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A Conexão de Micro e Minigeração ao Sistema de Distribuição da Light FIRJAN – Photovoltaics Investor´s Day 19 de junho de 2015

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Page 1: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

A Conexão de Micro e Minigeração ao Sistema de Distribuição da Light

FIRJAN – Photovoltaics Investor´s Day

19 de junho de 2015

Page 2: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O PROCESSO DE CONEXÃO DE MICRO E MINIGERAÇÃO NA

LIGHT

Page 3: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Fluxograma

Etapas e prazos do processo de conexão

Projeto Entregue em uma Agência Light

Light analisa Projeto, Inversor Viabilidade, etc..

Pendências?

Cliente solicita vistoria quando concluir as

obras

Parecer Acesso

Vistoria + Relatório

Pendências? Substituição do

Medidor (comissionamento)

N

N

S

S

30 + 15 dias 7 dias

30 dias

Page 4: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

“Procedimentos para a Conexão de Microgeração e Minigeração ao Sistema de Distribuição da Light SESA BT e MT – Até 34,5kV – Revisão 01 de dezembro de 2013”

A Instrução Técnica da Light para conexão de micro e minigeradores

www.light.com.br à  Para Residências

à  Informações à  Normas Técnicas à Energia Alternativa

Page 5: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Deve ser apresentado o formulário “Solicitação para Geração de Energia Alternativa – Microgeração e Minigeração”, devidamente preenchido, com todos os documentos técnicos anexados e com os documentos comerciais necessários.

Como se inicia o processo ?

O processo de conexão na Light

Page 6: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Modelo do Formulário e Documentos

Page 7: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Modelo do Formulário e Documentos

Page 8: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Observações sobre o Projeto:

O processo de conexão na Light

1  –  A  potência  de  Geração  deverá  ser  menor  ou  igual  à  potência  da  Carga.  

Caso  contrário,  o  cliente  deverá  solicitar  Aumento  de  Carga  pelo  processo  já  existente.  

2  –  O  cliente  deverá  prever  a  adequação  ao  Padrão  de  Entrada  ao  RECON  BT  vigente.  

Exceção:  

Medidores  trifásicos  diretos  com  corrente  máxima  de  200  A  não  possuem  a  função  bidirecional  homologada  pelo  INMETRO.  

à   O   Acessante   que   possuir   demanda   de   consumo   entre   33,1kVA   e  66,3kVA   (127/220V)  deverá   ter   seu  Wpo  de  Padrão  de  Entrada  adequado  para  Medição  Indireta.      

Page 9: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O PADRÃO DE ENTRADA DO CLIENTE

PARA CONEXÃO DA MICRO E MINIGERÇÃO

Page 10: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O padrão atual

Padrão vigente para Baixa Tensão (revisado)

•  DSV  com  acesso  pela  via  pública  

 •  Placa  de  idenWficação  do  DSV  

 •  Mudança  na  posição  do  disjuntor  geral  

Page 11: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O padrão atual Padrão vigente para Média Tensão

•  DSV  com  acesso  pela  via  pública  ou  na  SE  de  entrada,  podendo  ser  remoto  

 •  Geração  pode  ser  conectada  a  

quadros  de  distribuição  interna    •  Transformador  de  isolação    

(Light)  delta-­‐estrela  (Cliente)  

•  Medidor  de  qualidade  para  minigeração  

•  Disjuntor  de  Acoplamento  

Page 12: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

A QUESTÃO DA REVISÃO DA

RESOLUÇÃO 482/12 DA ANEEL

Page 13: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Assunto   PRODIST  –  Módulo  3  Seção  3.7  Revisão  5   AP  26/2015  

Limite  de  Enquadramento  • AP  26/2015  

Micro:  até  100  kW  Mini:  acima  de  100  kW  até  1  MW  

Micro:  até  75  kW  Mini:  acima  de  75  kW  até  5  MW  (NT:  hidrelétrica  até  3  MW)  

Fontes  de  geração    

Hidráulica,  solar,  eólica,  biomassa  e  cogeração  qualificada    

Fontes  renováveis  e  cogeração  qualificada    

Faturamento:    custo  de  disponibilidade    

Deve-­‐se  cobrar,  no  mínimo,  o  custo  de  disponibilidade    

Mantém-­‐se  a  cobrança  mínima  do  custo  de  disponibilidade,  e  esclarece-­‐se  que  eventuais  créditos  não  podem  compensar  este  valor.  

Informações  na  fatura*    *  As  informações  poderão  ser  apresentadas  ao  cliente  por  demonstraWvo  específico  anexo  à  fatura  ou  disponibilizado  em  seu  síWo  na  internet,  em  espaço  de  acesso  restrito    

Eventual  saldo  posiWvo  e  créditos  que  expirarão  no  próximo  ciclo      

Saldo  anterior  de  crédito,  energia  elétrica  aWva  consumida,  montante  de  energia  elétrica  aWva  injetada,  históricos  de  energia  elétrica  aWva  consumida  e  injetada  nos  úlWmos  12  meses,  total  de  créditos  uWlizados,  discriminados  por  unidade  consumidora,  total  de  créditos  expirados  e  a  expirar,  saldo  atualizado  de  créditos  

A revisão da Resolução 482/12 e do submódulo 3.7 do PRODIST

Page 14: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Assunto   PRODIST  –  Módulo  3  Seção  3.7  Revisão  5   AP  26/2015  

Medidores  bidirecionais    

Instalação  de  responsabilidade  das  distribuidoras,  entretanto  o  interessado  arcava  com  a  diferença  entre  o  custo  do  medidor  comum  e  do  medidor  bidirecional.    

Instalação  e  custos  de  responsabilidade  da  distribuidora    

Requisitos  de  Projetos    

Exclusão  da  atual  Tabela  1  e  uma  modificação  textual  indicando  que  a  quanWdade  de  fases  e  o  nível  de  tensão  de  conexão  da  central  geradora  serão  definidos  pela  distribuidora  em  função  das  caracterísWcas  técnicas  da  rede  e  em  conformidade  com  a  regulamentação  vigente.    

Requisitos  de  Projetos    

Redundância  de  proteções  desnecessária  para  microgeradores  distribuídos.    

Redundância  de  proteções  desnecessária  para  microgeradores    e  minigeradores  distribuídos.    

Requisitos  de  Projetos    

Não  regulamentado,  porém    já  era  exigido.    

Redução  do  prazo  para  a  distribuidora  realizar    de  30  dias  para  3  dias  úteis,  em  caso  de  conexão  em  área  urbana,  ou  5  dias  úteis,  em  caso  de  conexão  em  área  rural.  

A revisão da Resolução 482/12 e do submódulo 3.7 do PRODIST

Page 15: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Assunto   PRODIST  –  Módulo  3  Seção  3.7  Revisão  5   AP  26/2015  

Procedimentos  de  implementação  e  vistoria  das  instalações    

O  prazo  para  entrega  do  relatório  de  vistoria  é  de  até  15  (quinze)  dias,  contados  da  data  de  realização  da  vistoria.    

Redução  do  prazo  de  entrega  do  relatório  de  vistoria  ao  interessado  de  15  dias  para  3  dias  úteis.    ReWrou-­‐se  a  obrigação  de  a  distribuidora  encaminhar  ao  interessado  o  relatório  de  vistoria  quando  não  houver  pendências.  

Procedimentos  de  implementação  e  vistoria  das  instalações    

Não  regulamentado.    

Uma  vez  corrigidas  todas  as  pendências  idenWficadas  no  relatório  de  vistoria,  o  acessante  deve  solicitar  à  distribuidora  nova  vistoria  para  fins  de  aprovação  do  ponto  de  conexão.  

Procedimentos  de  implementação  e  vistoria  das  instalações    

Prazo  para  aprovação  do  ponto  de  conexão  era  regulamento  em  7  dias  para  ambos  os  grupos.  

Redução  do  prazo  para  aprovação  do  ponto  de  conexão  do  grupo  B  de  7  dias  para  2  dias  úteis  (Urbano)  e  5  dias  úteis  (Rural).  

Requisitos  para  operação,  manutenção  e  segurança  da  conexão    

Não  regulamentado.    

Obrigação  pelo  parWcipante  de  instalação  sinalização  indicaWva  da  existência  de  geração  própria  em  sua  unidade  consumidora.  

A revisão da Resolução 482/12 e do submódulo 3.7 do PRODIST

Page 16: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Assunto   PRODIST  –  Módulo  3  Seção  3.7  Revisão  5   AP  26/2015  

Sistema  de  medição    

A  distribuidora  é  responsável  por  instalar  o  sistema  de  medição,  assim  como  pela  sua  operação  e  manutenção,  incluindo  os  custos  de  eventual  subsWtuição.  

A  distribuidora  é  responsável  por  adquirir  e  instalar  o  sistema  de  medição  bidirecional  sem  custos  ao  consumidor.    

Contratos    

Não  regulamentado  prazo.    

Acordo  OperaWvo  (para  minigeradores)  ou  o  Relacionamento  Operacional  (para  microgeradores)  deverá  ser  assinado  antes  da  aprovação  do  ponto  de  conexão.  

A revisão da Resolução 482/12 e do submódulo 3.7 do PRODIST

Page 17: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Fluxograma

Processo de conexão na Light pós-revisão da Resolução 482

Projeto Entregue em uma Agência Light

Light analisa Projeto, Inversor Viabilidade, etc..

Pendências?

Cliente solicita vistoria quando concluir as

obras

Parecer Acesso

Vistoria + Relatório

Pendências? Substituição do

Medidor (comissionamento)

N

N

S

S

3 + 3 dias 2 ou 7 dias

15 ou 30 dias

Page 18: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

A QUESTÃO DO SISTEMA RETICULADO

Page 19: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

MT-­‐01   MT-­‐02   MT-­‐03   MT-­‐04  

PN   PN   PN   PN  

Malha  de  BT  

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Conexão no Sistema Reticulado – condição normal

Page 20: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Conexão no Sistema Reticulado – defeito na MT

MT-­‐01   MT-­‐02   MT-­‐03   MT-­‐04  

PN   PN   PN   PN  

Malha  de  BT  

DJ  

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Page 21: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

MT-­‐01   MT-­‐02   MT-­‐03   MT-­‐04  

PN   PN   PN   PN  

Malha  de  BT  

Conexão no Sistema Reticulado – condição normal

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Page 22: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Conexão no Sistema Reticulado – defeito na MT

MT-­‐01   MT-­‐02   MT-­‐03   MT-­‐04  

PN   PN   PN   PN  

Malha  de  BT  

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Page 23: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O sistema subterrâneo reticulado (network):  -­‐  Não  é  permiWda  a  injeção  de  energia  na  rede  de  distribuição      -­‐  Instalação  de  um  sistema  de  proteção  adicional  à  desligamento  da  geração  quando  a  potência  consumida  pela  carga  é  menor  que  a  potência  de  geração  

   -­‐  O  projeto  deverá  ser  submeWdo  para  aprovação      -­‐  Padrão  coleWvo:  monitoração  da  carga  no  ramal  de  entrada  geral  

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Page 24: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Biblioteca Pública Estadual

24

A primeira conexão de geração fotovoltaica em paralelo com o Sistema Reticulado foi solicitada por um cliente de poder público localizado no Centro da Cidade do Rio de Janeiro atendido pelo Sistema Reticulado Nº 3 da Subestação Frei Caneca 138kV/13,8kV

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Page 25: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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•  Sistema adicional de proteção constituído de um relé de potência reversa (função 32)

•  Monitoramento do fluxo de potência na entrada do cliente e desligamento apenas da geração;

•  Função 32 ajustada em 10 kW.

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Solução proposta:

Page 26: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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•  Possibilidade de alteração significativa no quantitativo de cargas do Sistema Reticulado após estudo de fluxo de potência;

•  Possibilidade de modificação do tipo de conexão do cliente dentro do sistema reticulado (exemplo: cliente passar para spot network);

•  Possibilidade de outro cliente Micro ou Minigerador se conectar em local próximo à um cliente já conectado;

•  Dificuldade em ajustar o relé 32 devido a falta de precisão dos TCs para correntes baixas.

Problemas e riscos identificados na solução proposta:

O SISTEMA RETICULADO DO CENTRO E ZONA SUL DA CIDADE DO

RIO DE JANEIRO

Page 27: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

A QUESTÃO DO DISPOSITIVO DE

SECCIONAMENTO VISÍVEL (DSV)

Page 28: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

DESPACHO 720/2014 DA ANEEL

Page 29: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Light S.E.S.A

Problemas identificados:

•  Perdas técnicas

•  Queda de tensão

•  Dificuldade na instalação

•  Custo elevado

Dispositivo para desconexão da GD segurança

Dispositivo de Seccionamento Visível (DSV)

Page 30: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Light S.E.S.A

Solução Proposta:

•  Dispositivo de Seccionamento Remoto (DSR)

Dispositivo para desconexão da GD segurança

Dispositivo de Seccionamento Remoto (DSR)

Page 31: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

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Light S.E.S.A

•  Painel de automatismo - acesso por via pública

•  O comando de abe r t u ra funciona normalmente aberto (NA), de forma que, se o painel perde al imentação, ou os condutores de comando se r ompem, o e l emen to de seccionamento abre.

•  Sinalização de tensão nos terminais da geração por uma lâmpada em série com a bobina de alimentação.

Dispositivo para desconexão da GD segurança

Dispositivo de Seccionamento Remoto (DSR)

Page 32: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

A QUESTÃO DOS INVERSORES DE

FREQÜÊNCIA

Page 33: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Considerando  a  contribuição  dos  equipamentos  para  geração  de  energia  fotovoltaica  com  conformidade  avaliada  para  a  promoção  da  gestão  da  segurança  energéWca  no  país;    Considerando  a  Portaria  Inmetro  nº  4,  de  04  de  janeiro  de  2011,  publicada  no  Diário  Oficial  da  União  de  05  de  janeiro  de  2011,  seção  01,  página  59,  que  aprova  os  Requisitos  de  Avaliação  da  Conformidade  para  Sistemas  e  Equipamentos  para  Energia  Fotovoltaica;    Considerando  a  inclusão  dos  inversores  para  sistemas  conectados  à  rede  com  potência  nominal  de  até  10  kW  no  Programa  de  Avaliação  da  Conformidade  para  Sistemas  e  Equipamentos  para  Energia  Fotovoltaica,  aprovada  pela  Portaria  Inmetro  n.º  357,  de  01  de  agosto  de  2014,  publicada  no  Diário  Oficial  da  União  de  04  de  agosto  de  2014,  seção  01,  página  104;    Considerando  que  a  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  -­‐  Aneel,  por  meio  da  Resolução  NormaWva  Aneel  nº  482,  de  17  de  abril  de  2012,  estabeleceu  as  condições  gerais  para  o  acesso  de  microgeração  e  minigeração  distribuídas  aos  sistemas  de  distribuição  de  energia  elétrica  e  o  sistema  de  compensação  de  energia  elétrica;    Considerando  as  dificuldades  de  acesso  aos  serviços  de  ensaios  laboratoriais  para  efeitos  de  cumprimento  das  disposições  aprovadas  pela  Portaria  Inmetro  n.º  357/2014,  enfrentadas  por  parte  dos  fornecedores  de  produtos  para  geração  de  energia  fotovoltaica,  relatadas  pela  Associação  Brasileira  de  Energia  Solar  Fotovoltaica  (ABSOLAR);    Considerando  manifestação  da  Aneel  ao  Inmetro  solicitando  a  prorrogação  dos  prazos  para  o  início  da  exigência  de  registro  para  os  inversores  para  sistemas  conectados  à  rede  com  potência  nominal  de  até  10  kW;    Considerando  que  a  oferta  insuficiente  de  serviços  por  parte  laboratórios  acreditados  pelo  Inmetro  para  fins  de  cumprimento  das  disposições  e  prazos  de  adequação  aprovados  pela  Portaria  Inmetro  n.º  357/2014,  pode  levar  ao  desabastecimento  do  mercado  de  inversores  para  sistemas  conectados  à  rede  com  potência  nominal  de  até  10  kW,  resolve:  

Portaria INMETRO nº 271, de 2 de junho de 2015

AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA

Page 34: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Portaria INMETRO nº 271, de 2 de junho de 2015

Art.  1º  Reconhecer,  provisoriamente,  para  fins  de  cumprimento  das  disposições  aprovadas  pela  Portaria  Inmetro  n.º  4/2011,  os  resultados  de  ensaios  em  sistemas  e  equipamentos  para  energia  fotovoltaica,  conduzidos  pelos  laboratórios  listados  a  seguir:  a)  Laboratório  do  Grupo  de  Estudos  e  Desenvolvimento  de  AlternaWvas  EnergéWcas  -­‐  GEDAE/UFPA;  b)  Laboratório  de  Energia  Solar/Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul  -­‐  UFRGS;  c)  PonWqcia  Universidade  Católica  de  Minas  Gerais  -­‐  GREEN/  PUC-­‐MG.  Parágrafo  único.  Os  resultados  provenientes  de  laboratórios  que  já  sejam  acreditados  para  o  escopo  descrito  no  caput  conWnuarão  sendo  aceitos,  não  sendo  aplicável  o  reconhecimento  provisório  tal  como  estabelecido  no  caput.  

Art.  2º  Reconhecer,  provisoriamente,  para  fins  de  cumprimento  das  disposições  aprovadas  pela  Portaria  Inmetro  n.º  357/2014,  os  resultados  de  ensaios  em  inversores  para  sistemas  conectados  à  rede  com  potência  nominal  de  até  10  kW,  conduzidos  pelos  laboratórios  listados  a  seguir:  a)  Laboratório  de  Eletrônica  de  Potência  -­‐  LEP  da  Faculdade  de  Engenharia  de  Ilha  Solteira/Universidade  Estadual  Paulista  -­‐UNESP;  b)  Laboratório  de  Energia  Solar/Universidade  Federal  do  Rio  Grande  do  Sul  -­‐  UFRGS;  c)  Laboratório  do  Departamento  de  Engenharia  Elétrica  -­‐DEE,  Grupo  de  Processamento  de  Energia  e  Controle  -­‐  GPEC,  da  Universidade  Federal  do  Ceará  -­‐  UFC;  d)  Laboratório  do  InsWtuto  de  Eletrotécnica  e  Energia  da  Universidade  de  São  Paulo  -­‐  IEE/USP.    Art.  3º  Determinar  que  os  reconhecimentos  provisórios  referidos  nos  art.  1º  e  2º  desta  Portaria  estão  condicionados  à  assinatura  do  Termo  de  Compromisso  relaWvo  à  autorização  provisória,  de  acordo  com  o  modelo  anexo  a  esta.  Parágrafo  único.  O  Termo  de  Compromisso  deve  ser  encaminhado  à  Diretoria  de  Avaliação  da  Conformidade  (Dconf)  do  Inmetro.    Art.  4º  Determinar  que  a  manutenção  dos  reconhecimentos  provisórios  referidos  nos  art.  1º  e  2º  desta  Portaria  estão  condicionados  à  abertura  de  processo  de  acreditação,  ou  de  adequação  do  escopo  acreditado,  junto  ao  Inmetro,  conforme  os  procedimentos  estabelecidos  pela  Coordenação-­‐Geral  de  Acreditação  (Cgcre),  no  prazo  de  6  (seis)  meses  contados  a  parWr  da  data  de  publicação  desta  Portaria.  

Art.  5º  Determinar  que  os  reconhecimentos  provisórios  referidos  nos  art.  1º  e  2º  desta  Portaria  são  válidos  por  até  18  (dezoito)  meses,  contados  a  parWr  da  data  de  publicação  desta  Portaria,  observada  a  determinação  constante  do  arWgo  anterior.    Art.  6º  Informar  que  o  Inmetro  pode  cancelar,  a  qualquer  tempo,  o  reconhecimento  provisório  dado  aos  laboratórios,  caso  seja  evidenciado  o  não  cumprimento  das  regras  da  Portaria  Inmetro  nº  4/2011  e  da  Portaria  Inmetro  nº  357/2014.    Art.  7º  Determinar,  em  caráter  provisório,  a  suspensão  da  obrigatoriedade  de  cumprimento  das  disposições  aprovadas  pela  Portaria  Inmetro  n°  357/2014,  a  parWr  da  data  de  publicação  desta  Portaria.  Parágrafo  único.  Novos  prazos  de  adequação  para  cumprimento  das  disposições  aprovadas  pela  referida  Portaria  serão  publicados,  oportunamente,  e  em  arWculação  com  a  Aneel,  em  Portaria  Complementar  submeWda,  previamente,  à  consulta  pública.    Art.  8º  Esta  Portaria  entrará  em  vigor  na  data  de  sua  publicação  no  Diário  Oficial  da  União  

AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA

Page 35: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Relação dos inversores aceitos e em operação no Sistema Light Fabricante Modelo  /  Linha Avaliação QuanWdade

SMA Sunny  Boy  1700 OK 1

ELTEK  VALERE THEIA  2.0  HE-­‐t OK 1

INGETEAM SUNSMART  18  TL OK 1

POWER  ONE PVI  4.2  OUTD-­‐5 OK 1

SMA STP  8000TL-­‐10 OK 1

XANTREX GT  SERIES OK 1

CHINT  POWER CPS  SC  4.6  KTL-­‐O   OK 1

POWER  ONE PVI  3.8  -­‐  1  -­‐  OUTD OK 2

POWER  ONE PVI  10.0  -­‐  5  -­‐  OUTD OK 1

SANTERNO SUNWAY  M  PLUS  3600  E OK 1

ELTEK  VALERE THEIA  2.0  HE-­‐t OK 1

ENPHASE M215 OK 1

SAJ SUNUNO-­‐TL4KB. OK 1

SAJ Sununo-­‐TL  1.5k OK 1

SAJ SUNUNO-­‐TL3KB. OK 1

GoodWE GW10K-­‐DT OK 1

KLNE Sunteams  2000 OK 2

KACO  NEW  ENERGY POWADOR  6002 OK 1

Fronius IG  PLUS OK 1

Fronius Galvo OK 1

Fronius IG  PLUS  (25V  até  150V) OK 1

ABB PVI  6000-­‐TL-­‐OUTD-­‐S OK 1

Fronius SYMO  6.0-­‐3-­‐M OK 1

SAJ  SOLAR SUNUNO  TL5K OK 1

ABB PVI-­‐10.0-­‐TL-­‐OUTD-­‐FS OK 1

SAJ  SOLAR SUNUNO  TL  -­‐4KA OK 1

KACO  NEW  ENERGY POWADOR  20.0  TL3 OK 1

ABB PVI-­‐3.0-­‐TL-­‐OUTD OK 1

Fronius IG  PLUS  50V-­‐1 OK 1

Fronius IG  PLUS  60V-­‐1 OK 1

KACO  NEW  ENERGY POWADOR  9600 OK 1

Page 36: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

COMISSIONAMENTO DE MICROGERAÇÃO CONECTADA NA MT

CPBS – Companhia Portuária Baía de Sepetiba PVs: 38 kWp Tensão: 13.8 kV 3 inversores de 12.5 kW

Page 37: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Teste anti-ilhamento /sinalização de existência de GD

Page 38: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

Análise  dos  impactos  da  expansão  da  geração  distribuída  para  o  ressarcimento  de  danos  elétricos  

ObjeYvos    •  Analisar  as  implicações  técnicas  da  expansão  da  geração  distribuída  para  o  ressarcimento  de  danos  

elétricos;  •  Analisar  as  possíveis  ações  necessárias  por  parte  das  distribuidoras  para  minimizar  os  problemas  

idenWficados;  •  Fornecer  os  fundamentos  técnicos  necessários  para  jusWficar  eventuais  adequações  do  Submódulo  

9  do  PRODIST.  

Causas  dos  danos  elétricos  em  equipamentos    A  expansão  da  geração  distribuída  nos  sistemas  de  distribuição  representa  uma  série  de  desafios  técnicos  às  concessionárias  de  distribuição,  de  forma  que  sejam  evitadas  algumas  perturbações  potencialmente  perigosas,  como:      •  Sobretensões  transitórias,  temporárias  e  de  regime  permanente;  •  Sobrecarga  em  condutores,  transformadores  e  demais  equipamentos  de  rede;  •  Desequilíbrios  de  tensão;  •  Distorções  harmônicas  e  flutuações  de  tensão;  •  Falhas  em  sistemas  de  proteção.  

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A QUESTÃO DA ISENÇÃO DO ICMS PARA A ENERGIA

INJETADA NA REDE

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DIÁRIO  OFICIAL  DA  UNIÃO  -­‐  SEÇÃO  1  -­‐  EDIÇÃO  NR  78  DE  27/04/2015  PAG.  21          DESPACHOS  DO  SECRETÁRIO  EXECUTIVO  Em  24  de  abril  de  2015  No-­‐  79  -­‐  O  Secretário  ExecuWvo  do  Conselho  Nacional  de  PolíWca  Fazendária  -­‐  CONFAZ,  no  uso  das  atribuições  que  lhe  são  conferidas  pelo  inciso  IX,  do  art.  5º  do  Regimento  desse  Conselho,  torna  público  que  na  238ª  reunião  extraordinária  do  CONFAZ,  realizada  no  dia  22  de  abril  de  2015,  foram  celebrados  o  seguinte  Ajuste  SINIEF  e  os  Convênios  ICMS:  AJUSTE  SINIEF  2,  DE  22  DE  ABRIL  DE  2015  Dispõe  sobre  os  procedimentos  relaWvos  às  operações  de  circulação  de  energia  elétrica,  sujeitas  a  faturamento  sob  o  Sistema  de  Compensação  de  Energia  Elétrica  de  que  trata  a  Resolução  NormaWva  nº  482,  de  2012,  da  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  –  ANEEL  (...)  AJUSTE  Cláusula  primeira  Os  distribuidores,  microgeradores  e  minigeradores  deverão  observar,  para  o  cumprimento  das  obrigações  acessórias  referentes  às  operações  de  circulação  de  energia  elétrica  sujeitas  a  faturamento  sob  o  Sistema  de  Compensação  de  Energia  Elétrica  de  que  trata  a  Resolução  NormaWva  nº  482,  de  2012,  da  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  -­‐  ANEEL,  os  procedimentos  previstos  neste  Ajuste  SINIEF.  Cláusula  segunda  O  domicílio  ou  estabelecimento  consumidor  que,  na  condição  de  microgerador  ou  de  minigerador,  promover  saída  de  energia  elétrica  com  desWno  a  empresa  distribuidora,  sujeita  a  faturamento  sob  o  Sistema  de  Compensação  de  Energia  Elétrica:  I  -­‐  ficará  dispensado  de  se  inscrever  no  Cadastro  de  Contribuintes  do  ICMS  e  de  emiWr  e  escriturar  documentos  fiscais  quando  tais  obrigações  decorram  da  práWca  das  operações  em  referência;  II  -­‐  tratando-­‐se  de  contribuinte  do  ICMS,  deverá,  relaWvamente  a  tais  operações,  emiWr,  mensalmente,  Nota  Fiscal  eletrônica  -­‐NF-­‐e,  modelo  55.  Cláusula  terceira  Na  hipótese  de  a  unidade  federada  não  conceder  isenção  do  imposto  incidente  nas  operações  de  que  trata  este  ajuste,  a  empresa  distribuidora  deverá  emiWr,  para  cada  ciclo  de  faturamento,  Nota  Fiscal/Conta  de  Energia  Elétrica,  modelo  6,  relaWvamente  à  saída  de  energia  elétrica  com  desWno  a  unidade  consumidora,  na  condição  de  microgerador  ou  de  minigerador,  parWcipante  do  Sistema  de  Compensação  de  Energia  Elétrica  (...)  

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MODELO DA CONTA DE ENERGIA

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MODELO DA CONTA DE ENERGIA

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O  cliente  contribuinte  do  ICMS,  quando  gerar  mensalmente  energia  alternaYva,  deve  encaminhar  a  NF  Eletrônica  (  DANFE  e  o  Arquivo  XML  ),  modelo  55,  para  o  email  NFe-­‐[email protected]  .      A  quanYdade  de  kWh  injetada  no  mês  a  ser  informada  na  Nota  Fiscal  se  encontra  na  parte  inferior  da  Conta  de  Energia,  no  campo  “Micro/Minigeração  -­‐  Energia  Gerada  no  Ciclo”.      O  valor  unitário  do  kWh  que  será  uYlizado  na  Nota  Fiscal  se  encontra  na  parte  inferior  da  Conta  de  Energia  Elétrica,  no  campo  “Tarifas  em  R$/kWh  (sem  impostos)”.  

 •       

OBSERVAÇÃO

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Curva de Carga x Geração

P  (kW)  

t(h)  0   6   12   18   24  

 Consumo  de  Energia:   Energia  gerada:  

8.5  kW  

Autoconsumo:  

4  

8  

12  

11  kWp  

+   +   Injeção  na  rede:  

MEDIDOR  IN:  

MEDIDOR  OUT:  

Capacidade  Instalada  

38  kWh  

40  kWh  

Curva  geração  Curva  de  carga  residencial  

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A QUESTÃO DO LICENCIAMENTO

AMBIENTAL PARA A CONEXÃO DE MICRO

E MINIGERAÇÃO

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ü  Interação com pessoal de meio ambiente da empresa à avaliação de riscos

ambientais

ü  Reunião com pessoal da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro à

convencimento da simplificação à não exigência de licença para

microgeradores (parecer de acesso da distribuidora é suficiente)

ü  Elaboração de texto de procedimento interno

ü  Ação junto ao INEA para atualização da legislação e do site à não-exigência

para microgeração  

Licença ambiental para instalação dos PVs

Simplificação do processo para PVs de até 100 kW

Page 47: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O STATUS ATUAL DA MICRO E

MINIGERAÇÃO NO SISTEMA DA LIGHT

Page 48: Carlos Eduardo Vizeu Pontes, Light

O status da micro e minigeração conectada – até 09/06/2015

Tipo  de  Geração   Tensão   Ligados   Andamento   QuanYdade  

Microgeração  BT   24   40   64  

MT   1   1   2  

Minigeração  BT   0   0   0  

MT   1   1   2  

Total  Micro+Minigeração   BT+MT   26   42   68  

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Micro e minigeração na Light

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    Localidade   Modalidade   Potência  1   Santa  Teresa   MICRO   2,0  kW  2   São  Conrado   MICRO   8,0  kW  3   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   1,6  kW  4   Itanhangá   MICRO   12,5  kW  5   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   4,6  kW  6   Padre  Miguel   MICRO   1,6  kW  7   Maracanã   MINI   400  kW  8   Mansões  da  Barra   MICRO   4,0  kW  9   São  Conrado   MICRO   11,52  kW  10   Vila  Isabel   MICRO   4,60  kW  11   Gardênia  Azul   MICRO   2,35  kW  12   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   3,00  kW  13   Botafogo   MICRO   6,00  kW  14   Barra  da  Tijuca   MICRO   2,00  kW  15   Humaitá   MICRO   3,12  kW  16   Centro   MICRO   36,00  kW       Localidade   Modalidade   Potência  17   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   2,35  kW  18   Botafogo   MICRO   3,43  kW    19   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   5,28  kW  20   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   5,28  kW  21   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   0,72  kW  22   Barra  da  Tijuca   MICRO   8,64  kW  23   Alto  da  Boa  Vista   MICRO   1,72  kW  24   Recreio  dos  Bandeirantes   MICRO   5,28  kW  25   ITAGUAí   MICRO   36  kW  26   Barra  da  Tijuca   MICRO   3    kW  

Total   -­‐   575  kW  

Micro e minigeração na Light

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NOVAS PERSPECTIVAS DA

MICRO E MINIGERAÇÃO

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Revisão da Resolução 482/12 e do Submódulo 3.7 do PRODIST

ü  Reduz prazos do processo de conexão

ü  Simplifica sistema de proteção  

NOVAS PERSPECTIVAS DA MICRO E MINIGERAÇÃO

Linhas de financiamento para energia limpa

ü  CEF

ü  BNDES

ü  Bancos privados  

Fabricação de módulos fotovoltáicos

ü  Isenção de impostos

ü  Aquecimento do mercado interno  

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 RESOLUÇÃO  AUTORIZATIVA  Nº  4.896    DA  ANEEL,  DE  4  DE  NOVEMBRO  DE  2014        Autoriza  a  Adabliu  Eventos,  em  parceria  com  a  Prefeitura  Municipal  do  Rio  de  Janeiro,  a  enquadrar  projeto   de   microgeração   e   minigeração   distribuída   a   parWr   de   força   motriz   humana   por   meio   de  equipamentos   para   realização   de   esportes   no   Sistema   de   Compensação   de   Energia   Elétrica  estabelecido  pela  Resolução  NormaWva  nº  482,  de  17  de  abril  de  2012.    

 §  1º  A  autorização  referida  no  caput  deste  arWgo  restringe-­‐se  a  incluir  a  força  motriz  humana,  especificamente  no  âmbito  deste  projeto,  no  rol  das  fontes  descritas  nos  incisos  I  e  II  do  art.  2º  da  Resolução  NormaWva  nº  482,  de  17  de  abril  de  2012,  devendo  ser  respeitadas  todas  as  demais  disposições  estabelecidas  na  regulamentação  vigente.      §  2º  As  unidades  consumidoras  onde  serão  instalados  os  projetos  de  microgeração  e  minigeração  distribuída  devem  ser  de  Wtularidade  da  Prefeitura  Municipal  do  Rio  de  Janeiro  e  os  créditos  do  Sistema  de  Compensação  de  Energia  Elétrica  podem  ser  uWlizados  em  outras  unidades  da  própria  Prefeitura.      Art.  2º  A  Adabliu  Eventos  deverá  encaminhar  à  ANEEL,  em  até  180  (cento  e  oitenta)  dias  após  a  entrada  em  operação  do  projeto,  um  relatório  contendo  as  seguintes  informações:    

I  –  análise  da  viabilidade  técnica  do  projeto;    II  –  eventuais  dificuldades  encontradas  e  soluções  adotadas.    

 Art.  3º  Esta  Resolução  entra  em  vigor  na  data  de  sua  publicação.    

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NOVAS PERSPECTIVAS DA MICRO E MINIGERAÇÃO

 DISPÕE  SOBRE  O  PROGRAMA  DE  INCENTIVO  AO  USO  DE  ENERGIA  SOLAR,  NAS  EDIFICAÇÕES  URBANAS  UM  LTIFAMILIARES,        COMERCIAIS  OU  MISTAS  E  UNIFAMILIARES  EM  CONDOMÍNIOS  HORIZONTAIS  E  DÁ  OUTRAS  PROVIDÊNCIAS.    

A CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - PROJETO DE LEI Nº 1152/2015 VEREADORA LAURA CARNEIRO 19 de março de 2015

Art.  1º  O  Programa  de  IncenWvo  ao  Uso  de  Energia  Solar,  doravante  denominado  Programa  RIO  Solar,  tem  como  objeWvo  a  promoção  de  medidas  necessárias  ao  fomento  do  uso  e  ao  desenvolvimento  tecnológico  de  sistemas  de  aproveitamento  de  energia  solar  nas  seguintes  edificações  urbanas  mulWfamiliares,  comerciais  ou  mistas  e  unifamiliares  em  condomínios  horizontais.    Art.  2º  O  Programa  RIO  Solar  se  baseia  na  Resolução  NormaWva  ANEEL-­‐  Agência  Nacional  de  Energia  Elétrica  nº  482/2012,  que  define  o  sistema  de  compensação  (Net  Metering),  onde  a  energia  gerada  por  painéis  solares  fotovoltaicos  é  cedida  à  distribuidora  local,  gerando  crédito  a  ser  abaWdo  no  consumo  de  energia  elétrica  da  unidade  Art.  3º  A  Prefeitura  da  Cidade  do  Rio  de  Janeiro  objeWvará  o  estabelecimento  de  convênio  com  a  Light  Serviços  de  Eletricidade  S.A.  –  Light  S.A.  –  para  financiamento  do  sistema  de  microgeração  ou  minigeração,  para  captação,  armazenamento  e  cessão  de  energia  solar,  através  da  transferência  de  recursos  captados  junto  às  unidades  de  edificação  urbana  descritas  no  art.  1º.    Parágrafo  único  .  Os  recursos  mencionados  no  caput  serão  oriundos  da  renúncia  fiscal  do  IPTU  -­‐  Imposto  Predial  Territorial  Urbano  em  favor  da  Light  S.A.,  sendo  a  Prefeitura  contemplada  sob  a  forma  de  contraparWda  nos  limites  do  contrato  estabelecido,  com  o  total  de  créditos  gerados  pelo  micro  sistema  até  o  pleno  ressarcimento  de  seu  invesWmento  e,  após  a  quitação,  com  o  recebimento  vitalício  de  dez  por  cento  do  crédito  gerado,  como  forma  de  royal1es.    Art.  4º  As  edificações  urbanas  descritas  no  art.  1º,  que  forem  beneficiadas  com  a  implantação  do  Programa  RIO  Solar,  passarão  a  ter  os  créditos  gerados  ao  seu  favor,  na  medida  que  cessem  as  cláusulas  de  obrigação  contratual  com  a  Prefeitura,  no  entanto,  por  força  contratual,  a  energia  gerada  ficará  integralmente  cedida  a  Light  S.A.    Art.  5º  As  edificações  urbanas  descritas  no  art.  1º,  que  quiserem  parWcipar  do  Programa  RIO  Solar,  deverão  entrar  com  pedido  junto  a  Light  S.A.,  acompanhado  do  pagamento  da  taxa  de  vistoria  e  da  cópia  autenWcada  da  ata  do  condomínio,  onde  conste  a  decisão,  em  assembleia,  pela  parWcipação  no  referido  Programa.    

Art.  6º  Formalizado  o  pedido,  a  Light  S.A.  fornecerá  aos  inscritos  a  relação  das  firmas  capacitadas  e  credenciadas  para  vistoriar  a  edificação  e  realizar  o  empreendimento,  de  modo  que  se  proceda  à  expedição  de  laudo  técnico  junto  à  concessionária,  com  a  finalidade  de  estabelecer  à  viabilidade  técnica,  bem  como  esWmar  o  custo  total  da  obra  e  a  parWr  daí,  em  caso  de  avaliação  posiWva,  encaminhar  o  pedido  a  Prefeitura.    

Art.  7º  Caberá  a  Prefeitura,  mediante  os  dados  fornecidos  pela  Light  S.A.,  se  manifestar  quanto  à  viabilidade  econômica,  em  função  dos  recursos  que  deverão  ser  gerados  pela  renúncia  fiscal,  determinando  assim  a  quanWdade  de  anos  fiscais  necessários,  bem  como  as  inscrições  de  IPTU  a  serem  incluídas  no  Programa  RIO  Solar  e,  em  havendo  aprovação,  far-­‐se-­‐á  o  encaminhamento  ao  órgão  municipal  competente,  para  proceder-­‐se  à  assinatura  do  contrato,  que  terá  a  renúncia  fiscal  aplicada  a  parWr  do  ano  subsequente  a  assinatura  do  mesmo.    

Art.  8º  A  Prefeitura,  através  do  órgão  municipal  competente,  objeWvará  junto  a  Light  S.A.,  a  elaboração  das  normas  técnicas  de  todos  os  equipamentos  a  serem  instalados  nas  edificações  urbanas  descritas  no  art.  1º,  sendo  obrigatório  para  todos  os  equipamentos  o  cerWficado  de  qualidade  expedido  pelo  INMETRO  –  InsWtuto  Nacional  de  Metrologia  NormaWzação  e  Qualidade  Industrial.    

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Alemanha... A gente chega lá !  

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Obrigado pela atenção!

Carlos Eduardo Vizeu Pontes [email protected]