formalização dos processos de...

84
75 Módulo 2 O Município do Rio de Janeiro está padronizando suas rotinas administrativas. A padronização e racionalização dessas rotinas nos processos de despesa, estão sob a responsabilidade do Órgão de Controle Interno, que editou o Manual de Normas e Procedimentos de Controle Interno. Esse documento norteia o Sistema Integrado de Fiscalização Financeira, Contabilidade e Auditoria. Assim sendo, todos os servidores que atuam na Área de Infra-estrutura e Logística estão submetidos às normas legais ali contidas, sob pena de apuração de responsabilidade. Ao final desta Unidade, você deverá ter constituído a competência de empregar, com eficácia, normas e procedimentos que envolvam os processos de despesas precedidas de licitação, dispensa ou inexigibilidade. 1 Formalização dos Processos de Despesa Infra-estrutura e Logística

Upload: vodang

Post on 20-Jan-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

75

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

O Município do Rio de Janeiro está padronizando suas rotinas administrativas. A padronização

e racionalização dessas rotinas nos processos de despesa, estão sob a responsabilidade do Órgão

de Controle Interno, que editou o Manual de Normas e Procedimentos de Controle Interno. Esse

documento norteia o Sistema Integrado de Fiscalização Financeira, Contabilidade e Auditoria. Assim

sendo, todos os servidores que atuam na Área de Infra-estrutura e Logística estão submetidos às

normas legais ali contidas, sob pena de apuração de responsabilidade.

Ao final desta Unidade, você deverá ter constituído a competência de empregar, com eficácia,

normas e procedimentos que envolvam os processos de despesas precedidas de licitação, dispensa

ou inexigibilidade.

1Formalização dos Processos de Despesa

Infra-estrutura e Logística

Page 2: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

76

Page 3: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

77

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Formas de requisição para aquisição de bem permanente, de consumo, contratação de Serviços ou obra no Município do Rio de Janeiro

Vamos iniciar o estudo da Unidade 1 - Formalização dos Processos de Despesa

– conhecendo, passo a passo, as formas de requisição para se adquirir um bem

permanente ou de consumo, ou contratar um serviço ou obra no município do Rio

de Janeiro, por meio de licitação, dispensa ou inexigibilidade.

Requisição para se adquirir um bem permanente ou de consumo, ou contratar

um serviço ou obra no município do Rio de Janeiro, por meio de licitação:

1. Estimativa e pesquisa de preço;

2. Solicitação de despesa;

3. Agrupamento simples de itens;

4. Formalização do processo administrativo;

5. Ato de Autorização de Abertura de Licitação.

1. Estimativa e pesquisa de preços

Considere estimativa o valor consignado na Solicitação da Despesa, quer seja

o preço final (em casos de Dispensa e Inexigibilidade de Licitação), ou preço base

para procedimento licitatório.

A estimativa será apurada utilizando-se ampla pesquisa de mercado, com

posterior consulta à Tabela de Preços apurada pela Fundação Getúlio Vargas e

publicada trimestralmente na Imprensa Oficial e nos valores registrados no Sistema

de Preços Máximos e Mínimos (SPMM) da Controladoria Geral do Município do Rio

de Janeiro, sendo adotado como parâmetro o menor preço para confecção da

solicitação.

Para fins de cotação de preços deverão ser utilizados os formulários: Pesquisa de

Preço para Aquisição de Material e Pesquisa de Preço para Prestação de Serviço.

BENS

São itens adquiri-dos para regular o estoque (por informação do Almoxarifado); ou, por necessidade de consumo (por informação das Unidades Consu-midoras);

SERVIÇO

Procedimento contratado para instalação, manu-tenção, expansão ou criação de ati-vidade (por indica-ção das Unidades Consumidoras).

Saiba maisAs obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações,

concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei. (Art. 2º, da Lei Federal 8666/93)

Page 4: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

78

AtençãoConfeccionada, a Solicitação de Despesa deverá seguir ao Protocolo Setorial para autuação de processo, juntamente com quadro conten-do a estimativa dos valores apurados. Nos casos de Inexigibilidade ou Dispensa de Licitação, a proposta vencedora para o fornecimento de mate-rial ou execução do serviço também acompanha a Solicitação de Despesa.

Após a autuação do processo, este deverá seguir à Administração Setorial ou ao Órgão Equivalente, para o perfil de usuário no Fincon de Diretor Administrativo, e seguir os demais passos para a efetivação da despesa.

2. Solicitação de despesa

Todo processo de aquisição ou de contratação de serviços é inaugurado por

uma Solicitação de Despesa (SD), dentro do Sistema FINCON

Solicitação de despesa é o procedimento realizado no novo Sistema de

Contabilidade e Execução Orçamentária, Fincon, que permite aos órgãos

requisitarem as aquisições de bens permanentes e de consumo, de serviços, de

obras e serviços de engenharia.

3. Agrupamento Simples de itens

É o procedimento realizado no novo Sistema de Contabilidade e Execução

Orçamentária - FINCON, que permite o agrupamento de itens que possuam a

mesma natureza de despesa.

FORMULÁRIO

Estimativa e pes-quisa de preços Solicitação de despesa, Agrupa-mento Simples de itens, Modelo de Ato de Autoriza-ção de Abertura da Licitação

Page 5: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

79

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

4. Formalização dos processos de aquisição de bens e de contratação

de serviços

Para formalizar os processos de aquisição de bens e de contratação de serviços,

o servidor com perfil de órgão solicitante no Sistema FINCON, deverá utilizar-

se dos seguintes dados:

PROGRAMA DE TRABALHO

Registro Opcional. Poderá ser informado no momento da con-fecção da Reserva de Dotação Orçamentária pelo Assessor de Orçamento.

NATUREZA DA DESPESA

Informada a partir de consulta ao Classificador da Receita e da Despesa, publicado, anualmente, pela Controladoria Geral do Município – CGM –e pela Secretaria Municipal de Fazenda – SMF.

FONTE DE RECURSOS

Origem do recurso que fará frente à despesa.

EMBASAMENTO LEGAL

É a legislação aplicável para atender à aquisição ou contrata-ção pretendida que deverá constar do documento no sistema FINCON.

1. Artigo 23 da Lei Federal nº 8.666/93 para as despesas real-izadas por licitação nas modalidades de Convite ou Tomada de Preços ou Concorrência;

2. “caput” do artigo 1º da Lei Federal nº 10.520/02 8 para as despesas realizadas por licitação nas modalidades de Pregão;

DATA DA PESQUISA

Data em que a estimativa foi elaborada.

VALIDADE DA PROPOSTA

Prazo em que os preços estimados podem servir de referência. Vale lembrar que alguns preços tabelados pela PCRJ têm validade de 15 (quinze) a 90 (noventa) dias, dependendo do item.

LOCAL DE EXECUÇÃO OU ENTREGA

Onde efetivamente o serviço será executado ou o material será entregue.

INÍCIO E TÉRMINO

Previsão da entrega do material (normalmente 30 dias) ou da execução dos serviços.

JUSTIFICATIVA Nesse campo, deverá ser informada a razão para a despesa pre-tendida. Ressalte-se que, nos casos de contratação de serviços, deverá ser informada a memória de cálculo já que no campo dos itens não existem espaços para serem consignadas todas as informações necessárias.

ITENS Cadastramento dos itens, com base no Sistema de Gestão de Material (SIGMA). Na tela da Solicitação de Despesa, serão infor-mados os seguintes dados:

1. Código do Material ou Serviço neste caso, 2171740001.

2. Quantidade do Material ou Prazo do Serviço neste caso, 12.

3. Preço Unitário à neste caso, preço mensal estimado. As demais informações são trazidas pelo Sistema, incluindo: descrição detal-hada, unidade de compras (no caso de material e de serviços, o campo fica em branco), preço total do item e da soma dos itens.

CAMPOS DE ASSINATURA

Aquele que confeccionou a Solicitação de Despesa, o Respon-sável pela Aquisição de Material ou pela contratação de Serviços e o Responsável pela Unidade Orçamentária devem assinar os documentos.

Obs.: De posse da estimativa, será confeccionada a SD (perfil de solicitante).

PERFIL DE ÓRGÃO SOLICITANTE

Termo utilizado pelos sistemas corporativos do Município para identificar o nível de acesso de servidores às telas e relatórios de de-terminado sistema (FINCON).

Page 6: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

80

5. Instauração da Licitação

A instauração da licitação é o ato administrativo normativo em que a autoridade

competente noticia a abertura de licitação em uma das modalidades.

Além dos procedimentos licitatórios, saiba que há, ainda, a Dispensa de

Licitação, processo pelo qual a Administração seleciona a proposta mais vantajosa,

contratando diretamente o objeto de seu interesse, com base na autorização contida

nos incisos I a XXVI do art. 24 da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, e a

Inexigibilidade de Licitação, procedimento pelo qual a Administração seleciona a

proposta mais vantajosa, quando houver inviabilidade de competição contratando

diretamente o objeto de seu interesse, com base na autorização do art. 25 da Lei

Federal nº 8.666/93 e suas alterações, incisos I a III.

Observe que os processos de Dispensa, exceto nos casos dos incisos I e II do

artigo 24 e de Inexigibilidade de licitação, serão instruídos, no que couber, com os

seguintes elementos (Parágrafo único do art. 26 da Lei nº 8.666/93):

I. caracterização de situação emergencial ou calamitosa que justifique a

dispensa, quando for o caso;

II. razão da escolha do fornecedor ou executante;

III. justificativa do preço;

IV. documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens

serão alocados (exclusivo para o inciso XXI do art. 24 da Lei n° 8.666/93)

As Dispensas previstas nos incisos III e seguintes do art. 24 da Lei nº 8.666/93 e

as situações de Inexigibilidade referidas no art. 25 da mesma Lei, necessariamente

justificadas, devem ser ratificadas por autoridade superior e publicadas no D.O.

Rio, como condição para eficácia dos atos, conforme caput do art. 26 da citada

legislação.

AtençãoLembre-se de que é considera ao de notória especialização o pro-fissional ou empresa cujo conceito, no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publica-ções, organização, aparelhamento, equipe técnica ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato (§1° do art. 25 da Lei nº 8666/93)

Page 7: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

81

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

AtençãoEm caso de dispensa e inexigibilidade utiliza-se o seguinte embasa-mento legal:

• Artigo 24 da Lei Federal nº 8.666/93 para as aquisições sem procedimento licitatório;

• Artigo 25 da Lei Federal nº 8.666/93 para as aquisições onde não são exigidos procedimentos licitatórios;

• NÃO SUJEITO para as despesas que não se enquadram aos ditames das Leis Federais nº 8.666/93 e 10.520/02 (por exemplo Recolhimento de INSS, Multa).

Agora, você vai conhecer o passo-a-passo, no sistema FINCON para proceder à Dispensa ou à Inexigibilidade de licitação.

Rotina para dispensa ou inexigibilidade de licitação:

a. O perfil Diretor Administrativo autoriza a SD e, em seguida, agrupa os itens

informando o favorecido e encaminha o processo ao Assessor de Planejamento

e Orçamento;

b. O perfil Assessor de Orçamento elabora a Reserva de Dotação Orçamentária,

por beneficiado. No caso de não ter sido informado o Programa de Trabalho

(PT) quando da confecção da SD, o Assessor de Orçamento neste momento

aponta neste momento por conta de que PT correrá a despesa. Encaminha o

processo ao Ordenador de Despesas (perfil Secretário ou Presidente);

c. O perfil Ordenador de Despesas emite a Nota de Autorização de Despesa (NAD)

e publica a autorização da despesa (“Autorizo a despesa no valor de R$00,00

com esteio no artigo..... da lei Federal nº 8.666/93, em favor de colocar o nome

do favorecido). Encaminha o processo à Gerência de Infra-Estrutura e Logística

ou Órgão equivalente.

d. A Gerência de Infra-Estrutura e Logística publica a NAD e emite a Nota de

Empenho (NE). No caso de aquisição de material a NE é emitida em pelo

menos em 3 vias, sendo uma via para o processo, uma via para o almoxarifado

(acompanhada da proposta do vencedor) e uma via para o beneficiado. No

caso de serviços em pelo menos 2 vias, sendo uma para o processo e uma para

o beneficiado.

Page 8: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

82

2. Modalidades de Licitação

De acordo com a sistemática da Lei Federal n 8.666/93 (Art.22), são seis as

modalidades de licitação. Observe o quadro a seguir:

MODALIDADE DE LICITAÇÃO

Modo de se realizar licitação entre interessados, obedecendo-se a critérios de valor monetário e a condições de participação.

AtençãoMODALIDADE DE LICITAÇÃO ≠ TIPO DE LICITAÇÃO

TIPO DE LICITAÇÃO:

É um critério previamente estabelecido no ato do certame, que leva em consideração fatores técnicos ou não para obtenção de proposta mais van-tajosa para a administração.

Exemplificando: Convite tipo menor preço

Modalidade Tipo

Quadro: Modalidades de licitação

CONCORRÊNCIA É a modalidade de licitação entre quaisquer interes-sados, que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (§1º do Art.22 da Lei 8.666/93).

TOMADA DE PREÇOS

É a modalidade de licitação entre interessados devi-damente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, obser-vada a necessária qualificação (§2º do Art.22 da Lei 8.666/93).

CONVITE É a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas de apresentação da proposta (§3º do art.22 da Lei 8.666/93).

Page 9: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

83

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

CONCURSO É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital pub-licados na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias (§4 do art.22 da Lei 8.666/93).

LEILÃO É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no artigo 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (§5º do art. 22 da Lei 8.666/93).

PREGÃO É a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, independente do valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances sucessivos e verbais em sessão pública.

Veja, na tabela a seguir, os valores estabelecidos relacionados ao valor da

contratação, conforme o art. 23 da Lei Federal 8666/93.

Valores limites para modalidades de licitação, conforme valor estimado da

contratação

modalidadecompras/ serviços

obras e serviços de engenharia

dispensa paracompras e serviços

dispensa para obras e serviços de engenharia

Convite < 80.000,00 < 150.000,00 < 8.000,00 < 15.000,00

Tomada de Preços

< 650.000,00 < 1.500.000,00

Concorrência > 650.000,00 > 1.500.000,00

Pregão Sem limite de valor

Page 10: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

84

3. Tipos de Licitação

De acordo com o artigo 45 da lei federal n. 8.666/93 e suas alterações, você

precisa atentar para os diferentes tipos de licitação, listados no quadro a seguir.

menor preço Quando o critério de seleção da proposta mais vanta-josa para a Administração determinar que seja vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite ofertar o menor preço.

técnica e preço Serão utilizados exclusivamente para serviços de na-tureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos executivos.

melhor técnica Será adotado procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório, o qual fixará o preço máximo que a Administração se propõe a pagar.

maior lance ou oferta

Nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

Page 11: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

85

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

4. Rotina passo a passo no sistema Fincon para processos licitatórios

Para realizar a rotina no sistema Fincon, você deve observar os procedimentos

explicitados a seguir.

4.1. Licitação (artigo 23 da lei 8.666/93 e 1º

da lei 10.520/02)

A. No órgão

a. Perfil de Diretor Administrativo autoriza a SD e faz o Agrupamento dos itens;

b. Perfil de Assessor de Planejamento e Orçamento emite a Reserva Provisória

para o Agrupamento;

c. Perfil de Diretor Administrativo seleciona o Agrupamento para licitação;

d. Perfil de Ordenador autoriza a licitação para o Agrupamento e publica na

imprensa oficial a autorização da licitação e do Termo de Referência;

e. Processo segue, com o Termo de Referência já autorizado pelo Ordenador

(§2º do art 7º inciso I da Lei nº 8.666/93), para a Comissão de Licitação ou

Equipe de Apoio junto ao Edital e seus Anexos. Retorna ao Ordenador, e é

encaminhada ao Sistema Jurídico Municipal ou Órgão equivalente (parágrafo

único do artigo 38 da lei federal nº 8.666/93) para competente análise e

parecer;

f. Pprocesso retorna do Sistema Jurídico; é dada publicidade do certame, na

forma da legislação vigente, em diário oficial e jornal de grande circulação,

dependendo da modalidade;

g. No dia da publicação, disponibilizar a licitação na Internet, no Portal

e-Licitações, endereço <http://www.rio.rj.gov.br>, no item Licitações;

h. Comissão de Licitação ou Equipe de Apoio do Pregão realiza o certame;

i. Perfil Presidente de Comissão ou Pregoeiro informa o resultado da licitação;

j. Nos casos de licitação nas modalidades previstas na lei nº 8.666/93, o

perfil Ordenador homologa o certame e adjudica a despesa em favor do

beneficiado, com publicação de ambos os atos;

k. Nos casos de licitação na modalidade prevista na Lei nº 10.520/02, o perfil

Ordenador homologa o certame, o perfil Pregoeiro adjudica a despesa e

publica ato do Ordenador autorizando a despesa.

Page 12: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

86

B. Centralizadas

As licitações centralizadas são aquelas realizadas por um Órgão com a

participação de diversos Órgãos/Entidades. Para tanto, considere o Órgão

Gerenciador (aquele que realiza a licitação) e os Órgãos Participantes (todos

que integram a licitação). Repare que o Órgão Gerenciador também pode ser

participante.

Esse tipo de licitação requer os seguintes passos:

a. Perfil Diretor Administrativo autoriza e agrupa a SD;

b. Assessor de Orçamento elabora a Reserva de Dotação Orçamentária

Provisória;

c. Perfil Ordenador publica a autorização para que sua Pasta participe do

certame centralizado, com informação do valor estimado de seu Órgão, e

capitulação legal da licitação centralizada;

d. Órgão participante encaminha ao Órgão gerenciador da licitação cópia da

SD, cópia do Agrupamento, cópia da Reserva de Dotação Provisória e cópia

da publicação da autorização do Titular;

e. Perfil de Titular de Agrupamento Global do Órgão gerenciador agrupa

globalmente os agrupamentos dos Órgãos e o perfil de Diretor Administrativo

seleciona o agrupamento global para licitação;

f. Perfil de Ordenador dos Órgãos participantes autoriza seus agrupamentos

simples;

g. Perfil de Ordenador do Órgão Gerenciador autoriza e instaura a licitação;

h. Órgão gerenciador do certame realiza a licitação e informa o resultado, na

forma do subitem I, alíneas de “d” ao “l”.

i. Perfil de Ordenador que patrocinou o certame homologa o procedimento,

com publicação na imprensa oficial;

j. Após homologada a licitação, deve ocorrer:

1) licitação nas modalidades previstas no art. 23 da lei Nº 8.666/93: o

Ordenador de cada Órgão participante adjudica e autoriza a despesa, com

publicação na imprensa oficial;

2) licitação por pregão: o perfil Pregoeiro do Órgão Gerenciador adjudica a

despesa e o Ordenador publica a autorização da despesa ao adjudicatário.

NOTA

Para entender melhor a rotina, veja o macrofluxo da PCRJ no Anexo II.

Page 13: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

87

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

5. Pregão no Âmbito Municipal

5.1. Um breve histórico

O Município do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de

Administração, desde a edição da Medida Provisória n. 2026, de 04.05.2000, que

instituiu a modalidade de Pregão para a União, iniciou seus estudos para adotar

a referida modalidade, o que somente se concretizou em 2004, com a realização

do primeiro pregão do Município para aquisição de Material de Expediente para a

Secretaria Municipal de Administração

Desde aquela época, foram abertas várias frentes de trabalho, com o objetivo de

estimular e disseminar o uso da modalidade através da capacitação de servidores

que já atuavam na área de compras, do desenvolvimento de ferramenta de apoio,

da elaboração de editais padrão para viabilizar a realização destas licitações e

da realização do I e do II Encontro de Pregoeiros do Município do Rio de Janeiro,

com a participação de diversos servidores que atuam na área de infra-estrutura

e Logística.

5.2. Dificuldades iniciais e soluções

encontradas

Algumas dificuldades foram encontradas na implementação dos Pregões e, em

contrapartida, foram encontradas algumas soluções, listadas a seguir. Confira:

necessidade de se regulamentar, no âmbito do Município, o disposto na • Lei n. 10.520, de 17/07/2002, que estendeu o uso da modalidade Pregão para os Estados e Municípios;

criação da função de Pregoeiro e dos integrantes da Equipe de Apoio, • definindo pré-requisitos para atuação, treinamento e capacitação indispensáveis à designação;

estudo de viabilidade para desenvolvimento de uma ferramenta de apoio • ao Pregoeiro, via Intranet, de uso corporativo integrado com o Portal de Divulgação e-licitações, aproveitando-se recursos próprios;

parceria com a antiga Fundação João Goulart, realizando Curso de • Formação e Capacitação de Pregoeiros voltado para as rotinas e procedimentos adotados no Município;

estímulo e disseminação do uso da modalidade Pregão no modo • Presencial entre os diversos Órgãos e Entidades Municipais;

Page 14: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

88

criação do Grupo de Acompanhamento de Pregão (GAPR), instituído no • âmbito da Coordenadoria de Normas de Aquisição para subsidiar os Órgãos e Entidades durante a realização desses certames, auxiliando-os no uso da aplicação, bem como avaliando a performance do sistema e ouvindo sugestões dos usuários com vista ao seu aperfeiçoamento;

Acordo de Cooperação técnica com o Governo de São Paulo, objetivando • a utilização do Sistema de Gerenciamento de Licitações da SABESP.

Para se aprofundar na legislação sobre Pregão, consulte os seguintes documentos

Decreto Municipal nº 22.941, de 26/05/2003;•

Decreto Municipal nº 23.957, de 06/02/2004•

Decreto Municipal nº 24.312, de 16/06/2004;•

Decreto Municipal nº 24.349, de 30/06/2004;•

Decreto Municipal nº 25.177, de 29/03/2005;•

Decreto Municipal nº 25.489, de 20/06/2005;•

Decreto Municipal nº 27.993, de 28/05/2007;•

Decreto Municipal nº 28.055, de 12/06/2007;•

Resolução SMA n. 1.114, de 04/09/2003;•

Resolução SMA n. 1.143, de 10/02/2004;•

Portaria A/CSIL n. 01 de 07/04/2006;•

Deliberação TCMRJ n. 127. •

Page 15: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

89

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

ATO NORMATIVO

Ato de estabelecer normas, regras.

6. A Função de Pregoeiro e sua Regulamentação

O Município do Rio de Janeiro foi pioneiro em editar um ato normativo específico

para regulamentar a função de Pregoeiro e da Equipe de Apoio, definindo naquele

instrumento o perfil, os pré-requisitos e suas atribuições, todos indispensáveis

para o exercício da função. Saiba que nosso município foi, também, um dos únicos

entes federativos que desde o início ofereceu remuneração para esta função tão

solitária e de total responsabilidade e para os integrantes da Equipe de Apoio.

Para você ter uma idéia, no ano de 2006, foi criada a Ordem dos Pregoeiros

do Brasil (OPB) e uma das reivindicações, que foram feitas no I e II Encontros de

Pregoeiros do Brasil, foi a instituição de uma remuneração satisfatória compatível

com o grau de responsabilidade para os Pregoeiros de diversos entes da esfera

Federal, Estadual e Municipal.

Observe o esquema a seguir, que estabelece as diferenças de responsabilidades

entre pregoeiro e presidente da comissão de licitação.

ESQUEMA:

DIFERENÇAS ENTRE A RESPONSABILIDADE DO PREGOEIRO X PRESIDENTE

DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO

A utilização do Pregão no modo Presencial vem a cada ano se consolidando

como uma modalidade que oferece diversas vantagens para a Administração

Pública Municipal, principalmente, na aquisição de itens de material de uso geral e

na contratação de serviços comuns, reduzindo o tempo médio gasto nos processos

licitatórios de 30 para 15 dias.

Pregoeiro

Responsabilidade Total e Isolada

Presidente de CPL

Responsabilidade Solidária

com os Membros da Comissão

Page 16: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

90

7. Sistema informatizado utilizado: SAPP

O Sistema de Acompanhamento e Registro de Pregão Presencial - SAPP é

uma ferramenta que auxilia os Pregoeiros e Equipes de Apoio na realização das

licitações.

AtençãoOs usuários precisam lidar com o sistema diariamente, logo é de suma importância que os procedimentos fiquem claros para você.

Page 17: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

91

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

8. Sistema de Registro de Preços na modalidade de Pregão

Com o objetivo de implementar o SRP em nosso Município, três Pregões foram

realizados, sendo que os dois primeiros foram específicos para a Secretaria

Municipal de Educação visando à aquisição de Material Didático-pedagógico e

Material Permanente pelo prazo de um ano, em que se obteve um percentual

médio de redução da ordem de 26,80%.

O terceiro Pregão teve uma redução média de 18,75% e visou atender a 24

órgãos e entidades da PCRJ na aquisição de 24 itens de material de expediente,

de limpeza e de higiene pessoal.

Estes itens foram selecionados após análise de dados no Sistema de Preços

Máximos e Mínimos (SPMM) da Controladoria Geral do Município. em reunião

com representantes das Diretorias de Administração - DAD`s e Diretorias de

Administração e Finanças - DAF s ou órgãos equivalentes.

Atualmente, já foram realizados os Pregões de Telefonia Móvel com rádio,

de Agenciamento de Viagens para fornecimento de passagens nacionais e

internacionais para diversos órgãos e entidades da Municipalidade e de Material

de uso exclusivo da Imprensa da Cidade dentre outros.

Estão em andamento os Pregões referentes à aquisição de Material Didático-

pedagógico para SME, e de Material de Expediente e de Limpeza e Higiene Pessoal

para diversos Órgãos e Entidades da PCRJ.

Foi editado o Decreto 28.055/2007, que permite a participação dos usuários

nos SRP em vigor (Caronas).

Page 18: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

92

9. Dicas importantes no dia-a-dia de um Pregão

Para realizar um Pregão, você precisa estar atento aos seguintes procedimentos:

utilizar o • check-list distribuído aos Pregoeiros e Equipes de Apoio pela A/CSIL/CNA, que visa resguardar a atuação dos mesmos durante as sessões, o qual deve ser parte integrante do material de consulta utilizado pelo Pregoeiro, assim como o Manual Orientador do Usuário da ferramenta utilizada e da legislação básica aplicável

escolher integrantes da Equipe de Apoio de sua confiança, sempre que possível;•

utilizar recursos de áudio e vídeo sempre que for possível, resguardando-• se a conduta do Pregoeiro, dos integrantes da Equipe de Apoio e dos licitantes presentes;

no início da sessão, o Pregoeiro deverá definir e explicar aos participantes • como será a sua conduta em relação a uso de celular, tempo concedido para consulta, dentre outras providências; caso seja a primeira vez, informar, ainda, sobre a ferramenta de apoio disponível, e demais esclarecimentos que se fizerem necessários;

solicitar amostra sempre que achar necessário, inclusive suspendendo o • item para diligências;

comunicar à Coordenadoria de Normas de Aquisição da SMA sobre os • certames já publicados para que o Grupo de Acompanhamento de Pregão (GAPR) possa oferecer suporte aos usuários da ferramenta SAPP e auxiliar no que mais for preciso dentro de sua atribuição;

exercitar a técnica de negociação direta, quando for apropriado, • respeitando-se a satisfação para ambas as partes (pirâmide do ganha-ganha) tornando a licitação por Pregão um aliado da redução de custos na Administração Municipal.

NOTA

Solicitar uma cópia do Manual do Sistema de Acompanhamento de Pregão Presencial (SAPP) ao usuário do sistema em sua unidade administrativa.

Page 19: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

93

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense no que estudou até aqui e responda:Pare, pense no que estudou até aqui e responda:

1) O que é a modalidade licitatória pregão?

2) Como é realizada a disputa através do pregão?

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 20: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

94

Veja, a seguir, o quadro que traz explicações sobre as maneiras de se extinguirem

as licitações.

Quadro: Formas de extinção da licitação

Homologação Situa-se no âmbito do poder de controle hierárquico da autoridade superior e tem natureza jurídica de ato administrativo de confirma-ção. Quando a autoridade procede à homologação do julgamento, confirma a validade da licitação e o interesse da Administração em ver executada a obra ou o serviço, ou contratada a compra, nos termos previstos no Edital ou Convite.

Adjudicação Conseqüência jurídica da homologação, que espelha o ato pelo qual a Administração, por meio da autoridade competente, atribui ao vencedor do certame a atividade (obra, serviço ou compra) que constitui objeto da futura contratação. Anteriormente, considerava-se adjudicação o ato de resultado final emanado da Comissão de Licitação, antecedendo, portanto, à homologação. A lei vigente, contudo, deixou claro que a adjudicação não integra o procedimento licitatório e é posterior ao ato de homologação. Ela não se carac-teriza como ato discricionário, mas sim vinculado.

Revogação Desfazimento dos efeitos da licitação já concluída, em virtude de critérios de ordem administrativa, ou por razões de interesse público, de acordo com a Lei. Tais critérios são avaliados exclusivamente pelo administrador, à luz das circunstâncias especiais que conduzirem à desistência da contratação. Há, portanto, sob esse ângulo, certa discricionariedade na atuação administrativa.

Anulação Decretada quando existe, no procedimento, vício de legalidade. Há vício quando algum dos princípios ou alguma das normas pertinentes à licitação não são observados; quando se escolhe proposta desclas-sificável; não se concede direito de defesa aos participantes etc. Enfim, tudo que se configurar como vício de legalidade provoca a anulação do procedimento.

A anulação pode ser decretada pela própria Administração (conforme art. 49 da Lei 8666/93 e suas alterações). Anulado o procedimento, não há obrigação de indenizar por parte da Administração, salvo se o contratado já houver executado parte do objeto até o momento da invalidação. É de tal gravidade o procedimento viciado, que sua anulação induz à do próprio contrato, o que significa que, mesmo já celebrado o contrato, fica comprometido pela invalidação do procedi-mento licitatório.

A invalidação produz efeitos ex tunc e compromete todos os atos que se sucederam ao que estiver eivado de vício, isso quando não compromete todo o procedimento.

A anulação é ato vinculado, exigindo cabal demonstração das razões que a provocaram, não só porque assim se permite o controle da legalidade por parte dos interessados, como também porque o vício nas razões invocadas pode conduzir à invalidação do próprio ato anulatório.

EX TUNC

Ato de retroagir uma ação, desde que tenha sido detectada a irre-gularidade

EIVADO DE VÍCIOS

Que apresenta ví-cios que impedem o andamento do processo

ESCOIMADA

Excluída

10. Formas de extinção da licitação

Page 21: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

95

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Deserta Quando a contratação desejada, nos termos e condições do ato de abertura, por certo, não foi motivo de interesse para ninguém. Carac-teriza-se esse desinteresse pela não-participação de qualquer licitante no procedimento licitatório quando ninguém apresenta os envelopes contendo os documentos de habilitação e a proposta. Pode-se, por esse motivo, presumir que sua repetição, pura e simples, não será atrativo suficiente para despertar o interesse de alguém e motivá-lo a participar da licitação. A revisão, nesse particular, do instrumento convocatório é, em tese, necessária quando a Administração Pública opta pela renova-ção da licitação deserta, sob pena de não se obter êxito.

Fracassada ou frustrada

Caracteriza-se pelo desfazimento da licitação quando os interes-sados pelo certame não logram êxito na fase de habilitação ou no momento da apresentação das propostas de preço, sendo todas inabilitadas ou desclassificadas, facultado à Administração conceder prazo e oportunidade aos licitantes para apresentar nova documen-tação ou proposta escoimada das causas, sem que se tenha obtido resultado satisfatório.

Pare, pense no que estudou até aqui e responda:Pare, pense no que estudou até aqui e responda:

3) Quais são os tipos de licitação?

4) Quantas formas de extinção da licitação existem ? E quais são?

5) Qual a característica da licitação deserta?

6) O que caracteriza uma licitação frustrada ou fracassada?

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 22: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

96

RESUMO

Neste capítulo, você acompanhou os seguintes assuntos abordados:

• Formalização dos processos de despesa

• Formas de requisição e seus formulários;

• Dispensa ou inexigibilidade de licitação;

• Licitação;

• Modalidades de licitação;

- Pregão e Sistema de Registro de Preços;

• Tipos de licitação;

- Rotina passo a passo no sistema Fincon para processos licitatórios;

• Sistemas corporativos utilizados;

• Legislação básica.

Legislação sobre Pregão.

Page 23: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

97

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

A eficiência de um Setor de Compras está diretamente ligada ao grau de atendimento e ao relacionamento

entre o comprador e o fornecedor, que devem ser os mais adequados e convenientes.

A Administração Municipal do Rio de Janeiro busca empresas que possuam condições de fornecer os

materiais necessários dentro das quantidades, dos padrões de qualidade requeridos, no tempo determinado,

com menores preços ou os mais competitivos e nas melhores condições de pagamento. Podemos ter

fornecedores monopolistas, fornecedores habituais e fornecedores especiais. Cabe lembrar que esta

classificação é bastante genérica e que estes conceitos já foram estudados no Programa de Formação de

Agentes do Sistema Municipal de Administração – Nível Inicial. Por isso, estamos sugerindo que você recorra

à apostila Gestão de Logística, unidade 7 (Controle de Fornecedores) para relembrá-los.

Seus estudos, nesta Unidade, devem possibilitar a constituição das seguintes competências:

consultar periodicamente os registros cadastrais das empresas, fundações privadas e • associações que realizam transações com o governo municipal;

registrar os dados das empresas que não se submetem ao processo formal de • cadastramento com informações verdadeiras sob pena de apuração de responsabilidade e auxiliar a Coordenadoria de Normas de Aquisição no Gerenciamento eficaz das informações garantindo credibilidade e confiabilidade aos dados cadastrais contidos no Sistema SIGMA;

2 Inscrição Cadastral de Empresas e de Fundações Privadas e Associações

Page 24: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

98

Page 25: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

99

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Processo cadastral de empresas e de instituições privadas e associações

Nosso primeiro assunto a ser estudado é o processo cadastral de empresas e de

instituições privadas e associações.

O objetivo da inscrição cadastral de empresas e de instituições privadas e

associações é manter atualizados os registros das organizações que transacionam

com a Municipalidade do Rio de Janeiro, gerenciando informações inerentes

às sanções aplicadas e emitir os respectivos Certificados de Registro Cadastral,

segundo critérios estabelecidos.

Os quadros que se seguem apresentam os procedimentos necessários para o

processo de registro cadastral. Observe que alguns desses procedimentos são

exclusivos da Secretaria Municipal de Administração – SMA -, outros são feitos, de

modo descentralizado, pelas Diretorias de Administração – DAD- / Diretoria de

Administração e Finanças –DAF - ou órgãos equivalentes.

Cadastramento Para realizar um cadastro, é necessário que você faça a inclusão da empresa no cadastro da PCRJ.

Recadastramento Para fazer o recadastramento, basta que você faça a renovação do cadastro (recadastramento) que deverá ser efetuado pela empresa 30 dias antes de expirar a validade de seu Certificado de Registro Cadastral.

Aditamento Inclusão de novo(s) grupo(s) e/ou classe(s) e/ou código(s) de atividade(s) de serviço(s) no Certificado de Registro Cadastral.

Alteração ou atualização de dados cadastrais

Alteração ou atualização de qualquer dado registrado ou não no certificado da empresa (Ex.: razão social, endereço, ramo de atividade, quadro societário ou diretoria, capital social, patrimônio líquido, respon-sável técnico, etc.).

Registro de eventuais

É um procedimento realizado em todos os órgãos e entidades da Municipalidade que visa incluir ou alterar os dados de pessoas físicas ou jurídicas que não se submetem ao procedimento formal de cadas-tramento, mas deve integrar a base de favorecidos do Sistema FINCON.

Nesse procedimento são inseridos os dados de CNPJ/CPF, razão social, endereço completo, In-scrição Estadual e Municipal, dentre outros.

É de suma importância a qualidade dessas infor-mações para fins de utilização em outras etapas do processo de despesa evitando, assim, o bloqueio de pagamentos aos beneficiários.

Pro

cedi

men

tos

excl

usiv

os

da S

MA

Pro

cedi

men

to f

eito

pel

os

DA

D/

DA

F ou

órg

ãos

equi

vale

ntes

Page 26: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

100

Antes de seguirmos adiante, mais uma vez estamos recomendando que você

retome a apostila Gestão de Logística, unidade 7 (Controle de Fornecedores), do

Programa de Formação de Agentes do Sistema Municipal de Administração – Nível

Inicial – desta feita para relembrar a fundamentação legal do processo cadastral.

Sigamos em frente!

Listamos, a seguir, algumas informações complementares importantes no

processo cadastral de empresas e de instituições privadas e associações. Confira!

O processo de Cadastramento fica aberto durante todo o ano, e a • Administração emite convocação no Diário Oficial do Município do Rio durante três dias consecutivos, no intuito de ampliar o número de potenciais empresas e entidades cadastradas.

As empresas e as entidades interessadas são inscritas e classificadas por • categorias, tendo-se em vista sua especialização, subdivididas em grupos, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos constantes da documentação relacionada nos artigos 30 e 31 da Lei Federal n° 8.666/93 e suas alterações e da legislação específica para convênios

A Secretaria Municipal de Administração é gestora exclusiva do Cadastro • de Fornecedor e/ou Prestador de Serviço, Registro Geral de Cadastro de Empreiteiros e do Cadastro de Fundações Privadas e Associações.

Até aqui foi tudo muito fácil, não!

Pois bem, com base no que acabou de estudar, você vai resolver algumas

questões que se seguem.

AtençãoNo processo cadastral, o sistema corporativo utilizado é o SIGMA – Módulo Cadastro de Empresas e Fundações Privadas e Associações.

Page 27: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

101

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense no que estudou até aqui e responda:Pare, pense no que estudou até aqui e responda:

1) Qual o objetivo da inscrição cadastral de empre-sas e de Fundações privadas e associações?

2) Por quanto tempo o processo de cadastramento fica aberto aos interessados?

3) Quais os procedimentos para processo cadastral de empresas e de instituições privadas e associa-ções que são exclusivos da SMA?

Registre aqui suas respostas.

1)

2)

3)

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 28: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

102

2. Plano de Ação do Processo Cadastral

O plano de ação consiste em permitir a consulta em tempo real da situação

das Empresas, Fundações Privadas e Associações que transacionam com a

Municipalidade e que se submeteram ao processo formal de cadastramento ou

foram registrados como Eventuais no Sistema SIGMA.

Antes mesmo de apresentarmos para você os elementos necessários à construção

do Plano de Ação do Processo Cadastral de Empresas e de Instituições Privadas

e Associações, vamos informá-lo, de uma forma bastante breve (passo a passo)

sobre o que deve ser observado em cada elemento de um Plano de Ação.

ELEMENTOS A SEREM OBSERVADOS EM UM PLANO DE AÇÃO 5W 2h

O Plano de Ação é um processo de melhoria contínua, importante em qualquer

ação gerencial para tomada de decisões. Seus principais elementos são os 5W 2h,

que consistem em sete perguntas básicas para o executor ou gestor de qualquer

processo.

O QUÊ? – O que se quer com determinado Plano de Ação.•

PARA QUÊ?- Para que se quer esse Plano de Ação. Seu objetivo.•

Quem? – Quem vai executá-lo, a pessoa ou órgão responsável•

Quando? – Qual a sua temporalidade.•

Onde? •

Como? - Como será verificado.•

Quanto Custa? •

Bem, acompanhe, a seguir, os elementos necessários para execução do Plano

de Ação do Processo Cadastral.

5W 2h

What? (O quê?)

Why? (Por quê?/Para Quê?)

Who? (Quem?)

When?(Quando?)

Where? (Onde?)

How? (Como?)

How much? (Quanto Custa?)

Page 29: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

103

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

O quê? Emitir o Certificado de Registro Cadastral das Empresas, Fundações Privadas e Associações que participam dos processos de licitação, de sua dispensa ou inexigibilidade, em substituição aos documentos exigi-dos na habilitação, agilizando o processo de análise, pois o Certificado substitui os documentos. Realizar o acompanhamento e monitoramento do cumprimento das obrigações assumidas quando do fornecimento dos materiais adquiridos e/ou da execução dos serviços contratados.

Para quê? Manter atualizados os dados cadastrais das Empresas, Fundações Privadas e Associações a fim de acompanhar o desempenho dos mesmos na execução dos instrumentos contratuais pactuados, subsi-diando os Órgãos e Entidades da PCRJ que atuam na área de infra-estrutura e logística.

Quem? A Coordenadoria de Normas de Aquisição da Coordenadoria Geral do Subsistema de Infra-estrutura e Logística é o Órgão Gestor do Processo de Cadastramento de Empresas, Fundações Privadas e Associações: e possui Comissões de Habilitação Cadastral que são responsáveis pela análise dos documentos das empresas exigidos nos artigos 27 a 31 da Lei Federal n° 8.666/93, cabendo às Diretorias de Administração, de Administração e Finanças e aos Órgãos Equivalen-tes a inserção dos dados referentes às pessoas físicas ou jurídicas que não se submetem ao processo formal de cadastramento.

Quando? O cadastramento se dá durante o ano inteiro, podendo os potenciais in-teressados solicitar a qualquer tempo sua inscrição, renovação, alteração de dados cadastrais ou o aditamento de novas atividades.

Onde? Na Coordenadoria de Normas de Aquisição da Coordenadoria Geral do Subsistema de Infra-estrutura e Logística da Secretaria Municipal de Administração.

Como? Quantificando os Certificados de Registros cadastrais emitidos, acompanhando a atuação das empresas, buscando novos parceiros e ampliando a competitividade nos certames.

Quanto custa?

Os custos são inerentes à mão-de-obra dos servidores que atuam no processo, na emissão em papel dos respectivos certificados de registro cadastral e da manutenção e desenvolvimento de funcionalidades no sistema corporativo informatizado.

Quadro: Plano de ação (5W e 2H)

Pesquise a legislação básica específica sobre cadastramento de empresas, fundações privadas e associações.

Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações;•

CAF e RGCAF;•

Normas de Material nº 200 e 204, instituídas pelas • Portarias A/SUB/SMT nº 01, de 18/04/2001 e nº 02, de 18/04/2001, respectivamente.

Page 30: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

104

RESUMO

Nesta Unidade - Inscrição cadastral de empre-sas e fundações privadas e associações - você estudou os seguintes assuntos:

A Administração Municipal do Rio de Janeiro busca empresas que possuam condições de fornecer os materiais necessários dentro das quantidades, dos padrões de qualidade requeridos, no tempo determinado, com menores preços ou os mais competitivos e nas melhores condições de pagamento.

• Processo Cadastral de Empresas e de Instituições Privadas e Associações

Alguns procedimentos são exclusivos da SMA (cadastramento, recadastra-mento, aditamento, alteração ou atualização de dados cadastrais), existe, ainda os que são feitos, de modo descentralizado, pelos DAD/DAF ou órgãos equivalentes, como, por exemplo, o registro de eventuais.

No processo cadastral o sistema corporativo utilizado é o SIGMA – Módulo Cadastro de Empresas e Fundações Privadas e Associações

• Plano de Ação do Processo Cadastral de Empresas e de Instituições Priva-das e Associações

Permite a consulta em tempo real da situação das Empresas, Fundações Privadas e Associações que transacionam com a Municipalidade e que se submeteram ao processo formal de cadastramento ou foram registrados como Eventuais no Sistema SIGMA.

Page 31: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

105

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense e responda.Pare, pense e responda.

4) Qual o meio de divulgação utilizado e a temporalida-de da convocação para as potenciais empresas e entidades?

5) Qual o órgão da Administração Municipal que é o gestor do Processo de cadastramento no âmbito do Município?

6) Quais são as formas de registro realizado pelo Cadas-tro da SMA?

7) Qual é o sistema corporativo utilizado para fins de cadastramento e em qual módulo?

Registre aqui suas respostas.

4)

5)

6)

7)

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 32: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

106

Estudo de caso Estudo de caso

A Secretaria Municipal do Habitat necessita de da-dos cadastrais de empresas, visando à obtenção de preços para aquisição de material de constru-ção para futuro procedimento licitatório.

Valendo-se do Cadastro de Empresas da SMA, a secretaria solicita ao Gestor o credenciamento de servidores para que seja emitido relatório com dados inerentes às empresas que comercializam itens de construção e que estão com sua documen-tação atualizada.

Se você fosse daquela Secretaria, como procederia para realizar esse procedimento?

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 33: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

107

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Todas as empresas, fundações privadas e associações, quando transacionam com os diversos Órgãos da Municipalidade, ficam sujeitas à aplicação de sanções se as obrigações assumidas em contratos ou instrumentos equivalentes não forem cumpridas. Como você deve lembrar-se, a Constituição Federal de 1988 garante a prévia e ampla defesa dessas empresas, fundações privadas e associações.

Seus estudos, nesta Unidade, devem possibilitar a constituição das seguintes competências:

Conhecer os diferentes tipos de sanções e os casos em que elas podem ser aplicadas;•

Saber quais são os perfis de acesso necessários para proceder aos registros no Sistema • SIGMA.

3Gerenciamento de Sanções Aplicadas a Empresas, Fundações Privadas e Associações

Page 34: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

108

Page 35: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

109

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Aplicação de sanções

Você vai conhecer, agora, os procedimentos a serem realizados nos casos de

multas e nas demais sanções de suspensão e de inidoneidade.

Em casos de multas•

Para fins de liquidação da despesa, a Coordenadoria de Normas de Aquisição

– A/CSIL/CNA – coloca os dados no Sistema FINCON.

Nas demais sanções de suspensão e de inidoneidade•

O arquivo com os dados inerentes às sanções de suspensão e de inidoneidade

é replicado, automaticamente, através de rotinas diárias de atualização pela

Empresa Municipal de Informática S/A- IPLANRIO

As sanções aplicadas são publicadas no Diário Oficial do Município do Rio

de Janeiro e registradas no SIGMA, de forma descentralizada, por servidores

indicados pelos titulares das Diretorias de Administração, de Administração e

Finanças ou Órgãos equivalentes.

INIDONEIDADE

Refere-se a penalidade ou sanção aplicada que impede a empresa de con-tratar com órgãos ou entidades da Administração Federal, Estadual e Municipal.

REPLICAR

Copiar de uma base de dados de um sistema infor-matizado corpo-rativo para outro, usando software apropriado

Page 36: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

110

2. Tipos de sanções

As sanções que podem ser aplicadas às empresas estão descritas no RGCAF

(do artigo 589 ao 597), na Lei Federal 8.666/1993 (artigo 87) e na Lei Federal

10.520/2002. Além disso, essas mesmas sanções estão cadastradas em uma

tabela específica no SIGMA. Observe o quadro a seguir:

Quadro: Sanções que podem ser aplicadas às empresas

Código da Penalidade

Descrição

01 Advertência (Inciso I – artigo 589 do RGCAF)

02 Multa Moratória 1% (Inciso II – artigo 589 combinado com o artigo 592 do RGCAF)

03 Multa de até 20% (Inciso II – artigo 589 combinado com o artigo 593 do RGCAF)

04 Suspensão até 720 dias (Inciso III – artigo 87 da Lei Federal 8666/93)

05 Inidoneidade (artigo 597 do RGCAF)

06 Suspensão Temporária (artigo 596 do RGCAF)

07 Multa Moratória (artigo 592 combinado com o artigo 593 do RGCAF)

08 Inidoneidade (Inciso IV – artigo 87 da Lei Federal 8.666/93)

09 Inidoneidade (artigo 7º da Lei Federal 10.520/2002)

Page 37: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

111

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

3. Plano de ação de gerenciamento de sanções

Descentralização da inserção dos dados no Sistema Sigma das sanções

aplicadas às Empresas, Fundações Privadas e Associações por descumprimento

das obrigações assumidas em contratos convênios ou instrumentos equivalentes

junto às diretorias de Administração, de Administração e Finanças ou Órgãos

equivalentes, visando a um controle mais ágil e eficaz.

Para realizar o plano de ação, é preciso responder às questões do quadro a seguir.

Quadro: Elementos do plano de ação de sanções (5W e 2H)

O quê? Acompanhar em toda a Municipalidade o cumprimento das obrigações assumidas quando do fornecimento dos materiais adquiridos e ou da execução dos serviços contratados.

Para quê? Evitar que Empresas, Fundações Privadas e Associações que tenham sanções freqüentes em um determinado contrato continuem a ser contratados pelo Município, possam possam ter liquidadas as suas despesas sem quitar multas existentes em aberto, permitindo uma seleção de potenciais fornecedores mais qualificados.

Quem? As Diretorias de Administração e Finanças e aos Órgãos Equivalen-tes são responsáveis pela inserção dos dados referentes às sanções aplicadas às pessoas físicas ou jurídicas por descumprimento das obrigações assumidas em contratos, convênios ou instrumentos equi-valentes, garantidas a prévia e ampla defesa.

Quando? A inserção de dados é efetuada durante todo o ano.

Onde? Nas Unidades Administrativas vinculadas as Diretorias de Administra-ção, de Administração e Finanças ou Órgãos Equivalentes na Esfera Municipal.

Como? Inserindo no Sistema SIGMA as sanções aplicadas e suas respectivas quitações.

Quanto custa?

Os custos são inerentes à mão-de-obra dos servidores que atuam nes-te processo e na manutenção do sistema corporativo informatizado.

Page 38: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

112

4. Sistemas corporativos utilizados

Os sistemas corporativos utilizados são...

Sistema SIGMA – Módulo Cadastro de Empresas e de Fundações Privadas • e Associações;

Sistema Fincon – Cadastro de Multas (A/CSIL/CNA).•

RESUMO

Neste Unidade, você abordou os seguintes tó-picos:

• Casos de aplicação de sanções;

- Nos casos de multas;

- Nas demais sanções de suspensão e de inidoneidade.

• Tipos de sanções;

As sanções que podem ser aplicadas às empresas estão descritas no RG-CAF (do artigo 589 ao 597), na Lei Federal 8.666/1993 (artigo 87) e na Lei Federal 10.520/2002.

• Plano de ação;

• Registro das sanções aplicadas;

• Sistemas corporativos utilizados.

- Sistema SIGMA – Módulo Cadastro de Empresas e de Fundações Priva-das e Associações;

-Sistema FINCON – Cadastro de Multas (A/CSIL/CNA).

Pesquise a legislação básica específica sobre cadastramento de empresas, fundações privadas e associações.

Consulte a situação das empresas no Portal E-licitações, • no sítio Http://www.rio.rj.gov.br, item “Licitações”.

Page 39: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

113

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense e responda.Pare, pense e responda.

1) Caso as sanções aplicadas às empresas não te-nham sido quitadas, qual procedimento deve ser realizado pela Administração?

2) Quais são as sanções que podem ser aplicadas às empresas?

3) Onde essas sanções estão descritas?

Registre aqui suas respostas.

1)

2)

3)

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 40: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

114

Page 41: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

115

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Nesta Unidade vamos abordar dois aspectos da gestão de materiais e de estoque: a classificação

e a codificação de bens e de serviços e a gestão de estoque, propriamente dita.

É fundamental que você tenha constituído, ao final do estudo desta Unidade, as seguintes

competências:

Auxiliar o Órgão gestor dos Catálogos de Materiais e de Serviços na manutenção, • atualização e compatibilidade dos itens com a dinâmica do mercado fornecedor;

Viabilizar, através da correta especificação dos produtos, a aquisição de bens de • qualidade reconhecida no mercado;

Incentivar a cultura da pesquisa de elementos básicos (mínimos e indispensáveis) para a • confecção da especificação correta do produto;

Disseminar o entendimento de que a incorreta especificação do material não permitirá a • entrega de produtos abaixo do nível desejado;

4 Gestão de Materiais e de Estoques

Page 42: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

116

Page 43: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

117

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Classificação e Codificação de Bens e Serviços

Nenhum material pode ser adquirido ou serviço contratado sem a identificação

no SIGMA, que empresta sua base de dados ao sistema FINCON, ferramenta,

hoje, indispensável à formalização dos processos de despesa no município do Rio

de Janeiro.

Inicialmente, vamos conhecer dois catálogos fundamentais na gestão de

materiais e de estoque:

- O Catálogo de Materiais;

- O Catálogo de Serviços.

O Catálogo de Materiais é um dos módulos do Sistema de Informações

Gerenciais de Material (SIGMA), e seu objetivo é manter as especificações dos

itens de materiais atualizadas e padronizadas, sempre de acordo com as descrições

usuais e técnicas utilizadas no mercado.

O Catálogo de Serviços foi criado para facilitar a análise, a identificação e a

classificação dos potenciais prestadores de serviços concorrentes nos certames

licitatórios. Sua criação e inclusão no SIGMA utilizou a matriz dos códigos da

Listagem de Atividades Econômicas da SMF, que é o documento que norteia as

atividades de serviços concedidas pela Fazenda Municipal quando da expedição do

Alvará de Funcionamento das empresas sediadas na Cidade do Rio de Janeiro.

Na gestão da classificação e codificação de bens e serviços o sistema corporativo

utilizado é o SIGMA – Sistema de Informações Gerenciais de Material, no módulo:

Cadastro de Materiais.

CERTAME LICITATÓRIO

licitação realiza-da para definir aquisição de bens ou prestação de serviço para o governo.

Page 44: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

118

1.1. Plano de ação de gestão de materiais

O objetivo deste procedimento é incrementar a participação de todos os

envolvidos nos processos de compra de material e/ou contratação de serviços,

possibilitando detectar possíveis diferenças na especificação proposta pela PCRJ

e na disponível no mercado.

Observe, no quadro a seguir, os passos que devem ser dados.

Quadro: Plano de ação de gestão de materiais (5W e 2H).

O quê? • Manter a distribuição dos produtos no Catálogo de Materiais por meio de procedimentos de revisão e atualização;

•Incentivar o hábito da pesquisa de mercado nos servidores responsá-veis pelo pedido de codificação, agilizando a classificação e conse-qüente inclusão dos itens com correta descrição detalhada no Catálogo de Materiais.

Para quê? • Melhorar a qualidade do campo descrição completa do Catálogo de Materiais;

• Corrigir classificações incorretas;

• Incrementar a padronização dos itens para melhorar a localização dos materiais, pois o sistema não permite busca indexada.

Quem? • Servidores da A/CSIL/CSU/GEM – com apoio técnico das áreas afins (quadro técnico dos diversos órgãos da PCRJ).

Quando? • Diariamente, quando do atendimento às solicitações de classificação/codificação e nos procedimentos de manutenção do processo.

Onde? • A/CSIL/CSU/GEM – Gerência de Engenharia de Materiais da Co-ordenadoria de Suprimentos da Coordenadoria Geral do Sistema de Infra-Estrutura e Logística da SMA.

Como? • Correto preenchimento do Formulário para Solicitação de Classifica-ção e Codificação de Material.

Quanto custa?

• O correto procedimento relativo à especificação e à inclusão de produtos no Catálogo de Materiais oferece, a curto prazo, vantajosa economia ao erário público.

INDEXADA

Indicada, estabe-lecida.

ERÁRIO PÚBLICO

Tesouro público.

Page 45: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

119

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pesquise a legislação básica aplicável sobre gestão de materiais

NOR-MAT 300, reeditada pela Portaria “N” A/SMT nº. • 02, de 20 de abril de 1990 – Classificação, Identificação e Catalogação de Material;

Decreto 15.776, de 25 de maio de 1997 – • Obrigatoriedade de codificação de materiais e equipamentos adquiridos pela PCRJ;

NOR-MAT 109, instituída pela Portaria A/SUB/SMT • 01/96 – Formulário para Solicitação de Classificação e Codificação de Material;

Portaria “N” A/SUB/SMT nº. 05, de 04 de junho de • 1998 – Formulário para Solicitação de Codificação de Serviços.

No dia-a-dia de nossas ações profissionais como agente administrativo da SMA

bem sabemos o quanto a utilização de códigos de material e/ou serviços incorretos

geram erros, quer sejam no acondicionamento, na aquisição de quantitativos não

correspondentes à necessidade real, ou ainda, na aquisição de bens fora de linha.

Por isso ai vão alguns cuidados especiais que devem ser observados.

Para dúvidas relacionadas à consulta ao Catálogo de Materiais, causadas • pela dificuldade de localização do material como, por exemplo, por desconhecimento de seu nome padronizado, o usuário deverá contatar a A/CSIL/CSU/GEM para receber a orientação correta.

Você deve ter cuidado permanente ao preencher os campos do • formulário de classificação/codificação de materiais. Dê atenção especial aos dados relativos à correta identificação do produto, pois a codificação de itens com especificação incompleta ou incorreta – resultado de pesquisas insatisfatórias realizadas pelo interessado em adquirir o produto – pode tornar sua aquisição inviável.

Observe as informações que explicam como deve ser o acondicionamento • do material de interesse. Um bom acondicionamento evita gasto indevido do erário. São exemplos de mau acondicionamento:

- estocagem inapropriada;

- aquisição de quantidade maior que o necessário.

Agora é a sua vez!

Page 46: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

120

DISPENSAÇÃO

Distribuição do bem entre as unidades consumi-doras.

AtividadeAtividade

Consulte o Portal e-licitação, no sítio http://www.rio.rj.gov.br, no ítem licitações e complete o quadro que se segue, informando o

status do código utilizado (ATIVADO ou DESATIVADO).

PRODUTO/SERVIÇO CÓDIGO STATUS

PAPEL REPROGRÁFICO 7530.33.016-10 ............................

PAPEL REPROGRÁFICO 7530.33.011-06 ............................

GARRAFÃO 7330.02.018-56 ............................

RECIPIENTE, ÁGUA MINERAL – (classe 8125 – garrafas e jarros)

8125.00.001-01 ............................

PRODUTO/SERVIÇO CÓDIGO STATUS STATUS

PAPEL REPROGRÁFICO 7530.33.016-10 DESATIVADO Código DESATIVADO em razão do acondicionamento do produto (caixa com 10 pacotes de 500fls) – dispensação: 10 resmas;

PAPEL REPROGRÁFICO 7530.33.011-06 ATIVADO Código atualmente disponível para aquisição; acondicionado em pacote de 500fls – dispensa-ção: 1 resma.

GARRAFÃO 7330.02.018-56 DESATIVADO Código DESATIVADO em razão da classificação inadequada (classe 7330 – utensílios de cozi-nha).

RECIPIENTE, ÁGUA MINERAL – (classe 8125 – garrafas e jarros)

8125.00.001-01 ATIVADO Código atualmente disponível para aquisição.• Obs.: determinado órgão dese-java comprar AGUA MINERAL, 20L (código 8960.45.004-77), entre-tanto, utilizou o código do garrafão supracitado, já desativado; • quando da reclassificação do produto, seu nome padronizado também foi adequado para melhor orientação ao usuário.

Analise, conosco, a atividade que você acabou de realizar.

Page 47: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

121

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Em seguida, objetivando assinalar a importância do preenchimento correto dos

códigos na aquisição de bens e/ou serviços apresentamos dois estudos de casos

comentados.

- Caso 1: Licitação de Pneus Radiais

Licitação recente para aquisição de pneus radiais resultou revogada, apesar de

os códigos utilizados pelo órgão interessado estarem ativos no sistema, em razão

de sua classe/subclasse ainda não ter sofrido processo de atualização/revisão,

caíram em DESUSO (Fora de linha no mercado fornecedor).

Veja o porquê da revogação.

O usuário que iniciou o processo de aquisição, possivelmente, consultou o

Catálogo de Materiais, localizou os pneus, entretanto não observou a descrição dos

produtos. No dia agendado para a realização do certame, os licitantes presentes

alertaram ao pregoeiro que todos os pneus listados para compra encontravam-se

fora de linha.

- Caso 2: Material de Segurança

Determinado órgão necessitou adquirir produto da classe 8415 (vestuário

especial), todavia, o servidor responsável pela busca do produto no Catálogo de

Materiais utilizou o código 7440.95.022-55 (Equipamento Multifuncional);

Se analisarmos o referido código, observamos que 74 corresponde ao Grupo

de Máquinas de Escritório e Equipamentos para Informática; 7440, à Classe de

Equipamentos Diversos para Informática; 7440.95, à Subclasse de Máquinas

Aparelhos e Equipamentos – subclasse genérica; 7440.95.022, ao seqüencial do

produto codificado.

Ora, o nome padronizado adotado visa permitir a compra, através daquele

código, de produto que possua diversas utilidades (geralmente consiste de

um equipamento integrado por digitalizador por meio de software – scanner,

impressora, copiadora e fax). Por desconhecimento, foi utilizado código genérico

com classificação permanente, quando o correto, neste caso, teria sido a inclusão

do EPI (Equipamento de Proteção Individual) no Catálogo de Materiais, já que o

material ainda não figurava catalogado. Cabe ressaltar, ainda, que o produto

adquirido é do tipo consumo nos termos do Classificador de Receita e Despesa -

CRD -, da Controladoria Geral do Município.

CONCLUINDO...

No processo de aquisição de bens e ou serviços é de fundamental importância conferir:

O • status da codificação utilizada (ativado ou desativado);

As especificidades do produto a ser acondicionado;•

O tipo de material a ser adquirido ( consumo ou permanente);•

O mercado.•

Page 48: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

122

2. Gestão de Estoques

A Gestão de Estoques apresenta proposta de redução do capital imobilizado

investido nos almoxarifados e nas farmácias desta municipalidade sem que ocorra

o desabastecimento. Como você sabe, sempre observando a legislação vigente e

a boa prática de recebimento, estocagem, armazenagem e distribuição.

Na gestão de estoque é utilizado o Sistema SIGMA.

Mais uma vez vamos recorrer à apostila – Gestão de Logística – do Programa

de Formação de Agentes do Sistema Municipal de Administração – Nível Inicial.

Verifique na Unidade 4 -Gestão de Estoque- o SIGMA, o qual atende, atualmente,

ao disposto na Resolução CGM Nº 365/2001

Vamos em frente!

Os responsáveis por almoxarifados e farmácias do município do Rio de Janeiro

utilizam-se do SIGMA para prestar contas de suas atividades, emitindo diversos

relatórios, como, por exemplo:

Posição de Estoque;•

Demonstrativo de Movimentação de Estoques;•

Ficha de Controle de Estoque.•

A Gestão de Estoques está relacionada com todas as diversas atividades que

integram a Cadeia de Suprimentos. Por exemplo:

Marketing;•

Compras;•

Distribuição;•

Vendas;•

Produção.•

Essas atividades podem ser agregadas a outras ou reduzidas, dependendo do

porte e do objetivo das Entidades.

CAPITAL IMOBILIZADO

Ativo permanente que fica paraliza-do nas contas do balanço patri-monial de uma empresa.

No caso do nosso município é um recurso financeiro que deixa de ser utilizado em ações para a melhoria dos serviços públi-cos e fica parado como item em estoque (ver legis-lação contábil).

Page 49: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

123

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

2.1. Plano de ação da gestão de estoques

O gerenciamento e o controle de estoque por acompanhamento das atividades

de cada entidade referente às questões de suprimentos desta Municipalidade têm

como objetivo inicial manter os estoques em níveis aceitáveis, para que não ocorra

o desabastecimento e a interrupção das atividades.

O gerenciamento e o controle de estoque por acompanhamento das atividades

também buscam reduzir o ativo imobilizado nos almoxarifados, garantindo um

grau de acuracidade de inventário satisfatório e um quantitativo de itens em

estoque o mais reduzido possível, possibilitando disponibilizar para toda a rede de

almoxarifados e farmácias os materiais que não foram movimentados nos últimos

6 meses ou com movimentação inferior à 10% do seu estoque.

Além disso, possibilitam normalizar as rotinas e os procedimentos entre as

diversas unidades armazenadoras de material e orientar as aquisições, adotando-

se, quando pertinentes, as compras parceladas e o Sistema de Registro de Preços.

Observe, no quadro que se segue, o plano de ação da gestão de estoques que pode ser seguido.

Quadro: Plano de ação da Gestão de Estoque (5W e 2H).

Acuracidade de Inventário

Quantidade de itens com saldo correto, dividida pela quantidade de itens verifica-dos, vezes 100.

O quê? • Fazer a previsão de demanda para os próximos exercícios através de cálculos do histórico de consumo pelas diversas unidades consumidoras vinculadas aos almoxarifados e de acordo com a análise de serviços oferecidos e a população adjacente à Unidade Administrativa;

• Manter e controlar os estoques nas unidades armazenadoras;

• Prestar conta com relação ao capital investido.

Para quê?

• Atender à Legislação;

• Evitar a perda por desuso, dano ou imprestabilidade;

• Propor a manutenção e/ou extinção dos almoxarifados;Integrar as diversas unidades armazenadoras através de um sistema, permitindo somente o fluxo mais rápido de informações.

Quem? • Diretores de Administração e Finanças, Administradores Setoriais, Agentes do Sistema de Administração e demais servidores respon-sáveis pela função Compras, que contempla as áreas de aquisição, suprimentos e logística.

Quando? A Gestão de Estoque deverá ser realizada a todo o momento:

• quando da realização de novas compras;

• no momento do fornecimento para o consumo;

• no planejamento das compras para exercícios futuros;

• na roteirização de entregas;

no planejamento e na construção das unidades de armazenagem.

Page 50: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

124

É muito importante conhecer a legislação básica aplicável à Gestão de Estoque:

Lei Federal nº. 8666/93 e suas alterações;•

Código de Segurança contra Incêndio e Pânico;•

CAF e RGCAF;•

Resolução CGM 365/2001;•

Portaria SMA 1030;•

Onde? • Nas unidades armazenadoras;• Nas unidades consumidoras;• Nas Diretorias de Administração e Finanças, Administração Setorial – atualmente, termos substituídos por Gerência de Suprimentos, Logística, etc.;• Nas unidades administrativas;• Nos órgãos de controle.

Como? • Acompanhamento dos níveis de estoques;• acompanhamento de requisições e fornecimentos às unidades consu-midoras;• verificação das atividades referentes às rotinas das unidades armaze-nadoras;• análise dos relatórios gerenciais de consumo por unidades consumi-doras, etc;• inspeção nas mercadorias recebidas;• verificação das instalações físicas;• utilização de sistema corporativo.

Quanto custa?

O custo de manutenção dos estoques deve ser verificado levando em consideração o custo:• da mão-de-obra (própria ou terceirizada);• de infra-estrutura (água, luz, gás, telefone e eletricidade);• da área ocupada (própria ou alugada);• do sistema informatizado utilizado (licença de uso, espaço que ocupa no servidor, custo de manutenção e atualização, etc.);• do capital imobilizado investido (a manutenção dos estoques em níveis acima do necessário é um custo desnecessário).

Page 51: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

125

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense no que estudou até aqui e responda:Pare, pense no que estudou até aqui e responda:

ESTUDOS DE CASO

Quais as legislações e normas que deverão orientar a criação e manutenção dos almoxarifados?

Dentro da política pública, a visão de redução dos gastos sugere oportunidades de melhorias e otimi-zação dos recursos aplicados em todas as áreas de atuação. Para você , no caso da Prefeitura do Rio, qual seria o melhor cenário para as Unidades Arma-zenadoras de Material, que hoje são 326?

(Deverá ser proposta pelo aluno e apresentada no dia da aula presen-

cial, junto ao Orientador)

Page 52: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

126

2.2 Rotina pra implantação de uma unidade armazenadora informatizada

Vamos conhecer, agora, passo-a-passo, a rotina para implantação de uma

unidade armazenadora informatizada.

Para implantar um almoxarifado informatizado você precisa, inicialmente,

verificar se a sua unidade armazenadora de materiais está informatizada. Em

caso negativo,siga as etapas seguintes:

Levantamento dos itens em estoque (usuário) – é a contagem física dos • bens existentes em estoque para fins de conferência e alimentação inicial desses dados no SIGMA

Cadastramento Estoque Inicial – C301T (usuário);•

Ficha Estoque Inicial – C301F ( usuário);•

Sistema SIGMA – Módulo Gestão de Estoques•

2.3. Informatização dos almoxarifados da PCRJ

Como você deve imaginar, o objetivo da informatização dos almoxarifados da

PCRJ é dotar, por meio do sistema corporativo SIGMA, as unidades armazenadoras

e consumidoras da municipalidade de recursos tecnológicos, com o intuito de

otimizar as atividades inerentes à Gestão de Estoques.

Contudo, as empresas não estão obrigadas a utilizar o SIGMA. Para isso,

devem possuir um sistema compatível, que contenha informações com as mesmas

características do SIGMA.

Essas informações devem ser homologadas pela Secretaria Municipal de

Administração.

Fique atento aos procedimentos preliminares que devem ser executados.

1º - Verificação de infra-estrutura compatível para informatização

(usuário/IPLANRIO)

Nessa etapa, constata-se a existência de conexão entre a unidade onde

está funcionando a Unidade Amazenadora de Material e o servidor da

IPLANRIO (BACKBONE). Em seguida, realiza-se um Inventário Físico do

Material Existente na Unidade Armazenadora de Material.

Page 53: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

127

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

AtençãoEste cadastramento deve ser feito do meio para o final do mês, per-mitindo que esta unidade passe a operar o sistema no mês seguinte.

De posse dessa listagem, consulta-se, no site E-licitações, se os códigos

e as descrições dos itens de material estão corretos no Catálogo de

Materiais.

Caso exista algum item que não esteja devidamente codificado, deve ser

enviada à Engenharia de Materiais uma relação, utilizando o formulário

de Solicitação de Classificação e Codificação de Material pelo correio

eletrônico [email protected] ou pelo fax (21) 2503-3658.

Deve-se, em seguida, informar quem será o responsável pela Unidade

Armazenadora e Auxiliares, acrescentando dados como nome, matrícula

e escolaridade. O próximo passo é conferir se atende a Resolução SMA n°

1.030, de 04/07/2002.

O responsável pela Unidade Armazenadora e os auxiliares recebem

credenciamento para acessar a rotina de cadastramento do estoque

Inventariado no Sistema SIGMA.

Tenha sempre em mente que, para maior agilidade, o cadastramento do

estoque inventariado deve ser feito junto à Coordenadoria de Suprimentos,

pois, se houver divergência entre códigos ou outras necessidades, pode-

se resolver imediatamente.

2º - Cadastramento da Unidade Armazenadora, caso não

institucionalizado, junto ao Sistema Informatizado de Codificação

Institucional - SICI (CSU).

3º - Cadastramento dos usuários responsáveis e auxiliares pelos

Almoxarifados e pelas Unidades Consumidoras (CSU).

4º - Emissão do relatório – Posição de Estoque Alfabética/Numérica

(usuário).

5º - Sistema SIGMA – Módulo Gestão de Estoques, planilhas em Excel.

Page 54: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

128

2.4. Controle e gerenciamento do sistema de

registro de preços

Antes de abordarmos o controle e gerenciamento do sistema de registro de

preços, vamos relembrar pontos importantes sobre o Sistema de Registro de Preços

– SRP –, detalhado no Unidade 1:

O Sistema de Registro de Preços:

é um procedimento especial de licitação, que se efetiva por meio de uma • concorrência ou de um pregão sui generis, selecionando a proposta mais vantajosa – com a observância do princípio da isonomia – para eventual e futura contratação pela Administração;

é um conjunto de procedimentos para o registro formal de preços • relativos à prestação de serviços e à aquisição de bens para contratação futuras – artigo 1° – Decreto Federal 3.931/0

O objetivo do controle e do gerenciamento do sistema de registro de preços é

permitir que a Administração Municipal adquira bens e contrate serviços comuns

ao longo de um determinado período sem precisar realizar novas licitações. Com

os preços registrados e passíveis de realinhamento periódico, as aquisições e a

redução no volume de estoque são agilizadas, o que provoca a desejada redução

do ativo imobilizado.

O controle e o gerenciamento do SRP são efetuados pela Coordenadoria Geral

do Subsistema de Infra-estrutura e Logística por intermédio da Coordenadoria de

Suprimentos. Esses procedimentos são feitos através do acompanhamento dos

saldos de cada órgão participante em relação à expectativa de consumo indicada

inicialmente.

Com a edição do Decreto 28.055/2007, tornou-se possível participar do SRP

como órgãos carona ou usuários.

O Sistema de Registro de Preços agrega conceitos que objetivam, principalmente,

reduzir estoques e dotar a Administração de metodologias de aquisição mais

adequadas à definição de logística empresarial, que já foi mencionada na

primeira etapa do curso.

ÓRGÃOS CARONAS OU USUÁRIOS

Órgãos carona são aqueles que, à época do certame licitatório, não demonstraram interesse em par-ticipar, mas logo após a divulgação da Ata, percebem que o preço regis-trado é vantajoso para a Administra-ção e solicitam ao Órgão Gerencia-dor do Sistema a adesão ao preço registrado de de-terminado item.

LOGÍSTICA EMPRESARIAL

Logística empresa-rial significa ter o produto certo, no momento certo, na quantidade e qualidade certas.

Page 55: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

129

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

RESUMO

Neste unidade, você acompanhou os seguintes assuntos:

Na gestão de materiais e de estoque dois catálogos são fundamentais: o Catálogo de Materiais e o Catálogo de Serviços.

A. CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

No processo de aquisição de bens e ou serviços é de fundamental impor-tância conferir:

• o status da codificação utilizada (ativado ou desativado);

• as especificidades do produto a ser acondicionado;

• o tipo de material a ser adquirido (consumo ou permanente);

• pesquisas de mercado.

B. GESTÃO DE ESTOQUE

A Gestão de Estoques está relacionada com todas as atividades que in-tegram a Cadeia de Suprimentos e têm como objetivo inicial manter os estoques em níveis aceitáveis, para que não ocorram o desabastecimento e a interrupção das atividades.

b.1 Rotina pra implantação de uma unidade armazenadora informatizada

• Levantamento dos itens em estoque (usuário) – é a contagem física dos bens existentes em estoque para fins de conferência e alimentação inicial desses dados no SIGMA

• Cadastramento Estoque Inicial – C301T (usuário);

• Ficha Estoque Inicial – C301F ( usuário);

• Sistema SIGMA – Módulo Gestão de Estoques

b.2 Informatização dos almoxarifados da PCRJ

• Verificação de infra-estrutura compatível para informatização (usuário/IPLANRIO);

• Cadastramento da Unidade Armazenadora, caso não institucionalizado, junto ao Sistema Informatizado de Codificação Institucional - SICI (CSU).

• Cadastramento dos usuários responsáveis e auxiliares pelos Almoxarifa-dos e pelas Unidades Consumidoras (CSU).

• Emissão do relatório – Posição de Estoque Alfabética/Numérica (usuário).

• Sistema SIGMA – Módulo Gestão de Estoques, planilhas em Excel.

Page 56: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

130

Pare, pense e responda.Pare, pense e responda.

1) Qual o objetivo da Gestão de Materiais?

2) Qual a função da Gestão de Estoques?

3) Qual a importância desses dados para a Adminis-tração Municipal?

4) O que é o Sistema de Registro de Preços (SRP) se-gundo o Decreto Federal 3.931/2001?

5) Quais são as modalidades licitatórias aplicáveis para o SRP?

Registre aqui suas respostas

1)

2)

3)

Page 57: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

131

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Registre aqui suas respostas

4)

5)

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 58: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

132

Page 59: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

133

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

No decorrer deste curso, você já percebeu que a preocupação com os gastos relacionados aos serviços que são prestados à Municipalidade – a observância no controle dos recursos – é uma meta importante da atual Gestão Municipal, e, por extensão, dos Gestores que lidam diretamente com o orçamento dos diversos órgãos afins. Por conta disso, cabe a você zelar para que a administração dos diversos serviços, que prestamos, e pelos quais somos atendidos seja rigorosa ao exigir excelência e observar com sobriedade e atenção a questão da economicidade na utilização dos recursos aplicados para execução desses serviços

O objetivo do estudo desta Unidade é ajudá-lo a promover ações de controle e padronização na contratação e utilização dos serviços de transportes oficiais locados, com ou sem motorista, para melhor atender aos usuários dos diversos Órgãos da PCRJ. Por isso é preciso que você constitua as seguintes competências:

Acesse com conhecimento e eficácia os sistemas corporativos utilizados para gerir a • frota locada e o abastecimento;

Administre com eficiência e eficácia a utilização da frota locada e a administração do • abastecimento das viaturas oficiais sem perder de vista a economicidade;

Utilize com pertinência a legislação aplicável a cada caso.•

5 Gestão da Frota Locada e do Abastecimento dos Veículos Oficiais da PCRJ

Page 60: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

134

Page 61: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

135

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Gestão da frota locada (com ou sem motorista)

1.1. Sistema corporativo utilizado

Existe um sistema antigo chamado Sistema Corporativo de Frota Locada –

SFLO – que está atendendo provisoriamente às nossas necessidades. Atualmente,

está em fase de estudos um novo sistema para atender de forma mais efetiva às

necessidades de informações e agilidade nos trâmites.

1.2. Plano de ação da frota locada

O nosso objetivo é acompanhar e controlar a utilização da frota locada. Os

dados das diversas unidades que são atendidas por viaturas locadas, sem ou

com motoristas, serão confrontados a partir da avaliação dos diversos contratos

celebrados pelos órgãos e dos dados que alimentam o sistema SFLO.

Para cumprir bem tal objetivo, preste bastante atenção nas tarefas apresentadas no quadro a seguir.

Quadro 5.1. Plano de ação (5W e 2H).

O quê? • Verificar os contratos celebrados para averiguar se eles atendem às normas vigentes nos itens valores de contratação, reserva orçamen-tária, padronização dos veículos e demais cláusulas constantes no Termo de Referência;

• Analisar os gastos em comparação aos contratos anteriores;

• Preencher os dados on line referentes aos Boletins Diários de Trans-porte – BDT – no sistema corporativo SFLO.

Para quê? • Atender à legislação pertinente;

• Averiguar possíveis inconformidades na execução dos contratos;

• Verificar se os gastos com os serviços estão sendo utilizados com economicidade;

• Verificar se os BDT estão sendo digitados de maneira correta, aten-dendo corretamente às necessidades de informação;

• Observar os prazos de entrega dos dados necessários para o con-trole dos serviços executados.

Page 62: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

136

Quem? • Dretores, gerentes, agentes de transportes e demais servidores res-ponsáveis pelo acompanhamento de contratos, controle dos serviços e digitação dos dados no Sistema Corporativo de Frota Locada.

Quando? • Diariamente – preenchimento e averiguação dos BDT e digitação dos dados no SFLO.

Onde? • Em cada unidade que utiliza os serviços de transportes locados e vinculados à gestão de Transportes da Coordenadoria Geral do Sub-sistema de Infra-estrutura e Logística.

Como? • Acompanhar cada atendimento prestado – desde a entrega do BDT para utilização diária da viatura até a dispensa do motorista pelo usuário;

• Verificar se todos os dados do BDT foram preenchidos de forma correta e legível – principalmente os referentes à placa dos veículos, nome do motorista, dispensa pelo usuário, horário e local da dispensa;

• Preencher corretamente os campos referentes ao BDT no SFLO;

• Fiscalizar efetivamente a execução dos contratos observando as cláusulas referentes à execução dos serviços a serem prestados.

Quanto custa?

• A análise dos custos dos contratos para execução dos serviços de transporte locado demonstra que a observância da otimização dos atendimentos prestados pode reduzir sensivelmente os gastos relativos a esse tipo de serviço, levando em conta que as diárias contratadas devem obedecer à legislação pertinente.

Fique atento à legislação básica aplicável em casos de gestão de frota locada!

Decreto nº. 22.557/2003;•

Decreto nº. 22.623/2003;•

Decreto nº. 22.672/2003;•

Decreto nº. 22.885/2003;•

Decreto nº. 24.382/2004;•

Portaria A/CSIL nº. 05/2003;•

Portaria A/CSIL nº. 11/2004;•

Portaria A/CSIL nº. 17/2004;•

Portaria A/CSIL nº. 23/2006;•

Resolução SMA nº. 1.008//2003;•

Resolução Conjunta SMA/ SMTB nº. 67/2003;•

Resolução Conjunta SMA/ SMTB nº. 68/2003;•

Resolução Conjunta SMA/ SMTB nº. 69/2003.•

É hora de parar e rever o que acabamos de estudar.

Page 63: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

137

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense e responda.Pare, pense e responda.

1) Analisando o consumo de combustível de via-turas de uma Secretaria, através de relatório de consumo, verificamos que uma determinada via-tura, embora seja similar às demais (Sedan 1.0), apresentou uma relação Km/L (kilômetro por litro) muito baixa em relação às demais, ou seja, o con-sumo dessa viatura estava muito mais alto do que o das outras, o que causou estranheza ao funcio-nário que analisou o relatório.

Se você fosse esse funcionário, que providências adotaria para detectar a causa do consumo exces-sivo de combustível dessa viatura?

a. ( ) Chamar o motorista da viatura para escla-recer o caso.

b. ( ) Verificar se há problemas mecânicos que possam provocar o alto consumo.

c. ( ) Verificar se houve falha no preenchimento de dados no ato do abastecimento que pode ter pre-judicado os dados do relatório.

d. ( ) Todas as respostas acima;

e.( ) Nenhuma das respostas acima.

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 64: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

138

2. Gestão do Abastecimento dos Veículos Oficiais da PCRJ

A observância ao correto gerenciamento dos recursos é fundamental na

administração pública. Portanto, você, enquanto agente administrativo do Município

do Rio de Janeiro, também, é o responsável pela observância do princípio da

economicidade na administração do abastecimento das viaturas oficiais.

No gerenciamento do abastecimento dos veículos do PCRJ, é utilizado sistema

informatizado que é disponibilizado por empresa contratada.

Esse sistema é alimentado no ato do abastecimento, pelo frentista, com dados

relacionados ao odômetro, à quantidade de litros de combustível abastecido, à

matrícula do motorista e ao Renavan do veículo. Depois disso, a senha é digitada

imediatamente pelo motorista da viatura.

Esses dados entram diariamente no sistema, que pode ser consultado pelo responsável

pelo controle do abastecimento no órgão gestor – Coordenadoria de Logística.

2.1. Plano de ação

Aqui, como você já pode adivinhar, nosso objetivo é acompanhar e controlar o

abastecimento das viaturas oficiais observando a média de consumo e os valores

referentes para que não ultrapassem o orçamento destinado ao Contrato.

Quadro: Plano de ação da gestão de abastecimento dos veículos oficiais (5w e 2h)

ODÔMETRO

Instrumento utilizado para indicar distâncias percorridas.

O quê? • Análise dos gastos em comparação aos contratos anteriores;

• Lançamento dos créditos nos cartões de cada veículo oficial;

• Análise dos relatórios gerenciais do sistema de abastecimento;

• Controle e distribuição dos cartões de abastecimento, bloqueios de cartão por extravio e pedido de 2ª via.

Para quê? • Atender à legislação pertinente;

• Verificar se os gastos com os serviços estão sendo utilizados com economicidade;

• Observar os dados constantes nos BDTs enviados pelos órgãos para serem confrontados com os relatórios emitidos pelo sistema;

• Para o bom atendimento da frota oficial aos usuários dos serviços prestados por esta Coordenadoria.

Page 65: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

139

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Quem? • Diretores, gerentes, agentes de transportes e demais servidores responsáveis pelo acompanhamento do serviço de abastecimento dos veículos e os motoristas das viaturas.

Quando? • Sempre que haja necessidade do abastecimento do veículo.

Onde? • Em todas as unidades que utilizam os serviços de transportes oficiais e que são vinculados à gestão de transportes da Coordenadoria Geral do Subsistema de Infra-estrutura e Logística.

Como? • Acompanhar os abastecimentos realizados;

• Verificar se todos os dados do BDT foram preenchidos de forma cor-reta e legível – principalmente os referentes à placa dos veículos, nome do motorista, dispensa pelo usuário, horário e local da dispensa;

• Verificar as boletas de abastecimento para observância da correção dos dados impressos;

• Observar os abastecimentos de forma reativa para que as cotas des-tinadas ao abastecimento das viaturas não sejam ultrapassadas.

Quanto custa?

• A análise de custos relativa aos serviços de abastecimento das viatu-ras tem demonstrado que, em alguns órgãos, há necessidade de oti-mizar os atendimentos – isso pode reduzir sensivelmente os gastos com serviços prestados, pois, ao ultrapassar o limite de cota a si destinada, a Unidade pode ficar prejudicada, sem abastecimento dos veículos que a atende, pois a Coordenadoria de Logística não dispõe de orçamento para suprir demandas extras.

Atenção à legislação aplicável neste caso...

Portaria A/CSIL nº. 10/2003;•

Portaria A/CSIL nº. 23/2006.•

Ao perceber qualquer erro de digitação no boleto de abastecimento, o

responsável pelo controle do abastecimento no Órgão deverá imediatamente

dirigir-se à Coordenadoria de Logística indicando o campo a ser corrigido. Dessa

forma, a correção do item pode ser feita em tempo hábil para que os Relatórios

sejam confiáveis – e, conseqüentemente, nossa gestão mais eficiente

Reveja, no resumo que se segue, os assuntos estudados nesta Unidade.

Page 66: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

140

Pare, pense e responda.Pare, pense e responda.

2) Qual o objetivo da gestão da frota locada?

3) Qual a finalidade da gestão do abastecimento

dos veículos oficiais da PCRJ?

4) Quais são os sistemas informatizados no controle

e no gerenciamento das viaturas oficiais?

RESUMO

Nesta Unidade você estudou os seguintes as-suntos:

• objetivos da gestão de frotas locadas e de abastecimento de viaturas oficiais;

• aplicação do Sistema Corporativo de Frota Locada (SFLO);

• rotina detalhada de acompanhamento e controle da utilização de frotas locadas e de acompanhamento e controle do abastecimento das viaturas oficiais;

• sistema informatizado de abastecimento;

Page 67: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

141

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Registre aqui suas respostas

2)

3)

4)

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 68: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

142

Page 69: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

143

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

As despesas com tarifas públicas são expressivas e requerem atenção dos gestores de serviços de infra-estrutura, no âmbito da Prefeitura.

O acompanhamento e o controle dos gastos com concessionárias de serviços públicos – fornecedoras de energia elétrica, gás, água e telefonia fixa – são de suma importância, considerando que, na administração pública, ainda não são significativas as iniciativas para redução de custos correspondentes a tais serviços. Nesse sentido, a cultura de não valorizar os recursos públicos torna frágil o controle dos gastos.

Sua meta, neste capítulo, é aprender a reduzir custos com o consumo de energia, água, gás e telefonia fixa, e promover ações que visem ao controle e à utilização racional dos recursos públicos, Para isso, você deve desenvolver a seguinte competência de reduzir custos por meio da economia e racionalização de consumo de serviços úteis.

6 Controle de tarifas públicas

Page 70: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

144

Page 71: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

145

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Plano de Ação de Controle de Tarifas Públicas do Município do Rio de Janeiro

O objetivo do Plano de Ação de Controle de Tarifas Públicas do Município do rio

de Janeiro é padronizar ações e envio de informações sobre o controle das tarifas

públicas ao Órgão Gestor do Sistema Administrativo – a Secretaria Municipal

de Administração (SMA) – por meio da Coordenadoria de Serviços de Infra-

estrutura da Coordenadoria Geral do Subsistema de Infra-estrutura e Logística.

Os Pontos de Controle são as contas enviadas pelas concessionárias aos órgãos/

entidades. Os dados delas extraídos dão origem a planilhas e gráficos e, a partir

do tratamento desses dados, são gerados relatórios gerenciais – suporte para

definição de indicadores.

O quadro que se segue, na página seguinte, contém as informações pertinentes

gastos públicos com tarifas de serviços.

Quadro: Plano de Ação de Controle de Tarifas Públicas do Município do Rio de Janeiro (5W e 2H) - Itens relacionados ao controle de despesas públicas

O quê? Acompanhamento e controle dos gastos com tarifas públicas;Análise comparativa dos gastos em relação a períodos anteriores.

Para quê? Zelar para que a legislação vigente seja observada;Detectar possíveis desvios de consumo a partir da análise dos dados das contas enviadas pelas con-cessionárias;Adotar medidas que visem a eliminar tais desvios.

Quem? Diretores, Gerentes e/ou Responsáveis pelos Serviços de Infra-estrutura nos órgãos/entidades, Agen-tes Setoriais de Telefonia e/ou outros servidores designados para o acompanhamento e controle do consumo das tarifas públicas e para a interação com as empresas concessionárias.

Quando? Permanentemente, com relatórios periódicos (mensais, trimestrais, anuais) que demonstrem quantitativa e graficamente o consumo registrado com cada concessionária.

Onde? Em cada órgão/entidade e respectivas Unidades Administrativas, vinculadas e/ou descentralizadas.

Como? Acompanhamento dos procedimentos desde a implantação dos serviços até a atestação das faturas emiti-das pelas concessionárias;Análise crítica constante dos dados extraídos das faturas;Interação com as concessionárias, com vistas à agilização na solução de eventuais problemas que necessitem ser resolvidos;Análise comparativa do consumo referente a diversos períodos (mensal, semestral, anual);Elaboração de relatórios e gráficos demonstrativos que auxiliem na análise do consumo do órgão/entidade;Avaliação da qualidade do serviço prestado por cada concessionária (tempo de resposta a uma solicitação do órgão, qualidade dos equipamentos fornecidos, etc.);Adoção de medidas visando a eliminar possíveis desvios e a promover economicidade no consumo de ener-gia, água, gás e telefonia;Definição de indicadores e metas de consumo;Fiscalização efetiva da execução dos contratos por parte dos órgãos/entidades, com observância das cláusu-las pactuadas entre Município e Empresa Concessionária de cada serviço.

Quanto custa?

As ações de acompanhamento e análise dos dados relativos ao consumo de energia, água, gás e telefonia devem ser implementadas pelos órgãos/entidades da PCRJ, independente de haver ou não sistema informatizado corporativo que necessite de alimentação. Os custos ficarão restritos à mão-de-obra e ao tempo de serviço empregados para tal acompanhamento

ATESTAÇÃO

Ato de atestar, certificar.

Legislação sobre Telefonia e sobre Energia Elétrica, Água e Gás.

Page 72: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

146

2. Dicas para redução de gastosA seguir você encontrará dicas para economizar nos serviços fornecidos pelas

concessionárias de serviços públicos, tanto no trabalho, quanto no seu ambiente

doméstico.

A. Light : Dicas de redução de gastos de energia elétrica

1) Melhorar a qualidade de iluminação

Substituir lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes • compactas;

Substituir lâmpadas fluorescentes de 40W por fluorescentes de 34 ou • 32W;

Avaliar o estado de funcionamento e o tempo de uso dos reatores, • substituindo os reatores eletromagnéticos por reatores econômicos.

2) Melhorar a eficiência das luminárias

considerar a utilização de luminárias de alumínio anodizado ou material • similar;

manter limpas as luminárias para permitir a reflexão máxima de luz.•

3) Manter ativa a função “economizando energia”

programar equipamentos como computador e impressora para funcionar • no modo econômico.

4) Avaliar estado e regime de funcionamento dos motores

utilizar motores eficientes nas bombas, compressores e máquinas;•

avaliar o fator de potência dos motores;•

controlar o horário de funcionamento.•

5) Adequar a capacidade de sistema de ar-condicionado

observar o estado de conservação das instalações;•

dimensionar corretamente a capacidade dos aparelhos;•

substituir equipamentos antigos e ineficientes por equipamentos • eficientes;

gerenciar adequadamente o uso do ar-condicionado•

6) Controlar sistema de gerenciamento de energia

avaliar a possibilidade de utilização de um sistema informatizado de • gerenciamento de energia elétrica;

Page 73: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

147

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Esse sistema pode facilitar o processamento de dados, mantendo o • histórico de cada equipamento, sistema ou grupo, determinando as necessidades de seu estoque e da sua estrutura de pessoal, gerando ordens de serviço a partir de solicitações (manutenção corretiva) ou atividades pré-programadas (manutenção preventiva

7) Acompanhamento do uso e das despesas de energia

realizar manutenção periódica dos equipamentos e sistema, evitando • fugas de corrente, luminárias e filtros sujos, circuito e motores sobrecarregados;

evitar equipamentos permanentemente ligados;•

gestão de uso de energia, evitando, na medida do possível, a limpeza • fora do horário do uso do prédio;

aproveitar ao máximo a iluminação natural.•

8) Acompanhamento do valor das faturas

Realizar mensalmente o acompanhamento das contas de energia, • evitando, assim, o pagamento continuado de desperdícios.

B.CEG

1) Ventilação dos ambientes onde há aparelhos a gás

O gás, ao queimar, consome oxigênio. Os locais onde funcionam aparelhos a gás devem dispor de ventilação permanente, ou seja, as janelas ou basculantes devem ser fixos e estar livres de obstáculos que impeçam a renovação do ar no ambiente

2) Vistoria periódica das instalações e equipamentos a gás

Periodicamente, deve ser feita uma vistoria das instalações e • equipamentos a gás, através de uma empresa instaladora especializada ou serviço técnico. Caso detectem algum defeito na vistoria, é prudente que este seja reparado imediatamente. Não espere ter problemas. Previna, faça a vistoria periódica de sua instalação e equipamentos a gás

3) Manutenção da tubulação de gás

Todos os elementos por onde passa o gás em uma instalação: as tubulações, as uniões, as conexões e os aparelhos a gás devem estar em boas condições de conservação.

4) Fogões industriais

A conexão dos fogões à instalação deve ser em tubo flexível metálico. A instalação deve possuir um registro de gás, em local de fácil acesso. Para evitar deterioração que pode causar escapamento de gás, o tubo flexível não deve estar em contato com superfícies quentes, e as conexões devem estar em boas condições e bem apertadas.

Page 74: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

148

RESUMO

Na administração pública do município do Rio de Janeiro uma das metas principais é reduzir custos com o consumo de energia, água, gás e telefonia fixa, e promover ações que visem ao controle e à utilização racional dos recursos públicos .

• controle de tarifas públicas;

• sistema corporativo utilizado;

• plano de ação;

• legislação básica.

Periodicamente, deve ser feita uma vistoria das instalações e equipamentos a gás, através de uma empresa instaladora especializada ou serviço técnico. Caso detectem algum defeito na vistoria, é prudente que este seja reparado imediatamente. Não espere ter problemas. Previna, faça a vistoria periódica de sua instalação e equipamentos a gás.

Page 75: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

149

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, Pense e respondaPare, Pense e responda

26) A Secretaria HJK percebeu, após análise das contas

de telefonia fixa, que o consumo do mês em curso, com-

parado aos últimos seis meses, sofreu um aumento sig-

nificativo de 35%, sem aparente justificativa.

Considerando que há uma meta de gasto para este ano de

10%, que providências você apontaria como necessárias

para manter o órgão adequado à meta estabelecida?

a. ( ) identificar o quantitativo de ligações interurba-nas;

b. ( ) identificar o quantitativo de ligações para celular;

c. ( ) Verificar se foram recebidas ligações a cobrar;

d. ( ) Elaborar planilha com os dados levantados e comparar com os dados dos últimos seis meses, visando identificar onde se deu o aumento

e. ( ) Todas as respostas acima.

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 76: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

150

Page 77: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

151

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

As despesas com contratações de serviços – Limpeza e Higienização, Copeiragem e Recepção – são, muitas vezes, tratadas com relevância menor, em função de serem consideradas de fácil realização. Entretanto, eles apresentam características próprias e requerem atenção dos gestores de serviços de infra-estrutura, no âmbito da Prefeitura, não só em atenção aos gastos, como também em relação à qualidade do serviço prestado. Para o cidadão, não importa se a pessoa que limpa um ambiente ou atende ao público numa recepção é ou não servidor público. Ali estão pessoas trabalhando em nome da Prefeitura e, como tal, devem estar bem treinadas para que o serviço seja o de melhor qualidade possível.

Você pode perceber, então, que o acompanhamento e o controle dos gastos com contratações de empresas prestadoras de serviços gerais são de grande importância, considerando que, na administração pública, ainda não são significativas as iniciativas para redução de custos correspondentes a tais serviços. A cultura de não valorizar os recursos públicos torna frágil o controle dos gastos, assim, o que deve ficar entendido por aqueles que administram unidades públicas é que toda economia gerada pelo efetivo controle dos gastos poderá ser revertida para a melhor qualidade de vida da população. Economia e racionalização dos recursos públicos são imperativas na moderna administração pública.

A abrangência desse item são os Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta, respectivamente, no âmbito da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.

7 Controle de Serviços Gerais

Page 78: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

152

Page 79: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

153

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

1. Plano de ação do Controle de Serviços Gerais

Os itens a seguir fazem parte do Plano proposto para todos os órgãos/entidades

da PCRJ, com o objetivo de padronizar ações e envio de informações sobre o controle

dos gastos com os serviços gerais ao Órgão Gestor do Sistema Administrativo –

a Secretaria Municipal de Administração (SMA) – por meio da Coordenadoria

de Serviços de Infra-estrutura da Coordenadoria Geral do Subsistema de Infra-

estrutura e Logística. Como você pode ver, os Pontos de Controle são os contratos

firmados e o acompanhamento da qualidade do serviço prestado, desde o material

fornecido até o desempenho dos prestadores de cada tipo de serviço.

Quadro 1: Plano de ação (5W e 2H)

O quê? Acompanhamento e controle dos gastos com contratações de empre-sas prestadoras de serviços gerais;

Análise comparativa dos gastos em relação a períodos anteriores;

Análise da qualidade do serviço prestado pelas empresas contratadas.

Para quê? Zelar para que a legislação vigente seja observada, especialmente quanto às estimativas de preço para a contratação de serviços de limpeza, publicadas pela Controladoria Geral do Município – CGM, que são elaboradas a partir de pesquisas periódicas da Fundação Getulio Vargas, que especifica os custos da área a ser limpa;

Detectar possíveis desvios em relação aos preços praticados, toman-do por base a análise dos dados constantes dos contratos firmados num determinado período;

Detectar possíveis desvios em relação à qualidade dos serviços pres-tados;

Adotar medidas que visem a eliminar tais desvios.

Quem? Diretores, Gerentes e/ou Responsáveis pelos Serviços de Infra-estru-tura nos órgãos/entidades, Agentes Setoriais de Telefonia e/ou outros servidores designados para o acompanhamento e controle dos custos com empresas prestadoras de serviços gerais e para a interação com as empresas contratadas.

Quando? Permanentemente, com relatórios periódicos (mensais, trimestrais, anu-ais) que demonstrem quantitativa e graficamente os gastos registrados com cada tipo de serviço.

Onde? Em cada órgão/entidade e respectivas Unidades Administrativas vincu-ladas e/ou descentralizadas.

Page 80: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

154

Como? Acompanhamento dos procedimentos desde a implantação dos serviços até a atestação das faturas emitidas pelas empresas contratadas;

Análise crítica constante dos dados extraídos das faturas;

Interação com as empresas prestadoras dos serviços, com vistas à agilização na solução de eventuais problemas que necessitem ser resolvidos;

Análise comparativa do gasto com cada tipo de serviço, referente a diversos períodos (mensal, semestral, anual);

Elaboração de relatórios e gráficos demonstrativos que auxiliem na análise do gasto do órgão/entidade com relação a cada tipo de serviço;

Análise do desempenho dos prestadores de cada tipo de serviço;

Avaliação da qualidade de cada tipo de serviço prestado (material fornecido pela contratada, treinamento dado ao pessoal que presta serviço etc.);

Adoção de medidas (definição de indicadores de desempenho, metas a serem alcançadas num determinado período, contatos com outras empresas em busca de melhores propostas etc.), visando a eliminar possíveis desvios e a promover economicidade na contratação de empresas prestadoras de serviços gerais;

Fiscalização efetiva da execução dos contratos por parte dos órgãos/entida-des da PCRJ, com observância das cláusulas pactuadas entre Município e Empresa prestadora dos serviços gerais.

Quanto custa?

As ações de acompanhamento e análise dos dados relativos aos gastos com serviços gerais devem ser implementadas pelos órgãos/entidades da PCRJ, independente de haver ou não sistema informatizado corporativo que neces-site de alimentação. Os custos ficarão restritos à mão-de-obra e ao tempo de serviço empregados para tal acompanhamento.

Legislação sobre Limpeza e Higieni-zação.

Page 81: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

155

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense no que estudou até aqui e responda:Pare, pense no que estudou até aqui e responda:

1) Qual o objetivo do controle de serviços gerais?

2) Este controle visa a que?

3) Cite três tipos de serviços gerais que são realiza-dos na Unidade onde você está lotado (resposta pes-soal).

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

Page 82: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

156

Estudo de caso: prestação de serviço de limpeza e Estudo de caso: prestação de serviço de limpeza e

conservaçãoconservação

Considere a seguinte situação: a Empresa XYZ fir-mou Contrato com a Secretaria Municipal de Traba-lho e Emprego para prestar serviços de limpeza e higienização.

Durante a vigência do Contrato, a Comissão de Fis-calização verificou que o material fornecido pela Empresa não era de boa qualidade, e seus funcio-nários, mal treinados.

Que providências você considera necessárias para que não haja perda de recursos dos cofres públi-cos?

a. ( ) convocar preliminarmente a empresa contrata-da para ciência das irregularidades detectadas;

b. ( ) conceder prévia e ampla defesa à empresa an-tes da aplicação das sanções previstas em contrato;

c. ( ) rescindir o contrato unilateralmente por des-cumprimento da obrigação assumida.

d. ( ) Todas as respostas acima.

(Veja a resposta correta com o seu Orientador.)

Page 83: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

157

Módulo 2Infra-estrutura e Logística

Pare, pense e responda:Pare, pense e responda:

4) Qual o objetivo do Controle de Tarifas públicas?

5) Que medidas se fazem necessárias para a execução do acompanhamento de gastos com concessionárias?

(Confira suas respostas no Gabarito que se encontra na plataforma AVAS/SMA.)

RESUMO

Nesta unidade, você pôde acompanhar os se-guintes tópicos:

• Objetivo do Controle de Tarifas públicas;

• Sistema corporativo;

• Plano de ação;

• Dicas para redução de gastos.

Page 84: Formalização dos Processos de Despesasmaonline.rio.rj.gov.br/sistemas/spfa/transp/2008/SMA_modulo2.pdf · 5. Instauração da Licitação A instauração da licitação é o ato

158

ATIVIDADE INTEGRADORAATIVIDADE INTEGRADORA

Pedro Carlos e Maria Julia – Agentes do Sistema Mu-nicipal de Administração – participaram da primeira etapa do Programa de Formação de agente do Siste-ma Municipal de Administração.

Atualmente, foram lotados em uma Coordenadoria Regional de Educação – CRE –, na área de infra-es-trutura e logística, na divisão de aquisição que tem por atribuição realizar todas as etapas inerentes à montagem dos processos de despesa, cujas ativida-des foram vistas nesta segunda etapa do programa de formação.

Assim, como forma de verificação do grau de aprendi-zagem de cada um, repassamos as tarefas para que sejam formalizados dois processos, sendo o primeiro para atender à licitação centralizada que será rea-lizada pela Secretaria Municipal de Administração, através da Coordendoria Geral do Subsistema de In-fra-estrutura e Logística, para aquisição de Material de expediente, e o outro de Dispensa de Licitação para Prestação de Serviço para um conserto de um veículo da frota oficial, de valor inferior a R$8.000,00.

Como você realizaria essas atividades? Que sistemas corporativos utilizaria? Que rotinas e procedimentos adotaria?