campo de lentilhas

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  • 8/14/2019 Campo de Lentilhas

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    E-book digitalizado por:LevitaCom exclusividade para:

    http://ebooksgospel.blogspot.com/

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    JORGE LINHARES

    Campo de

    Lentilhas

    A orientao de Deus para que defendamos o que temos; que nodesistamos daquilo que Ele tem confiado a ns.

    O Senhor honrar nossa f.

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    Primeira edio - 1998Nova edio 2004

    Transcrio, reviso e estilizao:Mirna Alcntara Campos

    Editora Getsmani Ltda.

    Rua Leopoldina Cardoso, 326Bairro Dona Clara31260-240 Belo Horizonte, MG

    Contato pelo telefax: (0xx31) 3491 -2266

    Loja Virtual:www.editoragetsemani.com.bre-mail:[email protected]

    Igreja Batista GetsmaniRua Cassiano Campolina, 360Dona Clara31260-210 Belo Horizonte, MG(0xx31) 3491-7676

    Capa: Rafael Guimares

    http://www.editoragetsemani.com.br/http://getsemani.com.br/http://getsemani.com.br/http://www.editoragetsemani.com.br/http://getsemani.com.br/
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    ndice

    Introduo...................................5

    1. Empunhando a Espada.................7

    2. Defenda sua F...........................12

    3. Defenda sua Famlia...................18

    4. Defenda seu Laranjal..................31

    5. Defenda os Princpios Morais......37

    6. Defenda sua Profisso.................43

    7. Defenda sua Igreja......................49

    Concluso...................................55

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    "Depois dele Sam, filho de Ag, o hararita, quando os filisteus seajunta-ram em Lei,onde havia um pedao de terra cheio de lentilhas; e o

    povo fugia de diante dos filisteus."Ps-se Sam no meio daquele ter reno e o defendeu, e feriu os

    filisteus: e o Senhor efetuou grande livramento."Tambm trs dos trinta cabeas desceram, e. no tempo da sega,

    foram ter com Davi, caverna de Adulo; e uma tropa de filisteus seacampara no vale de Refaim. - 2 Sm 23.11-13.

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    IntroduoDeus no chama ningum para a ociosidade, porque na continuao

    da sua obra aqui na terra h muitas frentes de trabalho. Diversas so astarefas. Algumas mais proeminentes; outras, quase no so notadas devido sua singeleza.

    No entanto, aos olhos de Deus, todas so importantes para aconsecuo do Seu plano. Assim como num gigantesco avio as pequeninasarruelas tm sua funo, tambm nos diversos setores da obra do Senhor asmais insignificantes tarefas completam toda a extenso do plano elaborado

    para a disseminao de Sua Palavra.Cada um no seu posto, devidamente armado para defender o seu

    campo de lentilhas. o desafio da mensagem deste livro. Portanto, faacomo Sam, o valente de Davi, que se ops aos filisteus na defesa do seucampo.

    Deus o abenoe nessa tarefa!

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    UM_______________________________________

    Empunhando a Espada

    O nome Sam tem, no hebraico, o significado de "desolao". Noentanto, o jovem Sam desconhecia esse detalhe ou no lhe deu aimportncia de vida. Houve um dia em que ele, sozinho na sua desolao,levantou-se corajosamente contra um bando de inimigos filisteus e deespada em punho defendeu o seu campo de lentilhas, produto de laborintenso durante meses.

    Nossa vida diria recheada de constante lutas. Algumas vezesatacamos o inimigo no seu prprio esconderijo; outras vezes temos deempunhar a espada para defender nossa causa frente tentativa de invasodo inimigo que quer roubar os valores morais, espirituais, ou materiais queo Senhor nos confiou. Tenha isso em mente. H ocasies em que vocestar na defensiva; outras vezes, voc ter que atacar os inimigos.

    Gosto de assistir a documentrios que retratam o comportamento dosanimais. Muitas vezes essas reportagens me deixam meio apreensivo. Umadelas chegou a me tirar o sono; um grupo de ces selvagens atacaram um

    javali, fmea com trs filhotes. Ela, sem saber o que fazer, subiu numrochedo, e aqueles ces ferozes conseguiram pegar um dos filhotes.Enquanto ela saa em socorro do que estava sendo despedaado, os cesatacavam os outros dois filhotes.

    Quando tentava socorrer um, os outros ficavam desprotegidos. Enessa luta desesperada ela conseguiu salvar apenas um dos filhotes. Maslutou com bravura. No entregou os pontos, embora tivesse perdido doisfilhotes.

    Logo a seguir, foi mostrada outra cena de perseguio mortal. Numgrande pasto, uma zebra caminhava com seu filhote ao lado. Para fugir dosol forte da tarde, a zebra levou seu filhote para a sombra de uma frondosarvore. Havia vrias outras rvores onde a zebra podia descansar, mas ela

    procurou abrigo exatamente debaixo da rvore onde estava um famintoleopardo. Vendo o apetitoso "jantar", o leopardo se preparou para dar o

    bote. No momento mais propcio ele pulou e quebrou o pescoo dazebrinha, matando-a na hora. Assustada, a zebra-me nada pode fazer efugiu.

    Ao final dos documentrios, exibiram na tela os seguintes dizeres:"Alguns perdem, outros ganham. a lei da natureza. A perda de uns

    pode significar a vitria de outro.A Bblia diz que o jovem Sam plantou um campo de lentilhas; essa

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    plantao consumiu muitos dias de trabalho, esforo e dedicao, numapoca sem qualquer tecnologia; todo o servio era feito manualmente. Aoamanhecer do dia l estava Sam no seu campo de lentilhas.

    O nome de Sam aparece uma nica vez na Bblia, empunhando uma

    espada e defendendo o que era importante para ele.Os filisteus, fortes guerreiros, que eram as "pedrinhas" no sapato deIsrael, resolveram invadir a cidade Lei e tomar posse da plantao. O povo,diante da ameaa, fugiu para longe empurrado pelo medo. Porm, o jovemSam decidiu ficar e resistir investida inimiga. Jogou com a prpria vida.Pegou sua espada e esperou pelos invasores. Ele sabia quanto lhe custousemear as lentilhas

    E Deus realizou grande livramento. Duro chegar num lugar e todosestarem prostrados ou mesmo mortos. A Deus no tem como realizarnenhum livramento. Mas se houver um s de p, ento h esperana.

    Diz o provrbio popular que "uma andorinha no faz vero". Umaandorinha pode no fazer vero, mas um aliado a Deus pode muito mais doque se imagina. Um com Deus maioria. O profeta Elias orou, e por trsanos e seis meses no choveu sobre a terra; orou de novo e o cu deu achuva, e a terra fez germinar seus frutos.

    A Bblia est cheia de exemplos de pessoas que encararam grandesdesafios sozinhas, e venceram. "Ps-se Sam no meio daquele terreno e odefendeu, e feriu os filisteus: e o Senhor efetuou grande livramento".Enquanto o povo fugia diante do inimigo, Sam o enfrentou. O povo

    deixou para trs as plantaes, o gado, as galinhas, as ovelhas, e suas casas.Enquanto corriam, os homens gritavam para Sam: "Fuja, no fiquesozinho na aldeia; voc vai morrer."

    Mas ele ficou. Pegou sua espada, e ps-se de p no meio do campode lentilhas para defend-lo. Aquele gesto podia no valer tanto para osoutros, nem ter algum significado, mas para ele era muito importante, poisali no campo de lentilhas estava o resultado do seu rduo trabalho. E Deusfez registrar na Bblia seu ato de coragem.

    Deus procura pessoas assim que, mesmo estando em perigo,

    empunham suas espadas e colocam-se em posio de defesa; que preferemarriscar-se na luta; que decidem no entregar de mo beijada seu campo aoinimigo.

    Deus procura pessoas decididas a empunhar a espada e a confiar nopoder que emana do Seu santo nome!

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    DOIS_______________________________________

    Defenda sua F

    O escudo fazia parte da armadura do guerreiro; era uma pea de ferrobatido, moldado na bigorna da ferraria, em forma oval ou quadrada. 0escudo protegia o peito e as costas do soldado contra os golpes da lana, daespada e das flechas lanadas pelo inimigo.

    O apstolo Paulo usou a figura do escudo para alertar o cristo sobrea necessidade de usar uma proteo para sua f. A nossa f alvo do diabo,

    pois uma vez abalada por alguma circunstncia desfavorvel, abre-se umlargo caminho para a entrada da dvida; e a dvida chamada na Bblia de"dardos inflamados do maligno. H, portanto, a necessidade de usar oescudo da f para permanecer inabalvel e, assim, apagar as setas de fogoque o diabo lana contra o cristo. Defenda a sua f, Deus est a procura dehomens e mulheres que estejam postados em posio de defesa daquilo que muito importante para a vida crist: a f.

    Hoje tempo de pormos em prtica os ensinamentos bblicos e dedefendermos nossa f contra as ciladas do diabo. No desfalea; lute por

    sua f; use o nome de Jesus como escudo de proteo para sua f. Seja umcristo de convico forte, que sabe em quem cr. Confesse em alta voz:Eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele poderoso para

    guardar minha f".Graas a Deus no me deixo influenciar por elogios ou convites,

    porque a minha f no est baseada em circunstncias; a minha f est emDeus e no seu Filho Jesus Cristo, que morreu em meu lugar, dando-me vidaeterna.

    No confio nos elogios que recebo, nem na minha situaofinanceira, nem no nmero de ouvintes que h no auditrio quando prego aPalavra de Deus, nem na importncia em dinheiro que depositada nogazofilcio, porque aprendi que nada dessas e outras coisas podem meroubar a f em Deus. O diabo pode tentar corromp-la, mas, como Sam,estarei sempre postado no meio do meu campo de lentilhas, pronto paradefend-lo da invaso do inimigo.

    Talvez voc tenha alguma coisa que aos olhos dos outros no temvalor algum; eles olham e no vem nenhuma razo em sua luta paradefender tal coisa. No importa o conceito dos outros. A orientao querecebi do Senhor para que eu defenda o que Ele me deu, sem apresentar

    qualquer vestgio de desistncia ou de esmorecimento.A ordem divina para ficarmos postados, em posio de defesa, e

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    no virar as costas e deixar nossa f merc do inimigo. Deus nos fornecea arma, a proteo e o plano de defesa.

    "...resisti ao diabo e ele fugir de vs". (Tg4.7.)Fique atento, porque antes de fugir, ele lanar algumas setas de

    dvidas e de mentiras. No sei quando, nem como, e nem posso precisar ahora, mas sei que ir embora, porque ele no suporta a resistncia de umfilho de Deus.

    Davi tinha trinta guerreiros no seu exrcito, denominados de "osvalentes de Davi". Homens simples, honestos, determinados e que sabiam oque queriam. No "afinavam" diante das dificuldades Sam, um deles, fez adiferena em Israel em virtude da firmeza e postura na defesa dos seusideais.

    Muito mais arraigados ao solo que aqueles ps de lentilhas estavamos ps de Sam. Plantou sua roa e dela no se afastou. Lentilha uma

    planta rasteira, da famlia das leguminosas, muito apreciada como alimentopor ser nutritiva e de sabor agradvel.

    Os filisteus podiam ver perfeitamente Sam de p, no meio de suaplantao. No se intimidaram, pois o campo estava sendo defendido porapenas uma pessoa. Dado o toque de avanar, os filisteus partiram paracima de Sam a fim de se apossarem do campo. Para alguns podia parecerum ato impensado o que fazia Sam. Posso imaginar a sua famlia gritando:"De que vale isso? Vai morrer por causa de uma plantao de lentilhas?Corra, depois voc planta outra. Ns o ajudaremos". Mas ele resolveu ficar!

    E por causa de sua postura, de sua determinao em defender aquela plantao, Deus efetuou grande livramento e toda a terra de Israel foibeneficiada. Sam posicionou-se para defender o que era importante paraele: um simples campo de lentilhas. Isso nos mostra que algumas coisasque para os outros so insignificantes, para ns so de suma valia e, porisso, temos que defend-las.

    Devemos guardar nossa f, pois ela a vitria que vence o mundo",conforme est escrito em I Joo 5.4. A f revela a nossa confiana em Deus.A f uma exigncia bblica, pois "sem f impossvel agradar a Deus".

    Hoje tempo de defender sua f. Deus procura pessoas decididas adefender o que importante para elas; que estejam postados em posio dedefesa daquilo que tem significncia e valor.

    A Bblia diz que a "f vem pelo ouvir a Palavra de Deus". Portanto,esmere-se no cumprimento do seu momento devocional e busque nasEscrituras o acrscimo e a sustentao de sua f no Senhor.

    Tenho aprendido diante de Deus que pessoas podem tentar roub-la;que o diabo pode tentar suj-la e diminu-la, mas nada disso me amedronta.Jamais fugirei da luta; estarei sempre em estado de vigilncia, plantado

    como Sam, em defesa do meu campo de lentilhas.Amado, defenda a sua f, pois "a f a certeza de cousas que se

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    esperam, a convico de fatos que se no vem". (Hb 11.1.)Os benefcios advindos da proteo da nossa f so reais e

    constantes. Vale a pena lutar e defend-la. O prprio Senhor autorizou-me adizer para voc: no fuja por causa da ameaa dos inimigos. Deus efetuar

    um grande livramento. Ele o Senhor dos Exrcitos, o nosso grandeGeneral.

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    TRS_______________________________________

    Defenda sua Famlia

    Quando minha esposa Glenda estava para ganhar o Thiago, levei-apara o hospital onde j havamos combinado sua internao. Deixei-a noquarto e fui trabalhar; no podia faltar ao servio. Pouco tempo depois elame telefonou chorando:

    "Jorge, o mdico disse que para eu voltar para casa, porque l olugar de mulher sentir dor". Fiquei um pouco assustado com a

    determinao do mdico. Procurei meu chefe e pedi permisso para voltarao hospital, pois precisava saber o que estava acontecendo com minhaesposa. Quando l cheguei ela estava no corredor, sozinha, sem qualquerassistncia. Eu no tinha recursos financeiros para deix-la internada emapartamento, e no quarto ela no podia ficar. Vi que estvamos numasituao bem difcil.

    Dirigi-me, ento, sala dos mdicos, onde alguns deles estavamassistindo TV, e perguntei, com voz firme:

    - Quem o doutor Fulano de Tal? Quando o mdico se apresentou eu

    lhe disse com toda a autoridade:- Doutor, fique sabendo que se acontecer alguma coisa com minhamulher e meu filho, eu vou atrs do senhor e o acho seja l em que parte domundo for e acabo com a sua raa.

    Ele ficou muito assustado com minha reao e eu tambm. Mascontinuei a alert-lo:

    - Comece a pedir a Deus agora para que no acontea nada com ela ecom o beb. Se ela tiver algum problema no parto por negligncia sua, euestarei no seu encalo ainda que tenha de ir at na China ou em qualqueroutro lugar.

    O mdico que a internou disse que a criana est com o cordoumbilical enrolado no pescoo, e o senhor mandou que ela voltasse paracasa. No vou aceitar sua deciso. Minha esposa no sair do hospitalenquanto no ganhar o nenm.

    Houve um certo alvoroo e os outros mdicos apaziguaram osnimos.

    - Pastor Jorge, o que isso. Fique calmo, ela ser assistida. Sente-se.Em questo de poucos minutos tomaram as devidas providncias

    para a cirurgia. Thiago teria morrido, caso houvesse um pouco mais de

    demora. Ele nasceu roxo, com o cordo umbilical enrolado no pescoo.Depois da tenso inicial, o mdico cruzou comigo no corredor e um

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    tanto constrangido disse:- Ei, pastor, o senhor estava brincando, no?- No, meu prezado. Nunca falei to srio em minha vida. Sorte sua

    que tudo foi resolvido bem.

    Afinal foi um investimento alto; nove meses de gestao, enjo, mal-estar, horas de sono perdidas, orao, splicas, para depois uminconseqente pr tudo em risco de perda? No. Tenho que defender minhafamlia. Eu jamais permitirei que algum abuse de minha mulher. Possono ter dinheiro suficiente para pagar apartamento, nem a cirurgianecessria, mas minha esposa no lixo, e o que estava gerado no seuventre era um ser vivente, trazendo em si a imagem de Deus.

    E se lutei em defesa de meus filhos antes de t-los, vou agoraabandon-los prpria sorte, e deixar que pisem neles? Podem ter vrios emuitos defeitos conforme o conceito dos outros, mas so meus filhos elutarei por eles.

    Mesmo que aos olhos de outras pessoas parea errado, no importa.Defenda sua famlia contra tudo e contra todos. Podemos at errar emnosso zelo, mas Deus ter misericrdia de ns e nos mostrar os passos quedevemos dar.

    O nome de nossos filhos pode estar na boca do povo, masprecisamos levantar e assumir a defesa contra os acusadores. Seja l o queestiverem falando contra nossos queridos, precisamos nos colocar comodefensor deles. Quando nos postamos no meio do nosso campo de lentilhas

    para defend-lo, demonstramos o valor que tem para ns.Sam estava sozinho na luta contra os filisteus; no contava com o

    apoio das pessoas que viviam ao lado dele na aldeia de Lei. Mas decidiu permanecer firme na posio de defesa do seu campo. Por maisdesproporcional que fosse a luta, ele estava disposto a morrer por aquiloque julgava importante.

    Eu tambm decidi defender o meu campo de lentilhas, apesar daoposio surgida pela falta de responsabilidade de um mdicodesconhecido. Quando nos posicionamos assim em defesa de nossa famlia,

    chegar o momento em que o diabo ter que ceder e fugir, porque a Bbliadiz que quando resistimos ele perde terreno e foge de ns.

    Quando sua famlia percebe que voc a defende, ela torna-se maisunida. a aplicao sincera do lema: Um por todos, e todos por um". alei do socorro mtuo, do interesse em promover a felicidade entre osmembros; de gerar um ambiente sadio e de bem-estar; de apoio moral emqualquer circunstncia; de chorar com os que choram e de alegrar com osque se alegram; tendo os mesmos sentimentos na derrota e na vitria; na

    perseguio e na bno.

    Sei que quando sua famlia est bem ajustada, e tudo no lar estmaravilhoso, fcil pr-se em p e defend-la; mas quando tudo est

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    desabando sobre nossa cabea, quando so muitas as presses, e tudo vaide mal a pior, um grande desafio ficar no meio dela, e levantar a bandeirada defesa.

    Mas exatamente nesse momento que o Senhor pode realizar um

    grande livramento. Lembre-se, amado, de que por causa da atitude deSam, Deus abenoou toda a nao de Israel.Certa vez, algum disse a meu respeito, algumas palavras

    depreciativas."O pastor Jorge um grande administrador de empresa, mas ele no

    sabe administrar a prpria famlia". Segundo soube, isto foi dito por umamigo meu. Mas seja l o que disserem de mim, assumo a defesa de meusfilhos em qualquer situao em que estiverem, boa ou ruim. Temos que ser

    pai em todas as circunstncias, favorveis ou no. Defenderei meu campode lentilhas tanto nos momentos de alegria quanto nos de dor. Minhafamlia essencial para mim.

    A famlia alvo especfico de Satans. Uma reportagem do jornal"Folha de So Paulo", publicada em 1995, mostra como isso acontece:"Uma jovem com 17 anos est internada num dos hospitais do Rio de Ja-neiro. Filha de um sargento aposentado, comeou a beber cachaa aos 6anos. Dez anos aps, tornou-se prostituta. Diz ela:

    Meu pai bebia. Morreu de cirrose quando eu tinha 12 anos. Nessapoca eu j bebia bastante. Comecei a beber aos 6 anos; papai guardava agarrafa de cachaa debaixo da pia da cozinha, o que facilitava tudo para

    mim. L pelos meus 7 anos, papai desconfiou que minha me o traa. Emtroca de informaes ele me dava cerveja e caipirinha. Minha me o traa,mas eu no revelava nada para ganhar mais bebida.

    Passei a freqentar o bar de propriedade de meu pai onde tomavaduas doses de pinga pura antes de ir para a escola. Meu primeiro porre foiaos 10 anos. Lembro-me muito bem.

    Papai havia brigado com minha me. Na luta ele abriu um buraco nacabea dela com um porrete, aos gritos de prostituta e querendo saber comquem ela saia. Nesse dia, bebi um litro de vinho. Ca, desmaiei, mas gostei.

    Passei a tomar porre direto, junto com meu pai, que me dava cachaa pura,rabo-de-galo, e caipirinha. Aos 11 anos comecei a cheirar droga, mas nodeixei a bebida. Uma amiga que tomava baque (injeo de cocana na veia)introduziu-me no mundo do p. Ento descobri que o p aliviava o efeitodo lcool e, assim, eu podia beber mais.

    J no tinha memria. Repeti trs vezes o mesmo ano escolar. Noconseguia ir escola quando estava "careta". Passei a tomar trs doses de

    pinga com limo antes das aulas. No intervalo, pulava o muro e tomavamais duas doses. Algumas vezes, consegui entrar na escola com garrafa de

    vinho, e bebia no banheiro. Da bebida ao mundo da malandragem foi umpasso. Achava-me o mximo; conhecia bandidos, roubava roupas e tnis

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    nas lojas, tomava a carteira, bon, tnis e roupa dos garotos de classe mdia(playboy) e ainda roubava dinheiro de minha me.

    Aos 13 anos aprendi a fazer saidinha de bancos, isto , observava apessoa que havia recebido o salrio e a enquadrava na rua, deixando-a

    limpinha. Aos 14 anos perdi a virgindade em troca de uma garrafa devodca. Mas eu queria permanecer virgem e, aps a relao, passei a bebermais ainda para esquecer a desgraa acontecida.

    Para conseguir dinheiro para a bebida o caminho foi a prostituio.Entrava num bar, procurava um sujeito boa pinta e saa com ele. Com 15anos conheci o "crack", droga fortssima. Foi amor primeira tragada.Quando faltava a droga, eu aumentava a dose de bebida. Tornei-me

    prostituta de rua em busca de dinheiro para satisfazer o vcio do crack.Sentia-me um verdadeiro lixo por transar com um punhado de

    homens. Cobrava R$30.00 por sesso, o que dava para comprar trs pedrasde crack do traficante de drogas.

    Com 16 anos de idade eu j bebia um litro de cachaa por dia.Depois de trs overdoses de crack resolvi abandonar tudo. Um dos meusclientes, um senhor com 51 anos, contou o ocorrido para mame e elalevou-me sede do movimento "Narcticos Annimos". A essa altura, eu jvomitava sangue.

    Passei 13 dias sem beber lcool e sem fumar qualquer tipo de droga.No 14 dia, bebi 9 garrafas de cerveja e voltei com tudo ao vcio. Tive umarecada no dia 21 de setembro de 1994 e fui internada novamente.

    Consegui fugir uma vez, mas no bebi. Desde ento sinto um grandevazio na alma ou no corao; no sei bem. Mas esse vazio est sendo

    preenchido por uma fora superior. Sei que se voltar a beber, morrerei.No temo a morte, mas quero morrer limpa de vcios".

    Esta trgica histria nos leva a meditar sobre a segurana de nossafamlia. Precisamos ficar postado no meio do nosso campo para defend-lo;essa posio demonstra que ele tem valor para ns. E Deus procura pessoasassim decididas; que se coloquem em posio firme e segura na defesa desuas famlias.

    Assim era com J, homem de Deus, sacrificava pelos seus filhostodos os dias. (J cap.l)

    Irmo, se um dia estivermos num cemitrio e voc ver um dos meusfilhos no caixo, quero que voc saiba que assumo a responsabilidade deleat mesmo ali, dentro do caixo. Mas se algum dia, eles estiverem aqui noaltar pregando o evangelho, eu assumo, tambm, a responsabilidade peloato. Se carem em pecado, assumo a responsabilidade tambm. Jamaisdeixarei de defend-los. Eles so o meu campo de lentilhas.

    Se cada um se posicionar como defensor do seu campo- famlia, rua,

    bairro, cidade, pas, - Deus provera livramento; Deus far milagres, mesmoque voc cometa erros; e todos sero beneficiados com a bno de Deus,

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    em resposta sua atitude de ser defensor.Somente voc sabe o que est acontecendo em sua casa. Assim como

    apenas Sam sabia o quanto lhe custou plantar seu campo com as sementesde lentilhas. Talvez algum tenha sugerido a ele: "Coma, so poucas". Ele,

    porm, no cedeu: "No. Vou plant-las no meu campo". Plantou e os psde lentilhas comearam a produzir no tempo prprio.A apareceram os filisteus com o intuito de roubarem os frutos da

    roa de Sam. Seus amigos fugiram; ele no. Mesmo em perigo de morte,ele ficou no seu campo para defend-lo. Pegou sua espada para lutar pelo"pedao de terra", conforme diz o texto bblico. Que lio tremenda temosnessa deciso!

    s vezes deparamos com um jovem problemtico, e no vemosesperana para ele. Mas por trs da situao pode estar o pai de p,empunhando pela f sua espada, em posio de defesa do filho. Dentro dacasa do jovem problemtico, tem algum com a espada na mo pronto paracorrer em sua defesa. E o Senhor v sua disposio de luta. Ao invs deficar olhando para o filho, para a filha, para o marido, ou para a esposa com

    problemas, olhe para quem est de p, lutando pela famlia, com a espadana mo. No olhe para as sementes de lentilhas; olhe para Sam e veja olivramento que o Senhor lhe deu. A voc comea a se fortalecer; a crescer;a ficar parecido com Jesus Cristo que mesmo em face da morte no re-nunciou sua misso de Salvador.

    Outra reportagem pesada foi publicada por um jornal de Belo

    Horizonte."Um pedreiro, ao chegar em casa depois de uma cansativa viagem,

    foi surpreendido com o boato de que sua mulher, com quem estava casadoh dois anos, o traa com vrios outros homens. Homem inculto,introspectivo, estava sendo chamado de "corno" pela vizinhanaalcoviteira. Irado, o pedreiro matou a mulher a facadas. Depois, atraiu parasua casa a cafetina responsvel pelos encontros amorosos da esposa, e amatou usando o mesmo mtodo empregado para eliminar sua mulher, afaca!

    Os corpos foram empilhados um sobre o outro no sof da sala. Odio era tanto, que ele ignorou a presena dos trs filhos - o maior com 13anos que acordaram com os gritos da me. Preso dias depois, ele justificouseu ato insano alegando que a traio o deixara cego de dio e de raiva".

    Quando um dos elos da corrente do compromisso de casamento sequebra, acontece o desmoronamento do lar e a conseqente disperso dafamlia. Deus sabe que muitas mulheres esto lutando sozinhas pela

    preservao do seu lar; que em outros lares so os homens que estotravando a batalha espiritual; ainda em outros, as mes esto ss na luta

    pela restaurao dos filhos.Algumas pessoas se queixam: "Pastor, ningum l em casa quer

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    saber de orar...". Ore voc; poste-se sozinho no meio do seu campo delentilhas. Coloque-se de p ali e enfrente o inimigo.

    A sua disposio de lutar at o fim; de no se entregar murmuraoe queixas, so munies para sua vitria!

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    QUATRO_______________________________________

    Defenda seu Laranjal

    Deus tem dado responsabilidade e talentos a cada um dos seusservos. Ningum entra na batalha espiritual sem antes receber do Senhor asarmas necessrias para a luta. O apstolo Paulo ensina o quanto preciso ouso de uma armadura adequada vida crist.

    "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficarfirmes contra as ciladas do diabo."(Ef 6.11.)

    No obstante, basta um minuto de "bobeira" para o crente se vernuma enrascada humilhante. Alis, Paulo admoesta, com muita autoridade,sobre a possibilidade de cairmos em dificuldades srias por falta devigilncia.

    "Porque vs, irmos, fostes chamados liberdade: porm no useisda liberdade para dar ocasio carne..."

    A ocasio carne vem de maneira sutil, traioeira e inesperada. Eusei disso!

    "Certo dia, viajando em companhia de um irmo pelo interior de So

    Paulo, passamos por uma extensa plantao de laranja beira da estrada.Era uma vista magnfica aqueles milhares de ps carregados de laranjasmaduras, prontinhas para serem chupadas. Ficamos fascinados com a

    beleza do laranjal e, logicamente, com vontade de chupar algumas dasfrutas.

    O tempo contribua para despertar o desejo, pois fazia muito calor; eestvamos com sede atravessando uma regio deserta.

    - Pastor Jorge, que tal a gente parar e chupar umas laranjas?, sugeriumeu companheiro.

    - Excelente idia, irmo. Eu tambm estava pensando a mesma coisa.Paramos o carro no acostamento e, sem qualquer constrangimento,

    apanhamos algumas laranjas; sentamo-nos sobre a relva verde da beira daestrada e comeamos a descasc-las, despreocupadamente, alegres esatisfeitos com o "nosso" alimento abundante e suculento.

    Cinco minutos aps, quando conversvamos e mordamos o bagaodas laranjas a fim de aproveitar todo o sabor, vimos um carro parar logoatrs do nosso. "Deve ser mais algum "bico" de laranja", pensei. Mas noera!

    Dois homens desceram do carro; com o semblante carregado e

    demonstrando certa irritao, um deles cumprimentou-nos e perguntou oque fazamos ali no laranjal.

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    - Ah, estamos apenas chupando algumas laranjas, respondi.At ento, no havamos avaliado bem a situao nem entendido a

    razo da pergunta feita pelo homem que, para ns, era tambm um viajanteocasional.

    - Vocs sabiam que esse laranjal tem dono? Ao seu redor no temcerca, mas tem dono; se tem dono, quem quiser colher laranjas tem quepedir autorizao. Eu sou o dono do laranjal e o meu companheiro ocapataz da fazenda, acrescentou asperamente.

    O capanga deu um passo frente exibindo seus msculos, franzindoo cenho, carrancudo, pronto para o ataque caso recebesse ordem do seuamo. Meu colega de viagem foi saindo de fininho, prevendo dificuldades.

    Um tanto sem graa, tentei levar a situao vexatria para o lado dabrincadeira a fim de ameniz-la.

    - , o senhor tem toda razo. Um laranjal no surge por obra doacaso. Algum plantou as mudas dessas laranjas e, certamente, teve muitotrabalho. Peo desculpas por nossa intromisso.

    Naquelas circunstncias no poderia me identificar ao dono dolaranjal. Com que cara diria a ele que sou pastor evanglico, responsvel

    por uma igreja com milhares de membros, aos quais eu ensino a pureza, ahonestidade, o respeito, a retido, que so princpios bblicos e que devemser obedecidos?

    Envergonhado, fiz meno de sair deixando o restante das laranjasno cho. No consegui articular nenhuma palavra mais; o vexame

    emudeceu-me.- Podem apanhar as frutas; estou dando permisso embora no tenha

    sido pedida. Agora o dono do laranjal que d licena para apanh-las. Issoque esto vendo representa o investimento de minha vida, a concentraodo meu esforo num trabalho pesado.

    Enquanto muitos homens trabalham no meio da plantao, eu e meucapataz cuidamos da parte de fora para preservar a propriedade. Montamosronda na estrada, porque passa uma pessoa e apanha dez laranjas; vemoutra a apanha mais dez; por essa estrada passam milhares de carros e se

    todos os motoristas apanharem as frutas logo no tenho mais nada. Por issotenho que ficar atento para defender o meu laranjal".

    Era perfeitamente compreensvel a atitude daquele homem. Meuprocedimento agora outro; posso passar por quilmetros de laranjais,carregados com milhares de laranjas, que no ponho a mo numa sequer,

    porque sei que existem defensores de laranjais; que a exemplo de Sam,esto postados no meio de seu campo, de p, prontos para expulsar osfilisteus intrometidos.

    Irmo, assim deve ser a sua atitude. Defenda aquilo que o Senhor

    colocou debaixo de sua guarda; no seja negligente nem faa o trabalhorelaxadamente, sem a devida responsabilidade. O Senhor lhe pedir conta

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    das "laranjas" que foram roubadas pelo inimigo. No subestime os ataquesdo diabo.

    "Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente..." (Jr48.10).

    O Deus que efetuou grande livramento em Israel e deu vitriacompleta a Sam, o mesmo Deus que opera milagres para lhe dar vitriaem todas as reas de sua vida.

    assim! Que maravilha! Nesse momento voc d um forte chute nodiabo e arrebenta com ele; diante de sua resistncia no lhe resta outraalternativa seno fugir de voc

    Seja um com o Senhor e defenda o seu laranjal, isto , defenda tudoque Deus lhe confiou. E lembre-se:

    "Um com Deus maioria!

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    CINCO_______________________________________

    Defenda seus Princpios Morais

    Uma bem conhecida e famosa jogadora de basquete, convocadamuitas vezes para integrar a seleo brasileira, foi convidada para posarnua para uma revista de nudismo. Depois da sesso de fotografias veio a

    pblico a respectiva publicao com grande sucesso.Os reprteres, vidos por reportagens sensacionalistas, entrevistaram

    outra jogadora, no menos famosa, tambm da seleo brasileira, e muito

    bonita.- Voc aceitaria um convite da revista para posar nua?- No. Fui educada em uma Escola Metodista e tenho os meus

    princpios de vida firmados no evangelho.Voc recusaria mesmo diante da proposta de pagamento de alto

    cach?- Sim, respondeu ela com firmeza. Jamais violaria a base slida dos

    princpios recebidos na minha infncia e adolescncia.Amado, precisamos defender a unhas e dentes, custe o que custar, os

    sadios princpios morais em que cremos. No podemos condescender pornada neste mundo; nem pelas propostas milionrias que so oferecidas emtroca da quebra desses princpios. Vale muito mais a preservao da nossa

    boa imagem diante da famlia e de Deus.Quando chega a estao do vero, as mulheres precisam decidir que

    tipo de roupa vo usar. Os estilistas apresentam os mais berrantes ehorrorosos modelos de vestidos e blusas. Um deles, certa vez, lanou umvestido feito com tampinhas de garrafa, numa horrvel demonstrao demau gosto.

    As lojas especializadas esto com grande estoque de outros diversosmodelitos. As mulheres ficam em dvida quanto ao comprimento da saia;sobre a altura do decote; a transparncia dos tecidos; a exuberncia dasensualidade...!

    No obstante, no podemos permitir que a moda dite nosso estilo devestir. Faa o calor que fizer, nosso compromisso com o padro moral deDeus tem de prevalecer sobre o padro do mundo. Na conhecida oraosacerdotal, Jesus rogou ao Pai em favor dos crentes, dizendo:

    "No peo que os tires do mundo; e, sim, que os guardes do mal.Eles no so do mundo como tambm eu no sou."(Jo 17.15-16.)

    Temos que saber qual o comportamento compatvel com a nossaposio de filhos de Deus, tanto na igreja quanto l na piscina do stio e em

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    qualquer outra piscina que freqentarmos. O ambiente que precisamossalgar no o de dentro da igreja.

    Dentro do templo, entre os demais irmos, em comunho com elesem orao e no louvor ao Senhor, fcil ser luz e sal. Temos que deixar o

    brilho de Deus se manifestar l fora no trnsito, no nibus, no nossorelacionamento com os colegas de trabalho, com os incrdulos.Certo jogador de futebol, convocado para a seleo brasileira que

    disputou a Copa do Mundo j a alguns poucos anos atrs, estava agendadopara testemunhar da experincia de sua converso a Jesus em nossa igreja.

    Porm, dias antes da data marcada, ele apareceu na televisoimitando umgay em uma propaganda. Para mim foi uma apario ridcula,fora dos propsitos na vida de um cristo. Achei at que a imitao foi umato de humilhao imposta pelo dinheiro que ele recebeu.

    Fui obrigado a cancelar o convite e impedir sua palavra detestemunho. Como poderia deix-lo assumir o plpito? Ali lugar santo e

    para pisar no trio do plpito requer-se descalar as sandlias e limpar osps. Se por um lado ele ganhou bom dinheiro pela propaganda, por outrocertamente perdeu,

    No posso permitir que assuma o plpito de nossa igreja um jogadorque se apresenta como "Atleta de Cristo", mas que aceita imitar ohomossexual, jogando sua imagem conhecida no Brasil e no exterior, em

    propaganda comercial, sem preocupar-se com as conseqncias danosaspor tal ato. Jesus disse que "...caso a luz que em ti h sejam trevas, que

    grandes trevas sero!O altar lugar sagrado; aquele que condescendente em suas

    convices e que no zela pelos princpios morais que pautam a vida docristo, no tem autoridade para ocup-lo. Do plpito vem as grandes eungidas mensagens de santificao, de uno e de salvao. O plpito lugar santo!

    O comportamento homossexual no condizente com a santidade. Eo lugar para o cristo que se presta a esse desvio comportamental no

    banco da igreja, no no trio do altar.

    Primeiro necessrio o acerto de procedimento de vida para depoischegar frente da igreja com poder e autoridade para testemunhar. Nofao discriminao, pois tenho a mesma postura em relao queles quefazem propaganda de loteria, cerveja e cigarro, mesmo que seja para ajudarinstituies de caridade. A finalidade meritria, mas o meio empregado dissoluto. E no podemos abrir mo de nossos princpios por nada nestemundo, por mais nobre que seja o motivo.

    A Bblia nos probe de dar passos que nos desviam do caminho certo;e isso para o nosso prprio bem. Prefiro ficar com os princpios da

    Palavra de Deus quando nos adverte com seriedade: "No podeis beber oclice do Senhor e o clice dos demnios; no podeis ser participantes da

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    mesa do Senhor e da mesa dos demnios."(I Co 10.21.)E na epstola aos Romanos, o apstolo Paulo mostra toda a beleza da

    manifestao do cristo ao proclamar o que Deus espera de cada um:A ardente expectativa da criao aguarda a revelao dos filhos de

    Deus."(Rm8.19.)Prefiro a opo bblica; nela h segurana e solidez de princpiossadios.

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    SEIS_______________________________________

    Defenda sua Profisso

    Certa vez, pregando a mensagem do evangelho em uma igreja deBraslia, mencionei o fato de que sou formado em Histria. Alguns mesesdepois, atendendo novo convite, voltei mesma igreja e uma moa me

    procurou aps o culto:"Pastor, quero agradecer ao senhor por ter dito que formado em

    Histria; Deus o usou para me abenoar, pois eu tinha muita vergonha de

    dizer no meio dos meus colegas de Engenharia, Economia e Arquitetura,que eu era formada em Histria.Mas naquele dia, incentivada pelo seu testemunho, busquei e achei a

    libertao de Deus. Agora sou chefe de um importante setor aqui emBraslia. Adquiri um carro, modelo Palio, e gostaria que o senhor orasseconsagrando-o a Deus. fruto do meu trabalho, eu que tenho um simplescurso de Histria.

    Orei, e pude notar o brilho de alegria e realizao na face daquelairmzinha; ela havia feito de seu curso, antes considerado de pouco valor, o

    trampolim para galgar um posto mais elevado na sua carreira profissional.Se h algo que precisamos defender, mesmo que os outros- ou nsmesmos - a considerem insignificante, a nossa profisso, a atividade queexercemos, o nosso ganha-po.

    H muito tempo atrs um consagrado pastor disse que sua petiofeita na primeira parte de suas oraes pessoais era assim: "Senhor, faz-meto grande como minha tarefa!" Uma orao audaciosa, pois tudo dependiade como ele classificasse seu prprio trabalho.

    Esse ministro estava impressionado com o nmero crescente deobreiros desalentados, que freqentemente se lamentavam da ineficcia dostrabalhos realizados em suas igrejas.

    E invocando to ftil quanto injustificvel motivo, passaram ademonstrar indisfarvel indolncia e desmazelo, no cumprimento de suasatividades pastorais. Na verdade, se empenhavam na procura de um campomais fcil e proveitoso.

    Esse pastor perguntou, ento, a si mesmo como conciliar a atitude deum obreiro que, enquanto dirige um rebanho que o Senhor lhe confiou, estdesejando obter um lugar onde o trabalho seja mais ameno, ou mesmo onde

    possa auferir melhores vantagens materiais e desfrutar de maior projeo

    no crculo de seus colegas?Face a esse quadro to freqente como desolador, decidiu fazer um

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    voto ao Senhor: o de jamais pleitear esse ou aquele cargo; ao mesmo tempoem que prosseguiu orando por foras suficientes, no sentido de zelar comdenodo pelo desenvolvimento do trabalho para o qual o Senhor o chamara.

    E acrescentou: O tnue esforo meu; os resultados ficaro nas

    mos do meu Senhor. Philips Brooks disse o seguinte:"Exatamente onde voc est no conflito, a o seu lugar, j que s huma maneira de aperfeioar o seu trabalho: amando-o". Efetivamente, o seutrabalho deve ser um desafio, no uma tarefa; uma bno, no um tdio.

    Se voc espera ser chamado para a realizao de importantesmisses, procure ser fiel nas pequenas tarefas que lhe so confiadas. Comefeito, "nenhum trabalho pode ser considerado bom, se no for iniciado,continuado e ultimado em Deus e com Deus" (H. Law); e mais:

    "O melhor trabalho ainda no comeou; o melhor trabalho ainda noterminou. (B. Braley)

    Ao trmino desta edificante ilustrao, oportuna a transcrio dolindo e to conhecido hino de entrega.

    "Nem sempre ser pra o lugar que eu quiser que o Mestre me tem demandar;

    to grande a seara j a embranquecer, a qual eu terei de ceifar!Se, pois, a caminho que nunca segui, a voz a chamar-me eu ouvir,

    Direi: "Meu Senhor, dirigido por Ti, irei tua ordem cumprir.Eu quero fazer o que queres, Senhor. (C.C298)Sou formado em Histria, Geografia e Estudos Sociais. Tambm fiz

    opo por Administrao, fui aprovado nos testes, mas nunca conclu ocurso. No entanto, o curso de Teologia foi levado a srio. Elaborei a minhatese, porque em meu corao j estava bem definido o que eu seria - Pastor.

    Na verdade, no desejava ser professor de Geografia, nem deHistria, e muito menos de Administrador de Empresa. Meu maior desejoera ser pregador do evangelho. Os cursos poderiam ser teis, mas meucorao ardia pelo ministrio da Palavra de Deus.

    Naquela ocasio eu era funcionrio de um grande Banco e para ser promovido de posto dependia de me formar em Administrao ou

    Economia; por isso optei por esses cursos. Mas o Senhor me colocou ondeEle me queria, sem necessidade de nenhum outro curso.

    No tenha vergonha do curso que voc fez; nem da profisso querepresenta hoje o seu ganha-po, ou de qualquer outra atividade eministrio que exerce. Tenha plena conscincia de que est dentro davontade de Deus e siga confiante, porque o trabalho digno.

    Defenda o que Deus lhe deu para fazer por mais simples que pareaser aos olhos dos homens; por menor que seja a sua empresa; por maismodesto que seja o seu empreendimento; por mais simples que seja o seu

    cargo na igreja; no importa se tesoureiro, secretrio, zelador, porteiro ouintrodutor. Todos ns fazemos parte de um corpo e se sua funo simples,

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    de igual modo pertence ao conjunto de membros que compem o corpotanto quanto aos que mais se sobressaem. Toda tarefa tem o mesmo valor,desde que seja cumprida com dedicao e lealdade.

    Portanto, defenda sua profisso, seu ministrio. Foi Deus quem lhe

    deu esse trabalho. Defenda-o com afinco!

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    SETE_______________________________________

    Defenda sua Igreja

    Jesus tem em to alta considerao a igreja que ps sobre ela amisso de divulgar as boas novas do evangelho. Para equip-la e deix-la

    preparada para esse trabalho, Jesus providenciou os meios necessrios aoxito da obra.

    "...Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para quea santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de gua pela

    palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mcula, nemruga, nem cousasemelhante, porm santa e sem defeito."(Ef 5.25-27.)Portanto, pastor, defenda a igreja que Deus lhe confiou, por menor

    que seja. No deixe que ningum, nem qualquer obra maligna menosprezeou ataque a igreja que est sob sua direo. seu dever defend-la, lutar

    por ela. A igreja o corpo de Cristo, a Noiva amada!Na defesa deve estar includa a firme deciso de no aceitar que

    algum fale mal da igreja que freqentamos. Precisamos dar um "alto lquando criticarem nossos irmos em Cristo. No, podemos dar espao para

    que pessoas de outras igrejas critiquem os membros da nossa, porquesomos defensores.Durante seu ministrio terreno, Jesus disse que ele tambm

    defenderia a igreja: ...edificarei a minha igreja, e as portas do inferno noprevalecero contra ela". Jesus lutou, defendeu e resgatou a igreja com seuprprio sangue. No livro de Atos est anotada a grande advertncia:

    u Atendei por vs e por todo o rebanho sobre o qual o Espirito Santovos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual elecomprou com o seu prprio sangue."(At 20.28.)

    Devemos ser obedientes a esta palavra e lutar com denodo e firmezapelo ministrio que temos e pelo rebanho que o Esprito Santo nos confiou.

    Certa vez, algum me disse:- Na sua igreja o povo todo metido, orgulhoso, cheio de

    "badulaques".- Todos da igreja, no. D nome as ovelhas. Diga quem ;

    especifique sua acusao. No venha generalizar todos no seu conceito,respondi.

    - As moas tm procedimento reprovvel, pois os rapazes fazem oque querem delas...

    - As moas, no. Diga o nome das que voc est acusando.- Ah, no posso revelar, escapou o denunciante.

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    - Vai dizer sim, ou ento eu o classifico de mentiroso e fofoqueiro.- uma morena, de cabelos compridos.- Quero o nome. Na igreja h muitas moas morenas de cabelos

    compridos; elas so honestas e sabem zelar pela reputao do nome. No se

    atreva a dizer isso de mais ningum, porque no aceitamos sua falsidade ehipocrisia.Outra pessoa levantou sria acusao, tambm de modo

    generalizado.- Conheo um membro da sua igreja que passa cheque sem fundo.

    Os crentes so todos trambiqueiros; l dentro so santos, mas aqui, fora dasquatro paredes do templo vivem dando calote nos outros. A maioria vem

    para a igreja, mostra-se honesta, depois sai dizendo que Jesus mudou suavida, mas eu no acredito; mudou coisa alguma.

    Outra vez sa em defesa da igreja:- Diga o nome de quem lhe deve para que eu v procur-lo e ouvir o

    que ele tem a dizer sobre a acusao. Se no disser o nome, ento voc um covarde mentiroso que no merece ser ouvido. No posso perder tempocom acusaes infundadas.

    Quando tomamos a defesa da igreja, aqueles que tm prazer emdifamar e caluniar vo ter que procurar outro para ouvir suas acusaes.Isso natural igreja que tem pastor zeloso; que luta e defende suasovelhas. E sua atitude se alastra por toda a comunidade e o que se v soirmos que se defendem uns aos outros contra os ataques do maligno.

    Tenha coragem de dizer um "alto l" em defesa de seu campo delentilhas, a igreja sobre a qual o Senhor o colocou para conduzi-la pelocaminho da santidade e da vitria, e ter o inimigo sob seus ps. Diga um"basta em defesa de sua irm, irmo, pai, me, pastor. Somos todosmembros do mesmo corpo.

    No estou incentivando voc a pegar um revlver "38" e sairatirando a esmo por a. Estou dizendo que as pessoas precisam saber queno podem pisar no nosso campo impunemente.; elas precisam saber queno vo tocar em nossos queridos sem sofrer total resistncia de nossa

    parte.O mesmo vale para o diabo e seus auxiliares. No podemos aceitar

    passivamente que ataquem nosso campo. Que saibam todos os demniosque h algum de p, pronto para resistir ao seu ataque traioeiro e vil.Jamais permitiremos que algum saia pisando, amassando e fazendo o que

    bem quer aqui no nosso campo. Estaremos sempre em estado de alerta,prontos para a defesa.

    - Ah, mas um simples campo de lentilhas; no vale tanto trabalho eresistncia; ainda se fosse uma mina de diamante... dir algum.

    - Mas meu. Pode no ter valor para mais ningum, mas paradefend-lo estou disposto a enfrentar qualquer inimigo; no o entregarei

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    sem muita luta.Se o campo de outra pessoa uma mina de ouro, o meu um simples

    campo de lentilhas, e para mim vale mais que ouro ou diamante. So almaspreciosas que, pelo sangue de Jesus, foram arrebatadas das mos do diabo,

    do mundanismo, do pecado, de seitas falsas, da enganosa quiromancia eoutros.Se algum deve ser conhecido como defensor, essa pessoa sou eu;

    mesmo que todos considerem minha postura um ato de loucura. Queimporta? Estou defendendo o que Deus me confiou, e dele prestarei contas.

    No desisto.Quero chegar diante de Deus de conscincia tranqila de que no fui

    covarde nem omisso. Deus espera o mesmo de voc. Defenda o que Deuslhe deu!

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    Concluso

    Possivelmente o campo de lentilhas de Sam era de pequeno

    tamanho; as plantas rasteiras e verdes corriam o perigo de seremestorricadas pelo sol inclemente e falta de chuvas. Mesmo assim, Sam sedisps a defend-lo da "fria invasora dos filisteus. Podia ser considerada

    plantao de risco para os outros; para ele, era a resposta vinda diretamenteda bondade de Deus.

    Por isso ele lutou com todas suas foras para defend-lo. Feriu osinvasores filisteus e Deus efetuou grande livramento. E o Esprito Santoinspirou o escritor para que este fato fosse inserido nas Escrituras paraincentivar, para dar conhecimento, e para ser exemplo para os cristos de

    pocas futuras.Nunca tarde para dar incio a um esquema de preservao e dedefesa do campo que o Senhor nos confiou. Algum j disse que ao homem to forte como a sua vida interior; e a coragem como o amor; necessria a esperana para nutri-la. Qualquer covarde pode louvar aCristo, mas precisa de coragem para segui-lo.

    Com efeito, a coragem um exrcito, sempre de prontido, paraengajar-se, sem esmorecimento, na tenaz luta contra as injustias e a

    pilhagem. E o que mais importante, "a coragem no necessria apenas

    na desordem e confuso das batalhas, mas na hora crucial da decisoentre o bem e o mal".(B, Franklin)Um dos mais notveis trechos do livro "Quo vadis?", que descreve as

    cenas dramticas de perseguio a que foram submetidos os cristosprimitivos, em Roma, sob a cruel mo do imperador Nero, o que focalizaa matana dos cristos na arena dos famintos lees. O autor conta a histriade Lgia, uma jovem rainha que fora capturada e levada para Roma,

    juntamente com seu fiel servo Ursus, atleta de estatura descomunal.Ursus tinha porte fsico avantajado, msculos desenvolvidos pela

    participao constante em aguerridos torneios de lutas corporais tocomuns naquela poca. Ligia e Ursus eram cristos e deveriam ser jogadoss feras. Chegou o momento supremo; ambos seriam devorados pelos lees

    para alegria da multido que enchia o estdio, pois no anfiteatro achavam-se milhares de espectadores, sequiosos de sangue e de morte. O giganteUrsus foi levado para o centro do picadeiro. Tranqilamente, ele ajoelhou-se para orar e assim permaneceu algum tempo, no tencionando oferecer amnima resistncia.

    Foi ento que um touro bravio se arremeteu arena a dentro, emdireo da frgil e indefesa rainha. Ao ver Ligia ameaada, Ursus pulou na

    frente do touro selvagem e o enfrentou, agarrando-o firmemente peloschifres. Travou-se uma luta feroz, luta de vida ou morte: a fora brutal do

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    touro esbaforido contra a fora irreprimvel do corajoso lutador. Os ps dogigante e os cascos do animal enfurecido enterravam-se cada vez mais naareia. Depois a cabea do feroz touro foi sendo abaixada, gradativamente.

    Na quietude e silncio que se fizeram na arena, ouviu-se ento um

    forte estalido dos ossos do pescoo do animal, que se quebraram. O tourofoi ao cho j sem vida. Em seguida, Ursus dirigiu-se at onde estava arainha, libertou-a gentilmente das amarras que a prendiam, e carregou-a

    para fora do estdio. A multido permaneceu muda!To enternecedor como dramtico episdio ilustra muito bem o lado

    nobre da vida, bem como a fidelidade incondicional em defesa do quepossumos. Com efeito, feras audazes como o dio, a avareza, as porfias, osembustes, a infidelidade em suas vrias formas e sentidos, a luxria, osvcios sociais, e as drogas, nos deixam impassveis enquanto no atingemalgum a quem amamos!

    Porm, quando essas perniciosas foras das trevas ameaamsubtilmente envolver nossos entes queridos, nossa igreja e nosso ministrio,ento despertamos da nossa cmoda indiferena e nos engajamos numa lutasem quartel, contra to temerrias e cruis feras. Seja l o que voc tenha,defenda-o!

    Certamente ns entramos na peleja em posio de vantagem, porqueo Anjo do Senhor est nossa frente e nos protege na retaguarda. O quenos compete fazer encarar o inimigo e no permitir que estrague o nossocampo.

    Defendamos o que Deus nos confiou, porque a vitria nossa nonome de Jesus. Que venha o inimigo; ns no cederemos terreno, noarredaremos p um centmetro sequer. Quando o leo rugidor pular nonosso caminho, querendo nos devorar, clamaremos pelo auxlio do Leo datribo de Jud e seremos socorridos. Estamos debaixo da proteo do sanguede Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

    Portanto, se algum deve ser vencedor voc, porque o Senhor estao seu lado em todos os instantes da vida. Ele lhe d ousadia e intrepidez,

    porque j lhe deu a arma mais poderosa: Jesus!

    Ponha sua espada na mo e com total confiana no Senhor defendaseu campo. Imite o exemplo de Sam que ficou de p no meio do campo delentilhas e o defendeu.

    Oramos para que o Esprito Santo ministre ao corao do amadoleitor as verdades aqui expostas; intercedemos para que essa boa sementecaia em seu corao e produza fruto em abundncia.

    O Senhor honrar sua f e trar o livramento que voc aguarda j aalgum tempo. O tempo do Senhor para voc agora; no perca a chance deser abenoado com a vitria que j sua no nome de Jesus.

    Apenas dois requisitos so exigidos a voc.Empunhe sua espada eponha-se de p. Vendo a determinao em defender o seu campo, o Senhor

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    efetuar grande livramento; e a sua casa, famlia, filhos, emprego, igreja e otemplo do Esprito Santo que voc prprio sero abundantemente

    beneficiados."Ps-se Sam no meio daquele campo e o defendeu.."Assim seja!

    Ministrio Pr. Jorge LinharesSe esta leitura o abenoou;

    Trouxe edificao para voc e sua famlia;Fez com que sonhos se tornassem realidade;

    Foi instrumento proftico de Deus;E, com gratido a Deus, voc queira investir

    em nossa vida, no Ministrio...Ficaremos muito gratos, pois poderemos abenoar

    mais vidas, em nome do Senhor Jesus.Seja um colaborador do Ministrio!

    Jorge Unhares Jorge UnharesConta corrente: 014466-5 R. Leopoldinha Cardoso, 326

    Agncia 1408-7 - Bradesco Bairro D. Claraou cheque nominal - carta 31260-240 B.Hte., MG

    registrada Brasil