producao de papel

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 Produção de papel Apoio Técnico para Papel de Publicação da SCA

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Producao de Papel Enfase Na Celulose

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  • Produo de papel

    Apoio Tcnico para Papel de Publicao da SCA

  • Matria-prima

    O Grupo SCA possui um bom equil-brio na utilizao de fibra recuperada e fresca. Todos os anos, utilizamos 4.4 milhes de toneladas de fibra reciclada e 4.2 milhes de toneladas de fibra fresca. Somos o maior transformador de fibra recuperada na Europa, com 1.6 milhes de toneladas de papel resi-dual recolhido anualmente pela nossa organizao.

    Introduo O objectivo deste guia proporcionar ao leitor uma perspectiva no s dos materiais utilizados na produo de papel, mas tambm dos proces-sos utilizados numa moderna fbrica de papel que produz produtos de elevada qualidade tanto para impresso offset como para rotogravura.

    Matria-prima Existem muitas espcies de rvores que podem ser utilizadas para a produo de produtos de papel. Contudo, neste guia, principalmente a utilizao de conferas e de fibra recuperada de resduos ps-consumo que ser descrita nos processos de produo.

    Fibra recuperada como material de origem Em reas de elevada densidade populacional, como o Reino Unido e a Europa Central, faz sentido do ponto de vista econmico e simultane-amente uma boa prtica ambiental, recorrer ao uso de fibra a partir de resduos ps-consumo. O material recolhido uma boa fonte de fibra e de minerais muito teis. Estes materiais podero ser exclusivamente usa-dos para produzir novamente papel, ou para complementar fibra fresca na produo de papel de uma qualidade mais elevada.

    Fibra fresca como material de origem A madeira proveniente de conferas tem como benefcio as fibras longas e fortes que ajudam a formar uma complexa malha entrecruzada na mquina de papel para produzir uma boa formao do papel.

    Na Europa e nos pases nrdicos, so principalmente utilizados abetos e pinheiros uma vez que que as suas fibras tm inmeras propriedades vantajosas par os processos de produo de papel.

  • PulpProduo de celulose a partir de fibra da floresta Os grandes toros na floresta so usados para madeira esquadriada. A indstria da celulose e do papel est a utilizar sobras de serraes, e ramos e partes superiores que sobram do desbaste. A madeira proveniente da floresta tem duas partes distintas. A parte interior, composta pela fibra de celulose til, e a camada exterior de casca. A casca no tem qualidade para papel e assim removida antes do processo de celulose ter lugar. A casca um importante biocombus-tvel.

    A madeira descascada poder assim tomar uma variedade de cami-nhos para produzir celulose para a produo de papel. A produo mecnica de celulose poder ser realizada a partir de diferentes mtodos. Contudo, os mtodos utilizam aproximadamente 98% do volume de madeira para produzir uma celulose com uma elevada opacidade. A produo qumica de celulose realizada atravs da remoo de lignina da madeira. A lignina o material que actua como agente de ligao das fibras na rvore em crescimento. Ao remover a lignina, a colheita do volume de madeira diminui para 50%, produzindo fibra com uma boa resistncia mas com menor opacidade.

    Produo mecnica de celulose pasta mecnicaTrata-se do mtodo de produo de celulose mais anti-go, inventado por volta de 1840. Os toros descascados so pressionados contra uma m rotativa que separa as fibras individuais por meio de uma aco de corte. adicionada gua para ajudar no processo e manter a m fria sob uma intensa frico dos toros pressionados contra a pedra. A celulose passa por finos crivos, e ape-nas as fibras individuais podem prosseguir. A celulose igualmente limpa de materiais estranhos como areia e a brita fina.

    Produo de celulose

    Um refinador PTMC produz cerca de 300 toneladas de celulose por dia.

    Os processos de produo de celulose

    Produo mecnica

    de celulose Colheita de

    90-98%

    Colheita de 90-98%

    Colheita de 85-90%

    Colheita de 43-52%

    Produo termo-mecnica de

    celulose

    Produo termo-qumica

    mecnica de celulose

    Produo qumica de celulose

    Processo pelo sulfato

  • A SCA produz celulose kraft branqueada totalmente isenta de cloro (TCF) na fbrica de celulose de strand na Sucia. Cerca de metade da produo da fbrica usada para produo prpria da SCA de papel de publicao e produtos de higiene. A fbrica tambm produz celulose de forma termo-mecnica para produtos de higiene, embalagem e outros.

    Produo mecnica de celulose: Produo termo-mecnica de celulose Neste mtodo de produo, os toros so cortados em aparas. As aparas so lavadas para remover areias e brita fina que possam causar desgaste e rupturas no equipamento de processamento. As aparas so aquecidas a vapor para as amolecer e introduzidas no refinador por meio de gua pressurizada. O refinador composto por dois discos contra-rotativos, cada um com canais que radiam do ponto central para a extremidade exterior. Estes canais tornam-se mais estreitos medida que se aproximam da extremidade exterior do disco. As aparas amolecidas so depois introduzidas no centro e por aco dos discos, partidas em fibras individuais assim que atin-girem a extremidade dos discos. As fibras que no forem totalmente separadas so rejeitadas na fase da crivagem e enviadas para um refinador de rejeio para tratamento posterior.

    Produo qumica de celulose: tambm denominada de celulose Kraft Processo pelo sulfatoTal como na PTM, os toros descascados so cortados em aparas e lavados antes de passar para a fase de produo de celulose. As aparas so introduzidas num enorme tanque de cozedura, denomi-nado de digestor. Os qumicos so introduzidos que iro dissolver a lignina que liga as fibras, libertando-as umas das outras. O proces-so apoiado por meio do aumento da temperatura no digestor cerca de 150-200C. A celulose depois crivada para remover os feixes fibrosos que no foram separados, e posteriormente lavada para re-tirar quaisquer vestgios de qumicos, areia e brita fina. Os qumicos gastos so depois reciclados para posterior reutilizao no processo.

    Produo de celulose

    Refinador de disco singular.

    Um digestor na fbrica de celulose da SCA em strand.

    Um grande plano de um segmento.

  • Um digestor na fbrica de celulose da SCA em strand.

    BranqueamentoO branqueamento um requisito absoluto para uma qualidade elevada. A celulose, produzida a partir de qualquer mtodo de produo de celulose, apresenta de alguma forma uma certa aparncia acastanhada. Toda a celulose poder ser branqueada at atingir um brilho mais elevado. O branqueamento um requisito abso-luto para um papel de impresso de qualidade elevada, devido a uma melhor reproduo a cores.

    Embora o gs de cloro e o dixido de cloro sejam extre-mamente eficazes no branqueamento de fibras de madei-ra, as preocupaes ambientais corresponderam a uma remoo gradual destes qumicos a partir do processo de branqueamento. Os compostos de cloro no podero ser totalmente neutralizados por meio de uma unidade de tratamento de efluentes. Sendo assim, a gua tratada descarregada nos rios ou no mar, contem ainda resduos de compostos de cloro, por exemplo dioxina, que ir esgotar o oxignio e destruir os habitats aquticos.

    A celulose branqueada sem a utilizao destes qumicos denominada de Totalmente Isenta de Cloro. Os qumicos tipicamente utilizados no branqueamento so: Oxignio (O2), Ozono (O3), Perxido de Hidrognio (H2O2).

    Para a produo mecnica de celulose, o branqueamento por perxido o mais comum para nveis de brilho mais elevados.

    Todos os resduos destes compostos podero ser mais facilmente tratados na unidade de efluentes e a gua da descarga final no tem efeitos nefastos na vida aqutica.

    Branqueamento

    Na fbrica de celulose de strand, a produo tem sido isenta de cloro desde 1966 quan-do a antiga fbrica de branquea-mento foi substituda por moder-nas infra-estruturas. Totalmente Isenta de Cloro (TCF) significa que no so utilizados qumicos no branqueamento. Na SCA de Ortviken, o processo mecnico de produo de celulose totalmen-te isento de cloro.

    3. Aps a deslignificao de oxignio.

    4. Branqueamento com perxido, passo 1.

    5. Aps branqueamento com ozono

    6. Branque-amento com perxido, passo 2.

    2. Celulose aps a crivagem.

    1. Celulose aps a cozedura.

  • Para produzir um produto de qualidade, os jornais e revistas recuperadas tm de ser frescas, limpas e secas.

    A Aylesford Newsprint no Reino Unido produz 400 000 toneladas por ano de papel 100% reciclado, que corres-ponde a 1% da produo total mundial de cerca de 40 milhes de toneladas e 4% da produo Europeia de 9.2 milhes de toneladas por ano. No processo, so usadas todos os anos mais de 500 000 toneladas de jornais e revistas recuperadas

    Fibras recuperadas

    Produo de celulose a partir de fibra recuperadaA recolha de jornais e revistas velhas, e as devolues e excedentes de publicaes formam a base da celulose produzida a partir de fibra recuperada. As recolhas exigem um significativo investimento para proporcionar pontos de recolha para reciclagem em localizaes de fcil acesso para utilizao pblica. Estes localizam-se junto a recolhas comerciais dos editores e das empresas de impresso para proporcionar o volume de matria-prima necessria para uma significativa contribuio para a produo de papel. A primeira fase da produo combina uma quantidade mensurvel de jornais e revistas, uma soluo detergente de cido gordo, mais grandes volumes de gua quente e rod-los num grande tanque de produo de celulose. Esta aco anula as ligaes entre as fibras e inicia o processo de remoo de tinta, libertando as ligaes de tinta das fibras. Esta fase tambm separa a maior parte de mate-rial pesado indesejado que acompanha os jornais e as revistas. Estes incluem os agrafes de ligao, o material de publicidade que colado em revistas, as caixas de CD, o plstico de embrulho e outros objectos estranhos. Outros objectos estranhos so retirados com materiais de limpeza centrfugos e por meio de crivagem da celulose.

  • Fbrica de destintagem em Aylesford.

    A Aylesford Newsprint no Reino Unido produz publicaes a partir de fibras 100% recuperadas.

    A celulose agora limpa num processo de lavagem por fases, que remove de forma sistemtica mais de 99% da tinta que adere s fibras. O sabonete de cido gordo introduzido num grande tanque contendo gua quente e celulose suja.

    O detergente liberta a ligao de tinta das fibras. O ar comprimido passa da parte inferior do tanque para a superfcie. Com isto, as bolhas de detergente produzidas atraem as partculas de tinta libertada. As bolhas, com a tinta agarrada, sobem para a superfcie da gua para formar uma espuma suja. Esta espuma depois arrastada na gua residual. Esta aco repetida usando mltiplos tanques at que a celulose esteja completamente limpa. Po-der ser necessrio proceder ao branqueamento da celulose

    para estabilizar o brilho at atingir um nvel uniforme e consistente.

    Vida til das fibras recuperadasA fibra fresca constantemente solicitada para o proces-so de reciclagem uma vez que as fibras apenas podem ser recuperadas at ao limite mximo de sete vezes. Apenas cerca de 80% da fibra reciclada podero ser recuperados no processo de destintagem. Uma reciclagem repetida gradualmente resulta em fibras mais pequenas e fracas que tm de eventualmente ser crivadas durante o processo de recuperao. Estas fibras gastas podero posteriormente ser incineradas para produzir energia.

    Produo de papel

  • A camada fibrosa Assim que a celulose atingir o brilho correcto, poder ser adicionada tinta para estabilizar a sombra exacta. O olho humano muito perspicaz no que diz respeito s diferen-as de sombra. Dependendo do produto final, podero ser introduzidos outros aditivos e materiais processuais na produo de papel. So adicionados grandes volumes de gua antes de deslocar a camada fibrosa para o contentor.

    O contentorNo contentor, a consistncia da camada fibrosa 99% de gua e materiais processuais e 1% de fibra. Este volume de gua necessrio para evitar a floculao. A floculao a tendncia das fibras para se ligarem. Se se permitir que isto acontea, ir ocorrer uma fraca formao de folhas. Para ajudar a evitar a floculao, criada uma turbulncia no contentor. O contentor distribui um fluxo controlado mas inconsistente da camada fibrosa na prxima parte da mquina de papel para iniciar a formao de folhas de papel.

    A suspenso de celulose sai do contentor num fluxo controlado e consistente para o fio. O fio uma matriz ou crivo com finos orifcios para permitir que a suspenso inicie o processo de drenagem e permita que as fibras sejam formadas num tapete entrecruzado. O fio corre aproxi-madamente na mesma velocidade quando o jacto flui na suspenso. o chamado rcio jacto-fio, e determina a for-mao de fibras na camada entrecruzada e coesa, medida que a gua na suspenso comea a drenar. A maioria das fibras orienta-se na direco da passagem no fio. O que produz papel com uma resistncia maior na direco da

    Fotografia da mquina de papel Fourdrinier, PM 1 SCA em Ortviken.

    mquina, em comparao com a direco transversal. Se o processo de drenagem for apenas apoiado na gravidade, a camada de papel resultante ter duas distintas superf-cies. Para evitar a produo de papel com dois lados, um segundo fio atinge o topo da suspenso medida que passa no fio inferior. O uso de lminas de drenagem e de caixas de suco permite a drenagem do lado superior da suspen-so, igualando a distribuio de fibras finas e reduzindo o acabamento dupla-face. A seco de fio aumenta o conte-do seco de 1% para 16-19%.

    Produo de papel

    O contentor da PM 1 da SCA em Ortviken.

    Fourdrinier ou Mquina de Papel a Dois Fios

  • DuoFormer TQv

    DuoFormer TQv

    Mquina de papel com formao de orifcios Um desenvolvimento mais moderno na tecnologia do papel abordou a produo de formadores de orifcios, utilizada em mquinas de papel de elevada velocidade. Esta tecnologia pega na suspenso da celulose a partir da caixa e injecta-a, por meio de bocais individuais na largura da mquina de papel, e directa-mente entre dois fios. O que permite que tenha lugar de forma simultnea a drenagem em ambos os stios, produzindo uma estrutura mais uniforme na formao de folhas.

    Picture of a Gap-Former machine, PM 11 at SCA Graphic Laakirchen.

    Produo de papel

    Num formador de orifcios, comea a formao de folhas e a drenagem, e imediatamente a camada fibrosa entra nos fios.

    Num contentor formador de orifcios, a camada fibrosa injec-tada entre os fios para iniciar a formao de folhas de papel.

  • Fotografia da seco de presso.

    Produo de papel

    Seco de PressoAssim que a formao de folhas de papel estiver estabele-cida, tem lugar mais uma remoo de gua na seco de presso da mquina de papel. A folha de papel, que ainda tem um elevado contedo de gua, passa entre uma srie de grandes rolos de ao que exercem uma compresso na folha para apertar outras quantidades de gua. A rede de papel segurada numa sanduche de material absorvente medida que passa entre os rolos de compresso em ao. O material de feltro, na forma de cintos contnuos, actua como papel mata-borro para absorver a gua, e as caixas de vcuo extraem a gua dos feltros, antes de chegar folha de papel na prxima rotao. No final da seco de presso, o contedo seco aumentou para 40-50%. A folha de papel pode agora ser auto-apoiada.

    Uma presso de sapato Voith consolida a formao da folha durante a drenagem.

  • Produo de papel

    A seco do secador atrs portas fechadas no PM 11 em Laakirchen.

    Seco do SecadorPara estabelecer o contedo final de humidade do papel, so removidas outras quantidades de gua por meio de evaporao. A seco do secador composta por uma srie de cilindros aquecidos a vapor, nos quais a rede de papel passa. Os cilindros esto dispostos de forma a que a rede de papel entre em contacto primeiro com um lado do pa-pel, e a outra assegure a drenagem. A rede de papel poder ser apoiada durante esta fase ou poder ser auto-apoiada, dependendo da concepo do equipamento. O apoio aumenta o contacto e a transferncia de calor, bem como assegura um desempenho de elevada velocidade.

    O papel foi agora produzido para a correcta especificao e poder enveredar por vrios caminhos para posterior processamento. Para produtos para publicao, uma calan-dra poder ser o que seja apenas necessrio para produzir o produto final. Uma calandra composta por vrios rolos

    Na seco de secagem, o papel seco por cilindros em ao.

    em ao que entram em contacto com cada lado do papel para amolecer as fibras superiores da superfcie. Algumas calandras completam o processo com uma suave calandra. Uma calandra suave tem dois pares de rolos em ao. Um rolo em cada par coberto com um plstico suave e cada par encontra-se disposto de forma a que ambos os lados do papel entrem em contacto com cada um dos rolos. O emparelhamento do rolo suave com um rolo rgido produz foras friccionais diferentes no papel e desenvolve um ligei-ro efeito de brilho ao amolecer as fibras de papel.

    O papel que exige que mais processos para o produto final enrolado numa bobina em ao para produzir bobinas-me, tambm denominadas de tambores. Por fim, o contedo seco de 90-95%, dependendo do tipo de pro-duto produzido.

  • RevestimentoPara a produo de pa-pel que exija uma elevada qualidade e brilho, bem como uma vida mais longa e uma superfcie superior de impresso, poder ser adicionada uma camada de revestimento ao papel base produzido na mquina de papel. A camada de reves-timento principalmente composta por caulino (Argi-la da China), carbonato de clcio (CaCo3). Os agentes de ligao so necessrios para assegurar o material fino e em p do caulino e o carbonato de clcio adere ao papel base para formar uma camada coesa.

    Outros materiais, como abrilhantadores pticos, podem tambm ser adi-cionados para aumentar a aparncia do papel. Estes trabalhos por converso de luz ultravioleta em espectro visvel, adicionando uma aparncia azul-branca ao papel.

    A aparncia final do papel poder ter um acabamento brilhante ou opaco, de-pendendo dos processos posteriores.

    Mquina de RevestimentoNa maior parte dos processos de produo de papel para publicao, o revestimento poder ser aplicado numa de duas formas, ou numa combinao de dois mtodos. O re-vestimento por filtro aplica uma espessura de volume regulado no papel base. A camada de revestimento segue os contornos do papel base, produzindo uma camada de espessura constante de revestimento. O revestimento por lmina aplica uma espessura de revesti-mento do volume final pretendido. O revestimento em excesso crivado do papel base por meio de uma lmina, deixando uma camada suave de revestimento na superfcie. Em ambos os mtodos, primeiro um lado do papel revestido e seco, e depois o segundo lado trabalhado da mesma forma. A secagem conseguida por meio de secadores por infra-vermelhos e por flutuao de ar, dependendo do fabricante do equipamento.

    Num revestidor com lmina, a espessura de revestimento regulada por meio de uma lmina em ao que raspa o excesso de revestimento e a deposita.

    Produo de papel

    A fbrica da SCA de Ortviken tem duas mquinas de papel LWC que produzem 500 000 toneladas por ano de offset. Cerca de 25% do volume total rotulado com uma certificao FSC. A marcao que corresponde a uma gesto responsvel das florestas.

    Revestimento

    Papel base

    Revestimento por filme. Revestimento por lmina.

    Revestimento

    Papel base

  • Laakirchen PM 11 - Janus Kalander

    Calandragem Para dar ao papel o seu acabamento final, o papel calan-drado. O trabalho de calandragem corresponde correc-o de quaisquer ligeiras anomalias na estrutura do papel e adio de um acabamento final ao papel. Para o papel revestido, a calandragem procede a um polimento da su-perfcie de revestimento para proporcionar uma suavidade e um acabamento brilhante especificao exigida.

    Para papel SC (Supercalandrado), o mesmo caulino e carbonato de clcio usados para o revestimento, so integrados com a celulose na fase de mistura (a camada fibrosa), antes da chegada ao contentor da mquina de papel. Durante a formao da folha de papel, estes mi-nerais so distribudos pela estrutura do papel, com uma maior quantidade a passar para as superfcies exteriores do papel. Estes minerais, com as fibras de papel na superfcie do papel, so pasticidadas e orientadas para uma estru-tura consolidada pela presso e pelo calor. O resultado uma superfcie brilhante e uniforme, adequada para uma impresso offset e rotogravura.

    CalandrasAs calandras vm em vrias formas incluindo uma mqui-na de calandrar, conforme descrito anteriormente nesta brochura, calandras mais suaves e supercalandras. Em cada caso, elas executam tarefas como o acabamento da superfcie do papel at especificao final. As calandras so compostas por conjuntos de rolos em ao, entre os quais o papel passa. Os rolos aplicam calor e presso no papel, que brilha ou procede ao polimento da superfcie at ao nvel de brilho exigido. Cada rolo alternado poder ser coberto num material plstico mais suave que adicio-na um efeito de polimento por meio de um diferencial de ligeira velocidade entre o rolo em ao e o rolo coberto por plstico. O calor por vapor que passou atravs do rolo em ao oco tambm ajuda no processo.

    O sistema de calandragem Janus na fbrica de SCA Graphic Laakirchen.

    Na calandragem, a superfcie brilhante criada por meio de frico entre os rolos suaves e rgidos.

    Produo de papel

    A SCA Graphic em Laakirchen est a produzir 510 000 toneladas de papel SC por ano, incluindo offset e rotogra-vura. A fbrica est situada no centro da Europa e poder na maioria dos casos chegar aos seus clientes no espao de 24 horas.

  • Corte em direco longitudinal e enrolamento Aps um controlo final do papel por meio de anlises labo-ratoriais, o papel aceite passa no alvo at ao enrolador. Seja qual for o grau produzido, ainda se encontra na forma de uma bobina-me ou tambor. O papel agora tem de ser cor-tado e enrolado at atingir os requisitos do utilizador final. Programas de computador so usados para planear o corte da bobina-me, no sentido de maximizar o papel disponvel, com perdas de papel mnimas a partir das extremidades da bobina. A bobina-me est localizada num lado do enrolador e os ncleos de carto individuais do comprimento correcto encontram-se nos braos das estaes receptoras. Quando as pontas do papel esto seguras aos ncleos de carto, o papel tensionado e as facas circulares cortam o papel quando a bobina-me desenrola e o papel se forma nos novos ncleos.

    Embrulhar & RotularAs bobinas tm agora o grau correcto de papel, em termos de largura, dimetro e gramagem pretendida pelo cliente/utiliza-dor final. Para proteger as bobinas na cadeia de transporte, estas so embrulhadas em papel prova de humidade e rotu-ladas com a informao exigida para uma fcil identificao. As proteces finais interiores, o embrulho, as proteces finais exteriores e a rotulagem so efectuadas por meio de um sistema totalmente automatizado para completar as tarefas. As bobinas so agora movidas para uma estrutura de armaze-namento ou directamente para o cliente.

    Controlo do ProcessoEm cada fase da produo de celulose e de papel, levado a cabo um rgido controlo por meio de colaboradores altamen-te qualificados. Com conhecimento tcnico, os sistemas de controlo informticos e sofisticados monitorizam e ajustam os parmetros crticos em cada fase dos processos de produo. Estes so apoiados por sistemas apoiados por laboratrio como uma verificao dupla dos sistemas de controlo onli-ne nos processos de produo. Estes sistemas asseguram que o papel produzido cumpra de forma consistente as especifi-caes tcnicas em termos de grau e execute os mais elevados padres em cada um dos processos de impresso designados no grau produzido.

    Produo de papel

  • The mark of responsible forestry

    Meio-ambiente

    Matria-prima renovvel - florestao Seja fresca ou recuperada, a fibra de madeira a base para os produtos de papel. A fibra de madeira um recurso renovvel. reciclvel, e quando finalmente desgastada, poder ser utilizada para a produo de energia. O pro-duto residual, o dixido de carbono, reabsorvido pelas rvores em crescimento. Tratam-se de sistemas para a certificao de uma gesto florestal sustentvel, como a PEFC e a FSC. A sua misso conseguir uma florestao ambiental, socialmente benfica e economicamente vivel a nvel mundial.

    gua e energiaA gua utilizada para dissolver as matrias-primas utilizadas na produo de papel e os aditivos e qumicos usados na produo. A gua transporta as matrias-primas dissolvidas das fbricas nas quais foram produzidas para a mquina de papel A gua tambm utilizada para objecti-vos de arrefecimento ou sanitrios. A gua doce necessita de ser constantemente reduzida durante um longo perodo devido a razes de eficincia energtica e a uma utilizao mais cuidadosa. As guas residuais so tratadas em trs passos; mecnico, biolgico e qumico.

    A utilizao de energia baseada, em grande escala, em biocombustveis e primeiramente uma combinao de produo de electricidade e calor. A mistura de fontes de energia varia de acordo com a localizao de fbricas e dos produtos manufacturados. A electricidade especialmente usada para produzir celulose mecnica e accionar moto-res/bombas. No processo TMP, cerca de 60% da energia elctrica recuperada como vapor de baixa presso que maioritariamente usado para secar o papel na mquina de papel. O calor obtido a partir de vrias fontes: a com-busto de biocombustvel, i.e. ramos e partes superiores de rvores, a combusto de gs natural por exemplo, muitas vezes em combinao de produo de electricidade e da recuperao de energia no processo mecnico de produo de celulose. A seco de secagem da mquina de papel o maior consumidor de calor, na forma de vapor. Melho-rando continuamente e desenvolvendo os processos de produo, a indstria de papel tem vindo a minimizar as emisses no ar e na gua.

    A SCA um dos maiores proprietrios florestais privados da Europa com cerca de 2 milhes de hectares de floresta. No viveiro florestal da SCA na Sucia, 85 milhes de se-mentes so cultivados todos os anos para produzir novas florestas. Substituimos todas as rvores que cultivamos com trs outras novas, ou por meio da regenerao ou plantao natural. As florestas suecas da SCA foram certifi-cadas por meio do esquema FSC em Janeiro de 1999. Em cada rvore proveniente da floresta da SCA, utilizado um total de 95%, tanto para produtos como para energia. Uma vez que a SCA detm serraes, fbricas de celulose e de papel, e produz biocombustvel florestal, todos acabam por interagir no mesmo sistema eficaz. So usados no s todos os graus de madeira, como tambm todas as partes da rvore.

    Os processos de produo utilizados so eficazes. As per-das de madeira so mnimas. As aparas de madeira prove-nientes das serraes tornam-se matrias-primas para as fbricas de celulose, enquanto que os materiais lenhosos e as maravalhas so utilizados como combustvel. Os produtos residuais das serraes, primeiramente os materiais lenho-sos e as solues lquidas, so igualmente transformados em combustvel e responsveis por uma elevada parte das exigncias ao nvel da energia da prpria serrao.

    A poltica ambiental da SCA que a produo dos nos-sos produtos se processe de forma a que possa ocorrer a reduo contnua do impacto ambiental. A conservao dos recursos ir ser o nosso princpio orientador. O nosso objec-tivo a longo prazo ter processos fechados.

  • publicationpapers.sca.com

    Fotografia: Per-Anders Sjquist. Ilustraes: Voith A

    G.

    Impresso: Tryckeribolaget, A

    bril 2010. FSC nr SG

    S-CO

    C-00332

    Tanto o papel como a im

    pressora possuem certificao FSC

    .