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Caderno Especial de Aniversário Capivari e Rio das Pedras Jornal O Semanário Reginal - Edição 1159 - Circulação: Rafard, Capivari, Mombuca, Porto Feliz, Rio das Pedras e Elias Fausto

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Há 182 anos (10 de julho de 1832) Capivari era oficialmente denominada “Vila de São João Batista de Capivary de Baixo”, dando início ao desenvolvimento econômico do povoado por meio da pro-dução de açúcar, chá, algodão, café e ce-reais. A população – que desde 1826 cha-mava o local de “Freguesia de São João Batista de Capivary” – era composta por brancos, negros, pardos, índios e escra-vos.

No entanto, os primeiros visitantes passaram pela região muito antes, no iní-cio do século XVIII, com destino às ricas jazidas de ouro em Mato Grosso. Por vias fluviais, as expedições enfrentaram peri-gos e grande parte dos aventureiros foi morta por índios, como aconteceu com a expedição que saiu de Porto Feliz, por or-dem do marquês de Pombal e sob o co-mando do capitão general Morgado de Mateus.

Às margens do rio, inimigos políti-cos de governadores de capitaniais mon-taram acampamentos em busca de pro-teção, devido ao local ser de difícil acesso e longe de centros urbanos, além de apresentar bom clima, topografia e água favoráveis ao uso e consumo. Assim, a história da “Terra dos Poetas” começava com a instalação de um grupo de ituanos e, em seguida, da primeira venda, a “Ven-da do Chico”.

Capivari comemora 182 anosDe freguesia à vila, antiga São João Batista de Capivary de Baixo celebrou mais

um ano de fundação na quinta-feira, 10

Em 1790, o povoado apareceu nos censos de Itu com uma população flutu-ante, formada em sua maioria por traba-lhadores de empreiteiras que executa-vam serviços e se mudavam no fim das obras. Dez anos depois, nasceu uma pe-quena população às margens do “Rio das Capivaras”, a qual foi ganhando novos membros em virtude dos comentários a respeito das águas cristalinas e capivaras que havia no local.

O primeiro sacerdoteApós longa viagem de cavalo, em

julho de 1820, uma pequena capela ina-cabada recebia seu primeiro sacerdote, o padre João Jacinto dos Serafins. No início, as celebrações foram realizadas na casa de um dos primeiros povoadores: Joaquim da Costa Garcia. No dia da inauguração da igreja, um mês depois, Garcia marcou pre-sença ao lado de Antônio Pires de Almei-da Moura, Manoel José de Almeida Leme, José Machado, Antônio José Fiúza, Manoel José do Amaral, Manoela José Vaz Bote-lho, entre outros povoadores.

No pátio da capela, algumas cruzes indicavam que ali havia escravos sepulta-dos, bem como demais paroquianos em seu interior. O hábito durou muitos anos,

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Às margens do rio, inimigos políti-cos de governadores de capitaniais mon-taram acampamentos em busca de pro-teção, devido ao local ser de difícil acesso e longe de centros urbanos, além de apresentar bom clima, topografia e água favoráveis ao uso e consumo. Assim, a história da “Terra dos Poetas” começava com a instalação de um grupo de ituanos e, em seguida, da primeira venda, a “Ven-da do Chico”.

Capivari comemora 182 anosDe freguesia à vila, antiga São João Batista de Capivary de Baixo celebrou mais

um ano de fundação na quinta-feira, 10

Em 1790, o povoado apareceu nos censos de Itu com uma população flutu-ante, formada em sua maioria por traba-lhadores de empreiteiras que executa-vam serviços e se mudavam no fim das obras. Dez anos depois, nasceu uma pe-quena população às margens do “Rio das Capivaras”, a qual foi ganhando novos membros em virtude dos comentários a respeito das águas cristalinas e capivaras que havia no local.

O primeiro sacerdoteApós longa viagem de cavalo, em

julho de 1820, uma pequena capela ina-cabada recebia seu primeiro sacerdote, o padre João Jacinto dos Serafins. No início, as celebrações foram realizadas na casa de um dos primeiros povoadores: Joaquim da Costa Garcia. No dia da inauguração da igreja, um mês depois, Garcia marcou pre-sença ao lado de Antônio Pires de Almei-da Moura, Manoel José de Almeida Leme, José Machado, Antônio José Fiúza, Manoel José do Amaral, Manoela José Vaz Bote-lho, entre outros povoadores.

No pátio da capela, algumas cruzes indicavam que ali havia escravos sepulta-dos, bem como demais paroquianos em seu interior. O hábito durou muitos anos,

pois somente os grandes fazendeiros eram levados às cidades de Itu e Porto Feliz para serem enterrados como de costume.

História e desenvolvimentoA primeira Câmara de Capivari co-

meçou a funcionar em julho de 1833 e, com a efetiva instalação do município, a cidade desligou-se de Porto Feliz. Em 1878, Capivari recebeu a visita do impe-rador D. Pedro II e da imperatriz dona Te-resa Cristina. Após serem recepcionados pela população, dirigiram-se à casa do major Bernardino (tombada como monu-mento histórico, fica próxima à Paróquia São João Batista).

A Matriz, por sua vez, foi criada há 188 anos e está no mesmo lugar no qual existiu a antiga capela. Assim como ela, a história de Capivari é marcada e pode ser contada por meio de várias outras edifi-cações e lugares, como a Casa do Barão de Almeida Lima, o prédio da Santa Casa, as praças Rodrigues de Abreu e Dr. Cesá-rio Motta, o coreto etc.

Além disso, a “Terra dos Poetas” é ber-ço de figuras conhecidas no cenário nacional e internacional, como Adriana Ferrari, Almir

Pazzianotto Pinto, Amadeu Amaral, Amaral, Bruno Uvini, Homero Dantas (Eduardo Ma-luf), João de Simoni Soderini Ferracciù, Léo Vaz, Rodrigues de Abreu, Tarsila do Amaral, Zetti, entre outras personalidades.

De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a religião católica é pre-dominante entre os capivarianos (32.985), seguida da evangélica (11.492). Atualmen-te, a população de Capivari gira em torno de 49 mil habitantes, porém, a estimativa era que em 2013 esse número subisse para 52 mil pessoas, distribuídas numa área ter-ritorial de 322,878 quilômetros quadrados.

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Na última quinta-feira, 10, Rio das Pedras completou 120 anos desde sua emancipação político-administrativa. A cidade por onde passam dois rios, Ri-beirão Tijuco Preto e Lajeado, recebeu este nome devido à beleza de três mu-lheres, filhas de um lavrador chamado

Pedro, dono de uma pequena pousada pela qual passavam os tropeiros que se dirigiam à capital paulista, por volta de 1850.

Elas receberam o apelido de “Pê-dras” e, atrelado à proximidade do rio, com o tempo o local ficou curiosamente

conhecido como “Pouso do Rio das Pê-dras”. No entanto, depois que a família morreu e com o esquecimento e a natu-ral evolução fonética, a palavra perdeu o acento circunflexo.

Mais tarde, em 1870, a região come-çou a se desenvolver com a Estrada de

Rio das Pedras comemora 120 anos

Nomeada em homenagem à beleza de três mulheres, município celebra emancipação político-administrativa com festa até sábado, 12

Ferro Ituana (hoje denominada Estrada de Ferro Sorocabana), cujos trilhos foram estendidos até a cidade de Piracicaba. Nesse período, há registros de terras ca-feeiras do Barão de Serra Negra, na Fa-zenda Bom Jardim. Em seguida, emprei-teiros adquiriram terras e construíram a Capela do Senhor Bom Jesus (padroeiro de Rio das Pedras).

Com isso, formou-se o primeiro po-voado em torno da estação ferroviária, dando origem à Freguesia do Senhor Bom Jesus de Rio das Pedras, a partir da Rua Torta – rua do comércio que é torta porque acompanha o leito do rio.

A história de Rio das Pedras conti-nuou sendo escrita 19 anos depois, quan-do, por meio da Lei Provincial nº 95, o lo-cal foi elevado à distrito de Piracicaba e, mais à frente, no dia 10 de julho de 1894, à vila, pela Lei Estadual nº 291, passando a integrar a categoria cidade após cinco meses. O novo município, então, atraiu milhares de imigrantes italianos, os quais deram origem às primeiras famílias riope-drenses.

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conhecido como “Pouso do Rio das Pê-dras”. No entanto, depois que a família morreu e com o esquecimento e a natu-ral evolução fonética, a palavra perdeu o acento circunflexo.

Mais tarde, em 1870, a região come-çou a se desenvolver com a Estrada de

Rio das Pedras comemora 120 anos

Nomeada em homenagem à beleza de três mulheres, município celebra emancipação político-administrativa com festa até sábado, 12

Ferro Ituana (hoje denominada Estrada de Ferro Sorocabana), cujos trilhos foram estendidos até a cidade de Piracicaba. Nesse período, há registros de terras ca-feeiras do Barão de Serra Negra, na Fa-zenda Bom Jardim. Em seguida, emprei-teiros adquiriram terras e construíram a Capela do Senhor Bom Jesus (padroeiro de Rio das Pedras).

Com isso, formou-se o primeiro po-voado em torno da estação ferroviária, dando origem à Freguesia do Senhor Bom Jesus de Rio das Pedras, a partir da Rua Torta – rua do comércio que é torta porque acompanha o leito do rio.

A história de Rio das Pedras conti-nuou sendo escrita 19 anos depois, quan-do, por meio da Lei Provincial nº 95, o lo-cal foi elevado à distrito de Piracicaba e, mais à frente, no dia 10 de julho de 1894, à vila, pela Lei Estadual nº 291, passando a integrar a categoria cidade após cinco meses. O novo município, então, atraiu milhares de imigrantes italianos, os quais deram origem às primeiras famílias riope-drenses.

Festa de aniversárioO aniversário de 120 anos da cidade

está sendo comemorado com quatro dias de festa para a população. Em parceria com a rádio Onda Livre, a Prefeitura de Rio das Pedras e a Secretaria Municipal de Cultura prepararam a vinda de mais de 20 atrações

musicais para o evento realizado na Praça da Concha Acústica até sábado, 12.

Na quinta-feira, 10, aconteceu o hasteamento da bandeira às 8h, na Praça da Matriz, seguido de missa de Ação de Graças na Paróquia Nossa Senhora Apa-recida. A programação continua com bar-racas contendo diversas opções gastro-nômicas todos os dias, a partir das 17h, e shows sempre às 20h.

Confira a programaçãoSexta-feira (11)Noite gospel com shows de Niceia

Santos, BTE, Restaura Samba, Jr e Tays, Rafael Sales, The Climb, Ministério Fre-doom e NoPac.

Sábado (12)Shows de Gabriel Allan, Ricardo e

Adriano, Thalles Diego, Elis e Christian, Sou Muleke, Emoção a Mais, Sheba, A Bandida e Tanatã e Luã.

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