capital de giro(1)

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 Introdução A administração do capital de gi ro envolve basicamente as decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim como suas atividades operacionais e financeiras Deve garantir a adequada consecução da política de estocagem, compra de materiais, produção, venda de produtos e mercadorias e prazo de receb mento A importância do capital de giro varia em função das características da empresa, do desempenho da eco nomia e da relação risco/rentabilidade desejada CAPITAL DE GIRO

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Introdução

A administração do capital de giro envolve basicamente as

decisões de compra e venda tomadas pela empresa, assim

como suas atividades operacionais e financeiras

Deve garantir a adequada consecução da política de

estocagem, compra de materiais, produção, venda de

produtos e mercadorias e prazo de recebimento

A importância do capital de giro varia em função das

características da empresa, do desempenho da economia

e da relação risco/rentabilidade desejada

CAPITAL DE GIRO

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Vários Conceitos

Capital de Giro (CG) ou Capital Circulante (CC)

Representa o valor total dos recursos demandados pela

empresa para financiar seu ciclo operacional 

O fluxo do ativo circulante ocorre de maneira ininterrupta

na atividade operacional de uma empresa

Uma importante característica do capital de giro é seu grau

de volatilidade, explicado pela curta duração de seus

elementos e constante mutação dos itens circulantes

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Recursos

aplicados

no ativo

circulante

DisponívelEstoque de

materiais

Realizável

Vendas a

vista

Vendas a

prazo

Estoque de

produtosacabados

Produção

O fluxo

do ativo

circulante

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Vários Conceitos

Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL)

Representa o valor líquido das aplicações (deduzidas das

dívidas a curto prazo) processadas no ativo circulante

CGL (CCL) = Ativo Circulante – Passivo Circulante

Evidencia a parcela do financiamento total de longo prazoque excede as aplicações também de longo prazo

CGL (CCL) = (PL + ELP) – (AP + RLP)

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Identificação do Capital do CGL (CCL)

Ativo Circulante

(AC)Passivo Circulante

(PC)

Ativos Não

Circulantes(AP+RLP)

Recursos de

Longo Prazo(PL+ELP)

CCL (1ºconceito) CCL (2ºconceito)

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PatrimônioLíquido

AtivoPermanente

Exigível aLongo Prazo

Realizável aLongo Prazo

Passivo

Circulante

Ativo

Circulante

PatrimônioLíquido

AtivoPermanente

Exigível aLongo Prazo

Realizável aLongo Prazo

Passivo

Circulante

AtivoCirculante

Capital de girocirculante líquido nulo

Capital de girocirculante líquido negativo

Vários Conceitos

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Vários Conceitos

Capital de Giro Próprio (CGP)

É interpretado como o volume de recursos próprios que a

empresa tem aplicado em seu ativo circulante

reflete mais adequadamente recursos do passivo de longo

prazo alocados em itens ativos não permanentes

XXX

XXX

XXX

XXX 

Patrimônio Líquido

(–) Aplicações Permanentes:

Ativo Permanente

Realizável a Longo Prazo

Capital de Giro Próprio 

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Vários Conceitos

Ciclos Operacionais

São as atividades de produção de bens e serviços e a

realização de vendas e respectivos recebimentos realizadas

de forma seqüencial e repetitiva

Inicia-se com a aquisição das matérias-primas, passa pela

armazenagem, produção e venda e desemboca no efetivo

recebimento das vendas realizadas

Nessas operações, a empresa busca obter lucro, de forma a

remunerar seus credores e proprietários

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Espera   C  o  m  p  r  a

   (   P  e

   d   i   d  o

   )

   A  r  m  a  z  e  n  a  g  e  m

   (   R

  e  c  e

   b   i  m  e  n

   t  o   )

   F  a

   b  r

   i  c  a  ç

   ã  o

   (   i  n

   í  c   i  o   d  e

   )

   A  r  m  a  z  e  n  a  g  e  m

   (   i  n

   í  c   i  o   d  e

   )

   V  e  n

   d  a

   C  o

   b  r  a  n  ç  a

PMEM P

PMF

PME

ouPMV

P T

PMC

Ciclo Operacional Total

Ciclo Econômico

PMPFCiclo de Caixa (Financeiro)

O ciclo operacional

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Vários Conceitos

Ciclo Operacional Total = PMEmp + PMF + PMV + PMC

É composto de todas as fases operacionais da empresa

Ciclo Financeiro = (PMEmp + PMF + PMV + PMC) – PMPF

Identifica a necessidade de recursos da empresa

Ciclo Econômico = PMEmp + PMF + PMV

Engloba toda a base de produção da empresa

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Prazo médio (em dias) em queos materiais permanecem

estocados à espera de

ingressarem na produção

360anualConsumo

materiaisdemédioSaldoPMEMP

360anualproduçãodeCusto

elaboraçãoem 

produtosdosmédioValor

PMF

Prazo médio (em dias) que a

empresa despende em

fabricar o produto final

360

idosvend

produtosdosCusto

acabadosprodutos

dosmédioValor

PMAT

Prazo médio (em dias) que o

produto acabado permanece

estocado à espera de ser

vendido

Vários Conceitos

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Vários Conceitos

Prazo médio (em dias) em que osestoques totais permanecem

armazenados à espera de serem

consumidos, produzidos e vendidos

PMVPMFPMEMP

360

anonovendidamercadoria 

datotalCusto 

smercadoriadeestoques

dosmédioValor

Prazo médio (em dias) em que as

mercadorias ficam armazenadas à

espera de serem vendidas 

360prazoaanuaisVendas

receberaduplicatas

dasmédioValor

Prazo médio (em dias) em que

a empresa recebe as vendas

realizadas a prazo 

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Características do Capitalde Giro em Economias com Inflação

Economias estáveis:

A manutenção do nível ideal de capital de giro para sustentar

as operações pode ser efetuada mediante transferências de

receitas de um ciclo operacional para outro

Economias Inflacionárias:

As variações desproporcionais nos preços dos fatores de

produção determinam necessidades geometricamente

crescentes de investimentos em capital de giro

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Investimento em Capital de Giro

A manutenção de recursos aplicado em giro

visa a sustentação da atividade operacional da empresa 

O capital de giro é composto por valores depreciáveis

perante a inflação e constitui-se no grupo patrimonial

menos rentável

Assim, o ativo circulante deve conter valores mínimos ou

exatamente iguais às necessidades operacionais da empresa

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Investimento em Capital de Giro

Conservadora:A empresa diminui seu risco mediante aplicações em capital

de giro maiores para um mesmo nível de produção e vendas 

Média e agressiva:

Prevêem progressivas reduções no circulante, o que eleva o

risco e também incrementa sua rentabilidade por adotar

menor participação relativa de itens menos rentáveis

Dilema risco-retornoBaixos níveis de ativo circulante determinam aumento de

rentabilidade e elevação nos riscos de solvência da empresa 

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Investimento em Capital de Giro

$ 1.400.000

$ 1.200.000

$ 2.600.000

$ 520.000

$ 780.000$ 1.300.000

$ 1.100.000

$ 1.200.000

$ 2.300.000

$ 460.000

$ 690.000$ 1.150.000

$ 800.000

$ 1.200.000

$ 2.000.000

$ 400.000

$ 600.000$ 1.000.000

Ativo circulante

Ativo permanente Total Passivo circulante

Exigível a longo prazoPatrimônio líquido 

ALTO ÉDIO AIXO 

Exemplo ilustrativo Considerando três níveis de aplicações em capital de giro: 

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35,4% 41,4% 49,2% OE(retorno s/ o PL) 

$ 459,60 $ 475,80 $ 492,00 ucro Líquido 

(306,40) (317,20) (328,00) R (40%) 

$ 766,00 $ 793,00 $ 820,00 ucro antes do IR 

15% x 520,00

= (78,00) 20% x 780,00

= (156,00) 

15% x 460,00

= (69,00) 20% x 690,00

= (138,00) 

15% x 400,00

= (60,00) 20% x 600,00

= (120,00) 

Desp. Financeiras:Passivo Circulante

ELP 

$ 1.000.000 $ 1.000,000 $ 1.000,00 ucro Operacional 

ALTA ÉDIA AIXA 

Investimento em Capital de Giro

Supondo-se um custo nominal de crédito de 15% para curto prazo e

de 20% no longo prazo e um lucro operacional de $ 1.000.000,

temos:

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Quanto maior a participação do capital de giro sobre o

ativo total, menor será a rentabilidade da empresa

Ao adotar uma postura de maior risco, com menores

aplicações no capital de giro, a empresa consegue

auferir retorno maior

O dilema risco-retorno da administração do capital de

giro pode ser enfocado em função da participação dos

investimentos circulantes em relação ao ativo total

Investimento em Capital de Giro

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Financiamento do Capital de Giro

O custo de um crédito a longo prazo é mais caro que o

de curto prazo devido ao risco na duração do empréstimo

O tomador de recursos de longo prazo obriga-se também a

remunerar expectativas de flutuações nas taxas de juros por

um tempo maior

Aspectos de pós-fixação dos juros e políticas mais

rigorosas de exigências de garantias visam minimizar o

risco da definição da taxa de juros a longo prazo

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Financiamento do Capital de Giro

Em economias atípicas pode-se observar um custo mais alto

para o crédito de curto prazo

Escassez de poupança livre e conseqüentemente de fundos

para empréstimos;

Subsídio ao crédito a longo prazo e a reciprocidade exigida

pelos bancos em suas operações de curto prazo.

Brasil nas décadas de 80 e 90

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Financiamento do Capital de Giro

Dilema risco-retorno na composição de financiamento

Utilizando-se mais de créditos de curto prazo, a empresa

poderá obter, sempre que seus custos forem inferiores aos

de longo prazo, melhores resultados operacionais

RETORNO

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ROE(retorno s/ o PL) 

Lucro Líquido 

IR (40%) 

Lucro antes do IR 

Desp. Financeiras:

Passivo Circulante

ELP 

Lucro Operacional 

36,6% 

$ 475,20 

(316,80) 

$ 792,00 

15% x 1040,00= (156,00) 

20% x 260,00

= (52,00) 

$ 1.000.000 

ALTA 

Se o PC passasse a representar 40% do ativo total (ELP 10% e o PL

inalterado em 50%), o lucro da empresa cresceria 3,4% e a

rentabilidade sobre o capital próprio, de 35,4% seria elevada para36,6%.

Evolução do LL ($475,20/$459,60) -1 = 3,4%

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Financiamento do Capital de Giro

Maior sensibilidade dos juros de curto prazo às alterações

conjunturais

Maior dependência da empresa às disponibilidades de

crédito no mercado

RISCO

Dilema risco-retorno na composição de financiamento

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Financiamento do Capital de Giro

É determinado pela atividade normal da empresa

Seu montante é definido pelo nível mínimo de necessidades

de recursos demandados pelo ciclo operacional 

Permanente (fixo)

Classificação do Capital de Giro

Investimento cíclico de recursos em giro que se repeteperiodicamente, assumindo caráter de permanente

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Financiamento do Capital de Giro

Exemplo: maiores vendas em determinados períodos do ano,

ou grandes aquisições de estoques na entressafra

Sazonal (variável)

Classificação do Capital de Giro

É determinado pelas variações temporárias que ocorrem

normalmente nos negócios de uma empresa

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Investimentos

necessários

($)

Capital de giro

sazonal (variável)

Capital de giro

permanente (fixo)

Tempo

Capitais de giro permanente e sazonal

Financiamento do Capital de Giro

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Investimentos

necessários

($) Financiamento

a curto prazo

Financiamento

a longo prazo

Tempo

Capital de

giro sazonal

Capi tal de giro

permanen te

Ativo

permanente

Abordagem pelo equilíbrio financeiro tradicional

Financiamento do Capital de Giro

O ativo permanente e o capital de giro permanente são financiados

por recursos de longo prazo (próprios ou de terceiros) 

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Investimentos

necessários

($)

Financiamento

a longo prazo

Tempo

Capital de

giro sazonal

Capi tal de giro

permanen te

Ativo

permanente

Abordagem de risco mínimo

Financiamento do Capital de Giro

A empresa encontra-se totalmente financiada por recursos permanentes

(longo prazo), inclusive em suas necessidades sazonais de fundos.

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Necessidade de Investimento em Capital de Giro

Reflete o volume de recursos demandado pelo ciclo

operacional da empresa, determinado em função

de suas políticas de compras, vendas e estocagem

É uma necessidade de capital de longo prazo, que deve

lastrear os investimentos cíclicos em cada capital de giro

O CCL adequado deve cobrir as necessidades mínimas de

ativos circulantes de uma empresa, e as necessidades

sazonais de recursos são supridas por passivos circulantes

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Necessidade de Investimento em Capital de Giro

$ 10.000

$ 20.000

$ 20.000

$ 50.000 

Passivo circulante

ELP

Patrimônio líquido

Total: 

$ 20.000

$ 2.000

$ 10.000

$ 8.000$ 30.000 

$ 50.000 

Ativo circulante

Caixa

Valores a receber

EstoquesAtivo permanente

Total: 

Exemplo ilustrativo

volume de vendas: $ 40.000/mês, sendo $ 10.000 a prazo

prazo médio de cobrança: 18 dias

estoque mínimo: 15 dias de vendas (a preço de custo)

porcentagem do custo de produção: 40% do preço de venda

volume mínimo de caixa : $ 1.500 para 10 dias

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Necessidade de Investimento em Capital de Giro

2.000

10.000

8.000

20.000 

500

4.000

– 

4.500 

1.500

6.000

8.000

15.500 

Caixa

Valores a receber ($ 10.000 x 18/30)

Estoques (40% x $ 40.000) x 15/30

Total 

Total($) Sazonal($) Permanente($) ATIVO CIRCULANTE 

Podemos apurar o seguinte montante de capital de girosazonal e permanente:

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Necessidade de Investimento em Capital de Giro

PL

$ 20.000

AtivoPermanente

$ 30.000

ELP

$ 20.000

AC Cíclico$ 15.500

PC$ 10.000AC Sazonal $ 4.500

   I  n  v  e  s

   t   i  m  e  n

   t  o  s  n  e  c  e  s  s

   á  r   i  o  s

   (   $   )

Financiamento

a longo prazo

Tempo

Capital de giro

sazonal

 Cap i ta l de g i

ro

permanen te

Ativo

permanente

Financiamento

a curto prazo

Existência de participação de recursos

de curto prazo no financiamento do

capital de giro

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O ativo de giro cíclico tem caráter essencialmente operacional

O ativo de giro sazonal pode conter valores de caráter

não operacional

Os passivos podem ser

  operacionais que renovam-se periodicamente, tornando umafonte permanente de recursos para financiamento do giro

•  Financeiros que não apresentam uma relação direta

e proporcional com o ciclo operacional da empresa

Necessidade de Investimento em Capital de Giro

CCL e NIG

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Necessidade de Investimento em Capital de Giro

Financiamento do giro em situação de expansão

Em condições de expansão da atividade operacional, é

fundamental a presença de um lastro financeiro direcionado

a suportar as necessidades crescentes de recursos

Um overtrading ocorre quando o CCL existente não é

suficiente para cobrir os investimentos adicionais

necessários em giro

Em condições de crescimento sem o adequado suporte

financeiro, a empresa é levada a se financiar com créditos

onerosos de curto prazo

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Bibliografia

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BRIGHAM, Eugene F.; GAPENSKI, Louis C.; EHRHARDT, MichaelC. Administração Financeira . São Paulo: Atlas, 2001.

ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F.Administração financeira . 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2002

VAN HORNE, James C. Financial management and policy . 12.Ed. New York: Prentice Hall, 2002.