cairbar schutel - fatos espíritas e as forças x

8/14/2019 Cairbar Schutel - Fatos Espritas e as Foras X

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Cairbar Schutel

Os Fatos Espritas e as Foras X

1926

O Espiritismo traz provas tangveis da imortalidade; os pensadores srios devem estud-lo atentamente.

Gabriel Delanne

Thodore Rousseau

O Pequeno Pntano
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Contedo resumido

O objetivo deste livro de bolso orientar os leitoencaminhando-os para o estudo do Espiritismo. Udoutrina que lhes pode garantir uma viso mais amplVida em suas obras fundamentais.

SumrioAos leitoresI - As foras cegas e as secrees nervosasII - As foras infernaisIII - Foras vitais incompletasIV - As Foras N, V, XV - A fora do preconceitoVI - A preexistncia e o subconscienteVII - Esprito - fora e matriaVIII - Cincia bastardaIX - A Cincia e a religio oficial

X - As foras adversas e a fora da verdadeXI Concluso

Aos leitores

As religies, como a sabedoria dos nossos pais,esvaem ao sopro do progresso, como nuvens batidas vento.

Se verdade que elas serviram para embalar geratambm fora de dvida que no mais satisfazem almcoraes.


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teis, talvez, nos tempos da infncia da humanidad perdem atualmente a sua razo de ser.

A luz sucede s trevas; o alimento slido sucede ao

materno; Tudo evolui, tudo progride; o passado comcdigo revogado, um grito de esperana para o prescomo o presente a alvorada do futuro.

Examinar, estudar, pesquisar, tal deve ser nosso de para que, a par da Verdade, no nos percamos em caminvios que prejudicam o nosso progresso.

O fim deste folheto orientar os leitores, encaminhaos para o estudo do Espiritismo em suas obras fundamenica doutrina que lhes pode garantir uma viso mais ada Vida com todas as suas peripcias empolgantes.

Ao d-lo publicidade um nico objetivo nos encorade cumprirmos o nosso dever.

Cairbar Schutel

I - As foras cegas e as secrees nervosas

J tempo de quebrar os vnculos que nos prendem prejuzos do passado.

A cincia no pode permanecer imobilizada esper boa vontade daqueles que se alistaram como seus sacere negam-lhe o trabalho de divulgao.

H mais de meio sculo (*) os fatos espritas, em moderna manifestao, se desenrolam no cenrio do me o esprito conservador das tradies avoengas procurembargar as suas expresses positivas, ora por esta, oraquela forma, tem transviado a ateno dos homens p


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estudo das verdades novas, que lhes vm ampliarhorizontes da vida.

(*) Nota da Editora: a 1. edio deste livro datada de maio de 1926.

Desde o comeo das acentuadas manifestaes psquque vm revolucionando o mundo, nada menos de cteorias tm sido apresentadas pelos mestres das diveescolas que tentam explicar, presos s suas id preconcebidas, a origem desses fenmenos imortalistavm maravilhando o mundo.

Por mais de uma vez temos pulverizado, com lgirresistvel, essas conjeturas oriundas do esprito de sistmas preciso que os nossos argumentos faam eco, repercusso da palavra escrita, a mais temvel arma panossos adversrios.

Dadas que foram as primeiras aparies, com as qno se haviam relacionado os homens da nossa posubjugados em sua acintosa negao insciente, visto comfatos pem de lado os juzos suspeitos, a primeira explic

que veio tona a dizer a natureza de tais fenmenos foi"ser coletivo", que se resume no seguinte:"Um fluido especial se desprende da pessoa do md

combina-se com o fluido das pessoas presentes, pconstituir um personagem novo, temporrio, independem certa proporo, e produzindo os fenmenverificados".

Eis o quanto pode a inteligncia humana, dignamaiores encmios!To agarrado matria se acha o esprito do homemdesviado se acha da Espiritualidade, que lhe parimpossvel a existncia da Vida Psquica, e, portantoessa a causa dos fenmenos que se vai observando, E c


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descr de tudo o que deixa de impressionar a sua retiacostumou-se a negar sistematicamente o que no podi percebido pelos seus grosseiros sentidos, em face das n

manifestaes que com assombro tem testemunhado, jude melhor alvitre atribu-las s "FORAS CEGAS"PRODUTOS DAS SECREES NERVOSAS" capdizem, de formar um novo personagem apto para proaes que o prprio homem incapaz de executar por si

Por isso que bem disse o luminar da nova cincia: homem, quanto s grande, mas como te degradas tornaninferior aos brutos!"

Mas essa teoria devia ser destruda, pois assim comnada, nada pode sair, assim tambm uma "fora cega"inteligncia, sem raciocnio, sem conscincia e, portasem mtodo de ao, seria incapaz de engendrar um que revela poder, vontade, inteligncia, raciocnio.

A teoria do ser coletivo, que pretendia formai personagem transcendental, como Cyrano de Bergerac, homnculo sado da retorta, morreu, mas at hoje nofaltam sacerdotes a lhe entoarem o laudemus, quadeviam, diante desse sarcfago, que encerra mais mmia do esprito do orgulho, rebelando-se contrVerdade, proferir o requiescat in pace do ritual rotineiro

Mas tempo dos erros passarem, e auxiliada pinteligncia iluminada e pelos poderes superioreshumanidade ampliar a sua viso desvendando horizonovos que a libertar dos grilhes do passado.

II - As foras infernais


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A insuficincia da teoria do ser coletivo para explicassombrosos fenmenos que maravilharam o mundo, d

forosamente ser suprimida por uma outra teoria em qu poder maior se manifestasse.E assim que a "teoria demonaca" proclamada pe

remunerados sacerdotes das "seitas religiosas" foi exaltaem vez das foras cegas produzindo fatos inteligentes, eem cena o legendrio Satan, criatura imaginria concepo clerical.

Foi mais uma afronta dignidade dos poderes espirido homem antes e depois da morte, uma nova cartlanada contra a existncia e imortalidade da alma, cverdades abalaram as academias e os altares, que precis permanecer para a honra e glria dos "imortais" vivedos templos.

Rabinos da lei, fariseus das modernas sinagogadstritos idolatria, reverenciadores das imagensescultura, proclamadores das estampas e vernmilagrosas, que tanto fanatismo tm infundido nas mas principalmente nas almas infantis, todos de braos drepresentantes dos Csares, lanaram terrveis imprecacontra os substanciosos fatos, bsicos da imortalidhumana, e que no podem deixar de ser o slidoindestrutvel fundamento da cincia e da religio.

Era, porm, muito ilgica, inconcludente, irracion blasfema essa teoria, para que se impusesse aos homens

A existncia e o poder de Satan vinha destruirexistncia e o poder de Deus, reduzindo o Universo ainferno hiante; Satan cara e o rumor produzido nos temabalou suas colunas.


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O Espiritismo um conjunto harmonioso e belo; Filosofia que estende as suas investigaes sobre todo

conhecimentos humanos; uma cincia slida, irresis porque se baseia em fatos que denunciam o seu cacientfico; alm de tudo uma luz poderosa que nos ilua inteligncia, aclara o raciocnio de tal modo que, mvezes, nos maravilhamos de sua lgica irrepreensvel, dharmonia de vistas com o Bem e o Belo, os grandes fada verdadeira felicidade.

por isso que, estudando o Espiritismo, recusam beber as guas turvas das interpretaes dogmticas, enos submetemos aos conceitos escravistas das maioriasacostumados ao livre exame esmiuamos o carter relide todas as crenas, para auxiliar os que conosco mournas lutas da vida e for-los, de certo modo, a beber nFonte primordial da Verdade que dessedenta e purifica.

Tudo o que da terra instvel e as opinies dos homso fumarentas como as luzes que se desprendem da lverde.

Mas passemos teoria que, surdina, vem desviandalmas do caminho da Verdade.

- "Teoria gnmica: consiste ela na crena da existde um mundo imaterial, vivendo ao lado de nsmanifestando a sua presena no nosso meio, em certdeterminadas ocasies e condies.

Fazem parte desse mundo, seres a quem do os nomfadas, silvanos, duendes, diabretes, gnomos, em geral no acabados e espritos vitais chamados elementaresso justamente, segundo os teoristas do ocultismo eteosofia, os produtores dos fenmenos do espiritismo.


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Sero eles melhores do que o Cristo Jesus que, no scarne, mas tambm em esprito, deu reiteradas comunice manifestou-se por tanto tempo queles que, c

sinceridade, invocavam o seu santo nome?Alm disso, no parece mais lgico e mais racionade preferncia um esprito Terra, Esprito adiantadosubirem os atrasados ao "astral superior?"

Felizmente pouqussimos so os proslitos que a tegnmica tem feito, e a grande maioria dos que enchefileiras da teosofia e do ocultismo, confessam ter a suviva no Espiritismo, porque aquelas seitas religiosasincapazes de lhes demonstrar a imortalidade.

IV - As Foras N, V, X

Em face dos fenmenos espritas, todos os que quiseram dar-se ao trabalho de estudar os grossos voluque enchem as bibliotecas e que tratam de to maravilhfatos, assim como da conseqncia lgica que do lugmotivam esses fenmenos, pretendem explicar emanifestaes atribuindo-as a foras, a que deram no pomposos, como magnticas, hipnticas, nervosas, forV, X, finalmente, de tantas feies quantas so as letraalfabeto!

Mas, que coisas so foras magnticas e hipnticas?"No o sabemos, respondem-nos, como no sabem

que seja a eletricidade".


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E com esta evasiva julgam ter explicado o que aindaestudaram e, portanto, no podem ensinar porque compreendem e no sabem.

Os raios desta ou daquela letra do alfabeto seentidades distintas que pensam, que tem vontade prpque podem agir a seu talante?

"Tambm no o sabemos, dizem, aguardamosresoluo desta incgnita; para ns este o X da quest

E continuam dissertando, para justificar as suafirmaes:

- "Hoje temos o telgrafo e o telefone sem fios; qufora operante para transmitir os sons e produzir caracteEsvoaando como a borboleta em torno da luz, os nomaterialistas queimam as asas da sua sabedoria e term por confessar a sua ignorncia no assunto que se propusdiscutir.

Ignoramus et ignorabimus so as ltimas palavrassacerdotes da "deusa matria" que engendra o pensamen

Baldados so os ingentes esforos para lhes demonstfragilidade de tais "teorias", contrrias ao carter intelidos fatos, que por si mesmos proclamam a sua ao, t por agentes os Espritos encarnados e desencarnadosno h dvida, so os seus verdadeiros autores.

E quais so os autores da telegrafia e da telefonia fios?

Dispensam, por ventura, esses meios de comunicaessas foras atuantes, os seres inteligentes, de um comoutro lado, munidas de aparelhos para o estabelecimencorrente comunicativa? Tudo o que existe uma criaoforosamente tem por autor uma inteligncia. Todofenmenos inteligentes no podem deixar de ter por c


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seres inteligentes, encarregados de sua execuo, de plano de ao.

Assim como a matria por si s inerte, as foras

natureza so cegas, mas se acham sob a direointeligncias encarregadas de dirigi-las.A matria apresenta modalidades distintas qua

estudada pelos homens, tambm as foras denunciammesma variedade, sem bruscas transies nem lac perceptveis, como tudo o que existe na natureza.

Uma pedra auxilia a manter de p um grande edifum fluido atuando sobre uma mesa f-la levitar no espmas nem a pedra se colocou e sustentou o edifcio povontade, nem o fluido ergueu o mvel por sua prdeterminao; e assim como a pedra matria e represefora, fluido que fora para os Espritos, nada mais matria rarefeita atuando com grande velocidade pamanuteno de tal ou qual objeto no ar.

Pelas ltimas experincias de Collie, Petterson e ouno sabemos o ponto terminal da matria, nem o poinicial da fora; elas chegam a se confundir numa vibrharmnica e bela.

Por isso que dissemos ser de bom aviso os homencincia no comprometerem a sua responsabilidade cienlembrando nomes para explicar teorias esdrxulas, pfinalmente, explicarem fenmenos, cuja explicaverdadeira est s na alada do Espiritismo.

melhor estudar esta cincia porque ela no amontoado de frmulas e de dogmas que foram a ramas sim a resoluo clara e lgica do problema da vidasobrevivncia humana.


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V - A fora do preconceito

De todas as foras que oprimem o Espiritismo, a mais o tem prejudicado a "fora do preconceito".

Desde o primeiro vestgio com que o "amor prpmaculou a alma humana, o preconceito procurou fazerum ttere, e lhe vai sugando a seiva da vida.

Tudo tem passado e vem passando, mas o preconceo esbirro teimoso que faz mais vtimas no campo das incruentas, que as metralhas nos campos de Marte.Estas matam o corpo, aquele mata a alma.

Mas de todas as artimanhas que o preconceito tem u para entravar a marcha do progresso humano , sem da religiosa que vem h tempo solapando todas as basemoral e destruindo o cimento da F que os arautosEspiritualidade preparam para o reerguimento conscincias oprimidas.Quando Moiss subiu ao Sinai deixou o povo com A espera dos mandamentos que deveriam orientar as g para os altos surtos do amor, e quando voltou encontroisraelitas adorando o bezerro de ouro fundido das jiacada um possua. Impossvel a Moiss fazer prevalec preceitos do declogo. O Deus Esprito no podia ser a por um povo bruto e material, havia necessidade de"deus de ouro".

Passaram-se os tempos e o preconceito, a despeitonovas verdades e grandes descobertas que tm transforma face do mundo, continua a exercer o seu poder conscincias.


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A fora do preconceito, para muitos, tem mais podera verdade. este um dos motivos que impede a maascensional do Espiritismo entre ns.

Sem dvida, o preconceito o fundamento de todaidias preconcebidas, que tm tentado abater a Verdadsuas mltiplas manifestaes, mas o preconceito pastambm, porque a falsidade no pode prevalecer.

VI - A preexistncia e o subconsciente

A doutrina da preexistncia do esprito est em intrelao com a da sobrevivncia ao corpo.

A lei das vidas sucessivas vem em apoio a esta verconsoladora e luminosa.

A vida no comea no bero e no termina no tmulo nas vidas mltiplas na Terra e em outros mundos

adquirimos, conhecimentos e vamos nos libertandoignorncia que nos prende infncia do esprito. no perisprito que se gravam todas as imag

fornecidas mente pelo mundo exterior, ele o reposide todas as aquisies, de todos os conhecimenadquiridos, de tudo o que aprendemos, vimos, ouvimsentimos atravs das existncias que percorremos..

Est, portanto, no perisprito a sede exclusiva subconscincia.

A aceitao da subconscincia, em determinacondies, implica, portanto, a aceitao da preexistnda sobrevivncia espiritual, bem como a reencarnaoespritos.


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Quer isto dizer que os materialistas e os espiritualique no aceitam a reencarnao, no podem invocar a tdo subconsciente para explicar fenmenos que est

esfera do animismo; assim no explicam, porque aceitam a doutrina das vidas mltiplas, a razo de se precocidade ou os "meninos prodgios", que tantomaravilha.

De fato, como dar provas de conhecimentos que sese adquiriu na Terra, se a alma comea e termina cocorpo ou se a alma, como dizem o Catolicismo Protestantismo foi criada com o corpo?

Como proclamar a "teoria do inconsciente" - c"aquisies anteriores." se se tem certeza que o indivcom quem ou em quem se observa os fenmenos, nenhaquisio tem de tudo a que disse e dos altos conhecimque manifestou?

Um indivduo, por exemplo, em estado de transesonambulismo, fala do que no estudou, trata de assualtamente cientficos ou filosficos que no esto aoalcance em estado normal, quando no h a interferncum Esprito, uma outra personalidade, no h dvida q"teoria do subconsciente" ai manifesta, mas sem dalguma, tambm essa teoria no um derivativo materie sim est intimamente ligada aos princpios esprita preexistncia e vidas sucessivas.

O corpo humano nada pode; a esprito sim, quando ou menos livre. dum. organismo denso e grosseiro constitui o seu invlucro na Terra, pode dominar invlucro, e ler, remontando corrente do passado, uuma, as pginas da sua existncia integral, cujas aidias desfilam ao longo do trajeto de suas encarnaes.


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Inventem teorias e foras, e todas elas passaro clares vivificantes da Verdade que orientar as almas os destinos felizes que as esperam.

VII - Esprito - fora e matria

No negamos a existncia da fora, como no negaas propriedades da matria, mas no nos possvel adque a uma ou a outra fossem concedidos os atributos qao Esprito foi permitido gozar.Esprito, fora, matria, eis, pois, a trindade rindefectvel que se apresenta aos olhos humanos e estudo reclama a sua ateno.

Por que querer fazer abstrao de um, que ca preponderante da manifestao das outras, quando no nmodo de julgar tudo o que se apresenta no cenrio dano pode renunciar o fator inteligente com as s prerrogativas industriais, cientficas e artsticas?

Diante de uma simples cadeira construda de tbuareconhecemos uma entidade operante, uma intelignnem nos lembramos da matria e da fora que se lhe acadstritas; entretanto, em face de coisas de muito maior e difcil execuo que uma cadeira, negamos a aespiritual e nos perdemos no labirinto das teorias abstque no falam ao sentimento, nem ao raciocnio!

Os fatos nada mais so que caracteres: eles represent palavra escrita das nossas aptides, produtos do grainteligncia com que o Criador nos galardoou; e, quaesses fatos se manifestam de forma que no podem


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produtos humanos, que existem seres imperceptveinossos limitadssimos sentidos carnais que os engendr para denunciarem aos homens a existncia de um m

extracorpreo, cujos Espritos vivem, sentem, amamodeiam, e tm vontade prpria, inteligncia e liberdadao.

O homem no precisa fazer conjeturas, refundirelementos esparsos das filosofias incongruentes, idiase chocam e se destroem para explicar as causas dos FEspritas que vm valorizar a Moral e dar novo incremecincia, porque as teorias negativistas so como os casde cartas que caem ao mais leve sopro.Mas, ento, perguntar-nos- o leitor: o Espiritisatribui aos Espritos, s Almas dos que impropriamchamamos mortos todos os fenmenos psquicos atualmobservados em todo o mundo? O Espiritismo diz que tos fenmenos so produzidos pelos Espritos, nodesencarnados, que constituem o mundo supra-sensveltambm pelos encarnados que vivem na Terra.Aos primeiros deu-se o nome de fenmenos espr porque so produzidos pelas "almas dos mortos"; segundos, anmicos, porque so produzidos pelas "almavivos". Mas sempre a alma, o esprito, o autor manifestaes.

Desa o homem do pedestal em que falsamentecolocou, e reconhecer as suas aptides, compreender existncia independente do corpo carnal e sua sobreviv morte desse corpo, instrumento que da sua manifesna Terra.

Para que fazer dos agentes causa, quando ns sabem perfeitamente, que para todos os atos da vida no pod


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dispensar os intermedirios da nossa vontade que a eacham subordinados?

Estamos nos tempos em que o raciocnio, como atri

da inteligncia, precisa ser aplicado para o discernimenque estudamos.As palavras vs nada explicam e ainda tm

inconveniente de levar a desorientao queles que nos e que nos ouvem, pois aceitam-nas s mais das vezessubservincia, outras para fazer favor, mas no compreenderem e se convencerem do que dissemos.

Os fatos ai esto e vo se repetindo como tem aconteem todas as pocas.Verifiquem os fatos, mas estudem-nos em suas mltifases que ho de encontrar neles este lema: Espiritismo.

VIII - Cincia bastarda

A inteligncia foi doada s almas para a conquista de progresso e de sua felicidade.

Rude no comeo, cultivada depois e, por fim esclarevai ela se enaltecendo, crescendo em todos conhecimentos, at que em alto surto desvende horizoamplos e se ponha em relao com a natureza das cocriadas.

Algemada a um amontoado de dogmas, cerceada pmistrios, condenada escravido, presa aos estrecrculos do convencionalismo, a inteligncia como pssaro enclausurado a quem se fura os olhos: canta, trisuas chorosas melodias, que no so mais que repet


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anseios de liberdade, as reminiscncias das alturas, ondvos altivos expandia seu gnio livre em busca de outerras e outros cus, outros ares, outras paragens o

admirava as magnificncias do Cosmos.Querer delimitar a inteligncia paralisar o progresso, conden-la ao desespero, loucura, morte

Qual a sbio, o escriba que se julga de posse de to poder, de toda a crena, de toda a sabedoria, de toverdade?

Qual dos humanos o mais inteligente, o mais ricoconhecimentos, o mais consciente dos seus dons, datarefa, do seu dever?E aquele que paira nas alturas, como ilustrou elinteligncia, como adquiriu conhecimentos, compenetrdos seus dons e obteve a noo do cumprimento do dev

Estas qualidades, verdadeiros ornamentos da almalas-ia ele tirado dos dogmas, aprendido na abstraomistrios, encontrado no convencionalismo do sectarreligioso ou cientifico?O que a cincia de hoje seno e glria adquirida pmrtires da f e da sabedoria?

O que ser a cincia de amanh seno os louros quvo colhendo no meio dos combates do pensamesustentado pelos mrtires da f e da sabedoria?

Na histria da humanidade e seu progresso incess para a Luz, salientam-se as grandes perseguies repetidos ataques do oficialismo cientifico e religioso, cas descobertas e contra os missionrios que, enfrentanobscurantismo comodista, embora com sacrifcio da prvida, tm abatido as barreiras da ignorncia, fazerepercutir no mundo o retinir do camartelo do Progre


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abrindo assim, s inteligncias, novas veredas promisdos altos destinos que nos esperam.

A inteligncia no pode estacionar. Tudo caminha,

evolui em busca de luzes mais claras, de felicidades estveis e verdadeiras.

IX - A Cincia e a religio oficial

A cincia e a religio oficializadas desnaturam o cada sabedoria e da Religio que o cu nos concede para evoluo espiritual.

Toda idia, seja ela cientifica ou religiosa, que imp pela fora armada, que precisa do brao de ferro governos para ser aceita, no pode merecer a sanointeligncias.

Esto neste caso a cincia e a religio oficiais.De fato, o que representam a qumica, a fsicafisiologia dos nossos dias, inclusive a medicina, "art

curar", que no transps at o presente os limites da matO que a fsica em face dos fenmenos de levita

proclamados pelos maiores sbios que os tm verificadsesses espritas?

O que a qumica depois das afirmaes probanteRamsay, Curie, Le Bon, para no falar na desassociamatria, na transposio da matria pela matria verifi por Crookes, Lodge e mais uma pliade de qumicosilustram a histria do Espiritismo?

O que a astronomia acadmica comparada astronque desvenda a habitao dos mundos em sua pluralid


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mostrando em cada orbe uma humanidade que pensa eem sua grande maioria bem mais adiantada quehumanidade terrestre?

O que a Filosofia em face dos fenmenos materializao e desmaterializao, a ectoplasmia e mos fatos de animismo verificveis em qualquer momenttodos os homens de boa vontade?

Que papel pode representar no consenso cientfverdadeiro, a medicina acadmica que continua a afircom os seus mestres, no ter at agora encontrado a asubstncia que seu escalpelo no pode descobrir?

O que diz a medicina sobre esses fenmenos neuropatia superior e inferior que se apresentam a tomomento s suas vistas?

E como arrogar-se com o privilgio da verdade, sfatos contradizem essa afirmao?

Como se cura um pneumnico? - como debelar uafeco tifica, como restabelecer a sade a um variolTem a medicina especficos positivos para garantir a dos pacientes afetados de tais enfermidades? No tem.

A cincia oficial , portanto, de nenhum valor porembora os seus processos se digam positivos, a sua adogmtica, misteriosa, improdutiva.

A fora do poder lhes garante a superioridade, mverdade nega-lhes esse poder que no representa sen bafejo governamental.

O mesmo acontece s religies, com os seus dogmmistrios, cultos, sacerdotes, religies hierarquizadasistematizadas por conclios e conchavos, cujos indivse arrogam superioridade aos demais homens, exerc


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assim a escravido do esprito, que a pior de todaescravides.

X - As foras adversas e a fora da verdade

A humanidade repousa sobre uma base falsa, adormecida sobre fundamentos to insubsistentes qumenor correnteza abala os seus alicerces corrodos.

A cincia oficial, como as religies oficiosas, podecomparada ao edifcio erguido sobre a areia movedique fala a parbola.

O "monodeismo" dos cientistas materialistas, queabstrao da Nova Psicologia que destrina as tramatodos os fenmenos vitais, anmicos e espritas, a cmortis de uma sociedade materializada, sem afetos eideal.

Todas as atenes esto voltadas para o MaterialisPoltica, Cincia. Religio!Este triunvirato opressor, aniquila todos os sentime

nobres, destri todo o raciocnio, que exercido com crforaria as almas ao cumprimento dos seus sagrados dev Note-se que falamos da poltica, cincia e religio ofioficiosas.

At a literatura prenhe de misticismo e de materialidtal como se nota nos nossos dias, envolve as sociedadmal-estar e descrena!

Quem so os culpados dessa hecatombe mundial?Os grandes da nossa poca, os doutores da lei,

escribas da retrica, os sacerdotes dos templos, finalmen


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- "Guias Cegos" de "cegos" que se precipitam no acide plano do materialismo.

No mundo, atualmente, prevalece a forma, o exterio

fundo desapareceu, embora o Cristo tivesse dito h 2anos que a sua Palavra esprito e vida.Onde esto a f, a caridade, a crena, a virtude? S s

corpos e esses mesmos em discordncia com os princdo decoro.

O Materialismo oficial infiltrou-se nas cama populares e todas essas FORAS que se congregaramabater o Espiritismo, so os resultados do fogo que ele a

As foras X...carbonizaram os crebros e inflamaracoraes, e s um trabalho assduo, cheio de dedicadesinteresse, poder restabelecer, aos poucos, uma sociedecada, enferma, que se debate entre o declive escorredo NADA e as abstraes de uma superstio religiosa!

Ao Espiritismo compete essa grandiosa misso: Eleencarregado de restaurar todas as coisas, de restabelecera Verdade e de implantar no mundo a paz, o amosabedoria, a luz.

"S a Verdade pode nos tornar livres"; s a fo propulsora da Verdade nos proporcionar a glorascenso para a posse dos nossos destinos imortais.

XI - Concluso

Em todos os tempos, luzeiros da Verdade tm baixahumanidade, para lhes guiar os passos na senda espiritualidade. Infelizmente as paixes e os intere


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materiais desnaturam seus ensinos, impondo dogm proclamando mistrios, ditames estes que no enconsano na lei divina ou natural.

Tanto na esfera cientifica como no campo religioso atem acontecido, at que a humanidade, cansada de especulaes, descambou para o atesmo, a negao.

Felizmente, porm, a voz dos "mortos", a voz Espritos se fez ouvir, e a Verdade aparece mais bela e brilhante que nunca.

Assim nasceu o Espiritismo acionado pelos PodSuperiores encarregados do nosso mundo. Conjuntamcincia experimental, filosofia e moral, o Espiritismotraz a verdadeira concepo do mundo e do Universo, acomo resolve magnificamente todos os problemas da Vda Morte.

Baseado na razo, no estudo, nos fatos, o Espiriticonstituiu-se a verdadeira Filosofia, abrindo humaninovas perspectivas, iniciando nos na Vida futuramostrando a nossa dupla natureza: corporal e espiritual.Fonte inesgotvel de consolaes, s o Espiritismo, a sua lei da comunicao entre os vivos a os mortos, saos nossos maiores desejos, as nossas mais altas aspira

Vs, que acabais de ler estas pginas, estudai-o, e povivificados sustentareis mais animosamente os combatvida, obtendo o triunfo nas lutas que empreenderdes.

Jesus vos auxilie.

FIM


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cairbar schutel - fatos espíritas e as forças x

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