carlos cruz detido!
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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página
19 de junho de 2002Ano XLI � Nº 5 email: [email protected] WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 5 de Fevereiro de 2003
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Referendo sobre aindependênciados Açores ou daMadeira?Se o absurdopagasse imposto...
Fernando Cruz Gomes
O absurdo, às vezes, fere. É capazmesmo de matar. E quando não ferenem mata... deveria, pelo menos,pagar um pesado imposto. Talvez quea figura do �absurdo� fosse menosendeusada. Nesse sentido, odeputado socialista Vicente JorgeSilva defendeu algo que, mesmo paraum leigo, é um absurdo. Ele acha queuma eventual revisão constitucionaldeveria abrir a porta a um referendoàs populações da Madeira e dosAçores sobre a sua integração noEstado português.
Aquele deputado defende, assim,algo que é mais do que �politicamenteinaceitável� por ser �juridicamenteabsurdo�. E o pior é que ele, quandochamou a terreiro a peregrina ideia...sabia bem o que estava a fazer. A suaproposta é apenas um fogo-fátuo.Quando muito uma arma dearremesso contra Alberto JoãoJardim.
Não há muito, quem contestava aunidade do Estado Português... eraréu de alta traição. Vimos isso emmuitas e variadas ocasiões. Admitirquebrar a unidade do Estado, já que seadmite a hipótese de referendo para oefeito, é traição.
Vicente Jorge Silva, que até foi (ouainda é?!) Jornalista, injuria AlbertoJoão Jardim - e possivelmentetambém o seu camarada de Partido,Carlos César - duvidando do patriotismo dos presidentes dosgovernos regionais dos Açores e daMadeira.
Para aquele deputado rosa, o
Vaivém Columbia desaparece durante o seu regresso à Terra(Lusa) - O vaivém Columbia, com
sete astronautas a bordo, desapareceusábado passado sobre o Texas (sul),com as imagens transmitidas pelatelevisão a darem a entender que a navese terá desintegrado durante areentrada na atmosfera terrestre.
Não havia qualquer possibilidade deo vaivém aterrar de emergência, face àaltitude a que se encontrava, 65quilómetros, na altura em que a NASAperdeu o contacto, às 09:00 locais,segundo a agência espacial norte-americana.
�A essa altitude não há qualqueropção� para uma aterragem deemergência do vaivém, indicou KyleHerring, porta-voz da NASA.
Assim que a agência espacial norte-americana perdeu o contacto com anave foi accionado o plano deemergência.
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Carlos Cruz detido!Por Augusto Machado
A notícia estourou que nem uma bomba. Em todo o país, desde o primeiromomento que se soube da notícia, não se fala noutra coisa. Era um diz-que-diz-que. Todos queriam dar a sua opinião. As pessoas ficaram estupefactas. Ninguémqueria acreditar. Uns diziam: �Decerto querem tramar o homem. Não é possível.Deve haver alguém que lhe quer mal. Outros, deitando mais lenha para a fogueira,lembrando: �Sempre ouvi dizer que onde há fumo há fogo...
O apresentador de televisão, preso sábado preventivamente por suspeita depedofilia, encontrou-se quarta-feira passada com o procurador-geral da República(PGR), Souto Maior, com o objectivo de lhe pedir apoio público. Carlos Cruzcomunicou a Souto Moura que a TVI se preparava para pôr no ar uma reportagem,transmitida no Jornal Nacional de sábado, em que o seu nome voltava a serassociado ao abuso sexual de menores. E perguntou-lhe o que é que ele poderiafazer para impedir a transmissão da reportagem. O PGR ter-lhe-á dito que nãopoderia ordenar o cancelamento da reportagem da TVI � uma vez que issoconfiguraria um caso de censura - e que, para o Ministério Público actuar,mandando abrir um inquérito, Carlos Cruz teria que apresentar uma queixa pordifamação após a emissão da mesma reportagem.
A audiência com PGR ocorreu cerca de 48 horas antes da operação da PolíciaJudiciária (PJ) que culminou com as detenções do advogado Hugo Marçal, domédico João Ferreira Diniz, também suspeitos, e do próprio Carlos Cruz.
Os indícios que motivaram a detenção dos três arguidos são recentes eposteriores a 1998, e estarão relacionados com presumível abuso sexual de
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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 2
jCourrier de deuxième classe;Numéro de contrat: 1001787
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DIRECTEUR: Armando Barqueiro;DIRECTEUR -ADJOINT: Carlos Jesus;ÉDITEUR: Valdalino Ferreira; REDACTEUREN CHEF Luís Tavares Bello;COLLABORATEURS � Au Québec: J osé deSousa, Pedro Mello e Castro, MariaAmélia Oliveira-Vaz, Helder Dias,Carlos De Sousa, Benjamim Silva,António Vallacorba, Joviano Vaz,Adelaide Vilela, Maria ConceiçãoCorreia, Vítor Gonçalves, José ManuelCosta, Natércia Rodrigues, e AmadeuMoura; En Ontario: Fernando CruzGomes, Manuel Alves Louro, FátimaToste (Toronto) et Augusto Cerqueira(Otava). Au Portugal: AugustoMachado, Joel Neto et Lagoas da Silva; COMPOSITION ET MONTAGE: ValdalinoFerreira et Raúl MesquitaPHOTOGRAPHES: Manuel Ribeiro ; SER-VICE À LA CLIENTÈLE: Silvina Ferreira;PUBLICITÉ: Eddy Silva, Carlos de Sousaet Silvina Ferreira; PUBLICITÉ ÀL�EXTÉRIEUR DU QUÉBEC: Lingua AdsService 9 Belmont, Toronto, OntarioM5R 1P9 Phone: (416) 922-5258;DELEGATION AU PORTUGAL: PortMundoPromoção Cultural e Publicidade Ldª,Calçada do Tojal, 38 - 5º, 1500 LISBOA(Portugal), Tel.: (21) 764-9992.
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As imagens da passagem dovaivém sobre Dallas,transmitidas por diversascadeias de televisão, mostraramvários rastos brancos, deixandono ar a ideia de que o vaivém setenha desintegrado ao reentrarna atmosfera.
A NASA advertiu para operigo de os destroços caíremem zonas habitadas no Texas.
�Se se encontrarem alguresno Texas, escondam-se emlocais seguros, pois não são sóos destroços que estão emcausa mas também assubstâncias tóxicas usadascomo carburante do vaivém�,declarou um outro porta-voz daNASA, James Hartsfield.
A aterragem da nave estavaprevista para as 09:16 locais emCabo Canaveral.
Os astronautas do Columbia,entre eles o primeiro israelita noespaço, regressavam de umamissão científica após 16 diasem órbita.
Apesar de terem existidoalguns, pequenos, problemastécnicos com várias experiên-cias feitas a bordo, não seregistou qualquer problema novaivém até ao seu desapare-cimento.
A missão partira para o
espaço a 16 de Janeiro último às10:39 locais e era comandadapelo norte-americano RickHusband, tendo a seu lado o co-piloto William McCool.
A bordo seguiam também ocomandante da carga útil,Michael Andersen (EUA), e osespecialistas de missão DavidBrown (EUA), Kalpana Chawla(EUA) e o especialista de cargaútil Ilan Ramon (Israel).
Não é a primeira vez que se dáuma tragédia com os vaivénsnorte-americanos. A 28 deJaneiro de 1986, o vaivémChallenger explodiu 73segundos após a descolagem,provocando a morte aos seteastronautas norte-americanosque seguiam a bordo.
Imprensa norte-americanaacusa NASA de ignoraravisos de peritos
A agência espacial norte-americana NASA despediucinco especialistas que em 2002advertiram para problemas desegurança nos vaivéns espa-ciais, noticiou hoje o diário TheNew York Times.
Por seu lado, o diário TheWashington Post indicou que�apesar das advertências de
muitos peritos em segurançaaeronáutica�, a agênciaespacial, afectada por proble-mas financeiros, escolheu ocaminho do corte orçamental.
O director do programa devaivéns da NASA, RonDittemore, indicou que seisminutos antes de perder ocontacto com o vaivém, atemperatura no lado esquerdodo Columbia aumentousubitamente.
Segundo o Times, quando umgrupo de peritos da NASAadvertiu para os problemas desegurança na frota de vaivéns senão fosse aumentado oorçamento, a agência espacial�despediu cinco dos novemembros do grupo e doisconsultores�.
�Alguns deles afirmam agoraque a agência tentou calar assuas críticas�, acrescentou oTimes.
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TAPObjectivos para 2003 são inalcansáveis
(Lusa) - O presidente exe-cutivo da TAP admitiu a umjornal da empresa que oobjectivo para 2003 de alcançar32 milhões de euros de lucrosnão vai ser cumprido, noticia oDiário de Notícias (DN).
As dificuldades em cumprir oobjectivo prendem-se com asubida de três para 17 milhõesde euros anuais dos prémios deseguros e com a necessidade desubstituir as portas dos cockpitsdos 36 aviões da TAP por outrasblindadas e de segurançareforçada, em consequênciados ataques de 11 de Setembrode 2001.
Contudo, o presidente exe-cutivo da Transportadora AéreaPortuguesa, Fernando Pinto,
salienta ao jornal da empresaTAP, citado pelo DN, queapesar das metas não serem
cumpridas, �sem dúvidanenhuma� irão ser apre-sentados resultados positivos.
Outro dos objectivos da TAPpara este ano é cumprir um
plano de �Contenção e Pou-pança� visando uma redução de30 milhões de euros nos custos
anuais, que inclui o conge-lamento da massa salarial e aredução da comissão de vendase dos custos de publicidade.
Durão orgulhoso de passado maoístaO primeiro-ministro, Durão
Barroso, admitiu que o seupassado de militante no MRPPcontribuiu para o seu «forteempenho político» e recusousentir vergonha dos seustempos de maoísta.
Numa entrevista publicada naúltima edição da revista italianaPanorama, é evocada aactividade de Durão Barrosonas fileiras do MRPP, ou «MRPum Pum», como recorda ojornalista Alvaro Ranzoni o«petit nom» por que eraconhecido o partido maoístanos anos que se seguiram ao 25de Abril.
«Quem aos 18 anos não é um
extremista de esquerda não temcoração, quem o continua a seraos 40 anos, não tem cérebro»,defende Durão Barroso naentrevista, depois de sublinharque não sente vergonha nemorgulho desses tempos de
militância na extrema esquerda.No artigo, intitulado «A União
torna-se rica», são analisadas asconsequências da adesão dePortugal à União Europeia,concluindo-se que o País «já nãoé a gata borralheira da Europa».
De Durão Barroso enquantoprimeiro-ministro é salientado«o esforço para tirar o País dalista» dos não cumpridores daUnião Europeia.
«Sob o antigo governosocialista, o País tinha violadofortemente o Pacto deEstabilidade com um déficegrave de 4,1%.
Hoje, caminha em direcção aum invejável 2,6%», sustenta ojornalista, argumentando que«Barroso soube introduzir umaterapia de choque: aumento doIVA, cortes na despesa pública,reforma da legislação dotrabalho, da segurança social ecortes na gastos das autarquiaslocais».
O artigo da Panoramaantecipa o encontro que hojejunta em Roma SilvioBerlusconi e Durão Barroso,destacando «a afinidade decarácter» entre os doisprimeiros-ministros.
«De facto, a prova da suaamizade pelo líder italiano nãodata de agora. Quando a ForzaItalia se esforçava para entrar noPPE, Durão Barroso, na alturalíder do PSD, esteve entre osprimeiros a empenhar-se porBerlusconi», assinala o autor dareportagem.
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ColumbiaNariz do vaivémdescoberto no leste do Texas
(Lusa) - O nariz do vaivémespacial Columbia, um pedaçocom cerca de 1,5 metros, foiencontrado perto de Hemphill,na zona leste do Texas,anunciou o responsável pelostrabalhos de recolha dedestroços na região.
�Encontrámos segunda-feiracerca de 350 pedaços da nave,nomeadamente o nariz�, disseBilly Ted Smith, precisando queestes destroços tinham sidoencontrados numa zona de�vegetação densa�.
�O nariz mede perto de 1,5metros. Este pedaço estáparcialmente enterrado�,indicou por seu lado o xerifeTommy Maddox.
A NASA e a Agência federalde protecção do ambiente(EPA) ficarão responsáveis pela
remoção deste destroço,acrescentou.
Manchetes
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 3
Açores & Madeira
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Campinos do RibatejoComemora 9º aniversário
O Grupo Folclórico Campinos do Ribatejo e a sua Escolinha doFolclore comemoram o seu 9º aniversário de fundação no Sábado,dia 1 de Março de 2003, pelas 18h30, no salão de festas da Igreja St-Enfant Jesus.
Esta festa comemorativa consta de jantar e animação pelo RanchoFolclórico do Clube Português de Hartford, Grupo FolclóricoCampinos do Ribatejo e da sua Escolinha do Folclore e ainda peloconjunto Contacto.
Entrada: adultos, 20 campinos; crianças dos 6 aos 11 anos, 10campinos. Para adquirir bilhetes: Paulo Santos 353-3577, RicardoMartins 595-9983; Carlos Fernandes 493-2944; Claudia Tavares 493-1342.
�Raízes - Canadá 50 anos depois�O Consulado Geral de Portugal em Montréal cumprimenta e
informa que a Direcção Regional das Comunidades - Açores, vairealizar, na ilha Terceira, de 9 a 15 de Julho do corrente ano, o Curso:
�RAÍZES - CANADÁ 50 ANOS DEPOIS�O referido Curso destina-se a jovens com idades compreendidas
entre os 21 e os 35 anos, descendentes de açorianos, comcapacidade de comunicação na língua portuguesa, de preferênciaenvolvidos em projectos culturais de iniciativa comunitária e quenão tenham visitado os Açores, há pelo menos, 5 anos.
O Regulamento assim como as Fichas de Inscrição encontram-se à disposição dos interessados neste Consulado Geral, devendoas candidaturas ser remetidas pelos próprios, directamente paraa Direcção Regional das Comunidades, até 31 de Março 2003.
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00
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/ 49
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$4.
05
�Moulin Rouge� chega à MadeiraMais de uma centena de
figurantes vão recriar uma noitede �cabaret� no cortejo alegó-rico deste ano. O projecto é dosVeteranos da Folia, e pretende
trazer às ruas da cidade o brilhodas noites de folia parisiense.Alice Rodrigues e FláviaFernandes, responsáveis pelogrupo, já estão a acompanhar oprocesso de concepção dosfatos, tal como o DIÁRIO pôdecomprovar ao assistir à primeiraprova para o traje das �meninasdo can-can� (ver foto). Osvalores investidos deverão ser
semelhantes aos do ano pas-sado (ainda não há certeza domontante) , embora as organi-zadoras � tal como outras trupes� assumam algumas dificul-dades na concretização doprojecto, em virtude doaumento de preços e dosproblemas que enfrentarampara adquirir os tecidos. Mas,com mais ou menos percalços,o trabalho avança a bom ritmo.Em termos do espectáculo emsi, o grupo vai estar dividido emvárias alas, com figurantesvestidos em tons de vermelho,preto, prateado e dourado,adornados com plumas e semesquecer a bengala e a cartolacomo acessórios imprescin-díveis.
Carro é moinhoO carro alegórico dos
Veteranos obedece ao temacentral e vai representar oemblemático moinho doMoulin Rouge. Quanto àmúsica, espera-se um arranjo devários temas conhecidos. Osensaios para a coreografia estãoa começar e vão ficar a cargo deum bailarino profissional.
Guardasda natureza querem corporação
A criação de um CorpoNacional de Vigilantes daNatureza, para coordenar ostrabalhos de mais de trêscentenas de profissionais, acabade ser proposta pelosrepresentantes do sector. Anecessidade da criação daquele
corpo nacional foi reconhecida,e aprovada por unanimidade,por mais de uma centena deguardas e vigilantes danatureza, reunidos entre quinta-feira e domingo passados, numencontro nacional organizadopela Associação Portuguesa deGuardas e Vigilantes da
Natureza. �Em Portugal, osguardas e vigilantes sãocoordenados por mais de 60pessoas, das áreas protegidas edas direcções regionais deambiente, e têm de obedecer auma morosa burocracia�,afirmou à Agência Lusa opresidente da associação, JoséAlberto. Apesar de anecessidade de um corponacional ser reconhecida portodos os profissionais presentesno encontro, os moldes da suacriação foram motivo dediscórdia, estando sobre a mesaduas propostas. �Parte dosprofissionais quer que o corpode vigilantes fique directamentedependente do Ministério doAmbiente e o restante defendeque deve ficar sob alçada dasDRAOT [Direcções Regionaisdo Ambiente e Ordenamento doTerritório] e ICN [Instituto daConservação da Natureza]�,adiantou a mesma fonte.
Porto de Pescada Ribeira Quente para breve...
Secretário Regional da Educaçãoe Cultura em São Jorge
O secretário regional daEducação e Cultura, ÁlamoMeneses, esteve em São Jorge,onde manteve várias reuniões evisitou obras em curso, daresponsabilidade do depar-tamento que tutela.
Álamo Meneses deslocou-seàs obras que decorrem nas trêsgrandes escolas da ilha, no casoas de Velas, Calheta e Topo, estaúltima uma construção de raizde alta qualidade.
O governante reuniu, com osórgãos de gestão das escolas doTopo e Calheta, bem como daEscola Profissional das Velas.Foi depois a vez de manterencontros com o ConselhoExecutivo da escola de Velas,bem como com o presidente daCâmara Municipal desteconcelho.
Nos encontros com osgestores da rede escolarjorgense foram analisadasdiversas situações específicas
de cada estabelecimento eabordado o lançamento dopróximo ano lectivo, nomea-damente no que respeita aos
concursos para professores.No final da visita a São Jorge,
Álamo Meneses declarou-sesatisfeito com o panoramaescolar naquela ilha,nomeadamente por terconstatado que existe um corpodocente estável e que as escolasestão a funcionar comqualidade.
O secretário regional daAgricultura e Pescas, RicardoRodrigues, revelou na ilha deSão Miguel, que nos próximos
dois meses, o porto da RibeiraQuente ficará com todas as suasestruturas e equipamentosconcluídos, o que permitirá oseu pleno funcionamento para aactividade piscatória.
O secretário regional, quepresidiu à cerimónia de entregaa pescadores da Ribeira Quentede trinta e três casas de aprestosreferiu, a propósito, que oinvestimento público naquelaimportante infra-estruturaultrapassou os dezassete
milhões de euros.Para Ricardo Rodrigues, as
casas de aprestos agoraentregues representam umamais valia de apoio aospescadores daquela freguesiaporque potenciam melhorescondições de trabalho paratodos. O investimento doGoverno Regional na suaconstrução foi da ordem dos 500mil euros.
Em declarações à comuni-cação social, o secretárioregional da Agricultura e Pescasdisse também, que no caso donovo porto de Rabo de Peixe,estão em preparação asadjudicações de obras para ainstalação de equipamentosnecessários à actividadepiscatória daquele porto,nomeadamente a lota e aspróprias casas de aprestos paraos pescadores locais. Concluí-das estas obras será possível,então, considerar terminada aconstrução do novo porto depesca de Rabo de Peixe, cujaimportância é por demaisevidente na costa norte da ilhade São Miguel.
Lajes no Palco da GuerraA base das Lajes, na ilha
Terceira, vai ser utilizada pelos
Estados Unidos da América faceao mais que provável ataque aoIraque, depois da aprovação doPrimeiro Ministro Português,ao pedido formulado nessesentido pela administraçãonorte-americana.
Falando no Parlamento daRepública perante os deputa-dos, Durão Barroso foi claro noapoio às decisões que, a estahora, em Washington, GeorgeBush e Tony Blair, aprumamnuma cimeira urgente. DurãoBarroso, acrescentou quePortugal não se vai manterneutral em caso de Guerra,fazendo inclusivamente umaalusão à neutralidade portu-guesa da II Guerra Mundial, emque Portugal não apoiou a causalibertadora face aos nazis.
Entretanto o movimentonesta Sexta-feira naquela infra -estrutura é relativamentecalmo, a poucas horas doencerramento das placas, por24 horas, para manutenção daspistas.
Famíliasrealojadas em pré-fabricados
O Governo Regional dosAçores está a proceder à
reutilização de pré-fabricadosque serviram para alojar
agregados familiares sinistra-dos nas ilhas do Faial e Pico,após o abalo telúrico de 1998.
Alguns desses pré-fabri-cados, devido ao seu bomestado de conservação,destinam-se agora ao realo-jamento, urgente e provisório,de famílias que vivem, no
arquipélago, em situação degrave carência habitacional ouem zonas consideradas de riscoiminente.
Quatro daquelas habitaçõesforam já instaladas na ilha de SãoMiguel, em terrenos que sãopropriedade da Região.
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 4
Comunidade
�FiscalidadeDeclarações de impostos pessoais e corporativosTPS & TVQ e outras obrigações fiscais
�Contabilidade geralServiços de Contabilidade para PME�sBalancetes e demonstração de resultados
�Gestão de pessoalProcessamento de Salários e outras remuneraçõesRelatórios para a C.C.Q., e/ou Comité Paritaire
�Gestão de empresasAcompanhamento e planificação das operações da sua empresa
�Serviços diversosTraduções oficiais, Reconhecimento de assinaturasSecretariadoPreenchimento de formuláriosPensõesFinanciamentos pessoais e comerciaisProjectos de investimento e ou abertura de novas empresas
�TRATAMENTO PROFISSIONAL DAS SUAS DECLARAÇÕES DE IMPOSTOS(INCOME TAXES � RAPPORTS D�IMPOTS)
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Ao Correr da PenaO Discurso do Presidente
Por Joviano Vaz
No passado dia 28 de Janeiro oPresidente dos Estados Unidos daAmérica de acordo com a ConstituiçãoAmericana e no respeito de uma velhatradição proferiu diante dos Senadorese Congressistas assim como a todo opovo americano o denominado�Discurso sobre o Estado da União�.
Ouvi o discurso, tomei as minhasnotas e eis o que na essência registei:
1)- Economia2)- Seguro da doença (Medicare)3)- Ambiente4)- Sida5)- A Coreia do Norte6)- O terrorismo7)- O Iraque8)- Conclusão
EconomiaDisse o Presidente:�Proponho que todas as diminuições de impostos previstas para
2004 e 2006 sejam efectuadas em permanência e aplicadas este ano.Proponho também que seja posto um termo ao injusto duplo
imposto dos dividendos. A nossa economia vai melhor mas ela nãoprogride tão rapidamente como seria de desejar�.
Seguro na doença (Medicare)Disse o Presidente:�O próximo orçamento vai atribuir 400 milhões de dólares
suplementares para o próximo decénio para reformar e reforçar o
sistema Medicare (que é o sistema de seguro-doença das pessoasidosas).
Como este seguro é por vezes complexo e injusto, exorto oCongresso a votar uma reforma sobre a responsabilidade jurídicano sector médico�.
AmbienteDisse o Presidente:�Proponho 1 bilião e 200 milhões de dólares em subvenções para
a investigação no sector ambiente para que a América possa ser edar ao mundo o exemplo de um país preocupado com odesenvolvimento de viaturas funcionando ao hidrogénio�.
SidaDisse o Presidente:�Peço ao Congresso de votar 15 biliões de dólares para os
próximos cinco anos. A esta quantia se juntarão outros dez biliõespara combater a Sida nos países mais devastados por esta terríveldoença sobretudo a África e as Caraíbas�.A Coreia do Norte
Disse o Presidente:�Os Estados Unidos trabalham de mãos dadas com a Coreia do
Sul, Japão, China e Rússia para que seja encontrada uma soluçãopacífica e para mostrar ao governo Norte-Coreano que as armasnucleares apenas darão isolamento, estagnação económica e oaparecimento de inúmeras dificuldades�.
O terrorismoDisse o Presidente:A guerra contra o terrorismo continua e nós vamos ganhá-la. Peço-
vos que um projecto especial contra o terrorismo seja votado.Este projecto juntar-se-ia a outros meios importantes de defesa
do nosso povo contra o bioterrorismo, denominado Projecto deDefesa Biológica�.
O orçamento que vos vai ser proposto é de cerca de seis biliõesde dólares e que vai permitir a rápida obtenção de vacinas e detratamentos eficazes contra agentes químicos destruidores comoo bacilo do carvão, o vírus Ebola e a peste.
O maior perigo com que a América e o mundo livre se debatemé a existência de países fora da lei que procuram obter ou obtiveramjá armas nucleares, químicas e biológicas�.
O IraqueDisse o Presidente:�Os Estados Unidos vão pedir ao Conselho de Segurança de se
reunir no dia 5 de Fevereiro para examinar os actos pelos quais oIraque continua a desafiar o mundo.
O Secretário de Estado Collin Powell vai dar informações eapresentar elementos relacionados com os dados que possuímossobre os programas ilegais de armamento do Iraque e as tentativasdo seu governo para esconder essas armas aos inspectores da ONU,assim como os laços que o país mantém com grupos terroristas.
Informações e comunicações secretas, assim como certasdeclarações de pessoas presentemente retidas no país, revelam queSaddam Hussein ajuda e protege certos grupos de terroristas, comoos membros de Al-Qaida (a base).
Se Saddam Hussein não entregar as armas que possui, para asegurança do nosso povo e para a paz no mundo nós vamos dirigiruma coligação para o desarmar�.Conclusão
E mais não disse o Presidente.E agora digo eu.Neste discurso do Estado da União George W. Bush falou de dois
pontos importantes que estão inter-ligados ou seja a economia e aguerra contra o Iraque.
Mas esta inter-ligação torna o Presidente vulnerável.A economia americana não vai bem porque os americanos temem
os efeitos da guerra.Os investimentos não se fazem e os consumidores inquietos
procuram economizar.
Assim no passado dia 28 de Janeiro o Presidente pareceu ser umPresidente vulnerável diante de uma opinião pública extremamentecéptica quanto à necessidade de se lançar numa guerra contra oIraque.
Daqui se conclui que nem sempre os discursos convencem todaa gente.
O caféPor Natércia Rodrigues
Provavelmente é a bebida mais saborosa, estimulante ereconfortante.
É a bebida da cordialidade que traduz um gesto de sociabilidade,capaz de criar relações fortes, de amizade, negócios e políticas.
Tem gente que não consegue começar o dia sem um cafezinhodaqueles bem carregados de cafeína. Será que este hábito é umvício? A cafeína é a droga psicoativa mais usada no mundo eencontra-se também no chá, no chocolate e nos refrigerantes.
O café é a semente de uma planta que teve suas origens nocontinente africano, mas que mais tarde os árabes ocuparam-se.
Para alcançar o seu maior tamanho e florescer, uma árvore de cafénecessita entre três a quatro anos. Seis meses mais tarde apareceo primeiro fruto.
A árvore de café tem características únicas. Os frutosamadurecem ao mesmo tempo que as flores. Cada árvore de caféproduz 455 gramas de café num ano.
Existem aproximadamente 60 tipos de árvores de café, massomente 10 de essas espécies são cultivadas em grande escala nomundo.
O bom café provém do bom grão. Os árabes dedicaram-se a torraros grãos de café verde realçando todo o seu aroma. Eles veneravamo café, pois o consumo de bebidas alcoólicas é proibido pela religiãomuçulmana e então o café passou a ser a bebida adoptada pelomundo árabe. Mais tarde foram os turcos que se transformaram emamantes entusiastas desta bebida e divulgaram-na por toda a parte.Com o tempo, o café foi trazido para a América Latina por volta dosanos 1730 a 1740. E continuou sempre a ser introduzido por todaa parte. Assim no século XX era já do conhecimento mundial etornou-se a bebida mais popular.
Uma xícara de café bem quente esquenta o corpo, dá ânimo e fazbem à saúde.
Bolo �Chiffon� de laranjaIngredientes:6 ovos315 grs de açúcar150 grs de farinha de trigo1,25 dl de sumo de laranja1 colher de chá de sal fino1 colher de chá de fermento em pó3/4 de chávena de óleoraspa da casca de 1 laranjaConfecção:Misture muito bem a farinha com o açúcar, junte o óleo, a raspa
da casca da laranja, o sumo, o sal, as gemas e bata tudo muito bemdurante 20 minutos.
Bata as claras em castelo bem forte e adicione ao preparado,envolvendo sem bater, junte também nesta altura o fermento empó.
Barre muito bem uma forma grande com chaminé e deite opreparado.
Alise e leve a cozer em forno moderado durante 1 hora.
Dicas sobre os ovos:
- Se ao fritar os ovos se acrescentar umas gotinhas de vinagre nagema, o sabor é melhor.
- Em casa, os ovos frescos podem-se conservar três semanas àtemperatura ambiente, e seis no congelador.
- Para cozer ovos, é aconselhável escolher os ovos que tenhama casca mais dura, e acrescentar à água um pouco de sal. Assim evita-se que se rompam.
- O cozinhado de ovos deve realizar-se em fogo lento, porque astemperaturas demasiado elevadas modificam o sabor e aconsistência.
- Quando quiser descascar ovos cozidos quentes, mergulhe-osem água fria.
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 5
Opinião
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A reformaque nos tolhe os movimentos
Por Fernando Cruz Gomes
Aquela senhora. Paradoxal-mente, de porte altivo e posturasimples. No olhar, a argúcia dequem sabe que... sabe edemonstra querer... aprender.Cruzávamo-nos, todas asmanhãs... na manhã das notícias,em café rumorejante onde haviasempre um cantinho para aconversa do fala-só em que setuteavam os casos e factos queensombram (ainda ensom-
bram...) este mundo de Cristo e de Platão. No café das angústias,onde Bush e Saddam eram escalpelizados por igual... sofremos abom sofrer a queda das torres e o início da saga de vingança que seabateu por sobre o Afeganistão, da mesma forma que se vai abaterpor sobre o Iraque.
E não nos ficando por aí... apontávamos arado e charrua paraas teses que hoje já nem dominam o mundo mas nos enchem asmentes. O porquê das doenças. A alquimia da cura. O bocejo quese dá aos pontos quentes de uma sociedade fria. O matraquear dasgrandes cadeias televisivas impulsionadas por uma máquina dedinheiro... que é importante, sim, mas não tanto quanto se supõe.
Aquela senhora. Olhando o calendário dos anos mais do quea parecença física e até o cansaço da mente... não veio trabalhar namanhã de segunda-feira. Já não se cruzou connosco nas notícias da...notícia. Ao lado, no Banco onde trabalhava, dizem-nos que sereformou. Que vai ficar em casa, Que a idade não perdoa. Que...
E eu, que bebia no seu saber a água que não encontro no meudia-a-dia de fazedor de Jornais... entendo que fiquei mais pobre. Quenão serei mais capaz de entender, tão bem como entendia, o dia-a-dia das minhas notícias. Do mundo. Do País. Da comunidade emque me atolo. Fico mais pobre, pronto. Como hão-de ver os que meconhecem... vou começar a falar de futebol e de quejandas coisasque se atravancam no caminho da mediocridade por que nivelamo dia-a-dia tantos jornais e tantas rádios e televisões...
Sou capaz, por isso, a qualquer momento, de alinhar com osoutros. E cantar laos aos que nos nivelam por baixo e nos teimamem dar o estrume fresco como alimento espiritual e como xaropemilagroso para as panaceias que ainda nos apertam a garganta...
Ela reformou-se. Acho - cada vez acho mais - que a chamadareforma é capaz de ser o pior que pode acontecer a uma sociedade.A reforma que nos tira as bibliotecas andantes e os conselhos deexperiência feitos. Que nos rouba o valor medido em palavras epensamentos e não em dinheiro, seja ele dólar ou euro, dinar oucuanza. Que faz com que as sociedades fiquem mais pobres erecomecem sempre do zero. Ou quase...
E mesmo que me digam que no Reino Unido já há quem chamea terreiro e a trabalho os que pararam por mando da reforma, paracolmatar lacunas que se reabriram... eu hei-de entender - e a minhareforma também não estará muito longe - que deveríamos saberusar a força anímica que os mais velhos têm. E que gostam detransmitir... Que deveríamos preservar avós e pais velhos que hojequase não têm lugar na sociedade que trilhamos...
A velha senhora. Chama-se Maria Amélia Reis Miranda dosSantos Morte. Só nos bancos... esteve 29 anos, repartidos porgrandes naus (grandes tormentas, nós sabemos) com nomes comoCIBC, BCA e Montepio Geral (os últimos 5 anos). A reformacomeçou agora... mas eu fico ainda com a impressão de que a vouver, vez por outra, a entrar no café das angústias...a discutir comigoa agrura de um Bush a entrar de botas cardadas num Iraque ondemanda um louco... que vai esbracejar e fazer com que o mundo entreem ebulição assassina. Talvez...
O manifesto dos oito causa polémicaEuropa dividida
Por Augusto Machado
�A nossa força reside na nossaunidade�, diz a carta subscrita por oitochefes de Estado ou de governoseuropeus, entre os quais se inclui oprimeiro-ministro português, DurãoBarroso. Depois do comportamentoegocêntrico da Alemanha e da França, aEuropa, finalmente, declarou-se ao ladodos Estados Unidos. Isto não quer dizerque os que assinaram o manifesto
querem a guerra a qualquer preço, pelo contrário � é um show of forcepara se combater um ditador perigoso.
A posição da maioria dos países europeus fica clara: a guerracontra o Iraque não é inevitável. Mas, se houver, a Europa apoia aAmérica, e espera que o Conselho de Segurança da Nações Unidastambém o faça. A postura europeia deixa assim, finalmente, de seruma incógnita que alemães e franceses podiam manobrar à suavontade.
Não têm faltado as prelecções sobre democracia e Direito quepor toda a Europa têm sido feitas em relação aos Estados Unidos.Do alto da �supremacia cultural� que os europeus reivindicam,comentadores e políticos ignoram que se há exemplos dedemocracia continuada nos últimos dois séculos eles vemprecisamente dos Estados Unidos. Os europeus da Velha Europa,muito convenientemente, padecem de amnésia sistemáticaesquecendo-se que por causa de ditaduras europeias, viveram noséculo XX, alguns dos momentos mais trágicos na História daHumanidade em termos de violação dos direitos e liberdadesindividuais. A �carta dos oito� líderes europeus publicada contrariaessa lógica eurocentrista e, mais do que uma demonstração deautonomia política face ao novo e absurdo eixo Chirac/verdesalemães. São estes mesmos senhores que querem criar umfederalismo europeu, e são também os mesmos que nuncaesconderam a ambição à alternativa �fortaleza americana�.
Assim, os líderes de Portugal, Reino Unido, Espanha, Itália,Dinamarca, Hungria, Polónia e República Checa aliaram-se aosEstados Unidos para, se necessário, combater Saddam Hussein. Ecom esta carta comum, de certa forma morre um bocado da UniãoEuropeia. Porque uma �união� de países que não consegue adoptaruma posição comum, firme e inequívoca numa questão externa tãodeterminante quanto a possível guerra contra o Iraque não pode,seriamente, pretender negociar um verdadeiro Estado Europeu.Nesse sentido, as pretensões federalistas de muitos na Europalevam um forte recuo.
referendo teria a �vantagem� de clarificar se o presidente doGoverno Regional da Madeira, Alberto João Jardim, assim comooutros que lhe estão próximos, querem ou não continuar a serportugueses.
Alberto João Jardim não é, de facto, pêra doce para os socialistase suas teses. Atira-se como gato a bofe a muitas das medidas quelhe coarctam a ideia de andar em frente, no aprofundamento daautonomia, consagrada nos Açores e na Madeira, e que tão bomresultado têm dado. É mesmo um osso duro de roer até às vezespara o seu próprio Partido, agora no Poder. E às vezes... custa aadmitir que Carlos César ache ainda de bom tom defender ideiasque defendia até há pouco o seu Partido. Mas daí até à dúvida dopatriotismo de um e outro... vai um abismo de intenções de que senão descortinam as balizas.
O sr. Vicente deve ter dormido mal. Pela cabeça devem ter-lhepassado ideias esquisitas, possivelmente de ódio aos poderesinstituídos numa e noutra das Regiões. Se, de facto, o absurdopagasse imposto...
Se o absurdo pagasse imposto...Cont da pág. 1
menores. O nome de Carlos Cruz foi mencionado pelosdepoimentos de três menores, hoje adolescentes da Casa Pia, quenas últimas semanas fizeram depoimentos ao Ministério Públicoe à Polícia Judiciária, justificando o mandato de captura. A detençãoconsumou-se depois de uma perseguição veloz. O apresentador detelevisão foi interceptado pela Brigada de Transito da GNR, cercadas 21h30 de sexta-feira. A PJ, que há uma semana vigiava as suasmovimentações, segui-o depois de este ter deixado a sua casa emCascais em direcção ao Algarve. De acordo com a PJ, o jipeconduzido por Carlos Cruz na companhia de sua mulher, na auto-estrada do Sul (A2), atingiu a velocidade de 240 km/hora, sendodepois detido quando chegava à casa de seus sogros em Quarteira.
Fonte de PJ afirma: �Tivemos todas as cautelas relativamente aoassunto�, garantiu um responsável da judiciária, acrescentando que,recentemente, houve �uma consolidação da prova�, bem como asuspeição de que o apresentador se preparava para deixar o país.Também a notícia no �Correio da Manhã�, na quinta-feira, de queCarlos Cruz não iria apresentar mais os programas �Escândalos eBoatos e O Crime Não Compensa�, na SIC, e que se preparava pararescindir o seu contrato com aquele canal de televisão, teráprecipitado a sua detenção.
O facto de os três suspeitos terem sido detidos na mesma altura� um no Algarve, os outros dois em Lisboa � foi explicado pela PJcomo tendo que ver �com estratégias de investigação, nãosignificando, nem deixando de significar, que haja alguma ligaçãoentre as três pessoas�. A justificação para as detenções e para aaplicação de medidas de coacção foi todavia a mesma: alegadosabusos sexuais praticados sobre menores.
Carlos Cruz, 62 anos de idade, o grande comunicador, o locutorda nossa vida, escolhido para rosto da campanha institucional daintrodução do euro como tinha sido antes escolhido pararesponsável pela candidatura portuguesa ao Europeu de 2004, étalvez o comunicador mais popular do país. Tem agora pela frentea difícil missão de convencer a Justiça de que está inocente.
Carlos Cruz detido!Cont da pág. 1
A Voz de PortugalRenovação de assinaturas
Lembramos os senhores assinantes que, sedesejam continuar a receber o Jornal pelo correio,devem enviar-nos, o mais breve possível, o montantecorrespondente à renovação da assinatura anual, queé de 65.00$ mais TPS de 7% e TVQ de 7.5%, num totalde 74.77$ para os assinantes no Quebeque.
Para o resto do Canadá 65.00$ mais TPS de 7% numtotal de 69.55$.
Carlos Cruz transferiu dinheiro parao Brasil dois dias antes da detenção
Segundo noticia o jornal Público a detenção de Carlos Cruz, umdos suspeitos do caso de pedofilia que envolvem alunos da Casa Piade Lisboa, foi determinada na tarde de sexta-feira depois de omagistrado do Ministério Público responsável pelo caso terconcluído que o apresentador televisivo se preparava para fugir.Essa presunção foi feita quando se apurou que quase todo o dinheirode Carlos Cruz fora transferido, dois dias antes, para uma conta deuma instituição bancária brasileira, o Banco Itaú.
Fontes conhecedoras do processo adiantaram que o dinheiro -numa quantia não especificada, mas que será �bastante elevada� -terá sido transferido dois dias antes da detenção. A juntar à eventualtransferência de capitais há ainda, como factores de peso parajustificar a ordem de prisão preventiva, diversos testemunhos dejovens que terão sido alvo de abusos sexuais (e aqui, para além deCarlos Cruz aparecem ainda os nomes do médico Ferreira Diniz edo advogado Hugo Marçal, para além de um outro clínico comconsultórios em Lisboa e no Algarve) e o teor de várias operaçõespoliciais, que incluem vigilâncias e escutas telefónicas.
É com base nas vigilâncias policiais que - conforme foi aceite pelomagistrado responsável pelo caso - se concluiu que Carlos Cruz, nanoite de sexta-feira, depois de deixar a mulher em Albufeira, na casados sogros, teria o provável intuito de viajar para Espanha, ondeentão, supostamente, embarcaria para o Brasil.
Ontem, de acordo com fontes judiciais, havia a convicção de queas detenções relacionadas com a pedofilia com alunos da Casa Pianão deverão restringir-se às já confirmadas, tanto mais que foraminúmeras as diligências efectuadas em diversas zonas do país,nomeadamente no Porto e no Algarve. Entre os muitos rumoresescutados foi possível apurar, junto de fonte policial, que tambémfiguras ligadas ao desporto, mais concretamente ao futebol, podemvir a ser relacionadas.
RomeirosViagem a S. Miguel
O mestre dos Romeiros de Toronto, Sr. Isaac Ferreira, convidaa comunidade de Montreal a participar, em conjunto com osRomeiros de Toronto, na Romaria que terá lugar em S. Miguel emMarço 2003. A partida de Toronto far-se-á no dia 8 de Março, comregresso no dia 22 de Março ou mais tarde segundo a conveniênciade cada participante. Os interessados deverão contactar o Sr. JoãoVital pelo tel. (450)430-7509 ou o Sr. Isaac Ferreira, em Toronto, pelo1-416-242-9080.
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 6
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Fátima Roque em linha directa
Savimbi fará muita falta aos AngolanosAdaptação e Composição de José Manuel Costa*
A Voz de Portugal continuaatenta às grandes questões daLusofonia e Angola merece realdestaque face aos novosdesafios que enfrentam, o daconsolidação do processo depaz e reconciliação nacional.
Hoje, publicaremos porme-nores da entrevista concedidapela luso-angolana Dra. FátimaMoura Roque, mulher dofamoso banqueiro portuguêsHorácio Roque, patrão doBanco do Funchal, BANIF aoAngolense, via email.
Nascida em Luanda, em 1951,Fátima Roque, é ProfessoraCatedrática de EconomiaAfricana e Directora doGabinete de Estudos Africanosda Universidade Lusófona deHumanidades e Tecnologias,em Lisboa
Eis o resultado da grandecombinação de esforços eparcerias informativa:
Pergunta - Além das razões jáavançadas publicamente, a suarecusa ao convite parareintegrar a direcção da Unitanão terá tido a ver também comalgum ressentimento?
Resposta - Algum ressenti-mento? Não, sabe que essesentimento é efémero? Pelomenos, para mim! Vem, muitas
vezes com força, mas assim comovem, passa. Tendo emconsideração a forma como tenhosido «tratada», ao longo dos anos,pela «política angolana», não meposso dar ao luxo de guardarressentimentos. Mas não escondoque ficou, é evidente, algumamágoa e alguma tristeza, não sódesse episódio como de outros.Todavia, o importante é quecontinuo a ter a mesma vontadeférrea de lutar ao lado de todosaqueles que em Angola não têmvoz. É essa a minha paixão; e navida nada se consegue sem amor,sem entrega total e incondicionalà causa da defesa dos direitoshumanos, da justiça social, daverdade, da reconciliação�
P - A senhora tinha umaestima especial pelo presidenteda Unita, Jonas Savimbi. Depoisdesse incidente, ele não caiumuito na sua consideração?
R - Tentei sempre nãomisturar as coisas. A estimaespecial , ou melhor, a admiraçãoque ainda hoje tenho por JonasSavimbi está relacionada comtudo que ele representou para anossa luta pela independênciatotal de Angola, para a nossa lutapela liberdade e democracia,para a batalha da inclusão e do«empowerment» dos maisdesfavorecidos. Podem apontar-lhe muitos defeitos, tinha-os �pois, não nos podemos esquecerque Jonas Savimbi era um serhumano � mas as extraor-dinárias qualidades denacionalista e patriota com umavisão a longo prazo, de liderança,de persistência e de sacrifício,ninguém de boa fé, as poderánegar. Hoje é politicamentecorrecto denegrir a imagem deJonas Savimbi, mas, como diz opoeta: eu só sei que não voupor aí�
P - Jonas Savimbi falouconsigo antes ou depois de tudoaquilo ter acontecido?
R � Falou tanto antes como
depois da expulsão, por váriasvezes. Falámos longamente,também, algum tempo antes dasua morte. Nunca esquecerei aextraordinária visão estratégicaque ele tinha sobre a reconstruçãode Angola e o futuro do País.
P - Se sim, o que foi que ele lhedisse?
R � Ainda não chegou omomento de divulgar o teordessas nossas conversas políticas,ou talvez nunca chegue� outalvez só interesse ao futuro.
P - Ainda assim, depois da suamorte, a senhora teceu-lhe
imensos elogios. Continua aachar que era uma perso-nalidade fascinante?
R � Continuo a pensar que foidos Homens mais notáveis que aÁfrica viu nascer. A suacapacidade de liderança, deresistência, de sofrer ao lado dosmais fracos e de ver a «floresta»quando a maioria de nós somentevê as «árvores», bem como a suapersonalidade carismática �fizeram de Jonas Savimbi um
Africano invulgar.P - A senhora, que já foi
secretária para a economia efinanças da Unita, acha que aalegada penúria financeira daorganização é real ou ima-ginária?
R � Penso que é real e, basta veras condições difíceis em quecontinuam a viver. Massinceramente não sou a pessoaindicada para responder a estaquestão� talvez as NaçõesUnidas...
P - A Unita não fez nenhuminvestimento no exterior?
R � Que tenha tido conhe-
cimento, não; mas não sou apessoa mais indicada pararesponder a este tipo deperguntas.
P - Alguma vez, HorácioRoque teve negócios com JonasSavimbi?
R � Não. Horácio Roque falouuma única vez com JonasSavimbi, em Lisboa, em 1991, enunca teve negócios nem com aUnita, nem com o Governo deAngola.
P - Sem Savimbi, a Unita seráa mesma?
R � É difícil ser a mesmaorganização. Jonas Savimbi foi ofundador da Unita e tinha umapersonalidade muito carismá-tica, forte e marcante. A Unita,sem ele, será melhor ou pior?Será mais forte ou maisvulnerável? Só o futuro nospermitirá, com rigor, responder aestas e outras interrogações queexistem na mente e no coração demuitos Angolanos. Posso,todavia, acrescentar comsegurança que Jonas Savimbifará falta, muita falta, pelomenos, à Unita. E faço sincerosvotos para que os princípios e osvalores de Muangai continuem aguiar a Unita, com as devidasadaptações hoje, na luta pela
liberdade, pela democracia, pelajustiça social e na defesa dos maisdesprotegidos.
P - Quem acha que daria umbom presidente para Angola?
R � A eleição do próximoPresidente de Angola terá umgrande significado político. Opróximo presidente de Angolaterá de representar para osangolanos uma política deruptura com o passado. Será oprimeiro Presidente democra-ticamente eleito em Angola. Teráde ser uma personalidade defortes convicções democráticas,de boa formação moral e ética, degrandes preocupações sociais e desolidariedade para com os maispobres e desprotegidos. Deveráactuar como Presidente de todosos angolanos, unindo todo o Paísnas difíceis tarefas da recon-ciliação e da reconstrução socio-económica pós-conflito. Deverácolocar os interesses da Naçãoacima de quaisquer outrosinteresses. Deverá também seruma personalidade de grandeprestígio dentro e fora de Angolae estar preparado para o exercíciodas mais altas responsabilidadesde Estado.
*Com Angolense
Fragmentos de uma vidaA professora Maria de Lourdes Dias,
sobejamente conhecida na nossacomunidade, irá publicar um livrointitulado �Fragmentos de uma vida�.
Este evento será assinalado por umsarau músico-literário, realizadointegralmente pela própria autora, quecantará e recitará alguns poemasincluídos na referida obra.
Será, certamente, um espectáculocheio de emoções, onde a escritorarevelará alguns aspectos da sua vida.
Será acompanhada ao piano porSandra Raposo e à guitarra por Marc Pelloquin.
Este sarau, cuja entrada é gratuita, realizar-se-á no próximo dia22 de Fevereiro, na Casa dos Açores, 229 rue Fleury oeste pelas19h30.
Os bilhetes, gratuitos, que são em número muito limitadoencontram-se à disposição dos interessados no Restaurante Estrelado Oceano 101, Rua Rachel, Este.
Não perca a oportunidade de marcar presença num espectáculoque certamente não esquecerá.
Clube Portugal de MontrealCrianças com fome
Realiza-se no próximo dia 15 de Março no Clube Portugal deMontreal, uma �Noite de Fados� cuja receita será integralmenteaplicada a favor de crianças que segundo nos informaram têm fomee isto na Comunidade portuguesa.
Embora isto possa parecer inverosímil num país como o Canadáparece que é na realidade um facto.
A organização deste evento faz pois apelo a todos os fadistascomunitários que queiram participar benevolamente no mesmo, ofavor de comunicarem com a sede do Clube Portugal Montreal atéao próximo dia 5 de Fevereiro.
Para todos os interessados ou para mais informações queiramligar para o Clube Portugal Montreal pelo telefone 844-1406
Rancho Cantares e Bailares dos AçoresComemoração 11º aniversário
O Rancho Folclórico Cantares e Bailares dos Açores organiza nosábado, dia 15 de Fevereiro de 2003, um jantar dançante paracomemorar o seu 11º aniversário de fundação.
Esta festa comemorativa terá lugar no salão paroquial da igrejaSt-Enfant Jesus, 5035 St-Dominique, pelas 19 horas.
A animação musical está a cargo do Duo Joe e Duarte, DJ Xmene suas vozes femininas, Marc Denis vindo dos E.U., e pelo RanchoFolclórico Cantares e Bailares dos Açores.
Entrada: adultos, 20 ranchos; crianças dos 6 aos 11 anos, 10ranchos.
Para reservas: José Cordeiro (450)629-9898, Carlos Farias 270-7974 ou Padaria Notre Maison 844-2169.
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 7
ComunidadeCrónica sobre vinhos portuguesesUm branco de Reguengose um Porto aloirado
Por Amadeu Moura
O início do ano nunca é muito propícioao lançamento de novos vinhos mas,quanto menos se espera, lá aparecemmesmo se os armazéns da SAQ estãocheios a abarrotar.
A partir do dia 1 de Fevereiro estarãoà venda dois novos vinhos portugueses:um branco de Reguengos e um Portoaloirado.
O alentejano é o Reguengos Branco2000, D.O.C. (Nº 928879 a 10,40$).Vinho de lote feito com 7 castas
genuinamente portuguesas entre as quais a Arinto, a Antão Vaz ea Fernão Pires. Serão disponibilizadas 998 caixas de 12 garrafas.
O Porto aloirado vem-nos da Quinta de Stª Eufémia (Nº 733778a 13,55). Deve ser servido fresco como aperitivo. Os apreciadoresdisporão somente de 200 caixas de 12 garrafas.
A crise instalou-se no Douro (e não só...)Segundo notícias divulgadas em Portugal, os produtores do
Douro têm cerca de 60.000 pipas de vinho em armazém e semgrande esperança de escoá-lo num futuro próximo. Como umadesgraça nunca vem só, o preço da pipa de vinho do Porto queoscilava, nos anos anteriores, entre 225/250 contos tem tendênciapara baixar. Como o negócio tem sido extremamente lucrativo atéagora, toda a gente ganhava dinheiro facilmente. Muitos haviam atéque sem plantar um pé de vinha também ganhavam dinheiro.Bastava ter direito ao tal cartão de benefício... Esquemas da lavouraduriense, do tempo da avozinha, de que ninguém quer largar mão.Só que, quando se ganha dinheiro sem trabalhar alguém tem de opagar... Ele não cai do céu!
Se a expansão do mercado do vinho do Porto tem permitidoabsorver as alcavalas existentes no sector, é certo e sabido que asituação tornar-se-ia insustentável mais tarde ou mais cedo. Oaumento constante dos preços teria, inevitavelmente, repercussõesnos hábitos do consumo. Não admira, pois, que muitos dosapreciadores de Porto, comecem a achar que os preços sãoabusivos. Há já uma quebra de vendas no Canadá. Por enquanto,
ainda não muito significativa mas que poderá vir a sê-lo. Façamosvotos que os dirigentes do sector sejam sensíveis aos argumentosque os especialistas apresentam.
Se assim não for, paciência. Mas, depois, não venham dizer quenão foram avisados...
Uma pequena e anedótica história passada na comunidadeIa perdido de bêbado. Cambaleava e quase não enxergava nada.
Não conseguiu dar com a porta do restaurante Lisboa Antiga.Entrou portas dentro do Banco Pinto & Sotto Mayor. Encostou-se ao balcão e gritou alto: um copo de vinho!
Lá de dentro disseram-lhe: Oh homem, isto aqui é o Banco Pinto& Sotto Mayor!
E responde o bêbado: é exactamente isso que eu quero; «Branco»,«Tinto» e do «Melhor»!
Curso de ÁrabeDivorciado � AliviadoDivórcio � AlterarEmpregado doméstico para todo o serviço � AlmoçoEstado de espirito de um empregado após dez horas de trabalho
� AlcançadoNoite de núpcias � AlargarO que se perde ao casar � AlegriaO que somos na fábrica � AlgarismoRosto ou cara � AlfaceTurista no miradouro � AlmiranteA meio pau com os copos � AlegrãoAbertura no soalho com tampa levadiça � AlçapãoAcção da lâmpada acesa � AlumiarAgachar-se � Alapar-seClara de ovo � Albume ou albúmenAntigo governador de castelo � AlcaideAparelho que serve para fazer destilações � AlambiqueAparelho usado para aumentar o som � AltifalanteAquele que sobe montanhas � AlpinistaArbusto aromático � AlecrimArranjar trabalho à custa de padrinhos � AlcunhaAsfalto � AlcatrãoAtingir com tiros � AlvejarBando de lobos � AlcateiaBêbado � AlcoólicoBisbilhoteira � AlcoviteiraBolso � AlgibeiraCamponês ou pacóvio � Aldeão
Carrasco � AlgozCasal que discute � AlvoroçoCesto feito de palma � AlcofaCobertura constituída por um telheiro inclinado ou espécie de
garagem � AlpendreCobrir de água � AlagarComida � AlimentoComida para pássaros � AlpistaCondutor de um burro � AlmocreveConseguir - AlcançarConsolação � AlívioConversa entre Sportinguistas e Portistas � AlgazarraCostureiro � AlfaiateDilatar � AlargarDiscípulo ou aprendiz � AlunoDispor em linha recta � AlinharDuas mulheres à bulha � AltercaçãoElevar ou tornar mais alto � AltearEmpregado da fronteira � AlfandegárioEmprestar por dinheiro ou arrendar � AlugarEnxada aguçada dos dois lados � AlviãoEnxerto � AlporqueEstender ou prolongar � AlongarFarda do Padre � AlvaFechadura móvel � Aloquete Ferramenta que serve para segurar pequenas peças metálicas
� AlicateFileira � AlaFundação � AlicerceGermânico � AlemãoGrande posto na marinha � AlmiranteGrito para chamar às armas ou perigo � AlarmeGrosseiro ou estúpido � AlarveHomem comprido � AltoHospedar ou agasalhar � AlbergarInscrever � AlistarLagoa formada pelo mar e suas marés � ÁlbumLivro para todo o ano � AlmanaqueLivro sagrado para os que acreditam em Maomé � AlcorãoMagoar � AleijarManhã na tropa � AlvoradaMedida antiga de madeira � AlqueireMedida antiga que levava 12 canadas e 45 quartilhos � AlmudeMesa de trabalho de um padre � AltarMilitar na parada ou mulher que coze a pontos largos � Alinhava
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Comunidade
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Novos valores do FadoCarlos Rodrigues � da fadista Madragoa a Montreal
Por Raúl Mesquita
Lisboa berço do Fado.Virada para o Atlântico, no
extremo da Europa, ponto departida das caravelas comdestino ao mar desconhe-cido, acidade está intimamente ligadaao Tejo que se espraiadocemente nas suas margens.
Nas suas colinas formaram-se lentamente ao longo demilénios, várias comunidadescuja originalidade atravessaramos tempos.
Existem em Lisboa diversosbairros populares que guardamciosamente as tradições fadis-tas.
Dentre eles, Alfama, alimesmo encostada ao castelo,mantém ainda hoje as suascaracterísticas de bairropopular. Disputando o espaçocom os estendais de roupa aosol, pendem das janelascoloridas sardinheiras queenchem a atmosfera do tal«cheiro a Lisboa»...
Surpreendendo em cadaesquina, nas ruelas estreitinhas,nos pátios e nos becos, o fadovadio é cantado por vozes que selevantam na noite, contandohistórias de amor e de tragédias,de intrigas e de saudade, ao somde instrumentos de cordas emque os portugueses sãomestres.
Daqui saem nas Festas dosSantos Populares, na noite deSanto António, padroeiro dacidade, as marchas que descemàs avenidas e depois do desfile,o povo sobe até Alfama parafestejar nas ruas, comendosardinha assada ou divertir-senos bailaricos nos pátios ecalçadas, ornamentados comgarridos balões iluminados.
Atravessando a Mouraria, �outro dos bairros populares davelha Lisboa e devido ao tráfegomarítimo ocasionado pelosDescobrimentos, a cidadecresceu, extravasando oslimites das muralhas fernan-dinas, alongando-se para oOcidente, onde começaram aser construídos muitospalácios, por entre ashabitações populares queformaram um denso aglome-rado na colina oposta aoCastelo.
Com a crise do século XIX e aconsequente crise daaristocracia, muitas destascasas apalaçadas foramabandonadas, tendo nessa
altura entrado nas tabernasomnipresentes, a animaçãotransmitida pelo Fado. A fadista-meretriz e o fadista rufiãotornaram-se figuras emble-máticas do Bairro Alto.
Os muitos teatros, tabernas,cafés e retiros de Fado,alimentam uma intensa vidaboémia nocturna, contrastandoparalelamente com os restau-rantes e bares de grande fama,lojas de estilistas e designers namoda, que a luz do dia despertaaos sons tradicionais de umbairro popular.
Continuando viagem atravésde alguns bairros típicos dacapital, chegamos às colinas aOcidente da Cerca Nova onde,durante os sete séculos daocupação romana, se verificouum esparso povoamento poralguns agricultores. Séculosmais tarde, com a concentraçãodas actividades junto àsmargens do Tejo, no século XVI,o crescimento da cidadeacelerou-se e estes arrabaldesforam urbanizados, concen-trando-se ali alguns negros epescadores oriundos sobretudode Ovar e de Ílhavo. Conhecidaaté ao século XIX por Mocambo,esta zona lisboeta sobranceiraao Tejo, viu formarem-se váriascomunidades religiosas femi-ninas (Esperança, Trinas,Bernardas, Madres de Goa etc.)cujos conventos foram dandonomes às ruas onde se
instalaram.Pensa-se até que foi este
último convento que deu otopónimo ao bairro: Madragoa.
Carlos Rodrigues viveu aqui,na Travessa das Almas. Nascidona Maternidade Alfredo daCosta, em S. Sebastião daPedreira, e baptizado naBasílica da Estrela, passou ameninice na Madragoa e emoutros períodos da sua vidaresidiu no Prior Velho,Pontinha, Tapadinha deAlcântara e Olivais. É quasedifícil de encontrar mais lisboetado que ele.
Ali estudou, fez-se técnico emelectromecânica e empregou-se na Robert Bosch.
Chegado à idade adulta echamado à vida militar, foifuzileiro naval.
Encontra-se no Canadá hávinte e um anos, é pai e avô.
O Fado está-lhe no sangue eainda muito jovem cantarolavaquanto ouvia na rádio até quepouco a pouco, cantava aqui ealém, em festas entre amigos ounos clubes que frequentava coma rapaziada do seu tempo.Recorda dessa época asnoitadas de Fado na Toca doPatrício, em Sacavém, junto aocoreto, em patuscadas bemanimadas e melhor regadas.
Chegado ao Québec, de-dicou-se à sua profissão numacompanhia ligada à vidamarítima, que funcionava noVelho Porto de Montreal, atéque um desagradável acidentede trabalho o obrigou aaposentar-se.
A fim de melhor ocupar o seutempo, fez dois cursos práticosde Decoração de Montras eDecorações Florais de A a Z.Todavia nunca aplicoucomercialmente os conheci-mentos adquiridos. Como o seugrande prazer é cantar,aproveitou a situação iniciandouma carreira no Fado em modosmais profissionalizados, tendo,após a aquisição em Lisboa daCarteira de Fadista Profissional,gravado o seu primeiro CD nosEstúdios da MetroSom dacapital. Sempre que vai a Lisboacanta regularmente na AdegaMachado, onde actuam osguitarristas que o acompanhamno CD e outras vezes na AlicePimenta.
O nome de Carlos Rodrigues,fadista, é sobejamenteconhecido no Portugal «norte-americano». Tem actuado nosmeios portugueses de váriascidades do Canadá e dosEstados Unidos. Em Montreal,é frequente vê-lo e ouvi-lo nasNoites de Fado que se realizamno meio associativo ou ainda noRestaurante Estrela do Oceano,local tipicamente português porexcelência. Sempre pronto acolaborar em acções debeneficência, pensa todavia queocasionalmente se exagera nocontributo pedido aos artistascomunitários, forçando-os aactuações que se terminam a
altas horas da madrugada.Aponta também algumassituações de mal-entendidos epor vezes conflituosas entreacompanhadores e cantadoresou cantadeiras, que nãodeveriam existir. Muitas vezesmotivados por pequenasdivergências de opinião que adialéctica frontal entre adultosdeveria solucionar. «E é tristeque assim aconteça � diz-nosnos momentos finais do nossoencontro, � porque há tantacoisa que se poderia fazer sehouvesse um pouco mais deamizade e união entre todos, queafinal, são tão poucos.» Entreoutros casos, foca o exemplo dasua última iniciativa apresen-tada na Igreja de Santa Cruz �
Concerto de Fado� ondebrilharam pela ausência muitosdos colegas fadistas deMontreal. No entanto o evento,originalmente único entre nós,pode classificar-se numsucesso, considerando as cincocentenas de pessoas que aliforam ouvir o Fado norespeitável recinto.
Carlos Rodrigues, lisboeta,homem da Madragoa, não tempapas na língua. Identifica osproblemas no meio fadista e nãoapenas, apelando ao bom sensocolectivo para que não sedesmorone entre nós, o poucoque possuímos e que é, nestecaso, não esqueçamos, parteintegrante e importante daCultura Portuguesa : o Fado.
Festa de São ValentimA favor da Igrejada Matriz da Ribeira Grande
O Centro Comunitário da Missão de Nossa Senhora de Fátimavai colaborar na promoção de uma acção de solidariedade para coma Igreja da Matriz, na Ribeira Grande, São Miguel, onde é urgentea necessidade de reparações no restauro do Alto Coro daqueletemplo, onde se encontra o Arcano Místico e o Órgão de tubos.
Para tal, realizar-se-á naquele Centro a festa de São Valentim, comjantar no dia 15 de Fevereiro próximo, num ambiente de amizadee solidariedade para com uma causa que, certamente, estará nocoração de todos os ribeiragrandenses.
Os preços dos bilhetes, 20 e 12 valentins respectivamente paraadultos e crianças, incluem uma bebida.
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José TeixeiraDirector
para a comunidade
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Filarmónica do Divino Espírito Santo de LavalCelebrou condignamente os seus 25 anos
Texto e fotos de António Vallacorba
A Filarmónica do DivinoEspírito Santo de Laval(FDESL) realizou no sábadotransacto, 1 do corrente, uma
brilhante festa comemorativada passagem dos 25 anos da suafundação.
A feliz ocorrência, bastanteparticipada (dir-se-ia em mais dequinhentos convivas), decorreuno salão paroquial da IgrejaSaint-Enfant-Jesus, tendo sidoantecedida de missa de Acçãode Graças no respectivo templo,a que presidiu o padre JoséMaria Cardoso, responsável daMissão Santa Cruz. Estacelebração foi acompanhadapelo Grupo Coral do SenhorSanto Cristo dos Milages, sob agerência de Filomena Amorim.
Jantar, baile, espectáculo devariedades e exposição foto-gráfica de alguns dos seusfundadores, dirigentes e dosmomentos mais relevantes davida desta colectividaderecreativa, constituíram algu-mas das atracções maisevidentes do evento, cujaapresentação esteve a cargo deLuís de Melo, nosso colega daprogramação portuguesa daRádio Centre-Ville.
Várias foram as indivi-dualidades e representantesinstitucionais da nossa co-munidade, como, por exemplo:Luísa Fernandes, dos ServiçosSociais do Consulado-Geral dePortugal em Montréal; Ema-nuel Linhares, presidente doconselho de administração daCaixa de Economia dosPortugueses de Montréal(CEPM); Balbino Sá, presi-dente da Filarmónica Por-tuguesa de Montréal (FPM);Manuel A. Pereira, da Casa dosAçores do Quebeque (Ca-çorbec); Conceição Correia,presidente da Associação
Portuguesa do Canadá (APC) enossa colega de redacção destesemanário; José Teixeira, daempresa funerária MagnusPoirier, antigos fundadores edirigentes da colectividadeaniversariante, entre outros.
Na cozinha, o �chefe� Serafimda Rocha e o seu assistente,António Barbosa, foram osresponsáveis pela confecção doesmerado jantar, muito maisagradável pela boa atmosfera dorecinto, plena de calor humanoe de solidariedade, já para nãofalar do bom trabalho geral quesempre caracteriza estasactividades da FDESL.
Inicialmente sediada emLaval, tal como o nome implica(presentemente faz sede naAPC, A FDESL foi fundada em1978 por Olímpio Teixeira,presidente; António Reis, vice-presidente; Viriato Pacheco,secretário; João Medeiros,tesoureiro, e João Fernandes,director, tendo ainda GilbertoPavão e Remidio Lopes comomaestro e ajudante de maestro.
Ao longo deste quarto deséculo da sua existência, tem-sedistinguido na animação dasnossas festas locais e italianas,bem como em outras naprovíncia do Ontário e cidadesda Nova Inglaterra. Já foi aosAçores e é bastante reco-nhecida nas actividades queorganiza, tais como as festas do�Haloween� e S. Valentim.
Nesta noite do seu ani-versário, a banda agraciou-noscom um mini-concerto, duranteo qual os convivas puderamapreciar o bom momento porque passa na execuçãoexemplar das peças que toca.
Disso, foi bastante evidente arapsódia de mais de umavintena de músicas interna-cionais, entre outras partituras,que muito agrado causou entreos convivas, muito contribuindopara a valorização da festa.
José de Freitas e GilbertoPavão proferiram algumaspalavras alusivas a este marcohistórico da banda, e, comRemídio Lopes, distinguiramtodos os músicos com a ofertade um trofeu comemorativo daocasião. Paralelamente, ArturSousa, Emanuel Linhares,Filomena Amorim, MadalenaPavão, Mercês Balbino, LuísaFernandes, João Luís Pereira eJosé Soares foram outros dosagraciados.
Por outro lado, ConceiçãoCorreia e Luís de Meloentregaram lembranças come-morativas àqueles dirigentes,em nome da APC e da RádioCentre-Ville, respectivamente.
Para o maestro GilbertoPavão, este dia teve umsignificado muito especial e do
Manuel Dias, secretário;Manuel Dias, tesoureiro; LuísPacheco, director; GilbertoPavão, maestro, e RemidioLopes, assistente de maestro.
Enfim, tratou-se um acon-
qual se sentiu �muito orgulhosopelo progresso que temosconseguido ao longo destesanos�, relevando a disciplinados músicos em geral desde oinício da banda, bem como osacrifício da parte de todas aspessoas envolvidas, com ênfaseespecial para as própriasfamílias dos músicos e daspessoas que têm colaborado.
O duo Joe & Duarte, DJ-Xmen, Fátima Miguel e o triofeminino de Karine, Sandy eVanessa animaram o con-corrido baile e preencheram oespectáculo com fados e músicapopular, que certamente vierammesmo a calhar neste dia deoutro aniversário � o dofestejante Edgardo Cunha.
Esta colectividade aniver-sariante � lembramos � épresentemente dirigida por:José de Freitas, presidente; José
Caetano, vice-presidente;
tecimento à altura das circuns-tâncias. Por outro lado, foi,também sobremaneira rele-
vante a ocorrência dainteressante fase institucionaldesta simpática e prestigiosafilarmónica, na medida em quecoincidiu neste ano do 50e
aniversário da emigração portu-guesa neste país.
�A Voz de Portugal� con-gratula-se e alia-se à passagemde tão significativa efeméride,
que muito prestigia não só aFDESL, mas também toda acomunidade em geral.
Parabéns, pois, com votos decontínua prosperidade e delonga vida institucional.
Com o patrocinio de:
Comunidade
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Modificar � AlterarMulher que dá à luz � AlcançouO que é nosso � AlheioO que o militar detesta na tropa � Alerta, alvoradaO que os Santos têm na cabeça � AlvéolaObjecto metálico que serve para prender alguém pelos pulsos �
AlgemasOficina do alfaiate � AlfaiatariaOstentação ou vaidade � AlardePalácio dos Mouros � AlcácerPalavra hebraica que significa Louvai o Senhor � AleluiaPalavra utilizada para designar Deus � AltíssimoPeneirento � AltruístaPequena Comunidade � AldeiaPequena haste de metal pontiaguda de um lado e com cabeça no
outro � AlfinetePequeno posto na tropa � AlferesPonte de pedra � AlcântaraPrimeira luz do dia � Alva, alvor, alvura ou alvoradaPrincípio ou primeira letra do alfabeto grego � AlfaRainha de Inglaterra � AltezaRecompensa dada pela prestação de um serviço ou favor �
AlvíssarasSapatilhas � AlpercatasSela de um cavalo ou casaco mal feito � AlbardaSementeira _ AlfobreSuspensórios � AlçasTapete grande � AlcatifaTecido macio � AlgodãoTravesseiro � AlmofadaUtensílio de lavoura � AlfaiaVagem de grandes dimensões � AlfarrobaVaso de barro - Alguidar
NR � Do nosso leitor Abilio Pinho recebemos o bem humorado textoque acima publicamos agradecendo ao mesmo tempo as simpáticaspalavras que dirige ao nosso director.
Cont da pág. 7
Curso de Árabe
Os Portuguesesuma força viva no Canadá
Por Manuel Alves Louro
Residem no Canadá cerca de um milhãode portugueses com as suas famílias.Numa parte de Toronto, no Mini-Portugal� vivem aproximadamente 300.000, 12% dapopulação torontense, em que a nossalíngua ocupa o terceiro lugar entre asoitenta que ali se falam.
Saí de Quebeque, onde os portuguesessão raros, para viver em Toronto onderesidem pelo menos 300 000 no meio dosdois milhões e meio de habitantes desta
cidade cosmopolita, metrópole do Canadá, com 80 línguas edialectos.
Quando cheguei fui �banhar-me� no ambiente português. Deixeio carro, tomei o eléctrico como em Lisboa, depois o autocarropúblico (o bus) e passeei longas horas sozinho, anónimo.
Fiquei admirado com tantas e variadas actividades lusófonas emtodos os ramos da vida moderna, e, principalmente admirado como lusitanismo profundo que se respira, reflectido nos variadíssimosanúncios que falam de todos os cantos de Portugal.
Neste �Portuguese Village� assim é conhecido oficialmente omaior aglomerado de portugueses em Toronto (nas ruas Dundas,College, Ossington e Bloor... talvez alguns leitores que por aquipassaram se lembrem), vêem-se os grandes anúncios, por vezesbem cómicos e coloridos, cheios de imaginação patriótica, decriatividade e de humor, enquadrando a bandeira de Portugalhasteada no alto lugar de honra da fachada de cada edifício decomércio e outros.
É emocionante... ouvir a típica música dos nossos tempos, tãolonge da pátria mãe e poder dizer-se com orgulho � aqui tambémé Portugal! Parece até que estamos nas festas dos Santos popularesde Lisboa, da Nazaré ou do Senhor Santo Cristo dos Açores!
Vê-se de tudo no rodopio da vida activa. Assiste-se a tudo o quese pode imaginar de �folclore intelectual� de todas as regiões do país:comércios de roupas, agências de viagem, seguros, cafés,restaurantes, bares, garagens modernas, três estacões de rádio euma de televisão, quatro jornais hebdomadários locais e todos osde Portugal, livrarias, bancos, escolas, igrejas de todos os credos,clubes culturais e desportivos, dezenas de médicos e advogados quefalam a nossa língua, importadores, padarias, pastelarias emprofusão, supermercados, grande edifício construído de raiz parapessoas de idade etc., etc... inumeráveis serviços de línguas em cadainstituição (governamental, comercial, financeira...) semprealguém que fala português... enfim, é um não mais acabar... tudo oque é necessário a uma moderna Mini-Metropole-Portuguesa emsolo canadiano para satisfazer o orgulho incontornável das nossasnobres origens.
Dizia para comigo: maravilhosos portugueses! Estesportugueses são fantásticos! Mesmo longe da pátria, sem grandesrecursos quando aqui chegaram nos anos 50 até hoje, sem saberemuma palavra de inglês, a grande maioria, contra ventos e marés,heroicamente conseguiram construir no meio de uma Babilónia de70 a 90 línguas e dialectos o seu país dentro de Toronto, nessa altura
com apenas 1 000 000 de habitantes, e, nas outras cidades do maiorpaís do mundo � o Canadá.
Os nossos portugueses estabeleceram-se, radicaram-se,adaptaram-se sem serem assimilados, trabalharam, progrediram,após muitas noites de insónias certamente, e quantas vezes dedesesperos, longe da família e de tudo o que só a saudade é capazde fantasiar e de conhecer... Bravo! Portugueses de Toronto e doCanadá!
Onde chegarem os portugueses, sabe-se que são capazes de fazertudo! É verdadeiramente o Portugal longínquo que trouxeramconsigo, enraizado na alma, dilatando-o como no tempo dasconquistas e sem o desfigurarem. Podemos orgulhar-nos uns dosoutros!...
Mas, nem tudo são rosas e nem tudo o que brilha é ouro! O outrolado da medalha é menos belo...
Certo, tudo é �admirável�, mesmo quando a cada passoencontrava portugueses na rua, nos seus activos vai e vem da labutae do ganha pão, e os ouvia falar...
Foi lá que perdi o apito. Aqui não mais me compreendia, tendoa impressão de cair da cauda de Júpiter... Que língua portuguesatorcida, contorcida, deformada... Seria levado a dizer da línguaportuguesa o mesmo que se diz das senhoras bonitas mas semideias: �Sois belle mais tais-toi�, (sê bela mas cala-te).
Alguns dos infinitos exemplos:Um anúncio numa loja: �Ropa para criansa�, em grandes letras
coloridas.O senhor �pucha� o número do telefone (componha ou carregue
no número...)�O senhor já spica inglês? Sim já spico qualquer coisa�.Tive �um flat no carro� (furo)...Quanto lhe devo? �Nada é free�... (de graça)...Há bonitos programas na �talaveja� (televisão)... �Os frends�
(amigos) dos mês filhos veem sempre brincar prá qui...No Inverno cai muito �sinow� (neve). No fim da semana se estiver
bom vou �fazer o rufo� telhado) da casa...Tenho que mudar os �taiars� (pneus) do carro e depois a
�transmeicha� (transmissão)... as �spunes� (colheres), as �naifes�(facas), as �steps� (degraus), as �jouques� (anedotas), �sueter�(camisola), �coute� (casaco de fora), �frigideira� (frigorifico).Trabalho na �construcha� (construção) e o �bossa� (patrão) gostamuito de mim... sou �supervaiser� (supervisor) num mercado, as�garbitches� (lixo) etc., etc...., sem mais ter fim.
Palavrões correntes no trabalho duro que se dizem e secompreendem para exorcizarem a dor provocada por uma�porrada� do martelo que esbarrou do prego para cair em cima dodedo polegar, com toda a energia do desespero... ou outrospalavrões portugueses que se imaginam... só permitidos àspraieiras da Nazaré em fúria quando Deus não manda peixe...
É mais ou menos este o �guiliguili� caricatural da rua Dundas,sector português em que se fala alto, sempre da mesma coisa, comgestos largos de maestros da vida, desafiando a sonoridadecomovente dos grandes pregadores de antanho de voz tonitruantee catalítica do tremendo �dies illa dies irae... �Afastei-me... fui-meembora... pensando�.
Podemos dizer que o nosso povo deixou as suas aldeias mas asaldeias nunca o deixaram. É sempre verdade que como vivermosassim morreremos.
É isto o curriculum vitae do �vulgar de Lineu� que um dia saiu dasua terra, atravessando a Portela, vestido de fantasias, rumo ao novomundo sem receio de morrer, voando pelos ares, à procura dedinheiro, de alguma caravela, nas verdes águas dos mares.
Vieram à procura de dólares para melhorarem a vida e o futuro.É admirável! Mas sob o ponto de vista cultural, a comunidade
portuguesa mesmo depois de 50 anos radicada aqui é pobre.Segundo as estatísticas, é uma das que menos percentagem tem deestudantes no ensino superior (deixam de estudar aos 16 anos); éuma das que menos pessoas tem em posições de comando noGoverno e na sociedade fora do circulo étnico, e fiquemos por aqui.
As razões que explicam tal fenómeno encontram-se no facto degrande parte dos pais que aqui chegaram sem instrução, acharemmais importante inculcar nos filhos o gosto pelo dinheiro, peloscarros, casas e todas as aparências de grandeza e riqueza.
Ninguém dá o que não tem. Os jovens seguem o exemplo e, semmotivação, saem da escola.
Se o português falado pelos pais em casa (invadido deanglicismos) é já uma caricatura, o dos filhos é pior ainda � é umverdadeiro dialecto na Torre de Babel, como o mindrico próximode Fátima.
Com escola ou sem ela o facto é que se vive num país em que émuito importante conhecer a língua para se poderem resolver osproblemas do dia a dia sem necessidade de intérprete. Éinadmissível que muitos jovens da nossa comunidade não saibamfalar o inglês básico quando há escolas gratuitas nocturnas comtodas as facilidades. Logo que os pais ouvem falar os filhos pensamque já dominam o inglês porque... �em terra de cegos quem tem olhoé rei�.
Se o fogo da chaminé não for alimentado apaga-se... Se a imigraçãonão for renovada continuamente a língua portuguesa serácondenada a apagar-se dentro de duas ou três gerações e nem osdólares a salvam.
Há apesar de tudo, e é preciso sublinhá-lo para terminar, com umponto altamente positivo que honra o nosso país:
Os portugueses aqui batem o recorde da menor percentagem decriminalidade e do mais alto nível de bons trabalhadores. Ondechegam são conhecidos pelo ardor ao trabalho, pela honra elealdade.
Concluindo:Os portugueses trouxeram consigo a vigorosa �raça lusa� mas
esqueceram-se da Língua de Camões em Portugal.
Pátria de �heróis do mar� das DescobertasOlga fulgente de cravos e de luzRota de esperança no Cabo das TormentasTorre de Ourique erguida sobre a cruzUrna sagrada das bravas geraçõesGloria edénica do Olimpo perenalAlma etérea da raça de CamõesLuso das Quinas, meu nobre PORTUGAL!
Enquanto houver portugueses o português nunca morre.
Renovação de assinaturasLembramos os senhores assinantes que, se desejam continuar
a receber o jornal pelo correio, devem enviar-nos, o mais brevepossível, o montante correspondente à renovação da assinatura.
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Depois visto a cinta de lycra,ponho as meias de vidro, o bâton cor-de-rosa, e arranco no Toyota aapanhar a minha amiga. De vez emquando não somos completamenteinfelizes
À minha irmã dedico o mínimode tempo possível, e quando elame entra pela porta dentro e meabraça com força e se senta parachorar eu agarro no comando datelevisão e vou aumentando ovolume devagarinho, traço a traço,até que as palavras dela se diluam
nos gritos dos locutores e eu possa lançar depressa a sua históriapara trás das costas. Não é remorso o que eu sinto, não é sentimentode culpa � é a certeza absoluta de que, se algumas desgraças podemser evitadas, a dela era uma dessas. Além disso eu avisei-a: �Essegajo está a dar-te a volta à cabeça, Isabel, e tu já não és a primeira.Aguenta-te com o Manuel, que ele é bom homem.� Disse-o e repeti-o, na nossa cumplicidade possível de mulheres e de irmãs:�Aguenta-te com o Manuel, que ele é bom homem�, de forma que,quando um dia ela entrar aqui em casa e me vir deitada com oManuel, com o marido por quem ela chora, a irmã deitada com ohomem que ela perdeu e lamenta, serão ainda essas palavras quehá-de ouvir: �Devias ter-te aguentado com ele, Isabel, que ele erabom homem.�
Enfim, talvez naquela altura eu pudesse tê-la ajudado de outramaneira, talvez pudesse ter sabido aconselhá-la, tê-la acompanhadomelhor durante a separação, mas a verdade é que eu própria estavaà volta com as minhas dores, com os meus problemas, com a dorimensa de um marido que se vicia e de uma filha que se transformano objecto do seu vício � e quando uma família se desfaz assim,quando uma família se desmorona com tal violência perante umamãe impotente, não há outra coisa no mundo para essa mãe senãoaquela cadeira na primeira fila onde se assiste a toda a extensão datragédia e mais tarde se chorará o desenlace. É a história do Mundo,a história da minimização dos prejuízos ou da contemplação desseprejuízo em toda a sua glória, e se Isabel não perceber o que Manuelsignifica no meio desta coisa toda, se quando ela nos encontrardeitados apenas vir em nós traição, maldade, ignomínia, então euhei-de levantar os olhos da cama para ela e dizer-lhe: �Olha, fica comele, que eu também não o quero para nada�, o que, bem vistas ascoisas, e na situação em que me encontro, significa tanto como�Devias ter-te aguentado com ele, que ele era bom homem�. Euquero lá saber dessa merda toda � na verdade falar com a minha irmãou dormir com o meu cunhado ou visitar o meu marido na prisãosão uma e a mesma coisa, versões mitigadas de uma mesma históriacómica e macabra.
Com a minha filha, não � quando a Sónia vem cá a casa e me põeos braços de menina à volta do pescoço e me olha com os seus olhosamarelos e me diz: �Que saudades�, nada mais existe, tudo o restodesaparece, a minha irmã e o meu cunhado e o meu marido e olocutor da televisão que abafa os gritos deles todos e o torpor emque me lanço à espera de que um dia a vida dê uma reviravolta e tudopossa, finalmente, começar de novo. Então tudo parece de factocomeçar de novo: telefono à Olga a avisar que nessa noite apareçomais tarde, vou buscar a pequena à casa de saúde, levo-a a comerum gelado a Sintra, demoramo-nos um pouco pela cidade, numcentro comercial, no Jardim Zoológico, e só quando nosesquecemos de quase tudo, só quando já não existe o papá nem atitia nem o titio, quando já não existe quase nada senão uma mãeque leva uma filha a comer um gelado e passeia com ela nas ruasde uma cidade, então sim, voltamos a casa para ver televisão ebrincar com os brinquedos dela e falar das coisas pequenas comose as nossas vidas não se houvessem tornado na desgraça em quese tornaram. Às vezes ela ainda olha para o tablier do automóvel elê em voz alta: �Toyota Corolla DX�, e eu mudo depressa de assunto.Outras vezes entramos no supermercado e ela grita: �Eu é que voubuscar o carrinho�, e eu fecho os cinquenta cêntimos bem fechadona mão direita e vou eu própria à fila dos carrinhos e arranco euprópria o carrinho da maquineta e levo-o eu própria entre as filasde prateleiras, a miúda cirandando à minha volta e eu cerrando osouvidos ao seu insistente apelo: �Deixa-me conduzir, mamã. Deixa
me conduzir.� A maioria das vezes, consigo mudar de assunto.
Ela não tem culpa, claro, é a sua excitação de menina, a sua alegriaincontida de criança que passa dois meses fechada numa casa demalucos e só pode ver a mãe de vez em quando � mas alguns dosgestos dela trazem-me de volta uma vida que eu já não tenho, queeu já não quero ter, e se um dia pudermos recomeçar as duas juntas,se um dia ela voltar de vez do hospital e pudermos começar tudode novo, tudo mesmo, desta vez a sério, a nossa vida não há-de sero que um dia foi: as pessoas da nossa vida não serão identificadaspelo automóvel que conduzem e o carrinho do supermercado nãohá-de ser uma festa , e ao nosso lado não há-de estar um homem queguia um carrinho de supermercado de cabeça baixa e que passa astardes de sábado a limpar as frestas ao Toyota Corolla DX, para nãoenferrujar, e que se refere às pessoas vagamente conhecidas como�Aquele que tem um Seat Ibiza preto� ou simplesmente �O doWolkswagen Pólo, Cândida, não me digas que não estás a ver...�Não, a nossa vida não será assim, nós não seremos pobres, nãoseremos mesquinhas, e se um homem houvesse na nossa vida quepassasse as tardes de sábado a limpar as frestas ao Toyota Corolla,para não enferrujar, haveríamos as duas de atirar o raio doautomóvel contra uma parede e libertar o nosso homem da suapobreza e da sua mesquinhez.
À noite ponho a Sónia na cama, aconchego-a com um beijo eponho-me a pensar nas muitas coisas que aconteceram naquelamesma cama, com aquela mesma criança, quando eu saía para oturno das onze e a deixava a cargo do meu marido viciado e estúpido.Às vezes ocorrem-me os gritos dela, os gritos que ainda hoje aquelacriança dá durante a noite, no seu estertor de pesadelo e de medoe de ignorância, e afasto o candeeiro da mesinha de cabeceira comum ralhete interior: �Este não partes tu, rapariga!� Mas depoisreprimo-me, aconchego-a com um beijo e vou ao telefone repetirao Manuel que não, que não quero que ele venha esta noite, que nãotemos de oficializar coisa nenhuma, que a minha filha não tem desaber nada sobre a mãe e o tio, que nós próprios não sabemosquanto vai durar a nossa loucura e não há vantagem nenhuma emlançar, sem outras consequências, mais confusão na cabeça de umacriança destruída. Depois visto a cinta de lycra, ponho as meias devidro, o bâton cor-de-rosa, e arranco no Toyota a apanhar a minhaamiga. De vez em quando não somos completamente infelizes, ejá aconteceu voltarmos as duas a minha casa, sentarmo-nos a vera Sónia dormir e ficarmos simplesmente as duas para ali, a fumarcigarros e a ver a Sónia dormir, sem uma pergunta, sem uma palavra,sem mais nada senão o prazer de ver uma criança dormir. Sim, devez em quando não somos completamente infelizes, e quando nãoo somos sou eu mesma quem o propõe: �E se hoje ficássemos poraqui, Olga?�, e então ela acende mais um cigarro, descalça ossapatos e sorri para mim, com os seus dentes negros de guarda, ocandeeiro projectando a sua sobra alta e magra ao longo do quartoda minha filha.
Clube Orientaldefende união comunitária
Por José Manuel Costa
O Clube Oriental, defendeupor ocasião do seu 34ºaniversário, a união comunitáriaem mensagem endereçada pelo
seu secretário para informação,Domingos Vieira, aos mais de250 membros e convidadosoficiais que assistiram à
passagem de mais um ano deexistência daquela colecti-vidade lusa.
O reputado jurista e defensordos direitos humanos, Dr.Arlindo Vieira, ilibou o ClubeOriental, da condenação demorte lenta, condenando-o aexistir e coexistir na senda dodesenvolvimento sócio-comu-nitário, pois como disse; ��aexistência das colectividades emMontreal, constitui uma dasmaiores riquezas dos luso-descendentes e factor depreservação da cultura eidentidade portuguesa�, argu-mentou a propósito da crise queatinge a maior parte dascolectividades nesta cidade.
Luís Miranda, conhecidopolítico português e homemforte d�Anjou, falou em nome doMaire de Montreal, GeraldTremblay, prometendo levarjunto dos seus correligionáriosas grandes preocupações queemperram o desenvolvimento eestabilidade das colectividades.
A ausência de subvenções efinanciamentos para os micro-projectos, a exigência depagamentos de novos impostos,com valores exorbitantes àsAssociações e Clubes Portu-gueses, inclusive aos isentos depagamentos de impostos, pelo
governo municipal, foi pe-remptoriamente reclamadopelos líderes da AssociaçãoPortuguesa do Canadá, Clubede Portugal e Clube Oriental.
Em nome do PresidenteJoaquim Cunha, ausente pormotivos de trabalho, osecretário de informação,Domingos Vieira, agradeceuefusivamente os membrosassociados do clube, que muitofazem para a continuidade doespírito orientalista, realçando oespirito benévolo com queparticipam nos trabalhos demanutenção e conservação doespaço.
Domingos Vieira, a exemplodos seus pares, defendeu oprincípio de união entre todos,com todos e por todos.
O espírito e letra de união,marcou a celebração de maisum aniversário do ClubeOriental, com a mesa de honraartisticamente trabalhada em Ude união, coesão, unificação,adesão e concórdia, juntandopolíticos, juristas, economistas,empresários, jornalistas,docentes e operários.
A noite caiu com a elegânciados ricos trajes e dançasfolclóricas e adormeceu com oschoros das guitarras dos nossosmestres.
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ASSOCIAÇÕES E CLUBESAss. Angolana de Montreal 273-1425Associação N. S. de Fátima(Chomedey, Laval) 681-0612Associação Portuguesado Canadá 844-2269Associação Portuguesado Espírito Santo 254-4647Associação Portuguesade Lasalle 366-6305Associação Portuguesade Ste-Thérèse 435-0301Caixa de Economiados Portugueses 842-8077Casa dos Açores do Quebeque 388-4129Centro de Ajuda à Família 982-0804Centro Portuguêsde Referência 842-8045Centro Comunitáriodo Espírito Santo 353-1550Clube OrientalPortuguês de Montreal 342-4373Clube Portugalde Montreal 844-1406Grupo Folclórico Campinosdo Ribatejo 353-3577Rancho Folclórico Verde Minho 768-7634Ass.Port.West Island 684-0857Português de Montreal 739-9322Sporting Clube de Montreal 499-9420Sport Montreal e Benfica 273-4389
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No passado dia 29 de Janeiro de 2003, faleceu em Montreal,com a idade de 92 anos , o Sr. Jaime Paulo da Silva, esposo daSra. D. Maria dos Anjos Mendonça, naturais da freguesia doPorto-Formoso, S. Miguel, Açores.
Deixa na dor sua estimada esposa, seus queridos filhos: Mariade Jesus(João Amaral), Arminda(Joaquim Teixeira),Manuel(Manuela Silva), Maria da Estrela(Deodato Branco),seus queridos netos: Lina(Frank), Patricia(Nelson), Wilson,Dick, Jimmy, Julie, Kelly, Jerry, Walter, Linda e Delia, seusqueridos bisnetos: Bianca, Lucas, Seara, seu irmão, residenteem Califórnia, assim como muitos outros familiares e amigos.
Uma missa de corpo presente teve lugar na igreja de St-Vincent Ferrier, presidida pelo Rev. Padre José Carlos Dias,seguindo depois o cortejo fúnebre em direcção ao cemitério deLaval onde foi a enterrar, descansando para a eternidade.
A família enlutada, na impossibilidade de o fazerpessoalmente, vem por este meio agradecer a todos os que coma sua presença, palavras e gestos de amizade os reconfortaramnestes momentos difíceis da sua vida. A todos o nosso muitosincero Obrigado e Bem Hajam.
Os serviços fúnebres estiveram a cargo da agência funerária:Magnus Poirier
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José da Costa15 de Fevereiro de 2002
Esposa, filhos, netos, familiares e amigosrecordam com profunda saudade o seu ente querido.
Participam que será celebrada uma missa em sua memória,Sábado, dia 15 de Fevereiro de 2003, pelas 16h00,
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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 13
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A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 14
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Mão na bolaUma crónica a sério
JOEL NETO
Alguns dos melhores textos daliteratura falam de futebol. SeDumas chamava à intriga o pregoem que penduramos os nossosquadros, então é o futebol um pregoprodigioso
Um dia � prometo � vouescrever uma crónica a sério. Nãovou atropelar, como hoje faço, oque de vida e de morte se passa emoitenta mil corações sufocandonoventa minutos por uma vitóriaque não é deles. Não vou reduzir ametáforas e bordões o suor e aslágrimas e o sangue (lá estou eu)
de vinte e dois homens digladiando-se por uma vitória que ninguémreconhecerá como deles. Está bem, eu vi o Negrete marcar aquelegolo soberbo à Bulgária no México 86. Eu vi o Van Basten arrumarde vez com a URSS no Alemanha 88. Mas até que ponto sufoca omeu coração para que eu resuma numa frase todo esse sufoco, comoo fez Javier Marías em 1994, depois de o Real Madrid perder a ligaem Tenerife? Que suor e que lágrimas e que sangue verti eu paraum dia escrever um diálogo como o fez Oswaldo Soriano, situandoo pénalti mais longo do mundo no vale do Rio Negro, na Argentina,em 1958?
Diz-se, a propósito de Nelson Rodrigues, que algumas dasmelhores crónicas da literatura brasileira falavam de futebol. Eudiria mais: alguns dos melhores textos da literatura falam de futebol.Se Dumas chamava à intriga o prego em que penduramos os nossosquadros, então é o futebol um prego prodigioso. Provas? Aorecordar aquele fatídico em Tenerife, o espanhol Marías, para quemo Real é como o quarto dia da Criação (água, terra, relva, flores, ervase árvores), escreve assim: �O nosso coração tão branco conheceucoisas piores nestes últimos anos e mesmo assim sobreviveu.Acostumados a ganhar, descobrimos que perder não nos matava,o que tem o seu mistério.� Ao ficcionar sobre um pénaltiinterminável, o argentino Soriano, que foi guarda-redes, inventa oseguinte diálogo: ��O Constante marca-os à direita.� �Sempre.� (...)�Mas ele sabe que eu sei.�. �Então estamos lixados.�� Está bem, eutambém fui guarda-redes, mas se hoje me pusesse com essa coisado ele-sabe-que-eu-sei-que-ele-sabe não conseguiria mais do queevocar um congresso do PP.
Pelo contrário, espanhóis, brasileiros e latino-americanostransportam-nos do sofá ao estádio e trazem-nos de volta a casa emquatro linhas, com a pulsação acelerada e a certeza de que a mortepassou perto. Numa crónica escrita em Paris, pouco antes de oBrasil perder 3-0 com a selecção da casa a final do Mundial de 1998,o brasileiro Luís Fernando Veríssimo descreve um diálogo com oseu miocárdio a propósito da nova regra da �morte súbita�. �Vocêdeliberadamente me trouxe a um evento em que eu posso parar derepente, mesmo não tendo nada a ver com isso?�, pergunta-lhe ocoração. O também brasileiro Ruy Carlos Ostermann, regressandodo Itália 90 após uma sempre humilhante derrota (1-0) contra aArgentina, proclama: �O futebol morreu. Será devorado pelosvermes. Vai desaparecer debaixo da grama. Nunca mais se saberácomo foram aqueles dias.� Ora, como posso eu hoje escrever isto,se Portugal me morre aos pés e eu acendo um cigarro, enquantopego na revista de TV para ver o que dá a seguir?
A mim, cronista iniciado a quem sobra o verbo e falta a emoção,mais valia que sobrassem sentimentos e faltassem palavras. Comoescreveu o também brasileiro Armando Nogueira, ao ver Tostãocomemorar a vitória do Brasil no México 70 (4-1 à Itália na final):�E as palavras, eu que vivo delas, onde estão? Onde estão as palavraspara contar a vocês e a mim mesmo que Tostão está morrendoasfixiado nos braços da multidão em transe?� Eu, ao contrário, o quede melhor posso oferecer são palavras. Mas aguardem-me: um dia� prometo �vou escrever uma crónica a sério.
Veteranos com os olhos em Almeirim
Por Conceição Rosário
Mais uma iniciativa deangariação de fundos paracustear a deslocação da equipade veteranos em futebol 11, daAssociação Portuguesa dosResidentes d�Anjou, ocorreu noúltimo fim de semana, noCentro Roger Rousseau,reunindo mais de 150 pessoasnuma noite onde rir não fez mala ninguém.
Com os humoristas, Fernan-do Rodrigues, José Conceição,Diamantino Sousa, CarlosFernandes e João Rebelo, osconvivas serenaram e provaramalguns petiscos portuguesessem perderem o sentido dehumor.
Esta iniciativa enquadra-sedentro de um plano de acçãoque visa obter o maior númerode apoios necessários paragarantir a presença dos nossosveteranos da bola, em mais umtorneio da modalidade adecorrer em Maio próximo emAlmeirim.
Apoiaram esta iniciativa em
jeito de patrocínio, a merceariaSoares & Filhos e o Romadosque contribuíram para o êxitodesta acção de angariação defundos. Segundo o coordenadorexecutivo do comité prepa-ratório dos magriços d�Anjou,Fernando Rodrigues, ��ascondições básicas estão a sercriadas e contamos recebermais alguns apoios de diversosorganismos e organizaçõeslocais�, disse.
A materialização, pelaterceira vez consecutiva, desteambicioso projecto de inter-câmbio e experiência despor-tiva, entre os veteranos da bolaque ocorre anualmente emSanteirim permite reforçar oslaços de cultura e boacamaradagem.
Fernando Rodrigues, prome-te alcançar um melhorresultado desportivo emrelação ao ano anterior egarantiu que tudo farão paracontrariar a equipa de Angola,último vencedor do torneio. Otrabalho qualitativo do A Voz dePortugal, na cobertura do últimotorneio, foi recompensado coma primazia do convite para novacobertura, em terras lusas,deste prestigiado torneiolusófono de futebol entreveteranos da maioria dos paísesde língua portuguesa. De lado,ficam aqueles com olhar seco esequiosos de um reconhe-cimento que tarda a chegar.
E, para que não haja dúvidas,Fernando Rodrigues, concre-
tizou, �contra factos não háargumentos� temos em posse o
convite oficial do ComitéOrganizador do Torneio.
Jogador alerta treinador para os seus51 anos de idade
Overmars(Barcelona)aconselha VanGaal a treinarjuvenis
O jogador holandês doBarcelona, Marc Overmars,aconselhou o técnico Louis vanGaal (que recentemente foidespedido do clube catalão) adedicar-se a treinar uma equipade juvenis. O extremo do Barçalembrou mesmo que ocompatriota tem 51 anos e talvezdevesse optar por deixar osrelvados e abraçar funções dotipo executivo.
«Talvez Van Gaal devessededicar-se a treinar juvenis. Éuma boa saída. Porque não?»,declarou Overmars ao jornalholandês Algemeen Dagblad. Ojogador do Barcelonaconsiderou que o técnico terápoucas hipóteses de treinaruma equipa da primeira divisãoda Holanda e ainda menos aselecção holandesa depois dofracasso que foi a nãoqualificação para o Mundial2002.
E, alertando para os 51 anosde Van Gaal, Overmars dissemesmo que talvez seja melhorpara o seu compatriota deixar aárea técnica e passar para aadministrativa: «Está a chegar auma idade em que terá dedecidir sobre se quer continuarno terreno de jogo ou se prefereoptar por uma função do tipoexecutivo.»
V. GuimarãesPimenta Machadoconfirma ordenados em atraso
Pimenta Machado, presidente do V. Guimarães, admitiu a existência deum atraso no pagamento dos salários aos jogadores e de dívidas aosfornecedores. O dirigente explicou que esta situação, inédita nos últimos23 anos, deve-se aos recentes problemas que tem tido com a justiça queo impedem de injectar dinheiro na tesouraria do clube.
«Sempre que havia problemas de tesouraria era eu que resolvia pondoos meus bens à disposição do clube. Com esta situação nova é evidenteque isto não pode acontecer», explicou o dirigente acrescentando que,neste momento, «as receitas não permitem satisfazer as despesas doplantel».
A notícia foi avançada pela Rádio Renascença, pela voz do guarda-redesPalatsi que disse que os jogadores ainda não tinham recebido o mês deDezembro. «Não recebo desde Dezembro. Mesmo não recebendo temosde dar tudo em campo e não é por isso que não ganhamos os jogos», referiuo guardião aos microfones da emissora católica.
Entretanto, o clube confirmou a transferência de Paulo César para oGrémio Inhumense e espera encontrar, brevemente, uma solução paraa situação de Laelson.
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 15
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SUPERLIGA
Por Carlos de Sousa
Porto aumenta vantagem para 13 pontos!
O F. C. Porto voltou a sofrerum golo nos minutos iniciais, talcomo sucedera quarta-feira
passada, ante o Guimarães, paraa Taça de Portugal. Mas ahistória segue percursos que,por vezes, cruzam caminhosantes trilhados. Esta equipa doPorto parece desafiar o risco,encontrar, em cada jogo, asmotivações que faltam àconcorrência do campeonato.
O Benfica cedeu uminesperado empate (1-1), noEstádio da Luz, frente aoMoreirense. Agostinho abriu omarcador para os visitantes,Simão repôs a igualdade já pertodo final. A divisão de pontosacaba por comprometer asaspirações dos encarnados nacorrida ao título, estando agoraa 13 pontos do líder FC Porto
Mário Jardel ressuscitou, emAlvalade, num jogo em que osleões não foram regulares, masvenceram com total justiça. Ohat-trick do brasileiro (com umprimeiro golo soberbo),contribuiu, e de que maneira,para que os adeptossportinguistas tenham saído deAlvalade com esperançasrenovadas.
O Boavista voltou às vitóriasclaras e tranquilas, no Bessa � oque, nesta época, é algo deinvulgar �, ao vencer aAcadémica por 4-1. A goleadaacabou por ser merecida face aodescalabro defensivo dosacademistas, principalmente,na segunda parte. É certo que oBoavista se galvanizou, com osgolos � marcou metade dos queobtivera até ontem (oito) emcasa e nunca marcara tantos �mas, para tal, muito contribuiuuma defesa estudantil � e umsistema � que chumbou, porcompleto. Falhada a missão dedefender, o ataque não existiu,conseguindo apenas umaoportunidade de golo.
Beira Mar e União de Leiriaempataram, em Aveiro, a duasbolas, numa partida equilibrada
que teve duas partes bemdistintas, pois enquanto o onzede Cajuda dominou osprimeiros 45 minutos, osaveirenses foram superiores naetapa complementar echegaram ao empate com muitajustiça.
O Braga regressou às boasexibições e às vitórias no 1º deMaio, num encontro em que aestratégia demasiado defensivado Varzim não surtiu osresultados esperados. Oarsenalista Nuno Rocha, comuma exibição soberba, nosprimeiros 45 minutos, quebrou
aestratégia varzinista e foi
decisivo no conquistar dos trêspontos.
O Belenenses continua semconseguir quebrar o �enguiço�e ontem não foi além do empate,a um golo, frente ao aflito SantaClara. A equipa do Restelo, quejá não saboreia a vitória há setejogos, apresentou um jogoacutilante, mas que acabou pornão surtir efeito num adversárioque, também ele sequioso deêxitos, se apresentou muitoaplicado.
O Nacional da Madeira foimais feliz no dérbi com o seurival insular numa partidacompetitiva e emotiva. 3-2 foi oresultado final entre as duasequipas insulares.
Por fim, o Vitória deGuimarães regressou, ontem,aos triunfos, após cinco jogossem ganhar, ante o homónimode Setúbal. Valeu um autogolode Hugo Alcântara, pois osavançados vimaranensesmostraram-se demasiadoapáticos e perdulários. OSetúbal não aproveitou as
derrotas dos clubes que seperfilam acima, na tabela.
Próxima jornada com mais
um Porto � Guimarãesenquanto que Benfica eSporting visitam Leiria eVarzim, respectivamente.
20ª JornadaResultados:Boavista-4 Académica-1Belenenses-1 Santa Clara-1Braga-1 Varzim-0Marítimo-2 Nacional-3Beira-Mar-2 U.Leiria-2Sporting-4 P.Ferreira-0Gil Vicente-3 Porto-5Benfica-1 Moreirense-1Guimarães-1 Setúbal-0
Classificação:1-Porto 542-Benfica 413-Sporting 37*4-Guimarães 355-Gil Vicente 326-U.Leiria 317-Varzim 278-Braga 279-Belenenses 2610-Boavista 2411-Nacional 2412-Marítimo 2313-Moreirense 2214-P.Ferreira 2015-Académica 19*16-Setúbal 1817-Beira Mar 1618-S.Clara 16* menos 1 jogo
Próxima Jornada:(hoje, Quarta dia 5)Sporting � Académica
(14h00-jogo em atraso)(Sexta, dia 7)Santa Clara - Boavista (16h00
SPT)(Sábado, dia 8)U.Leiria - Benfica (13h15 TVI)Varzim - Sporting (16h15
RTP-I)(Domingo, dia 9)Moreirense - Braga (10h00)Setúbal - Marítimo (11h00)Nacional � Beira-Mar (11h00)Académica � Gil Vicente
(11h00)P.Ferreira - Belenenses
(13h00 SPT)Porto - Guimarães (15h15
SPT)
Goleadores:1-Gaucho (Marítimo) 112-Simão (Benfica) 113-Adriano (Nacional) 104-P.Alves (Gil Vic.) 95-H.Postiga (Porto) 96-Ceara (S.Clara) 87-Fary (Beira-Mar) 88-R.Sousa (B.Mar) 79-Tiago (Benfica) 710-Deco (Porto) 711-Romeu (Guim.) 712-Barroso (Braga) 7
II LIGA
20ª JornadaResultados:Salgueiros-1 Maia-0E.Amadora-3 U.Lamas-2Chaves-0 Portimonense-4Alverca-1 Leça-1Aves-1 Marco-0Covilhã-1 Rio Ave-2Ovarense-1 U.Madeira-0Naval-2 Penafiel-1Farense-0 Felgueiras-1
Classificação 1-Salgueiros 362-E.Amadora 35
3-Alverca 344-Maia 315-Naval 306-Portimon. 307-Rio Ave 298-Aves 299-Farense 2810-Ovarense 2711-Penafiel 2612-Chaves 2613-Marco 2514-Sp.Covilhã 2415-Felgueiras 2416-U.Madeira 1917-Leça 1718-U.Lamas 16
Próxima Jornada:U.Madeira � E.AmadoraU.Lamas - SalgueirosMaia - FarenseFelgueiras - ChavesPortimonense - NavalPenafiel - AlvercaLeça - AvesMarco - CovilhãRio Ave - Ovarense
HumbertoCoelho assinapela Coreia doSul até 2004
O novo seleccionador
coreano de futebol, o portuguêsHumberto Coelho, já está naCoreia do Sul para assinar umcontrato válido até 2004, comopção por mais dois anos,sucedendo no cargo aoholandês Guus Hiddink.
O técnico, que levou Portugal
às meias-finais do Europeu de2000 (Bélgica/Holanda),aceitou em Dezembro últimopassar a orientar a equipasemifinalista do últimoMundial, que co-organizou como Japão.
AtletismoCrosse das Amendoeiras reúne�estrelas� no próximo domingo
(Lusa) - Fernanda Ribeiro, antiga campeã olímpica dos 10.000metros, e Eduardo Henriques, campeão nacional de corta- mato,são os atletas portugueses �cabeças de cartaz� da 27ª edição doCrosse Internacional das Amendoeiras, a disputar no fim-de-semana em Vilamoura.
O queniano Tom Nyariki, vice-campeão mundial dos 5.000metros, e por quatro vezes vencedor do Crosse dasAmendoeiras, e a sua compatriota Palmela Chepchumba sãooutros dois nomes na �constelação de estrelas� das provasmasculina e feminina do Crosse algarvio, hoje apresentado.
Na lista de inscritos para a prova masculina destacam-se ainda,entre os atletas portugueses, Manuel Damião, Ricardo Ribas,Fernando Silva, todos do Maratona Clube de Portugal, e PauloGomes (Conforlimpa) e José Ramos (Sporting). O tanzanianoJhon Yuda, assim como os quenianos Luke Kipkosgei e PatrickIvuti e o marroquino Joauad Gharid, são outros dos atletasestrangeiros de renome inscritos na prova masculina.
Na listagem das atletas que vão disputar a prova feminina,contam-se, para além de Fernanda Ribeiro (FC Porto) - campeãdos 10.000 metros em Atlanta96 e medalhada de bronze emSidney2000 -, as portuguesas Ana Dias, do Sporting, JessicaAugusto, Helena Sampaio e Analidia Torre, todas do Maratona,e Clarisse Cruz, do FC Porto.
No pelotão das estrangeiras, Alena Makolava, da Bielorússia,Inzikuro Dorcas, Uganda, Andrea Mayr, Áustria,Maria Abel,Espanha e Anita Weyermann, Suiça, também correm porposições cimeiras.
Esta edição de 2003 do Crosse Internacional das Amendoeirasinclui no seu programa o corta mato regional escolar, o 14º cortaMato Nacional Amendoeiras para Deficientes e o 1ºCampeonato da Europa de corta mato curto, masculino efeminino, provas que se disputam no sábado.
A VOZ DE PORTUGAL, 5 de Fevereiro de 2003 - Página 16
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