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Chapa 2 - Não vou me adaptar!TRANSCRIPT
O Diretório Central dos Estudan-tes da UPE é uma das mais im-portantes entidades gerais do
movimento estudantil pernambucano e a maior entidade estudantil de nos-sa Universidade. Todas/os sabemos da necessidade de ter o DCE aberto e fun-cionando, sendo um verdadeiro instru-mento de luta e de organização dos es-tudantes, pois é ele o responsável por tocar a política estudantil geral da Uni-versidade, fazendo muito debate, mui-ta discussão, formando e auxiliando os CAs e DAs, e construindo a luta diária em cada sala de aula.Por estas razões, nós, estudantes de
todos os Campi da Universidade de Per-nambuco, do Sertão à Zona da Mata, apresentamos a chapa “NÃO VOU ME ADAPTAR” como uma alternativa e uma
opção de coordenação para o nosso DCE. Compreendemos o papel estratégico que nossa organização possui dentro do Movimento Estudantil, e nos propomos voltar a fazer com que o DCE-UPE cum-pra esse papel.Desejamos fazer uma gestão plural,
transversal e democrática, e que acima de tudo respeite cada um/a dos/as estu-dantes. Mantendo o diálogo permanen-te com as entidades de base e realizando periodicamente os fóruns e espaços de discussão que coloquem o DCE no dia a dia de todas/os. É com este espírito e este entusiasmo, que convidados todas/os a estarem conosco neste momento, porque, acreditamos que é na luta que superaremos todas as dificuldades, e em nenhuma delas vamos nos adaptar!
As dificuldades enfrentadas pelos estudantes de Saú-de da UPE, nem sempre são questionadas pelos pró-
prios estudantes! A necessidade de melhores condições de estudo e trabalho em nosso campo de prática deve ser discutida de forma ampla por todos, e esta necessidade justifica a construção do I CONSUPE, um fórum para de-núncias, reivindicações e busca de soluções para as difi-culdades vividas por todos nós!Também é inadmissível que nós não nos manifestemos diante da contínua criação das Fundações Estatais de Di-reito Privado! Vamos dizer NÃO a essa medida provisó-ria e a essa empresa pública de caráter privado, que nada mais é que um mecanismo de privatização da saúde!Por fim, devemos tratar dos conselhos de saúde. Estes são espaços de participação popular na administração do Sis-tema Público, estabelecendo estratégias de coordenação e gestão do Sistema Único de Saúde. O DCE da UPE está disposto a reivindicar a retomada do espaço que um dia foi nosso, garantindo a participação estudantil na gerên-cia do SUS. • Incentivo a realização de um Congresso de saúde da
UPE – CONSUPE• Campanha de repúdio à Mp520• Participação na construção das modificações curricu-
lares nos cursos de saúde• Fortalecimento da participação do DCE nos conselhos
de saúde• Reivindicação de concursos para professores efetivos
Vem cá ver, que o novo é bom!
A nossa Universidade tem um histórico de
construir os jogos internos – INTERUPE - entretanto é necessário desenvolver uma política efetiva de des-porto por isso propomos:
• Fortalecer o INTERUPE e cobrar um maior in-vestimento por conta da Universidade;
• Fortalecer a participação nas competições universitá-rias seja elas em nível local ou geral;
• Incentivar e apoiar a realização de jogos internos nas Unidades da UPE;
• Fortalecer a coordenação de Esportes do DCE UPE;• Cobrar uma postura mais eficiente da coordenação de
esportes da Reitoria;
A saúde na UPE pedindo socorro
A gente não quer só comida
Saúde
Esportes
Coordenação Geral: Tiago dos Santos Paraíba; Jéssica Priscila G. Queiroz - Coordenação de Finanças: Douglas Humberto G. Silva; Renato Victor Chaves Silva - Coorde-nação de Organização: Rodolfo Alves de Souza; Yngrid Soares de Araújo - Coordenação de Mulheres: Amanda Martins Guimarães - Coordenação de Campus Benfica: Eduardo Augusto de O. Nazaré; Karoliny Cavalcanti da Fonseca; Luiz Felipe Freitas de Oliveira - Coordenação de Campus Santo Amaro: Mariana Sousa Arruda Barros - Co-ordenação de Campus Camaragibe: Espedito N. Barbosa Junior - Coordenação de Campus Nazaré da Mata: Arthur Gustavo L. do Nascimento; Diego Luiz A. de Cerqueira; Coordenação de Campus Caruaru: Josenilson G. dos San-tos Junior; Rebeca Patricia S. Campelo - Coordenação de Campus Garanhuns: Priscila Costa Matias - Coordenação de Campus Salgueiro: Cristiana de Sá Nascimento - Coor-denação de Campus Petrolina: Moara Mirella S. Mendoça; Joselania de Souza Silva - Coordenação de Comunicação: Fagner Irbson B. Bernardo; Michel Whilliams da S. Cha-ves; Rayra Maria da S. A. Cardozo; Michelli Amorim Silva; José Rafael C. Junior - Coordenação de Assistência Estu-dantil: Severino José de Oliveira; Aldy Marcelo B. Martins; Filipe Silas do N. Carvalho; Francisco Átila R. Leal - Coor-denação de Esporte e Lazer: Cinara da Silva Vieira Couto; Otoniel Santos Neto; Pedro Evanio R. C. Junior; Givaldo Propicio da Silva; Everton Tadeu G. Dias Barros; Paulo Pedro da S. Junior; Adriano do Nascimento A. Filho - Co-ordenação de Saúde: Larissa V. de Albuquerque; Amanda Moreno Santos; Aristides M. de Oliveira; Edson Rafael P. dos Anjos; Juliane Raquel M. de Santana; Daniela Priscilla S. de Abreu - Coordenação de Cultura: Jacquelie Iukisa F. Calado; Alleson Bispo Coelho; Luciane Coelho da Cruz; Alfredo Cardim de C. Filho; Jussara Ferreira de Souza; Fe-lipe Correia de Lima; Natália de Araújo Costa; Gabriella Andreza V. de Medeiros; Thalita Rose Tamiarana Gadelha; Kátia Patrícia Rodrigues L. Silva - Coordenação de Meio Ambiente: Jadiael Joaquim B. da Silva; Gilvana Costa San-tos; Athos Farias Menezes; Juliana Mikaelly Dias Soares; Daniela Alves de Freitas - Coordenação de Gênero e Di-versidade: Wekeanne Cardoso Martin; Fernanda Jéssica C. Soares; Fernanda Mirella L. Cavalcanti; Eduardo Duarte de Melo; Isabel Ferreira da Silva; Dasirose da Silva Ma-cedo - Coordenação de Políticas Estudantis: Gabriel Goes Amaral; Gilberto Alves Marques; Rafaela Thaisa da Silva; Vaneska Maria Brasil; Ediane da Penha Silva; Paulo Victor Araújo; Girlanio Vidal de Lima; Marcio Alves de Vasconce-los; Renato Santos de Souza; Gabriela Andreza Vilela de Medeiros; Natália da Conceição Silva; Romário Orlando; João Paulo; Carlos Alberto Gomes; Benedito Serafim; Li-dyanne Wanessa F.C. de Macedo.
Nossa Chapa
Para além das grandes dificuldades de entrar na Uni-versidade, uma parcela significativa dos estudantes
da UPE enfrenta dificuldade ainda maior para permane-cer estudando. A criação do Núcleo de Apoio ao Estudan-te (NAE) foi um passo importante para garantir a per-manência dos estudantes carentes na Universidade, mas infelizmente ainda está muito aquém de atender nossa real demanda, nesse sentido é fundamental:
• Fortalecer o NAE a partir dos seus Conselhos consul-
tivo e deliberativo, com ampla participação dos estu-dantes.
• Lutar pelo aumento da quantidade de bolsas do NAE, junto a uma maior divulgação e transparência das in-formações a respeito das bolsas;
• Lutar pela realização de um Fórum de Assistência Es-tudantil da UPE, que seja itinerante e percorra todo o interior do Estado, apontando as demandas específi-cas de cada unidade.
• Debater a construção de Creches, Restaurantes e Resi-dências Universitárias.
Não vou me adaptar a falta de assistência estudantil!
Como os outros espaços onde a mulher está presente, a Universidade reproduz o machismo, ocultando as
questões de gênero e dificultando a permanência das mu-lheres, reforçando as desigualdades através de práticas sexistas de propostas pedagógicas, segregação de gênero por ramo de conhecimento e profissões, dito como femi-ninas ou masculinizadas e linhas de pesquisas machistas – porém, aparentemente neutras.
É a articulação e luta das mulheres estudantes que insere o feminismo e o fim das opressões como a pauta do dia dentro das entidades e da Universidade. Precisamos ga-rantir mais inserção e participação das mulheres, avan-çando na democratização dos espaços decisórios, dispen-sando práticas viciadas que enfraquecem o movimento estudantil. Por isso propomos:
• Incentivar a criação de núcleos de pesquisa e extensão sobre gênero em todas as unidades e Campi da UPE;
• Lutar por apoio e segurança a mulheres estudantes, muitas vezes assediadas por professores, funcionárias e colegas, sem ter local apropriado para denunciar;
• Criação de um Núcleo de Trabalho Permanente na co-ordenação de mulheres do DCE-UPE
• Incentivar o debate sobre gênero nos meios de comu-nicação do DCE, como forma de integrar homens e mulheres neste debate.
Mulheres presentes e na luta!
Se nossa sociedade é marcada pela violência, assassina-to e desrespeito aos LGBT, dentro da academia, infeliz-
mente, prevalece o preconceito e a discriminação. Não são raros os casos de agressões dentro dos campi universitá-rios. Por isso transformar a sociedade passa também por tornar a universidade mais aberta às diferenças e livre de discriminações de qualquer ordem. • Pelo respeito a pluralidade e diversidade das/os es-
tudantes!• Construir o debate coletivo em relação as formas de
opressão e discriminação como a homofobia, o ma-chismo, o racismo através de fóruns de discussão e campanhas visuais;
• Apoio as lutas dos movimentos sociais de defesa da liberdade sexual.
Não vou me adapatar a nenhuma forma de opressão e preconceito
Absorver, discutir, produzir e democratizar a Cultura, formando agentes culturais engajados na luta por
uma sociedade mais justa. É nesse sentido que compreen-demos o papel da cultura, como um dos principais pilares na construção de nossa sociedade. Por estas razões, o DCE UPE precisa ser esse agente propiciador, estimulando as diversas linguagens artísticas e culturais, democratizan-do o acesso à cultura, absorvendo as diversas manifesta-ções oriundas dos estudantes, intermediando essa rela-ção de troca de informação. O DCE precisa ser capaz de mostrar cultura e arte contrapondo-se à lógica neoliberal de mercado. Nesse sentido, sendo contestador, visando e propondo outro modo de ver e fazer o mundo. Por isso propomos:
• Criação de um cadastro de artistas estudantes da UPE, que seja disponibilizado nas redes sociais;
• Incentivo a realização de festivais de cultura e arte;• Apoio as manifestações artísticas culturais e de reli-
gião;• Apoio ao Cineclube;• Recepção dos calouros unificada.
Por uma ação cultural democrática e popular
É importante viabilizar a conservação de áreas verdes nos Campi da UPE. Outro problema que pode ter so-
lução é a destinação do grande e diverso lixo produzido pela universidade. É possível a criação de oficinas de re-ciclagem ou correta destinação de quase todo tipo de lixo que vai dos tradicionais orgânico, vidros, ferros, papeis à infinidade de móveis, eletrônicos, etc. Propomos:
• Incentivo a organização de oficinas de reciclagem;• Luta pelo aumento das áreas verdes da Universidade,
de acordo com a vegetação e o clima de cada unida-de;
• Fomentar a discussão na comunidade acadêmica a respeito dos alimentos transgênicos;
• Apoio as lutas dos movimentos sociais pela preserva-ção do Meio Ambiente.
Não vou me adaptar ao meio ambiente degradado!
Entendemos que o acesso ao conhecimento e a forma-ção intelectual é condição fundamental para o desen-
volvimento social e a elevação do nível de consciência dos povos. A educação, assim, é um bem público, que não deve ser apropriado privadamente pelas classes dominantes e nem tampouco se constituir em privilégio de uma mino-ria. Defendemos, portanto, a educação como um direito universal que deve ser garantido pelo Estado com recur-sos públicos, condição sine qua non à manutenção de seu caráter laico, democrático e não discriminatório. A isso acrescentamos a defesa da liberdade e autonomia peda-gógicas e científicas necessárias ao seu exercício. Nesse sentido propomos:
• Campanha pela Autonomia da UPE!;• Garantir ao estudante ingressante uma palestra de
instrução política na sua entrada. Para explicar CA, DA, DCE e outra entidades;
• Em defesa da interdisciplinaridade na formação de professores(as) dos cursos de licenciatura;
• Ações afirmativas! Acompanhamento e propostas para a concretização das mesmas. Além de vigiar e de-nunciar a falta de assistência aos(as) portadores(as) de necessidades especiais, cobrando das instâncias responsáveis a assistência necessária.
Por uma Universidade Democrática e Popular
Assistência estudantil LGBT Mulheres Políticas educacionais
Cultura
Meio ambiente