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Câmara de Mediação e Arbitragem do Amazonas Av. Japurá, 281- Centro - Manaus / AM - CEP: 69.025 020 Fone: 55 92 3234-1414 - Fax: 55 92 3642-6263 E-mail: [email protected] Sites: www.am.sebrae.com.br www.cieam.com.br www.aceam.com.br www.fieam.com.br 1 Revisão 2 Março 2007

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Câmara de Mediação e Arbitragem do Amazonas

AAvv.. JJaappuurráá,, 228811-- CCeennttrroo -- MMaannaauuss // AAMM -- CCEEPP:: 6699..002255 002200

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Revisão 2

Março 2007

Câmara de Mediação e Arbitragem do Amazonas

AAvv.. JJaappuurráá,, 228811-- CCeennttrroo -- MMaannaauuss // AAMM -- CCEEPP:: 6699..002255 002200

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REGULAMENTO DE ARBITRAGEM

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

ART. 1º - DO ÂMBITO DA APLICAÇÃO

ART. 2º - DEFINIÇÕES

CAPÍTULO II - DA INSTITUIÇÃO DA ARBITRAGEM

ART. 3º - DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM

ART. 4º - DA DEMANDA DE ARBITRAGEM

ART. 5º - DA RESPOSTA DA DEMANDADA E SEUS

EFEITOS

ART. 6° DA INSTAURAÇÃO DO TRIBUNAL ARBITRAL

CAPÍTULO III - DO PROCEDIMENTO ARBITRAL

ART. 7º - DO ATO DE MISSÃO

ART. 8º - DAS PROVAS

ART. 9º DAS AUDIÊNCIAS

CAPÍTULO IV DA SENTENÇA ARBITRAL

ART. 10 - DA SENTENÇA ARBITRAL

CAPÍTULO V - DA TUTELA DE URGÊNCIA

ART. 11 - DAS MEDIDAS CAUTELARES

ART. 12 - DO ARBITER AD URGENTIAM

CAPÍTULO VI - DAS CUSTAS

ART. 13 - DAS CUSTAS

CAPITULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

ART. 14 - DISPOSIÇÕES FINAIS

ANEXO TABELA DE CUSTAS E HONORÁRIOS DE

MEDIADORES E ÁRBITROS

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REGULAMENTO DE ARBITRAGEM

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

ARTIGO 1º

DO ÂMBITO DA APLICAÇÃO

1. A CÂMARA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DO AMAZONAS - CAMAM, tem a finalidade de promover a resolução de disputas na área comercial através da Mediação e da Arbitragem de conformidade com o respectivo Estatuto, Regulamentos e Códigos de Ética.

2. As partes ao avençarem submeter à Arbitragem da CÂMARA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DO AMAZONAS - doravante designada abreviadamente por CAMAM - qualquer disputa ou litígio potencial ou efetivo, concordam e ficam vinculadas às disposições do presente Regulamento, com as alterações específicas que as próprias partes eventualmente tenham efetuado por expresso acordo, após sua aceitação pela Instituição Administradora – CAMAM.

3. As presentes regras especificam os deveres e as responsabilidades da CAMAM, cuja missão poderá ser exercida diretamente ou através de outras instituições congêneres com as quais mantenha convênios ou acordos de cooperação, se a tanto julgar conveniente.

4. O Presente regulamento revoga e substitui todos os anteriores e é aplicável a todos os procedimentos arbitrais iniciados após a sua vigência.

5. A CAMAM e os integrantes do tribunal arbitral não poderão ser responsabilizados civil ou criminalmente por ato ou omissão decorrente da Arbitragem conduzida sob o presente Regulamento, exceto se em decorrência de comprovado dolo ou má-fé, mediante sentença judicial transitada em julgado.

ARTIGO 2º

DEFINIÇÕES

Para efeito deste Regulamento:

1. “ÁRBITRO UNICO” ou “TRIBUNAL UNIPESSOAL” – quando o

julgamento da controvérsia for realizado por um só Árbitro.

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2. “TRIBUNAL DE ARBITRAGEM ou TRIBUNAL ARBITRAL” – quando o julgamento for realizado por mais de um Árbitro, a critério das partes.

3. “DEMANDANTE” - é a parte singular ou múltipla que dê início ao procedimento arbitral.

4. “DEMANDADO” - é a parte singular ou múltipla que deve responder à demanda.

5. “LUGAR DA ARBITRAGEM” - designa a sede de realização da arbitragem, sem prejuízo de realização de atos arbitrais em locais diversos.

6. “DOCUMENTO APARTADO” - inclui a troca de correspondência epistolar, telegráfica, por via de telex, telefax, correio eletrônico ou equivalente capaz de provar a existência da Cláusula Compromissória.

7. “LITÍGIO” - abrange qualquer controvérsia, conflito, disputa ou diferença passível de ser resolvida por arbitragem.

8. “CAMAM”- CÂMARA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM DO AMAZONAS - ente jurídico representado pela Diretoria Executiva, Conselhos Consultivo e Fiscal; Juízo Arbitral, Quadro de Conciliadores, Mediadores e Árbitros e Centro de Estudos e Debates, nos termos do Estatuto Social.

9. CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM – refere-se tanto à Cláusula Compromissória quanto ao Compromisso Arbitral, ou qualquer outro meio através do qual as partes tenham acordado a submissão de suas pendências à resolução por árbitros.

10. CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA – convenção escrita em um contrato ou documento apartado, através da qual, as partes comprometem-se a submeter à Arbitragem os litígios que vierem a surgir relativamente a tal contrato.

11. COMPROMISSO ARBITRAL – convenção escrita através da qual as partes concordam em submeter a controvérsia à Arbitragem.

CAPITULO II

DADA INSTITUIÇÃO DA ARBITRAGEM

ARTIGO 3º

DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM

1. Considera-se válida a Convenção de Arbitragem efetivada por troca de

correspondência epistolar, telex, fax, telegramas ou qualquer outro meio de

DA INSTITUIÇÃO DA ARBITRAGEM

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telecomunicação idôneo capaz de comprovar a sua existência e o acordo das vontades, nos termos da lei.

2. Inexistindo convenção de arbitragem, qualquer das partes poderá solicitar que a CAMAM notifique a outra parte para, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, manifestar sua concordância quanto a adoção da Arbitragem com a assinatura do Termo de Compromisso Arbitral.

a) Se a DEMANDADA concordar com a instituição da Arbitragem serão

as partes convocadas para firmar o Termo de Compromisso Arbitral. b) Decorrido o prazo fixado no caput, sem manifestação da

DEMANDADA, ou, em havendo, tenha sido contrária à via arbitral, a notificação será arquivada, ficando os documentos que a instruíram à disposição da DEMANDANTE, que pagará à CAMAM tão somente as despesas com a notificação da parte.

c) Recebida a comunicação de concordância da Arbitragem, a CAMAM elaborará o Termo de Compromisso, com a participação das partes, seus procuradores, se houverem, e árbitros indicados, que conterá obrigatoriamente, além das exigências legais:

I) os nomes e as qualificações das partes, dos árbitros por elas indicados e seus substitutos, bem como daquele que presidirá o tribunal arbitral;

II) o objeto do litígio com suas especificações e valor; III) a responsabilidade pelo pagamento das custas processuais, dos

honorários dos peritos e dos árbitros; e IV) as demais disposições avençadas pelas partes.

3. Poderá, ainda, o termo de compromisso conter os elementos aplicáveis do

Ato de Missão ( Artigo 7.o. do Presente Regulamento)

4. As partes firmarão o Termo de Compromisso juntamente com os árbitros indicados, seus substitutos e duas testemunhas, que será depositado na Secretaria da CAMAM, considerando-se então instituída a Arbitragem.

5. A Taxa de Administração é devida no ato da assinatura do Termo de Compromisso.

ARTIGO 4º

DA DEMANDA DE ARBITRAGEM

1. A parte interessada em iniciar o procedimento arbitral (DEMANDANTE) manifestará a sua intenção à outra parte (DEMANDADA) mediante Demanda de Arbitragem através da Secretaria da CAMAM, anexando prova da Convenção de Arbitragem, em número de cópias suficientes para a remessa a cada DEMANDADA, e uma para o arquivo da CAMAM.

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2. A Notificação de Arbitragem deverá, inter alia, conter as seguintes indicações e ser instruída:

a. Obrigatoriamente

i. Os nomes, qualificações, endereços das partes, e os respectivos telefones e fax, se houver;

ii. Histórico dos fatos e os pontos em litígio;

iii. O pedido, com suas especificações e fundamentação;

iv. Indicação do valor real ou estimado da demanda;

v. Cópia do Contrato do qual resulte o conflito ou com o qual esteja ele relacionado.

b. Facultativamente, proposta quanto:

i. Ao método, designação dos árbitros e o seu número;

ii. Ao local e idioma da Arbitragem;

iii. À Lei material aplicável, ou ainda, se arbitragem será por equidade.

3. A DEMANDANTE deverá anexar à Notificação de Arbitragem todos os documentos pertinentes e referir-se aos demais documentos ou outras provas que pretenda produzir no curso da Arbitragem.

4. A DEMANDANTE ao protocolar a Notificação de Arbitragem na Secretaria da CAMAM juntamente com a documentação necessária, deverá recolher o valor correspondente à Taxa de Registro, de conformidade com a Tabela de Custas e Honorários da CAMAM, condição indispensável para a aceitação do documento e início dos procedimentos.

5. Verificada a falta de um ou mais elementos obrigatórios mencionados anteriormente, a CAMAM solicitará à DEMANDANTE que no prazo improrrogável de 5 (cinco) dias efetue a respectiva complementação. Transcorrido esse prazo, sem o cumprimento da exigência, será a Notificação arquivada, sem prejuízo de ser renovada oportunamente em outro pedido autônomo.

ARTIGO 5 º

DA RESPOSTA DA DEMANDADA E SEUS EFEITOS

1. Satisfeitos os requisitos deste Regulamento, a Secretaria remeterá à DEMANDADA cópia da NOTIFICAÇÃO DE ARBITRAGEM e os documentos anexos para que esta, no prazo de 10 (dez) dias a partir da recepção da Notificação, protocolize na mesma Secretaria a sua resposta, da qual deverão constar, em preliminar ao mérito, as exceções relativas à

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invalidade ou ineficácia da Convenção de Arbitragem, acaso argüíveis.

2. A Resposta pode ainda se manifestar quanto à proposta da Demandante, ou

ainda formular proposta própria, quanto: i. Ao método, designação dos árbitros e o seu número;

ii. Ao local e idioma da Arbitragem;

iii. À Lei material aplicável, ou ainda, se arbitragem será por equidade

3. Nessa ocasião poderá ainda a DEMANDADA apresentar pedido reconvencional.

4. A resposta e a reconvenção, deduzindo as razões da DEMANDADA, serão oferecidas em peças autônomas, dirigidas ao tribunal arbitral, obedecendo a reconvenção arbitral, no que couber, aos requisitos e números de vias da DEMANDA.

5. Havendo pedido reconvencional a DEMANDANTE terá também o prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da reconvenção, para sobre ela se manifestar, podendo anexar à sua contestação os documentos que entender pertinentes ou fazer referência aos documentos ou outras provas que pretende produzir no curso do procedimento arbitral.

6. Se a DEMANDADA não protocolar a sua resposta na Secretaria nos termos deste regulamento, demonstrando resistência expressa ou tácita à instituição da Arbitragem, presume-se que a DEMANDADA autoriza o seguimento do procedimento com o árbitro único indicado pela DEMANDANTE.

7. Verificada a hipótese de alguma das partes suscitar dúvidas quanto à existência, validade ou escopo da Convenção de Arbitragem, a CAMAM poderá decidir, sem prejuízo para a admissibilidade ou mérito das questões citadas, que:

a) A arbitragem terá prosseguimento se for preliminarmente comprovada a existência de um acordo arbitral sob as regras de Arbitragem da CAMAM. Em tal hipótese qualquer decisão acerca da jurisdição do tribunal arbitral será tomada pelo próprio tribunal arbitral.

b) Se a CAMAM não estiver suficientemente convencida da existência da Convenção de Arbitragem pelos argumentos e provas apresentadas, as partes serão notificadas de que a Arbitragem não poderá ter prosseguimento sob a sua administração, com o arquivamento de todo o expediente a ela concernente.

8. A Demanda Arbitral, a Reconvenção Arbitral, e as respectivas Respostas poderão ser suplementadas durante o procedimento arbitral, inclusive quanto aos pedidos, exceto se tal suplementação for julgada pelo tribunal excessivamente tumultuária ao procedimento em curso, caso em que os novos pedidos só poderão ser ofertados em nova demanda arbitral.

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a) As apresentações suplementares, caso aceitas, devem se submeter ao contraditório em prazo e modo a ser fixado pelo tribunal.

ARTIGO 6 º

DA INSTAURAÇÃO DO TRIBUNAL ARBITRAL

1. Estando as partes de acordo com o número e nome ou nomes dos árbitros, e sendo os mesmo aprovados pela CAMAM, com eles se instaurará o tribunal arbitral, nos termos desse regulamento, desde que observadas as disposições legais de imparcialidade e independência.

a) Se qualquer das partes, após concordar com a instituição da Arbitragem, deixar de indicar o árbitro e o respectivo substituto, a CAMAM fará a nomeação suprindo essa lacuna.

2. Estando as partes de acordo com a instituição de tribunal arbitral unipessoal, mas não chegando a um consenso quanto à sua nomeação, caberá à CAMAM indicá-lo.

3. Não havendo consenso das partes quanto ao número e à nomeação do tribunal, cada um dos pólos da demanda indicará um árbitro, dentre aqueles aceitos pela CAMAM, cabendo a estes indicar, de comum acordo, o árbitro Presidente do tribunal;

a) Sendo impossível aos árbitros nomeados pelas partes nomear o Presidente, cabe à CAMAM fazê-lo.

b) O árbitro indicado pela parte deve ser absolutamente independente e imparcial em relação a ambas as partes, inclusive a que o indicou, devendo recusar-se nos casos em que a lei ou a ética lhe dê razão para fazê-lo.

4. Poderão ser nomeados para a função de Árbitro tanto os membros do Corpo de Árbitros da CAMAM, da Presidência, da Consultoria, quanto pessoas estranhas aos quadros da CAMAM, desde que por aqueles previamente aprovados pela CAMAM e que não estejam impedidos nos termos da lei ou do regulamento.

5. O Árbitro no desempenho de sua função deverá ser e manter-se independente, imparcial, discreto, diligente e competente, observando o CÓDIGO DE ÉTICA oficialmente adotado pela CAMAM.

6. A pessoa indicada como Árbitro, antes de aceitar a função, deverá revelar imediatamente, mediante comunicação à CAMAM, todas as circunstâncias que possam gerar dúvidas justificadas acerca de sua imparcialidade e independência, com cópias suficientes para serem encaminhadas às partes pela Secretaria.

a) O dever desta revelação persistirá durante todo o procedimento arbitral.

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7. Não podem oficiar como árbitros aqueles que estejam sob suspeição ou impedimento, nos termos da Lei Processual Civil, bem como aqueles que não gozem de independência e imparcialidade em relação a todas as partes e seus respectivos procuradores.

8. Ocorrendo qualquer das hipóteses referidas no item anterior, compete ao árbitro declarar, a qualquer momento, o próprio impedimento e recusar a nomeação, ou apresentar renúncia, mesmo quando tenha sido indicado por ambas as partes, ficando pessoalmente responsável pelos danos que vier a causar pela inobservância desse dever.

9. A parte que pretender argüir questões relativas à suspeição ou impedimento do árbitro, ou das circunstâncias que possam dar lugar a dúvidas justificadas sobre a sua competência, sua imparcialidade ou independência, deverá fazê-lo no prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que teve ciência da aceitação da indicação pelo árbitro. Verificados, no curso da arbitragem, fatos novos que impossibilitem o árbitro de permanecer na função, a parte interessada deverá se pronunciar sobre o assunto na primeira oportunidade em que se manifestar, sob pena de preclusão desse direito.

a) A parte que argüir a recusa de árbitro deverá apresentar a respectiva exceção, em documento escrito, no prazo previsto no item 9, caput, que será comunicada à outra parte e ao Tribunal Arbitral.

b) Aceita a exceção será o árbitro substituído por pessoa mencionada na convenção de arbitragem ou em documento posterior. Não o havendo, o árbitro substituto será indicado de conformidade com este Regulamento, pela CAMAM.

c) Não sendo acolhida a exceção, a arbitragem terá normal seguimento.

d) Se o árbitro tiver sido recusado por uma parte, a outra poderá aceitar a recusa devendo nessas condições o árbitro renunciar ao cargo. Em nenhuma hipótese, contudo, estará implícita a aceitação da validade das razões nas quais fundamentou-se a recusa acolhida.

10. As decisões da CAMAM com referência à indicação, confirmação, suspeição ou substituição de Árbitro serão finais.

11. Vindo o Árbitro a excusar-se antes de aceita a nomeação, ou se ocorrer no curso do procedimento arbitral, qualquer das causas de impedimento, morte ou incapacidade de árbitro, será ele substituído pelo árbitro suplente que tenha sido indicado pela respectiva parte. Inexistindo suplente indicado, a CAMAM nomeará o novo Árbitro dentre os integrantes do Corpo de Árbitros da Instituição.

12. A aceitação de servir como Árbitro pressupõe o cumprimento das suas responsabilidades de acordo com este Regulamento.

a) Os Árbitros que integrarão o tribunal arbitral subscreverão o TERMO DE COMPROMISSO ou documento de similar efeito a ele,

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vinculando-se para todos os fins de direito.

b) Considera-se instituída a Arbitragem no momento em que todos os árbitros indicados pelas partes e aprovados pela CAMAM aceitam a indicação.

CAPÍTULO III

DO PROCEDIMENTO ARBITRAL – NORMAS GERAIS

ARTIGO 7 º

DO ATO DE MISSÃO

1. Instituído o Tribunal, e não sendo o caso de Compromisso Arbitral que

preencha todos os requisitos deste artigo, as partes e os árbitros elaborarão à luz de suas mais recentes apresentações, um documento que defina a sua missão. Este documento deverá conter:

a. O nome, endereço e qualificação das partes;

b. O nome, endereço e qualificação dos Árbitros indicados, e, se for o caso, dos seus respectivos substitutos;

c. A matéria objeto da Arbitragem, em resumo, às pretensões e reivindicações;

d. O valor real ou estimado do litígio;

e. O valor das custas, taxas de registro e honorários arbitrais para o caso;

f. A responsabilidade pelos pagamentos das custas, honorários e despesas da arbitragem, caso distribuídos de modo distinto do que neste regulamento;

g. A decisão se a arbitragem será decidida por direito ou por equidade, prevalecendo, no caso de não haver consenso, o julgamento por direito material brasileiro.

h. A decisão se a arbitragem será pública ou sigilosa, e o escopo do sigilo, prevalecendo, no caso de não haver consenso, o disposto nos Artigos 10.9, 14.14 e 14.15 deste Regulamento.

i. A autorização, se for o caso, para que as oitivas possam ser gravadas em meio eletrônico ou eletromagnético nos moldes do Artigo 9.4 deste Regulamento.

DO PROCEDIMENTO ARBITRAL

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j. A sede da arbitragem, se fora de Manaus;

k. O prazo de apresentação da sentença arbitral, se distinto do disposto neste regulamento;

l. A decisão quanto ao idioma do procedimento, prevalecendo, no caso de não haver consenso, o português brasileiro.

m. As provas que serão, a priori, produzidas, e a cientificação das partes que pode o tribunal arbitral, de ofício ou a requerimento de qualquer parte, adaptar ou modificar a produção probatória durante o procedimento.

n. O Cronograma Provisório que pretende seguir o tribunal, e a cientificação das partes que pode o tribunal arbitral, de ofício ou a requerimento de qualquer parte, adaptar ou modificar tal Cronograma, desde que comunique às partes a respeito de quaisquer modificações.

2. Tal Ato de Missão cumpre ainda o papel previsto no art 19, parágrafo único, da lei de arbitragem.

3. As partes firmarão o Ato de Missão juntamente com os Árbitros e com duas testemunhas. A ausência de assinatura de qualquer das partes, não impedirá o regular processamento da arbitragem e nem tampouco que a sentença arbitral seja proferida, mas denotará, tão-somente, presunção de que não houve consenso para alterar as disposições-padrão deste regulamento.

ARTIGO 8.

DAS PROVAS

1. As partes podem apresentar todas as provas que julgarem úteis à instrução do procedimento e ao esclarecimento do tribunal arbitral. Devem ainda apresentar outras provas disponíveis que qualquer árbitro julgue necessário para a compreensão e a solução da controvérsia, competindo ao tribunal arbitral decidir sobre a aceitabilidade das mesmas.

2. As provas serão apresentadas ao tribunal trbitral que delas dará ciência à(s) outra(s) parte (s) para se manifestarem dentro do prazo de 5 (cinco) dias.

3. Qualquer membro do tribunal arbitral considerando necessário, para o seu convencimento, diligência fora da sede da arbitragem, solicitará do Presidente a determinação de dia, hora e local para a realização da diligência, dando ciência às partes, para, se o desejarem, acompanhá-la, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, exceto se já agendado no Cronograma Provisório.

4. Realizada a diligência, o Presidente do tribunal arbitral fará lavrar o termo simplificado respectivo, conferindo às partes prazo para sobre ele se

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manifestarem.

5. Admitir-se-á a prova pericial quando, a critério do tribunal arbitral, se fizer necessária para a constatação de matéria de fato que não possa ser elucidada pelo próprio tribunal. A prova pericial também poderá ser requerida pelas partes e será executada por um único perito nomeado pelo tribunal entre pessoas de reconhecido conhecimento na matéria objeto da controvérsia. Deferida a realização da perícia, o tribunal trbitral concederá às partes um prazo de 5 (cinco) dias para apresentarem quesitos e, se o desejarem, indicar assistente técnico, no mesmo prazo. Os honorários periciais serão pagos pela parte que requereu a perícia, ou por todas as partes pro rata(*), caso requisitada pelo tribunal.

(*) Na razão do que proporcionalmente deve tocar a cada uma das partes.

ARTIGO 9 DAS AUDIÊNCIAS

1. Caso entenda necessária a realização de audiência de instrução o tribunal arbitral informará às partes, acerca de data, hora e local, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias, exceto se já agendada no Cronograma Provisório. Ainda que uma das partes, regularmente notificada não compareça, a audiência se efetivará; todavia a sentença arbitral não poderá fundar-se na ausência da parte para decidir.

2. A audiência será instalada pelo Presidente do tribunal com a presença dos demais árbitros e do Secretário no dia, hora e local designados. Instalada a audiência o Presidente do tribunal promoverá a tentativa de conciliação entre as partes; Infrutífera a tentativa de conciliação, e assim crendo necessário, o tribunal arbitral facultará às partes sustentação inicial de suas respectivas posições, manifestando-se em primeiro lugar a parte demandante e em seguida a parte demandada.

a) As sustentacões iniciais não serão reduzidas a termo

3. Após as sustentações iniciais, o Presidente do tribunal convidará as partes e/ou procuradores a produzirem as provas deferidas, obedecendo-se a seguinte ordem:

a) o depoimento pessoal das partes;

b) os esclarecimentos dos peritos, quando necessário;

c) a inquirição de testemunhas arroladas.

4. Em havendo autorização das partes, o conteúdo das audiências será gravado

em meio magnético, eletromagnético ou eletrônico, podendo as partes

requerer, no prazo de até cinco dias após a prolação da sentença arbitral, que

sejam degravadas.

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a) No caso da autorização de que trata este dispositivo, os depoimentos

das partes e das testemunhas será reduzido a termo simplificado,

mencionando a gravação, e assinados pelo depoente;

b) A degravação das audiências só será válida com declaração de

autenticidade e correção emitida pela CAMAM ou pelo tribunal

arbitral, e acompanhada de cópia da gravação de áudio.

c) Os custos de replicação e degravação serão pagos pela parte que as

requereu.

d) Não havendo autorização da gravação das audiências no Ato de

Missão, o conteúdo das audiências será regularmente reduzido a

termo.

5. A audiência de instrução e julgamento deverá ocorrer de forma direta, sem a

existência do sistema de reperguntas, não necessitando da interveniência

constante do árbitro ou do presidente para a formulação de perguntas às

partes, às testemunhas ou ao perito.

a) Qualquer pergunta feita à parte, à testemunha ou ao perito pode ser

objeto de impugnação imediata e oral, formulada antes da resposta, e

que será imediatamente decidida pelo Tribunal Arbitral, após defesa

imediata e oral da admissibilidade da pergunta .

b) O Árbitro ou tribunal arbitral indeferirá qualquer pergunta que:

I) seja irrelevante ou imaterial ao caso sendo decidido;

II) já tenha sido perguntada e respondida pela pessoa sendo

ouvida;

III) falte com o dever de respeito e urbanidade devido à pessoa

sendo ouvida, ou represente um ataque pessoal a qualquer

das partes, representantes ou árbitros;

IV) seja confusa, capaz de ensejar confusão, ou formulada com

linguagem de difícil compreensão;

V) seja argumentativa, ou exija da pessoa ouvida que dê

opinião pessoal sem fundamento fático ou técnico.

6. A CAMAM providenciará a pedido de uma ou mais partes, cópias de

depoimentos, bem como serviço de intérprete ou tradutor, se necessário. A

parte que solicitou tais providências, recolherá antecipadamente na

Secretaria da CAMAM, o montante ou seu custo estimado.

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7. Recusando-se qualquer testemunha a comparecer à audiência ou excusando-

se de depor sem motivo legal, poderá o Presidente do tribunal arbitral, de

oficio ou a pedido de qualquer das partes, requerer ao Juízo competente as

medidas adequadas para a inquirição da testemunha faltosa, se entender que

a referida prova é fundamental ao esclarecimento da questão.

8. O adiamento da audiência somente será concedido se expressamente

solicitado pelas partes, em conjunto, por motivo relevante, em petição

protocolada na Secretaria da CAMAM até 48 (quarenta e oito) horas antes

da sua realização e a critério do Presidente do Tribunal Arbitral, que

designará de imediato nova data para a sua realização, respondendo pelas

despesas acrescidas quem der causa ao adiamento.

9. Quando um árbitro, sem motivo justificável, não participar ou interromper

sua participação nos trabalhos do tribunal arbitral, ficará facultado aos

demais dar sequência à arbitragem, ou solicitar ao Presidente da CAMAM a

indicação de substituto.

10. Encerrada a instrução o tribunal arbitral determinará, a seu critério, se serão

oferecidas razões finais orais ou por memoriais, em prazo que estipular.

Pode ainda marcar audiência com o específico fim de ouvir as razões finais

orais. É livre o tempo de duração de debates, desde que benéficos ao

andamento do processo.

CAPÍTULO IV

DO PROCEDIMENTO ARBITRAL – NORMAS GERAIS

ARTIGO 10º

DA SENTENÇA ARBITRAL

1. O tribunal arbitral deverá decidir, de oficio ou por provocação das partes, sobre a sua própria competência, sobre qualquer exceção relativa à existência, validade ou eficácia da Convenção de Arbitragem e sobre tudo o que lhe disser respeito na forma deste Regulamento.

a) Para este efeito, a Cláusula Compromissória que integre um contrato é considerada uma convenção distinta das outras cláusulas do mesmo contrato. Qualquer decisão do tribunal arbitral sobre a nulidade deste não implica em nulidade da Cláusula Compromissória respectiva.

DA SENTENÇA ARBITRAL

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2. O tribunal arbitral proferirá sentença no prazo de 30 (trinta) dias contados do término do prazo para as alegações finais desde que cumprida a providência prevista no Artigo 13.6 deste regulamento, salvo se diferentemente disposto pelas partes ou o Presidente do tribunal julgar oportuno, observando-se o previsto em Lei. Em qualquer hipótese, o prazo de prolação da sentença arbitral só passará a fluir após cumprida a providência prevista no Artigo 13.6 deste regulamento.

3. Quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Não havendo acordo majoritário, prevalecerá o voto do Presidente do tribunal arbitral. O árbitro que divergir da maioria poderá declarar seu voto em separado.

4. Antes de assinar a sentença arbitral, o tribunal submeterá o seu esboço à apreciação da CAMAM, que nele poderá efetuar apenas modificações de natureza formal, sem afetar a liberdade de decisão do tribunal nem influir no mérito da questão. Poderá, contudo, chamar atenção para pontos de relevância a serem observados na elaboração do documento.

5. Nenhuma sentença será prolatada pelo tribunal arbitral sem que tenha sido previamente aprovada pela CAMAM no que concerne à sua formalística, em obediência a este Regulamento, sendo dispensável tal formalidade se compuserem o tribunal membros da Presidëncia ou da Consultoria da CAMAM.

6. A sentença arbitral será redigida pelo Presidente do tribunal e assinada por todos os árbitros componentes do tribunal arbitral; a assinatura da maioria será, porém, suficiente para dar eficácia plena à mesma.

7. A sentença arbitral conterá necessariamente:

I) O relatório com o nome das partes, indicação da Convenção de Arbitragem e do objeto do litígio;

II) Os fundamentos da decisão, com menção expressa, quando for o caso, de ter sido proferida por eqüidade;

III) O dispositivo e o prazo e modo para o cumprimento voluntário da sentença;

IV) A data e o lugar em que foi proferida.

8. Sendo o caso, a sentença arbitral determinará que a parte sucumbente pague à parte vencedora as custas e despesas da Arbitragem eventualmente realizadas por esta última.

a) Havendo sucumbência recíproca, a regra do caput será proporcionalizada, em analogia ao artigo 21 (*) do Código de Processo Civil;

(*) Art. 21 CPC: Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, serão recíproca e proporcionalmente

distribuídos e compensados entre eles os honorários e as despesas.

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b) A sentença arbitral não condenará as partes ao pagamento de honorários advocatícios, ainda que representadas as partes por advogados, excetuado pacto das partes em sentido contrário.

9. Excetuado o caso de acordo em contrário, a sentença arbitral declarará que, nos termos da legislação vigente, a própria sentença e o procedimento arbitral constituem Segredo de Indústria e Comércio das partes, condenando ambas as partes à manutenção de seu sigilo, e que, portanto, a sentença e os elementos do procedimento arbitral merecem o tratamento previsto Art. 206 da Lei 9.279 de 14.05.1996.

10. É facultado à sentença arbitral, sendo o caso:

a) Fixar multa no caso de eventual não-cumprimento voluntário de suas disposições por qualquer das partes;

b) Fixar astreintes; (*)

(*) multa diária impondo ao condenado na obrigação de fazer ou não fazer, a fim de constranger o vencido a

cumprir a sentença e evitar o retardamento em seu cumprimento.

c) Fixar multa incidente sobre a parte que dificultou o andamento regular da arbitragem, em valor não superior a 15% (quinze por cento) do valor da demanda.

I) As multas e astreintes desse Artigo 10.10 reverterão em benefício da outra parte.

11. A sentença será divulgada às partes em audiência em data fixada para a sua prolação, à qual as partes deverão estar presentes independentemente de notificação ou aviso, devendo cada uma receber cópia autenticada, mediante recibo devidamente autenticada pelo Secretário. Pode-se ainda enviá-la via postal ou outro meio de comunicação, mediante comprovação de recebimento.

12. O Presidente do tribunal arbitral poderá antecipar a data fixada no item 11 anterior, cientificando as partes, bem como dispensar a audiência de julgamento, enviando às partes comunicação de que a sentença arbitral encontra-se à disposição na Secretaria da CAMAM.

13. Obrigam-se as partes a aceitar e cumprir a sentença arbitral, da qual não caberá recurso (art. 18 da Lei 9307/96), com exceção da possibilidade de ser solicitada, no prazo de 05 (cinco) dias, ao próprio Tribunal Arbitral a correção de erro material, esclarecimento de obscuridade ou contradição nela eventualmente contida ou que se pronuncie sobre ponto omisso a respeito do qual deveria manifestar-se na decisão.

14. Na hipótese do descumprimento da sentença, a parte prejudicada, além da medida jurídica cabível, poderá comunicar o fato à CAMAM para que o dilvulgue a todas as instituições arbitrais ou entidades análogas no país e no exterior.

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CAPÍTULO V

DO PROCEDIMENTO ARBITRAL – NORMAS GERAIS

ARTIGO 11.

DAS MEDIDAS CAUTELARES

1. Medidas cautelares preparatórias, anteriores ao oferecimento da Demanda

Arbitral (no caso do demandante requerer medida cautelar) ou da ciência de sua existência (no caso do demandado requerer medida cautelar) podem ser propostas diretamente ao Poder Judiciário sem prejuízo da propositura da demanda principal perante o tribunal arbitral no trintídio legal.

a. Nos casos em que oferecida Medida Cautelar Judicial antes da propositura ou ciência, conforme o caso, a jurisdição cautelar estatal se perpetuará até a instituição do tribunal arbitral.

2. Medidas cautelares preparatórias, concomitantes ou posteriores ao oferecimento da Demanda Arbitral (no caso do demandante requerer medida cautelar) ou da ciência de sua existência (no caso do demandado requerer medida cautelar), mas antes da instituição do tribunal arbitral, serão propostas perante o arbiter ad urgentiam, nos termos deste regulamento.

3. Medidas cautelares e demais medidas coercitivas oferecidas após a instituição do tribunal arbitral são de sua exclusiva jurisdição.

4. Havendo uma parte, de boa-fé, e obedecendo aos requisitos específicos, interposto medida cautelar com base no Artigo 11.1, e a outra, também de boa-fé, e também obedecendo aos requisitos específicos, interposto medida cautelar com base no Artigo 11.2, as partes sujeitar-se-ão ao procedimento que primeiro foi proposto.

a. Constitui criação de dificuldade para o andamento regular da arbitragem (Artigo 10.10.c deste Regulamento) a negativa ou empecilho de sujeitar-se ao procedimento cautelar correto previsto no caput.

5. Constituído o tribunal arbitral após a propositura de cautelar, seja na hipótese do Artigo 11.1 ou do Artigo 11.2, seu primeiro ato, após assinatura do Ato de Missão será o de reapreciá-la.

6. Aplicam-se às decisões cautelares e demais medidas coercitivas do tribunal arbitral e do arbiter ad urgentiam o disposto nos Artigos 10.1, 10.7, 10.9, 10.10, 10.13 e 10.14 deste Regulamento

7. O tribunal arbitral e/ou o arbiter ad urgentiam adotarão as medidas

DA TUTELA DE URGËNCIA

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necessárias e possíveis para o correto desenvolvimento do processo arbitral e, quando oportuno, requererão à autoridade judiciária competente o cumprimento de suas medidas coercitivas e cautelares.

ARTIGO 12.

DO ARBITER AD URGENTIAM

1. Havendo pedido de cautelar nos moldes do Artigo 11.2 deste regulamento, a CAMAM, após ultimação de providencias de expedição e envio da Notificação de Arbitragem à parte demandada, indicará, dentre profissionais previamente selecionados, um arbiter ad urgentiam para oficiar enquanto não constituído o tribunal arbitral.

a. Aplicam-se, com especial criteriosidade, os preceitos de independência e imparcialidade ao arbiter ad urgentiam, que se sujeita a todas as obrigações e deveres dos demais árbitros, conforme esse regulamento.

b. Eventuais argüições de recusa do arbiter ad urgentiam devem ser decididas em até 72 (setenta e duas horas) pela CAMAM.

c. Caso todos os profissionais previamente selecionados pela CAMAM como potenciais arbitrii ad urgentiam se recusem, ou estejam impedidos, suspeitos ou em violação aos princípios da independência e imparcialidade, pode oficiar como arbiter ad urgentiam o Presidente da CAMAM. No caso de recusa, impedimento, suspeição ou contrariedade aos princípios da independência e imparcialidade por parte do Presidente da CAMAM, a CAMAM informará formalmente à parte que ofereceu a cautelar sua impossibilidade de indicar arbiter ad urgentiam, caso em que fica autorizada a requerer a cautelar diretamente ao poder judiciário, observando, todavia, os Artigos 11.3 e 11.5 deste regulamento.

2. O arbiter ad urgentiam pode decidir medidas de natureza cautelar propostas nos termos deste regulamento, iniciando sua jurisdição no ato do aceite de sua nomeação e cessando, automaticamente, com a instituição do tribunal arbitral.

3. O arbiter ad urgentiam pode deferir medida de natureza cautelar, inaudita altera pars, quando, presente o fumus boni iuris, esteja presente qualquer dos seguintes requisitos:

a. A ciência prévia da parte demandada tornaria inócua a medida; ou

b. Se duas tentativas de Notificação de Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar foram frustradas por não se encontrar o Demandado Cautelar a tempo; ou

c. Havendo lesão ou grave ameaca de lesão de dificil ou penosa reparação, desde que, neste caso, exigida contracautela ou justificada a relevação de sua exigência;

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i. A contracautela pode ser exigida, dentre outros modos, mediante caução real ou fidejussória.

4. Deferida ou indeferida a liminar inaudita altera pars, o arbiter ad urgentiam agendará Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar, e notificará as partes de sua realização.

a. A notificação das partes, que pode ocorrer via fax, deverá ser com antecedência mínima de 2 (dois) dias da data da audiëncia, observada a regra do Artigo 14.4.a deste regulamento.

b. Na Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar o arbiter ad urgentiam inicialmente ouvirá as razões do Notificado, que trará consigo memorial simplificado de sua resposta.

i. O Demandado Cautelar pode, à sua integral discricionariedade, deixar de comparecer à Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar, oferecendo sua resposta integralmente por escrito.

ii. O fato do Demandado Cautelar não comparecer e não responder à demanda cautelar, não constitui, em si mesmo, motivo suficiente para o deferimento do pedido.

c. O Demandante Cautelar, comparecendo à Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar, pronunciar-se-á, na audiência, sobre a resposta do Demandado Cautelar.

5. Após a Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar, com ou sem Resposta e réplica, o arbiter ad urgentiam reapreciará o pedido cautelar à luz do fumus boni iuris e periculum in mora, podendo, se for o caso, requerer produção probatória antes de se manifestar em definitivo.

6. O arbiter ad urgentiam receberá e apreciará todos os pedidos das partes em relação às medidas cautelares e coercitivas até a instituição do tribunal arbitral.

7. É vedado a quem tenha oficiado como arbiter ad urgentiam oficiar como membro do tribunal no mesmo procedimento arbitral, excetuado o caso de pedido expresso de ambas as partes.

8. Os procedimentos relacionados ao arbiter ad urgentiam que não sejam definidos neste capítulo serão definidos pelo próprio arbiter ad urgentiam, desde que respeitados princípios do contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre convencimento, não se aplicando necessariamente de modo subsidiário os procedimentos aplicáveis ao tribunal arbitral.

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CAPÍTULO VI

ARTIGO 13

1. Constituem custas da arbitragem:

a) Os Honorários Arbitrais;

b) Os gastos de viagens e outras despesas realizadas pelo tribunal arbitral ou pelo Árbitro;

c) Os honorários periciais, bem como qualquer outra despesa decorrente de assistência requerida pelo tribunal arbitral ou pelas partes;

d) Quaisquer outras despesas suportadas pelas testemunhas, na medida em que sejam aprovadas pelo tribunal arbitral;

e) Taxa de Registro da CAMAM

f) Despesas decorrentes dos serviços comprovadamente prestados pela CAMAM, incluindo despesas de notificação e degravação.

2. Excetuado pacto em contrário das partes, a Taxa de Registro e Honorários Arbitrais, quando for árbitro único, serão adiantados pela parte demandante.

a) A proposta de formação de tribunal com três árbitros só será aceita se o demandado concordar com o rateio dos Honorários Arbitrais, ou se o demandante expressamente aceitar arcar sozinho com o adiantamento dos Honorários; não ocorrendo nenhuma dessas hipóteses, a arbitragem prosseguirá com árbitro único.

3. A Taxa de Registro é valor não-reembolsável pago pela parte demandante:

a) Quando do protocolo da demanda arbitral, quando já exista convenção entre as partes;

b) Quando da assinatura do compromisso, no caso do Artigo 3.5 deste regulamento.

4. Os honorários arbitrais serão determinados com base nas tabelas anexas deste regulamento, considerando o valor da causa, o número de árbitros, a complexidade da matéria, o tempo estimado para dirimir o feito, o montante em litígio, a urgência do caso, o uso do arbiter ad urgentiam e qualquer outra circunstância pertinente.

a) Dos Honorários Arbitrais pagos pelas partes, 20% caberá à CAMAM como remununeração pela administração do conflito, e 80% será pago aos árbitros.

DAS CUSTAS

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5. Instituída a arbitragem, e, sendo o caso, realizado o Ato de Missão, o

tribunal arbitral determinará que se deposite 50% (cinqüenta por cento) dos valores dos

honorários arbitrais, e a cada uma das partes, conforme o caso, que antecipe outras

diligências e despesas que forem pertinentes, persistindo tal faculdade durante todo o

curso do procedimento, inclusive para depósitos suplementares. a) Se a verba requisitada não for depositada dentro de 10 (dez) dias da

respectiva comunicação, o tribunal arbitral informará o fato imediatamente à(s) outra(s) parte(s) afim de que qualquer uma delas possa efetuar o depósito integral da verba requisitada, em caráter de adiantamento, dentro de igual prazo, sendo tal adiantamento considerado na sentença final, quando da distribuição da sucumbência.

b) Se ainda assim, tal depósito não for efetuado, o tribunal arbitral poderá suspender ou determinar o encerramento do procedimento arbitral, sem prejuízo da cobrança das importâncias efetivamente devidas.

c) Os valores já pagos a título de honorários e taxas não serão reembolsáveis na hipótese de extinção do procedimento por falta de pagamento; as despesas adiantadas não realizadas serão, todavia, devolvidas às partes.

d) O tribunal proferirá, nesses casos, sentença terminativa que distribuirá a sucumbência à parte que deu causa à extinção do procedimento por falta de pagamento, condenando-o, se for o caso, a ressarcir a outra parte.

e) O não-pagamento de parcela de responsabilidade da parte constitui embaraço ao andamento regular da arbitragem, nos termos do Artigo 10.10.c deste regulamento, devendo a sentença terminativa condenar a parte que deu causa à extinção na penalidade respectiva.

6. Antes de proferir sentença arbitral, o tribunal determinará ao demandante que deposite todas as custas faltantes, inclusive os demais 50% dos honorários arbitrais, apresentando às partes demonstrativo das despesas, honorários e demais gastos. Existindo crédito em favor das partes a CAMAM fará os respectivos reembolsos, na mesma ocasião, com a compensação dos valores.

a) Se a verba requisitada não for depositada dentro de 10 (dez) dias da respectiva comunicação, o tribunal arbitral informará o fato imediatamente à(s) outra(s) parte(s) afim de que qualquer uma delas possa efetuar o depósito integral da verba requisitada, em caráter de adiantamento, dentro de igual prazo, sendo tal adiantamento considerado na sentença final, quando da distribuição da sucumbência.

b) Se ainda assim, tal depósito não for efetuado, o tribunal arbitral poderá suspender ou determinar o encerramento do procedimento arbitral, sem prejuízo da cobrança das importâncias efetivamente devidas.

c) Os valores já pagos a título de honorários e taxas não serão reembolsáveis na hipótese de extinção do procedimento por falta de pagamento; as despesas adiantadas não realizadas serão, todavia, devolvidas às partes.

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d) O Tribunal proferirá, nesses casos, sentença terminativa que distribuirá a sucumbência à parte que deu causa à extinção do procedimento por falta de pagamento, condenando-o, se for o caso, a ressarcir a outra parte de eventuais despesas.

e) O não-pagamento de parcela de responsabilidade da parte constitui embaraço ao andamento regular da arbitragem, nos termos do Artigo 10.10.c deste regulamento, devendo a sentença terminativa condenar a parte que deu causa à extinção na penalidade respectiva.

7. Todas as despesas que incidirem ou forem incorridas durante o processo arbitral serão suportados pela parte que requereu a diligência, ou pelas partes, igualmente, se requeridas pelo tribunal arbitral.

8. A CAMAM elaborará, em documento apartado, integrante deste Regulamento, “Tabela de Custas e Honorários dos Árbitros”, estabelecendo o modo dos pagamentos e a forma dos depósitos. A tabela poderá ser revista pela CAMAM, respeitadas nas arbitragens já iniciadas o previsto no documento anterior.

9. O valor específico da arbitragem será determinado pela CAMAM e seus árbitros no Ato de Missão ou no Compromisso.

10. A parte que quiser se valer do arbiter ad urgentiam só pode fazê-lo depois de depositados os honorários correspondentes devidos de acordo com a tabela.

11. Se a demanda for meramente declaratória ou interpretativa, a CAMAM pode reduzir o valor das custas pertinentes em até 50% (cinqüenta por cento).

12. Os casos omissos ou situações particulares envolvendo as custas da arbitragem serão analisadas e definidas pela CAMAM, ouvindo-se, se necessário o Conselho Consultivo.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 14º

1. As partes podem se fazer assistir ou representar por procurador devidamente credenciado através de procuração por instrumento público ou particular que lhe outorgue poderes suficientes para a prática de todos os atos relativos ao procedimento arbitral mencionados neste Regulamento.

2. Excetuada disposição expressa em contrário neste Regulamento, todas as comunicações ou notificações dos atos processuais serão efetuadas ao

DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

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procurador nomeado pela parte, por correspondência epistolar ou registrado postal com aviso de recebimento, telex ou fax, correio eletrônico ou equivalente, documentalmente comprováveis.

3. Verificada a hipótese de alteração do endereço para onde devem ser enviadas as notificações e/ou comunicações, sem que a CAMAM seja informada previamente, valerão para os fins previstos neste Regulamento, todas as notificações e/ou comunicações encaminhadas para o endereço anterior.

4. Para todos os efeitos do presente Regulamento, a notificação inicial da demanda de arbitragem será sempre efetuada por carta registrada com AR (Aviso de Recebimento), mediante notificação extra-judicial, ou mediante intimação pessoal com recebido aposto pelo Notificado; após a Notificação citatória, os demais atos poderão ser comunicados por telegrama, fax símile, telex, correio eletrônico ou meio equivalente.

a) Será também encaminhada por carta registrada com AR (Aviso de Recebimento), mediante intimação pessoal com recebido aposto pelo Notificado ou mediante notificação extra-judicial a Notificação da Audiência de Resposta ao Pedido Cautelar à parte demandada, caso tal ato seja agendado pelo arbiter ad urgentiam antes de comprovado nos autos o recebimento da notificação citatória pelo Demandado.

5. Será considerada para efeito de início da contagem de prazo (para as partes) prevista neste Regulamento, o dia seguinte ao do recebimento do convite, da notificação ou da comunicação (devidamente comprovados), em dias corridos, não se interrompendo ou se suspendendo a contagem pela ocorrência de feriado, datas santificadas ou dia que não haja expediente comercial.

6. A interrupção dos prazos dar-se-á tão somente durante o recesso de 20/12 a 10/01, exceto para o arbiter ad urgentiam.

7. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se a data de início ou vencimento tiver lugar em dia feriado ou em que não haja expediente comercial na localidade para cujo endereço foi remetida a notificação, proposta ou comunicação de qualquer natureza.

8. Todo e qualquer documento endereçado ao tribunal arbitral da CAMAM será entregue e protocolado na Secretaria da CAMAM, que, após o devido registro, providenciará o envio de cópias aos árbitros, às partes ou seus procuradores.

9. Salvo acordo em contrário das partes, aplicar-se-á a versão do Regulamento vigente na data da protocolização, na CAMAM, da Demanda de Arbitragem.

10. A eventual alteração a este Regulamento, decorrente de acordo entre as partes somente valerá para o caso específico.

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11. Constatando-se a existência de lacuna no presente Regulamento fica entendido que as partes delegam ao(à) Presidente do tribunal arbitral ou da CAMAM os poderes para disciplinar os pontos omissos.

12. Caberá ao tribunal arbitral e a cada Árbitro interpretar e aplicar o presente Regulamento em tudo o que concerne aos seus direitos e obrigações.

13. Toda controvérsia entre os Árbitros concernente à interpretação ou aplicação deste Regulamento será dirimida pelo Presidente da CAMAM, cuja decisão será definitiva.

14. Excetuada disposição em contrário, o procedimento arbitral é rigorosamente sigiloso, sendo proibido aos membros da CAMAM, aos árbitros e às próprias partes divulgar quaisquer informações com ele relacionadas, a que tenham acesso em decorrência de oficio ou de participação no referido procedimento.

15. A conduta prescrita no Artigo 14.14 anterior se estende ao Corpo de Funcionários, igualmente obrigado ao cumprimento das normas éticas.

16. Poderá a CAMAM, publicar em Ementário excertos da sentença arbitral, sendo sempre preservada a identidades das partes.

17. A CAMAM poderá fornecer a qualquer das partes, mediante solicitação escrita, cópias certificadas de documentos relativos à arbitragem realizada, necessárias à ação judicial vinculada à arbitragem e/ou ao respectivo objeto.

18. O presente Regulamento passa a vigorar a partir da sua aprovação pela CAMAM em reunião especialmente convocada para essa finalidade.

ALTERAÇÃO APROVADA EM REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA

DIRETORIA E CONSELHOS EM 02 DE ABRIL DE 2004, NA SEDE DA

CAMAM – Câmara de Mediação e Arbitragem do Amazonas.