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PROFESSOR JOSÉ ALBERTO Planejamento da Capacidade de Produção Professor José Alberto

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Capacidade de Producao

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  • Planejamento da Capacidade de Produo Professor Jos Alberto

    PROFESSOR JOS ALBERTO

  • O que Capacidade ?O termo capacidade, mencionado isoladamente, est associado idia de competncia, volume mximo ou quantidade mxima de alguma coisa.

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  • O QUE SIGNIFICA CAPACIDADE DE PRODUO? O termo capacidade, conforme visto, considera o volume ou a quantidade mxima em condies fixas dos ativos ou instalaes. Embora estas medidas possam ser teis, e freqentemente utilizadas pelos gestores de produo, necessrio tambm se conhecer a capacidade sob seu aspecto dinmico. Para isto, deve ser adicionada a dimenso tempo a esta medida.

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  • EXEMPLO O cinema tem capacidade para 400 lugares, como cada seo de cinema dura cerca de duas horas, se for considerado o intervalo entre uma sesso e outra, verificar-se que o cinema pode processar 1.200 espectadores por dia de oito horas (realizao de trs sesses).

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  • CAPACIDADE DE PRODUOMoreira(1998) chama de capacidade a quantidade mxima de produtos e servios que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo. Stevenson (2001) considera que a capacidade se refere a um limite superior ou teto de carga que uma unidade operacional pode suportar. A unidade operacional pode ser uma fbrica, um departamento, uma loja ou um funcionrio.

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  • CAPACIDADE DE PRODUOSlack et al (2002) definem capacidade de produo como sendo o mximo nvel de atividade de valor adicionado em determinado perodo de tempo que o processo pode realizar sob condies normais de operao. Os pontos mximos convergentes das definies so representados: pela quantidade mxima que pode ser produzida por unidade produtiva ( que pode ser a empresa toda ou uma nica mquina ou funcionrio) em um intervalo de tempo fixo.

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  • MEDIDAS DE CAPACIDADE

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  • TIPOS DE CAPACIDADEO conceito de capacidade deve ser estratificado em outras definies mais especficas e de maior grau de utilidade para seu planejamento.

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  • Capacidade instalada a capacidade mxima que uma unidade produtora pode produzir se trabalhar ininterruptamente, sem que seja considerada nenhuma perda. Em outras palavras, a produo que poderia ser obtida em uma unidade fabril trabalhando 24 horas por dia, todos os dias da semana e todos os dias do ms, sem necessidade de parada, de manutenes, sem perdas por dificuldades de programao, falta de material ou outros motivos que so comuns em uma unidade produtiva.

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  • EXEMPLO Uma empresa do ramo alimentcio tem capacidade de produzir, em um forno contnuo, duas toneladas de biscoito por hora. Qual a capacidade mensal desta empresa ?

    Resposta: Capacidade instalada = 30 dias x 24 horas x 2 toneladas por hora = 1.440 toneladas de biscoitos por ms.

    Neste caso, a unidade de medida da capacidade pode ser em tempo horas de forno disponveis) ou em quantidade (toneladas de biscoito produzidas).

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  • Capacidade disponvel ou de projeto a quantidade mxima que uma unidade produtiva pode produzir durante a jornada de trabalho disponvel, sem levar em considerao qualquer tipo de perda. A capacidade disponvel, via de regra, considerada em funo da jornada de trabalho que a empresa adota.

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  • EXEMPLO O fabricante de biscoitos do exemplo anterior, com 720 horas mensais de capacidade instalada, pode trabalhar:

    um turno: um turno dirio, com oito horas de durao, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponvel ser de 8 x 5 x 4 = 160 horas mensais;dois turnos: dois turnos dirios, com oito horas de durao cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponvel ser de 2 x (8 x 5 x 4) = 320 horas mensais;trs turnos: trs turnos dirios, com oito horas de durao cada um, cinco dias por semana. Neste caso, a capacidade disponvel ser de 3 x (8 x 5 x 4) = 480 horas mensais;

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  • EXEMPLO quatro turnos: trs turnos dirios, com oito horas de durao cada um, sete dias por semana (h quatro equipes que se intercalam para garantir o funcionamento ininterrupto, respeitando o descanso semanal de todos os funcionrios). Neste caso, a capacidade disponvel ser de 3 x (8 x 7 x 4) = 672 horas mensais. Observe que o valor no atingiu 720 horas, pois estamos considerando um ms composto por quatro semanas o que representa 28 dias, por facilidade de clculo;realizao de horas-extras: qualquer hora trabalhada alm da jornada normal de trabalho, considera hora extra e somada capacidade disponvel.

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  • AUMENTO DA CAPACIDADE Existem duas formas de aumentar a capacidade disponvel:

    aumento da capacidade instalada: consiste em aumentar a quantidade de mquinas, adquirir mquinas com maior capacidade de produo, enfim, na expanso da planta industrial. Desta forma, com a mesma jornada de trabalho, a empresa pode produzir mais. O custo da mo-de-obra, em apenas um turno de trabalho, menor, porm investimentos na planta industrial representam custos fixos geralmente elevados;aumento de turnos de trabalho: o custo da mo-de-obra aumenta quando se aumentam os turnos de trabalho em funo da necessidade de pagamento de adicional noturno, necessidade de transporte durante a madrugada para os funcionrios, necessidade de mo-de-obra indireta para a superviso dos turnos e assim por diante. Porm, trata-se de um custo varivel.

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  • AUMENTO DA CAPACIDADE Quando se opera prximo aos nveis mximos de capacidade disponvel, a empresa corre srio risco de faturar mais, porm com menores resultados ou at prejuzo. Por que isto acontece? Porqu os custos de produo aumentam. No se trata apenas de custos de pagamento com horas-extras, adicional noturno e aumento do overhead, acumulam-se os custos da falta de produtividade e qualidade, em um fenmeno que conhecido como deseconomia de escala.

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  • AUMENTO DA CAPACIDADE O aumento da capacidade instalada pela expanso do parque instalado recomendado quando houver demanda de mercado a continuar em crescimento e no haver ociosidade deste investimento, o aumento de capacidade por meio da adoo de mais jornadas de trabalho pode ser mais interessante quando os investimentos em equipamentos forem elevados e no houver certeza do comportamento da demanda.

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  • Grau de disponibilidadeA capacidade instalada e a capacidade disponvel permitem a formao de um ndice, denominado grau de disponibilidade. Que indica, em percentual, quanto uma unidade produtiva est disponvel, conforme a frmula abaixo:Grau de disponibilidade =

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  • Capacidade efetiva ou cargaA capacidade efetiva representa a capacidade disponvel subtraindo-se as perdas planejadas desta capacidade. A capacidade efetiva no pode exceder a capacidade disponvel, isto seria o mesmo que programar uma carga de mquina por um tempo superior ao disponvel.

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  • Capacidade efetiva ou carga

    Perdas de capacidade planejada: so aquelas perdas que se sabe de antemo que iro acontecer, por exemplo:

    Necessidade de set-ups para alteraes no mix de produtos:Manutenes preventivas peridicas;Tempos perdidos em trocas de turnos;Amostragens da qualidade, etc.

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  • Grau de utilizaoA capacidade disponvel e a capacidade efetiva permitem a informao de um ndice, denominado grau de utilizao. Que representa, em forma percentual, quanto uma unidade produtiva est utilizando sua capacidade disponvel, conforme a frmula abaixo:Grau de utilizao =

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  • Capacidade realizadaA capacidade realizada obtida subtraindo-se as perdas no planejadas da capacidade efetiva, em outras palavras, a capacidade que realmente aconteceu em determinado perodo.

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  • Capacidade efetiva ou carga

    Perdas de capacidade no planejadas: so perdas que no se consegue antever, como por exemplo:

    Falta de matria-prima;Falta de energia eltrica;Falta de funcionrios;Paradas para manuteno corretiva;Investigaes de problemas da qualidade, etc.

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  • REGISTROS DE PRODUO (DIRIO DE BORDO)Toda rea produtiva tem uma forma de registrar todas as ocorrncias consideradas relevantes, acontecidas durante o turno de produo. Alm dos registros bvios como quantidade produzida, nmero de peas com defeito, por exemplo, tambm so anotados ocorrncias como horrio e durao de falta de energia eltrica, quebra ou paralisao de determina mquina, falta de determinado material etc. trata-se de um verdadeiro dirio de bordo. No passado, estes registros eram feitos geralmente em um caderno preto. Atualmente, so feitos de forma on line via sistema de informtica.

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  • ndice de eficincia A capacidade realizada, quando comparada capacidade efetiva, fornece a porcentagem de eficincia da unidade produtora em realizar o trabalho programado, conforme a formula abaixo:ndice de eficincia =

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  • EXEMPLOO setor de tingimento de uma tecelagem tem uma barca de tingimento (nome dado ao equipamento para tingir tecidos atravs de um processo de imerso em substncia corante) com capacidade de 300 quilos de determinado tecido por hora. O setor trabalha em dois turnos de oito horas, cinco dias por semana. Durante a ltima semana, os registros de produo apresentaram os seguintes apontamentos de tempos perdidos:

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  • EXEMPLO

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  • EXEMPLOCalcular a capacidade instalada , a capacidade disponvel, a capacidade efetiva, a capacidade realizada, o grau de disponibilidade, o grau de utilizao e o ndice de eficincia do setor de tingimento da empresa de tecelagem na semana.

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  • EXEMPLOResoluo

    Capaciade instalada: 7 dias por semana x 24 horas por dia = 168 horas por semana ou 168 x 300 = 50.400 quilos de tecido tingido por semana. Capacidade disponvel: 16 horas por dia x 5 dias por semana = 80 horas por semana ou 80 x 300 = 24.000 quilos de tecido tingido por semana. Capacidade efetiva: perdas planejadas (ocorrncias: 1,2,4,6 e 7) 14,33 horas, portanto a capacidade efetiva ser : 80 -14,33 = 65,67 horas ou 65,67 x 300 = 19.700 quilos de tecido tingido por semana. Capacidade realizada: perdas no planejadas (ocorrncias: 3,5,8,9 e 10) = 9,23 horas, portanto a capacidade realizada foi d 65,67 9,23 = 56,44 horas ou 56,44 x 300 = 16.932 quilos tingidos por semana.

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  • EXEMPLOResoluo

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    Grau de disponibilidade =

    =

    = 46,62 %

    Grau de utilizao =

    =

    = 82,08 %

    ndice de eficincia =

    =

    = 85,95 %

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  • PLANEJAMENTO DE LOTES MNIMOS DE PRODUOPor mais simples e bvio que possa parecer, com exceo das grandes organizaes industriais, no raro encontrar empresas brasileiras onde o planejamento de produo praticamente inexiste ou acontece com srias deficincias. A rea comercial tende a realizar a previso de vendas considerando a quantidade de produtos que pretende vender, sem se importar muito com o mix a ser vendido. Quando a previso no menciona com bom grau de confiana o mix que pretende vender, a rea de produo pode ficar merc da rea comercial. Para resolver ou minimizar esta dificuldade comum s empresas brasileiras, fundamental que o planejamento comercial seja realizado rotineiramente e leve em conta as restries e limitaes de programao da rea produtiva.

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  • Planejamento comercial O produto de um bom trabalho de planejamento comercial uma previso de vendas que a rea de produo entende como plenamente possvel de ser realizada, com o grau de desagregao dos produtos no nvel necessrio e com o qual a rea de produo se compromete.

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  • COMO DEVERIA SER UM BOM VENDEDOR ? obvio que a produo no pode controlar o mercado, quem dita suas regras o consumidor final. Mas isto no pode ser desculpa para a falta de controle e planejamento da rea de vendas quando busca atingir sua meta de faturamento, em detrimento do resultado final da empresa, em outras palavras, um bom vendedor no aquele que vende qualquer coisa, aquele que vende o que disse que ia vender e para o que a empresa se preparou, ou seja, o que foi planejado e produzido.

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  • Ajustes no planejamento Quando necessrio, a rea de planejamento comercial solicita rea de produo alguma alterao no planejamento. Dependendo do grau de alterao, o planejamento precisa ser redefinido, novamente em comum acordo entre as reas. No raro, em empresas brasileiras, encontrar diretores comerciais, ou gerentes d vendas no cho de fbrica, alterando as programaes de produo que, alis, sequer foram pr-estabelecidas.

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  • Tempo de preparao (set- Up)Corresponde ao tempo para preparar uma unidade produtiva quando se troca o tipo ou modelo de produto a ser produzido. Set-up o trabalho necessrio para se mudar uma mquina especfica, recurso, centro de trabalho ou linha de produo. Aps concluir a ltima pea da produo A para produzir a primeira pea boa da produo B.

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  • Tempo de preparao (set- Up)Exemplos de atividades de set-up:

    Uma cabine de pintura est pintando refrigeradores brancos e precisa ser limpa e ter a cor da tinta trocada para se comear a pintura de refrigeradores marrons;Uma injetora de plsticos est produzindo copos dgua na cor azul. Para serem produzidos jarros vermelhos nesta mesma mquina, necessrio trocar a matriz de injeo ( do copo para a jarra) e a cor do plstico ( de azul para vermelho);Uma prensa hidrulica est estampando chapas de ao para fabricao da lateral de um fogo. Para estampar a porta do forno deste mesmo fogo, ser necessrio trocar a matriz estampagem e o tipo do blank utilizado.

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  • O que lote mnimo de fabricao ?Vamos supor que uma determinada empresa da rea metalrgica estampe quatro tipos de peas diferentes (pea A, B, C e D) em uma nica prensa hidrulica. Suponha que a demanda do cliente seja mil peas de cada tipo por ms, a produo destas mil peas demanda cinco dias de produo e a empresa trabalhe 20 dias por ms (cinco dias por semana). Bem a empresa pode produzir um nico lote de mil peas A na primeira semana, seguido de um nico lote de mil peas B na segunda semana, seguidos de mil peas C na terceira semana e finalmente um nico lote d mil peas D na ltima semana. Desta forma sero feitos apenas quatro set-ups (se cada set-up demorar meia hora sero consumidas duas horas de set-ups).

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  • O que lote mnimo de fabricao ?Bem, o problema que o cliente pode precisar da pea D na primeira semana do ms, ou ainda precisar dos quatro tipos de peas todos os dias. Desta forma, a empresa vai precisar reduzir o lote de fabricao de mil peas para um lote menor de forma que as mil peas sero feitas em vrios lotes menores ( cinco lotes de 200 peas cada, por exemplo), porm sero feitos mais set-ups que vo consumir mais tempo. O nmero de ciclos representa a quantidade de vezes que uma rodada de peas feita no perodo (mensal neste caso), por exemplo, se forem produzidos lotes de 200 peas cada, teremos cinco ciclos, ou seja, cinco rodadas de fabricao: 200 peas A, seguidas de 200 peas B, seguidas de 200 peas C, seguidas de 200 peas D, isto tudo cinco vezes no ms.

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  • Clculo do lote mnimo de fabricao

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    Os lotes mnimos de fabricao so calculados por meio da formula abaixo.

    Lote mnimo de fabricao

    LMi =

    sendo:

    N de ciclos =

    Onde: LMi = lote mnimo de fabricao do produto i

    Di = demanda do produto i no perodo

    N de ciclos = quantidade de rodadas completas de fabricao

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  • ExemploA Injebs uma empresa produtora de peas plsticas injetadas. Uma programao de produo deve ser feita para quatro peas plsticas que so produzidas em uma nica mquina injetora. A empresa pretende fazer seu plano de produo, em funo de suas capacidades, para um ms de 24 dias teis. Se a empresa trabalha um turno de oito horas por dia e considera um fator de tolerncia de tempo de espera de 97% (perda de 3%), calcular o lote mnimo de fabricao de cada uma das peas. As demandas por pea para o perodo so:

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  • Exemplo

    PEADEMANDA MENSALTEMPO PADRO POR PEATEMPO DE SET-UPA4.0000,56 min30 minB6.0000,38 min35 minC5.0000,60 min20 minD4.5000,58 min45 min

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    Resoluo:

    Capacidade disponvel = 24 x 8 x 0,97 = 186,24 horas no ms.

    Carga = (4.000 x 0,56) + (6.000 x 0,38) + (5.000 x 0,60) + (4.500 x 0,58) = 168,33 horas no ms.

    Tempo para realizao de set-ups = 186,24 168,83 = 17,41 horas livres no utilizadas para produo que podem, e devem, serem utilizadas para set-ups.

  • Exemplo

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    N de ciclos =

    =

    = 8,03

    LMa=

    =

    = 498 peas

    LMb=

    =

    = 744 peas

    LMc=

    =

    = 620 peas

    LMd=

    =

    = 558 peas

    Isto significa que a Injebrs pode dividir a demanda mensal de cada pea, e, ao invs de produzir todas as 4.000 peas A, por exemplo, de uma vez, a empresa far oito lotes de 498 peas A em cada lote.

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  • NVEIS DE PLANEJAMENTOO planejamento das atividades de produo bastante complexo e precisa ser realizado em diferentes horizontes de tempo, em outras palavras, preciso pensar o que ser produzido em longo prazo, o que ser produzido em mdio prazo e o que ser produzido em curto prazo. A figura a seguir demonstra os nveis de planejamento de produo industrial.

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  • NVEIS DE PLANEJAMENTOA produo agregada, um tipo de planejamento de nvel ttico para o mdio prazo. J o planejamento da capacidade, o planejamento de nvel estratgico de longo prazo e o planejamento da produo o de nvel operacional e de curto prazo.

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  • PLANEJAMENTO DA CAPACIDADEO planejamento da capacidade um planejamento de longo prazo, normalmente expresso em anos, com um horizonte de tempo, na maioria das indstrias brasileiras, de dois at cinco anos, dependendo do porte da empresa e da complexidade da produo. Este planejamento de nvel estratgico e orienta a empresa sobre o caminho a trilhar no futuro. As decises do planejamento da capacidade incluem a inteno de ampliao da planta atual, a construo de novas planas industriais, a aquisio e modernizao de mquinas, a expanso da linha de produtos com novos lanamentos, um estudo de previso de demanda de longo prazo e das tendncias da economia como um todo e do setor, especificamente. Este planejamento envolve ainda a avaliao de como sero obtidos recursos para os investimentos necessrios para o aumento da produo.

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  • EXEMPLOA Fogobrs: uma grande indstria montadora de foges domsticos e possui atualmente uma capacidade de produo mdia diria de 2.500 produtos. Foi realizado um estudo de mercado, apresentando no Quadro logo em seguir, que acena com a possibilidade de crescimento de vendas, ao longo dos prximos cinco anos. (*) foram considerados 22 dias teis por ms.

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  • EXEMPLOA Fogobrs trabalha em dois turnos e tem capacidade para produzir 2.500 foges por dia. Mesmo que a empresa implante um terceiro turno de produo, no ser capaz de produzir alm de 3.300 foges por dia, utilizando o atual parque instalado. Alm disso, h um aumento de custo estimado em aproximadamente 20% em relao ao custo dos outros turnos, no caso de implantao do terceiro turno, em funo do trabalho noturno, encargos, transporte, custo de superviso e de manuteno da qualidade serem mais elevados. Isto mostra que, se a empresa pretende atender o aumento de demanda previsto, ser necessrio investir no aumento da planta fabril, no aumento do nmero de mquinas, ou mesmo na construo de uma nova fbrica, se for o caso. So decises que envolvem a avaliao da capacidade instalada; estudo do novo ponto de equilbrio e grau de alavancagem operacional; localizao das instalaes; decises de arranjo fsico etc.

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  • DIFICULDADE DE PLANEJAMENTO DA PRODUO EM FUNO DO MIX ELEVADOO mix de produtos oferecidos pela maioria das organizaes bastante alto e se eleva a cada dia. praticamente impossvel prever a demanda de cada um dos produtos individuais a serem vendidos. Um fabricante de produtos de linha branca, que atua com uma nica linha de produtos, como foges, por exemplo, pode produzir inmeros modelos, cada qual com suas variaes: foges com quatro bocas ou seis bocas; com visor ou no na porta do forno; com acendimento automtico ou acendimento manual; com tampa de vidro ou tampa de ao; com forno autolimpante ou tradicional; em quatro ou cinco cores distintas e assim por diante. Um fabricante de refrigeradores por sua vez, pode oferecer um grande mix de modelos apenas com a variao do volume interno do aparelho, tenso eltrica e cor. Desta forma, mesmo que a empresa atue com apenas uma linha de produtos, ela pode produzir dezenas ou at centenas de combinaes de modelos.

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  • DEMANDA AGREGADADevido ao elevado nmero de modelos de produtos que uma empresa oferece no mercado seria impossvel prever a demanda para cada um deles, individualmente, com algum grau de preciso. Por isso, necessrio agregar, ou seja, agrupar os inmeros modelos em um nmero menor de famlias bsicas que represente , de uma forma mais geral, a necessidade de produo. demanda prevista para famlias bsicas de produtos d-se o nome de demanda agregada.

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  • CRITRIOS DE AGREGAO PARA O PLANEJAMENTO Os inmeros produtos que compem o mix de produo so agrupados em diversas famlias, de acordo com as suas exigncias e caractersticas de produo. Por exemplo, para o planejamento a longo e mdio prazo, detalhes como a cor ou a tenso eltrica de uma geladeira no influenciam na tomada de deciso sobre a capacidade de produo. Para este fim, a demanda dos produtos pode ser agrupada, independentemente dos detalhes de cada produto, voltando ao exemplo dos foges, importante para o planejamento agregar a demanda dos foges de seis bocas e foges de quatro bocas, pois ambos tem caractersticas bastantes distintas. Em outras palavras, para se avaliar a capacidade de produo, tanto faz produzir mil foges do modelo quatro bocas na cor marrom ou branco. No entanto, no possvel produzir mil foges do modelo sei s bocas no lugar de mil foges do modelo quatro bocas, j que os tempos de produo envolvidos so diferentes para os dois modelos. Os critrios de agregao de demanda podem ser muito particulares de cada empresa, em funo dos processos produtivos por ela adotados, sendo impossvel elaborar uma metodologia que possa englobar ampla faixa de empresas e produtos.

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  • PLANEJAMENTO DA PRODUO Trata-se de um planejamento de curto prazo, normalmente expresso em semanas. Este planejamento de nvel operacional e especfica a produo diria dos produtos totalmente desagregados em suas mnimas especificaes de detalhes tais como cor, tenso, tipo, modelo, embalagem etc. A produo diria geralmente ocorre de forma linear ao longo da semana. O planejamento da produo inclui o planejamento da necessidade de materiais, geralmente obtida por meio do MRP (Materials requeriment planning) , o planejamento da produo em si, com a elaborao dos planos dirios de produo, baseados nos lotes mnimos de produo, em funo do tempo e nmero de set-ups que precisam ser feitos, alocao de cargas nas linhas de montagem e de pr-fabricao, alm de outros fatores.

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  • PLANEJAMENTO AGREGADO

    O planejamento agregado visa a compatibilizar os recursos produtivos os recursos produtivos da empresa com a demanda agregada, no mdio prazo, isto , com o horizonte de cinco a 18 meses aproximadamente (MARTINS E LAUGENI, 2001).

    O planejamento agregado uma ferramenta de planejamento de mdio ou longo prazo que utilizada para calcular as necessidades brutas para os prximos 12 meses (...) na manufatura, a meta do planejamento agregado nivelar a demanda dos produtos da empresa com sua capacidade ou habilidade de fornece-los a um custo mnimo (DAVIS et al, 2001)

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  • PLANEJAMENTO AGREGADOO planejamento agregado de nvel ttico e especifica a produo mensal dos produtos ou grupos de produtos. A demanda anual geralmente no ocorre de forma linear ao longo dos meses, via de regra a demanda apresenta sazonalidade ao longo do ano.

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  • PLANEJAMENTO AGREGADODemanda mensal sazonal da Fogobrs

    MsJanFevMarAbrMaiJunDemanda35.00049.00052.00065.00074.00067.000MsJulAgoSetOutNovDezDemanda55.00075.00080.00085.00097.00066.000

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  • PLANEJAMENTO AGREGADOComo se pode observar no exemplo da Fogobrs, a empresa pretende vender 800 mil foges no ano 1 de seu planejamento de capacidade. Isto significa que a empresa pode produzir de 66 a 67 mil produtos por ms, apesar de a demanda variar, em funo dos perodos de sazonalidade. As vendas aumentam significativamente prximo ao ms de maio, em funo do dia das mes, e prximo ao fim do ano, em funo das festas natalinas e do pagamento do dcimo terceiro salrio, que sempre tornam as atividades comerciais especialmente ativas neste perodo. Por outro lado, os meses do incio e do meio do ano so especialmente ruins para a comercializao deste tipo de produto. A concorrncia pelo bolso dos consumidores com os gastos com material escolar, frias e contas a serem pagas das compras de final de ano contribuem para o arrefecimento do comrcio de foges nesses perodos.

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  • PLANEJAMENTO AGREGADO O planejamento agregado tem por finalidade definir de antemo o que ser feito para atender a demanda de caracterstica sazonal com uma produo de caracterstica contnua. Em outras palavras, o processo de balanceamento da produo com a demanda, ao menor custo possvel. O planejamento agregado envolve a tomada de decises a respeito de questes como, por exemplo:

    a empresa entrar de frias nos perodos de baixa demanda;fabricar produtos para estoque nos perodos de baixa demanda para vende-los nos perodos de maior demanda;trabalhar em regime de horas extras quando preciso;estabelecer um turno temporrio adicional nos perodos de maior demanda;subcontratar a fabricao do produto ou parte dele m outras fbricas com capacidade ociosa;atrasar, antecipar ou negociar a entrega para alguns clientes.

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