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SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO - SECAB
FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE PSICOLOGIA
Capivari de Baixo (SC), 2018
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA –
INEP
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE PSICOLOGIA
Capivari de Baixo (SC), 2018
Sumário
1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................... 9
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................... 26
2.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ................................................................... 27
2.2 Objetivos do Curso .......................................................................................................... 30
2.3 Perfil do Egresso .............................................................................................................. 32
2.4 Estrutura Curricular ......................................................................................................... 37
2.5 Conteúdos Curriculares ................................................................................................... 53
2.5.1 DIAGRAMA DE FORMAÇÃO CURRICULAR DO CURSO.............................................. 97
2.6 Metodologia .................................................................................................................... 99
2.7 Estágio Curricular Supervisionado ................................................................................ 102
2.7.1 Estágio Supervisionado Básico ............................................................................... 104
2.7.2 Estágio Supervisionado Específico em Psicologia e Processos de Promoção de Saúde
......................................................................................................................................... 105
2.7.3 Estágio Supervisionado Específico em Psicologia e Processos de Avaliação
Psicológica ....................................................................................................................... 108
2.8 Estágio Curricular Supervisionado – relação com a rede de escolas da educação básica
............................................................................................................................................. 114
2.9 Estágio Curricular Supervisionado – relação teoria e prática ....................................... 114
2.10 Atividades complementares ....................................................................................... 114
2.11 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ...................................................................... 116
2.12 Apoio ao Discente ....................................................................................................... 118
2.13 Gestão do Curso e os Processos de Avaliação Interna e Externa ............................... 122
2.14 Atividades de Tutoria .................................................................................................. 123
2.15 Conhecimento, Habilidades e Atitudes Necessárias às Atividades de Tutoria........... 123
2.16 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino-aprendizagem
............................................................................................................................................. 123
2.17 Ambienta Virtual de Aprendizagem – AVA ................................................................. 124
2.18 Material Didático ........................................................................................................ 124
2.19 Procedimentos de Acompanhamento e de Avaliação dos Processos de Ensino-
aprendizagem ..................................................................................................................... 124
2.20 Número de Vagas ........................................................................................................ 124
2.21 Integração com as Redes Públicas de Ensino ............................................................. 136
2.22 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde (SUS) ....................... 136
2.23 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde .................................................. 136
2.24 Atividades Práticas de Ensino para Licenciaturas ....................................................... 136
3 CORPO DOCENTE ................................................................................................................. 137
3.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE ............................................................................ 137
3.2 Equipe Multidisciplinar ................................................................................................. 138
3.3 Regime de Trabalho do Coordenador de Curso ........................................................... 138
3.4 Corpo Docente: titulação .............................................................................................. 140
3.5 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ........................................................ 141
3.6 Experiência Profissional do Docente ............................................................................ 142
3.7 Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica .......................................... 142
3.8 Experiência no Exercício da Docência Superior ............................................................ 142
3.9 Experiência no Exercício da Docência na Educação a Distância ................................... 142
3.10 Experiência no Exercício da Tutoria na Educação a Distância .................................... 143
3.11 Atuação do Colegiado de Curso .................................................................................. 143
3.12 Titulação e Formação do Corpo de Tutores do Curso ................................................ 144
3.13 Experiência do Corpo de Tutores em Educação a Distância ....................................... 144
3.14 Interação entre Tutores (presenciais – quando for o caso – e a distância), Docentes e
Coordenadores de Curso a Distância .................................................................................. 145
3.15 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica .............................................. 145
4 INFRAESTRUTURA ................................................................................................................ 146
4.1 Espaço de Trabalho para Docentes em Tempo Integral ............................................... 146
4.2 Espaço de Trabalho para o Coordenador ..................................................................... 146
4.3 Sala Coletiva de Professores ......................................................................................... 147
4.4 Salas de Aula ................................................................................................................. 147
4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ..................................................... 148
4.6 Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC) ........................................................... 149
4.7 Bibliografia Complementar por Unidade Curricular (UC) ............................................. 149
4.8 Laboratórios Didáticos de Formação Básica ................................................................. 150
4.8.1 Laboratório Sniffy ................................................................................................... 150
4.8.2 Laboratório de Genética ........................................................................................ 151
4.9 Laboratórios Didáticos de Formação Específica ........................................................... 153
4.10 Laboratórios de Ensino para a Área da Saúde ............................................................ 153
4.11 Laboratórios de Habilidade ......................................................................................... 153
4.12 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados ................................... 153
4.13 Biotérios ...................................................................................................................... 153
4.14 Processo de Controle de Produção ou Distribuição de Material Didático (Logística) 153
4.15 Núcleo de Práticas Jurídicas ........................................................................................ 154
4.16 Ambientes profissionais vinculados ao curso ............................................................. 154
5 CONSIDERAÇÃO FINAIS ........................................................................................................ 155
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 156
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1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Este capítulo apresentará as informações que compõe a análise preliminar da avaliação
externa, referente aos atos de cursos de graduação, conforme Nota Técnica nº
16/2017/CGACGIES/DAES, Revisão Nota Técnica nº 2/2018/CGACGIES/DAES.
I - Informar o nome da mantenedora:
Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA.
II - Informar o nome da IES:
Faculdade Capivari – FUCAP
III - Informar a base legal da IES, seu endereço e atos legais:
A mantenedora da Faculdade Capivari é a Sociedade Educacional Capivari de Baixo -
SECAB, com endereço na Avenida das Nações Unidas, 500 - Bairro Santo André, na cidade de
Capivari de Baixo - SC.
Possui registros na Junta Comercial do Estado de SC - JUCESC sob nº 4220481141-9.
Cadastrada no CNPJ 03 681 405/ 0001 - 20, e tendo como representante legal o Prof. Ms.
Expedito Michels.
Como base legal, apresenta-se os seguintes dados: Ata da Assembleia Geral de
Constituição da Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA, realizada em 20/12/1999
e registrada no registro de títulos e documentos/R.C. Pessoas Jurídicas, registrado sob o número
000050. A FUCAP foi criada e credenciada pela Portaria n. 2.505, de 21 de novembro de 2001.
Tendo seus dois primeiros cursos autorizados, respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela
Portaria No 2.507, promulgadas quase que concomitantemente à autorização da Instituição, em
21 de novembro de 2001. O terceiro curso, Superior de Tecnologia em Hotelaria, foi autorizado
pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002.
Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de outubro
de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis foram reconhecidos. O Curso
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Superior de Tecnologia em Hotelaria foi reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de
2007.
Em 2011, a FUCAP passa pela sua revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano
de Desenvolvimento Institucional. Em maio de 2013, a FUCAP passa a oferecer mais dois
novos cursos para a comunidade da região, com a publicação da portaria do MEC n. 180 de 08
de maio de 2013, que autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia de Produção e a
publicação da portaria nº 616 de 20 de novembro de 2013 que autoriza o curso de Processos
Gerenciais; em novembro de 2014, a publicação da Portaria n. 719 autorizou o funcionamento
do Curso de Engenharia Mecânica; em 17 de agosto de 2015 as portarias nº 583 e 584
autorizaram o funcionamento dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Civil
respectivamente; e em 27 de julho de 2016, através da portaria 334 a instituição obteve
autorização para a oferta do curso de Direito. A FUCAP foi Recredenciada pela Portaria Nº
180, de 03 de fevereiro de 2017.
IV - Descrever o perfil e a missão da IES:
A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de excelência, o
potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de cidadãos sadios habilitados
para a profissão, para a vida e integrados à comunidade”.
No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão inserem-na em um
contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias significativas ao entorno por meio
de suas ações educacionais.
Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida depende do
desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações específicas das
organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais promulgam o
desenvolvimento do catarinense, consolidando a razão de ser da Instituição e materializando
seus compromissos institucionais com a sociedade a partir do ensino, o qual implica na
libertação que constitui a base para o desenvolvimento sustentável.
Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino para o
desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro de referência em
Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de desenvolvimento humano e idealizadora
de diversos segmentos industriais. Isso se confirma no momento em que a comunidade percebe
a formação de profissionais “Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o
discurso institucional para um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando,
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no profissional, competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade
do entorno.
A visão constitui-se no futuro desejado pela Instituição, com base em um horizonte
temporal onde vão ocorrer os esforços individuais, das equipes e o delineamento de recursos
aplicados ao desenvolvimento dos objetivos da Instituição. Neste sentido, se apresenta a visão
da FUCAP: “Ser uma instituição de educação superior de referência na formação de
profissionais aptos a atender às expectativas sociais de Santa Catarina”
Os valores também podem se consolidar em um conjunto de crenças, os quais vão
facilitar o compromisso entre os responsáveis pelo desenvolvimento da Instituição e seus
stakeholders. Neste sentido, apresenta-se os valores FUCAP da seguinte forma:
• Excelência: Construir resultados de alto impacto a partir de uma gestão participativa e
da plena utilização dos recursos disponíveis, contando com o trabalho em equipe e o
compromisso da comunidade interna da Instituição;
• Formação Humanística: Promover a formação holística do acadêmico a partir da
educação como ferramenta de construção e posicionamento critico, consolidando a
autonomia do pensamento e de atitudes;
• Valorização do Acadêmico: Conhecer e compreender as especificidades do corpo
discente, inserindo-os no contexto de desenvolvimento institucional, consolidando um
processo de formação humana e profissional;
• Inovação: Abrir espaço para o novo, compreendendo o impacto das mudanças
ambientais no contexto institucional e discutindo o pensamento coletivo no sentido de
consolidar uma estrutura de vanguarda a FUCAP;
• Solidariedade: Saber compreender as necessidades das pessoas, promovendo ações que
culminem na inclusão social, na oferta de oportunidades e no desenvolvimento de
comportamentos alinhados a cooperação mútua, fidelidade e a formação do cidadão;
• Universalidade: Produzir e socializar conhecimentos, a partir do comprometimento
institucional da FUCAP, na medida em que eles se tornem relevantes ao atendimento
dos ensejos da comunidade;
• Ética: Respeitar os valores sociais de modo equânime, conscientizando o indivíduo a
assumir suas responsabilidades e prestar sua contribuição ao desenvolvimento social e
aos grupos nos quais ele está inserido;
• Credibilidade: Conquistar a confiança das pessoas por intermédio do esforço coletivo e
do comprometimento, a partir de um ambiente estruturado nas relações humanas.
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V - Verificar, a partir dos dados socioeconômicos e ambientais apresentados no PPC para
subsidiar a justificativa apresentada pela IES para a criação/existência do curso, se existe
coerência com o contexto educacional, com as necessidades locais e com o perfil do egresso,
conforme o PPC do curso:
A Faculdade Capivari, doravante denominada de FUCAP, se posiciona em um contexto
regional competitivo, orientada por diversos segmentos da economia regional e caracterizada
por uma colonização açoriana que direciona o desenvolvimento social no contexto do entorno.
Localizada no município de Capivari de Baixo, distante cerca de 140 km do município de
Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, a Instituição encontra-se posicionada em um
ambiente estratégico e fundamental para o desenvolvimento sustentável da região, já que se
localiza às margens da Rodovia BR 101.
Com base nos dados do IBGE (2014), o Município de Capivari de Baixo tem uma
população aproximada de 23.342 mil habitantes que estão distribuídos em uma área de 53,1
Km2, tendo como principal atividade econômica a produção de energia por meio do carvão, já
que abriga o maior complexo termoelétrico da América Latina. A Usina Termoelétrica Jorge
Lacerda, além de sistematizar uma das principais riquezas minerais da região, ainda
proporciona mais de 5 mil empregos e consolida a vocação regional para a indústria, o comércio
e os serviços.
Capivari de Baixo, emancipada no dia 20 de março de 1992, ainda compõe o escopo da
Associação de Municípios da Região da Laguna – AMUREL -, contribuindo, em conjunto com
as demais cidades, para o desenvolvimento técnico, estratégico e, principalmente, social de uma
região conhecida pelo alto potencial empreendedor e pela capacidade produtiva das indústrias
que compõem, de modo sistêmico, o conglomerado empresarial do sul catarinense. É amparada
neste pilar, que a FUCAP se constitui como uma Instituição responsável por atender a demanda
educacional na região, fomentando o desenvolvimento da educação superior de qualidade,
atestada pelos indicadores promulgados pelos órgãos reguladores da educação brasileira,
alinhada com os pressupostos políticos e estruturais que são explicitados no Plano Nacional da
Educação.
Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP passa a
atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo para a consolidação
de um produto interno bruto de considerável colaboração aos valores estaduais, chegando perto
dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL (2015), percebe-se que, apenas em Capivari
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de Baixo, os dados do PIB chegam próximos aos R$ 200 milhões, fomentando a atividade de
15% da população economicamente ativa da região.
Os dados do Quadro 01 resumem a contribuição de Capivari de Baixo ao entorno
regional, permitindo que a FUCAP se posicione em um cenário de colaboração estratégica,
ofertando educação superior de qualidade e atrelada às políticas educacionais brasileiras,
considerando, inclusive, os dados que emanam do Plano Nacional da Educação.
DADOS DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI DE BAIXO
Microrregião Microrregião do Vale do Tubarão
Secretaria Regional Tubarão
Área 53.165 Km2
Data de Criação 30/03/1992
Data de Instalação 01/01/1993
Data de Comemoração 30/03
Lei de Criação Lei No 8.556, de 20 de março de 1992
Município de Origem Tubarão
População 21.913
Eleitores 15.274
IDH 0,812
PIB R$ 254.304.969,00
A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um cenário altamente propício ao
desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os quase 80 mil egressos do ensino médio
da região, além de estar à disposição dos mais de 150 mil habitantes aptos a cursar a educação
superior na região e que compõem a força produtiva de trabalho.
Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos métodos de
Ensino voltada à região, por meio de sua política interna, baseada no desenvolvimento e
acompanhamento de novas tecnologias, na formação de egressos empreendedores e de
profissionais dedicados, responsáveis e de confiança, oferecendo à região competências
essenciais desenvolvidas pelos seus programas de graduação. A FUCAP mantém, ainda,
coerência com os modelos educacionais da região, oportunizando aos egressos do Ensino
Médio educação de qualidade, com base nos indicadores que determinam a eficiência da
educação superior em Santa Catarina.
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Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional de
Capivari de Baixo – SECAB e a FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que atendem à
demanda educacional prevista na Região Sul do Estado de Santa Catarina. Por meio das
prerrogativas deste processo, a instituição, desde o ano 2001, desenvolve uma política de
expansão institucional que permite a diminuição da desigualdade social e o desenvolvimento
do conhecimento para geração de riqueza para o Estado.
O perfil do egresso do Psicólogo formado na Faculdade Capivari direciona para várias
atitudes que são realizadas para formar o egresso ensejado pela IES, inclusive a partir da
premissa de formar profissionais com pleno domínio das responsabilidades funcionais inerentes
a profissão e suas inovações, para o pleno atendimento das necessidades locais e regionais.
Baseado neste ponto, dentre outros, demonstra-se a possibilidade em unir a realidade
apresentada pela instituição e o profissional que se pretende formar.
Portanto, há viabilidade na relação existente entre os dados socioeconômicos da
microrregião de Tubarão, a necessidade de capacitação/formação do profissional na área de
Psicologia e o perfil do profissional que se pretende construir.
VI - Redigir um breve histórico da IES em que conste: a criação; sua trajetória; as
modalidades de oferta da IES; o número de polos (se for o caso); o número de polos que
deseja ofertar (se for o caso); o número de docentes e discentes; a quantidade de cursos
oferecidos na graduação e na pós-graduação; as áreas de atuação na extensão; e as áreas
de pesquisa, se for o caso:
Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e de uma
ideologia de vanguarda, e em meio à abertura proporcionada pela LDB de 1996 para o fomento
de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, SC, após diversas experiências no
contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores visionários que entendiam a
educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como um mecanismo de inclusão social e,
sobretudo, de desenvolvimento regional.
Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e, posteriormente, pelo Plano
Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade Capivari (FUCAP), idealizada sob um
modelo dinâmico e credenciada pela Portaria n. 2.505, de 21 de novembro de 2001.
No mesmo ano, a FUCAP tem o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional
aprovado, documento no qual são explicitadas suas ações prioritárias para o desenvolvimento
da educação no contexto regional.
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Com o documento em vigor, o Prof. Ms. Expedito Michels encabeçou o
desenvolvimento dos dois primeiros cursos de graduação da FUCAP, que foram autorizados,
respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela Portaria No 2.507, promulgadas quase que
concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de novembro de 2001. A justificativa
para a oferta de ambos os cursos estava relacionada a um alto potencial empreendedor da região,
pouco explorado pela instituição que, até então, se posicionava no contexto regional.
No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o desenvolvimento de
seus dois primeiros cursos de graduação, por meio das ações proativas da liderança da FUCAP,
reafirma-se o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no sentido de
proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e culturais da região.
Por meio deste pressuposto, surge o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria,
autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura curricular, o curso
apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que promoveriam o
desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo por meio da capacitação
profissional para atender a capacidade hoteleira da região, formando mão-de-obra para a
atuação técnica e estratégica neste ambiente.
Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a Instituição
passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização, de modo a contribuir com
a formação continuada de profissionais das organizações localizadas na região, assumindo
também o compromisso de constituir um laço de parceria com as empresas e com todo o
conglomerado empresarial da região da AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse
escopo, especialmente em função das ações consonantes ao seu planejamento.
Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o compromisso de
observar as políticas públicas e regulatórias para a educação superior, já que, em seus objetivos
institucionais, a Instituição sempre preconizou o desenvolvimento de uma educação superior
de qualidade, envolvendo o corpo institucional de funcionários em um processo de qualificação
constante. Isso fez com que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus
valores, pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de
profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no contexto
regional, estadual e, inclusive, nacional.
Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP passa a
lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada na formação de
seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação institucional, da gestão e do
desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma no ano de 2005, quando, por meio
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da avaliação institucional, a FUCAP obtém o reconhecimento de seus dois primeiros cursos de
graduação em função do pleno desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de
qualidade evidenciados.
Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de outubro
de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos depois de
formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento econômico, social e
estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento vanguardista da Instituição, o
Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria também é reconhecido pela Portaria No 365, de 22
de maio de 2007, permitindo que as atividades continuem dentro da perspectiva de qualidade
da FUCAP.
Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua revisão de
Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, instituindo ações
estratégicas e objetivos para um interregno temporal de cinco anos, buscando ações inovadoras
e a consolidação de uma Instituição de referência em educação superior. Isso se confirmou em
função dos dados do ENADE, que emanaram da avaliação do curso de Administração,
retratando a preocupação da FUCAP com uma formação responsável. O IDD cinco (5),
resultante do ENADE 2009, torna-se o mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de
seus projetos pedagógicos, encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a
intenção de absorver as lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação.
A autorização do curso de Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril
de 2012, sem a prerrogativa da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos
inovadores estão por vir, resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma
profissionais Responsáveis, Dedicados e de Confiança.
Em maio de 2013, a FUCAP passa a oferecer mais dois novos cursos para a comunidade
da região, com a publicação da portaria do MEC n. 180 de 08 de maio de 2013, que autoriza o
funcionamento do Curso de Engenharia de Produção e a publicação da portaria nº 616 de 20 de
novembro de 2013 que autoriza o curso de Processos Gerenciais; em novembro de 2014, a
publicação da Portaria n. 719 autorizou o funcionamento do Curso de Engenharia Mecânica;
em 17 de agosto de 2015 as portarias nº 583 e 584 autorizaram o funcionamento dos cursos de
Engenharia Ambiental e Engenharia Civil respectivamente; e em 27 de julho de 2016, através
da portaria nº 334 a instituição recebeu autorização para o curso de Direito. No ano de 2017 o
curso de Pedagogia teve seu reconhecimento publicado pela portaria nº 939 e no início do ano
de 2018 o curso de Engenharia de Produção teve seu reconhecimento publicado no DOU através
da portaria nº 245.
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A IES atualmente apenas oferta cursos presenciais, mas pretende ofertar cursos na
modalidade a distância, em três polos, nas cidades de Florianópolis, Araranguá e Capivari de
Baixo, todos no Estado de Santa Catarina.
A FUCAP possui 10 cursos de graduação presencial e em sua pós-graduação, 12 cursos
ativos no cadastro e-Mec e mais de 40 cursos em oferta. Atua na extensão nas áreas de educação,
gestão, engenharias, contabilidade, comunicação e jurídica.
VII - Informar o nome do curso (se for CST, observar a Portaria Normativa 12/2006):
Curso de Psicologia
VIII - Indicar a modalidade de oferta:
Modalidade presencial
IX - Descrever as políticas de institucionalização da modalidade a distância (EaD), quando
for o caso:
NSA
X - Listar os polos de oferta do curso, se for o caso:
NSA
XI - Informar o endereço de funcionamento do curso:
O curso na sede da instituição na Avenida Nações Unidas, 500, Santo André, Capivari
de Baixo/SC, CEP 88745-000.
XII - Relatar do processo de construção/implantação/consolidação do PPC:
No início do ano de 2017 o curso de psicologia começou a ser pensado na FUCAP. Ao
longo do ano citado, foram realizadas diversas discussões, na qual tiveram como resultados
ensaios de uma organização didático pedagógica para o curso. Motivados pela necessidade e
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desejo de pensar um curso que atendesse as novas demandas sociais, do contexto local, de
saberes e práticas da Psicologia, professores membros do NDE em conjunto com a Diretora
Acadêmica e Diretor Geral da instituição passaram a reunir-se. Inicialmente, ou seja de
Fevereiro a Abril, os encontros aconteceram de maneira informal. A partir do mês de maio de
2017, foi criado um grupo de trabalho no WhatsApp e as reuniões começaram a acontecer
formalmente uma vez por mês. Com o objetivo de construir um Projeto Político Pedagógico
que agregasse, entre outros temas, uma matriz curricular definida pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, instituídas por meio da Resolução n. 5,
de 15 março de 2011.
A primeira reunião formal dos professores membros do NDE do curso aconteceu no dia
13 de maio de 2017. Nessa ocasião foram analisados os perfis dos cursos de graduação em
Psicologia oferecidos na região Sul de Santa Catarina, bem como, discussões e reflexões a
respeito de uma pesquisa realizada pelo CRP 12, na qual, coloca entre seus achados, as áreas
de atuação dos Psicóloga/as residentes na mencionada região. Como resultado dessas primeiras
reflexões, surge a proposta das ênfases do curso de Psicologia da Fucap e uma proposta de perfil
de egresso.
Ainda no mesmo ano, no dia 23 de junho, os professores membros do NDE, realizaram
a segunda reunião. Nesse momento o objetivo foi alinhar as ênfases do curso com um possível
perfil de egresso. Bem como, realizar um estudo da região sobre as perspectivas econômicas e
sociais da profissão.
No dia 19 de agosto de 2017, acontece a terceira reunião dos professores membros do
NDE, e, nessa ocasião as reflexões, discussões e questionamentos ocorreram em torno dos
temas relacionados ao perfil do egresso, objetivos do curso, e, justificativa do curso. Em 23 de
setembro do mesmo ano, inicia a construção da matriz curricular do curso, em consonância com
o perfil do egresso almejado, com os objetivos do curso e com as DCN do curso exposta na
Resolução n. 5, de 15 março de 2011.
As reuniões que aconteceram nos dias 21 de outubro de 2017 e 25 de novembro do
mesmo ano, tiveram como objetivo tratativas, decisões em relação a, estruturação de estágios
básicos e específicos, definição de ementários e referências bibliográficas. No dia 29 de março
de 2018, os professores membros do NDE reuniram-se com a Diretora Pedagógica da
Instituição com o propósito de obter informações sobre o preenchimento do formulário
eletrônico, sobre as perspectivas de datas para a visita de autorização, como também sobre as
dimensões de avaliação (Docentes, Laboratórios e Biblioteca. Em 07 de abril de 2018, foram
revisadas e aprovadas as ementas das disciplinas e apresentação e aprovação das justificativas
19
das disciplinas integradas ao perfil do egresso. No dia 06 de setembro de 2018 o núcleo voltou
a reunir-se com o propósito de realizar ajustes no redelineamento das possíveis atividades de
estágios, assim como definir as competências dos estágios básicos e específicos.
No dia 20 de outubro de 2018, foram construídos os regimentos de estágios básicos e
específicos, atividades complementares, trabalho de conclusão de curso e a representação
gráfica do curso. No dia 10 de novembro de 2018 o grupo retoma as atividades relacionadas a
apresentação e aprovação das atividades práticas envolvendo as disciplinas teórico práticas,
assim como, apresentação e aprovação das habilidades e competências previstas no componente
prático das disciplinas teórico práticas. No dia 08 de dezembro, o NDE faz os ajustes finais no
PPC do curso.
O NDE do curso de psicologia esteve envolvido em sua projeção desde o início. Vale
ressaltar, conforme exposto no capitulo acima que, o Núcleo tem a função de atuar no
acompanhamento, consolidação e na atualização do projeto do curso, e, dessa forma, conceber
os estudos relativos ao perfil profissiográfico do curso, realizando as devidas análises e
considerações necessárias à obtenção dos objetivos do curso, especificamente a partir das
perspectivas que se arrolam à área de conhecimento do Curso. Neste caso, as atividades do
núcleo se amparam nas especificidades que orientam a formação e promovem as devidas
atualizações no projeto pedagógico do curso. Portanto, as reflexões envolvendo atualização
ocorrerão em reuniões semestrais e/ou sempre que houver necessidade de reflexões sobre tais
alinhamentos.
XIII - Informar os atos legais do curso (Autorização, Reconhecimento e Renovação de
Reconhecimento do curso, quando existirem) e a data da publicação no DOU ou, em caso
de Sistemas Estaduais, nos meios equivalentes:
O Curso de Psicologia ainda não possui atos legais, pois trata-se de um processo de
Autorização de Curso.
XIV - Indicar se a condição de autorização do curso ocorreu por visita (nesse caso,
explicitar o conceito obtido) ou por dispensa:
Não se aplica
20
XV - Apontar conceitos anteriores de reconhecimento ou renovação de reconhecimento,
se for o caso:
Não se aplica
XVI - Verificar o cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso (caso
existam):
A Resolução CNE/CES 5, de 15 de março de 2011, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia, estabelece as orientações sobre
princípios, fundamentos, condições de oferecimento e procedimentos para o planejamento, a
implementação e avaliação do curso.
Segundo as diretrizes curriculares a organização curricular do Curso de Psicologia
oferece um Núcleo Comum de aprendizagem composto por disciplinas curriculares de ensino
obrigatórias que visam garantir ao estudante o desenvolvimento de “um domínio básico de
conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que
demandam investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e
psicossociais”.
Ainda segundo as diretrizes do curso a instituição deverá ofertar, pelo menos, duas
ênfases curriculares que assegurem a possibilidade de escolha do aluno. Para atender esta
diretriz a estrutura curricular do curso oferta as ênfases de Psicologia e Processo de Avaliação
Psicológica e Psicologia e Processos de Saúde e o processo de escolha se dá na 10ª fase onde o
discente opta por cursar a disciplina de Tópicos Especiais em Psicologia e Processos de Saúde
II ou Tópicos Especiais em Psicologia e Processos de Avaliação Psicológica II e novamente na
escolha da ênfase em que realizará o Estágio Supervisionado Específico II.
A Diretriz também orienta para que o curso articule conhecimentos, habilidades e
competências em torno de 6 eixos estruturantes, sendo isto feito no presente projeto conforme
demostrado ao longo do documento.
Ainda de acordo com as diretrizes do curso, a carga horária mínima dos estágios
curriculares básicos e específicos deverão atingir, pelo menos, 15% da carga horária total do
Curso de Graduação em Psicologia. O curso da FUCAP possui 4204 horas e 756 horas de
estágio supervisionado que equivalem a 18% da carga horária do curso.
21
XVII - Identificar as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica para cursos
de licenciatura:
Não se aplica
XVIII - Informar o número de vagas autorizadas ou aditadas e número de vagas ociosas
anualmente:
O pedido de autorização de curso é para 50 vagas anuais.
XIX - Indicar o resultado do Conceito Preliminar de Curso (CPC contínuo e faixa) e
Conceito de Curso (CC contínuo e faixa) resultante da avaliação in loco, quando houver:
Não se aplica.
XX - Indicar o resultado do ENADE no último triênio, se houver:
Não se aplica
XXI - Verificar o proposto no Protocolo de Compromisso estabelecido com a Secretaria
de Supervisão e Regulação da Educação Superior (SERES), em caso de CPC
insatisfatório, para o ato de Renovação de Reconhecimento de Curso:
Não se aplica
XXII – Verificar as especificidades do Despacho Saneador e o cumprimento das
recomendações, em caso de Despacho Saneador parcialmente satisfatório:
O Despacho do Saneador foi parcialmente satisfatório, com a seguinte conclusão: A
instituição deverá apresentar esclarecimentos à Comissão de Avaliação em relação aos
seguintes pontos:
a) Relativamente ao Projeto Pedagógico de Curso (PPC), solicita-se à instituição:
22
1. Anexar a representação gráfica do perfil de formação do curso, informando quais matérias
fazem parte de qual unidade de ensino. Informar, igualmente, qual a carga horária de cada
unidade e de cada matéria, separadamente, considerando a hora aula de 60 minutos;
2. Descrever os procedimentos e as formas de avaliação do projeto de curso.
Salienta-se que estas informações estão disponíveis ao longo deste projeto.
XXIII - Informar os Protocolos de Compromisso, Termos de Saneamento de Deficiência
(TSD), Medidas Cautelares e Termo de Supervisão e observância de diligências e seu
cumprimento, se houver:
Não se aplica
XXIV - Informar o turno de funcionamento do curso presencial:
O curso funcionará no turno matutino.
XXV - Informar a carga horária total do curso em horas e em hora/aula:
O curso possui 4512 horas, sendo que na Fucap as horas/aula possuem 60 minutos.
XXVI - Informar o tempo mínimo e o máximo para integralização:
O curso possui o tempo mínimo de 10 semestres e máximo de 15 semestres para sua
integralização.
XXVII - Identificar o perfil do(a) coordenador(a) do curso (formação acadêmica;
titulação; regime de trabalho; tempo de exercício na IES; atuação profissional na área).
No caso da modalidade a distância, descrição do tempo de experiência do(a)
coordenador(a) em cursos EaD. No caso de CST, consideração e descrição o tempo de
experiência do(a) coordenador(a) na educação básica, se houver:
23
A coordenadora do curso, professora Mirian Gorete Ribeiro, possui graduação em
Psicologia e Mestrado em Psicologia.
A coordenadora atuará em regime de trabalho integral, sendo a mesma iniciou suas
atividades na instituição em 2013 e tem experiência profissional como psicóloga e docente do
Ensino Superior.
XXVIII - Indicar a composição da Equipe Multidisciplinar para a modalidade a distância,
quando for o caso:
NSA
XXIX - Calcular e inserir o IQCD:
O corpo docente do curso é constituído por 15 professores, sendo 3 doutores e 10
mestres e 2 especialistas, desta forma o IQCD do curso é 3,13.
XXX - Discriminar o número de docentes com titulação de doutor, mestre e especialista:
O corpo docente do curso é constituído por 10 professores, sendo 3 doutores, 10 mestres
e 2 especialistas.
XXXI - Informar a quantidade de tutores a distância, que atuarão a partir da sede da
IES, indicando a relação com o quantitativo de vagas e matrículas, bem como a relação
da formação com o curso em que atua e a experiência em EaD:
NSA
XXXII - Informar a quantidade de tutores presenciais, que atuarão nos polos EaD,
quando for o caso, indicando a relação com o quantitativo de vagas e matrículas, bem
como a relação da formação com o curso em que atua e a experiência em EaD:
NSA
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XXXIII - Calcular e inserir o tempo médio de permanência do corpo docente no curso.
(Somar o tempo de exercício no curso de todos os docentes e dividir pelo número total de
docentes no curso, incluindo o tempo do(a) coordenador(a) do curso):
O curso possui 15 docentes com permanência média de 2,3 anos. Ressalta-se que o curso
ainda está em processo de implantação, desta forma, a cada semestre serão contratados novos
docentes.
XXXIV - Indicar as disciplinas ofertadas em língua estrangeira no curso, quando houver:
Não há oferta de disciplinas em língua estrangeira.
XXXV - Informar oferta/previsão de disciplina de LIBRAS, com indicação se a disciplina
será obrigatória ou optativa;
A disciplina de Libras é ofertada na matriz curricular do curso de forma eletiva.
XXXVI - Explicitar a oferta de convênios do curso com outras instituições e oferta de
ambientes profissionais:
Não se aplica.
XXXVII - Informar sobre a existência de compartilhamento da rede do Sistema Único de
Saúde (SUS) com diferentes cursos e diferentes instituições para os cursos da área da
saúde:
Não se aplica.
XXXVIII – Informar o quantitativo anual do corpo discente, desde o último ato
autorizativo anterior à avaliação in loco, se for o caso: ingressantes; matriculados;
concluintes; estrangeiros; matriculados em estágio supervisionado; matriculados em
trabalho de conclusão de curso – TCC; participantes de projetos de pesquisa (por ano);
participantes de projetos de extensão (por ano); participantes de Programas Internos e/ou
Externos de Financiamento (por ano):
25
Não se aplica.
XXXIX - Descrever o sistema de acompanhamento de egressos:
O PPC do curso reflete os conteúdos dispostos no PDI, segundo os quais “os estudantes
egressos dos cursos de graduação da FUCAP têm tratamento especial, pois no entender
institucional eles continuam participando da vida acadêmica da instituição, por isso é
compromisso institucional: i) proporcionar oportunidades de formação continuada ofertando
cursos de Pós-Graduação (Especialização) e extensão, inclusive com a oferta de descontos; ii)
incentivar a participação dos egressos na vida da Instituição; (iii) manter o sistema de coleta de
dados dos egressos, quanto a atuação no mercado de trabalho e (iv) manter o canal de
comunicação implantado (sms e e-mails), para educação continuada e eventos.
26
2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A FUCAP, comprometida com o fomento de uma educação superior de qualidade e
sempre amparada em sua missão, posiciona-se para o desenvolvimento de seus programas de
graduação devidamente alinhados e aderentes ao pressuposto da democratização do acesso,
amplamente explorada nos documentos oficiais que regem a educação superior no Brasil. Nesse
contexto, a Instituição desenvolve uma proposta pedagógica que proporcione o
desenvolvimento sustentável dos seus locais de atuação, convergindo para o cumprimento de
seus objetivos institucionais e à uma contribuição significativa ao entorno.
No percurso de desenvolvimento, de acordo com as informações disponíveis nos órgãos
reguladores da educação superior brasileira, o curso da FUCAP buscará êxito em suas ações no
momento em que os gestores institucionais assumem a preocupação de manter a qualidade do
programa a partir da observância de critérios prescritos no momento da avaliação institucional
e que estão concretizados nos demais cursos da instituição. A partir de uma integração entre a
gestão institucional da FUCAP, os Coordenadores de Curso, os Colegiados e dos Núcleos
Docentes Estruturantes, busca-se o desenvolvimento de diferenciais competitivos que permitam
a formação de egressos empreendedores e dispostos a promover mudanças em seu ambiente de
atuação.
Para melhor compreensão do escopo de funcionamento, as informações
complementares que seguem retratam a estrutura operacional do curso de graduação em
Psicologia da Faculdade Capivari.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Mantida Faculdade Capivari – FUCAP
Endereço de Funcionamento do Curso Av. Nações Unidas No 500 – Bairro Santo André –
Capivari de Baixo/SC
Vagas a serem autorizadas 50 vagas
Carga Horária Total 4204 horas
Tempo mínimo de integralização 10 semestres
Tempo máximo de integralização 15 semestres
Modalidade Presencial
Para o gerenciamento deste escopo, considerando a missão da FUCAP e seus objetivos
apresentados no Plano de Desenvolvimento Institucional, a Mantenedora, por meio de seu
Presidente, institui uma equipe de coordenação e de gestão, por intermédio do Núcleo Docente
27
Estruturante, que atua, em conjunto com a CPA-FUCAP, para o desenvolvimento de ações para
a consolidação do programa de graduação em tela. Dentre os requisitos propostos pela SECAB,
entidade mantenedora da FUCAP, a Coordenadora do Curso de Psicologia passa a assumir a
função de acompanhar as demandas institucionais, sociais e da comunidade, para que o
processo de construção e desenvolvimento do perfil do egresso esteja alinhado de modo direto
com os direcionamentos estratégicos da Instituição.
2.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
As políticas de ensino traçadas dentro do PDI da Instituição servem de base e
pressuposto inerente ao ensino da graduação em Psicologia. A partir das ações desenvolvidas
pela Coordenadora do Curso, integradas às demais instancias institucionais e aos objetivos do
curso servirão de instrumento norteador à construção de reflexões que visem a consolidação
das competências e habilidades inerentes à formação do egresso.
Desta forma, em consonância com seu PDI, a Fucap adota as seguintes políticas no
curso:
Políticas de ensino
A Instituição preconiza a junção entre o ensino, a iniciação científica e a extensão por
meio de ações que visam o posicionamento estratégico do curso na região. Para o ensino, a
Coordenação do Curso preconiza o desenvolvimento de métodos de aprendizagem que
permitam a interação entre os estudantes, os docentes e as necessidades regionais, por meio da
utilização de estudos de casos que tem relação com as competências esperadas pela comunidade
do entorno.
Além disso, os docentes são orientados ao desenvolvimento de práticas de
interdisciplinaridade, inserindo, por meio dos conteúdos ministrados na respectiva disciplina, o
acadêmico em um contexto teórico-prático, formando o profissional com base no perfil descrito
no Projeto Pedagógico.
Ainda considerando o ensino, a FUCAP, possui um corpo docente qualificado em nível
de titulação, integrando as atividades práticas e teóricas de modo a promover conhecimentos
acadêmicos e profissionais aos futuros profissionais. Além de atender as considerações da
avaliação institucional, é possível o desenvolvimento de práticas profissionais que contam com
a contribuição de metodologias alinhadas com a identidade e o perfil de formação do
28
profissional.
Para tais práticas a instituição irá ampliar os convênios com a organizações públicas e
privadas, comunidades, Ongs, entre outros, de forma que se viabilize o desenvolvimento, a
testagem, a execução e a avaliação de estratégias no campo da Psicologia. Estas práticas serão
documentadas, abrangentes e consolidadas como parte importante da formação do educando e
promoverão ações de melhoria nas instituições conveniadas a partir da intervenção dos
educandos.
Durantes estas práticas os estudantes serão supervisionados pela instituição e ao final
do processo cada discente deverá apresentar um relatório de suas ações, dos resultados
alcançados e dar sugestões de futuras ações para o ambiente onde foi realizada a prática.
Importa destacar que, com base nas orientações do Projeto Pedagógico, o curso ainda
contará com disciplinas teórico práticas de 6 créditos, a partir do 2º semestre, que visam a
inserção do acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, utilizando a biblioteca e a
supervisão dos docentes das referidas disciplinas, como suporte ao processo de formação.
Nesse sentido, e na perspectiva de formar um acadêmico com visão holística, o curso
considera desenvolver um acadêmico generalista e pluralista, compreendendo a essência dos
problemas de indivíduos, grupos e organizações privadas e públicas contemporâneas e as
principais características de seu lócus de ação.
Políticas de Iniciação Científica
A iniciação científica na FUCAP, é percebida como uma ferramenta eficaz de
relacionamento entre a Instituição e o conglomerado organizacional da região. As práticas
desenvolvidas no ensino da graduação e que preconizam a investigação e a produção de
conhecimentos, estão vinculadas às disciplinas de formação profissional e fundamentos teórico-
metodológicos, que visam o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos.
Importante ressaltar que a matriz curricular do curso de Psicologia abarca as disciplinas
de Pesquisa em Psicologia I, II e III, e essas disciplinas em inter-relação com as disciplinas
teórico prática do curso, orientarão os educandos na produção de artigos científicos e trabalhos
acadêmicos, como uma das possiblidades de iniciação cientifica.
De acordo com o PDI da FUCAP, percebe-se, quanto a relação entre o ensino e a
iniciação científica, o seguinte direcionamento: A iniciação científica na FUCAP não é, nem
deve ser, via de mão-única e exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim um
resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detém e, de
29
acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do conhecimento. Neste caso, o
professor, enquanto cientista, dentro da análise da realidade que deve permanentemente fazer,
deve estar comprometido com o desvendamento da verdade e com o desenvolvimento
catarinense.
Considerando estes aspectos, as orientações que emanam deste direcionamento, a
iniciação científica, no âmbito do curso, se consolidarão por meio de atividades práticas de
ensino, leituras, produção de materiais, tais como papers e artigos, que serão ajustados de
acordo com as necessidades de cada plano de ensino. É importante ponderar que, mesmo
adotando práticas que visam a iniciação científica, a FUCAP, por meio de seu credenciamento
institucional, não está obrigada a promover tal prática em âmbito institucional.
Contudo, por meio de seus pressupostos de ensino de qualidade, a Instituição
desenvolve métodos que visam a inserção do acadêmico em contexto científico, buscando a
formação de um estudante emancipado e que tem, na educação superior, um mecanismo de
libertação e consolidação de valores. As práticas ensejadas podem ser propostas pelo Colegiado
e implementadas com o auxílio do NDE, sendo, constantemente avaliadas, através de reuniões.
Políticas de Extensão
A FUCAP tem na extensão um mecanismo de desenvolvimento de interações sociais e
de relação com a sociedade, de modo a promover a consolidação de suas políticas sociais e dos
objetivos institucionais que requerem a participação da comunidade.
A Instituição, comprometida com o desenvolvimento social, técnico e estrutural da
região, que abrange um quantitativo de quase 400 mil habitantes, tem, nas ações extensionistas,
um mecanismo de diálogo com a sociedade, determinando uma participação direta de todos os
envolvidos com a comunidade regional.
No contexto do curso de Psicologia, a Instituição desenvolverá mecanismos de
desenvolvimento das políticas, sobretudo quando entende a relevância social do curso em
questão. Com a possibilidade de uma contribuição significativa de atividades de extensão que
emanam do curso, identifica-se a possibilidade de uma construção social perene, que conta com
profissionais comprometidos com a região e que valorizam as características regionais da
comunidade.
Por meio das ações da Coordenação do Curso, e dos órgãos de apoio ao desenvolvimento
do Projeto Pedagógico, a FUCAP, pelas ações do curso, tem o objetivo de fomentar eventos e
programas que contribuam com a valorização deste profissional, engajando a comunidade em
30
questões que buscam compreender a transformação social, técnica e estrutural promovida por
estes profissionais.
Ainda considerando as políticas institucionais, busca-se o desenvolvimento de
atividades que visem à integração entre o ensino e a extensão, por meio de projetos e ações que
possam transportar o conhecimento produzido dentro de sala para a comunidade.
Na perspectiva de valorização da identidade institucional e do desenvolvimento dos
objetivos propostos ao curso, as ações institucionais que valorizam a extensão também se
posicionarão de modo a contribuir com o estimulo à construção e a difusão de conhecimento,
por meio de eventos e palestras que contem com a participação de profissionais, alunos do curso
e colaboradores, direcionados à comunidade externa.
Além disso, todas estas práticas serão constantemente reavaliadas pelo NDE, a partir
dos dados coletados pela CPA e pelas reuniões da coordenação de curso com os líderes de turma.
Quando da necessidade de adequações estas serão discutidas junto ao Conselho da Faculdade
no âmbito institucional e a partir disso serão dados os encaminhamentos necessários.
Cabe destacar que a gestão do curso é planejada considerando os resultados futuros da
auto avaliação e da avaliação externa, sendo estas fontes de insumos para a promoção de
melhorias no curso. Estas avaliações serão amplamente divulgadas ao corpo social da
instituição, permitindo que o processo de avaliação faça parte do dia a dia da FUCAP e incutindo
nos participantes do processo o sentimento de pertencimento e de busca por melhores resultados
2.2 Objetivos do Curso
O curso de Psicologia da Fucap, alinhado ao perfil profissional do egresso, a estrutura
curricular, o contexto educacional, as características locais e regionais e as novas práticas
emergentes no campo do conhecimento do curso tem como objetivo geral:
Formar Psicólogos/as dedicados, responsáveis e de confiança, com perfil generalista,
com competências que reportam-se ao desempenhos e atuações requeridas do formado em
Psicologia, proporcionado ao profissional o domínio de conhecimentos psicológicos e a
capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise,
avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da
qualidade de vida da comunidade onde a instituição está inserida.
31
O curso de Psicologia da Fucap tem como objetivos específicos:
Formar profissionais críticos, analíticos, reflexivos, e, éticos, qualificados para o
exercício da psicologia com sustentação no rigor científico, bem como, nos princípios
éticos da profissão;
Promover a formação de profissionais para atuar nas mais diversas áreas do
conhecimento psicológico, com ênfase nos campos da Psicologia e Processos de
Avaliação Psicológica e Psicologia e Processos de Saúde, respeitando sempre os preceitos
éticos da profissão, declarados Código de Ética de Psicologia;
Contribuir para a formação de psicólogos/as generalistas com vistas à reconhecer as
diferentes demandas de avaliação, intervenção e de estudos dos mais variados fenômenos
psicológicos inseridos em diferentes contextos sociais, históricos, políticos e culturais;
Possibilitar a inserção de psicólogos/as no âmbito da saúde institucional, pública ou
privada, refletindo as realidades que perpassam os aspectos individuais, educacionais, a
rede social e comunitária, as condições de vida e trabalho;
Oferecer uma formação teórico-metodológica pluralista que atenda a diversidade
epistemológica com vistas a capacitar o profissional psicólogo/a para o diálogo numa
perspectiva multi e interdisciplinar;
Possibilitar a aplicabilidade da Avaliação Psicológica nos mais variados contextos,
como organizacional, clínico, educacional, da saúde, jurídico, do trânsito e da segurança
pública;
Formar psicólogos/as promotores de desenvolvimento biopsicossocial de indivíduos e
comunidade no entorno da Instituição de ensino e capacitados a dialogar com outras áreas
de conhecimento em cursos já oferecidos na FUCAP;
Auxiliar para o desenvolvimento da Psicologia enquanto Ciência e Profissão reforçando
ações que garantam o direito à vida, à saúde e à igualdade em todas as etapas do
desenvolvimento humano;
Atuar na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser
humano, com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade
vivenciada;
Contribuir na eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão;
32
Manter o contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento
da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática. Fomentando a
pesquisa cientifica;
Promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento
da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão;
Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações
em que a Psicologia esteja sendo aviltada;
Compreender as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas
relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em
consonância com o Código de Ética do Profissional Psicólogo.
A partir dos objetivos norteadores, o Curso de Psicologia da FUCAP esmera-se em
promover conhecimentos teóricos e práticos cuja consolidação seja proporcionada no exercício
da profissão, fundamentando-se em premissas vinculadas à interdisciplinaridade,
contextualização, democratização, pertinência e relevância social e ética.
2.3 Perfil do Egresso
O perfil do Egresso do Curso de Psicologia da Fucap, foi concebido de acordo com a
DCN do curso, e com as demandas locais e regionais, sendo que este será constantemente
reavaliado para atender as novas práticas da área e do mercado de trabalho, através de
levantamentos realizados pelo NDE ou da proposição dos docentes do curso, o que acarretará
na inclusão de novas competências ou habilidades que atendam tais demandas.
O perfil do egresso do curso de Psicologia da Faculdade Capivari enseja um profissional
dedicado, responsável e de confiança, para conquistar a credibilidade desejada pela sociedade
e desenvolver o potencial realizador das pessoas, através de uma formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva que desenvolva competências e habilidades para atender às
demandas da sociedade local e regional.
Neste contexto, o profissional egresso do curso de psicologia da Faculdade Capivari
terá uma formação generalista com competências que reportam-se ao desempenhos e atuações
requeridas do formado em Psicologia, proporcionado ao profissional o domínio de
conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que
demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e
33
psicossociais e na promoção da qualidade de vida da comunidade onde a instituição está
inserida.
O perfil do egresso, exposto acima, contribuirá com as demandas do entorno da
instituição e será reavaliado pelo NDE e atualizado durante a implantação do curso, se
necessário, de forma a atender novas demandas que venham a surgir no mundo do trabalho do
psicólogo, para garantir o acolhimento das novas demandas de regulação e da comunidade.
Cabe dizer ainda que em decorrência da diversidade dos discursos teóricos-
epistemológicos da área, a FUCAP propõe-se a fornecer uma formação teórico-metodológica
pluralista que atenda a diversidade epistemológica, para que o futuro profissional seja capaz de
dialogar numa perspectiva multi e interdisciplinar. Portanto, o Art. 3º da Resolução 05/11,
coloca que o curso de graduação em Psicologia tem como meta central a formação do psicólogo
voltado para a atuação profissional, para a pesquisa e para o ensino de Psicologia, e deve
assegurar uma formação baseada nos seguintes princípios e compromissos:
I - construção e desenvolvimento do conhecimento científico em Psicologia.
II - compreensão dos múltiplos referenciais que buscam apreender a amplitude do
fenômeno psicológico em suas interfaces com os fenômenos biológicos e sociais.
III - reconhecimento da diversidade de perspectivas necessárias para compreensão do ser
humano e incentivo à interlocução com campos de conhecimento que permitam a
apreensão da complexidade e multideterminação do fenômeno psicológico.
IV - compreensão crítica dos fenômenos sociais, econômicos, culturais e políticos do
País, fundamentais ao exercício da cidadania e da profissão.
V - atuação em diferentes contextos, considerando as necessidades sociais e os direitos
humanos, tendo em vista a promoção da qualidade de vida dos indivíduos, grupos,
organizações e comunidades.
VI - respeito à ética nas relações com clientes e usuários, com colegas, com o público e
na produção e divulgação de pesquisas, trabalhos e informações da área da Psicologia.
VII - aprimoramento e capacitação contínuos.
Nesse sentido, a formação profissional em Psicologia tem início com o seu ingresso no
curso de graduação e continua posteriormente a ele, de forma permanente, em cursos de pós-
graduação, em programas de educação continuada, entre outros, e no exercício da profissão.
34
Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos para a educação no
século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser,
estimulando o desenvolvimento de suas competências em um processo contínuo de inovação
técnico-científica.
Sendo assim, conforme consta no Art. 4º da Resolução supracitada, a formação terá por
objetivos gerais dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das
seguintes competências e habilidades gerais:
I - Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção,
promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível
individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais altos
padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética.
II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na
capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em
evidências científicas.
III - Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios
éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de
saúde e o público em geral.
IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais deverão estar
aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-estar da
comunidade.
V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar
iniciativas, fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos recursos
físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem
empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho.
VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais,
estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a
cooperação através de redes nacionais e internacionais.
35
As Diretrizes Curriculares do Curso de Psicologia em vigor promulgam um núcleo
comum de formação homogênea que oportunize ao aluno desenvolver as seguintes
competências básicas, competências essas, que nortearão o curso de Psicologia da FUCAP:
I - analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos.
II - analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e
organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais.
III - identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar
projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da
população-alvo.
IV - identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de
dados em projetos de pesquisa.
V - escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia,
tendo em vista a sua pertinência.
VI - avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos.
VII - realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos
e de organizações.
VIII - coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e
socioculturais dos seus membros.
IX - atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar.
X - relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos
interpessoais requeridos na sua atuação profissional.
XI - atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos
com os quais se depara.
XII - realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia.
XIII - elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação.
XIV - apresentar trabalhos e discutir ideias em público.
36
XV - saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional,
assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
A Diretriz Curricular do Curso, coloca ainda que tais competências básicas devem estar
sustentadas nas seguintes habilidades:
I - levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos
e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos.
II - ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia.
III - utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação
científica.
IV - planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em
diferentes contextos.
V - analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e
comportamentais.
VI - descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes
primárias de acesso a estados subjetivos.
VII - utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e
apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.
Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos para a
educação no século XXI, descritos no relatório da UNESCO (1996):
a) aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão.
b) aprender a fazer, para poder agir sobre o entorno.
c) aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as
atividades humanas.
d) aprender a ser, viés essencial que integra os três princípios anteriores.
37
2.4 Estrutura Curricular
O Currículo do Curso de Psicologia, conforme estabelecido pelas suas diretrizes e de
acordo com sua concepção teórico-metodológica, com a missão, com os objetivos e com o perfil
do egresso traçados em seu projeto pedagógico, é composto pelo conjunto de matérias,
disciplinas e atividades do curso.
Os pressupostos formativos para o egresso da FUCAP visam assegurar uma formação
que contemple as áreas do conhecimento da Psicologia, por meio de uma abordagem sistêmica,
o curso encontra-se estruturado de modo a respeitar a evolução lógica dos conceitos e sua
respectiva interdisciplinaridade.
A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs, para o curso, promove-se uma
organização curricular que contemple conteúdos apoiados em seus princípios de flexibilização
curricular e proporcionando a relevância ao processo de organização da matriz, no que se
referem às abordagens metodológicas adotadas. Por meio da interdisciplinaridade a relação
entre os conteúdos curriculares e o campo de atuação profissional permite a operacionalização
de práticas acadêmicas, pedagógicas e profissionais permeadas com toda a proposta curricular.
O conjunto de disciplinas que compõem o Curso caminha de forma concomitante às
Diretrizes Curriculares Nacionais. Estas, que possuem uma sequência lógica, consideram as
necessidades de formação dos alunos sob a égide das demandas exigidas pela conjuntura
profissional da formação do psicólogo.
O Curso de Psicologia da FUCAP objetiva formar um/a Psicólogo/a, com perfil
generalista, com competências que reportam-se ao desempenhos e atuações requeridas do
formado em Psicologia, proporcionado ao profissional o domínio de conhecimentos
psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a
investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e
psicossociais e na promoção da qualidade de vida da comunidade onde a instituição está
inserida.
As diretrizes curriculares contemplam uma formação ampla e generalista do/a
psicólogo/a, definida por eixos estruturantes, que por sua vez, visam à garantia da
articulação teórica e prática no curso. Os eixos estruturantes servem como ponto de
organização dos conteúdos curriculares e estes, das atividades acadêmicas e têm como
objetivo o ensino, o desenvolvimento de programas, projetos e procedimentos de avaliação.
A matriz curricular foi estruturada em cima de Eixos Estruturantes que norteiam os
conhecimentos a cada semestre do curso e que estão articulados com o conjunto de
38
disciplinas oferecidos a cada período, garantindo o processo de articulação dos conteúdos,
além de integralizar trabalhos práticos entre as disciplinas. De acordo com o Art. 5º da
Resolução CNE nº 05, 15 de março de 2011, a formação em Psicologia exige que a proposta
do curso articule os conhecimentos, habilidades e competências em torno dos seguintes
eixos estruturantes: 1) Fundamentos epistemológicos e históricos; 2) Fundamentos teórico-
metodológicos; 3) Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional; 4)
Fenômenos e processos psicológicos; 5) Interfaces com campos afins de conhecimento; 6)
Práticas profissionais.
Dentro desta perspectiva, a organização curricular do Curso de Psicologia oferece
um Núcleo Comum composto por disciplinas curriculares de ensino obrigatórias que visam
garantir ao estudante o desenvolvimento de “uma capacitação básica para lidar com os
conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento e de atuação” (Artigo 7º,
CNE/CES - Resolução N. 5/2011).
Nesse sentido, o Núcleo Comum, formado por disciplinas de ensino obrigatórias
dispostas em torno de eixos estruturantes, tem como encargo o desenvolvimento e a
consolidação das competências e habilidades básicas prescritas nos Artigos Nº. 4, 8 e 9, da
(CNE/CES - Resolução N. 5/2011). A seguir são apresentadas as disciplina do Núcleo
Comum em seus respectivos Eixos Estruturantes:
39
NUCLEO COMUM
DISCILINAS
EIXOS ESTRUTURANTES
FUNDAMENTOS
EPISTEMOLÓGICOS
E HISTÓRICOS
FUNDAMENTOS
TEÓRICO -
METODOLÓGICOS
PROC. PARA
INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA E PRÁTICA
PROFISSIONAL
FENÔMENOS E
PROCESSOS
PSICOLÓGICOS
INTERFACES COM
CAMPOS AFINS DE
CONHECIMENTO
PRÁTICAS
PROFISSIONAIS
1º SEMESTRE
História e Epistemologia
da Psicologia
X
Bases Genéticas do
Comportamento
X
Pensamento Filosófico X
Processos Psicológicos
Básicos
X
Psicologia do
Desenvolvimento Infantil
X
Pesquisa em Psicologia I X
40
2º SEMESTRE
Psicologia: Ciência e
Profissão
X
Disciplina Eletiva X
Psicologia Social X
Psicologia do
Desenvolvimento do
Adolescente
X
Psicologia da
Personalidade
X
3º SEMESTRE
Ética e Legislação em
Psicologia
X
Psicologia do
desenvolvimento do
adulto e do idoso
X
Seminários Integrativos I X
Psicologia
Comportamental
X
Teorias e Técnicas X
41 Psicoterápicas I
4º SEMESTRE
Pesquisa em Psicologia II X
Processos Grupais e
Vivencias grupais
X
Teorias Psicanalíticas I X
Psicologia, Deficiência e
Inclusão
X
Estatística aplicada a
Psicologia
X
Neuro-anatomo-
funcional Aplicada à
Psicologia
X
5º SEMESTRE
Pesquisa em Psicologia
III
X
Teorias Psicanalíticas II X
Teorias e Técnicas
Psicoterápicas II
X
42 Psicopatologia I X
Psicodiagnóstico e
Avaliação Psicológica I
X
Psicofarmacologia X
6º SEMESTRE
Psicopatologia II X
Psicodiagnóstico e
Avaliação Psicológica II
X
Teorias e Técnicas
Psicoterápicas III
X
Seminários Integrativos II X
Psicologia da Saúde e
Hospitalar
X
7º SEMESTRE
Saúde Mental e
Psicologia Institucional
X
Psicologia Comunitária X
Saúde Coletiva e Políticas
Publicas
X
43 Psicologia
Organizacional e do
Trabalho I
X
Estágio Supervisionado
Básico I
X
8º SEMESTRE
Psicologia Jurídica X
Psicologia
Organizacional e do
Trabalho II
X
Psicologia escolar e
educacional
X
Orientação Profissional e
de Carreira
X
Estágio Supervisionado
Básico II
X
44
Por conseguinte, na aplicação das Diretrizes Curriculares, há que se adotar como
princípios o respeito e a valorização de diferentes concepções teóricas e metodológicas, no
campo da Psicologia e das áreas de conhecimento integrantes e subsidiárias à formação em
Psicologia. Este preceito é denotativo da formação acadêmico-científica de qualidade e
ensejará a contribuição do egresso na definição dos alinhamentos futuros do Projeto
Político Pedagógico, o qual estará consoante aos princípios legais.
As diretrizes curriculares preveem ainda o oferecimento de ênfases curriculares em
torno dos Eixos Estruturantes. Sendo assim, além do Núcleo Comum, estão dispostas na
matriz curricular as ênfases Psicologia e Processos de Promoção de saúde que tem como
objetivo desenvolver competências que garantam ações de caráter preventivo, em nível
individual e coletivo, voltadas à capacitação de indivíduos, grupos, instituições privada ou
públicas e comunidades para protegerem e promoverem a saúde e a qualidade de vida, em
diferentes contextos em que tais ações possam ser demandadas. E, a ênfase em Psicologia
e Processos de Avaliação Psicológica que implica na concentração de competências
referentes ao uso e ao desenvolvimento de diferentes recursos, estratégias e instrumentos
de observação e avaliação úteis para a compreensão diagnóstica em diversos domínios e
níveis de ação profissional. A seguir estão dispostas as disciplinas que compõem as ênfases
curriculares em seus respectivos Eixos Estruturantes.
45
ÊNFASES CURRICULARES
DISCILINAS
EIXOS ESTRUTURANTES
FUND.
EPISTEMOLÓGICOS
E HISTÓRICOS
FUNDAMENTOS
TEÓRICO-
METODOLÓGICOS
PROC. PARA
INVESTIGAÇÃO
CIENTÍFICA E PRÁTICA
PROFISSIONAL
FENÔMENOS E
PROCESSOS
PSICOLÓGICOS
INTERFACES COM
CAMPOS AFINS DE
CONHECIMENTO
PRÁTICAS
PROFISSIONAIS
9º SEMESTRE
Tópicos Especiais em Psicologia e
Processos de Saúde I
X
Tópicos Especiais em Psicologia e
Processos de Avaliação
Psicológica I
X
TCC I X
Estágio Supervisionado Especifico
I em Psicologia e Processos de
Saúde
X
Estágio Supervisionado Especifico
I em Psicologia e Processos de
X
46
Avaliação Psicológica
10º SEMESTRE
Tópicos Especiais em Psicologia e
Processos de Saúde II ou
Tópicos Especiais em Psicologia e
Processos de Avaliação
Psicológica II
X
TCC II X
Estágio Supervisionado Especifico
II em Psicologia e Processos de
Saúde ou Estágio Supervisionado
Especifico II em Psicologia e
Processos de Avaliação
Psicológica
X
X
47
Sendo assim, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs, para o curso de
Psicologia, promove-se uma organização curricular que contemple conteúdos apoiados em seus
princípios de flexibilização curricular e proporcionando a relevância ao processo de organização
da matriz, no que se referem às abordagens metodológicas adotadas. Por meio da
interdisciplinaridade, a relação entre os conteúdos curriculares e o campo de atuação
profissional permitem a operacionalização de práticas acadêmicas, e profissionais permeadas
com toda a proposta curricular.
Inicialmente, o acadêmico receberá conhecimentos do núcleo comum de estudos de
formação geral. Gradativamente passará a receber informações específicas, com o auxílio das
disciplinas diversificadas e de aprofundamento, as quais somente são oferecidas à medida que
o mesmo demonstre maturidade teórica e uma noção clara da profissão que irá desenvolver. Isto
se torna fundamental em função de um maior aproveitamento dos conteúdos ministrados, tendo
clara consciência da sua importância e aplicabilidade no campo da Psicologia.
Com vias a integralizar o curso o aluno deve desenvolver atividades teórico-práticas, a
partir das disciplinas com 6 créditos oferecidas a partir do 2º semestre, e também expressas
em forma de Estágio Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades
Complementares, as quais tem um destaque no composto prático do curso, pois possibilitam,
aos alunos, a compreensão da realidade por meio da reflexão-ação-reflexão, onde o
aprofundamento das competências e habilidades na área de interesse, resultam na integração
entre ensino-iniciação científica- extensão e no atendimento ao perfil do egresso proposto.
Outra inovação do curso faz referência às Atividades Complementares as quais serão
operacionalizadas por meio da oferta significativa de oportunidades devidamente orientadas
pela coordenação do Curso. Compreendidas e disseminadas por meio de cursos, seminários,
workshops, congressos, projetos de iniciação científica, de extensão e monitorias que servirão
para aprofundar seus conhecimentos e habilidades inerentes à profissão.
Em conjunto com as inovações de base conceitual desenvolvidas pela relação teoria-
observação-prática, inseridas no contexto do curso, o currículo permite ao acadêmico uma
formação com perfil generalista, crítico, analítico, reflexivo, qualificado para o exercício da
psicologia com sustentação no rigor científico, bem como, nos princípios éticos da profissão.
Bem como, uma formação teórico-metodológica pluralista que atenda a diversidade
epistemológica, para que o futuro profissional seja capaz de dialogar numa perspectiva multi e
interdisciplinar. Fornecendo ao egresso condições para assumir um papel de agente
transformador e tornando-o capaz de provocar mudanças relevantes na sociedade.
Desta forma, a estrutura curricular do curso de Psicologia da FUCAP contempla os
48
seguintes atributos:
Flexibilidade: O Projeto do Curso é um documento passível de mudança, pois
sempre que necessário, serão realizadas alterações ou adequações na estrutura
curricular do curso, de forma que se resguarde as necessidades ou
especificidades locais, e que se atendam as novas demandas do mundo do
trabalho ou dos avanços tecnológicos. Como ferramenta de flexibilidade
curricular tem-se também, opções de adaptação curricular demandadas pelos
discentes, tais opções tratam-se das Provas de Proficiência, que possibilitam ao
aluno o extraordinário aproveitamento de estudos, conforme previsto no
Regimento Institucionais, a partir dos direcionamentos da LDB; e a
possibilidade de cursar disciplinas (compatíveis) em outros cursos da IES, sendo
estas na modalidade presencial ou a distância. Ainda, considerando a Resolução
CNE/CES nº 02/2007, a flexibilização curricular corre através do cômputo da
carga horária do “efetivo trabalho discente”, através de preleções e aulas
expositivas; e atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios,
atividades em biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo.
Interdisciplinaridade: os professores do curso são constantemente orientados
para realização de atividades interdisciplinares, estas tem a função de fornecer
ao aluno uma visão sistêmica do curso e de suas possibilidades de trabalho.
Assim, este modelo exige do profissional habilidade para resolver problemas
sem perder de vista a sua contextualização política, econômica, social, ambiental
e cultural. Exige que ele seja generalista e não especialista, e por isso, não há
como atender à estas demandas sem a adoção de um projeto interdisciplinar.
Dentro deste programa de graduação, propondo uma ferramenta eficaz para o
desenvolvimento do perfil do egresso, é relevante propor aos acadêmicos
oportunidades de interdisciplinaridade. Relevantes à formação do acadêmico
estas atividades consolidam os conteúdos desenvolvidos em sala, permitindo
uma abordagem na linha de atuação dos conhecimentos básicos, técnico-práticos
e profissionais. Isso vai permitir o desenvolvimento de competências vinculadas
ao processo cognitivo, ao desenvolvimento de uma visão de mundo, à ética e à
área psicomotora. Outra atividade de integração de conhecimento são os
programas de iniciação científica nos diversos projetos que serão desenvolvidos
no curso e em outros cursos da FUCAP, caracterizando, assim, um alto grau de
49
interdisciplinaridade em sua formação.
Acessibilidade metodológica: As metodologias e técnicas de aprendizagem
são priorizadas, por meio de adaptações nos projetos pedagógicos dos
cursos. A Comunidade Acadêmica, em especial, os professores concebem o
conhecimento, a avaliação e a inclusão educacional; promovendo processos
de diversificação curricular, flexibilização do tempo e a utilização de
recursos a fim de viabilizar a aprendizagem de estudantes com necessidades
especiais. Para o acompanhamento dessas demandas, está disponível a todos
os discentes, docentes e técnicos o Apoio Psicopedagógico, por meio da
Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE).
Compatibilidade da carga horária total (em horas): O curso oferta suas
disciplinas com cômputo em horas (hora relógio), dessa maneira, toda a
carga horária contida na matriz curricular é cumprida integralmente.
Articulação da teoria com a prática: Além dos casos práticos que serão
trazidos para sala pelos docentes e em alguns casos por palestrantes
convidados, os alunos participarão de visitas técnicas, dinâmicas de grupo,
workshops, entre outras;
Oferta da disciplina de Libras: A disciplina de libras é ofertada no 2º semestre
do curso como eletiva.
A estrutura curricular deste curso está articulada de forma que os componentes
possuem uma sequência de conhecimentos que culminam na formação do perfil
profissional do egresso, além disso, para atender as rápidas mudanças do mercado, uma
inovação deste curso consiste na oferta das disciplinas de Seminários Integrativos I e II,
estas disciplinas poderão ser utilizadas para apresentar aos discentes os temas emergentes
nas áreas de Psicologia.
Diante do exposto, a estrutura do curso está disposta conforme apresentado a seguir:
50
COD DISCIPLINA CARGA
HORÁRIA
CRÉDITO PRÉ REQ
NUCLEO COMUM
1º SEMESTRE
01 História e Epistemologia da
Psicologia
72 h 4 crd
02 Bases Genéticas do Comportamento 72 h 4 crd
03 Pensamento Filosófico 36 h 2 crd
04 Processos Psicológicos Básicos 72 h 4 crd
05 Psicologia do Desenvolvimento
Infantil
72 h 4 crd
06 Pesquisa em Psicologia I 36 h 2 crd
Subtotal 360 h 20 crd
2º SEMESTRE
07 Psicologia: Ciência e Profissão 108 h 6 Crd
08 Disciplina Eletiva I 72 h 4 Crd
09 Psicologia Social 72 h 4 Crd
10 Psicologia do Desenvolvimento do
Adolescente
72 h 4 Crd 05
11 Psicologia da Personalidade 72 h 4 Crd
Subtotal 396 h 22 crd
3º SEMESTRE
12 Ética e Legislação em Psicologia 72 h 4 crd
13 Psicologia do Desenvolvimento do
Adulto e do Idoso
72 h 4 crd 5 e 10
14 Seminários Integrativos I 72 h 4 crd
15 Psicologia Comportamental 108 h 6 crd 11
16 Teorias e Técnicas Psicoterápicas I 72 h 4 crd 11
Subtotal 396 h 22 crd
4º SEMESTRE
17 Pesquisa em Psicologia II 36 h 2 crd 6
18 Processos e Vivencias grupais 72 h 4 crd
19 Teorias Psicanalíticas I 72 h 4 crd 11
51
20 Psicologia, Deficiência e Inclusão 108 h 6 crd
21 Estatística aplicada a Psicologia 36 h 2 crd
22 Neuro-anatomo-funcional aplicada à
Psicologia
72 h 4 crd 2
Subtotal 396 h 22 crd
5º SEMESTRE
23 Pesquisa em Psicologia III 36 h 2 crd 6 e 17
24 Teorias Psicanalíticas II 72 h 4 crd 11 e 19
25 Teorias e Técnicas Psicoterápicas II 72 h 4 crd 11
26 Psicopatologia I 72 h 4 crd 2 e 11 e 22
27 Psicodiagnóstico e Avaliação
Psicológica I
108 h 6 crd 11
28 Psicofarmacologia 36 h 2 crd 22
Subtotal 396 h 22 crd
6º SEMESTRE
29 Psicopatologia II 72 h 4 crd 2, 11, 22 e
26
30 Psicodiagnóstico e Avaliação
Psicológica II
108 h 6 crd 11 e 27
31 Teorias e Técnicas Psicoterápicas III 72 h 4 crd 11
32 Seminários Integrativos II 72 h 4 crd
33 Psicologia da Saúde e Hospitalar 72 h 4 crd
Subtotal 396 h 22 crd
7º SEMESTRE
34 Saúde Mental e Psicologia
Institucional
72 h 4 crd 26 e 29
35 Psicologia Comunitária 108 h 6 crd
36 Saúde Coletiva e Políticas Publicas 72 h 4 crd
37 Psicologia Organizacional e do
Trabalho I
72 h 4 crd
38 Estágio Supervisionado Básico I 144 h 8 crd 12, 16, 19,
24, 25, 26,
28, 29, 31
52
Subtotal 468 h 26 crd
8º SEMESTRE
39 Psicologia Jurídica 72 h 4 crd
40 Psicologia Organizacional e do
Trabalho II
72 h 4 crd
41 Psicologia Escolar e Educacional 72 h 4 crd
42 Orientação Profissional e de Carreira 108 h 6 crd
43 Estágio Supervisionado Básico II 144 h 8 crd 12, 16, 19,
24, 25, 26,
28, 29, 31,
38
Subtotal 468 h 26 crd
ENFASES CURRICULARES
9º SEMESTRE
44 Tópicos Especiais em Psicologia e
Processos de Saúde I
72 h 4 crd 38 e 43
45 Tópicos Especiais em Psicologia e
Processos de Avaliação Psicológica I
72 h 4 crd 38 e 43
46 TCC I 72 h 4 crd 23
47 Estágio Supervisionado Especifico I:
Psicologia e Processos de Saúde
144 h 8 crd 38 e 43
48 Estágio Supervisionado Especifico I:
Psicologia e Processos de Avaliação
Psicológica
144 h 8 crd 38 e 43
Subtotal 504 h 28 crd
10 º SEMESTRE
49 Disciplina Eletiva II 72 h 4 crd 38, 43 e 48
50 TCC II 72 h 4 crd 46
51 Disciplina Eletiva III 180 h 10 crd 38, 43 e 48
Subtotal 324 h 18 crd
Carga horária 4104
Atividades Complementares 100
CARGA HORÁRIA TOTAL 4204
53
DISCIPLINA ELETIVA I
Sociologia e Antropologia Aplicada a Psicologia
LIBRAS
História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena
DISCIPLINA ELETIVA II
Tópicos Especiais em Psicologia e Processos de
Saúde II
Tópicos Especiais em Psicologia e Processos de
Avaliação Psicológica II
DISCIPLINA ELETIVA III
Estágio Supervisionado Específico II: Psicologia e
Processos de Saúde
Estágio Supervisionado Específico II: Psicologia e
Processos de Avaliação Psicológica
2.5 Conteúdos Curriculares
Apresentamos a seguir a descrição das unidades curriculares que compõe o curso:
1º Semestre
Disciplina: História e Epistemologia da Psicologia
Ementa:
Aspectos históricos e epistemológicos da Psicologia. Processo constitutivo e de reconhecimento
enquanto ciência. Conhecimento científico e definição do objeto da psicologia. Teorias e
correntes contemporâneas da Psicologia.
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14 ed. São
Paulo: SARAIVA, 2008. 7 ex.
54
CHINAZZO, Suzana Salete Raymundo. Epistemologia das ciências sociais. 1. ed. Curitiba:
InterSaberes, 2013. Ebook PEARSON.
BRAGHIROLLI, Elaine M. [et. Al.] Psicologia geral. 36. ed. Petrópolis: Vozes, 2015. 4 ex.
Bibliografia Complementar:
SCHULTZ, D. P; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage
Learning, 2013. Ebook MB
FUMERTON, Richard. Epistemologia. Petrópolis: Vozes, 2014. (Coleção Epistemologia)
Ebook PEARSON.
MORATO, H. T. P. (Coord.) Fundamentos de psicologia: aconselhamento psicológico numa
perspectiva fenomenológica existencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Ebook MB
Disciplina: Bases Genéticas do Comportamento
Ementa:
Introdução à Genética Humana aplicada a Psicologia. Leis e processos fundamentais da
hereditariedade. Pesquisa Genômica e terapia gênica. Aspectos genético-evolutivos do
comportamento humano. Inter-relações entre hereditariedade e meio ambiente na relação com
o comportamento. Psicologia do desenvolvimento evolutiva.
Bibliografia Básica:
FUENTES, D. [et. al.] (Org.) Neuropsicologia: teoria e prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed,
2014. Ebook MB.
GAZZANIGA, M.S.; HEATHERTON, T.F. Ciência psicológica: mente, cérebro e
comportamento. 5. ed. ARTMED: Porto Alegre , 2018 Ebook MB.
KAPCZINSKI, F.; QUEVEDO, J.; IZQUIERDO, I. Bases biológicas dos transtornos
psiquiátricos. 3. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2011. Ebook MB
Bibliografia Complementar:
LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 26. Ed.
São Paulo: SUMMUS, 1992. 6 ex.
MOTTA, P. A. Genética humana aplicada a psicologia e toda a área biomédica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1 ex.
55
OTTO, P.G.; OTTO, P.A.; FROTA-PESSOA, O. Genética humana e clínica. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2004. 2 ex.
READ, A.; DONNAI, D. Genética clínica: uma nova abordagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Ebook MB.
BORGES - OSÓRIO, Maria Regina. Genética humana. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
4 ex.
Disciplina: Pensamento Filosófico
Ementa:
Origem da Filosofia e principais filósofos. Pressupostos filosóficos nos períodos antigo,
medieval, moderno e contemporâneo norteadores das práticas e teorias psicológicas. Aspectos
históricos da trajetória filosófica da Psicologia. Atitude crítica e reflexiva.
Bibliografia Básica:
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgestein. 13.
ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Ebook MB.
STEGMULLER, WOLFGANG. A Filosofia contemporânea: introdução crítica. 2. ed. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2012. Ebook MB
BONJOUR, Laurence. Filosofia. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. Ebook Pearson.
Bibliografia Complementar:
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2009. 10 ex.
COLLINSON, Diané. 50 grandes filósofos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2014. 2 ex.
VALESE, Rui. Filosofia latino-america e brasileira. Curitiba: Intersaberes, 2018. Ebook
Pearson.
Disciplina: Processos Psicológicos Básicos
Ementa:
Estudo das funções mentais superiores. Emergência dos processos psicológicos a partir da
determinação social da organização cerebral e os processos psicológicos básicos e seus
fundamentos (linguagem, pensamento, memória, percepção, aprendizagem, motivação,
emoção e atenção).
56
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 7 ex.
FELDMAN, Robert S. Introdução à Psicologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. Ebook
Sagah
GAZZANIGA, Michael S.; HEATHERTON, Todd F.; HALPERN, Diane. Ciência
psicológica. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. Ebook MB
Bibliografia Complementar:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologia fácil. São Paulo: Saraiva, 2011. Ebook MB.
BRAGHIROLLI, Elaine Maria; BISI, Guy Paulo; RIZZON, Luiz Antônio; NICOLETTO, Ugo.
Psicologia geral. 36. ed. Petrópolis: Vozes, 2015. 4 ex.
MORRIS, Charles G. Introdução à psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Ebook
Pearson.
GLEITMAN, Henry; REISBERG, Daniel; GROSS, James. Psicologia. 7 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009. Ebook Sagah
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Infantil
Ementa:
Aspectos históricos, conceituais, metodológicos e epistemológicos da psicologia do
Desenvolvimento. Dimensões biológicas, históricas, sociais e culturais do desenvolvimento
psicológico. Teorias clássicas e contemporâneas em Psicologia do desenvolvimento.
Desenvolvimento cognitivo. Desenvolvimento afetivo. Desenvolvimento psicossocial. Relação
entre desenvolvimento e aprendizagem. Contribuições teóricas da Psicologia clássica e
contemporânea sobre os processos de desenvolvimento da aprendizagem infantil.
Bibliografia Básica:
BEE, Helen; BOYD, Denise. A criança em desenvolvimento. 12 ed. Porto Alegre: Artmed,
2011. Ebook MB.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús e cols. Desenvolvimento psicológico
e educação: psicologia evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Vol. 1. Ebook MB.
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 10.
57
ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 5 ex.
Bibliografia Complementar:
QUADROS, Emérico Arnaldo de. Psicologia do desenvolvimento humano. Petrópolis:
Vozes, 2017. Ebook Pearson.
MARTORELL, Gabriela. O desenvolvimento da criança: do nascimento à adolescência.
Série A. Porto Alegre: AMGH, 2014. Ebook MB.
PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano. 12 ed. São Paulo:
McGrawHill, 2013. Ebook MB e 4 ex.
BRONFENBRENNER, Urie. Bioecologia do desenvolvimento humano: tornando os seres
humanos mais humanos. Porto Alegre: Artmed; 2011. Ebook Sagah.
Disciplina: Pesquisa em Psicologia I
Ementa:
Aspectos conceituais do trabalho científico. Método de estudo teórico-prático das atividades
acadêmicas: leitura, esquema, fichamento, resumo, seminários, resenha, redação científica etc.
Interpretação e organização do trabalho científico. Formatação, estrutura e construção de texto
cientifico.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: 10 ed.
São Paulo: Atlas, 2010. Ebook MB.
MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 8.ed. São Paulo: 2009. Ebook MB.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2008. 11 ex.
Bibliografia Complementar:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. ed. São Paulo:
CORTEZ, 2007. 12 ex.
CASTRO, Cláudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico. São Paulo:
Prentice Hall, 2011. Ebook Pearson.
58
2º Semestre
Disciplina - Psicologia: Ciência e Profissão
Ementa:
História da inserção profissional do psicólogo no Brasil em diferentes áreas. História dos cursos
de formação em Psicologia e de seus fundamentos no Brasil. Possibilidades e compromissos
atuais da Psicologia como ciência e profissão. Regulamentação e fiscalização da profissão de
Psicologia. Funcionamento do Sistema Conselhos de Psicologia no Brasil. Temas emergentes.
Observação das práticas profissionais dos psicólogos.
Bibliografia Básica:
YAMAMOTO, Oswaldo H; GOUVEIA, Valdiney Veloso. Construindo a Psicologia
Brasileira: Desafios da ciência e prática psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.
Ebook, PEARSON.
WEITEN, Wayne. Introdução à psicologia: temas e variações. 3.ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2016. Ebook MB
Bibliografia Complementar:
CFP. Psicologia crítica do trabalho na sociedade contemporânea / Conselho Federal de
Psicologia: Brasília, 2010.
CRP-RJ. FORMAÇÃO: ética, política e subjetividades na Psicologia. Rio de Janeiro:
Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, 2010.
CRP-SC. Guia para o exercício profissional. 2 ed. Florianópolis: Conselho Regional de
Psicologia de Santa Catarina, 2013
Disciplina: Psicologia Social
Ementa:
Aspectos históricos, metodológicos e epistemológicos da Psicologia Social. Psicologia Social
e Ciências Humanas. Principais enfoques teóricos da Psicologia Social. Teorias psicossociais:
Identidade Social, Subjetividade e Representações Sociais. Sujeito Sócio-Histórico-Cultural.
59
Bibliografia Básica:
BOCK. A. M. B. Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 6 ed. Cortez
Editora. 2015. 2 ex.
KARKOTLI, Ana Paula Balbueno. Psicologia social.: intervenção cidadã. Curitiba: CAMÕES,
2008. 27 ex.
MYERS, David G. Psicologia social. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Ebook MB.
Bibliografia Complementar:
PSICOLOGIA GERAL E SOCIAL. São Paulo: Pearson, 2014. Ebook Pearson.
ÁLVARO, José Luís. GARRIDO, Alicia. Psicologia social: perspectivas psicológicas e
sociológicas. Porto Alegre: AMGH, 2017. Ebook Sagah.
LOPES, Daiane Duarte. [et. al.] (Org.) Psicologia social. Porto Alegre: Sagah, 2018. Ebook
Sagah.
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento do Adolescente
Ementa:
A adolescência e a evolução psicológica para a maturidade. A aprendizagem do adolescente.
Inter-relação das dimensões afetiva e cognitiva. Aprendizagem e Ensino. Tópicos e temas
atuais relacionados à Adolescência, como: sexualidade, drogas, autoflagelação, redução da
maioridade penal, gravidez, suicídio, redes sociais.
Bibliografia Básica:
HABIGZANG, Luísa F.; DINIZ, Eva; KOLLER, Silvia H. (orgs.). Trabalhando com
adolescentes: teoria e intervenção psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2014. Ebook MB
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12 ed. Porto
Alegre: AMGH, 2013. 4 ex. Ebook MB.
F. MALLOY-DINIZ, Leandro; FUMAGALLI DE SALLES, Jerusa; GERALDI HAASE,
Vitor. Neuropsicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. Porto Alegre:
ARTMED, 2016. 8 ex.
Bibliografia Complementar:
DESSEN, Maria Auxiliadora. Ciência do desenvolvimento humano: desafios para a
60
psicologia e a educação. Curitiba: Juruá, 2014. 4 ex.
SANTROCK, J. W. Adolescência. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. Ebook Sagah.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús e cols. Desenvolvimento psicológico
e educação: psicologia evolutiva. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Vol.1. Ebook MB.
ROSA, Merval. Psicologia evolutiva: psicologia da adolescência. 6. ed. Rio de Janeiro:
VOZES, 1990. Vol. 1. 1 ex.
Disciplina: Psicologia da Personalidade
Ementa:
Aspectos históricos, conceituais, metodológicos e epistemológicos da psicologia da
personalidade. Teorias da personalidade. As abordagens de traços e fatoriais da personalidade.
Tendências teóricas contemporâneas no estudo da personalidade.
Bibliografia Básica:
SCHULTZ, D.P, SCHULTZ, S. E. Teorias da personalidade. 3. ed. Cengage Lerning, 2015.
Ebook MB.
C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed,
2007. Ebook MB.
FEIST, Jess. Teorias da personalidade. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. Ebook MB.
Bibliografia Complementar:
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologias. 14. ed. São
Paulo: SARAIVA, 2008. 7 ex.
KRAMER, Peter D. Freud: criador da mente moderna. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. 1 ex.
PERVIN, Lawrence A. Personalidade: teoria e pesquisa. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Ebook MB.
BERGERET, J. [et. al.] Psicopatologia: teoria e clínica. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Ebook MB.
FRIEDMAN, Hall S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. São
Paulo: Prentice Hall, 2004. Ebook PEARSON.
61
3º Semestre
Disciplina: Ética e Legislação em Psicologia
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais de ética e moral. O papel do psicólogo nas questões da ética
e do compromisso social. Leis e Decretos relacionados à Profissão. Regulamentação e Exercício
da profissão: Legislação do conselho de classe (Resoluções, Notas Técnicas). Código de Ética.
Questões contemporâneas nas áreas de atuação do profissional de Psicologia relacionadas a
questões éticas.
Bibliografia Básica:
Conselho Federal De Psicologia. Código de ética profissional dos psicólogos. Brasília, 2005.
(Pdf site biblioteca)
Dall’AGNOL, Darlei. Bioética. São Paulo: Jorge Zahar. [s.d]. Ebook MB.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2008. 11 ex.
Bibliografia Complementar:
NIETZSCHE, F. Genealogia da moral. São Paulo: Brasiliense, 2018. Ebook Pearson.
ROMARO, R. Ética na psicologia. Petrópolis, Vozes, 2017. Ebook Pearson.
GUARESCHI, Neusa M. F. (Org.) Foucault e a psicologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.
Ebook Pearson.
Disciplina: Psicologia do desenvolvimento do adulto e do idoso
Ementa:
O adulto e questões psicológicas relacionadas a: trabalho, relações de gênero, sexualidade,
conjugalidade e aprendizagem. Teorias contemporâneas de enfoques socias, biológicos e
psicológicos do envelhecimento. Perdas, ganhos e troca de papéis. Trabalho, aposentadoria e
projeto de vida. A Família e o Idoso.
Bibliografia Básica:
BARSANO, Paulo Roberto. Evolução e envelhecimento humano. São Paulo: Érica, 2014.
Ebook MB.
62
NOVO VELHO: envelhecimento, olhares e perspectivas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
Ebook Pearson.
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013 Ebook MB.
Bibliografia Complementar:
TERRA, Newton Luiz. (Org.) Envelhecimento e suas múltiplas áreas do conhecimento.
Porto Alegre EDIPUCRS, 2016. Ebook Pearson.
FALCÃO, Delsivânia V. S. (Org.) A família e o idoso: desafios da contemporaneidade.São
Paulo: Papirus, 2015. Ebook Pearson.
COURA, Daniele M. S. Psicologia aplicada ao cuidador e ao idoso. São Paulo: Erica, 2014.
Ebook MB.
BRAGA, Cristina. Saúde do adulto e do idoso. São Paulo: Érica, 2014. Ebook MB.
BOLGUESE, M. S. M. O tempo e os medos: a parábola das estátuas pensantes. São Paulo:
Blucher, 2018. Ebook Pearson.
Disciplina: Seminários Integrativos I
Ementa:
Aspecto conceituais, históricos, e epistemológicos da Psicologia ambiental. Análise das inter-
relações pessoa - ambiente sob o viés da sustentabilidade e dos conceitos da Psicologia
ambiental. Possibilidades de atuação sob o prisma da psicologia ambiental. Políticas de
educação ambiental.
Problematizações acerca dos conceitos de gênero, corpo e sexualidade. Movimentos sociais e
sexualidades. A questão dos direitos humanos e as noções de igualdade e diferença.
Bibliografia Básica:
HOLOVKO, Cândida Sé. (Org.) Sexualidades e gênero: desafios da psicanálise. São Paulo:
Blucher, 2018. (Ebook MB)
JUBILUT, Liliana Lyra; REI, Fernando Cardoso Fernandes; GARCEZ, Gabriela Soldano.
Direitos humanos e meio ambiente: minorias ambientais. São Paulo: Manole, 2017. Ebook
MB.
PEREIRA, Tânia da Silva; OLIVEIRA, Guilherme de; MELO, Alda Marina de. (Org.)
Cuidado e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2014. Ebook MB
63
Bibliografia Complementar:
FLORES-MENDOZA, Carmen. [et.al.] Introdução à psicologia das diferenças individuais.
Porto Alegre: Artmed, 2008. Ebook MB.
NODARI, Paulo César. (Org.) Ética, direitos humanos e meio ambiente. Caxias do Sul:
EDUCS, 2017. Ebook Pearson.
CAVALCANTE, Sylvia; ELALI, GLeice A. Temas básicos em Psicologia Ambiental.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011. Ebook Pearson.
KUHNEN, Ariane; CRUZ, Roberto Moraes; TAKASE, Emilio. Interações: pessoa-ambiente e
saúde. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009. Ebook Pearson.
PEDRINI, Alexandre de Gusmão; SAITO, Carlos Hiroo. Paradigmas metológicos em
Educação Ambiental. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2014. Ebook Pearson.
Disciplina: Psicologia Comportamental
Ementa:
Aspectos históricos, metodológicos, conceituais e epistemológicos da Psicologia Behaviorista.
Princípios da aprendizagem pelo viés do Behaviorismo. Comportamento respondente: reflexos
incondicionados e condicionados. Comportamento operante: controle de respostas; esquemas
de reforço; motivação e emoção. Comportamento verbal: categorias, controle por regras e por
contingências. Relações humanas e controle do comportamento: valores e cultura como formas
de controle.
Bibliografia Básica:
HUBNER, Maria Marta Costa; MOREIRA, Márcio Borges. Temas clássicos de psicologia
sob a ótica da análise do comportamento: pesquisa, teoria e aplicação. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2012. Ebook MB
BANDURA, A., AZZI, R. G., POLYDORO, S. Teoria social cognitiva: conceitos básicos.
Porto Alegre: Artmed, 2008. Ebook Pearson
MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos de análise
do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2008. Ebook MB
64
Bibliografia Complementar:
BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2013. Ebook Saga.
FARIAS, Ana Karina. Análise Comportamental Clínica: aspectos teóricos e estudos de caso.
Porto Alegre: Artmed, 2010. Ebook MB
WRIGHT, Jesse H.; BASCO, Mônica R.; THASE, Michael E. Aprendendo a terapia
cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed, 2008. Ebook MB.
Disciplina: Teorias e Técnicas Psicológicas I
Ementa:
Aspectos conceituais, históricos, metodológicos e epistemológicos da Psicologia
Existencialista. Desdobramentos teórico-metodológicos na contemporaneidade. Aplicabilidade
da Psicologia existencialista em diferentes contextos. Aspectos conceituais, históricos,
metodológicos e epistemológicos da Psicologia humanista. Desdobramentos teórico-
metodológicos na contemporaneidade. Aplicabilidade da Psicologia Humanista em diferentes
contextos.
Bibliografia Básica:
CERBONE, David, R. Fenomenologia. 3 Ed. Petropolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2014. Ebook
Pearson.
SARTRE, Jean-Paul. A Transcendência do Ego: Esboço de uma descrição fenomenológica.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2013; Ebook Pearson.
REYNOLDS, Jack. Existencialismo. 2 Ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2014. Ebook
Pearson.
Bibliografia Complementar:
ROGERS, Carl Ransom. Tornar-se pessoa. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1981. 1 ex.
FRIEDMAN, Hall S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. São
Paulo: Prentice Hall, 2004. Ebook PEARSON.
RIBEIRO, Jorge Ponciano. Teorias e Técnicas Psicoterápicas. 2 Ed. São Paulo: Summus,
2013. Ebook Pearson.
65
HOLANDA, Adriano. Fenomenologia, Psicoterapia e Psicologia Humanista. Estudos de
Psicologia. Vol. 14, nº 2, 33-46. 1977. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v14n2/04.pdf. (Disponível em PDF no Site da biblioteca)
BEZERRA, Márcia Elena Soares; BEZERRA Edson do nascimento. Aspectos Humanistas,
Existenciais e Fenomenológicos Presentes na Abordagem Centrada Na Pessoa. Rev.
NUFEN [online]. v.4, n.2, julho-dezembro, 21-36, 2012. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v4n2/a04.pdf. (Disponível em PDF no Site da biblioteca)
4º Semestre
Disciplina: Pesquisa em Psicologia II
Ementa:
Fontes de informações. Normas da ABNT. Métodos de pesquisa. A Pesquisa em psicologia:
tipos, instrumentos e planejamento. Instrumentos de levantamento de dados em pesquisas.
Etapas na produção do conhecimento científico. Construção de projeto de pesquisa
Bibliografia Básica:
SHAUGHNESSY, John J. Metodologia de pesquisa em psicologia. 9. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2012. Ebook MB.
BREAKWELL, Glynis M. [et.al.]. Métodos de pesquisa em psicologia. Porto Alegre: Artmed,
2011. Ebook MB.
BELL, Judith. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008. Ebook SAGAH.
Bibliografia Complementar:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 4
ex.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed.: São Paulo: ATLAS, 2010.
7 ex.
KARKOTLI, Gilson (org). Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008. 20 ex.
PASOLD, Cesar Luíz. Metodologia da Comunicação nos trabalhos científicos.
Florianópolis: Conceito Editorial, 2007. 15 ex.
66
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007. 12 ex.
Disciplina: Processos e Vivencias grupais
Ementa:
Aspectos históricos, conceituais e metodológicos da teoria de grupos. Processos grupais. Teoria
e prática da dinâmica de grupo como técnica de desenvolvimento individual e grupal. A
intervenção nos grupos em diferentes enfoques e implicância ética. O papel do coordenador de
grupos e sua prática em diferentes contextos. Aplicações de dinâmica de grupo.
Bibliografia Básica:
DIAS, Maria Sara de Lima; SILVA NETO, Pedro Moreira da. Dinâmica de grupo: aspectos
teóricos e práticos. Rio de Janeiro: Vozes, 2017. Ebook Pearson.
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6 ed. ed.
São Paulo: ATLAS, 2006. Ebook MB.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Ebook MB.
Bibliografia Complementar:
MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 10. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2005. 1 ex.
JALOWITZKI, Marise. Jogos e técnicas vivenciais nas empresas: guia prático de dinâmca de
grupo. 4. ed. ed. São Paulo: MADRAS, 2011. 2 ex.
LUPERINI, Roberto. Dinâmicas e jogos na empresa: método, instrumento e práticas de
treinamento. 2. ed. ed. Petrópolis: VOZES, 2011. 2 ex.
MINICUCCI, Agostinho. Técnicas do trabalho de grupo: condução de reuniões, entrevistas
e estudo dirigido, mesa - redonda e estudo de caso, simpósio e conferência, organização de
congresso. 3. ed. São Paulo: ATLAS, 2001. 1 ex. Ebook MB.
MIRANDA, Simão de. Oficina de dinâmica de grupos para empresas, escolas e grupos
comunitários. São Paulo: Papirus, 2017. Ebook Pearson.
67
Disciplina: Teorias Psicanalíticas I
Ementa:
Aspectos históricos e epistemológicos. A influência da Psicanálise na Psicologia. Conceitos
básicos: Complexo de Édipo, Complexo de Castração, Primeira e Segunda Tópicas Freudianas,
Pulsão, Narcisismo. Constituição do Sujeito. Pós-Freudianos: Jung, Reich, Melanie Klein e
Lacan.
Bibliografia Básica:
ZIMERMAN, Davi. Vocabulário contemporâneo de Psicanálise. Porto Alegre: Artmed,
2008. Ebook MB.
FREUD, S. Manuscrito inédito de 1931. São Paulo: Blucher, 2018. Ebook MB.
GARCIA-ROZA. Introdução à metapsicologia freudiana – 1, 2, 3. Rio de Janeiro: Zahar,
1995. Ebook MB.
Bibliografia Complementar:
JORGE, Marco Antonio C. Fundamentos da psicanálise de Freud a Lacan. Volume 2, a
clínica da fantasia. Rio de Janeiro: Zahar, s.d. Ebook MB.
ROUDINESCO, Eleisabeth. Por que a psicanálise? Rio de Janeiro, Zahar, 2011. Ebook MB.
NASIO, J.D.Introdução às obras de Freud, Ferenczi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto e
Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Ebook MB.
Disciplina: Psicologia, Deficiência e Inclusão
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais acerca da Deficiência e da inclusão Reflexão analítica crítica
sobre os sistemas de classificação das deficiências. Altas Habilidades e a Teoria das
inteligências Múltiplas. Aspectos Psicossociais da deficiência: atitudes, as interações sociais,
família e sexualidade. Os direitos das pessoas com deficiência no que diz respeito a saúde,
educação e trabalho. Atuação do psicólogo pelo viés da interdisciplinaridade na inclusão social.
Bibliografia Básica:
LOPES, Daiane Duarte; [et.al.] Psicologia e pessoa com deficiência. Porto Alegre: Sagah,
2018. Ebook Sagah.
68
MARCHESI, A.; COLL, C.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:
transtorno de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Vol. 3. Artmed, 2007.
Ebook MB.
ASSUMPÇÃO JUNIOR, Francisco Baptista; TARDIVO, Leila S. L. P. C. Psicologia do
excepcional: deficiência física, mental e sensorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Ebook MB.
Bibliografia Complementar:
ALIAS, Gabriela. Desenvolvimento da aprendizagem na educação especial: princípios,
fundamentos, e procedimentos na educação inclusiva. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
Ebook MB.
MITTLER, Peter. Educação inclusiva. Porto Alegre: Artmed, 2007. Ebook MB.
VALLE, Jan W. Ressignificando a deficiencia: da abordagem social às práticas inclusivas na
escola. Porto Alegre: AMGH, 2014. Ebook MB.
HONORA, Marcia. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos para contribuir
para uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008. 10 ex.
RIBAS, João. Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações que travamos
com o mundo. São Paulo: Cortez, 2007. 1 ex.
Disciplina: Estatística Aplicada a Psicologia
Ementa:
Conceitos fundamentais da estatística. Noções sobre amostragem. Tabelas e apresentação de
dados. Apresentação e análise de dados em gráficos. Noções sobre amostragem, valores
representativos da amostra. Distribuições amostrais. Intervalos de confiança para média,
diferença de média, proporção e diferença de proporções.
Bibliografia Básica:
LEVIN, Jack. Estatística para ciências humanas. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2012. Ebook
Pearson.
SPIEGEL, Murray R. SCHILLER, John. SRINIVASAM, Alu. Probabilidade e estatística. 3
ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. Ebook MB.
DANCEY, Christine P. Estatística sem matemática para psicologia. 7.ed. Porto Alegre:
Penso, 2019. Ebook MB.
69
Bibliografia Complementar:
BISQUERRA, Rafael. SARRIERA, Jorge Castellá. MARTÍNEZ, Francesc. Introdução à
estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
5 ex.
LEVIN, Jack. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. Ebook
Pearson.
MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 5 ex.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 19 ed. São Paulo: SARAIVA, 2009. 5ex.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 5 ex.
MARTINS, Denise Maria. Métodos quantitativos estatístico. Curitiba: IESDE Brasil SA,
2008. 8 ex.
Disciplina: Neuro-anatomo-fisiologia aplicada à psicologia
Ementa:
Noções de estrutura cerebral. Relação entre funcionamento cerebral e comportamento. Estudo
das funções neuropsicológicas. Introdução aos princípios da avaliação e reabilitação
neuropsicológica.
Bibliografia Básica:
MENEZES, MURILO S. (Org.) Neuroanatomia aplicada. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2015. Ebook MB.
MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Ebook
MB.
FALAVIGNA, Asdrubal. Neuroanatomia. Vol. 3. Caxias do Sul: Educs, 2013. Ebook Pearson.
Bibliografia Complementar:
SCHMIDT, Arthur Georg. Manual de neuroanatomia humana: guia prático. São Paulo:
Roca, 2017. Ebook MB.
MIOTTO, Eliane Correa. Neuropsicologia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Roca, 2018. Ebook
MB.
MIOTTO, Eliane Correa. Reabilitação neuropsicológica e intervenções comportamentais.
Rio de Janeiro: Roca, 2015. Ebook MB.
ABRISQUETA-GOMEZ, Jacqueline; [et al.]. Reabilitação neuropsicologica: abordagem
70
interdisciplinar e modelos conceituais na prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. Ebook MB.
SANTOS, Flávia Heloísa dos; ANDRADE, Vivian Maria; BUENO, Orlando F. A.
Neuropsicologia hoje. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. Ebook MB.
5º Semestre
Disciplina: Pesquisa em Psicologia III
Ementa:
Prática em Pesquisa. Elaboração de artigo cientifico.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: 10 ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Maria de Andrade.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: 2009.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
DEMO, Pedro. Pesquisa princípios científicos e educativo. São Paulo: Cortez, 2006.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed.: São Paulo: ATLAS, 2008.
KARKOTLI, Gilson (org). Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
PASOLD, Cesar Luíz. Metodologia da Comunicação nos trabalhos científicos. Florianópolis:
Conceito Editorial, 2007.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez,
2007.
71
Disciplina: Teorias Psicanalíticas II
Ementa:
O tratamento psicanalítico: a entrada em análise, interpretação, transferência, fim de análise.
As estruturas clínicas. Inibição, sintoma e angústia. A psicanálise pura e a psicanálise aplicada.
A ética da psicanálise. Aplicabilidade da Psicanálise em diferentes contextos.
Bibliografia Básica:
FREUD, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio
de Janeiro: Imago, vol. 1- 24,1976.
A seção analítica: dos riscos éticos da clínica - textos reunidos pela Fundação do Campo
Freudiano. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
LEITE, Márcio Peter de Souza. Psicanálise Lacaniana. São Paulo: Iluminuras, 2010.
Bibliografia Complementar:
LACAN, J. O seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Ed., 1995.
______. O seminário, livro 4: a relação de objeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995.
______. O Seminário. Livro 7. Os escritos técnicos de Freud. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
______. O seminário, livro 11: os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1979.
______. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.
Disciplina: Teorias e Técnicas Psicoterápicas II
Ementa:
Aspectos conceituais, históricos, metodológicos e epistemológicos da teoria cognitivo
comportamental e as diferenças do behaviorismo. Aplicabilidade da teoria cognitivo
comportamental em diferentes contextos.
Aspectos conceituais, históricos, metodológicos, e epistemológicos da abordagem Gestalt
terapia. Aplicabilidade da Gestalt terapia em diferentes contextos.
Bibliografia Básica:
BAUM, W. M. Compreender o Behaviorismo. Porto Alegre: Artmed, 2006.
72
DOBSON, Keith S. Manual de Terapias Cognitivo-Comportamentais. Porto Alegre: Artmed,
2006.
RODRIGUES. H. E. Introdução a Gestalt-terapia. Vozes. 8 ed. 2000.
Bibliografia Complementar:
FRAZÃO. L. M.; FUKUMITSU, K. O. A. (orgs) Gestalt-terapia - Fundamentos
Epistemológicos e Influências Filosóficas. Summus. 2013.
FRAZÃO. L. M.; FUKUMITSU, K. O. A. (orgs). Modalidades de Intervenção Clínica Em
Gestalt-Terapia - Fundamentos e Práticas. Summus. 2016.
HOFMANN,S. G.Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental Contemporânea.
Artemed. 2014.
LEAHY, Robert L. Técnicas de Terapia Cognitiva – Manual do Terapeuta. Porto Alegre:
Artmed, 2006
SKINNER, B. F.; VILLALOBOS, M. da P. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1995.
Disciplina: Psicopatologia I
Ementa:
Transtornos mentais e de aprendizagem. Deficiências. Bases teóricas da psicopatologia infantil
e no adolescente. Semiologia e etiologia dos principais transtornos mentais e de aprendizagem
na infância. Semiologia e etiologia das principais deficiências na infância. Prognósticos e
encaminhamentos.
Bibliografia Básica:
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos Transtornos mentais. 2ª. ed.
Artmed. Porto Alegre, 2008.
DUMAS, Jean. Psicopatologia da Infância e Adolescência. 3ª. ed. Artmed. Porto Alegre, 2011.
OMS. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico
de transtornos mentais: DSM-5 4ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014.
Bibliografia Complementar:
AJURIGUERRA, Julian de. Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre: Artes médicas,
1986.
73
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e
educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2. ed. Porto
Alegre: ARTMED, 2010.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Avaliação psicomotora à luz da psicologia e da
psicopedagogia. 13. ed. Petrópolis: VOZES, 2014.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mundo singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro:
FONTANAR, 2012.
SADOCK, Benjamin; SADOCK, Virgínia. Manual Conciso da Psicopatologia da Infância e
Adolescência. Artmed, Porto Alegre, 2011.
Disciplina: Psicodiagnóstico e Avaliação Psicológica I
Ementas:
Aspectos históricos e Fundamentos de avaliação psicológica. Aspectos históricos da
psicometria. Princípios da construção de instrumentos de avaliação psicológica. Diferenciação
entre laudo pericial, parecer, relatório e atestado. Conhecimento e manejo da teoria e técnicas
de avaliação com crianças, jovens, pessoas adultas e idosas, individual e grupal. Entrevistas
clínicas, anamnese, observação; uso contextualizado dos testes psicológicos e demais técnicas
expressivas para coleta de dados. Ludo diagnóstico. Aplicabilidade e uso dos testes.
Bibliografia Básica:
ALCHIERI, J.C., CRUZ, R.M. Avaliação psicológica: conceito, métodos e instrumentos. São
Paulo: Casa do psicólogo, 2003.
CUNHA, J.C. Psicodiagnóstico-V. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PASQUALI, L. Instrumentos Psicológicos: Manual Prático de Elaboração. Brasília: LabPAM,
1999.
Bibliografia Complementar:
CFP. Resolução N.º 007/2003 Institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos
produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica. Conselho Federal de
Psicologia: Brasília, 2003.
MARX, M. H.; HILLIX, W. A. Sistemas e Teorias em Psicologia. São Paulo: Cultrix, 1973.
CFP. Cartilha Avaliação Psicológica. Conselho Federal de Psicologia: Brasilia, 2013.
74
PASQUALI, L. (ed.). Instrumentação Psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
URBINA, S. Fundamentos da Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.
Disciplina: Psicofarmacologia
Ementa:
Princípios do tratamento farmacológico. Farmacocinética e farmacodinâmica. Neuroquímica e
psicofarmacoterapia. Psicofármacos e seus mecanismos de ação. Terapêutica farmacológica
atual nos diferentes quadros de sofrimento psíquico.
Bibliografia Básica:
GRAEF, G. F.; GUIMARÃES, F. S. Fundamentos de Psicofarmacologia. 2. Ed. Atheneu, 2012.
NOGUEIRA, Marcos de Jesus. O Uso de Psicofármacos, Um Guia. São Paulo, Ed. Atheneu,
2013.
SCHATZBERG, A. F.; DEBATTISTA, C. Manual de psicofarmacologia clínica. 8. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2017.
Bibliografia Complementar:
CORDIOLI, A. V. Psicofármacos Consulta Rápida. 5. Ed. Porto Alegre: Artemed, 2015.
FREITAS, F. A. P. Medicalização em Psiquiatria. RJ. Ed. FIOCRUZ, 2015.
LÜLLMANN, H.; MOHR, K.; HEIN, L. Farmacologia: texto e atlas. 7. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2017.
OLIVEIRA, I. R.; SCHWARTZ, T.; STAHL. S. M. Integrando Psicoterapia e
Psicofarmacologia: manual para clínicos. Porto Alegre: Grupo A, 2015.
TENG TUNG, C. Psicofarmacologia Aplicada. Atheneu, 2006.
6º Semestre
Disciplina: Psicopatologia II
Ementa:
Bases teóricas da psicopatologia em pessoas jovens e idosas. Estudo e diferenciação dos
principais quadros psicopatológicos que ocorrem em pessoas jovens e idosas. Transtornos
75
mentais e de comportamento decorrentes do uso de álcool e de substancias psicoativas.
Prognósticos e encaminhamentos. Relações entre psicopatologia e funções psíquicas.
Bibliografia Básica:
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre.
Artes Médicas Sul, 2000.
KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J. Compêndio de Psiquiatria. 9ª Ed. Artmed. 2007.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
Bibliografia Complementar:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
JASPERS, K. Psicopatologia Geral. Volumes 1 e 2. 8ª Ed. Editora Atheneu. 2006
JERUSALINSKY, A.; FENDRIK, S. O livro negro da psicopatologia contemporânea. São
Paulo: Via Lettera, 2011.
LOUZA NETO, M. R.; ELKIS, H. Psiquiatria Básica. Artmed. 2007.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de
comportamento da CID-10. Porto Alegre. Artmed. 1993
Disciplina: Psicodiagnóstico e Avaliação Psicológica II
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais das técnicas projetivas. O conceito de projeção em psicologia.
A psicologia projetiva e a teoria psicodinâmica da personalidade. Características de
aplicabilidade e validação das técnicas projetivas. Integração das técnicas projetivas ao
processo psicodiagnóstico. Teoria, aplicação dos testes de personalidade: grafismo, apercepção,
testes de Personalidade estruturados e projetivos. Cuidados na confecção de documentos
psicológicos.
Bibliografia Básica:
HUTZ, C. S. (ed.). Avanços e Polêmicas Em Avaliação Psicológica. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2009.
OCAMPO, M.L.S. et al. O Processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. Trad. M.
Felzenszwalb. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
76
PASQUALI, L., AZEVEDO, M.M., GHESTI, I. Inventário Fatorial de Personalidade: manual
técnico e de avaliação. S P: Casa do Psicólogo, 1997
Bibliografia Complementar:
ANASTASI, A. Testes psicológicos. 2. Ed. São Paulo: EPU, 1977
CRUZ, R. M., ALCHIERI, J.C., SARDÁ JUNIOR, J. J. Avaliação e medidas psicológicas:
produção do conhecimento e da intervenção profissional. São Paulo: Casa do psicólogo, 2002.
HOGAN, T. P. Introdução à Prática de testes Psicológicos. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2006
PASQUALI, L. (ed.). Instrumentação Psicológica: Fundamentos e Práticas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
SISTO, F. F., SBARDELINI, E.T.B., PRIMI, R. Contextos e questões da avaliação psicológica.
São Paulo: Casa do psicólogo, 2001.
Disciplina: Teorias e Técnicas Psicoterápicas III
Ementa:
Aspectos históricos, metodológicos, conceituais e epistemológicos da abordagem sistêmica.
Aplicabilidade da psicologia sistêmica em diferentes contextos. Aspectos históricos,
metodológicos, conceituais e epistemológicos do psicodrama. Aplicabilidade do psicodrama
em diferentes contextos.
Bibliografia Básica:
CAPRA, F.; LUISI, P.L. A visão Sistêmica da Vida: uma concepção unificada e suas
implicações filosóficas, políticas, sociais e econômicas. São Paulo, Cultrix. 2014.
VASCONCELLOS, M.J.E. Pensamento Sistêmico – O Novo Paradigma da Ciência. Campinas:
Papirus, 2003.
MORENO, J. L. Psicodrama. São Paulo: Cultrix, 1975.
Bibliografia Complementar:
BUSTOS, D. M. O Psicodrama: aplicações e técnica psicodramática. 3. ed. São Paulo: Ágora,
2005.
CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo:
Editora Cultrix, 2000.
GERSHONI, J. Psicodrama no século XXI. São Paulo: Agora, 2008.
77
PERAZZO, Sérgio. Psicodrama o forro e o avesso. SP: Ágora, 2010
OSÓRIO, L.C.; VALLE, M.E. Manual de Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Disciplina: Seminários Integrativos II
Ementa:
Fundamentos históricos e conceituais da Psicologia do Trânsito. Campo de atuação. Ações de
prevenção de acidentes no trânsito. Comportamento e direção. Saúde e segurança no trânsito.
Possibilidades de avaliação psicológica na Psicologia do transito. Fundamentos históricos e
conceituais da Psicologia no esporte. Campo de atuação. Possibilidades de avaliação
psicológica na Psicologia do esporte.
Bibliografia Básica:
CRISTO, F. Psicologia e transito: reflexões para pais, educadores e (futuros) condutores. Casa
do Psicólogo, 2012.
HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento humano no trânsito.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia do trânsito. São Paulo: EPU, 2008.
Bibliografia Complementar:
BELLINA, C. Dirigir sem medo. São Paulo. Casa do Psicólogo, 2006.
CFP. Psicologia do Tráfego: Características e desafios no contexto do Mercosul. Conselho
Federal de Psicologia: Brasília, 2016.
CFP. Resolução 007/2009 Institui normas e procedimentos para a avaliação psicológica no
contexto do Trânsito,2009
CONTRAN. Resolução nº 425, de 27 de novembro de 2012. Resolução CFP nº 007/2009
Dispõe sobre o exame de aptidão física e mental, a avaliação psicológica e o credenciamento
das entidades públicas e privadas de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art. 148 do Código
de Trânsito Brasileiro. Conselho Nacional do Trânsito, 2009.
RISSER, R. Estudos sobre a avaliação psicológica do motorista. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2003.
78
Disciplina: Psicologia da Saúde e Hospitalar
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais da Psicologia da Saúde. Aspectos históricos e conceituais
sobre saúde/doença na sociedade brasileira. Prevenção e promoção de saúde em diferentes
contextos. Indicadores de saúde/doença internacionais e nacionais. Atuação do Psicólogo na
promoção de saúde em diferentes contextos. Avaliação, investigação e intervenção em
Psicologia da Saúde. Contextualização do ambiente hospitalar. Especificidades da atuação do
psicólogo no contexto hospitalar. Práticas e atendimento aos diferentes setores e usuários da
instituição hospitalar.
Bibliografia Básica:
ANGERAMI-CAMON, A. V. Psicologia da Saúde. Um Novo Significado Para a Prática
Clínica. Cengage Learning. 2. Ed. 2010.
ISMAEL, S. M. C.; GUIDUGLI, S.K Do Nascimento à Morte. Novos Caminhos na Prática
da Psicologia Hospitalar. Editora: Atheneu.2015.
STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde - Uma Abordagem Biopsicossocial.3 Ed. Artemed. 2014 .
Bibliografia Complementar:
ANGERAMI-CAMON, V. A. Novos rumos na psicologia da saúde. Pioneira Thomson
Learning, 2002
BAPTISTA, M. N.; DIAS, R. R. (Orgs.). Psicologia hospitalar. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan. 2003.
KLÜBER-ROSS, E. Sobre a morte e o Morrer. Editora WMF Martins Fontes. 9 ed. 2008.
KOVACS, M.J. Morte e Desenvolvimento Humano. Casa do Psicólogo. 1992
SIMONETTI, A. Manual de Psicologia Hospitalar – O mapa da doença. Editora Casa do
Psicólogo. 6 ed. 2011.
79
7º Semestre
Disciplina: Saúde Mental e Psicologia Institucional
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais da Loucura. Conceito de Doença Mental e Saúde Mental.
Reforma psiquiátrica no mundo, no Brasil e SC. Processo de desospitalização e
desinstitucionalização da loucura. Centros de Atenção Psicossocial - CAPS e Programas de
Saúde Mental. Prevenção em saúde mental. Saúde mental da família. Atenção e reabilitação
psicossocial. Definição, objetivos e campo de atuação em Psicologia Institucional. Principais
abordagens referentes a Psicologia Institucional. Diagnostico e intervenção institucional. A
dimensão institucional e suas implicações para a atuação de seus membros.
Bibliografia Básica:
AMARANTE, Paulo, Saúde mental e atenção psicossocial. São Paulo: Editora Fio Cruz, 2017.
GUIRADO, Marlene. Psicologia institucional. 2. ed. São Paulo: EPU, 2015.
ANGERAMI, C. V. A. Psicologia da saúde. Sao Paulo: Pioneira, 2001.
Bibliografia Complementar:
FOCAULT, M. História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1993.
GORESTEIN, Clarice et al. Instrumentos de avaliação em saúde mental. Porto Alegre: Artmed,
2016.
Psicopedagogia Institucional Aplicada: a aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala
de aula. 11.ed. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
THORNICROFT, Graham; TANSELLA, Michele. Boas práticas em saúde mental comunitária.
Barueri: Manole, 2010.
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde. Petrópolis: Vozes, 2013
Disciplina: Psicologia comunitária
Ementa:
Aspectos históricos, conceituais, metodológicos e éticos da Psicologia Comunitária. Principais
abordagens teóricas em psicologia comunitária. Inserção na comunidade. Processos
80
psicossociais comunitários. Autogestão e lideranças comunitárias. Formação e atuação do
psicólogo comunitário. Saúde comunitária e seus métodos de abordagens e de intervenção.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Regina Helena Freitas (org.). Psicologia Social Comunitária: Da solidariedade à
autonomia. 20 ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
FERREIRA, Rita Campos. Psicologia Social e Comunitária – Fundamentos, Intervenções e
Transformações. Série Eixo. São Paulo: Érica, 2014.
SARRIERA, Jorge Castellá; SAFORCADA, Enrique (orgs.). Introdução à Psicologia
Comunitária: Bases teóricas e metodológicas. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Bibliografia Complementar:
BENDER, M. Psicologia da comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
BERGER, P.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1991.
CAMPOS, Regina Helena de Freitas; GUARESCHI, Pedrinho A. (orgs.). Paradigmas em
psicologia social: a perspectiva latino-americana´. Petrópolis: Vozes, 2000. (Coleção
Psicologia Social).
FARR. Robert M. As raízes da psicologia social moderna. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
(Coleção Psicologia Social).
STELLA, Claudia (org.). Psicologia Comunitária: Contribuições teóricas, encontros e
experiências. Petrópolis: Vozes, 2014.
Disciplina: Saúde Coletiva e Políticas Públicas
Ementa:
Aspectos históricos e características das Políticas Públicas no Brasil. Políticas educacionais e
dispositivos legais sobre diversidade, deficiência e inclusão. História e Políticas Públicas da
Saúde no Brasil. A Saúde Pública e Privada no Brasil. Políticas públicas em saúde mental e
coletiva. Políticas públicas em Assistência Social. O Estatuto do Idoso. Programas públicos
de inclusão, proteção, convivência e participação social da pessoa idosa. O psicólogo como
colaborador no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e
prevenção da violência e promoção de saúde coletiva
81
Bibliografia Básica:
CRP-SP. Psicologia e Políticas Públicas. Seminário Gestão 2013/2016.
GONÇALVES, M. G. M. Psicologia, subjetividade e políticas públicas. São Paulo: Cortez,
2010.
RODRIGUES, M. M. A. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 2010.
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B. (org.). Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003.
CFP. Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica.
Conselho Federal de Psicologia: Brasília, 2013
CFP. Como os psicólogos e as psicólogas podem contribuir para avançar o sistema único
de assistência social (SUAS) – informações para gestoras e gestores. Conselho Federal de
Psicologia: Brasília, 2011
CFP. Senhoras e senhores gestores da Saúde: como a psicologia pode contribuir para o
avanço do SUS. Conselho Federal de Psicologia: Brasília, 2011.
SAWAIA, Baden (org.). As artimanhas da exclusão; análise psicossocial e ética da
desigualdade social. 3ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001
Disciplina: Psicologia organizacional e do trabalho I
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais da Psicologia organizacional e do trabalho. Visão sobre os
sentidos de trabalho. Aspectos de saúde e doença nas organizações. Aspectos conceituais e
características de organização. Aplicabilidade da psicologia organizacional e do trabalho em
diferentes contextos organizacionais.
Bibliografia Básica:
BASTOS, A. V. B.; GONDIM, S. M. G. O trabalho do psicólogo no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2010
MALVEZZI, S. Psicologia Organizacional: da Administração científica à globalização:
uma história de desafios. São Paulo: USP, 2000.
ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (orgs.) Psicologia,
organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.
82
Bibliografia Complementar:
BORGES-ANDRADE, J., ABBAD, G., MOURÃO, L. Treinamento, Desenvolvimento e
Educação em organizações de trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto
Alegre: Artmed, 2006.
DEJOURS, C., ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuição da
Escola Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas,
1994.
LIMONGI-FRANÇA, A. C. As pessoas nas organizações. São Paulo: Gente, 2002.
SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006.
MUCHINSKY, P. M. Psicologia organizacional. 7. ed. São Paulo: Thomson, 2004
Disciplina: Estágio Supervisionado Básico I
Ementa:
Conjunto de atividades teórico-práticas que assegurem a ação profissional na área da psicologia
clínica. Desenvolvimento de habilidades teórico-práticas de forma ética e coerente com os
referenciais teóricos da psicologia clínica que atendam indivíduos e grupos em diferentes
situações.
Bibliografia Básica:
CORDIOLI, Aristides Volpato e cols. Psicoterapias: Abordagens Atuais. 3 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
PAYÁ, Roberta. Intercâmbios das Psicoterapias: Como cada Abordagem Psicoterapêutica
Compreende os Transtornos Psiquiátricos. 2 ed. São Paulo: Roca, 2017.
RIBEIRO, Jorge Ponciano. Psicoterapia: Teorias e Técnicas Psicoterápicas. 2 ed. São Paulo:
Summus, 2013.
Bibliografia Complementar:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais – DSM – 5. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
AVEZUM, Álvaro. Diagnóstico e Tratamento Baseados em Casos Clínicos. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2017.
CLARKIN, John F.; FONAGY, Peter; GABBARD, Glen O. (orgs.). Psicoterapia
Psicodinâmica para Transtornos da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2013.
83
OLIVEIRA, Irismar Reis de; SCHWARTZ, Thomas; STAHL, Stephen M. (orgs.). Integrando
Psicoterapia e Psicofarmacologia – Manual para Clínicos. Porto Alegre: Artmed, 2015.
TARDIVO, Leila Salomão de La Plata Cury; GIL, Claudia Aranha. Apoiar – Novas Propostas
em Psicologia Clínica. São Paulo: Sarvier, 2008.
8º Semestre
Disciplina: Psicologia Jurídica
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais da Psicologia Jurídica no Brasil. Possibilidade de atuação do
Psicólogo no campo jurídico. O trabalho do Psicólogo com: laudos para subsidiar decisões
jurídicas, mediação de conflitos jurídicos. Psicologia e Direito de Família, da criança e do
adolescente. Possibilidades de Avaliação psicológica no campo jurídico e implicações ética da
avaliação psicológica no campo jurídico.
Bibliografia Básica:
HUSS, M. T. Psicologia Forense – pesquisa, prática clínica e aplicações. Porto Alegre:
Artesmed, 2011.
ROVINSKI, S. L. R.; CRUZ, R. M. Psicologia Jurídica – perspectivas teóricas e processos
de intervenção. São Paulo: Vetor, 2009.
TRINDADE, J. Manual de Psicologia Jurídica. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
Bibliografia Complementar:
CRUZ, R.; MACIEL, S.; RAMIREZ, D. (orgs.). O trabalho do psicólogo no campo jurídico.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
ROVINSKI, S. L. Fundamentos da perícia psicológica forense. São Paulo: Vetor, 2004.
RIGONATTI, S. P. (coord.). Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. Vol. I e II.
São Paulo: Vetor, 2003.
BRANDÃO, E.; GONÇALVES, H. S. Psicologia jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: Nau
Editora, 2004
ZIMERMAN, D.; COLTRO, A. C. M. Aspectos Psicológicos na Prática Jurídica. Campinas:
Millenium, 2002.
84
Disciplina: Psicologia organizacional e do trabalho II
Ementa:
Desenvolvimento de pessoas no contexto de trabalho. Intervenções de desenvolvimento pessoal
e promoção de saúde nos contextos organizacionais. Aspectos históricos e conceituais de
qualidade de vida no contexto de trabalho. Características e possibilidades de Avaliação
Psicológica nos contextos organizacionais e do trabalho. .
Bibliografia Básica
JACQUES, M.G. & CODO, W. (orgs.) Saúde Mental & Trabalho: leituras. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002
SIQUEIRA, M. M. M. Medidas do comportamento organizacional. Ferramentas de
diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ZANELLI, J. C.; SILVA, N. Interação e Ação Humana e Gestão: a construção psicossocial
das organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2008.
Bibliografia Complementar
DEJOURS, Christophe. O fator humano. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
1999.
FLEURY, M. T. L. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente. 2002.
LIMONGI FRANÇA, A; RODRIGUES, A. Stress e trabalho: uma abordagem
psicossomática. São Paulo: Altas, 2005.
ROBBINS, S. Comportamento organizacional. R.J.: LCT, 1999.
TAMAYO, A. Cultura e Saúde nas Organizações. Porto Alegre. Artmed. 2004.
Disciplina: Psicologia escolar e educacional
Ementa:
Aspectos históricos, conceituais e metodológica da psicologia escolar e educacional. Campo de
atuação e intervenção do psicólogo escolar. Possibilidade de atuação interdisciplinar do
psicólogo frente as dificuldades de aprendizagem e outras questões inerentes ao ambiente
escolar. Diferenciação das dificuldades de aprendizagem e dos transtornos de aprendizagem.
Possibilidades de avaliação Psicológica no contexto escolar.
85
Bibliografia Básica
CASTORINA, José A.; CARRETERO, Mario. Desenvolvimento Cognitivo e Educação: os
inícios do conhecimento. Porto Alegre: Penso, 2013. Vol. 1.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús e cols. Desenvolvimento Psicológico
e Educação: Psicologia da Educação Escolar. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Vol. 2.
SALVADOR, César Coll; MONEREO, Carles; BRONFENBRENNER, Urie; CASTORINA,
José A.; BAQUERO, Ricardo J.; HERON, John; SMOLE, Kátia Stocco. Psicologia da
Educação. Série UniA. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Bibliografia Complementar
BRESSAN, Rodrigo Affonseca; ESTANISLAU, Gustavo M. Saúde Mental na Escola: o que
os educadores devem saber. Porto Alegre: Artmed, 2014.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 41 ed. Petrópolis/RJ:
Vozes, 2014.
CAMPOS, Herculano Ricardo. Formação em Psicologia Escolar: realidades e perspectivas.
2 ed. Campinas/SP: Editora Alínea, 2017.
DEL PRETTE, Zilda Aparecida Pereira (org.). Psicologia Escolar e Educacional: Saúde e
Qualidade de Vida. 4 ed. Campinas/SP: Editora Alínea, 2012.
TADA, Iracema Neno Cecílio; MAROLDI, Alexandre Masson. Psicologia Escolar e
Processos Educativos: Reflexões e Críticas. Curitiba: Appris Editora, 2014.
Disciplina: Orientação Profissional e de Carreira
Ementa:
Aspectos históricos e conceituais da Orientação profissional e de carreira. Diferentes
abordagens teóricas sobre a orientação profissional e de carreira. Escolha profissional como
processo. Aspectos éticos da Orientação Profissional e de Carreira. Mercado de trabalho.
Elaboração de Programa de Orientação Profissional e de Carreira. Possibilidades de avaliação
Psicológica em orientação profissional e de carreira.
Bibliografia Básica
LEVENFUS, Rosane S. (org.). Orientação Vocacional e de Carreira em Contextos Clínicos
e Educativos. Porto Alegre: Artmed, 2016.
86
LEVENFUS, Rosane Schotgues; SOARES, Dulce Helena Penna. Orientação Vocacional
Ocupacional. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
MOURA, Cynthia Borges de. Orientação Profissional: sob o enfoque da análise do
comportamento. 4 ed. Campinas/SP: Editora Alínea, 2018.
Bibliografia Complementar
BOHOSLAVSKY, Rodolfo. Orientação Vocacional: a estratégia clínica. 2 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
CAMARGO, Lucila. Orientação Profissional – Uma experiência psicodramática. São Paulo:
Editora Agora, 2006.
CARRARO, Ivo. Profissões: a vocação dos filhos e o desejo dos pais. Curitiba: Editora
Prismas, 2017.
ROMA, Andréia; LIMA, Geize (coords.). Orientação Vocacional & Coaching de Carreira:
dicas e estratégias para a construção de uma carreira de sucesso. São Paulo: Editora Leader,
2016.
VALENTINI, Deborah Bulbarelli. Orientação Vocacional: o que as escolas têm a ver com
isso? Campinas/SP: Papirus, 2013.
Disciplina: Estágio Supervisionado Básico II
Ementa:
Supervisão e orientação. Discussão de casos. Anamnese. Entrevista Psicológica. Atendimento
clínico. Acolhimento psicológico. Aplicação de testes. Psicoterapia. Orientação psicológica.
Encerramento. Devolutiva. Elaboração de prontuário. Elaboração de relatório de estágio.
Bibliografia Básica
BRÍGIDO, Maria Aparecida da Silveira. Entrevista Psicológica: Técnicas para diferentes
entrevistas em diferentes espaços. Curitiba: Appris, 2015.
MACKINNON, Roger A.; MICHELS, Robert; BUCKLEY, Peter J. A Entrevista
Psiquiátrica na Prática Clínica: de acordo com o DSM – 5. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
PRETO, Cássia Regina de Souza. Laudo Psicológico. Curitiba: Juruá, 2016.
Bibliografia Complementar
87
CABALLO, Vicente E. Manual para a Avaliação Clínica dos Transtornos Psicológicos.
São Paulo: Santos, 2012.
CARRIÓ, Francisco Borrell. Entrevista Clínica: Habilidades de Comunicação para
Profissionais de Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2012.
CUNHA, Jurema Alcides e cols. Psicodiagnóstico – V. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SILVARES, Edwiges de Mattos; GONGORA, Maura Alves Nunes. Psicologia Clínica
Comportamental: A Inserção da Entrevista com adultos e crianças. 3 ed. São Paulo: Edicon,
2015.
TARDIVO, Leila Salomão de La Plata Cury; GIL, Claudia Aranha. Apoiar – Novas Propostas
em Psicologia Clínica. São Paulo: Sarvier, 2008.
9º Semestre
Disciplina: Tópicos Especiais em Psicologia e Processos de Saúde I
Ementa:
Prevenção e promoção de saúde psicossocial em contextos institucionais de atuação do
psicólogo, escolas, clinicas, hospitais, organizações, comunidade.
Bibliografia Básica
SPINK, M.J.P. Psicologia Social e Saúde: Práticas, Saberes e Sentidos. Petrópolis: Vozes,
2003.
STRAUB, R. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.
VALLA, V.V.; VASCONCELOS, E.M.; PEREGRINO, M.; FONSECA, L.C.S.; Mc KNIGHT,
J.L. Saúde e educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
Bibliografia Complementar
ANGERAMI-CAMON, V. A. O doente, a Psicologia e o Hospital. São Paulo: Pioneira, 2002.
BOCK. M. B. (Org.) Psicologia e compromisso social São Paulo: Cortez, 2010.
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
GERSCHMAN, S. A Democracia Inconclusa: um estudo da Reforma Sanitária brasileira. Rio
de Janeiro: Fiocruz, 1995.
88
RAMAZZINI, B. As doenças dos trabalhadores. Tradução de: Raimundo Estrela. 3. ed. São
Paulo: Fundacentro, 2000.
Disciplina: Tópicos especiais em Psicologia e Processos de Avaliação Psicológica I
Ementa:
Avaliação Psicológica enquanto processo. Procedimentos éticos envolvidos na avaliação
psicológica nos diversos contextos. Produção de documentos: laudo pericial, parecer, relatório
e atestado Psicológico. Avaliação psicológica com crianças, adolescentes e adultos, individual
e em grupo.
Bibliografia Básica
ALCHIERI, J. C.; CRUZ, R. M. Avaliação psicológica: conceitos, métodos e instrumentos. 2.
ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C.; SARDA JR. J. J. (Orgs.). Avaliação e Medidas Psicológicas.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
Resolução CFP nº 007/2003. Manual de Elaboração de Documentos decorrentes de
avaliações Psicológicas. Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia. Recuperado
em https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf.
Bibliografia Complementar
YAMAMOTO, O. H. GOUVEIA, V. V. (Orgs.). Construindo a psicologia brasileira:
Desafios da ciência e prática psicológica. 2 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2003.
NORONHA A. P. P. (Orgs.). Ano da avaliação psicológica: textos geradores. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia, 2011.
HUTZ, C. S. (org). Avanços e polêmicas em avaliação psicológica. São Paulo, SP: Casa do
Psicólogo. 2009.
Resolução CFP nº 15/1996. Concessão de Atestado Psicológico para tratamento d e saúde por
problemas psicológicos. (1996). Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia. Recuperado
em http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1996/12/resolucao1996_15.pdf
89
Disciplina: TCC I
Ementa:
Orientação específica para a elaboração e socialização do projeto de pesquisa referente ao
trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do
Sul, Difusão, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert k. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Elizete Lanzoni et al. Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MICHELS, Expedito. CRUZ JÚNIOR, João Benjamim. Estudo de caso: método de formação
profissional para a graduação. Capivari de Baixo: Fucap, 2013.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
Disciplina: Estágio Supervisionado Especifico I: Psicologia e Processos de Saúde
Ementa:
Planejamento, execução e avaliação de intervenções relativo a atuação na área de prevenção e
promoção de saúde características do exercício profissional do psicólogo em contextos
institucionais. Supervisão e confecção de relatório parcial de estágio.
Bibliografia Básica
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do
Sul, Difusão, 2014.
90
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert k. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Elizete Lanzoni et al. Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MICHELS, Expedito. CRUZ JÚNIOR, João Benjamim. Estudo de caso: método de formação
profissional para a graduação. Capivari de Baixo: Fucap, 2013.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
Disciplina: Estágio Supervisionado Especifico I: Psicologia e Processos de Avaliação
Psicológica
Ementa:
Planejamento e execução de avaliação Psicológica individual ou em grupos. Entrevista de
devolução e encaminhamento relativo a atuação na área. Supervisão e confecção de relatório
parcial de estágio.
Bibliografia Básica
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do
Sul, Difusão, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert k. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Elizete Lanzoni et al. Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
91
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MICHELS, Expedito. CRUZ JÚNIOR, João Benjamim. Estudo de caso: método de formação
profissional para a graduação. Capivari de Baixo: Fucap, 2013.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
10º Semestre
Disciplina: TCC II
Ementa
Orientação específica para a elaboração e apresentação de pesquisa referente ao trabalho de
conclusão de curso.
Bibliografia Básica
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do
Sul, Difusão, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert k. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Elizete Lanzoni et al. Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MICHELS, Expedito. CRUZ JÚNIOR, João Benjamim. Estudo de caso: método de formação
profissional para a graduação. Capivari de Baixo: Fucap, 2013.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
92
Disciplina Eletiva I
Disciplina: Sociologia e Antropologia Aplicada a Psicologia
Ementa:
Aspectos históricos, conceituais e metodológicos da sociologia e da antropologia. O homem e
a visão antropológica. Conceito de cultura, a partir das diferentes abordagens antropológicas e
sociológicas. Categorias básicas da Antropologia: etnocentrismo; uniformidade e diversidade,
relativismo cultural, multiculturalismo. Transformações sociais. Práticas etnográficas e
Etnografias contemporâneas. História e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. A
Psicologia no campo da Antropologia e da Sociologia (interações, influências e contribuições).
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Carolina Bessa Ferreira de; MELO, Débora Sinflorio da Silva; ARAÚJO, Sandro
Alves de. Fundamentos de sociologia e antropologia. SAGAH Educação, 2018. Ebook
Sagah.
BARROSO, Priscila Farfan. Antropologia e cultura. Porto Alegre: Penso, 2017. Ebook Sagah.
ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL. São Paulo: Pearson, 2014. Ebook Person..
Bibliografia Complementar:
BOAS, F. A mente do ser humano primitivo. Petrópolis: Vozes, 2011. Ebook Pearson.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2008. 11 ex.
WEBER, M. Ensaios de sociologia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. 29 ex.
Disciplina: Libras
Ementa:
Noções e aprendizado básico de libras. Características fonológicas. Noções de léxico, de
morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Prática de Libras: desenvolvimento
da expressão visual- espacial e ampliação do conhecimento dos aspectos da cultura do mundo
surdo.
93
Bibliografia Básica
QUADROS, R. M. E-book. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008. Ebook MB
QUADROS, R. M.; CRUZ, C. R. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre:
Artmed, 2011. Ebook MB
QUADROS, R. M.; KARNOP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2003. Ebook MB
Bibliografia Complementar
BARROS, M. E. ELiS: Sistema Brasileiro de Escrita das Línguas de Sinais. Porto Alegre:
Penso, 2015. Ebook MB
FARREL, M. Deficiências sensoriais e incapacidades físicas: guia do professor. Porto
Alegre: Artmed, 2008. Ebook MB
PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R.; MARINÓSSON, G. L. Caminhos para a inclusão:
um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007. Ebook MB
Disciplina: História e Cultura Afro-brasileira Africana e Indígena
Ementa: Reflexões sobre os aspetos caracterizadores da formação cultural brasileira: história
e memória dos povos Afro-brasileiros e indígenas. As diversidades culturais delineadas através
das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes e nas literaturas. O legado
dos povos Quilombolas e Guarani.
Bibliografia Básica
CONDURU, Roberto. Arte Afro-brasileira. Belo Horizonte: Arte, 2012. 11 ex.
MATTOS, Regiane Augusto. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2014.
Ebook Pearson
Bibliografia Complementar
BOFF, Leonardo. O casamento entre o céu e a terra: contos dos povos indígenas do Brasil.
Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. 5 ex.
GUARANI, Emerson. PREZIA, Benedito. A criação do mundo e outras belas histórias
indígenas. São Paulo: Formato, 2011. 22 ex.
94
KALY, Alain Pascal et al. Ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio
de Janeiro: Pallas, 2013. 10 ex.
MELO, Elisabete. BRAGA, Luciano. História da África e Afro-brasileira: em busca de
nossas origens. São Paulo: Selo Negro, 2010. 10 ex.
Disciplina Eletiva II
Disciplina: Tópicos Especiais em Psicologia e Processos de Saúde II
Ementa:
Promoção de saúde biopsicossocial em diferentes contextos. Promoção de saúde enquanto
processo. Promoção de saúde em articulação com as políticas públicas (Saúde, Assistência
Social, Educação, Segurança Pública).
Bibliografia Básica
CZERESNIA, D., FREITAS, C. M. Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. 5 ed.
Rio de Janeiro, Fiocruz, 2017.
CRP-SP. Psicologia e Políticas Públicas. Seminário Gestão 2013/2016.
GONÇALVES, M. G. M. Psicologia, subjetividade e políticas públicas. São Paulo: Cortez,
2010.
Bibliografia Complementar
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.607, de 10 de dezembro de 2004. Define o
Plano Nacional de Saúde. Brasília: MS.; 2004.
BRIZOLA, A. L. C, ZANELLA, A. V. & GESSER, M. (Orgs.). Práticas sociais, políticas
públicas e direitos humanos. Florianópolis: ABRAPSO, NUPPE/CFH/UFSC, 2013.
GARLAND, D. A Cultura do Controle. Rio de Janeiro: Revan, 2010.
SANTOS, Luane Neves. A psicologia na Assistência Social: convivendo com a desigualdade.
São Paulo: Cortez, 2014.
VASCONCELOS, E.M. Educação popular e a atenção à saúde da família. 2 ed. São Paulo:
Hucitec, Sobral: Uva, 2001.
95
Disciplina: Tópicos especiais em Psicologia e Avaliação Psicológica II
Ementa:
Psicodiagnóstico interventivo. Instrumentos psicológicos para avaliação de fenômenos
humanos de ordem cognitiva, afetiva e comportamental em diferentes contextos e para
diferentes públicos, como jurídico, comunitário, porte de armas, adoção, guarda parental,
hospitalar, indivíduos em situação de vulnerabilidade e violência. Centros de Ressocialização,
instituições de atendimento à criança e à mulher em situação de violência. Avaliação
psicológica em articulação com as políticas públicas (Saúde, Assistência Social, Educação,
Justiça, Trânsito, segurança Pública).
Bibliografia Básica
PASQUALI, L. Instrumentação psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre:
Artmed. 2010.
CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. SARDÁ JR. (Eds.). Avaliação e medidas psicológicas:
Produção do conhecimento e da intervenção profissional. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.
2002.
Resolução CFP nº 002/2003. (2003a). Define e regulamenta o uso, a elaboração e a
comercialização de testes psicológicos. DF: Conselho Federal de Psicologia.
Bibliografia Complementar
ALCHIERI, J.C.; NORONHA, A. P. P.; PRIMI, R. Guia de Referência: Testes Psicológicos
Comercializados no Brasil. Casa do Psicólogo. 2003
ANCONA-LOPES, S. Psicodiagnóstico Interventivo. Evolução de uma prática. Editora
Cortez. 2013.
Conselho Federal de Psicologia (CFP). Avaliação psicológica: diretrizes na regulamentação
da profissão. Brasília, DF. 2010
LINS, M. R. C.; BORSA, J. C. Avaliação Psicológica. Aspectos Teóricos e Práticos. Editora
Vozes. 2017.
WERLANG. G. (Orgs.), Atualizações em métodos projetivos para avaliação Psicológica.
São Paulo: Casa do Psicólogo. 2012.
96
Disciplina Eletiva III
Disciplina: Estágio Supervisionado Especifico II: Psicologia e Processos de Saúde
Ementa:
Planejamento, execução e avaliação de intervenções relativo a atuação na área de prevenção e
promoção de saúde características do exercício profissional do psicólogo em contextos
institucionais. Supervisão e confecção de relatório final de estágio.
Bibliografia Básica
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do
Sul, Difusão, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert k. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Elizete Lanzoni et al. Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MICHELS, Expedito. CRUZ JÚNIOR, João Benjamim. Estudo de caso: método de formação
profissional para a graduação. Capivari de Baixo: Fucap, 2013.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
Disciplina: Estágio Supervisionado Especifico II: Psicologia e Avaliação Psicológica.
Ementa:
Planejamento e execução de avaliação Psicológica individual ou em grupo. Análise e
interpretação dos resultados das avaliações Psicológica. Encaminhamento e/ ou intervenções
relativo a atuação na área. Supervisão e confecção de relatório final de estágio.
97
Bibliografia Básica
DYNIEWICZ, Ana Maria. Metodologia da pesquisa em saúde para iniciantes. São Caetano do
Sul, Difusão, 2014.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
YIN, Robert k. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar
ALVES, Elizete Lanzoni et al. Metodologia: construção de uma proposta científica. Curitiba:
Camões, 2008.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
MICHELS, Expedito. CRUZ JÚNIOR, João Benjamim. Estudo de caso: método de formação
profissional para a graduação. Capivari de Baixo: Fucap, 2013.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia de eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
2.5.1 DIAGRAMA DE FORMAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
Conforme estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), para o Curso
de Psicologia, a composição curricular deve contemplar conteúdos que revelem
conhecimentos do núcleo comum de aprendizagem e o oferecimento de ênfases curriculares
em torno dos Eixos Estruturantes. Assim, observando o perfil definido para o formando e
que atenda aos seguintes campos interligados de formação, de acordo com as perspectivas
apresentadas.
Assim estruturado, o Currículo do Curso de Psicologia é gerenciado dentro de
fundamentos e pressupostos de uma educação de qualidade com o propósito de formar um
profissional ético e que atenda às necessidades do mercado de trabalho no campo da
Psicologia. Colocando à disposição da sociedade um cidadão profissional comprometido
com o ambiente no qual este se insere, conforme composição curricular disposta a seguir:
98
Eixo Estruturante no Núcleo Comum Total de horas %
Fundamentos epistemológicos e históricos 252 5,99
Fundamentos teórico-metodológicos 180 4,28
Processos para investigação científica e prática
Profissional
1332 31,68
Fenômenos e processos psicológicos 432 10,28
Interfaces com Campos afins de conhecimento 720 17,13
Práticas profissionais 288 6,85
Total 3204 76,21
Eixo Estruturante nas Ênfases Curriculares Total de horas %
Fundamentos epistemológicos e históricos
Fundamentos teórico-metodológicos 144 3,43
Processos para investigação científica e prática
Profissional
144 3,43
Fenômenos e processos psicológicos 144 3,43
Interfaces com Campos afins de conhecimento
Práticas profissionais 468 11,13
Total 900 21,41
Atividades Complementares 100 2,38
99
2.6 Metodologia
O processo de avaliação do ensino e aprendizagem, no Curso de Psicologia, observa as
disposições dos regulamentos internos da FUCAP e seu Regimento Geral. Portanto, é
importante considerar que a avaliação assume o caráter processual de uma avaliação formativa.
As indagações que cercam a avaliação do rendimento acadêmico estão relacionadas à mescla
de funções à que são submetidas à avaliação educativa.
A avaliação deverá ser orientada pelo currículo, denotando uma ideia global de
princípios e macro conceitual de referenciais que se concretiza em práticas acadêmicas
específicas.
No curso de Psicologia, a avaliação considera o processo como conhecer, contrastar,
dialogar, indagar, argumentar, deliberar, raciocinar, refletir e aprender. Servindo como ponto de
referência da prática e conhecimento da qualidade dos processos e dos resultados. Destarte, os
envolvidos devem ser norteados por uma intenção formativa.
Portanto, a avaliação torna-se um mecanismo de auxílio que possui o fim de esclarecer
objetivos, significados e metas da educação. Consolidando-se como um processo para
determinar a eficácia dos envolvidos na qualificação do ensino, considerando tais informações
Núcleo Comum76,21
Eixo Estruturante nas Ênfases21,41
Atividades Complementares
2,38
Representação gráfica da matriz curricular
Núcleo Comum
Eixo Estruturante nas Ênfases
Atividades Complementares
100
em conjunto com a possibilidade de ter, na avaliação, um instrumento norteador de ações
corretivas a serem tomadas pelo professor.
Desta forma, os docentes serão estimulados a usarem metodologias ativas de
aprendizagem e TIC’s que estimulem o processo de ensino-aprendizagem, como os aplicativos
socrative e kahoot. Estes aplicativos permitem que docentes e discentes conheçam os temas em
que se concentram as maiores dificuldades dos alunos, possibilitando ações corretivas antes
mesmo da realização das avaliações da disciplina, dentro dos princípios da avaliação formativa.
O Curso estabelece princípios para a ação avaliativa:
É parte integrante do processo de ensino/aprendizagem e não deverá ser
desenvolvida sem estar estreitamente relacionada aos referenciais pedagógicos
e metodológicos que norteiam o curso;
Os processos avaliativos terão sentido se forem tomados como instrumentos de
retroalimentação dos processos de aprendizagem que caracterizam o curso;
Os processos de avaliação devem estar incrustados às competências e
habilidades do perfil profissiográfico do curso;
No caso do desempenho acadêmico ela deverá levar em conta, sempre que
possível, às competências e habilidades relacionadas à articulação entre teoria e
prática, à produção de conhecimentos, à aplicação dos conhecimentos em
situações reais e à resolução de problemas;
Os instrumentos de avaliação deverão ser elaborados e selecionados atendendo
às especificidades dos componentes curriculares que compõem o curso,
respeitando a diversidade de instrumentos;
A avaliação deverá ser clara, para docentes e discentes, e não poderá se limitar
ao domínio cognitivo e memorístico da aprendizagem;
Deverá ser contínua, ocorrendo durante o processo como um todo, e envolvendo
o julgamento dos alunos, uma vez que o processo como um todo e todos os
envolvidos devem ser avaliados.
Na FUCAP a formação do egresso enseja um planejamento acadêmico definido por
meio de aspectos sistemáticos e que visam à eficiência das atividades em função da observância
dos objetivos determinados na disciplina. Neste sentido, os planos de ensino evidenciarão a
101
aderência entre os objetivos institucionais, do curso e de ensino, inserindo os acadêmicos e
docentes no contexto fundamental à formação.
Desta forma a metodologia utilizada no curso atende o desenvolvimento dos conteúdos,
às estratégias de aprendizagem, ao contínuo acompanhamento das atividades, a acessibilidade
metodológica e a autonomia do discente, esta garantida através da liberdade do aluno para usar
os laboratórios e biblioteca de forma a aprofundar seus estudos para além das ementas das
disciplinas.
As práticas pedagógicas utilizadas estimulam a ação dos discentes em uma relação
teórico-prática, com a utilização de inovações que poderão ser propostas por docentes e discente
e aprovados no colegiado do curso. O NDE, junto com o coordenador de curso, buscará formas
de aprendizagem na área que agreguem a formação discente e propiciem as mesmas
oportunidades a todos os educandos, independente das dificuldades individuais.
Sob este pressuposto, o docente deverá planejar sua disciplina com a intenção de
promover uma formação acadêmica e educativa, colaborando para uma formação no contexto
das competências ensejadas e descritas no perfil do egresso. Assim sendo, a estruturação da
formação deve levar em conta a construção de um conhecimento alicerçado nas premissas da
cidadania, tornando-o corresponsável por impetrar mudanças em seu entorno. O professor,
portanto, deve se esmerar não apenas na formação técnica, mas sim na promoção de
conhecimentos no sentido educativo, formativo e reflexivo.
As práticas de formação docente no âmbito da Instituição ensejam a formulação de
objetivos que considerem os pressupostos cognitivos dos acadêmicos, determinando ações
aderentes à proposta institucional e ao perfil do alunado. Os objetivos deverão promover
aspectos abrangentes na área de conhecimento, considerando as habilidades e valores que
determinem a correta seleção de conteúdo.
Este processo está devidamente vinculado aos objetivos da disciplina e do curso,
colaborando para a aprendizagem esperada e para a consolidação dos aspectos intrínsecos à
formação do egresso. A seleção das estratégias de ensino e aprendizagem leva em consideração
o perfil institucional, sobretudo no alicerce tecnológico preconizado pela FUCAP, destacando
a integração e a interação das atividades do Coordenador de Curso neste contexto.
Todos os docentes serão orientados a dar aos alunos com deficiência, condições de
acessibilidade para concluir suas disciplinas. Estas condições, obviamente não são dadas em
sua integralidade pelo docente, porém, estes são um importante identificador de alunos que
precisarão de acompanhamento e em alguns casos precisarão ser alvo de ações da Secretaria de
Apoio ao Estudante.
102
Na busca do atendimento às exigências do mercado de trabalho e às atualizações
inerentes à área da Psicologia, como forma de proporcionar uma formação qualificada voltada
para a prática e a proposta de formar um profissional crítico-analítico, ético, responsável e
confiável, o curso priorizará as atividades práticas e/ou as disciplinas teóricas sempre voltadas
a estas práticas.
Nesse contexto, destacam-se as atividades laboratoriais e práticas realizadas em sala de
aula, que permitirão ao educando a aprendizagem de forma ampla e abrangente sobre as práticas
de sua área de formação.
Destaca-se que o viés prático do curso ocorrerá a partir do 1º período através de aulas
práticas, visitas de campo e palestras.
2.7 Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Supervisionado obrigatório fortalece a inserção social do curso de Psicologia,
sendo assim, as atividades de estágio serão desenvolvidas no Serviço de Psicologia da Fucap e
em organizações e instituições conveniadas com a Faculdade. Atualmente, em função dos curso
já existentes na Fucap a instituição possui convênios formalizados com diversas instituições,
como por exemplo, Prefeitura Municipal do município de Capivari de Baixo e região,
associações beneficentes, hospitais, empresas dos mais diversos segmentos, asilos, escolas de
educação infantil, de ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos – EJA,
ONGs, Instituições Filantrópicas, Clubes de esportes, entre outros. Estes Convênios beneficiam
as partes, no sentido de se estar oferecendo, por parte da FUCAP, um atendimento com
qualidade à comunidade e, em troca, o alinhamento teórico prático supervisionado aos alunos
dos mais variados curso que a Fucap oferece.
Importante ressaltar que o Setor de Apoio aos Estudantes (SAE) constituído na
Faculdade, é o responsável por firmar os convênios e as parcerias com instituições que venham
se caracterizar como local de estágio. O setor supracitado efetiva tais parcerias de maneira
comprometida e com a agilidade cabível para que o educando tenha um local assegurado para
a realização de seu estágio supervisionado obrigatório. Com relação ao curso de Psicologia,
outros convênios ainda serão formalizados pelo SAE, a fim de inserir o aluno nos mais variados
contextos que possibilitam o fazer psicológico. Essas parcerias se efetivam mediante o
acolhimento dos alunos pelas instituições para realização de estágio, bem como no
encaminhamento de demandas por parte das instituições para o Serviço de Psicologia da Fucap.
103
Conforme legislação vigente, o Estágio Supervisionado é parte do currículo dos
programas de Graduação Superior da FUCAP e tem como objetivo conciliar conhecimento
teórico, adquirido em sala, com o conhecimento prático. Além disso, o estágio proporciona a
conexão do aluno com a realidade profissional, preparando-o para o ingresso no mercado de
trabalho.
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia contempla a
realização de importantes práticas curriculares de estágio, com o objetivo de implementar o
perfil desejado para o acadêmico
O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a
partir da inserção do aluno no espaço sócio institucional, objetivando capacitá-lo para o
exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Conforme o Art 22 da Resolução
05/2011, os estágios supervisionados obrigatórios em Psicologia devem estruturar-se em dois
níveis, sendo eles, básico e específico, cada um com sua carga horária própria. E, portanto,
deverão perfazer, ao todo, pelo menos, 15% (quinze por cento) da carga horária total do curso.
O Curso de Psicologia da FUCAP contempla as diretrizes com 17,8% da carga horária total em
estágios.
Os Estágios básicos estão presentes de forma indireta nas disciplinas teórico práticas a
partir da 2º fase do curso e de maneira direta nas disciplinas de Estágio Básico I e II, na 7º fase
e 8º fase do curso, respectivamente. Ambas com 144 h horas/aula, Sendo 72 horas aula no local
de estágio e 72 horas aula de atividades de supervisão, planejamento das atividades e elaboração
do relatório parcial e final nas disciplinas de estágio. As supervisões acontecerão de forma
individual ou em pequenos grupos de até quatro alunos.
Os estágios específicos obrigatórios serão oferecidos em duas áreas e divididos em dois
semestres. Na 9º fase haverá estágio especifico I em Psicologia e Processos de saúde e, em
Psicologia e Processo de avaliação Psicológica. E, na 10º fase estágio especifico II em
Psicologia e Processos de Saúde ou em Psicologia e Processo de Avaliação Psicológica.
Compondo dessa forma as duas ênfases oferecidas pelo curso e garantindo a possibilidade de
escolha da ênfase por parte do educando. O aluno deverá cumprir 468 horas de estágio
especifico, composto em 3 disciplinas, sendo estas divididas da seguinte forma: 50% das horas
aula no local de estágio e 50% das horas aula de supervisão, planejamento de atividades e
elaboração relatórios parciais e finais (em cada disciplina de estágio especifico).
104
Ao final de cada estágio, será solicitado ao supervisor do estágio na organização, que
preencha uma pesquisa, que junto aos dados levantados pela autoavaliação servirão de subsídio
para atualizar as práticas de estágio do curso.
2.7.1 Estágio Supervisionado Básico
Ainda que de forma indireta, a partir da 2º fase o aluno de Psicologia fará os primeiros
contatos com a prática profissional pelo viés das disciplinas de 6 créditos, que terão caráter
teórico prático oferecidas na matriz curricular, como por exemplo na disciplina Psicologia:
Ciência e Profissão, oferecida na 2º fase, na qual os acadêmicos terão oportunidade de observar
as diversas possibilidades de desenvolvimento da prática profissional, pois trata-se de
disciplinas divididas entre aspectos teóricos, bem como visitas institucionais e conversa com os
profissionais a respeito de sua atuação profissional, em serviços públicos e particulares.
O objetivo é compreender diferentes formas de desenvolvimento do fazer psicológico
no diálogo com profissionais em atividade, entendendo como se estabelece o cuidado com a
demanda da psicologia nos diversos espaços de atuação, bem como os limites e potencialidades
de sua atuação, proporcionando uma visão crítica analítica do acadêmico, pautada na realidade.
Na 3º fase do curso, o contato com alinhamento teórico prático, ocorrerá na disciplina
de Psicologia Comportamental, na qual fará experiência de laboratório pelo viés do Software
Sniffy Virtual Rat. O referido Software trata-se de uma simulação realista de um rato em uma
caixa de Skinner, que oferece aos alunos uma experiência de laboratório virtual sobre os
fenômenos de condicionamento clássico e operante, possibilitando a análise experimental do
comportamento. Atualmente a Fucap possui salas de laboratório de informática equipadas que
darão suporte para a referida disciplina.
Outras disciplinas com 6 créditos com objetivo de alinhar conhecimentos teóricos e
práticos, e também com a pretensão de desenvolver competência e habilidades para uma
formação de caráter generalista, estão distribuídas na matriz curricular, ao longo do curso,
como: Psicologia Comportamental, Psicologia, Deficiência e Inclusão, Psicodiagnóstico e
Avaliação Psicológica I e II, Psicologia comunitária e Orientação Profissional e de Carreira.
Em cada uma delas, o aluno fará prática em dupla, e inerentes a temática da disciplina sob a
supervisão do professor da mesma.
O estágio supervisionado Básico na 7º e na 8º fase concentra-se no desenvolvimento de
habilidades e competências relacionadas a prática terapêutica individual e grupal. Será
105
realizado no Serviço de Psicologia da FUCAP. Onde de maneira individual, o aluno deverá
realizar atendimento psicoterápico supervisionado, individual ou com grupos terapêuticos, com
crianças, adolescentes, pessoas jovens e idosas.
Cabe salientar que o Serviço de Psicologia da Fucap estará construído e organizado para
dar suporte nas disciplinas de 6 créditos a partir 5º fase do curso, em função da exigência do
alinhamento teórico pratico nas referidas disciplinas, como por exemplo, em Psicodiagnóstico
e Avaliação Psicológica I e II.
O Serviço de Psicologia caracteriza-se como espaço apropriado que aliará a formação
profissional e a consolidação das competências propostas pelas Diretrizes Curriculares
vigentes, através da prestação de serviços à comunidade. Os objetivos dos Serviços de
Psicologia são oferecer condições físicas, materiais, administrativas e pedagógicas para a
realização dos estágios supervisionados obrigatórios do curso, suporte para as disciplinas
teórico práticas e prestar serviços à comunidade, além de propiciar a iniciação cientifica nos
diversos campos de atuação do psicólogo/a.
Os estágio básicos poderão ter as seguintes atividades:
Triagem.
Psicoterapia individual.
Grupos com gestantes,
Grupos com pais.
Grupos com dependentes químicos.
Psicoterapia de grupo.
Psicoterapia de casais e familiar.
2.7.2 Estágio Supervisionado Específico em Psicologia e Processos de Promoção de Saúde
No estágio em Psicologia e processos de promoção de saúde, o acadêmico deverá
desenvolver projetos de diagnósticos de demandas nos contextos de estágios, assim como
elaborar planos de intervenções que visem prevenir e promover a saúde biopsicossocial no local
de estágio. O estágio especifico em psicologia e processos de promoção de saúde tem como
objetivo desenvolver competências que garantam ações de caráter preventivo, em nível
individual e coletivo, voltadas à capacitação de indivíduos, grupos, instituições e comunidades
106
que promovam a garantia da saúde e a qualidade de vida, em diferentes contextos em que tais
ações possam ser demandadas.
Através da prática supervisionada será possibilitado ao acadêmico promover
possibilidades de prevenção e promoção de saúde biopsicossocial nos diversos contextos de
intervenção psicológica, uma vez que este estágio deve oportunizar estratégias de planejamento
e promoção de saúde em diversos cenários de instituições públicas e privadas.
A prática do estágio especifico em Psicologia e Processos de Saúde se dará de maneira
individual ou em dupla, em contextos educacionais, organizacionais e do trabalho, social e
comunitário, no âmbito das políticas públicas, em movimentos sociais, organizações não
governamentais, hospitais, rede de atenção psicossocial, rede de proteção da assistência social,
rede de atenção primária à saúde, entre outros identificados como necessidade regional, que
demandem a prevenção e promoção de saúde.
Promoção de saúde no contexto comunitário: faz-se necessária a identificação das
instituições públicas que se relacionam com a comunidade e de suas políticas,
identificação dos diferentes atores, identificação das principais questões (trata- se de um
esboço que serve para os primeiros passos do estágio). Reconhecer a etnografia da
comunidade através da descrição detalhada dos seus hábitos, habitat, objetos cotidianos,
costumes, etc., levando em consideração os modos singulares como estes ocorrem nesta
comunidade possibilitará a elaboração de estratégias de promoção de saúde A Análise
do contexto sociocultural e econômico objetiva inserir a comunidade em sua rede de
relações globais com a cultura e economia regional, estadual, nacional e global,
contextualizando os modos singulares desta comunidade dentro do contexto de nossa
sociedade contemporânea. Possibilitando assim, a produção de projetos de intervenção
onde sejam explicitadas as demandas encontradas. A Elaboração e/ou aplicação de
roteiros de entrevista (estruturadas, semiestruturadas ou abertas) e de questionário para
coleta de dados com o corpo técnico da instituição e comunidade; - observações
participantes de atividades desenvolvidas na comunidade e acompanhamento de
atividades (grupos, reuniões de equipe, visitas domiciliares) são critérios contemplados
na promoção de saúde no contexto comunitário.
Promoção de saúde no contexto hospitalar o contexto acadêmico poderá desenvolver
projeto de promoção de saúde com equipes de funcionários, em setores específicos, com
o objetivo de prevenir esgotamento emocional e síndrome de Burnout e orientação da
relação profissional/paciente. Com os pacientes o reconhecimento da demanda, a partir
107
das enfermidades e necessidades de intervenção, favorecerá o reconhecimento de
agentes estressores diante da situação vivida, como por exemplo, a espera diagnóstica,
a espera cirúrgica, o recebimento diagnóstico, mudanças decorrentes de diagnósticos e
prognósticos e a mobilização de recursos de enfrentamento diante das situações vividas
no contexto hospitalar, elaborado juntamente com o supervisor.
Promoção de saúde no contexto do SUS poderão ser elaborados projetos de
diagnósticos e de intervenções de prevenção e promoção de saúde em centros de atenção
psicossocial, saúde da família, Centros de referência especializado de assistência social.
Entre as atividades poderá acontecer acompanhamento e/ou coordenação de grupos
(gestantes, tabagismo, alcoolismo, drogas, saúde mental, nutrição, DST’s, adesão a
tratamentos, inclusão social, entre outros. Realizar visitas domiciliares de estratégia e
saúde da família e participação em oficinas terapêuticas apresentam-se como
possibilidades.
Promoção de saúde no contexto organizacional poderão ser realizados diagnósticos
organizacionais, identificando aspectos da organização que estejam dificultando a saúde
de seus membros. Projetos de qualidade de vida no trabalho e demais ações que
previnam e promovam saúde biopsciossocial.
Promoção de saúde no contexto Educacional poderão acontecer projetos de
intervenção que previnam e promovam saúde envolvendo toda a comunidade escolar,
discentes, docentes e pais, através de palestras de orientação aos pais, acolhimento dos
docentes, inclusão grupal, oficinas de respeito as diversidades e levantamento das
necessidades dos discentes.
Conforme o Inciso 2, do artigo 12 da Resolução 05/2011, as ênfases definidas pela
Instituição devem estar acompanhadas das referidas competências a serem desenvolvidas. A
seguir são apresentadas as referidas competências:
Considerar os aspectos éticos da profissão na realização da promoção da saúde.
Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar
projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da
população-alvo.
Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de grupos e de organizações.
Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e
108
socioculturais dos seus membros.
Agir inter e multiprofissional, compartilhando responsabilidades e saberes, colaborando
na elaboração e desenvolvimento de projetos em prevenção e promoção de saúde.
Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar.
Atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou
terapêutico, considerando as características das situações e das demandas específicas
com as quais se depara.
Diagnosticar, planejar e executar programas e/ou planos de intervenção com
referenciais metodológicos adequados aos diversos contextos em que o aluno possa
atuar.
Entender e analisar processos coletivos e individuais, tendo como princípio a dinâmica
e articulação das ações em rede, quando assim se fizer necessário.
Fazer diagnóstico, planejamento e intervenção em processos psicológicos para prevenir
e promover saúde de indivíduos, grupos e organizações,
Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos metodológicos pertinentes às situações
analisadas.
Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim
como gerar conhecimento a partir da prática profissional.
Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais, inclusive materiais de divulgação.
Refletir sobre o processo saúde-doença e o conceito de vulnerabilidade psicossocial.
2.7.3 Estágio Supervisionado Específico em Psicologia e Processos de Avaliação Psicológica
No Estágio em Psicologia e Processos de Avaliação Psicológica o acadêmico deverá
desenvolver uma ou mais atividades de avaliação psicológica, de acordo com o plano
desenvolvido junto com o supervisor acadêmico no início do semestre. Entende-se por atividade
de avaliação psicológica toda ação que utilize instrumentos de coleta de informações
(entrevista, observação, dinâmica, teste psicológico, pesquisa documental, entre outros),
apoiado em teorias psicológicas e fundamentado nos preceitos éticos da profissão, com fim
diagnóstico, visando a elaboração de uma compreensão sobre as características do
funcionamento psicológico de indivíduos ou grupos. As atividades poderão ser desenvolvidas
109
nos mais variados campos do exercício profissional do psicólogo como escolas, clínicas,
empresas, clubes, Organizações não Governamentais, entre outros. O Estágio especifico em
Avaliação Psicológica deverá possibilitar a confecção de, no mínimo, um documento
psicológico oriundo de um dos processos de avaliação realizados durante o semestre, levando
em consideração a Resolução do Conselho Federal de Psicologia referente ao tema.
Atualmente no Satepsi desenvolvido pelo CFP, constam 156 instrumentos com parecer
favorável:
Aprendizagem
Condutas sociais/desviantes
Crenças/Valores/Atitudes
Desenvolvimento
Habilidades/Competências
Inteligência
Interesses/Motivações/Necessidades/Expectativas
Personalidade
Processos afetivos/emocionais
Processos Neuropsicológicos
Processos perceptivos/cognitivos
Saúde Mental e Psicopatologia
Técnicas Projetivas
O estágio especifico em Psicologia e Processos de Avaliação Psicológica implica
na concentração de competências referentes ao uso e ao desenvolvimento de diferentes
recursos, estratégias e instrumentos de observação e avaliação úteis para a compreensão
diagnóstica em diversos domínios e níveis de ação profissional.
Através da prática supervisionada espera-se que o acadêmico possa vislumbrar
possibilidades de avaliação psicológica nos mais variados contextos. E com os mais
variados públicos. Sendo assim, a prática do estágio especifico em Psicologia e Processos
de Avaliação Psicológica se dará de maneira individual ou em dupla, no Serviços de
Psicologia da Fucap, onde neste espaço haverá um núcleo de Avaliação Psicológica, ou e
em contextos educacionais, organizacionais e do trabalho, social e comunitário, em
hospitais, rede de atenção psicossocial, rede de atenção primária à saúde, conselhos
110
tutelares, asilos, na área de psicologia do esporte, do transito, na área jurídica, entre outros,
que demandem a necessidade de avaliação psicológica.
Avaliação psicológica no contexto da assistência social: (Cras, Creas, Centro Pop,
Abrigo, Asilo, Casa lar). Os instrumentos psicológicos a serem utilizados pelo estudante
podem incluir entrevistas abertas, observação, escuta qualificada, visitas domiciliares,
dentre outros. Neste contexto será analisado as funções protetivas da família e da
comunidade, os vínculos estabelecidos entre os sujeitos envolvidos, as condições de
acesso a bens e direitos, e principalmente estabelecerá um vínculo de confiança que
permitirá o acompanhamento que garantirá o pertencimento do sujeito às
institucionalidades garantidas em lei.
Avaliação psicológica no campo da educação: Conhecer o sujeito em seu processo de
construção do conhecimento: 1) Avaliação com foco psicopedagógico (Serviço de
Psicologia) Objetivo: realizar Avaliação Psicológica para compreender o
funcionamento do processo de aprendizagem, identificando a potencialidade dos
processos cognitivos e os possíveis obstáculos que podem interferir no desenvolvimento
da capacidade de aquisição de novos conhecimentos. Estratégias que podem ser
utilizadas nesse processo: entrevista de contrato, entrevista histórica, entrevista
estruturada familiar, entrevista devolutiva, testes psicológicos, recursos completares,
escalas, questionários, análise de documentos, observação, contato com instituição
educacional e contato com outros profissionais; 2) Avaliação preliminar (instituições
educacionais) Objetivo: realizar Avaliação Psicológica breve de modo focado, em
tempo curto para compreensão de demandas relacionadas ao funcionando do processo
de aprendizagem para posterior encaminhamento a outras modalidades de avalição,
intervenções e ou orientação. Estratégias que podem ser utilizadas nesse processo:
entrevistas, recursos complementares, análise de documentos, observação, contato com
outros profissionais.
Avaliação psicológica no campo da saúde: Voltado para práticas que priorizem o
desenvolvimento da saúde mental. 1) Psicodiagnóstico (Serviço de psicologia; Caps,
Clínica, hospital, instituições de saúde e jurídica) Objetivo: realizar Avaliação
Psicológica individual para conhecer o funcionamento dos aspectos intra e
interpsíquicos que caracterizam a estrutura da personalidade de um sujeito, ou seja, o
funcionamento psicológico com um foco na existência ou não de psicopatologia.
Estratégias que podem ser utilizadas nesse processo: entrevista de contrato, entrevista
111
histórica, entrevista estruturada familiar, entrevista devolutiva, testes psicológicos,
recursos complementares, escalas, questionários, análise de documentos, observação,
contato com outros profissionais; 2) Avaliação neuropsicológica (Serviço de psicologia;
Caps, Clínica, hospital, instituição de saúde e jurídica) O diagnóstico em
neuropsicologia é realizado por meio do uso de diversos procedimentos, entre eles a
entrevista, a observação, o uso de instrumentos psicológicos e questionários, de
instrumentos neuropsicológicos, questionários, e escalas, entre outros. Neste contexto
será investigado o desempenho do sujeito em diferentes tarefas cognitivas.
Avaliação Psicológica no campo organizacional e do trabalho: (organizações
públicas, privadas e do terceiro setor) Dentre as mais tradicionais e principais atividades
realizadas nesse contexto, encontram-se a análise do perfil profissiográfico, seleção de
pessoal, readaptação funcional, avaliação de desempenho, avaliação e validade dos
treinamentos realizados e o diagnóstico organizacional. Os instrumentos utilizados
nesta avaliação são a observação, entrevistas, questionários, dinâmica de grupo, provas
e testes situacionais.
Avaliação psicológica no campo do trânsito: (Clínicas de Avaliação de Condutores).
A Avaliação Psicológica no trânsito deve ser a identificação das condições psicológicas
mínimas para o condutor de um veículo automotor não comprometer a segurança no
trânsito. O processo de Avaliação Psicológica faz uso de entrevista e testes psicológicos
(projetivo, psicométrico), assim como observação do comportamento do candidato. O
resultado apresentará aptidão ou inaptidão, momentânea, do avaliado solicitante de
CNH.
Avaliação psicológica no campo esportivo: (instituição esportivas públicas, privadas
e do terceiro setor). O campo de esporte e exercício físico se depara com uma gama de
possibilidades e necessidades de investigação, tanto relacionadas ao estudo dos atletas
de alto rendimento e amador, como em atividades físicas consideradas esportivas ou
educacionais, as práticas de tempo livre e as atividades de reabilitação física. O processo
de psicodiagnóstico esportivo açambarca os indivíduos e grupos, utilizando
instrumentos psicológicos, entrevistas, observações. A avaliação deve considerar o
indivíduo como um todo, seu histórico de vida, o momento que vivencia, a equipe, a
modalidade, ou seja, aspectos do ambiente em que esse está inserido.
Iniciação científica em avaliação psicológica: Este campo de estágio proporcionará
experiências de pesquisa voltada aos alunos de graduação interessados em conhecer as
112
atividades de investigação desenvolvidas em avaliação psicológica. Muitas pesquisas
na área de Psicologia utilizam-se de instrumentos psicológicos, algumas envolvendo
adaptação e validação dessas ferramentas e, outras, sua aplicabilidade em determinados
grupos ou populações. Sendo que a qualidade de um instrumento psicológico depende,
em grande parte, das características psicométricas dos mesmos, priorizando-se,
portanto, o rigor metodológico e ético na execução dessas pesquisas.
Avaliação Psicológica no campo jurídico: Este campo de estágio poderá ocorrer em
Fóruns, Delegacias, Ministério Público, Hospitais de Custódia, Serviço Psicologia da
Fucap dialogando com o curso de Direito ofertado na própria faculdade. Como exemplo
de atividade poderá ser realizada Avaliação Psicológica individual ou familiar para
conhecer o funcionamento dos aspectos subjetivos que caracterizam a estrutura da
personalidade ou das relações familiares. Neste campo, estima-se a necessidade de
responder alguma pergunta específica do funcionamento individual e/ou familiar.
Também espera-se a obtenção de informações que possam subsidiar o esclarecimento
de um fato ocorrido. Estratégias que podem ser utilizadas nesse processo: entrevista de
contrato, entrevista histórica, entrevista estruturada familiar, entrevista devolutiva,
testes psicológicos, recursos complementares, escalas, questionários, análise de
documentos, observação, contato com outros profissionais.
Conforme o Inciso 2, do artigo 12 da Resolução 05/2011, as ênfases definidas pela
Instituição devem estar acompanhadas das referidas competências a serem desenvolvidas.
Segue as referidas competências:
Conhecer os aspectos históricos da avaliação psicológica.
Conhecer a legislação pertinente à avaliação psicológica (Resoluções do CFP, Código
de Ética Profissional do Psicólogo, histórico do Sistema de Avaliação dos Testes
Psicológicos- SATEPSI - e as políticas do Conselho Federal de Psicologia para a
Avaliação Psicológica).
Considerar os aspectos éticos da profissão na realização da avaliação psicológica.
Capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas em avaliação
psicológica, baseadas em evidências científicas.
Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Avaliação
psicológica, tendo em vista a sua pertinência.
113
Avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em
diferentes contextos.
Ser capaz de compreender a Avaliação Psicológica enquanto processo, aliando seus
conceitos às técnicas de avaliação.
Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e
fenômenos envolvidos assim o recomendar.
Realizar orientação, e os devidos encaminhamentos, sempre que se fizer necessário.
Saber administrar, corrigir, interpretar e redigir os resultados de testes psicológicos e
outras técnicas de avaliação.
Fundamentar teoricamente os resultados decorrentes da avaliação psicológica.
Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações
profissionais dentro dos preceitos éticos da profissão.
Selecionar instrumentos e técnicas de avaliação de acordo com objetivos, público alvo
e contexto.
Ter conhecimento sobre validade, precisão, normatização e padronização de
instrumentos psicológicos.
Escolher e interpretar tabelas normativas dos manuais de testes psicológicos.
Ter conhecimento sobre a fundamentação teórica de testes projetivos e/ou expressivos
e do fenômeno avaliado.
Saber planejar uma avaliação psicológica de acordo com objetivo, público alvo e
contexto, de forma coerente com os referenciais teóricos adotado.
Identificar e conhecer peculiaridades de diferentes contextos de aplicação da avaliação
psicológica.
Saber estabelecer rapport no momento da avaliação.
Identificar as possibilidades de uso e limitações de diferentes técnicas de avaliação
psicológica, analisando-as de forma crítica.
Comparar e integrar informações de diferentes fontes obtidas na avaliação
Comunicar resultados decorrentes da avaliação psicológica aos envolvidos no
processo, por meio de devolutiva verbal.
Realizar encaminhamentos ou sugerir intervenções de acordo com os resultados
obtidos no processo de avaliação psicológica.
114
2.8 Estágio Curricular Supervisionado – relação com a rede de escolas da educação básica
Devido ao grau do curso, bacharelado, não há integração com as escolas de educação
básica para realização do estágio curricular.
2.9 Estágio Curricular Supervisionado – relação teoria e prática
Devido ao grau do curso, bacharelado, não há aplicação para o curso.
2.10 Atividades complementares
No contexto dos princípios norteadores do curso de Graduação em Psicologia, as
Atividades Complementares concernem em métodos e técnicas que preconizam atividades
teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse acadêmico, a partir da
iniciação científica, extensão e monitoria. Neste caso, com base nas orientações da Resolução
CNE/ 05/2011, tais atividades devem constituir-se de práticas que promovam o
desenvolvimento de competências do acadêmico, inclusive fora do ambiente institucional, a
partir da prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade e pautadas nas relações com o ambiente de atuação do egresso e as devidas
inferências junto à sociedade.
Por meio desta tratativa, a relação entre ensino, iniciação científica e extensão é
contemplada, sobretudo, por meio da construção do conhecimento a partir do estudo sistemático
das práticas curriculares, ofertando benefícios ao entorno especificamente por meio da atuação
dos acadêmicos. Assim sendo, identifica-se que as Atividades Complementares concernem às
práticas enriquecedoras e implementadoras do perfil do egresso, a partir da discussão voltada
ao crescimento intelectual por meio da compreensão das relações com o mundo de trabalho
consubstanciadas pelo processo de aprendizagem e que permitem agregar valor ao currículo do
futuro profissional de Psicologia.
Dentro da atual conjuntura acadêmica, sobretudo no que tange as questões relacionadas
ao perfil do acadêmico do ensino superior, as práticas complementares promovem o
aprimoramento cultural, técnico e científico a partir de participação em eventos que
congreguem os conhecimentos vinculados ao programa curricular, bem como às competências
requeridas ao profissional da Psicologia. Neste contexto, as atividades têm o caráter
interdisciplinar, de contextualização e atualização e se amparam na dinamicidade do acadêmico,
115
permitindo, em qualquer instância, o desenvolvimento de conhecimentos e exercício da
cidadania com base nas prerrogativas da profissão.
A partir das orientações pedagógicas para o Curso de Psicologia, os objetivos das
Atividades Complementares se arrolam ao aprofundamento temático e interdisciplinar que
promove a formação do egresso através da consecução dos objetivos gerais e específicos do
curso. Destarte, o acadêmico do Curso de Psicologia se insere nas competências essenciais e
requeridas pelo mercado a partir do incentivo proporcionado pela Instituição, permitindo que
haja a busca pela construção de novos conhecimentos. Destaca-se, ainda, o fato da promoção
de uma reflexão crítica, permitindo o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades que
fundamentam a atuação do profissional de psicologia e considerada em um aspecto fundamental
no desenvolvimento do futuro profissional.
As atividades complementares são de caráter obrigatório e constam da organização
curricular, estando relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e extensão, compatíveis com
o projeto pedagógico. As atividades complementares poderão ser desenvolvidas na FUCAP,
promovidas pelos diferentes cursos e setores da Instituição de ensino, ou por empresas,
instituições públicas ou privadas, que propiciem a complementação da formação do aluno.
As Atividades Complementares consistem na participação do acadêmico em seminários,
palestras, visitas de campo, participação em eventos científicos e profissionalizantes na
instituição ou fora dela, bem como, trabalhos voluntários e cursos em atividades ou setores
relacionados de afinidades e complementação do curso. As atividades precisam ser
integralizadas durante o período total do curso, e devidamente comprovadas na secretaria da
FUCAP através dos certificados e declarações. São também consideradas atividades
complementares, aquelas desenvolvidas no âmbito do estágio não obrigatório reconhecido pela
Instituição, da extensão, da iniciação científica, da monitoria, da publicação de artigos
científicos e da organização de eventos acadêmicos. As atividades complementares são
desenvolvidas em três níveis:
Como instrumento de integração e conhecimento do aluno na realidade social,
econômica e do trabalho de sua área/curso;
Como instrumento de iniciação científica e ao ensino;
Como instrumento de iniciação profissional.
A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de curso, manterá registro individual
116
das atividades complementares de cada aluno(a) do Curso. Cabe ao aluno o controle das
atividades complementares que está desenvolvendo, sendo de sua absoluta responsabilidade o
cumprimento das horas exigidas institucionalmente.
O curso de Psicologia possui 300 horas de atividades complementares, e para
comprovação destas horas o aluno anexará ao sistema acadêmico o comprovante da atividade
realizada que será avaliada pelo coordenador e validade quando de acordo com o que se
determina no regulamento de atividades complementares do curso.
Como mecanismo comprovadamente inovador e exitoso na regulação, gestão e
aproveitamento das atividades complementares, tem-se a forma como é realizado o controle e
aproveitamento das atividades realizadas pelos alunos.
Ao realizar alguma atividade complementar na IES, a carga horária realizada é
automaticamente registrada para cada aluno. Quando o discente realizada alguma atividade em
ambiente externo a instituição, basta que ele solicite, mediante anexo de comprovação, o
aproveitamento da carga horária através do sistema acadêmico, após a validação e deferimento
do pedido, a carga horária correspondente é registrada para o aluno que pode acompanhar em
seu sistema acadêmico todo processo, bem como a carga horária que já cumpriu de sua matriz
curricular.
2.11 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), é uma ferramenta que preconiza o
desenvolvimento de competências para formular questões que estimulem a reflexão
analítica, além de oportunizar ao aluno a possibilidade de demonstrar o grau de habilidade
adquirida ao longo do curso, como também, o estimulo a produção cientifica.
Sendo assim, o TCC deve resultar de leituras, observações, pesquisas e reflexões.
Implica em rigor na coleta de dados, visa, portanto, consolidar e expandir os conhecimentos
adquiridos durante o curso, com enfoque na articulação teórico-prática e com
posicionamento analítico crítico do aluno.
Vale dizer que, em consonância com o ideal de interdisciplinaridade constantes do
PDI da FUCAP, o TCC busca ainda a construção de conhecimento autônomo e reflexivo,
capaz de proporcionar amadurecimento acadêmico, profissional e pessoal do educando,
uma vez que estabelece o alinhamento entre a teoria e a prática, num movimento constante
117
do saber e o fazer, na intenção de elaborar um trabalho que seja um contemplador de
conteúdos interligados e inter contextualizados.
O Trabalho de Conclusão de Curso tem caráter obrigatório, como exigência
curricular e consiste na elaboração de uma produção acadêmica e na vivência prática, pelo
aluno, de uma pesquisa orientada e relatada sob a forma de artigo cientifico, nas áreas de
conhecimento da ciência psicológica.
Portanto, o TCC é componente da matriz curricular, sob a denominação de Trabalho
de Conclusão de Curso I, de 72h, na 9º fase e Trabalho de Conclusão de Curso II, de 72h,
na 10º fase. Na disciplina de TCC I, o acadêmico desenvolve seu projeto de pesquisa e
submete à socialização para uma banca examinadora, composta pelo professor da disciplina
de TCC I e pelo professor que possivelmente irá orienta-lo na realização da pesquisa no
semestre seguinte. Vale dizer que o professor da disciplina de TCC I orienta o acadêmica
quanto a definição do orientador da pesquisa no TCC 2. Essa orientação e posterior
definição acontecerá mediante a disponibilidade temática do orientador.
Importante ressaltar que posteriormente a socialização do projeto de TCC I, este
será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da FUCAP, através do Plataforma
Brasil, sendo que após aprovado pelo referido comitê, os acadêmicos estarão aptos à
aplicação no campo de pesquisa. Porém, vale ressaltar que o aluno que não entregar o
projeto de TCC no prazo estipulado na disciplina de TCC I, será considerado reprovado,
não podendo matricular-se na disciplina de TCC II.
Na disciplina de TCC II, o acadêmico desenvolverá e finalizará o TCC, sob a
orientação de um professor do Curso de Psicologia. O aluno disponibilizará, na
Coordenação de Curso, respeitando a data limite estabelecida no calendário da disciplina,
o TCC em 3 (três) vias impressas, em conformidade com as normas da ABNT vigentes.
Porém, o aluno que não entregar o TCC no prazo estipulado será reprovado em Trabalho
de Conclusão de Curso II, devendo, no semestre seguinte, efetuar matrícula novamente na
referida disciplina.
A apresentação do TCC, ao final da disciplina de TCC II ocorrerá de acordo com
cronograma definido e aprovado pela Coordenação de curso nas formas escrita
(apresentação textual do trabalho em formato de artigo cientifico) e oral (exposição do
trabalho e arguição perante a banca examinadora). Ou seja, em forma de defesa pública, o
aluno apresenta e defende seu trabalho de conclusão de curso para banca examinadora. A
Banca Avaliadora será presidida pelo Professor Orientador, e, no mínimo, composta por
118
mais dois professores membros de banca, que poderão ser ou não professores da Instituição,
desde que tenham experiência teórica ou de atuação na área de pesquisa na qual será
examinador. O aluno poderá definir junto com o professor orientador os membros
componentes da banca examinadora.
O TCC será aprovado se obtiver média igual ou superior a 7 (sete) atribuída pelos
membros da Banca Avaliadora. O aluno que tiver o TCC reprovado deverá, no semestre
seguinte, efetuar matrícula novamente em Trabalho de Conclusão de Curso II. Após a
avaliação dos membros da Banca, se o TCC for aprovado, o aluno se comprometerá a
depositar, no prazo de 10 dias, 1 (uma) via da versão final do trabalho, versão formato pdf,
em CD-ROM, contendo as correções e sugestões da Banca, para ser disponibilizado
posteriormente no repositório institucional disponível para a comunidade através da
internet Este trabalho estará regulamentado em documentação própria considerando o
Regulamento Geral do Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia.
2.12 Apoio ao Discente
O apoio ao discente da Faculdade Capivari, está pautado no atendimento de políticas
institucionais, que possibilitem ao educando condições de ingresso e permanência no ensino
Superior.
As ações que emanam destas políticas iniciam-se ainda na inscrição do processo
seletivo, onde são identificados os candidatos que possuem demandas especiais, como é o caso
dos PCD’s – Pessoas com Deficiência. Tal medida é importante, pois são adotadas formas de
avaliação apropriadas para os candidatos que necessitem.
A partir do momento em que o candidato passa a fazer do corpo discente da IES, outras
práticas são adotadas, tais como:
Acolhimento
Na primeira semana de aula, os alunos são recepcionados pelo coordenador de curso e
por representantes de alguns setores da instituição, que visitam as salas de aula para apresentar
os serviços que estão à disposição dos alunos e as principais informações institucionais. Além
disso, uma prática tradicional na instituição, é que no primeiro dia de aula haja um momento
119
de confraternização entre os novos educandos, veteranos e corpo social da IES, através da
distribuição de picolés (verão) e prestígio (inverno) no hall da instituição.
Permanência
No sentido de proporcionar o auxílio ao acadêmico, a Instituição se esmera em
considerar os aspectos financeiros designados no sentido de promover o acesso e a permanência
no ensino superior. Para isso, participa de programas federais e estaduais de bolsas de estudos,
iniciação científica e financiamentos (Prouni, UNIEDU, Educa mais Brasil e FIES) além de ter
regulamentado internamente auxílio financeiro para alunos, conforme disposto a seguir:
20% de desconto no curso de graduação para militares e policiais civis, ou seus
dependentes;
50% de desconto nos cursos de graduação da FUCAP para corpo técnico-administrativo
e corpo docente, e seus dependentes;
10% de desconto nos cursos de graduação ou pós-graduação, para alunos egressos da
IES;
15% de desconto nos cursos de graduação, para acadêmicos que participam de
programas culturais;
10% de desconto nos cursos de graduação para acadêmicos que partilham da mesma
renda familiar; e
10% de descontos nos cursos de graduação ou pós-graduação para trabalhadores e seus
dependentes, que provem de empresas conveniadas com associações (comerciais,
industriais, etc) que possuem convênio com a FUCAP.
Acessibilidade Metodológica e Instrumental
A acessibilidade metodológica e instrumental será garantida aos alunos do curso, através
de ações que ocorrem no âmbito institucional, e que tem suporte na Secretaria de Apoio ao
Estudante, norteadas pelo Plano de Acessibilidade da instituição.
As metodologias e técnicas de aprendizagem são priorizadas, por meio de adaptações
curriculares de conteúdos programáticos. A Comunidade Acadêmica, em especial, os
professores concebem o conhecimento, a avaliação e a inclusão educacional; promovendo
120
processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo e a utilização de recursos a fim
de viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência, sempre que se constata esta
necessidade.
A acessibilidade instrumental se dá com o apoio de softwares (DOSVox, VLibras,
Nvídea, Hand Talk, entre outros) que estão à disposição dos educandos nos equipamentos
institucionais ou para serem instalados em dispositivos do educando a partir dos arquivos
disponibilizados no site da instituição; e hardwares (teclado acessível, headset, entre outros)
que estão à disposição dos educandos nos espaços da instituição (biblioteca e laboratório).
Monitoria
A monitoria na Fucap acontece sempre que for constatada a necessidade em alguma
disciplina do curso. A partir disso, um aluno, com as aptidões necessárias pode tornar-se
monitor.
O aluno, deve alinhar com o professor da disciplina as atividades a serem desenvolvidas
no âmbito da monitoria, e ao final de cada mês o aluno deve produzir um relatório com as
atividades desenvolvidas. Este relatório, com validação do docente da disciplina e do
coordenador do curso, possibilita que o aluno monitor receba desconto em sua mensalidade.
Nivelamento
O Programa de Nivelamento da Fucap ocorre em todos os cursos da IES na primeira
semana de aula, com o objetivo de corrigir, ou pelo menos amenizar, as deficiências de
formação básica do educando.
Nesta oportunidade, os discentes tem a possibilidade de relembrar e tirar dúvidas de
conteúdos básicos, principalmente de português e matemática, de forma que tenham a base
necessária para conseguir um melhor desempenho no Ensino Superior.
Intermediação e Acompanhamento de Estágio não obrigatório remunerado
Os estágios não obrigatórios são intermediados e acompanhados pela Secretaria de
Apoio ao Estudante (SAE), sendo esta secretaria responsável pelo desenvolvimento de
convênios com empresas para a oferta de oportunidades de estágio e emprego.
121
A divulgação das vagas de estágio e emprego para os estudantes da IES, é realizada
através do sistema acadêmico e do endereço http://www.fucap.edu.br/sae. Após o início das
atividades de estágio a SAE faz o devido acompanhamento e controle dos termos de convênio,
compromisso e plano de trabalho, para garantir que a Lei do Estágio seja cumprida em sua
integralidade, resguardando os direitos do estagiário.
Apoio Psicopedagógico
No âmbito da FUCAP, o órgão de apoio pedagógico é exercido pela Secretaria de Apoio
ao Estudante, que tem como objetivo o atendimento das demandas relativas ao desempenho
escolar, a socialização e ao acompanhamento psicológico. Sua atuação acontece em conjunto
com a coordenação dos cursos, profissional de serviço social, e uma psicóloga com
especialização em psicopedagogia.
Sempre que constatada a necessidade de atendimento com a psicopedagoga, a partir de
solicitação do próprio educando, ou por indicação de outros membros do corpo social, são
realizados atendimentos agendados com custeamento realizado pela instituição.
Tal prática, possibilita a permanência de educandos, que sem este apoio não teriam
condições de manter suas atividades escolares, visto que não é incomum em nosso país, que
discentes abandonem seu curso superior por problemas de ordem pessoal ou profissional.
A partir dos atendimentos, é possível que a profissional identifique e contribua para a
solução de dificuldades, que muitas vezes o educando não tem condições de resolver sem apoio.
Participação em Centros Acadêmicos
A FUCAP tem o compromisso na construção de uma Instituição democrática, de
qualidade e sintonizada com o desenvolvimento regional e do país.
Busca-se com isso, primar pela participação de todos os segmentos desta academia nas
grandes decisões, pois a FUCAP entende que o movimento estudantil deve receber apoio
institucional para desenvolver e fortalecer suas ações, para o engajamento dos alunos e
participação em eventos sempre voltados para a construção de uma sociedade humana, crítica
e reflexiva.
Com vistas a otimizar sua estrutura, a FUCAP busca proporcionar uma oportunidade
inerente a atividade acadêmica na Instituição. A organização estudantil, deverá ficar a cargo da
Associação dos Alunos da FUCAP, sendo regido por regulamento próprio.
122
Ao ingressar em um Curso de Graduação da instituição, o estudante passa a fazer parte,
automaticamente, da Associação dos Alunos da FUCAP – AAF, esta subdivide-se em Centros
Acadêmicos por curso.
Os representantes da associação, são eleitos através do voto de todos os alunos
matriculados na IES, e dos centros acadêmicos através do voto dos alunos do curso. Todas as
regras da eleição, bem como a atribuição dos cargos, estão descritas nos documentos da
associação.
Ações Comprovadamente Exitosas ou Inovadoras
Uma ação exitosa e inovadora praticada pela IES, em todos os seus cursos, e que será
implementada no curso de Psicologia, é a remuneração de horas extras aos docentes, em até
10% de sua carga horária, para a realização de aulas de reforço para os alunos.
Esta ação, permite que o docente organize momentos, além da carga horária da
disciplina, para tirar dúvidas e reforçar explicações para educando que apresentem dificuldades
na disciplina.
2.13 Gestão do Curso e os Processos de Avaliação Interna e Externa
A CPA é a responsável por conduzir os processos semestrais de autoavaliação
institucional, levantando dados sobre a organização didático-pedagógica, o corpo docente e a
infraestrutura dos cursos da IES.
Cabe ao coordenador do curso, seguindo os direcionamentos institucionais, considerar
os resultados da autoavaliação e da avaliação externa para realizar as atividades de
planejamento do curso. Tais dados tornam-se insumos importantes para o coordenador, a partir
do momento, que possibilitam que os anseios e considerações do corpo social do curso
(docentes e discentes) sejam conhecidos e possam ser planejadas ações corretivas no âmbito do
curso, com o apoio do NDE e do colegiado, ou institucionais com o apoio do Conselho Superior.
Os resultados das avaliações, utilizadas pelo coordenador, serão devidamente
divulgadas e apropriadas pela comunidade acadêmica através de materiais publicitários que
serão espalhados na instituição, com as melhorias realizadas a partir dos dados apontados na
avaliação. A apropriação se dará também, com a apresentação de tais melhorias em reunião de
colegiado, com representatividade docente e discente, em reunião do Conselho Superior, com
123
representatividade docente, discente, dos coordenadores de curso, do coordenador de
laboratório e de representação de técnicos-administrativos, em reunião com os líderes de turma
e em visitas as salas de aula.
2.14 Atividades de Tutoria
Não se Aplica.
2.15 Conhecimento, Habilidades e Atitudes Necessárias às Atividades de Tutoria
Não se Aplica.
2.16 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo de Ensino-
aprendizagem
Ao fazer matrícula no curso o aluno receberá um código de identificação estudantil e
uma senha provisória que lhe permitirá acesso ao sistema acadêmico Unimestre. Entre outras
funcionalidades, o sistema permite que o educando envie e receba mensagens de seus
professores, acesse materiais de apoio disponibilizados pelo professor (artigos, apostilas,
apresentações, vídeos, etc) e as bibliotecas virtuais com as quais a instituição mantem contrato.
Os docentes são também estimulados a usarem TIC’s que estimulem o processo de
ensino-aprendizagem, como os aplicativos socrative e kahoot. Para estimular ainda mais o
interesse dos educandos, além dos aplicativos gratuitos a IES adquiriu óculos 3D que podem
ser utilizados nestes aplicativos ou em outros que os docentes desejaram, inclusive nos
laboratórios virtuais.
A acessibilidade digital e comunicacional é garantida através dos próprios sistemas
utilizados pela instituição, além disso, a IES disponibiliza softwares (DOSVox, Nvídea,
VLibras, Hand Talk e software para alunos com tetraplegia, que permite utilizar o computador
a partir dos movimentos da cabeça) e hardwares (headset e teclado acessível) nos computadores
acessíveis que estão disponíveis na biblioteca e nos laboratórios e disponibiliza o download
desses softwares em sua página para os discentes e a comunidade possam instalar em seus
dispositivos.
124
2.17 Ambienta Virtual de Aprendizagem – AVA
Não se Aplica.
2.18 Material Didático
Não se Aplica.
2.19 Procedimentos de Acompanhamento e de Avaliação dos Processos de Ensino-
aprendizagem
O processo de avaliação do ensino e aprendizagem, bem como os procedimentos para
acompanhamento discente são estipulados de forma a mediar e acompanhar o aprendizado do
aluno, atendendo ao que é previsto no PPC.
Além do acompanhamento das avaliações que são realizadas para compor a nota final
da disciplinas, há apoio para que os docentes utilizem ferramentas que estimulem os discentes
e que facilitem o processo de ensino-aprendizagem, como os aplicativos socrative e kahoot.
Estes aplicativos permitem que docente e discente conheçam os temas em que se
concentram as maiores dificuldades, possibilitando ações corretivas, dentro dos princípios da
avaliação formativa, e permitindo o desenvolvimento e a autonomia do discente, que percebe
em quais conteúdos precisam focar seus estudos. Dessa forma, o docente também pode preparar
formas diferenciadas de apresentar ou reapresentar os conteúdos.
Além disso, ao constatar um resultado ruim dos estudantes o docente tem autonomia
para agendar aulas de reforço que podem ser teóricas ou práticas. Há a disposição dos docentes
os laboratórios, um ônibus para levar os estudantes para visitas técnicas e estudos de campo,
entre outras possibilidades que o professor desejar aplicar para melhorar os processos de ensino-
aprendizagem.
2.20 Número de Vagas
O curso de Psicologia da Faculdade Capivari será ofertado na sede da instituição, em
Capivari de Baixo/SC. O estado se destaca como polo de desenvolvimento no contexto
econômico brasileiro, pois apresenta taxas de crescimento superiores às taxas do país como um
125
todo, nos últimos anos, ao passo que o Estado possui a sétima posição na formação da riqueza
nacional. A expansão da economia e dos investimentos em infraestrutura propiciam um
aumento significativo na demanda de profissionais que contribuam para o desenvolvimento
sustentável de suas cidades e Estado como um todo.
Santa Catarina é o estado com a maior expectativa de vida do Brasil: em média, 75,8
anos, com 3,02% da população brasileira e apenas 1,12% do território nacional, o estado está
entre as maiores economias do país. Localizado em uma posição estratégica no MERCOSUL,
possui um importante parque industrial, ocupando posição de destaque no Brasil. A indústria
de transformação catarinense é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em
número de trabalhadores. Os segmentos de artigos do vestuário e alimentar são os que mais
empregam, seguindo-se o dos artigos têxteis (FIESC, 2011).
É neste cenário econômico que a Fucap está inserida, e neste contexto a instituição vem
se destacando e sendo reconhecida como uma importante formadora de mão de obra qualificada
para sua região de atuação.
Em Santa Catarina, a Psicologia começa se estabelecer como profissão no final da
década de 1960 e início da década de 1970. Conforme coloca Schneider (2009) este período
corresponde à etapa da formação socioeconômica do Estado em termos da chamada integração
e consolidação do capital industrial, que acaba por exigir diferentes profissões científicas para
sustentar o esperado salto para a modernidade, entre elas, a função do psicólogo.
Segundo Schneider (2009) os primeiros locais de atuação dos psicólogos foram o
Departamento Estadual de Trânsito (Detran), existentes em praticamente todas as cidades do
Estado, com fins de realização dos testes psicotécnicos para a habilitação de motoristas. E a
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), objetivando a realização de avaliações
psicológicas de pessoas com deficiência e seu acompanhamento.
Porém, nas cidades mais industrializadas, como é o caso de Blumenau, Joinville,
Criciúma e Tubarão, os primeiros psicólogos instalaram-se para responder ao chamado das
indústrias e grandes empresas, que estavam em fase de expansão devido à política
desenvolvimentista que predominou no Estado depois dos anos 1960. No entanto, a ênfase,
naquela ocasião, eram nos processos de seleção, treinamento e acompanhamento de pessoal,
conforme destaca Schneider (2009). Seguindo o mesmo percurso do estabelecimento da
Psicologia no País, em Santa Catarina, a área também foi se consolidando com o ensino de
disciplinas de Psicologia nas escolas normais e nos cursos de graduação de Pedagogia, Letras
e Ciências Sociais. A área clínica também vai se estabelecendo no Estado a partir da década de
1970.
126
O primeiro curso de Psicologia no Estado foi criado em 1977, na Universidade Federal
de Santa Catarina, contribuindo para a mudança do cenário da profissão no Estado, pois
impulsionou o número de Psicólogos, fomentando um espaço de reconhecimento e legitimação
da profissão.
Em 12 de abril de 1992 o Conselho Federal do Psicologia criou a Resolução n.º
004/1992 instituindo o Conselho Regional de Psicologia – 12ª Região (CRP-12). Este conselho
tem como funções primordiais orientar e fiscalizar o exercício e as atividades da profissão de
psicólogo no Estado, zelando pela fiel observância dos princípios éticos e disciplinares da classe
profissional. Em 2016, o CRP-12 inaugurou a Subsede Sul, em Criciúma, com o objetivo de
estar mais próximo dos profissionais promovendo uma gestão regionalizada e
participativa. (CRP-12, 2018).
Importante ressaltar que a partir dos anos de 1970 e 1980 a Psicologia brasileira, bem
como a Catarinense, passou a criticar suas referências teóricas e práticas e inicia um
alargamento de possibilidades, que atualmente, procura atender as demandas da população,
enquanto um saber legítimo de investigação e intervenção acerca da subjetividade humana, nos
mais variados contextos.
O Conselho Regional de Psicologia 12ª Região (CRP-12) realizou uma pesquisa que
teve como objetivo o mapeamento dos psicólogos (as) por área de atuação na Região Sul de
Santa Catarina. As pesquisas de Mapeamento de psicólogas/os por área de atuação são
desenvolvidas pelo Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas
(CREPOP), do Conselho Regional de Psicologia 12ª Região (CRP-12), desde 2014. Naquele
ano, foi lançada uma pesquisa com foco no mapeamento da atuação de psicólogas/os em
políticas públicas. Em setembro de 2015, teve início outra pesquisa de mapeamento com foco
na área de atuação por especialidades da psicologia, bem como sobre a participação em espaços
de controle social e que visem à cidadania.
O Formulário da Pesquisa de Identificação da Área de Atuação e Participação em
Espaços de Controle Social e Espaços Coletivos que Visem à Cidadania foi elaborado no
software online Survey Monkey. O formulário possuía blocos de questões com opções de
múltipla escolha e de preenchimento de informações. Os dados do formulário foram extraídos
em formato Excel. Após a exclusão das respostas repetidas e daquelas que foram atualizadas
por psicólogas/os em diferentes anos - mantendo apenas as mais recentes -, obteve-se um total
de 655 participações de psicólogas/os do Estado de Santa Catarina, sendo 50 participantes da
região sul do estado.
127
São consideradas cidades do sul de Santa Catarina: Araranguá, Armazém, Balneário
Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Cocal do Sul, Criciúma,
Ermo, Forquilhinha, Garopaba, Grão Pará, Gravatal, Içara, Imarui, Imbituba, Jacinto Machado,
Jaguaruna, Laguna, Lauro Muller, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova
Veneza, Orleans, Passos de Torres, Pedras Grandes, Praia Grande, Rio Fortuna, Sangão, Santa
Rosa de Lima, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, São Ludgero, São Martinho, Siderópolis,
Sombrio, Timbé do Sul, Treviso, Treze de Maio, Tubarão, Turvo, Urussanga.
A pesquisa de mapeamento alcançou 3,3% das/os 1.504 psicólogas/os com registro
profissional ativo na região sul de Santa Catarina, até o mês de dezembro de 2017. Obteve-se
respostas de profissionais que atuam em 26 municípios. A sistematização sobre os locais de
atuação das/os psicólogas/os mostra que há uma prevalência da atuação em políticas públicas,
ou seja, Prefeituras e Secretarias, incluindo dispositivos abarcados por tais secretarias - como
Unidade Básica de Saúde, CRAS, CAPS e NASF. Além disso, 30% das/os participantes atuam
em mais de um local como psicólogas/os, prevalecendo as políticas públicas de saúde e
assistência, bem como a área clínica.
Com o intuito de caracterizar os cursos de Psicologia oferecidos na Região Sul de
Santa Catarina, os membros do Corpo Docente Estruturante (NDE), do curso de Psicologia
da FUCAP, realizaram uma pesquisa de mercado envolvendo os cursos de graduação em
Psicologia. Observou-se que atualmente existem 10 Instituições de Ensino Superior no Sul
do Estado de SC, que oferecem o curso de Psicologia como graduação, todas ensejam um
profissional de perfil generalista, como de fato é o que apregoa a DCN (Diretriz Curricular
Nacional) do curso de Psicologia.
A pesquisa foi realizada nos municípios envolvendo a Grande Florianópolis,
Tubarão, Criciúma e Orleans. Como forma de coleta de dados, foram utilizados dados dos
Sites das Instituições, pesquisas na internet e ligações telefônicas para aprofundamento de
informações, quando estas não estavam claras nos sites. A partir da análise dos dados
coletados, foi possível identificar que em todas as Instituições estudadas, a integração da
formação teórica com a prática se dá por meio de diversas atividades e estágios. A ênfase
em processos clínicos apareceu como possibilidade de estágio em todas as graduações de
Psicologia oferecidas nas Instituições pesquisadas, formalizada nos estágios básicos.
Com relação as ênfases adotadas pelas instituições nos estágios específicos, estas
estão concentradas nas áreas da Saúde, mais precisamente nas políticas públicas,
organizacional e do trabalho e na área educacional. Apenas 1 das instituições investigadas
oferece ainda a possibilidade de formação em Licenciatura.
128
Outro achado na pesquisa realizada pelo NDE foi com relação a matriz curricular
dos cursos oferecidos nas instituições estudadas. Observou-se que as Instituições adotam
uma disciplina referente as teorias psicoterápicas, na qual o professor titular da mesma, é
quem deverá dar conta de ministrar todas as abordagens psicoterápicas, incluindo suas
epistemologias e métodos.
Na compreensão dos dados acima relatados, e, considerando o momento sócio
histórico-político-cultural, no qual, colocam em evidencia o surgimento de novas maneiras
de subjetivação, de reconfigurações familiares e de relações sociais, assim como, de
sofrimentos psíquicos que são inerentes ao tempo vigente, a FUCAP busca métodos
significativos para contribuir com a formação psicólogos/as generalistas, posicionando o
profissional de Psicologia diante de demandas diversas, de avaliação, intervenção e de
estudos dos mais variados fenômenos psicológicos.
Com base nos dados elencados, a Instituição construiu seu Projeto Político
Pedagógico no sentido de promover um ensino de qualidade e a formação relevante de
profissionais com uma formação generalista com competências que reportam-se ao
desempenhos e atuações requeridas do formado em Psicologia, proporcionado ao
profissional o domínio de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em
diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação
em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida da
comunidade onde a instituição está inserida.
O perfil do egresso exposto acima contribuirá com as demandas do entorno da
instituição e será reavaliado pelo NDE e atualizado durante a implantação do curso, se
necessário, de forma a atender novas demandas que venham a surgir no mundo do trabalho
do psicólogo, para garantir o acolhimento das novas demandas de regulação e da
comunidade.
Para solicitar a autorização do curso a instituição realizou levantamentos que justificam
o número de vagas solicitadas, conforme segue:
Justificativa para a Oferta do Curso
Conforme o Art. 6º da Resolução 05/11 que institui as Diretrizes Curriculares para o
Curso de Psicologia, a identidade do curso é conferida através de um núcleo comum de
formação, definido por um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos. O núcleo
comum da formação em Psicologia estabelece uma base homogênea para a formação no País e
129
uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de
conhecimento e de atuação.
Nesse sentido o curso de Psicologia viria contribuir com a promoção de saúde
biopcossocial nos mais variados contextos públicos e privados, no Sul do estado, onde futuros
profissionais usariam de competências desenvolvidas ao longo da graduação para atuarem em
contextos diversos onde o fazer psicológico se faça importante, como na área de segurança,
políticas públicas, saúde coletiva e saúde mental, e instituições públicas ou privadas, entre
outras áreas. Pois conforme prevê o Art. 8º da Resolução supracitada, as competências
reportam-se a desempenhos e atuações requeridas do formado em Psicologia, e devem garantir
ao profissional o domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los
em diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação
em processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida.
Cabe dizer que as dificuldades de vulnerabilidade psicossocial que assolam a região Sul
do país, assemelham-se as mesmas que afligem o País. Estão vinculadas a questões envolvendo
violências e abusos das mais variadas ordens, crianças e adolescentes em situação de risco
psicossocial, sentimentos de ódio para com o que é diferente, dificuldades relacionais na
família, ou seja, crianças, jovens, pessoas adultas e idosas em situação de vulnerabilidade
biopsicossocial nos mais variados entornos. Dados do Ministério da Saúde (2017) refletem que
em 2015, o Brasil registrou 11.736 mortes por suicídio, sendo que em 2011, esse número era
de 10.490. Ou seja, o que já era alarmante, é demonstrado através dos números que está
piorando. Os dados mostram ainda que em 2016 foram notificadas 176.226 lesões
autoprovocadas. A região Sul do País concentra 23 % dos suicídios no Brasil, e 14% da
população. Sendo que uma das cidades Catarinenses onde concentra-se o maior número de
suicídio por habitantes está localizada ao Sul de SC.
Nesse sentido a Psicologia é ao mesmo tempo uma ciência que permite o acesso teórico-
epistemológico de fenômenos psicológicos que acontecem em seres humanos biopsicossociais
e uma prática profissional, fundamentada em técnicas e instrumentos científicos, que permite
aplicar esses conhecimentos para resolver e ou minimizar problemas e promover o
desenvolvimento humano em toda a suas potencialidades. Por ser uma ciência que trata de
objetos complexos, como o processo de subjetivação dos sujeitos, é interessante dialogar com
outras áreas de conhecimento científicos que abordem diferentes facetas dos mesmos
fenômenos, como saúde, educação, trabalho, comunidades, esporte, transito, justiça, entre
outros.
130
Diante do acima exporto, pensou-se no oferecimento de ênfases que dessem conta de
promover o desenvolvimento biopsicossocial de indivíduos e comunidade do entorno da
Instituição, bem como, pudessem dialogar com outras áreas de conhecimento em cursos de
graduação já oferecidos na FUCAP, como o curso de direito e pedagogia, por exemplo. Portanto
as ênfases oferecidas serão Psicologia e Processo de Avaliação Psicológica, e, Psicologia e
Processos de Saúde.
Vale ressaltar que a partir do estudo realizado pelo NDE do curso de Psicologia da
FUCAP, observou-se que a ênfase em Psicologia e Processos de Avaliação Psicológica não é
oferecida em nenhuma das instituições pesquisadas no Sul de Santa Catarina, fato este, que
talvez justifique a carência de profissionais na região estudada que faça Avaliação Psicológica
nos mais variados contextos. Amparo (2013) infere que oferecer uma ênfase na graduação de
Psicologia que objetive ao profissional uma formação embasada em pesquisas científicas sobre
o tema, este poderá diagnosticar precocemente psicopatologias, assim como, recursos internos
para lidar com as diversas situações da vida, como as tensões psíquicas que limitam a utilização
criativa de recursos interiores, dentre outras dimensões da ordem do subjetivo que podem fazer
relação com a saúde mental das pessoas.
Importante destacar ainda que, a aplicabilidade da Avaliação Psicológica nos mais
variados contextos, como, organizacional, clínico, educacional, da saúde, jurídico, do trânsito,
da segurança pública, dentre outros, envolvendo temáticas clássicas e contemporâneas, como
infância e adolescência, pessoas adultas e idosas, em contexto de risco, sofrimentos psíquicos
e psicopatologias contemporâneas, qualidade de vida e saúde, violência vivida e atuada, guarda
compartilhada e direito de família, comportamento de risco, assegura uma resposta da área à
demanda social da Psicologia enquanto Ciência e Profissão e reforça ações que garantem o
direito à vida, à saúde e à igualdade em todas as etapas do desenvolvimento humano.
(AMPARO, 2013).
Nesta vertente, o ser humano é o foco de interesse já que a qualidade de vida depende
do desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações específicas das
organizações do conhecimento. Desse modo, as ações da FUCAP promulgam o
desenvolvimento do catarinense, consolidando a razão de ser da Instituição e materializando
seus compromissos institucionais com a sociedade a partir do ensino sustentado em
cientificidade. (PDI – FUCAP).
Ainda seguindo a perspectiva acima, a ênfase relacionada a Psicologia e Processos de
Saúde no tocante à necessidade de aproximar o conhecimento cientifico psicológico, bem como
o fazer psicológico nas comunidades, organizações públicas e privadas, compreendendo as reais
131
demandas da população em direção ao repensar as práticas formativas na saúde que, venham a
responder à realidade do cotidiano vivenciado nos diversos cenários de atuação da área.
Ou seja, a inserção de psicólogos/as no âmbito da saúde institucional, pública ou
privada, é um desafio a ser perseguido na faculdade, frente às demandas e complexidades
emergentes dessa realidade. Trabalhar nessa perspectiva é reconhecer que a concepção de saúde
vai além da ausência de doenças, refletindo as realidades que perpassam os aspectos
individuais, educacionais, a rede social e comunitária, as condições de vida e trabalho. Essa
compreensão enfatiza, portanto, a prevenção e promoção da saúde, e não apenas a prevenção
de doenças (PITOMBEIRA, ET. AL, 2016). Ou seja, propor a concepção de saúde com olhar
ampliado, a partir da dimensão biopsicossocial e nos mais variados contextos institucionais
públicos e privados, que resulte em Psicológos/as capacitados a promover saúde nos mais
variados entornos, e não apenas vinculado as políticas públicas, como vêm sendo oferecidos
nos cursos de graduação em Psicologia na Região Sul Catarinense. Fato este percebido na
pesquisa realizada pelo NDE do curso de Psicologia da FUCAP, que objetivou caracterizar os
cursos de graduação em Psicologia na região citada.
O Curso de Psicologia da FUCAP está concebido de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs) apresentadas pelo Conselho Nacional de Educação a partir da
Resolução CNE/ 05/11. Por meio das orientações da referida Resolução, o Curso adota, como
referencial, o respeito as diferentes concepções teóricas e metodológicas oriundas das diversas
áreas do conhecimento, articulando conhecimentos do campo da Psicologia com práticas
profissionais. Alinhando, dessa forma, os conhecimentos, habilidades e competências em torno
dos eixos estruturantes elencados na Resolução CNE/05/11.
Por meio dos registros históricos vinculados aos cursos de graduação, desde 2002/1,
percebe-se que há o equilíbrio entre o ingresso de acadêmicos nos programas da FUCAP,
considerando as tendências para o mercado acadêmico brasileiro. Neste caso, há de se
considerar os esforços institucionais para manter os dados que regem estes 15 (quinze) anos da
mantida, que ingressam na Instituição por meio de seus processos seletivos direcionados aos
cursos de graduação.
Com base nestas informações, percebe-se que há um equilíbrio entre os ingressantes dos
cursos da Instituição, considerando os que compõem seu quadro curricular e que seguem os
mesmos princípios de qualidade no contexto institucional. Neste sentido, destaca-se que a
FUCAP tem se organizado no sentido de oferecer suas vagas a partir da necessidade de cada
região, valorizando o acadêmico que desenvolve atividades laborais, por meio da oferta de
cursos noturnos e matutinos que, de acordo com o Censo da Educação Superior 2015, são os
132
responsáveis diretos pela democratização do ensino superior no Brasil. No ensino superior
brasileiro, com base nas orientações dos dados elencados pelo INEP, no ano de 2015, percebe-
se que a evasão é um dado preocupante, sobretudo ao estudar os acadêmicos de uma população
de baixa renda. Isso fica explicito no momento em que se tem alguns fatores significativos como
aspectos orientadores destes dados, especificamente vinculados à concorrência no mercado
acadêmico.
Na FUCAP, considerando seu posicionamento mercadológico, percebe-se que os dados
vinculados a evasão estão aderentes aos discutidos pelo anuário do ensino superior brasileiro,
determinando uma ação pontual da Instituição na construção de políticas de desconto
direcionadas aos acadêmicos de baixa renda.
Isso se deu a partir de uma pesquisa realizada na instituição, com objetivo de identificar
o perfil socioeconômico de seus acadêmicos e que identificou que os principais motivos que
direcionariam uma possível evasão estariam vinculados às questões financeiras. Ao considerar
os cursos de graduação disponíveis na FUCAP: Administração, Ciências Contábeis, Tecnologia
em Hotelaria e Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Ambiental e Sanitária,
Engenharia de Produção, Direito, Processos Gerenciais e Pedagogia e o vínculo curricular com
a realidade catarinense, devidamente comprovada pelos órgãos empresariais e educacionais da
região.
Por meio desta análise, percebe-se que os índices institucionais se encontram no patamar
dos localizados no âmbito do ensino superior brasileiro, destacando aspectos vinculados as
políticas econômicas e financeiras e o impacto da crise na economia brasileira que alavancou
estes dados.
Os dados apresentados mostram a importância de buscar a inclusão e permanência no
sentido de proporcionar a inserção social por meio do ensino superior. Neste sentido, a FUCAP
promoverá, sobretudo em seu Curso de Psicologia, a qualidade na orientação intraclasse,
promovendo a aprendizagem e a construção do conhecimento, valendo-se do número máximo
de 50 acadêmicos por disciplina teórica, sustentando suas práticas de ensino pautadas na
orientação e construção do conhecimento, com participação ativa de docentes e acadêmicos.
Sendo assim, a Instituição tem como princípio norteador a compreensão de sua missão,
onde estrategicamente orienta seus esforços no sentido de estudar e promover soluções teórico-
metodológicas para a prática pedagógica mediante o contexto e características da educação
superior. Neste sentido, conforme consta no PDI, a Instituição se esmera na proposta de
contribuir com o desenvolvimento sustentável da região, privilegiando a formação de
profissionais e de cidadãos inseridos na realidade do seu entorno, de maneira Responsável,
133
dedicada e de confiança.
Renda Per Capita:
Dados do IBGE (2018), dão conta que o rendimento mensal nominal em Santa Catarina
está em R$ 1.597,00 mensais, fazendo com que Santa Catarina figure na 4ª colocação em
relação aos demais estados da federação, obtendo valores 30% superiores à média nacional.
Em relação ao rendimento médio aproximado do trabalho principal das pessoas com
empregos formais, o estado ocupa a 8ª posição no cenário nacional, com uma renda per capita
de R$ 2.275,00 mensais.
No município de Capivari de Baixo o salário médio mensal dos trabalhadores formais é
de 2.7 salários mínimos, o que coloca o município na 325ª posição se comparado aos 5570
municípios do país, na 15ª posição entre os 295 municípios do Estado e na 1ª posição em sua
micro região composta por 20 municípios.
O PIB per capita é de R$ 23.691,64, colocando a cidade na 1425ª posição se comparado
aos demais municípios do país, em 164ª posição no Estado e em 9ª posição em sua micro região.
População do Ensino Médio
Segundo o site observatório do PNE (2018), em 2015 o Brasil contava com 62,7% dos
jovens entre 15 e 17 anos matriculados no ensino médio, ou seja, aproximadamente 6 milhões
de jovens nesta faixa etária estavam matriculados, valor ainda muito aquém dos 85% de meta
projetado para 2024.
Ainda segundo os dados pode-se constatar que no município de Capivari de Baixo esses
índices alcançam o patamar (2010) de 80,2%. Se considerarmos que a meta 3 do PNE planeja
que os níveis Brasil alcancem 85% até 2024 podemos constatar que tais regiões estão próximas
destes patamares, e apresentam excelentes níveis de população no ensino médio, que após sua
conclusão estarão aptos a ingressar no Ensino Superior.
Demanda por Cursos Superiores
Santa Catarina tem uma população estimada em 6,7 milhões e é formada por seis
mesorregiões (Grande Florianópolis, Norte Catarinense, Oeste Catarinense, Serrana, Sul
Catarinense e Vale do Itajaí). A Fucap está situada na mesorregião Sul Catarinense.
134
A porcentagem de evasão anual dos cursos superiores da modalidade presencial
apresentou índices de 28,4% na rede privada e 18,8% na pública. Segundo o Censo do Ensino
Superior, o número de ingressantes (que iniciam o 1º ano) em cursos presenciais na rede
privada, em 2013, sofreu crescimento de 2,8% (37 mil alunos em 2012 para 38 mil). Na pública
houve queda de 4% (41 mil em 2012 para 39 mil no mesmo período).
Ainda segundo o Censo Superior (2014), o ensino superior privado em Santa Catarina
obteve nos últimos 13 anos um crescimento de 18,5% em relação ao número de matrículas.
Entre 2012 a 2013, o aumento chegou a 3,2% no número total de matrículas em cursos
presenciais (224 mil em 2013 contra 217 mil no ano anterior), somadas as IES públicas (125
mil contra 123 mil, ou 2%) e privadas (99 mil contra 94 mil, ou 4,9%). Em 2013, havia 99 mil
alunos matriculados nas IES da rede privada (44%) e 125 mil alunos na pública (56%),
totalizando 224 mil matrículas.
Outro indicador importante diz respeito a meta 12 do PNE (elevar a taxa bruta de
matrícula na Educação Superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24
anos), segundo o IBGE hoje (2015) o Brasil apresenta apenas 18,1% de taxa líquida de
matrículas, em Santa Catarina este indicador chega a 23,2%. Quando se fala da taxa bruta o
Brasil apresenta 34,6% enquanto Santa Catarina apresenta 43,4%, mostrando que o Estado está
à frente dos níveis Brasil no que se refere a esta meta.
Quando buscamos informações específicas do curso de Psicologia, o Censo da
Educação Superior 2017, traz a informação de que este é 7º em número de matrículas no Estado,
com 8.668 naquele ano, além disso o curso só no ano de 2017 houveram 3.171 novos ingressos
nos cursos de Psicologia ofertados no Estado.
Se compararmos estes dados com o Censo Superior 2015, naquele ano foram realizadas
3.734 matrículas e houveram 1.347 novos ingressos nos cursos de Psicologia ofertados no
Estado. Os dados apresentados demonstram um crescimento exponencial no número de
ingressantes e matrículas, demonstrando que o curso da FUCAP terá um importante papel social
de atender esta demanda, ao ofertar um curso com inovações importantes para a área na região
e que permitirão que os educandos tenho uma nova possibilidade de escolha, de acordo com
suas necessidades.
135
Contribuição dos Cursos para o Desenvolvimento da Comunidade e os indicadores do
PNE
Em Capivari de Baixo a principal atividade econômica é a geração de energia elétrica,
visto que a cidade abriga a maior Termoelétrica da América Latina, além disso, na região
destacam-se também as atividades ligadas ao comércio, à agricultura e à pecuária.
Desta forma, a demanda por este cursos dá-se para atender a demanda por profissionais
capacitados que atuem para atender as demandas regionais, possibilitando a empregabilidade
destes profissionais ainda durante o curso, principalmente pela metodologia utilizada pela
Fucap, que coloca o discente em contato com situações problema em todas as disciplinas e com
aulas laboratoriais em disciplinas chave do curso, preparando-os para a realidade do mercado
de trabalho e para contribuir com o desenvolvimento econômico das regiões seja em empresas
próprias ou de terceiros.
Dimensão do Corpo Docente Condições de Infraestrutura Física e Tecnológica para o
Ensino
A Faculdade Capivari sempre primou pelo uso da avaliação como fonte de dados para
a implementação de melhorias na instituição, fato este que se comprova pelo fato da IES já
realizar a autoavaliação antes mesmo da Lei do Sinaes que instituiu a obrigatoriedade da
constituição das CPA’s em 2014.
Obviamente o processo avaliativo ocorria de uma forma mais simples e menos
regulamentado, porém, já inseria na cultura organizacional o entendimento de que a avaliação
é uma importante ferramenta de melhoria, contribuindo inclusive, para a competitividade
institucional.
Para o início das atividades do curso, o NDE durante a construção do Projeto do Curso,
realizou o dimensionamento do número de docentes necessários para o início das atividades,
sendo considerado 15 docentes a quantidade ideal para atender as necessidades institucionais.
Ainda durante a construção do Projeto o NDE visitou as instalações que serão utilizadas e
constatou que estas atendem as necessidades institucionais, assim como as condições
tecnológicas.
Após o início das atividades letivas, o corpo docente, assim como as condições de
infraestrutura física e tecnológica serão avaliadas periodicamente através das pesquisas
realizadas pela CPA.
136
Desta forma, após todos os dados levantados constatou-se que as 50 vagas solicitadas
irão contribuir para atender a demanda existente na região, bem como contribuir para seu
desenvolvimento.
2.21 Integração com as Redes Públicas de Ensino
Não se Aplica
2.22 Integração do Curso com o Sistema Local e Regional de Saúde (SUS)
Não se Aplica
2.23 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde
Não se Aplica
2.24 Atividades Práticas de Ensino para Licenciaturas
Não se Aplica
137
3 CORPO DOCENTE
3.1 Núcleo Docente Estruturante – NDE
As atividades do NDE são coordenadas pela Professora Coordenadora de Curso, sendo
esta presidente do núcleo e responsável direto por coordenar as reuniões e as demais reflexões
deste grupo de professores. Salienta-se que para manter a coerência e continuidade das ações
deste núcleo são planejadas ações para manter os membros, dentre elas a alocação de carga
horária para realização das atividades do núcleo e o apoio através de pessoal técnico, de recursos
tecnológicos e financeiros. A estrutura do NDE do Curso de Psicologia é apresentada a seguir,
considerando a titulação e o regime de trabalho de cada membro.
DADOS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Nome Titulação R.T
Grasiela Nunes da Rosa Mestre Parcial
Patricia Costa Alarque Mestre Parcial
Fabricio Antonio Raupp Mestre Parcial
Luiza Gutz Mestre Parcial
Miriam Gorete Ribeiro Mestre Integral
O Núcleo Docente Estruturante, de acordo com regulamentação própria, assume o
compromisso de desenvolver o curso de graduação em uma perspectiva operacional, social e
complementar. É um órgão consultivo que contribui com o desenvolvimento do curso, a partir
do acompanhamento, consolidação e atualização do Projeto Pedagógico e delineando ações que
consolidem os objetivos do curso.
Cabe também ao NDE a realização de estudos e atualização periódica, verificando o
impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do estudante e analisando a
adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas demandas do mundo do
trabalho.
Além dessas atribuições, o NDE também recebe orientações da CPA que, a partir dos
resultados da avaliação, contribui com as atividades funcionais do Núcleo. O NDE ainda aceita
a contribuição de membros convidados e de professores que são membros do Colegiado do
138
curso, tendo em vista o desenvolvimento técnico, metodológico e operacional. Nesse sentido,
com base nas contribuições do Colegiado, da CPA, que desenvolve e acompanha a avaliação,
e do NDE, responsável pelas atividades operacionais do curso, o Projeto do Curso é
desenvolvido na perspectiva elencada pelo instrumento de avaliação de cursos, considerando a
Organização Didático-Pedagógica, o Corpo Docente e a Estrutura Física da FUCAP para o
curso.
Para manter a permanência dos membros do NDE até o reconhec imento do cur so
se rão rea l i za s ações e p roced im entos de manutenção de ca r ga h orá r i a e
p r io r idade na a locação de d i sc ip l inas .
3.2 Equipe Multidisciplinar
Não se aplica.
3.3 Regime de Trabalho do Coordenador de Curso
As orientações gerenciais que direcionam a atividade do coordenador estão diretamente
vinculadas às Diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional, especialmente em função
da contribuição com o planejamento estratégico da Instituição. As funções da coordenadora do
curso estão diretamente alinhadas com os pressupostos da mantenedora, orientando a formação
profissional dos egressos e a consolidação do Projeto do Curso.
Desta forma, a coordenadora não atua somente como gestora de recursos, mas também
como gestora de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, ela é a primeira
a favorecer e programar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo
fortalecimento da análise e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo.
Cabe a ela, também, incentivar a produção de conhecimentos e animar a comunidade
acadêmica, para programar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social,
justiça e ética. Espera-se dela, também, o desenvolvimento de várias atividades capazes de
articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,
eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
As informações da Coordenadora seguem descritas a seguir:
139
DADOS DO COORDENADOR DO CURSO
Nome Mirian Gorete Ribeiro
Titulação Graduação em Psicologia
Mestrado em Psicologia
Regime de Trabalho Integral
Experiência Profissional e no
Magistério Superior
17 anos de experiência profissional e 6 anos de experiência
acadêmica.
De acordo com o Regimento institucional, são atribuições do coordenador de curso:
Representar o Curso junto aos demais órgãos da Faculdade;
Convocar e presidir as reuniões do Colegiado e do NDE;
Participar das atividades da equipe multidisciplinar;
Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como
assiduidade dos professores e alunos;
Apresentar, anualmente, ao Colegiado e à Diretoria, relatório de suas atividades;
Sugerir a contratação ou dispensa de pessoal;
Exercer as demais atribuições ligadas aos processos de ensino-aprendizagem;
Manter atualizado o PPC e as pastas de relatório dos cursos quanto aos
indicadores de qualidade;
Promover ações para atingir os objetivos da IES, descritos no regimento e no
PDI;
Aprovar os planos de ensino entre os períodos letivos regulares;
Analisar e deferir aproveitamento de estudos e complementações de alunos
transferidos e diplomados;
Distribuir as atividades de ensino, iniciação científica e extensão entre seus
professores, respeitadas as especialidades e coordenar-lhes as atividades;
Realizar, no âmbito do curso, ações de promoção de políticas de educação
ambiental e do desenvolvimento nacional sustentável;
Promover ações ligadas a educação dos direitos humanos, das relações étnico
raciais, para o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena,
acessibilidade e proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro
autista (TEA);
140
Colaborar com as atividades da COLAPS – Comissão Local de
Acompanhamento e Controle Social;
Realizar o acompanhamento da avaliação docente;
Administrar as potencialidades do corpo docentes favorecendo a integração e a
melhoria contínua;
Realizar entrevista com professores que obtiveram avaliações insuficientes.
Para o pleno desenvolvimento do curso, a coordenadora desenvolve suas ações de gestão
do curso considerando a relação com os docentes, discentes e participação no Conselho
Superior. Além disso, estas são pautadas em um plano de ação (disponível in loco) que está
documentado e compartilhado e dispõe de indicadores de desempenho da coordenação
disponíveis e públicos.
3.4 Corpo Docente: titulação
O corpo docente do curso é constituído por 15 professores, sendo 3 doutores, 10 mestres
e 2 especialistas, conforme apresentado no quadro a seguir:
Docente: Titulação:
Antonio César Borba Especialista
Arnaldo D Amaral Pereira Granja Russo Doutor
Beatriz Marcondes De Azevedo Doutora
Claudineia Da Silva De Oliviera Mestre
Fabricio Antonio Raupp Mestre
Gresiela Nunes Da Rosa Mestre
Guidja Souza Da Silva Mestre
Joana D Arc De Souza Mestre
José Antônio Da Silva Santos Doutor
Jurema De Andrade Bressan Mestre
Larissa Nunes De Souza Leite Especialista
Luiza Gutz Mestre
Mirian Gorete Ribeiro Mestre
Patricia Costa Arlaque Mestre
Silvia Batista Von Borowski Mestre
141
O corpo docente do curso tem como atribuições analisar os conteúdos dos componentes
curriculares e abordar a sua relevância para a atuação profissional e acadêmica do discente, não
sendo apenas um mero repetidor de conteúdo, mas alguém que consiga fomentar o raciocínio
crítico com base em literatura atualizada, para além da bibliografia proposta, proporcionando o
acesso a conteúdos de pesquisa de ponta, relacionando-os aos objetivos das disciplinas e ao
perfil do egresso, e incentivando a produção do conhecimento e a publicação em revista da
instituição ou em publicações externas.
Os docentes que fazem parte do curso possuem competências para fazer a “ponte” entre
os conteúdos dos livros e artigos e sua aplicação profissional prática, de forma que o discente
consiga desenvolver condições de interpretar e utilizar as pesquisas em sua vida profissional.
3.5 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
O curso de Psicologia possui 3 docentes integrais, 5 parciais e 6 horistas, sendo esta
composição de Regime de Trabalho considerada ideal pelo NDE para o desenvolvimento inicial
das atividades do curso, de acordo com o PPC.
Na avaliação do NDE, a configuração atual do Regime de Trabalho dos docentes do
curso, permite o atendimento integral da demanda existente, considerando a dedicação à
docência, o atendimento aos discentes, a participação no colegiado, o planejamento didático e
a preparação e correção das avaliações de aprendizagem.
Salienta-se que antes do início de cada semestre há no calendário acadêmico, um período
reservado para atividade docente, onde são realizados os planejamentos didáticos das
disciplinas e das avaliações que serão realizadas e o mesmo ocorre com as reuniões de colegiado
que possuem período reservado no calendário para ocorrerem.
Ainda, sobre o desenvolvimentos das atividades docentes, o departamento pessoal
mantem na pasta de cada professor o registro sobre suas atividades, e este registro está à
disposição da coordenação de curso e do NDE para que sejam fontes de insumo no
planejamento e gestão para a melhoria contínua do curso.
142
3.6 Experiência Profissional do Docente
O corpo docente do curso possui experiência profissional no mundo do trabalho,
permitindo que os professores tenham condições de apresentar exemplos contextualizados com
relação a problemas práticos da atuação profissional do educando.
A experiência profissional do docente permitirá que ele apresente a “ligação” entre a
teoria acadêmica e a prática profissional em diferentes unidades curriculares, colocando o aluno
em contato direto com situações que ele pode vir a enfrentar em sua profissão e mostrando-lhe
de que forma a teoria pode ser aplicada no fazer profissional, realizando a correlação entre as
diferentes unidades curriculares e a profissão.
3.7 Experiência no Exercício da Docência na Educação Básica
Não se aplica
3.8 Experiência no Exercício da Docência Superior
Para o perfil do egresso desejado ser alcançado, a IES conta com um corpo docente,
conforme o atestado pelo lattes dos professores, com experiência relevante no exercício da
docência na educação superior. É com esse quadro, que o curso da respostas às dificuldades dos
alunos; encontra uma linguagem que sirva ao grupo; trabalha com uma educação baseada em
exemplos contextualizados; desenvolve atividades que venham ao encontro de ajudar alunos
com dificuldades; avalia de forma múltipla; usa dos resultados de ensino para seu próprio
crescimento.
Dessa forma, o quadro docente exerce liderança pela experiência prática, apoia e valida
as atividades do NDE de escolha da bibliografia do curso, para compor ou atualizar o PPC,
promovendo interdisciplinaridade.
3.9 Experiência no Exercício da Docência na Educação a Distância
Não se Aplica.
143
3.10 Experiência no Exercício da Tutoria na Educação a Distância
Não se Aplica.
3.11 Atuação do Colegiado de Curso
Na FUCAP, o Colegiado de Curso possui autonomia significativa no sentido de deliberar
sobre os aspectos inerentes ao desenvolvimento operacional, curricular e estratégico do Curso.
Em específico, este colegiado é responsável por acompanhar a implementação do Projeto do
Curso, aprovando as alterações sugeridas pelo NDE em relação aos temas ligados ao
desenvolvimento do currículo.
A composição deste órgão, obedece ao disposto designado pelos órgãos reguladores do
ensino superior brasileiro, evidenciando a participação do corpo social da Instituição no sentido
de promover uma reflexão específica relacionada a matéria determinada pela FUCAP. Neste
caso, este órgão é composto de membros de participação proativa na Instituição, onde se destaca
o Coordenador de Curso, os Docentes que compõem o corpo de professores do Curso e por um
acadêmico indicado pela Associação dos Alunos da Fucap, com a anuência do Coordenador de
Curso.
Dentre as principais atividades deste órgão, destacam-se àquelas vinculadas as
deliberações normativas do ensino, sob a jurisdição superior do curso em matéria que não seja
de competência da Direção Acadêmica. De igual modo, este órgão deve conhecer e deliberar
sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional, elaborando normas de
funcionamento e organização do Curso de Psicologia.
As atividades referentes à atuação deste órgão ensejam ações proativas de seus
membros, especificamente no sentido de provocar reflexões e inferências no âmbito estrutural
do Curso, debatendo opiniões e perspectivas no sentido de estruturar a identidade do Curso.
Salienta-se que as práticas do colegiado serão constantemente avaliadas, e haverá
implementação ou ajuste das práticas de gestão sempre que detectado algo a ser melhorado ou
corrigido. As reuniões de colegiados serão previstas semestralmente, no calendário acadêmico,
mas podem haver mais reuniões a partir de convocação do coordenador do curso, presidente do
colegiado, quando necessário.
Deve-se salientar que, em conjunto com a Comissão Própria de Avaliação, o Colegiado
participará de modo ativo das reflexões relativas a avaliação interna, discutindo as sugestões e
144
ponderações efetuadas pela CPA no sentido de buscar o epistêmico da identidade institucional
e conferindo representatividade significativa sobre os assuntos do Curso.
A secretaria das coordenações é o órgão responsável pelo suporte ao registro,
acompanhamento e execução dos processos e decisões do colegiado, sendo que o fluxo para
encaminhamento das decisões é apresentado a seguir:
Processo Envolvidos
Recebimento Secretaria dos Colegiados
Inclusão na pauta Presidente do Colegiado
Distribuição entre os membros Secretaria dos Colegiados
Apreciação Colegiado
Emendas (quando houver) Colegiado
Votação das emendas (se aprovadas passarão
a compor a proposta principal)
Colegiado
Votação da proposta Colegiado
Ata (registro das decisões) Secretaria dos Colegiado
Atos:
Processo Envolvidos
Portarias, resoluções, memorandos ou
informes
Presidente do Colegiado
Publicação em murais e site Secretaria dos Colegiados
Correspondência aos interessados (se for o
caso)
Secretaria dos Colegiados
Acompanhamento das decisões Presidente do Colegiado
Acompanhamento do plano Presidente do Colegiado
3.12 Titulação e Formação do Corpo de Tutores do Curso
Não se aplica.
3.13 Experiência do Corpo de Tutores em Educação a Distância
Não se aplica.
145
3.14 Interação entre Tutores (presenciais – quando for o caso – e a distância), Docentes e
Coordenadores de Curso a Distância
Não se aplica.
3.15 Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica
O curso possui 15 docentes e destes pelo menos 50% possuem, no mínimo, 9 produções
nos últimos 3 anos.
146
4 INFRAESTRUTURA
4.1 Espaço de Trabalho para Docentes em Tempo Integral
O curso possui 3 docentes em tempo integral, sendo que todos possuem espaços de
trabalho próprio, que viabilizam ações acadêmicas, como planejamento didático-pedagógico e
atendem às necessidades institucionais.
As salas possuem recursos de tecnologias da informação e comunicação apropriados
para as atividades desenvolvidas, garantem privacidade para uso dos recursos, para o
atendimento a discentes e orientandos, e para a guarda de material e equipamentos pessoais,
com segurança.
4.2 Espaço de Trabalho para o Coordenador
O espaço de trabalho reservado para a coordenadora do curso viabiliza as ações
acadêmico administrativas, possui equipamentos adequados e atende às necessidades
institucionais.
O espaço permite o atendimento de indivíduos ou grupos com privacidade e além disso,
anexa à sala do coordenador há uma sala de reuniões utilizado para atendimentos a grupos
maiores ou que necessitem de maior privacidade.
A infraestrutura tecnológica disponibilizada ao coordenador possibilita variadas formas
de atendimento ao educando ou docentes, dentre elas podemos citar o sistema acadêmico, com
ferramentas de atendimento on-line, ou a possibilidade de validação de atividades
complementares dos educandos totalmente através do sistema, sem necessidade de levar
qualquer material impresso ou de contato presencial, onde no próprio sistema o discente
registrará o pedido e anexará o comprovante da atividade realizada e depois pode consultar a
validação do coordenador.
Além disso, o curso ainda possuirá um grupo de WhatsApp que será monitorado pela
secretaria das coordenações e que o coordenador utilizará para enviar informações gerais do
curso, sobre eventos institucionais, entre outros temas relevantes.
147
4.3 Sala Coletiva de Professores
A sala dos docentes localiza-se no primeiro andar, sendo acessada via escadas,
devidamente sinalizadas com piso tátil e placas em braile, ou por meio de elevador. Possui uma
área de 61m², composta de mesa com 08 lugares, dois sofás e mesas individuais com
computadores com acesso à internet por meio de cabos.
Está disponível ao docente o acesso à rede do wifi da IES, o que permite que este
empregue equipamentos próprios tais como notebook, smartphone e tablets, se assim desejar.
A sala também possui mural no qual são afixadas as regulamentações dos cursos, calendário
acadêmico, manuais de acesso, informações sobre eventos institucionais, meio acadêmico ou
profissional e outras informações importantes para o docente.
Há espaço destinado à alimentação do docente, com café e petiscos disponibilizados
pela IES. O espaço possibilita ao docente a prática pedagógico e também a integração e lazer.
A sala conta com armários que possibilitam a guarda de equipamentos e materiais pessoais.
Na antessala do recinto dos professores há um balcão de atendimento ao docente,
auxiliando-o na gestão de materiais e recursos a serem reservados para emprego na sala de aula,
como por exemplo equipamento de som, vale ressaltar que todas as salas destinadas ao curso
possuem Datashow fixos.
Há um balcão a frente da sala dos docentes com dois funcionários que fazem a gestão
do atendimento do aluno pelos docentes, garantindo a ordem e tranquilidade aos docentes e
discentes.
4.4 Salas de Aula
As salas destinadas ao curso de Psicologia possuem 62m², com mobiliários próprios e
adequados, carteiras individuais com apoio, no caso de algumas salas, ou mesa individual e
cadeira, no caso de outras salas, permitindo diferentes configurações espaciais.
Todas as salas são arejadas, confortáveis (cadeiras estofadas) climatizadas (ar
condicionado) e recebem manutenção periódica por equipe própria da instituição ou em casos
específicos por empresas externas.
As salas são equipada com Datashow afixado no teto, possuem lousa em vidro o que
possibilita melhor visualização dos discentes ao conteúdo escrito pelo docente. O discente tem
148
acesso à internet por meio do wifi disponibilizado pela IES, já o docente poderá utilizar do
cabeamento de rede ou wifi.
A sala possui espaço reservado pessoas com deficiência, sendo disponibilizado também
cadeira especial para obesos. Todos esses recursos possibilitam a prática pedagógica de forma
estruturada atendendo as distintas oportunidades de ensino-aprendizagem. As salas de aula
possuem indicação em braile e piso tátil, recursos que permitem o acesso a pessoas com
deficiência.
Alguns recursos exitosos são utilizados nas salas de aula da IES, dentre eles podemos
citar os óculos 3D que são utilizados pelos docentes e discentes para atividades específicas de
ensino-aprendizagem e a utilização de bancadas móveis, que permitem que algumas aulas
práticas sejam realizadas em sala de aula, sem necessidade de deslocamento dos discentes para
os laboratórios do curso.
4.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
O acesso a equipamentos de informática pelos alunos ocorre em laboratórios de
informática, sendo um deles móvel, totalizando 96 computadores à disposição dos discentes.
Além dos laboratórios, que podem ser reservados para aula, os alunos também tem acesso, na
biblioteca da instituição, há 9 computadores de acesso livre, que podem ser utilizados em
qualquer turno para atividades de interesse do educando.
Desta forma, a disponibilidade de equipamentos de informática para acesso dos alunos
atende às necessidades institucionais, considerando a disponibilidade dos equipamentos, o
conforto, à adequação ao espaço físico, à estabilidade e velocidade de acesso à internet,
garantidos através de 4 links de internet, de 20 a 40 megas, dedicado ao acadêmico, sendo
cabeamento em fibra óptica, além da rede sem fio disponível em todos os espaços da instituição.
Para dar suporte aos laboratórios de informática, a FUCAP conta com profissionais
qualificados com responsabilidades de atualização de softwares e hardwares que garantam
condições para o pleno desenvolvimento das atividades a que se destinam, incluindo os que
garantem a acessibilidade.
A avaliação dos laboratórios é realizada de duas maneiras, pela própria equipe da IES
que faz manutenção preventiva e corretiva e a partir das necessidades apresentadas pelos
docentes prepara os computadores para as aulas que serão realizadas; e pelas pesquisas
149
realizadas pela CPA, que coletam dados e produzem relatórios em que são avaliados os diversos
espaços da IES, inclusive os laboratórios de informática.
4.6 Bibliografia Básica por Unidade Curricular (UC)
O acervo do curso de Psicologia é adequado em relação às unidades curriculares e aos
conteúdos descritos no PPC e está atualizado, considerando a natureza das UC.
Da mesma forma, está referendado por relatório de adequação, assinado pelo NDE,
comprovando a compatibilidade, em cada Bibliografia Básica da UC, entre o número de vagas
autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares
por título (ou assinatura de acesso) disponível no acervo.
O acervo físico está tombado e informatizado, o virtual possui contrato que garante o
acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em nome da IES.
Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com instalações e
recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como de
ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem.
O acervo possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de periódicos
especializados que suplementam o conteúdo administrado nas UC. O acervo é gerenciado de
modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas,
sendo adotado plano de contingência para a garantia do acesso e do serviço.
4.7 Bibliografia Complementar por Unidade Curricular (UC)
O acervo do curso de Psicologia é adequado em relação às unidades curriculares e aos
conteúdos descritos no PPC e está atualizado, considerando a natureza das UC.
Da mesma forma, está referendado por relatório de adequação, assinado pelo NDE,
comprovando a compatibilidade, em cada Bibliografia Complementar da UC, entre o número
de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade de
exemplares por título (ou assinatura de acesso) disponível no acervo.
O acervo físico está tombado e informatizado, o virtual possui contrato que garante o
acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em nome da IES.
150
Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com instalações e
recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta ininterrupta via internet, bem como de
ferramentas de acessibilidade e de soluções de apoio à leitura, estudo e aprendizagem.
O acervo possui exemplares, ou assinaturas de acesso virtual, de periódicos
especializados que suplementam o conteúdo administrado nas UC. O acervo é gerenciado de
modo a atualizar a quantidade de exemplares e/ou assinaturas de acesso mais demandadas,
sendo adotado plano de contingência para a garantia do acesso e do serviço.
4.8 Laboratórios Didáticos de Formação Básica
Os laboratórios didáticos de formação básica atendem às necessidades do curso, de
acordo com o PPC e com as respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança,
apresentam conforto, manutenção periódica realizada pela equipe da instituição, serviços de
apoio técnico, realizado pelo coordenador de laboratórios e por auxiliares.
Para os dois primeiros anos do curso estão previstos dois laboratórios virtuais, o Sniffy
para a disciplina de Psicologia Comportamental e o de Genética para a disciplina de Bases
Genéticas. Ambos serão utilizados pelos educandos no laboratório de informática da instituição
em aulas presenciais.
Os recursos de tecnologias da informação e comunicação são adequados às atividades a
serem desenvolvidas, e possuem quantidade de insumos, materiais e equipamentos condizentes
com os espaços físicos e o número de vagas.
A avaliação periódica quanto às demandas, aos serviços prestados e à qualidade dos
laboratórios, serão realizadas pela CPA e pela equipe da instituição a partir das solicitações do
coordenador e dos docentes do curso, sendo os resultados utilizados pela gestão acadêmica para
planejar o incremento da qualidade do atendimento, da demanda existente e futura e das aulas
ministradas.
4.8.1 Laboratório Sniffy
Sniffy the Virtual Rat é um laboratório interativo que oferece aos alunos uma
experiência virtual sem usar um rato de laboratório real (simulação de um rato em uma caixa
de Skinner). Os usuários começam treinando Sniffy (rato virtual) para pressionar uma barra
151
para obter comida. Então, eles progridem para estudos de fenômenos de aprendizagem mais
complexos.
Ao longo de cada uma delas, uma série de "Mind Windows" permite que os alunos
visualizem como as experiências de Sniffy na câmara produzem as mudanças psicológicas que
seus livros didáticos discutem em conexão com o aprendizado. O laboratório virtual de
psicologia inclui 23 exercícios que cobrem os fenômenos essenciais da psicologia da
aprendizagem.
O laboratório é equipado com um Manual de Laboratório que orienta os usuários pelas
etapas necessárias para configurar experimentos de condicionamento clássico e operante que se
assemelham aos experimentos discutidos nos textos de aprendizado. As capturas de tela do
laboratório virtual estão disponíveis para usuários do Microsoft Windows e o manual também
inclui instruções sobre como imprimir ou enviar por e-mail os resultados, para que o Sniffy
possa se tornar parte das tarefas e dos trabalhos do aluno.
4.8.2 Laboratório de Genética
Compostos por vinte experimentos, os laboratórios virtuais de biologia molecular I e II (Laboratório
Virtual de Genética Molecular) unificam as áreas da biologia e da química, particularmente genética e
bioquímica.
A biologia molecular preocupa-se principalmente com a compreensão das interações entre os vários
sistemas de uma célula, incluindo as interações entre biossíntese de DNA, RNA e proteínas, bem como
instruírem-se como essas interações são reguladas.
Já a química molecular trata de tópicos como enzimologia, purificação de pigmentos de plantas e
produtos naturais, bem como estimativa do valor de iodo e valor de saponificação de gorduras e óleos, entre
vários outros aspectos importantes da bioquímica.
Estes campos de conhecimento, complementando-se, permitem o entendimento profundo da expressão
genômica e, por conseguinte o impacto da genética sobre os fenômenos psicossomáticos favorecendo o
desenvolvimento do perfil do egresso ao habilitá-lo ao estudo dos efeitos de fatores sociais e psicológicos
sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem-estar das pessoas. Experimentos Virtuais
Disponíveis:
1. Preparação de estoques de reserva (TBE, TE e TAE): Os tampões são muito importantes para a maioria
das reações biológicas. Sua preparação é um passo importante em experimentos de laboratório na área
de genética molecular.
152
2. Isolamento de Plasmídeo (Mini prep): O plasmídeo possui um DNA cromossómico de cadeia dupla
da bacteriana. É usado em experimentos de DNA recombinante para clonar genes de outros
organismos e produzir grandes quantidades de DNA a partir de pequenas amostras.
3. Extração de DNA de peixe: A partir deste experimento o acadêmico será capaz de isolar/extrair DNA
de eucariontes e procariontes.
4. Método Hot-Shot de extração de DNA: O isolamento do DNA é necessário para a análise genética,
que é usada para fins científicos, médicos ou forenses. O método Hot-Shot é rápido, confiável e barato
para o isolamento de DNA com qualidade maior de PCR do que os métodos tradicionais.
5. Eletroforese em gel de agarose (AGE): A eletroforese em gel de agarose é a maneira mais fácil e mais
comum de separar e analisar o DNA. Moléculas de ácido nucléico são separadas pela aplicação de um
campo elétrico para mover as moléculas carregadas negativamente através de uma matriz de agarose.
6. Digestão de Restrição: Entender o método de digerir o DNA com diferentes enzimas de restrição.
7. Manutenção e Armazenamento de células DH-5-alpha E.coli: Armazenamento eficaz significa que o
organismo está sendo mantido em um estado viável livre de contaminação e sem alterações nas
características genotípicas ou fenotípicas.
8. Preparação de Célula Replicante (Tratamento de Cloreto de Cálcio): Familiarizar-se com o modo
como as células se tornam replicantes.
9. Transformação das células hospedeiras: A finalidade da transformação é introduzir um plasmídeo
estranho em uma bactéria e usar essa bactéria para amplificar o plasmídeo, a fim de produzir grandes
quantidades dele.
10. Extração de DNA de gel de agarose: A extração de DNA é um passo importante nas técnicas de
biologia molecular para obter moléculas específicas de DNA das células.
11. Isolamento de β-amilase de batata-doce: Introduzir e aprender a técnica de isolar a enzima de sua fonte.
12. Gelatina Zymography: Para apresentar aos alunos, a técnica de zimografia.
13. Extração de cafeína do chá: A técnica usada para separar um composto orgânico de uma mistura de
compostos.
14. Construção da Curva Padrão de Maltose pelo Método DNS: Construir a curva padrão de malte.
15. Isolamento de Pigmentos Vegetais por Cromatografia por Coluna: Cromatografia em coluna
concebida com base na absorbância diferencial (coeficiente de partição) de substâncias em adsorvente
sólido (por exemplo: sílica ou alumina) em uma extensão que depende da polaridade da substância
(considerada para solubilidade) e de outras propriedades químicas.
16. Estudos Estruturais de Ficobiliproteínas da Spirulina: Preparar o extrato de espirulina e estudar as
propriedades estruturais das ficobiliproteínas.
153
17. Construção da Curva Padrão de Proteína usando o Método Lowry de Folin: Construir uma curva
padrão para estudar a atividade específica da enzima beta amilase.
18. Efeito da Concentração de Substrato na Cinética Enzimática: Analisar o efeito da concentração de
substrato sobre a atividade da enzima.
19. Efeito da temperatura na cinética enzimática: Estudar o efeito da temperatura na atividade da enzima
amilase.
20. Hidrólise de Ester usando esterase de casca de laranja: estudar a extração de esterase de casca de laranja.
4.9 Laboratórios Didáticos de Formação Específica
Não há previsão de laboratórios de formação específica para os dois primeiros anos do
curso.
4.10 Laboratórios de Ensino para a Área da Saúde
Não se aplica.
4.11 Laboratórios de Habilidade
Não se aplica ao curso.
4.12 Unidades Hospitalares e Complexo Assistencial Conveniados
Não se aplica ao curso.
4.13 Biotérios
Não se aplica ao curso.
4.14 Processo de Controle de Produção ou Distribuição de Material Didático (Logística)
Não se aplica ao curso.
154
4.15 Núcleo de Práticas Jurídicas
Não se aplica ao curso.
4.16 Ambientes profissionais vinculados ao curso
Não se aplica ao curso.
155
5 CONSIDERAÇÃO FINAIS
No contexto da construção de uma identidade institucional, a Avaliação versa sobre
ações sistêmicas a partir de uma percepção que se arrola as propostas curriculares e pedagógicas
desenvolvidas no bojo das instituições. Especificamente a partir da busca pelo ensino e da
aprendizagem a partir da contribuição dos métodos de socialização institucional, a partir da
discussão sobre seus resultados.
A partir da percepção da Comissão Própria de Avaliação da FUCAP a avaliação possui
três objetivos profícuos, os quais são devidamente compartilhados com toda comunidade
acadêmica. Tais percepções conclamam a investigação a partir de um processo que consolide
um estudo detalhado da instituição sob a orientação do escopo preconizado ao processo
avaliativo.
As funções da Avaliação, neste contexto, preconizam predominantemente os princípios
maiêuticos e autopoiéticos a partir da discussão dos resultados obtidos por meio do estudo
direcionado das dimensões da avaliação. Desse modo, devidamente elencadas, as funções do
processo avaliativo compreendem em delimitar ações pedagógicas, funções inovadoras e
funções de controle.
No vértice das funções pedagógicas, a Avaliação Institucional preconiza efeitos que se
voltem, sobretudo, aos processos instrutivos, orientando metodologicamente a comunidade
acadêmica nas atividades operacionais e de ensino; educativos, já que estão consubstanciados
em uma relação participativa entre professores e acadêmicos e de ressonância, que busca a
discussão de seus resultados sob a égide da estratégia a partir de uma orientação social,
conhecendo os agentes participantes e delimitando a cada um responsabilidades convergentes.
156
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Retrospectiva 2017. Jornal do Federal. Ano
XXVIII, nº 114. Janeiro de 2018. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacoes/jornal-do-
federal/
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Relatório do Ano Temático de Avaliação
Psicológica 2011/2012. AMPARO, Deise Matos. MESA REDONDA: AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA E DIREITOS HUMANOS. Reflexões sobre Avaliação Psicológica:
Qualificação, Direitos Humanos e Formação. Disponível em:
https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-do-ano-tematico-da-avaliacao-psicologica-
20112012/
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº. 5, de 15 de março de 2011.
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0804.pdf
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº. 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe
sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0804.pdf
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 12ª Região (CRP-12) CENTRO DE
REFERÊNCIA TÉCNICA EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS (CREPOP)
Mapeamento De Psicólogas/os por área de atuação – Região Sul, 2018. Disponível em:
http://www.crpsc.org.br/ckfinder/userfiles/files/RELAT%C3%93RIOFINAL_MAPEAMENT
O_2015_ABR_2017.pdf
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim suicídio 2017. SETEMBRO AMAREL O Ministério da
Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio. Disponível em: SETEMBRO
AMARELO Ministério da Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio
NUNES, Maiana Farias Oliveira. Etc. al. Diretrizes para o ensino de avaliação psicológica.
Avaliação Psicológica, 2012, 11(2), pp. 309-316. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-4712012000200016
PITOMBEIRA, Delane Felinto; BARROSO, Raimunda Eliana Cordeiro. XAVIER, Alessandra
Silva; OLIVEIRA, Pedro Renan Santos de. Psicologia e a Formação para a Saúde:
Experiências Formativas e Transformações Curriculares em Debate. Psicologia: Ciência
e Profissão Abr/Jun. 2016 v. 36 n°2, 280-291. DOI: 10.1590/1982-3703001722014. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-
98932016000200280&script=sci_abstract&tlng=es
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – FUCAP 2015-2019. Sociedade
Educacional Capivari De Baixo – Secab Faculdade Capivari – FUCAP. Capivari de Baixo,
2016.
SCHNEIDER, Daniela Ribeiro. Trajetórias da história da psicologia em Santa Catarina:
criação do curso de psicologia na UFSC. ISSN 1413-389X Temas em Psicologia - 2009, Vol.
157
17, no 1, 105 – 118. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/317465342_Trajetorias_da_historia_da_psicologia_
em_Santa_Catarina_criacao_do_curso_de_psicologia_na_UFSC.