cartilha de reducao de danos para agentes comunitarios de saude

52
Cartilha de Redução de Danos para Agentes Comunitários de Saúde Ajudar a reduzir danos é aumentar as possibilidades de cuidado aos usuários de drogas. A G E N T E  C O M U N ITÁ R IO  D E  SA Ú D E VIVA COMUNIDADE VIVA COMUNIDADE

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Cartilha de Redução de D

Ajudar a reduzir danos é aumentar

VIVA COMUNIDADE

VIVA COMUNIDADE

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O consumo de drogas, não só do cig

sido identicado rotineiramente pe

grande problema a ser abordado n

em desenvolver atividades neste sen

vezes, limitados e sem instrumentos

Sob esse panorama, a necessidad

abordagem das pessoas usuárias d

Saúde da Família tornou-se imperat

Em maio de 2010, visando à integ

e o omento da discussão sobre ess

Repensando as Estratégias de Atenç

Subsecretaria de Atenção Primária,

A partir das refexões e construções

apontar em um documento direções

de Saúde da Família nas comunidadpara o cuidado em relação à probl

essas direções, destaca-se a const

desenvolvido pelos Agentes Comun

ExpedienteSupervisão GeralRubem César FernandesSamantha Pereira França

Coordenação TécnicaFabiana Lustosa GasparFabiane Minozzo

Coordenação EditorialInaiara Bragante

Elaboração Técnica

Rose Teresinha da Rocha MayerAlessandra Zambeli AlbertiSimone Alves de AlmeidaFabiana Lustosa GasparFabiane Minozzo

Revisão TécnicaFabiana Lustosa GasparFabiane Minozzo

Equipe Educação PermanenteAnalaura Ribeiro PereiraAdriana BrantCristina Guedes VeneuFrancisco PotiguaraInaiara Bragante

Projeto Gráco, Ilustrações,Organização e Revisão de TextosEspaço Donas Marcianas Arte e ComunicaçãoArte: Gabi CasparyTexto: Gizane Barreto

ColaboradoresPedro Vicente Canesim BittencourttAna Clara Telles C. de Souza

Publicação produzida pela área de educaçãopermanente do Viva Comunidade.

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1. Conhecendo a Estratégia de

2. O papel da equipe de Saúde

aos usuários de álcool e out

3. Imaginário social e preconc

4. Uso, abuso e dependência -

Quais as ormas de uso?

5. O que é preciso saber para

6. Como abordar a amília de

7. Possibilidades de ações e d

8. Aprendendo com a realidad

9. Rede de Serviços de Saúde

9.1 Área Programática 2.1

9.2 Área Programática 3.1

9.3 Área Programática 3.3

Bibliograa consultada

Esta cartilha “Diminuir para Somar” visa a apoiar as

ações desenvolvidas pelos prossionais da Saúde da

Família – em especial, pelos Agentes Comunitários

de Saúde – que dão atenção às pessoas usuárias de

álcool e outras drogas.

Para identicar e levantar as principais questões

e problemas vividos no trabalho cotidiano, aocina sobre “Redução de Danos e Seus Desaos

Concretos” oi realizada com esses prossionais,

em parceria com a equipe do Centro de Reerência

para Assessoramento e Educação em Redução de

Danos de Porto Alegre, RS. Para maior clareza e

acilidade, os levantamentos realizados na ocina

encontram-se presentes na cartilha sob a orma de

perguntas e respostas.

É importante esclarecer que esta cartilha não

pretende, de orma alguma, esgotar e esclarecer

todas as dúvidas, mas oerecer inormações eerramentas que orientem este delicado trabalho

que suscita tantos receios e incertezas.

Vale destacar que, para ter qualidade, o trabalho

não precisa abrir mão de questionamentos,

pois, de ato, são eles que tornam a prática mais

potente e viva.     a     p     r     e     s     e     n     t     a     ç      ã     o

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1926 - Na Inglaterra, surgiram

primeiras sementes do conceito

“redução de danos”. Um grude médicos deniu, no Relató

de Rolleston, que a maneira m

adequada de tratar dependentes

heroína e morna era realizar um

administração monitorada do u

dessas drogas, de orma a aliviar

sintomas de abstinência.

Linha do tempo

1926

O que signica Redução de

Danos?

É uma estratégia da Saúde Pública

que busca minimizar as consequências

adversas do consumo de drogas

do ponto de vista da saúde e dos

seus aspectos sociais e econômicos

sem, necessariamente, reduzir esse

consumo.

Conhecendo um pouco da históriada Redução de Danos

Parte-se da idéia de que a saúde é um

direito undamental do ser humano,

devendo o Estado prover as condições

indispensáveis ao seu pleno exercício.

Ações e serviços para a promoção,

proteção e recuperação voltados aos

usuários de drogas e suas amílias têm

sido viabilizados e garantidos.

Muitas são as histórias de construção

deste trabalho e o seu conhecimento

e apropriação contribuirão bastante

para o ortalecimento de suas ações

no território.

1. Conhecendo aestratégia de

redução de danos

Redução de Danos implica em intervenções

singulares, que podem envolver o uso

protegido, a diminuição do uso da droga,

a substituição por substâncias que causem

menos agravos ou até mesmo a abstinência.

Cartilha de Redução de Danos4

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Catilha de Redução de Danos

   1 .

   C   o

   n   h   e   c   e   n   d   o   a   E   s   t   r   a   t   é   g   i   a   d   e

   R   e   d  u   ç   ã   o   d   e   D   a   n   o   s

6

1995 – Em Salvador, Bahia, surge

primeiro Programa de Redução

Danos (PRD) do Brasil a realizar tro

de seringas. Depois deste, divers

programas e projetos de Redução

Danos são implantados em estad

brasileiros, consolidando-a com

uma estratégia de atenção a

usuários de drogas.

1998  – É sancionada, no estado

São Paulo, a primeira lei estadual q

legaliza a troca de seringas.

1998 2004

Esta estratégia aprese

ampliada sobre o uso de ál

atuais, buscando diver

problema. Não se pauta e

prescrição de “com

1984 – Em Amsterdã, Holanda, surge

um programa experimental de troca

de seringas para os UDI.

1984 1989 1993 19951989 – No município de Santos (São

Paulo), ocorreu a primeira tentativa

no Brasil de implantação do programa

de redução de danos. Impedidos deornecer seringas para os UDI como

orma de evitar a contaminação pelo

vírus HIV, em unção de uma ordem

 judicial, os prossionais estimulavam

o uso de hipoclorito de sódio para

a  desinecção de agulhas e seringas

reutilizadas.

1993 –O governo de Santos implantou

o primeiro projeto no Brasil, lançando

mão da gura dos “redutores de

danos” como agentes de promoção e

prevenção em saúde.

R E DU TO R D E  DAN O S

Santos

d  e s i n feta n  t  e

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Catilha de Redução de Danos

   1 .

   C   o

   n   h   e   c   e   n   d   o   a   E   s   t   r   a   t   é   g   i   a   d   e

   R   e   d  u   ç   ã   o   d   e   D   a   n   o   s

8

“Pensar Redução de Danos é pens

práticas em saúde que considere

a singularidade dos sujeitos, q

valorizem sua autonomia e que trace

planos de ação que priorizem s

qualidade de vida.” (VINADÉ, 200

p. 64).

Atualmente, qualquer pessoa, trab

lhador ou cidadão tem sua participaç

no sentido de protagonizar a Reduç

de Danos nas práticas intersetoriais

2006 – A divulgação e implementação

da Política Nacional de Promoção

da Saúde veio reorçar as ações de

atenção ao usuário de drogas. A

intersetorialidade e a atenção integral

são importantes elementos para a

concretização desta política.

Preconiza-se o desenvolvimento de

iniciativas preventivas e de reduçãode danos pelo consumo de álcool

e outras drogas que envolvam a

co-responsabilização e autonomia

da população.

Há levantamentos estatísticos em

relação à ecácia do trabalho deRedução de Danos?

Existem alguns levantamentos em

nível municipal, estadual e nacional

que conrmam a resolubilidade e a

contribuição dessa estratégia.

Entretanto, a colaboração maior sedá no aspecto qualitativo do processo

de trabalho, que conere um estatuto

cidadão às pessoas que usam drogas.

Quais os prossionais que ormam

a equipe de Redução de Danos?De início, pessoas que usavam drogas

ou pessoas próximas e amiliarizadas

com o universo do uso, abertas

à linguagem e às dimensões de

realidade, realizavam o trabalho de

redução de danos.

2006

Pessoas usuárias de drogas têm direitoà saúde como qualquer outra.

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Apostando que a produção

saúde está relacionada com a vi

comunitária, a ormação de víncu

e os hábitos sociais, a Saúde

Família trabalha com a perspect

da qualidade de vida no territó

onde a vida acontece. Sendo assias equipes de SF ocupam um lug

especial nas políticas sobre drog

pois trabalham nas comunidad

diretamente onde os confitos da vi

cotidiana acontecem, sendo a po

de entrada preerencial do Sistem

Único de Saúde (SUS).

No que tange aos usuários de álcool e

outras drogas, a Estratégia Saúde da

Família tem ocupado um papel cada vez

mais importante. A proximidade que o

território e a população proporcionam

para as equipes de Saúde da Família

abre espaço para o eetivo processo

de construção de saúde das pessoas e

das comunidades.

A Estratégia Saúde da Família éoperacionalizada mediante a implan-

tação de equipes multiprossionais

em unidades de saúde, tendo como

máximo recomendado o equivalente

a quatro mil pessoas sob sua

responsabilidade para prestar atenção

em saúde.

2. O PAPEL DA EQUIPE DESAÚDE DA FAMÍLIA NA

ATENÇÃO aos USUÁRIoS DE

ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS

Próximo ao território,

perto dos usuários.

Cartilha de Redução de Danos10

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Cartilha de Redução de Danos

   2 .

   O   p   a   p   e   l   d   a   e   q  u   i   p   e   d

   e   S   a   ú   d   e   d   a   F   a   m   í   l   i   a

12

A visita mensal do ACS a um gru

de pessoas de uma determinada ár

proporciona que os sujeitos e amíl

que estão em maior risco seja

atendidos. Dentre essas pessoas, pod

se citar as que não vão às consulta

as que não solicitam ajuda (como, p

exemplo, as que azem uso prejudic

de drogas), as que sorem atos violência e as que estão em risco

suicídio. Ou seja, são as que ma

necessitam e não necessariamen

as que mais demandam (LANCET

2006).

Qual a conexão entre a Reduçã

de Danos e a Estratégia Saúdeda Família?

A participação da Estratégia

Saúde da Família na construção

e implementação de ações decuidado à saúde de usuários de

drogas é undamental, uma que vez

que são as equipes que conhecem

proundamente a realidade local.

Diariamente, os prossionais da

Saúde da Família convivem com os

usuários no território, compondo

Então, no que diz respeito à questão

do álcool e outras drogas, é inegável

o papel das equipes de Saúde daFamília:

• na prevenção do uso prejudicial e

dos riscos a ele associados;

• na promoção da saúde; e

• no tratamento dos problemas

relativos ao uso, abuso e dependência

química.

Os Agentes Comunitários de Saúde

(ACS):

São prossionais da equipe de SF(moradores da própria comunidade)

que atuam como elo entre a SF e

a população. Os ACS, por serem

residentes na comunidade e por

trabalharem no território, se destacam

pelo contato com os casos de uso de

álcool e outras drogas.

ACS: prossionais que são o elo entrea Saúde da Família e a população.

A G E N T  E 

 

C  O M U N IT  Á R I O 

 

D E 

 

S A Ú D E 

A G E N T  E C  O M U N I T  Á R I O D E S A Ú D E 

 A G E N  T E

 C O M U N I

  T Á R I OD

 E S A Ú D

 E

 A G E N  T E C O

 M U N I  T Á R

 I O  D E S A Ú D

 E

AG E N T E C O M U N I TÁR IO  D E S AÚ D E 

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Cartilha de Redução de Danos

   2 .

   O   p   a   p   e   l   d   a   e   q  u   i   p   e   d

   e   S   a   ú   d   e   d   a   F   a   m   í   l   i   a

14

Como enrentar esses desaos?

Muitas pessoas que usam drog

procuram a equipe de Saú

da Família, mas nem sempre

prossionais conseguem identic

las. Isso porque, em geral, as pesso

sentem diculdade de alar sobre

com outra pessoa, se não houver uvínculo e uma relação de conan

estabelecidos.

Vínculo e conança s

Sob esta perspectiva, pode-se

visualizar que a interace entre a

Redução de Danos e as equipes

de Saúde da Família aponta

interessantes possibilidades de

criação, como (VINADÉ, 2009):

• o trabalho pautado no vínculo;• a existência de uma equipe

heterogênea;

• a articulação intersetorial; e

• a existência do Agente Comunitário

de Saúde (ACS).

Em contrapartida, revela desaos,

tais como:

• a proximidade do território, que

impõe a relação com a violência e o

tráco;• o sentimento de despreparo e

rustração das equipes;

• a medicalização da vida; e

• a necessidade de revisão cotidiana

do conceito de saúde.

Lembre-se

O uso de drogas –

principalmente as ilícitas –

é uma condição clandestina,

pela qual as pessoas não

querem ser identicadas

ou rotuladas. O medo de

sorer retaliações as aastam

da possibilidade de buscar

atendimento, agravando

seu estado de saúde ísica,

psíquica e social.

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     a       l     c

     o     o

       l

AC

b

Não se pode reduzir o usuário

drogas à categoria de “drogadito

pois, desta orma, esquecem

os muitos outros aspectos q

O  n  d  e  h á   p r  e c o n c e i t o  não há pos

O uso de drogas não é “sem-

vergonhice”. O estigma e o

preconceito ligados ao consumo de

drogas ilícitas baseiam-se na proibição

penal e na associação sistemática

dessas substâncias à miséria e ao

crime organizado.

O usuário de drogas é visto na

nossa sociedade como uma pessoa

improdutiva, marginal, ora da lei e

pouco conável. Esses rótulos são

construídos a partir do preconceito.

Este preconceito aparece retratado em

ideias como: “ele usa drogas porque

quer”; “ele é responsável por escolher

usar drogas”; “ele está perdido

mesmo”. Esses “chavões” azem com

que se acredite que não há como

ajudar um usuário de droga e que

só estaríamos realmente ajudando-o

quando ele resolvesse parar de usar a

droga (ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA,

2004, p. 9).

3. IMAGINÁRIO SOCIALE preconceitoS

Cartilha de Redução de Danos16

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Cartilha de Redução de Danos

   3 .

   I   m   a   g   i   n   á   r   i   o   s   o

   c   i   a   l   e   p   r   e   c   o   n   c   e   i   t   o   s

18

É verdade que lhos de pessoalcoolistas têm tendência a s

também?

Não necessariamente. O uso de droga

quando intenso e problemático,

longo de uma trajetória de vid

pode deixar cicatrizes na história

um grupamento social

(como a amília), masessas marcas podem

levar tanto à reprodução

quanto à superação da

experiência vivida.

A pessoa usuária dedrogas é uma pessoa

que tem algum tipo de carêncsentimental?

Tanto quanto qualquer outra pesso

Mas quando o usuário estabele

Com tantasopções, acabouescolhendo as

drogas! Imbecil!

Por que a maioria das pessoas

que usa drogas não assume que é

viciada?Talvez porque a maioria das pessoas

que usa drogas não seja “viciada”.

As substâncias ilegais são mais

perigosas do que as legalizadas? 

Não necessariamente. O ato de a

substância ser legal ou ilegal não tem

relação direta com o perigo que elaoerece. Há a tendência de se achar

que substâncias como o álcool,

que são legalizadas, não são tão

prejudiciais quanto às drogas ilegais.

Isso é um engano. Observa-se na

sociedade brasileira uma tolerância

com relação às drogas legalizadas

(álcool, medicamentos, umo etc.)

Os perigos relacionados ao uso

de drogas não dependem da sua

legalidade e sim da orma como a

droga é utilizada, em quais condições

e quem é o usuário.

As drogas naturais são menos

perigosas que as drogasquímicas? 

Não. Substâncias obtidas a partir de

plantas, como a cocaína, podem ser

tão ou até mais perigosas que as

drogas produzidas em laboratórios,

como o LSD.

Ele usa drogasporque quer.

?grrrrrrrrrrrr

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Entender o uso de drogas não de

se limitar à ideia de certo ou erra

ou da compreensão de que é apendoença ou caso de polícia. Deve

considerar todo o contexto em que

dá o uso, considerando três atores

• a pessoa: seu jeito de ser e s

história amiliar;

O consumo de drogas não é uma

prática que nasceu nos dias de hoje.

Encontra-se presente há séculos,

sob dierentes ormas, nas culturas

tanto ocidentais quanto orientais. O

uso de substâncias, lícitas ou ilícitas,

está vinculado aos rituais religiosos,

à busca do prazer, ao alívio da dor

e à aceitação social, dentre outrassituações. Em dierentes contextos

históricos, o uso de drogas para

alterar os sentidos sempre oi uma

das necessidades humanas.

Quais os motivos que levam uma

pessoa a tornar-se um usuário

de drogas? Existem pessoas maissuscetíveis à dependência de

álcool e drogas?Os motivos que levam uma pessoa

a usar ou não drogas são complexos

e múltiplos. Existem aspectos

individuais, amiliares e coletivosenvolvidos. Não é possível identicar

apenas uma causa. Caso contrário,

corre-se o risco de uma visão

reducionista e simplista, que leva a

soluções mágicas e irreais. Ou seja,

não resolutivas.

4. uso, abuso e dependênciapor que as pessoas

usam drogas?

quais as formas de uso?

Cartilha de Redução de Danos20

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Cartilha de Redução de Danos

   4 .

   U   s   o ,

   a   b

  u   s   o   e   d   e   p   e   n   d   ê   n   c   i   a

22

sendo consumida diariamente.

pode tanto azer parte da sua vid

não oerecendo prejuízos, com

também demonstrar que algo não v

bem. Neste caso, o usuário passa

não investir mais em seus interesse

podendo haver perdas aetivas

materiais; e

• uso dependente: a droga de

de ser um objeto de prazer e pas

a representar uma necessidade.

indivíduo passa a priorizar o uso

droga e deixa de lado o que antes l

era importante, promovendo prejuíz

ísicos, emocionais e sociais.

Para melhor entender o que seria

uso dependente, a comparação co

o “apaixonamento” (situação que

maioria das pessoas já viveu) pareinteressante. Quando apaixonado

por mais que se saiba que a pess

enamorada talvez não combine co

o que se deseja, insiste-se nes

escolha. O que interessa é sac

o sentimento de necessidade q

invade e atormenta. É claro que es

Para se conhecer os motivos que levam

a pessoa a usar drogas, é necessário

desacomodar, sair de velhas e xas

verdades e estar aberto para novas

visões e refexões.

Quando um usuário passa a ser de-

pendente e quando ele se torna inca-

paz de responder pelos seus atos?

Experimentação, uso, abuso e

dependência são possibilidades de

relação com a droga. É um processo

É importante que se esclareça: nem

todo uso de droga é problemático. A

maioria das pessoas que usam drogas

não sore maiores consequências.

Basta olhar em volta ou para nós

mesmos: todos nós consumimos

algum tipo de droga, mesmo que

lícita, como o caé, o jogo, a internet,

e a televisão, entre outros. E isso

não chega a ser necessariamente

preocupante, não é verdade?!

Para cada tipo de uso, um tipo de cuidado.

singular e tem a ver com a história da

pessoa: a unção que a droga exerce na

sua vida e o contexto em seus diversos

âmbitos. Esses aspectos servem de

horizonte, organizam o pensamento,a escuta e auxiliam no delineamento

da demanda. Contudo, não são

verdades absolutas, nem denitivas,

sobre o repertório de cuidados que é

possível ser criado junto com a pessoa

que usa drogas e com a sua rede social

e aetiva.

Existem diferentes formas de uso?

Existem. O uso é classicado sob três

ormas:

• uso recreativo/ocasional: reere-se à experimentação, ao uso lúdico,

sem provocar prejuízos ao cotidiano

da vida da pessoa. A droga representa

um objeto de prazer;

• uso habitual: a droga ganha um

lugar especial na vida do sujeito,

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Cartilha de Redução de Danos

   4 .

   U   s   o ,

   a   b

  u   s   o   e   d   e   p   e   n   d   ê   n   c   i   a

24

3. QUANTO AOS MECANISMOS

DE AÇÃO E EFEITOS:

• depressoras:  causam reduç

e lenticação do uncionamen

do sistema nervoso central (SNC

deixando as pessoas mais relaxada

Em decorrência dessa lenticaçã

pode ocorrer sonolência (dependen

das doses ingeridas), diculdad

nos processos de aprendizagem

memória, depressão, agressividad

paranóia, diculdades de coordenaç

motora, problemas vascula

e digestivos. Exemplos: álcobenzodiazepínicos, opiáceos (mor

e codeína) e inalantes;

• estimulantes: causam aceleraç

do uncionamento mental e mod

cam o comportamento, provocan

agitação, excitação e insônia.

Atenção da palavra alcoolista reere-se à ideia

de adoração, o que nem sempre está

claro para a pessoa que vive esta

situação. Então, o alcoolista pode ser

compreendido como uma pessoa que

vive um momento de relação mais

dependente com o produto álcool.

Existe alguma orma declassicação das drogas?

Sim. As drogas podem ser classicadas

de três ormas dierentes, a saber:

1. QUANTO À ORIGEM:

• naturais: provêm de certas plantas

que contêm drogas. A matéria-prima

é usada diretamente como droga ou

é extraída e puricada. Ex.: maconha,

cogumelos e trombeteira (consumidos

em orma de chá), ópio (derivado dapapoula do oriente), tabaco e olhas

de coca;

• semissintéticas: são resultados de

reações químicas realizadas em labora-

tórios utilizando drogas naturais. Ex.:

cocaína, tabaco, heroína e álcool; e

• sintéticas: produzidas através

de manipulações químicas em

laboratório, não dependendo de

substâncias vegetais ou animais como

matéria-prima para a sua elaboração.

Ex.: LSD-25 , ecstasy, calmantes e

anetaminas.

2. QUANTO À LEGALIDADE:

• lícitas: tabaco, caeína e álcool, que

são as drogas lícitas mais conhecidas

e de uso praticamente universal; e

• ilícitas: sua produção, comércio e

uso são considerados crime, sendo

proibidas por leis especícas. Ex.:

maconha, cocaína e crack .

A classicação sore dierenças

conorme a época e a localidade.Enquanto que em nosso país é

permitido o uso do tabaco e do

álcool (bem como na maioria dos

países ocidentais), nos países de

orientação muçulmana o consumo

do álcool é proibido.

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Cartilha de Redução de Danos

   4 .

   U   s   o ,

   a   b

  u   s   o   e   d   e   p   e   n   d   ê   n   c   i   a

26

Adesão ao tratamento

Manutenção do tratamento

Estado ísico

Estado psíquico

Situação social, amiliar e legal

COMPROM

Níveis de comprometimentoquanto à(ao):

• Relativsituação

• Algum

• Aceitaçquestion

• Manté

• Alguns

• Usuáriorecente dincerta, gde arritm• Não mse seria o

• As inopor pare

• Apresenão se sa

• Usuáriouso de d

• Usuáriomico e eparental

• Tem es

sempre d• Atividabaixa pro

• Mantétrabalho

• Teve oparticipaacilmen

ATENÇÃO À SAUDE INDICADA: Assistên

• Motivação para mudança.

• Conscientização da sua situação em relação àdroga e das perdas socioeconômicas e relacionais.• Expectativa avorável ao tratamento.

• Aceitação das orientações terapêuticasrecebidas.

• Mantém boa adesão ao tratamento, apesar dasoscilações vivenciadas no transcorrer do processo

terapêutico.• Ausência de histórico de abandono detratamentos anteriores.

• Apresenta algumas alterações de ase agudaprovocadas pelo uso recente de SubstânciaPsicoativa (SPA), mostrando intoxicação levee, consequentemente, sintomas leves (ex.:hipertensão arterial leve, sem arritmias).• Mantém lucidez, orientação e coerência deideias e pensamento.

• Reere uso há muitos dias (mais de 10), mas nãoreere sintomas de abstinência.

• As inormações obtidas com o(a) usuário(a) sãoconrmadas por parentes.

• Usuário(a) com comprometimento leve amoderado em relação ao uso de drogas.

• Estrutura amiliar razoavelmente estabelecida.• Atividade de trabalho estável e/ou carreiraescolar preservada.

• Boa estrutura de relacionamento social (clubes,igrejas, esportes e associações).• Não tem envolvimento com o narcotráco nemdívidas.

Adesão ao tratamento

Manutenção do tratamento

Estado ísico

Estado psíquico

Situação social, amiliar e legal

COMPROMETIMENTO LEVE

Níveis de comprometimentoquanto à(ao):

CARACTERÍSTICAS

ATENÇÃO À SAÚDE INDICADA: Equipe de Saúde da Família, Ambulatório e CAPS.

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Cartilha de Redução de Danos

   4 .

   U   s   o ,   a   b

  u   s   o   e   d   e   p   e   n   d   ê   n   c   i   a

28

ATENÇÃO À SAUDE INDICADA: Assistêe Internação Hospitalar.

Adesão ao tratamento

Manutenção do tratamento

Estado ísico

Estado psíquico

Situação social, amiliar e legal

COMPROM

Níveis de comprometimentoquanto à(ao):

• Ausên• Falta ddas perd

• Não ac

• Diculanterior

mesmos

• Usuáriuso recegerandocrise condigestiva

• Sintom• Usuári

• Usuáridependêalteraçõ

• Usuáricom a a• Ausênmoradia

• Não po• Não tereerenc

• Tem e

No nível de comprometimento

moderado, a equipe de Saúde da

Família não se desresponsabiliza pela

situação. Além de prestar cuidados

domiciliares, deverá acompanhar a

saúde do usuário na unidade, como,

por exemplo, sua hipertensão arterial

e dar apoio aos amiliares. Ações de

cuidado a esses usuários podem ser

realizadas pela equipe de SF, com o

suporte de prossionais especialistas

em Saúde Mental, através de consultas

e visitas conjuntas.

No nível de comprometimento grave,

mesmo o usuário precisando do

cuidado mais intensivo de um serviço

especializado, a equipe de Saúde da

Família continua se responsabilizando

pelo caso. Além de prestar cuidados

domiciliares, oerecerá atenção à sua

saúde ísica e prezará pelo vínculo

e acolhimento. Oerecerá também

apoio aos amiliares, sempre que

possível.

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Implica ainda, em considerar,

momento do contato, as necessidad

e a possibilidade de construção

plano de ação, em comum acor

com o usuário.

As abordagens nesse campo

desdobram nos seguintes objetivos

• propiciar ao usuário recreativo aces

às inormações e alternativas de laz

e socialização na comunidade em q

Acolher signica dar boas v

É um momento de reconhecim

ou seja, colocand

está inserido; e

• proporcionar acesso às informaçõ

e orientações ao usuário habitual e dependente de drogas, criando u

vínculo para que se sintam à vonta

para alar sobre aquilo que consider

diícil. É importante que vejam a equ

de Saúde da Família como parceira

melhoria de sua qualidade de vida

um local para se obter tratamento.

5. O QUE É PRECISO SABERPARA ABORDAR UM

USUÁRIO DE ÁLCOOL EOUTRAS DROGAS?

A abordagem em Redução de Danos

não pode ser reduzida a uma técnica,

mas sim a um modo de trabalho,

pautado por uma ética da relação

baseada na autonomia, no diálogo e

na co-responsabilização prossional-

usuário.

Sob esta perspectiva, deve-seacrescentar o conceito de fexibili-

dade na abordagem aos usuários de

drogas. Isso signica acilitar o acesso

ao serviço de saúde e construir o

vínculo, utilizando propostas fexíveis

com o usuário e sua rede social.

Intimidade não

Vínculo sim

Cartilha de Redução de Danos30

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Cartilha de Redução de Danos

   5 .

   O   q  u   e   é   p   r   e   c   i   s   o

   s   a   b   e   r   p   a   r   a   a   b   o   r   d   a   r

  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

32

O que pode aastar?Na prática, é observado que a mesm

aceta que aproxima o prossional

saúde da pessoa que usa drogas po

ser também a que aasta.

O que motiva a aproximação

ver o usuário de drogas como u

problema. Isso é um avanço, se leva

em consideração que, pouco tem

atrás, ele era visto como um “se

vergonha” e, há menos tempo aind

como um doente. Então, vê-lo com

um problema poderia ser considera

como meio caminho andado.

Mas é aí que se encontra a diculdad

ver a pessoa como problema e não

A G E N T  E C  O M U N I T  Á R IO D E S A Ú D E 

Você está comproblemas?

Posso te ajudar?

A situação é um

Justamente pelo contato diário que

extrapola o aspecto prossional, uma

vez que mora na comunidade, o ACS

corre o risco de misturar essas relações.

Cabe o desao de manter uma postura

prossional em todos os momentos,

sabendo lidar com questões cruciais,

como sigilo e conança.

Como abordar sem ser invasivo?Como se aproximar?

Com cuidado, educação e respeito.

Desde o cadastramento, momento

em que se inicia a exploração e

conhecimento do território, esta

aproximação já ocorre. É undamental

colocar-se ao lado e disponível a todas

as pessoas e às suas questões de

vida. Para não agir com preconceito

(achando que o uso de drogas é errado

e deve ser erradicado) ou de orma

precipitada (impondo a abstinência,

quando ela ainda não é possível ou

desejada), deve-se prestar auxílio a

todo usuário que se mostra acessível

a algum tipo de ajuda.

Exigir que a pessoa dependente largue

imediatamente a droga pode ser,

de início, “pedir demais”. Talvez ela

ainda não possa ou não queira tomar

essa decisão.

A partir de uma escuta acolhedora e

sem julgamentos morais, é possível

compreender o que o usuário traz

como problema em sua vida e,

também, identicar as suas

potencialidades e as da comunidade.

O que motiva a aproximação do

usuário ou, como é preerível dizer,

da pessoa que usa drogas?Em geral, o que motiva a aproximação

da pessoa que usa drogas é perceber

o não julgamento, a conança e o

sigilo do outro.

Tudo no seu tempo,

tudo na sua hora.

Atenção

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Cartilha de Redução de Danos

   5 .

   O   q  u   e   é   p   r   e   c   i   s   o

   s   a   b   e   r   p   a   r   a   a   b   o   r   d   a   r

  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

34

Isso promove a vida, a autonomia e

ortalecimento do indivíduo.

Em outras palavras, buscar a dim

nuição do grau de vulnerabilidad

potencializando os FATORES

PROTEÇÃO e minimizando

FATORES DE RISCO.

O que isso signica?

Os atores de risco são as condiçõ

ou situações que, ao se apresentare

aumentam a probabilidade de ocor

um evento prejudicial à pessoa. Is

diz respeito tanto à orma de uso

droga como à alta de acesso a

espaços de socialização que produze

sentido para a vida.

Por exemplo, um adolescente qnão possui oertas de atividad

extraescolares na comunida

acaba colocando a droga num lug

privilegiado, como única orma

obtenção de prazer. Sob essa dinâmi

esse adolescente tem mais riscos

azer um uso prejudicial de drogas.

Porém, muitas vezes, a pessoa usuária

de drogas, ao ser questionada, nega o

ato. Não se preocupe. Apenas procure

manter a proximidade e o vínculo.

Quando a relação de conança estiver

estabelecida, o uso de drogas vai

acabar aparecendo na conversa.

Não se deixe mover pela curiosidade

excessiva. Não tenha pressa. Respeite

o tempo de cada um. Tenha certeza

de que você reencontrará aquela

pessoa em outros momentos. O ACS

pode trabalhar como os agricultores

ou os jardineiros: cultivando relações

de cuidado, nas quais o uso de drogas

não é a única e nem sempre a primeira

temática de abordagem.

A inormação é o melhor

remédio?É importante, a partir do vínculo,

propiciar ao usuário  acesso à

inormação, mas este não é o “único

remédio”. Oerecer alternativas de

lazer e socialização na comunidade,

acesso à cultura e à educação também

podem produzir ótimas respostas.

 A G E N  T E 

 C O M U N I  T

 Á R I OD E

  S A Ú D E

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Cartilha de Redução de Danos

   5 .

   O   q  u   e   é   p   r   e   c   i   s   o

   s   a   b   e   r   p   a   r   a   a   b   o   r   d   a   r

  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

36

que se começa! Ninguém con

automaticamente em outra pessoa

preciso “comer pelas beiradas”. Q

tal chamá-lo para uma partida

utebol? Ou para uma conversa se

compromisso?

Até que ponto se torna perigo

para o ACS, enquanto moradda comunidade, a abordage

ao usuário de álcool e outr

drogas?O trabalho do ACS não é pautad

A jogada é sescolha a melhor

de aproximaç

Como ajudar uma pessoa que estáentrando no mundo das drogas?

Orientar, sem ser invasivo, bem

como se colocar ao seu lado, sem

 julgamentos, para que a pessoa possa

se sentir à vontade para procurar

ajuda e, quando possível e desejado,

buscar tratamento.

Quando o diálogo se estabelece é

o momento de oerecer o suporte

emocional básico que consiste em

escutar ativamente a pessoa: denir

a situação problemática e suas

consequências (avaliar o nível de

comprometimento da vida diária) e

identicar os recursos disponíveis,

motivando-a a usá-los. Em outras

palavras, este suporte objetiva

promover e encorajar a retomada

do cuidado de si e da rotina de umavida saudável. É undamental ter

uma perspectiva realista sobre essa

intervenção e valorizá-la. Não haverá

grandes e denitivas mudanças,

internas ou externas, na vida do

sujeito, mas sim uma ampliação do

campo de resolubilidade.

E quando o ACS identica o uso

de drogas, mas a pessoa nãoidentica a necessidade de reduzir

danos?

Espera-se o tempo da pessoa e de sua

rede social e aetiva. Mas é importante

estar atento para os momentos

em que o sujeito está mais aberto,

prestar atenção aos seus pedidos e

estar aberto ao convívio e à troca de

inormações, ocando no que interessa

àquela pessoa, naquele momento.

Como azer para tirar um

adolescente da rua? Como acolhê-

lo? E se este usuário or moradorde rua, como posso ajudá-lo?

O trabalho necessita estar articulado

com a rede de Assistência Social e,

onde existir, com os consultórios de

rua. Mas, antes de tudo, deve-seconsiderar que aquela pessoa tem a

escolha de querer ou não sair da rua.

Acolher é a palavra-chave desse

processo. A aproximação, muitas

vezes, se dará sob outros interesses

e assuntos. Não se preocupe, é assim

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Cartilha de Redução de Danos

   5 .

   O   q  u   e   é   p   r   e   c   i   s   o

   s   a   b   e   r   p   a   r   a   a   b   o   r   d   a   r

  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

38

PERGUNTA

1. Como a equipe se sente em re2. O que mais a equipe gostaria d

3. Há necessidade de saúde? Qua

4. Há demanda de saúde? Qual?

5. O problema incomoda a equip

6. O problema incomoda a pesso

7. O problema incomoda a amíliHá dierença entre essas pesso

8. O problema incomoda a comu

9. O problema incomoda o gesto

10. O que pode ser sugerido e pra partir do lugar que ocupam

Curto prazo – 1 mês ou Médio prazo – 6 meses oLongo prazo – 1 ano ou

11. Queremos e podemos contar

12. Outras ideias levantadas além

É perguntand

Isso não signica ser conivente com

a violência, mas compreender que

a saúde não pode nem almeja dar

conta da complexidade das relações

nas comunidades de orma isolada,

assumindo para si a tarea de acabar

com a violência.

Como o ACS pode não se abalar

emocionalmente?Contar com a proposta de cuidado

ao cuidador, educação permanente

e trabalho em equipe no dia a dia

é relevante, é direito, é desejável.

Contudo, não há como, ao trabalhar

com pessoas, não se abalar. Há

como transormar o que aeta em

qualicação, em refexão, em palavra

compartilhada com o colega.

As reuniões de equipe, por exemplo,são importantes espaços de discussão,

nos quais todos somam esorços para

lidar com a peculiaridade sensível

do ACS, revisitando, sempre que

possível, as intervenções e os dilemas

éticos que surgem dessa relação tão

próxima. Desrute deste espaço!

Muitas situações que envolvem

o uso de drogas podem deixar oACS preocupado e angustiado. O

que pode ser eito?Uma orma produtiva, quando se está

angustiado com uma situação que

envolva o uso de drogas, é utilizar

as “perguntas operadoras”. São

doze perguntas que podem ajudar a

enxergar a situação com uma visão

mais panorâmica. Essas perguntas

podem ser revisadas o quanto or

necessário.

AAAHHHHHHHH!!!!!!!!!

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Cartilha de Redução de Danos

   5 .

   O   q  u   e   é   p   r   e   c   i   s   o

   s   a   b   e   r   p   a   r   a   a   b   o   r   d   a   r

  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

40

• Sigilo: o que for relatado pelos pacien

não deve ser comentado com pessoas

comunidade, nem com seus amigos amiliares. A discussão dos casos deve

eita em local apropriado, com as pesso

da equipe.

• Promova um clima acolhedor, tentan

ouvir o que a pessoa está vivencian

e convidando-a a alar. A ala é muimportante no processo de elaboraçã

integração das experiências traumátic

Não esqueça que essa conversa poser a primeira em que o paciente está

dispondo a compartilhar o assunto. M

não demonstre ansiedade em saber sobo ocorrido. Cada um tem seu tempo

o respeito aos limites do outro é reg

undamental!

• Faça todo o esforço possível, verba

não verbal, para azer com que o ousinta que você o está entendendo.

outra pessoa deve perceber que você esinteressado em ouvi-la.

• Crie uma atmosfera tolerante, ev

 julgamentos. O objetivo não é de

quem está certo ou errado e sim auxilo sujeito neste momento de gran

sorimento.

DICAS PARA UM

Em alguns casos, quando o vínculo

 já está construído, as perguntas

operadoras podem ser eitas com

a própria pessoa que usa drogas,

para vericar se ela vê seu uso como

problemático (ou seja, como algo

que lhe incomoda) ou se ela sente

que, de alguma maneira, o uso está

atrapalhando a sua vida.

Neste caso, a pergunta 1 não precisa

ser eita e a pergunta 2 pode ser

transormada em uma oportunidade

para que a pessoa ale sobre a sua

história de vida. Pode ser em uma

conversa, no decorrer de alguns

momentos ou de uma orma criativa,

como normalmente os ACS costumam

azer em seu trabalho.

Um alerta: para azer as perguntas

 junto com o usuário, tenha

disponibilidade para escutar, pois

a correria e a agonia por produção

podem atrapalhar! Cada ACS pode

escolher as erramentas de abordagem

 junto com a sua equipe. Realizar as

perguntas operadoras é apenas uma

delas, mas é importante lembrar que

sermão não traz solução.

Sermão não!

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Catilha de Redução de Danos

   1 .   C

   o   n   h   e   c   e   n   d   o   a   E   s   t   r   a   t   é   g   i   a   d   e

   R   e   d  u   ç   ã   o   d   e   D   a   n   o   s

42

“Não existe amília enquanto conce

único. Existem diversas conguraçõ

amiliares, dependendo do tipo

vínculo. Este vínculo é que vai oerec

o sentimento de pertenciment

habitat, ideais, escolhas, antasialimites, papéis, regras e modos de

comunicar que podem (ou não)

dierenciar das demais relações soci

do indivíduo humano no mundo

(COSTA, 1999)

A Estratégia Saúde da Família concebea amília de orma integral e sistêmica,

como espaço de desenvolvimento

individual e de grupo, dinâmico e

passível de crises, não dissociada

de seu contexto comunitário e das

relações sociais. A amília deve azer

parte do processo de cuidado e de

promoção da saúde das equipes deSaúde da Família.

O que é amília?Cada amília é “uma amília”, na

medida em que cria os seus próprios

problemas e estrutura as suas ormas

de relação, tendo suas percepções,

vínculos e especicidades próprias.

6. COMO ABORDAR AFAMÍLIA de um USUÁRIo DEÁLCOOL E OUTRAS DROGAS?

“A amília, seja ela qual or, tenha a conguração

que tiver, é, e será, o meio relacional básico para

as relações no mundo.” (COSTA, 1999)

 

Cartilha de Redução de Danos42

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Cartilha de Redução de Danos

   6 .

   C   o   m

   o   a   b   o   r   d   a   r   a   f   a   m   í   l   i   a

   d   e  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

44

O uso de drogas é u

um proundo impacto sobre to

a amília e, muitas vezes, é dent

do núcleo amiliar que se inic

um processo de marginalização

exclusão, que será posteriormenampliado pela sociedade. O que

observa é que as amílias apresenta

diculdades para cuidar das questõ

que envolvem problemas relacionad

a esse uso.

Frequentemente, as amílias se sente

desautorizadas ou desatualizadas e

relação aos seus próprios problema

Assim, quando solicitam auxílio

um prossional da saúde, no que

reere ao uso e abuso de drogas, es

ato pode permitir a refexão sobre

unção que o uso de álcool e outr

drogas tem na relação amiliar.

As barreiras culturais e de comunicação

dos Agentes Comunitários de Saúde

com as dierentes amílias podem

ser enrentadas a partir de uma

abordagem que avoreça a refexão

individual e com a equipe: com

diálogo, escuta e acolhimento.

Família e o uso de álcool e outras

drogasIndependentemente de sua

constituição, classe social

ou situação econômica,

uma amília pode ser

surpreendida com a questão

do abuso de álcool e outras

drogas de um de seus

membros.

O uso de álcool e outras

drogas geralmente provoca

sentido, os sentimentos despertados

são dierentes, de acordo com cada

experiência amiliar. Isso, muitas

vezes, diculta a percepção e o

entendimento dos prossionais de

saúde em relação às congurações

amiliares dos usuários, pois as

reerências individuais, culturais e

sociais são dierentes.

Não ocar apenas na preocupação da amíliaé um desao que só pode ser encarado em equipe.

Por quê? Para considerar as diversas acetas envolvidase realmente poder auxiliar!

Atenção 

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Cartilha de Redução de Danos

   6 .

   C   o   m

   o   a   b   o   r   d   a   r   a   f   a   m   í   l   i   a

   d   e  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

46

de saúde, isso já diminuirá muito

ansiedade da amília. É importan

também marcar uma agenda coo médico ou enermeiro da equi

de Saúde da Família  para que es

amília tenha um espaço de escuta

crie vínculo com esses prossionais

A atuação em Redução de Danabrangeria também a amília d

usuário?Sim. Como a Estratégia de Reduç

de Danos vai trabalhar com

possibilidades de saúde de ca

pessoa usuária de álcool e outr

drogas, é importante que a amí

também se insira nesse process

Muitas vezes, a amília, por es

muito desgastada, não conseg

mais perceber quem é a pessoa q

está por trás da droga e essa é um

É importante que a a

pela sua equip

Algumas equipes de Saúde da Família

 já recebem Apoio Matricial, um

suporte de prossionais especializados

que pode auxiliar muito na abordagem

amiliar e no tratamento de pessoas

usuárias de drogas.

O ACS se aproxima muito das fa-

mílias. Ele pode indicar AA ou NA?

Sim. Assim como pode indicar qualquer

outro recurso que aça sentido para

aquela pessoa, em seu contexto. Mas

a discussão com a equipe de Saúde da

Família é muito importante para decidir

para onde encaminhar o usuário. O

que não pode ocorrer é a indicação de

um recurso em detrimento de outro

baseado em suas crenças e posições

pessoais.

Como ajudar o adolescente usuário

de drogas que não tem apoio da

amília?Para isso, é importante não se prender

somente na preocupação da amília.

É claro que essa amília precisa de

cuidados, como escuta e acolhimento,

mas, muitas vezes, é importante

auxiliar no restabelecimento de um

canal de comunicação que pode ter

sido rompido ou ser inseguro, muito

antes do uso de drogas.

Como azer com que a amília deum adolescente que usa drogas

não sora tanto?É preciso ter muita calma para não

entrar no desespero da amília. Se

esse adolescente or acolhido, inserido

em alguma atividade comunitária e

receber tratamento em um serviço

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5/16/2018 Cartilha de Reducao de Danos Para Agentes Comunitarios de Saude - slidepdf.com

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Cartilha de Redução de Danos

   6 .

   C   o   m

   o   a   b   o   r   d   a   r   a   f   a   m   í   l   i   a

   d   e  u   m   u

   s  u   á   r   i   o   d   e   á   l   c   o

   o   l   e   o  u   t   r   a   s   d   r   o   g   a   s   ?

48

DICAS PRÁTICAS PAR

com a sua equipe de Saúde

Família, objetivando auxiliar

comunicação.

• Reconheça e valorize os sabere

os recursos encontrados pela am

na convivência diária com a pessusuária de álcool e outras drogas.

• Fique atento aos movimentos

saúde do usuário, mesmo que seja

mínimos, e discuta-os com a equ

de Saúde da Família.

• Construa junto com a fam

alternativas de mudança e

promoção dos cuidados amilia

da pessoa usuária de álcool e drog

Há um saber acumulado sobre es

assunto que poderá ajudar mu

na compreensão dos modos de s

viver e conviver em amília.

DICAS PRÁTICAS PARA ATUAR COM A FAMÍLIA

• Evite julgamentos baseados em

qualquer tipo de preconceito. Só será

possível conversar com uma amília

em prol do seu desenvolvimento se

você puder ouvi-la sem julgar ou

recriminar.

• Não se prenda somente na

solicitação dos amiliares. Muitas

vezes, por desespero ou sensação

de impotência, os amiliares pedem

intervenções que não são necessárias

ou que não são as mais indicadas

para ajudar a pessoa usuária de

drogas. Um pedido muito comum

é a solicitação de internação do

amiliar. Discuta sempre com sua

equipe o que pode ser eito para

auxiliar essa pessoa e a amília.

• Ofereça um espaço de escuta

individualizado para a pessoa

usuária de álcool e outras drogas,

para que ela possa alar o que sente

e pensa. Muitas amílias, por não

saberem como lidar com a situação,

podem oprimir e marginalizar seus

amiliares usuários de drogas. Junto

com a sua equipe de saúde, pense

nas melhores ormas de abordagempara essa amília.

• Priorize visitas mais imediatas às

amílias com maiores diculdades

psicossociais.

• Identique pessoas que podem

auxiliar na parceria do cuidado em

saúde mental da pessoa usuária de

álcool e outras drogas. Algumas

vezes, essa pessoa não pertence ao

grupo amiliar de origem.

• Observe como a família se

comunica, se as mensagens são

claras ou obscuras. Discuta isso

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Por que será que isso acontece?

Escutando mais atentamente ess

pessoas, percebe-se que geralmen

pedem a internação por acreditare

ser esta a única possibilidade

tratamento, desconhecendo os outr

serviços em Saúde Mental disponíve

 

Portanto, é tarea dos prossionais saúde, inclusive dos ACS, conhec

os recursos da rede e construir jun

com os usuários as possibilidad

de atenção a cada pessoa, de orm

singularizada, apresentando nov

perspectivas.

A G E N T  E C  O M 

U N I T  Á R I O D E S A Ú D E 

Em conjunto, dividim

A atenção às pessoas usuárias de álcool

e outras drogas, no âmbito do SUS,

está undamentada nos reerenciais

da atenção em rede, acesso universal

e intersetorialidade. A atenção em

rede é o princípio que aponta para

a necessidade de que dierentes

dispositivos de atenção estejamarticulados de orma complementar,

solidária e uncional, onde se

busque garantir a continuidade da

assistência.

Apesar da diversidade de serviços em

Saúde Mental oerecidos na rede, na

grande maioria das vezes, as pessoas

usuárias de álcool e outras drogas,quando buscam o Agente Comunitário

de Saúde, azem o seguinte pedido:

“Quero me internar”. Isso, não raro,

é observado em pessoas com as mais

diversas relações com as drogas – da

ocasional à dependente.

7. POSSIBILIDADES DE

AÇÕES E DE TRATAMENTO

Internação não é a única opção.

Cartilha de Redução de Danos50

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Cartilha de Redução de Danos

   7 .

   P   o   s   s   i   b   i   l   i   d   a   d   e   s   d   e   a   ç   õ   e   s   e   d   e   t   r   a   t   a   m   e   n   t   o

52

de atuação interdisciplinar p

excelência, com grande potenc

para trocas. Possibilita a discussão

situações com outras equipes e atore

permitindo dierentes olhares.

Ações de prevenção, promoçãe educação em saúde: atividad

realizadas em escolas e creches, p

exemplo. Propiciam a refexão críticinstrumentalizando o sujeito pa

que ele possa azer escolhas, e n

somente reproduzi-las.

Para casos mais com

Ações intersetoriais: articulaç

com outras áreas de conhecimene outros serviços, como o Consel

Tutelar e a escola, no tratamento

paciente.

Apoio matricial: nos casos m

complexos, com os quais a equi

Qual o tempo necessário de

tratamento?Não se pode alar de um tempo xo,

mas de um processo que pode envolver

dierentes estratégias, repertórios e

serviços, organizados em um plano

terapêutico singularizado, montado

em conjunto.

O que é melhor: repressão oucompreensão? Punição não

resolveria o problema quando apessoa não aceita tratamento?

Compreensão, articulada com ações

estratégicas no território.

Como poderiam ser desenvolvidas

essas ações estratégicas pelaequipe de Saúde da Família?

Atendimentos individuais: con-

sistem em  espaços de escuta e

comunicação nos quais o sujeito pode

alar abertamente de si e de suas

necessidades.

Grupos: dispositivo que permite

o processo de refexão, troca de

experiências e ortalecimento de

vínculos entre pares. Ex.: Narcóticos

Anônimos, Alcoólicos Anônimos e

grupos desenvolvidos na própria

unidade de saúde.

Visitas domiciliares: permitem a

circulação pelo território. Possibilitama compreensão do contexto, do estilo

de vida e da dinâmica das amílias e da

comunidade; permitem a detecção de

problemas antes que estes se agravem

e o acompanhamento da evolução do

usuário ora do serviço, reorçando

seu vínculo com a comunidade.

Simbolizam, em muitos momentos,

um “cuidado especial”.

Consulta conjunta: consiste na

realização de uma consulta conjunta

entre dierentes prossionais.

Essa consulta pode ser realizada

simultaneamente com o prossional

especializado em Saúde Mental e

o prossional da SF. É um espaço

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Cartilha de Redução de Danos

   7 .

   P   o   s   s   i   b   i   l   i   d   a   d   e   s   d   e   a   ç   õ   e   s   e   d   e   t   r   a   t   a   m   e   n   t   o

54

Sendo assim, a equipe de Saúde

Família tem um papel importan

no trabalho na escola, diundin

inormações e criando espaços

diálogo com os adolescentes sobre

uso do álcool, do tabaco e de outr

drogas.

Quais os serviços disponíveis

rede de Saúde Mental de atençao usuário de álcool e outrdrogas?

A coordenação do cu

responsabilidade da e

As equipes de Saúde da Famí

são responsáveis  pelas questões

saúde da população de sua ár

de abrangência, o que implica eoerecer ações e cuidado para

usuários de álcool e outras drogas.

equipes de SF podem solicitar auxí

de prossionais especialistas e

Saúde Mental para conduzir os cas

na própria unidade.

Além disso, agrega grande parte dos

adolescentes da comunidade e é o

lugar onde eles passam a maior parte

do seu tempo. Nesse contexto, o

Programa Saúde na Escola (PSE) tem

muito a contribuir.

O PSE resulta do trabalho integrado

entre a Saúde e a Educação. O oco

do PSE está no enrentamento das

vulnerabilidades que comprometem o

pleno desenvolvimento de crianças e

 jovens brasileiros. Sendo assim, através

do PSE, as equipes de Saúde da Família

podem realizar várias ações, como o

oerecimento de inormações sobre

as consequências positivas (eeitos de

prazer) e negativas do uso de álcool e

outras drogas e de outras ações que

visem à redução de danos.

escola

 A G E N  T E

 

 C O M U N I

  T Á R I O D

 E S A Ú D E

A escola é um lugar onde se abre espaço para

dialogar com os adolescentes sobre o uso de drogas.

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Cartilha de Redução de Danos

   7 .

   P   o   s   s   i   b   i   l   i   d   a   d   e   s   d   e   a   ç   õ   e   s   e   d   e   t   r   a   t   a   m   e   n   t   o

56

Os Ambulatórios (propriamen

ditos)  disponibilizam, geralmen

atendimentos psicológico

psiquiátrico. Esses atendiment

podem ser desenvolvidos individu

mente ou em grupo.

Os Hospitais disponibilizainternação para os momentos de cris

quando a pessoa oerece risco pa

si ou para os demais. Recomenda-

que seja de curta duração, para q

não se produza o isolamento nem

CAPS III: serviç

todos os

Os Centros de Atenção Psicossocial

(CAPS) são considerados serviços

estratégicos da Reorma Psiquiátrica

brasileira porque apontam para a

possibilidade de organização de

uma rede substitutiva ao Hospital

Psiquiátrico no país. Os CAPS prestam

atendimento em Saúde Mental em

regime de atenção diária, evitando,

assim, as internações em hospitaispsiquiátricos. Dentre seus objetivos,

destaca-se o oerecimento de suporte

à atenção à Saúde Mental na Estratégia

Saúde da Família (BRASIL, 2005).

Existem seis tipos de CAPS, que são

dierenciados de acordo com o porte,

capacidade de atendimento, clientela

atendida e perl populacional dos

municípios. Assim, esses serviços

dierenciam-se como CAPS I, CAPS II,

CAPS III, CAPSi (inância), CAPS ad

(álcool e drogas) e CAPS III ad. Todos

os CAPS são compostos por equipes

multiprossionais, que contam com

psiquiatra, enermeiro, psicólogo e

assistente social, aos quais se somam

outros prossionais do campo da

saúde (BRASIL, 2004b).

Nos diversos tipos de CAPS, o projeto

terapêutico é singular para cada

pessoa, contemplando suas

necessidades e desejos, podendosua requência ao serviço ocorrer de

orma intensiva, semi-intensiva e não

intensiva. Nesses espaços, ocinas,

trabalhos de geração de renda e

tratamento com medicação (entre

outras atividades) são desenvolvidos.

 

É importante esclarecer que esse

serviço deve estar sempre pronto para

acolher o usuário, não exigindo a sua

abstinência.  É indicado para a ase

de reabilitação, visando à reinserção

social do cidadão.

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Dessa época trouxe apenas uma cois

a cocaína. Usa de vez em quand

(uma ou duas vezes por seman

quase sempre cheirada (se bem q

preere o “baque” - injetável, mas is

é mais diícil, por causa da mulhe

Quando usa, está sozinho e ora

casa, em algum banheiro públicNão quer que ninguém descub

A mulher descona, cobra, mas e

diz que as marcas nos braços já s

antigas e que, às vezes, dão cocei

por isso, parecem recentes. Ela n

que acredita e ele conrma que e

não entende nada disso.

Cléber busca cuidado, mas

oerece. Poder centrar o cdo que ele classica como

trabalho interessante pa

percebidas e outras d

“Cléber”Cléber tem 30 anos e mora em um

conjunto habitacional com a amília –

esposa e um casal de lhos. Trabalha

como cobrador de ônibus em uma

empresa local.

Tem conseguido manter-se nesta

prossão desde os 20 anos, quando

“tomou vergonha na cara, largou a

vadiagem e casou”. Na adolescência,pertenceu a uma “turma da pesada”,

ez pequenos urtos e iniciou o uso

drogas de todos os tipos, mas nunca

oi pego. A partir dessa mudança de

vida, tem tentado se aastar e esquecer

os velhos parceiros.

8. APRENDENDO COM AREALIDADE DE ALGUNS CASOS

Depoimentos e

histórias de alguns

usuários de álcool

e outras drogas.

Cada experiência,

uma lição.

Cartilha de Redução de Danos58

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Cartilha de Redução de Danos

   9

 .   A   p   r   e   n   d   e   n   d   o   c   o   m    a

   r   e   a   l   i   d

   a   d   e   d   e   a   l   g  u   n   s   c   a   s   o   s

60

Atualmente, Alemão tem tido algum

maniestações da doença. Apesar

diculdade em explicá-las na rm

em que trabalha, como desenhista

interiores, ninguém sabe da sua re

condição. Ele tem bebido e uma

crack todas as noites e, muitas veze

vai para o trabalho direto, o que

está criando uma situação complica

com o seu chee, que, além de quemuito ajudá-lo, respeita a sua gran

capacidade de trabalho.

A dimensão do trabal

o “o do novelo” à pe

linha ao desejo de se olh

Para Alemão, essa ace

como uma proteção. De

interessante, que leva

deixa uma pista para poseguir usando sem deixar

de saúde puxar o o

rompê-lo e tamb

não se “en

“Alemão”Alemão tem 28 anos. Cursou até

a 5ª série, mas sempre oi muito

inteligente, aparentando ter muito

mais estudo do que tem, por conta

da sua boa comunicação.

Já trabalhou em escritório, oi donode mercearia, sócio de uma gráca,

desenhista para uma agência de

propaganda e artesão em uma cidade

do litoral. Enm, exerceu muitas

atividades.

Essas intensas variações de prossão,

que geralmente aconteceram

 juntamente com mudanças de

cidade, ocorreram por conta do uso

de drogas.

Aos 12 anos, começou a usar álcool,

cigarro e maconha. Depois disso,

experimentou comprimidos e cocaína

(inalada e injetável). Aos 17 anos,

começou a usar crack . Dessa idade em

diante, tem oscilado entre períodos de

abstinência total (quando tenta mudar

de prossão, de cidade, recomeçando

a vida) e momentos em que reinicia

o uso, voltando a “queimar o seulme”.

Casou e separou duas vezes. Na

segunda vez, teve uma lha que

nasceu muito doente e, a partir de

exames realizados, oi detectado

que ela era soropositiva para HIV.

Como consequência dos exames,

ele e a esposa descobriram que

também estão com o vírus da AIDS.

Um passou a culpar muito o outro, o

que ocasionou muitas brigas. Diante

desse quadro confituoso, separaram-

se após a morte da menina, com 10

meses de vida.

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Cartilha de Redução de Danos

   9

 .   A   p   r   e   n   d   e   n   d   o   c   o   m    a

   r   e   a   l   i   d

   a   d   e   d   e   a   l   g  u   n   s   c   a   s   o   s

62

outros também já oram magrinh

assim e hoje estão bem”.

A questão principal desta situaç

é a seguinte: apesar do que pos

ser acionado em relação à situaçã

das crianças, não se pode perd

de vista, em hipótese alguma, capacidade de Sueli de exercer

maternidade e a possibilidade d

casal de se reorganizar nos cuidad

da amília. Usar drogas não

dela uma mãe inapta, ainda q

coloque alguns questionament

recentes sobre suas escolhas. Is

pode ser retomado e os flhos est

colocados na história como o

de cuidado, agentes limitador

e organizadores da vida de s

amília.

Existem aspectos psicossociais q

podem ser trabalhados atrav

“Sueli”Sueli tem 26 anos e é mãe de cinco

lhos: dois do primeiro marido, uma

sobrinha que pegou para criar e dois

do marido atual.

Mora em uma casa de dois cômodos,

sem água encanada e que atualmenteestá sem luz, porque brigou com a

vizinha de quem puxava o “gato” para

a sua casa. A situação de higiene da

casa é muito precária, principalmente

porque nos últimos tempos ela tem

andado muito gripada, com uma

tosse que não para, e a casa tem

cado por conta das crianças. Quando

ela dorme, as crianças ogem para as

casas dos amigos e largam tudo. Ela

anda sem orças, até mesmo para

brigar com elas.

Sueli é uma pessoa muito comunica-

tiva, sorridente. Ela e o marido têm

muitos amigos na comunidade.

Todas as noites, um grande número

de pessoas circula em sua casa,

depois que as crianças dormem. Eles

emprestam a casa para que o pessoal

possa usar drogas em troca de certa

quantidade para o próprio uso. Ela

 já usou droga injetável, mas parou

porque achou que “não se regulava”

e hoje só bebe muito, cheira cocaína

e uma crack , “único prazer que lhe

resta”.

O marido tem umando crack (quando

tem) e trabalha numa construção. O

salário é pouco e, quando o recebe,

nunca vai direto para casa, o que

causa grandes brigas entre o casal.

Das crianças, duas estão matriculadas

na escola e as outras duas são bem

pequenas ainda. A do meio não tem

documentos, mas Sueli já providen-

ciou, pois ela também perdeu os seus

e isso “dá muita incomodação”.

A menor, com 9 meses, está muito

magrinha e chora o dia todo, o que

irrita muito Sueli. Sueli Já tentou levá-

la ao posto, mas “tomou um chá de

banco” e desistiu, até porque “os

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Este capítulo tem o objetivo deapresentar uma relação dos serviços

de Saúde Mental das Áreas de

Planejamento (AP) 2.1, 3.1 e 3.3

para auxiliar os ACS na identicação

dos locais para onde podem ser

encaminhados os pacientes que

necessitam de serviços especializados.

Na tentativa de oerecer inormações

ampliadas, ressalta-se que as listas

apresentam o rol de vários serviços de

Saúde Mental, organizados por AP,

inclusive os que atendem às pessoasusuárias de álcool e outras drogas. As

planilhas apresentam inormações que

buscam mostrar a especicidade de

cada serviço, como a identicação do

público-alvo atendido por cada local e

endereço, além de outros dados.

Cartilha de Redução de Danos64

Baía de Sepetiba

Oceano Atlân

5

174

16

13

83

10

18

2

28 2012

9. REDE DESERVIÇOS dE

SAÚDE MENTAL AP

Município do Rio de Janei

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5/16/2018 Cartilha de Reducao de Danos Para Agentes Comunitarios de Saude - slidepdf.com

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

   R   e   d   e   d   e   S   e   r  v   i   ç   o   s   d   e   S   a   ú   d   e   M   e   n   t   a   l

66

9.1 área dePlanejamento 2.1

1. Botafogo2. Catete

3. Cosme Velho

4. Flamengo

5. Glória

6. Humaitá

7. Laranjeiras

8. Urca

9. Copacabana

10. Leme

11. Lagoa

12. Gávea

13. Ipanema14. Jardim Botânico

15. Leblon

16. São Conrado

17. Vidigal

18. Rocinha

A Área de Planejamento 2.1 situa-sena zona sul do município do Rio de

Janeiro.

AP 2

1617

12 1

14

18

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5/16/2018 Cartilha de Reducao de Danos Para Agentes Comunitarios de Saude - slidepdf.com

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

   R   e   d   e   d   e   S   e   r  v   i   ç   o   s   d   e   S   a   ú   d   e   M   e   n   t   a   l

68

Território deresponsabilidade

Perl da client

Leme e Copacabana

Rocinha, Vidigal, Gávea,

Jardim Botânico, Leblon,

Ipanema e Parque da

Cidade

Glória, Catete, Flamengo,

Laranjeiras e CosmeVelho

Crianças, adolescent

adultos do seu territ

de abrangência na A

2.1

Crianças, adolescent

adultos do seu territ

de abrangência na A

2.1

Crianças, adolescent

adultos do seu territde abrangência na A

2.1

Serviço Recepção Agendamento

CMS João Barros BarretoR. Tenreiro Aranha s/nº

Copacabana

Diretora: Cristiane

Chee de setor: Isabel

Tel. geral: 2547 7122

Tel. direção: 2256 5406,

2256 2202

e-mail: [email protected]

CMS Píndaro Carvalho RodriguesR. Padre Leonel França s/nº

Gávea

Diretora: Raquel Piller

Tel. geral: 2274 2796

Tel. direção: 2274 6495

e-mail:

[email protected]

Reunião de equipe: periódica, sem

dia fxo

CMS Manoel José FerreiraR. Silveira Martins,161Catete

Diretora: Marta Martins Paranhos

Tel.: 2225 7505, 2265 4282

2205 7802, 2225 3864

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe:

4ª eira, às 13h

Adultos: 2ª eira, de 8h às 12h

Crianças e adolescentes: grupo de

pais - 5ª eira, de 8h30 às 10h

Individual para adultos, crianças e

adolescentes

2ª a 6ª eira

Adultos, crianças e adolescentes:

2 grupos de recepção quinzenais,com 2 encontros

12 vagas por grupo

Horários dos grupos:

4ª eira, às 10h e às 13h30

Obs.: Demandas para crianças e

adolescentes - participam dos

grupos somente os responsáveis.

Adultos: no guichê

(térreo), 2ª eira, às 8h

Os interessados são agendados

para o grupo da semana seguinte

8 vagas

Crianças e adolescentes: primeira

5ª eira do mês para acolhimento,

orientação e marcação no grupo

Vagas: não tem nr. fxo

Agendamento/acolhimento prévio

com o profssional da Saúde

Mental que agenda a 1ª entrevista

de avaliação de 2ª a 6ª eira, de

manhã e à tarde

Agendamento prévio na recepção,

às 3ª e 6ª eiras, de 9h às 11h

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

   R   e   d   e   d   e   S   e   r  v   i   ç   o   s   d   e   S   a   ú   d   e   M   e   n   t   a   l

70

Território deresponsabilidade

Perl da client

Botaogo, Humaitá e

Urca

AP 1.0*, 2.1 e 2.2*

(emergencialmente, a

AP 3.1, com suporte da

equipe local)

Crianças, adolescent

adultos do seu territ

de abrangência na A

2.1

Crianças e adolescen

com transtorno men

grave e persistente e

em situações de gra

complexidade

Serviço Recepção Agendamento

Policlínica Dom Helder CâmaraR. Voluntários da Pátria, 136

Botaogo

Diretora: Leila Marly M. Simões

Tel.: 2286 0424, 2286 0126

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe:

toda 5ª eira, de 9h às 10h30

Instituto de Psiquiatria - UFRJ:CAPSi CARIM (Centro de Atençãoe Reabilitação para a Infância e aMocidade)Av. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

Entrada própria pelo Campus da

Praia Vermelha, UFRJ

Tel.: 3873 5574

e-mail: [email protected]

Reunião de supervisão/equipe:

às 5ª eiras, à tarde

Adultos: grupo de recepção

5ª eira, de 10h30 às12h

Crianças e adolescentes: 5ª eira,

às 10h30 (crianças) e às14h30

(adolesc.)

Somente responsáveis

Recepção individual

De 2ª a 6ª eira, de 8h às 17h

Adultos: 4ª eira, de 8h às 10h, no

setor de Saúde Mental

12 vagas quinzenalmente

Crianças/adolescentes:

qualquer dia, preerencialmente

5ª eira, no setor de Saúde Mental

5 + 5 vagas quinzenalmente

De 2ª a 6ª eira, manhã e tarde,

sem necessidade de agendamento

prévio

*AP 1.0: Benca, Caju, Catumbi, Centro, Cidade Nova, Estácio, Gamboa, Mangueira,

Rio Comprido, Santa Teresa, Santo Cristo, São Cristóvão e Saúde

*AP 2.2: Alto da Boa Vista, Andaraí, G

Comprido, Tijuca, Usina e Vila Isabel

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

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72

Território deresponsabilidade

Perl da client

AP 2.1 para psicoterapiaPara psiquiatria, ospacientes são acolhidosindependente do territórioQuando necessário, az-seencaminhamento paratratamento em suas áreasde reerência

Todo o municípiodo Rio de Janeiro

Todo o município

do Rio de Janeiro

Transtornos psiquiát

em geral, de criança

adolescentes

Adultos em uso indede drogas

Adultos

Pacientes acompanhados no ambulatório do IPU

egressos de internação do próprio Instituto

Serviço Recepção Agendamento

2ª a 6ª eira, a partir das 8h

O responsável deve comparecer

com a criança/adolescente

Aproximadamente 3 vagas/manhã

Sem agendamento prévio -

para receber número, chegar

pouco antes das 7h

Recepção em separado da triagem geral do Ambulatório do IPUBAtravés de demanda espontânea ou por encaminhamento, os

interessados comparecem ao grupo de acolhimento, que acontece toda

4ª eira, de 8h às 12h

8 vagas para pacientes e/ou amiliares

As pessoas são acolhidas por uma equipe multiprofssional

2ª a 6ª eira, recepção individual,

manhã e tarde - 9 vagas

As pessoas poderão ser

encaminhadas posteriormente

para grupo de admissão (até 5

encontros)

O HD não recebe encaminhamentos externos ao Instituto

O encaminhamento dos pacientes para o HD é realizado porprofssionais do próprio IPUB, que os acompanham nos ambulatóriose/ou nas enermarias

A recepção é eita no grupo de acolhimento, realizado semanalmenteno HD

Após a recepção, os agendamentos são eitos

4ª e 5ª eiras, às 8h30

IPUB - Instituto de Psiquiatria- UFRJ: SPIA (Serviço dePsiquiatria da Infância eAdolescência)Av. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

IPUB - Instituto de Psiquiatria- UFRJ: PROJAD (Programa deEstudos e Assistência ao UsoIndevido de Drogas) Av. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

IPUB - Instituto de Psiquiatria -UFRJ: Ambulatório de AdultosAv. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

IPUB - Instituto de Psiquiatria -

UFRJ: Hospital-Dia (HD)Av. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

Contatos do IPUBTel.: 3873 5540, 3873 5530Fax: 2543 3101e-mail: [email protected]

Os interessados devem chegar nas

primeiras horas da manhã,

de 2ª a 6ª eira

Receberão um número para

atendimento na 1ª vez

Sem agendamento prévio

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Cartilha de Redução de Danos

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   R   e   d   e   d   e   S   e   r  v   i

   ç   o   s   d   e   S   a   ú   d   e   M   e   n   t   a   l

74

Território deresponsabilidade

Perl da client

Idosos acima de 60 anos, com qualquer tipo de

problema nas eseras psicológica, psiquiátrica e

neuropsiquiátrica (demências, depressão, ansieda

e psicoses)

O CDA não atende casos de alcoolismo ou abuso

drogas

Pacientes portadores

de transtornos ment

das linhas de pesqu

(transtornos de

ansiedade e de hum

Serviço Recepção Agendamento

IPUB - Instituto de Psiquiatria -UFRJ: CDA (Centro de Doençasde Alzheimer e outras DesordensMentais na Velhice)Av. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

IPUB - Instituto de Psiquiatria -UFRJ: CIPE (Centro Integrado dePesquisas)Av. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

IPUB - UFRJ: EnfermariaPsiquiátricaAv. Venceslau Brás, 71, undos,

Botaogo

Realizado por uma dupla

multiprofssional

Os casos que preenchem

os critérios de inserção são

agendados para consulta com

psiquiatra; os demais são

encaminhados, quando necessário

Ingresso: por encaminhamento

do ambulatório do IPUB ou por demanda espontânea, após serem

submetidos à triagem específca do próprio CIPE e direcionados para o

projeto de pesquisa específco para seu caso (transtornos de ansiedade

e depressão)

Os pacientes são inormados sobre o protocolo da pesquisa em questão

e concordam ou não com a sua participação

De 2ª a 6ª eira, de 8h às 17h

Alguns projetos aceitam marcação pelo teleone 2295 3449

10 acolhimentos para cada dia de

recepção

Não há agendamento por teleone

Todo o município

do Rio de Janeiro

Enermaria psiquiátrica masculina e eminina

Não existe porta de entrada (serviço de pronto atendimento) de

emergência direta para estes leitos

Os pacientes são transeridos dos polos de internação do

Instituto Philippe Pinel, Centro Psiquiátrico do Rio

Castilho para as enermarias do IPUB

As vagas para internação no IPUB são submetida

Estadual de SaúdeContatos do IPUBTel.: 3873 5540, 3873 5530Fax: 2543 3101e-mail: [email protected]

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

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   ç   o   s   d   e   S   a   ú   d   e   M   e   n   t   a   l

76

Território deresponsabilidade

Perl da client

AP 2.1

Rocinha, Vidigal,Vila Canoas, Gávea e

Leblon

AP 2.1 e 2.2

Suporte para casos da

AP 3.1 (somente

clientela inanto-juvenil)

Crianças, adolescentese adultos da AP 2.1 qunecessitam de tratamepara uso de álcool e odrogasIndicado quandonecessárias intensividacomplexidade no cuida

Adultos com transtomental grave e

persistente do seu

território de abrangê

na AP 2.1

Adultos, crianças e

adolescentes com

transtornos mentais

graves das AP 2.1 e

Serviço Recepção Agendamento

CAPSad Centra-RioR. Dona Mariana, 151, Botaogo

Tel.: 2334 8107, 2224 8109

e-mail:

[email protected]

Reunião de equipe: 6ª ., à tarde

CAPS III Maria do SocorroEst. da Gávea, 577, Curva do S,

Rocinha

Tel. direção: 3322 6148

Tel. administração: 3322 6368

Caso a ligação caia na Unidade

UPA, a transerência pode ser

pedida para os ramais 211

(direção) ou 202 (admin.)

e-mail: capsmariadosocorro@

vivacomunidade.org.br

Reunião de equipe:

2ª eira, de 13h às 18h

Instituto Municipal Philippe Pinel:Emergência PsiquiátricaAv. Venceslau Brás, 65, Botaogo

Tel.: 2542 3049

e-mail: [email protected]

Acolhimento imediato

Todos os dias, de 8h às 12h, e de

2ª a 6ª eira, de 13h às 15h

Acolhimento e recepção diários,inclusive sábados, domingos e

eriados

Horários:

- manhã - 8h às 11h

- tarde - 13h às 17h

- noite - 18h às 21h

Emergência psiquiátrica 24h, de

2ª a 6ª eira, fns de semana e

eriados

Sem agendamento prévio

Sem agendamento prévio

Sem agendamento prévio

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

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78

Território deresponsabilidade

Perl da client

AP 2.1

AP 2.1, 2.2, 1.0 e

suporte para casos

graves acompanhados

na AP 3.1

AP 2.1 e egressos de

internação no IMPP

Todo o estado do Rio de

Janeiro

Pacientes com

transtornos mentais

graves da AP 2.1

Crianças e adolescen

com transtornos men

graves das AP 2.1, 2

1.0 e 3.1

Internação e tratame

ambulatorial para

adultos usuários de

álcool e outras drog

da AP 2.1

Crianças, adolescent

adultos

Serviço Recepção Agendamento

Instituto Municipal PhilippePinel: Ambulatório de Adultos eOutros Dispositivos TerapêuticosAv. Venceslau Brás, 65, Botaogo

Tel.: 2542 3049

e-mail: [email protected]

Instituto Municipal Philippe Pinel:Núcleo Infanto-Juvenil (NIJ)Av. Venceslau Brás, 65, BotaogoTel.: 2542 3049e-mail: [email protected]ão de equipe:

3ª eira, de 8h às 12h

Instituto Municipal PhilippePinel: Serviço de Internação eAcompanhamento da ClientelaAdulta Usuária de Álcool e OutrasDrogas (STA)Av. Venceslau Brás, 65, BotaogoTel.: 2542 3049, ramais 2044/45e-mail: [email protected]ão de equipe:

3ª eira, de 10h30 às 12h30

Unidade de Pronto Atendimento (UPA)

Est. da Gávea, 577, Curva do S,RocinhaTel.: 3322 7190, 3322 7039,3222 7839 / Fax: 3222 7089e-mail: uparocinha@

vivacomunidade.org.br

Grupo de recepção: de 2ª a 6ª

eira, manhã e tarde

Recepção individual2ª, 4ª, 5ª e 6ª eiras, de 8h às

16h30; e 3ª eira, de 13h às

16h30

Sem nr. fxo de vagas

Grupo de recepção: 2ª, 4ª e 6ª

eiras, às 11 horas

Atendimento de urgência e

emergência 24 horas, todos os

dias da semana, inclusive fnais

de semana e eriados

Sem agendamento prévio

Sem agendamento prévio

Sem agendamento prévio

Sem agendamento prévio

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

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80

1. Bancários

2. Bonsucesso

3. Brás de Pina

4. Cacuia

5. Cidade Universitária

6. Cocotá

7. Complexo do Alemão

8. Cordovil e Cidade Alta

9. Galeão

10. Jardim América

11. Jardim Carioca

12. Jardim Guanabara

13. Manguinhos e Nova Holanda

14. Maré

15. Moneró

16. Olaria

17. Parada de Lucas

18. Penha

19. Penha Circular

20. Pitangueiras

21. Portuguesa

22. Praia da Bandeira

23. Ramos

24. Ribeira

25. Tauá

26. Vigário Geral

27. Zumbi

28. Freguesia - Ilha

A AP 3.1 situa-se na zona norte do

município do Rio de Janeiro.

9.2 área dePlanejamento 3.1

2

7

2316

1819

3

8

172610

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

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82

Território deresponsabilidade

Perl da client

Ramos,

Baixa do Sapateiro,

Nova Holanda

e Roquete Pinto

Olaria, Penha,

Penha Circular,

Brás de Pina, Vila

Cruzeiro, Grotão,

Marcílio Dias e

Complexo do Caricó

Ramos, Bonsucesso,

Manguinhos e Alemão

Crianças, adolescent

e adultos da AP 3.1,

segundo território d

responsabilidade

Crianças, adolescent

e adultos da AP 3.1,

segundo território d

responsabilidade

A psiquiatria não ate

crianças

Crianças, adolescent

adultos do seu territ

de abrangência da A3.1 para psicologia

A psiquiatria não ate

ao público inanto-

 juvenil

Serviço Recepção Agendamento

CMS Américo VelosoR. Gerson Ferreira, 100, Ramos,

Maré

Diretora: Valéria Gomes Pereira

Tel. geral: 2573 1172

Tel. direção: 2573 7235

Tel. admin.: 2573 7187

e-mail: [email protected]

Policlínica José ParanhosFontenelleR. Leopodo Rego, 700, Penha

Chee de SM: Inês M. da Silva

Diretora: Rosane Messias

Tel.: 3111 6931 (saúde mental),

3111 6926 (direção),

3111 6920 (administração)

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe:

última 2ª eira do mês, às 10h

Policlínica Maria Cristina RomaPaumgarttenR. Joaquim Gomes s/nº, RamosDiretora: Roberta Sá

Sub-direção: Sergio Varella

Tel. geral: 2290 4112, ramal 219

Tel. direção: 2270 9846

Reunião de equipe: última 6ª eira

do mês, de 10 às 12h

e-mail: [email protected]

Adultos, crianças e adolescentes:

atendimentos individuais,

de 2ª a 6ª eira, de 8h às 17h

Adultos: grupos, 2ª eira, de 8h às

10h - 8 vagas, até 4 encontros

Crianças e adolescentes:

2ª eira, de 8h às 10h - 10 vagas

Adultos: dois grupos por mês - 3ª

e 6ª eiras, pela manhã - 10 vagas

por grupo

Crianças e adolescentes:

grupo - 6ª eira, pela manhã,

com 2 encontros

Agendamento prévio com o

profssional

Agendamento prévio com o

profssional

O acolhimento é realizado no dia

em que a pessoa chega, pelos

profssionais presentes

Crianças, adolescentes e adultos:

na primeira 2ª eira do mês, são

agendadas as pessoas para arecepção em grupo no setor

administrativo

Casos para psiquiatria

previamente avaliados pelo CMS

Américo Veloso vão direto para a

agenda da psiquiatria

l

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Cartilha de Redução de Danos

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84

Território deresponsabilidade

Perl da client

Jardim América e Vigário

Geral

Psicologia: Cordovil,

Parada de Lucas e Brás

de Pina

Psiquiatria: Cordovil e

Parada de Lucas, além de

Jardim América e Vigário

Geral (oriundos da saúde

mental do Nagib Farah)

Ilha do Governador,

Maré e Vila do João

Crianças, adolescent

e adultos da AP 3.1,

segundo território d

responsabilidade

Crianças, adolescent

e adultos da AP 3.1,

segundo território d

responsabilidade

Adultos da AP 3.1,

segundo território d

responsabilidade

Serviço Recepção Agendamento

Adultos, crianças e adolescentes:

3ª eira, às 13h - grupo de

recepção mensal

Realizados até 4 encontros de

avaliação

10 vagas

Grupos de adultos, crianças e

adolescentes: na primeira 3ª eira

do mês, às 8h30

10 vagas por grupo

Atende somente adultos

8 vagas por mês

Grupo de recepção na última

4ª eira do mês

Adultos, crianças e adolescentes:não há pré-marcação; a pessoacomparece no dia para participar. O diado grupo é inormado por cartaz naunidade. Se houver número excessivo departicipantes, az-se acolhimento prévioe seleciona-se quem tem maior indicaçãopara participar do grupo.Toda 3ª eira, às 11h, pacientes comdemandas urgentes de medicação são

orientados a buscar o serviço nestehorário e dia para avaliação. A unidadereerência, quando necessário, indica oscasos para o PS José Breves dos Santos

Psicologia: adultos, crianças eadolescentes - não há agendamentoprévio. Os interessados devemcomparecer no dia do grupo parapegar número às 8h na administraçãoPsiquiatria: atende diretamentepacientes encaminhados para apsiquiatria pelo profssional do PSNagib Farah

Agendamento prévio na recepção

Centro IntegradoDr. Nagib Jorge FarahPça. Soldado Michel Cheib,

Jardim América

Diretora: Maria Fátima Maia

Tel.: 3372 2734

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe:

3ª ou 4ª eira, toda semana

PS Dr. José Breves dos SantosR. Mar Grande, 10, Cidade Alta,

Cordovil

Diretora: Lulia de M. Barreto

Tel.: 2485 3640, 2485 4135

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe:

não é realizada regularmente

Policlínica Newton Alves CardosoR. Combú, 191, Combú,

Ilha do GovernadorDiretor: Cristiano B. Ottoni

Divisão clínica: Márcia Figueiredo

Tel.: 3363 0521, 3363 5145,

3396 8022, 3396 4950

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe: toda última 5ª

eira do mês, às 9h

l

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Cartilha de Redução de Danos

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86

Território deresponsabilidade

Perl da client

Ilha do Governador

Ilha do Governador

Penha Circular, Cordovil,

Cidade Alta, Parada deLucas, Vigário Geral, Jardim

América, Brás de Pina,

Maré, Ramos, Olaria e

Penha (trecho entre a Av.

Brasil e a linha érrea)

Crianças e adolesce

da AP 3.1, segundo

território de

responsabilidade

Adultos com

transtornos mentais

graves e persistente

provenientes da Ilha

Governador

Adultos com

transtornos mentaisgraves e persistente

provenientes da sua

área de abrangência

AP 3.1

Serviço Recepção Agendamento

Grupo de recepção 3ª eira, às

10h, para crianças, adolescentes e

responsáveis

Acolhimento de 2ª a 6ª eira, de

8h às 17h

Acolhimento de 2ª a 6ª eira, de

8h às 17h

Sem agendamento prévio

Chegar na 3ª eira, quando são

distribuídos os números para

participar do grupo

Participam os responsáveis

Sem agendamento prévio

Sem agendamento prévio

PS Madre Teresa de CalcutáAv. Ilha das Enxadas, 100,

Bancários, Ilha do Governador

Diretora: Marcia Monteiro

Tel.: 3396 9595, 3975 4962,

3363 7035, 3367 5214

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe:

toda 3ª eira, às 8h30

CAPS Ernesto NazaréR. Paranapuã, 435,

Ilha do Governador

Diretora: Francisleuda Brugger

Supervisora: Bianca Vivarelli

Tel.: 3367 5145

e.mail: [email protected]

Reunião de equipe:

2ª eira, pela manhã

CAPS Fernando Diniz

R. Filomena Nunes, 299, OlariaDireção: Carla C. Paes Leme

Supervisão: Maria Silvia

Tel.: 3867 1319

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe: 2ª eira de tarde

   l

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

   R   e   d   e   d   e   S   e   r  v   i   ç   o   s   d   e   S   a   ú   d   e   M   e   n   t   a

88

Território deresponsabilidade

Perl da client

Complexo do

Alemão, Bonsucesso,

Manguinhos, Ramos,

Olaria e Penha

(trecho da R. Uranos -

reerência: SESC)

 

Adultos com

transtornos mentais

graves e persistente

provenientes da sua

área de abrangência

AP 3.1

Serviço Recepção Agendamento

Acolhimento diário, 24h, inclusive

sábados, domingos e eriados

 

Sem agendamento prévioCAPS III João FerreiraEst. do Itararé, 951, Ramos

Diretora: Patrícia Matos

Tel. provisório: 8464 0394

e-mail: [email protected]

Reunião de equipe: 5ª eira, à tarde

a   l

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Cartilha de Redução de Danos

   9 .

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90

A AP 3.3 situa-se na zona norte do

município do Rio de Janeiro.

9.3 área dePlanejamento 3.3

16

102

28 20 12

AP 3.3

1. Acari

2. Anchieta

3. Barros Filho

4. Bento Ribeiro

5. Campinho

6. Cascadura

7. Cavalcante

8. Coelho Neto

9. Colégio

10. Costa Barros

11. Engenheiro Leal

12. Guadalupe

13. Honório Gurgel

14. Irajá

15. Madureira

16. Marechal Hermes

17. Oswaldo Cruz

18. Pavuna

19. Quintino Bocaiúva

20. Ricardo de Albuquerque

21. Rocha Miranda

22. Turiaçu

23. Vaz Lobo

24. Vicente de Carvalho

25. Vila Cosmos

26. Vila da Penha

27. Vista Alegre

28. Parque Anchieta

29. Parque Colúmbia

a   l

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Cartilha de Redução de Danos

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Território deresponsabilidade

Perl da client

Vila Cosmos,

Vicente de Carvalho,

Vila da Penha, Vista Alegre,

Irajá, Colégio, Parque

Colúmbia, Vilage e Vaz

Lobo

Campinho, Quintino

Bocaiúva, Cavalcante,

Engenheiro Leal,

Cascadura, Madureira,

Turiaçu, Rocha Miranda,

Honório Gurgel, Bento

Ribeiro, Oswaldo Cruz e

parte de Marechal Hermes

Campinho, QuintinoBocaiúva, Cavalcante,Engenheiro Leal,Cascadura, Madureira,Turiaçu, Rocha Miranda,Honório Gurgel, BentoRibeiro e Oswaldo Cruz

Vila Cosmos, Vicente deCarvalho, Vila da Penha,Vista Alegre, Irajá, Colégio,Campinho, QuintinoBocaiúva, Cavalcante,Engenheiro Leal, Cascadura,Madureira, Vaz Lobo, Turiaçu,Rocha Miranda, HonórioGurgel, Bento Ribeiro eOswaldo Cruz

Adultos, crianças e

adolescentes

Adultos, crianças e

adolescentes

Adultos (mulheres e

acompanhamento n

maternidade), crianç

adolescentes

 

Adultos

Serviço Recepção Agendamento

15 senhas são distribuídas

4ª eiras, às 8h (pegar a senha

com o guarda da Unidade)

2ª a 6ª eira, exceto 3ª eira

São 30 números, dados pelo

guarda da Unidade

Início da avaliação: 8h

Há uma primeira entrevista após

o agendamento e, só então, o

usuário é encaminhado ao GR

Acolhimento diário, pela manhã,exceto 4ª eira

O agendamento para a

psiquiatria é eito após

avaliação dos psicólogos na

documentação médica, conorme

a disponibilidade de vagas

O agendamento para o GR da

psicologia é realizado apósacolhimento diário, realizado

pelos psicólogos

Para a psiquiatria, os números da

primeira vez são distribuídos pela

documentação médica

O agendamento para a saúde

mental é no primeiro dia útil de

cada mês

Não há necessidade de agendar

O serviço atende livre demanda

CMS - Clementino Fraga 

R. Caiçaras, 514, Irajá

Tel.: 3351 8905

e-mail: [email protected]

PAM Alberto Borgheti 

R. Padre Manso s/nº, MadureiraTel.: 2450 2097

e-mail: [email protected]

Maternidade Herculano PinheiroAv. Ministro Edgar Romero, 276,

Madureira

Tel.: 3390 0180, ramal 234

e-mail: [email protected]

CAPS Rubens CorrêaR. Capitão Aliatar Martins, 231,

Irajá

Tel.: 2481 4936, 2481 2110

e-mail:

[email protected]

a   l

T i ó i d

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Cartilha de Redução de Danos

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Território deresponsabilidade

Perl da client

Parte de Marechal

Hermes, Guadalupe,

Anchieta, Parque

Anchieta, Ricardo de

Albuquerque, Coelho

Neto, Acari, Barros Filho,

Costa Barros e Pavuna

Pavuna, Acari, CostaBarros, Barros Filho,

Parque Colúmbia, Vilage,

Coelho Neto e Anchieta

Marechal Hermes,

Guadalupe, Anchieta,

Parque Anchieta, Ricardo

de Albuquerque, Coelho

Neto, Acari, Barros Filho,

Costa Barros, Parque

Colúmbia, Vilage e

Pavuna

AP 3.3

Adultos, crianças e

adolescentes

Adultos, crianças eadolescentes

Adultos

Serviço Recepção Agendamento

Grupos de recepção 2ª, 3ª e 6ª

eiras, às 8h30

10 pessoas por vez, no setor de

saúde mental

Grupos de recepção:4ª e 6ª eiras, às 13h

O acolhimento é eito através do

grupo de recepção 2ª eira

Atendimento 24h, todos os dias,inclusive sábados, domingos e

eriados

O agendamento para a psiquiatria

é eito na documentação médica

(agendamento da primeira vez);

os retornos são marcados pelo

médico em sua agenda

O agendamento é eito para apsicologia a partir da avaliação no

grupo de recepção; é necessário

ir ao PS azer a marcação para a

avaliação no grupo de recepção

Policlínica Augusto AmaralPeixotoR. Jornalista Hermano Requião,

447, Guadalupe

Tel.: 3390 7996

e-mail: [email protected]

PS Nascimento GurgelR. Mercúrio s/nº, Pavuna

Tel.: 3837 4151, 3847 4735

e-mail: [email protected]

CAPS Linda BatistaR. Orélia, 381, Guadalupe

Tel.: 2458 4939

Hospital Francisco da Silva TelesAv. Ubirajara, 25, Irajá

Tel.: 3111 2004, 3111 2000,

3111 2006, 3111 2003

e-mail: [email protected]

a   l

T itó i d

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Cartilha de Redução de Danos

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Território deresponsabilidade

Perl da clientServiço Recepção Agendamento

Unidade de Pronto Atendimento(UPA)R. Intendente Magalhães s/n°,

Pça. dos Lavradores, Madureira

Hospital Estadual Carlos ChagasAv. Gal. Osvaldo Cordeiro Farias,

466, Marechal Hermes

Tel.: 3390 0123

Atendimento 24h, todos os dias,

inclusive sábados, domingos e

eriados

Atendimento 24h, todos os dias,

inclusive sábados, domingos e

eriados

Livre demanda AP 3.3

AP 3.3

Adultos, crianças e

adolescentes

ATENÇÃO:

• A AP 3.3 ainda não dispõe de serviço especializado para atendimento a usuários

em uso abusivo e/ou nocivo de substâncias. A orientação da Coordenação de

Saúde Mental é que todos os serviços de saúde possam acolher pessoas em uso de

substâncias. Os encaminhamentos e cuidados serão os pertinentes a cada caso ou

situação em particular, respeitando o nível de complexidade.

• O cuidado de desintoxicação dos pacientes é de competência dos Hospitais Gerais

e/ou UPAS e não dos serviços psiquiátricos, já que esses serviços não dispõem dos

recursos necessários.

• A unidade de referência para regul

Sociais do Estado (Clínicas Michele, e

CEAD, em São Cristóvão. Esta unidad

sem comorbidade psiquiátrica e a pa

saúde do território da AP 3.3.

• Os CAPS avaliam e cuidam soment

possuam quadro de comorbidade psiq

 

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Cartilha de Redução de Danos98

ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA/R

Guia de Redução de Danos pa

Trabalhadores da Saúde. Subsídi

para a Abordagem em DrogasAIDS. Secretaria de Estado da Saúd

RS, p. 8-10, 2001.

LANCETTI, A. Clínica Peripatética.

São Paulo: Hucitec, 2006.

PUC-RIO. A história do consumo

de drogas e do tratamento dos

usuários destas substâncias. 

Disponível em: http://www2.dbd.

pucrio.br/pergamumtesesabertas/ 

0310189_05_cap_03.pd/ 

Acesso em 4 de dezembro de 2010

RIO GRANDE DO SUL. Gu

comentado para a implantação d

portaria 16/01. Secretaria da Saú

do RS. Política de Atenção Integ

à Saúde Mental, Financiamento

SENAD, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria

de Atenção à Saúde, Departamento

de Ações Programáticas e Estratégicas

em Saúde, Coordenação Geral de

Saúde Mental. Reorma psiquiátricae política de saúde mental no

Brasil. Documento apresentado àConerência Regional de Reorma dos

Serviços de Saúde Mental: 15 anos

depois de Caracas. Brasília: OPAS,

Ministério da Saúde, 2005.

BRASIL. A Política do Ministério

da Saúde para Atenção Integral aUsuários de Álcool e outras Drogas.

2.ed. rev. ampl. Brasília: Ministério da

Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria

de Atenção à Saúde. Departamento

de Ações Programáticas Estratégicas.

Saúde mental no SUS: os centrosde atenção psicossocial. Brasília:

Ministério da Saúde, 2004b.

CHARÃO, Ricardo Brasil. Parecertécnico avaliativo a respeito da

aplicação do conceito de Reduçãode Danos e implantação de ações

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drogas, conorme ciclos de vida.

Produto n 3, Termo de CooperaçãoTécnica entre a Secretaria de Estado

da Saúde do Rio Grande do Sul e a

UNESCO, 2009.

Conselho Regional de Psicologia –

CRP: Mayer, R. A contribuição do

Centro de Reerência em Redução

de Danos: nossas palavras sobreo cuidado de pessoas que usam

drogas. In: Outras palavras sobre o

cuidado de pessoas que usam drogas.

De Boni, L. (org.), 2010.

COSTA, I. I. A amília e a constituição

do sujeito na contemporaneidade.

Interaces: Revista de Psicologia , 2

(1), p. 73-80. Jan/jul. Salvador, 1999.

BIBliOGRAFIA CONSULTADA

SAmélia Simão da Silveira (CF Maria do Socorro Silva de Souza)

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5/16/2018 Cartilha de Reducao de Danos Para Agentes Comunitarios de Saude - slidepdf.com

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     A     G     R     A

     D      E     C     I     M      E     N     T     O     SAmélia Simão da Silveira (CF Maria do Socorro Silva de Souza)

Denise dos Santos de Jesus (CMS Dr. Rodolpho Perissé - Vidigal)

Erica Melo Moreira de Araújo (CF Rinaldo De Lamare)Jaqueline de Assis Corrêa (CMS Santa Marta)

Jocimara André de Altino (SF Chapéu Mangueira e Babilônia)

Leandro dos Santos Lourenço (CF Maria do Socorro Silva de Souza)Maria Dolores M. M. da Cunha (CMS Santa Marta)

Sandra Helena da Rocha Marques (CMS Vila das Canoas)

Cesar Augusto de Paulo Maia (CMS Nova Holanda)Claudia Souza da Silva (CMS Alemão)Elane A. de Araujo (CMS 14 de Julho)

Heider Batista Custodio (CF Zilda Arns)

Lana Carla P. de Souza (CF Rodrigo Roig)Renata Martin Manssur (CMS Grotão)

Sandra Silveira (CMS Vigário Geral)

Suzana Oliveira da Silva (CMS Vila do João)

Cinzia Pereira da Silva (CMS Acari)

Claudia T. R. Lota (CMS Fazenda Botaogo)Edyr Ramos Cezário (CMS Portus, Quitanda e Tom Jobim)

Eliton dos Santos Nunes (CMS Nascimento Gurgel)Jane Rose Matins de Jesus (CMS Carlos Cruz Lima)

Jucilia Marques do Nascimento (CMS Enermeira Edma Valadão)

Kátia Regina Silva de Souza (CMS Alice de Toledo Tibiriçá)Oswaldo Luis Alves Ferreira (CMS Flávio Couto Vieira)

Rosane Nunes de Britto (CMS Sylvio Frederico Brauner)