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6 a SÉRIE 7 o ANO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Volume 2 HISTÓRIA Ciências Humanas CADERNO DO ALUNO

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Caderno do aluno História 7° ano estado de São paulo.

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6a SRIE7oANOE N S I N OFU N D A M E N TA L A N O SFI N A I SVolume 2HISTRIAC i n cia s H u ma n a sCADERNO DO ALUNOMATERIAL DE APOIO AOCURRCULO DO ESTADO DE SO PAULOCADERNO DO ALUNO HISTRIAENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS6a SRIE/7o ANOVOLUME 2Nova edio2014- 2017GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOSECRETARIA DA EDUCAOSo PauloGoverno do Estado de So PauloGovernadorGeraldo AlckminVice-GovernadorGuilherme Af DomingosSecretrio da EducaoHerman VoorwaldSecretria-AdjuntaCleide Bauab Eid BochixioChefe de GabineteFernando Padula NovaesSubsecretria de Articulao RegionalRosania Morales MorroniCoordenadora da Escola de Formao e Aperfeioamento dos Professores EFAPSilvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gesto da Educao BsicaMaria Elizabete da CostaCoordenadora de Gesto de Recursos HumanosCleide Bauab Eid BochixioCoordenadora de Informao, Monitoramento e Avaliao EducacionalIone Cristina Ribeiro de AssunoCoordenadora de Infraestrutura e Servios EscolaresDione Whitehurst Di PietroCoordenadora de Oramento e FinanasClaudia Chiaroni AfusoPresidente da Fundao para o Desenvolvimento da Educao FDEBarjas NegriCaro(a) aluno(a)Voc est recebendo um caderno com propostas de atividades que envolvem a contribuio das sociedades maia, inca e asteca, e entender que h pelo menos 10 mil anos a Amrica j vivia sua prpria histria; ir trabalhar com uma pesquisa de vocabulrio sobre a conquista espanhola e o m do Imprio Inca. Notar que, no Brasil, os ndios j ocupavam nossas terras e que o encontro com os portugueses no sculo XVI mudaria as formas de organizao social em nosso territrio. Alm disso, voc vai conhecer o perodo colonial, suas caractersticas econmicas, polticas e sociais at a sua crise.Procure participar das aulas, perguntando, opinando e contribuindo para debater os temas su-geridos. Cuide bem deste caderno, pois ele tem apontamentos de atividades que voc desenvolver em casa e na escola.Valorize suas conquistas. Lembre-se que voc deve apontar para o sucesso, no para a perfeio.Bom estudo!Equipe Curricular de Histriarea de Cincias HumanasCoordenadoria de Gesto da Educao Bsica - CGEBSecretaria da Educao do Estado de So PauloHistria 6a srie/7o ano Volume 251. Observe, no mapa a seguir, a localizao das civilizaes maia, inca e asteca. Registre, no quadro da prxima pgina, o territrio ocupado por esses povos e os nomes dos atuais pases a que esses imprios correspondiam. SITUAO DE APRENDIZAGEM 1 CONTRIBUIO DOS MAIAS, INCAS E ASTECAS PARA A DIVERSIDADE CULTURAL DOS POVOS DA AMRICA!?ARRUDA,JosJobsondeA.Atlashistricobsico.SoPaulo:tica,2008.p.21.1 Mapa original (sem escala; sem indicao de norte geogrco; mantida a graa).1 Note que no mapa est grafado Iucat e Chichen Itz, contudo, comumente encontramos outras graas, como, por exemplo, Yucatn e Chichn Itz. Ambas esto corretas.Histria 6a srie/7o ano Volume 262. Leia, a seguir, os textos A, B e C, grifando as ideias centrais de cada pargrafo, e, depois, escreva na linha que antecede cada um deles um subttulo que corresponda ideia central identicada. No se esquea de procurar no dicionrio o signicado das palavras que voc desconhece.Texto A Os AstecasSubttulo do pargrafo: __________________________________________No atual Mxico, nos dois ltimos sculos antes da chegada dos espanhis, um grande imprio formou-se: o dos astecas, conhecidos tambm como mexicas. Esse imprio caracte-rizou-se por um sistema centralizado, que permitiu o desenvolvimento da maior cidade do mundo quela poca (sculo XV). A capital do imprio, Tenochtitln, palavra que signica rocha de cactos, hoje Cidade do Mxico, chegou a ter entre 300 mil e 700 mil habitantes, populao equiparvel de Roma, na Antiguidade, e que s seria igualada em meados do sculo XVIII, por Londres. Subttulo do pargrafo: __________________________________________Os astecas cultivavam, nas ilhas articiais chamadas chinampas, uma grande variedade de vegetais e cereais, entre eles milho, feijo, abbora, tomate, batata-doce, cenoura, pimen-ta e, ainda, o fumo e o agave, um tipo de cacto. Os astecas contavam com uma religiosidade complexa,queincluasacrifciosdesereshumanos.Haviaquatrotiposdesacerdotes,os curandeiros,osquefavoreciamacaa,osguerreirosedoissumossacerdotes.Oimprio baseava-se na submisso dos povos conquistados, o que explica a importncia para os espa-nhis em conquistar esse Estado to poderoso.Subttulo do pargrafo: __________________________________________O conquistador espanhol Hernn Cortez chegou capital dos astecas em 1519 e foi bemrecebidoporMontezuma,oimperadorasteca.Porumagrandecoincidncia,oano 1519 correspondia ao ltimo ano do calendrio asteca de um ciclo de 52 anos e marcava a volta do deus Quetzalcatl, que, segundo a tradio, teria o papel de destru-los. O imperador Montezuma,acreditandoqueosvisitantesfossemdeuses,recebeu-osdeformapaccae no imaginava que os espanhis estavam em busca de metais preciosos, como a prata e o ouro.Nome dos atuais pases a que estes imprios correspondiamIncaAstecaMaiaHistria 6a srie/7o ano Volume 27Subttulo do pargrafo: __________________________________________Cortez contou com aliados indgenas, em sua maioria povos que haviam sido domi-na dos pelos astecas. Por causa dessa ajuda e da fora das armas que possuam, Cortez e seu exrcito acabaram por vencer os guerreiros astecas em 1520. Os astecas foram dominados e Montezuma, seu imperador, morto. Comstock/Tinkstock/Getty Images Josiah Garber/Hemera/Tinkstock/ Getty Images Andreas Lappe/iStockphoto/Tinkstock/Getty Images Album/Akg-images/LatinstockTomateiro. Batata-doce. Agave.Tenochtitln (Mxico), capital do imprio asteca.Histria 6a srie/7o ano Volume 28Texto B Os IncasSubttulo do pargrafo: __________________________________________NaAmricadoSul,asgrandesaltitudesdosAndesforamolugardodesenvol-vimento de vrias e diferentes culturas, antes da chegada dos espanhis. A mais im-pressionante foi a dos incas, cujo imprio foi encontrado pelos espanhis e destrudo, aduraspenas,nosculoXVI.DesuacapitalemCuzco,noatualPeru,houveuma lentaexpansoprovavelmentenosculoXIIqueresultounaformaodeum vasto imprio, cuja histria conhecemos melhor no perodo entre 1438 e 1533. As-sim, muitos povos foram agrupados em um sistema de alianas com as elites locais e, embora o idioma dos incas fosse o quchua, havia no imprio uma grande variedade de lnguas e costumes.Subttulo do pargrafo: __________________________________________Em seu auge, o Imprio Inca era o maior do mundo sua poca, com uma rea ex-tensa, que compreendia a territrios dos atuais Peru, Bolvia, Equador, Chile, Argentina e Colmbia, em uma rea total estimada em dois milhes de quilmetros quadrados, quatro vezesotamanhodaEspanha,apotnciaqueoconquistaria.Osincascultivavammilho, vagem, batata, algodo, amendoim e abbora em terraos nas encostas das montanhas da Cordilheira dos Andes. Os incas desenvolveram um sistema de registo nico, os quipos, que eram feitos da unio de cordes, que representavam dados de reas de cultivo e colheitas. O imprio tinha tambm as melhores e mais extensas estradas do mundo entre as montanhas, com pontes igualmente impressionantes. Alm disso, as vias eram pavimentadas com pedras ehaviaescadasemmeiosmontanhas.Osespanhisdemoraramaconquistarosincas, tanto pelas diculdades apresentadas pelo terreno acidentado quanto pela forte aliana das tribosindgenasdoImprioInca.Apenasem1572oltimoreiinca, TpacAmaru,foi morto, pondo m ao imprio, mas no sua cultura. North Wind Picture Archives/Album/Akg-images/LatinstockMilho. Brent Hofacker/iStockphoto/Tinkstock/Getty ImagesBatata.Histria 6a srie/7o ano Volume 29Texto C Os MaiasSubttulo do pargrafo: __________________________________________OsmaiasdesenvolveramsuacivilizaonoextremosuldaAmricadoNorteena Amrica Central, em territrios que hoje compreendem o Sul do Mxico, a Guatemala, Belize e Honduras, chegando a expandir sua inuncia para reas ao norte, localizadas na regiocentraldoMxico.ChichnItz,amaisfamosacidade-templo,funcionoucomo centro poltico e econmico, sendo a principal representao do desenvolvimento arqui-tetnicodessacivilizao.Osantepassadosmaisantigosdosmaiasviviamnacostado Oceano Pacco, j por volta de 1800 a.C. Eram sedentrios, produziam vasos cermicos e, pouco a pouco, difundiram sua civilizao por uma imensa rea do Sul mexicano e da Amrica Central. A partir do sculo III, as cidades maias oresceram, at por volta do ano 900 o que corresponde ao que foi chamado de perodo clssico, caracterizado pelo de-senvolvimento da agricultura e pela formao de muitas cidades planejadas, como Copn, Palenque e Tikal. Nessas cidades, as construes foram tornando-se cada vez mais comple-xas, com destaque para os templos e pirmides.Subttulo do pargrafo: __________________________________________AscidadesdoperodoclssicoforamsendoabandonadasnosculoIXd.C.,no sesabeaocertoporquaismotivos,masamaioriadosestudiososconsideraquepode tersidoemconsequnciadefortesmudanasclimticas,quelevaramaoresfriamen-todeamplasreasnoHemisfrioNorte.Porcausadessasmudanas,teriahavidoo esgotamento agrcola da regio, o que agravou as diculdades econmicas, que provo-carammuitaslutasinternas.Operodops-clssico(sculosX-XVI)marcadopelo orescimentodecentrosmaisaonorte,naPennsulade Yucatn,comoChichnItz. Finalmente, os maias defrontaram-se com os conquistadores espanhis, tendo sido por eles catequizados, embora tenham mantido sua lngua e outros traos culturais, o que se comprova pelo fato de, at hoje, a populao dessas regies maias falar o antigo idioma e preservar muitos costumes e tradies milenares. Stockbyte/Comstock/Tinkstock/Getty Images Bennett Dean/Encyclopedia/Corbis/LatinstockAmendoim. Yumani, Ilha do Sol na Bolvia, com a vila e o lago Titicaca.Histria 6a srie/7o ano Volume 2103. Complete o quadro a seguir com as informaes dos textos A, B e C.Aspectos da sociedadeAsteca Inca MaiaCaractersticas gerais da civilizaoTemplo maia, em Yucatn, pennsula do Mxico. J. Gerard Sidaner/Photoresearchers/LatinstockSubttulo do pargrafo: __________________________________________Os maias desenvolveram um sosticado sistema de escrita, usando ideogramas e sinais silbicosparagrafareregistrarosacontecimentos,suascrenaseclculosastronmicos. Sobre a observao dos astros, os conhecimentos desenvolvidos pelos maias impressionam os estudiosos at hoje, por sua grande preciso, havendo quem arme que nunca antes, em outra civilizao, os fenmenos astronmicos haviam sido observados com tanta acuidade. Um dos motivos dessa preocupao com os astros era a motivao religiosa, pois eles con-sideravam que a histria humana e natural dependia desses clculos precisos. Histria 6a srie/7o ano Volume 211 PESQUISA EM GRUPO1. OobjetivoagoraaprofundaraideiadediversidadeculturalentreospovosdaAmricano perodo estudado.Escrevaaquiaculturasobreaqualvocdeverpesquisar,seguindoaorientaodo professor: 2. Na aula marcada, voc e o seu grupo iro contribuir com as informaes pesquisadas indivi-dualmente(vejaorientaonaseoLiodecasaquesesegue).Aproveiteasinformaes coletadas pelos colegas que sejam diferentes das suas e as acrescente quelas que voc j possui na pgina reservada para o registro da pesquisa.3. A segunda etapa do trabalho do grupo dever ser a construo de um texto coletivo que siste-matize as informaes pesquisadas. No se esquea de discutir com seus colegas um ttulo para o texto que seja coerente com o contedo desenvolvido.Aspectos da sociedadeAsteca Inca MaiaCapitalForma de conquistaHistria 6a srie/7o ano Volume 2121. Umaprimeiraetapadotrabalhoserrealizadaemcasa,individualmente.Presteatenono dia combinado para que voc leve para a sala de aula os resultados da pesquisa realizada, para socializ-los com seus colegas de grupo.2. Veja, a seguir, um roteiro de pesquisa que dever orientar o seu trabalho, independentemente do tema escolhido:LIO DE CASADica para a realizao da pesquisaBusqueinformaesnostextosdesteCaderno,emseumaterialdidticoeemsites sobreacontribuiodosmaias,astecaseincasparaadiversidadeculturaldospovosda Amrica. Registre as informaes encontradas no espao a seguir.organizao social e econmica; manifestaes religiosas;manifestaes artsticas;produo arquitetnica;estudo da astronomia;lngua falada;curiosidades.Dicas para a elaborao do relatrio de pesquisaUm relatrio de pesquisa deve conter e organizar as informaes selecionadas, preferen-cialmente em diversas fontes. No caso do relatrio proposto, ele deve descrever as caractersti-cas da cultura pesquisada pelo grupo e o ttulo precisa estar em sintonia com essa proposta.Noseesqueadecitarasfontesdepesquisa!Senecessrio,pergunteaoprofessor como a maneira adequada de fazer esse tipo de citao. E lembre-se: se voc quiser copiar algum trecho pesquisado que considerar muito importante, ele sempre dever vir entre aspas, pois no de sua autoria.Histria 6a srie/7o ano Volume 2131. Observeaimagemreproduzidaaseguir,dasrunasdeMachuPicchu,cidadedacivilizao inca. Em seguida, pesquise informaes a seu respeito e escreva uma legenda que explique seu signicado histrico. Gail Mooney-Kelly/Alamy/Glow Images PESQUISA INDIVIDUALRealize uma pesquisa complementar em seu livro didtico ou sites especializados para responder s seguintes questes. Histria 6a srie/7o ano Volume 2142. Pesquise em um dicionrio o signicado da palavra inca e anote a seguir. 1. A sociedade maia, uma das mais importantes civilizaes pr-colombianas, oresceu na regio que hoje corresponde:a)ao Uruguai, Argentina e ao Sul do Chile.b)ao Paraguai e Bolvia.c)ao Mxico, Guatemala, a Belize e a Honduras.d)ao Brasil e Venezuela.e)aos Andes peruanos. 2. Os incas registravam atividades e acontecimentos, como cobrana e pagamentos de impostos, nascimentos e informaes sobre as colheitas, em um suporte de escrita ou sistema de registro composto por cordes de diferentes cores que recebiam o nome de:a)papiro.b)pergaminho.c)mita.d)quipos.e)algodo. 3. Os astecas utilizavam canteiros utuantes, onde plantavam milho, abbora, feijo e pimenta. Esses canteiros eram feitos com junco, uma planta abundante na regio, e cercados por estacas, recebendo o nome de:a)terrao.b)chinampa.c)fortaleza.d)canteiro.e)adobe.VOC APRENDEU?Histria 6a srie/7o ano Volume 215LivrosDREW, David. Incas: vida cotidiana. So Paulo: Melhoramentos, 2005. (Civilizaes Antigas).Apresentatextoseilustraesqueabordamaspectosdaculturadosincas (lendas e rituais; hbitos e costumes; construo, organizao e desenvolvimento das cidadesetc.),comotambmdadestruiodessacivilizaoapsocontatocomos espanhis.MUSSET, Alain; MARTIN, Annie-Claude. A Amrica pr-colombiana, os maias e os astecas. So Paulo: Augustus, 1998. (Povos do Passado). Esse livro ilustrado apresenta aspectos culturais interessantes dos povos maia e asteca.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 216SITUAO DE APRENDIZAGEM 2 A CONQUISTA ESPANHOLA E O FIM DO IMPRIO INCA!?Para comeo de conversa1. Anote os diferentes signicados para o termo conquista.2. Leiaotextoaseguir,grifandoosconceitoshistricoseoutraspalavrasque,eventualmente, desconhea.A conquista do Imprio IncaMuito difcil e demorada foi a conquista do Imprio Inca, nos Andes sul-americanos. Ali, tudo dicultava o avano dos espanhis, a comear pela geograa, pois os Andes no permitiam grandes deslocamentos de tropas, e as trilhas feitas pelos incas serviam mais para a defesa nativa do que para os conquistadores. Outro aspecto que dicultou a conquista espanhola foi que, embora os incas tivessem um imprio fundado no do-mnio militar, as elites dos povos por eles incorporados eram integradas e no tinham omesmoressentimentoqueospovosmexicanosemrelaoaosastecas.Osincas, alm disso, haviam tido a preocupao e o tempo para expandir o uso da sua lngua, o quchua, assim como da sua religio solar. Os espanhis tardaram dcadas a conquistar edesmantelaroImprioInca.Apenas em 1572,oltimorei inca, Tpac Amaru,foi derrotado, mais de cinco dcadas depois da conquista do Mxico. Enquanto no Mxi-co a lngua espanhola difundiu-se rapidamente, nos Andes o quchua continua sendo falado at os dias de hoje.Leitura e anlise de textoHistria 6a srie/7o ano Volume 217Osobjetivosdosespanhiseramdois:conquistarriquezasealmas.Asminasforam logo exploradas, e carregamentos crescentes de ouro e outros metais foram levados me-trpole europeia. Por conta disso, alm da fundao de grandes portos e cidades coloniais, essasriquezaszeramofaustodacortedanovacapitaldaEspanha,Madri.Havana,na Ilha de Cuba, tornou-se o porto em que os barcos se resguardavam, para partir em grupos para a Europa as chamadas Carreras de Indias. Os espanhis, a partir de uma instruo de1513,doreiFernando,oCatlico,comearamaconstruirnocontinenteamericano cidades quadriculadas, de modelo renascentista, determinao que se tornaria obrigatria com as Ordenaes Filipinas, promulgadas em 1603 por Felipe II. Essa organizao do es-pao era particular e passaria a marcar toda a colonizao espanhola na Amrica. As cidades deviam ser ortogonais, com quadras do mesmo tamanho, com a canalizao ou reticao dos rios. Na praa central, estava a sede do poder pblico em destaque e, ao seu lado, de forma subalterna, o edifcio da igreja. Mesmo nos Andes, onde essas determinaes eram quase impraticveis, o traado urbano buscou seguir as normas ortogonais. Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.Glossrio (lista de palavras ou termos e seus signicados)Paracompreenderumtexto,necessrioidenticaraspalavrascujosignicadodesconhece-mos. Muitas vezes possvel compreend-las pelo contexto, outras vezes preciso realizar pesquisas em dicionrios ou livros que tratam do tema. A elaborao de um glossrio um bom exerccio que nos permite entender o texto e amplia nosso vocabulrio.a)Andes:b)Tpac Amaru: Histria 6a srie/7o ano Volume 218c)Quchua:d)Fausto da corte:e)Carreira das ndias ou Carrera de Indias:f )Cidades quadriculadas:Histria 6a srie/7o ano Volume 219Escreva um ttulo para o texto, baseando-se na ideia central.LIO DE CASALeia atentamente o texto a seguir, grife as ideias centrais e, em seguida, responda ao que se pede.AochegaremAmrica,osespanhispartiramembuscaderiquezas,tentando,ao mesmo tempo, evangelizar os povos que encontraram sua frente, em especial as civiliza-es dos imprios maia, asteca e inca. De acordo com a diviso territorial do mundo deni-da pelo Tratado de Tordesilhas (1494), as terras destinadas aos portugueses no abrangiam grandes imprios ou riquezas, enquanto as regies postas sob domnio da Espanha com-preendiam reinos bastante poderosos. Os espanhis viram-se, desde os primeiros anos da conquista, diante de um desao militar imenso, cujo objetivo sonhado era tomar posse das imensas riquezas (ouro, prata) daquilo que chamaram de Eldorado.Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola. PESQUISA INDIVIDUALPesquise em seu livro didtico, enciclopdias ou sites especializados sobre o Tratado de Tordesilhas.Histria 6a srie/7o ano Volume 220Prepare para a aula agendada pelo professor um pequeno texto que fale sobre as mudanas ocorridas na Amrica com a conquista espanhola, registrando no espao a seguir a sua pro-duo textual. A proposta deste texto que ele sintetize as principais anlises realizadas em relao ao tema.VOC APRENDEU?1. Aponte dois fatores que contriburam para a conquista dos Imprios Asteca e Inca pelos espa-nhis.LIO DE CASAHistria 6a srie/7o ano Volume 221Os espanhis, a partir de uma instruo de 1513, do rei Fernando, o Catlico, come-aram a construir no continente americano cidades quadriculadas, de modelo renascentista, determinaoquesetornariaobrigatriacomasOrdenaesFilipinas,promulgadasem 1603 por Felipe II. Essa organizao do espao era particular e passaria a marcar toda a co-lonizao espanhola na Amrica. As cidades deviam ser ortogonais, com quadras do mesmo tamanho, com a canalizao ou reticao dos rios.2. Releia, a seguir, trecho do texto usado para anlise do vocabulrio. Em seguida, faa o traado daconstruodascidadesquadriculadas,baseando-seeminformaesdotexto.Observeos detalhes citados e organize uma legenda para representar o sistema de canalizao e reticao dos rios.Histria 6a srie/7o ano Volume 2223. Em 1492, Cristvo Colombo e seus navegadores partiram das Ilhas Canrias e chegaram, no dia 12 de outubro, Ilha de Guanaani, atual San Salvador, nas Pequenas Antilhas, fato que alte-rou profundamente a vida dos incas, astecas e maias. O navegador Cristvo Colombo estava a servio de qual reino europeu? a)Portugal.b)Inglaterra.c)Espanha.d)Frana.e)Itlia.4. Para muitos estudiosos, a Amrica recebeu esse nome em homenagem a um navegador de Flo-rena, cidade italiana, que escreveu cartas detalhando suas viagens s terras que eram chamadas de Novo Mundo. O nome desse navegador :a)Pedro lvares Cabral.b)Vasco da Gama.c)Cristvo Colombo.d)Marco Polo.e)Amrico Vespcio.5. Em 1494, portugueses e espanhis assinaram um tratado dividindo as terras descobertas e por descobrir em duas partes: as terras a oeste do meridiano que passava a 370 lguas das ilhas de Cabo Verde pertenceriam Espanha e as terras a leste, a Portugal. Esse tratado recebeu o nome da cidade em que foi assinado, que :a)Madri.b)Lisboa.c)Tordesilhas.d)Granada.e)Cabo Verde.LivroSALARIYA, David. Como seria sua vida no Imprio Asteca? 2. ed. So Paulo: Scipione, 1998. (Como Seria sua Vida). Apresenta o cotidiano dos astecas, destacando os rituais de guerra, de nascimento e os sacrifcios. PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 223FilmeO caminho para El Dorado (Te Road to El Dorado). Direo: Eric Bibo Bergeron e Don Paul. EUA, 2000. 89 min. Livre. Divertida comdia de animao, que narra a aventura de Tulio e Miguel, dois espanhis, no sculo XVI, em busca de um tesouro perdido na Amrica Central, onde, segundo uma lenda, tudo era de ouro.Histria 6a srie/7o ano Volume 224SITUAO DE APRENDIZAGEM 3 PALAVRAS DE ORIGEM INDGENA!?Leia atentamente o texto a seguir, reveja o mapa da pgina 5 e, ento, grife as ideias centrais e complete o quadro com os dados solicitados.Sociedades indgenas Os portugueses, ao chegarem Amrica do Sul, encontraram uma quantidade muito grande de povos indgenas, que ocupavam toda a costa e o interior. Calcula-se em milhes a populao amerndia indgenas da Amrica espalhada por todos os ambientes natu-rais. Esses grupos eram variados, em termos de lnguas, usos, costumes e prticas. O grupo maisnumeroso,queocupavaextensasreasdocontinente,eraodos Tupi-guarani.Esse termo refere-se a um conjunto de povos que falavam lnguas ou dialetos de origem comum. Embora aparentados, viviam em constante luta entre si, em inmeras tribos e, s vezes, em confederaes. Os outros grupos, que falavam outras lnguas, constituam muitssimas tri-bos. O quadro era, pois, de imensa diversidade e fragmentao. Viviam da caa, da coleta e da agricultura e eram nmades. Mantinham relaes com povos muito distantes, graas a trilhas que podiam ser muito longas, como o famoso caminho conhecido como Peabiru, uma estrada que, partindo da costa, na altura de So Vicente, passava pelo que viria a ser a cidade de So Paulo e chegava at os Andes, colocando em contato o Atlntico e o Pacco. Muitos dos costumes indgenas, como o uso de redes para dormir, os banhos frequentes e as comidas feitas com milho e mandioca, so algumas das heranas da diversidade indgena para a sociedade brasileira. Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.Leitura e anlise de textoGrupo mais numerosoHistria 6a srie/7o ano Volume 225LIO DE CASADicionrio temtico ilustrado sobre palavras brasileiras de origem indgenaNesta atividade, voc pesquisar palavras de origem indgena utilizadas em nosso vocabulrio, para, em seguida, organizar um dicionrio com o signicado dessas palavras. Ilustre seu di-cionrio com desenhos ou aplique imagens recortadas de revistas ou jornais. Importante!No dia ____/____/____, voc dever levar para a sala de aula o material pesquisado, para a montagem do dicionrio ilustrado. Uma possibilidade interessante que cada palavra seja explicada e ilustrada em me-tade de uma folha A4, de forma que, ao nal, voc e os demais alunos possam colocar todos os termos pesquisados em ordem alfabtica. Peam ajuda ao professor para que, juntos, decidam sobre a melhor forma de encadernao do dicionrio ilustrado e sobre aconfecodacapa,comotambmplanejemaelaboraodotextodeapresentao com os objetivos, do ndice alfabtico e da bibliograa, citando as fontes de pesquisa, os nomes dos autores, o lugar de edio e o ano.Caractersticas comuns desse grupoPrincipal caminho e caractersticasHeranas deixadas pelos gruposHistria 6a srie/7o ano Volume 226Sugesto de temasLugares:Objetos:Alimentos:Rios:Nomes prprios:Animais:Curiosidades:Histria 6a srie/7o ano Volume 227VOC APRENDEU?1. Pesquise informaes sobre os Tupi-guarani e escreva um texto informativo sobre eles.2. No Brasil, existem vrias localidades cujo nome se inicia por para, como Par e Paran. Por que isso acontece? Exemplique. PESQUISA INDIVIDUALRealize uma pesquisa complementar em seu livro didtico ou sites especializados para responder s seguintes questes.1. No litoral brasileiro, h uma srie de locais que renem conchas de moluscos empilhadas e que so um importante objeto de pesquisa para especialistas. Esses locais recebem o nome de:a)mariscada.b)torres de conchas.c)sambaqui.Histria 6a srie/7o ano Volume 228d)moluscos.e)colinas.2. O especialista no estudo de modos de vida dos povos antigos por meio de fsseis e artefatos encontrados nas escavaes recebe o nome de:a)palegrafo, estudioso dos escritos antigos.b)paleontlogo, estudioso das espcies de vida que j viveram no planeta.c)gelogo, estudioso da estrutura e dos processos de formao da Terra.d)gegrafo,estudiosodosaspectosdasuperfciedaTerra,comorelevo,solo,clima, vegetao.e)arquelogo, estudioso da cultura material produzida pelos seres humanos, como pontas de echas e vasos de cermica.3.MuitodoqueconhecemosdosprimeiroshabitantesdoBrasilsoinformaesdaspinturasdas paredes das cavernas, que apresentam cenas de dana, caa e guerra. Essas pinturas recebem o nome de rupestres e so consideradas um importante tipo de fonte histrica conhecida com o nome de: a)relatos orais.b)documentos escritos.c)fontes visuais.d)fontes materiais.e)fontes musicais.LivrosFUNARI,PedroPauloAbreu.OsantigoshabitantesdoBrasil.SoPaulo:Editorada Unesp, 2002. (Nossa Histria). Apresenta texto muito rico e mostra belas imagens sobre a vida dos povos indgenas antes da chegada dos portugueses em nosso territrio. GUARINELLO, Norberto Luiz. Os primeiros habitantes do Brasil. 15. ed. So Paulo: Atual, 2005. (A Vida no Tempo). Revela a surpreendente diversidade cultural dos povos que ocupavam o ter ri trio brasileiro, muitos sculos antes da conquista portuguesa.SiteMuseu de Arqueologia e Etnologia da USP. Avenida Prof. Almeida Prado, 1466 Cidade Universitria So Paulo SP. Disponvel em: . Acesso em: 14 nov. 2013. Expe aspectos das origens e da expanso das sociedades indgenas pr--coloniais do Brasil.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 229Histria 6a srie/7o ano Volume 230SITUAO DE APRENDIZAGEM 4 O ENCONTRO ENTRE CULTURAS NO BRASIL!?As diferenas observadas entre os europeus e os ndios na maneira de se vestir e de se enfeitar reetem diferentes modos de vida, de sentir e ser.SCATAMACCHIA, Maria Cristina Mineiro. O encontro entre culturas. ndios e europeus no sculo XVI. 15. ed. So Paulo: Atual, 2009. p. 7. (A Vida no Tempo). O que voc aprendeu desta frase?Pero Vaz de Caminha foi o escrivo-mor da esquadra ocial enviada pelo reino portugus para o reconhecimento das terras que, pelo Tratado de Tordesilhas, pertenciam a Portugal. Sua funo era a de registrar e informar ao rei de Portugal, D. Manuel I, o que ocorria. Naquela poca, a principal forma de conhecimento dos fatos era o relato escrito, da a importncia de um escrivo em uma expedio martima. Pero Vaz havia sido nomea do o escrivo da feitoria que seria fundada em Calicute, na ndia, destino original da expedio de Pedro lvares Ca-bral que chegou ao Brasil. O documento relatando o que foi encontrado pelos portugueses cou conhecido como certido de nascimento do Brasil.Leitura e anlise de textoVoc ler algumas partes de um documento de muita importncia para a nossa histria: so fragmentos da Carta de Pero Vaz de Caminha. Esse documento foi o primeiro registro es-crito a respeito das impresses que os portugueses tiveram da populao nativa e do territrio. Antes de ler o documento, saiba um pouco sobre o seu autor, Pero Vaz de Caminha.Para comeo de conversa Histria 6a srie/7o ano Volume 231Senhor,posto que o Capito-mor desta Vossa frota, e assim os outros capites escrevam a Vossa Alteza a notcia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegao achou, no deixarei de tambm dar disso minha conta a Vossa Alteza. [...]A feio deles serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixar de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso so de grande inocncia. Ambos traziam o beio debaixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mo travessa, e da grossura de um fuso de algodo, agudo na ponta como um fura-dor. Metem-nos pela parte de dentro do beio; e a parte que lhes ca entre o beio e os dentes feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que no os magoa, nem lhes pe estorvo no falar, nem no comer e beber.Oscabelosdelessocorredios.Eandavamtosquiados,detosquiaaltaantesdoque sobrepente, de boa grandeza, rapados todavia por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte, na parte detrs, uma espcie de cabeleira, de penas de ave amarela, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutio e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena por pena, com uma confeio Acervo Iconographia/ReminiscnciasAurlio de Figueiredo. Primeiro Captulo da Histria P-tria A Carta de Pero Vaz de Caminha, Palcio Tiradentes, Rio de Janeiro. Direo Geral dos Arquivos/Diviso de Disponibilizao

e Produo de Contedos Digitais-PortugalCarta de Pero Vaz de Caminha.Histria 6a srie/7o ano Volume 232branda como, de maneira tal, que a cabeleira era mui redonda e mui basta, e mui igual, e no fazia mngua mais lavagem para a levantar. [...]Parece-me gente de tal inocncia que, se ns entendssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristos, visto que no tm nem entendem crena alguma, segundo as aparncias. [...]Eles no lavram nem criam. Nem h aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualqueroutroanimalqueestejaacostumadoaoviverdohomem.Enocomemseno deste inhame, de que aqui h muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as rvores de si deitam. E com isto andam tais e to rijos e to ndios que o no somos ns tanto, com quanto trigo e legumes comemos.Nesse dia, enquanto ali andavam, danaram e bailaram sempre com os nossos, ao som de um tamboril nosso, como se fossem mais amigos nossos do que ns seus. [...]At agora no pudemos saber se h ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo dagora assim os achvamos como os de l. guas so muitas; innitas. Em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nela tudo; por causa das guas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que ser salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lanar. E que no houvesse mais do que ter Vossa Alteza aqui esta pousada para essa navegao de Calicute bastava. Quanto mais, disposio para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa f!E desta maneira dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta Vossa terra vi. [...] Beijo as mos de Vossa Alteza.Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500.Carta de Pero Vaz de Caminha. CAMINHA, Pero Vaz de. A Carta. Disponvel em: . Acesso em: 14 nov. 2013.GlossrioPardos: de cor escurecida.Beio: lbio.Roque de xadrez: uma jogada especial que envolve a movimentao de duas peas no mesmo lance: o rei e a torre.Estorvo: incmodo.Histria 6a srie/7o ano Volume 2331. Segundo o texto lido, que aspectos da aparncia dos indgenas so destacados por Caminha na carta?2. Copie do texto o trecho que identica a forma de viver dos indgenas.3. Como a natureza descrita por Caminha?Corredio: liso, que escorrega.Tosquiado: cortado.Solapa: dobra.Toutio: nuca. Confeio branda: feito de forma suave.Lavram: cultivam.Rijos: rmes.Ndios: brilhosos.Histria 6a srie/7o ano Volume 2344. Qual a importncia de comunicar ao rei de Portugal a provvel ausncia de ouro e prata? Que relao isso tem com a Expanso Ultramarina?5. possvel armar que Caminha foi capaz de compreender as diferenas entre a sua cultura e a dos indgenas? Utilize como exemplo da sua resposta um trecho do texto.LIO DE CASALeia atentamente o texto a seguir e responda questo proposta com as informaes do texto. No se esquea de selecionar as ideias centrais; se for necessrio, consulte um dicionrio.Os portugueses chegaram ao que viria a ser o Brasil e encontraram a terra j povoada. Eles estavam preparados para isso, em suas viagens pela frica, sempre estavam s voltas com os habitantes do lugar, o que se passaria, tambm, na sia, no entanto, o que surpreen-deu os portugueses foram o aspecto e os costumes dos indgenas americanos. Os habitantes da frica e da sia no eram totalmente desconhecidos. A frica era bem conhecida, desde a Idade Mdia, assim como notcias da ndia e da China chegavam Europa havia sculos. Os amerndios, no entanto, eram diferentes: no se vestiam e no sentiam vergonha, no criavam animais, no conheciam a roda, tomavam banho com frequncia. Tudo era motivo para estranhamento. Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.Histria 6a srie/7o ano Volume 235Aps os estudos desta Situao de Aprendizagem, como voc dene o encontro entre as culturas europeia e indgena?1. Procure no dicionrio os signicados da palavra indgena e registre-os a seguir. 2. Procure no dicionrio os signicados da palavra ndio e registre-os a seguir. PESQUISA INDIVIDUALRealize uma pesquisa complementar em seu livro didtico e dicionrios para responder s se-guintes questes.Histria 6a srie/7o ano Volume 2361. Os indgenas brasileiros, apesar das suas diferenas culturais, receberam com grande frequncia a seguinte denominao dos portugueses: a)Tupiniquim.b)Caraba.c)Tupi-guarani.d)Tupinamb.e)Carij.2. Os indgenas praticavam o que chamamos de economia de subsistncia, que consistia na ex-plorao e administrao dos recursos materiais de um territrio, com o objetivo de satisfazer as necessidades bsicas de sobrevivncia. Assinale a alternativa que no caracteriza a economia de subsistncia dos indgenas:a)praticavam a coleta de frutos e plantas silvestres.b)viviam do comrcio local.c)praticavam a agricultura.d)coletavam mariscos e ostras.e)praticavam a caa e a pesca.3. Quando os portugueses chegaram ao litoral do Brasil, a regio j estava ocupada por diferentes povosindgenas.Assinaleotermoquemelhorseaplicaaotipoderelaoestabelecidano contato entre portugueses e os povos indgenas. a)Reconquista.b)Parceria.c)Descobrimento.d)Choque entre culturas.e)Tolerncia.VOC APRENDEU?Histria 6a srie/7o ano Volume 237LivroUEHARA,HelenaM.OBrasildePeroVazdeCaminha.SoPaulo:IdeiaEscrita, 2008. Com a consultoria de Eni de Mesquita Samara, a autora e ilustradora deste livro apresenta uma abordagem literria, histrica e geogrca da expanso martima e da Carta de Pero Vaz de Caminha, entre outros temas.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 238SITUAO DE APRENDIZAGEM 5 QUILOMBO: UM SMBOLO DE RESISTNCIA ESCRAVIDO !?1.Pesquise em um dicionrio o signicado da palavra resistncia e registre no espao a seguir. Ano-te tambm o nome do dicionrio, do autor e da editora, o local e o ano da edio.2. Os africanos que vieram para o Brasil nunca deixaram de lutar por sua liberdade e de resistir. Em seu livro didtico, livros de apoio, enciclopdias, pesquise as diferentes condies de vida que lhes eram impostas e as formas de resistncia escravido. Anote os resultados da pesquisa no espao a seguir.Montagem de uma maqueteAmaqueteumareproduoemminiaturadeumprdio,casa,escola,teatro,engenhoco-lonial, cidade ou qualquer espao arquitetnico. Neste caso, a proposta criar uma forma de representao de um quilombo.Paraamontagemdamaquete,pesquisesobreumadasformasderesistnciaescravido: a fuga em grupo ou individual e a formao dos quilombos em diferentes locais do Brasil. Pesquiseemespecialosmaisfamososdeles:Palmares,naSerradaBarriga,emAlagoas,e Ambrsio, na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Para comeo de conversaHistria 6a srie/7o ano Volume 239Para a montagem da maquete, verique quais materiais podem ser usados para a construo das partes que formavam os quilombos. Por exemplo: palha seca, palitos, folhas de papel de seda verde para a montagem da horta, das rvores e das palmeiras. No caso especco de Palmares, galhos e folhas secos para a trincheira e paredes da casa; pedras de diferentes tamanhos para aconstruodasreasdeproteo,comomontes,colinas,serras,rochedos;plsticoazul para o leito do rio; barbante para a montagem do tear. Assim ser possvel reconstituir, de maneira mais prxima da realidade, a localizao e as partes do quilombo.Planta do quilombo So Gonalo, em Paracatu, Minas Gerais, no sculo XVIII. Acervo da Fundao Biblioteca Nacional Brasil1. Observe atentamente os nmeros da gura, que correspondem aos seguintes locais: (1) Ferraria(2) Buracos para a fuga(3) Horta(4) Entrada com dois fogos9842371510 6Histria 6a srie/7o ano Volume 240Pesquise informaes sobre as caractersticas desses locais para facilitar a organizao e a mon-tagem da maquete do quilombo.2. Depois da montagem da maquete do quilombo, elabore com seu grupo um relatrio sobre as diferentes etapas desse processo.(5) Trincheira(6) Paredes de casa a casa(7) Casa de piles(8)Sadas com estrepes(9)Mato(10)Casa de tearRelatrio sobre a montagem da maqueteObjetivo:Materiais utilizados na confeco da maquete: O que sabamos sobre escravido africana e quilombos antes da pesquisa:Histria 6a srie/7o ano Volume 241LIO DE CASALeia atentamente o texto a seguir e grife as ideias centrais. O quilombo de PalmaresAs plantaes de cana-de-acar espalharam-se pelo Nordeste do Brasil a partir de meados do sculo XVI. De Salvador a Recife, sucediam-se fazendas e usinas de proces-samento da cana. Para trabalhar, usava-se a mo de obra escrava. O trabalho era rduo e a sobrevida no era muito longa, de modo que sempre se precisava de novos escravos. De incio, buscou-se explorar a mo de obra indgena, mas essa mo de obra no bastava. Ainda no sculo XVI, comearam a ser trazidos africanos escravizados. A maioria deles vinha da frica Meridional, da regio que viria a ser Angola e Congo. Eram povos di-versos, de lngua banto, alguns j escravizados na frica, outros capturados para serem trazidoscomoescravosparaoBrasil.Osgrandesproprietriosruraisevitavamcom-prar famlias inteiras, ou ainda, pessoas da mesma tribo, para dicultar a manuteno de vnculos entre elas.O que aprendemos com a pesquisa realizada: Fontes de pesquisa: Histria 6a srie/7o ano Volume 242No princpio do sculo XVII, houve a formao de um refgio de escravos fugidos, na Zona da Mata de Alagoas e Pernambuco, a dezenas de quilmetros da costa. Os fu-gitivosformaramumasociedadelivredocontrolecolonial,conhecidanapocacomo Repblica de Palmares. Ali viviam africanos, indgenas e outros explorados pelo sistema colonial.O quilombo, com diversas aldeias, chegou a ter milhares de habitantes. Os ataques aos rebelados eram anuais, mas pouco efetivos. No nal do sculo XVII, liderados por Zumbi, oshabitantesdePalmareslutaramcontraosescravagistas.Osfazendeiros,ameaados, recor reramaospaulistasoubandeirantes,exmioscaadoresdendiosedeescravosfu-gidos. Para destruir o quilombo de Palmares, Domingos Jorge Velho foi contratado. Ele utilizouseiscanhesecercadenovemil homens. Em 20denovembro de 1695o lder Zumbi foi morto.Emboratenhamsidoderrotados,osseguidoresdeZumbiconstituramumaregio livre por quase um sculo e ainda inspiram muitos que lutam, at hoje, pela liberdade.Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.A partir das informaes do texto, complete o quadro-sntese.Locais das plantaes decana-de-acar e das usinas Mo de obra utilizada nos canaviaisOrigem da maioria dos africanos que trabalhava como mo de obra nos canaviaisLocal onde se formou a Repblicade PalmaresGrupos que compunham os moradores desses refgiosPrincipais caractersticas do Quilombo de PalmaresHistria 6a srie/7o ano Volume 2431. Explique as principais formas de resistncia dos escravos contra a escravido.2. Explique por que o Quilombo de Palmares considerado um smbolo de resistncia contra a escravido no Brasil.VOC APRENDEU? PESQUISA INDIVIDUALRealize uma pesquisa complementar em seu livro didtico e sites especializados para responder s seguintes questes. 1. Assinale o nome da planta que deu origem ao nome do Quilombo de Palmares:a)pau-brasil.b)palmeira.c)poejo.Histria 6a srie/7o ano Volume 244d)pitangueira.e)erva-palminha.2. Acana-de-acarfoioprimeiroprodutoplantadonoBrasilcomoobjetivodeatenderao mercadoeuropeu,noqualoacarerabastantevalioso.Em1584,estima-sequecercade 15milescravosafricanostrabalhavamnasfazendasenosengenhosbrasileiros.Assinaleo nome da regio do Brasil onde havia o maior nmero de engenhos:a)Norte.b)Centro-Oeste.c)Sul.d)Sudeste.e)Nordeste.3.Os escravos que conseguiam fugir iam para o meio do mato e ali criavam pequenas comunidades, passando a viver do cultivo de plantas, da criao de animais e mantendo as suas tradies cultu-rais. O conjunto desses refgios era chamado de: a)aldeias.b)vilas.c)refgios.d)quilombos.e)comunidades. LivrosLANNA, Ana Lcia Duarte. Revoltas da senzala. 2. ed. So Paulo: tica, 1998. (Guer-ras e Revolues Brasileiras). Livro que trata de movimentos de resistncia escravido noBrasil,comdestaqueparaaformaodequilombostantonoperodocolonial como no imperial.UEHARA, Helena M.; ANDRADE, Vera. Personalidades afro-brasileiras e indgenas. So Paulo: Ideia Escrita, 2008. Apresenta a luta de diversas personalidades afro-brasi-leiras e indgenas que contriburam para a formao cultural do Brasil.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 245Histria 6a srie/7o ano Volume 246 SITUAO DE APRENDIZAGEM 6 O BOI VOADOR DE JOO MAURCIO DE NASSAU !?Em uma noite de 1644, o Conde Joo Maurcio de Nassau convidou toda a populao da cidade do Recife para assistir a um boi voando durante as festividades da inaugurao da maior ponte da Amrica (318 metros). Construda sobre o Rio Capibaribe, a ponte possua uma parte levadia, que permitia a passagem de grandes embarcaes. Era sobre ela que, prometia o Conde, o boi iria voar.Leitura e anlise de textoO boi no bateu asas, mas voouConhea a incrvel histria do animal que passeou pelos cus de Recife no sculo XVII!E ento: voc acreditaria se algum lhe contasse que boi voa? Brincadeira ou no, no tempo em que os holandeses invadiram o Recife, um boi voou nos cus da cidade. Essa histria, que pode parecer sem p nem cabea, comea assim...Vocjdeveterouvidofalarque,paraexplorarasriquezasnaturaisdoBrasil,veio gente de toda parte. Entre 1580 e 1640, os reinos de Portugal e Espanha dividiam o do-mnio de nosso territrio1. Nessa histria, havia tambm os holandeses, antigos parceiros dos portugueses na produo de acar e responsveis por sua distribuio no mundo, mas inimigos dos espanhis. E a, tudo comea.Proibidos pelos espanhis de continuar no Brasil, os holandeses, a partir de 1630, in-vadiram e dominaram boa parte do Nordeste. At 1654, zeram a sede do governo Brasil HolandsemPernambuco.Entreseusprincipaisfeitosestafundaodacidadede Maurcia, na ilha chamada Antonio Vaz, atual Recife. O nome da cidade foi uma homena-gem ao governante mais famoso nas conquistas holandesas no Nordeste brasileiro: o Conde Maurcio de Nassau. Ele governou o chamado Brasil Holands entre os anos de 1636 e 1644 e foi o responsvel pelo inesperado voo do tal boi.Um dia, um boi, uma ponteNo dia 28 de fevereiro de 1644, um domingo, seria inaugurada uma ponte de madeira que o Conde de Nassau havia construdo em Recife. Para a ocasio, o nobre holands or-ganizou um grande espetculo de comemorao que marcaria tambm o dia de sua partida doBrasilemretornoHolanda.Elequeriamuitagentee,paraisso,conclamoutodaa populao para assistir a um fato inusitado: ele faria um boi voar sobre sua ponte.ApontesobreoRioCapibaribeseparavaoRecife,sededogoverno,daIlhade Antonio Vaz, onde o Conde morava. Era uma obra grandiosa. A ponte possua uma parte Histria 6a srie/7o ano Volume 247levadia, permitindo a passagem de grandes embarcaes. E o boi, como havia prometido o governante, iria voar sobre ela.Ningum conseguia imaginar de que forma um animal pesado e terrestre como um boi poderia voar. Nassau, por sua vez, aproveitaria a curiosidade geral para ganhar dinheiro e recuperar os gastos com as obras de construo. Todos que quisessem assistir ao espet-culo teriam de pagar uma quantia em dinheiro.No nzinho da tarde do domingo, o Conde colocou um boi empalhado pendurado em uma corda que estava amarrada entre as duas torres do Palcio Friburgo, sede de seu governo, pagando sua dvida com a sociedade.Como assim?Embora parecesse mgica ou algo inexplicvel, Maurcio de Nassau nada mais fez do que usar sua engenhosidade e seus conhecimentos bsicos de cincia. Primeiro, escolheu o animal que participaria do espetculo. Deveria ser um boi manso, que se mantivesse pa-rado durante todo o dia para ser observado por todos. Escolheu ento o boi do Melchior, um animal de pelo amarelado, famoso na cidade por entrar nas casas e subir escadas.Enquanto o povo observava de dia, no cho, o boi que iria voar noite, o Conde orde-nou que se arranjasse um bom pedao de couro, do tamanho mesmo de um boi de verdade. Empalhado, o pedao de couro foi inado como um balo. A, foi amarrado em cordas bem nas, que no pudessem ser vistas pelo pblico, que lotava as praias e os barcos. Preso por roldanas, o falso boi foi controlado por alguns marinheiros que o faziam dar muitas camba-lhotas em pleno ar, para o delrio de todos que pagaram para assistir ao grandioso espetculo!Aapresentaoaconteceucomapresenademuitaspessoas,certamentedequeixo cadoaoveralgotoinesperadoemaravilhoso.Ocondefoimuitoaplaudidopelasua peripcia. Maurcio de Nassau cumpriu a promessa de fazer um boi voar, cando muito conhecido e admirado por todas aquelas pessoas pela sua criatividade e astcia.A inaugurao da ponte com boi voador fez tanto sucesso que entrou para a histria dos holandeses em Pernambuco. E mais, os cofres da Coroa holandesa faturaram uma boa cifra com a cobrana de ingressos, recuperando quase todos os gastos com a construo da ponte.Por causa dessa peripcia, de outras tantas e de suas grandes obras, o conde se tornou um personagem lembrado ainda hoje pelos pernambucanos.A histria do boi voador atravessa os tempos. J virou letra de msica e at tema de escola de samba!1 Os autores referem-se ao perodo denominado como Unio Ibrica (1580 -1640), fase em que Portugal esteve sob o domnio da Espanha.ASSIS, ngelo Adriano Faria de; RAMOS, Frank dos Santos; SANTOS, Joo Henrique dos. O boi no bateu asas, mas voou. Cincia Hoje das Crianas, n. 157, maio 2005. Histria 6a srie/7o ano Volume 248Boi Voador. Mrio Bag1. Escreva as ideias centrais da histria do Boi Voador.Histria 6a srie/7o ano Volume 2492. RelacioneahistriadoBoi Voadorcom asituao econmica dogoverno de Maurciode Nassau, no Recife.Histria 6a srie/7o ano Volume 2503. Siga as orientaes e os critrios de seu professor e, a partir da leitura do texto O boi no bateu asas, mas voou, crie uma escultura em papelo, ou em outro suporte, para uma expo-sio. a)Faa um esboo de um boi para, em seguida, iniciar o processo de criao com base na tcnica de colagem com recortes de revistas, desenhos ou registros de frases curtas no corpo da escultura preparada pelo grupo. Histria 6a srie/7o ano Volume 251LIO DE CASAPesquise em seu livro didtico o signicado das seguintes palavras-chave relacionadas presena dos holandeses no Brasil. a)Unio Ibrica:b)Ao nal, tomando por base as atividades dos grupos, produza pequenos textos sobre a his-tria do Boi Voador para acompanhar a exposio.Histria 6a srie/7o ano Volume 252VOC APRENDEU?1. QuaisrazeslevaramJooMaurciodeNassauamandarconstruir,sobreoRioCapibaribe, umaponteparaligaroRecife,sededogoverno,IlhadeAntonioVaz,ondeogovernador holands morava?2. Joo Maurcio de Nassau realizou uma grande reforma urbana na cidade do Recife. Destaque as principais alteraes feitas por ele na cidade.3. Depois de uma breve passagem pela Bahia, entre 1624 e 1625, os holandeses retornaram ao Brasilem 1630, instalando-se em Pernambuco, na cidade de:a)Salvador.b)Palmares.b)Companhia das ndias Ocidentais:Histria 6a srie/7o ano Volume 253c)Recife.d)Olinda.e)Lajedo.4. Em 1621, os holandeses criaram a Companhia das ndias Ocidentais, com o objetivo de con-trolarocomrciodeumimportanteprodutoparaaeconomiaeuropeia.Assinale,entreas alternativas a seguir, o nome desse produto:a)cacau.b)algodo.c)caf.d)borracha.e)acar.5. Os holandeses foram expulsos do Brasil em 1654, com o apoio dos senhores de engenho e dos comerciantes portugueses. A partir dessa poca, passaram a produzir o acar em um conjunto de ilhas chamado:a)do Pacco.b)Aores.c)Britnicas.d)Antilhas.e)Baleares.LivroSILVA, Luiz Geraldo. O Brasil dos holandeses. A vida urbana em Pernambuco sob o do-mnio amengo. 4. ed. So Paulo: Atual, 2003. (A Vida no Tempo do Acar). Obra que apresenta a vida urbana em Pernambuco no perodo da presena holandesa.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 254Histria 6a srie/7o ano Volume 255SITUAO DE APRENDIZAGEM 7 A MINERAO NO BRASIL COLONIAL!?Para comeo de conversaRena-se em grupo com os seus colegas, segundo critrio estabelecido pelo professor. Registre informaes que o grupo possui a respeito do tema minerao no Brasil colonial.Leitura e anlise de textoLeia atentamente o texto a seguir e grife as ideias centrais.Trabalho escravo nas minasAs minas so veios naturais na terra ou escavaes nos quais h busca e extrao de algum minrio precioso.No caso do ouro, interesse econmico do sculo XVIII, a extrao podia ser realizada com instrumentos como ps e picaretas quando o metal se encontrava na superfcie do solo. Quandoosveioserammaisprofundos,realizava-seaescavaodegalerias,sustentadas por um sistema de escoramento das paredes. Havia, tambm, a extrao do metal nos rios, chamada de aluvio, com o uso de bateias ou peneiras.O trabalho nas minas sempre foi muito difcil, com desgaste rpido da mo de obra. NossculosXVIIIeXIX,otrabalhoerarealizadopelosescravos.Almdeles,queeram maioria, havia os criminosos condenados a trabalhos forados. Desde o sculo XVI, o Brasil j utilizava a mo de obra escrava nas fazendas de cana-de-acar da costa nordeste da col-nia. A partir do sculo XVII, a economia colonial, baseada na produo da cana-de-acar, Histria 6a srie/7o ano Volume 256estava em crise, em virtude da baixa nos preos do produto no mercado internacional, o que facilitou a transferncia dos escravos das plantaes para o trabalho nas minas, alm daqueles trazidos diretamente da frica para essa nalidade.Apesar do trabalho durssimo, os escravos das minas viviam em cidades, o que de certa formarepresentouumamelhoriadassuascondiesdevidaemrelaoscondiesdos escravos que viviam nas fazendas. Comearam a surgir irmandades que permitiam aos escra-vos se associarem em torno de interesses religiosos. Igrejas especcas para a populao negra foram construdas. Desenvolveu-se uma cultura urbana com forte inuncia da cultura afri-cana sobre a cultura da populao local. Como resultado, muitos quilombos surgiram nas proximidades das cidades, distinguindo-se dos quilombos rurais, afastados e menos conecta-dos com a sociedade local. Na regio das minas, os quilombos eram prximos e faziam parte, de alguma forma, da economia e da sociedade do lugar.Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.A partir das ideias centrais do texto, selecione um ttulo para cada pargrafo. a)Primeiro pargrafo: b)Segundo pargrafo: c)Terceiro pargrafo: d)Quarto pargrafo: PESQUISA EM GRUPORoteiro de pesquisaOnde cavam as Minas Gerais (pode-se incluir a pesquisa de um mapa da regio).Quais as caractersticas da sociedade mineradora?Como era a organizao social?Histria 6a srie/7o ano Volume 257Caractersticas da revista Para a montagem de uma revista cultural sobre a minerao, observe algumas revistas e verique como, em geral, elas so organizadas.Capa: com destaque para o nome da revista, nmero, edio e pequenas chamadas para os principais destaques das matrias que sero publicadas.Contracapa:ndicedasmatriascompequenostextossobreoqueserabordadona revista.Miolo: parte interna da revista, composta de pequenos textos relacionados minerao, que podem ocupar duas pginas de sulte, dobradas na vertical, com ttulos em destaque.Crditos: nome dos participantes do grupo, com indicao das respectivas funes de cada um, por exemplo, redator e ilustrador.Organizados em grupos, segundo critrios do professor, realize a pesquisa, de acordo com o ro-teiro apresentado a seguir. Essa pesquisa possibilitar abordar diversos temas para a revista que ser produzida,portantoselecioneinformaeshistricas,conceitos,curiosidades,ilustraessobre os temas que permitam a organizao das diferentes sees da revista cultural sobre a minerao.Como se dava a produo nas minas? O que era produzido?Quaisosmecanismosdecontroledescalizaoportuguesa?Quaisosprincipais impostos da minerao?Como se dava o abastecimento da regio das minas?Como era a vida nas cidades nas reas mineradoras?Qual o papel da religiosidade para a sociedade mineira no sculo XVIII?Que aspectos artsticos caracterizavam a regio?O que explica a decadncia da produo mineradora?Utilize o espao a seguir para organizar o esboo da revista.Histria 6a srie/7o ano Volume 258Histria 6a srie/7o ano Volume 259LIO DE CASAA Estrada Real e a mineraoAexploraodemineraispreciososnointeriordocontinentelevouosportugueses, desde o nal do sculo XVII, a buscar estratgias para a ocupao dessas regies. Os ban-deirantes, na sua maioria paulistas, conheciam e dominavam os caminhos para os sertes desde o sculo XVI. Os portugueses no podiam aceitar esse controle por parte de pessoas do lugar, pois isso ameaava o monoplio colonial das riquezas que se destinavam ao abas-tecimentodametrpole.Aexploraodasriquezasminerais,controladaspelogoverno portugus,deviareverteremtributosaserpagosaPortugal,porviasscalizadaspelas autoridades coloniais. Assim surgiu o que viria a ser a Estrada Real. Os caminhos para as minas partiam de Piratininga (So Paulo), sob controle de paulis-tas, que tinham certa autonomia em relao s autoridades coloniais. Os portugueses con-trolavamacostaetinhamnascidadesdeParatyeRiodeJaneiroosportosdeacesso aocontinente.Oprimeirocaminho,hojeconhecidocomoCaminhoVelhodaEstrada Real, partia de Paraty e seguia at Vila Rica (hoje, Ouro Preto). Por essa via, o ouro vinha Acervo da Fundao Biblioteca Nacional BrasilJohann Moritz Rugendas, Lavagem do minrio de ouro nas proximidades do Pico Itacolomi. 1835. Litograa sobre papel, 30,5 x 26,2 cm.Histria 6a srie/7o ano Volume 2601. Aps a leitura do texto, descreva duas caractersticas do Caminho Velho da Estrada Real.2.Apresente dois motivos pelos quais a Coroa portuguesa criou o Caminho Novo da Estrada Real. Leitura e anlise de textoImpostos nas reas de mineraoAminerao,aolongodaHistria,semprerepresentouumaimportantefontede riqueza.Emprimeirolugar,osmetaispreciososserviamparaacunhagemdemoedase representavam a capacidade de entesouramento de um pas. A descoberta e explorao das minas, a partir de ns do sculo XVII e incio do sculo XVIII, no Brasil, foi fundamental para a opulncia do Imprio portugus. Os portugueses usavam o metal proveniente do dasminasatParatyedaatoRiodeJaneiro,capitaldacolnia,seguindoentopara Portugal. Esse caminho seguia uma rota a oeste que percorria, em grande parte, a via aberta anteriormente pelos paulistas, um pouco a leste da atual BR-381 (Rodovia Ferno Dias). NoinciodosculoXVIII,comoincrementodaproduomineira,asautoridades portuguesas decidiram evitar dois perigos: o contrabando em Paraty e o controle do Ca-minho Velho pelos paulistas. Abriram o que hoje conhecido como Caminho Novo da Estrada Real, partindo do Rio de Janeiro, por uma rota a nordeste do caminho antigo. Essa via ia direto do Rio de Janeiro a Ouro Preto e evitava tanto os perigos associados ao contra-bando na costa, entre Paraty e o Rio de Janeiro, como o domnio paulista da antiga rota. O Caminho Novo permitiu que as autoridades portuguesas controlassem, a partir de 1707, o acesso s minas. Embora a nova via tenha sido feita por sertanistas de origem paulista, comandados pelo lho de Ferno Dias Pais Leme, Garcia Rodrigues Pais, o controle cava rmemente nas mos das autoridades coloniais portuguesas.Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.Histria 6a srie/7o ano Volume 261Brasil para pagar sua administrao no reino e nas colnias e para dar conta de seus com-promissos internacionais, em particular em relao Inglaterra. Os ingleses eram aliados histricos dos portugueses em sua mtua rivalidade com os espanhis. Boa parte do ouro brasileiro foi usada pelos portugueses para pagar por produtos manufaturados britnicos. Isso signica que a Revoluo Industrial inglesa, no decorrer do sculo XVIII, valeu-se da extrao de metais preciosos do Brasil.A apropriao das riquezas minerais era feita segundo legislao tributria estabeleci-da por Portugal. Desde o sculo XVII, estabeleceu-se que um quinto (20%) do ouro devia serentreguecomotributoCoroa.Acobranadesseimpostoerafeitadetrsformas, a comear pela capitao, que calculava o imposto devido pelo nmero de escravos, ou cabeas (da o nome capitao), usados pelo minerador. Esse sistema gerava desconten-tamento, pois no dependia da efetiva extrao do ouro. A partir de 1713, adotou-se o sistema de ntas, que consistia na entrega de 30 arrobas anuais xas, que se considerava corresponderem a cerca de um quinto do total extrado. O controle tornou-se mais efeti-vo a partir de 1725, com a introduo das Casas de Fundio, na regio das minas (Vila Rica), que controlavam a fundio em barras do ouro e cavam com a quinta parte do que era produzido, marcando a barra fundida com o braso da Coroa, o que legalizava essa produo.Aps dez anos, voltou-se ao sistema de capitao, que se estendeu at 1751, quando se usou o sistema conjugado, com Casas de Fundio e cobrana de cotas anuais xas de 100 arrobas. Se o total das cotas no fosse atingido, as autoridades podiam fazer uma cobrana forada de toda a populao era o que se chamava de derrama. As cobranas geraram diversas revoltas, sendo a mais importante a Incondncia Mineira, de 1789, j quando a produo do ouro havia diminudo e a cobrana passava a ser mais extorsiva.Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.Depois de lido o texto, preencha as caractersticas dos tipos de impostos na rea da minerao. a)Quinto:b)Capitao:Histria 6a srie/7o ano Volume 262VOC APRENDEU?1. Explique o signicado da expresso ouro de aluvio.2. Apresente uma das consequncias do gradativo esgotamento das reservas de ouro no Brasil colonial.3. A mo de obra predominante utilizada na lavagem do ouro e dos diamantes e na explorao das minas era a dos:a)bandeirantes. b)colonos. c)portugueses. d)paulistas.e)escravos.c)Sistema de ntas:Histria 6a srie/7o ano Volume 2634. EntreasconsequnciasdecorrentesdadescobertadoouroemMinasGerais,nopodemos destacar:a)a possibilidade de enriquecimento.b)a falta de alimentos.c)a elevao dos preos.d)o aumento populacional.e)a ausncia de impostos.5. A minerao fez surgir uma sociedade urbana, com destaque para a camada mdia formada por diferentes grupos. O segmento que no fazia parte desses grupos era o dos:a)artesos.b)comerciantes.c)escravos.d)professores.e)advogados.LivroANASTASIA,Carla.IncondnciaMineira.3.ed.SoPaulo:tica,1998.(Guerras eRevoluesBrasileiras).OfocodolivroaIncondnciaMineira,masapresenta informaes bastante claras e simples sobre a descoberta do ouro, sua explorao, a co-brana de impostos. Alm disso, h imagens e tabelas que auxiliam no entendimento do contexto estudado nesta Situao de Aprendizagem.FlimeSculo XVIII: a colnia dourada. Direo: Eduardo Escorel. Brasil, 1994. 18 min. Li-vre. Documentrio a partir da descoberta das minas a colonizao portuguesa levada a penetrar em grande parte do territrio que hoje constitui o Brasil.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 264Histria 6a srie/7o ano Volume 265SITUAO DE APRENDIZAGEM 8 A GUERRA DOS EMBOABAS!?Para comeo de conversa Pesquiseemseulivrodidtico,enciclopdiasouemumdicionrioosignicadodaspalavras revolta e rebelio e registre no espao a seguir. No esquea de anotar a fonte pesquisada. Leitura e anlise de textoAntecedentes da crise do sistema colonialDesde o sculo XVII, as colnias americanas de Portugal e da Espanha foram palco de diversas revoltas. Isso ocorreu por vrios motivos: a explorao das colnias, conjugada com crises econmicas, gerava insatisfao. No caso de Portugal, o crescente endividamento do reino induzia maior opresso do Bra sil.Em1684,noNortedoBrasil,naregioqueviriaaseroEstadodoMaranho, iniciou- se uma revolta de senhores de engenho liderada pelos irmos Beckman, contrrios ao monoplio comercial da metrpole. No ano seguinte, o movimento j estava debelado e os chefes, enforcados. J em 1710-1711, na Capitania de Pernambuco, senhores de enge-nholocais,agrupadosemOlinda,opuseram-seaoscomerciantesportuguesesdoRecife, conhecidos como mascates. Os proprietrios rurais, sentindo-se ameaados com a emanci-pao poltico-administrativa do Recife em relao a Olinda, invadiram o Recife e conse-guiramassumiropodernanovavila.AsituaosomentesereverteuquandoaCoroa portuguesa, em apoio aos mascates, indicou um novo governante para a regio, que contou com o apoio de tropas da Bahia. Lderes foram presos, foi decretado o perdo das dvidas dos senhores de Olinda e Recife foi mantida como vila.Todos esses movimentos mostraram as tenses, no Brasil, entre os segmentos sociais mais ou menos ligados metrpole. Contrapunham-se os interesses da elite local os pro-prietrios rurais no Maranho e em Pernambuco aos dos portugueses ou de seus aliados. Histria 6a srie/7o ano Volume 266Os movimentos europeus contra o Absolutismo, como a Revoluo Francesa de 1789 e a Independncia dos Estados Unidos da Amrica, em 1776, tambm contriburam para incen-tivar as revoltas na colnia.Elaborado por Raquel dos Santos Funari especialmente para o So Paulo faz escola.1. Baseado na leitura do texto, apresente dois fatores para a crise do sistema colonial.2. A partir das informaes do texto e das explicaes de seu professor, complete os seguintes dados sobre a Revolta de Beckman e a Guerra dos Mascates. Local e data Razes do movimento ResultadosRevolta de BeckmanGuerra dos Mascates Histria 6a srie/7o ano Volume 267PESQUISA INDIVIDUALPesquise em seu livro didtico, em material de apoio e enciclopdias as informaes solicitadas a seguir sobre a Guerra dos Emboabas. a)Qual a razo do nome da revolta?b)Quando e onde ocorreu?c)Quais as suas causas?d)Quais eram seus principais objetivos? e)Quem participou dela?Histria 6a srie/7o ano Volume 268VOC APRENDEU?1. Pesquise e explique por que foi dado o nome Capo da Traio a um dos lugares onde ocorreu a Guerra dos Emboabas. 2. Pesquise e aponte qual foi o papel desempenhado pelo frei Francisco de Menezes na Guerra dos Emboabas.Montagem de painelOrganize um painel informativo sobre a Guerra dos Emboabas considerando os dados pesquisados. Faa o painel em papel kraft ou papel-carto.f )Quais foram os resultados?Realize uma pesquisa complementar em seu livro didtico para responder s seguintes questes. LIO DE CASA1. EntreosobjetivosdaRevoltadeBeckmanestavamomdomonopliodaCompanhiado Comrcio do Maranho e a expulso dos jesutas. A palavra monoplio pode ser substituda por:Histria 6a srie/7o ano Volume 269a)parceria.b)compra.c)revolta.d)exclusividade.e)ajuda.2. As disputas entre paulistas e portugueses, em Minas Gerais, resultaram em uma revolta que recebeu o nome de:a)Conjurao Mineira.b)Conjurao Baiana.c)Guerra dos Emboabas.d)Revolta de Beckman.e)Guerra dos Farrapos.3. Sobre a Guerra dos Emboabas, correto armar que:a)ocorreu em funo da explorao do cobre, metal bastante valorizado na Europa.b)foi motivada por causa do aumento de impostos na atividade mineradora.c)ops forasteiros (os emboabas) e paulistas, sendo que os paulistas foram derrotados.d)foi responsvel pela expulso dos jesutas da regio das minas.e)foi consequncia do intenso contrabando de ouro extrado das minas.LivroUEHARA, Helena M.; ANDRADE, Vera. Personalidades afro-brasileiras e indgenas. So Paulo: Ideia Escrita, 2008. Livro que apresenta a luta de personalidades afro-bra-sileiras e uma seo de fatos, curiosidades e textos ilustrativos, destacando, entre eles, a Guerra dos Emboabas.PARA SABER MAISHistria 6a srie/7o ano Volume 270CONCEPO E COORDENAO GERALNOVA EDIO 2014-2017COORDENADORIA DE GESTO DAEDUCAO BSICA CGEBCoordenadora Maria Elizabete da CostaDiretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gesto da Educao Bsica Joo Freitas da SilvaDiretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Mdio e Educao Prossional CEFAF Valria Tarantello de GeorgelCoordenadora Geral do Programa So Paulo faz escolaValria Tarantello de GeorgelCoordenao Tcnica Roberto Canossa Roberto Liberato Suely Cristina de Albuquerque BommEQUIPES CURRICULARESrea de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Eduardo Povinha, Ktia Lucila Bueno e Roseli Ventrella.Educao Fsica: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosngela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira.Lngua Estrangeira Moderna (Ingls e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro e Neide Ferreira Gaspar.Lngua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Id Moraes dos Santos, Joo Mrio Santana, Ktia Regina Pessoa, Mara Lcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.rea de Matemtica Matemtica: Carlos Tadeu da Graa Barros, Ivan Castilho, Joo dos Santos, Otavio Yoshio Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. rea de Cincias da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Cincias: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graa de Jesus Mendes. Fsica: Anderson Jacomini Brando, Carolina dos Santos Batista, Fbio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.Qumica: Ana Joaquina Simes S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, Joo Batista Santos Junior, Natalina de Ftima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva.rea de Cincias Humanas Filosoa: Emerson Costa, Tnia Gonalves e Tenia de Abreu Ferreira.Geograa: Andria Cristina Barroso Cardoso, Dbora Regina Aversan e Srgio Luiz Damiati.Histria: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez.Sociologia: Alan Vitor Corra, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani.PROFESSORES COORDENADORES DO NCLEO PEDAGGICOrea de LinguagensEducao Fsica: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mnica Antonia Cucatto da Silva, Patrcia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz.Lngua Estrangeira Moderna (Ingls): Clia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Edna Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldo, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Ktia Vitorian Gellers, Ldia Maria Batista Bomm, Lindomar Alves de Oliveira, Lcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tpias, Patrcia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Jos de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero.Lngua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letcia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Mrcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria Jos de Miranda Nascimento, Maria Mrcia Zamprnio Pedroso, Patrcia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues eSlvia Regina Peres.rea de Matemtica Matemtica: Carlos Alexandre Emdio, Clvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glria, Everaldo Jos Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Ins Chiarelli Dias, Ivan Castilho, Jos Maria Sales Jnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mrio Jos Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de S, Rosana Jorge Monteiro, Rosngela Teodoro Gonalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Igns Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes. rea de Cincias da NaturezaBiologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvrio, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves.Cincias: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Lus Prati. Fsica: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, Andr Henrique Ghel Runo, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simes e Rui Buosi. Qumica: Armenak Bolean, Ctia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antnio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Slvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus. rea de Cincias Humanas Filosoa: lex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e Jos Aparecido Vidal.Geograa: Ana Helena Veneziani Vitor, Clio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Mrcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mnica Estevan, Regina Clia Batista, Rita de Cssia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Librio, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano.Histria: Aparecida de Ftima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin SantAna Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Loureno, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonalves, Celso Francisco do , Lucila Conceio Pereira e Tnia Fetchir.Apoio:Fundao para o Desenvolvimento da Educao - FDECTP, Impresso e acabamentoEsdeva Indstria Grca Ltda.A Secretaria da Educao do Estado de So Paulo autoriza a reproduo do contedo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educao do pas, desde que mantida a integri-dade da obra e dos crditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*devero ser diretamente negociados com seus prprios titulares, sob pena de infrao aos artigos da Lei no 9.610/98.* Constituem direitos autorais protegidos todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que no estejam em domnio pblico nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.* Nos Cadernos do Programa So Paulo faz escolaso indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos contedos apresentados e como referncias bibliogrcas. Todos esses endereos eletrnicos foram checados. No entanto, como a internet um meio dinmico e sujeito a mudanas, a Secretaria da Educao do Estado de So Paulo no garante que os sites indicados permaneam acessveis ou inalterados.* Os mapas reproduzidos no material so de autoria de terceiros e mantm as caractersticas dos originais, no que diz respeito graa adotada e incluso e composio dos elementos cartogrcos (escala, legenda e rosa dos ventos).Cincias Humanas Coordenador de rea: Paulo Miceli. Filosoa: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Lus Martins e Ren Jos Trentin Silveira. Geograa: Angela Corra da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimares, Regina Araujo e Srgio Adas.Histria: Paulo Miceli, Diego Lpez Silva, Glaydson Jos da Silva, Mnica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari.Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers.Cincias da Natureza Coordenador de rea: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabola Bovo Mendona, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo.Cincias: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, Joo Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Czar Foschini Lisba, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Mara Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogrio Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordo, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.Fsica: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Iv Gurgel, Lus Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurcio Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Puricao Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Qumica: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valena de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidio.Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie.GESTO DO PROCESSO DE PRODUO EDITORIAL 2014-2017FUNDAO CARLOS ALBERTO VANZOLINIPresidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita SpnolaGESTO DE TECNOLOGIAS APLICADAS EDUCAODireo da rea Guilherme Ary PlonskiCoordenao Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz ScavazzaGesto Editorial Denise BlanesEquipe de ProduoEditorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Anglica dos Santos Angelo, Bris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cntia Leito, Eloiza Lopes, rika Domingues do Nascimento, Flvia Medeiros, Giovanna Petrlio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Main Greeb Vicente, Mara de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natlia S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpo Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida.Direitos autorais e iconograa: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, rica Marques, Jos Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhes de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios.Edio e Produo editorial: Jairo Souza Design Grco e Occy Design projeto grco.CONCEPO DO PROGRAMA E ELABORAO DOS CONTEDOS ORIGINAISCOORDENAO DO DESENVOLVIMENTODOS CONTEDOS PROGRAMTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOSCADERNOS DOS ALUNOSGhisleine Trigo SilveiraCONCEPO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Ins Fini coordenadora e Ruy Berger em memria.AUTORESLinguagens Coordenador de rea: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jssica Mami Makino e Sayonara Pereira.Educao Fsica: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Srgio Roberto Silveira.LEM Ingls: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lvia de Arajo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo.LEM Espanhol: Ana Maria Lpez Ramrez, Isabel Gretel Mara Eres Fernndez, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia Gonzlez.Lngua Portuguesa: Alice Vieira, Dbora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, Jos Lus Marques Lpez Landeira e Joo Henrique Nogueira Mateos.MatemticaCoordenador de rea: Nlson Jos Machado. Matemtica: Nlson Jos Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, Jos Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moiss, Rogrio Ferreira da Fonseca, Ruy Csar Pietropaolo e Walter Spinelli.Validade: 2014 2017