caderno direito processual civil iii(2)

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: Direito Processual Civil III - Alexandre Miranda Conteúdo: - Processo Cautelar - Livro III -> 796 a 889 - Procedimentos Especiais -Livros IV -> 890 a 1220 - Jurisdição voluntária - Jurisdição contenciosa - Ações constitucionais - Locação - Arbitragem - Juizado Especial Bibliografia; - CPC - Freitas Câmara – Excelente! - Theodoro - O melhor para os procedimentos especiais. - Marinoni – Optar pelo livro II ou invés do III. - (Curso de Processo Civil –José Miguel Garcia Medina – Resumão muito bom) - Bernardo Pimentel Souza (muito bom – linguagem tranquila) Execução e Cautelar Cronograma -> SGA 2 x provas 30 pts (04/09, 29/10) – matéria acumulativa e provas sem consultas, questões abertas e tem que justificar as múltiplas escolhas. 3 x trabalhos 10 pts Do livro das Cautelares Livro I – Processo Conhecimento (pretensão resistida) Livro II – Processo de Execução (disciplina o cumprimento de sentença) Livro III – Processo Cautelar Da Tutela Cautelar Conceito: “Medida, instrumento para assegurar uma....? Objetivo: - Teoria Clássica - Calamandrei 1

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cautelares e procedimentos especiais

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:Direito Processual Civil III

- Alexandre Miranda

Contedo:- Processo Cautelar - Livro III -> 796 a 889 - Procedimentos Especiais -Livros IV -> 890 a 1220 - Jurisdio voluntria- Jurisdio contenciosa- Aes constitucionais- Locao- Arbitragem- Juizado Especial

Bibliografia;- CPC- Freitas Cmara Excelente!- Theodoro - O melhor para os procedimentos especiais.- Marinoni Optar pelo livro II ou invs do III.- (Curso de Processo Civil Jos Miguel Garcia Medina Resumo muito bom)- Bernardo Pimentel Souza (muito bom linguagem tranquila) Execuo e Cautelar

Cronograma -> SGA2 x provas 30 pts (04/09, 29/10) matria acumulativa e provas sem consultas, questes abertas e tem que justificar as mltiplas escolhas. 3 x trabalhos 10 pts

Do livro das CautelaresLivro I Processo Conhecimento (pretenso resistida)Livro II Processo de Execuo (disciplina o cumprimento de sentena) Livro III Processo Cautelar

Da Tutela CautelarConceito: Medida, instrumento para assegurar uma....?

Objetivo: - Teoria Clssica - Calamandrei- Teoria Moderna

29/07/14

No perigo de demora e sim perigo de dano na demora.

A cautelar para proteger se tiver um risco de dano. A medida cautelar para resguardar o processo. Quando o Estado vem entregar a prestao jurisdicional efetiva, a tutela para que realmente a tutela seja efetiva. Tutela Clssica Calamandrei.

Teoria Moderna Se preocupa com o prprio direito. O Estado tem que preocupar com o direito da parte e no com o processo, mas o que recorrente o Estado se preocupar s com o processo.

31/07/14

TUTELA CAUTELAR

Antecipar um direito, ex. assegurar um depoimento de algum que participou de um determinado fato que s ele sabia, para assegurar o ajuizamento da ao principal.

Teoria Clssica Efetividade a jurisdio, proteger o processo, entregar a tutela.

Teoria Moderna Dar proteo a um direito TUTELA CAUTELAR para assegurar PROTEGER o direito e no satisfazer uma MEDIDA PROTETIVA. Ex. Separao de corpos.TUTELA ANTECIPADA medida satisfativa. Ex. retirar o nome do SPC

O processo desrespeita o direito a todo o momento, mas no existindo regras vira uma baguna, mas o excesso de regras no para examinar a coisa e sim para diminuir servio, um absurdo.O prof. prefere a teoria moderna. Mas a teoria clssica mais seguida. Podemos nos filiar a qualquer teoria desde que fundamentada.

Conceitos * importante Ao Cautelar Direito subjetivo autnomo abstrato tutela de preveno e/ou segurana ou seja, qualquer um tem direito de pedir ao judicirio a busca de tutela de preveno e/ou segurana de um direito qualquer.

Processo Cautelar Conjunto de atos concatenados (um seguido do outro) que tem por finalidade a preveno, segurana de um processo principal.

Medida Cautelar Providncia material efetiva tomada pelo juiz para preservar a eficcia ou utilidade do processo principal. 273 7 cpc

LIMINAR tudo que dado no comeo da lide. Um juiz pode conceder uma tutela antecipada de natureza cautelar art.

Localizao Medidas de Urgncia (Gnero) Caso no tenha urgncia ela deixa de existir.

Espcies

- Tutela Antecipada- Tutela Inibitria - Tutela Cautelar

DA TUTELA CAUTELAR

Instrumento para assegurar a viabilidade da obteno da tutela do direito. Instrumento que tenho para proteger que quando eu tenha um direito essa resguardar que ele seja entregue.

Funo Preveno, conservao do estado de fato do direito existente.

Caractersticas:

1. Autonomia independente do processo principal, o processo cautelar um processo autnomo, ele tem todas as fases de um processo principal. Hoje em razo de muito trabalho os juzes esto proferindo a sentena das cautelares junto com a ao principal. O que no deveria ser feito, pois deveria ter uma sentena.

2. Instrumentalidade no um fim em si mesmo no resolve por si s, um instrumento que tenho para reguardar e alcanar o que eu quero. A forma que tenho para quando o juiz falar que me deve e eu tenho que receber. Bloqueou o patrimnio no irei receber.

3. Sumariedade de Cognio Existe a necessidade de preveno, uma cognio superficial, fumu boni iuris e periculum in mora, um sinal de perigo. As vezes no se tem a certeza a prova robusta do direito discutido, se da pra discutir, vamos discutir no processo principal. Dar uma medida para dar continuidade ao processo. No comportar discusso mais profundas, que sero discutidas no processo principal. Discute-se apenas a possibilidade do direito.

4. Provisoriedade X Temporalidade Teoria clssica x Teoria moderna. A Clssica fala que provisria enquanto precisar e proteger o processo, enquanto estiver a discusso, termina o processo terminar a medida. Me de a medida cautelar enquanto durar o processo. A Moderna temporalidade enquanto for necessrio para preservar o direito, enquanto o direito estiver em risco, conceder a medida cautelar enquanto restar o perigo para o Direito.

5. Revogabilidade Algo que pode ser revogvel a qualquer momento. Acabado o risco e a leso, acabada a medida. No tendo mais os requisitos essa medida pode ser revogada.

6. Referibilidade fazer referncia ao processo principal. Ao cautelar preparatria de uma ao principal, por isso na preparatria tenho que fazer referencia ao principal.

7. Inexistncia de coisa julgada material (quando o mrito foi discutido) transita em julgado apenas formalmente, a questo pode ser discutida novamente, pois o mrito no foi analisado. A sentena da cautelar no vincula o principal, salvo duas excees quando a sentena da cautelar reconhece prescrio e decadncia.

Absolutamente julgada j passou o prazo da ao rescisria.

8. Fungibilidade fungvel pode ser trocado como existe uma urgncia o juiz pode trocar uma medida para a adequada. Pode corrigir o erro do advogado, ou pode inclusive estar errado. Pode ser trocado por outra medida inclusive uma medida inominada.

Aula 02 - 06/08/14

DOS REQUISITOS DA AO CAUTELAR

Para que se possa esta diante da ao cautelar preciso apenas esse dois requisitos:

a) fumus boni iures

Situado na possibilidade jurdica do pedido (Humberto Teodoro J), no concreto apenas uma fumaa, no h fogo apenas uma fumaa, pode ser que se tenha direito. Para que se veja que tenha uma possibilidade de se ter um direito. Plausivibilidade, possvel? plausvel?

b) Perriculum in mora

Situado no interesse do objeto de sua discusso perigo de dano em face da demora. Risco do processo principal no ser til. Ganha mas no leva.O Estado passar vergonha pois a tutela jurisdicional no ser til.

DOS REQUISITOS DA TUTELA ANTECIPADA

A tutela antecipada entrou em vigor em 1994 no CPC, a antecipao do direito, antecipao da sentena de preferncia no incio do processo, pois pode se ter um dano irreparvel. Essa prova inequvoca para convencer o juiz da verossimilhana da alegao.A tutela antecipada pode ser pedida em qualquer fase do processo, porque est se olhando o pedido final, esse pedido final esta sendo antecipado.

Satisfao do pedido que esta sendo pleiteado no processo de conhecimentoEsse provimento pode ser pedido quando comprovo a presena simultnea dos seguintes requisitos:a) Prova inequvoca, prova indiscutvel num momento inicial.b) Verossimilhana da alegao Mais do que confivel, est claro objetivado, no esta se falando que pode ser, estou falando que .c) Receio de dano irreparvel para o meu provimento final. Antecipando para o juiz que irei ganhar.

Possibilidade sobre parte incontroversa, pedido no contestado pedido incontroverso. DO ART. 273 7

Art. 273. O juiz poder, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequvoca, se convena da verossimilhana da alegao e: 7o Se o autor, a ttulo de antecipao de tutela, requerer providncia de natureza cautelar, poder o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em carter incidental do processo ajuizado. (Includo pela Lei n 10.444, de 7.5.2002)

No justifica se tenho tudo que preciso para minha ao principal, no existe necessidade mais de uma ao cautelar, mas o que se precisa no antecipar o provimento, o que se precisa o resguardo, o que precisa uma tutela antecipada de natureza cautelar. A tutela antecipada de natureza cautelar pode ser concedida no processo de conhecimento, mas ele deve estar pronto. Se o processo de conhecimento ainda no est pronto, mas preciso de uma medida para proteger o direito, se promove uma medida cautelar.

Parou aqui

07/08/14

CAUTELARPRINCIPALliminarTutelaTutela InibitriaArt. 273 7Antecipada

SENTENASENTENA

DA TUTELA INIBITRIA

Objetiva impedir a violao de um direito, ou a prtica de ato contrrio ao direito.

Previso 461 CPC 84 CDC

Requisitos: ameaa da prtica de ato contrrio ao direito (independente do dano).

DA CLASSIFICAO DAS CAUTELARES

a) PELO OBJETO: Para assegurar bens. Para assegurar pessoas. Para assegurar provas.

b) PELO CDIGO Tpicas Atpicas

c) PELO MOMENTO Preparatrias Incidentais

DO PROCEDIMENTO GERAL

Autuao Prpria (809 CPC)

Petio Inicial (282 + 801)

a) Autoridade competente 108 e 253, I juzo competente o mesmo da ao principal, caso o juzo seja incompetente, depende se for incompetncia absoluta (arguida atravs de preliminar de contestao, com exceo de procedimento sumario, que deve ser arguida no dia da audincia, ou preliminar de incompetncia, ou exceo de incompetncia) nulidade para todos os autos, salvo para prescrio. Caso relativa, se for arguida exceo de incompetncia, suspende o ato principal.

b) Partesc) Indicao da Lide e seu fundamentod) Expedio Sumria do direito ameaadoe) Pedido/Requerimentosf) Valor da Causa

Aula 10 13/08/14

Distribuio LIMINAR tudo que dado no comeo da lide.Concluso do Juiz- Liminar Inaudita altera pars sem oitiva do ru pois se ele ficar sabendo no ir surtir efeito.- Audincia Justificao prvia (antes de conceder) para comprovar. com - sem

- Cauo (Garantia) Depositar o valor da dvida para o concedimento da liminar. Para garantir a boa-f e a certeza prestar cauo.- Fungibilidade (tutela Idnea) se o juiz entender que medida cautelar pedida for outra medida ele pode deferir uma medida diferente da pedida, porque a medida para proteger para assegura urgente, pois existe algo maior que os litgios do processo.

Citao do Ru Prazo de defesa 05 dias o prazo menor por causa da urgncia.Citao (para trazer o ru ao processo para se defender) Ser tambm intimado da medida que foi deferida.- O prazo de 05 dias contado a partir da citao, da juntada ou do cumprimento?A partir da juntada do mandado. Pois temos que ter uma regra, mas posso me antecipar e defender antes da juntada.

Propositura do Processo principal- Prazo 30 dias Incio, da concesso (efetivao) da medida cautelar. Conseguiu o objetivo tenho 30 dias para propor a principal, caso contrrio a cautelar perder eficcia da liminar deferida e a extino do processo cautelar, salva em direito de famlia. Art.806 Sumula 482 STJ.

DA DEFESA

Exceo (es) contestao. Tenho que arguir todas as excees possveis. Muitas vezes a cautelar pode ser distribuda junto com a ao principal.

Reconveno No existe no processo cautelar, porque a reconveno e o pedido do ru para condenar o autor em alguma coisa, a cautelar no fala em condenao, no se discute o mrito.

A soluo para esse caso outra medida cautelar, tem uma bloqueando meu carro, posso pedir para bloquear o do outro. Inclusive pode se propor a ao principal

Declaratria Incidental reconhecer a existncia ou inexistncia de um fato ou coisa que diz respeito ao processo. Vai fazer referncia no processo principal, mas literalmente no proibido, no vai fazer na cautelar, apenas na principal.

Interveno de Terceiros (Chamar um terceiro para intervir no processo) Depende se aplica ou no processo tutelar tem que olhar o objetivo da interveno, se o objetivo o mrito no cabe, se for ajudar e a assegurar cabe.a) Oposio vem reivindicar o que est em disputa o MRITO NO SE APLICA b) Assistncia um terceiro vem ajudar SE APLICA NA CAUTELARc) Nomeao autoria essa coisa no est comigo, est com outro EXISTE UMA DISCUSSO QUE SE APLICA OU NO. No h problema, pois est se auxiliando. d) Denunciao lide Trazer ao processo, quem eu tenha direito de regresso. NO SE APLICAe) Chamamento Chamar outro devedor ao processo NO SE APLICA

Aula 12 14/08/14

Recurso contra a Liminar- Pode ser feito um pedido de reconsiderao, mas no surge efeito nenhum.- Embargos de Declarao, no conhecido gera o trnsito em julgado.- O recurso cabvel o AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Contra CautelarComo ru vai contestar uma medida cautelar que bloqueio o patrimnio, posso pedir ao juiz para fazer a contra cautela.Oferecimento de garantia para poder tirar os efeitos que esto direto no patrimnio, como se fosse a cauo do ru. Ou seja, o ru acaba com o risco de dano. Dar um valor em garantia para elidir a ideia do perigo da leso.A contracautela uma forma de suspender a Liminar. Caso essa cauo seja insuficiente, ela pode ser alterada.

Da Revelia efeitos 803 CPCEm 05 dias o juiz proferira a sentena, presumidos esto os fatos, a funo da sentena conceder a medida e mant-la ate o final da ao principal.Mesmo no havendo contestao, o ru poder apelar. Poder conter em uma cautelar, todos os meios de prova

Do Recurso contra a sentena (S faz coisa julgada em prescrio e decadncia )- Cabe - Apelao que recebido somente no efeito devolutivo, pelo fato da urgncia da cautelar(pela natureza da medida), no pode ter efeito suspensivo.- efeitos - alterao

Da Extino da Medida Cautelar

a) Exausto dos Objetivos Alcanar todos os objetivos, Cautelar satisfativa, aps cumprir seus objetivos poder ser extinta.b) Revogao Porque qualquer dos requesitos presentes na cautelar deixaram de estar, ou comprovou que nunca existiram. Ser revogada pelo prprio juiz.c) No propor - 30 dias a contar da efetivao da medida. Se forem 05 medidas, ser contada a partir da primeira. Na prtica no direito de famlia no se aplica muito isso.No cumprir Depende dos motivos: - se a culpa foi do autor que no buscou meios para efetuar a medida, essa medida ser extinta por ausncia de cumprimento por culpa do autor. Extino pela inrcia do autor.Caso a culpa seja do judicirio no ser extinta

Extino da Principal Art. 888A teoria clssica - Se for extinta a principal extingue-se a cautelar. A teoria moderna diz que enquanto houver o risco a medida cautelar, mesmo que a ao principal seja extinta, a medida cautelar deve continuar eficaz.Na prtica est sendo adotada a clssica.

d) Desistncia (267)Se houve desistncia na ao principal, automaticamente essa sentena surte efeito na cautelar. Do Ajuizamento da Principal- Prazo de 30 dias desde a efetivao da medida, * Efeito - sob pena de cessao da medida.* Termo Inicial Direito de Famlia

Da responsabilidade Civil do Promovente 811, I, II, II, IV - 808 nico Resposta Objetiva

TOMAR CUIDADO COM ISSO: Se foi ajuizado uma medida cautelar e causou prejuzo, o autor ser condenado a ressarcir todos os prejuzos causados,pois a responsabilidade civil objetiva, responsabilidade est que ser apurada nos prprios autos da cautelar.

Aula 16 20/08/14

DAS CAUTELARES ESPECFICAS

I - DAS CAUTELARES SOBRE BENS

A- DO ARRESTO (arrasto, arrastar o que tiver)

Base legal: 813/821 CPCOrigem: Direito Medieval, Direito Romano.

O ARRESTO uma medida cautelar tpica prevista no artigo 813 e destina-se a assegurar a efetividade de uma execuo contra devedor solvente, na medida em que retira bens da esfera de domnio do devedor, impedindo-o de alienar ou desviar os referidos bens, para que ao fim se transformem em dinheiro.

Conceito: Medida cautelar utilizada para apreenso judicial de bens indeterminados e penhorveis do devedor a fim de garantir execuo de quantia certa.

Bloqueio de bens suficientes para assegurar a dvida, bloqueio de tantos bens quanto bastem para assegurar o recebimento da dvida.

Objetivos: Proteger pretensos direitos ou crditos; tornar bens indisponveis; garantir futura penhora. Essa proteo ser efetiva quando houver bloqueio dos bens, para torn-los indisponveis.

CABIMENTO: preciso provar :Fumus buni iuris plausibilidade do direito.Periculum em mora perigo de dano pela demora.

Do Periculuma) Devedor sem domiclio, aquele que no tem domiclio certo por qualquer motivo. Aquele devedor que no tem muito garantia. Qualquer movimentao na inadimplncia a comprovao do periculum, apenas a falta de pagamento de uma parcela. Devedor inadimplente deixa de pagar, tenta se ausentar, tenta vender seus bens, qualquer sinal suficiente para comprovar o periculum de dano, para comprovar a plausibilidade do dano, preciso bloquear um bem dele.

b) Devedor com domiclio a garantia j melhora um pouco, a comprovao deve ser um pouco maior. Quando ele:- Se ausenta ou tenta se ausentar, comprovado por testemunha, ou notcia de venda do bem, ou seja, est tentando fugir.- Estando insolvente ou tenta alienar bens, contrair dvidas, desvia patrimnio.

c) Devedor com bens de raiz bem imvel aquele que est pregado no cho. - Tenta alien-los, hipotec-los ou d-los em anticrese(arrendamento- usar e gozar dos creditos que envolve um certo patrimnio).

REQUISITOS: Prova da dvida lquida e certa, no exigvel, pois se fosse entraria direito com a execuo. Fumus a plausivibilidade do direito

Preciso da Prova da dvida e a prova do cabimento.

Processamento- Liminar- Audincia dispensada

Se for ente Pblico ou prestar cauoCom a cauo no existe o indeferimento da liminar. A liminar um requerimento- Mandado o juiz expede- Arresto tanto bens quanto bastem- Defesa prazo de defesa para contestao e agravo.- Sentena a sentena de procedncia na ao principal, convola meu arresto em penhora.

PROCESSO PRINCIPALArresto convol-se em penhora

CAUSA DE SUSPENSO

- Pagamento para discutir a dvida (Prestao de contra cautela para desbloqueio dos patrimnios)- Depsito - Fiador Idneo

CAUSAS DE EXTINO

- Pagamento reconhecendo a dvida- Novao estipulao de um novo contrato entre as partes- Transao acordo entre as partes.

Aula 18 21/08/14

B DO SEQUESTRO

I - Base Legal - Art. 822 a 825

Art. 822 - O juiz, a requerimento da parte, pode decretar o seqestro:I - de bens mveis, semoventes (animais) ou imveis, quando Ihes for disputada a propriedade ou a posse, havendo fundado receio de rixas(no mesmo sentido de dano pode ser que algum produza algum ato contrrio ao bem destruio do bem) ou danificaes;II - dos frutos e rendimentos do imvel reivindicando, se o ru, depois de condenado por sentena ainda sujeita a recurso, os dissipar;III - dos bens do casal, nas aes de separao judicial e de anulao de casamento, se o cnjuge os estiver dilapidando;IV - nos demais casos expressos em lei.Art. 823 - Aplica-se ao seqestro, no que couber, o que este Cdigo estatui acerca do arresto.Art. 824 - Incumbe ao juiz nomear o depositrio dos bens seqestrados. A escolha poder, todavia, recair:I - em pessoa indicada, de comum acordo, pelas partes;II - em uma das partes, desde que oferea maiores garantias e preste cauo idnea.Art. 825 - A entrega dos bens ao depositrio far-se- logo depois que este assinar o compromisso.Pargrafo nico - Se houver resistncia, o depositrio solicitar ao juiz a requisio de fora policial.

II Origem: - Direito Romano - Depositrio (Sequestrar) era nomeado o guardio dos bens.

III Conceito

Medida Cautelar utilizada para apreenso judicial de bens a fim de garantir a execuo para entrega de coisa (objeto litigioso) Um alvo especfico, s ser sequestrado aquele objeto. Um ou vrios bens determinados.

IV Objetivos

Proteger o bem determinado para no futuro garantir uma execuo de coisa certa.Se houver a chance do bem perecer ou qualquer uma das caractersticas abaixo. Se houver o risco teremos a cautelar de sequestro

a) Danob) Destruioc) Alienaod) Desaparecimento

V Requisitos art. 822, I a IV

a) Fumusb) Periculum

VI Cabimento

a) Com relao a bens mveis semoventes (animais) ou imveis.Quando lhes for disputada a posse ou propriedade. Os mveis so mais fceis de transferncia, pois a propriedade transferida pela simples tradio. Os bens imveis so arrestados no registro, existe uma averbao no registro, que tem o objetivo que um terceiro compre o bem e diga que comprou de boa f.

b) Dos frutos e rendimentos de imvel reivindicado, se o ru, depois de condenado por sentena sujeita a recurso, os dissipar. * cai nas provas O juzo competente para analisar a cautelar o juizSe estiver reivindicando um bem, j saiu sentena julgando procedente o meu pedido, o ru comea a destruir torrar os frutos. Sempre ser uma cautelar incidental, jamais preparatria.A cautelar incidental ir sequestrar os frutos dessa propriedade, porque j tenho uma sentena de 1 instncia me dando razo, ou seja em sede de recurso.* AQUI DEPENDE DE O PROCESSO ESTAR EM SEDE DE RECURSO.

c) Dos bens do casal. Desde que saibam quais so os bens, pede-se o sequestro. No sabendo quais os bens pede-se um arrolamento.Se houver dilapidao.

d) ... Ou qualquer outro

VII Procedimento

O mesmo arrestoLiminar (inaudita altera partes) Mandado para sequestro e nomeao do depositrio (indicado pelo juiz - Art. 824, pelas partes ou quem der maior garantia).O oficial de justia sequestra todos os bens, nomeia um depositrio que aquela pessoa que vai se responsabilizar por este patrimnio, at que seja proferida a sentena no processo principal. Fora Policial pois geralmente existe resistncia para cumprir essa medida de sequestro. Assinatura tomar cuidado com as assinaturas, pois quem assina se torna responsvel por aquele bem.

Sentena havendo sentena no processo principal o responsvel vir depositrio da coisa.Converte em depsito.

VIII Diferena entre Arresto X Sequestro

Arresto medida cautelar para assegurar uma divida na futura execuo de quantia certa, so assegurados tantos bens que forem necessrios, visa assegurar valor em dinheiro, que aps a sentena da principal se transforma em penhora.Sequestro para a entrega do bem, para a entrega de um bem discutido em ao obrigao de entregar coisa certa, um bem determinado que esteja sendo disputado em litgio. Nomeia-se um depositrio fiel, que aps a sentena da principal se converte em depsito. S se pode pedir o sequestro quando voc sabe qual o bem, exatamente qual .Aula 26 27/08/14

DO ARROLAMENTO DE BENS

Base legal: 855 cpc...

Conceito: Medida cautelar que objetiva arrolar os bens para deposit-los em mos de terceiro nomeado pelo juiz. 1 diferena entre sequestro e arrolamento - Descrever, minutar, listar, olhar um por um, no sabe todos os bens que se tem. Geralmente uma das partes o nomeado, salvo quando esses bens esto com terceiros. Fazer uma listagem de todo o patrimnio, porque em tese se souber todos os bens, pode sequestrar.

O bem pode se tornar indisponveis, mas no necessrio, pois se forem vendidos a outra parte ser recompensada

Cabimento: - Bens prprios em poder de terceiros.- Bens comuns sociedade pessoa jurdica Ltda. Ou casamento pessoa fsica.- Bens alheios sobre os quais se demonstre interesse legtimo. ( Algum bem que e objeto de um contrato no registrado)

Pressupostos:2 diferena de arrolamento e sequestro: O interesse no arrolamento, no se quer necessariamente disputar um bem especfico, se quer a descrio desse bem para proteger de uma possvel destruio ou extravio. Ou seja, saber qual o patrimnio para se assegurar de um futuro. No sequestro quer tirar o bem da posse e guarda do sujeito.No arrolamento se preocupa com montante, com o valor, com o direito, que pode ser compensado com outras coisas, preocupa-se em ter a ideia da totalidade do patrimnio. No se preocupa com os bens especficos, se preocupa em apurar o que se tem para verificar o montante.A ideia principal do arrolamento apurar, conhecer, arrolar todo o patrimnio, que ao final poder ser compensado o valor.

a) Fundado receio de extraviob) Interesse na conservao

Procedimento

282 c/c 801 e 857 cpc Prova fundamental ou justificao - prova documental do bem, fotos, notas fiscais e pede-se para nomear algum. Nomeao de um depositrio para aquele que der maior garantia. Liminar -> Termo de arrolamento (oficial de justia descreve, bem por bem).

EficciaConstrio de fraudeBem mvel sem registro - torna qualquer venda ineficaz, que dever ser provada para ser anulada a venda de qualquer bem que no possui registro se constitui fraude.Bens com registro imveis ou mveis a constrio de bens essa venda nula.

DA CAUOConceito: (Cantio, Cautelar)Significa dar garantia ao cumprimento de uma obrigao mediante oferecimento de bens ou fiana

Natureza- Cautelar se objetivar a proteo, a garantia. - Satisfativa se objetivar cauo especifica dos contratos.

Espcies de caues

- Legais 475, 690, 940, 1400, 1745 cc- Negociais cauo prevista em contrato.- Processuais nos interessa no curso prestar cauo no sentido de contra cautela.

Forma

- Real penhor bens mveis - penhora Hipoteca bens imveis anticresse (direito de uso e gozo durante certo tempo)- Fidejussria (fiana) pessoa fidcia -

CAUTELAR DE CAUO

Base Legal 826 a 838

Formas:

- Cauo Espontnea a pessoa oferece espontaneamente em garantia determinados bens.Na inicial de defesa -

- Cauo Forada cauo exigida.

Requisitos

- Na petio inicial quando a cauo espontnea deve-se falar do valor suficiente para garantir eventual prejuzo, estimativa, modo que vai se prestar essa cauo, prova da posse e propriedade do bem dado em garantia.

-

DefesaNa contestao de espontaneidade - vou falar do valor que pode no valer para garantia. Questionar a idoneidade do bem dado em garantia.Na contestao da cauo exigida a exigibilidade ou no da cauo, o valor da cauo. No ir questionar o modo e a idoneidade porque quem vai promover o ru.

Da Cautio Pho Expensis - cauo para garantir despesas processuais (custas e honorrios). Se o autor estrangeiro ou algum que no seja domiciliado no Brasil tem que prestar cauo custa. Se for ru no precisa dessa cauo. Caso apresente reconveno, no precisa prestar cauo. Na execuo tambm no precisa prestar cauo,pois existe um dispositivo expresso em lei dispensando a exigibilidade, porque em tese para execuo se tem uma probabilidade do pedido ser procedente.

REFORO DE CAUOCaso a cauo no seja suficiente para garantir o prejuzo, essa cauo pode ser alterada desde que comprove a necessidade.

Aula28 28/08/14CAUTELARES PARA PROVAS

DA EXIBIO

Origem: Direito Romano/ Actio Ad Exhidendum.Conceito: Ao para tornar, pblico coisa ou documento para permitir ver e tocar certo documento.

Objetivo: Assegurar Prova ou conhecer o documento ou objeto (cautelar)

Realizar um direito (SATISFATIVA),

Provas so produzidas na petio inicial, muitas vezes preciso de provas para propor a ao principal.Documento apresentados para que saiba se realmente tenho direito ou no.

O novo CPC e a questo da cautelar preparatria na exibio de documento.

NATUREZA 1 Cautelar Preparatria (844/845)Cabimento Coisa mvel Documento prprio ou comum em poder de co-interessado, scio, credor, devedor, condomnio, 3 escritura comercial. Coisa imvel parte da doutrina entende que existe ou entende que no. STJ entende que a cautelar de exibio de documento contra o condomnio no pode ser ajuizada contra o condomnio e sim contra o sindico. Motivo de indeferimento de petio inicial (ilegitimidade do polo passivo).

No existe a necessidade de provar que houve o pedido do documento administrativamente. No obrigado a pedir o documento administrativamente, para propor a cautelar de exibio de documentos, mas existe entendimentos na jurisprudncia que preciso pedir o documento administrativamente.

A opo juntar um AR ou notificao que prova que voc tentou pedir o documento administrativamente. Caso a parte seja citada e junte aos autos o documento, o juiz entende que o ru cumpriu espontaneamente o pedido e o autor responsvel pelas custas judiciais e no ganham os honorrios de sucumbncia.

Se um banco, por exemplo, no apresenta o documento, no acontece nada. O juiz pode deferir uma busca e apreenso, caso no exista o documento no vai acontecer nada, nem muita pode aplicar, pois uma cautelar, pois no tem natureza satisfativa.

A cautelar para evitar o processo de conhecimento, para saber se tenho o direito ou no, se preciso da ao principal ou no, pois a cautelar sem a apresentao de documentos e nada a mesma coisa. Pode gerar efeito nenhum porque uma medida assecuratria, no se descute mrito

2 Cautelar Incidental (355/363) Documento ou coisa em poder da parte. Se tiver a certeza que o contedo do documento ser favorvel. Na incidental o documento no for apresentado, presume-se verdadeiro o que o autor est falando, pois aplicada a inverso do nus da prova. Pois os documentos no so apresentados por maldade. Citao tem prazo 05 dias para apresentar os documentos.

3 Cautelar como Ao Autnoma de exibio. Documento ou coisa em poder de terceiro, que no vai integrar a lide, no vai ser ru em futura discusso. Por exemplo, os documentos que esto num contador, pedir a exibio para um litgio entre scios de uma sociedade. Citao tem 10 dias para apresentar os documentos.

4 HABEAS DATA (ART. LXX LEI E 9507)Onde o estado ou rgo pblico deve exibir um documento.

Requisitos para todas as quatro aes de exibio:

- Individualizao do bem, coisa ou documento. - Finalidade/necessidade. Falar para que queira essa exibio de documentos.- Justificativa Tentei, mas no consegui o documento.

806 CPC aplica-se ????Art. 806 - Cabe parte propor a ao, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivao da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatrio.No se aplica, pois no sou obrigado a ajuizar, o cautelar de exibio no vai tornar prevento o juzo. Pois so consideradas cautelares satisfativas, pois se resolvem por si sem preveno posterior.

Procedimento Citao para apresentar os documentos- Prazo 05 dias para as demais aes.- Prazo 10 dias para aes autnomas.

Apresenta o documento -> no tem horrio de sucumbncia - No apresenta o documento > Dilao (Ou perdeu o documento ou tem algo esquisito) Nega apresentar o documento -> Se tiver obrigao legal de ter o documento, no pode se recusar de apresent-lo s pode ser negado em negcio famlia.Conceito de documento coisa corprea Fotos, lbuns, papel, HD computador. Dever de honra Perigo de ao penal Sigilo No tem que apresentar documento nenhum A jurisprudncia est esquecendo que o escritrio do advogado seria inviolvel, pois o advogado deve guardar sigilo profissional Motivo Grave Sentena Busca Impossibilidade de Recusa

Aula 35 04/08/14

DA PROVA(Probatio: verificao, exame, inspeo).

Consideraes iniciais a prova a coisa mais importante do processo, tem que tomar muito cuidado com ela, preciso saber trabalhar em cima da prova.

Pretenso judicial pode ser baseada em normas e fatos:Somente normas discusso pura do direito, cabe julgamento antecipado. Somente normas e somente fatos s se tem que comprovar o que foi afirmado e o que a outra parte negou.

1. Somente normas Julgamento antecipado

2. Pretenso calcada em fatosProduo de provas, se a existncia for negada.Se a prova for limitada.A produo de provas se e existncia for negada.

3. Necessidade de provaa) Fatos relevantes (influenciam no julgamento)b) Fatos pertinentes reao direta com a causa.c) Fatos controversos Afirmados por um e negado por outro. Esses fatos devem ser provados, quem dever provar depende. Art. 333 I, II do CPC.d) Fatos precisos (especfico). No precisa de prova.

4. Independem de provas- Fato notrio - - Fatos incontroversos so aqueles fatos que foram alegados por um e no foram contestados por outro.

DA PRODUO ANTECIPADA DE PROVAS

Base legal: 846 a 851 CPC

Produo: ???

Fases da prova

Proposio, admisso, produo, valorizao.

Momento em que as provas so produzidas, provas no podem ser guardadas para serem apresentadas na impugnao, pois podem ser excludos da lide. Provas so produzidas:- Na Inicial- Na Audincia

CABIMENTO DA CAUTELARNo existe produo de provas na cautelar, somente asseguro a produo de provas. a antecipao da prova. Antecipar uma pericia, um testemunho, uma inspeo judicial, porque caso eu venha precisar dessa prova no processo, j garantir a colhida da prova.

Interrogatrio Oitiva de testemunhas Inspeo judicial Exame pericial

REQUESITOS

FumusPericulum

PROCEDIMENTO Distribuio, citao para acompanhar a realizao dos trabalhos, produo, a contestao s poder ser em razo da no necessidade da produo de provas. Sentena

Homologatria o juiz fala apenas que ouviu ou colheu a prova.

Autos em secretaria -

Certido de tudo que aconteceu no processo, para que voc venha precisar dessa prova, voc tem uma certido que isso aconteceu.

$ s ter sentena no homologatria com sucumbncia se a sentena for procedente.

Art. 806 No cabe.Aula 41 10/09/14

DA JUSTIFICAOBase legal 861/866Origem: Afonsinas CONCEITO: Justificao processo autnomo de coleta avulsa de prova testemunhal, utilizvel em processo futuro, mas no necessariamente destinada a esse fim. (HUMBERTO THEODORO Jr.)1 No se trata de medida cautelar, porquanto (i) desprovida de referibilidade e (ii) ausente o requisito do periculum in mora. A justificao tem por finalidade a constituio de um documento para servir de prova para futuro processo. ( art. 861). Pode ter um como objeto um fato ou uma relao jurdica. bastante utilizada para comprovar tempo de servio, e tambm para assento de bito quando no possvel encontrar o cadver de pessoa desaparecida. Esta medida no tipicamente cautelar porque a sua finalidade a de constituio de prova sem que haja a vinculao necessria a um processo principal. A medida no tem carter contencioso, pois o juiz no ir julgar e sim proferir despacho visando documentar os fatos. A justificao consiste na oitiva de testemunhas, que podem ser contraditadas e reinquiridas pelos interessados, e se o requerente juntar documentos, o interessado dever se manifestar sobre estes. NATUREZA: A justificao medida de jurisdio voluntria e seu material ser utilizado em processo posterior. CABIMENTO: cabvel a justificao toda vez que algum tiver interesse em demonstrar, atravs de prova testemunhal, a existncia de um fato ou de uma relao jurdica. Exemplos de utilizao do instituto, segundo doutrina de HUMBERTO THEODORO JR: a) Justificar a existncia de unio estvel; b) Prova junto a rgos da Previdncia Social; c) Justificar, o servidor pblico, fatos relativos a sua vida funcional, para suprir deficincias e lacunas dos registros das reparties; d) Justificar a autoria de obra intelectual criada sob regime de anonimato. A justificao deve ser sempre antecendente.

Objetivo: Justificar, formalizar a existncia de fato ou relao jurdica para documentao em processo judicial ou administrativo.COMPETNCIA: segue a regra geral aplicvel ao processo cautelar. Trata-se de procedimento unilateral, sem direito a defesa ou recurso (Humberto Theodoro Junior) PROCEDIMENTO: petio inicial, contendo a discriminao pormenorizada dos fatos a provar, bem como o rol das testemunhas a inquirir. Citao dos interessados na demanda (contra quem a prova seja oponvel). Designao da audincia de inquirio das testemunhas. Sentena, julgando a homologao, dizendo se foi justificada ou no a existncia do ato ou relao jurdica. Entrega dos autos ao promovente, 48 horas aps a publicao da sentena. No processo de justificao, no se admite defesa, contrariedade ou mesmo legais. O juiz, a final, a julga por sentena, que no se pronuncia sobre o mrito da causa, limitando-se a verificar se foram observadas as formalidades legais. Encerra a justificao, os autos sero entregues ao requerente independentemente de traslado, decorridas 48horas da deciso. Natureza - cautelar - No pois no tem periculum in mora- jurisdio voluntria

Procedimento - Petio Inicial citao AudinciaSmula 32 STJ Sentena Homologao Recurso s 295 I - s caber recurso no caso de indeferimento de petio inicial.

MP Curador

II - DO PROTESTO, NOTIFICAO, INTERPELAO. Base Legal 867/873O protesto, a notificao e a interpelao so procedimentos no contenciosos, meramente conservativos de direito. So procedimentos de jurisdio voluntria e no cautelares (inexistncia de referibilidade e periculum in mora) Os protestos, notificaes e interpelaes so manifestaes formais de comunicao de vontade, a fim de prevenir responsabilidades e eliminar a possibilidade futura de alegao de ignorncia. So procedimentos sem ao e sem processo. Tais manifestaes formais no tm carter constritivo de direitos (no se aplica, pois, o art. 806), apenas tornando pblico que algum fez determinada manifestao. Elas no tm outra conseqncia jurdica a no ser o conhecimento incontestvel da manifestao de algum. Se essa, manifestao tem relevncia, ou no, ser decidido no processo competente, se houver. A notificao judicialmente feita, na forma dos arts. 867 e s. do Cdigo de Processo Civil, tem por efeito, tambm, a interrupo da prescrio (CC, art. 172, II) e a constituio do devedor em mora nas obrigaes sem prazo assinado (CC, art. 960, segunda parte). Ento aquele que quiser prevenir responsabilidade, prover a conservao e ressalva de seus direitos, ou manifestar qualquer inteno de modo formal, poder fazer protesto por escrito, em petio dirigida ao juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito (art. 867). PROTESTO - CONCEITO: o protesto (...) ato judicial de comprovao ou documentao da inteno do promovente. (Humberto Theodoro) Esse protesto no cambirio, a maneira que se tem de avisar algum alguma coisa. O protesto interrompe a prescrio.FINALIDADE: a) prevenir responsabilidade (engenheiro que notifica construtor que no est seguindo o projeto); b) prover conservao de direitos; c) prover ressalva de direitos (protesto contra alienao de bem que poder reduzir o devedor ao estado de insolvncia) NOTIFICAO- CONCEITO: Consiste a notificao (...) na cientificao que se faz a outrem conclamando-o a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, sob cominao de pena. (Humberto Theodoro Jr.) A notificao em muitas aes condio prvia para propositura das aes.Ex. Notificao do locatrio para desocupar prdio alugado. INTERPELAO - CONCEITO: A interpelao tem o fim especfico de servir ao credor para fazer conhecer ao devedor a exigncia de cumprimento de obrigao, sob pena de ficar constitudo em mora. (Humberto Theodoro Jr.) Serve para constituir em mora o devedorPROCEDIMENTO: Deve o requerente demonstrar interesse em manejar a medida e a sua no nocividade. No comporta defesa ou contraprotesto nos mesmos autos. Segundo entendimento doutrinrio, a lei permite o protesto, em outros autos, daquele que foi atingido por protesto. Os protestos, notificaes e interpelaes so manifestaes formais de comunicao de vontade, a fim de prevenir responsabilidades e eliminar a possibilidade futura de alegao de ignorncia. So procedimentos sem ao e sem processo. Tais manifestaes formais no tm carter constritivo de direitos (no se aplica, pois, o art. 806), apenas tornando pblico que algum fez determinada manifestao. Elas no tm outra conseqncia jurdica a no ser o conhecimento incontestvel da manifestao de algum. Se essa manifestao tem relevncia, ou no, ser decidido no processo competente, se houver. A notificao judicialmente feita, na forma dos arts. 867 e s. do Cdigo de Processo Civil, tem por efeito, tambm, a interrupo da prescrio (CC, art. 172, II) e a constituio do devedor em mora nas obrigaes sem prazo assinado (CC, art. 960, segunda parte). Ento aquele que quiser prevenir responsabilidade, prover a conservao e ressalva de seus direitos, ou manifestar qualquer inteno de modo formal, poder fazer protesto por escrito, em petio dirigida ao juiz, e requerer que do mesmo se intime a quem de direito (art. 867). Na petio o requerente expor os fatos e os fundamentos do protesto, podendo o juiz indeferi-lo quanto o requerente no demonstrar legitimo interesse e o protesto, dando causa a dvidas ou incertezas, possa impedir em virtude da dvida, a formao de contrato ou a realizao de negcio lcito. Se a pessoa contra a qual se formulada o protesto no for encontrada para receb-lo pessoalmente, far-se- a intimao por editais, ou tambm se a demora da intimao pessoal puder prejudicar os efeitos da interpelao ou do protesto e, finalmente, se for para conhecimento do pblico em geral e a publicidade seja essencial a que ele alcance os seus fins. Se o protesto especificamente contra a alienao de bens, o juiz pode ouvir em trs dias aquele contra quem foi dirigido, desde que lhe parea haver no pedido ato emulativo, tentativa de extorso, ou qualquer fim ilcito, decidindo, em seguida, sobre o pedido de publicao de editais. Independentemente da iniciativa do juiz de mandar ouvir o interessado, como se disse, pode este ingressar nos autos e apresentar suas razes. Feita a intimao, ordenar o juiz que, pagas as custas e decorridas 48 horas, sejam ao autos entregues parte independentemente de traslado. Havendo impugnao ao protesto, da dedicao do juiz que o defere ou indefere cabe apelao sem efeito suspensivo (art. 520, IV).

Natureza Jurdica- Cautelar - Juris voluntria

Conceito Geral: Consistem na comunicao de conhecimento ou vontade a terceiros.Objetivo 1. Protesto - Prevenir responsabilidade interromper prescrio, conservar direitos, evitar alienao de bens. 2. Notificao Dar cincia algum sobre algo, condicionante do direito de ao.

3. Interpelao - Servir ao credor para exigir do devedor o cumprimento de uma obrigao.ProcedimentoPetio inicial- Recebe- No recebe

Intimar edital??? Resposta Entrega dos autos

DO PROTESTO CONTRA ALIENAO DE BENSTem litigiosidade, pois se tem um bem que pode ser vendido, s que metade desse bem da esposa por exemplo. Pode simplesmente protestar a venda, pode mandar averbar na matricula do imvel e quem comprar no poder alegar que comprou como terceiro de boa f. nica hora que foge a regra, para garantir que um possvel terceiro compre alegando boa f. O juiz pode marcar uma audincia de justificao para comprovar ou no a venda.Conservar o direito sobre o bem, evitar que seja vendido e se perca esse bem.O livro das cautelares o pior organizado de todos, pois existem varias medidas que a natureza jurdicas delas no esto presentes o requisito do processo cautelar. Via cartrio s chamam de notificao (mas existe a diferena do protesto / notificao e interpelao) e preciso saber qual a diferena entre os trs. JUSTIFICAO comprovar a existncia ou no de uma situao ftica, relao jurdica. PROTESTO eximir algum de responsabilidade, ou para interromper a prescrio, o nico que tem certa litigiosidade o protesto para alienao de bens. NOTIFICAO Dar cincia algum sobre algo, condicionante do direito de ao, ou seja condio para propositura da ao. Constitui o devedor em mora. INTERPELAO - Servir ao credor para exigir do devedor o cumprimento de uma obrigao. Avisar a necessidade de cumprir a obrigao.

AULA 43 11/09/14CAUTELAR DE ATENTADO

Base legal: 879/881

Conceito: Atentado a alterao ilcita da situao do estado das coisas no curso do processo, a fim de prejudicar uma das partes. Pedir ao juiz que o sujeito deixe de fazer o que est fazendo.

Objetivo: Preservar o estado das coisas existentes no momento em que a ao principal foi intentada (proposta), a fim de permitir mais precisa compreenso das circunstncias de fato existentes naquela ocasio para. Evitar inovao que vai me prejudicar.

Motivo: Parte contraria objetiva prejudicar o andamento da causa, sua instruo ou frustrar o resultado.

Cabimento Definio de lei - Comete atentado parte que:a) Viola a penhora, arresto, sequestro ou a imisso na posse, ou seja, est alterando o estado para prejudicar o autor.b) Prossegue em obra embargada. Modificar a obra para prejudicar o final da ao.c) Prtica outra qualquer inovao no estado do feito.

Desde que preenchido todos os requesitos:Requisitos:S CABE ATENTADO APS A CITAO.a) Pendncia da ao principal, durante o processo.b) Inovao, alterao.c) Ilegalidaded) Prejuzo.S ter o atentado quando preenchido os 04 requisitos.

Natureza: Cautelar incidental a processo de conhecimento.

Marco inicial s depois da citao que surge a possibilidade do ATENTADO.

Procedimento Petio Inicial (competncia sempre no juzo que conheceu a ao principal, no observa onde est o processo, no ser sempre em 1 instncia, poder ser feito em fase de recurso)A competncia de medida cautelar sempre o juzo da ao principal, aps o recebimento de recurso, ser sempre no juzo superior, salvo nos alimentos e no atentado. A cautelar de atentado quase considerado um novo processo de conhecimento.

Liminar Citao Defesa Audincia com toda produo de prova necessria. Sentena (o que se quer na sentena)- Voltar ao estado original.- Suspenso do processo. (o processo ficar parado ate que volte a situao ao estado anterior) perigoso pois, pode prejudicar o autor.- Proibio de falar nos autos. (a parte contraria fica proibida de falar at que volte ao estado anterior), muito discutido se seria constitucional ou no. Proibir de falar nos altos fere o direito de ampla defesa e contraditrio.- Danos/Prejuzos (pagar todos os danos e prejuzos)

Atentado X InibitriaAtentado j comeou o processo, o marco inicial a citao, em grau de recurso pedir a tutela inibitria impossvel. No recurso somente atentado que ser proposto no juzo de origem da ao, nunca inibitria. Inibitria pode ser na ao principal, pode ser pedida antes do processo. A inibitria pode ser usada em vrios aspectos.

Autotutela no permitida no direito brasileiro, salvo excees, a que vamos estudar hoje, a caixa econmica decreto 70. Estado de perigo.

Aula 17/09/14

DA HOMOLOGAO DO PENHOR LEGAL (ex. raro CASO de auto tutela)

Base legal: 874/876 CPC1.467/1.472 cc/2002

Pedir o juiz para legalizar uma auto tutela. o direito que estas pessoas hospedeiros dons de pousadas, tem de reter bens de seus consumidores.

Origem: Direito Romano

Natureza Jurdica: A grande dvida qual seria a natureza? O ato praticado para garantir o eventual pagamento : Antecipao de penhora j est antecipando um provimento judicial final. Direito Real de garantia tem um bem retido como garantia. A maioria entende como direito real de garantia, porque no se pode penhorar sem uma homologao legal.

Legitimidade Independente de conveno (Algum contraiu uma dvida)a) Os hospedeiros, ou fornecedor de pouso ou alimento. A partir do momento que no cumpriu a obrigao pode reter: (reteno essa que deve ser feita criteriosamente, listando bem por bem que se encontra nas bagagens). Alvo- Bagagens, mveis, joias e dinheiro at o valor do dbito.Motivo DespesasHoje em dia pouco comum.

b) Dono do prdio rstico ou urbano (contrato de locao) mais comum hoje em dia.Alvo Bens mveis que guarnecerem o prdio. O sujeito alugou imvel e sumiu. Motivo Alugueis ou rendasLimite At o valor da divida. preciso tomar cuidado de preferncia ter uma cunho judicirio , arrobar e reter os bens moveis do prdio para pagar as despesas do bem.

CABIMENTO:Sempre que haja perigo na penhora.

PROCEDIMENTO

1 - Toma-se o penhor, entrega comprovante ao devedor, requer, ato contnuo, sua homologao. Ir ao juzo com a petio inicial.2 Petio inicial 282 CPC + 801Conta pormenorizada das despesas + tabela dos preos + relao de objetos retidos, pede-se:

Citao do Devedor:- 24 horas paraa) pagar (pagou devolve os objetos) oub) defender alegando:- nulidade qualquer espcie de nulidade, qualquer tipo de vicio.- Extino porque quando pagou e voltou no dia seguinte.- Ilegalidade a obrigao a reteno no esta nessas hipteses legais. No era um hospedeiro. No esta entre as previses legais

SENTENAProcedncia vira um titulo judicial, que j tem o bem penhorado. Inicia-se a Execuo.

Improcedncia devolve imediatamente o bem retido e se quiser ajuizai-se a ao Cobrana e

Aula 52 18/09/14

Livro III

ObjetivoTutela clssica para proteger o processoTutela moderna para proteger o direitoDA TUTELA CAUTELAR

CARACTERISTICASFogem as caractersticas normais - Autonomia -

CLASSIFICAO

DA MEDIDA CAUSTELAR NO PROCESSO CAUTELAR

PETIO INICIAL 282+801

LIMINAR - INAUDITA

Aps a liminar

JUSTIFICAOPRAZO - DEFESA a partir da juntada da citao- RERCURSO a partir da publicao da liminar- PROPOSITURA a partir efetivao da liminar

DA DEFESA

DAS MATRIAS- DA CONTRA CAUTELA (prescrio e decadncia)

DA DECISO (sentena)- DO RECURSO Apelao que no tem efeito suspensivo

DAS CAUTELARES ESPECIFICAS

ARRESTO - transformar em dinheiro, quantia certa. Quanto maior o perigo menor a prova. SEQUESTRO pode ser dinheiro especifico uma coisa especfica. ARROLAMENTO saber a extenso do direito para recebe-lo. CAUO - EXIBIO - PRODUO DE PROVAS - DA JUSTIFICAO- DA INTERPELAO- DO PROTESTO- DA NOTIFICAO

DO ATENTADO DA HOMOLOGAO DE PENHOR LEGAL

25/09/14

CAUTELARES SOBRE PESSOAS1. DA POSSE EM NOME DO NASCITURO

Base Legal: 877/878 CPC e 2 cc/2002

Independente do nascimento com vida ou no, pois aqui estamos diante da necessidade de proteger o patrimnio de algum que ainda no nasceu. Proteger o direito da criana que vai nascer

Legitimidade: Mulher grvida, comprovar a gravidez. Hoje com tantas formas, essa legitimidade no exclusiva da mulher grvida, mas pode ser substitudo diante de vrias situaes. Ex. a mulher em coma irreversvel e est grvida, quem vai propor a ao. Ex. o tero de substituio. Ex. casais homoafetivos. Os teros de substituio.

Objetivo: Garantir os direitos do filho nascituro, pode ser que esse filho est concorrendo com outros filhos.

Requisitos: Provar seu estado de gravidez, exame que comprove o estado gravdico.

Procedimento: Petio Inicial + Certido de bito da Pessoa + ExameSe os eventuais herdeiros no contestarem a gravidez, no preciso fazer a pericia.

Sentena: A me pode administrar o patrimnio, mas pode ser nomeado um Curador para isso. Aps nascer o menor a me passa a administrar os bens, ou o responsvel no caso das outras situaes.Toda vez que a me estiver disputando o interesse entre o prprio filho, nomea-se um curador para filho art. 9 inciso II.

Petio simples citando os demais interessados.

2. DO COMBO FAMLIA

Cumulao de Cautelares fim de relacionamento de forma no pacfica. Fundamental fazer um planejamento, um testamento, um contrato nupcial, distribuio de bens.Na hora em que a coisa da errada, no se quer dividir o patrimnio.

Sempre os requisitos: Fumus boni iuris e o periculum Separao de Corpos algum est sofrendo o risco da sua integridade, geralmente a mulher. Quando se quer sair a mais fcil Arrolamento de bens ou sequestro de bens Guarda de filhos, Visitas salvo se tiver motivo real para impedir visitas. Alimentos provisionaisTodas numa nica ao cautelar. A esposa tem legitimidade para pleitear no precisa colocar os filhos no polo ativo, ela tem legitimidade para represent-los. * Pode ser ajuizadas separadamente.DA CAUTELAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS

Base legal: 852 a 854 CPC

Os alimentos originam-se de imposio legal, ato ilcito ou liberalidade.Alimentos contribuio que eu preciso para custear minhas despesas.Conceito de Alimentos provisionais: Contribuio peridica que a parte pede para seu sustento e para os gastos dos processos.Distribuio ser sempre em 1 instncia Art. 853

Processamento

Competncia 853(Sempre no juzo competente para conhecer a causa, independente do momento processual onde ela esteja) x 800

Inicial 282 + 801 + Possibilidade + Necessidade + Proporcionalidade (trinmio)

Da Liminar Artigo 133 Lei 5478 Os alimentos provisionais fixados liminarmente prevalece at o julgamento do recurso extraordinrio. Essa penso provisria importantssima porque ele que prevalece pela lei, no processo de conhecimento ela pode ser diminuda.

Irrepetibilidade pagou no recebe de volta. Por isso a importncia da cautelar

Execuo 732, 733, 475 JPode ser executados

Diferena entre PROVISRIOS X PROVISIONAIS

Provisrios alimentos fixados com base na lei de alimentos 5874. Fixado na ao de alimentos. Legitimidade apenas pelo detentor do direito ou seja o credor. Comprovar a relao de parentesco. A prova robusta. Priso at 60 dias

Provisionais so alimentos fixados na ao cautelar, tambm na ao de divorcio. A legitimidade pode ser do representante legal. Em face do carter protetivo, tenho uma liberao da prova, consigo fixar alimentos A prova apenas superficial, ao de investigao de paternidade porque o pai no reconheceu, mas tem uma probabilidade de ser, por isso peo alimentos provisionais, o juiz s fixar depois do DNA. Priso at 90 dias. Os alimentos provisionais prevalecem at o julgamento do Supremo.1) Prova2) Legitimidade3) Aes4) Procedimento5) Priso

01/10/14

CAUTELAR DE BUSCA E APREENSO (MEDIDA RESTRITIVA DE DIREITOS)

Base legal: 839 a 843 CPCRestritiva porque vai buscar e apreender algo que se esta buscando, extremamente ampla, a ideia buscar e apreender, pode ser usada pra tudo tanto para coisas, pessoas e direitos, na maioria das vezes ela satisfativa.A satisfativa pura aquela realizada no curso do processo. Ex. busca e apreenso dos autos, buscar e apreender um bem, de documentos, de coisas, de crianas. O conjugue mesmo com o processo findo, no devolve os filhos, vou ajuizar uma ao cautelar de satisfativa de busca e apreenso dos filhos. Uma medida satisfativa porque no vou ajuizar uma ao principal. Para que seja preparatria tenho que ajuizar o processo principal.

Conceito: Medida para apreenso de pessoas, coisas ou direitos.

Espcies:a) Satisfativa nos prprios autosb) Cautelares podem ser preparatrias ou incidentais, mas em grande parte das vezes tambm satisfativas. c) Decreto 911/66d) Ex officio o juiz determina de oficio independente do pedido, na obrigao de fazer e dar coisa certa.Rito: O mesmo salvo Decreto 911

RequisitosFumusPericulumIndividualizao do objeto foto e caracterizao precisa.Localizao no existe busca e apreenso sem o local onde esta a coisa.

Audincia de Justificao155, II segredo de justia. Essas aes preciso do segredo de justia para garantir a satisfao da medida.

Expedio de Mandado

Descrio do local da coisa 2 oficiais de justia um l o mandado e o outro cumpre o mandado. 2 testemunhas Arrombamento educadamente ligar para o chaveiro e abrir a porta, no pode quebrar a porta, poder ser quebrada a porta se estiver em estado de perigo. Se direito autoral => 2 Peritos pessoa apta a entender e verificar se est sendo feito de forma correta.

Defesa

05 dias

DO DECRETO 911/69 e diferente da ao de reintegrao de posse (quando o contrato de leasing contrato de locao, onde o bem alugado no pertence est locado)

Origem contrato de financiamento => Direito Romano Ao invs de alugar a coisa foi financiada, esta coisa esta em garantia do prprio financiamento. O prprio bem que garante o financiamento, caso fica inadimplente se busca e apreende o bem.

Inadimplncia => Busca e apreenso art. 3 8 Notificao prvia (pode ser via AR/correio) => Mora fundamental a notificao, para constituir em mora. A notificao requisito prvio para essa ao, basta juntar o AR, comprovando que notificou e colocou em mora. A partir disso o juiz defere a => Liminar Citao => 05 dias (purgar = pagar) devolve o bem que est em garantia => 15 dias > no paga e contesta.

No localizao do bem

Converso em depsito converte a ao de busca e apreenso em depsito.

Smula 242 STJ

TFR Smula n 242 - 15-09-1987 - DJ 18-09-87 Bem Alienado Fiduciariamente - Objeto de Penhora - Execues Contra o Devedor Fiducirio O bem alienado fiduciariamente no pode ser objeto de penhora nas execues ajuizadas contra o devedor fiducirio. Referncias:

Priso => Smula 25 hoje no existe a priso do depositrio infiel.

Aula 11 02/10/14

DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

Consideraes iniciais:

Direito Processual sculo XIX, XX no era nada, o processo era apenas regras de procedimento, quem mandava no mundo do direito eram os franceses e alemes. Os italianos no tinham muito espao e comearam a investir na rea do processo. (um pouco de exagero do prof.). Os italianos criaram o processo civil. Hoje no existe nada mais nada menos que tira o direito, do que o processo. Para o processo no interessa o direito, somente o processo. O direito material no importa.

Processo (Procedimento em contraditrio)

Procedimento: Sequncia de normas e de atos cada qual consequncia do anterior. Queriam um procedimento para resolver todas as situaes.

OrdinrioComum - SumrioLivro I Procedimento Executivo Livro IICautelares Livro IIIEspecial Livro IV(Leis extravagantes)

So especficas para cada situao certas aes que no se encaixavam no rito comum, situaes que careciam de proteo diferenciada. Aes especficas para tutelar direito material especfico.

DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS Procedimento diverso do comum so diferenciados em duas espcies:

Jurisdio voluntria O juiz tem uma funo administrativa, apenas homologa. O juiz apenas um mero interventor. Obs. Quando uma sentena for apenas homologatria no cabe rescisria (A ao rescisria deve comprovar um vcio do art. 485 prazo decadencial de 02 ANOS), e feita a partir do tribunal . Cabe ao anulatria (comprovar os vcios do art. 486 PRAZO DE 04 ANOS de quando cessar o vicio ou descobriu o vcio) que feita em 1 instncia. Ex. Homologao Cabe apenas Ao Anulatria

Jurisdio contenciosa Ex. Despejo /Juizado Cabe Ao Rescisria CARACTERISTICAS1. Simplificao e agilidade dos trmites e atos os trmites em tese so mais rpidos, em grande parte so liminares. Fogem a regra do geral porque so especficos. 2. Delimitao dos temas Inicial temas especficos. Defesa - no pode alegar matrias que fogem aos temas da inicial.3. Explicitao dos Requisitos tudo que preciso em cada ao j est explicitado o que precisa comprovar.4. Anulao da dicotomia Cognio X Execuo A sentena autoexequvel, no h necessidade de cumprimento de sentena. A sentena no precisa nem pedir o cumprimento, ao ser prolatada a sentena, j tem o provimento e j executa, no preciso pedir.5. Alterao das regras de legitimidade art. 2, 3 e 4 Dependendo da situao a ser tutela, eu no preciso ter nada a ver com a situao. O juiz pode ele prprio ajuza a ao de ofcio Ex. o inventrio O juiz abre o inventrio e nomeia outro para conduzir o processo.. Qualquer pessoa pode abri o inventrio. Porque aqui estamos falando de procedimentos especiais. Terceiros podem revestir da legitimidade e ajuizar uma ao especial. 6. Carter Dplice A prpria contestao usada para fazer um pedido contraposto. Sem precisar reconvir. Cuidado, pois nos procedimentos especiais alem de perder a ao pode ser condenado a pagar.7. Fungibilidade dos pedidos em face da dinmica dos procedimentos especiais, o juiz no precisa se limitar ao que foi pedido. O juiz pode decidir fora da lei, por costume, por adequao.Abarcar situaes do direito material disciplinado o direito material com regras processuais.

08/10/14Lei geral no revoga lei especial, salvo se uma lei geral disciplinar toda a matria, ex. o divrcio, foi disciplinado pelo cdigo civil.

DA AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTO

Base legal: 890/900 CPC, 334/345 CC, art. 67 lei 8.245/91.Procedimento especial vinculado ao direito material no cdigo civil. Conceito: Depsito judicial ou extrajudicial da coisa devida com objetivo de libertar-se do pagamento e cessar juros.A ideia principal libertar da obrigao, um cumprimento de uma obrigao, ou seja, cessar uma obrigao e em consequncia cessar os juros.Cabimento: Direito Civil, tributrio (quando se quer discutir o tributo), trabalhista ( o trabalhador, some ou falecimento), previdencirio, comercial, sucessrio... Quase em todos os ramos do direito existe a possibilidade da ao de consignao em pagamento.A consignao depsito (CONSIGNAO) judicial, deixar a disposio de juzo os valores para libertar da obrigao e cessamento de juros, desde que comprovado que se tinha razo. OBSERVAO: LER 285b

Art. 285-B. Nos litgios que tenham por objeto obrigaes decorrentes de emprstimo, financiamento ou arrendamento mercantil, o autor dever discriminar na petio inicial, dentre as obrigaes contratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valor incontroverso. (Includo pela Lei n 12.810, de 2013) 1 O valor incontroverso dever continuar sendo pago no tempo e modo contratados. (Renumerado do pargrafo nico pela Lei n 12.873, de 2013) 2o O devedor ou arrendatrio no se exime da obrigao de pagamento dos tributos, multas e taxas incidentes sobre os bens vinculados e de outros encargos previstos em contrato, exceto se a obrigao de pagar no for de sua responsabilidade, conforme contrato, ou for objeto de suspenso em medida liminar, em medida cautelar ou antecipao dos efeitos da tutela. (Includo pela Lei n 12.873, de 2013)

Este artigo para tornar o processo mais efetivo, mas tem que tomar cuidado.Feito o depsito do incontroverso, o dinheiro liberado para a parte.

Requisitos Hipteses: Matria limitada na inicial e na defesa. Quero pagar uma obrigao e o credor no quer receber, ou no tem como receber essa obrigao. Ex. pessoa morreu, e no se sabe pra quem pagar, pois quem paga mal paga dobrado. a) Mora accipiendi mora do credor mora em receber o credor no quer receber, no se sabe onde ele encontra. b) Impossibilidade no imputvel ao devedor (credor no for, nem mandar receber, residir em local perigoso ou de acesso difcil, ausente, incapaz etc.). O devedor quis pagar, mas o credor no quis receber, no foi, ficou ausente.c) Dvida sobre legitimidade. Se no sei quem o credor, para quem se deve pagar.d) Litgio sobre o crdito. No concordo em pagar a obrigao. Quero discutir o crdito.

Legitimidade -:Ativa Devedor ou terceiro interessado.Passiva Credor, sucessores (pode ser um sucessor empresarial), herdeiros. (Que est recusando a receber)

Foro de eleio ou do ru.

PROCEDIMENTO

A- EXTRAJUDICIAL (S valores)1. Depsito (CONSIGNO O VALOR) no Banco Comunicao com Ar para o sujeito ir receber o valor - 10 dias para receber ou recusar. 2. Recebeu Liberado Recusa ou Ressalva 30 dias para ajuizar a ao, pode passar dos 30 dias, mas ser cobrados juros aps os 30 dias. Caso o credor recuse o recebimento o devedor tem a opo de retirar o dinheiro e propor ao de consignao ou convolar em ao de consignao.Posso optar diretamente pelo judicial.

STF determinou que obrigatrio de beneficio do INSS, a comprovao administrao condio para ajuizar ao previdenciria.

B JUDICIAL

1 Com credor certo1.1 Coisa Certa dvida certa.1.2 Coisa a escolher do credor. Citar o credor para escolher o que quer receber.Defesa No houve recusa, se foi justa a recusa, se o local e o prazo depsito insuficiente. Vai discutir a mesma coisa da defesa, o porqu recusou o recebimento. As matrias esto sempre correlacionadas.Questo de prova Obrigao de trato sucessivo as prestaes sero depositadas at o dia do vencimento de cada prestao. No os cinco dias depois do vencimento, somente a primeira parcela. Todo ms ser feita a consignao.

2 Judicial com dvida de credor: No se sabe para quem pagar. No aparece ningum. Obrigao cumprida, se no aparecer ningum, arrecadao de ausente, vai para o municpio onde foi ajuizada a ao. Aparece um Aparece mais de um.

Carter dplice?O carter dplice a reconveno endogina ( se somente se) pau que d em Pedro d em Francisco, o autor est ajuizando ao no intuito de alguma tutela em relao ao ru, como os procedimentos especiais tem carter dplice, o ru pode fazer um pedido contra o autor, na prpria defesa, como se fosse um pedido contraposto. Caso o juiz julgue procedente o pedido do ru, e ter tutela deferida. No precisa do cumprimento de sentena, pois a sentena auto exequvel.C) ALUGUERES Despejo multa 1091No basta consignar o valor dos aluguis, todos as obrigaes do contrato devem ser consignadas, condomnio, seguro, IPTU. Se a diferena for menor tem uma multa de 10 % em cima do valor da diferena.Existe uma discusso que no pacfica que no aluguel o carter dplice alcana o pedido de despejo, na contestao posso pedir o despejo. Tem gente que fala que foi revogado, tem gente que fala que no est revogado.

Aula 18 09/10/14

DA AO DE DEPSITO

Base legal: Art. 901 a 906 CPC 627 a 652 ccNo depsito o autor credor, exigindo que o devedor cumpra a obrigao.Objetivo: Exigir a restituio da coisa depositada.Conceito de depsito: Liame obrigacional entre as partes pela qual uma delas confia a guarda e a conservao de um bem mvel at ulterior reclamao.

Espcies: Gratuito voluntrio- depsito foi feito por que quis ( no vai cobrar , mas s que no vai devolver) exigir do Yago que devolva os cachorrinhos.Oneroso Legal contratual muito comum Miservel em situaes de calamidades, ou chamado de deposito necessrio. Judicial por determinao do juiz.Dependendo de qualquer dessas espcies estamos diante de uma ao de depsito.Objeto: Irregular: Bens fungveis (quantidade, qualidade, gnero). Parte da doutrina entende que o irregular no possvel, pois se foi depsito uma coisa deposito o que ser restitudo a mesma coisa. EX. A safra de gros. O depsito seria somente para bem infungvel que no tem como substituir.Regular: Infungvel

LegitimidadeAtiva: Depositante e proprietrio no necessariamente o dono do bem, ou a prpria pessoa que depositou o bem. (Ana e Irm)Passiva: Depositrio (Yago)

Procedimento: Petio Inicial (282 +901)+ Estimativa do valor deve se falar quanto vale o bem, pois se sumiu, se perdeu ou pereceu, dever ser indenizado.+ Prova do depsito caso no tenha contrato um simples email serve como prova. Citao > 05 dias.

Defesa: 1 Entrega o bem. 2 deposita o bem e discute o processo.3 consigna (o valor do bem)4 Apresenta defesa Alega que o credor deu o bem, foi um presente, no devolve. Ou devolve depois que pagar as despesas ou prejuzo que tive com o bem* Nulidade/Falsidade extino Fica inerte converso de rito em ao de busca e apreenso.

Sentena: Executiva (autoexequvel, devolvo sim, desde que sejam pagas as despesas) meios coercitivos busca e apreenso. Tem Carter dplice, o juiz pode condenar pague as despesas com os bens.

Priso depositrio Infiel > Smula vinculante 25A partir do momento em que se depositrio do bem poderia pedir a priso do depositrio infiel, hoje isso no mais possvel.

STF Smula Vinculante n 25 - PSV 31 - DJe n 27/2010 - Tribunal Pleno de 16/12/2009 - DJe n 238, p. 1, em 23/12/2009 - DOU de 23/12/2009, p. 1Ilicitude - Priso Civil de Depositrio Infiel - Modalidade do Depsito ilcita a priso civil de depositrio infiel, qualquer que seja a modalidade do depsito.

16/10/14DA PRESTAO DE CONTASProcedimento especial de jurisdio contenciosa.Base Legal: 914/919 CPCSmulas 477/259/208 STJ

Objetivo:1. Declarar a existncia ou inexistncia do dever de prestar contas. 2. Formar ttulo executivo se houver saldo devedor em favor de qualquer das partes.Para prestar contas, basta que se administre o dinheiro de algum.

Requisitos: Administrao de negcios ou interesses de algum. Acabou um processo, deve-se prestar constas para o cliente, temos um dever legal de prestar contas.

Legitimidade: Quem tiver direito de exigir/ Quem tem o dever de prestar.

Competncia: art. 95 foro de eleio o no foro dos rus.Carter dplice No pedido, na contestao pode apresentar um saldo que as contas estavam mal prestadas vira, famosa reconveno endogina na prpria contestao o ru faz um pedido ao seu favor. Pode se apresentar as contas ou pode ser exigido que se apresente as contas.Uma prestao de contas mal feita, pois pode gerar um saldo devedor contra o prprio autor, em razo do carter dplice.Fases: Trs Fases (trs sentenas)1. Existncia ou no do dever de prestar constas => Sentena cabe apelao (se tem ou no legitimidade para exigir)2. Julgamento das Contas (se vo se ou no bem prestadas) sentena que cabe apelao3. Execuo do saldo- sentena que cabe apelao

Procedimento:1. Exigir (Legitimidade Ativa) Citao para Prestar as constas Prestar e contestar as contas Contestar no tenho que prestar as contas No fazer nada inerte (chance grande sentena que tenho sim que prestar contas) cabe apelao.A 1 fase somente para discutir se tenho o dever ou prestar as contas (Nessa fase no tem dilao probatria, no tem cerceamento de defesa). 2 fase - Sentena declaratria (declara o dever de prestar contas) > 48 horas prestar de forma mercantil (todas as entradas (recibo) e sadas (recibo) prestadas de formas mercantil dia a dia, ms a ms em ordem cronolgica). Seno prestar presume-se corretas a que o autor prestar em 10 dias. Intimao pessoal por oficial de justia para evitar nulidade Se prestar 05 dias para impugnar Saldo >2. Prestar (Passiva) Citao paraa. Aceitarb. Impugnarc. Contestar Saldo Credor

22/10/14DAS AES POSSESSRIAS

I AES POSSESSRIAS TPICAS

A. Manuteno de Posse Turbao (incomodo)B. Reintegrao de Posse Perda (esbulho- retirada) s tenho quando realmente perco a posse, o simples fato do sujeito est na posse, no significa que ser uma reintegrao, ser um interdito proibitrio. Impede a posse.C. Interdito Proibitrio AmeaaDevido ao dinamismo da posse pode acontecer a fungibilidade das aes possessrias.

CPC - Art. 920 - A propositura de uma ao possessria em vez de outra no obstar a que o juiz conhea do pedido e outorgue a proteo legal correspondente quela, cujos requisitos estejam provados.

a nica hora em que o processualista civilista pode errar, pois a fungibilidade no se aplica ao processo civil.Fungibilidade favorece ao autorCarater dplice II COMPETNCIA Mveis Art. 94 foro do ru se for coisa mvel Imveis foro da coisa , foro registral. Art.95 Se estiver em Vrios locais => 107 CPC o ajuizado primeiro ser o juzo prevento.

III LEGITIMIDADEA. Ativa Quem possui a posse proibido o discutir domnio. B. Passiva o agente do ato representativo da molstia

IV PETIO INICIALArt. 282 + 927 Cumulao de pedidos 921 I, II e IIIPedir a reintegrao e pedir para voltar ao estado anterior, cumular com tudo que tiver para voltar ao estado anterior. Ex. desfazendo todas as obras, perdas e danos, proibio de nova turbao. Impossibilidade de discutir domnio 923 Impossibilidade de discutir a propriedade, mas pode pedir manuteno da posse em favor do ru, mas a usucapio pode ser alegada em defesa. Grande parte da doutrina entende que o juiz pode reconhecer, mas teria que ajuizar uma ao de usucapio para registrar a sentena, porque a usucapio arguido em defesa no comporta todos os requisitos da ao de usucapio, s uma prova a mais para a ao de usucapio. O ru pode at entrar uma oposio para que a propriedade seja reconhecida. Cauo 925 o ru pode pedir essa garantia para comprovar que a posse sua. Evitar eventuais prejuzos. A cauo uma forma de defesa do ru.FAZ DIFERENA 1 ano e 1 dia(era o prazo de uma colheita antigamente) se est a mais desse perodo a posse velha, caso a posse seja menor que esse perodo a fora e nova.Notificao para constituir em mora, para transformar a posse velha e transforma em nova. A posse que era justa tornou-se injusta com a no desocupao do imvel.

A. Fora Nova Rito EspecialB. Fora Velha Tutela antecipada => Rito ordinrio

V DA MEDIDA LIMINAR Pessoa Jurdica de direito Pblico deve ser ouvida, caso de ru for ente Pblico 928 nico Liminar- Com audincia Ru caso no tenha os requisitos para a concesso de liminar - Sem audincia Provar a posse, a perda da posse e a data da perda da posse deve ser comprovada.VI PRAZO DE RESPOSTA15 dias para contestar, se compareceu na audincia o prazo conta da deciso, se no compareceu o prazo e contado da juntada do mandado de citao. VII NATUREZA DPLICENa prpria defesa o ru pode se defender e ao mesmo tempo fazer um pedido.VIII SENTENA Auto exequvel a sentena j determina a expedio do mandado de reintegrao. No tem embargos nem impugnao e muito mesmo cumprimento de sentena.

Aula 30 23/10/14

DA AO DE NUNCIAO DE OBRA NOVA

Base Legal: 934 a 940 do CPC1.299 1.313 c/cCabimento: Impedir que obras ou modificaes em bens imveis afetam outros imveis, os direitos e interesses de seus coproprietrios, ou ainda, as posturas edilcias aplicveis.Existe uma obra que prejudica ou causa dano ao vizinho. Tentar suspender embargar uma construo qualquer que esteja causando prejuzo.Legitimidade Ativa: 1. Proprietrios ou possuidores imvel vizinho. Que tenha algum imvel confrontante causando prejuzo.2. Ao condmino alterao da coisa comum. necessria a aquiescncia do condmino para fazer uma benfeitoria, sem a autorizao o condmino pode impedir essa construo. Qualquer tipo de dano causado.3. Ao municpio obras irregulares que fujam as normas, o cdigo de postura edilcia do edifcio a prefeitura tem que embargar.

Legitimidade PassivaDono da Obra

Natureza existe uma discusso na doutrina se seria, pois a questo do foro competente para ajuizao da ao.Real ser ajuizada a ao no foro da coisaPessoal caso seja direito pessoal deve ser ajuizado no foro de domicilio do ru. A corrente majoritria de natureza real, ser ajuizada no foro onde est a coisa.

Procedimento1. Embargo Extrajudicial Notificar pode ser oralmente. Duas testemunhas de preferncia lavrando boletim de ocorrncia. Ratificao em 03 dias peo o juiz para ratificar a auto tutela, o juiz simplesmente determina uma liminar.

2. Em Juzo 282 + Pedido de suspenso da obra + Demolio + Fixao de Pena por descumprimento + Perdas e Danos Determinada a LIMINAR com ou sem a Justificao Prvia Expede-se o mandado oficial cumpre:- Auto circunstanciado (descreve o estado em que a obra est) e intimao para que no continue a obra. STJ HC 37.279 continuar em obra embargada. Descumprimento de ordem judicial.

DA DEFESA Prazo de 05 dias para apresentar a defesa. Prestar Cauo para garantir todos os eventuais prejuzos.

SENTENAObra concluda demolitria. Se o ru alegar que no nunciao de obra nova (qualquer alterao), a obra j acabou. Se a obra j acabou e a sentena for procedente, conceder a demolio da obra, em face da fungibilidade dos procedimentos espcies.

Matria da Prova at aqui.29/10/14

DA AO DE DIVISO E DEMARCAO DE TEMAS PARTICULARES

Base Legal: 946 usque (at) 981

Terras devolutas e bens pblicos no sero espcies de ao, mas das discriminatrias tratadas pela Lei. 6.383/76 - Ao discriminatria Bens pblicos so todos aqueles que integram o patrimnio da Administrao Pblica direta e indireta. Todos os demais so considerados particulares.Cabimento: Demarcao Ligada ao direito de vizinhana cabendo ao proprietrio para obriga o confinante a estremas os prdios, fixar novos limites ou aviventar os j apagados. Pode ser contenciosa ou amistosa. Definir o limite.A demarcao pressupe direito de vizinhana, coisas limtrofes., coisa contigua, s irei conseguir demarcar se os imveis estiverem limtrofes. Pode haver cumulao de demarcao com diviso.Requisito: Prdios contguos

Diviso: cabe ao condomnio para obrigar aos demais consortes e partilhar bem comum.Se a coisa comum foi indivisvel extino da comunho ser feita pela alienao judicial da coisa, procedimento voluntrio (art. 1.117, II do CPC). Requisito: bem comum.

Procedimento Administrativo: sendo os envolvidos maiores e capazes podero fazer a demarcao ou a diviso sem recurso ao Judicirio, por meio de escritura pblica ou instrumento particular homologado em juzo.Procedimento JudicialCarter Dplice: (reconveno endgena)Competncia: art. 95 CPCArt. 95 - Nas aes fundadas em direito real sobre imveis competente o foro da situao da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domiclio ou de eleio, no recaindo o litgio sobre direito de propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e demarcao de terras e nunciao de obra nova.

Legitimidade: Proprietrios e no apenas possuidor.Natureza JurdicaA natureza jurdica da Ao Demarcatria de direito de vizinhana, construindo-se em uma obrigao propter rem. A ao de Diviso est ligado extino da propriedade comum. Apesar disso, ambas exigem a outorga uxria para propositura.Procedimento duas fases distintas1 fase: prestao os rus so citados para contestar ou concordar. Caso no contesta somente discute a pretenso, no tem problema a revelia, s vai induzir a veracidade da questo. O juiz no vai julgar procedente antes de examinar a percia, independente da revelia.2 fase: operao tcnicasPossibilidade de cumulao: esbulho, turbao, restituio.Prazo de defesa: 20 dias no aplica 191 CPC (prazo em dobro) Independe de contestao, percia.Obs. do processo de conhecimento: o prazo em dobro ( Litisconsrcio passivo procuradores diferentes) para se ter tem que informar para o juzo juntando procurao para usar a faculdade do prazo em dobro. Isso entendimento jurisprudencial.Por fim a sentena ser simplesmente declaratria e no atributiva da propriedade com efeitos ex tunc, retroage a data, mas no lhe direito a propriedade, s reconhece o limite da propriedade.Apelao: efeito devolutivo.

05/10/14USUCAPIOFundamento=> paz social, funo social da propriedade.Base Legal Lei. 10.257/01Cdigo Civil de 2002CPC 941 a 945.Conceito: modo originrio de aquisio da propriedade e de outros direitos reais pela posse prolongada.

- Prescrio aquisitiva (ganha porque outro perdeu o direito de reivindicar a coisa): modo originrio, salvo questes tributarias em relao ao imvel, por ser aquisio originaria no tem imposto sobre a aquisio. Um novo proprietrio.- Procedimento especial: terras particulares.- Procedimento comum: mveis ou semoventes.

Requisitos: Res habilis: coisa hbil de ser pedido o usucapio; Posse: nimo de dono, posse mansa, pacfica e contnua;Fides: boa f; No se presume.Tempus: tempo; 2028/2029Ttulos: justo ttulo.

Art. 941. Compete a ao de usucapio ao possuidor para que se Ihe declare, nos termos da lei, o domnio do imvel ou a servido predial.

No pode usucapir1.1 Bens fora do comrcio naturais ar legais incapazes1.2 Bens Pblicos1.3 As reas incertas e imprecisas

A usucapio deve ser todo delimitado, no pode usucapir qualquer regio, deve saber quais os confinantes. Se no achar o registro nos 07 imveis, pode ser que no esteja achando o imvel individualizado

DAS Espcies de usucapio:Ordinrio: prazo de 10 anos, podendo ser 05 se for moradia. Requisitos: justo ttulo e boa f. O justo ttulo pode ser promessa de compra e venda; comprova que adquiriu de quem poderia vender.

Extraordinrio: prazo de 15 anos, podendo ser 10 se for moradia. A boa f presumida.

Usucapio Especial Constitucional: o prazo de 05 anos, sem necessidade de boa F e justo titulo, tenho que tomar cuidado com a metragem.Usucapio especial o RITO SEMPRE SUMRIO.

- Rural ou pro labore: previsto no Estatuto da Terra. S pessoas fsicas. Requisitos: nico bem, residncia fixa produtiva at 50 hectares.- Especial urbana: nico bem at 250m. No precisa de boa-f nem justo ttulo.- Urbana individual: Lei 10.257/2001. Soma de posses.- Urbana coletiva: favelas. Segue o rito sumrio. Prazo de prescrio no 1.028.

Conjugal: art. 1.240-A CC. Abandono de lar. Volta a discutir a culpa no D. de Famlia.

DA AO

Legitimidade:Ativa: possuidor + cnjuge OU Esplio (usucapio pelo espolio tem que pagar ITCD) a viva; compossuidores; casados. Na pratica dependendo situao pode-se mudar a espcie de usucapio.Passiva: rus certos (citao pessoal ou por edital); rus incertos (citao por edital, devendo citar todos que esto volta do terreno); confinantes.Rus certos terceiros interessadosRus incertos todos qualquer um pode manifestar interesse em um bem a ser usucapido.

Demais intimados:Fazendas Pblicas;Ministrio Pblico. S quando houver bens no registrados.

Art. 943. Sero intimados por via postal, para que manifestem interesse na causa, os representantes da Fazenda Pblica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios.Art. 944. Intervir obrigatoriamente em todos os atos do processo o Ministrio Pblico.

Competncia: 95 CPC

Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis competente o foro da situao da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domiclio ou de eleio, no recaindo o litgio sobre direito de propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e demarcao de terras e nunciao de obra nova.

Justia Federal caso a unio seja parte.

Procedimento:Petio inicial contendo exata individualizao do bem. Deve conter planta com memorial descritivo feito por engenheiro. + Matricula exata individualizada + confinantes + MP

Contestao: em 15 dias. No cabe a contestao endgena, devendo haver reconveno.Sentena: declaratria, com efeitos ex tunc, retroativos data do incio, e erga omnes. Reconhece a propriedade desde aquela poca.

Art. 942. O autor, expondo na petio inicial o fundamento do pedido e juntando planta do imvel, requerer a citao daquele em cujo nome estiver registrado o imvel usucapiendo, bem como dos confinantes e, por edital, dos rus em lugar incerto e dos eventuais interessados, observado quanto ao prazo o disposto no inciso IV do art. 232.

Art. 945. A sentena, que julgar procedente a ao, ser transcrita, mediante mandado, no registro de imveis, satisfeitas as obrigaes fiscais.

INVENTRIO (copiar a aula)

13/11/14 aula 14

DA MONITRIA

A ideia era privilegiar os pequenos comerciantes, mas comeou a ser utilizada para legalizar negcios escusos, muito utilizada para bancos.

Base legal: 1.102, B, CSmulas 247, 282, 292, 299, 339, 384, 503, 504

Lei geral que revogou por ex. a Lei de cheque.99% das monitorias foram de bancos, porque no se discute a origem do dbito.Na monitria as matrias so restritasConceito Meio pelo qual o credor de quantia certa ou de coisa determinada, que tem seu crdito comprovado por documento hbil, requer a prolao de um provimento judicial visando obter satisfao do seu direito.

Cabimento: Quem possuindo prova escrita sem eficcia executiva pretenda pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungvel ou bem mvel.

Documento: Prova Escrita sem eficcia executiva. (Ex. Ttulo prescrito). Qualquer coisa.

Procedimento: Petio inicial 282 + Documento + Citao.

Para:Pagar Se pagar fica isento de custas e honorriosEmbargar prazo de 15 dias

Revelia - Faz penhora de bens, vira ttulo executivo.

DOS EMBARGOS MONITRIOS ao autnoma dentro dos prprios autos.

Prazo 15 dias Forma 282 nos prprios autos ( obedecer o 282) Matrias limitadas, tem um problema, no pode discutir tudo, no se discute causa debendi. Reconveno a partir do momento que apresento embargos monitrios, vai para o rito ordinrio, os embargos como se contestao fosse. J posso formular pedido ao meu favor. No precisa de garantia do juzo para apresentar os embargos. Vista ao Embargado para se manifestar. Instruo Sentena Ttulo Judicial

* disponibilidade de rito posso utilizar mesmo sendo um titulo executivo, posso abrir mo da execuo e fazer uma monitria. 1