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Plantio de Café

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Escolha do local

Na escolha do local da futura lavoura, devem ser evitadas as seguintes situações:1. terrenos voltados para faces sujeitas a ação dos ventos frios que são prejudiciaisao cafeeiro;2. locais que tenha t ido cafezais há menos de 5 anos, porque essa condiçãopoderá favorecer o aparecimento de pragas e molést ias no novo cafezalprincipalmente os nematóides;3. baixadas úmidas;4. topografias muito íngremes, solos rasos, pedregosos ou muito erodidos.

Sistemas de Plantio

Para a maioria das regiões cafeeiras de São Paulo, o sistema de plant io de café quepode ser recomendado de modo geral é o de livre crescimento.Neste sistema o espaço básico indicado é o de 4 x 2,5m para as variedades MundoNovo e Bourbon Amarelo, podendo entretanto essa distancia sofrer pequenasalterações para mais ou menos em função de condições locais e dos tratos a seremdispensados ao cafezal e que poderio influir no seu desenvolvimento.

O número de mudas por cova deverá ser de 2 a 3, sempre dispostas no sent idodas linhas e mantendo entre si uma distancia de 20 a 25 cm.

Para as regiões altas (acima de 650 metros) e menos sujeitas a períodos de secasprolongadas, especialmente aquelas situadas ao longo da divisa com o Estado deMinas Gerais, poderá ser recomendada o plant io no espaçamento de 3 x 2m, com2 plantas por cova e condicionado ao decote das plantas a uma altura máxima de1,5m do solo quando as mesmas apresentarem tendência para o fechamento nasruas.

Este decote deverá ser renovado em ciclos de 3 a 5 anos e sempre após umasafra elevada, ou na previsão de uma pequena produção no ano seguinte. Essaoperação deverá ser efetuada nos meses de agosto ou setembro após o términoda colheita.

Esse sistema proporciona uma maior produção por áreas especialmente nosprimeiros anos. Favorece também a operação da colheita quando a mesma é feitapor derriças a mão ou em cereja.

Por se tratar de sistema mais intensivo é indispensável uma assistência mais efet ivado técnico.

Variedades

O café que mais se adapta de modo geral às condições de cult ivo nas regiõescafeeiras de São Paulo é o Mundo Novo.

É um cafeeiro rúst ico, vigoroso, apresentando elevado potencial de produção. Oseu porte é elevado, o que em certas condições poderá se const ituir eminconveniente para a colheita. Os seus frutos são de tamanho médio ou graúdo.

A variedade Mundo Novo foi submetida a um intenso trabalho de melhoramentono Inst ituto Agronômico de Campinas, tendo-se selecionado linhagens das quaisdestacam-se as seguintes que se caracterizam por sua elevada capacidadeprodutiva:

CP 379-19; CP 376-4; CP 515; CP 464; CP 493-6

Do Mundo Novo foi selecionadas o Acaiá, com sementes de maior tamanho. Pode-se citar as seguintes linhagens do Acaiá: CP 474-4 e CP 474-7.

- Bourbon Vermelho: Apresenta pouco interesse para a formação de novaslavouras. O seu porte é menor que o do Mundo Novo. A sua capacidade produt ivaé bastante inferior às linhagens daquela variedade (50% em média). As melhoreslinhagens selecionadas pelo Inst ituto Agronômico de Campinas são: LC e LC 662.

- Bourbon Amarelo: Dist ingue-se do Bourbon Vermelho por apresentar frutosamarelos, maior porte e vigor. É também mais produt ivo que aquele, porém nãoalcança a produt ividade do Mundo Novo, apresentando também frutos menores. Asua maturação é mais precoce que a do café Mundo Novo, essa característ ica podeser vantajosa nas regiões mais frias, possibilitando o início da colheita mais cedo. Aslinhagens do café Bourbon Amarelo que apresentam interesse são as seguintes:LCJ-3; LCJ-1O; LCJ-22; LCJ-9 e LCJ-19.

- Híbrido Catuaí: Obt ido pelo cruzamento entre o Mundo Novo e o Caturra. O seuporte é intermediário entre aquelas duas variedades.É mais produt ivo e mais rúst ico que o Caturra, parecendo adaptar-se bem às

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Page 2: Café

regiões altas (acima de 700 metros).

As seguintes linhagens do Catuaí estão sendo recomendadas:

- Catuaí Vermelho:H 2077 - 2-5-24; H 2077 - 2-5-44; H 2077-2-5-81e H 2077-2-5-99.- Catuaí Amarelo: H 2077- 2-5-17; H2077-2-5-65; H 2077-2-5-86 e H 2077-2-5-100.

Formação das Mudas

Escolha do Local do Viveiro: O local para viveiro deve ter boa topografia; ser defácil acesso para facilitar as inspeções e saída de mudas; sem umidade excessiva;com facilidade de água para irrigação e fora da região de influência das enxurradase transito que provenham de lavouras já instaladas.

- Construção do Viveiro: Como regra geral deve-se construir o viveiro com materialde menor custo e de fácil obtenção. Os esteios poderão ser de eucaliptos, bambugrosso etc.

- Cobertura: A cobertura é feita a mais ou menos 2 m de altura com ripas demadeira, bambu, colmos de capim napier ou colonião, folhas de indaiá, ou outrosmateriais dispostos no sent ido norte-sul transversalmente, portanto aocaminhamento do sol, para possibilitar insolação uniforme às mudas. A densidadede cobertura deve ser tal que forneça, inicialmente 50% de sol e 50% de sombra,aproximadamente.

- Escolha das Sementes: Dar preferência a sementes de variedades ou linhagemselecionadas, despolpadas, de origem conhecida e do mesmo ano, pois sementescom mais de 6 meses de colhidas, apresentam considerável perda de podergerminat ivo.

- Recipientes: Os mais usados são: laminados de madeira e saquinhos de plást ico(poliet ileno). As dimensões usuais são: nos laminados 10x30 cm e nos saquinhos11x20 cm, com espessura mínima de 0,006 cm, devendo apresentar furo na suametade inferior para drenar o excesso de água.

Em terras arenosas, o uso de plást icos requer maiores cuidados, exigindo manuseiomais cauteloso.

Os recipientes devem ser cheios com a seguinte mistura:

Terra peneirada = ¾ (75%); esterco de curral = 1/4 (25%) do volume total. Paracada metro cúbico dessa mistura acrescentar 2,5 quilos de fosfato simples e 0,5quilos de cloreto de potássio.

- Semeadura: Pode ser direta ou indireta.- Semeadura direta: é aquela em que as sementes são colocadas diretamente nosrecipientes.- Serneadura indireta: é aquela em que as sementes são semeadas emgerminadores de areia, ou canteiros, para posterior repicagem das mudas para osrecipientes. Os germinadores de areia são caixas ou compart imentos de dimensõesvariáveis, cheios com areia grossa de rio e sobre essa areia colocam-se as sementesde café, cobrindo totalmente toda a superfície.

Nestas condições pode-se semear até 2 quilos de sementes por m2 (metroquadrado). Em qualquer dos dois t ipos, as sementes devem ser cobertas com umacamada de areia grossa, de espessura entre 1 e 2 cm.

É conveniente, após a semeadura, cobrir o local da semeação com capim seco oumaterial equivalente, para conservar melhor a umidade e impedir que as sementessejam descobertas pelo impacto da água de irrigação. Assim que se perceba oinicio da germinação essa camada de capim deve ser removida.

Condução do viveiro

As regas devem ser de tal ordem que não encharquem e nem deixem faltar águaàs mudas.

O controle da molést ia chamada tombamento das mudas pode ser feitoprevent ivamente, pulverizando-se um fungicida adequado.

Pode-se forçar um desenvolvimento mais rápido das mudas, irrigando-as,quinzenalmente, a part ir da formação do 3º par de folhas, com uma solução desulfato de amônia a 0,3% (30 gramas em 10 lit ros d'água) ou com outros adubosnitrogenados nas quant idades equivalentes.

Cerca de 50 dias antes do plant io definit ivo no campo deve ser iniciada a ret iradada cobertura do viveiro, a qual deverá ser feita em etapas, descobrindo-se 1/3 decada vez, com intervalos de uma semana. As mudas devem ficar, no mínimo, 20dias a pleno sol antes de irem para o campo.Para o plant io no campo devem ser usadas mudas escolhidas de tamanhouniforme. As menores devem ser mantidas nos canteiros e plantadasposteriormente.

Conservação do solo

A erosão dos solos foi no passado e talvez ainda o seja no presente, o maior fatorde desgaste e decadência dos cafezais brasileiros.

Os prejuízos causados pela má conservação do solo afetam diretamente ocafeicultor, podendo comprometer irremediavelmente o sucesso de seuempreendimento.

Nestas condições, a primeira providência na instalação de um cafezal seria a delocalizá-lo em terrenos capazes de suportá-lo com segurança, mediante o empregode prát icas conservacionistas simples e relat ivamente pouco dispendiosas.

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Page 3: Café

Os solos muito íngremes ou pedregosos, pelas dificuldades que apresentam paraum controle eficiente da erosão e para a execução dos trabalhos normais dentroda lavoura, são contra-indicados para a cafeicultura.

Para os solos de pequena declividade, o plant io em nível, nos espaçamentosrecomendado conjugados com a ut ilização de certas prát icas de execução simples,é suficiente para um controle eficiente das enxurradas e da erosão do solo.

Essas prát icas são as seguintes:

- Redução das capinas: durante o período chuvoso, ao mínimo necessário parareduzir o arrastamento de terra pelas águas da chuva.- Alternância das capinas: consiste em se capinar (nas lavouras plantadas em nível)rua sim rua não. Na capina seguinte o processo é invert ido, fazendo-se a capinanas ruas não trabalhadas da primeira vez e assim sucessivamente. Esse processomantém sempre os talhões de café com metade das ruas protegidas por umabarreira vegetal formada pela vegetação espontânea, a qual diminui a velocidadedas enxurradas evitando a erosão do solo.- Culturas intercalares: durante a formação do cafezal, pode plantar culturas ouadubos verdes plantados em linhas cont ínuas e que apresentem boa capacidadecortar o escorrimento das enxurradas, favorecendo a infilt ração da água no solo.- Herbicidas de pré-emergência: deve evitar o emprego, pois contribuem com acompactação do solo, aumentando a erosão e o escorrimento da enxurrada,prejudicando a cultura.- Adubações: efetuar as adubações adequadas para dar à cultura principal e àsintercalares um desenvolvimento vegetat ivo vigoroso.

Além de um determinado declive calculado em função do t ipo de solo, deverão serempregadas prát icas mecânicas de conservação de solo, levando em consideraçãoas part icularidades do relevo e do t ipo de solo, devendo ser consultado um técnicoespecializado no assunto.

Preparo do Terreno

O preparo do terreno, para o plant io de café, dependerá do uso anterior do solo.Assim, se o solo vier sendo cult ivado com culturas anuais, bastará uma aração egradagem. Em locais de pastagem ou em solos compactos, para se descompactaro solo poderá ser necessário mais de uma aração e gradagem ou até umasubsolação.

No caso do terreno de derrubadas, de mata natural ou floresta art ificial, édispensável a aração, bastando uma limpeza e coveamento.

Antes de iniciar o preparo, é aconselhável providenciar a análise do solo, para queas adubações sejam feitas mais correta e economicamente.

O preparo do terreno deverá ser iniciado a part ir de abril. A seguir faz-se a locação,marcando-se as covas, que deverão ser alinhadas em nível. Também os carreadoresdeverão ser locados. Os carreadores em nível deverão ter uma largura média de 6a 7 metros. Os carreadores pendentes terão uma largura média de 5 a 6 metros.

A distância entre os dois carreadores em nível, dependerá da declividade,localização e tamanho do cafezal, mas de um modo geral, essa distância deveráestar entre 8 e 15 ruas de café. O intervalo aconselhável entre os carreadorespendentes é de 50 a 70 covas. A locação dos carreadores pendentes deverá serfeita em pequenos lances, cada um unindo apenas dois carreadores em nível.

Os carreadores pendentes em lances muito compridos poderão favorecer aformação de enxurradas erodindo o solo.

Preparo das Covas

Normalmente a abertura das covas para o plant io é feita com o auxílio deenxadões. Pode-se, entretanto, sulcar o terreno no espaçamento desejado comum sulcador do t ipo usado para o plant io de cana.

Esses sulcos, assim abertos, são de espaço em espaço, aprofundados e "acertados"com enxadões, transformando-se em covas.

O uso de sulcadores aumenta muito o rendimento da abertura de covas, tornandomais econômica essa operação.

Em condições normais as covas deverão ter 60cm de comprimento, 40cm deprofundidade e 40cm de largura. Em caso de solos muito compactados (duros) asdimensões deverão ser maiores.

Plantio

Deverá ser efetuado durante os meses de chuva, com o solo úmido. Deve-se darpreferência para o plant io nos dias encobertos ou com chuviscos leves. Dentro dascovas abrem-se covetas em número de 3, dispostas no sent ido das linhas edistantes entre si de 20 a 25cm.

Adubação e Calagem

Tanto a adubação da cova como as adubações nos anos após o plant io, deverãoser baseadas na análise do solo e no estado geral da lavoura. Assim o técnico, combase nesses elementos poderá indicar a adubação mais adequada para cada casoespecifico.

A adubação e calagem do cafeeiro devem ser estabelecidas pela análise do solo.

Calagem

Deve-se aplicar calcário para elevar o índice de saturação em bases (V) até 70%.Não ultrapassar 05 ton/ha/ano. Aplicar 50% da porção sobre o solo antes daaração e a outra metade depois da aração e antes da gradagem. Posteriormente,nas covas plant io, misturar 1,5 gramas por lit ro da terra que se vai encher as covas.

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Page 4: Café

Em lavouras já instaladas distribuir o calcário sobre a superfície do solo, ao redor daplanta, na estação chuvosa.

Adubação de plantio

Misturar a terra, o calcário (citado acima, 1,5 gr/l de terra), a matéria orgânica e osadubos minerais. O adubo orgânico entra na proporção de 20 a 50% de estercode curral ou 5% de esterco de galinha ou 2% de torta de mamona. Aplicar osadubos minerais de acordo com a tabela:

P resina mg Cm3

K trocável -meg/100cm3

0 - 0,15 0,16 - 0,30 0,31 -0,60 > 60

N - P2O5 - K2Og/cova

00 - 15 0 - 30 - 25 0 - 30 - 15 0 - 30 -10 0 - 30 - 0

16 - 40 0 - 20 - 25 0 - 20 - 15 0 - 20 -10 0 - 20 - 0

41 - 80 0 - 10 - 25 0 - 10 - 15 0 - 10 -10 0 - 10 - 0

> 80 0 - 00 - 25 0 - 00 - 15 0 - 00 -10 0 - 00 - 0

Após o "pegamento" aplicar em cobertura, de cada vez 4g/cova de nitrogênio de45 em 45 dias durante todo o período chuvoso.

Adubação de formação

No 2º ano aplicar quatro vezes 8g/cova de nitrogênio, com intervalos de 45 dias,no período de setembro a abril. No 3º ano, de acordo ou seguindo a análise desolo aplicar os fert ilizantes conforme a tabela abaixo.

P resina mg Cm3 K trocável - meq / 100 cm3

0 - 0,15 0,16 - 0,60 > 0,60

N - P2O5 - K2O g/cova

00 - 15 60 - 12 - 36 60 - 12 - 24 60 - 12 - 0016 - 80 60 - 08 - 36 60 - 08 - 24 60 - 12 - 00> 80 60 - 00 - 36 60 - 00 - 24 60 - 12 - 00

Parcelar a adubação e aplicar em cobertura, três a quatro vezes no período desetembro a abril.

Adubação de produção

Deve ser feita a part ir do 4º ano, em função da análise de solo, de três em trêsanos, observando que: produções esperadas acima de 5 lit ros de café em coco porplanta deverão receber acréscimo de 20% de adubos/litro, das doses abaixorecomendadas; pelo menos um dos adubos ut ilizados deverá conter enxofre (S),devendo ser aplicado na base de 1/8 da dose de nitrogênio; em áreas carentes oudeficientes, aplicar 10 a 20 g de sulfato de zinco e borax no solo por cafeeiro;parcelar os adubos ut ilizados em três ou quatro vezes, no período de frut ificação(setembro a abril).

P resina mg Cm3

K trocável -meg/100cm3

0 - 0,15 0,16 - 0,30 0,31 - 0,60 > 60

N - P2O5 - K2Og/cova

00 - 15 80 - 30 - 85 80 - 30 -60

80 - 30 -40

80 - 30 -00

16 - 40 80 - 20 - 85 80 - 20 -60

80 - 20 -40

80 - 20 -00

41 - 80 80 - 10 - 85 80 - 10 -60

80 - 10 -40

80 - 10 -00

> 80 80 - 00 - 85 80 - 00 -60

80 - 00 -40

80 - 00 -00

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