cap 1 - intr. aos processos de fabricao

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  • 7/31/2019 Cap 1 - Intr. Aos Processos de Fabricao

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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIROEst rada Resende Riachuelo s/n. - Morada da Colina

    Resende RJ - CEP: 27.523 -0 0 0

    E-mail: [email protected] Tera-feira, 15 de Maro de 2005

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    ENGENHARIA DE PRODUOPROCESSOS DE FABRICAO IV

    Alexandre Alvarenga Palmeira, MSc

    Entende-se por processo de fabricao todo e qualquer processo que d forma aos

    mais diversos tipos de materiais de construo mecnica. Podendo esta forma refletir um

    produto acabado ou no, podendo ser obtido atravs de um nico processo ou operao de

    fabricao. Sendo assim a fabricao de um produto, de uma forma genrica, englobam os

    processos de: processos de conformao mecnica alteram a geometria do materialatravs de foras aplicadas por ferramentas adequadas. Onde a obteno das peas ocorre

    no estado slido, com caractersticas controladas, em corpos metlicos que mantm o seu

    volume constante. Dentre os objetivos esto a obteno de produtos finais com

    especificao de: dimenso e forma, propriedades mecnicas e condies superficiais. A

    metalurgia do p a tcnica metalrgica que consiste em transformar ps de metais, deligas metlicas e substncias no-metlicas, em peas resistentes, sem ocorrer a fuso, mas

    apenas pelo emprego de presso e calor (sinterizao). O processo de fundio consisteem vazar metal lquido num molde contendo uma cavidade na geometria desejada para a

    pea final, eles podem ser classificados pelo tipo de molde e modelo e/ou pela fora ou

    presso usada par preencher o molde com o metal lquido. O processo desoldagem comooperao visa a unio de duas ou mais peas , assegurando na junta, a continuidade das

    propriedades fsicas e qumicas. O termo continuidade significa que as propriedades nas

    juntas devem ser constantes ou variveis continuamente, isto , sem saltos. Os

    tratamentos de superfcie abrangem a alterao da superfcie atravs de transformaoqumica ou aplicao de revestimentos, inclusive eliminao de camadas no

    desejadas. Os mtodos utilizados usam recursos qumicos, mecnicos, e eltricos

    separados ou em combinaes. E o processo de usinagem uma quantidade de material removido com auxlio de uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim

    uma pea com formas e dimenses desejadas. As principais operaes de usinagem podem

    ser classificadas em: torneamento, aplainamento, fresamento, furao, brochamento e

    retificao.

    Palavras chaves: Fabricao, Processos e Materiais.

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    IV.2.1 Quant o Mecnica de Int erao......................................................................................16

    IV.2.2 Quant o ao Meio Gerador de Calor (Energia De Solda) ..............................................16

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    Car rocer ia do Subaru Impreza. ............................................................................................3

    Classif icao dos produt os de conformao plst ica ...............................................7

    Peas obt idas pelo do processo de met alur gia do p...............................................8

    Et apas do processo de met alurgia do p...................................................................... 8

    Mot or boxer do Subaru Impreza 2 .0 WRX Turbo...........................................................11

    Vlvula Kennedy ULFM-AWWA............................................................................................11

    Represent ao do Processo de Lingot ament o Cont nuo - SMS...........................12

    Sarcf ago em Ouro de Tut ncamon...............................................................................12

    Prt eses met licas ar t iculaes de joelhos............................................................12Soldagem manual ao ar co elt rico.................................................................................17

    Soldagem por feixe elet rnico...........................................................................................18

    Processo de decapagem....................................................................................................19

    Cinzeiro de alumnio fundido com par t es cromadas. ..............................................22

    Linha de Galvanizao por Imerso a Quent e GalvaSud. .................................22

    Torno mecnico....................................................................................................................23

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    Classificao dos Processos de Conformao Mecnica. ........................................ 6

    Comparao ent re os processos de fundio.............................................................14

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    Alexandre Alvarenga Palmeira, MSc

    Entende-se por processo de fabricao todo e qualquer processo que d forma aos

    mais diversos tipos de materiais de construo mecnica. Podendo esta forma refletir umproduto acabado ou no, e a mesma pode ser obtida atravs de uma nico processo ou

    operao de fabricao, como o corte, por exemplo, ou at mesmo pela composio de

    vrios processos ou operaes de fabricao, como por exemplo a confeco de um tubo

    com costura.

    Os processos de conformao podem ser divididos em dois grupos: processos

    mecnicos e processos metalrgicos. Os processos mecnicos, tambm conhecidos como

    processos de conformao mecnica, so constitudos pelos processos de conformao

    plstica, onde as tenses aplicadas geralmente so inferiores as tenses de resistncia aruptura do material, e pelos processos de conformao por usinagem, onde as tenses

    aplicadas so superiores ao limite mencionado, sendo a forma final obtida por retirada de

    material. J os processos metalrgicos subdividem-se em conformao por solidificao,

    onde a temperatura adotada superior ao ponto de fuso do metal e a forma final obtida

    pela transformao lquido-slido, e conformao por sinterizao, em que a temperatura

    de processamento inferior ao ponto de fuso do metal (metalurgia do p).

    Sendo assim a fabricao de um produto acabado ou no, de uma forma bastante

    genrica, englobam os seguintes processos:

    1. Conformao Mecnica2. Fundio

    3. Soldagem

    4. Tratamentos Superficiais

    5. Usinagem

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    A Conformao Mecnica o nome genrico dos processos em que se aplica uma

    fora externa sobre a matria-prima, obrigando-a a adquirir a forma desejada pordeformao plstica. O volume e a massa do metal (matria prima) se conservam nestes

    processos.

    importante salientar que os processos de conformao plstica so responsveis

    por mais de 80% dos produtos metlicos produzidos, em sua totalidade ou um ou mais

    estgios da fabricao.

    Os processos de conformao mecnica tm sua origem na pr-histria. Antes de

    4000 AC os homens das cavernas empregavam ouro e cobre nativos e meteoritos ricos em

    ferro, sem fundi-los, para a confeco de pequenos artefatos metlicos. Estes metais erammartelados para adquirirem a forma desejada e endurecerem (encruarem). Deste tempo at

    a atualidade os processos de conformao mecnica evoluram muito e esto presentes em

    praticamente tudo que utilizamos. Atualmente, so fabricados desde pequenas peas como

    agulhas e pregos at navios, onde as chapas utilizadas so feitas por conformao

    mecnica.

    Os processos de conformao mecnica alteram a geometria do material atravs de

    foras aplicadas por ferramentas adequadas que podem variar desde pequenas matrizes at

    grandes cilindros, como os empregados na laminao. Onde a obteno das peas ocorre

    no estado slido, com caractersticas controladas, em corpos metlicos que mantm o seu

    volume constante. Dentre os objetivos desses processos so a obteno de produtos finais

    com especificao de:

    dimenso e forma;

    propriedades mecnicas;

    condies superficiais;

    conciliando a qualidade com elevadas velocidades de produo e baixos custos de

    fabricao.

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    Atualmente a maior rea de atuao dos processos de conformao mecnica

    encontram-se na industria automobilstica, onde pode se observar a utilizao de todos os

    processos de conformao na confeco de um automvel, como por exemplo a

    estampagem na confeco da carroceria do automvel (Figura 1- 1).

    Figura 1- 1: Carroceria do Subaru Impreza.

    De uma forma geral podemos citar como processos tpicos de conformao

    mecnica os seguintes processos: Laminao, Extruso, Trefilao, Forjamento, Corte,

    Dobramento, Repuxamento, Estampagem, Calandragem e Metalurgia do P.

    Este ltimo, a Metalrgia do P, difere em muito dos demais principalmente pelo

    fato de utilizar como matria prima ps metlicos que sero compactados em seguida

    unidos, de forma definitiva, pelo processo de sinterizao, e em alguns casos

    posteriormente usinados, de forma a se obter o acabamento final desejado.

    De acordo com BRESCIANI FILHO, et. al., os processos de conformao plsticapodem ser classificados de acordo com vrios critrios:

    quanto ao tipo de esforo predominante;

    quanto temperatura de trabalho

    quanto forma do material trabalhado ou do produto final;

    quanto ao tamanho da regio de deformao (localizada ou geral);

    quanto ao tipo de fluxo do material (estacionrio ou intermitente);

    quanto ao tipo de produto obtido (semi-acabado ou acabado).

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    Os processos de conformao plstica podem ser classificados, de acordo com otipo de esforo predominante em:

    processos de conformao por compresso direta;

    processos de conformao por compresso indireta;

    processos de conformao por trao;

    processos de conformao por cisalhamento;

    processos de conformao por flexo.

    Em relao temperatura de trabalho, os processos de conformao podem ser

    classificados em processos com trabalho mecnico a frio, com trabalho mecnico a morno

    e com trabalho mecnico a quente. Quando a temperatura de trabalho maior que a

    temperatura que provoca a recristalizao do metal, o processo designado como de

    trabalho a quente e, abaixo dessa temperatura, designado como de trabalho a frio. No

    trabalho a morno ocorre recuperao, mas no se formam novos gros (no h

    recristalizao)No trabalho mecnico a frio, provoca-se o aparecimento no metal do chamado

    efeito de encruamento, ou seja, o aumento da resistncia mecnica com a deformao

    plstica. O trabalho mecnico a frio permite aumentar a resistncia mecnica de certos

    metais no-ferrosos que no so endurecveis por tratamentos trmicos.

    J no trabalho a morno ocorre uma recuperao parcial da ductilidade do material e

    a tenso de conformao situa-se numa faixa intermediria entre o trabalho a frio e a

    quente.

    Porm, no trabalho mecnico a quente, a deformao plstica realizada numafaixa de temperatura, e durante um determinado tempo, em que o encruamento eliminado

    pela recristalizao do metal. Ou seja, o trabalho a quente definido como a deformao

    sob condies de temperatura e taxa de deformao tais que processos de recuperao e

    recristalizao ocorrem simultaneamente com a deformao.

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    Existem tambm outros mtodos, cujos empregos, no entanto, so menos

    comuns. Um deles a classificao de acordo com a forma do metal trabalhado, como por

    exemplo os processos de conformao de chapas (laminao, estampagem, dobramento,

    etc.) e de tubos e fios (trefiao, extruso, etc.).

    Pode-se tambm classificar os processos de acordo com o tamanho da regio

    deformada em: processos com regio de deformao localizada, que incluem a laminao,

    a trefilao e a extruso, e processos com regio de deformao generalizada, como por

    exemplo os processos de estampagem profunda e o forjamento.

    De acordo com o tipo de fluxo de deformao do metal, podem ser classificados emprocessos de fluxo contnuos ou quasi-estacionrios (com movimento constante) e

    processos de fluxo intermitente. Como exemplos do primeiro tipo, pode-se citar os

    processos de laminao, trefilao e extruso a quente. Os processos de extruso a frio,

    estampagem e forjamento so exemplos de processos com fluxo intermitente.

    Os processos de conformao podem ainda ser separados em duas categorias de

    acordo com o produto obtido: processos de conformao primria, atravs dos quais se

    obtm produtos semi-acabados e processos de conformao secundrios, atravs dos quais

    se obtm produtos acabados.

    A Tabela 1- 1 e a Figura 1- 2, a seguir, apresentam um resumo da classificao dos

    processos de conformao plstica.

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    Tabela 1- 1: Classificao dos Processos de Conformao Mecnica.

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    Figura 1- 2: Classificao dos produtos de conformao plstica

    Tcnica consagrada na indstria automotiva e de eletrodomsticos, apresenta-se

    como a melhor soluo na produo de peas em larga escala, a um baixo custo, com uma

    grande preciso dimensional. Na Figura 1- 3 so mostradas algumas peas obtidas pelo do

    processo de metalurgia do p.

    Tambm conhecida por sinterizao, consiste na compactao de p metlico em

    um ferramental com a dimenso e o formato da pea final. A composio qumica domaterial preparada de acordo com a necessidade do cliente.

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    Figura 1- 3: Peas obtidas pelo do processo de metalurgia do p.

    A pea pode passar posteriormente por processos de tratamento trmico, tratamento

    superficial (zincagem, nquelao, pintura, ferroxidao), jateamento, tamboreamento,

    usinagem e retfica. As etapas deste processo so representadas esquematicamente na

    Figura 1- 4.

    Figura 1- 4: Etapas do processo de metalurgia do p.

    Por ser um processo que requer uma baixa energia de transformao e tambm por

    ter um aproveitamento de matria prima superior a 99%, o sinterizado tambm

    economicamente vantajoso frente a outros processos como usinagem, microfuso e

    fundio.

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    O processo de conformao por fundio consiste em vazar (despejar) metal lquido

    num molde contendo uma cavidade na geometria desejada para a pea final. Os processospodem ser classificados pelo tipo de molde e modelo e/ou pela fora ou presso usada par

    preencher o molde com o metal lquido. O processo de fundio permite obter, de modo

    econmico, peas de geometria complexa, sua principal vantagem em relao a outros

    processos

    Modelo: a ferramenta indispensvel para a execuo de uma encomenda, toda vez quefor prevista a produo dos moldes na prpria oficina de fundio. ele quem

    imprime, no molde a forma e as caractersticas da pea metlica a ser fundida.

    Molde: a forma onde se ir vazar o metal lquido, que ao se solidificar tomar as formase caractersticas do molde (que ser igual ao modelo).

    Fundio: o processo que consiste em se obter peas, acabadas ou no, pelopreenchimento de um molde por um metal lquido.

    1. Desenho da Pea;2. Projeto do Modelo;3. Confeco do Modelo (modelagem);4. Confeco do Molde (molde);

    5. Fuso do Metal;6 . Vazamento no Molde;

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    7. Desmoldagem, Limpeza e Rebarbao8 . Controle de Qualidade.

    Vantagem econmica em geral baixo custo;

    Peas obtidas com diversas formos, simples ou complexas, satisfazendo as exigncias

    de produo e reduzindo ao mnimo o nmero de operaes subseqentes deacabamento;

    Peas de diversos tamanhos;

    Possibilidade de se reproduzir uma grande quantidade de peas (produo seriada);

    Peas com padres variados de tolerncia e acabamento;

    Peas com propriedades mecnicas mais homogneas.

    OBS.: O processo de fundio proporciona o caminho mais curto entre a matria prima ea pea acabada.

    Limitada quanto ao grau de acabamento;

    Peas com menores limites de resistncia mecnica quando comparadas com peas

    obtidas por outros processos de fabricao;

    Necessidade de sempre se possuir um molde;

    Grande dimenso dos equipamentos utilizados (equipamentos de grande porte).

    A fundio na maior parte das vezes o primeiro passo nas etapas de fabricao de

    uma pea qualquer, sendo assim ela amplamente utilizada na fabricao dos mais

    diversos produtos, tais como:

    Industria automobilstica: Blocos e pistes de motores; Carburadores; Carcaas debombas; Tambores de freio; Caixas de engrenagens.

    Conforme pode ser observado na Figura 1- 5, a seguir.

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    Figura 1- 5: Motor boxer do Subaru Impreza 2.0 WRX Turbo.

    Industria de construo civil: Tampas de bueiros; Corpos de vlvulas; Grades;

    Fabricao de tubos e conexes. Como exemplotemos a Figura 1- 6, a seguir.

    Figura 1- 6: Vlvula Kennedy ULFM-AWWA.

    Industria siderrgica: Fabricao de lingotes contnuos (tarugos, tiras e chapas);Fabricao de lingotes convencionais (Figura 1- 7).

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    Figura 1- 7: Representao do Processo de Lingotamento Contnuo - SMS.

    Industria jias

    Figura 1- 8: Sarcfago em Ouro de Tutncamon.

    Fabricao de prteses dentrias, etc.

    Figura 1- 9: Prteses metlicas articulaes de joelhos.

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    Alexandre Alvarenga Palmeira, MSc

    1. FUNDIO EM AREIA OU MOLDE TEMPORRIO:

    Em areia verde (mida);

    Em areia seca (estufada);

    Em areia de macho;

    Em areia aglomerada com cimento;

    Em areia aglomerada com silicato de sdio e gs carbnico (processo CO2);

    Em areia aglomerada com resina de cura ao ar (resina furnica).

    2. FUNDIO DE PRECISO (CERA PERDIDA), "INVESTMENTCASTING".

    3. FUNDIO EM CASCA (SHELLMOLDING).

    4. FUNDIO EM MOLDE SEMI-PERMANENTE:

    Metade em areia e metade metlico;

    Molde externo metlico e molde interno (macho) em areia.

    5. FUNDIO EM MOLDE PERMANENTE PORGRAVIDADE.

    6. FUNDIO EM MOLDE PERMANENTE SOB PRESSO OU FUNDIO SOB PRESSO (DIE

    CASTING).

    7. FUNDIO EM MOLDE PERMANENTE COM SOLIDIFICAO INCOMPLETA (SLUSHCASTING).

    8. FUNDIO PORCENTRIFUGAO.

    9. FUNDIO EM MOLDES ESPECIAIS:

    Fundio em moldagem plena

    Fundio em gesso;

    Fundio pelo processo antioch;

    Fundio em moldes de grafita;

    Fundio em moldes cermicos.10. FUNDIO CONTNUA.

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    De forma a compreender a melhor utilizao dos processos de fundio, ns podemos compar

    exemplo quanto as suas principais caractersticas de aplicao, conforme pode ser observado na Tabela 1-

    Tabela 1- 2: Comparao entre os processos de fundio.

    Fundio em Molde de Prec

    Processos de FundioFundio emAreia Verde

    MoldePermanente

    Molde Perm.

    Sob Presso

    MoC

    Tolerncia Dimensional"0 5,0

    "15,0XX

    "10,0"30,0XX

    "10,0"50,0XX

    Grande Quant. BAIXO BAIXO MAIS BAIXO MCusto Relativo

    Pequena Quant. MAIS BAIXO ALTO MAIS ALTO

    Peso Fund. CO2 e Cura Qumica ILIMITADO 100 lb 75 lb

    Espessura Mnima 1/10 1/8 1/32

    Acabamento Superficial Relativo

    CO2 razovel

    RAZOVEL-

    BOM BOM MELHOR

    Facilidade de Fundio de Pea

    de Projeto Complexo

    RAZOVEL-

    BOM

    RAZOVEL BOM

    Facil. de Alt. de Proj. na Fund. MELHOR RUIM PIOR RA

    t

    r

    i

    b

    u

    t

    o

    s

    Ligas que Podem ser Fundidas ILIMITADAPref. a base de Al

    e a base de Cu

    Preferencialmente

    a base de AlI

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    Antigamente definia-se como juno dos metais por fuso. Com o

    desenvolvimento de novos processos e materiais, no so essenciais nem a fuso, nem osmetais soldveis para a execuo de uma soldagem. Modernamente conceitua-se a

    soldagem como: a operao que visa a unio de duas ou mais peas , assegurando na

    junta, a continuidade das propriedades fsicas e qumicas. O termo continuidade, para esta

    conceituao, significa que as propriedades nas juntas devem ser constantes ou variveis

    continuamente, isto , sem saltos. Atualmente trabalha-se com a soldagem de diversos

    materiais, incluindo, alm dos tradicionais, os plsticos e os vidros.

    Os dois principais objetivos da soldagem : unir e revestir peas e

    superfcies. Sendo que as unies podem ser: fixa, semi-fixa e desmontvel.

    Fixa: quando para se desfazer a unio destroi-se no s o elemento de ligao como

    parte dos elementos ligados;

    Semi-fixa: somente destrudo o elemento de ligao na desmontagem;

    Desmontvel: nada destrudo.

    Existe uma grande diferena entre soldagem e colagem. Na soldagem ocorre a

    interao metalrgica entre as partes (unio e elementos ligados), j na colagem por

    adesivos no h interao metalrgica. Vrios termos so utilizados em soldagem, os mais

    comuns so:

    Soldar: unir dois metais ou ligas com ou sem fuso dos mesmos, com ou sem

    elementos de adio, podendo ou no existir presso, geralmente sob a ao

    do calor, de modo que no haja descontinuidades fsicas ou metalrgicas;

    Soldagem: a operao de soldar;

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    Cordo de Solda (soldadura): o resultado da operao de soldar;

    Metais de Base: so as partes a unir;

    Metal de Adio: solda a se adicionar;

    Fluxo: substncia geralmente composta, aplicada ao local da soldagem, sob vrios

    meios, de modo a, principalmente, quebrar a tenso superficial dos xidos,

    proteger contra o meio ambiente, escorificar elementos indesejveis e outras

    finalidades;

    Soldagem Autgena: aquela em que o cordo de solda se apresenta com as

    caractersticas mais prximas dos metais de base que por sua

    vez, tm que ser iguais.

    Calor Aportado (Heat Input): parte do calor cedido pela fonte que absorvido pela

    obra.

    Os processos de soldagem so classificados em dois grupos e so eles:

    SLIDO X SLIDO: difuso no estado slido;

    SLIDO X LQUIDO: difuso slido com lquido;

    LQUIDO X LQUIDO: difuso no estado lquido.

    a) Por Reao Qumica

    a.1 Combusto de um Gs

    Oxiacetilncia: C2H2 + O2, etc.

    a.2Autotrmica ou Termtica

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    b) Soldagem a Arco Eltrico

    b.1Eletrodo No Metlico (Graftico): neste caso faz-se uso de eletrodos no

    consumveis, que apenas permitem a abertura do arco de solda. Arco Indireto;

    Arco Direto.

    b.2Eletrodo Metlico: neste caso faz-se uso tanto de eletrodos consumveis quanto no

    consumveis.

    Eletrodos Consumveis: neste caso o eletrodo o prprio metal de adio, almde permitir a abertura do arco (fonte de calor), conforme pode ser observado na

    Figura 1- 10. Eletrodos No Consumveis (Arco-presso ou Corrente Prvia - Flash

    Welding): o eletrodo permiti apenas a abertura do arco (fonte de calor).

    Figura 1- 10: Soldagem manual ao arco eltrico.

    c) Soldagem por Resistncia Eltrica

    c.1Direta

    Eletroescria (Eletro-slag);

    Por Pontos (Spot Welding);

    Por Projeo (Projection Welding);

    Por Costura (Seam Welding);

    Resistncia Presso a Topo (Upset Welding).

    c.2Indireta: fazendo uso de mecanismos de induo.

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    O tratamento de superfcies adquire cada vez mais importncia para a conservao

    de peas e estruturas. Sendo assim, fundamental conhecer os mtodos de limpeza epreparao de superfcies, visto que estas operaes passaram a ser uma atividade

    corriqueira na indstria. Pois os padres de qualidade tem exigido produtos cada vez mais

    durveis e com padres estticos elevados. Dentre os tratamentos de superfcie mais

    comuns est a decapagem, que pode ser observada na Figura 1- 12, a seguir.

    Figura 1- 12: Processo de decapagem.

    Os tratamentos de superfcie abrangem a alterao da superfcie atravs de

    transformao qumica ou aplicao de revestimentos, inclusive eliminao de camadas

    no desejadas. Os mtodos utilizados usam recursos qumicos, mecnicos, e eltricos

    separados ou em combinaes.Dentre as vrias finalidades do Tratamento de Superfcies, nos podemos destacar:

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    Aumentar a resistncia aos agentes atmosfricos umidade, luz solar, calor, frio;

    Aumentar a resistncia aos agentes qumicos cidos, bases, solues orgnicas e

    inorgnicas;

    Aumentar a resistncia a efeitos mecnicos desgaste, riscamento, deformao;

    Obter propriedades fsicas especiais isolamento ou condutividade trmica e/ou

    eltrica, coeficiente de radiao;

    Obter um efeito esttico de acabamento brilho, cor, textura.

    Seja qual for a finalidade do tratamento, a superfcie sofre o que se chama de

    beneficiamento. Para tratamentos estticos utiliza-se o termo embelezamento da superfcie

    que deve ser diferenciado dos demais tratamentos, denominados proteo da superfcie.

    Pois, um tratamento de embelezamento, como por exemplo a cromagem, pode

    resultar num desempenho mais eficiente ao desgaste e riscamento. Isto significa que o

    embelezamento poder tambm se constituir um fator de proteo da superfcie.

    Para um eficiente tratamento de superfcies necessrio cumprir as etapas:

    1. Estabelecer as finalidades desejadas do tratamento de acordo com as condiesde servio da pea a ser tratada, considerando o ambiente de uso da pea, a

    temperatura, as substncias qumicas, o custo do tratamento, etc..

    2. Executar o tratamento preliminar de limpeza e remoo de outrasimpurezas. Nesta etapa fundamental garantir que todos os elementos

    depositados ou incrustados na superfcie da pea a tratar sejam removidos, deforma a garantir a eficincia do tratamento de proteo e sua durabilidade.

    3. Aplicar o tratamento desejado.

    Em virtude das etapas j descritas, podemos dividir o Tratamento de Superfcies

    em: Tratamentos Preliminares e Tratamentos de Revestimento.

    A condio essencial para a obteno de um revestimento perfeito o grau de

    absoluta limpeza da superfcie a ser revestida. A maioria dos defeitos que aparecem

    durante a operao de revestimento devem-se a um tratamento preliminar deficiente, ou

    seja, a superfcie no estava livre de sujeiras e depsitos.

    A limpeza, tanto de peas como de instalaes enferrujadas, cobertas de leo e/ou

    sujeira efetuada atravs de processos idnticos ou similares. Genericamente pode-se

    identificar duas operaes de limpeza no tratamento preliminar: desengraxamento e

    decapagem

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    a) Desengraxamento

    A eliminao da graxa e da sujeira menos aderida uma operao denominada naindstria como desengraxamento. O desengraxamento pode ser efetuado por meios

    qumicos , utilizando diferentes tipos de solventes orgnicos e inorgnicos, banhos

    eletrolticos e tcnicas de ultrassom.

    b) Decapagem

    Porm a eliminao dos componentes no metlicos ligados quimicamente,

    principalmente carepas e xidos conhecida como decapagem. A decapagem pode ser

    efetuada por meios mecnicos e trmicos. Nesta operao so removidas as carepas de

    laminao e de recozimento, as camadas de ferrugem e xidos, a escria de soldagem, osresduos salinos e frequentemente tambm a casca de fundio.

    Existem ainda outros procedimentos que no so exatamente mtodos de limpeza,

    mas tambm relevantes como tratamentos de superfcies. So eles:

    c) Processos de Acabamento Fino

    So eles: retificao, polimento mecnico e polimento eletroltico (rebarbao e

    lutrao)

    d) Processos Especiais

    Existem alguns procedimentos especiais que se destinam no s limpeza, mas a

    outros objetivos especficos. Estes procedimentos so: gravura profunda, remoo da

    ferrugem atravs de pastas, remoo das incrustaes de caldeiras e outras mquians e

    remoo de revestimentos velhos por decapagem.

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    Atualmente, com a evoluo dos tratamentos de superfcie, o uso de revestimentos

    superficiais com fins estticos tem se tornado cada vez mais freqente, conforme pode ser

    observado na Figura 1- 13, a seguir.

    Figura 1- 13: Cinzeiro de alumnio fundido com partes cromadas.

    Dentre os principais tipos de tratamentos de revestimentos utilizados atualmente na

    industria, podemos destacar: estanhamento, galvanizao, cromatizao, zincagem, etc.

    Figura 1- 14: Linha de Galvanizao por Imerso a Quente GalvaSud.

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    No processo de Usinagem uma quantidade de material removido com auxlio de

    uma ferramenta de corte produzindo o cavaco, obtendo-se assim uma pea com formas edimenses desejadas. De um modo geral, as principais operaes de usinagem podem ser

    classificadas em:

    1. Torneamento2. Aplainamento3. Fresamento4. Furao5. Brochamento

    6 . Retificao

    Na Figura 1- 15 apresentado uma mquina ferramenta, muito utilizada na

    indstria, um torno mecnico:

    Figura 1- 15: Torno mecnico.

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