésticos podem contaminar o alimento por meio do contato direto ou dos pelos que soltam.
Sujeira (pó, terra e outros resíduos): os vários micro-organismos dispersos na sujeira podem aumentar o risco de contaminação dos alimentos despro tegidos.
Superfícies e utensílios: quando sujos, podem ser fontes de contaminação.
Lixo e alimentos estragados: os alimentos estragados devem ser descartados e o local onde estavam bem higienizados; o lixo deve permanecer fecha do com tampa, devendo a pessoa lavar as mãos sempre que manu seá-lo.
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O que são DVA?
São doenças causadas pelo consumo de alimentos contami-nados por micro-organismos patogênicos, ou seja, aqueles que causam danos à saúde.
Os alimentos mais envolvidos em casos de DVA são:
• Receitas muito manipuladas (empadão, salpicão, salada de maionese, etc.)
• Receitas preparadas de véspera e conservadas fora da geladeira (feijoada, carne assada, cozidos, etc).
• Salgados recheados.
• Doces e maionese preparados com ovos crus.
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Principais sintomas de DVA
As DVA são caracterizadas por um conjunto de sintomas e sinais que incluem mal-estar, náuseas, dor de cabeça, diarreia, disenteria (fezes com sangue e muco), cólicas abdominais e febre, podendo acontecer casos mais graves, como meningite, septicemia e parada respiratória.
Considerando a ampla distribuição
dos micro-organismos, é fundamental que os alimentos
sejam escolhidos, armazenados, preparados e conservados sob criteriosa condição de higiene,
prevenindo assim que haja contaminação.
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• Falta de higiene de quem está manipulando os alimentos: nesse caso, a contaminação ocorre princi-
palmente por causa de mãos sujas.
• Pessoas infectadas manipulando alimentos: com
feridas, tosse, etc.
• Alimentos preparados com muita antecedência e deixados fora da geladeira: em cima do fogão ou
dentro do forno, por exemplo.
• Cozimento insuficiente: quando o cozimento for insu-
ficiente, os micro-organismos podem sobreviver nos
alimentos.
• Descongelamento inadequado: o descongelamento
deve acontecer lentamente na geladeira, ou no
equipamento de micro-ondas.
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• Limpeza insuficiente dos utensílios: panelas, pratos,
talheres mal lavados.
• Contaminação cruzada: acontece quando misturamos
carnes e alimentos crus não higienizados com alimentos
prontos; ou quando usamos o mesmo utensílio (como
faca e tábua) para preparar alimentos diferentes (sem
fazer a higienização). Ou seja, o simples fato de cortar
uma carne crua e depois utilizar a mesma faca, sem
lavar, para cortar outro alimento cozido ou pronto para
consumo pode gerar vários riscos à saúde.
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A prevenção é a melhor solução para evitar que os micro-organismos cheguem, multipliquem-se e sobrevivam nos alimentos.
Alguns cuidados são fundamentais para garantir a preparação adequada dos alimentos:
▪ Manter a limpeza
Os micro-organismos perigosos podem ser transportados de uma parte a outra por meio das mãos, dos utensílios, das roupas, dos panos, das esponjas ou de qualquer equipamento ou superfície que não tenham sidos lavados de maneira adequada.adequada.
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▪ Separar alimentos crus e cozidos
Os alimentos crus, especialmente carne, frango e pescado, podem estar contaminados e transferir micro-organismos para outros alimentos cozidos ou prontos para consumir durante o preparo ou conservação.
▪ Cozinhar completamente os alimentos
O cozimento mata quase todos os micro-organismos perigosos, garantindo a segurança dos alimentos para consumo.
▪ Manter os alimentos a temperaturas seguras
Alguns micro-organismos podem multiplicar-se rapidamente se o alimento é conservado à temperatura ambiente. Comida pronta pode ficar fora da geladeira por no máximo uma hora.
▪ Usar água e produtos de fonte segura
É importante ter cuidado na escolha dos produtos e utilizar água de boa qualidade como medidas preventivas para reduzir o risco de contaminação.
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Temperatura de segurança para os alimentos
A temperatura exerce uma influência marcante na velocidade de multiplicação e do número final de micro-organismos nos alimentos. A temperatura abaixo de 5ºC reduz a velocidade de multiplicação da maior parte das bactérias, e a temperatura acima de 60ºC mata os micro-organismos.
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A higiene pessoal merece atenção especial no processo de manipulação dos alimentos, pois muitos micro-organismos habitam o nosso corpo. Alguns procedimentos são fundamen tais:
• Conservar as unhas curtas e limpas.
• Conservar a roupa limpa.
• Lavar os cabelos com frequência.
• Prender os cabelos ou, se possível, usar uma touca prendendo todo o cabelo, para não cair fios nos alimentos.
• Não enxugar as mãos e/ou rosto com panos de prato.
• Não assoar o nariz, não espirrar ou tossir sobre os alimentos.
• Não preparar alimentos quando estiver com micoses ou ferimentos nas mãos.
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• Não usar anéis, pulseiras, relógios ou outros adornos durante o preparo dos alimentos.
• Lavar as mãos corre tamente: principal mente antes de iniciar a preparação de ali mentos, sempre que tocar o lixo e após usar o sanitário.
►Lavar as mãos e os braços até o cotovelo com água e sabão;
►Esfregar entre os dedos;
►Enxaguar em água corrente;
►Secar com toalha limpa, de pano ou de papel.
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A limpeza da casa e da cozinha é da maior importância para evitar o acúmulo de sujeira e o aparecimento de insetos e roedores.
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A cozinha, a despensa e os armários devem estar sempre limpos, arejados e sem luz do sol direta sobre os alimentos.
• Manter o lixo sempre tampado e lavar a lixeira toda vez que esvaziá-la. Dar preferência à lixeira com pedal.
• Evitar plantas na cozinha, pois elas acumulam poeira e gordura, além de atraírem os insetos.
• Tampar as frestas de parede e telhado.
• Se necessário, colocar barreiras nas janelas (telas finas), portas e ralos.
• Se notar que um alimento está infestado com insetos, retirá-lo do armário imediatamente para não infestar os demais.
Você sabia que um alimento gostoso, de sabor e aroma
agradável, e de boa aparência, também pode estar contaminado? Isso mesmo! Muitos
micro-organismos presentes em alguns alimentos provocam infecções e intoxicações alimentares,
mas às vezes não apresentam alterações em seu cheiro, sabor ou aspecto.
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CAIXA D´ÁGUA
A limpeza periódica e correta da caixa d´água é uma medida fundamental na prevenção de
doenças veiculadas pela água ou pelos alimentos contaminados pela mesma. É
recomendada a lavação da caixa d´água a cada seis meses nas residências. Manter
sempre tampada.
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O uso correto e a higienização adequada são fundamentais para a conservação de equipamentos e utensílios.
• Lavar bem todos os vasilhames e utensílios de cozinha após o preparo das refeições: tomar cuidado para não ficarem restos de alimentos ou depósitos de gorduras; qualquer sujeira pode se tornar um foco de contaminação.
• Usar esponja dupla face e detergente: enxaguar em água corrente e deixar secar naturalmente.
Atenção especial com os panos de limpeza e panos de chão: cada um tem
a sua finalidade, por isso mesmo devem ser lavados e guardados
separadamente.
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• Desmontar os equipamentos antes de lavar: facilita a limpeza do liquidificador, da batedeira, etc.
►Panos de prato: se usar, lembrar-se de lavar e trocar diariamente.
►Esponja: após usar, lavar e guardar em local seco; o mais adequado é trocar a cada sete dias ou quando começar a soltar fragmentos.
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A melhor forma de evitar a presença e a multiplicação de micro-organismos nos alimentos é seguir corretamente todas as normas de higiene, armazenamento e conservação. Esse cuidado também é fundamental para manter suas propriedades nutricionais.
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Mas primeiro vamos entender o que são alimentos perecíveis e não perecíveis:
Alimentos perecíveis
São aqueles que estragam com mais rapidez: frutas, verduras, carnes em geral, ovos, leite, queijos, iogurtes, alimentos enlatados depois de abertos, pratos prontos (macarronada, arroz, feijão, lasanha, doces caseiros, etc). Esse tipo de alimento precisa ser conservado na geladeira ou no freezer.
Alimentos não perecíveis
Têm maior durabilidade e não necessitam de refrigeração: feijão, lentilha, grão de bico, arroz, aveia, farinha de trigo, produtos à base de milho, açúcar, enlatados, produtos industrializados secos. Esses alimentos devem ser conservados em local seco, ventilado, protegidos do calor excessivo, da umidade e do ataque de insetos e outros animais.
Outro cuidado importante é observar sempre o prazo de validade e as recomendações do fabricante após abertos.
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Os cuidados na hora da compra
Embalagem:
• Não comprar alimentos com embalagens rasgadas ou danifica das.
• Não comprar alimentos que estejam em latas enferru-jadas, estufadas ou amassadas.
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Rótulos e validade do produto:
• Observar as especificações do produto, a forma de armazenamento, temperatura e a data de validade.
Congelados e resfriados:
• Escolher os alimentos congelados e resfriados no final da compra, pois eles não devem ficar muito tempo expostos à temperatura ambiente.
• Evitar que o tempo gasto entre a compra e a colocação na geladeira ou no freezer ultrapasse uma hora.
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Como armazenar e conservar os alimentos
♦ Organizar os produtos nas prateleiras de acordo com suas características.
♦ Guardar na frente os alimentos com prazo de validade menor, para que sejam consumidos primeiro.
♦ Os produtos devem ficar afastados da parede e do chão, para evitar a umidade e facilitar a ventilação.
♦ Guardar o material de limpeza longe dos alimentos.
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♦ Guardar na geladeira os alimentos que estragam facilmente. Ex: carnes em geral, verduras, legumes, frutas, ovos, queijo fresco, iogurte, pratos prontos (macarronada, arroz, feijão, lasanha, etc) e todos os alimentos enlatados ou em embalagem longa vida após a abertura.
♦ Conservar os alimentos sempre tampados.
♦ Se estragar um alimento, retirar e limpar cuidadosamente o local para que outros não se contaminem.
♦ Manter a geladeira completamente fechada para garantir a boa conservação dos alimentos. As geladeiras e freezers devem ser abertos o menor número de vezes possível.
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Cuidado no preparo dos alimentos
Antes de começar qualquer preparação, verificar se a cozinha está limpa e em ordem, lavar as mãos, prender os cabelos, separar os ingredientes, seguir as orientações de higiene recomendados a cada tipo de alimento.
1. Utilizar sempre água filtrada ou fervida para as preparações que não precisam de cozimento, como no caso de sucos e leite em pó.
2. Lavar as latas com alimentos sempre antes de abrir, para evitar contaminação.
3. Muito cuidado com a contaminação cruzada: não usar os mesmos utensílios, como faca e tábua, ainda sujos, para cortar ou preparar alimentos prontos ou já higienizados.
4. Não usar as mãos para misturar alimentos já prepara-dos como: salada, salpicão, arroz temperado, feijão tropeiro, maionese, farofa, etc.
5. Nunca provar a comida na mão e nem com a mesma colher que estiver usando na preparação.
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6. Tampar os alimentos até a hora de serem servidos, para evitar a contaminação por insetos.
7. A carne deve ser descongelada dentro da geladeira por 24 a 48 horas, dependendo da porção. Se quiser, pode também usar o micro-ondas. Não descongelar dentro de vasilha com água ou embaixo de torneira.
8. Só assar ou cozinhar as carnes após o seu completo descongelamento, para garantir que todo o produto atinja a temperatura e o cozimento ideal.
9. A comida pronta pode ficar em temperatura ambiente pelo prazo máximo de uma hora: depois disso, colocar em vasilhas com tampa e guardar na geladeira ou no congelador.
10. Proceder a higiene correta de frutas, verduras e legumes:
• Lavar bem as frutas, verduras e legumes em água corrente. No caso das verduras, lavar folha por folha. Se necessário, utilizar uma bucha limpa e macia para legumes e frutas (bucha separada para essa finalidade). Não passar sabão ou detergente.
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• No caso do consumo desses alimentos crus e com casca, depois da primeira limpeza acima, eles devem ficar de molho, ainda inteiros, numa solução de água sanitária: usar 1 colher (sopa) de água sanitária para um litro de água limpa; deixar por 10 minutos; escorrer e enxaguar em água corrente.
• A água sanitária deve ser pura, sem adição de corante, detergente ou fragância.
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Referências
ABERC - Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas - Manual ABERC de Práticas de Elaboração e Serviços de Refeições para Coletividade, 9ª edição. São Paulo, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia Alimentar para a população brasileira: Promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
BRASIL. Resolução nº RDC 216, de 15 de setembro de 2004. Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
MELO, Bernadete Dora Gombossy de; LANDFRAF, Mariza. Microbiologia dos Alimentos, Editora Atheneu, São Paulo, 1996.
Secretaria Municipal Adjunta de
Segurança Alimentar e Nutricional
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