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Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte: informação e memória Maio de 2007

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Page 1: Cartilha Educação Patrimonial APCBH

Arquivo Públicoda Cidade de Belo Horizonte:

informação e memória

Maio de 2007

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Índice

Apresentação

1 - O que é um arquivo público?

O documento como elemento de prova

Um pouco de história

A tabela de temporalidade e destinação de documentos

O conceito de documento de arquivo

O desafio dos documentos digitais

2 - O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte

Função e estrutura

O acervo

Alguns fundos e coleções

O acervo fotográfico

3 - Trajetória do documento na Prefeitura de Belo Horizonte

4 - Conservação dos documentos

5 - Pesquisa e difusão

História de bairros

Educação patrimonial

6 - Orientações/sugestões ao professor

Pesquisa escolar

Atendimento na sala de consultas

Visita escolar

Sugestões de atividades a serem realizadas na escola

7 - Bibliografia básica

8 - Legislação básica

9 - Ficha técnica

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Apresentação

Desde os seus primeiros anos de existência, o Arquivo Público da Cidade de Belo

Horizonte teve como público mais numeroso os estudantes, especialmente de ensino

fundamental e médio. Este fato decorre, em grande parte, da crescente valorização

da história e da memória locais, fenômeno que repercute nas grades curriculares e nas

salas de aula, levando professores e alunos a buscarem as fontes e as informações que

concorrem para a construção dessa história e memória. E o Arquivo certamente é um

desses lugares.

Pelo seu estatuto de órgão auxiliar da administração, pelo seu compromisso técnico

com um rigor na organização e na disseminação da informação e dos documentos

públicos, pelos procedimentos muitas vezes rígidos que a preservação dos registros

exige, o Arquivo Público pode não se apresentar, em um primeiro momento, como um

espaço propício à atividade escolar e à apropriação lúdica que outros espaços culturais

oferecem de imediato. No entanto, o patrimônio documental aqui preservado tem

imenso potencial para a ação educadora e a atividade escolar, um trabalho criativo

que parte do encontro e da descoberta de um testemunho material da nossa história

– um discurso, uma foto, um cartaz – para a produção de um conhecimento, para a

construção de uma memória, para a revelação de uma identidade.

Esta é a primeira cartilha, instrumento de educação para o patrimônio que o Arquivo

Público da Cidade de Belo Horizonte produz. Ela pretende oferecer ao educador a

chave para o entendimento básico dos conceitos e das atividades exercidas na insti-

tuição e para um primeiro contato com o riquíssimo acervo nela preservado.

Todos os esforços que os arquivos fazem no sentido da preservação do patrimônio

documental são voltados para as novas gerações. Mas não basta conservar material-

mente os documentos: é preciso formar esse público, capacitá-lo para que ele mesmo

se aproprie dessa herança cultural. E essa formação só poderá ser feita na conjugação

dos esforços entre profissionais do arquivo e educadores.

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Arquivo público é uma entidade, que podeser da esfera federal, estadual ou munici-pal, cuja principal finalidade é recolher epromover a preservação e divulgação dopatrimônio documentalde órgãos e unida-des funcionais públicas,bem como de documen-tos privados de inte-resse público.

Os arquivos, assim como os museus,bibliotecas e centros de documen-tação são instituições responsáveis porfornecer informações a partir de umelemento comum: o documento. Esse éo ponto comum. Não é o suporte, ouseja, o material no qual são registradas

1 O que é um arquivo público?

as informações, mas a forma como oacervo é constituído que vai determinara instituição que o receberá, organizaráe o tornará disponível.

A grande diferençaentre os documentosdessas instituições éque o documento dearquivo além de serproduzido e acumu-

lado em decorrência das atividades deuma entidade, pública ou privada, oupor uma família ou pessoa, ele é umdocumento de prova, testemunho deuma ação. A origem dos acervos dos ar-quivos é bem definida, assim como seutratamento técnico.

Valor probatório ou legalValor que um documento possuiperante a lei para comprovar um fatoou constituir um direito.

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O documento como elemento de prova

A principal característica de um arquivo e sua condição essencial é ser sempre pro-duzido em decorrência de uma atividade organizada, seja ela institucional ou pessoal.

Portanto, seu conceito está sempre associado a um conjunto de documentos, porqueum documento isoladamente não tem razão de ser. Ele só tem significado dentro deum conjunto do qual é parte integrante.

Veja o conceito de arquivo público, determinado pela Lei 8159/91, Lei Nacional deArquivo:

Os arquivos surgiram para apoiar a administração do governo. Não existe governo semarquivo!

“O conjunto de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades por órgãos em âm-bito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas,legislativas e jurídicas.”

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Um pouco de história...

Arquivo, arquivar, arquivosTexto de Ivana Parrela

Podemos dizer que o ato de arquivar éalgo bem antigo. Um dos melhores re-flexos da nossa capacidade de preservaras nossas ações por meio da memória.Para alguns, até mesmo as pinturas ru-pestres já seriam parte de nossas tenta-tivas de arquivar nossos momentosimportantes. Nós, arquivistas, no en-tanto tendemos a pensar no ato de ar-quivar como algo que nasce com aescrita na baixa Mesopotâmia, por

volta do fim do IV milênio antes deCristo. Ali surgem, junto com osregistros contábeis e de outras ativi-dades da vida econômica, as primeiraspreocupações com a guarda daquilo quedocumenta e prova as ações de umgrupo de forma ordenada. Aos poucos,este tipo de preocupação teria crescido,na medida que outras ações cotidianas,menos burocráticas, também passarama necessitar de registro documentalpara serem guardadas.

Nos três termos que nomeiam este textofica explícita uma deliciosa confusãodas práticas do arquivamento. Apalavra arquivo designa o móvel ondeguardamos os documentos e, ao mesmotempo, o prédio e órgão responsável poresta ação de guarda. Mistura que temtudo a ver com a origem etimológica dotermo arquivo na Grécia antiga porvolta do século V a.C. Arkheîon, derivade Arkhê, que significava o começo, oprincípio histórico ou natural de todasas coisas e, ao mesmo tempo, o co-mando e a lei. Sendo que o Arkheîonera também o ponto de encontro doscidadãos e morada dos arcontes,magistrados responsáveis pela guardados documentos de uma cidade, por suasegurança e sua interpretação.

Você sabia...que existem evidências de que os egípcios, na Antiguidade, já se preocupavam com adurabilidade dos papiros e os gregos já catalogavam suas obras escritas. Mas foramos europeus, na Idade Média, que desenvolveram o caráter metodológico da práticaarquivística e esboçaram sua sistematização.

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A tabela de temporalidade é o registro esquemático do ciclo de vida dos documentosde uma instituição, elaborada após análise e avaliação dos documentos. Aprovada porautoridade competente, torna-se um instrumento legal que determina o prazo deguarda dos documentos na 1ª idade ou arquivo corrente, sua transferência para o ar-quivo da 2ª idade ou intermediário e os critérios para microfilmagem, eliminação ourecolhimento ao arquivo da 3ª idade ou permanente.

A tabela de temporalidadee destinação de documentos

As ações de guarda e organização dosdocumentos têm origens estreitamenterelacionadas às questões públicas:garantia de direitos, conquistas,fronteiras, registros de estratégiasmilitares. A partir do século XIX, odireito da população à informação ememória, por meio do contato comesses acervos antigos, foi paulatina-mente se ampliando até chegarmos aoponto em que nos encontramos. Hoje,oferecer os acervos públicos comoferramentas para a educação em parce-ria com os professores já se tornaprática comum às instituições arquivís-ticas.

Teoria das três idades - Depois daSegunda Guerra Mundial(1939-1945)desenvolveu-se a "teoria das três idades"e da gestão de documentos, tambémconhecida como o "ciclo de vida dosdocumentos". Segundo essa teoria, osarquivos passam por três estágios dearquivamento, de acordo com o seu uso ea freqüência de consultas: corrente,intermediário e permanente. Cada umadessas fases corresponde a procedimen-tos técnicos diferenciados. A partir dessaalteração conceitual, os arquivospassaram a se preocupar com os docu-mentos desde o momento em que sãocriados, passando pela tramitação e des-tinação final: eliminação ou guardapermanente.

Recorte da Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos, trecho referente à Secretaria Municipal da Educação.

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O conceito de documento de arquivo

Estamos, a todo momento, citando apalavra documento, fonte documental,mas o que significa a palavra docu-mento?

Quando nos referimos a documento, nãofalamos apenas da informação registradaem papel, mas da unidade de registro deinformações, qualquer que seja o suporteou o formato. Um documento pode seruma carta, uma fotografia, um cartaz,uma escultura, uma medalha, etc.

Você sabia...que também os seus documentos pessoais possuem prazos de guarda?Veja alguns exemplos:

Atualmente, se entende que documentonão é apenas um registro histórico ou umtestemunho de acontecimentos, mas todafonte de informação suscetível a ser uti-lizada para consulta, estudo e pesquisa.

Um documento de arquivo temcaracterísticas próprias, que o dis-tingue dos demais, não pelo suporte,mas em razão de sua origem ou funçãopara a qual foi criado.

Obs.: Os prazos de guarda dos documentos pessoais modificam com a legislação brasileira.

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SuporteMaterial no qual são registradas as informações como papel, fita magnética, filme de nitrato, CD,DVD, etc.

FormatoConfiguração física de um suporte de acordo com a sua natureza e o modo como foiconfeccionado (ex: caderno, livro, cartaz, mapa, tira de filme).

Atenção! Veja a diferença entre suporte e formato:

Alguns exemplos de suportes

Filmede rolo

Fita VHS

Papel

CD e DVD

Documento públicoTodo documento, em qualquer suporte ou formato, produzido e acumulado por um órgão públicocom o propósito de atender à administração no desempenho de suas atividades.

Documento de arquivoTodo aquele produzido ou acumulado durante o exercício das atividades de uma instituição decaráter público ou privado, formando um conjunto orgânico.

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A proliferação de documentos produzi-dos em computador que não geramcópias em papel é talvez o maior desafioatual dos arquivos. Assim como oscidadãos comuns, os governos pro-duzem bases de dados, páginas de In-ternet e as tão corriqueiras fotografiasdigitais. Nesses novos formatos, guardae preservação ganham significadosdiferenciados. Preservar documentosdigitais é mais que mantê-los em localseguro, climatizado, longe de agentesexternos de degradação: significa agirde forma antecipada à obsolescênciadas mídias e dos formatos. Disquetes,CDs e DVDs são exemplos de mídiasque, com o tempo, desaparecerão.

Vale ressaltar que as tecnologias da in-formação e comunicação têm trazidomuitos benefícios para os arquivos. Asfacilidades de reprodução e distribuiçãode cópias de documentos no meio digitaljá vêm facilitando em muito a pesquisados usuários nas instituições. Sites deInternet com guias, inventários e docu-mentos digitalizados à disposição dosconsulentes, a qualquer momento, emqualquer lugar do mundo, são algumasdas possibilidades.

O desafio dos documentos digitais

Seus arquivos de computador estão asalvo?

Será que os seus CDs poderão ser acessa-dos daqui a 10 anos?

Fique atendo à necessidade de atualizarperiodicamente os formatos e as mídias(atualização e migração).

Você já pode ter percebido isso se tiveralgum arquivo importante gravado emdisquetes 5 ¼ polegadas, amplamenteutilizados no início dos anos noventa.É praticamente impossível encontrar umdispositivo de leitura. Caso você consiga,parabéns! Porém ainda enfrentará outradificuldade: será que seu arquivo pro-duzido em um editor de textos antigoserá reconhecido por algum programa deedição de texto atual?

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2 O Arquivo Públicoda Cidade de Belo Horizonte

Função e estrutura

Até aqui, você recebeu as principais in-formações sobre a missão e a importân-cia de um arquivo público. Agoraconheça um pouco sobre o ArquivoPúblico da Cidade de Belo Horizonte.

Criado em 1991, o Arquivo Público daCidade de Belo Horizonte é o equipa-mento da Fundação Municipal deCultura responsável pela gestão,recolhimento, preservação e acesso aos

Você sabia ....que quando o APCBH foi criado, quase cem anos após a inauguração da capitalmineira (1897), parte do patrimônio documental produzido pelo poder públicomunicipal já havia desaparecido?

documentos produzidos ou recebidospelos poderes executivo e legislativomunicipal. Como o próprio nome já diz,o arquivo é da Cidade e cuida tambémde documentos privados que interessamà população belo-horizontina. Sua es-trutura é composta por uma diretoria equatro divisões: Gestão de Documentos;Arquivos Permanentes; Conservação deDocumentos; Pesquisa, Informação eDifusão Cultural.

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Divisão de Gestão de Documentos

Antes mesmo da produção de um docu-mento público é necessário que se saibasua destinação: arquivamento, guardatemporária ou eliminação. Como foi vistoanteriormente, o instrumento que geren-cia o fluxo dos documentos produzidos ourecebidos pela administração pública é aTabela de Temporalidade e Destinação deDocumentos. Dentro do Arquivo, a di-visão responsável por gerir a Tabela é aGestão de Documentos (DVGDO). Alémdessa atribuição, a Divisão de Gestãotambém é responsável pela guarda dedocumentos na fase intermediária.

Divisão de Conservaçãode Documentos

Os documentos guardados no arquivopermanente necessitam de constantemonitoramento quanto a seu estado deconservação. Esse monitoramento, quecompreendende o levantamento, estudoe controle das causas de degradação, éfeito pela Divisão de Conservação deDocumentos. Essa Divisão foi criadacom o objetivo de elaborar e implemen-tar um programa de conservação pre-ventiva e demais atividades de proteçãofísica dos documentos.

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Conservação Preventiva

São as intervenções técnicas diretas, feitas com a finalidade de resguardar os documentos , prevenindopossíveis malefícios causados por agentes de deterioração.

Exemplos de práticas de conservação: congelamento para desinfestação de acervo, higienização, pe-quenos reparos, acondicionamento e armazenamento adequado.

Higienização

Acondicionamento

Armazenamento

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Divisão de Arquivos Permanentes

É no arquivo permanente que se encon-tram os documentos de valor histórico,probatório e informativo que devem serdefinitivamente preservados. Cabe, por-tanto, à Divisão de Arquivos Perma-nentes registrar, arranjar, descrever econservar os conjuntos documentais emseus diversos suportes e formatos. Éainda função dessa Divisão o apoio àsatividades de consulta, divulgação e aviabilização do acesso aos documentos.Este é facilitado por meio da elabo-ração de listagens e instrumentos depesquisa como inventários, catálogos,guias e índices.

Divisão de Pesquisa,Informação e Difusão Cultural

A Divisão de Pesquisa, Informação eDifusão Cultural foi criada com o obje-tivo de oferecer ao público em geral oacesso às informações constantes doacervo do Arquivo Público da Cidade deBelo Horizonte. Para tanto, realizapesquisas históricas, como o projeto“História de Bairros”; promovepalestras, como no projeto “NovosRegistros”, e exposições temáticas.Mantém o site institucional e promoveatividades de educação patrimonial,sendo responsável pelo atendimento aopúblico estudantil por meio das visitastécnicas e visitas monitoradas.

Além dos recursos públicos: a Associação Cultural

Em 1999, foi criada a Associação Cultural do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte, entidadecivil sem fins lucrativos que reúne pesquisadores, funcionários públicos, estudantes, professores e cidadãosem geral. Além de apoiar as iniciativas institucionais do APCBH, a Associação Cultural elabora projetosque permitem a captação de recursos financeiros com as leis de incentivo e os programas de fomento deagências nacionais e internacionais. A ACAP-BH tem sido um importante parceiro do Arquivo na viabi-lização de muitos projetos importantes. Qualquer pessoa interessada pode se associar e, com esse gesto,contribuir para a preservação do patrimônio documental de Belo Horizonte.

Pequenos reparos

Congelamento

Materiais utilizados na conservação

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O acervo

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte guarda um valioso acervo documentalsobre a administração municipal, apresentando grande diversidade de suportes e for-matos: mapas, textos, livros, cartazes, filmes, fotografias, slides, microfilmes, fitas au-diomagnéticas, discos e documentos eletrônicos. Estes documentos são provenientesde diversas secretarias e órgãos municipais, organizados em fundos documentais.

AcervoTotalidade dos documentos conservados num arquivo.

FundoConjunto de documentos de uma mesma proveniência.

ColeçãoConjunto de documentos com características comuns, reunidos intencionalmente.

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No acervo do Arquivo podemos resgatar diversos aspectos da administração públicamunicipal e da vida da cidade, como educação, cultura, meio ambiente, saúde, plane-jamento, abastecimento, esporte e lazer. Selecionamos alguns fundos e coleções paraque você possa conhecer um pouco mais sobre nosso acervo.

Alguns fundos e coleções

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Feira livre - Fundo Assessoria de Comunicação Armazém de abastecimento da PrefeituraFundo Assessoria de Comunicação

Fachada do Colégio Arnaldo - Coleção José Goés

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Fundo Secretaria Municipal de AdministraçãoSubfundo Comissão Construtora da Nova Capital

Contém documentos sobre a construção dacapital de Minas Gerais: correspondências,processos de tombamento, livros de lança-mentodeescrituras, estudos eprojetos técni-cos, projetosarquitetônicos, etc.Devidoàsuaimportância para a história da cidade, em

2002, o APCBH, juntamente com o MuseuHistórico Abílio Barreto e Arquivo PúblicoMineiro, desenvolveu um sistema de bancode dados, reunindo todo o acervo da CCNCdisperso fisicamente nas três instituições.

Planta geral da Cidade de Minas

Carta de empresa francesa

Planta do Palácio da Liberdade

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Fundo Fundação Municipal de Cultura – Subfundo Teatro Francisco Nunes

É constituído por documentos referentes aos eventos realizados no Teatro, como notí-cias de imprensa, cartazes de divulgação dos espetáculos e fotografias, como as dosartistas Gilberto Gil, Clara Nunes, Caetano Veloso, Wanderléia, Chico Anísio e JôSoares dentre outros que se apresentaram no Francisco Nunes.

Fachada do Teatro Francisco Nunes após a reforma

Clara Nunes e Gilberto Gil

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Fundo Secretaria Municipal do Tesouro - Subfundo Gerência de Contabilidade

Constituído pelos documentos da antiga Secretaria Municipal da Fazenda, esse acervoapresenta as receitas e despesas do município nas mais diversas áreas como os gastosrealizados na construção da Pampulha, documentos de caixa, balanços financeiros,comprovantes de impostos, registros de vendas de lotes urbanos e suburbanos, entreoutros.

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Recibo/1943Foto de caminhoneta anexa a processo de indenização/1962

Solicitação de pagamento/1944

Apólice da Dívida Pública Municipal

Transferência de apólices/1916

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Fundo Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte – BHTRANS

É constituído por documentos sobre transporte coletivo e individual de passageiros,tráfego, trânsito e sistema viário da cidade. Dentro desse acervo, podemos encontrarcálculos de tarifas para o transporte coletivo, estudos de movimentação de passageiro,folhetos e vídeos educativos, cartazes, “Jornal do Ônibus”, cartilhas, camisetas, ade-sivos, panfletos e até um bafômetro. Além disso, compõe também o acervo, documen-tação sobre os bondes e os primeiros ônibus da cidade.

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Jornal do ônibus nº 98/1997

Fichas de identidade ecartão de ônibus

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Arquivo Pessoal Nelson de Senna

Esse arquivo reúne documentos pessoais do político, advogado, professor e pesquisadorNelson Coelho de Senna. Destacam-se nesse acervo estudos lingüísticos, geográficose históricos das populações indígenas e africana em Minas Gerais, estudos paraanuários, estudos literários, documentos referentes a atividades parlamentares eacadêmicas, publicações diversas, correspondências, fotografias, entre outros.

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Coleções de revistas

O Arquivo possui diversas coleções de revistas como Belo Horizonte, Alterosa, NovoHorizonte, Metrópole, Vida de Minas, Semana Ilustrada, Silhueta, Novidades, Vitae Comercial. Essas revistas trazem notícias sobre política, seções de moda, beleza,novela, cinema, humor e literatura, abrangendo todo o estado de Minas Gerais.

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Além dos tradicionais documentos textuais, o APCBH conta com um vasto acervo fo-tográfico, composto por, aproximadamente, 115 mil documentos, em sua maioria,inéditos. Dentro desse acervo, destaca-se o fundo da Assessoria de Comunicação doMunicípio. Esse fundo contém fotografias, entre negativos e positivos, que registramas atividades dos prefeitos e as obras da Prefeitura ao longo das décadas. O conjuntofotográfico aborda temas como retratos de personalidades públicas, vistas estratégicasda cidade, obras, eventos políticos, culturais, manifestações sociais e uma diversidadede fatos característicos da vida administrativa da cidade, de grande valor histórico,legal e informativo.

Outro acervo importante é a Coleção José Góes com fotografias dos mais variadosaspectos da vida urbana, abrangendo o período entre a construção de Belo Horizontee a década de 1970.

Grandes são as possibilidades de exploração desses acervos na sala de aula.

O acervo fotográfico

Inauguração do Mineirinho - 1980

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3 Trajetória do documentona Prefeitura de Belo Horizonte

Os documentos produzidos nos arquivoscorrentes dos órgãos municipais, após oencerramento das ações pelas quais elesforam gerados, são avaliados de acordocom os prazos estabelecidos na Tabelade Temporalidade e Destinação deDocumentos da PBH. É sempre pormeio da consulta à Tabela que o fun-cionário sabe por quanto tempo o docu-mento deverá ser arquivado, se serátransferido para guarda temporária,eliminado ou encaminhado para guardapermanente no APCBH. Quando odocumento está no APCBH, o seu acesso

RecolhimentoEntrada de documentos públicos emarquivos permanentes, com competên-cia formalmente estabelecida.

Você sabia...que todos os documentos que são eliminados, após a aprovação do APCBH, são encaminhados àASMARE para serem triturados e depois reciclados?

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é amplo, aberto à população em geral. Elenão sofre mais nenhuma restrição.

Como as demais instituições que têm opapel de guardar, preservar, pesquisare comunicar os acervos documentais, noArquivo o documento faz uma trajetória– do seu recolhimento até ao acesso dopúblico consulente/pesquisador.

Fluxo do documento na PBH

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4 Conservação dedocumentos

Você sabia...Que a traça é mais prejudicial ao papel do que o cupim? A traça recorta o papel emvárias direções e o cupim faz um túnel em uma única direção.

Acervos de arquivos, bibliotecas e cen-tros de documentação são constituídos,entre outros formatos, de livros, mapas,manuscritos, fotografias, revistas, jor-nais, que utilizam, em grande parte, opapel como suporte.

Os agentes nocivos aos documentos são:o meio ambiente; os agentes químicoscomo poluentes de fábricas, carros,poeira; os agentes físicos comotemperatura, umidade e luz; materiaisinstáveis como os grampos, clipes,durex; e os agentes biológicos: os mi-croorganismos (fungos e bactérias), osinsetos e o homem.

O uso de materiais impróprios e dehábitos incorretos praticados pelohomem tem trazido inúmeros danos aosdocumentos, tanto pela falta de for-mação dos usuários quanto dos técni-cos, provocando um desgaste contínuoaos matérias gráficos. É comum encon-

trar livros com lombadas dilaceradas,folhas de papel rasgadas, dobradas,perfuradas, manchadas, amassadas,molhadas, deformadas, escritas comcanetas, outras arrancadas; presença defitas adesivas, como o durex, que causamanchas ao papel, o uso de clipes egrampos metálicos, poeira, sujeiras,caixas e envelopes de baixa qualidade,barbantes, etc.

Os documentos que sofrem algum tipode dano apresentam um processo dedeterioração que, progressivamente, vailevá-los a um estado de perda total.Ainda que não possamos eliminar total-mente as causas do processo de deteri-oração dos documentos, podemosminimizar, consideravelmente, seuritmo, por meio de cuidados com o am-biente, o manuseio, as intervenções e ahigiene.

Todos os profissionais de bibliotecas e ar-quivos devem ter noções básicas de conser-vação de documentos. Os conhecimentos deconservaçãoajudamamelhorarascondiçõesambientais pormeio de ações básicas como:desinfestações periódicas, controle da poeiranos depósitos e no prédio, verificação dasinstalações elétricas e hidráulicas.

Degradação por ação do cupim

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Atenção!!!

Algumas dicas paraconservação dedocumentos e livros:

• Manuseie livros ou documentoscom as mãos limpas;

• Não use fitas adesivas, colasplásticas, grampos e clipesmetálicos;

• Use lápis, quando for necessário.Jamais faça anotações com tintaesferográfica;

• Guarde os documentos sem do-brá-los, pois isso provoca aquebra das fibras;

• Ao retirar um livro da estante,evite puxá-lo pela borda superiorda lombada;

• Nunca umedeça os dedos comlíquidos para passar as páginasdo livro. O ideal é virá-las pelaparte superior da folha;

• Não apóie os cotovelos sobre osvolumes durante a leitura;

• Evite fazer anotações particu-lares em papéis avulsos e colocá-los entre as páginas de um livro.Elas deixarão marcas.

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Como foi visto no início da cartilha,está entre as finalidades de um arquivopúblico promover a divulgação dopatrimônio documental de órgãos eunidades funcionais públicas, bem comode documentos privados de interessepúblico. Nesse sentido, não bastarecolher e preservar documentos seestes não forem disponibilizados aopúblico, ou seja, aos pesquisadores, es-tudantes e à população em geral. Por-tanto, todo esforço empreendido nasoutras áreas tem como fim dar acessoaos documentos. É na sala de consultasque o consulente pode acessar o acervodo Arquivo, porém acesso não se re-sume a disponibilizar instrumentospara o pesquisador localizar o docu-mento que necessita, passa tambémpelo trabalho educativo e de pesquisa,atividades diretamente relacionadas nadinâmica do APCBH. Algumas dasatividades de difusão, atualmente de-senvolvidas pela instituição, são o pro-jeto “Novos Registros – banco de tesessobre Belo Horizonte e Minas Gerais”;as exposições itinerantes; as visitastécnicas e monitoradas. Além desses,um importante projeto é o “Cestas daMemória”.

O “Novos Registros”, iniciado em1993, consiste na organização depalestras mensais com pesquisadoresque escreveram teses e dissertaçõessobre algum tema relevante para a BeloHorizonte e o estado de Minas Gerais.

Várias são as áreas contempladas noprojeto. Além da História, já foramapresentados trabalhos das áreas deCiências Sociais, Artes, Educação,Medicina, Ecologia, Comunicação, Ge-ografia, entre outras. Após a palestra, oconvidado doa um exemplar do trabalhopara o banco de teses do APCBH.

Oprojeto“Exposições Itinerantes”propõeamontagem periódica demostras de pequenoporte, realizadasemsaguõesouáreasnobresdos prédios que abrigam os órgãos da PBH,semprebuscandocompatibilizaros temasdaexposição com os eventos e/ou serviçosprestadospeloórgãoemquestão. Acadaex-posição, o projeto visa a um tema, a umacervo e a um novo parceiro institucional.Comestaação,pretende-senão sódivulgarariqueza e diversidade da documentaçãopreservada, como celebrar as parcerias járealizadas pelo Arquivo, bem como o poten-cial para novas conquistas e êxitos.

O projeto “Cestas da Memória” é umimportante suporte ao trabalho de or-ganização do acervo fotográfico doAPCBH. Contando com a colaboraçãode voluntários cadastrados, sãorealizadas sessões de identificação defotografias. Grupos de 4 a 6 voluntáriosse reúnem com técnicos e estagiários doArquivo e fornecem informações sobredata, local e personagens que figuramnas fotografias. Os eventos acontecemquinzenalmente e têm tido um excelenteresultado.

5 Pesquisa e difusão

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História de Bairros

Na área de pesquisa, busca-se trazerpara o público do Arquivo a parte dahistória que para ele é mais próxima, ade seu bairro. Esse tema tornou-se alvode estudos quando, em 1999, foi de-tectado que, entre os usuários do ar-quivo, 60% eram constituídos porestudantes dos níveis fundamental emédio, entre os quais, metade buscava ahistória de seu bairro. O projeto con-siste em realizar um grande levanta-mento nos acervos do APCBH e deoutras instituições sobre fontes refe-rentes aos bairros da Cidade. Apesquisa tornou-se uma atividade per-manente da instituição, pois a cada diasurgem novos bairros e novas fontessobre os já existentes. Com isso,procura-se estreitar os laços com as co-munidades locais, com o intuito derecolher documentação textual e fo-tográfica sobre os bairros, além de en-trevistar antigos moradores, o que temcontribuído bastante para a con-tinuidade do trabalho.

Educação Patrimonial

Além da pesquisa, o Arquivo investetambém na área de educação patrimo-nial. Assim, as visitas técnicas e moni-toradas servem para aproximar oAPCBH e a escola. Nessas duasmodalidades são atendidos alunos detodos os níveis de formação. A visitamonitorada é voltada para estudantesdos ensinos fundamental e médio. Já avisita técnica atende alunos de gradu-ação e demais grupos interessados emconhecer a metodologia de tratamentodo acervo utilizada no APCBH. Ambasas modalidades de visitas devem seragendadas previamente.

Rua Mendes de Oliveira no Bairro Santo André/1972 - Fundo Assessoria de Comunicação

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6 Orientações/sugestõesaos professores

Pesquisa Escolar

Apenas 5% dos alunos, que procuram oArquivo Público da Cidade de BeloHorizonte para fazer suas pesquisas,têm roteiro e perguntas a serem respon-didas durante seu trabalho.

Este fato prejudica, não só o serviço deatendimento, mas a qualidade e o valorpedagógico a serem alcançados na exe-cução do trabalho escolar.

Algumas orientações para este tipo deatendimento:

• O tema proposto deve ser definidopelo professor com a turma e, ainda,deve representar um problema, algo queinstigue a pesquisa.

• Toda pesquisa, por mais simples queseja, exige que o pesquisador tenha es-tímulos para criar as hipóteses sobre otema escolhido. Isto pode ser feito,ainda na escola, na companhia do pro-fessor.

• Além disso, é importante conhecer umpouco as fontes de trabalho e osdiferentes suportes encontrados no Ar-quivo Público, o que torna essencial avisita prévia do professor a este local.

• Executada a tarefa, cabe ao professorpartilhar os resultados do trabalho coma turma, para que todos possam teracesso aos diferentes tipos de infor-mação, enriquecendo o conhecimentodos alunos.

Atendimento na sala deconsultas

O Arquivo Público da Cidade de BeloHorizonte funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, e está aberto àpesquisa individual ou de grupos. Oatendimento aos pesquisadores é feitona sala de consultas, onde são orienta-dos a acessar o acervo por meio dosinstrumentos da pesquisa.

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Visita escolar

Ao programar a visita ao APCBH, o professor deve antes ir ao local e conhecer todaa sua infra-estrutura de atendimento, o tempo necessário para desenvolver as ativi-dades e estabelecer os objetivos que pretende alcançar com este trabalho.

Pedir o apoio e o envolvimento de professores que lecionam outras disciplinas, favore-cendo uma ação integrada, torna este trabalho muito mais interessante e proveitoso.

Na programação de um trabalho de campo ou atividade extra-escolar, devemos obser-var as três etapas: antes, durante e após a visita.

Antes da visitação, devem ser preparadas e expostas junto aos alunos as tarefas aserem desenvolvidas no local.

Durante a visita, o professor pode implementar um trabalho de exploração orientada,exercitando com os alunos diferentes habilidades, como a observação, o registro grá-fico, a análise, a dedução, a comparação,a criatividade e outras.

É importante dar continuidade em sala de aula aos resultados obtidos com a análisee investigação em campo, bem como a troca de conhecimentos e aprofundamento dosconteúdos abordados.

Promover exposições na escola sobre o trabalho dos alunos é uma boa forma devalorizá-los e de divulgar o nosso patrimônio cultural.

Alunas do Colégio Municipal/1967 - Fundo Assessoria de Comunicação

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• Como estão arquivados os documen-tos da minha família?

Pedir aos pais para mostrarem oarquivo de documentos da família:certidões de nascimento, óbito, casa-mento, registros de imóveis, plantas,projetos, etc.

Neste momento, os alunos podem obser-var, de acordo com as “dicas” básicasde conservação, relacionadas na car-tilha, se esta documentação está sendobem conservada ou não e, caso não es-teja, instruir os pais sobre a forma cor-reta.

• Montagem de uma exposição com osdocumentos pessoais mais significativospara cada um em diferentes suportes.

• Montagem de um álbum da históriapessoal e ou/ familiar.

• Visita ao arquivo da escola, com algu-mas atividades como: observar o estadode conservação dos documentos, fazerum levantamento dos diferentes su-portes e formatos, conhecer o tipo degestão implementada pela escola eoutros itens próprios ao processo de ar-quivamento escolar.

• Criação de uma exposição que contea história da escola.

Os alunos podem dar início à coleta dematerial no arquivo da escola, fazendopesquisa de fotos, documentos comocertificados, cadernos, boletins eoutros.

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Uma pesquisa iconográfica, como de-senhos, livros, quadros, esculturas e ob-jetos que fazem parte da memória daescola vão completar esta pesquisa.

À medida que os alunos fizerem suasdescobertas, começa o trabalho de se-leção e classificação desse material.

Após essa fase , inicia-se o processo deelaboração dos textos que compõem aexposição: legendas de fotos, etiquetasde identificação e um pequeno históricoda peça, textos que devem ser breves,corretos e objetivos.

A mostra pode ser enriquecida com pro-jeção de vídeos sobre o tema, depoimen-tos gravados com antigos alunos,professores e funcionários, o que resul-tará na criação de novos documentospara o arquivo da escola.

Durante todas as etapas de elaboraçãoe finalização da exposição, os alunosdevem conhecer e praticar os cuidadosbásicos ao manusear os documentos.

A avaliação do trabalho com seus pon-tos positivos e negativos serve como in-centivo para outras iniciativas, comocampanha para a conservação dopatrimônio escolar, pesquisa sobre ahistória do bairro e criação de nova ex-posição...!

Sugestões de atividadesa serem realizadas na escola:

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7 Bibliografia básica

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística.

Rio de Janeiro, 2005. 230p.

BELLOTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 2. ed.

rev. e ampl. Rio de Janeiro: FGV, 2004. 318p.

SCHELLENBERG, Theodore Roosevelt. Arquivos modernos: princípios e técnicas.

Tradução de Nilza Teixeira Soares. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1973.

345p.

SILVA, Armando Malheiro da et al. Arquivística: teoria e prática de uma ciência da

informação. 2. ed. Porto: Afrontamento, 2002. v.1 (Plural, 2)

8 Legislação Básica

BELO HORIZONTE. Decreto n. 9.223 de 20 de maio de 1997. Estabelece os pra-zos de guarda e a destinação de documentos de arquivo da prefeitura de Belo Hori-zonte.

BELO HORIZONTE. Decreto n. 12021 de 8 de Abril de 2005. Aprova o estatuto daFundação Municipal de Cultura e dá outras providências.

BELO HORIZONTE. Lei n. 5.899 de 20 de maio de 1991. Dispõe sobre a políticamunicipal de arquivos públicos e privados e dá outras providências.

BELO HORIZONTE. Lei n. 5.900 de 20 de maio de 1991. Dispõe sobre a criaçãodo Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte e dá outras providências.

BRASIL. Decreto n. 4.073 de 3 de janeiro de 2002. Regulamenta a Lei no 8.159,de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos eprivados.

BRASIL. Lei n. 8159 de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional dearquivos públicos e privados e dá outras providências.

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9 Ficha técnica

Prefeitura Municipal de Belo HorizonteFernando Damata Pimentel

Fundação Municipal de CulturaMaria Antonieta Antunes Cunha

Arquivo Público da Cidade de Belo HorizonteMaria do Carmo Andrade Gomes

CoordenaçãoCintia Aparecida Chagas Arreguy

TextoAida Lúcia FerrariCintia Aparecida Chagas ArreguyEise Ferraz LopassoVilma Camelo Sebe

Consultoria PedagógicaAida Lúcia Ferrari

ColaboraçãoIvana D. ParrelaRafael Rajão

IlustraçõesAndré Duarte Porto

FotosAcervo APCBH, Alessandro Augusto Silveira de Paula, Glênio Campregher

Coordenação, produção editorial e gráficaAssessoria de Comunicação da Fundação Municipal de Cultura

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