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0 Pesquisar Home Calendário Egípcio Voltar CALENDÁRIO EGÍPCIO Primeiro calendário da história da humanidade e começa com a enchente anual do rio Nilo. Surge por volta de 3000 a.C. O ano tem 365 dias, divididos em 12 meses de 30 dias e mais cinco dias extras, dedicados aos deuses. Os egípcios são os primeiros a utilizar um calendário solar , embora os 12 meses de 30 dias sejam de origem lunar. O ano tem 365 dias - e 6 horas a menos que o ano solar, o que significa atraso de um dia a cada quatro anos. Havia três estações determinadas pelo fluxo do rio Nilo: Cheias (akket); Semeio (pert) e Colheita (shemu). A relação entre as estações definidas pelo Nilo e as estações naturais era feita pelo nascer heliacal da estrela Sirius, conhecida dos egípcios pelo nome de Sothis. A primeira aparição da estrela no céu da manhã, depois da sua conjunção com o sol determinava o início da contagem das estação das Cheias. O calendário egípcio foi reconhecido pelos astrônomos gregos e tornou-se o calendário de referência da astronomia por muito tempo. Copérnico usou-o para construir suas tábuas da lua e planetas. Já no ano 238 a.C., o Rei Ptolomeu III tentou acrescentar um dia extra ao calendário a cada 4 anos, como no ano bissexto atual. No entanto sua proposta não teve eco. Somente entre 26 a.C. e 23 a.C., a modificação é realizada, sob o império romano na mão de Augusto que introduziu tal modificação no calendário. Meses Egípcios O ano egípcio de 23-22 aC possui o mês correspondente a agosto com 30 dias. A partir de então, este mesmo mês voltou a possuir 29 dias salvo nos anos bissextos, quando tinha um dia a mais. Esse novo calendário passou a se chamar Alexandrino. Anúncios Google Calendario Calendario Anno 2011 Calendario Para Imprimir Calendario on Line Anúncios Google Año Calendario Hebreo Calendario Max Canalis Calendário com Lua Calendário De Mesa Especialistas em Egito Conheça o Egito com a Terra Mundi. Especialistas em Egito.Consulte-nos www.terramundi.com.br Ofertas em Porto Alegre Receba um incrível Cupom por dia. Até 70% de desconto. Confira! www.GROUPON.com.br/Ofertas Voe para Egito Tarifas especiais saindo de São Paulo. Voe Qatar Airways. www.qatarairways.com/br Física Medidas de Tempo Calendário Chinês Calendário Egípcio Calendário Grego Calendário Gregoriano e Cristão Calendário Gregoriano Calendário Hindu Calendário Inca Calendário Indígena Calendário Islâmico Calendário Judaíco Calendário Maia Calendário Muçulmano Calendário Romano Medidas de Tempo Calendário Egípcio | Física Ensino Médio, Física Calendário Egípcio http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/calendarios/calendario-egipci... 1 de 2 19/4/2011 16:54

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CALENDÁRIO EGÍPCIO

Primeiro calendário da história da humanidade e começa com a enchente anual do rio Nilo. Surge por volta de 3000 a.C. O ano tem 365 dias,divididos em 12 meses de 30 dias e mais cinco dias extras, dedicados aos deuses.Os egípcios são os primeiros a utilizar um calendário solar , embora os 12 meses de 30 dias sejam de origem lunar. O ano tem 365 dias - e 6horas a menos que o ano solar, o que significa atraso de um dia a cada quatro anos.

Havia três estações determinadas pelo fluxo do rio Nilo: Cheias (akket); Semeio (pert) e Colheita (shemu). A relação entre as estaçõesdefinidas pelo Nilo e as estações naturais era feita pelo nascer heliacal da estrela Sirius, conhecida dos egípcios pelo nome de Sothis. Aprimeira aparição da estrela no céu da manhã, depois da sua conjunção com o sol determinava o início da contagem das estação dasCheias.O calendário egípcio foi reconhecido pelos astrônomos gregos e tornou-se o calendário de referência da astronomia por muito tempo.Copérnico usou-o para construir suas tábuas da lua e planetas.Já no ano 238 a.C., o Rei Ptolomeu III tentou acrescentar um dia extra ao calendário a cada 4 anos, como no ano bissexto atual. No entantosua proposta não teve eco. Somente entre 26 a.C. e 23 a.C., a modificação é realizada, sob o império romano na mão de Augusto queintroduziu tal modificação no calendário.Meses Egípcios

O ano egípcio de 23-22 aC possui o mês correspondente a agosto com 30 dias. A partir de então, este mesmo mês voltou a possuir 29 diassalvo nos anos bissextos, quando tinha um dia a mais. Esse novo calendário passou a se chamar Alexandrino.

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Esta reforma não foi aceita integralmente e os dois calendários permaneceram paralelos até pelo menos 238 dC. Os astrônomos eastrólogos mantiveram a notação antiga. Ptolomeu usava-o, salvo no tratado de fenômenos anuais em que o novo calendário tinha maisconveniência.Os persas adotaram o antigo calendário egípcio em 500 aC. Não é bem certo se foi adotado exatamente ou com modificações. Os armêniosainda o adotam. Os três últimos meses do calendário armênio correspondem exatamente aos três primeiros do antigo calendário egípcio. Emseguida vêm os cinco dias finais, característicos deste.O calendário alexandrino é ainda usado na Etiópia, na igreja Cóptica e para fins de agricultura no moderno Egito e vizinhos do norte daÁfrica.

Fonte: www.quediaehoje.net

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CALENDÁRIO GREGO

Na Grécia, cada cidade-Estado tem seu calendário, embora todos sejam semelhantes. A princípio lunares, tornam-se lunissolares. O maisdifundido é o ateniense.

Usado na Grécia antiga, originário de Atenas, é formado por 12 meses de 29 (meses cavos) e 30 dias (meses plenos) alternados. Ano de354 dias, mais curto que o ano solar cerca de 11 dias. Para manter a coincidência dos meses lunares com o ano solar, os ateniensesintercalam um 13º mês.Existem anos de 354 ou 355 dias e outros de 384 ou 385 dias. Para disciplinar o uso desses diferentes anos, institui-se um ciclo de oitoanos, que compreende cinco anos de 354 e três de 384 (com 30 dias nos meses 3, 5 e 8). O ajuste, para que as festas religiosas sejamcelebradas nas mesmas fases lunares e estações do ano, apresenta uma diferença (atraso) de 3 dias em 16 anos.Os atenienses não conhecem a semana, dividem o mês em três dezenas.Por volta de 432 a.C., o astrônomo Méton descobre um ciclo de 19 anos, que permite uma concordância lunissolar muito maior (a cada 19anos, as mesmas fases da Lua ocorrem nos mesmos dias do ano). Os atenienses escrevem a descoberta em letras de ouro no templo deAtenas. De acordo com o ciclo metônico, os anos 3, 6, 9, 11, 14, 17 e 19 têm 13 meses e o restante, 12.

Meses atenienses

Fonte: www.quediaehoje.net

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CALENDÁRIO GREGORIANO E CRISTÃO

Papa Gregório XIII O ponto de partida da era Cristã foi a escolha do ano zero para o nascimento de Jesus. Isto foi fixado no século VI, por um monge armênio,chamado Denis, o Pequeno.Denis reteve como primeiro ano da era cristã (ano 1, portanto) o ano 754 da era romana e colocou o dia primeiro do ano no dia 25 de março,dia da concepção pela Virgem Maria de Cristo. Porém ele cometeu um erro de cálculo, pois o Rei Herodes já estava morto em 754, eportanto historiadores e teólogos cristãos consideram a data provável do nascimento entre o ano 8 e 4, sendo mais plausíveis os anos entre7 e 6 antes da nossa era e portanto sete ou seis anos antes do zero convencional.Em 1565 d.C., Carlos IX fixa de novo o começo do ano em primeiro de janeiro. Dezessete anos mais tarde, o Papa Gregório XIII confirma estadecisão quando da reforma do calendário juliano.O calendário gregoriano dividia o ano em trezentos e sessenta e cinco dia e um quarto, em dozes meses de tamanhos desiguais e emcinqüenta e duas semanas além do recurso aos anos bissextos.A reforma deste papa aconteceu quando o equinócio coincidia com o dia 11 de março de 1582 depois de Cristo. Suprimiu dez dias, organizouos bissextos quando as duas primeiras cifras são divisíveis por quatro. De acordo com esta norma o ano de 1600 e 2000 são bissextosenquanto que os anos de 1700, 1800 e 1900 foram normais. Começou a ser usado nos países ditos católicos, mas as nações protestantesnão o aceitaram imediatamente. A Alemanha só o assumiu em 1700 d.C., a Inglaterra em 1751 d.C., a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918,a Romênia em 1919 e a Grécia só em 1923.

CALENDÁRIO CRISTÃO

É o próprio calendário gregoriano, com a inclusão de festas religiosas móveis, definidas a partir da Páscoa. Os períodos e acontecimentosanteriores passam a ser datados com a sigla a.C. (antes de Cristo) e contados de trás para a frente.O Calendário Cristão é hoje o calendário quase universal, pelo menos como paradigma nas relações internacionais.

Fonte: www.quediaehoje.net

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CALENDÁRIO ISLÂMICO

1. HISTÓRIA E MOTIVAÇÃOO calendário islâmico, que se baseia no ciclo lunar, foi introduzido pela primeira vez no ano 638 d.C pelo companheiro próximo do Profeta esegundo califa, 'Umar ibn al-Khattab (592-644 d.C). Ele tomou essa decisão, numa tentativa de racionalizar os vários sistemas de datasusados naquela época. 'Umar consultou seus conselheiros sobre a data de início da nova cronologia muçulmana e finalmente foi acordadoque o acontecimento de referência mais adequado para o calendário islâmico era a Hégira. Para a data do início verdadeiro do calendário foiescolhido (com base no ano lunar, contando-se para trás) o primeiro dia do primeiro mês (1° de Muharram) do ano da Hégira. O calendárioislâmico (Hégira) (com datas que caem dentro da era muçulmana) é normalmente abreviado pela letra H., tirado das línguas ocidentaisderivadas do latim, Anno Hegirae. Portanto, 1° Muharram, do ano 1, corresponde ao dia 16 de julho do ano de 622 da era cristã.A Hégira, que narra a migração do Profeta Mohammad (saw) de Meca para Medina, em setembro de 622 d.C., é o acontecimento históricocentral dos primórdios do Islam e que teve como consequência o estabelecimento da primeira cidade-estado muçulmana, um ponto decisivona história mundial e islâmica. Para os muçulmanos o calendário com base na Hégira não é só um sistema afetivo de contagem de tempo ede datas de acontecimentos religiosos importantes (por exemplo, o jejum e a peregrinação a Meca). Tem uma importância histórica ereligiosa muito mais profunda.

Mohammad Ilyes (Ilyes 84) menciona Nadvi, que escreveu:

"(O advento do século 15) é, na verdade, uma ocasião ímpar para se meditar que a Era Islâmica não teve início com base em vitórias dasguerras islâmicas, nem com o nascimento ou a morte do Profeta (saw), ou com a própria Revelação. Ela começa com a Hégira, ou osacrifício pela causa da Verdade e pela preservação da Revelação. Foi uma escolha inspirada divinamente. Deus quis ensinar ao homemque a luta entre a Verdade e o Mal é eterna. O ano islâmico lembra aos muçulmanos, anualmente, não as honrarias ou as glórias do Islam esim o seu sacrifício, preparando-os para fazer o mesmo."

De um ponto de vista histórico, Ilyes cita Samiullah que escreve:

"Todos os eventos da história islâmica, principalmente aqueles que aconteceram durante a vida do Santo Profeta e posteriores, sãomencionados com base no calendário da Hégira. Mas nossos cálculos no calendário gregoriano nos afasta daqueles acontecimentos queestavam repletos de lições educativas e instruções orientadoras.... E este estudo cronológico só é possível com a adoção do calendário com base na Hégira para indicar o ano e o mês lunar de acordo comnossas mais estimadas tradições."

2. ESPECIFICAÇÃO E MÉTODO

O ano islâmico (Hégira) consiste de 12 meses (lunares). São eles:

(1) MuHarram(2) Safar(3) Raby` al-awal(4) Raby` al-THaany(5) Jumaada al-awal(6) Jumaada al-THaany(7) Rajab(8) SHa`baan(9) RamaDHaan(10) SHawwal(11) Thw al-Qi`dah

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(11) Thw al-Qi`dah(12) Thw al-HijjahAs datas mais importantes do ano islâmico (Hégira) são: 1° de Muharram (ano novo islâmico); 27 de Rajab (Isra e Miraj); 1° de Ramadhan(primeiro dia do jejum); 17 de Ramadhan (Nuzul al-Qur'an); os últimos dez dias do mês de Ramadhan, que inclui o Laylatu al-Qadar; 1° deShawwal (Eid ul-Fitr); 8-10 deTw al-Hijjah (a peregrinação a Meca); e 10 de Tw al-Hijjah (Eid al-Adha).É considerado um mandamento divino usar o calendário (Hégira) com os 12 meses lunares sem intercalação (Ilyes 84), conforme sedepreende dos versículos alcorânicos a seguir:"Perguntar-te-ão sobre os novilúnios. Dize-lhes: Servem para auxiliar o homem no cômputo do tempo e no conhecimento da época daperegrinação." (Alcorão 2:189)"Para Deus, o número dos meses é de doze, como reza o Livro Divino, desde o dia em que Ele criou os céus e a terra. Quatro deles sãosagrados; tal é o cômputo exato. Durante estes meses não vos condeneis, e combatei unanimemente os idólatras." (Alcorão 9:36)"A transposição do mês sagrado é um excesso de incredulidade, com que são desviados,ainda mais,. os incrédulos; permitem-no num ano eo proíbem noutro, para fazerem concordar o número de meses feitos sagrados por Deus, de maneira a tornarem lícito o que Deus vedou.Suas más ações os iludiram. Sabei que Deus não guia os incrédulos." (Alcorão 9:37)Considerando que o calendário islâmico é lunar, quando comparado com o ano solar ou luni-solar, ele é mais curto do que o ano gregorianoem cerca de 11 dias e os meses do ano islâmico não têm qualquer ligação com as estações, que estão relacionadas com o ciclo solar. Poristo, as festividades muçulmanas que sempre caem no mesmo mês do ano com base na Hégira podem ocorrer no verão ou no inverno.Somente após 33 anos do ciclo é que os meses lunares completam uma volta e caem na mesma estação.Por razões religiosas, o início de um mês no calendário da Hégira não é marcado pelo começo de uma nova lunação e sim pela visão da luacrescente em um dado local. Do ponto de vista do Fiqhi, uma pessoa pode começar o jejum do Ramadan, por exemplo, baseado na visão"local" (ikhtilaf al-matale') ou na visão da lua em qualquer lugar do mundo muçulmano (ittehad al-matale'). Embora diferentes, tanto uma comooutra são posições Fiqhi válidas .Astronomicamente, alguns dados são definitivos e conclusivos (isto é, o tempo do nascimento de uma lua nova). No entanto, determinar aVISIBILIDADE do crescente não é definitivo ou conclusivo;depende de uma série de fatores, principalmente de natureza ótica. Daí adificuldade em se confeccionar calendários islâmicos que sejam confiáveis (no sentido de que eles sejam consistentes com a visibilidade realdo crescente).Esforços para se obter um critério astronômico de se predizer o momento da primeira visibilidade lunar remontam ao período babilônico, comimportantes melhorias e estudos feitos mais tarde por muçulmanos e outros cientistas. Estes esforços resultaram no desenvolvimento devários critérios de se predizer a primeira visão possível de um crescente. No entanto, ainda permanece uma medida de incerteza. Além domais, houve muito pouco trabalho no sentido de se estimar a visibilidade do crescente em escala global. Enquanto isto durar, não existequalquer programa de calendário da Hégira que seja 100% confiável e a visão real do crescente permanece fundamental, principalmentepara fixar datas importantes como o início do Ramadan e dos dois eids.As ligeiras diferenças nos calendários islâmicos impressos no mundo, portanto podem apresentar dois aspectos: (1) a ausência de umcritério global para a primeira visibilidade; e (2) o uso de diferentes critérios de visibilidade (ou método de cálculo). As condiçõesmetereológicas e as diferenças na localização do observador também explicam porque algumas vezes existem diferenças na observânciadas datas islâmicas no mundo.Aqueles que quiserem informações adicionais sobre o assunto devem consultar o excelente livro de Mohammad Ilyas, "A Modern Guide toAstronomical Calculations of Islamic Calendar, Times & Qibla", Berita Publishing, 1984, (ISBN: 967-969-009-1). O livro contém uma discussãocuidadosa do sistema islâmico de calendário e fatos históricos e científicos relacionados. Também apresenta uma proposta válida para umCalendário Islâmico universal, baseado no critério de visibilidade global e no conceito de um Dia Lunar.

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CALENDÁRIO JUDAICO

HISTÓRIA DO CALENDÁRIO

O calendário judaico, diferentemente do gregoriano, é baseado no movimento lunar. Onde cada mês se inicia com a lua nova (quando épossivel visualizar o primeiro reflexo de luz sobre a superfície lunar. Antigamente o calendário era determinado simplesmente por observação.

O grande problema com o calendário lunar é que se compararmos com o calendário gregoriano, temos em um ano solar 12,4 meses lunares,o que ocorre uma diferença a cada ano de aproximadamente 11 dias, para compensar esta diferença, a cada ciclo de 19 anos acrescenta-seum mês inteiro (Adar II).São acrescidos no terceiro, sexto, oitavo, décimo-primeiro, décimo-quarto, décimo-sétimo e décimo-nono anos desse ciclo.

INÍCIO DA CONTAGEM

O ínício da contagem do calendário judaico se refere à criação do mundo.

OS MÊSES DO CALENDÁRIO JUDAICO

O primeiro mês do calendário judaico e o mês de Nissan, quando temos a comemoração de Pessach. Entretanto, o ano novo judaico ocorreem Tishrei (qundo é acrescentado um número ao ano anterior).

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MEDIDAS DE TEMPO

1-NO VISUALFormou-se um consenso entre os especialistas que a grande maioria dos povos primitivos, mensurava o tempo, através da visualização dosastros. Relacionavam o surgimento das constelações, ao por do Sol, com as precipitações atmosféricas que influíam sobremaneira nasatividades primárias, ou seja, estações secas e chuvosas. Estabeleceram períodos, ou ciclos, contando as lunações entre essas estações.Utilizando a estrela Siriús, da constelação do cão, nas conjunções sucessivas, em relação a alvos fixos, os Egípcios, antes de 4000 ª.C, jáhaviam fixado a duração do ano em 365 dias.

2-PELA SOMBRAA sombra solar ou lunar foi muito utilizada na medição do tempo; dos métodos utilizados, selecionamos os seguintes:

2.1- GNÔMON OU OBELISCOEsse instrumento, através das sombras do Sol, ou da Lua, pelos seus movimentos naturais, projetavam-se de uma forma a poder medir otempo decorrido entre posicionamentos preestabelecidos.Não se sabe ao certo em que época surgiram; na Judéia, como registro escrito, podemos citar as escrituras sagradas em:ISAIAS 38.8"EIS QUE FAREI RETROCEDER DEZ GRAUS A SOMBRA LANÇADA PELO SOL DECLINANTE NO RELÓGIO DE ACAZ. ASSIMRETROCEDEU O SOL OS DEZ GRAUS QUE JÁ HAVIA DECLINADO"Acaz, tornou-se rei de Judá por ocasião do falecimento de seu pai Jotão (735 ª. C).Por volta de 400 ª. C, o Egito toma conhecimento desse relógio solar.A medição do tempo, através das sombras logicamente pelas suas limitações quanto a precisão, fomentava uma natural busca ao seuaperfeiçoamento.O ângulo que a sombra do aparelho faz com o chamado meridiano é o azimute do Sol que, evidentemente, não é o mesmo em todas asestações, dependendo da declinação do Sol.

Essas oscilações, extremamente negativas numa aferição de tempo, desabilitava cada vez mais o relógio solar; eis então que surge oquadrante solar.Com o ponteiro apontado para a estrela solar, os astrônomos podiam regular (graduar) a escala em divisões que correspondiam, em umaequivalência, as estações do ano.

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equivalência, as estações do ano.Em outras palavras, o ponteiro do quadrante assemelhava-se a um triângulo em pé, cuja ponta superior apontava para a estrela polar; seuvértice menor tocava o eixo polar, a sua base constituía-se no meridiano norte-sul. Grosso modo, isso significava que o ângulo formado pelovértice menor eqüivalia-se a latitude do lugar que o quadrante estava montado.

2.2-QUADRANTE SOLARDeve-se, originalmente, a invenção do quadrante aos árabes.

Sabedores das deficiências dos primitivos relógios de sombra, os astrônomos árabes conseguiram minimizar as oscilações, utilizando umestratagema engenhoso para, através de uma calibragem, ajustar o instrumento.A figura principal para esse evento era a Estrela Polar e o seu eixo imaginário na Terra, ou, Eixo Polar da Terra.Uma base, ou pilastra, construída perpendicularmente ao eixo polar, um ponteiro regulável, uma escala, constituíam-se nos outroscomponentes. As escalas da base estavam reguladas, com ajustes trigonométricos para àquele exato lugar; evidentemente, setransportássemos esse aparelho para outro local, ficaria totalmente descalibrado.Posteriormente, Animandro de Mileto (380 ªC) aperfeiçoou o quadrante.Essa nova versão, com uma placa que iluminada pelo Sol, refletia num marco situado estrategicamente na borda do mecanismo, a sombra ecuja regulagem trigonométrica possibilitava a leitura das horas correspondentes.Apesar da precisa marcação das horas, suas subdivisões (minutos e segundos) eram medidas impraticáveis de se conseguir.Além da insatisfação dos astrônomos quanto a medidas mais exatas, dependiam totalmente da benevolência das condições climáticas o que,convenhamos, era um grande inconveniente para àqueles cientistas do passado, que viviam a observar e registrar os fenômenosastronômicos.A evolução dos conhecimentos e a pura necessidade impeliam os artífices na tentativa de se construir algo mais preciso na aferição dotempo.

3- PELOS LÍQUIDOS (CLEPSIDRA- O RELÓGIO HIDRÁULICO)

Há desencontros quanto a exata paternidade da Clepsidra.Marco Vitrúvio Pólio, célebre arquiteto romano do século I ªC., atribui sua invenção ao mecânico Ctesibio ou Ctézibro.Existe uma corrente que atribui a Platão, filósofo grego, esse privilégio; como foi um emérito viajante, pode muito bem ter sido apenas oportador desse invento. Por outro lado, chineses e egípcios também se arrogam essa prerrogativa.A única realidade objetiva é a de que esse invento e seus derivados, contribuíram exponencialmente para o aperfeiçoamento da medida dotempo.Os astrônomos já não necessitavam da luz dos astros e benesses da mãe-natureza para as suas constantes e importantes mensurações.A Clepsidra, em seu estágio mais aperfeiçoado, tinha como principio, a manutenção da água em um pequeno reservatório, sendo o seuescoamento controlado e calibrado pelo fluir através de um orifício na sua base, para outro compartimento receptor do líquido.No interior daquele reservatório, uma bóia atrelada a um ponteiro, a medida que a água ia abaixando, servia de marcador de nível e,consequentemente, das horas.A escala ou mostrador prostava-se, no lado de fora, ao redor do reservatório.Todavia, a preocupação dos astrônomos e outros cientistas não se dissipou totalmente; os líquidos sofriam influencias, tais como:temperatura, pressões atmosféricas, cristanilidade dos líquidos, etc, que influíam na correta aferição do tempo.

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No inverno, por exemplo, em países com temperaturas muito baixas, o líquido dos aparelhos, simplesmente congelavam, relegando asClepsidras em objetos de adorno.Com a introdução do mercúrio e do álcool, paliativos, diminuiu, um pouco, alguns inconvenientes.Nesse ínterim, abrimos um parênteses para enaltecer-mos a figura de Arquimedes, ilustre geômetra da Antigüidade, nascido em Siracusa porvolta de 287 e falecido em 212 ªC.Dentre seus inúmeros feitos e invenções, a da roda dentada por volta de 250 ª.C, foi talvez a alavanca (*) propulsora para o desenvolvimentoda mecânica e , principalmente, da evolução dos marcadores de tempo (relógios).Após a descoberta da roda dentada e utilização das cremalheiras, as Clepsidras puderam ser mais aperfeiçoadas.Por volta de 100 ªC, como aperfeiçoador e não inventor da Clepsidra, entra o mecânico de Alexandria, Ctesibio que apresentou, pelaprimeira vez, esse mecanismo com sistema de cremalheira e roda dentada conectada a um só ponteiro, que girando sob o seu eixo, faziaaparecer um mostrador, as horas decorridas.O principio propulsor era praticamente o mesmo das Clepsidras primitivas.O líquido que fluía do reservatório superior, enchia um reservatório em nível inferior que ia deslocando para cima, através de uma bóia; acremalheira, por sua vez, fazia girar a roda dentada do ponteiro das horas.(*) trocadilho em homenagem, também, ao descobridor da alavanca. Ficou celebre a sua frase:

"DAÍ-ME UMA ALAVANCA E UM PONTO DE APOIO QUE EU MOVEREI O MUNDO"

4- PELA AREIA(AMPULHETA)

A Ampulheta, denominada pelos romanos de AMPULLA (Redoma), praticamente foi desenvolvida pelos povos do Oriente Médio.Em um lugar aonde a água era escassa e a areia abundante, nada mais natural do que utilizá-la para a fabricação de um aparelho demedição das horas.O seu princípio é bem simples e assemelha-se, em parte, com o princípio da Clepsidra, tendo como agente, ao invés de líquido, areia fina.Basicamente, a Ampulheta constitui-se de duas ampolas cônicas de vidro, sobrepostas, em oposição uma da outra, com um orifício bem fino,ligando os seus vértices.A parte superior, contém uma porção de areia que em função da lei da gravidade, escoa para baixo, paulatinamente, o seu conteúdo; quandotodo o conteúdo da ampola superior passa para a de baixo, termina um ciclo, ou, um período de tempo.Para continuar essa aferição, simplesmente vira-se ou inverte-se as ampolas, sendo a que estava em cima fica em baixo.A Ampulheta restringia-se a determinar ciclos ou períodos de tempo, sem porém, marcar as horas o que, evidentemente, limitava a suautilidade.Todavia, pela sua praticidade de locomoção, fácil utilização, tornou-se bastante popular e, houve muita resistência no abandono de suautilização.

5- PELAS CHAMAS

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5.1- VELAS CRONOMÉTRICASAs chamadas velas de cera, parafina ou sebo, além das funções místicas ou, simplesmente, para clarear os ambientes, serviam também,com adaptações, de marcadores do tempo.Ao longo do corpo das vela, eram colocados marcadores, perfeitamente calibrados com a ação de queima, que determinavam o tempodecorrido, ou traços coloridos que iam sendo consumidos pela ação das chamas.Evidentemente, esse processo só podia ser utilizado por castas abastadas, pois eram muito caros e, convenhamos, a sua precisãoquestionada, pois deveriam ser utilizadas em ambientes fechados, sem a correnteza de ar e outras intempéries que influenciavam naprecisão.Na Idade Média, utilizavam-se dessas velas especiais para marcar o período noturno e pela prática, fixavam o consumo de três velas, numequivalente a uma noite, precisão evidentemente duvidosa.Constam dos registros que esse processo teve maior difusão na Inglaterra. A fabricação dessas velas dependiam de um "MIX" operacional ede matéria prima, dignos de nota: o material utilizado, além dos componentes químicos, necessitava de uma compactação para dar a durezaexata às velas, para serem consumidas proporcionalmente.Padronizadas, eram confeccionadas com 12 polegadas de comprimento (304,80 milímetros), para um consumo de 3 polegadas a cada hora,ou seja, uma vela a cada 4 horas, ou 6 velas durante o dia.

5.2- RELÓGIOS DE AZEITEPraticamente no mesmo período das Clepsidras, tivemos os relógios incandescentes, cujo elemento combustor era o azeite.Constituía-se, basicamente, de um reservatório de vidro com azeite (tipo candeeiro) cuja parte inferior possuía uma saliência (bico) que ardiaem chamas, consumindo paulatinamente o azeite, fazendo baixar o nível, calibrado com divisões do tempo.

6- PELA ATMOSFERA

6.1-RELÓGIO PNEUMÁTICOPor volta de 1800, os brilhantes Popp e Resch, inauguraram em Paris, um relógio pneumático, que funcionava propulsionado pelo arcomprimido, transmitido por intermédio de uma tubulação.

6.2- RELÓGIO IMPULSIONADO PELO ARTalvez o mais importante, se é que teve mais, foi o relógio, construído pela firma Jager-Le Coultre, denominado "Atmos", um acrônimo dapalavra atmosfera, impulsionado pelo ar.

7- PELA NATUREZA

7.1- RELÓGIO ECOLÓGICOProvavelmente o primeiro movimento ecológico ligado a arte da relojoaria (Relógio de Flora).Credita-se esse feito ao botânico sueco Lineu, denominado de Relógio de Flora a um conjunto de flores, classificadas segundo a hora do diaa que abre cada uma delas.Evidentemente, esse relógio não era exato para os padrões aleatórios impostos pelo homem, mas sim, determinados pela lógica da Mãe-Natureza e, dependia da sua localização no Globo Terrestre, sujeitos a variações de longitude, latitude, da altitude e, evidentemente, doclima.Nota:- Na América do Norte, temos uma planta chamada Relógio que têm a seguinte peculiaridade: de manhã: cor branca; meio-dia corvermelha e à noite, cor azul.

7.2- RELÓGIO BIOLÓGICOProvavelmente, na área, o relógio biológico seja a última fronteira do homem, na busca de um aperfeiçoamento da medida do tempo.Cientistas, mais precisamente fisiologistas, discutem sem cessar, em reuniões, congressos, sociedades científicas, etc, a existência de umdispositivo orgânico que regulo as funções dos animais, especialmente dos homens.A negligencia e o desrespeito desse gerenciador biológico, conduz sistematicamente a doenças físicas e psíquicas, em um profundo eperigoso desajuste cronobiológico.Estudos desenvolvidos em países adiantados, dão conta de que ocorrem, por exemplo, mais gestações no verão do que no inverno e, aoestudarem essas manifestações, tomaram cuidado de ponderarem fatores extras, como etnia, cultura, posição social, etc..No entender desses abnegados da ciência, essas manifestações conduzem não só a compreensão da existência de um "relógio", mastambém a de um "calendário biológico" o que, bem desenvolvido, traria inúmeros benefícios a humanidade.

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Para os que gostam de estatísticas, somente no Hemisfério Norte, existem aproximadamente 80 milhões de trabalhadores que pelorevezamento constante, alternam seus turnos de trabalho: pela manhã, tarde e noite, numa verdadeira "roda viva".Colocados sob observações, amostralmente, vários desses trabalhadores manifestaram ser portadores de distúrbios orgânicos de difícilcura.Àqueles submetidos a tratamento e curados, pela constante alternância nos turnos de trabalho, voltaram a sentir os mesmos ou outrossintomas desarmoniosos.É evidente que necessitam de uma resincronização, ou, através de alguma droga ou de um calendário biológico, para obterem a cura, o qual,em nossa opinião, seria o desejável.

8- A EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO HUMANO (HOROMETRIA)Com a evolução das ciências, num crescente que poderíamos classificar de geométrico, fez com que os homens criassem, especificamenteno campo da Horometria, verdadeiras maravilhas, principalmente no casamento perfeito da mecânica com a eletricidade e , posteriormente,da eletrônica. Com o advento do domínio atômico então, chegamos bem próximo da perfeição na arte de mensurar o tempo.Longe de pretendermos abranger toda a evolução havida, visto não ser o propósito deste Site, procuramos dar um extrato sucinto dessecrescimento, sem preocuparmo-nos com a cronologia dos fatos e nem a importância dos mesmos, correndo o risco, provavelmente, deprováveis injustiças em declinarmos o nome de algumas personalidades que contribuíram para tal desenvolvimento.

8.1- RELÓGIOS MECÂNICOS IMPULSIONADOS POR PESOSEsses relógios, basicamente, tem como componentes principais, engrenagens que se movem através de pesos e a sua precisão poderia serchamada, se comparada com as posteriores, de grosseira.Antagônicos e de certa forma surpreendentes, são os registros da época e do efetivo invento desses instrumentos (entre 800 e 1000 danossa era).Pela sua difícil construção e manutenção, principalmente aos cidadãos comuns, restringiram-se essas máquinas a ornamentos e registros dotempo em igrejas e outros locais públicos.Um dos mais célebres relógios de peso foi exibido por volta do ano de 1286, na catedral de São Paulo, em Londres.Dessa forma, as Clepsidras e Ampulhetas, por muitos anos ainda deram as cartas.

8.2- RELÓGIO DE BOLSOPor volta de 1500, Pedro Henlein, da cidade de Nuremberg fabrica o primeiro relógio de bolso, cognominado pela forma, tamanho eprocedência, de "Ovo de Nuremberg".Era todo de ferro, com corda para quarenta horas e precursor da "Mola Espiral", utilizando-se do pêlo de porco; constituía-se de um Indicadore de um complexo mecanismo para badalar.Foi sem dúvida, em muitos países, o acelerador para diversas invenções e melhorias, principalmente na Europa , desenvolvendo-se demaneira vertiginosa à indústria relojeira.

8.2.1-CONTROLE DE QUALIDADEAtualmente, muito se fala em controle de qualidade, qualidade total, capabilidade, etc..Já naquela época, preocupados com a manutenção dos padrões de qualidade na fabricação dos relógios de bolso, mais populares, e,também mais acessíveis ao bolso do cidadão comum, na França, país que teve um desenvolvimento nessa industria de forma fantástica,Francisco I, baixou um estatuto que poderíamos chamar de:UM DOS PRIMEIROS CÓDIGOS DO DIREITO DO CONSUMIDORUm dos itens de maior contundência, autorizava aos seis inspetores ou jurados à:"ENTRAR A QUALQUER HORA NA CASA DOS MESTRERS RELOJEIROS E QUEBRAR, DEPOIS DE REUNIDOS EM JULGAMENTO,TODAS AS PEÇAS QUE ENCONTRASSEM DEFEITUOSAS"

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MEDIDAS DE TEMPO

8.3- RELÓGIO DE PÊNDULO

Galileu Galilei, Quando em 1595, Galileu Galilei, ao assistir a uma missa na catedral de Piza, observando a oscilação de um lustre, formalizou a suafamosa teoria sobre os pêndulos, não podia imaginar que estivesse contribuindo extraordinariamente para a evolução da horometria.Após quase 1 século do descobrimento de Galileu, em meados do século XVII, o cientista holandêsChristian Huygens, construiu, com um funcionamento bastante preciso, um relógio de pêndulo, utilizando-se da descoberta do famosoastrônomo.Grosso modo, o enunciado de Galileu concluía que todos os pêndulos de mesmo comprimento e massa, demoravam sempre o mesmoperíodo de tempo para realizar a sua oscilação total, ou, completa.Mediante essa propriedade especial de regularidade, foi possível a Huygens, associar o pêndulo a um mecanismo, que originalmente, tinhaos seguintes e principais componentes:

Peso, pela ação gravitacional exercida pela Terra, é a força motriz ou geradora dos relógios de pêndulo.Esse peso ao descer, desenrola do carretel o cordão que o segura, fazendo rodar o eixo do carretel.Esse ao girar, através de um conjunto de engrenagens, gira a roda de escape.Todavia, se a roda de escape girasse totalmente livre, o peso desceria de uma vez, desenrolando todo o cordão do carretel. Essa açãorápida, evidentemente não interessava, pois o sistema giraria a toda velocidade, disparando os ponteiros e , acelerando as horas.O sistema necessitava de um regulador constante que cadenciasse o movimento de rotação do equipamento; esse efeito regulador é

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O sistema necessitava de um regulador constante que cadenciasse o movimento de rotação do equipamento; esse efeito regulador éexecutado pela âncora que, conectada ao pêndulo, através de uma oscilação constante vai liberando a roda de escape (dentada) que porsua vez, faz girar todo o sistema de engrenagens.O passo do pêndulo e a diferença proporcional entre as engrenagens determinam o giro dos ponteiros de minutos e horas, registrando nomostrador, o tempo decorrido.No início, os pêndulos eram construídos de madeira ou metal, ou, uma liga qualquer, sem maiores preocupações de desníveis oscilatórios.Com o passar do tempo e a necessidade de maiores precisões, constatou-se que com pequenas variações de temperatura, os pêndulosapresentavam dilatações ou contrações que evidentemente influenciavam no ciclo do movimento do pêndulo.Com o avanço tecnológico, o surgimento de outras ligas metálicas, como por exemplo a Constantana (níquel e cobre) que variavapouquíssimo (mais ou menos 0,01 - um centésimo de segundo por dia), tais equipamentos foram aprimorados.

UM TRIBUTO: JEAN BERNARD LEON FOUCAULT (1819-1868)Físico francês, a quem se deve a determinação da velocidade da luz e uma prova concreta do movimento de rotação da Terra, com aplicaçãode um pêndulo (esfera de aproximadamente 100 Kg, suspensa por um fio de aço bastante fino e dotado de um estilete que serve deindicador).

8.4- RELÓGIO DE PULSO E DE BOLSO (GRAÇAS AO BALANCIM)Mais uma vez enaltecemos a genialidade do inventor Christian Huygens.Os relógios pendulares, embora precisos para os anseios momentâneos, careciam de uma portabilidade que os tornassem muito mais útil doque já eram.

COMO REDUZI-LOS?Com a utilização do pêndulos, essa era uma tarefa praticamente impossível; o jeito seria reformular todo o conceito, objetivando a mudançafísica dos mecanismos.Eis então, que surge a idéia genial do Balancim, Balanço ou Volante como também é conhecido.O Volante é o órgão desse sistema que, com suas oscilações também isócronas. Faz às vezes do pêndulo, permitindo que a âncora liberesistematicamente a roda de escape, dando conseqüentemente um movimento rítmico ao mecanismo.Para que essa rodinha alcance um bom desempenho, requer uma boa compensação em seu corpo; isso dá-se com a junção de pequenosparafusos (pesos) ao redor do Balancim.Para compensar de forma precisa, pequenas arruelas (Paillons) poderão ser afixadas aos parafusos ajustadores.O eixo do Balancim, de um lado apoia-se em um orifício de fixação, do outro, atrela-se a uma finíssima mola espiral, popularmente conhecidacomo "Cabelo", que mantém um movimento cíclico ao enrolar e desenrolar-se. Em virtude do movimento isócrono do cabelo, o Balancimexecuta um movimento uniforme de "giro para a frente" e "giro para trás".O Balancim tem junto ao seu eixo, um dispositivo que ao ser anexado a âncora, pelo seu vai-e-vem, vai liberando a roda de escapamento deuma forma também uniforme.Dessa forma, embora fisicamente diferente, o cabelo substitui o pêndulo, pois a retração e expansão da mola em espiral é efetuada sempreem intervalos exatamente iguais.Substituindo o peso que é um órgão propulsor, tivemos a introdução da corda de aço (órgão motor); esse dispositivo, basicamentecompõe-se de: tambor de corda (*); corda de aço ou mola real; regulador de descarga da corda.Os demais componentes, hierarquicamente inferiores são: engrenagem de redução; minuteria (conjunto de engrenagens que transmitemmovimentos aos ponteiros); ponteiros (horas e minutos); mostrador.(*) A mola real, mantida enrolada em volta de um eixo, pressiona o próprio, tentando desenrolar-se; no eixo, está montado o tambor de cordaque recebe a força de torção da mola. O tambor tem dentes e esta conectado às engrenagens redutoras.

8.5- RELÓGIOS COMO O SISTEMA "ROSKOFF"Com a evolução da industria relojeira, surge um sistema que popularizou sobremaneira a utilização dos chamados relógios de bolso.Podemos afirmar que o Roskoff esteve para a indústria relojeira assim com o VW Sedam esteve para a indústria automobilística.A marca desse sistema que mais se proliferou, principalmente no Brasil, foi o "Roskoff Patent".Embora não tão precisos quanto aos relógios de âncora, possuíam uma mecânica simples, solidez e baixo custo de fabricação e,conseqüentemente, de comercialização.

8.6- OUTROS TIPOS DE RELÓGIOS MECÂNICOSSem aprofundarmo-nos, citaremos outros tipos de relógios mecânicos que de uma forma ou outra, distinguiram-se: os despertadores;relógios de mesa e parede; cronômetros; relógios calendários; relógios à prova d’água e os relógios de corda automáticos.

8.7- RELÓGIOS ELÉTRICOS (CORRENTE ALTERNADA)

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8.7- RELÓGIOS ELÉTRICOS (CORRENTE ALTERNADA)Como já pudemos destacar, é fundamental para qualquer sistema de mensuração do tempo, com uma aceitável precisão, que o sincronismode suas oscilações sejam constantes.Para o relógio elétrico, também é fundamental esse conceito e, evidentemente, o seu mecanismo tem que estar adaptado para tal fim.Na grande maioria dos países, optou-se pela produção e distribuição de corrente oscilante ou mais conhecida como alternada.Na realidade, o que varia é a alternância dos ciclos, em uns, oscilando 50 vezes por minuto e em outros 60 vezes por minuto (como noBrasil).Todavia, seja qual for a freqüência, o que vale para os relógios elétricos é que a mesma fique perfeitamente invariável.Como os nossos leitores já devem ter deduzido, as alternâncias da corrente elétrica, fazem às vezes dos pêndulos ou dos balancins.O motor elétrico ligado a rede, teoricamente, substitui a mola real; esse motor é de uma construção especial denominada de Síncrono. Acaracterística principal desse motor é ter um eixo (rotor), sua parte móvel, girando ao redor do enrolamento, sincronizado na mesmafreqüência da corrente.Em outras palavras, projetado para serem utilizado em países de freqüência de 60 Hertz, seu rotor deverá girar exatamente 60 vezes porsegundo.No eixo do motor síncrono, temos instalado o volante, com um parafuso denominado Sem Fim. Esse parafuso, tem a finalidade precípua dereduzir, no exemplo acima, as 60 rotações por segundo em um número compatível com a necessidade do mecanismo.O ponteiro de segundos deverá dar uma volta em cada minuto, ou seja, uma volta para cada 3.600 voltas do eixo do motor (60 segundos X60 Hertz).Em síntese, girando o parafuso sem-fim 60 vezes por segundo, necessitará uma engrenagem com 60 dentes, a qual terá um giro de 1 vezpor segundo. Por sua vez, a engrenagem de minutos girará 60 vezes mais lenta que a de segundos.Daí para à frente é uma questão puramente mecânica, que fica no raciocínio dedutivo do internauta. Quanto a precisão, salientamos queesse tipo de relógio é totalmente dependente da capacidade geradora da usina, da rede, da própria instalação e fiação do local; enfim, pormais que se queira manter a invariabilidade através de eficientes estabilizadores, essa sempre se manifestará, por mais insignificante queseja.

8.8- RELÓGIO ELETRÔNICOInicialmente, falemos um pouco dos relógios a pilha; representaram um avanço formidável.A pequena tensão da pilha funciona, juntamente com outros mecanismos, para deixar a mola principal sempre tensa, mantendo assim, afonte de energia. Existem pilhas, por exemplo as alcalinas, que duram vários anos, deixando o usuário até esquecer que um dia terá desubstitui-las.Em relógios transistorizados, também temos que fornecer energia através das pilhas; o transistor gerência o sistema como um interruptor.Entretanto, o eixo do motor (rotor) e seu volante, ao invés de girar continuamente, oscila nos ambos sentidos (vai e vem), efetuando duasoscilações completas a cada segundo.Conectado ao eixo do motor existe uma espécie de alavanca (semelhante a nossa já conhecida âncora) que move-se de acordo com asoscilações do eixo rotor. Nessa alavanca, existe uma protuberância (haste) que aciona uma engrenagem, fazendo-a girar sempre no mesmosentido.Daí prá-frente, analogamente, podemos raciocinar através do que já foi exposto em outros sistemas.Entretanto, o cerne da questão, ou seja, a manutenção das oscilações constantes do eixo do rotor estão a cargo dos seguintes componenteseletrônicos: pilha; eletroimãs; transistores e condensadores.Com o conceito elementar de que a corrente elétrica é o fluxo dos elétrons e a pilha gera uma corrente em um só sentido (corrente continua),percebemos que, por analogia, temos somente um lado do movimento pendular.Para inverter esse fluxo, temos o eletroimã, o transistor e o capacitor ou condensador, que em conjunto, pelas suas propriedades intrínsecas,executam esse influxo.Por sua vez, as molas espirais conectadas ao conjunto, efetuam um movimento que alteram o sentido do eixo do motor. O rotor, dandocontinuidade ao seu movimento, pela ação do circuito eletrônico, cessa de gerar corrente na bobina do eletroimã, invertendo-se novamente ofluxo.Outrossim, devemos salientar que as oscilações do rotor geram um só movimento de rotação no equipamento mecânico. Finalmente, essarotação é transmitida, através das engrenagens, redutoras ou não, aos ponteiros.

8.9- RELÓGIO DIGITALCom o avanço da eletrônica e o surgimento dos circuitos integrados (CI), a construção de um relógio totalmente eletrônico foi decorrência,digamos, até natural. Tendo essas características fundamentais, não é constituído por partes móveis, fator esse que o torna imune aosproblemas resultantes de vibrações ou outras distorções que afetam um relógio, digamos semi-mecanico, apresentando como conseqüência,uma maior precisão e uma vida útil mais longa.Não necessita de "corda, pois é totalmente mantido numa operação constante por um oscilador de cristal, incomensuravelmente estável.Todo o circuito de mensuração de tempo esta reunido em um só circuito integrado.Nesse tipo de relógio, influencias externas como a temperatura, por exemplo, são praticamente nulas.Em síntese, poderíamos exemplificar a estrutura funcional desses relógios em quatro componentes fundamentais que são: circuito dealimentação; um oscilador de cristal; um circuito integrado (CI- praticamente é o relógio); um "display"ou mostrador.

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alimentação; um oscilador de cristal; um circuito integrado (CI- praticamente é o relógio); um "display"ou mostrador.

8.10- RELÓGIO PENDULAR ASTRONÔMICOEsses relógios são construídos exatamente na direção Norte- Sul.Utilizando instrumentos de passagem e círculos de meridianos, determinou-se a hora pela exata passagem das estrelas pelos marcosestabelecidos.O local ou compartimento para a instalação desses relógios é bastante profundo e, com a manutenção da temperatura constante.Parecia que com essa precisão conseguida, a aferição do tempo tinha alcançado o seu apogeu; grande engano, essa precisão já nãosatisfazia as exigências da moderna tecnologia.Eis que em 1933, em Berlim, no Instituto Físico-Técnico, nasceu o primeiro relógio de quartzo.

8.11- RELÓGIO DE QUARTZOSurgiu pela primeira vez em 1933, Berlim, no Instituto Físico-Técnico.O quartzo é uma espécie cristalina de silício. Esse cristal dispõe os seus átomos de uma tal forma que geram um efeito ou propriedadesespeciais denominadas de piezelétricas; resumidamente, o efeito piezelétrico manifesta-se como segue:

CONTRAÇÃO FÍSICAContraindo-se um cristal piezelétrico, gera-se uma carga elétrica em suas faces opostas ou antípodas.

DILATAÇÃO FÍSICAEm oposição, dilatando-se o cristal temos cargas contrárias ao efeito da contração.Dessa forma, efetuando-se compressões e dilatações sistematicamente, obtemos diferenças de potência, ou tensão, alternadamente.Afortunadamente, essas espécies de cristais possuem outras qualidades especiais que são:Contraem-se quando aplicamos uma carga positiva numa das suas faces e negativa na oposta;Dilatam-se quando invertemos a polaridade.Para os relógios, esses cristais são especialmente fabricados para produzirem vibrações cuja freqüência, gira em torno de 100.000 ciclos porsegundo.Os cristais estão ligados a circuitos eletrônicos denominados de "Circuitos Oscilantes", calibrados à freqüências idênticas.Em outras palavras, quando o circuito oscilante recebe uma corrente alternada de certa freqüência, o cristal, pelas suas propriedades,oscilará na mesma freqüência.Paralelamente ao circuito oscilante, um condensador, pela sua propriedade, mantêm sistematicamente o nível das oscilações, geradas pelafonte de alimentação.Em síntese, a freqüência permanente e invariável do cristal permanece, mesmo existindo oscilações na corrente alternada da fonte.Circuitos eletrônicos ligados ao circuito oscilante, transformam a alta freqüência (100.000 ciclos p/segundo) em freqüência possível àalimentação do motor síncrono que acionará o mecanismo do relógio.Com a aplicação do quartzo, a variação diária da aferição do tempo chegou ao fator aproximado de precisão de 1/1.000 milissegundos.Infelizmente, nem tudo no quartzo é perfeito; necessitam e devem ser mantidos em temperaturas constantes; a depreciação do quartzo éprogressiva, influenciando bastante a sua capacidade e que logicamente afeta a sua precisão.

8.12- RELÓGIO ATÔMICOEm 1949, o Dr. Haroldo Lyons, cientista norte-americano, apresentou esse fantástico equipamento.O coração do relógio atômico, também é um cristal de quartzo. Entretanto, o que gerência a sua freqüência não é mais um osciladoracoplado com um condensador, alimentado por um circuito de corrente alternada, mas sim, as vibrações de partículas minúsculas dasmoléculas ou dos átomos.Vejamos pois, o amoníaco, cuja estrutura molecular constitui-se em três átomos de hidrogênio e um átomo de nitrogênio. As oscilação doátomo entre dois pontos é exatamente 23,8704 bilhões de vezes por segundo.

8.12.1- RELÓGIO ATÔMICO DE CÉSIOFoi desenvolvido por J.J. Rabi, da Universidade de Colúmbia, em Nova York.Esses relógios são ativados pela excitação do átomo de césio 133, que oscila numa freqüência de 9.192.631.770 por segundo e que paramanterem uma precisão fantástica (mais ou menos 1 segundo em 500.000 anos) independem de fatores ou fenômenos externos.Esses relógios, pela sua precisão, servem de calibradores para os aparelhos utilizados na navegação, tanto fluvial, marítima e aérea.

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O Brasil possui, até o momento, dois relógios de átomos de Césio 133, instalados no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.

Fonte: www.calendario.cnt.br

MEDIDAS DE TEMPO

ALBERT EINSTEIN (1879 - 1955)

Deitados na cama, correndo pelo corredor, viajando em um avião, estamos sempre seguros da passagem do tempo. Todos temos umamedida de tempo em nosso próprio corpo: as batidas do coração. Temos outras medidas de tempo, também, que são por todos conhecidas.O Sol marca o dia e a noite. Passam as quatro estações, e nós esperamos ver outras surgirem e desaparecerem.Não podemos determinar diretamente muito mais do que isto, ou muito menos que uma pulsação ou um piscar de olhos. Mas, certamente otempo se estende para muito além destes limites - para trás antes de nosso nascimento, para frente depois da nossa morte - e por intervaloscurtos demais para que possamos captá-los. Para a física, o que importa é saber medir a duração temporal de um fenômeno. Isso significapoder compará-la com a duração de outro fenômeno, que é escolhido como unidade de medida.A medida de tempo é familiar. Todos nós conhecemos o segundo, o dia, a semana, o mês, o ano, o século. Tudo isto está baseado numúnico princípio simples: contar. Para medir intervalos de tempo, os físicos contam simplesmente os segundos decorridos.Todo intervalo de tempo pode ser expresso como um certo número de segundos. É às vezes conveniente usar dias, da mesma forma como éàs vezes conveniente contar dúzias em lugar de unidades. Um dia é a abreviatura de 86.400 segundos. Intervalos de tempo menores que umsegundo devem ser contados por frações de segundo. Que é um segundo, e por que foi ele escolhido? Não há razão particular para estaescolha. Ela é completamente arbitrária. Poderíamos, da mesma forma, ter escolhido uma unidade de tempo duas vezes maior ou menor.Talvez o segundo seja conveniente porque não é muito diferente do intervalo entre as batidas do coração.Isto não é, entretanto, fundamental. Importante é que uma unidade seja claramente definida e facilmente reproduzível, de forma a poder serdisponível a todos. Os relógios são instrumentos que medem a duração do tempo a partir de fenômenos periódicos. É o que ocorre quandoaproveitamos a oscilação regular de um pêndulo para movimentar os ponteiros de um relógio.

Fonte: www.saladefisica.com.br

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MEDIDAS DE TEMPO

A medida do tempo se baseia no movimento de rotação da Terra, que provoca a rotação aparente da esfera celeste.Dia Sideral: é o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens sucessivas do ponto (cruzamento do equador e eclíptica, onde está o Solpróximo de 21 de março) pelo meridiano do lugar.

TEMPO SOLARO tempo solar toma como referência o Sol.

Dia Solar: é o intervalo de tempo decorrido entre duas passagens sucessivas do Sol pelo meridiano do lugar. É 3m56s mais longo do que odia sideral. Essa diferença é devida ao movimento de translação da Terra em torno do Sol, de aproximadamente 1 grau (4 minutos) por dia(360°/ano=0,986°/dia). Como a órbita da Terra em torno do Sol é elíptica, a velocidade de translação da Terra em torno do Sol não éconstante, causando uma variação diária de 1° 6' (4m27s) em dezembro, e 53' (3m35s) em junho.Tempo solar verdadeiro: é o ângulo horário (ângulo medido sobre o equador, desde o meridiano local até o meridiano do astro) do centro doSol.

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passo que o Sol verdadeiro se move ao longo da Eclíptica), com velocidade angular constante, de modo que os dias solares médios sãoiguais entre si (ao passo que os dias solares verdadeiros não são iguais entre si porque o movimento do Sol na eclíptica não tem velocidadeangular constante). Mas o movimento do Sol na eclíptica é anualmente periódico, assim o ano solar médio é igual ao ano solar verdadeiro.

Equação do Tempo: é a diferença entre o Tempo Solar Verdadeiro e o Tempo Solar Médio. Seu maior valor positivo é cerca de 16 minutose seu maior valor negativo é cerca de 14 minutos. Esta é a diferença entre o meio dia verdadeiro (passagem meridiana do Sol), e o meio diado Sol médio. Quando se faz a determinação da longitude de um local pela medida da passagem meridiana do Sol, se não corrigirmos a horalocal do centro do meridiano pela equação do tempo, poderemos introduzir um erro de até 4 graus na longitude.Tempo civil (Tc): é o tempo solar médio acrescido de 12 hr, isto é, usa como origem do dia o instante em que o sol médio passa pelomeridiano inferior do lugar. A razão da instituição do tempo civil é não mudar a data durante as horas de maior atividade da humanidade nosramos financeiros, comerciais e industriais, o que acarretaria inúmeros problemas de ordem prática.Tempo universal (TU): é o tempo civil de Greenwich, na Inglaterra, definido como ponto zero de longitude geográfica na ConferênciaInternacional Meridiana, realizada em Washington em outubro de 1884. Lá está o Royal Observatory, Greenwich.Note que os tempos acima são locais, dependendo do ângulo horário do Sol, verdadeiro ou médio. Se medirmos diretamente o tempo solar,este vai provavelmente ser diferente daquele que o relógio marca, pois não usamos o tempo local na nossa vida diária, mas o tempo do fusohorário mais próximo.Fusos HoráriosDe acordo com a definição de tempo civil, lugares de longitudes diferentes têm horas diferentes, porque têm meridianos diferentes.Inicialmente, cada nação tinha a sua hora, que era a hora do seu meridiano principal. Por exemplo, a Inglaterra tinha a hora do meridiano quepassava por Greenwich, a França tinha a hora do meridiano que passava por Paris.Como as diferença de longitudes entre os meridianos escolhidos não eram horas e minutos exatos, as mudança de horas de um país paraoutro implicavam cálculos incômodos, o que não era prático. Para evitar isso adotou-se o convênio internacional dos fusos horários.Cada fuso compreende (= 1 h). Fuso zero é aquele cujo meridiano central passa por Greenwich. Os fusos variam de 0h a +12h para leste deGreenwich e de 0h a -12h para oeste de Greenwich. Todos os lugares de um determinado fuso têm a hora do meridiano central do fuso.Hora legal: é a hora civil do meridiano central do fuso.

Fusos no Brasil: o Brasil abrange quatro fusos:2h: arquipélago de Fernando de Noronha3h: estados do litoral, Minas, Goiás, Tocantins, parte oriental do Pará4h: parte ocidental do Pará, parte oriental do Amazonas, Mato Grosso do Norte e Mato Grosso do Sul.5h: parte ocidental do Amazonas e Acre.

Tempo Atômico Internacional: desde 1967, quando um segundo foi definido como 9 192 631 770 vezes o período da luz emitida pelo isótopo133 do Césio, no nível fundamental, passando do nível hiperfino F=4 para F=3, se usa o TAI, dado por uma média de vários relógiosatômicos muito precisos. Hoje em dia se usa a transição maser do hidrogênio, ainda mais precisa. O TAI varia menos de 1 segundo em 3milhões de anos. Mas existem objetos astronômicos ainda mais precisos, como a estrela anã branca G117-B15A, cujo período de pulsaçãoótica varia menos de 1 segundo em 10 milhões de anos, e pulsares em rádio, ainda mais precisos.CalendárioDesde a Antiguidade foram encontradas dificuldades para a criação de um calendário, pois o ano (duração da revolução aparente do Sol emtorno da Terra) não é um múltiplo exato da duração do dia ou da duração do mês. Os Babilonios, Egípcios, Gregos e Maias já tinhamdeterminado essa diferença.É importante distinguir dois tipos de anos:

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Ano sideral: é o período de revolução da Terra em torno do Sol com relação às estrelas. Seu comprimento é de 365,2564 dias solaresmédios, ou 365d 6h 9m 10s.Ano tropical: é o período de revolução da Terra em torno do Sol com relação ao Equinócio Vernal, isto é, com relação ao início da estações.Seu comprimento é 365,2422 dias solares médios, ou 365d 5h 48m 46s. Devido ao movimento de precessão da Terra, o ano tropical élevemente menor do que o ano sideral. O calendário se baseia no ano tropical.Os egípcios, cujos trabalhos no calendário remontam a 4 milênios antes de Cristo, utilizaram inicialmente um ano de 360 dias começandocom a enchente anual do Nilo, que acontecia quando a estrela Sírius, a mais brilhante estrela do céu, nascia logo antes do nascer do Sol.Mais tarde, quando o desvio na posição do Sol se tornou notável, 5 dias foram adicionados. Mas ainda havia um lento deslocamento, quesomava 1 dia a cada 4 anos. Então os egípcios deduziram que o comprimento do ano era de 365,25 dias. Já no ano 238 a.C., o rei (faraó)Ptolomeu III, o Euergetes, que reinou o Egito de 246 a 222 a.C., ordenou que um dia extra fosse adicionado ao calendário a cada 4 anos,como no ano bissexto atual.Nosso calendário atual está baseado no antigo calendário romano, que era lunar. Como o período sinódico da Lua é de 29,5 dias, um mêstinha 29 dias e o outro 30 dias, o que totalizava 354 dias. Então a cada três anos era introduzido um mês a mais para completar os 365,25dias por ano em média. Os anos no calendário romano eram chamados de a.u.c. (ab urbe condita), a partir da fundação da cidade de Roma.Neste sistema, o dia 14 de janeiro de 2000 marcou o ano novo do 2753 a.u.c. A maneira de introduzir o 13o mês se tornou muito irregular, deforma que no ano 46 a.C. Júlio César (Gaius Julius Cæsar, 102-44 a.C.), orientado pelo astrônomo alexandrino Sosígenes (90-? a.C.),reformou o calendário, introduzindo o Calendário Juliano, de doze meses, no qual a cada três anos de 365 dias seguia outro de 366 dias(ano bissexto). Assim, o ano juliano tem em média 365,25 dias. Para acertar o calendário com a primavera, foram adicionados 67 dias àqueleano e o primeiro dia do mês de março de 45 a.C., no calendário romano, foi chamado de 1 de janeiro no calendário Juliano. Este ano échamado de Ano da Confusão. O ano juliano vigorou por 1600 anos.Em 325 d.C., o concílio de Nicéia (atual Iznik, Turquia), convocado pelo imperador romano Constantino I [Gaius Flavius Valerius AureliusConstantinus (ca.280-337)] fixou a data da Páscoa como sendo o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre em ou após o equinócioVernal, fixado em 21 de março. Entretanto, a data da lua cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. A Quarta-Feira deCinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e, portanto, a Terça-Feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

A data da Páscoa nos próximos anos será:

8 de abril de 200723 de março de 200812 de abril de 20094 de abril de 201024 de abril de 20118 de abril de 2012

O sistema de numeramento dos anos d.C. (depois de Cristo) foi instituido no ano 527 d.C. pelo abade romano Dionysius Exiguus(c.470-544), que estimou que o nascimento de Cristo (se este é uma figura histórica) ocorrera em 25 de dezembro de 754 a.u.c., que eledesignou como 1 d.C. Em 1613 Johannes Kepler (1571-1630) publicou o primeiro trabalho sobre a cronologia e o ano do nascimento deJesus. Neste trabalho Kepler demonstrou que o calendário Cristão estava em erro por cinco anos, e que Jesus tinha nascido em 4 a.C., umaconclusão atualmente aceita. O argumento é que Dionysius Exiguus assumiu que Cristo nascera no ano 754 da cidade de Roma,correspondente ao ano 46 Juliano, definindo como o ano um da era cristã.Entretanto vários historiadores afirmavam que o rei Herodes, que faleceu depois do nascimento de Cristo, morreu no ano 42 Juliano. Destemodo, o nascimento ocorrera em 41 Juliano, 5 anos antes do que Dionysius assumira. Como houve uma conjunção de Júpiter e Saturno em17 de setembro de 7 a.C., que pode ter sido tomada como a estrela guia, sugerindo que o nascimento pode ter ocorrido nesta data. Outroshistoriadores propõem que houve um erro na determinação da data de falecimento de Herodes, que teria ocorrido depois do ano 42 Julianoe, consequentemente, o nascimento de Jesus também teria ocorrido um pouco mais tarde, entre os anos 3 e 2 da era cristã.Nessa época ocorreram diversas conjunções envolvendo Júpiter, começando com uma conjunção com Vênus em agosto de 3 a.C., seguidapor três conjunções seguidas com Regulus, e terminando com mais uma conjunção muito próxima com Vênus, em julho de 2 a.C. Essa sériede eventos teria chamado a atenção dos reis magos que teriam, então passado a seguir na direção de Júpiter. Segundo essa interpretação,portanto, Júpiter teria sido a estrela guia, ou estrela de Belém.

PAPA GREGÓRIO XIII

Papa Gregório XIII Em 1582, durante o papado de Gregório XIII (Ugo Boncampagni, 1502-1585), o equinócio vernal já estava ocorrendo em 11 de março,antecipando muito a data da Páscoa. Daí foi deduzido que o ano era mais curto do que 365,25 dias (hoje sabemos que tem 365,242199dias). Essa diferença atingia 1 dia a cada 128 anos, sendo que nesse ano já completava 10 dias. O papa então introduziu nova reforma nocalendário, sob orientação do astrônomo jesuíta alemão Christopher Clavius (1538-1612), para regular a data da Páscoa, instituindo oCalendário Gregoriano.As reformas, publicada na bula papal Inter Gravissimas em 24.02.1582, foram:tirou 10 dias do ano de 1582, para recolocar o Equinócio Vernal em 21 de março. Assim, o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 (quinta-feira)

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introduziu a regra de que anos múltiplos de 100 não são bissextos a menos que sejam também múltiplos de 400. Portanto o ano 2000 ébissexto.o dia extra do ano bissexto passou de 25 de fevereiro (sexto dia antes de março, portanto bissexto) para o dia 28 de fevereiro e o ano novopassou a ser o 1o de janeiro.Estas modificações foram adotadas imediatamente nos países católicos, como Portugal e, portanto, no Brasil, na Itália, Espanha, França,Polônia e Hungria, mas somente em setembro de 1752 na Inglaterra e Estados Unidos, onde o 2 de setembro de 1752 foi seguido do 14 desetembro de 1752, e somente com a Revolução Bolchevista na Rússia, quando o dia seguinte ao 31 de janeiro de 1918 passou a ser o 14de fevereiro de 1918. Cada país, e mesmo cada cidade na Alemanha, adotou o Calendário Gregoriano em época diferente.O ano do Calendário Gregoriano tem 365,2425 dias solares médios, ao passo que o ano tropical tem aproximadamente 365,2422 diassolares médios. A diferença de 0,0003 dias corresponde a 26 segundos (1 dia a cada 3300 anos). Assim:

1 ANO TROPICAL = 365,2422=365+1/4-1/100+1/400-1/3300ou

365,2422=365+0,25-0,01+0,0025-0,0025-0,0003=365,2425-0,0003Data Juliana: A data Juliana é utilizada principalmente pelos astrônomos como uma maneira de calcular facilmente o intervalo de tempodecorrido entre diferentes eventos astronômicos. A facilidade vem do fato de que não existem meses e anos na data juliana; ela constaapenas do número de dias solares médios decorridos desde o início da era Juliana, em 1 de janeiro de 4713 a.C.. O dia juliano muda sempreàs 12 h TU.Ano Bissexto - origem da palavra: No antigo calendário romano, o primeiro dia do mês se chamava calendas, e cada dia do mês anterior secontava retroativamente. Em 46 a.C., Júlio César determinou que o sexto dia antes das calendas de março deveria ser repetido uma vez emcada quatro anos, e era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum. Daí o nome bissexto.Século XXI: O século XXI (terceiro milênio) começou no dia 01 de janeiro de 2001, porque não houve ano zero e, portanto, o século Icomeçou no ano 1.Calendário Judáico: tem como início o ano de 3761 a.C., a data de criação do mundo de acordo com o "Velho Testamento". Como a idademedida da Terra é de 4,5 bilhões de anos, o conceito de criação é somente religioso. É um calendário lunisolar, com meses lunares de 29dias alternando-se com meses de 30 dias, com um mês adicional intercalado a cada 3 anos, baseado num ciclo de 19 anos. As datas nocalendário hebreu são designadas AM (do latin Anno Mundi).Calendário Muçulmano: é contado a partir de 622 d.C., do dia depois da Heriga, ou dia em que Maomé saiu de Meca para Medina. Consistede 12 meses lunares.Calendário Chinês: é contado a partir de 2637 a.C., é um calendário lunisolar, com meses lunares de 29 dias alternando-se com meses de30 dias, com um mês adicional intercalado a cada 3 anos. Os nomes formais dos anos têm um ciclo de 60 anos. Em 18 de fevereiro de 2007iniciou-se o ano do Porco (Ding Hai), 4705. Desde 1912 a China também usa o Calendário Gregoriano.EraUma era zodiacal, como a Era de Aquário, na perpectiva astronômica, é definida como o período em anos em que o Sol, no dia do equinóciovernal (˜ 21 de março), nasce naquela constelação, Áries, Peixes ou Aquário, por exemplo.

Com o passar dos séculos, a posição do Sol no equinócio vernal, vista por um observador na Terra, parece mudar devido ao movimento dePrecessão dos Equinócios, descoberto por Hiparcos e explicado teóricamente por Newton como devido ao torque causado pelo Sol no bojoda Terra e à conservação do momentum angular.

A área de uma constelação é definida por uma borda imaginária que a separa no céu das outras constelações. Em 1929, a UniãoAstronômica Internacional definiu as bordas das 88 constelações oficiais, publicadas em 1930 em um trabalho entitulado DélimitationScientifique des Constellations, por Eugène Delporte, Cambridge University Press, Cambridge. A borda estabelecida entre Peixes e Aquáriocoloca o início da Era de Aquário em 2602 d.C..Se pode também derivar que a equação do tempo, definida como o ângulo horário do Sol, menos o ângulo horário do sol médio, pode serexpressa como:

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onde é a longitude eclíptica do Sol e a longitude do Sol médio. Esta equação divide o problema em dois termos, o primeirochamado de redução ao equador, leva em conta que o Sol real se move na eclíptica enquanto o Sol médio, fictício, se move no equador, e osegundo de equação do centro, que leva em conta a elipticidade da órbita.

A quantidade tabulada no Astronomical Ephemeris não é diretamente E, mas a efeméride do Sol no trânsito. Esta efeméride é o instante dapassagem do Sol pelo meridiano da efeméride, e é 12 hr menos a equação do tempo naquele instante.

Fonte: astro.if.ufrgs.br

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