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15/06/2015 1 Prof. KOPÊ CAP. 3 CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS 293 Prof. KOPÊ a. Quanto ao fim a que se destinam (1) de guerra; (2) mercantes; (3) de recreio; e (4) de serviços especiais. b. Quanto ao material de construção do casco (1) de madeira; (2) de ferro ou de aço; e (3) de cimento armado; c. Quanto ao sistema de propulsão (1) a vela; (2) a remos; (3) propulsão mecânica; e (4) sem propulsão. CLASSIFICAÇÃO GERAL - Quanto ao fim a que se destinam - Quanto às águas em que navegam - Quanto ao tipo de construção 294

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15/06/2015

1

Prof. KOPÊ

CAP. 3 CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS

293

Prof. KOPÊ

a. Quanto ao fim a que se destinam (1) de guerra; (2) mercantes; (3) de recreio; e (4) de serviços especiais. b. Quanto ao material de construção do casco (1) de madeira; (2) de ferro ou de aço; e (3) de cimento armado; c. Quanto ao sistema de propulsão (1) a vela; (2) a remos; (3) propulsão mecânica; e (4) sem propulsão.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

- Quanto ao fim a que se destinam - Quanto às águas em que navegam - Quanto ao tipo de construção

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Prof. KOPÊ

NAVIOS DE GUERRA: NAVIOS DE COMBATE E

NAVIOS AUXILIARES

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Prof. KOPÊ

Não se pode mais estabelecer uma classificação rígida de navios de guerra, especificando as características essenciais de cada tipo. A inclusão de um navio ligeiro na categoria de cruzador leve, fragata ou contratorpedeiro, depende de uma classificação arbitrária da Marinha de cada país. Não há uma linha divisória entre deslocamento, armamento e velocidade desses navios, e cada um deles tem hoje funções múltiplas, misturando-se várias de suas antigas atribuições; qualquer um daqueles navios, de modo geral, pode ser destinado à guerra anti-submarino, ou fazer parte de uma cobertura para defesa antiaérea, ou ser destacado à frente de uma força naval, como piquete ou saltador.

NAVIOS DE GUERRA

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Prof. KOPÊ

No que se refere à propulsão, todos os tipos estão sendo empregados nos navios de guerra: turbina a vapor, turbina a gás, motores diesel de alta velocidade e propulsão nuclear.

NAVIOS DE GUERRA

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Prof. KOPÊ

ILHA / CONVÉS EM ÂNGULO / ELEVADORES / ANV STOL VENTO APARENTE NO CONVÉS / PORTA-AVIÕES ASW

PORTA-AVIÕES OU NAVIO-AERÓDROMO (NAe)

NIMITZ – GRANDE INVINCIBLE – PEQUENO (LIGEIRO)

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Prof. KOPÊ

PERISCÓPIO / ESNORQUEL / “COMANDOS” SUBMARINO-MINEIRO

SUBMARINOS (S)

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Prof. KOPÊ

SNMB / MÍSSEIS ESTRATÉGICOS E TÁTICOS / OGIVA RUÍDO IRRADIADO

SUBMARINOS (S)

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Prof. KOPÊ

CASCO RESISTENTE / TANQUES / LEMES IMERSÃO E EMERSÃO / PROPULSÃO DIESEL-ELÉTRICA

(ESNORQUEL 1 e 2) / PROA BULBOSA x PROA FINA OPERAÇÃO SILENCIOSA NA PROFUNDIDADE DE CAMADA

SUBMARINOS (S)

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Prof. KOPÊ

CASCO RESISTENTE / TANQUES / LEMES IMERSÃO E EMERSÃO / PROPULSÃO DIESEL ELÉTRICA

(ESNORQUEL 1 e 2) / PROA BULBOSA x PROA FINA OPERAÇÃO SILENCIOSA NA PROFUNDIDADE DE CAMADA

SUBMARINOS (S)

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Prof. KOPÊ

CASCO RESISTENTE / TANQUES / LEMES IMERSÃO E EMERSÃO / PROPULSÃO DIESEL-ELÉTRICA

(ESNORQUEL 1 e 2) / PROA BULBOSA x PROA FINA OPERAÇÃO SILENCIOSA NA PROFUNDIDADE DE CAMADA

SUBMARINOS (S)

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Prof. KOPÊ

CASCO RESISTENTE / TANQUES / LEMES IMERSÃO E EMERSÃO / PROPULSÃO DIESEL-ELÉTRICA

(ESNORQUEL 1 e 2) / PROA BULBOSA x PROA FINA OPERAÇÃO SILENCIOSA NA PROFUNDIDADE DE CAMADA

SUBMARINOS (S)

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Prof. KOPÊ

CASCO RESISTENTE / TANQUES / LEMES IMERSÃO E EMERSÃO / PROPULSÃO DIESEL-ELÉTRICA

(ESNORQUEL 1 e 2) / PROA BULBOSA x PROA FINA OPERAÇÃO SILENCIOSA NA PROFUNDIDADE DE CAMADA

SUBMARINOS (S)

variação TEMP PROF

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MÍSSEIS DE CRUZEIRO COM FINALIDADES ESTRATÉGICAS E TÁTICAS GRANDE CAPACIDADE A/S (sonar, He org., tp, foguetes etc) /

CRUZADORES PESADOS E LIGEIROS

CRUZADOR

Suas principais tarefas são: (1) proteção de um grupo de batalha nucleado em um NAe; (2) coberturas de FT e apoio a operações anfíbias; (3) guerra de corso contra a navegação mercante; (4) ataque contra alvos estratégicos; e (5) escolta de comboios.

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CRUZADOR LIGEIRO E PESADO DEFESA CONTRA ATAQUE NBQ

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CRUZADOR

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CONTRATORPEDEIRO, FRAGATA E CORVETA

CT CL. SPRUANCE

CT CL. ARLEIGH BURKE

CT CL. PARÁ (EX-GARCIA)

F CL. OLIVER HAZARD PERRY

F CL. GREENHALGH (EX-TYPE 22)

F STEALTH

F CL. NITERÓI CV CL. INHAÚMA

CV CL. IMPERIAL MARINHEIRO

309 F CL. NITERÓI

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OPERAÇÕES ANFÍBIAS Aspectos Doutrinários

A operação anfíbia refere-se, normalmente, a um ataque lançado do mar por uma Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf), sobre litoral hostil ou potencialmente hostil. Esta operação comporta quatro modalidades: - assalto anfíbio - incursão anfíbia - demonstração anfíbia e - retirada anfíbia.

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OPERAÇÕES ANFÍBIAS Aspectos Doutrinários

A operação anfíbia, na sua forma mais completa (ASSALTO ANFÍBIO), observa uma sequência de fases bem definida, compreendendo: - Planejamento - Embarque - Ensaio - Travessia - Assalto.

PEETA

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OPERAÇÕES ANFÍBIAS Aspectos Doutrinários

Os meios navais e aéreos e as unidades de fuzileiros navais empregados na operação anfíbia constituem a Força-Tarefa Anfíbia (ForTarAnf), organizada em função das tarefas previstas em seu planejamento e comandada por oficial do Corpo da Armada. Estas operações caracterizam-se por grande mobilidade (habilidade de desembarcar forças onde quer que se faça necessário) e pela flexibilidade (escolha de hora do desembarque e métodos para fazê-lo, se por meio de aeronaves ou pelo uso de embarcações). Para sua efetivação, são exigidos diversos navios e embarcações de tipos e tamanhos variados, capazes de transportar material e pessoal ao objetivo.

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TIPOS DE EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE

(1) NAVIOS DE DESEMBARQUE – Navios de alto-mar que transportam e desembarcam tropas, carga e viaturas desde o local de embarque até a costa hostil do objetivo. O desembarque pode ser realizado navegando, fundeado próximo à praia ou mesmo abicados à costa; (2) EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE – Quase sempre são transportadas nos navios de desembarque, de onde são lançadas ao mar, nas proximidades das praias onde podem abicar; e (3) VIATURAS ANFÍBIAS – Podem ser transportadas nos navios ou nas embarcações de desembarque; são os únicos meios combatentes realmente anfíbios, pois se lançam ao mar junto à praia e podem prosseguir operando em terra. Exceção: hovercrafts – Emb. de DBQ - opera em terra.

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Prof. KOPÊ

NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE

(1) PEQUENO CALADO – Nos navios, para possibilitar maior aproximação das praias; e nos navios que abicam, fundo chato (para não adernarem) e hélices acima da quilha (para não tocarem o fundo); (2) ÂNCORAS NA POPA –navios e embarcações maiores que abicam, a fim de auxiliar na manutenção de posição durante a abicagem e na manobra de retração da praia; (3) LEMES VOLTADOS PARA VANTE – Somente embarcações que abicam; servem para auxiliar a manobrabilidade na retração e manutenção da posição quando abicadas; e (4) GRANDE CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS – Visando a possibilitar DBQ conjunto, utilizando o movimento navio-terra (MNT), por mar, e o movimento helitransportado (MHT), pelo ar.

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NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE

EMBARCAÇÕES ANFÍBIAS, devido às reduzidas dimensões e fundo chato, são normalmente bastante sujeitas à ação das vagas e de difícil manobrabilidade. Caracterizam-se por possuir armamento defensivo de armas automáticas antiaéreas. Modernamente, as embarcações de desembarque não têm sido empregadas nas primeiras vagas devido a sua vulnerabilidade quando abicadas. Primeiramente, têm sido empregadas viaturas anfíbias (e hovercrafts), que garantem mobilidade no solo hostil, sendo as embarcações utilizadas nas vagas subsequentes, para o desembarque de maior quantidade de tropas e material.

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NAVIO DE DESEMBARQUE E ASSALTO ANFÍBIO (NDAA) (LHA/LHD)

Capaz de desembarcar tropas e seus equipamentos de combate, por meio de aeronaves, helicópteros, embarcações de desembarque e veículos anfíbios.

NDAA CLASSE WASP

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NAVIO DE DESEMBARQUE DE COMANDO (NDC) (LCC)

Provê comando e controle para os comandantes da força anfíbia. Possui múltiplos e sofisticados equipamentos de comunicação.

NDAA CLASSE WASP NDC CLASSE BLUE RIDGE

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NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE (NDCC) (LST)

Capaz de ABICAR em uma praia para desembarcar VTR através de uma rampa na proa. Possui pequenos propulsores laterais (bow thruster) capazes de manter o navio em posição quando abicado, enquanto é feito o DBQ de VTR anfíbias.

NDAA CLASSE WASP NDCC CL NEWPORT “MATTOSO MAIA”

Na popa, possui plataforma para pouso de He e uma porta para EMB/DBQ de VTR. 318

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Podem, por alagamento dos tanques de lastro e aberturas de portas na popa, criar um porto flutuante, dentro do seu espaçoso convés. Podem, também, reabastecer navios de pequeno porte

NAVIO DE DESEMBARQUE E DOCA (NDD) (LSD / LSD-CV)

NDCC CL. CEARÁ

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NDAA CLASSE WASP

Prof. KOPÊ

NDAA CLASSE WASP

São os sucessores do NDD. Podem, também, reabastecer navios de pequeno porte. Capaz de controlar e apoiar forças de desembarque terrestres e aéreas. HANGARAR

NAVIO DE DESEMBARQUE, TRANSPORTE E E DOCA (NDTD) (LPD)

NDTC CL. AUSTIN

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NDAA CLASSE WASP

Embora construídos especialmente para as OpAnf, não abicam. Servem para transportar no oceano a tropa, a carga e as embarcações de DBQ. Transportam carga e VTR nos porões, e no convés principal podem conduzir algumas EDVP e um número limitado de EDVM.

NAVIO-TRANSPORTE DE TROPA (NTrT)

NTrT CL. ARY PARREIRAS

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NDAA CLASSE WASP

que se abre formando uma prancha para embarque e desembarque de tropas e viaturas. Hélices protegidos.

EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE CARGA GERAL (EDCG)

EDCG GUARAPARI

Propulsão própria. Proa quadrada

Lemes a vante dos hélices para facilitar a retração e uma âncora na popa para fundeio na abicagem. Tanto podem tanto ser transportadas no interior de navios com docas quanto navegarem por distância razoável até a abicagem. São as maiores EMB DBQ casco rígido 322

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EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE VIATURAS E MATERIAL (EDVM)

NTrT CL. ARY PARREIRAS

Transportada no interior dos navios com docas. Em geral, participam das vagas anteriores às das EDCG.

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EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE DE VIATURAS E PESSOAL (EDVP)

Transportam pessoal e viaturas pequenas (de até 1/4 de tonelada). Não possuem fundo chato. Não são transportadas nos conveses doca de navios, mas sobre berços em navios anfíbios e arriadas com aparelhos de força. Semelhantes às EDVM, porém com dimensões menores, são muito influenciadas pelo estado do mar, o que, às vezes, dificulta uma abicagem com vagas altas.

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CARRO DE COMBATE ANFÍBIO (CCAnf)

Tem um casco estanque montado sobre lagartas, como os carros de combate terrestres. Quando a embarcação está na água, as lagartas agem como pás de roda, para propulsão; além disso servem para o governo da embarcação, pois são independentes, podendo diminuir a velocidade em um dos bordos, como os carros de combate de terra. O casco é levemente blindado e transporta metralhadora ou um pequeno canhão. Tem pouca velocidade, mas pode mover-se em águas rasas, ou sobre praias, recifes e pântanos, sem necessidade de mudar o meio de propulsão. Sua grande vantagem é poder atingir uma praia defendida, provendo maior segurança às tropas de infantaria que teriam que desembarcar e andar a pé.

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CARRO LAGARTA ANFÍBIO (CLAnf)

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CARRO LAGARTA ANFÍBIO (CLAnf)

Carroceria estanque e com pequena blindagem, montada sobre lagartas, como os CCAnf. É utilizado para desembarque de tropas, armas, munição e nos mais variados tipos de terreno, sem, no entanto, ter capacidade para ultrapassar recifes tão bem quanto os CCAnf.

Possuem a vantagem, sobre os CCAnf, de contarem com propulsão hidrojato (quando no mar) para incremento da velocidade e da manobrabilidade

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EMBARCAÇÃO DE DESEMBARQUE PNEUMÁTICA (EDPn)

Balsa de borracha, com câmara de ar dividida em vários compartimentos. Vigamento interno leve para manter a forma de bote. Quase não tem calado (pode ser empregada em águas muito rasas. Pode ter um motor de popa, mas usam-se remos, em geral, por não fazer barulho. Devido ao seu pequeno tamanho e silêncio (quando utilizando remos) é muito utilizada para o desembarque de grupos precursores (operações especiais) anteriores ao desembarque anfíbio propriamente dito.

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Embarcação com razoável capacidade de carga de pessoal, material e viaturas que se desloca sobre colchão de ar, trafegando tanto sobre a terra plana como sobre o mar. São as embarcações mais modernas utilizadas para o desembarque anfíbio devido à rapidez e à segurança oferecidas à tropa e ao material desembarcados.

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HOVERCRAFT

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NAVIOS-MINEIROS OU LANÇA-MINAS (NM)

Empregados para semear campos de minas quer ofensivamente em águas usadas pelo inimigo, quer defensivamente em águas próprias.

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NAVIOS-VARREDORES OU CAÇA-MINAS (NV)

Características especiais de projeto. Podem ser de madeira, fibra ou aço não magnético, possuem equipa-mentos amagnéticos e motores de corrente contínua, para lograr uma

assinatura magnética baixa. O NV efetua varreduras dos tipos acústica, magnética, mecânica ou combinada (acústica/magnética ou magnética/mecânica). O caça-minas atua com a finalidade de detectar, investigar e neutralizar a mina, demandando mais tempo, porém com maior eficiência para limpar áreas minadas ou abertura de canal varrido.

NV CL. ARATU

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Menor que as corvetas. Único emprego é na guerra A/S. Atualmente o CS está em desuso, pois os modernos sonares e armas A/S exigem plataformas maiores. Grande mobilidade, mas o pequeno tamanho (a boca, principalmente, é estreita) não lhes concede boa estabilidade de plataforma para operar com mau tempo.

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CAÇA-SUBMARINOS (CS)

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Navios de pequenos porte, calado e borda-livre. Empregados na defesa de portos e rios.

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CANHONEIRAS (Cn)

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Navios de pouco calado, com couraça e forte artilharia para o seu tamanho. Usados para operar nos rios e próximo da costa, servem para bombardear as posições.

M PARNAÍBA

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MONITOR

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Empregado em patrulhas costeira e fluvial das águas sob jurisdição nacional. Tarefas: fiscalizar e resguardar os recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva; colaborar com os serviços de repressão ao tráfico e comércio ilícito; controlar a área marítima sob jurisdição brasileira; e contribuir para a segurança das instalações costeiras e plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar.

NPa CL. GRAJAÚ NPa CL. BABITONGA

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NAVIO-PATRULHA (NPa)

Prof. KOPÊ

NAVIO-PATRULHA FLUVIAL (NPaFlu)

Pequeno porte, pouco calado, W entre 120 e 700 ton, comprimento entre 29 m e 64 m, armado com canhões de 40 mm, metralhadoras 20 mm e de 0.50 mm, morteiros de 81 mm e, por vezes, podendo possuir plataforma de lançamento de helicóptero. Empregados na patrulha (contrabando, tráfico e pesca), defesa de portos fluviais, defesa de foz e controle de área fluvial.

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NAVIO-PATRULHA COSTEIRA (NPaCo)

Pequeno deslocamento e autonomia, e sua eficiência é muito influenciada pelas condições do tempo. A importância aumentou muito nos últimos anos, principalmente devido aos modernos sistemas de armas, propulsão e inovações na arquitetura naval, tais como o hidrofoil e o casco sobre colchão de ar (hovercraft), que o tornaram muito rápido, versátil e com capacidade de engajar com unidades muito maiores; é, no entanto, muito vulnerável a arma aérea.

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LANCHA DE COMBATE (LC)

LC: Primeiras - lanchas torpedeiras. Pequenas (20 a 105 ton), alta veloc (40 a 52 nós) e grande mobilidade. Comprimento – 20 metros ou pouco mais. Pode atacar navios maiores com mísseis, torpedos ou morteiros. Atacam à noite ou sob baixa visibilidade. Depois de efetuar seu ataque, tentam escapar em velocidade, algumas vezes empregando a fumaça; podem ser tipo hidrofoil mais velozes.

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LANCHA DE ATAQUE RÁPIDO (LAR)

LAR: menores (cerca de 10 m), usadas em rios para ataques surpresa a navios ou buscas nas margens. Armamento – Metralhadoras de 12,7 mm e também algumas armas automáticas.

Obs.: apesar de LAR e LC estarem no mesmo item do A.N., são embarcações completamente diferentes.

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Prof. KOPÊ

• Até a Segunda Guerra Mundial navio mais poderoso. • reunia máximo poder ofensivo e defensivo. • Plataforma flutuante e móvel de canhões de grosso calibre e longo

alcance. • Protegido por couraça e por compartimentagem especial. • Dispunha, também, de armamento defensivo (canhões e armas

automáticas de menor calibre). • Tem sido utilizado para bombardeio pesado e contínuo de

instalações de terra e portos inimigos, inclusive para apoio de OpAnf.

ENCOURAÇADO (E)

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• Couraça: maior espessura nas torres dos canhões, torreÃO de comando e na cinta, locais onde é mais provável o impacto direto dos projéteis em ângulo favorável à penetração.

• Couraça lateral: cinta encouraçada de pouco mais de uma altura de coberta, estendendo-se ao longo da parte central do casco, que compreende suas partes vitais, na linha-d’água e um pouco abaixo.

• Couraça horizontal: protege o casco contra bombas aéreas e tiros de canhão de grande elevação; consta de um convés encouraçado e um convés protegido.

ENCOURAÇADO (E)

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ENCOURAÇADO (E)

HMS DREADNOUGHT E. MINAS GERAIS

O encouraçado é, em síntese, uma plataforma flutuante e móvel de canhões de grosso calibre e longo alcance. É fortemente protegido por couraça e por uma compartimentagem especial e também dispõe de armamento defensivo constituído por numerosos canhões e armas automáticas de menor calibre.

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a. Quanto ao fim a que se destinam (1) de guerra; (2) mercantes; (3) de recreio; e (4) de serviços especiais. b. Quanto ao material de construção do casco (1) de madeira; (2) de ferro ou de aço; e (3) de cimento armado; c. Quanto ao sistema de propulsão (1) a vela; (2) a remos; (3) propulsão mecânica; e (4) sem propulsão.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

- Quanto ao fim a que se destinam - Quanto às águas em que navegam - Quanto ao tipo de construção

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NAVIOS MERCANTES

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS MERCANTES

QUANTO AO FIM A QUE SE DESTINAM Navios de passageiros Navios de carga ou cargueiros Navios de carga modular (full container) Navios de carga modular barcaças (Lash) Navios de carga modular rolante (Ro/Ro) Navios mistos Navios graneleiros Navios-tanques ou petroleiros Navios de carga líquida Navios de pesca

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QUANTO ÀS ÁGUAS EM QUE NAVEGAM - Navios de longo curso – navegação em longos percursos através dos oceanos. Podem ser de passageiros ou de carga; - Navios de cabotagem – navegação costeira ou em áreas marítimas limitadas; e - Navios fluviais e de lagos.

QUANTO AO TIPO DE CONSTRUÇÃO É o que os armadores usam para classificar um navio, mas nada mais diz sobre essa classificação.

NAVIOS MERCANTES

CLASSIFICAÇÃO DOS NAVIOS MERCANTES

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NAVIO DE PASSAGEIROS

Transportam grande número de passageiros, podendo alguns receber uma carga moderada. Têm boa velocidade, superestruturas altas, e grandes espaços destinados a acomodação e bem-estar dos passageiros. A Convenção SOLAS, de 1974, considera navio de passageiro o que transporta mais de 12 passageiros.

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São destinados, em geral, ao transporte exclusivo de carga, mas alguns tipos podem acomodar pequeno número de passageiros (12, no máximo). Velocidade moderada. Distinguem-se dos navios de passageiros por suas formas baixas, pequenas superestruturas, capacidade de carga e numerosos paus-de-carga ou guindastes. CARGUEIRO REGULAR E A FRETE. Nomenclatura mais moderna (fora do A.N.): navios de carga geral

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NAVIO DE CARGA OU CARGUEIROS

Prof. KOPÊ

NAVIOS DE CARGA MODULAR (FULL CONTAINER)

Carga já vem acondicionada em contêineres (grandes caixas-módulos) de aço, com tamanho padronizado de 8 x 8 x 10, 8 x 8 x 20 pés, ou 8 x 8 x 40 pés, que garan-tem a uniformidade de manipulação e estoque.

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Lash é a sigla para Lighter Aboard Ship, que significa em português Batelão a Bordo de Navio. Barcaças ou batelões modulares são trazidos para bordo no ponto de fundeio do navio transportador. São rápidos na operação de carga e descarga dos módulos.

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NAVIO DE CARGA MODULAR BARCAÇAS (LASH)

Prof. KOPÊ

Transportadores de veículos de todos os tipos, que podem também transportar contêineres sobre rodas para bordo através de rampas nos bordos e na popa. Uma vez dentro do navio, veículos e contêineres são colocados em posição para a travessia dos oceanos através de um sistema de rampas internas.

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NAVIO DE CARGA MODULAR ROLANTE (RO/RO)

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NAVIO MISTO

Navio destinado ao transporte simultâneo de carga e passageiros.

Nomenclatura mais moderna (fora do A.N.): navios de carga geral

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Construídos geralmente com convés único, tanques laterais elevados e tanques laterais inferiores nos espaços de carga e destinados ao transporte de carga seca a granel, e incluem tipos como de transporte de minério e combinados.

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NAVIO GRANELEIRO

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Transporte a granel de petróleo e seus derivados. Não tem escotilha e seus porões são denominados tanques.

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NAVIO-TANQUE OU PETROLEIRO

Prof. KOPÊ

NAVIO DE CARGA LÍQUIDA

Navios de carga a granel líquida. Se assemelham aos navios tanque, mas com cargas diferentes. Ilustram a tendência dos navios mercantes para a especialização. Transportam: - gás liquefeito (de petróleo - GLP), isto é, butano, propano etc., debaixo de refrigeração e alta pressão; - gás natural liquefeito (GNL) a 259°F; - vinho, suco de laranja; - amônia líquida; - produtos químicos a granel, através de compartimentagem especial. É comum serem chamados de gaseiros e quimiqueiros.

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Prof. KOPÊ 355

NAVIO DE CARGA LÍQUIDA

Prof. KOPÊ

NAVIO DE PESCA

É aparelhado especialmente para a pesca; possui câmaras frigoríficas para acondicionamento do pescado.

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Prof. KOPÊ

EMBARCAÇÕES E NAVIOS EM GERAL

(Mas que classificação é essa???)

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Prof. KOPÊ

Propriedade particular, classificando-se em: - embarcações de cruzeiro (conforto); e - embarcações de regatas (velocidade).

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EMBARCAÇÕES DE RECREIO

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NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

NAVIOS DE CABO SUBMARINO – Empregados na instalação e reparo de cabos submarinos.

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Prof. KOPÊ

NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

DRAGAS – Utilizadas para retirar o material do fundo, em portos, rios e canais de pequena profundidade. Para fundos de areia ou de lama podem ser empregadas dragas de sucção ou dragas de escavação. Podem ser de propulsão mecânica ou sem propulsão. Podem ter porão ou se fazem acompanhar de lameiros ou batelões.

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Prof. KOPÊ

NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

NAVIOS DE SALVAMENTO – Com aparelhagem especial para reparo e salvamento de embarcações avariadas, encalhadas ou submersas. Em geral, dispõem de aparelho de reboque.

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NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

REBOCADORES - Pequenos navios de grande robustez, alta potência de máquina e boa mobilidade, destinados principalmente para reboque, podendo em alguns casos prestar outros socorros, tais como combate a incêndio e serviços de esgoto. Podem ser rebocadores de alto-mar ou rebocadores de porto.

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Prof. KOPÊ

NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

EMBARCAÇÕES QUEBRA-GELOS (ICE-BREAKERS)

BARCAS – Destinam-se ao transporte marítimo de uma a outra margem de um rio, baía etc

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NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

EMBARCAÇÕES DE PRÁTICOS – São geralmente a motor, mas nos portos menores podem ser a remo. Construídas de casco robusto a fim de resistir aos embates das ondas e à atracação aos navios em qualquer condição de tempo e mar. ((NORMAM-12))

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NAVIOS E EMBARCAÇÕES DE SERVIÇOS ESPECIAIS

EMBARCAÇÕES DE PORTO – Todas as embarcações que executam os serviços normais no porto (fiscalização, polícia marítima, auxílio à atracação, carga, descarga e abastecimento dos navios; tais embarcações não são construídas para a navegação no mar, não lhes sendo permitido sair barra a fora, tanto pelas Capitanias dos Portos como pelas companhias seguradoras, exceto em casos especiais.

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a. Quanto ao fim a que se destinam (1) de guerra; (2) mercantes; (3) de recreio; e (4) de serviços especiais. b. Quanto ao material de construção do casco (1) de madeira; (2) de ferro ou de aço; e (3) de cimento armado; c. Quanto ao sistema de propulsão (1) a vela; (2) a remos; (3) propulsão mecânica; e (4) sem propulsão.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

- Quanto ao fim a que se destinam - Quanto às águas em que navegam - Quanto ao tipo de construção

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

EMBARCAÇÕES DE MADEIRA

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

EMBARCAÇÕES DE MADEIRA - Partes superestruturais do casco, isto é, quilha, roda de proa, cadaste, cavernas, vaus, longarinas, forro exterior, forro interior e forros dos pavimentos são de madeira. Pouco empregada para a construção dos navios de grande porte. Bastante usada para as embarcações pequenas (embarcações de pesca, fluviais, de recreio e emb. miúdas dos navios de guerra). Se destinadas a serviços ou lugares que não lhes permitam facilidades de docagem, têm geralmente a carena revestida de folhas de cobre, ou, algumas vezes, de zinco. Isto tem por fim proteger o forro de madeira contra a aderência de moluscos e vegetação marinha e contra a ação do gusano.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

NAVIOS DE FERRO – O casco é todo construído de peças de ferro. Constituíram, evidentemente, um estágio na transição dos navios de madeira para os de aço; hoje, entretanto, a grande maioria dos navios é de aço, pois este é mais resistente que o ferro, permitindo uma economia no peso do casco para as mesmas condições de resistência.

NAVIOS DE AÇO – Atualmente, com exceção de algumas embarcações pequenas, a quase totalidade dos navios, de guerra ou mercantes, de vela ou de propulsão mecânica, é de aço doce. VER: principais vantagens dos navios de casco metálico em comparação com os de madeira.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

NAVIOS DE AÇO – Principais vantagens dos navios de casco metálico em comparação com os de madeira: (1) economia de peso do casco, ou aumento da resistência; (2) maior facilidade de construção e de reparo; (3) maior segurança contra o alagamento, pois a compartimentagem é mais fácil; (4) menor perigo de incêndio; (5) maior capacidade interior disponível; (6) possibilidade de aumento do comprimento e do deslocamento; (7) possibilidade de adotar formas quaisquer, inclusive de maior fineza; (8) maior durabilidade.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

NAVIOS DE AÇO – Desvantagens: já estão completamente removidas: - a perturbação produzida pelo magnetismo do casco sobre as agulhas magnéticas é evitada pelas compensações, pelo emprego de metais diamagnéticos e pelo uso das agulhas giroscópicas; - as condições de habitabilidade são melhoradas por um sistema aperfeiçoado de ventilação, aquecimento e refrigeração; e - as corrosões e incrustações na carena são diminuídas com as pinturas e as docagens frequentes.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

NAVIOS DE CIMENTO ARMADO – Nas duas Guerras Mundiais, por questões de custo. Em desuso.

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a. Quanto ao fim a que se destinam (1) de guerra; (2) mercantes; (3) de recreio; e (4) de serviços especiais. b. Quanto ao material de construção do casco (1) de madeira; (2) de ferro ou de aço; e (3) de cimento armado; c. Quanto ao sistema de propulsão (1) a vela; (2) a remos; (3) propulsão mecânica; e (4) sem propulsão.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

- Quanto ao fim a que se destinam - Quanto às águas em que navegam - Quanto ao tipo de construção

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

NAVIOS A VELA OU VELEIROS São movidos pela ação do vento em suas velas. Há veleiros que dispõem de motor de pequena potência destinado a assegurar o deslocamento em caso de calmaria ou para entrada e saída dos portos. O Apêndice "I" apresenta noções básicas sobre navios de vela.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

NAVIOS DE PROPULSÃO MECÂNICA Energia mecânica necessária à propulsão é fornecida por máquinas, que transmitem um movimento de rotação a linhas de eixos, na extremidade das quais é fixado um hélice. A força de propulsão exercida pela água sobre o hélice em movimento é transmitida ao navio por meio de um mancal de escora que é rigidamente ligado ao casco. Entre o eixo do hélice e o mancal de escora pode haver um ou mais eixos. Ocasionalmente encontramos navios de rodas, em vez de hélices, para navegação em rios, baías e lagos.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

NAVIOS DE PROPULSÃO MECÂNICA (Cont.) Em viagem, o oficial de serviço no convés deve saber o número de caldeiras que estão em uso e a velocidade que a máquina permite desenvolver neste regime; num navio a turbina convém saber se estão em movimento as principais ou as de cruzeiro. No passadiço deve haver tabelas ou curvas de velocidade correspondentes ao número de rotações da máquina, com as correções para o número de dias que o navio contar fora do dique e as várias condições de deslocamento e de trim; o tempo necessário para alcançar uma velocidade desejada, partindo da condição de ...

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

NAVIOS DE PROPULSÃO MECÂNICA (Cont.) parado, ou para perder o seguimento na marcha AV ou dando atrás, sob diferentes velocidades; e os consumos de combustível e os dados evolutivos do navio. Quando se fazem modificações que alterem esses dados são necessárias novas tabelas ou curvas.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO São movimentadas a reboque e destinam-se, em geral, a serviços em portos, rios e lagos; as principais são: pontões ou flutuantes – Plataformas flutuantes, geralmente de forma retangular, destinadas a serviços diversos; pontões de amarração – Destinados a suspender bóias, colocar e retirar amarrações fixas etc. Dispõem de um ou dois gavietes na proa. Gaviete é uma peça robusta de madeira ou de ferro, dispondo de rodete na extremidade. É rigidamente fixada à proa dos pontões de amarração. No rodete labora a amarra ou o cabo em trabalho;

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EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO (Cont.) Cábreas – Consistem em um pontão sobre o qual se monta um aparelho de manobra de pesos. As grandes cábreas dispõem de tanques de lastro, para modificar o compasso longitudinal conforme o peso que se tem de içar. Elas se destinam ao embarque ou desembarque de grandes pesos sem que se tenha necessidade de atracar o navio a um cais. São utilizadas também para transporte de grandes pesos, ou para retirar do fundo objetos pesados ou embarcações que estejam submersas;

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO (Cont.) Pontão de amarração Cábrea

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO (Cont.) batelão, saveiro, alvarenga – Embarcações robustas, de ferro ou de madeira, de fundo chato. São empregadas para desembarque ou transbordo de carga, nos portos. Podem ser abertas ou cobertas. A designação de alvarenga é muito empregada na costa nordeste do Brasil; lameiros – São grandes embarcações de ferro com caixas de ar nas extremidades e portas no fundo; transportam a lama proveniente das dragagens dos portos.

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA DE PROPULSÃO

EMBARCAÇÕES SEM PROPULSÃO (Cont.) Batelão, saveiro, alvarenga Lameiros

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

MÁQUINAS A VAPOR

Nos navios a vapor, a instalação propulsora pode ser dividida em duas partes distintas, as caldeiras, que produzem vapor, e as máquinas alternativas, ou as turbinas, que o utilizam, transformando o calor em trabalho. Nas caldeiras queima-se quase exclusivamente o óleo combustível, só se encontrando o carvão nos navios velhos ou em pequenos navios de regiões onde este combustível seja abundante e barato.

MÁQUINAS ALTERNATIVAS TURBINAS A VAPOR

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

?? Não descreveremos aqui os diversos tipos de máquinas

propulsoras, pois isto foge ao escopo desta publicação.??

MÁQUINA ALTERNATIVA Conexão direta com o eixo do hélice (baixa RPM). Usava vapor. Em desuso.

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

TURBINAS A VAPOR Eram utilizadas em navios que necessitavam de grandes potências e altas velocidades de serviço. Com o desenvolvimento dos motores diesel mais modernos, as turbinas ficaram restritas a navios de guerra. Como são montadas horizontalmente, ocupam menor espaço do que as máquinas alternativas, principalmente em altura, o que significa melhor compartimentagem do navio; permitem obter grandes potências; podem utilizar o vapor desde as altas pressões até as mais baixas, o que resulta em consumo menor de combustível; operação mais simples, pois há poucas partes móveis; o esforço de torção no eixo é uniforme, porque está rigidamente ligado a ele, sem manivelas.

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

TURBINAS A VAPOR Suas desvantagens são: a turbina é irreversível, obrigando a instalação de uma turbina para a marcha AV e outra para a marcha AR; sua velocidade de maior rendimento é muito superior à velocidade de maior rendimento (e à velocidade máxima possível) de qualquer hélice imerso na água. Para aproveitar melhor a expansão do vapor, as instalações usuais constam de três turbinas correspondentes aos três estágios de vapor (turbinas de alta pressão, de média pressão e de baixa pressão) para cada eixo de hélice. Contudo, modernamente há uma tendência para usar apenas dois estágios: alta pressão e baixa pressão.

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

TURBINAS A VAPOR A potência gerada pela turbina em alta velocidade é transmitida ao propulsor em velocidade de rotação muito menor, por meio de redutores de velocidade, instalados entre o eixo da turbina e o eixo do hélice.

Os tipos de redução usados são os seguintes: Redutores de engrenagem Redutor hidráulico - permite eliminar a turbina de marcha AR, necessária nos redutores de engrenagens. Redutores de corrente - necessidade de guerra. Depois, não. Propulsão turboelétrica

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

TURBINAS A VAPOR

CADASTE JAZENTE

TURBINA A VAPOR

ATRÁS

ADIANTE

MANCAL DE ESCORA

MOTOR ELÉTRICO

GERA- DOR

ENGRENAGEM REDUTORA

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

MOTORES DIESEL Vantagens: (1, 2) Sem caldeiras, condensadores e água de reserva, consumo menor (175g/CV-hora x 350 /CV-hora) economia de peso e espaço maior raio de ação ou maior potência de máquina ou maior velocidade ou maior capacidade de carga; (3) reversíveis como as máquinas alternativas e desenvolvem praticamente a mesma potência na marcha a ré que na marcha a vante, contra 50% da potência em marcha a ré nas turbinas a vapor; e (4) durante as estadias no porto, o consumo dos motores é nulo, enquanto que as caldeiras dos navios a vapor devem ser mantidas sob pressão.

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

MOTORES DIESEL Desvantagens: (1) exigem uma instalação de ar comprimido para partida e injeção de combustível; (2) maior custo de instalação; (3) maior trabalho de manutenção, exigindo inspeção periódica a suas diversas peças; e (4) consome um combustível mais caro, e mais lubrificante

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

INSTALAÇÕES DIESEL

PROPULSÃO DIRETA – MOTORES DE BAIXA ROTAÇÃO REDUTORES DE ENGRENAGEM OU HIDDRÁULICOS DIESEL-ELÉTRICA * A CORRENTE CONTÍNUA ESTÁ EM FRANCO DESUSO.

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

INSTALAÇÕES DIESEL PROPULSÃO DIRETA - MOTORES DE BAIXA ROTAÇÃO REDUTORES DE ENGRENAGEM OU HIDRÁULICOS DIESEL-ELÉTRICA

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COMPARAÇÃO VAPOR - DIESEL

As turbinas são mais empregadas nos navios de guerra que necessitem de altas velocidades ou reserva de potência. Para os navios mercantes de modo geral ou navios de guerra com velocidades moderadas ou baixas, emprega-se o motor diesel. Sobrecarga: máquina alternativa e motor diesel são máquinas de conjugado motor constante ( mantendo-se constante a admissão de vapor na máquina alternativa, ou a injeção de óleo no motor diesel, o conjugado motor permanecerá constante, não dependendo do número de rotações). As turbinas e os motores elétricos são máquinas de potência constante, aumentando o conjugado motor quando diminui o número de rotações.

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COMPARAÇÃO VAPOR - DIESEL

Sobrecarga (cont.): quando for aumentada a resistência à propulsão do navio, pelo aumento de deslocamento ou por efeito de ondas e ventos contrários, a perda de velocidade em um navio movido a turbina ou a motor elétrico é menor (≈ 1/3) do que seria se fosse movido a máquina alternativa ou a motor diesel. Ao mesmo tempo, contudo, aumentam no primeiro caso os esforços no eixo e no propulsor. Daí uma exigência feita pelas Sociedades Classificadoras: eixos de maior diâmetro e pás mais fortes nos propulsores dos navios movidos a turbina ou a motor elétrico.

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COMPARAÇÃO VAPOR - DIESEL

Há ainda uma diferença sensível entre cargueiros e navios de passageiros: .......... as caldeiras por cima das turbinas. Os navios de cabotagem e outros navios de pequeno porte, como rebocadores, desenvolvem baixa velocidade, exigindo pouca potência de propulsão – até 2.000 cavalos-vapor. Neles são muito empregados os motores diesel.

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COMPARAÇÃO VAPOR - DIESEL

TURBINAS A GÁS As turbinas a gás, que são muito empregadas em aviação, vêm sendo aplicadas em navios de guerra de alta velocidade. O gás da combustão é o fluido de trabalho, assim como o vapor é o fluido de trabalho da turbina a vapor.

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COMPARAÇÃO VAPOR - DIESEL

TURBINAS A GÁS - Vantagens: (1) são muito mais leves do que qualquer outro tipo de máquina: para a mesma potência, um motor a gasolina pesa cerca de seis vezes mais, e um diesel 12 vezes mais; (2) a instalação é simples, não exigindo as numerosas peças móveis das máquinas tipo alternativa; (3) ocupam um espaço muito menor que estas máquinas; (4) permitem rápida partida mesmo em temperatura baixa, aceleram-se rapidamente e se ajustam prontamente às variações de carga; e (5) comparadas com os motores diesel, produzem menos vibrações na potência máxima e exigem menor número de pessoas para manutenção e operação; quase não gastam óleo lubrificante.

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COMPARAÇÃO VAPOR - DIESEL

TURBINAS A GÁS Outra instalação propulsora moderna é a combinação de um gerador de gás de pistão livre-turbina a gás. A máquina consiste em um cilindro com dois pistões diesel opostos, cada um rigidamente conjugado a um pistão compressor, mas sem nenhuma conexão externa. A combustão se dá entre os dois pistões diesel, e a expansão dos gases continua através de uma turbina a gás até à pressão atmosférica. Reúnem-se assim as vantagens da alta eficiência de compressão num cilindro diesel com a expansão completa obtida na turbina a gás. SABE QUEM USA? NEM EU....

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PROPULSÃO NUCLEAR

a. Fissão; comparação entre combustão e fissão b. Combustíveis nucleares c. Reator nuclear d. Tipos de reator e. A instalação nuclear de propulsão marítima

TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

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TIPOS DE MÁQUINAS PROPULSORAS

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AEROBARCOS E VEÍCULOS SOBRE COLCHÃO DE AR

Os navios e embarcações têm como vantagem sobre outros meios de transporte serem sustentados pela água e se moverem numa superfície relativamente plana. Isso, sem dúvida, possibilita que o transporte marítimo possa ser o mais adequado para grandes volumes e pesos de carga. No caso de navios de guerra, permite que eles se constituam em sistemas de combate complexos, que podem se locomover a longas distâncias e permanecer disponíveis por muito tempo próximos às zonas de conflito.

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A superfície da água, no entanto, impõe um elevado consumo de energia quando se deseja alcançar velocidades elevadas. Gasta-se combustível para perturbar a superfície, pois a formação de ondas consome uma parcela da energia necessária à propulsão. Essa parcela é tanto maior quanto maior é a velocidade e menor a razão comprimento da embarcação/boca, crescendo, em média, exponencialmente com o aumento da velocidade. É necessário, portanto, a cada intervalo de um nó adicionado à velocidade, um incremento cada vez maior da potência de propulsão. Existe uma limitação de velocidade acima da qual a potência das máquinas precisaria ser desproporcionalmente elevada para o tamanho do casco da embarcação.

AEROBARCOS E VEÍCULOS SOBRE COLCHÃO DE AR

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AEROBARCOS E VEÍCULOS SOBRE COLCHÃO DE AR

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AEROBARCOS E VEÍCULOS SOBRE COLCHÃO DE AR

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AEROBARCOS E VEÍCULOS SOBRE COLCHÃO DE AR

PERSPECTIVAS EDCA – Embarcação de DBQ sobre Colchão de Ar (LCAC)

CAVITAÇÃO DOS HIDROFÓLIOS: O QUE É CAVITAÇÃO. 405

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CAVITAÇÃO DOS HIDROFÓLIOS: O QUE É CAVITAÇÃO.

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