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CARDÁPIO DE SERVIÇOS

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL

O Instituto 5 Elementos – Educação para a Sustentabilidade é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fundada em 1993, com o propósito de semear conceitos e práticas voltadas à sustentabilidade, fomentar o debate e as ações sobre essas questões na sociedade, além de disseminar conhecimentos para transformar a relação das pessoas com a natureza e o meio ambiente urbano, contribuindo para a transformação da sociedade rumo a práticas sustentáveis por meio do diálogo e da educação.

O Instituto desenvolve projetos contínuos com foco na transformação socioambiental das realidades onde atua e na sensibilização das pessoas frente às questões ambientais mais urgentes dos nossos tempos. Caso se interesse, envie um e-mail para comunicaçã[email protected] para estabelecermos uma parceria! Dentre os projetos que desenvolvemos, podemos destacar:

Consumo Sustentável e Ação - O Projeto tem o propósito de difundir a prática dos 5Rs (Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar), por meio da disponibilização de informações sobre consumo e descarte sustentável, alimentação saudável e técnicas de compostagem e aproveitamento de alimentos. Outro foco de ação do programa é fortalecer a coleta seletiva e reduzir a quantidade de resíduos descartados em aterros sanitários.

Educação Ambiental para Agricultura Orgânica - O projeto busca incentivar e acompanhar agricultores no processo de conversão de agricultura convencional para a agricultura orgânica, por meio de um curso de formação em agricultura orgânica e gestão de negócios, com acompanhamento técnico individualizado nas propriedades. O projeto também foca na comunicação e sensibilização do público em geral para aumentar o consumo de produtos orgânicos e criar formas diretas de comercialização

Dedo Verde na Escola - O projeto Dedo Verde na Escola é realizado em escolas públicas de educação infantil, fundamental ou médio. O projeto visa contribuir para a transformação do ambiente escolar em um espaço educador socioambiental, baseado num trabalho cooperativo e solidário, promovendo um diálogo entre comunidade e escola. Um dos objetivos do projeto é estimular e fortalecer o processo de formação em alfabetização ecológica da comunidade escolar, incentivando a integração das ações do projeto com o conteúdo programático da escola.

Para promover ações de Educação para a Sustentabilidade de forma mais pontual, o Instituto 5 Elementos desenvolveu este cardápio de atividades que utilizam como estratégias a promoção de palestras, oficinas, mobilizações e cursos sobre as seguintes temáticas:

Educação para a sustentabilidade;

Consumo sustentável;

Agroecologia, agricultura urbana e agricultura orgânica;

Permacultura;

Metodologias participativas.

Nas páginas três e quatro, há uma tabela com as estratégias, conteúdos e públicos prioritários para facilitar a escolha das atividades. A partir da página quatro todas essas atividades estão detalhadas com uma breve apresentação, objetivos, conteúdos, materiais a serem utilizados e resultados esperados.

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Como solicitar o serviço?

Para o encaminhamento de um orçamento, será necessário selecionar o número das atividades, a quantidade de vezes que devem ocorrer e o número de participantes para cada uma delas, além de informar data e local. A partir destas informações, será encaminhado um orçamento.

Palestras: Usadas para ensinar e transmitir informação sobre um determinado assunto; troca de ideias entre pessoas. Carga horária: de 1h a 2h.

Oficinas: Espaços onde são oferecidas atividades práticas ou teórico/conceitual seguida de atividade prática, que proporcionam novos conhecimentos e vivências, e o contato com os mais diversos tipos de linguagens, técnicas e ideias. Carga horária: de 1h a 4h.

Mobilizações e mutirões: Ações envolvendo diversos segmentos da comunidade na busca por um propósito comum, desenvolvendo a cidadania e a melhoria da qualidade de vida por meio de intervenções no espaço e rodas de reflexão. Carga horária: de 4 a 8h.

Cursos e minicursos: Formações específicas de média ou longa duração, para complementar os conhecimentos sobre um determinado tema, que é abordado de forma multidisciplinar, intercalando momentos teóricos e conceituais, dinâmicas, vivências, atividades práticas e visitas técnicas. Carga horária: de 15 a 30h.

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2. RESUMO DAS ATIVIDADES 2.1 Atividades para CRIANÇAS

Macrotema Tema Página Carga Horária

Consumo Sustentável

Oficina de confecção de brinquedos e objetos com material reciclável 9 1- 4h

Oficina de papel reciclado 9 1- 4h

Permacultura

Oficina de compostagem 10 1- 4h

Oficina de minhocário 11 1- 4h

Oficina de canteiro suspenso 11 1- 4h

Oficina de horta com palha 12 1- 4h

Oficina de sementeira 12 1- 2h

Oficina de bioconstrução 14 1- 4h

Educação para sustentabilidade

Oficina de Educomunicação 19 1- 4h

Oficina de jogos cooperativos 21 1- 4h

Oficina de bingos ecológicos 22 1-4h

Oficina do jogo das bacias hidrográficas 22 1-4h

Oficina de danças circulares 23 1- 4h

Oficina de dinâmicas de grupo 23 1- 4h

Oficina de terrário 24 1- 4h

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Oficina de trilha Radical Verde 24 1- 4h

Oficina de vivências com a natureza 21 1- 4h

Oficina de brincadeiras populares 25 1-4h

2.2 Atividades para JOVENS e ADULTOS

Macrotema Tema Página Carga Horária

Consumo Sustentável

Curso sobre Consumo Sustentável 6 15- 30h

Palestra sobre Consumo Sustentável 7 1- 2h

Oficina de atividades da Coleção Consumo Sustentável e Ação 7 1- 4h

Oficina de sabão 8 1- 4h

Oficina de confecção de brinquedos e objetos com material reciclável 9 1- 4h

Oficina de papel reciclado 9 1- 4h

Permacultura

Oficina de compostagem 10 1- 4h

Oficina de minhocário 11 1- 4h

Oficina de canteiro suspenso 11 1- 4h

Oficina de horta com palha 12 1- 4h

Oficina de sementeira 12 1- 2h

Palestra sobre permacultura 10 1- 4h

Minicurso de horta pedagógica 13 15- 30h

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Minicurso de Sistema Agroflorestal (SAF) 13 15- 30h

Oficina de bioconstrução 14 1- 4h

Mutirão de revitalização de praças 15 4- 6h

Mutirão para implantação de horta comunitária 15 4- 6h

Metodologias participativas

Oficina de diagnóstico socioambiental participativo – Flor da cultura de sustentabilidade e mapa verde

16 1- 4h

Oficina de facilitação 16 1- 4h

Curso de mediação de conflitos 17 15-30h

Educação para a sustentabilidade

Curso de educação para a sustentabilidade 18 15-30h

Palestra sobre Educação Ambiental 18 1-2h

Oficina de Educomunicação 19 1-4h

Palestra de água 19 1-2h

Palestra de agroecologia e segurança alimentar 20 1-2h

Minicurso desenvolvimento local sustentável 20 15-30h

Oficina de elaboração e monitoramento de projetos 20 1-4h

Oficina de vivências com a natureza 21 1-4h

Oficina de jogos cooperativos 21 1-4h

Oficina de bingos ecológicos 22 1-4h

Oficina do jogo das bacias hidrográficas 22 1-4h

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Oficina de danças circulares 23 1-4h

Oficina de dinâmicas de grupo 23 1-4h

Oficina de terrário 24 1-4h

Oficina de trilha Radical Verde 24 1-4h

Expedições sobre os rios da cidade 25 4- 6h

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3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

3.1. MACROTEMA - CONSUMO SUSTENTÁVEL

As atividades referentes a essa temática baseiam-se na Coleção Consumo Sustentável e Ação, publicação do Instituto 5 Elementos, e apresentam dados sobre como os atuais padrões de consumo impactam o ambiente e a vida do ser humano por meio de diferentes abordagens como: pegada ecológica, mudanças climáticas, Política Nacional de Resíduos Sólidos, gestão dos resíduos sólidos, coleta seletiva, logística reversa etc. Além disso, são apresentadas sugestões de ações em prol da sustentabilidade, estimulando a reflexão quanto à necessidade de mudanças de atitude. Ao despertar o cidadão para a qualificação do seu consumo, pretende-se ampliar a consciência sobre os impactos do consumo e do desperdício sobre o meio ambiente como um todo.

As propostas aqui apresentadas permitem agregar diferentes áreas do conhecimento. No contexto do ensino formal, ajuda a despertar o interesse de crianças e jovens, na medida em que tais atividades se baseiam em situações reais e desafiantes, sendo abordada de forma interdisciplinar.

A temática pode ser trabalhada por meio de palestras, oficinas e cursos, conforme descrito a seguir.

Esta publicação acompanha os serviços do curso, palestra e oficinas. Seu custo é de R$ 40,00 cada exemplar.

Reeditada a partir da nova Política Nacional de Resíduo Sólidos, a Coleção Consumo Sustentável e Ação é dividida em sete livros. O primeiro volume é dirigido aos professores e aborda temas referentes ao consumo, mudanças climáticas, gestão de resíduos sólidos e atitudes sustentáveis, além do Manual de Atividades do professor. Os seis demais volumes voltados às crianças e jovens trazem, em linguagem simples e por meio de narrativas recheadas de criatividade e bom humor, um enredo no qual os alunos da fictícia Escola da Vida têm a tarefa de pesquisar sobre o ciclo do papel, plástico, metal, vidro, orgânicos e resíduos perigosos - novidade desta edição. A Coleção Consumo Sustentável e Ação vem também com um pôster e um marca página sobre o tema!

3.1.1. CURSO DA COLEÇÃO CONSUMO SUSTENTÁVEL E AÇÃO O tema consumo sustentável é abordado no curso por meio de vários enfoques, desde uma perspectiva

histórica a respeito da ideia de consumo e da relação das populações com o lixo, chegando às diversas

consequências que o atual padrão de consumo promove no ambiente e na relação entre os seres humanos, e

destes com a natureza. Propõe reflexões sobre nosso comportamento embasado em dados atuais e apresenta

iniciativas para reduzir nossa pegada ecológica. O curso é voltado para o público em geral, porém é mais

indicado para educadores e lideranças comunitárias.

Objetivo: Estimular mudanças de atitude com relação aos atuais padrões de consumo por meio da difusão de conteúdos, conceitos e atividades práticas e situações problematizadas.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, a pegada ecológica, consumismo, obsolescência programada, mudanças climáticas, Política Nacional de Resíduos Sólidos, classificação dos resíduos, gerenciamento dos resíduos sólidos.

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Materiais e equipamentos: Coleção Consumo Sustentável e Ação, data show, microfone, caixa de som, computador.

Materiais para atividades práticas/oficinas: horta com palha, canteiro suspenso, diagnóstico socioambiental participativo, minhocário, horta pedagógica (ver materiais nos itens anteriores referentes a cada oficina), terrário.

Resultados esperados: Participantes mais informados acerca da situação dos resíduos no Brasil e estimulando a mudar suas atitudes para serem mais coerentes com a proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos e com os 5 Rs (Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar).

3.1.2. PALESTRA DA COLEÇÃO CONSUMO SUSTENTÁVEL E AÇÃO

A palestra apresenta dados relacionados ao tema estabelecendo conexões com o dia-dia e apresentando sugestões de como cada pessoa pode se tornar mais responsável pelos problemas gerados pela má gestão dos resíduos, tanto em nível local, como global. Tudo isso é contextualizado com explanação de como o padrão de consumo ocidental impacta o ambiente e a vida do ser humano, e como isso se relaciona à gestão dos resíduos no Brasil e à Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Objetivo: Estimular mudanças de atitude com relação aos atuais padrões de consumo por meio da difusão de conteúdos e conceitos.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, a pegada ecológica, consumismo, obsolescência programada, mudanças climáticas, Política Nacional de Resíduos Sólidos, classificação dos resíduos, gerenciamento dos resíduos sólidos.

Materiais e equipamentos: Coleção Consumo Sustentável e Ação, data show, microfone, caixa de som, computador.

Resultados esperados: Participantes mais informados acerca da situação dos resíduos no Brasil e estimulando a mudar suas atitudes para serem mais coerentes com a proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos e com os 5 Rs (Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar).

3.1.3. OFICINA DAS ATIVIDADES DA COLEÇÃO CONSUMO SUSTENTÁVEL E AÇÃO

A oficina promove a vivência de algumas das atividades educativas da Coleção Consumo Sustentável e Ação sendo, portanto, direcionada a educadores. Serão desenvolvidas atividades cujas metodologias possibilitam um diálogo entre as diversas áreas do conhecimento, para que o educador possa aprofundar os conteúdos da coleção, utilizando os demais volumes que abordam os temas: Orgânicos, Metais, Papel, Plástico e Resíduos

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Perigosos. Consumo sustentável, mudanças climáticas, pegada ecológica, atitudes responsáveis, interdisciplinaridade são alguns dos assuntos que também podem ser discutidos após cada vivência.

As atividades da coleção são as seguintes: Dicionário do consumo sustentável; Publicidade e consumo; Problemas, gráficos e análises com os números dos resíduos; Cozinha ecológica; Resíduos sólidos e mudanças climáticas; Linha do tempo do lixo ao resíduo; Cinema do ciclo de vida dos recicláveis; Caminhada diagnóstica; Biomapa dos resíduos; Pegada do consumo sustentável; Festas sustentáveis. Na oficina serão realizadas de três a seis atividades, de acordo com o interesse do público e o tempo disponível. Caso haja interesse, é possível fazer uma introdução teórico-conceitual antes da vivência.

Objetivo: Estimular os educadores a desenvolverem ações interdisciplinares de educação para a sustentabilidade por meio da vivência de atividades, visando mudanças de atitude com relação aos atuais padrões de consumo por meio da difusão de conteúdos e conceitos.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, a pegada ecológica, consumismo, obsolescência programada, mudanças climáticas, Política Nacional de Resíduos Sólidos, classificação dos resíduos, gerenciamento dos resíduos sólidos.

Materiais e equipamentos: Coleção Consumo Sustentável e Ação. Os demais materiais serão definidos de acordo com as atividades escolhidas para a oficina.

Caso haja interesse em realizar uma introdução teórico-conceitual, será necessário: data show, microfone, caixa de som, computador, PPT da Coleção Consumo Sustentável e Ação.

Resultados esperados: Participantes com repertório ampliado sobre metodologias e atividades de educação para a sustentabilidade, com foco na gestão dos resíduos sólidos.

3.1.4. OFICINA DE SABÃO

Um litro de óleo contamina 1000 litros de água quando despejado em locais impróprios como o ralo da pia, podendo ainda causar o entupimento de canos. O óleo usado é, aqui, utilizado como matéria-prima para a confecção de sabão. Dando este destino a este resíduo, espera-se evitar seu descarte incorreto. O sabão produzido também pode completar renda dos participantes da oficina ou de comunidades ligadas à organizações que recebem este material.

Objetivo: Estimular mudanças de atitude com relação aos atuais padrões de consumo, estimular a destinação adequada de óleo de cozinha usado e refletir sobre o ciclo de vida deste produto.

Conteúdo: Coleta seletiva do óleo de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos; 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar; ciclo de vida do produto; alimentação saudável – a abordagem mais aprofundada destes conteúdos dependerá do tempo disponível para a atividade.

Materiais e equipamentos: Óleo de cozinha usado, água, soda cáustica, pote ou balde para preparo, cabo de vassoura ou outro pedaço de madeira para mexer a mistura, caixas de papelão ou embalagens tetra Pak. Caso seja feita a opção de realizar uma introdução teórica e conceitual: computador, data show, PPT sobre coleta seletiva de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos; 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar.

Resultados esperados: Participantes mais informados sobre os conteúdos mencionados acima, com pensamento crítico, e conhecendo uma maneira alternativa e criativa de dar um destino adequado ao óleo usado.

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3.1.5. OFICINA DE CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS E OBJETOS COM MATERIAL RECICLÁVEL

Repensar sobre a compra de objetos e sobre a possibilidade de reutilizar resíduos que geramos diariamente, estimular a criatividade de crianças e adultos na confecção de brinquedos e objetos, são as propostas desta oficina. Fantoches, carteiras, vasos, porta-jóias, mosaicos, geringonças, são alguns dos objetos que podem ser elaborados reutilizando embalagens longa vida, garrafas pet, revistas e jornais velhos, retalhos de tecido etc. Dependendo do público e do tempo disponível, pretende-se embasar a atividade prática com algumas reflexões e conteúdos a partir da observação dos tipos de resíduos, suas matérias-primas, a quantidade gerada diariamente e de PPT.

Objetivo: Estimular mudanças de atitude com relação aos atuais padrões de consumo, estimular a destinação adequada de resíduos secos, estimular a criatividade.

Conteúdos: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, dados sobre consumo e reciclagem no Brasil e no mundo, consumo consciente x consumismo, ciclo de vida dos materiais.

Materiais e equipamentos: Resíduos secos limpos (garrafas pet com tampa, caixas tetra pak, caquinhos de azulejo, embalagens de salgadinho, bala, jornais e revistas velhas...), tesouras, cartolinas, canetas piloto, barbante, durex, fita crepe, cola branca, pincel duro, pistola e cola quente, retalhos de tecidos, data show, computador e canetinhas coloridas.

Resultados esperados: Participantes com mais autonomia e criatividade para reutilizar os resíduos sólidos e criar brinquedos que, além de entreterem, eduquem todos os que confeccionam e utilizam.

3.1.6. OFICINA DE PAPEL RECICLADO

Cada brasileiro consome, em média, 44Kg de papel por ano, somando mais de 8,6 mil toneladas anualmente. Em 2010 foram reciclados apenas 28% do papel de escritório consumido. A oficina de reciclagem de papel visa dar origem a belos papeis artesanais, evitando que esta matéria-prima seja destinada a aterros sanitários. Além da parte prática, é possível realizar uma conversa sobre o ciclo de vida deste material, os tipos de papel e o índice de reciclagem de cada um, destinação adequada etc.

Objetivo: Estimular mudanças de atitude com relação aos atuais padrões de consumo, estimular a destinação adequada do papel e outros materiais recicláveis.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, dados sobre consumo e reciclagem no Brasil e no mundo, ciclo de vida do papel.

Materiais e equipamentos: Jornal velho, moldura com tela fina, água, colher, bacias, liquidificador, cola branca, folhas secas, casca de cebola, panos de chão, corante, varal, prendedores.

Resultados esperados: Participantes mais informados sobre os conteúdos mencionados acima, fazendo a destinação adequada deste e dos demais materiais recicláveis.

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3.2. MACROTEMA - PERMACULTURA

A Permacultura é um conjunto de conhecimentos e práticas que se inspira na organização e funcionamento da natureza e apresenta princípios para uma cultura de sustentabilidade. Seus princípios vão do cuidado com a terra e as pessoas, até o comércio justo, e suas técnicas se baseiam no uso de recursos de baixo impacto ambiental e nas relações entre os elementos de um sistema. A temática pode ser trabalhada por meio de palestras e oficinas, conforme descrito a seguir.

3.2.1. PALESTRA SOBRE PERMACULTURA

A palestra explica os princípios da Permacultura, seu surgimento e como vem sendo aplicada, apresentando algumas técnicas para a criação de espaços e hábitos mais sintonizados com os fluxos da natureza. Busca estabelecer conexões com o dia-dia e apresenta sugestões de como se

tornar mais responsável na solução ou mitigação dos problemas ambientais.

Objetivo: Disseminar o conhecimento de práticas sustentáveis de Permacultura para fortalecer a relação da sociedade com o meio ambiente.

Conteúdo: Agroecologia, bioconstrução, agrofloresta, princípios da permacultura, design, ecovilas, comunidades sustentáveis, escolas sustentáveis, casa ecológica, telhado verde, conexão com a natureza e menor impacto.

Materiais e equipamentos: Data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, canetas piloto, durex, canetinhas coloridas, cartolina e tesoura, jogo interativo e banner da Flor da Cultura de Sustentabilidade.

Resultados esperados: Participantes com conhecimento mais abrangente sobre as soluções alternativas permaculturais sustentáveis.

3.2.2. OFICINA DE COMPOSTAGEM

A compostagem é uma técnica milenar de transformação de materiais orgânicos (como cascas de frutas e verduras, papelão e madeira) em adubo nutritivo para o solo. É uma estratégia para a destinação adequada dos resíduos orgânicos de nossas casas – que correspondem a 60% do total de resíduos produzido em uma residência – evitando, assim, seu envio para aterros. Na oficina, serão apresentados diferentes modelos de composteira, além de noções sobre o manejo, dos processos de decomposição da matéria orgânica e sobre a utilização do composto. No caso de oficinas mais longas, é possível fazer uma introdução teórica e conceitual, aprofundando os conteúdos.

Objetivo: Apresentar solução de baixo impacto para a destinação adequada dos resíduos orgânicos que minimiza problemas ambientais e contribui para a sensibilização das pessoas.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, formação do solo, decomposição, resíduos orgânicos, microrganismos do solo, adubo, processo da compostagem técnicas de compostagem caseira.

Materiais e equipamentos: Composteira doméstica: minhocário doméstico, composteira em tonel, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cartolina, tesoura.

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Composteira ao ar livre: Caso a oficina ocorra no local onde será instalada uma composteira: sombrite, bambus, resíduos orgânicos secos (palha e folhas secas) e úmidos (restos de cozinha) – o tamanho e quantidade destes materiais serão detalhados de acordo com as características do local onde será instalada.

Para oficinas mais longas: PPT sobre compostagem, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes conhecendo soluções que minimizem problemas ambientais dos resíduos orgânicos e sabendo construir e fazer o manejo da composteira.

3.2.3. OFICINA DE MINHOCÁRIO

O minhocário é uma técnica de compostagem que utiliza minhocas para fazer a decomposição de resíduos orgânicos com maior rapidez, produzindo húmus e biofertilizante que funcionam como adubo para o solo. O minhocário pode ser feito no solo ou em caixas e é uma ótima solução para compostagem em casas e apartamentos sendo também uma estratégia para a destinação adequada dos resíduos orgânicos domésticos. No caso de oficinas mais longas, é possível fazer uma introdução teórica e conceitual, aprofundando os conteúdos.

Objetivo: Apresentar solução de baixo impacto para a destinação adequada dos resíduos orgânicos que minimiza problemas ambientais e contribui para a sensibilização das pessoas.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, formação do solo, decomposição, resíduos orgânicos, minhocas, húmus, processo de verminocompostagem.

Materiais e equipamentos: Minhocário doméstico pronto, baldes vazios de 20L de manteiga ou maionese, furadeira com brocas 10 e 6, lixa fina, estilete, banner sobre minhocário.

Para oficinas mais longas: PPT sobre minhocas e verminocompostagem, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes conhecendo soluções que minimizem problemas ambientais dos resíduos orgânicos e sabendo construir e fazer o manejo do minhocário.

3.2.4. OFICINA DE CANTEIROS SUSPENSOS

Seguindo a mesma lógica da horta em palha, os canteiros suspensos são indicados para locais pequenos, impermeabilizados, onde a terra esta muito compactada de difícil manejo ou com problema de luminosidade. A ideia é aproveitar o espaço vertical para fazer o plantio. A técnica é mais indicara para o cultivo de temperos e hortaliças. Existem vários modelos para realizar o canteiro suspenso, desde hortas verticais com garrafas PET, em calhas, canos, suportes de madeira entre outros. Na oficina, além de aprender na prática como construir vasos de garrafa PET, os participantes aprenderão sobre os cuidados necessários para ter uma planta sadia.

Objetivo: Estimular a produção de alimentos orgânicos em casa reaproveitando resíduos recicláveis.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, segurança alimentar, cultivo orgânico de temperos e ervas, propriedades medicinais das plantas.

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Materiais e equipamentos: Garrafas pet, pedrisco (pedrinha de aquário), terra adubada, mudas, tesoura, estilete, barbante de nylon, flip chat, caneta piloto, durex, barbante, canetinhas coloridas, cartolina e tesoura, plaquinhas com informações das plantas.

Para oficinas mais longas: PPT sobre cultivo de plantas medicinais e aromáticas, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes conhecendo soluções e alternativas para fazer plantio em pequenos espaços.

3.2.5. OFICINA DE HORTA COM PALHA

A horta em palha é ideal para locais impermeabilizados, onde a terra esta muito compactada de difícil manejo ou com problema de luminosidade. É uma técnica que reduz a quantidade de terra utilizada para o plantio e favorece a manutenção de umidade no canteiro, fator importante para o cultivo sadio de alimentos. A horta em palha pode ser criada diretamente sobre o chão ou em caixas de feira, o que possibilita uma ótima solução para quem quer produzir alimentos em um local reduzido ou apartamento.

Objetivo: Estimular a produção de alimentos orgânicos em casa reaproveitando resíduos orgânicos e caixas de feira.

Conteúdo: 5Rs – Reduzir, Reutilizar, Repensar, Recusar e Reciclar, segurança alimentar, plantio em pequenos espaços, cultivo orgânico de hortaliças.

Materiais e equipamentos: Caixa de feira, palha, húmus de minhoca, mudas de hortaliça, flip chat, caneta piloto, durex, barbante, canetinhas coloridas, cartolina e tesoura, caneta de CD, embalagens de leite para fazer plaquinhas, banner sobre cultivo de hortaliças em palha, plaquinhas com informações das plantas.

Para oficinas mais longas: PPT sobre cultivo de hortaliças, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes conhecendo soluções e alternativas para fazer horta orgânica em pequenos espaços.

3.2.6. OFICINA DE SEMENTEIRA

A técnica da sementeira é um importante recurso para a produção de sementes saudáveis e orgânicas para a implantação de uma horta. Cada semente possui uma característica de germinação própria e alguns cuidados são essenciais para que as mudas germinem. Na oficina serão apresentados alguns modelos de sementeira, além dos cuidados necessários.

Objetivo: Estimular a produção de alimentos orgânicos.

Conteúdo: Segurança alimentar, variedades de sementes, sementes crioulas, tipos de substratos, dormência de sementes, produção e armazenamento de sementes, germinação e transplante de mudas.

Materiais e equipamentos: Bandejas para sementeiras ou caixas de feira, rolos de papel higiênico, embalagens longa vida e outros potes; sementes, adubo, areia, algodão, terra adubada, mudas, tesoura, barbante, fio de nylon, flip chat, caneta piloto, durex, barbante, canetinhas coloridas, cartolina e tesoura.

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Para oficinas mais longas: PPT sobre sementes e sementeiras, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes conhecendo soluções e alternativas para fazer uma sementeira.

3.2.7. MINICURSO DE HORTA PEDAGÓGICA

Uma horta é um importante laboratório para se entender diversos processos dos ciclos da vida. Ela pode ser uma referência interdisciplinar para trabalhos educadores com qualquer público. A horta requer planejamento, cuidado e alguns conhecimentos básicos para produzir com vitalidade e ser utilizada como instrumento pedagógico.

Objetivo: Estimular a educação ambiental por meio de projetos interdisciplinares, tendo a horta como espaço educador.

Conteúdo: Segurança alimentar, permacultura, espécies companheiras,

controle orgânico de pragas, produção de hortaliças e desenvolvimento da planta.

Materiais e equipamentos: Terra adubada, mudas e sementes, palha, pás, enxadas, carrinhos de mão, tesoura, barbante, fio de nylon, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, barbante, canetinhas coloridas, cartolina e tesoura, PPT sobre cultivo de hortaliças, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes conhecendo sobre o manejo de horta e elaborando projetos de educação ambiental.

3.2.8. MINICURSO DE SISTEMA AGROFLORESTAL (SAF)

Um sistema agroflorestal é uma forma de produzir alimentos e outros produtos vegetais com um arranjo que procura imitar a floresta. Os sistemas agroflorestais são ideais para a recuperação de áreas degradas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais, pois permitem que o agricultor produza alimentos ao mesmo tempo em que recompõe a floresta. Assim como a horta, o SAF também é um importante laboratório para se entender diversos processos vivos, podendo ser uma referência interdisciplinar para trabalhos educadores com qualquer público. Também requer planejamento, cuidado e alguns conhecimentos básicos para produzir com vitalidade e ser utilizado como instrumento pedagógico.

Objetivo: Estimular a produção de alimentos orgânicos e de recursos florestais e a recuperação de áreas degradadas utilizando os Sistemas Agroflorestais.

Conteúdo: Conceitos básicos de ecologia vegetal e florestal, segurança alimentar, permacultura, planejamento do plantio, espécies companheiras, controle orgânico de pragas, produção de frutas, hortaliças, raízes e plantas medicinais.

Materiais e equipamentos: Enxada, enxadão, cavadeira, facão, serrotes, foices, terra adubada, compostos biodinâmicos e outros insumos, se necessário, húmus de minhoca, sementes e mudas de adubação verde, mudas de hortaliças e de árvores frutíferas nativas ou não. Além disso, tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, barbante, canetinhas coloridas, cartolina e tesoura, PPT sobre SAFs, banner sobre como plantar uma árvore.

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Resultados esperados: Participantes conhecendo sobre a implantação e o manejo de um SAF.

3.2.9. OFICINA DE BIOCONSTRUÇÃO

A construção civil é uma das atividades humanas com maior desperdício de recursos naturais e que mais produz resíduos em massa. A bioconstrução é uma técnica antiga de construção que utiliza recursos naturais de baixo impacto, como a terra. Além de estruturas grandes, a bioconstrução pode ser utilizada para fazer bancos e mesas. É possível, inclusive, fazer tinta de terra.

Objetivo: Apresentar soluções de baixo impacto que minimizem problemas ambientais e contribuam para a sensibilização das pessoas.

Conteúdo: Permacultura, construção com terra, superadobe, pau a pique, exemplos de bioconstrução, taipa de pilão, dicas de como construir com terra, geotinta.

Materiais e equipamentos: Terra de vários tipos, argila, areia, palha, água, tesoura, barbante, fio de nylon, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cola branca e cartolina.

Resultados esperados: Participantes conhecendo soluções de baixo impacto para a construção que minimizem problemas ambientais.

3.2.10. MUTIRÃO DE REVITALIZAÇÃO DE PRAÇAS

Cada vez mais os espaços públicos da cidade tem sido ocupado por cidadãos conscientes que buscam promover sua revitalização, promovendo mutirões, atividades lúdicas e de lazer para a comunidade. Nos mutirões, há um sentimento de troca mútua entre as pessoas para a construção de um mundo melhor em seu bairro. Além de melhorar o ambiente local, o mutirão também é uma poderosa ferramenta social para promover laços de confiança e cooperação entre as pessoas de determinada comunidade.

Objetivo: Facilitar a revitalização de uma praça ou local com base no trabalho em grupo de moradores da região.

Conteúdo: Permacultura, construção de banco e lixeiras, dinâmicas grupais, mapa verde, desenvolvimento comunitário, horta comunitária.

Materiais e equipamentos: Ferramentas, mudas, sementes, madeiras, galões de água, garrafas PET entre outras.

Resultados esperados: Transformação do espaço de forma qualificada e envolvendo os moradores do bairro na manutenção do espaço ao longo do tempo.

3.2.11. MUTIRÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE HORTA COMUNITÁRIA

A cidade de São Paulo tem ganhado novas hortas comunitárias por meio da mobilização de pessoas interessadas em produzir alimentos na cidade. Uma horta comunitária concentra inúmeros benefícios sociais,

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como o fortalecimento dos laços locais entre moradores, criação de áreas verdes permeáveis no interior da cidade e promoção da segurança alimentar e nutricional.

Objetivo: Facilitar a criação de uma horta comunitária com base nos anseios e no trabalho de um grupo de moradores da região.

Conteúdo: Permacultura, agroecologia, plantas companheiras, ciclos naturais, compostagem, horta comunitária.

Materiais e equipamentos: Ferramentas, mudas, sementes, composto, folha seca.

Resultados esperados: Transformação do espaço de forma qualificada e envolvendo os moradores do bairro na manutenção do espaço ao longo do tempo.

3.3. MACROTEMA - METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS

Com o processo de redemocratização do Brasil, inúmeras instâncias participativas estão sendo criadas para envolver os cidadãos nas decisões públicas. Podemos citar os Conselhos Municipais, as Audiências Públicas, os Orçamentos Participativos, entre outras iniciativas inovadoras. Em todas essas instâncias, é necessário um amplo conhecimento de metodologias participativas, para que todas as vozes sejam ouvidas em um processo e para que a inteligência do grupo possa emergir.

Com a intenção de formar lideranças locais em metodologias de processos participativos para estimular o protagonismo e a colaboração, as atividades desse tema envolvem oficinas e cursos.

3.3.1. OFICINA DE FACILITAÇÃO

Inúmeras reuniões não conseguem ser objetivas e não atingem os objetivos propostos, o que muitas vezes gera frustração nos participantes. É essencial o papel de um facilitador que consiga, além de conduzir a reunião, possibilitar que todos tenham voz ativa nas discussões e possam chegar ao consenso.

Objetivo: Apresentar a importância da facilitação e alguns métodos que podem ser utilizados para criação de consensos em um grupo.

Conteúdo: Consenso, facilitação, Café com Prosa, Aquário, Investigação Apreciativa, decisão participativa e diálogo.

Materiais e equipamentos: Tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cola branca e cartolina, papel sulfite colorido, papel craft.

Resultados esperados: Estimular a comunicação não violenta, a facilitação e o consenso no grupo através de metodologias de processos participativos.

3.3.2. OFICINA DE DIAGNÓSTICO SOCIOAMBIENTAL PARTICIPATIVO

Para realizar intervenções em alguma realidade, o diagnóstico participativo é essencial para que a ação

interfira diretamente no problema que se quer resolver. Ainda mais apropriada quando é realizada junto com

as pessoas que moram, trabalham ou estudam no local.

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O diagnóstico socioambiental participativo trabalhará com os conceitos de sustentabilidade aplicados a determinada realidade, criando um mapa da situação diagnosticada, bem como priorizando ações para implementar melhorias na sociedade.

Objetivo: Mapear e identificar situações que sirvam como foco para a atuação socioambiental.

Conteúdo: Diagnóstico participativo, mapa verde, cultura da sustentabilidade, água, segurança alimentar, interação humana, energia e tecnologia, espécies e ecossistemas.

Materiais e equipamentos: Tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, papel craft, canetinhas coloridas, cola branca, cartolina, papel sulfite colorido, banner da Flor da Cultura de Sustentabilidade, PPT, data show e computador.

Resultados esperados: Diagnóstico socioambiental do local criado, por meio de metodologias de processos participativos.

3.3.3. CURSO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITOS

A mediação de conflitos é uma técnica baseada no diálogo e na criação do consenso entre as partes interessadas envolvidas em alguma situação de impasse. Mediar um conflito é uma tarefa sutil que necessita, além de experiência, de alguns conceitos-chave que podem ser trabalhados em grupo para o melhor desenvolvimento da técnica.

Objetivo: Formar mediadores de conflito que possam buscar o consenso e o diálogo em suas instituições e atividades.

Conteúdo: Consenso, mediação, partes interessadas, negociação, preparação do mediador, apoio da rede e diálogo.

Materiais e equipamentos: Tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cola branca e cartolina, Manual de Mediação de Conflitos Socioambientais.

Resultados esperados: Estimular a comunicação não violenta, a mediação, a negociação e o diálogo em grupo por meio de metodologias de processos participativos.

O Manual de Mediação de Conflitos Socioambientais foi desenvolvido para apoiar o Curso de Mediação de Conflitos, contendo os sete passos do processo de mediação de conflitos traz informações relevantes sobre a cultura de paz e técnicas de mediação de conflitos.

3.4. EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

É essencial para nossa sociedade que todo processo transformador rumo à sustentabilidade seja um processo educativo. Muitas pessoas ainda precisam despertar para a urgência que tem a mudança para uma vida sustentável em todas as escalas da vida humana. A educação para sustentabilidade é a chave para a construção de sociedades mais justas e equilibradas, que se baseiem na relação harmônica entre o ambiente e o ser humano.

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3.4.1. CURSO DE EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

O estímulo a mudanças de atitude e ao engajamento de cidadãos em prol de comunidades sustentáveis passa pela sua sensibilização, visando o (re)encantamento e a (re)conexão com elementos e ciclos da natureza, além do despertar para os problemas ambientais. Para uma educação ambiental transformadora e crítica, as atividades aqui propostas usam a linguagem dos jogos e das dinâmicas para criar situações que abordem conteúdos e conceitos de forma interdisciplinar, zelando pela vivência de valores e princípios alinhados a noção de ética planetária.

Intercalando aulas teóricas e conceituais, atividades práticas (dinâmicas, oficinas) e estudos do meio este curso apresentará subsídios para o desenvolvimento de projetos de educação ambiental no âmbito formal e não formal.

Objetivo: Desenvolver e disseminar conhecimentos, metodologias e práticas voltadas à sustentabilidade.

Conteúdo: Educação ambiental, sustentabilidade, Permacultura, água, segurança alimentar, energia e tecnologia, histórico da educação ambiental, interação humana, espécies e ecossistemas, políticas públicas, espaços educadores, cidades sustentáveis e consumo sustentável, elaboração de projetos socioambientais.

Materiais e equipamentos: Tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cola branca e cartolina.

Materiais para aulas práticas/oficinas: Horta com palha, canteiro suspenso, diagnóstico socioambiental participativo, minhocário, horta pedagógica (ver materiais nos itens anteriores referentes a cada oficina), terrário.

Resultados esperados: Participantes desenvolvendo projetos de educação para a sustentabilidade em suas comunidades.

3.4.2. PALESTRA SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A trajetória da educação ambiental no Brasil é longa. Muito já foi discutido pelo governo e por diversas organizações e movimentos sociais sobre o assunto, com o estabelecimento de princípios para uma educação ambiental que realmente construa sociedades sustentáveis. Esses princípios são a base da Política Nacional de Educação Ambiental, que norteia as atividades e processos educadores em todo território nacional. Esta palestra pretende apresentar o histórico da Educação Ambiental evidenciando como essa discussão culminou no cenário atual, dando ênfase aos princípios que norteiam as ações.

Objetivo: Disseminar conhecimento histórico e documentos oficiais dos princípios da Educação Ambiental.

Materiais e equipamentos: Tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cola branca e cartolina.

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Resultados esperados: Participantes com mais conhecimento quanto ao histórico da Educação

Ambiental, bem como sobre os documentos oficiais.

3.4.3. OFICINA DE EDUCOMUNICAÇÃO

A relação entre comunicação e educação é direta e oferece ferramentas que permitem a todos os atores sociais compreenderem a importância da ação comunicativa para o convívio humano. Também contribui para revelar a importância da produção do conhecimento crítico e criativo, bem como da elaboração e implementação de projetos colaborativos para mudanças socioambientais.

Objetivo: Utilizar diversas mídias em prol de ações de sustentabilidade, por meio de metodologias participativas e estimulando a criatividade.

Conteúdo: Educomunicação, educação, comunicação, criatividade, cidadania, mídias, transdisciplinaridade, educação para os meios e produtos comunicativos.

Materiais e equipamentos: Tesoura, barbante, data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, durex, canetinhas coloridas, cola branca, retalhos, cabo de vassoura e cartolina, computador com acesso à internet (se houver possibilidade).

Resultados esperados: Participantes conhecendo exemplos alternativos de comunicação e confeccionando materiais a serem comunicados para a comunidade, de acordo com o contexto.

3.4.4. PALESTRA SOBRE ÁGUA

A água é o principal elemento em nosso planeta e é o que garante a vida na Terra. A água é utilizada de forma insustentável em nossa sociedade e muitas pessoas não entendem a importância desse recurso para qualquer atividade humana. É preciso sensibilizar para o uso e gestão participativa das águas, estabelecendo uma nova relação das pessoas com a água que consomem e sua origem. Além de conhecer a Política Nacional de Recursos Hídricos

Objetivo: Disseminar conhecimentos, metodologias e práticas voltadas à solução de problemáticas relacionadas à água e sua gestão.

Conteúdo: Água, bacia hidrográfica, sustentabilidade, origem da água que se bebe, gestão das águas, gestão compartilhada, comitê de bacias, poluição, mapeamento e panorama da situação dos recursos hídricos no Brasil e no mundo.

Materiais e equipamentos: Data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas durex e cartolina.

Resultados esperados: Participantes com conhecimento maior sobre a temática da água, bem como seu consumo, gestão, bacias hidrográficas, poluição e saneamento.

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3.4.5. PALESTRA SOBRE AGROECOLOGIA E ALIMENTAÇÃO / SEGURANÇA ALIMENTAR / AGROTÓXICOS

Na sociedade em que vivemos, perdeu-se muito a relação entre o produtor de alimentos e o consumidor final. Quem consome algum produto pouco sabe de sua origem e do processo que este seguiu até chegar ao mercado. É importante restabelecer esse vínculo e atentar para toda a cadeia de produção e distribuição de alimentos, apresentando alternativas mais sustentáveis para essa produção, como a agroecologia.

Objetivo: Disseminar conhecimentos, metodologias e práticas voltadas à produção sustentável de alimentos saudáveis.

Conteúdo: Segurança alimentar, agroecologia, alimentação saudável, agrotóxicos, políticas públicas sobre o tema, produção orgânica e transição agroecológica.

Materiais e equipamentos: Data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Participantes com conhecimento maior a respeito dos temas segurança alimentar, agroecologia, alimentação saudável, produção orgânica e agrotóxicos.

3.4.6. MINICURSO SOBRE DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL

Desenvolver uma região de forma equilibrada e que respeite os anseios e vontades de todas as partes interessadas é um processo complexo que demanda profissionais qualificados para tal. Envolver os atores e criar objetivos comuns que visem a sustentabilidade a nível local demandam um trabalho contínuo, em que algumas técnicas são essenciais para garantir seu sucesso.

Objetivo: Desenvolver e disseminar conhecimentos, metodologias e práticas voltadas à educação para sustentabilidade.

Conteúdo: Desenvolvimento local, sustentabilidade, capital social, articulação política, processo participativo, qualidade de vida e diálogo.

Materiais e equipamentos: Data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Expandir o conhecimento sobre a temática da segurança alimentar, agroecologia, alimentação saudável, produção orgânica e agrotóxicos.

3.4.7. OFICINA DE ELABORAÇÃO E MONITORAMENTO DE PROJETOS

Escrever um bom projeto demanda conhecimentos e capacidade de síntese. Há muitas fontes de recursos nacionais e internacionais disponíveis, mas há poucos projetos que consigam acessá-las e integrá-las. É importante saber reconhecer boas ideias e apresentá-las de forma concisa e objetiva para o público que possa apoia-lo.

Objetivo: Desenvolver e disseminar conhecimentos, metodologias e práticas voltadas à educação para sustentabilidade.

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Conteúdo: Elaboração, análise e monitoramento de projetos, indicadores, captação de recursos, análise SWAT, banco de dados e modelos de projetos.

Materiais e equipamentos: Data show, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Expandir o conhecimento para elaboração de projetos, análise, monitoramento, indicadores e captação de recursos.

3.4.8. OFICINA DE VIVÊNCIAS COM A NATUREZA

As dinâmicas e atividades desenvolvidas estimulam a interação direta com a natureza, valorizando a metodologia denominada aprendizado sequencial (desenvolvida pelo naturalista Joseph Cornell). A noção de que os seres vivos são interdependentes entre si e com o meio orgânico ou inorgânico no qual vivem, será abordada através de vivências e atividades que buscam falar a linguagem da criança, ou seja, a linguagem do brincar, do lúdico e do jogo. Dentre as vivências sugeridas estão: jogo de adivinhação do animal, morcego e mariposa, máquina fotográfica e bingo natural. Por meio do brincar, a criança entra em contato com aspectos sutis da natureza humana e aprofunda suas relações consigo mesma, com as outras pessoas e com o mundo natural. Após cada experiência é feita uma roda de conversa para refletir sobre as sensações e saberes despertados.

Objetivos: Possibilitar situações de vivências na natureza e ampliar a percepção dos sentidos de forma a despertar a contemplação, a curiosidade e o respeito a todos os elementos da ambiente.

Conteúdo: Vivências com a natureza, interação humana, dinâmicas de sensibilização e aprendizado sequencial.

Materiais e equipamentos: Vendas para os olhos, máquina fotográfica, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Expandir o conhecimento a respeito da metodologia do aprendizado sequencial lúdico, bem como vivenciar práticas voltadas à sensibilização da natureza.

3.4.9. OFICINA DE JOGOS COOPERATIVOS

Jogos cooperativos são dinâmicas em grupo, cujo grande objetivo é despertar o cooperativismo através de um jogo não competitivo e sim colaborativo. Nesta brincadeira lúdica, entende-se o outro como parceiro e não como adversário. Na brincadeira todos ganham, pois o objetivo principal é despertar a cooperação entre os envolvidos e vivenciar valores humanos. Na oficina os participantes irão jogar, vivenciando experiências em que será necessário saber ouvir, dialogar de forma pacífica, ter empatia, liderança compartilhada entre outros saberes e valores humanos. Caso haja interesse, é possível realizar uma roda de conversa com o grupo para refletir sobre os conteúdos e metodologia abordados.

Objetivos: Possibilitar vivências lúdicas, ampliar a percepção dos sentidos e trabalhar valores humanos.

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Conteúdo: Jogos cooperativos, valores humanos, cooperação, atividade lúdica e atividade corporal.

Materiais e equipamentos: Flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina, microfone, caixa de som e computador.

Resultados esperados: Expandir o conhecimento sobre o respeito, o cooperativismo e a diversidade humana através de brincadeiras lúdicas.

3.4.10. OFICINA DE BINGOS ECOLÓGICOS

O bingo ecológico é um jogo conhecido por todas as faixais etárias. Por meio de charadas, os participantes são desafiados a descobrir sobre a biodiversidade brasileira nos tabuleiros dos bingos. Eles trazem a imagem de biomas, e da fauna e da flora recorrente nos biomas brasileiros. Na oficina os participantes irão jogar podendo, além de brincar, aprender informações importantes sobre a biodiversidade brasileira. Caso haja interesse, é possível realizar uma roda de conversa com o grupo para refletir sobre os conteúdos e metodologia abordados.

Objetivos: Promover a integração e o conhecimento sobre a biodiversidade, aprendizado através do lúdico e o brincar como metodologia de ensino.

Conteúdos: Bingo, biodiversidade, biomas, fauna e jogo lúdico.

Materiais e equipamentos: Bingos temáticos, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas

coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Conhecimento sobre a biodiversidade ampliado por meio da brincadeira.

3.4.11. OFICINA DO JOGO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS

O jogo das bacias hidrográficas é um jogo de tabuleiro gigante, em que os participantes caminham sobre a imagem do território de São Paulo, dividido em suas 22 bacias hidrográficas. Ao jogar, os participantes são desafiados a pensar sobre conteúdos e conceitos relacionados ao gerenciamento dos recursos hídricos, sobre a situação das bacias hidrográficas de São Paulo e sobre a água de maneira geral, por meio de charadas. Caso haja interesse, é possível realizar uma roda de conversa com o grupo para refletir sobre os conteúdos e metodologia abordados, embasada ou não, em PPT.

Objetivos: Conhecer o conceito de bacia hidrográfica e de gestão baseada nos Comitês de Bacias Hidrográficas e conhecer a situação das bacias hidrográficas de São Paulo.

Conteúdos: Bacia hidrográfica, Governança da água, Comitês de Bacias Hidrográficas e água.

Materiais e equipamentos: Jogo, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Caso haja interesse em realizar uma roda de conversa embasada em apresentação: PPT sobre sementes e sementeiras, data show, computador.

Resultados esperados: Participantes com conhecimento sobre a bacia hidrográfica, governança da água, comitês de bacias hidrográficas e água, por meio da brincadeira.

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3.4.12. OFICINA DE DANÇAS CIRCULARES

As danças circulares promovem uma rápida integração de grupos, reflexões sobre o trabalho em equipe, compreensão sobre os conflitos, o despertar da criatividade, a integração dos hemisférios cerebrais, a ativação corporal e a meditação dinâmica. Assim como os jogos e brincadeiras, a dança possibilita uma metodologia inovadora de aprendizagem através do lúdico.

Objetivos: Promover a integração, o despertar o corpo e possibilitar a metodologia lúdica de aprendizagem.

Conteúdo: Danças circulares, metodologia participativa, autoconhecimento, ativação corporal e

despertar da criatividade.

Materiais e equipamentos: Microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Estimular aprendizado lúdico através das danças circulares e promover o autoconhecimento.

3.4.13. OFICINA DE DINÂMICAS DE GRUPO

As dinâmicas em grupo são diversas atividades – jogos, brincadeiras, danças, experiências teatrais – que possibilitam vivências lúdicas coletivas, onde são trabalhados valores humanos, saberes locais, elementos da natureza e da cultura brasileira e de outros povos, além de permitir trabalhar conteúdos e habilidades cognitivas dos participantes. Na oficina os participantes irão vivenciar experiências em que será necessário saber ouvir, dialogar de forma pacífica, ter empatia, liderança compartilhada entre outros saberes e valores humanos. Caso haja interesse, é possível realizar uma roda de conversa com o grupo para refletir sobre os conteúdos e metodologia abordados.

Objetivos: Promover a integração, despertar o corpo e possibilitar a metodologia lúdica de aprendizagem.

Conteúdo: Vivência, valores humanos, desafio para ações coletivas, soluções de problemas, autoconhecimento pela relação com o diferente e jogos cooperativos.

Materiais e equipamentos: Microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Estimular o autoconhecimento e o aprendizado lúdico através das diversas dinâmicas de grupo, abordando valores humanos, cultura de paz e meio ambiente.

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3.4.14. OFICINA DE TERRÁRIO

O terrário é a miniatura de um ecossistema, construído dentro de um vidro fechado, com areia, pedras, terra e plantas de pequeno porte, um pequeno ecossistema. Funciona como um modelo do Planeta Terra. Nele, encontramos todos os fatores ambientais que permitem a vida: luz e calor do sol, terra, oxigênio, gás carbônico e água. Por meio dele, podemos observar o processo de equilíbrio entre os seres vivos e o meio ambiente.

Dentro de um terrário exposto à luz, ocorre a fotossíntese, com produção de oxigênio, a água evapora, e quando a umidade chega ao nível de saturação, ela se precipita sobre as plantas. Assim, é possível evidenciar o ciclo da água e do oxigênio, indispensáveis à manutenção da vida, como numa simplificação do funcionamento da atmosfera terrestre.

Objetivos: Reproduzir um ecossistema onde é possível observar o ciclo da água e das plantas, compreender o conceito de fotossíntese, entre outros processos naturais.

Conteúdo: Origem do terrário, planeta terra, ciclo da água, fotossíntese, ecossistemas, equilíbrio e manutenção da vida.

Materiais e equipamentos: Pote grande de vidro ou plástico ou aquário com tampa, pedrisco (pedra de aquário pequena), terras variadas, areia, plantinhas, microfone, caixa de som, computador, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Participantes sabendo confeccionar um terrário e com conhecimento ampliado acerca das dinâmicas de um ecossistema.

3.4.15. OFICINA DO JOGO TRILHA RADICAL VERDE O jogo da Trilha Radical Verde é vivenciado através de um tabuleiro no qual caminho é uma trilha num parque urbano, cheio de curiosidades ambientais como a fauna, a flora, o ar, a água, orientação geográfica e os resíduos. O jogo tem 4 bases, podendo ser jogado individualmente por 4 jogadores, ou em duplas de 8. O jogo contempla todas as idades, a partir dos 7 anos. O grande objetivo das partidas é conhecer o meio ambiente e saber respeitá-lo. Caso haja interesse, é possível realizar uma roda de conversa com o grupo para refletir sobre os conteúdos e metodologia abordados.

Objetivo: Despertar para uma nova relação com a natureza, o respeito e a compreensão de seus ciclos e fluxos. Contribuir para a construção de uma sociedade mais sustentável.

Conteúdos: Jogo de tabuleiro, meio ambiente, fauna, flora, os elementos água e ar, orientação geográfica, resíduos, gestão de parques urbanos.

Materiais e equipamentos: Kit do jogo trilha radical verde, flip chat, caneta piloto, tesoura, barbante, canetinhas coloridas, durex e cartolina.

Resultados esperados: Participantes com o conhecimento ampliado a respeito da responsabilidade

socioambiental e conhecendo espaços educadores construídos de forma sustentável.

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3.4.16. OFICINAS DE BRINCADEIRAS POPULARES As crianças que vivem nas grandes cidades, cada vez menos conhecem as brincadeiras populares que há muito tempo se brincou no Brasil. Ioiôs, elástico, 5 Marias, Pique Bandeira entre outras são exemplos de brincadeiras que estão sendo substituídas por maior tempo em frente a televisão, computadores, tablets e celulares. Para manter a cultura e a identidade popular, é preciso realizar um resgate das brincadeiras antigas e estimular o simples ato de brincar, sem a mediação de eletrônicos, fortalecendo a criatividade e o espírito de grupo.

Objetivo: Ensinar sobre brincadeiras tradicionais e incentivar o ato de brincar.

Conteúdos: Cultura popular, folclore, brincadeiras, jogos cooperativos.

Materiais e equipamentos: Barbante, elástico, vendas, chocalhos, peão, giz entre outros.

Resultados esperados: Participantes com o conhecimento ampliado e dispostos a serem

multiplicadores das brincadeiras para outras crianças.

3.4.17. EXPEDIÇÕES SOBRE OS RIOS DA CIDADE “Muita gente pensa que não existem rios na cidade ou que já morreram. Mas basta uma chuva de

verão para mostrar que os rios estão lá, vivos, mas longe da visão das pessoas”, disse Luiz de Campos, um dos idealizadores da iniciativa Rios e Ruas. A proposta das expedições ao longo dos cursos de rios que foram canalizados é refletir sobre a história de ocupação de suas margens e conscientizar os participantes sobre a importância e o valor dos rios em áreas urbanas.

Objetivo: Despertar para uma nova relação com a natureza, o respeito e a compreensão de seus ciclos

e fluxos. Contribuir para a construção de uma sociedade mais sustentável.

Conteúdos: A partir do conhecimento sobre a “hidrografia oculta” das grandes cidades, desenvolveremos uma explanação sobre a relação entre o desenvolvimento urbano, as dinâmicas naturais, relações sociais e sustentabilidade. Alguns tópicos sobre cada um dos sítios urbanos que podem ser tratados: geografia, histórico da ocupação, modelos de urbanização, alienação da natureza, espaço público/espaço de vida entre outros.

Materiais e equipamentos: Apresentação em PPT sobre hidrografia das cidades, megafone.

Resultados esperados: Sensibilização para a situação dos rios urbanos e engajamento para recuperar

rios e nascentes das cidades.

4. CONTATOS

Paloma Costa

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