3. caracteristicas de producao
TRANSCRIPT
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1Formas de produo e
Critrios para Escolha
Argamassas
Revestimentos Verticais
Prof. Ricardo Cruvinel Dornelas
Argamassas para revestimento
Argamassas podem ser:
de cimento de cal
de cimento e cal (mistas)
com saibro
aditivadas
dosadas em central preparadas na obra misturas semi-prontas industrializadas (ensacadas secas ou
em silos)
MUITAS ATIVIDADES A
SEREM DOMINADAS
Argamassas Preparadas na
prpria obra
Ainda so comuns na
construo civil
SELEO DE MATRIAS PRIMAS CONTROLE DE ACEITAO DAS
MATRIAS PRIMAS
PROJETO DAS ARGAMASSAS (definio da composio e dosagem)
PREPARO DAS ARGAMASSAS
ATIVIDADES A SEREM
DOMINADAS
CONTROLE DA PREPARAO UTILIZAO (SERVIOS DE
REVESTIMENTOS, ALVENARIA, PISOS,
OUTROS)
CONTROLE DE PRODUO DOS SERVIOS
CONTROLE DE ACEITAO DOS SERVIOS
ATIVIDADES A SEREM
DOMINADAS
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2ARGAMASSAS PR-DOSADAS
MIDASDE CAL
DE CIMENTO ADITIVADAS
DE CAL E CIMENTO
em tese:
Fornecedores devem dominar a tecnologia de produo
ARGAMASSAS PR-DOSADAS
SECASDE CAL E CIMENTO
ADITIVADAS
Fornecedores devem dominar a tecnologia de produo
em tese:
DOMINAR TOTALMENTE AS TECNOLOGIAS DE PRODUO E CONDIES DE EMPREGO
SELECIONAR E CONTROLAR AS MATRIAS PRIMAS
PRODUZIR COM UNIFORMIDADE DE CARACTERSTICAS
O PRODUTOR DE ARGAMASSAS
INDUSTRIALIZADAS DEVE:
SELECIONAR E CONTROLAR AS ARGAMASSAS A SEREM EMPREGADAS: compra tcnica
DOMINAR TOTALMENTE AS TECNOLOGIAS DE PRODUO DO REVESTIMENTO
CONTROLAR A PRODUO
A CONSTRUTORA (O PRODUTOR
DO REVESTIMENTO): DEVE:VANTAGENS POTENCIAIS DE USO AS
ARGAMASSAS PR-DOSADAS:
ADEQUAO AO USOdesempenho otimizado
MANUTENO DAS CARACTERSTICAS desempenho constante
PROPRIEDADES BEM DEFINIDAS E UNIFORMES
PR DOSAGEM E PR MISTURA
AUMENTO DAS PRODUTIVIDADES GLOBAL E DA MO-DE-OBRA
DIMINUIO DO DESPERDCIO DE MATERIAIS
REDUO DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DE CONTROLE
VANTAGENS POTENCIAIS DE USO AS ARGAMASSAS PR-DOSADAS:
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3Alteraes nas etapas de: TRANSPORTE ESTOCAGEM PRODUO
PR DOSAGEM E PR MISTURA
VANTAGENS POTENCIAIS DE USO AS ARGAMASSAS PR-DOSADAS:
Produo tradicional da argamassa
PROCEDIMENTO COMUM EM OBRAS DE PEQUENO PORTE: mistura manual dos materiais secos e, posterior
acrscimo de gua, aos poucos.
Produo tradicional da argamassa
Equipamentos para dosagem de materiais
Produo tradicional da argamassa
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4Produo tradicional da argamassa Produo tradicional da argamassa
MAIS ADEQUADO se a produo fosse no pavimento:
manuteno das caractersticas da argamassa
RACIONALIZADA?????
Argamassa industrializada pr-misturada fornecida em sacos
Estocagem no subsolo
Escoramento da laje
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Estocagem: areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
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5INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Foto
: E
ng.
Rob
erto
Pas
tor
Jr.
Dosagem volumtrica de areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Foto: Eng. Roberto Pastor Jr.Foto: Eng. Roberto Pastor Jr.
Dosagem: areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Dosagem: areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Dosagem: areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Dosagem: areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
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6Dosagem: areia
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!! INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Foto: Eng. Roberto Pastor Jr.
Transporte para o pavimento fora do horrio de pico
Plataforma de recebimento de
materiais
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Estocagem: cimento
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Recebimento: cimento
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!Foto: Eng. Roberto Pastor Jr.
Dosagem:
cimento em massa
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
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7INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Dosagem: cimento em volume
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!! INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Dosagem: cimento em volume
Dosagem cal: embalagem especial para um trao
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
EQUIPAMENTO PARA PREPARO DA ARGAMASSA
Betoneira: no eficiente. Homogeneizao inadequada dos materiais constituintes da argamassa.
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8Argamassadeira de eixo horizontal: equipamento adequado maioria das argamassas industrializadas.
EQUIPAMENTO PARA PREPARO DA ARGAMASSA
EQUIPAMENTO PARA PREPARO DA ARGAMASSA
Misturador colocado
no pavimento
Argamassadeira de eixo contnuo:CUIDADO para algumas argamassasque exigem tempo de descanso para reteno de gua.
NOVOS EQUIPAMENTOS
PRODUO NO PAVIMENTO
NOVOS EQUIPAMENTOS
Central de argamassa: Relgio, gua (reservatrio definitivo), cobertura e acesso
Incio dos servios 6h30
Estoques antes de desmontar guincho
Subida de materiais em horrios fora do pico e pr-definidos
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Foto
: E
ng.
Mau
rci
o B
ernar
des
Abastecimento atravs de funis metlicos
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Foto: Eng. Maurcio Bernardes
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9ABASTECIMENTO DE BALANCINS POR QUEDA LIVRE
Mangueiras de PVC flexvel 4 polegadas Kanaflex
(emendas com cordas e anis Metlicos)
Compra de 60% do total;
Lavagem dentro do caixote ao final
Foto: Eng. Maurcio Bernardes
ABASTECIMENTO DE BALANCINS POR QUEDA LIVRE
Homogeinizao de argamassa aps a
descarga em caixa 180l
Foto: Eng. Maurcio Bernardes
R$129,00 /m3 Materiais: Areia, cimento e cal;
R$33,09/m3 Ensacamento;
R$11,61/m3 Transporte at cobertura; (2 operrios exclusivos, em obra com 6458m2 de fachada 1 torre 18 andares 4apto./andar com de 100m2/apto).
R$ 5,90/m3 Mistura (um funcionrio exclusivo com betoneira alugada)
R$ 7,55/m3 Transporte em cremalheira ( 3 horas por dia 30 % de uma cabine 14 viagens de 30 sacos de areia e 02 viagens de cimento de 25 sacos e 02 viagens de cal de 25 sacos) total de 18 viagens 6 viagens por hora 1 a cada 10 minutos. Cremalheira com operrio tem um custo por ms de R$6500,00.
Custo Tecnisa: ~R$190,00/m3
Sistema Matrix Votomassa: R$240,00/m3
INDUSTRIALIZAO EM OBRA!!!
Custos associados: Empresa Tecnisa (agosto/2006)
Fonte: Eng. Maurcio Bernardes
Argamassa entregue em silo
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Sistema de fornecimento e
aplicao de argamassa de
revestimento: emprego de
silos e aplicao por projeo
Argamassa industrializada ENSILADA
Chegada dos silos contendo argamassa pr-misturada a seco
Equipamento de mistura da
argamassa a seco com gua
Equipamento de mistura da
argamassa a seco com gua
Vantagens ??? Limitaes ???
Importncia da gesto da produo da argamassa
Estudo das perdas de materiais de revestimentos
em 74 canteiros de obras brasileiros
Formoso et al. (2002)
as deficincias na gesto da obra esto entre as principais
causas do elevado ndice de perdas, destacando-se:
falta de planejamento de canteiro (disposio de reas)
falhas no processo de suprimento de materiais
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As falhas de gesto de materiais afetam
significativamente a produtividade da
mo-de-obra
Formoso et al. (2002)
Importncia da gesto da produo da argamassa
falta de materiais, armazenagens imprprias,
dupla operao de manuseio, falta de
organizao de canteiro, longas distncias a
serem vencidas pelo transporte ...
do consumo global de M.O. numa edificao
convencional de 50hh/m2, so gastos 10hh/m2
para as atividades de movimentao de
materiais
em relao ao transporte de argamassa,
consome-se cerca de 0,5hh/m2, devido ao alto
peso dos materiais e da mobilidade dos postos
de trabalho.
Importncia da gesto da produo da argamassa
Heineck, Maus e Neves (1995),
Metodologia para definio da argamassa a ser empregada
O que considerar?
Condies de solicitao interno, externo, fachada norte, fachada sul,
aplicao de cermica, acabamento pintura
intensidade de vento, temperatura
Resistncia mecnica
Capacidade de reteno de gua
Acabamento superficial - agregado
Metodologia para definio da argamassa a ser empregada
argamassas tradicionais de cimento, cal e areia feita em obra
O que considerar?
argamassas industrializadas
Condies de aplicao manual
projetada
Trabalhabilidade
Massa especfica
COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?
TRAOS BSICOS
ARGAMASSA
TRADICIONAL OU
INDUSTRIALIZADA
ENSAIOS EMOBRA
Avaliao da
trabalhabilidade, tempo
de puxamento e potencial de fissurao
COMPATIBILIZARADERENCIA E
CAPACIDADE DEABSORVER DEFORM.
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COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?
TRAOS BSICOS
ARGAMASSA
TRADICIONAL OU
INDUSTRIALIZADA
ENSAIOS EMOBRA
COMPATIBILIZARADERENCIA E
CAPACIDADE DEABSORVER DEFORM.
DEFINIO DA
COMPOSIO
CONTROLE DA
UNIFORMIDADE
Avaliao da
trabalhabilidade, tempo
de puxamento e potencial de fissurao
COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?
TRAOS BSICOS
ARGAMASSA TRADICIONAL
FUNO DOS MATERIAIS DISPONVEIS: CAL E AREIA
FUNO DOS CONDIES DE EXPOSIO:
RESISTNCIA MECNICA E CAPACIDADE DE RETENO DE GUA
Metodologia para definio da
argamassa preparada em obra
Caractersticas de absoro da base
Caractersticas do agregado
Condies de exposio
O que considerar?
COMO INFLUENCIAR A
CAPACIDADE DE RETENO
DE GUA ?
CAPACIDADE DE RETENO DE GUA
QUEM GOVERNA A CAPACIDADE DE RETENO
DE GUA DE UMA ARGAMASSA?
Tradicional: teor de finos
Industrializadas: teor de finos e
aditivos retentores de gua
CAPACIDADE DE RETENO DE GUA
Como aumentar a capacidade
de reteno de gua de uma
argamassa tradicional?
CAPACIDADE DE RETENO DE GUA
Teor de finos plastificantes
Tcnica de produo da argamassa
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Que finos plastificantes???
uso da CAL
Qualidade da cal muito varivel !!!!!
d = massa/volume
Cal CHI -d = 0,55 kg/dm3 Cal CHIII -d = 0,80 kg/dm3
outros -d = 0,95 kg/dm3
COMO CONTROLAR???
DIFERENA ENTRE AS CALES
Verificao com gua
CAL CH-ICAL CH-III
DIFERENA ENTRE AS CALES
Verificao com gua
DIFERENA ENTRE AS CALES
Verificao com gua
CAL CH-III
CAL CH-I
DIFERENA ENTRE AS CALES
Verificao com gua
CAL CH-III CAL CH-I
DIFERENA ENTRE AS CALESVerificao com HCl (20%)
CAL CH-ICAL CH-III
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DIFERENA ENTRE AS CALESVerificao com HCl (20%)
CAL CH-ICAL CH-III
Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Aproveitar todo o potencial de reteno
de gua da cal quando adicionada
argamassa.
Dosagem da argamassa de cal
Argamassa deve descansar
Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Classe A
Classes da argamassa de cal
Areia com elevado teor de finos plastificantes
(5 a 7% passante na peneira de # 200)
Areia com forma dos gros arredondada
(areia macia)
Situaes em que a reteno de gua no
crtica
Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Classe B
Classes da argamassa de cal
Areia com mdio teor de finos plastificantes
(at 5% passante na peneira de # 200)
Areia com forma dos gros arredondada
(areia macia)
Situaes em que a reteno de gua
desejvel
Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Classe C
Classes da argamassa de cal
Areia com baixo teor de finos plastificantes
(menos de 5% passante na peneira de # 100 e
retidos na 200)
Areia com forma dos gros angulosa (areia
spera); granulometria descontnua
Situaes em que a reteno de gua
imprescindvel
Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Tabela 1: Relao
Cal CHI/areia mida em volume
Classe Cal/areia mida (volume)
A 1:6 a 1:7
B 1:4 a 1:5
C 1:2 a 1:3
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Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Definida em relao resistncia
mecnica requerida. Para cada aplicao,
exige-se um determinado nvel de
resistncia mecnica
Dosagem da argamassa de cimento
Avaliao de desempenho
Metodologia para definio da argamassa preparada em obra
Tabela 2: Relao massa de cimento (kg) por
volume de argamassa intermediria
Revestimento com controle sem controle
Interno
Emboo pintura 1:9 1:7
Emboo cermica 1:9 1:7
Externo
Emboo pintura 1:8 1:6
Emboo cermico 1:7 1:5
Forro 1:7 1:5
Quanto mais rgido o controle, mais
econmica ser a argamassa
A influncia do inchamento
da areia na dosagem da
argamassa A influncia do inchamento
da areia na dosagem da
argamassa
A influncia do
inchamento da areia na
dosagem da argamassa
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VOLUME DA
ARGAMASSA
INTERMEDIRIA
VOLUME DA ARGAMASSA INTERMEDIRIA
COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
FUNO DOS PRODUTOS DISPONVEIS
FUNO DOS CONDIES DE EXPOSIO:
RESISTNCIA MECNICA E CAPACIDADE DE RETENO DE GUA
COMO ESCOLHER A ARGAMASSA?
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
FUNO DOS PRODUTOS DISPONVEIS
FUNO DOS CONDIES DE EXPOSIO:
RESISTNCIA MECNICA E CAPACIDADE DE RETENO DE GUA
Painis de revestimento
Diferentes tipos de chapiscoDiferentes bases
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RESISTNCIA DE ADERNCIA
Realizao dos ensaios
Painis de revestimento
Importncia da gesto da produo da argamassa
Estudo das perdas de materiais de revestimentos
em 74 canteiros de obras brasileiros
Formoso et al. (2002)
as deficincias na gesto da obra esto entre as principais
causas do elevado ndice de perdas, destacando-se:
falta de planejamento de canteiro (disposio de reas)
falhas no processo de suprimento de materiais
As falhas de gesto de materiais afetam
significativamente a produtividade da
mo-de-obra
Formoso et al. (2002)
Importncia da gesto da produo da argamassa
falta de materiais, armazenagens imprprias,
dupla operao de manuseio, falta de
organizao de canteiro, longas distncias a
serem vencidas pelo transporte ...
do consumo global de M.O. numa edificao
convencional de 50hh/m2, so gastos 10hh/m2
para as atividades de movimentao de
materiais
em relao ao transporte de argamassa,
consome-se cerca de 0,5hh/m2, devido ao alto
peso dos materiais e da mobilidade dos postos
de trabalho.
Importncia da gesto da produo da argamassa
Heineck, Maus e Neves (1995),