Caçapava do Sul, 29 de agosto de 2012

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O Automóvel Clube de Caçapava está completando 40 anos de atividades, contando comum dos autódromos mais antigos do estado. Durante esta longa trajetória, o gosto pelo auto-mobilismo vem se multiplicando e mantendo a associação de amantes de velocidade.

No dia 02 de setembro de 1972, foi fundado o clube a partir do desejo de reunir pessoascom o mesmo gosto de manter os motores em alta rotação. Antes desta data, já era possívelassistir corridas em Caçapava, as arrancadas eram a movimentação dos finais de semana, queaconteciam no aeroporto municipal.

Nesta trajetória, Caçapava teve representatividade em outras cidades, em campeonatosregionais e estaduais. Contribuindo também, para a formação de novos autódromos e clubes

Circuito do Autódromo Alberto Cidade.

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Entendendo o automobilismoAs corridas de automóveis ini-

ciaram-se quase imediatamente de-pois da construção dos primeiroscarros movidos a gasolina bem su-cedidos e influenciados pelas já po-pulares corridas de carroça.

O desporto automotor é regula-do mundialmente pela FIA , Federa-ção Internacional do Automóvel,que promove e homologa os carros,as pistas e as condições das corri-das. No Brasil a CBA, ConfederaçãoBrasileira de Automobilismo é a en-tidade que cumpre esta função, di-vidindo as responsabilidades com asFederações Estaduais, no caso doRio Grande do Sul, os autódromos epilotos são mapeados pela Federa-ção Gaúcha de Automobilismo.

O Código de Automobilismo

também regula as sinalizações usa-das durante as competições. As ban-deiras são utilizadas para indicar,quando algo ocorre na pista neces-sita da atenção de todos os pilotosou na linha de chegada/largada, es-pecificamente para algum piloto.As bandeiras usadas atualmentesão:· Amarela: Perigo à frente. Reduza avelocidade.· Azul: Para os retardatários darempassagem a um carro mais veloz quequer ultrapassar.· Verde: Pista livre, normalmente uti-lizada após a bandeira amarela.· Vermelha: Paralisa a corrida.· Listrada em amarelo e vermelho:Pista escorregadia, atenção.· Branca:Carro lento na pista, ambu-

lância ou veículo de serviço.· Quadriculada: Fim de prova.· Bandeira metade preta, metadebranca na diagonal: O piloto tomoualguma atitude incorreta e deve sercorrigida o mais breve possível paranão haver desclassificação.· Preta: Desclassifica o piloto.· Bandeira preta com um círculo la-ranja: Problemas técnicos, pilotosvoltam para os boxes.

A pista do autódromo de Caça-pava do Sul recebeu algumas nomen-claturas em suas desafiadoras curvas.Os pilotos encontram a Curva da Bru-xa, pois o condutor precisa executaresta manobra sem ter total visibilida-de do trajeto. A Curva do Oito, rece-beu este nome por ser um longo per-curso em curva e completa o circuito.

no estado. Em 2010, Ciro Rosa, trouxe para cidade o título de Campeão Gaúcho, de grandeimportância para motivar ainda mais o esporte na cidade.

Muitas pessoas passaram pelo movimento automobilístico, algumas permanecem até hoje,enquanto outras estão chegando agora. Muitas equipes diretivas e reuniões, todas com oobjetivo de buscar novas metas e alternativas de manter a sede atrativa e sempre em condiçõesde realizar treinos e competições a nível estadual.

A equipe da redação do Jornal do Pampa parabeniza a instituição desejando que os moto-res estejam sempre acelerados, muita adrenalina e linhas de chegada garantindo vários pódiospara os pilotos locais.

Nas corridas em pi-sos de terra, várias clas-ses de veículos especi-almente modificados,competem em corridaspor ambientes com pi-sos que não sejam as-falto. No autódromoAlberto Cidade a cate-goria mais popular é a1600 cilindradas.

Também existe umacategoria chamada “Ve-locidade na Terra”,onde veículos corremem circuitos fechados,de terra batida, sem os tradicionais obstáculos dos Ralies, onde vencequem primeiro completar o número de voltas estipuladas. Em se tratando depista não pavimentada, o Autódromo do Mangueirão recebe destaque porser uma das melhores, e mais antigo circuito do Estado.

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02 | Jornal do Pampa 29 de agosto de 2012Edição Especial Aniversário de 40 anos do ACC

O Brasil vivia um momento de euforia noesporte, a seleção brasileira de futebol acaba-va de trazer a taça Jules Rimet do México, en-quanto isso Emerson Fittipaldi seguia traçan-do o caminho de sucesso que culminaria naconquista do mundial de Fórmula 1 de 1972,garantido na vitória do dia 10 setembro no GPda Itália. Bem longe dali outro grupo de aman-tes da velocidade iniciava seus passos, emCaçapava do Sul diversos pilotos disputavamcompetições de arrancada no aeroporto mu-nicipal como forma de diversão e integraçãoentre as pessoas.

As vésperas da grande conquista deFittipaldi, o grupo de Caçapava também faziasua primeira grande conquista. O grupo, lide-rado por Alberto Cidade, se reuniu no dia 02de setembro e iniciou os incansáveis traba-lhos do Automóvel Clube de Caçapava. Nes-te dia foi dada a largada de uma história reple-ta de glórias que já leva 40 anos consigo. Aprimeira diretoria contava com a Presidência

Anos 70

de Eno Chaves Miranda, assessorado pelo viceCyro Carlos de Melo (conforme ata nº1 de 02de setembro de 1972), a partir de então começao árduo trabalho de construção da pista, mui-tos dias de trabalho, dedicação e suor cons-truíram o Autódromo do Mangueirão, que re-cebe este nome em função de uma mangueirade pedra que já existia na propriedade. Come-çam os treinos e a empolgação vai aumentan-do, o esporte ganha cada vez mais adeptos etudo “corre” muito bem no Automóvel Clubeque realiza diversos treinos na sua pista.

Apesar do bom momento e a paixão pelavelocidade não esfriar, foi preciso fazer um pitstop, em 1975 o Governo Brasileiro faz com que oautomobilismo pare através de uma proibição dascorridas, esta situação acontece por que o mun-do passa por uma crise no petróleo, tudo pareciaperdido, nenhum carro mais adentraria as pistaspor um tempo indeterminado, mas a chama daesperança jamais se apagaria para alguns, queesperavamansiosos para voltar as pistas.

Largada da categoria gordini

Anos 80

Os Irmãos Tavares, equipe tradicional noautomobilismo de Caçapava, Sérgio,Joaninha, Nei e José Alfredo

Largada das categorias Gordini e DKW

Os trabalhos na estrutura da sede segui-am a todo vapor. Com as obras de pavimenta-ção na BR 392, a pista do Mangueirão recebeuuma fina camada asfáltica. Porém o alto custode manutenção, e a dificuldade de acesso àmatéria prima, fizeram com que a equipe diretivado Automóvel Clube optasse por uma pistade terra. Houve grande empenho para levar arede elétrica e hidráulica até o clube, buscan-do a melhoria da sede para os muitos sóciosque também utilizavam do belo local para lazer.

A crise do petróleo ainda atrapalhava ascorridas no início da década de 80. EnquantoNelson Piquet voava baixo para conquistar omundial de fórmula 1 de 1981, o Automóvel Clu-be de Caçapava cogitava a hipótese de encer-

ramento das atividades, com grandes possibili-dades da área do autódromo ser repassada paraa associação dos professores. Mas a paixãopelas pistas falou mais alto e em 24 de outubrode 1982, por inciativa de Darci Oliveira, o Autó-dromo do mangueirão foi reinaugurado comascorridas de Gordini e DKW, isso graças auma grande ideia de utilizar álcool como com-bustível nas pistas, contornando assim a situa-ção do da crise brasileira.

O primeiro pódio do Automóvel Clube teveAparício Félix em seu posto mais alto, que con-seguiu essa vitória pilotando seu DKW nº22em uma corrida realizada na programação deaniversário da cidade, ficou marcada na histó-ria do automobilismo caçapavano.

João Antonio (44) recebendo a bandeirada

Primeira Largada da primeira prova no Autódromo do Mangueirão

Acima Erico com sua equipe e fazendo acurva da bocha com a porta aberta do DKW

Nei Tavares fazendo a curva do porteira

Aparício Félix, vencedor da primeira Provaem 24 de outubro de 1982

ExpedienteReportagem e textos: Caroline PetrinRevisão e diagramação: Daniel MirandaComercial: Siria Souto MarquesImpressão: 2000 exemplares.

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Jornal do Pampa | 0329 de agosto de 2011 Edição Especial Aniversário de 40 anos do ACC

Anos 1990

Os anos 90 começam embalados no auto-mobilismo, cada vez mais adeptos a velocida-de surgem eo grande nome do esporte nacio-nal é Ayrton Senna, que já abre a década como campeonato mundial de fórmula 1 de 1991.

Enquanto isso os campeonatos de velo-cidade regionais seguem se fortalecendo e oAutomóvel Clube de Caçapava recebe cadavez mais provas. Além disso o clubecaçapavano ainda auxilia na formação de no-vos clubes pelo estado, prestandoassessoramento na formação dos clubes deTaquara, Encruzilhada e São Sepé.

Muita coisa mudou nos dez anos desde oinicio das atividades do autódromo, a gasoli-na voltou a ser utilizada como combustível,aumentando consideravelmente os modelosde veículos utilizados nas corridas. Duranteesse período o autódromo chegou a receberdiversas provas de Motocross, fazendo comque os apaixonados pela velocidade tivessemmais uma opção de entretenimento.

Outra grande mudança dos anos 90 foi amudança do nome do Autódromo, que em 1994deixou de ser chamado de “Mangueirão”,nome dado em virtude das mangueiras de pe-dra situadas no terreno, e passou a se chamar“Alberto Cidade” em homenagem ao ilustre

fundador da instituição que não mediu esfor-ços para que o Automóvel Clube de Caçapavase consolidasse.

Outra grande conquista automobilísticafoi a disputa do 1º Campeonato Gaúcho deMarcas em Pista de Terra, que aconteceu noano de 1992 com a primeira etapa disputadano município de Taquara e a segunda etapaem Caçapava do sul. Além de sediar a decisãodo campeonato gaúcho, Caçapava tambémlevou a melhor nas pistas tendo Paulo Nogarase consagrado campeão das duas etapas e,consequentemente, o 1º Campeão Gaúcho dacategoria. Segundo Nogara “o entrosamentoentre preparador e piloto era fundamental na-quela época, o único recurso para regular ocarro era o que o piloto relatava ao mecânico,que fazia os ajustes e encaminhava o carropara o piloto realizar novos testes”.

Quanto as regulagens vale lembrar onome de Henrique Torres, o “Ica”, sua histó-ria chega a se confundir com a do automóvelclube, Ica começou a preparar carros em 1982,na primeira corrida e sempre obteve sucessocom os veículos que passaram por suas mãos,tendo preparado os carros de Aparicío Félix,Paulo Nogara, Marcelo Barcellos e diversosoutros pilotos.

Darcy Reck Jr. em seu primeiro chevette (806) na pista de Taquara.

Nogara com as taças de Campeão Gaúcho

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Ciro Rosa Campeão Gaúcho de 2010

De 2000 até hoje

A chegada do ano 2000 trouxe vários des-taques para stock car no Brasil que diversifi-cou os modelos de carros, deixando de utilizarsomente os Chevrolets nas pistas. Chico Ser-ra foi quem se destacou neste período.

Enquanto isso, no Autódromo Alberto Ci-dade, em 2001, aconteceu a primeira edição daprova: 2 Horas de Caçapava, com o propósitode incluir o evento colocando adrenalina naprogramação de aniversário da cidade. Desdeentão, este evento ocorre regularmente, umavez por ano. As últimas duas edições conta-ram com o diferencial de acontecer à noite. Em2010 a prova contou com o maior público jávisto no Autódromo, tanto que em determina-do horário a portaria precisou ser liberada, poisa fila de pessoas aguardando para entrar noclube já adentrava a BR 392.

O ano de 2010 foi um marco na história do

automobilismo, Ciro Rosa conquistou oprimeiro lugar no pódio do Campeonato Ga-úcho. “O envolvimento da equipe, quegarantiu a estrutura e o suporte do carro. Avontade de arriscar, aliado com coragem,prática e sorte resultaram no título de Cam-peão Gaúcho”, disse Ciro. Também afirmouque competiu com equipes de grande por-te, com fácil acesso a equipamentos e bemlocalizadas no estado.

A carência de chuvas de 2012 ainda nãopermitiu que fosse dada a largada nas cor-ridas. Porém os motores ferverão no dia 02de setembro nas etapas do Campeonato Re-gional e Gaúcho. Logo após, em 04 de no-vembro acontece a Final desses campeo-natos. E no dia 09 de dezembro, está pre-vista a 3ª edição da consagrada 2 HorasNoturna de Caçapava.

Largada da categoria 1600cc no ano 2000

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Equipe de Cronometragem, Diretoria, Som, Diretores de prova e Bandeiras em 09/05/2009 Foto

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Luiz Sena Jr. no gol 97 preparado pelo mecânico ICAGugu, gol 28 disputando posição com Luciano Machado, gol 18Pilotos reunidos no briefing antes da corrida

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29 de agosto de 201204 | Jornal do Pampa Edição Especial Aniversário de 40 anos do ACC

Seja um piloto

A descarga de adrenalina proporcionada pela velocidade é viciante.Faz os batimentos acelerarem, colocando os pilotos em uma situação decomprometimento e concentração. A habilidade de conduzir mente e má-quina é um dos maiores prazeres humanos.

Somente a prática e a paixão pelo esporte levam ao domínio da técnica.Em se tratando de velocidade, a oportunidadede exercitar seus conheci-mentos como piloto nem sempre está à disposição. A rua não é um localadequado para aprender a pilotar um automóvel em alta velocidade. O trei-no nas pistas é de fundamental importância para não arriscar vidas e paraestabelecer relações como estabilidade, aderência e potência do veículo,que deve estar devidamente preparado para percorrer os circuitos.

Obedecendo aos critérios de segurança estabelecidos pela Confedera-ção Brasileira de Automobilismo (CBA), e se regularizando junto a Federa-ção Gaúcha de Automobilismo (FGA), os novos pilotos, conseguem per-missão para ingressar nas pistas competitivas.

Otile Casanova recebendo a bandeirada final

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Preparação do CarroUm carro rápido geralmente tem

um motor com potência relativamen-te alta, baixo arrasto aerodinâmicototal e um acerto bem equilibrado desuspensão, conjunto de transmissãoe aerofólios aerodinâmicos. Algumasdessas características são definidaspelo projetista e não podem ser alte-radas, mas outras podem ser ajusta-das pela equipe e mecânico do pilo-to a fim de obter o melhor desempe-nho.

A melhor trajetória a seguir den-tro do circuito é determinada pelapercepção das curvas e retas. Po-rém, um carro rápido seguindo amelhor trajetória no circuito não teráum desempenho muito bom se nãofor pilotado corretamente e no limi-te. Este é um conceito importante esignifica que é fundamental que opiloto desenvolva seu estilo de pi-lotagem e o domínio do carro, aomesmo tempo em que aprende comoajustar sua máquina. O ajuste deveser adequado a seu estilo de pilota-gem, da mesma forma que seu estilodeve se adequar ao ajuste. Não exis-tem dois pilotos exatamente iguaise, assim, seus ajustes ideais podemser diferentes. Além disso, sempre épossível aperfeiçoar seu modo depilotar ou o ajuste do carro para ob-

ter mais velocidade, nem que sejaapenas para melhorar o tempo em ummilésimo de segundo.

Descobrir como dirigir seu car-ro no limite é um processo desafia-dor e gratificante. Durante freadas,curvas e acelerações, o carro estarásempre prestes a patinar, rodar ouperder tração nas rodas traseiras. Deuma maneira geral, o termo para issoé “perder aderência”, pois tais ocor-rências têm tudo a ver com a aderên-cia do pneu à superfície da pista. Seráinteressante examinar de forma maisdetalhada a questão da aderênciados pneus, uma vez que isso é fun-

damental para o resto da seção.Para o piloto iniciante, o ajuste

do carro parecerá muito complexo àprimeira vista, o que ressalta a im-portância de formar uma boa equipede treinamento. Cada um dos várioscircuitos é único, portanto é neces-sário ajustar o carro à combinaçãocorreta de aerofólios, relações demarchas e balanceamento de freiospara cada pista. Estudar os traça-dos e examinar com atenção todasas anotações e descrições dos cir-cuitos, resultando em ações maisrápidas conforme as necessidadesna hora da competição.

2 Horas de CaçapavaA prova municipal que iniciou

no ano de 2001 fazendo parte dascomemorações do Aniversário deCaçapava. É uma corrida de regula-ridade, onde os pilotos correm poruma hora, e após um intervalo, reto-mam para finalizar com mais umahora de corrida. Ao final sãocontabilizadas as voltas que cadapiloto completou no período de 2horas, vence aquele que fizer o mai-or número de voltas no circuito.

2 Horas Noturna:Inovação e Emoção

“Realizamos uma reunião pararesolver se sairia à primeira ediçãodas 2 horas Noturnas de Caçapava.Idealizada a anos pelo Sr. NeyTavares. Nesta ocasião, a única mu-lher na reunião era eu. Resolvido quesairia e que ele teria o apoio e ajudade todos o Ney levantou e falou: “E

a minha ideia é que a Dayanne deveser o safety car (carro de seguran-ça), ela está sempre aqui nos ajudan-do e apoiando e acho que ela deveficar nessa função.”

Admito que meu coração acele-rou nessa hora, por pensar naadrenalina de sentir o ronco dos mo-tores na pista e em saber do com-promisso e responsabilidade que euteria em tal função. No dia ajudei aorganizar a prova e umas horas an-tes do programado para a largada vimpra casa, coloquei o macacão de cor-rida do pai, Darcy Reck, e voltei pralá, as pessoas ficaram admiradas e

perguntavam se eu iria correr.Na hora da largada, posicionei

o carro para alinhar o grid. É indes-critível a adrenalina, emoção e felici-dade misturadas com o comprometi-mento de fazer tudo certo. Ouvir opipocar dos motores atrás de mimfoi mágico.

Já competi, mas emoção comoesta, de ser a primeira mulher a fazero safety car aqui, na primeira provanoturna, foi com certeza a maior emo-ção nos meus 20 anos dentro doAutomóvel Clube. Devo isso aoNey que confiou em mim”.

DAYANNE STOCK RECK

Estrutura do AutódromoAlberto Cidade

Um dos mais belos traçados doRio Grande do Sul, o autódromoAlberto Cidade, na cidade deCaçapava do Sul, é considerado umdos melhores do estado em infra es-trutura em pista de terra, possui sedeprópria e estrutura disponível paraseus sócios.

O Autódromo, mantido peloAutomóvel Clube de Caçapava doSul é um dos mais antigos e tradicio-nais do estado e recebe etapas do

Campeonato Gaúcho há vários anos.Localizado nas margens da BR 392,há 1 km do centro da cidade. Comuma área de 13 hectares, a pista en-contra-se em meio a uma paisagemnatural, disponibilizando para ossócios uma ampla área de lazer.

Possui no quadro social mais de400 sócios. Para se associar, os inte-ressados devem procurar a direto-ria, na qual Vagner Tavares é o atualpresidente.

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