manual arbitragem

8/20/2019 Manual Arbitragem

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1



2



3

MANUAL DEARBITRAGEM

PARA ADVOGADOS



4

CONSELHO FEDERAL DA OAB

MARCUS VINICIUS FURTADO COÊLHOPresidente

CLAUDIO PACHECO PRATES LAMACHIAVice-Presidente

CLÁUDIO PEREIRA DE SOUZA NETOSecretário-Geral

CLÁUDIO STÁBILE RIBEIROSecretário-Geral Adjunto

ANTONIO ONEILDO FERREIRADiretor Tesoureiro

ALDEMAR MOTTA JÚNIORPresidente da Comissão Especial de Conciliação, Mediação e Arbitragem

CACB

JOSÉ PAULO DORNELLES CAIROLI RSPresidente

ROGÉRIO PINTO COELH O AMATO SP1º Vice Presidente

JARBAS LUIS MEURER TODiretor Secretário

GEORGE TEIXEIRA PINHEIRO – ACDiretor Financeiro

EDUARDO DA SILVA VIEIRACoordenador CBMAE

CapaHENDERSON LUCIO SAMPAIO

Editoração e DiagramaçãoLÍGIA UCHÔA

ISBN

9788579660375



5

Prefácio Conselho federal da OAB.........................................................07

Aspectos Introdutórios da Arbitragem.................................................10Thiago Rodovalho

O Papel do Advogado na Arbitragem.....................................................18Aldemar Motta Júnior

Reforma da Lei de Arbitragem................................................................35Silvia Rodrigues Pachikoski

Escolha de Norma Material em Arbitragem..........................................42Joaquim de Paiva Muniz

Arbitrabilidade.......................................................................................48Cesar A. Guimarães Pereira

Convenção de Arbitragem......................................................................64Francisco José Cahali

O Árbitro.................................................................................................72Daniel F. Jacob Nogueira

A Função das Entidades Arbitrais..........................................................88Ana Lúcia Pereira

O Procedimento Arbitral.......................................................................96

Ricardo Ranzolin

A prova pericial da Arbitragem...........................................................109Francisco Maia Neto

Sentença Arbitral.................................................................................116Asdrubal Júnior

A Homologação de Sentença Arbitral Estrangeira............................128

João Bosco Lee

Anexos...................................................................................................135

Sumário



6



7

Prefácio Conselho federal da oabMarcus Vinicius Furtado Coêlho1

S f C C,

M A C F O A

B (CEMCA/CFOAB), p M A.

V p J, 100 õ p

j. O p j. E, p , J

j f. P : , p p,

; , j ;

jí, p , . P

pp , p

p j, ê p.

H p p, ó

pp ( )

- MASC’. E ó p

, p f f , ,

p p, p

f ó j,

-, , , - p

C F p 1988, pâ.

A , MASC’ p p

, . P ,

p ê p, p ê

1 P N O A B.



8

; p p

p , p

p p Jí A

.

E-, , f p

f . P ,

, pp p

ê p , p

p.

A , p p , ó

p

, , p C M

1988. A p,

p f f p

j, p

õ / p , ,

p , p .; j,

,

, p ,

, p

jí, p Oõ R (Af,

Fp .) .

N , CEMCA/CFOAB f p

MASC’ B f,

, f j

. T C Ep f

OAB ó p p p

, p .



9

N , f,

2014 jí M M P

A - p , p p p OAB

N - ê M J p

M M ( í ENA/CFOAB),

j

p D pâ:

; f pó

f J f

. É !

N OAB N p p

p f MASC’, p f p

p M J, S Rf J,

CNJ, . N p p p

CACB SEBRAE f à OAB N – p

, CEMCA/CFOAB -, p f . j,

. É f p .

P , OAB N

p

B, p p . E

M p, ,f

p B,

ê ( p p ), p

p , p p, “f”

“p ”.

E p p OAB N

p f

p 2015 j

MASC’S B.



10

Aspectos Introdutórios da ArbitragemThiago Rodovalho1

Arbitragem - noções gerais

A j . A,p p p p () p, p P J (jí).

E p p póp p f p j (p , p p).A , , í póp p, p j j , f j (jí) f p (). E, pp , p, f ( p â) ad hoc ( p póp j p ),

p p (ê , íp).

O p p p j p (p ) j j, j, p pí (LA. 1.º).

1 Dout M D C p PUC/SP, Pó-D M-P-I fü ä P. M L Á Câ A M F I E P – CAM-FIEP, C A E S P – CAESP, Câ M A S R B – CARB, Câ M A Eâ – CAE, Câ B M A Ep – CBMAE, C B

M A – CEBRAMAR, ARBITRANET. M I A S P – IASP, I D P – IDP, I B D P C – IBDP, C E A P – CEAPRO. Pf-A A M PUC/SP. C Pf A E Sp A OAB/SP. A põ B ( ). C L: p://.p./5142974418646979.



11

A B - 19 2

U p essencial p B f L 9.307/1996 (L A -

LA), f pj p C A C,P A B M S M F L,3 L M UNCITRAL A C I 1986, 2006.

N , p ê L A, , p ,p à SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

, B p , p p fâ p .

N f pí 1996, p , , , , , pp, à f p, p , f p j .E f f L A ,p , p, ó, j , , p

j.

2 S , ., p, F J C. C A, 3.ª ., S P: R T,2013, pp. 85/87; T R. O B, J G L, CF & D, 1.º C, p. 2, 28.7.2013. V., , F J C T R. M D , R C Jí, p 12.12.2013, pí p://www.j../2013--12/------.

3

A p, ., p , C A C. A p , S P:M, 1993, pp. 13/18, 124/137 147/166; C A C. A p, 3.ª . SP: A, 2009, pp. 1/14; P R G M. Op A: A Hó L 9.307/96 A C B, Rf: I T N, 2005, p.



12

N , p S L j à pp â , B p 21 p 2005 p 122 2011, , p, R$ 247 õ

2005 p R$ 3 õ 2011, 1.250%.4

De , C I A (CCI), B j pí í A L , ê à f , M.

A, B , , ppí p , pp p p P

J, p p Sp T J, p . I, B f p p G ARw – GAR GAR´ 50 “J p p 2013”.

N , p f Pí, pp â .

E , , , p p j p j , , ó , .

A pp p, , p j, . O f p - p j J E:

• C 14 p , j, , 1.082 p p .

4 Cf. : p://www...//2960894/-----3--2011#2HPLS.



13

• I p 3 p j p (-365 p) 1 p ê (p j 9 ). E p, p ,

j , , p ê p p.

• S T Sp: 2013, 6.788 p f j p ( 18 p/ p p, p j 9 ).

• P : STJ – 2013, 8.909 p f j p ( 24 p/ p p, p j 9 ).

• TJ/SP ( pí): 2013, 1.585 p f j p D ( 4 p/ 1 p , p j 9 ).5

O C N J (CNJ) , , 95 õ p P J, p , 70% 66,8õ j p í 2013, ,

2014, 28 õ , p 1,2 p p . O f estrutura orçamentária e de pessoal nos tribunais não tem resultado , pp, p, p p- p . N , IPM - Í P

M 1.712 p 1.684 p pM (-1,7%) 2012 2013.6

5 F: CNJ – I P M S P J: J 2014, - 2013. A p, f. T R. A f L A: Pp,P pf I A D F – IADF, 9.9.2013, pí p://www...//Ap-TR.pf; T R. P p, P pf E N S – ENS, 7.5.2014, pí p://www.

f../w/?=1.6 F: CNJ – I P M S P J: J 2014, - 2013.



14

É “crise do processo civil ”, p cultura do ligio p Pí.

O 7

O p B pp , j, p

j, , .

N J E, p õ à , p , , . I

, , , à p J. C, p pí p, p p.

E f p , , . N, p p , , p p f p .

C , - f póp p.A, , p p, p ,

j, p ,f, p, p j, .

M , , póp p f p f, p -, p p p . D , õ ( pó p p).

7 Cf. T R. A , J G L, C F & D, 1.ºC, p. 2, 11.8.2013; T R. A ó p – , A S F, E M M N J D F. D ó p, . II (D p), C: A, 2014, p.



15

A, , , . N J, p jí, p . F, p j p , ,

à p.

A , p , . A póp L A - p p , j p. M, p, ppâ p , p ê. I f p, .

S , para impugná-la, cabe apenas Pedido de Esclarecimento ( , CPC). A, pf , p- - p íp, .

E P J p Pí ( õ ê ), í .

A p . E Có P C, p, j , p p p f

j , , p píp ó.

A, p j p fõ,p, p p , , p p . N- Pj N Có P C (L . 13105 2015), p ê , p , ,

póp p j, .



16

P , - . E L A p , , , p p p , p â pê . E

í p p , j p p, p õ í j. N J E, , , p.

É j , pí, , , p (ADR – A Dp R),

, , f à (, ADR – A Dp R), p , B, ( ), póp Pj N Có P C, , .8

E , , p, B (“Com um crescimento médio anual de

20%, a arbitragem está se tornando um método de resolução de ligios

cada vez mais conável para as empresas de grande porte”)9 e no ( Ep, p p, 15% ).10

S , , p j à p ê , , ( ) pfêp adequado para resolução de

8 S , . p F J C T R. A CPC – ppõ, A F (.). N ê p – pj ó p , . 2, S: JP, 2014, pp. 583/604.

9 Cf. E J “O E S P. O , Q, 06 F 2013,

pí : p://...//p,----,993635..10 Cf. p://www../p_//4900320/06/13/E-j--Ep------15..



17

p ( p , p p).11

N , ó ,

, p p 52% pf à j .12

Esse crescente interesse pela arbitragem, no Brasil e no mundo, está j (p j, , ).

11 Ep j pf J, f p J “O E SP”: p://...//-,p-j-pf---

j,138979,0..

12 V. p p S f I A (C f C Lw S) p QM C, p PWCp: S f I A, C f CLw S, Q M U f L ( p PwC). Cp IA - I pp, pí : www.pw./, 31.5.2013.



18

O Papel do Advogado na ArbitragemAldemar Motta Júnior1.

Cções iniciais

A CEMCA/CFOAB – Comissã E Mção, Conciliação A C F O A B, capitaneada na atual gestão por seu bâtonnier ,Marcus Vinícius Furtado Coêlho2, pú p ção dosm çã – MASC3, no Brasil, em

pf í , f,recentemente4, à “M MçãoP A, E P A”, p – 2015, p Cf Aõ C Ep B (CACB) e S B Apà M P Ep(SEBRAE), p p

– , “M A p ADVOGADOS” pretensão de ser obra doutrinária, como o próprio nome diz, mas p , ao manter seus primeiros contatos com a matria necessita, nãosó entendê- , fê-lo no dia-a-, p p f, p , p p p, f í

. P ó – f p ã “pp ”.

1 A. P CEMCA/CFOAB.

2 G ê 2013/2015.

3

C “A” MASC p p p “A” “A” , f- “” “”, .

4 L Bí, M J 17/12/2014.



19

N ância, oraciocí p p p pp pã ão global sobre a arbitragem e pp p p

do procedimento, sendo imperioso então, nã p p.Comecemos pois, do iní .

D à arbitragem

O p contrato p á-lo, de ter

pp õ fção e subscriçã. N çã, pp p-elaboração e pr-celebração do contato sairá, , ã pp .

P fç f - ão no

á p , , p f p ê ã ão explícito. A, ã f á-f, p á à área tem consciê p ão reger negócios complexos e de grandes montas, p píodo de tempo, existemestrat pões empresariais a serem

p .

O p , ãosó às nuanç - , mcomeç p ç fçam necessáriaspara a construção de uma cláusula compromissória correta, isenta í pr em risco a realizaçã

f , p /p, à apreciaçã P Jário Estatal uma discussão



20

á do juiz togado uma atençã, p f Jário nacional,seja em relaçã , algo , 2013

70%, úmeros despidos demaiores interpretaõ, p 95.000.000 ( õ) Jário brasileiro5,seja tambm em relaçã f jízes togados são emsua maior parte generalistas, nã Jça Estatalf j p á- p.

O a arbitragem em si não , () çã Jça, incasu, p. P , p , ó? Nã!Não tão ó p ão iniciados, esteja certo leitor, ep fõ p . O

pf D P,p D C, – , .

Cláusula Compromissória

A (A. 1º 2.º L A) f

p p, f úcida, semcoaõ pcies e em respeito à sua autonomia,estas podem optar pelo procedimento arbitral como uma dasp à Jç, p ã fordiná (), “ ”,

5 D P R Lww, I - p://www.j.j.//j/29603--p--j-f---p----



21

ê- “ ”. P , L A 3º dispõ “...As partesinteressadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo ção de arbitragem, assim entendida a

cláusula compromissó p ”.

D fça entre Compromisso Arbitral e CláusulaCompromissó: ão espcies do gê Cção deA. U- Cp A ígio já se ; Cáusula Compromissó p pçãode lití f, o escó J P M6. O

III, A 10 L A, , põ Cp A j “ será j ”, pí pão emsede de Cláusula Compromissória da mat j .

P pção pela Cláusula Compromissó? Ep-

f f á: S p ção do procedimento arbitral aparte interessada necessitar propor a açã j A. 7º L A, ão de Câ R D7 p p , p Cáusula Compromissória, p , f í p , f-,, p

fç p P Járiopara a instauraçã p .

6 I, C D A – Ap P P, 2ª E, R Ap, A Rf L A, E. CRV, p. 59, C, B, 2014.

7 I, A A T G P, M E, p. 218 ., S P/SP, 2013.



22

V – p pçã p p p , -mão do mtodo ordinário de socorro à Jç E, p de composiçã p,

pf ção de uma cláusulacompromissó p .

A preocupaçã p p como m çã (a direitos patrimoniais disponí , L A), f f

f ços de consultoria jurídica ao seu, ção daCláusula Compromissó, p f – , p, ção docompetente procedimento arbitral, sem o recurso à açã A.7º L A .

O p como o m çã exatamente p ão inexistentes na relação contratual,ainda em início de regular execução dos termos de suas cláusulas,ças e condiõ.

E p

para resoluçã , ppçã p , p ã f áp p ao cumprimento ou não de obrigaõ , f p çã f p socorrer- P Já. A, - fescorreitamente t s polí : f

P Já , – ão consegue f áp í ã



23

pela populaçã f . A, ã pãode Cláusula Compromissó í , “ãopatoló”, p rio risco de, no p p ,

não o seja possí , já pá parecer mais oportuno à parteculpada pelo inadimplemento contratual nã p j a soluçã p Jí A, ráp j, pp fconsciente a resolução do problema, em detrimento dos interesses p .

A, p p pp arbitragem não ocorre com a instauração da demanda arbitral em, resoluçã , , ção daCláusula Compromissó.

I

A L A § 3º, A. 21 “...A p pão postular por interm , respeitada, sempre,a faculdadededesignarquemasrepresenteouassistanoprocedimentoarbitral.”, j – fa presença ou nã p pçã JízoA.

A Cçã F 88, 133 põ f “... O advogado é indispensável à administraçãoda jusça, ...”, pá à administraçã Jç , jç p, p pá p postulação em juí ; ão o , .

O pça de



24

– pá p pórios em f B ário p pça internacional dearbitragens, posiçã f

jurisprudê ó ; p p p p B.

A CEMCA/CFOAB – ã S/BA

2014, õ fp ã L A, à poca em tramitação peloCongresso Nacional, sugeriu uma redaçã p ú, – “... nasarbitragensdoméscas – istoé,nacionais,comousodalegislaçãonacionalbrasileira,emsolopátrioepartesbrasileiras,será necessárioopatrocíniodaspartesporadvogadosnacionais”. Nã çã

retroapontados, seria prescindí p . E .

Apesar do nosso modo de pensar distante do entendimento damaioria, f – j, B ão pindispensá p çã p . Nobstante a nã p

arbitrais, , , f - p 100% p p p . O , pência pp p p Jí A p , f, á çã . I á

em arbitragens internacionais, não em arbitragens dom.



25

Como p , , á sempre a possibilidade . A, çã, saudá p pç p, à p ão se

fç p ídico, acerca da importância dop p , f contar no Termo de Arbitragem/Ata de Missã, p pnã j ça arbitral sob aalegação de ausê p , pênciat p. Nã p çãodesta esp p ,

ausência do patrocí p , p p à igualdade emf p ária e ao contraditó.

Assim, como ça arbitral, j í p ção de nulidade, com supedâneo nos termos do

A. 33 L A, f VIII, A.32, à f ância dos princípios constantes do§ 2º, A. 21 p , p p j pp p pí p p pção legal – , igualdadedaspartesecontraditório , estão sendof p. Nã j

j -f, principalmente à p ê , ç p decretada sua nulidade8.

8 O p p f / , , f õ.



26

P

I ão militar na seara da arbitragem, á ç p , ó

f í .

Não admissí com o mesmo espí â j. O pírito nas demandas judiciais,nã , – , p , p- p

á , pp jpara um bom lití .

A CEMCA/CFOAB – p , p finsistente pela inserçã MASC’ cursos de Direito, como disciplinas aut; p õ MASC’ E

O públicos de carreiras jurí . Eseriam soluõ p p p ão ter, í , ós temos f ó “cultura pit bull ”, f á p D, j – pú p, jízes oup; p “çã” “ã ”.

N p p çã, – , L A – § 2º, A. 7º e do § 4º, A. 21; ção, õ p . E m o espírito do CPC, p f f

p, p .



27

A cultura da colaboração em sede de arbitragem nã ,assim, abrir mã p p p. Não ! É tão somente pá-, -f na

adoção das estratgias jurí pa demonstração do bom direito da parte, nã pdesnecessárias, nã p f ,nã , f , () á().

A - . A p f p pência dos interesses dos seus

p , , como para com os á, fá ção , p ; p, -f, para pí p f í j p, f , p , f . T- ão

p p , uma dastantas portas de acesso à Jç, f ápida e ção para a consecuçã p .

É , pf pção sobre todo o procedimento , p-

intrí , p p , p ócios, não só entre as partes, pp , p, – ígida e dinâ. A ppçãode demandas , sem sombra de dú, p p pá.



28

P

Ainda como parte da mudanç , ânones

p P C a bíblia dos ritos dos. Não, não . O pá p , / õ ãoadministrar a arbitragem, dos princípios, conceitos e nuanças da – thelast,butnotleast , pf D ã .

S S L9: “É temerário atuar na arbitragem semconhecer asespecicidadesdo instuto.É precisosedesvinculardo Processo Civil e saber que não adianta fazer um pedidoextremamentegenérico”. M : “abasedetododireitoé odireitocivil.Nãoé aarbitragem.Arbitragemé umatécnica,alémdeserumadisciplinajurídica.”

Assim, as disposiões de rito emanadas do Código de ProcessoC p p ,mas esta não , p p, riose princípios do Có P C, p situaões não serão bem recebidos pelos princípios orientadores

, ã f – ão osprincí p p P C na arbitragem, como será .

9 E C Jí 12 2013, I p://www.j../2013--12/----pf-p-



29

C

Jã B L10 f , çã -f í , j

como porta de acesso à Jç f pões, a p. A, p p – f ócio em disputa, ou de suap, gica parauma ou ambas as demandantes, p ria à j çã, , , – m, acerca das posiões jurídicas expostas no pedido

f, , pp àsá á.

O p pípio -p, fdas demandas judiciais, impõ p, ão só as partes, e os árbitros estã

compromisso de manutençã fõesconstantes, mas tamb pp respeitar os princípios -p , fõ T A. Eç- ão um princípio explí L A p p, pê. E, f,

p p, ário do processo judicial, em regra, pú.

P , õ – p f p p pdesarmamento dos espíritos e pela disputa amigá –

10 Ap, C R D, Op. C., p. 61.



30

p stress na relação entreas partes demandantes seja tornado pú, p ões e dos negó. I extremamenteimportante e ú ão só para as partes, mas tambm para a

, , p ões p õ .

Deste modo, uma das principais obrigaõ demandas arbitrais a busca constante pela manutenção do fõ TA. O p p j

p pj ência â í partes contratantes, entre outros atores locais responsá padministraçã p.

Especializaçã árbitros

Não dú p , f f , comparando-se os prós e/ou contras entre estas e as demaisportas de acesso à Jça, p tê /p , , á j p riasobjeto do lití . É o princípio da especialização dos árbitros,

f Jç E, JTogado , ( ã crí , / ) ,

Sendo os á – , p rias postas sob j T A, - p p pões

escritas, memoriais, sustentaõ / , sempre argumentos tcnicos, isentos de passionalismos, sem



31

f . O pí , p D, p p, úrgico tanto para rebater

os argumentos da parte contrá p p.

Não se conseguirá, , árbitros, pessoasnormalmente com um alto ní cnico damat j , ,p, p õ f á p álise das situaões

p f . O j, ê, , pp- p p , - pf ões f D p p pção do seuí f D p p p p çã demanda, ou sua incursão pela arbitragem não será exitosa para a

f .

T A / A Mão

N A. 19 L A “... Considera-seinstuídaaarbitragemquandoaceitaanomeaçãopeloárbitro,se forúnico,ouportodos,seforemvários.”; , ída

a arbitragem, p assinatura do T A.

Tamb T Rência, . É de suma importância p , ária para ú j abinio, p

ç p á p j .



32

Na A Mão constarã (1) p ; (2) , pespeciais para assinarem-na, na representação de seus clientes, e(3) ppçã p; (4)

transcriões das disposiõ p ção da f çã ; (5) TA; (6) çã; (7) f ção das partes com o Tribunal Arbitral e este ; (8) p çã ; (9) j ; (10) p ; (11) p

p; (12) ; (13) pção doprincípio da sucumbê p f dos responsá p p , íincluí ários dos á, p; (14) L pá; (15) S á j p ã; (16) ; (17) ppara prolação da sentenç , .

M p p p pão nos/ fão aadministraçã , p j, , p ídos(j p p) ído para a arbitragem, f p , p ão

fçã T Rfê.

U p p patrocina a parte em uma demanda arbitral pótese denão comparecimento da outra parte para a audiência/reunião deelaboraçã T A. N pótese L F B11, “...recomenda-seaseus

redatoresque semantenhameisà ConvençãodeArbitrageme

11 I, C A T L 9.307/96, E A, S P, 2014, p. 286, p, M H D



33

nãoalteremnenhumaespulaçãodoRegulamentodeArbitragem.OTribunalArbitraldevepautar-senoRegulamentoeoTermode Arbitragem racar todas as suas disposi ções sem nenhumaalteraçãodeformaouconteúdo...”.

P A. 20 L A, “...A parte quepretender arguir questões relavas à competência, suspeiçãoouimpedimentodoárbitrooudosárbitros,bemcomonulidade,invalidade ou inecácia da convenção de arbitragem, deverá fazê-lonaprimeiraoportunidadequeverdesemanifestar,apósa instui ção daarbitragem...”, j – ão/audiência

para a elaboração e assinatura da Ata de Missã, f pp p p f, ão -será tamb á fconstar todas suas insurgê õ.Não podendo, entretanto, perder a atençã impõe seja tal impugnaõ , “ p p p f”, ão/

audiência para elaboraçã/ T Rfência p fção, esta será a primeirap, p pdiscussã ões preliminares, sob pena de preclusã.

C

O p , ício, era o f fõ pá p f f --,, , “pr a mã ”. M fõesseriam necessá, , , f p- ã p á-, f , , , ão

p f ção aos mesmos limites consensualmente p í .



34

Elaborada a Ata de Missão, tem-se a instrução da demanda,com ampla produçã p, p p p, j , pícias e tantas p j p p p

/ f ício pelo Tribunal Arbitral se este entendernecessá.

Instruí , pípios ório, igualdade das partes, amplaf, , ç, órios,aditamento da sentença, cumprimento espontâneo das disposiões

da sentença ou não, situaçã á PJá p çã fç.

H, p - ã Ação de Nulidade,no prazo decadê 90 , já anunciado, estasincursõ f p .

É , ã á óf ão defõ, p p ã , pp. E j p, j ê.

B !



35

Reforma da Lei de Arbitragem

Silvia Rodrigues Pachikoski1

I

P 17 p L º 9.307, 1996,p S F, 2013, f íC J p pp f L A p M. O f pê M Sp T J, D. L Fp S, ê p p p pp à .

A , à , p õ p j ó jp , p .

Apó õ, ê p, C J p Pj L º 406/2013. A Câ Dp , p º 7.108/14.

O C f p põ jp p p SpT J, p õ p p pí.

1 A f p U S P. Só R P S N AA (RPSN) p p A C ó. Pó P

C p P U Có S P, D S p F G V S P. E U A p W Cf Lw - A U.S G C M A O A B – S S P.C E A A S P. I C J SF í pj L A M.



36

Cp pó f í póp j de seus problemasjunto ao Estado ou delegando a um terceiro,

, p.

N B, p j C Ip, 1824, à p p õ2.Ap Có C 18503, apenas no início XXI , f, f f.

N , 1.996, f PMuniz, sobre a empreitada do Senador Marco Maciel4, f f p C N p L A , , ,p f p B.

C p L º 9.307 1996, - õ jp p à j, p . 5º, XXXV5 C F.

2 A. 160 – N í p , p p jí . S , p. CF 1824.

3 A. 245 – T õ p jí .A. 294 – T õ ó ê p, p, jí .

4 MUNIZ, P R. G., A Op A - A ó L 9.307 1996 , E AAEPE,A A Ep P, 2005.

5 A. 5º T p , , - Pí à , à , à , à àpp, :XXXV - p P J ;



37

A 20016, P E SpT F p , f .

C ê, B p j, p , .O B p pí . E U, F Ap ê p õ, p.

A fó p: , p, . O j, õ p,pf p p, , p.

A f pp p Pj L p fó , p , p p, , pó

6 “P , P Sp T F j j (12/12) p S E (SE 5206), L A (L 9307/96).A p p p p p, p p j.

E p ( ) . T- p 1995. A p, , p Ep, p f B. A píp, p f. E, 1996, f p L 9307, p j pí . D j , M A . Ap p f , p B, â . Sp P, , SS, N S M A , p, J, f p p , XXXV, CF. A , p , ê f àC M. O C V, , p , p,pí. S , p ê f à J. “O XXXV

p à , .” O p , M A, pó j, p j , p pí, p “p B .” S , p- -f p p , p ”. Dpí p://www..j./p//ND.p?C=58198 . A 03.2014.



38

p p , .

D .

C j PL 7.108/14 p pó , p â p p p pí7, â .

N f à A P j p jpê T, L PP-P8, L , L M Arbitragem9, , póp p p pp p p .

O PL p p õ p f, p p p p , , A P p ,

p píp p. Em se tratando da ampliação da aplicação da arbitragem noB, p,

7 A. 1º........§ 1º – A A P p - p

p pí. (pp C J S F).8 L . 11.079/04, . 11.

9 L M A: L E º 19.477/11



39

f p p ppp õ pp: f .

M f , p10, , p - p p f.

A, pp j à , f , pó , f pp p, f- p p à j .

H f p , , , p p. A , f à pp /p f, p

10 A. 4º........§2º. N pó ó f p.§3º. N p , pó ó

, , p .§4º. D p p p f , p p pó, ó p , p, .



40

õ f11.

O Pj p p, ,

p p ; , j , p õ , à pó; j árbitros os prazos para a sentença e para esclarecimentos12.

O õ pp p Pj, f,

p, p j p p jurisprudência,tais como a possibilidade de sentenças parciais13, da interrupção da prescrição pela instauração da arbitragem, à 14, p 90 () p j ó p

11 LIMA FILHO, G L S Ep V - Pj L p p D C, www.j../2014--12/--p-p--direito-consumidor

12 A. 13 .....§ 4º. A p, , p f p p ó p , p à p , p ó p , , p p p p.A. 19....§1º. Ií p

p , , j p, , p , p f p .A. 23....§2º. A p , , p p p p pf .A. 30. N p 5 () , ê p , p f p, p à p, p :......Pf . O , p p p, p f . 29.

13 A. 23....

§1º. O p pf p.14 A. 19...§2º. A p p à , p ê j.



41

õ 35 39, Sp T F p Sp T J.

O P J-T A f

p Pj L p à ê f àõ/ pp .

F, p, f L S, p, p , -

. A pp p pp píp , , à J.

C , p-

p, , , ppí p p . A, pp p Câ A.

C.

A f L A f B, j p p , põ jp, L º 9.307/96.



42

Escolha de Norma Material em ArbitragemJoaquim de Paiva Muniz1

L

O 2º L A pê p p, , p à . E p, ó p pí , f j pp jí,tais como princípios gerais de direito, usos e costumes, regras

j p .T p, , f à p.

A L A L I à N D B, pê õ j p

pí f í, j, f (. 2º, p). N pó contratos celebrados entre ausentes, ou seja, com as partes em , p- í õ pp (. 2º, § 2º).

H, p, p p

õ . P , p , 2º L A pê , , p,

1 M p U f C. A OAB/RJ p Nw YB. M C S OAB/RJ. P C A OAB/RJ. M C C, M A C F OAB/RJ. C pó-

A E Sp A – ESA/RJ. D C B M A – CBMA. C- “A Lw f B - P P” (J P). A “C D A” (CRV). C “A D I” “TPê A M (F). M C I f A (CIA). M CIESP, CBMA CAMARB. C Dp B p Dp B F.



43

j à p. P , p f j, L I àN D B.

O

No sistema jurídico brasileiro, a liberdade das partes de selecionar p , f f , p f p j à p (. 2º, § 1º, L A).

E p p, p - à , píp jí. E p , p , j, p j f p jí

, píp .

Nem toda a norma cogente do direito brasileiro representa p p . H p STJ, p 2, p: “) ;

) ; ) p; ) p; ) j; f) ; ) pí; ) p p; ) fí; j) õ f p ; ) ( , à, ).” A p , p, p

2 STJ – C Ep, SEC 802, R. T G I, R F A Rpõ CL., R. M. J D, j. 17.08.2005.



44

citada no precedente acima são de ordem pública de per se,p, p pó, p , p, proteção especial3.

N p pf f í p, p. V , p p p, p jí , jf à f à p , j,

píp jí.

E

O “” põ ê jí, , p, j , , j

.

A- j p f j f jí p-, póp p p, ê j.

A jf- ; p, p ó p p, (A. 2º, p), p .

3 APRIGLIANO, R. O P P: õ p p , S P: A, 2011, p. 30.



45

A p p p. O j, j p p f p f à p ê j p

p.

Pí ,

D . 2º, § 2º L A, pp j p

p , p , pde princípios gerais de direito e/ou usos e costumes e/ou por , p p “ ”. A píp p p , p , p jí,

p f ó p , f (. 4º L I à N D B).

) Pí

Princípios gerais de direito representam, nos dizeres da doutrina

“ ó p”4.

A opção pelos princípios gerais de direito ocorre, em regra, em duasõ: ) p õ j p; ) p jõ j

4 C, p D S P, Iõ D C, V I, R J, F, 2004, p.74



46

p píp j .

N pó, põ píp ,

“Píp C C I” UNIDROIT,p 1994.

b) Usos e costumes

U p , f ,seguido e adotado geralmente5. O p

píp p , p 6.

S . 291 Có C 1850, Có C 2002, f p . S . 4º L I à N D B, j

f , , píp, f .

A secundem legem (p f ), praeter legem (complementam , p ) contra legem (em oposição p ). E õ , j p

decidir de acordo com costumes contra legem.

C p p póp . P p f , p à p.

5 D P S, V Jí, p. 844 (2001).

6 D P S, p. ., p. 228.



47

) R

H, , p p , , . E

p ó , p põ p internacional com origem nos usos e costumes, tais como os“Píp C C I” UNIDROIT.

A p

p p õ , j p .



48

ArbitrabilidadeCesar A. Guimarães Pereira1

A:

A p p . D í .S pí p p p .U p p à ê à p p p . I convenção de

arbitragem pó pí. O por arbitrabilidade tem um conceito mais restrito e se relacionacom a liberdade outorgada pelo ordenamento jurídico para asp . S p p í j , p p p. A

p .

1 G D p UFPR (1992), M D T p PUC/SP (1998) D D A p PUC/SP (2005). V S A I C U (2013-2014). P “E T F A” (D,2001) “U S P” (S, 2ª ., 2008),

D P, D C A. C f “A P P” (S, 2010), “R Df Cõ- RDC” (Fó, 3ª ., 2014), “If Lw f B” (Fó, 3ª ., 2012) “A CISG B” (M P, 2014). U “C àC Nõ U C Cp V I M” S & Sw (T R). Pf D A FI C 2002 2006. C SLS - Sw I Lw S, B (Sí). Pf I D R B (C). Fw CI f A (FCIA). P Câ A M F I E P – CAMFIEP (2011-2017). Á f CAMFIEP(C), ARBITAC (C), CAMARB (B H), HKIAC (H K) C A

C (L), ”. C A C (L). V-p B If I. S p Lõ C A R D A Cpâ (RDAC), R T. Só J,P, O T, 1992.



49

A p â subjevo, ouj, p - à , objevo, à p põ pí . D ,

corresponde a se examinar a possibilidade jurídica da arbitragem .

N p, (j j) à p p f-. A p õ p põ p

p à . É , p p, p p â .

E õ í f p p

, . E jí, p, f p p p à j.

A pâ

p p PJ. O . 32, I, L A p f “nulo o compromisso”; píõ ê j j. O p . 38, II, L A, p . V(1)() C N I

1958, p B p D o 4.311, 2002. P , f



50

. 32, IV, 38, IV, L A, .V(1)() C N I.

A , p p

p Sp T J (. 105,I, “”, C F), f f p. A – p j – f p STJ , f . V(2)() C NI . 39, I, L A. A à p

p p .

O j pí p p .

A j

O 1o L A p - “as pessoas capazes de contratar ”. O Có C, 2002, p, f , “ para resolver ligios

entre pessoas que podem contratar ”.

P, p - p - j p à . R j p â j, j, .

A p j, p p f p



51

p . E j f B, f p. Afê à D º 3.900, 1867, Có C 1916. O j, p ê p.

N , - f p p .E pí à p p p p j.

A p p , p, à p jí, p p. A A

P ê p , â, L A p à .

Q à p , à p f (p ). A . P - à , p

j õ ( p ) p (p f). D- p p p condução da arbitragem em si, tal como ocorre perante o PoderJ. H õ , p p

p, p .

O p êp jí, ê p jí, í pó. D , -

p - à pp. A f - p p



52

j, j: j , p , p p . I .

A j

Af j j p p . O f p p . 1o daL A: p p p “... para dirimir ligios relavos a direitos patrimoniais

disponíveis”.

A p fó (“direitos patrimoniais disponíveis”),- p p à p ,pp, pí.

O . 851 852 Có C, p à L A, j. P, fó , Có C pê . 851 j (“ pessoas

que podem contratar ”) p “ligios”. N .852, p p :() õ ( , p), ()

p fí () õ “que não tenham caráterestritamente patrimonial ”. P, Có C p .Ap p, pí fó -p.



53

P O p ê p p.E p p ,

obrigação de pagar o preço em um contrato, ou indireta, caso daê p in natura com a possibilidade de posterior p .

O . 852 Có C f p p õ – f õ E A P,

pf – p fí. A Có C p . A p fí õ p, p p J, p p p à .

N p à j p p p p. É í p p p , p p p .

D

A p . 851 852 Có C, p f j p p j pí.D- p f à jí, P, j

. E p p j. A p jpê



54

p – p p – p j .

H p , p

p. Sp õ jí p ó p P J, , p.E . T- õ p p p ,p p

p p J f . Sp, p , í p . D p p f PJ. O, , p p,p , J, p p. U p fê. E

õ p, f p p PJ. P, p ê p . A p p pê Có C .1o L A p, ê

P J. P ê, B “p” , ó p póp , p, p à p P J p .

Não por acaso, o principal ponto de discussão sobre a arbitrabilidadej p. S



55

patrimoniaisdisponíveis. E p , p p à p p p , j,p , , , f f . A p jpê ê p p

. 1o L A â.

P, p pí p. Spí sobre os quais, não dos quais a parte podep. E p â f p (, ) , . O j,

p. A p p à p p – j, p P J. E p f p EduardoTalamini “A P, píp pê-pê” (RDAC

no 13, /2014, pp. 118/119) p p L A à p.

A í

O f – p , p p –

p p jpê pí f p - à . C pp p. H p f f p , , . E p pp p f .

E pí p f .



56

A

A C F p p (. 114, §§ 1o e 2o).

A p p p p p p . N , f p, TST (p p, 4a T., RR 25900-67.2008.5.03.0075, R.M. Antônio José de Barros Levenhagen, j. 2.12.2009), p ,p pó , p

põ p í p í p. T- pí, p, p pí (. 4, § 4, f L A).

A p à p p (a contrario)

í p , pp p à, à f jí . A- , p, p , f . E p p à , - f

. O jpê p p (Revista

de Mediação e Arbitragem – RAM. . 35. p. 382).



57

A

N , - .

A L A , p . S . 4, §§ 2 3, f , pó – j, –, em contratos de adesão apenas se o aderente iniciar a arbitragem p

f ( p pí). O . 51, VII, Có Df C (CDC) pó .

D , j ( ) ê . 51, VII, CDC põ p

pó , “p” . H , jpê à .O f j p STJ 2012, - (STJ, 3a T., REp1.169.841-RJ. R. M. Fátima Nancy Andrighi. j. 6.11.2012).

S à , TJSP p 20a C. AC 9145778-38.2006.8.26.0000, R.D. Miguel Petroni Neto, j. 20.9.2010. O TJRJ, p 6a C., p AC 0322036-09.2010.8.19.0001. R.D. Nagib Slaibi, j. 13.4.2011. S f, p p CDC , TJSP, 2a C. D.

Ep. AI 2067864-36.2014.8.26.000. R. D. RicardoNegrão. j. 17.11.2014.



58

A , õ p p p p ( pó ), p pó.

P ê, f p p , pó p p p.

T p , p, f p à , à

p. N , - f à j f õ p.

A

O p

f. O . 103 L o 11.101, 2005 (L Fê)pê pó “ perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor ”.

A perda do poder de disposição implica a descaracterização da j, â . D , pó , p

. N , j ,í p p, p p í, à fê p . O TJSP p : Câ Ep Fê Rpõ J D P, AI 531.020.4/3-00. R. D. Pereira Calças. j.25.06.2008.



59

A í õ

U p p p p fí õ,

õ p, õ p p pí. A p, fõ p pí, j j .

Cf Francisco Cahali 3a edição de seu Curso deA, “restrito o ligio a efeitos meramente patrimoniais,

ainda que decorrentes de relações familiares, inexiste óbice legal,

tanto no direito de família, como na legislação sobre arbitragem

para ulização deste expediente na solução dos conitos

(arbitrabilidade objeva), sempre no pressuposto de se vericar a

capacidade das partes (arbitrabilidade subjeva)” (p. 371).

A pí , p p , :

) p , p f , , f

( ê í, , , j);

) obrigação de alimentos decorrente do casamento e da , pó p ( p f , p,pí; - f p p );

) p p p ,



60

p p- p j (L o 11.441/2007),p p, p à p . Francisco Cahali f

p p pó . C p põ p P J, , , p p j p (. ., p. 376). I à p p p .

A A P

U p jpê, j , p A

P. D- jí , . 37 C, f j j p.

A j jpê STJf à . E 20.10.2011, j R Ep o 904.813, 3ª T STJ (R. M. Nancy

Andrighi) f C p p p j -f p à pó .

D 2005, STJ j R Epno 606.345-RS (2a T, R. M. João Otávio de Noronha, j.17.05.2007), R Ep o 612.439-RS (2a T, R.M. João Otávio de Noronha, j. 25.10.2005) Mde Segurança no11.308-DF (1ª S , R. M. Luiz Fux, j.



61

09.04.2008). N j, õ pf pp p pê p pP J , j

1973 p “ L” (STF, P, AI 52.191, R. M.Bilac Pinto, RTJ 68/382).

N , , TCU (T C U) pf f à Aó o 2.573/2012 – P, R. M. RAIMUNDOCARREIRO, j. 26.09.2012, à ANTT

BR-101. J 2013, pf f à â P, õ p p jpê STJ (Aó o 2.145/2013 – P, R. M.BENJAMIN ZYMLER, j. 14.08.2013).

A j

( A ) , p , p j p p A. S à A p j, f p j ppí p . 1º L . 9.307/96.

A, p p, p ê í - . T- p pí p póp A. A p direitos patrimoniais da Administração (por exemplo, pagamento f p ) instrumento para a f

(“ p”) à A p.



62

O p p p p . N A p p j p . P , p

() à P J .

T õ - p í p. Dpí p p j , fê , A p

.

E j (õ p, p p), A p p . P ,estará presente a disponibilidade necessária para a sua atuação p à .

E í p à A , j . Dmodo, embora este ponto seja objeto de discussão doutrinária j pí, fp p í A

A. O f () A pí, pí p p p ()se esse interesse tem conteúdo patrimonial, ou seja, se pode ser p p. P õ, j àA P.



63

E p da concessão comum e da parceria público-privada e dos setorespí . O . 11, III, L .11.079, 2004, p PPP

p “o emprego dos mecanismos privados de resolução de

disputas, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em

língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro

de 1996, para dirimir conitos decorrentes ou relacionados ao

contrato”. E f 2005 à õ p . 23-A L o 8.987. H põ .

U p p f (. 4º L . 10.848, 2004), expressamente declara a disponibilidade dos direitos objeto dosf .

E p p pí, j p p

póp p p. P, jpê STJ A p, p pí p . 1o daL A. A f L A . 1, §§ 1 2, . 2, § 3, p p A P “…

- p p pí” (. 1, § 1).



64

Convenção de ArbitragemFrancisco José Cahali1

C - õ 2

A p . P , p p . D , f p p, í p, f p p j . E p p p p ( ) .

N , - ê p pó p (. 3.º L 9.307/1996).

A, pó p p

. T p, p p p, p, , p p, p J.

1 M D p PUC-SP pó-, p p . Pf C USAL – U S, p pí pó- A. V-P C M A OAB-DF.M Cõ D C A M OAB-SP. Lí “Gp P A” j à PUC-SP. A C Jí. M C E N R A M – RT, C p Pf. A W. Ep , , - “C A” (RT, 4.ª . 2014, õ PL 406/2013). I L Á Ep Iõ A, CAM-CCBC, CMA-

CIESP/FIESP, CAESP, IMAB, CBMAE/CACB, SPARBITRAL/CAE, CBMA CEBRAMAR ( D A).

2 S , ., p, F J C. C A, 4.ª ., S P: R T, 2014, pp. 129/168.



65

P , p p p p , f, j , f- p p jí j p .

A, (p p ), p , p.

A j () p p ; ()

f; () pí j ; ()â f p .

Cláusula compromissória

A pó “ p p- à

p ”( 4º L A), “ p p ,p póp p ” ( 4º, § 1º L A).

Em se tratando de cláusula inserta em contrato de adesão, a lei ó

, p, , p , p p .

T-, , pó p .



66

C

S , p f , j

à f p , p, , pcompromisso arbitral celebrado pelas partes diretamente, ou por J ( 6.º 7.º L A).

Ip pó j p p à j

à j , .

Apenas não se terá a instauração imediata da arbitragem, pois,p í , f p . O j, ê p

p jí . P , , f p p p pp j p p .

E p p p pj p à , j j. F , p p

, - à p pp j pí p .

O p j pp , , p . A-, p, p f j –p p jí

f . A, f , õ à ê,



67

, , pa apreciação pelo árbitro, em respeito ao princípio da Kompetenz-

Kompetenz.3

A pê p, p .

C

C- p p . 5.º L:

, , p f p , pp f à p jí . D f j: p p í à (. 19 L 9.307/1996).

I p p , p, p pê adotadas pelas partes ao pretenderem instaurar a arbitragem . A, ppóp õ í

, p p . M p p , j,p p à .

3 S píp Kp-Kp, f. L Tp T R. Ap

pj f: J à píp , T A A W (C.). R P, . 237, SP: R T, J/2014, pp. 367/370; F J C T R. A CPC – p põ, A F (.). N ê p – pj ó p , . 2, S: JP, 2014, pp. 583/604.



68

N , p , p p, () p, () p, p p p j f píp ,

, , f, p p , () pp p , () í p, f í, p , () p , , p p,p , (f) p p p

p p, p , L ( 11 L A), f p p p , , p .

Ip, p, põ j ; , --

pó, j p . A pó j ó, , f, í p. S p p p à p, j f. A, p p , pp f p f póp , p

pj p .

T p p p pó , . Ip,p, pó p p p, p í .



69

C

Ap fê, f p ó , -

cláusula escalonada, p p p p p à (cláusula med-arb), ou f póp p, p (cláusula arb-med )4.

E - p p

( f,p ), p ( f, p p p-p).

E p p, ,

pí p ê, , , õ p f . A, p õ p p j, p p, ó p (p ), p

f p .

A

A pó p p , p, p. Sj f,

4. Cf. F T. M , S P: M, 2008, p. 270; F R LL. C – A , S P: S, 2013, p. 200; S M F L. C , , R R, . 10, j.2005, p. 42.



70

, ó, ó jí, . 8.º L A. E p, , p f p , ,

, , p , p .

Compromisso arbitral

J p p pp , f, j

, f- p p jí j p .

Pode ser judicial, celebrado por termo nos autos, perante o juízo ou , j, p p p, , f, p ,

(. 9º, p §§ 1.º 2º, L A).

Q p j, f p p, p p p. A- ó p p p p p pí p

. C p, - p . S- J , à p j p p ó .

E

P , p p, p- p ,



71

j , p jí .De outra parte, o encerramento, por sentença, do procedimento f

p.

A, L A pí p p ( p pó, p- à , ), . 12.

E

A ê p p P J E ê f p p, p j . E

, p põ , , ,f , jí .

S f p , .

O f p à p, à j p.

P , f E, p p j à; f-, p, f j Ep p j .



72

O ÁrbitroDaniel F. Jacob Nogueira1

I

U f p f j. Q f j,as partes sabem, , p í p jí fó . O p jí j p p p pê,

, f , p j p . N , f – p – p j. P p, pê í, p , j

f p j f p p .

D , p p ó p . A , , p ,

í p j. I f ê p j. N pí, p

1 V-P C Ep M, C A C F OAB.

Só f ó J & N A. G D p U F A. M p U T, A. C R Cê B A. D Jí US C f C A. C S OAB/AM.M H S 2013 A I D A (P). FCIA - Fw f C I f A.



73

p p -. E, , , p â p .

A p, , f ê p ó:

1. A , p, pp “árbitro”. A p‘j ’ j pp .

2. A f p: p ê- pf . D , p (, , “j ”!). P f fê, p , p, j “

”. A, ó p f -f p.

3. A p “ ” p, f p ê árbitros, nomeado p, , .O f

, , p, j fõ pó pí. V ó .Q , p p p ,p ê . F p p,

exercem exatamente o mesmo papel de julgamento originário dof, fõ p



74

. D, , fê à p, , à põ .

Q ?

C , p ê () () á(ão) . Ep pp j – p – - p

.

O p . S . 13 L A, p j , j p p. A j , í , f,

p p .

C ê, p, jí p. E , p p p p

, p p f. N , pê , , p .S p p, p f f . D p.

A p p , p ,



75

f à póp p (, , à p p) .N p, p p , p ó í,

. É p ,, p p p p p . P , p , p, p , p p .

Se desejarem, as partes podem, conjuntamente, estabelecer p ,p . A p p, pp, pó, ó 15 O f p p f -p. D f,

p p p à . N , - à p j p p õ . U , ê , p . E, õ p f ,

p p pí. N p , â j , p p p p .

A õ p p p , p p p p



76

arbitral, a nomeação de árbitros está sujeita, ainda, a certasõ ó. A j , p f p , p f ,

õ p p, p Có P C. C , p p p L P, j pó p p .N , L A p p p j,

f p p j . P , nomeado como árbitro seja isento das causas de impedimento oup pí j, p pê , à partes p. A L, pp, f

p pê, pó ê p, p , p â de cada caso, ê p .

A õ ó à , Lpõ pê p . O

“pê”, p L A,f- à p p, p à pê p j.S, p p, p ê, p f p p p , f p ê, pê

direito internacional ou com ordenamentos jurídicos estrangeiros



77

pê. N , póp p , p , â,

p p.

E , pode ser nomeado como árbitro qualquer pessoa

capaz, de conança das partes, que atenda a eventuais requisitos

adicionais estabelecidos pelas partes ou pelo regulamento de

arbitragem e que, além de isento de suspeição ou impedimento,

seja imparcial, independente e competente para decidir o ligio.

M árbitro

O , f jí, p p P P p p f. I, à p

, f j pâ , p p pê p J.

A p, í , pp p .

N ê , ,p- p . N ad

hoc, p p , à, p p p p .7º L A p j

. E , f, comum em arbitragens nacionais, pois a imensa maioria dos



78

p B , p à pp p ê p p .

E :

. N j. Independentemente do sistema para nomea-ção de árbitros estatuído na clá pó - , p pfí p j, , () (). S p

p - , p, j, á- .E p -. T, , f - j p , f-ê, p p , , -ê p (p p,

, ). A õ , j p- , j j p à - p p. N , j , j p p p .

. S . Q p

ê , f : ) O , -, ; ) O - . ) p p j p; , p. E, p -dante, um terço pelo demandado e um terço por comum acordo

p , p (, p p, CAM-CCBC, CIESP/FIESP, CAMARB, FGV AMCHAM). Ip -



79

, õ , - p p p p-, à p . A

õ , j p , j õ p- à p p, - j, í à p. A , pí, p j p p p- p.

. S . E f í f à p -õ , õ - ( ICDR) p , ó p, p p , - j . S , pó-p p à p p p p. C p, , p -

j j, pfê. O , j pfê p, p . O p p - ê p - .

. D à . Se as partes não () ()e, por alguma razão, pí , p f à . É , , -õ , , p p . N , - p . O -

ó , à p ,



80

ó p - -. N , p -siderada, em tese, contrária ao princípio da igualdade, pois o polo

ó p p p.A , p , à - ê .

A p j , p p, í , p .

U p M V, pp p E V2 p .S , p pp ê p à p . O , , -.O , p , p

. A p , p pp -.

O p p õp à póp p. Sj f , pp

das partes no procedimento arbitral, sendo nula a disposição de pó p . D f, f p jp íp; p, p p, , ê , , p

2 Pp p à S 2013 A I D A P L A p . p://www../?p_=4463



81

p. P j , , p j p p , ê p p.

A F

U , p , p p j, f p í p. E

ê , , p, responsabilidades ligados ao cumprimento de seu mister, alguns 3.

M

C pp p, pp

, p p p :

O árbitro tem a missão de decidir tempesvamente, com imparcialida-

de, independência, competência, diligência e discrição, integralmente o

ligio arbitrável (e tão somente o ligio arbitrável) que as partes subme-

teram contratualmente à sua jurisdição cogniva.

3

P ó, p , , õ à f . P p, J. WAINCYMER 76 p P E I A(2012, Kw Lw I BV,) p 20 , 7 p 7 . P óõ, í . L-- p, ó, p p.



82

D

O pp pp p direito (i.e. j )

p à p. S f “ p ”, p pf .N , í p , p:

. D . Df p j , p p pf fê. O -tenciar dentro do prazo estabelecido pelas partes, pelo regulamento p . S , p p pp p p . O - p p p p

, p, - j à p .

. D . D R. O p p - p pí . I- pê p : A p p ,

f, à p - f j à p pê. D f, f p à f p- pê.

. D . C j , í - p p p

.

. D . D . D .



83

D . O - p p . S, p õ p â p

p p - p , . D ê , , p p , , p , p , p j p .

. D S. O

f ê p , póp p j p -. A p p, j, - p , p -p p p ; p, , f à .

R

P p , , í fõ , p f p, p f p. I , p, p p

p p (. 316 Có P), pp (. 317 CP), p (. 319) p (. 325).

O j, , àp p , p f . D

, ppor error in iudicando , p f p.



84

Aplica-se ao árbitro, mutas mutandis, p à f , p- p p ó .P , f, “

” “ ”. P, , ( p f p p ).

P , p p p :

pf p, p ( p p );se, para assegurar sua nomeação como árbitro, dolosamente, f p (f ); pf ê p p p (f pê, ê,

p p); ê p (p ).

P Á

A ê

p à . D p, p p:

. O -. O p

, p , pê ( -

j) p j . S P

J p, f póp , - ,



85

j â

p p. Q p

ê pê póp , p

, j ó p

p.

. O . O p

j à Có

P C, f p p f

j . A p -

ê, ,

f: 1.) p p C- F (., p f ó); 2.)

p p L A; 3.) -

p j p; 4.)

( p p); 5.)

p p p p L

A. M f,

õ p . É

p f p

p p ( 6º

pâ ). S

õ p p ,

p ,

árbitro tem a discricionariedade de estabelecer o p

, p

p, , p p, p à -ó.

. O .

U , p p p

j p f p p. S p, -

, f , p

p à . S ê p , -

P J,



86

o poder de imperium, p – pó jí

pf – p . D

f, p

, P J ê

p . E p - p -

p-, p ( ,

j j õ

CCI, ICDR, CAM-Bp CAMFIEP). Tão logo empossado

‘ ê’, p f-

f

T A. Q p- f p P J ( , p p,

), P J

pê à -

; , j j à p -

, í. N , p

RESP Nº 1.297.974 – RJ, p

STJ: “(...) 2. Na pendência da constuição do Tribunal Arbitral, ad -mite-se que a parte se socorra do Poder Judiciário, por intermédio de

medida de natureza cautelar, para assegurar o resultado úl da arbi -

tragem. 3. Superadas as circunstâncias temporárias que juscavam

a intervenção conngencial do Poder Judiciário e considerando que

a celebração do compromisso arbitral implica, como regra, a derro-

gação da jurisdição estatal, os autos devem ser prontamente enca-

minhados ao juízo arbitral, para que este assuma o processamento

da ação e, se for o caso, reaprecie a tutela conferida, mantendo, al -

terando ou revogando a respecva decisão.”

. O j . O p

, , , p-

j p à p-

. Ip , p p ,

j f j p P J.

D , L A f -



87

p, p , f

pf p ó P J , -

ó, . P, pf

f , p

f P C. N p, p pf

j j, -

p pf p j p , à Ap

T J, R Ep Sp T J

R E Sp T F.

D

A p ê p, p p f : à ê p à p. N

p , p j, p . O p, p pê p à p pp p ( p) . D à p p à .



88

A Função das Entidades ArbitraisAna Lúcia Pereira1

A f , p ad hoc.

Arbitragem ad hoc

A arbitragem ad hoc p p mesmas em administrarem o procedimento arbitral ou delegar ao

árbitro ou ao Tribunal Arbitral (colegiado de árbitros sempre em° p)2 p ão , póp p. Df, ad hoc j .

N pí T A p p õ,

p p, p , p , p. A p pfê p S j p P T A, pem dar o ritmo na arbitragem, f com asfõ p.

1 A p – U M, Ep A M D E Ep – FGV/SP, Á, P CONIMA 2009 2013

O CONIMA – 2014/2015.2 A. 13. P p p p. § 1º A p , p íp, p , , p p.



89

E, p p S , p , õ p ,p, , ,

S j .

Às partes caberão, p P A, S, p , . D f p ê, p,

ê, õ, p p S p PA, , , p p.

O p ad hoc póp . A p, ,

pó , modus operandi p , p: () p ;() p p p p ; () p õ f ;

() p , p p , p õ , , P TA p . A õ, p p j T A p. O p

estabelecer, na clá pó , õ p p p í p .



90

A ê f p p p – p pó - p j necessidade de interposição de ação de cumprimento de cláusula

pó 7º. L A.

N , p PA p ê p. P , p f p , p

p p p ó .

O p p p p a arbitragem ad hoc P A.Q f – , ê p

processuais, não cumprimento de p, . - p , p, , f . S p S, õ p ; p p á-lo, sejap õ , p p, p p p, p j

.

O f õ p f p p? S p pó , p j

. S , pó pjí . C p



91

, , , j p p 7º. L A.

J p í pà ad hoc.

A

P , õ p p p p

õ p . E õ, , f p .

U í p p f p á.I p , p

Có P C póp p p . E pp õ as partes à – pp p ,f p p .

A , p ,

p, f j, Có P C, p p pp ão p.

P , pó - ad hoc p p P

J - pp, p f .



92

D f, p p j í à p p p . E , j p p p

p p ; , p p, , f f . I, sua taxa de administraçãop p, p .

E p p p : () p p p p, p p p; () p p , p,

p f f , p í ; () õ p ê, , p p , p , í, p, p p ífê p ; ()

p .

Q , ó í pí ê-, f . A ,

ad hoc p póp , , p p



93

p p, j , f .

T f p

pp à p p à p .

M õ p ISO9000, p f.

M p .

M õ p f .

O CONIMA3 – C N Iõ M A f f à õ p j f f j. P p 2014, PARCONIMA – P B B P A,C M, IMA – Iõ

Mediação e Arbitragem por organismo independente - no caso ABNT – A B N T – PARCONIMA4. C , p, IMA , p.

3 www...

4 www.p..



94

A CONIMA f P J; f, õ õ

“T”, “T A” p J P p; p õ í Rp B Rp, í ó , f ! A CONIMA p

“ f”, f j , ê 185 L A, p .

P , p, , p , p . E õ p

p p p– p, , . C õ ,, p . O f p pâ . E õ, pp ó ,

pf p.E p j p P J, p, , J , p p .

5 A. 18. O j f , pf j p P J.



95

M , õ p , p p , , p

pí6.

O põ p, f p õ f p .

D f, õ jácontribuíram p p L deA, p í, , , , f â f p , f .

6 A. 1º A p p p - p p pí.



96

O Procedimento ArbitralRicardo Ranzolin1

A

O p í . A í p Có P C, p f p.

Vj p p.

A p p p pó – . A pó p f pó “”.

A pó “” p, póp, ,, p p , í . N p, , pó , p p p , p

p .

1 Só S A, M A p PUC-RS, pó- B A pH B S, pó- P C p PUC-RS, P C A

OAB-RS, C Ep M, C A C F OAB,V-P Câ A FIERGS-CIERGS, P C D C A M OAB-RS, Pf pó- UFRGS, E Sp M RS, PUC-RS U, C J A ê â D P C D Nó.



97

A p pó “” p ó – â – p se instaurará e se processará o procedimento arbitral em caso de

, f f 5º 21 L A(L 9.307-96) . A, pó p p ó , j , f p, p . É pí p pó p p p, p

p ó , j p .

N pó pó “” – p f p p f à , p –, 6º L A p

j í p p p , p . E pí p, 7º L A a interposição de ação judicial com rito expedito, com uma únicaê, p p p, , ,

p p.

M ê pó, j , p p p p , p p à ó p p , f .

É pí , p õ ,



98

partes simplesmente deleguem ao árbitro ou ao tribunal arbitral p. T f, p 21,p, L A, , pf j f

7º L A.

Aliás, a regulação do procedimento arbitral pelo árbitro ou tribunalarbitral p p pf p mesmo 21, p pó p p. E p- , p p p

p, p -.

V p p j pf 19 L A, ,

p p p, p p õ p . T- ‘ ’, p .

D píp , , à p

p p , p , p , p.

L -

Há um limite para p

, p p p .A E D D p



99

f í .U j j p p – due

process of law.

O p , CF, píp: píp ó, píp p, píp p . S píp , f í, p j.

C f, p â píp.T f p p f pf 21 L A. S- píp f õ, p 26, II, L A.

E p, píp p p p, p ; p p í píp, p .

O p -, p, í p p ‘j’, f p j .

O í

O í p p

processo judicial estatal e impõ p p p .



100

E p pp – p p p, p – ,

, , p p í p . O pp p p p ; p p j , j j p p p E.

S pó “” pà p – p – í .

A õ p p p p í

p p à p . Ep , , p à .

E p p, - p p p ,

.

E p p , p p p p . O p p p , pó, à p p.

N p p õ , p j à



101

f p árbitros de f.

P , ,

p p p . E p j p .

Com a aceitação do árbitro ou de todos os árbitros, a arbitragemp- ‘í’, 19, p, L A – j á, , í p p

p j .

É p j p, j p ‘ ’, j f, pf 19 L A.

H õ , p,p põ p . C, “ ” p p p põ , p , j.L í citra peta

( ), extra peta (

p) ultra peta ( ), pf p 32, IV V L A.

A

A ê p p j f . E

pó “”, p p p p p



102

f , p ê. A â p p p p, õ ,

p f p .

N pó ‘’ p f- j p 7º L A, . E, f, p p j p p,

p í p .

Q à p – ê p f –, expressamente pelo pf 3º 22 L A.À p j , comparecimento da p p p f

p f .N, á pjí p f p p. P, p õ pp p ê p j f, p .

O

N p j .C, p j pp, - p f pó p p .

E p j f pp, p f p,



103

p p, õ j p p p p p â p p, p ê p p p p,

p p. O f ó pí, p.

D p põ p p fõ p – p p j –,

pí õ p j pjõ .

D f p j , p - p j jí ê p pf

p. T â píp p , .E j p p p, p p “ ”, p õ ó p p p imperium – p P J.

Ep- p -f p, p p.

A

O 20 L A p , p j p p



104

í , fê- p p f pó .

S , , f p – p p âde -f p pp pp .

N L A p, pó

p p . E, L A f p , – ó à pó p –, p , , ê , ê-.

C f, í í, p-- p póp ó p j p , p p árbitro ou ao . C , p p, , no processo judicial estatal, precisam logicamente ser seguidas

p , p .

T- p p pf p , p, p p p p pf . P

p p ? R p, p f



105

p p, p -f p p .E, , f p, p

p .

A, p , p p j, p p p p.

A

O p p f p j (p , , õ í, p -p, ). E p, ê p p.

O f p põ p p p p p, p ê p pf, p p.

O f p- p p. D p , õ, Có PC ( j ): p p p p p, p p p p .

D p,



106

p pj j, f f, f (cross-examinaons).

D f p j , p . C, fdo árbitro ou do tribunal arbitral não deter o poder de imperium, o§ 2º 22 L A â , à j p j . O p

p p p p .

E p “ jí p” f p p , àp, p , L A , p,

ex lege, pp , p f p .

O p, p , p . E p í p p j

p, f pf 5º 22 L A.

P , f p j , j p L A, j pj f , p p Có P.



107

M

E p , ê

p p ó PJ p p j , f pf 4º . 22 L A.

No tocante à ê, - f ê, jpê p

p p P J, í p – pí.

N , , pó f, j p ê. Nâ, j í p ,

p j f p ê p j , pf p P J .

Trata-se de concerto entre o procedimento judicial estatal e o

p , j p f f .

D

O p pf

.



108

E, pê – sub judice p pí p,

, – p p , f p pf p 20 L A.

E pó, p pelo ó P J p p j .

A pó p p . 25 L A, p pí f- ê, , p j p . N p p j pf p ó PJ p p j p.



109

A prova pericial da ArbitragemFrancisco Maia Neto1

E p p p õ j j â, - f, p f-, p pó- .

D f p p p p, pâ, p, , f pó, pelo grande jurista e Ex-Presidente do STF, Ministro Carlos Mário S V, “ p”.

S í

Sp p p p ó , f ê ,p p Có P C, L A à p p, ,

22, p “ pí”.

1 G E C D p U F M G; Pó- EE, F D C; A , pí,

; M â MG, RJ, DF SP; I Cõ J S M J p L M f L A (2013);S C M, C A C F OAB (2013/2015);P C D C OAB/MG (2011/2015); V-P Jí CMI-SECOVI/MG (2012/2016).



110

S â . E 46 2014, 26% p p, 65%

p 54% f fê à f .

O f p, p pó ê , , p pí , p p,

ó p p p p .

L

E p , p p

1946 1973, f ê , ó pp, p p.

N , p ,começando por esta mesma modalidade, mas buscando ump j j p, p

ó p, f p , p p j , p j, pó p p f pê p p p p - f.

A p, p p , p f í , p



111

p ê .

A

E , p p, p - p p, j, - p f p p .

A j põ , p- p

p õ p p ,podendo assim decidir por seu conteúdo, sem a necessidade do p p põ .

M pó ,

pí , p j, , j píp p , j p p, . 335 CPC 375 CPC 2015.

A f p ê j , põ p p p p , f “ p” p ó .

E -



112

f, , , j , p- p , j p

p , p p , p .

O

E p CPC , p

arbitral tem sido usualmente adotada nas arbitragens onde ocorra p p p, j à p j , - p p píp ó.

A, p p pí, j p,

p p, p f , p píp p .

P , p , ê p p

ê õ p â , p, p p:

) N p: I õ, p p pp ,pó j .

) F :



113

A p p j, p p.

) A p õ :

E p pó , p õ .

) E p p : D p p p , f ê p.

) E p p : D f p p.

O

E f f p p p j , p p , pf p p p p,p j P J, f p , pê

p p.

E f p p, p p, p , pê f - jí õ p, .

D p, ó , f



114

p p, p õ f pí p õ p p .

C - , pf, p fó p , à í póp f, ê p, p p p

p õ .

O j f- à ,pois os árbitros usualmente procuram uma indicação consensual p, p f entre seus procuradores ou indicação de um conjunto de nomes, o p f ê

, p p p p p.

A , de um conjunto de nomes pelas partes e pelo tribunal arbitral, à â , p õ, pp põ, ,

pó fõ p .

I

E p , p p píp , p f p ,

p p , f



115

p .

A p : í , p , j

, f ppf ; f f, ê; pó j p , p p p p õ, p p .

E ó pó p p p, p , f , , p j

ó, - p, f .

N õ p f f p, j, póp p, p ó , p

p .

V p, p ó p p , p , pp

p, p p, p f .



116

Sentença ArbitralAsdrubal J1

I

A p p p , j p, , j f p , j , pou integralmente, ou pondo termo ao procedimento, ante uma, (.

28 L A).

C à (. 27 L A) a responsabilidade do pagamento das despesas da arbitragem, , - pí, í / T A. E , p

â -f p p ê.

D f, j, , p p p, pp, .

1 A N L J OAB/DF 12.873, ó A J A C. Ep D P p ICAT-UDF. M D P p UFPE AC. Ep Dp B C p DRBF – Dp R B F.

P C M A OAB/DF. D Aj E Sp A –OAB/DF. D T Câ M A ACDF-CBMAE. P, pf 100 p. Ap P “M A A J”



117

A , , p p , p p, , p p, à ; , í

.

A , p ó, ó, p p p f .

A í j

P J (. 18 L A), à p p .

P

U í

p p p , , p . E p , p p p , p p pf (. 23 L A), p , p

de arbitragem, trazendo as benesses de um cronograma e de pj, í ó.

O p p p p í , p, p p, , p p

, p p ê p, , , p



118

p- p p (. 19).

S p p pf , 23 L A

pf , , , , (. 19 L A).

Contudo, o prazo poder ser alterado durante o procedimento,p p ê (. 23,

pf , L A), p p .

O p p p , p, “PPóp”, p p p “P Ipóp”. A f f

p p póp ê p. O j, J D pf p , p pf p.

N , pf p p p p ,

, p (. 23). S p “P Póp”, p p ê p .

C p p , p p -, p 10 p p p , ê

p p p (. 12, III, L A). E, p ,



119

pf p.E p p, p , pf (. 32, VII, L A).

Portanto, o descumprimento dos prazos no procedimento de p p põp, p p pf.

T í p p ,

õ j p , , p p, p õ f , , p p p , p p.

R

A p p A 24 L A, p p p , p P T A, pó, p , f.

A f :

) ó, p ;

) f , õ f , -, p, j p ;



120

) p p, õ f p p p , f ;

) f pf.

N ó, , , f , p p .

C f p p, í, p , f , p , f , õ p p, p p , , p p p õ .

N p p, pontualmente sobre cada um dos pedidos apresentados pelas

partes na demanda, respeitando os limites do objeto da arbitragem, í j,como julgamento citra, extra ou ultra peta. E , j í õ p p p p .

P , pf .A data colocará termo ao prazo para a prolação da sentença,



121

p , , p -, , (pf, . 34).

S T A

Q pf p p , Lde Arbitragem, como Tribunal Arbitral, poderá ser por maioria,p p p , .

Q, p p íp, f pí j, j, T A ê , ê õ f, p, j, P T A , f p (. 24, § 1o, L A.

D

O p T A óp à p, p p p , p , , ,- à p, (. 29 L A).

C, L A - à à p p, R A T A p p.

E , ,

p p ,-, , p



122

f ppâ.

U õ p

p p p , p pâ , , p p j ó ( ), f . 33, §1o, L A.

Embargos arbitrais

O . 18 L A í. C, pí p f, 5 ( p p p p), p , p J P, p material e/ou para esclarecimentos, ante alguma obscuridade,

, p p p f- .

É , p, p s embargos, f , , p p p (. 30).

O Á T A p 10 , f , , p p.

Q p p p p f f à , ,

p p, p , p, p



123

na necessidade de alterar o conteúdo da decisão anterior, p f p, p ó, p p, p ó pó, T A ,

p , pf à .

E

A sentença arbitral produz entre as partes e seus sucessores, os f pf p ó PJ, ó, j

(. 31, L A).

Sentença parcial ou por etapas

A moderna interpretação da lei de arbitragem contempla ap j p j

f p p, p p p, p f p p , p.

O Pj L . 7.108/2014 j f p p S

p Câ Dp, S E p p Câ, pê L A, p, p f p p p, p, j , pp.



124

C

O p p , p p A,

í, , f p p , p p p p, ppâ pf p T A, f p

f .

A, p p p pó pp- - p ó à p pâ õ, p p .

I , p, p pâ , f, p p p f , õ p õ .

E , p pas sentenças arbitrais podem sinalizar ao mercado uma imagem, , õ p à õ .

T , f p

pâ .



125

A j. A, p pâ p póp , p pj p, f p p , pp p

.

N ó p , p pâ, p p p jí p p , .

I

A pó p , f ,tanto do procedimento de arbitragem ou da sentença arbitral,

p õ à , à , p píp p .

C

A pó p . 32 L A p

, :

) f p. R- p , , - í pó .

) p ; A f õ p , , p à . Ip



126

do julgamento de exceção de impedimento ou suspeição do, p p pp p , .

) (f. 26 L A);

) f pf f ;

) à ;

f) p f pf p p,

p p;) pf f p, .

) f p píp p L A, (. 21, § 2o).

P

arbitral

O p 90 () ,p p, p.

E p p , p, p f p

p.

A p p p p à ó f p j.

C, p . 32 L A j p I S A óp p (



127

) p 90 .

A j p p sentença arbitral decretará a nulidade da sentença arbitral nos

; p ; f pf p p, p, pf f p, f p píp ó, p, p .

E f f ó pf f , , à A, p , f.



128

A Homologação de Sentença Arbitral EstrangeiraJoão Bosco Lee1

P p f

ó , p j E p . E p 2 , a priori , , p õ pp jí E , p .

N à L A,

p p p :p, p j pí pf , , p Sp T F3. E f p L A p .

A L A p pp C N Y 1958 (C R E S A E),

1 Só L, T & G S A, Pf U P, M D D I p U P-A (P II), M C I A

Câ C I, E-P Cê B A, D RB A, E-P Câ M A A C P(ARBITAC), p , .

2 O f . NB, .

3 O p í p à . P, D 6982 1878 13 ; pó, 221 1894 12, § 4º , 14 p V D 3082 1898. S jí p à B, . K. R, “Ef f

F A Aw B”, 28 A. J. Cp. Lw. 498 (1980); C.V. C S, “L’ ”, J p, 1986, p. 569; P.B. C, “R è B”, C. j. . p., 1987, p. 699; L.O. Bp, “L’ è B”, C. j. . p., 1988, p. 2283; C. C M, “L’ ”, C. j. . p., 1988, p. 2301



129

pp õ B, p . O B C N Y j 20024.

Destarte, o direito brasileiro estabelece regras modernas e p p.

A D

A L 9.207/96, . I.1 C N Y 1958, p . O pf 34 1996põ :

“Considera-se sentença arbitral estrangeira a que tenha sido pro-

ferida fora do território nacional” .

A, pf B . E p f p Sp T J Nuovo Pignone SpA v. Petromec Inc5. D f,o direito brasileiro não adota a noção de sentença arbitral não p C N Y 19586.

4 D º 4.311, 23.7.2002.

5 STJ, R Ep . 1.231.544/RJ, 24.11.2011.

6 A. I.1 C N Y 1958 ( p): “[...] A C p-- E ”.



130

A

A L A p STF p p

.

E 2004, E C ° 45 f pê p Sp T J. E fê p j STJ STF. N Ip SA I Cõ / SV ESA7, STF pí E

C º 45/2004 à f- õ STJ .

A õ

A S A E jí p L 9.307/1996 (L A), p R I STJ p C N Y 1958.

T, p p póp L A p

p p .

Pp, 34 L 9.307/96 :

“ A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada

no Brasil de conformidade com os tratados internacionais com

7 STF, R E º 715.400, 14.11.2013.



131

ecácia no ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente

de acordo com os termos desta Lei ”.

C C N Y 1958

pp p , Cp . D, p p C N Y 1958, L A R I STJ 8.

D f, C N Y 1958 õ f p . Q p p, p L A p R I STJ.

O, B píp p j .

S O Tó, , . N , “não

entra na apreciação do mérito da sentença; aprecia apenas se

foram cumpridos determinados requisitos legais”9, “senão paraa vericação dos requisitos formais e da ofensa à ordem pública,

8 J B L, “A H S A E: C N Y 1958 DB A”, A – E H Pf. G F S S, S F L, C A C P B M, S P, A, 2007,p. 184.

9 O Tó, D I P, R J, L F B, 1955, p. 448.



132

bons costumes e soberania nacional ”10. O B p “o

pronunciamento judicial da soberania estrangeira e atendemos ao

interesse do Estado onde a sentença será executada”11.

E píp p p C N Y 1958. A Internaonal Council

for Commercial Arbitraon (ICCA), p C N Y 1958:

“O tribunal estatal não detém o poder de substuir a decisão do

tribunal arbitral a respeito do mérito pela sua própria decisão,

ainda que os árbitros tenham comedo erro de fato ou de direito 12.

C, j p à p. E p, , j j .

A L A 38 39 p p V C N Y 1958. E p pí - p p à .

10 N Aj, D I P – T P B, 3ª , R J, R,2006, p. 295.

11 O Tó, , p. 448. N , R A Gp: “E f ó, j p õ f , p jí à . A p, f , p p p õ

f, , f õ ” (R S A E B, S P, A, 2009, p. 125).

12 G ICCA Ip C N Y 1958: T Rfê p Jí,I C f C A, www.-., 2012, p. 80.



133

O p 38 p p . D, p :

I - p p;

II - à p , , f , pí f pf;

III - f p , píp

ó, p p f;IV - f pf f , f pí p p à ;

V - p pó;

VI - , , óp p, , , , p p ó j pí f p.

O 39 L pê , 5º, § 2º C N Y, p C Sp, j f f à p . A p “ p ” “p ” f f p pública internacional13.

13 Cf. I. S, “Ap p ”, RT, . 606, p. 9, p p. 10



134

C p p C N Y,colocou-se o país na rota da modernidade14, jpê STJ p f à .

“T p f p p f p”, ICCA C S° 3, Cp p p p , 1987, p. 353.

14 C.A. C, A P. U C L ° 9.307/96, 2ª. E, S P, A, 2004, p.368.



135

ANEXOSMANUAL DE ARBITRAGEM PARA ADVOGADOS



136

LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.( à )

Disposição sobre ArbitragemO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o

Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Capítulo IDisposições Gerais

A. 1ºA p p p - p ppí.

A. 2ºA p , p.

§ 1ºP p , , p , j

à p.

§ 2º P, , p se realize com base nos princípios gerais de direito, nos usos e .

Capítulo II

D C A E

A. 3ºA p p jí , pó p .

A. 4ºA pó p p- à

p , .

§ 1º A pó p p ,



137

p póp p .

§ 2º N , pó ó , p, , por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura p p .

A. 5º Rp- p, pó,à ó p, í p com tais regras, podendo, igualmente, as partes estabelecer napóp , , f p .

A. 6º N p f , p f à p í à , p p p , p , - p, , ,

p .

Pf . N p p ,p, - p , p p pp . 7º L,p ó P J , , j .

A. 7ºE pó ê à , p p p p p jí - p, j ê pp .

§ 1º O , p, j , p

pó.§ 2º Cp p à ê, j ,



138

p, . N , j p à , , p .

§ 3º N p p, j, pó , , pópê p , p põ pó p . 10 21, § 2º, L.

§ 4º S pó p , j, p, p,p p .

§ 5º A ê , j , à ê p p , p p j .

§ 6º N p à ê, j, autor, estatuir a respeito do conteúdo do compromisso, nomeando .

§ 7º A j p p p .

A. 8º A pó , deste não implica, necessariamente, a nulidade da cláusulapó.

Pf . C , pp p, õ ê, pó.

A. 9ºO p p à p,p j j.

§ 1º O p j -- p , p jí , .



139

§ 2º O p j p p, p , p p.

A. 10.C, , p :

I - , p, í p;

II - , p í , , , f , à p ;

III - j ;

IV - pf .

A. 11. P, , p :

I - , , ;

II - p j pü, f p p;

III - p p p ;IV - p pà , p;

V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos p ;

VI - , .

Pf . F p , , p , j; p, ó P J p p j,, p .

A. 12. E- p :

I - - , , p , p, ;



140

II - f p , p , p, ;

III - p p f . 11, III, p , p , - p p p p .

Capítulo IIIDos Árbitros

A. 13. P p p p.

§ 1º As partes nomearão um ou mais árbitros, sempre em númeroíp, p , , p p.

§ 2º Q p p, , , . N , p ó P J , , j , p, , p p . 7º L.

§ 3º A p p, , p , ó p.

§ 4º S , , p , p . N , p .

§ 5º O p , j, , p .

§ 6º N p f, p p, pê, pê, ê .



141

§ 7º P à p p p ê j.

A. 14. E p f p , p f , õ p p jí, p--, , p, f p Có P C.

§ 1º A p p f ê , f, f j à p pê.

§ 2º O p p pó . P, , p à , :

) f , , p p;

) p f pà .

A. 15. A p p, . 20, p ,diretamente ao árbitro ou ao presidente do tribunal arbitral, õ p p p.

Pf . A , f

p p, í, f . 16 L.

A. 16. S - ,, pó , f, - pp í f, f , p, .

§ 1º N p , p-- ó p, p .



142

§ 2º N p p í,p p f p . 7º L, p , p,

, .A. 17. O , í fõ , p f p, p f p.

A. 18. O j f , pf j p PJ.

Capítulo IVD P A

A. 19.C- í p , f , p , f .

Pf . Ií

p p , , j p, , p , p fp .

A. 20. A p p õ àpê, p p , ,

, fê- p p f, pó .

§ 1º A p p, í . 16 L, pê , , , p ó P J p

p j .

§ 2º N , p



143

, pjí p ó P J p, pp . 33 L.

A. 21. A p p p , p p- à ó p, f-, , à p póp, , p.

§ 1º N p p, p-.

§ 2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral píp ó, p, p .

§ 3º A p p p p ,p, p, f p p .

§ 4º Cp , í procedimento, tentar a conciliação das partes, aplicando-se, no , . 28 L.

A. 22. P p p, pí p j , p .

§ 1º O p p , p , p , , p p, , p .

§ 2º E , j , para prestar depoimento pessoal, o árbitro ou o tribunal arbitral p p f, pf ; ê f ,

â, p p à j , p ê



144

.

§ 3º A p p j pf .

§ 4º R p § 2º, , p - ó P J , ,p p j .

§ 5º S, p , í p p jp.

Capítulo VDa Sentença Arbitral

A. 23.A pf p pp p. N , p p p , .

Pf . A p , , pp p p.

A. 24. A p .

§ 1º Q f , p. S j, p p .

§ 2º O p, , p.

A. 25. S pí - ê,ou não, dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral

p à p P J,p p .



145

Pf . R pj j ó j, .

A. 26. S ó :

I - ó, p ;

II - f , õ f , -, p, j p ;

III - p, õ f p p p , f ;

IV - f pf.

Pf . A p p . C p , pó p

, f.

A. 27. A pdas partes acerca das custas e despesas com a arbitragem, bem â -f, f ,p põ , .

A. 28. S, , p

, p, p p, f , . 26 L.

A. 29. Pf , - p , , p , óp à p, p p p , p , , ,

- à p, .A. 30. N p ,



146

ê p , p, à p, p :

I - j ;

II - , , p p p f- .

Pf . O , p , p f . 29.

A. 31. A p, p , f pf p ó PJ , ó, .

A. 32. É :

I - f p;

II - p ;III - . 26 L;

IV - f pf f ;

V - à ;

VI - p f pf p p,

p p;VII - pf f p, p p . 12, III, L;

VIII - f p píp . 21, §2º, L.

A. 33. A p p p ó P

J p , p L.



147

§ 1º A demanda para a decretação de nulidade da sentença p , p Có P C, pp p pó

.§ 2º A j p p:

I - , . 32, I, II, VI, VII VIII;

II - p , pó.

§ 3º A p ü , f . 741 Có P C, j. (V L º 13.105, 2015) (Vê)

Capítulo VI

D R E SArbitrais Estrangeiras

A. 34. A B f , ê, L.

Pf . C- pf f ó .

A. 35.P B, j, , à Sp T F.

A. 36.Ap- à p , , p . 483 484 Có P C.

A. 37.A



148

p p , p õ p, f . 282 Có P C, í, , :

I - óp , p p ;

II - óp , p .

A. 38. S p p ,

:

I - p p;

II - à p , , f , pí f pf;

III - f p

, píp ó,p p f;

IV - f pf f , f pí p p à ;

V -

p pó;VI - , , óp p, , , , pp ó j pí f p.

A. 39. T p , Sp T F :

I - , j p ;



149

II - f p .

Pf . N f à p f p

no B, p pí , -,, p p í , à p p p í f.

A. 40. A p p í f, p p, í p.

Capítulo VIIDisposições Finais

A. 41.O . 267, VII; 301, IX; 584, III,

Có P C p :“A. 267.........................................................................

VII - p ;”

“A. 301.........................................................................

IX - ;”

“A. 584...........................................................................

III - ó ;”

A. 42. O . 520 Có P C p , :

“A. 520...........................................................................VI - j p p .”



150

A. 43. E L pó p.

A. 44.F . 1.037 1.048 L º 3.071, 1º j 1916, Có C B; . 101 1.072 1.102 L º 5.869, 11 j 1973, Có P C; põ .

Bí, 23 1996; 175º Ipê 108º Rp.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSON A. J



151

LEI Nº 13.129, DE 26 DE MAIO DE 2015.

A L 9.307, 23 1996, L 6.404, 15 1976, p p â p

p p ó , p p p , ê , , p L 9.307, 23 1996.

O VICE–PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de

PRESIDENTE DA REPÚBLICA. F C N L:

A. 1 O . 1, 2, 4, 13, 19, 23, 30, 32, 33, 35 39 L 9.307, 23 1996, p :

“A. 1 ...................................................................

§ 1 A p p - p ppí.

§ 2 A ó p p p p õ.” (NR)

“A. 2 ...........................................................................

..............................................................................................

§ 3 A p p p píp p.” (NR)

“A. 4 ...........................................................................

..............................................................................................



152

§ 2 (VETADO).

§ 3 (VETADO).

§ 4 (VETADO).” (NR)

“A. 13..........................................................................

.............................................................................................

§ 4 A p, , p f p p ó p ,

p à p , p ó p , , p p, p p.

....................................................................................” (NR)

“A. 19...........................................................................

§ 1 Ií p p , , j p, p , p f p .

§ 2 A p p, à , p ê j.” (NR)

“A. 23..........................................................................

§ 1 O p pf p.

§ 2o As partes e os árbitros, de comum acordo, poderão prorrogar p p pf .” (NR)



153

“A. 30. N p 5 () , ê p , p f p, p , à p, p

:

..............................................................................................

Pf . O p 10 () p p, p f . 29.” (NR)

“A. 32..........................................................................

I - f ;

...................................................................................” (NR)

“A. 33. A p p p ó PJ p

, p L.§ 1o A demanda para a declaração de nulidade da sentença, p , p ,p L 5.869, 11 j 1973 (Có P C), pp p 90 () pó p ,p , p .

§ 2 A j p p , . 32, , f , p .

§ 3 A p p, f . 475-L L 5.869, 11 j 1973 (Có P C), j.



154

§ 4 A p p jí p a prolação de sentença arbitral complementar, se o árbitro não p à .” (NR)

“A. 35. P B, j, , à Sp T J.” (NR)

“A. 39. A p SpT J :

...................................................................................” (NR)

A. 2 A L 9.307, 23 1996, p . 22-A 22-B, p Cpí IV-A, . 22-C, p Cpí IV-B:

“CAPÍTULO IV-A

DAS TUTELAS CAUTELARES E DE URGÊNCIAA. 22-A. A í , p p P J p ê.

Pf . C ê p

p 30 () , f p .

A. 22-B. Ií , , ê p P J.

Pf . E j í ,

ê .”



155

“CAPÍTULO IV-BDA CARTA ARBITRAL

A. 22-C. O p p

p ó j p p, pê , p .

Pf . N p j, p p .”

A. 3 A L 6.404, 15 1976, p . 136-A S “D R” S III Cpí XI:

“A. 136-A. A p , . 136, todos os acionistas, assegurado ao acionista dissidente o direito

- p õ, . 45.

§ 1 A pó p 30 () , p p.

§ 2 O p p p:

I - p p p j à j p í 25% ( p) õ p ;

II - j f p j õ j



156

p , í “” “” II . 137 L.”

A. 4 R- § 4 . 22, . 25 V .

32 L 9.307, 23 1996.A. 5 E L pó 60 () p .

Brasília, 26 de maio de 2015; 194o da Independência e 127o da República.

MICHEL TEMER

J E C Manoel DiasLí I L A



157

Legislação Original L 13.13.129 15 26 2015A L º 9.307, 23 1996, L º 6.404, 15 1976, p p â p p p ó- , p p p -ção da arbitragem, a concessão de tutelas cautelares e ê , , ; p L º 9.307, 23

1996.O CONGRESSO NACIONAL :

L º 9.307, 23 1996

A. 1º O . 1º, 2º, 4º, 13, 19, 23, 30, 32, 33, 35 39 L º 9.307, 23 1996, p :

A. 1ºAs pessoas capazes de contratarp - p p- pí.

“A. 1º .......................................

§ 1º A Administração Pública direta e indireta poderá- p f p pí contratos por ela celebrados(...), p edital ou nos contratos da administração, nos termos .

§ 2º A ó p Administração Pública direta para a celebração de p õ.” (NR)

A. 2ºA arbitragem poderá ser de ü, p.

“A. 2º .....................................

............................................

§ 2º P, , p realize com base nos princípios geraisde direito, nos usos e costumes e nas .

...................................................

§ 3º A APública serão sempre de direito e respeitarão opíp p.” (NR)

QUADRO COMPARATIVO ENTRE ALEI DE ARBITRAGEM ANTES E APÓS REFORMA



158

Legislação Original L 13.13.129 15 26 2015

A. 13. P p- p p.

“A. 13. ......................................

§ 1º As partes nomearão um oumais árbitros, sempre em númeroíp, p , , p p.

§ 2º Q p árbitros em número par, estes estãoautorizados, desde logo, a nomear . N acor-, p ó P J , -nariamente, o julgamento da causa

, p, , p p . 7º L.

§ 3º A p p, comum acordo, estabelecer op , óarbitral institucional ou entidadep.

.....................................................

§ 4º S ,estes, por maioria, elegerão op . N , p .

§ 4º A p, , p f p p óarbitral institucional ou entidade especializada , p à p , p óp . N p p p p.” (NR)

§ 5º O pdo tribunal designará, se julgar

, , p .

§ 6º N p f, p p, pê,pê, ê .

§ 7º P à p p p ê j .



159


A. 19.C- í - p , f , p , f .

“A. 19. ...................................

Pf . Ií -gem e entendendo o árbitro ou o tri- p p , -rado, juntamente com as partes, um, p , p- f p - .

§ 1º Instituída a arbitragem e entendendo o árbitro p p ,será elaborado, juntamente com as partes, um adendo,f p , p f p .

§ 2º A instituição da arbitragem interrompe ap, à instauração da , - p ê j.” (NR)

A. 23.A pf- p p p p.N , prazo para a apresentação da sentença , .

“A. 23. ........................................

§ 1º O p pf p.

Pf . A p -tros, de comum acordo, poderão pror- p p.

§ 2º As partes e os árbitros, de comum acordo, poderãop p p p pf f.” (NR)

A. 30. No prazo de cinco dias, a con- ê p ,a parte interessada, mediante comuni-

à p, p :

.............................................

“A. 30. No prazo de cinco dias, a contar do recebi- ê p - , p f p, p , à

outra parte, poderá solicitar ao árbitro ou ao tribunal :

.......................................................

Pf . O -nal arbitral decidirá, no prazo de dezdias, aditando a sentença arbitral e no- p f . 29.

Pf . O -dirá, no prazo de dez dias ou em prazo acordado com p, p f . 29.” (NR)

A. 32. É : “A. 32. .........................................

I - f p;

..............................................

I - f ;

.............................................” (NR)



160


A. 33. A parte interessada poderáp ó P Jcompetente a decretação da nulidade , p-

L.

“A. 33. A p p p ó P J p - , p L.

§ 1º A demanda para a decretação denulidade da sentença arbitral seguirá p , p Có P C, pp p pó fda sentença arbitral ou de seu.

§ 1º A demanda para a declaração de nulidade da , p f, p , p Có PC, pp p pó f p, p f, p .

§ 2º A j p p:

§ 2º A j p pdeclarará a nulidade da sentença arbitral, nos casos do. 32, , f , pf .

I - decretará a nulidade da sentença, . 32, I,II, VI, VII VIII;

II - - p , pó.

§ 3º A p ü , f . 741 Có P C, j.

§ 3º A p p,f . 475-L Có P C, j.” (NR)

§ 4o A parte interessada poderá ingressar em juízo para p p-, p - à .

A. 35.P -

cutada no Brasil, a sentença arbitralestrangeira está sujeita, unicamente,à Sp TF.

“A. 35. P B,

sentença arbitral estrangeira está sujeita, unicamente,à Sp T J.” (NR)

A. 39. T - p execução da sentença arbitral estran-geira, se o Supremo Tribunal Federal :

...............................................

“A. 39. T p , Sp T J :

............................................” (NR)



161


A. 2º A L º 9.307, 23 1996,p . 22-A 22-B, p Cpí IV-A, . 22-C,p Cpí IV-B, . 40-A

40-B, Dpõ F:

“Cpí IV-A

D T C Uê

A. 22-A. A í , pp P J p ê.

Pf . C ê p p (30) ,

f p .

A. 22-B. Ií , , ê p P J.

Pf . E j í , ê - .”

“Cpí IV-B

Da Carta Arbitral

A. 22-C. O p p- , p ó j p p, pê , p .

Pf . N p j, p p .”

A. 3º A L º 6.404, 15 1976, p- . 136-A S- “D R” S III Cpí XI:

“A. 136-A. A p , . 136, p, - - p õ (. 45).

§ 1º A f pó

p 30 () , p A G p.



162

DECRETO Nº 4.311, DE 23 DE JULHO DE 2002

P C R E S A E.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, f . 84, VIII, C,

C C N p C R E SA E, p D L 52,

25 2002;C C 7 j 1959, 12;

DECRETA:

A. 1 A C R E S A E, p p óp pDecreto, será executada e cumprida tão inteiramente como nela .

A. 2 S j à p C N p f C, j p , .49, I, C, p p .

A. 3 E D p.

Brasília, 23 de julho de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Celso Lafer



163

Este texto não substui o publicado no D.O.U. de 24.7.2002

CONVENÇÃO SOBRE O RECONHECIMENTO E A EXECUÇÃO DESENTENÇAS ARBITRAIS ESTRANGEIRAS FEITA EM NOVA YORK,

EM 10 DE JUNHO DE 1958.

A I

1. A p C p-- à pf ó E E

, ê p, j jí. AC p-- E .

2. E-- p “ ” ó pf p p

p ó p p .

3. Q , à pC, A X, E p, p, p C à pf ó E .

P p C ê jí, j , j E .

A II

1. C E p p p à ê p



164

p jí ,j , pí .

2. E-- p “ ” , p p .

3. O E , p à p p , p , p à , f, p í.

A III

Cada Estado signatário reconhecerá as sentenças como obrigatórias

e as executará em conformidade com as regras de procedimento

do território no qual a sentença é invocada, de acordo com as

condições estabelecidas nos artigos que se seguem. Para fns dereconhecimento ou de execução das sentenças arbitrais às quais

a presente Convenção se aplica, não serão impostas condiçõessubstancialmente mais onerosas ou taxas ou cobranças mais altas p p .

A IV

1. A p, p f, :

) óp ;

) f A II óp .



165

2. C f f pí , p p p . A p

j p p .

A V

1. O p f, p p ,

p f, à p , p :

) p f A II , f p, p, à p , , ê , pí f pf;

ou) p pp p , f pí, p õ,p ;

) f ê p à , õ , , õ p p , p õ p ;

) p p f p p, , ê , f



166

pí ;

) ó p p f p p p pí , f , pf.

2. O poderão ser recusados caso a autoridade competente do país em :

) pí, j ê pí ;

) à p pí.

A VI

C p à p A V, 1. (),

p p, j í, p, , p p , p f pp.

A VII

1. A põ p C f à p E p p p - p p p pí .

2. O P G C A 1923 C G E S



167

A E 1927 f E , , p p C.

A VIII

1. A p C , 31 1958, à M Nõ U E j ó p Nõ U, j p E C

I J, E pA G Nõ U.

2. A p C p j S-G NõU.

A IX

1. A p C p E A VIII.

2. A f pó j S-G Nõ U.

A X

1. Q E p, , , p C ó p j õ p. T p f C p E.

2. A p p , f S-G



168

Nõ U f p p S-G Nõ U , p Cp E, p .

3. Com respeito àqueles territórios aos quais a presente Convenção

f , ,cada Estado interessado examinará a possibilidade de tomar as p pC ó, p- , p õ , G ó.

A XI

N E f , p-- põ:

) p C

j f, õ G f E E f;

) à p C j pí , f, ,

G f, pí, , f, p pí ;

) E f P p C f, p E p S-G NõU, p f p p p C, p f p .



169

A XII

1. A p C pó pó .

2. P E à p Cpó pó , p C pó pó p E .

A XIII

1. Q E p pC p S-G Nõ U. A f pó p S-G.

2. Q E f A X p, p p , S-G NõU, p C p- ó pó p S-G.

3. A p C p

à í p f.

A XIV

U E p - p C E ,

j p C.



170

A XV

O S-G Nõ U E p- A VIII :

) õ f A VIII;) õ f A IX;) õ õ A I, X XI;) p C f- A XII;) õ f A XIII.

A XVI

1. A p C, ê, ê,fê, p ê, p- Nõ U.2. O S-G Nõ U óp

p C E p A VIII.



171

manual arbitragem

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