CAESP - Artes

Aula 12 - 17/05/2018RENASCIMENTO II: PRIMADO DA ARTE COMO SABER, FAZER E

CONHECER

Antropocentrismo: liberdade e responsabilidade

O ser humano é o centro do pensamento filosófico

como livre para realizar suas ações no mundo.

Ele não é mais um títere de um deus ou da sorte (ou

do azar), mas é o ser humano, através da Razão,

capaz de ponderar racionalmente as relações de

custos e benefícios e escolher a melhor alternativa em

relação aos seus próprios objetivos.

Humanismo: glorificação do ser humano e do mundo

natural

O ser humano (e seu corpo natural) não é mais uma

casca que abriga de forma forçada a alma. Essa que

existe para retornar ao reino dos céus.

Mas, é o ser humano o ápice de toda a Criação.

A interpretação dos textos cristãos será feita através

da filosofia clássica greco-romana. Desta forma, será

aplicado o Racionalismo ao mundo religioso,

preparando a Humanidade para separar

definitivamente esses dois e dar espaço para o

nascimento das ciências.

Michelangelo - Criação de Adão

Renascimento: Rafael

Apesar de ter sido menos inovador que os artistas que

o precederam, ele é aquele que sedimenta as

características artísticas do Renascimento. Ou seja, é

ele que trará a “maturidade” para as obras

renascentistas afirmando de forma definitiva e muito

clara o Antropocentrismo e o Humanismo nas artes visuais.

Rafael sintetiza em suas obras tudo o que os autores

anteriores buscavam atingir.

Ele é o ápice do Renascimento.

Raphael - Coroação da Virgem - 1504

Raphael - Parnasos - 1511

Raphael - Escola de Atenas - 1511

Renascimento: Ticiano

Ele traz para as artes visuais do Renascimento um

elogio sublime ao Humanismo da Antiguidade Clássica e a superioridade dessa época que precisa ser recuperada.

Com ele, os corpos humanos não são apartados da

paisagem natural, mas eles fazem parte dela de forma imponente.

Os seres humanos da Antiguidade Clássica são tão

perfeitos, tão suntuosos, que pintam em nossas mentes

uma imagem desse passado como um ápice da

Humanidade que foi perdido e que urgentemente precisa ser recuperado.

Ticiano - O Festival Bacanate - 1526

Ticiano - Vênus de Urbino - 1538

Ticiano - David e Goliat - 1544

Raphael - Papa Julius II - 1511 e Ticiano – Papa Paulo III - 1543

Prof. Heleno Licurgo do Amaral <heleno@dr.com>

Muito obrigado. Bons estudos!