cairbar schutel - wilma badan cg - geb - 22.02.2012

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20 de março de 1938

Teatro Municipal de Araraquara

Maior plateia de sua história homenageando um homem que falecera

dois meses antes:

Cairbar Schutel

CairbarSchutel

o

“Bandeirante do

Espiritismo”

EM 1868 QUASE PRIMAVERA NO RIO DE JANEIRO

NASCE CAIRBAR DE SOUZA SCHUTEL – 12/09

PAIS:

Antero de Souza Schutel

e

Rita Tavares Schutel

Rio de JaneiroImperial

reinadode

D. Pedro II

24/04/1878 - morte do pai

12/09/1878 - nasce irmão Antero – vive 4 anos

24/09/1878 - morte da mãe – febre puerperal

Órfão,

vai morar com o avô, Dr. Henrique Schutel,homem rico e muito enérgico.

vai estudar no Colégio Pedro II (atual R. Marechal Floriano, 80 - Centro)

1880

Abandona o colégio e vai trabalhar como aprendiz em uma

farmácia na Rua 1º de Março.

Especializou-se como farmacêutico prático, adquirindo conhecimento

na manipulação de xaropes, poções, essências e na manipulação de remédios.

1878 - Rio de Janeiro

1878 - Rio de Janeiro

+ 300.000 habitantes – cidade insalubre

Cairbar propenso a seguir os caminhos de seu pai.

Debilitado fisicamente foi aconselhado por médico a deixar a cidade

ou acabaria tendo tuberculose.

NOVAS CIDADES: PIRCICABA e ARARAQUARA

1891 – emprego na Farmácia Moura1893 – emprego como entregador de mercearia

1894 – adquire pequeno sítio para cultivo de verduras e frutas

1895 – surto de febre amarela em Araraquara –como prático farmacêutico, atuou no combate à

epidemia.

Muda-se para Itápolis.

13/08/1896 – NOVA MUDANÇA

Para o pequeno povoado do

Senhor Bom Jesus das Palmeiras do Matão

Farmacêutico e

importante figura da sociedade local

Em Matão conhece Maria Elvira da Silva

Schutel, Dona Mariquinha,

Com ela evidenciou o caráter humano de

Cairbar

Vivem juntos e casam-se em 31/08/1905

28/08/1898 - Elevação de vila a municípioVereador e 1º Prefeito (Intendente)

Militância

Espírita

SONHOS COM OS PAIS

Explicações do padre local – insatisfatórias

1904 passou a frequentar sessões de tiptologia

CONCLUSÃO:A vida continuava após a morte

Passou a estudar e vindo a abraçar a Doutrina Espírita, dela sendo um dos maiores

propagandistas.

15/07/1904fundou o "Grupo Espírita Amantes da Pobreza"

(atual Centro Espírita O Clarim).

No mês seguinte, fundou o jornal espírita O CLARIM, em formato pequeno, que logo se

ampliou, atingindo, no século XXI, a tiragem de 10.000 exemplares.

Neste período - polêmica com o padre João Batista Van Esse.

1912Conhecido como o "Pai dos Pobres de Matão“.

Fundou um pequeno hospital ... doentes pobres.

1914,Começou a visitar os presos na Cadeia Pública

de Matão, onde era chamado sempre que algum detento era acometido de surto psicótico.

Dentro dessa linha de atividades, em 1917 estendeu as visitas aos detidos na Cadeia

de Araraquara, onde proferia palestras.

Cairbar Schutel com companheiros espíritas

distribuindo mensagens no cemitério de Matão, SP

(Foto: O Clarim)

15/02/1925

fundou com o auxílio moral e material do amigo Luiz Carlos de Oliveira Borges a

RIE – REVISTA INTERNACIONAL DE ESPIRITISMODe 19/08/1936 a 02/05/1937

profere, aos domingos, as conhecidas quinze "Conferências Radiofônicas",

através da Rádio Cultura PRD—4, de Araraquara, publicadas em livro em 09/1937.

Obra literária - Casa Editora O Clarim

Espiritismo e Protestantismo - setembro de 1911Histeria e Fenômenos Psíquicos - dezembro de 1911O Diabo e a Igreja - dezembro de 1914Espiritismo para crianças - 1918Interpretação sintética do apocalipse - 1918Médiuns e Mediunidades - agosto de 1923Gênese da Alma - setembro de 1924Materialismo e Espiritismo - dezembro de 1925Fatos Espíritas e as Forças X... - maio de 1926Parábolas e Ensinos de Jesus - janeiro de 1928O Espírito do Cristianismo - fevereiro de 1930A Vida no Outro Mundo - outubro de 1932Vida e Atos dos Apóstolos - fevereiro de 1933Preces espíritas - 1936Conferências Radiofônicas - setembro de 1937O Batismo - 1986

30.01.1938

Após curta enfermidade, tendo falecido vítima de um aneurisma cerebral às 16:15.

Na mesma noite, através do médium Urbano de Assis Xavier, comunicou-se e sugeriu a

seguinte frase para a lápide em seu túmulo:

"Vivi, vivo e viverei porque sou imortal".