caderno de indicadores 2015 - estado do mato grosso

www.seplan.mt.gov.br

Cadernode Indicadores2015Indicadores da Gesto por Resultados do Estado de Mato Grosso

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SEPLAN MTSecretaria de Estado de Planejamento

Governo do Estado do Mato Grosso

Jos Pedro Gonalves Taques

Governador

Carlos Henrique Baqueta Fvaro

Vice-Governador

Secretaria de Estado de Planejamento

Marco Aurlio Marrafon

Secretrio de Estado de Planejamento

Douglas de Jesus Arajo

Chefe de Gabinete Seplan

Superintendncia de Produo e Gesto da

Informao

Antnio Abutakka

Superintendente

Coordenadoria de Pesquisa, Estudos e

Indicadores

Adriano Seraini GarcezCoordenador

Organizadores:

Anaclia Soares Pereira Dias

Equipe Tcnica de indicadores:

Adriano Seraini GarcezAnaclia Soares Pereira Dias

Elizngela Regina Santos XavierGeonir Paulo Schnorr

Guillermo Hel Azanky Barrios BeserraJnior Jos Amorim

CADERNO DE INDICADORES 2015

Colaboradores

Antnio Carlos da Silva

Alene da Silva Mialho

Ariana Guedes Oliveira

tila Wanderley SilvaBernardo Morais Filho

Breno Augusto de Barros Antunes

Dalila Vargas Olivares Sifuentes

Daniela Sampaio Steinle

DenizeA.R.AmorimEdmar Augusto Vieira

Edmar Roberto PrandiniElaine RomioEma Marta Dunck Cintra

Florinda Lafaete da Silva Ferreira Lopes

Gisele Gugel

Gleice Fernandes da Silva

Janaina Loefler AlmeidaJazon Cesar Freitas CoelhoJoo Baptista Marques de Figueiredo

Joo Bosco Cardoso

Joo Olavo Fernandes Bastos

Jonilza Duarte de Freitas Jorge Massanobu kuroyanagiJos Francisco Ourives

Lourival Malhado

Luceni Grassi de OliveiraLuis Carlos Dorileo

Paulo Henrique de Oliveira

Pmela Carvalho Vieira Paula Gonalves Baicere

Paula Luciana da Silva

Nilson Antnio Batista

Raquel Nery GreccoRegiane Medinas Q. Das NevesRosa Akiko Suezawa CamargoSamantha La Dignart Silva

Simone Camara Lopes

Tlio Csar da Fonseca Turibio

Vallncia Maira Gomes

Uir Escobar Alioti

Zair Leite Ferraz

Diagramao, e direo de arte

Ricardo Sardinha Clemente


Uma das mximas do planejamento a busca constante da eicincia, da eiccia e da efetividade. Esses itens, dentro da administrao pblica, podem ser traduzidos como uma alterao positiva da realidade social, a um custo relativamente baixo e utilizando o menor tempo possvel.Neste sentido, esta obra tem como objetivo sintetizar os principais indicadores de Mato Grosso que so utilizados nos planos e programas do Estado. Este trabalho fruto de uma ampla discusso realizada sobre os indicadores do Plano de Longo Prazo (PLP 2011-2031), bem como, seus desdobramentos dentro do Plano Plurianual (PPA 2012-2015).Esta publicao surgiu de um esforo de revises e atualizaes de uma srie de indicadores que foi consolidada e que apresenta um pouco sobre a realidade do Estado.Este trabalho tem como ponto chave servir de referncia para construo de novos indicadores ao apresentar um panorama sobre o estado de Mato Grosso, e tambm, servir como base de estudos na melhoria das polticas pblicas.

APRESENTAO

Marco Aurlio Marrafon

Secretrio de Estado de Planejamento


SUMRIO

Educao.....................................................................................................................................................................10

Taxa de analfabetismo da populao de 15 anos ou mais de idade..................................................................................................................12

Taxa de analfabetismo funcional da populaao de 15 anos ou mais de idade.................................................................................................17

Percentual da populaao de 4 a 17 nos na escola................................................................................................................................................22

Percentual de pessoas de 15 anos ou mais com formao completa em nvel fundamental de ensino.......................................................25

Percentual de alunos com aprendizado adequado em Lngua Portuguesa no 3 ano do ensino mdio........................................................29

Percentual de alunos com aprendizado adequado em Matemtica no 3 ano do ensino mdio.....................................................................33

ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB) nos anos iniciais do ensino fundamental..............................................................37

ndice de Desenvolvimento da Educaao Bsica (IDEB) nos anos inais do ensino fundamental.................................................................42ndice de Desenvolvimento da Educaao Bsica (IDEB) no ensino mdio......................................................................................................47

Taxa de atendimento da populao de 18 a 24 anos no ensino superior..........................................................................................................51

Segurana ..................................................................................................................................................................66

Taxa de registro de roubos.....................................................................................................................................................................................67

Taxa de homicdio doloso.......................................................................................................................................................................................71

Taxa de Encarceramento.........................................................................................................................................................................................74

Taxa de ocupao do sistema penitencirio..........................................................................................................................................................77


Cidades .......................................................................................................................................................................81

Percentual de moradores em domiclios particulares permanentes com canalizaao interna e

ligados a rede geral de abastecimento de gua ...................................................................................................................................................82Percentual de moradores em domiclios particulares permanentes ligados a rede coletora de

esgoto sanitrio ou com fossas spticas...............................................................................................................................................................86

Percentual de Moradores em domiclios particulares permanentes atendidos por servios de coleta de lixo..............................................91

Percentual de municpios com Plano Diretor Municipal.......................................................................................................................................96

Economia.....................................................................................................................................................................103

ndice de Gini - desigualdade intermunicipal do PIB.............................................................................................................................................104

ndice de Gini - desigualdade inter-regional do PIB ..............................................................................................................................................108

Produtos mato-grossense na pauta de exportaes do Brasil ............................................................................................................................112Participao do PIB de Mato Grosso no PIB do Brasil..........................................................................................................................................115

Participaao dos produtos manufaturados na pauta de produtos exportados por Mato Grosso.....................................................................118

Participao do Valor Adicionado Bruto (VAB) da indstria no VAB de Mato Grosso........................................................................................121


PREFCIO

Este trabalho fruto de esforos coletivos de diversos setores da Secretaria de Estado de Planeja-

mento do Estado de Mato Grosso - SEPLAN-MT em conjunto com outras Secretarias de Estado. A metodologia de construo, a anlise e a avaliao dos indicadores so oriundas de estudos que

foram iniciados em 2009, com um grupo de trabalho que manteve o propsito de conhecer todas as bases informacionais do Estado, bem como, seus responsveis e usurios.Conforme os trabalhos foram sendo desenvolvidos no decorrer desses 05 ltimos anos, compro-

vamos que a temtica indicadores ainda pouco conhecida e pouco discutida dentro nos rgos do Estado. Fato esse, comprovado desde a primeira reviso e atualizao em 2010 do Plano de Longo Prazo 2011-2031. Dos 68 indicadores constantes que compunham inicialmente o instru-mento, apenas 46 puderam ser considerados indicadores, e destes, 23 foram contemplados nesse documento. Foram identiicados problemas simples, como, falta de fonte, desconhecimento da metodologia de clculo, inviabilidade inanceira para atualizao, entre outros.


Alm disto, surgiu a proposta de readequao da gesto da informao no Estado e a necessi-

dade de termos um instrumento que pudesse dar maior segurana ao processo de construo

e anlise dos indicadores. Um instrumento que servisse como padro para todos os setores do Estado, obtendo assim, mais qualidade nos trabalhos desenvolvidos.Assim surgiu a Ficha de Metadados de Indicadores, que serve como um check list e permite

validar o indicador proposto, caso ele possua as propriedades mnimas exigidas.Atualmente, com a colaborao de vrios setores da SEPLAN-MT, chegamos quinta verso

da Ficha de Metadados e, esta j foi utilizada na elaborao de indicadores estratgicos, tti-cos e operacionais, em nvel de estado e de setorial.

Antonio Abutakka

Superintendente de Produo e Gesto da Informao


Eixo SocialSegurana CidadesEducaao


Educaao


12

Taxa de analfabetismo da populaao

de 15 anos ou mais de idade

Metodologia de Clculo

Deinio/Descrio

O resultado deste indicador demonstra a porcentagem de

pessoas com 15 anos ou mais de idade que no sabem

ler e escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma

que conhecem, em relao populao total do Estado

na mesma faixa etria.

Interpretao e Uso/Objeto deMensurao

O indicador retrata a cobertura do atendimento escolar

para populao de 15 anos de idade ou mais.

E pode ser usado para:

fazer anlises, monitoramento e criao de polticas pbli-

cas que atendam as demandas da populao dessa faixa

etria;

avaliar a dimenso da educao no clculo do ndice de

Desenvolvimento Humano;

analisar variaes geogricas e temporais do analfabetis-mo, identiicando situaes que podem demandar neces-sidade de avaliao mais profunda;

dimensionar a situao de desenvolvimento socioeco-

nmico de um grupo social em seu aspecto educacional;

fazer comparaes nacionais e internacionais;

Onde:

NumAnalf15: nmero de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais no Estado;Pop15: populao de 15 anos ou mais de idade no Estado.

NumAnalf15Pop 15

100Tx Analf=

Eixo SocialCaderno de Indicadores - Educaao

13

analisar condies de vida e de sade da populao, uti-

lizando esse indicador como aproximao da condio

socioeconmica da populao. A situao de sade das

crianas inluenciada positivamente pela alfabetizao da populao adulta, sobretudo das mes;

subsidiar processos de planejamento, gesto e avaliao

de polticas pblicas de sade e de educao. Pessoas

no alfabetizadas requerem formas especiais de aborda-

gem nas prticas de promoo, proteo e recuperao

da sade.

Atende ao:

Limitaes

Por se tratar de uma pesquisa amostral, o valor do indica-

dor pode no ter signiicncia estatstica quando desagre-gado para segmentos populacionais especicos, tais como indgenas, amarelos e negros, pois estes grupos so muito

pequenos em alguns estados e regies (http: // ichas.ripsa.org.br/2012/b-1/em 20/08/2014).

Parmetro

Nveis de analfabetismo acima de 5% so considerados

inaceitveis internacionalmente (Fonte: UNESCO. Boletn Proyecto Principal de Educacin, n.32, Dic. 1993).

O Plano Nacional de Educao (20112020) tem as se-

guintes metas:

Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento indi-

vidual de cada estudante do ensino fundamental;

Macro ObjetivoPLP-MT (2011-2031):

Elevar a escolaridade da populao mato-grossense.

Erradicar o analfabetismo ereduzir o analfabetismo funcional.

Objetivo Especfico:

Meta: Reduzir a taxa de analfabetismoda populao com 15 anos oumais de idade para 6,0% em 2015,3,0% em 2020 e 2,5% em 2031


14

Meta 5: Alfabetizar todas as crianas at, no mximo, os 8

anos de idade;

Meta 9: elevar a taxa de alfabetizao da populao de 15

anos ou mais para 93,5%, at 2015, erradicar at 2020 o

analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de anal-

fabetismo funcional at o inal da dcada, conforme o Ministrio da Educao (MEC).

Observao/Informaes Complementares

A principal preocupao do Governo consiste em zerar a

transmisso de analfabetismo para as geraes futuras.

Isso requer que 100% das crianas de 6 a 7 anos de idade

estejam na escola e que aos 8 anos, j estejam plena-

mente (100%) alfabetizadas (conforme meta do PNE), in-

clusive para no comprometer o xito escolar nas etapas

seguintes de escolarizao.

O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nvel

de desenvolvimento humano dos pases utilizando como

critrios indicadores de educao (alfabetizao e taxa

de matrcula), longevidade (esperana de vida ao nascer)

e renda (PIB per capita). Para a avaliao da dimenso

educao, o clculo do IDH municipal considera-se dois

indicadores com pesos diferentes.

Unidade de Medida: por cento (%).

Periodicidade: anual.

Desagregao Geogrica: estadual, regional (regio geogrica) e nacional.

Desagregao Categrica: sexo e faixa etria.

Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.

Setor responsvel pelo desempenho: SEDUC-MT.

Tipologia: simples, descritivo, objetivo, quantitativo,relati-

vo, eiccia, resultado.


15

Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;

3. Comunicabilidade;

4. Desagregabilidade;

5. Economicidade;

6. Especiicidade;7. Factibilidade para obteno;

8. Historicidade;

9. Periodicidade na avaliao;

10. Relevncia social;11. Replicabilidade da construo;

12. Sensibilidade.


16

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo da Taxa de analfabetismo da popu-

lao de 15 anos ou mais de idade - 2005-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: IBGE, PNAD

Figura 01:


17

Taxa de analfabetismo funcional da

populaao de 15 anos ou mais de

idade


Deinio/Descrio

O resultado deste indicador o percentual de pessoas de

15 anos ou mais de idade que tem escolaridade de at 3

anos de estudo em relao ao total de pessoas na mesma

faixa etria.


Este indicador expressa o percentual de pessoas resi-

dentes de 15 ou mais anos de idade que no concluram

as sries iniciais do Ensino Fundamental (at 4 srie do

Ensino Fundamental de 8 anos ou at 5 ano do Ensino

Fundamental de 9 anos), na populao total residente da

mesma faixa etria, em determinado espao geogrico, no ano considerado.

Atende ao:Onde:

NumAnalfFun15: nmero de pessoas analfabetas funcionais com 15 anos ou mais no Estado;

Pop15: populao de 15 anos ou mais de idade.

NumAnalfFun15

Pop 15100Tx AnalfFun=



Erradicar o analfabetismo ereduzir o analfabetismo funcional.

Objetivo Especfico:

Meta: Reduzir a taxa de analfabetismoda populao com 15 anos oumais de idade para 6,0% em 2015,3,0% em 2020 e 2,5% em 2031


18

analisar variaes geogricas e temporais dos nveis de escolaridade, identiicando situaes que podem deman-dar necessidade de avaliao mais profunda;

dimensionar a situao de desenvolvimento educacional dos diferentes grupos populacionais;

propiciar comparaes nacionais e internacionais dos nveis de escolaridade da populao;

analisar fatores condicionantes da situao de vida e de sade, utilizando o indicador como aproximao da condio socioeconmica da populao. O nvel de esco-laridade dos responsveis pela conduo da famlia tem inluncia signiicativa sobre as condies de ateno sade das crianas;

subsidiar processos de planejamento, gesto e avaliao de polticas pblicas de sade e de educao. O grau de escolaridade elemento essencial a ser considerado na abordagem da populao quanto s prticas de promoo, proteo e recuperao da sade (http://geo.dieese.org.br/suprof/indicadores/indicador_13.php).

Limitaes

Pode ocorrer:

eventuais falhas de cobertura na coleta direta de dados demogricos;

imprecises na declarao por parte dos entrevistados nos levantamentos estatsticos (http://geo.dieese.org.br/suprof/indicadores/indicador_13.php).

Parmetro

Plano Nacional de Educao (20112020):

meta 2 - Criar mecanismos para o acompanhamento indi-vidual de cada estudante do ensino fundamental;

meta5 - Alfabetizar todas as crianas at, no mximo, os 8 anos de idade;

O indicador pode ser usado para:


19

meta 9 - Elevar a taxa de alfabetizao da populao de

15 anos ou mais para 93,5%, at 2015, erradicar at 2020

o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de

analfabetismo funcional at o inal da dcada, conforme o Ministrio da Educao (MEC).

Observao/InformaesComplementares

O Instituto Brasileiro de Geograia e Estatstica (IBGE), a exemplo de vrios institutos nacionais de estatstica no

mundo, adota como parmetro a concluso do primeiro ciclo do Ensino Fundamental (o que corresponderia hoje

ao 5 ano). A Unesco sugere a adoo do conceito de al-

fabetismo funcional, o qual indica que, alm de possuir as

habilidades de leitura e escrita, a pessoa deve saber uti-

liz-las, processando diferentes textos em diferentes con-

textos e situaes comunicativas.

Analfabeto funcional o indivduo que no pode participar

em atividades nas quais a alfabetizao requerida para

atuao eicaz em seu grupo ou comunidade, nem fazer

uso contnuo da leitura, da escrita e da aritmtica para

desenvolvimento prprio e de sua comunidade (UNESCO.

alfabetismo funcional ensiete pases de Amrica Latina.

Santiago, 2000).





Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.


20

Setor responsvel pelo desempenho:

SEDUC-MT.

Tipologia: simples, descritivo, objetivo, quantitativo, rela-

tivo, eiccia, resultado .

Propriedades1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;



12. Sensibilidade.


21

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo da Taxa de analfabetismo funcional

da populao de 15 anos ou mais de idade - 2005-2012, 2015/2020/2031.

Fonte: IBGE, PNAD

Figura 02:


22

Percentual da populaao de 4 a 17 nos na escola

Deinio/Descrio

Este indicador mostra a proporo de pessoas de 4 a 17

anos de idade que frequentam a escola em relao ao total

de pessoas da mesma faixa etria.


Os resultados desse indicador retratam a cobertura do

atendimento escolar para populao de 4 a 17 anos de

idade.

Ele pode ser usado em anlises, monitoramentos e criao

de polticas pblicas que atendam s demandas educacio-

nais da populao dessa faixa etria.

Atende ao:Onde:NumPess4a17Esc: nmero de pessoas de 4 a 17 anos de idade na escola;Pop4a17: populao de 4 a 17 anos de idade residente no Estado.


NumPess4a17aEsc

Pop4a17100Pop4a17Esc=


Melhorar a qualidade do ensino funda-mental e mdio e universalizar o atendimento na educao bsica.

Universalizar o a tendimento escolar na faixa etria de 4 a 17 anos.

ObjetivoEspecfico:

Meta:Aumentar o percentual da populao de 4 a 17 anos na escola para 94,85% em2015 e 98,0%em 2020.


23

Limitaes

O indicador no relete a realidade da taxa de evaso ecolar nas sries inais do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio. Para a mensurao desta taxa necessrio a costruo de um indicador especico para calcular a evaso escolar para as sries inais do ensino Fundametal e Ensino Mdio.

Observao/Informaes

Complementares

O Plano Nacional de Educao para 2011-2020 prev que a oferta de vaga, bem como, a matrcula passaro a ser obrigatrias, a partir de 2016, para a populao de 04 a 17 anos, conforme o Ministrio da Educao (MEC).





Pesquisa: PNAD e Censo.

Fonte: IBGE.


Tipologia: simples, descritivo, objetivo, quantitativo, rela-tivo, eiccia, resultado.

Propriedades

1. Cobertura;2. Comparabilidade;3. Comunicabilidade;4. Desagregabilidade;5. Economicidade;6. Especiicidade;7. Factibilidade para obteno;8. Historicidade;9. Periodicidade na avaliao;10. Relevncia social;11. Replicabilidade da construo;12. Sensibilidade.


24

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do

Percentual da populao de 4 a 17 anos na escola - 2006-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: IBGE, PNAD, Censo.

Figura 03:


25

Percentual de pessoas de 15 anos

ou mais com formao completa

em nvel fundamental de ensino

Deinio/Descrio

O indicador retrata a proporo de pessoas de 15 anos

ou mais com formao completa em nvel fundamental

de ensino.


Seu resultado a proporo da populao de 15 anos

ou mais de idade que concluiu o ensino fundamental, em

qualquer de suas modalidades (regular, seriado, no se-

riado, EJA ou supletivo). usado para a quantiicao do nvel de escolaridade do brasileiro e para o monitoramento

da qualidade geral da educao que a setor pblico con-

segue dispor populao, e tambm, para a criao de

polticas pblicas a im de corrigir desvios e/ou suprir ne-cessidades e nortear polticas pblicas na criao e moni-

toramento de vagas do ensino mdio.

Atende ao:

Onde:

NumPess15FormFund: nmero de pessoas com 15 anos ou mais de idade com formao completa em nvel fundamental de ensino no Estado;

Pop15: populao com 15 anos ou mais de idade no Estado.


Pop 15100

NumPess15FormFundPess15FormFund=



Elevar o atendimento escolar de jovens e adultos.

Objetivo Especfico:

Meta:

Aumentar a taxa de atendimentoda populao de 18 a 24 anosno ensino superior para 27,0%em 2015, 34,0% em 2020 e36,0% em 2031.


26

Recomendaes

A meta 2 do Plano Nacional de Educao 2011-2020 orien-

ta: universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda

a populao de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95%

(noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa eta-

pa na idade recomendada, at o ltimo ano de vigncia do

PNE(http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne).


Para o cumprimento da meta de concluso do ensino fun-

damental na idade correta e o desempenho positivo do in-

dicador necessrio que ocorram mudanas estruturais,

sobretudo nos anos inais. As polticas pblicas devero ter como foco um ensino de melhor qualidade e sintonizado

com a entrada dos jovens na adolescncia, que propor-

cione menores ndices de reprovao e de evaso (http://

www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/2-ensino-fundamental em 21/08/2014).





Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.


Tipologia: simples, descritivo, objetivo,

quantitativo, relativo, eiccia, resultado.


27

Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;



12. Sensibilidade.


28

Fonte: IBGE, PNAD.

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do Percentual de pessoas de 15

anos ou mais com formao completa em nvel fundamental de ensino - 2005-2013, 2015/2020/2031.

Figura 04:


29



Este indicador possibilita ao Instituto Nacional de Estudos

e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP), por meio

da da Avaliao Nacional de Educao Bsica (Aneb),

dar diagnsticos mais abrangentes sobre o desempenho

dos alunos na matria de Lngua Portuguesa nos anos

inais do ensino mdio, identiicar a qualidade da edu-cao e os desvios resultantes de diferenas regionais e

socioeconmicas. Esses diagnsticos so utilizados para

a formulao e implementao de polticas pblicas (em

nvel municipal, estadual e nacional) a im de melhorar a educao bsica ofertada (http://www.todospelaeducacao.org.br/institucional/as5metas/) (http://fne.mec.gov.br/images/pdf/notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf).

Os dados oriuindos da Aneb (Avaliao Nacional da Al-

fabetizao) abrangem de maneira amostral, alunos das

redes pblicas e privadas do pas, em reas urbanas e

rurais, matriculados na 4 srie/5ano e 8srie/9ano do

Ensino Fundamental e no 3 ano do Ensino Mdio, tendo

NumAluAprLP

NumAlu3EM100AlApAdPort3EnsMed=

Percentual de alunos com aprendizado adequado em Lngua Portuguesa no 3 ano do ensino mdio

Deinio/Descrio

O indicador mostra o percentual de alunos que demonstram

nveis de aprendizado compatveis com o esperado para o 3

ano do ensino mdio, conforme resultados das avaliaes

do Sistema de Avaliao da Educao Bsica (SAEB).

Onde:

NumAluAprLP: nmero de alunos que demonstram nveis de aprendizado com-patveis com o esperado em Lngua Portuguesa para o 3 ano do ensino mdio,

conforme resultados das avaliaes do SAEB/Aneb;

NumAlu3 EM: nmero de alunos matriculados no 3 ano do ensino mdio.


30

como principal objetivo avaliar a qualidade, a equidade e

a eicincia da educao brasileira. Apresenta os resulta-dos do pas como um todo, das regies geogricas e das unidades da federao. (No estratiicado por rede de ensino ou seja rede geral (pblica e particular).

Atende ao:

Limitaes

A Aneb uma avaliao por amostra, isso signiica que nem todas as turmas e estudantes das sries avaliadas

participam da prova. A amostra de turmas e escolas sor-

teadas para participarem da Aneb/SAEB representativa

das redes pblica e particular em mbito nacional, das regies e dos estados. Dessa forma, no h resultado da

Aneb por escola e por municpio (http://portal.inep.gov.br/web/saeb/perguntas-frequentes).Avaliaes resultantes de testes do SAEB, devido met-

odologia adotada na construo, so adequados para

avaliar redes ou sistemas de ensino e no a alunos indi-

vidualmente (http://portal.inep.gov.br/web/saeb/perguntas-fre-quentes). E, tambm, pelo fato de ser aplicado por meio de amostras e no levar em conta a disperso de notas, pode

no expressar a real situao da educao.

Parmetro

Meta 3 - Todos Pela Educao: Todo aluno com apren-

dizado adequado ao seu ano. At 2022, 70% ou mais dos

alunos tero aprendido o que essencial para o seu ano.

Ento, 70% dos alunos do 3 ano do ensino mdio, no

conjunto das redes pblica e privada nas reas urbanas

e rurais, devero ter desempenho superior a 300 pontos

na escala de Lngua Portuguesa do SAEB, mdia consid-

erada adequada para esses anos pelo Todos Pela Edu-

cao (http:www.todospelaeducacao.org.br/institucional/as-5-metas).


Melhorar a qualidade do ensino fundamental e mdio e universalizar o atendimento na educao bsica.

Melhorar a qualidade do ensino mdio.

ObjetivoEspecfico:

Meta: Aumentar o percentual de alunoscom aprendizado adequado emmatemtica na 3 srie do ensinomdio para 36,0% em 2015 e68,4% em 2020.


31


Periodicidade: bianual.

Desagregao Geogrica: estadual, municipal, federal, nacional e regional (regio geogrica).

Desagregao Categrica: sexo, faixa etria, categorias

administrativas (pblico e privado).

Pesquisa: Aneb (amostral).

Fonte: INEP.



tivo, eiccia, resultado.

Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;


10. Relevncia social;

11. Replicabilidade da construo;

12. Sensibilidade.


32

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do Percentual de alunos com

aprendizado adequado em Lngua Portuguesa no 3 ano do ensino mdio - 2005-2013, 2015/2020/2031.

Figura 05:

Fonte: INEP.


33

Percentual de alunos com aprendiza-

do adequado em Matemtica no 3 ano

do ensino mdio

Deinio/Descrio

Este indicador mostra o percentual de alunos que demon

stram nveis de aprendizado compatveis com o esperado

na disciplina Matemtica para o 3 ano do ensino mdio,

conforme resultados das avaliaes do Sistema de Aval

iao da Educao Bsica (SAEB/Aneb).

Onde:

NumAluAprMat: nmero de alunos que demonstram nveis de aprendizado

compatveis com o esperado em Matemtica para o 3 ano do ensino mdio,

conforme resultados das avaliaes do SAEB/Aneb;

NumAlu3 EM: nmero de alunos matriculados no 3 ano do ensino mdio.



Possibilita que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Ansio Teixeira (INEP), por meio da Prova

Brasil e do SAEB/Aneb, d diagnsticos mais abrangentes

sobre o desempenho dos alunos na disciplina Matemtica

no 3 ano do ensino mdio, para identiicar a qualidade da educao e os desvios resultantes de diferenas regio

nais e socioeconmicas. Esses diagnsticos so utilizados

para a formulao e implementao de polticas pblicas

(em nvel municipal, estadual e nacional) a im de melhorar a educao bsica ofertada (http://www.todospelaeducacao.

org.br/institucional/as5metas/) (http://fne.mec.gov.br/images/pdf/

notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf).pne_2011_2020.pdf).

NumAluAprMat

NumAlu3EM100AlApAdMat3EnsMed=


34

Atende ao:

Limitaes

O SAEB uma avaliao por amostragem, isso signiica que nem todas as turmas e estudantes das sries avalia-

das participam da prova. A amostragem por turmas e es-

colas sorteadas para participarem do SAEB representati-

va das redes estadual, municipal e particular no mbito do Pas, das Regies e dos Estados. Dessa forma, no h re-

sultado do SAEB por escola e por Municpio (http://portal.inep.gov.br/web/saeb/perguntas-frequentes). Avaliaes resultantes dos testes do SAEB, devido metodologia ad-

otada na construo, so adequados para avaliar redes ou

sistemas de ensino, e no, alunos individualmente (http://

portal.inep.gov.br/web/saeb/perguntas-frequentes).

Devido ser aplicado por meio de amostragem e no levar

em conta a disperso das notas, pode no expressar a real

situao da educao.

Parmetro

Todos Pela Educao, Meta 3: Todo aluno com apren-

dizado adequado ao seu ano. At 2022, 70% ou mais dos

alunos tero aprendido o que essencial para o seu ano.

Ento, 70% dos alunos do 3 ano do ensino mdio, no con-

junto das redes pblica e privada nas reas urbanas e ru-

rais, devero ter desempenho superiores a 350 pontos na

escala de Matemtica do SAEB.


Periodicidade: bianual.



Melhorar a qualidade do ensino fundamental e mdio e univer-salizar o a tendimento na educao bsica.

Melhorar a qualidade do ensino mdio.

ObjetivoEspecfico:

Meta: Aumentar o percentual de alunoscom aprendizado adequado emmatemtica na 3 srie do ensinomdio para 36,0% em 2015 e68,4% em 2020.


35


Fonte: INEP.


Pesquisa: Aneb (amostral).



Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




12. Sensibilidade.


36

Figura 06:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do Percentual de alunos com

aprendizado adequado em Matemtica no 3 ano do ensino mdio - 2005-2011, 2015/2020/2031.

Fonte: INEP.


37

ndice de Desenvolvimento daEducao Bsica (IDEB) nos anosiniciais do ensino fundamental

Onde:

i: ano do exame Aneb Prova Brasil (Anresc) e do Censo Escolar;

Nji: mdia da proicincia em Lngua Portuguesa e Matemtica, nos anos iniciais

do ensino fundamental, padronizada para um indicador entre 0 e 10, dos alunos da unidade j, obtida em determinada edio do exame realizado ao inal da etapa de ensino;

Pji: indicador de rendimento com base na taxa de aprovao da etapa de ensino

dos alunos da unidade j.Modelo de clculo completo em http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_n1_concepcaoIDEB.pdf


Deinio/Descrio

o indicador utilizado para aferir a qualidade educacional que combina informaes de desempenho em exames pa-dronizados, ao inal da etapa de ensino das 4sries/5anos do ensino fundamental, com informaes sobre rendimen-to escolar (aprovao). Ele agrega ao enfoque pedaggico dos resultados das avaliaes em larga escala do Institu-to Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP) a possibilidade de resultados sintticos, facilmente assimilveis, e que permitem traar metas de qualidade educacional para os sistemas.Os ndices de aprovao so obtidos a partir dos dados coletados no Censo Escolar e realizado anualmente pelo INEP. As mdias de desempenho utilizadas so as da Prova Brasil para IDEBs das escolas e municpios e as da Aneb (Avalaio Nacional de Educao Bsica) para os IDEBs das Unidades da Federao e do Pas.

IDEBji AI=Nji.Pji 0< 0


38

Este indicador se refere ao IDEB da rede estadual de en-

sino.

o indicador utilizado para aferir a qualidade educacional

que combina informaes de desempenho em exames pa-

dronizados, ao inal da etapa de ensino das 4sries/5anos do ensino fundamental, com informaes sobre rendimen-

to escolar (aprovao). Ele agrega ao enfoque pedaggico

dos resultados das avaliaes em larga escala do Institu-

to Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio

Teixeira (INEP) a possibilidade de resultados sintticos, facilmente assimilveis, e que permitem traar metas de

qualidade educacional para os sistemas.

O IDEB calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovao) e mdias dos desempen-hos nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Os

ndices de aprovao so obtidos a partir dos dados cole-

tados no Censo Escolar e realizado anual

Interpretao e Uso/Objeto de

Mensurao

a ferramenta utilizada para acompanhamento das metas

de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educao

(PDE) na educao bsica (ensino fundamental) em todo

o Pas, por meio de Parmetros Curriculares Nacionais. Os

parmetros tm a funo de orientar e garantir a coerncia

no sistema educacional, socializar discusses, pesquisas

e recomendaes, subsidiar participaes de tcnicos e professores brasileiros, principalmente, daqueles que se

encontram mais isolados e com menor contato com pro-

dues pedaggicas atuais.

Com o IDEB, ampliam-se as possibilidades de mobilizao

da sociedade em favor da educao, uma vez que o ndice

comparvel nacionalmente e expressa, em valores os resultados mais importantes da educao: aprendizagem e luxo. A combinao de ambos tem tambm o mrito de equilibrar as duas dimenses, isto , se um sistema de en-sino retiver seus alunos para obter resultados de melhor

qualidade no SAEB ou Prova Brasil, o fator luxo ser


39

alterado e indicar a necessidade de melhoria do sistema.

Se, ao contrrio, o sistema apressar a aprovao do aluno

sem qualidade, o resultado das avaliaes indicar igual-

mente a necessidade de melhoria do sistema.

Atende ao:

Limitaes

A Prova Brasil um exame com cobertura censitria, en-tretanto, a prova no aplicada em 100% dos matricula-dos. Fazem a prova somente os alunos presentes no dia

das avaliaes. Alm disso, as avaliaes anteriores no foram aplicadas nos mesmos meses em anos diferentes, o

que pode interferir na comparao.

Uma viso mais integrada de desenvolvimento educacio-

nal, que considera tanto o desempenho dos estudantes

em testes padronizados como informaes de luxo, a de que exames como a Anep e Prova Brasil deveriam ser

aplicados aos alunos de determinada faixa etria, em vez

de alunos de determinada srie. Nesse caso, o desempen-ho dos alunos em atraso, que se pressupe menor que

o dos que esto na srie correta, estaria contemplado na avaliao do desenvolvimento educacional (Ministrio da

Educao MEC). E considera apenas o desempenho m-dio e no leva em conta a disperso de notas. A falta de

entendimento de como as escolas podem afetar o desem-

penho mdio dos concluintes pode gerar diiculdades na efetivao de propostas resultantes da anlise do IDEB (In-

stituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP).

Parmetro

A meta do Ministrio da Educao elevar o IDEB do Brasil para nveis de referncia internacional at 2021, vspera do bicentenrio da independncia do Pas.


40

Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




Assim, at 2021 espera-se que o Brasil (em todas as re-

des) atinja os seguintes ndices no IDEB: 6,0 (anos iniciais

doensinofundamental);5,5(anosinaisdoEnsinoFunda-mental) e 5,2 (Ensino Mdio).

Unidade de Medida: escala (0-10).

Periodicidade: bianual (anos mpares).

Desagregao Geogrica: estadual, regional (regio geogrica)enacional.


Fonte: MEC.

Pesquisa: Aneb, Anresc, (SAEB) e Censo Escolar.

Setor responsvel pelo desempenho:SEDUC-MT.

Tipologia: composto, descritivo, objetivo, quantitativo,

relativo, efetividade, impacto-efeito.

12. Sensibilidade.


41

Figura 07:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB) nos anos iniciais do ensino fundamental 2005-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: MEC,SAEB.


42

ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB) nos anos inais do ensinofundamental.

Onde:

i: ano do exame (Saeb e Prova Brasil) e do Censo Escolar;

Nji: mdia da proicincia em Lngua Portuguesa e Matemtica, nos anos inais

do ensino fundamental, padronizada para um indicador entre 0 e 10, dos alunos da unidade j, obtida em determinada edio do exame realizado ao inal da etapa de ensino;

Pji: indicador de rendimento com base na taxa de aprovao da etapa de ensino

dos alunos da unidade j.Modelo de clculo completo em http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_n1_concepcaoIDEB.pdf

Deinio / Descrio

o indicador utilizado para aferir a qualidade educacional que combina informaes de desempenho em exames pa-dronizados, ao inal da etapa de ensino das 8 sries / 9 anos do ensino fundamental, com informaes sobre ren-dimento escolar (aprovao). Ele agrega ao enfoque ped-aggico dos resultados das avaliaes em larga escala do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira (INEP) a possibilidade de resultados sintti-cos, facilmente assimilveis, e que permitem traar metas de qualidade educacional para os sistemas.Os ndices de aprovao so obtidos a partir de dados coletados no Censo Escolar que realizado anualmente pelo INEP. As mdias de desempenho utilizadas so as da Prova Brasil /SAEB para IDEBs das escolas e municpios e as do Aneb/SAEB para as dos IDEBs das Unidades da Federao e para o Pas.



43

Interpretao e Uso/Objeto de Mensurao


sino. a ferramenta para acompanhamento das metas


(PDE) para a educao bsica no Ensino Fundamental em

todo o Pas atravs de Parmetros curriculares Nacionais,

esses parmetros tm a funo de orientar e garantir a

coerncia no sistema educacional, socializar discusses,

pesquisas e recomendaes, subsidiar participaes de

tcnicos e professores brasileiros, principalmente daque-

les que se encontram mais isolados, com menor contato

com as produes pedaggicas atuais.

Com o IDEB, ampliam-se as possibilidades de mobilizao

da sociedade em favor da educao, uma vez que o ndice

comparvel nacionalmente e expressa, em valores os

resultados mais importantes da educao: aprendizagem

e luxo. A combinao de ambos tem tambm o mrito de equilibrar as duas dimenses, isto , se um sistema de

ensino retiver seus alunos para obter resultados de mel-

hor qualidade na Prova Brasil, o fator luxo ser alterado

e indicar a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao

contrrio, o sistema apressar a aprovao do aluno sem

qualidade, o resultado das avaliaes indicar igualmente

a necessidade de melhoria do sistema.

Atende ao:

Limitaes

A Prova Brasil um exame com cobertura censitria, en-tretanto, a prova no aplicada a 100% (cem por cento)

dos matriculados, fazem a prova os alunos presentes no

dia das avaliaes. Alm disso, as avaliaes anteriores no foram aplicadas nos mesmos meses em anos


Objetivo Especfico:

Meta:


44

diferentes, o que pode prejudicar a comparao. Uma

viso mais integrada de desenvolvimento educacional, que

considera tanto o desempenho dos estudantes em testes

padronizados como informaes de luxo, a de que os exames como o Sistema Nacional de Avaliao da Edu-

cao Bsica (SAEB) e a Prova Brasil deveriam ser apli-

cados aos alunos de determinada gerao, em vez de aos

de determinada srie. Nesse caso, o desempenho dos

alunos atrasados, que se pressupe menor que o dos que

esto na srie correta, estaria contemplado na medida de

desenvolvimento educacional, conforme o Ministrio da

Educao (MEC). Considera apenas o desempenho mdio

e no leva em conta a disperso de notas.

Parmetro

A meta do Ministrio da Educao elevar o IDEB do

Brasil para nveis de referncia internacional at 2021,

vspera do bicentenrio da independncia do Pas. Assim,

at 2021 espera-se que o Brasil (em todas as redes) atinja

os seguintes ndices no IDEB: 6,0 (anos iniciais do ensino

fundamental); 5,5 (anos inais do Ensino Fundamental) e 5,2 (Ensino Mdio).






Pesquisa: Aneb, Anresc (SAEB) e Censo Escolar.

Fonte: MEC.


Tipologia: composto, descritivo, objetivo, quantitativo, relativo, efetividade, impacto-efeito.


45

Propriedades

1. Cobertura;2. Comparabilidade;3. Comunicabilidade;4. Desagregabilidade;5. Economicidade;6. Especiicidade;7. Factibilidade para obteno;8. Historicidade;9. Periodicidade na avaliao;10. Relevncia social;11. Replicabilidade da construo;12. Sensibilidade.


46

Figura 08:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB) nos anos inais do ensino fundamental 2005-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: MEC,SAEB.


47

ndice de Desenvolvimento da Educaao Bsica (IDEB) no ensino mdio

Deinio/Descrio

Este indicador se refere ao IDEB da esfera estadual.

o indicador de qualidade educacional, calculado a partir

de dois componentes:

taxa de rendimento escolar (aprovao) e mdias de de-

sempenho nos exames padronizados aplicados pelo Insti-

tuto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio

Teixeira (INEP) aos estudantes do 3 ano do ensino mdio.

Os ndices de aprovao so obtidos a partir do Censo

Escolar, realizado anualmente pelo INEP e as mdias de

desempenho utilizadas so as da SAEB/Aneb. Ele agrega

ao enfoque pedaggico dos resultados das avaliaes em

larga escala do INEP a possibilidade de resultados sintti-

cos, facilmente assimilveis, e que permitem traar metas

de qualidade educacional para os sistemas.


Onde:

i: ano do exame (SAEB/Aneb) e do Censo Escolar;

Nji: mdia da proicincia em Lngua Portuguesa e Matemtica, no ensino mdio,

padronizada para um indicadorentre 0 e 10, dos alunos da unidade j, obtida em determinda edio do exame realizado ao inal da etapa de ensino;P

ji: indicador de rendimento com base na taxa de aprovao da etapa de ensino

dos alunos da unidade j.

Modelo de clculo completo em http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_n1_concepcaoIDEB.pdf

IDEBji EM=N

ji.P

ji0< 0


48

Interpretao e Uso/Objeto de

Mensurao


sino. a ferramenta para acompanhamento das metas


(PDE) para a educao bsica (ensino mdio) em todo o

Pas atravs de Parmetros Curriculares Nacionais, esses

parmetros tem a funo de orientar e garantir a coerncia

no sistema educacional, socializando discusses, pesqui-

sas e recomendaes, subsidiando a participao de

tcnicos e professores brasileiros, principalmente daque-

les que se encontram mais isolados, com menor contato

com a produo pedaggica atual.

Atende ao:

Limitaes

A Aneb/SAEB uma avaliao por amostra, isso signiica que nem todas as turmas e estudantes das sries avalia-

das participam da prova. A amostra de turmas e escolas

sorteadas para participarem da Aneb representativa das

redes estadual, municipal e particular no mbito do Pas,

das regies e dos Estados. Dessa forma, no h resultado

por escola e por Municpio

Avaliaes resultantes de testes do SAEB, devido a metod-

ologia adotada na construo, so adequados para avaliar

redes ou sistemas de ensino, e no alunos individualmente

Devido ser aplicado por meio de amostras e no levar em

conta a disperso de notas, pode no expressar a real situ-

ao da educao.


Melhorar a qualidade do ensino fundamental e mdio e universalizar o atendimento na educao bsica.

Melhorar a qualidade do ensino fundamental.

Objetivo Especfico:

Meta: Elevar o IDEB ensino mdio para4,3 em 2015, 5,2 em 2020 e 5,7em 2031.


49

Parmetro

A meta do Ministrio da Educao elevar o IDEB do

Brasil para nveis de referncia internacional at 2021,

vspera do bicentenrio da independncia do Pas. Assim,

at 2021 espera-se que o Brasil (em todas as redes) atinja

os seguintes ndices no IDEB: 6,0 (anos iniciais do ensino

fundamental); 5,5 (anos inais do Ensino Fundamental) e 5,2 (Ensino Mdio).



Desagregao Geogrica: estadual, federal, nacional e regional (regio geogrica).



Pesquisa: Aneb/SAEB e Censo Escolar.

Fonte: MEC.

Setor responsvel pelo desempenho:SEDUC-MT.

Tipologia: composto, descritivo, objetivo, quantitativo, relativo, efetividade, impacto-efeito.

Propriedades

1. Cobertura;2. Comparabilidade;3. Comunicabilidade;4. Desagregabilidade;5. Economicidade;6. Especiicidade;7. Factibilidade para obteno;8. Historicidade;9. Periodicidade na avaliao;10. Relevncia social;11. Replicabilidade da construo;

12. Sensibilidade.


50

Figura 09:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do ndice deDesenvolvimento da Educao Bsica (IDEB) no ensino mdio 2005-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: MEC,SAEB.


51

Taxa de atendimento da populao de 18 a 24 anos no ensino superiorMetodologia de Clculo

Deinio/Descrio

Este indicador retrata a proporo de pessoas de 18 a

24 anos do Estado que frequentaram o nvel de ensino

superior no ano.


Com o resultado desse indicador possvel fazer com-

paraes que indiquem a variao do percentual de pes-

soas de 18 a 24 anos que frequentavam ensino superior no

ano em relao ao percentual de anos anteriores.

E pode ser usado para:

analisar variaes geogricas e temporais dos nveis de escolaridade, identiicando situaes que demandem ne-cessidade de avaliao mais profunda;

dimensionar a escolaridade alcanada dos diferentes gru-

pos populacionais;

fazer comparaes nacionais e internacionais dos nveis

de escolaridade da populao;

fazer anlises dos fatores condicionantes da situao de

vida e de sade, utilizando o indicador como aproximao

da condio socioeconmica da populao. O nvel de

escolaridade dos responsveis pela conduo da famlia

tem inluncia signiicativa sobre a situao de sade das crianas;

Onde:

NumPess18a24aFreqNSE: anmero de pessoas de 18 a 24 anos de idade que freqentaram nvel superior de ensino no Estado no ano;

NumPess18a24aFreqNSE: nmero de pessoas de 18 a 24 anos de idade no Estado no ano.

(NumPess18a24aFreqNSE)

Pop18a24100TaxPop18a24aES=


52


de polticas pblicas de sade e de educao. O grau de

escolaridade elemento essencial a ser considerado na

abordagem da populao quanto s prticas de promoo,

proteo e recuperao da sade. O nvel de estudo alca-

nado pelos jovens, como por exemplo, a proporo de

pessoas de 18 a 24 anos com 11 anos de estudo, ajuda

a avaliar a efetividade das polticas sociais na rea da ed-

ucao, bem como mensurar a capacidade da sociedade

para combater a pobreza e melhorar a coeso social (http:

/ / ichas.ripsa.org.br/2012/b-2-2/).

Atende ao:

Limitaes

Quando a pesquisa for amostral, o valor do indicador pode

no ter signiicncia estatstica quando desagregado para segmentos populacionais especicos, tais como ind-genas, amarelos e negros, pois estes grupos so muito

pequenos em alguns estados e regies (http://ichas.ripsa.org.br/2012/b-2-2/).

Parmetro

Plano Nacional de Educao (2011-2020) - Meta 12: Ele-

var a taxa bruta de matrcula na Educao Superior para

50% e a taxa lquida para 33% da populao de 18 a 24

anos, assegurada a qualidade da oferta e expanso para,

pelo menos, 40% das novas matrculas, no segmento p-

blico (http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/12-ensi-no-superior).



Elevar o atendimento escolar de jovens e adultos.

Objetivo Especfico:

Meta:

Aumentar a taxa de atendimentoda populao de 18 a 24 anosno ensino superior para 27,0%em 2015, 34,0% em 2020 e36,0% em 2031.


53

Unidade de Medida: por cento ( % ).




Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.


SEDUC-MT.

Tipologia: composto, descritivo, objetivo, quantitativo, relativo, eiccia, resultado.

Propriedades:

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;



12. Sensibilidade.


54

Figura 10: Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo da Taxa

de atendimento da populao de 18 a 24 anos no ensino superior 2007-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: IBGE, PNAD


Segurana

67

Eixo SocialCaderno de Indicadores - Segurana

Taxa de registro de roubos


Deinio/Descrio

Este indicador retrata o percentual de pessoas que foram

vtimas do crime de roubo e registraram ocorrncia em

relao ao nmero total da populao.


Ele pode ser usado para subsidiar processos de planeja-

mento, gesto e avaliao de polticas pblicas voltadas

para a segurana pblica, a im de melhorar a qualidade de vida dos cidados.

utilizado como um dos medidores da violncia do

Estado, e tambm para veriicar se objetivos e metas propostos para a diminuio da violncia esto sendo

alcanados.

Atende ao:

Onde:

NmRegRoubo: nmero de registros de ocorrncia de roubo;PopEst: populao total do Estado.

NumRegRouboPopEst

100.000Tx Roubo=


68

Limitaes

O indicador possibilita medir somente o nmero de pes-

soas que foram vtimas do crime de roubo e registraram

as ocorrncias em uma delegacia da Polcia Civil.

Apesar de alto, o nmero total de boletins de ocorrncia

no relete com exatido a quantidade de crimes pratica-dos no mesmo perodo. Isso ocorre por causa da subno-

tiicao. Muitas das ocorrncias, por no serem notii-cadas, no entram nos registros da polcia, por diversas

causas: receio da vtima em sofrer retaliao por parte

do bandido, desconiana da populao de que o crime ser investigado ou no querer se incomodar em prestar

depoimentos. Dessa forma, o aumento desta taxa pode

indicar que a criminalidade esteja realmente aumentando

ou que, por outro lado, esteja havendo mudana do com-portamento da populao em notiicar as ocorrncias. A reduo desta taxa, por sua vez, pode indicar reduo na

criminalidade ou aumento da subnotiio.


Entende-se por crime de roubo: a subtrao de coisa al-

heia, para si ou para outrem, mediante grave ameaa ou violncia pessoa, ou depois de hav-la, por qualquer meio, reduzido a possibilidade de resistncia (Cdigo Pe-

nal - Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - art.

157 do Cdigo Penal Brasileiro).

Para diminuir as subnotiicaes de roubos alguns Estados possibilitam ao cidado o registro de ocorrncia de rou-

bos pela Delegacia Virtual, no momento o Estado de Mato Grosso no disponibiliza o registro virtual de ocorrncias

de roubo (//portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/registro_

ocorrencia.seam, em 26/08/2014).

Unidade de Medida: ocorrncias de roubo por cem mil

habitantes.


Desagregao Geogrica: estadual.

69


Desagregao Categrica: sexo, faixa etria, raa,

horrio, dia da semana e tipiicao penal.

Pesquisa: SESP (registros administrativos), PNAD e

Censo.

Fonte: SESP (numerador da frmula);

IBGE (denominador da frmula).


Coordenadoria de Estatstica e Anlise Criminal.



Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;



11. Replicabilidade da construo;12. Sensibilidade.


70

Figura 11:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo da Taxa de

registro de roubos - 2006-2011, 2015/2020/2031.

Fonte: SESP; IBGE.

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2015 2020 2031

Previsto/Meta (PLP) 409 318 248

Valor apurado 323,8 355,6 325,5 315,4 363,1 407,1

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

71


Taxa de homicdio doloso


Deinio/Descrio

Este indicador retrata o nmero de pessoas que foram

vtimas de homicdio doloso, em um grupo de cem mil

habitantes.


Ele pode ser utilizado para subsidiar processos de plane

jamento, gesto e avaliao de polticas pblicas voltadas

para a segurana pblica, a im de melhorar a qualidade de vida dos cidados.

utilizado como um dos medidores da violncia do Esta

do, e para veriicar se objetivos e metas propostos para a diminuio da violncia esto sendo alcanados.

Atende ao:

Onde:

NumRegHomicDol: nmero de registros de ocorrncia de homicdio doloso;

PopEst: populao total do Estado

NumRegHomicDolPopEst

100.000TxHomic=


72

LimitaesAlm das limitaes em fontes de dados, destaca-se que no contabilizado o nmero de vtimas, e sim o nmero

de ocorrncias, que podem no ser registradas pela pop-

ulao. Pode existir, ainda, impreciso no momento do

registro da informao. Por im, como no h contagem populacional anual, utilizam-se estimativas populacionais,

sujeitas reviso.

Unidade de Medida: homicdio doloso por cem mil habi-tantes.



Desagregao Categrica: sexo, faixa etria, raa, dia

da semana, horrio e tipiicao penal.

Pesquisa: registro administrativo (SESP-MT), PNAD e Censo (IBGE).

Fonte: SESP (numerador da frmula);

IBGE (denominador da frmula).


Coordenadoria de Estatstica e Anlise Criminal.

Tipologia: simples, normativo, objetivo, quantitativo, rela-


Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




12. Sensibilidade.

73


Figura 12:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo da Taxa de homicdio doloso 2005-2012, 2015/2020/2031.

Fonte: SESP; IBGE.


74

Taxa de Encarceramento

Deinio/DescrioEste indicador expressa o percentual de pessoas en-

carceradas em relao populao do Estado no ano

monitorado.


Este indicador pode ser utilizado em anlises que tenham o objetivo de identiicar a situao do Estado frente crim-inalidade. . Quando menor o resultado desse indicador,

melhor situao social.

Atende ao:


Os dados so extrados do sistema por unidade de inter-

nao e devero ser somados para a obteno do indica-

dor em mbito estadual.


Onde:

NmEncEst: nmero de encarcerados no Estado no ano;PopEst: populao do Estado no ano.

NumEncEst

PopEst100.000TxEnc=


Reduzir a pobreza e os riscos sociais.

Ampliar a reinsero da social da populao carcerria e dos adolescentes em conflito com a lei.

Objetivo Especfico:

75


Unidade de Medida: encarcerados por cem mil habi-tantes.



Desagregao Categrica: sexo, cor da pele, cidade de

residncia, faixa etria.

Pesquisa: registro administrativo (INFOPEN), Censo e

PNAD.

Fonte: DEPEM (numerador da frmula); IBGE (denominador da frmula).


Secretaria Adjunta de Administrao Penitenciria - SAAP.


tivo, eiccia, resultado .

Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




12. Sensibilidade.


76

Figura 12:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo

da Taxa de encarceramento - 2005-2012.

Fonte: DEPEN; IBGE.

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Valor apurtado 255,04 262,31 313,07 355,33 363,99 373,72 358,02 335,48

0

50

100

150

200

250

300

350

400

77


Taxa de ocupaao do sistemapenitencirio

Deinio/Descrio

Este indicador mensura a ocupao do sistema

carcerrio do Estado de Mato Grosso no ano.


Com os seus resultados possvel aferir as necessidades

de novas vagas ou a disponibilidade de vagas. E, tambm,

expressa a qualidade da custdia no Estado.

Atende ao:

Limitaes:

Os dados coletados para o clculo da frmula so

declaratrios, o que pode restringir a coniabilidade dos resultados.


Onde:

NmpessEncEst: nmero de pessoas encarceradas no Estado no ano;NumVagCarcerEst: nmero de vagas carcerrias no Estado no ano.

NumpessEncEst

NumVagCarcerEstTaxOcupSistPen=


Reduzir a pobreza e os riscos sociais.

Ampliar a reinsero da social da populao carcerria e dos adolescentes em conflito com a lei.

Objetivo Especfico:


78

Recomendaes:

1 vaga por preso.


A Lei de Execuo Penal, lei n 7.210, de 11 de julho de

1984 diz que:

Art. 87: A penitenciria destina-se ao condenado pena de

recluso, em regime fechado;

Art. 88: O condenado ser alojado em cela individual que

conter dormitrio, aparelho sanitrio e lavatrio;

b) rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados).

Art. 91: A Colnia Agrcola, Industrial ou Similar destina-se

ao cumprimento da pena em regime semi-aberto;

Art. 93: A Casa do Albergado destina-se ao cumprimen-

to de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da

pena de limitao de im de semana;Art. 99: O Hospital de Custdia e Tratamento Psiquitrico

destina-se aos inimputveis e semi-imputveis referidos

no artigo 26 e seu pargrafo nico do Cdigo Penal;

Art. 102: A cadeia pblica destina-se ao recolhimento de

presos provisrios.

Unidade de Medida: pessoa encarcerada por vaga.


Desagregao Geogrica: estadual, regional.

Desagregao Categrica: sexo e localizao.

Pesquisa: registro administrativo.

Fonte: DEPEN-MT.


Secretaria Adjunta de Administrao Penitenciria

SAAP.

Tipologia: simples, descritivo, objetivo, quantitativo,

relativo, eicincia, processo-luxo.

79


Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




12. Sensibilidade.


80

Fonte: DEPEN-MT.

Figura 13:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo da Taxa de

ocupao do sistema penitencirio - 2005 - 2012.

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Valor apurado 1,72 1,64 1,89 2,19 2,1 1,97 1,93 1,83

0

0,5

1

1,5

2

2,5


Cidades


82


Deinio/Descrio

O indicador mostra a cobertura do servio de abasteci-

mento de gua potvel para populao do Estado.


O resultado em percentual expressa as condies socio-

econmicas regionais e a necessidade em priorizao de

polticas governamentais direcionadas ao saneamento

bsico.

Pode ser usado para:

analisar variaes geogricas e temporais na cobertura de canalizao interna ligadas rede geral de abasteci-

mento de gua, identiicando situaes de desigualdade e tendncias que demandem aes e estudos especicos;

subsidiar anlises de risco para a sade associados a fa-

tores ambientais;


de polticas pblicas voltadas para o aumento do nmero

de domiclio particulares com acesso rede geral de abas-

tecimento de gua.

Percentual de moradores em

domiclios particulares permanentes

com canalizaao interna e ligados a

rede geral de abastecimento de gua

Onde:

NumMorDomPPCanIntLigRAA: nmero moradores em domiclios particuarespermanentes com canalizao interna e ligados rede geral de

abastecimento de gua no Estado;NumMorDomPP: nmero moradores em domiclios particulares permanentes no Estado.

MorDomCanIntLigRAAgua=NumMorDomPPCanIntLigRAA

NumMorDomPP.100

83

Eixo SocialCaderno de Indicadores - Cidades

Atende ao:

LimitaesNo clculo deste indicador no consta os domiclios que

possuem poos artesianos. A gua dos poos artesianos

que seguem as especiicaes legais so apropriadas para uso, ento se os domiclios possuem canalizao in-

terna, poderiam entrar no clculo. Um exemplo disso so

os vilas de apartamentos, prdios e condomnios que em

grande parte optam por poos artesianos.

Este indicador leva em conta o percentual de moradores

em domiclios, o que pode trazer algumas limitaes,

se a taxa de natalidade aumentar onde h poucas casas

e os domiclios que no possuiam continuarem sem o

servio, o percentual de moradores atendidos pelo servio

ter um aumento. Uma opo substituir a varivel

moradores em domiclios pela varivel.


Objetivos do Milnio (ODM), Objetivo 7: Qualidade de vida

e respeito ao meio ambiente. Promover o desenvolvimen-

to sustentvel, reduzir a perda da diversidade biolgica e

reduzir pela metade, at 2015, a proporo da populao

sem acesso gua potvel e esgotamento

sanitrio.

O Brasil reduziu o ndice de desmatamento e o consumo

de gases que provocam o buraco na camada de oz-

nio e aumentou sua eicincia energtica com um uso maior de fontes renovveis de energia. O acesso gua

potvel deve ser universalizado, mas a meta de melhorar

as condies de moradia e saneamento bsico ainda de-

pende dos investimentos a serem realizados e das priori-

dades adotadas pelo pas.


84

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




12. Sensibilidade.

O objetivo 7 considerado por muitos como um dos mais

complexos para o pas, principalmente na questo de

acesso aos servios de saneamento bsico em regies re-

motas e nas zonas rurais (http://www.objetivosdomilenio.org.

br/meioambiente/).

gua potvel a gua que se destina ao consumo huma-

no, devendo se apresentar incolor e transparente, alm de

no poder conter nenhum germe patognico ou substncia

nociva sade (http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noti-

cias/vocabulario.pdf).

Unidade de Medida: por cento ( % ).



Desagregao Categrica: urbana e rural.

Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.


SECID-MT



Propriedades

85


Figura 14:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do Percentual dos moradores em

domiclios particulares permanentes com canalizao interna e ligadas rede geral de abastecimento de gua - 2005-

2013, 2015/2020/2031.

Fonte: IBGE, PNAD.

Nota: Os valores desta tabela foram reponderados com base na Projeo da Populao do Brasil e das Unidades da Federao. Reviso 2013,

por sexo e idade. Estimativas da populao dos municpios, utilizando a tendncia de crescimento dos municpios 2000 /2010. Vide nota tcnica

no site da pesquisa.


86

Percentual de moradores em domiclios particulares permanentes ligados a rede coletora de esgoto sanitrio ou com fossas spticas


Deinio/Descrio Este indicador mostra a cobertura do servio de coleta de

esgoto sanitrio no Estado.

Onde:

NmMorDomPPLigRESouFS: nmero de moradores em domiclios particulares permanentes ligados rede coletora de esgoto sanitrio ou com fossas spticas

no Estado;

NmMorDomPP: nmero moradores em domiclios particulares permanentes no Estado.


Os resultados desse indicador expressam as condies

socioeconmicas regionais e a priorizao de polticas

governamentais direcionadas ao desenvolvimento social.

Quando seus resultados expressarem baixa cobertura

indicativo de condies favorveis proliferao de veto-

res transmissores de doenas.

Pode ser utilizado para:

analisar variaes geogricas e temporais na cobertura de rede de esgoto, identiicando situaes de desigualdade e tendncias que demandem aes e estudos especicos;

subsidiar anlises de risco para a sade, referentes

proliferao de doenas transmissveis decorrentes de

contaminao ambiental;

contribuir na anlise da situao socioeconmica da

populao;

MorDomLigRESouFS= MorDomPPLigRESouFS

NumMorDomPP.100

87



de polticas pblicas voltadas para o saneamento bsico,

especialmente as relacionadas ao esgotamento sanitrio.

Atende ao:

Limitaes


em domiclios, o que pode trazer algumas limitaes, se

a taxa de natalidade aumentar onde h poucas casas e os

domiclios que no possuiam continuarem sem o servio,

o percentual de moradores atendidos pelo servio ter um

aumento. Uma opo substituir a varivel moradores em

domiclios pela varivel domiclios.

Os dados coletados para a construo deste indicador

toma como base a Pesquisa Nacional por amostra de

domiclio, pois esta anual, entretanto, quando por oca-

sio da realizao do Censo, os dados podem ser ajusta-

dos, cabendo ao analista a devida ateno esta variao.


Objetivos de Desenvolvimento do Milnio (ODM),

objetivo 7 - Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente:

Promover o desenvolvimento sustentvel, reduzir a perda

da diversidade biolgica e reduzir pela metade, at 2015,

a proporo da populao sem acesso gua potvel e

esgotamento sanitrio.


88

O objetivo7 considerado por muitos como um dos mais

complexos para o Pas, principalmente na questo de

acesso aos servios de saneamento bsico em regies re-

motas e nas zonas rurais.

Conceitos:

Conforme o IBGE, esgotamento sanitrio o escoadou-

ro do banheiro ou sanitrio de uso dos moradores dos

domiclios particulares permanentes. O esgotamento sani-

trio foi classiicado, quanto ao tipo, em: rede coletora - quando a canalizao das guas servidas

e dos dejetos est ligada a um sistema de coleta que os

conduza para um desaguadouro geral da rea, regio ou

municpio, mesmo que o sistema no possua estao de

tratamento da matria esgotada;

fossa sptica - quando as guas servidas e os dejetos so

esgotados para uma fossa, onde passam por um

tratamento ou decantao, sendo a parte lquida absorvida

no prprio terreno ou canalizada para um desaguadouro

geral da rea,regio ou municpio;

fossa rudimentar - quando o banheiro ou sanitrio estava

ligado a uma fossa rstica (fossa negra, poo, buraco).

Grande nmero de casas possui a chamada fossa negra,

principalmente na periferia, mas acabam sendo identiica-dos pelo morador como fossa sptica;

outra forma - quando as guas servidas e os dejetos so

esgotados para uma fossa sptica ou rudimentar, direta-

mente para uma vala, rio, lago ou mar, ou quando o esco-

adouro no se enquadre em quaisquer dos tipos descritos

anteriormente (http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/popula-

cao/criancas_adolescentes/notastecnicas.pdf).

O servio considerado mesmo que no disponha de es-

tao de tratamento da matria esgotada.

89




Ms de Apurao: Dezembro.


Desagregao Categrica: urbana e rural.

Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.


SECID-MT.



Propriedades

1. Cobertura;

2. Comparabilidade;



5. Economicidade;


8. Historicidade;




12. Sensibilidade.


90

Figura 15:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo Prazo do Percentual dos moradores em

domiclios particulares permanentes com canalizao interna e ligadas rede geral de abastecimento

2005-2013, 2015/2020/2031.

Fonte: IBGE, PNAD.

Nota: Os valores desta tabela foram reponderados com base na Projeo da Populao do Brasil e das Unidades da Federao Reviso 2013, por sexo e idade. Estimativas da populao dos Municpios, utilizando a tendncia de cresci-mento dos Municpios 2000-2010. Vide nota tcnica no site da pesquisa.At 2008 o questionrio da PNAD possuam as seguintes variveis:- Tinham - rede coletora;- Tinham - fossa sptica;- Tinham - outro;- Tinham - sem declarao;- No tinham.- Sem declarao.

Para o calculo do indicador eram consideradas apenas:- Tinham - rede coletora;- Tinham - fossa sptica.De 2009 em diante foi suprimida a varivel Tinham - fossa sptica e acrescenta-das as seguintes variveis:- Tinham - fossa sptica ligada rede coletora;- Tinham - fossa sptica no ligada rede coletora;- Tinham - fossa rudimentar.Desta forma para acompanhamento da srie, a partir da diviso considera-se apenas:- Tinham - rede coletora;- Tinham - fossa sptica.- Tinham - fossa sptica ligada rede coletora;- Tinham - fossa sptica no ligada rede coletora.

91


Percentual de Moradores em domiclios particulares permanentes atendidos por servios de coleta de lixo


Deinio/Descrio

O resultado deste indicador expressa a cobertura do

servio de coleta de resduos domiciliares no Estado e

Onde:

NmMorDomPPAtendSCLixo: Nmero moradores em de domiclios particulares permanentes atendidos por servios de coleta de lixo no Estado;

NmMorDomPP: Nmero de moradores em domiclios particulares permanentes no Estado

mostra a eiccia do sistema por meio da populao aten-dida domiciliarmente, por servio regular, no ano consid-

erado.


Conforme o Ministrio do Meio Ambiente, o indicador per-

mite medir a cobertura populacional de servios regulares

de coleta domiciliar de lixo no Estado. Quando esta baixa

(cobertura), associa-se a condies favorveis prolifer-ao de vetores transmissores de doenas decorrentes do acmulo de lixo no coletado. Tambm expressa as condies socioeconmicas regionais, a priorizao de polticas governamentais direcionadas ao desenvolvimen-

to social, permite analisar variaes geogricas e tempo-rais na cobertura de servios de coleta de resduos dom-

iciliares e identiica situaes que podem sinalizar para uma interveno do tomador de decises ao subsidiar o planejamento, a gesto e a avaliao das polticas pbli-

DomMorAtendSCLixo= NumMorDomPPAtendSCLixo

NumMorDomPP.100


92

cas voltadas para o saneamento bsico, em especial a

Poltica Nacional de Resduos Slidos, instituda pela Lei

n 12.305, de 2 de agosto de 2010.

Atende ao:

Limitaes


em domiclios, o que pode trazer algumas limitaes, se

a taxa de natalidade aumentar onde h poucas casas e os

domiclios que no possuiam continuarem sem o servio,

o percentual de moradores atendidos pelo servio ter um

aumento. Uma opo substituir a varivel moradores em

domiclios por domiclios.

Conforme o Ministrio do Meio Ambiente, a cobertura do

servio de coleta de resduos domsticos slidos est

relacionada com a populao atendida, contudo, o valor

apresentado no corresponde necessariamente rea

territorial abrangida pelo servio. Isto pode levar a dis-

tores quando comparado a indicadores similares, mas

com metodologia distinta. Uma rea verticalizada com alta

densidade populacional, por exemplo, pode ter um percen-

tual elevado de cobertura (populacional), no entanto, pode

no corresponder a uma abrangncia em termos de rea,

principalmente quando a ocupao rarefeita, dispersa,

em que os custos com deslocamentos ou diiculdade de acesso so responsveis por tais divergncias. A apresen-

tao relativa desse indicador (%) refere-se apenas dis-

ponibilidade regular desse servio, no transparece a sua

frequncia e assiduidade.

93


H uma fragilidade quanto espacialidade dos dados,

uma vez que esses so declaratrios, amostrais e no

possuem representatividade estatstica, isso porque mui-

tos municpios convidados no fornecem os dados ou no

respondem na totalidade ao questionrio enviado. Assim

sendo, o propsito de se constituir em uma srie histrica

de dados conlita com a aleatoriedade da seleo. Desde 2010, o Ministrio das Cidades estabeleceu critrios para

priorizar o acesso aos recursos inanceiros a municpios que respondem com regularidade ao questionrio, contudo

no comum a oferta desses recursos para localidades

com populao abaixo de cinquenta mil habitantes, crian-do um hiato para o clculo desse indicador nessa faixa.

Os dados coletados para a construo deste indicador tomam como base a Pesquisa Nacional por Amostra de

Domiclio, pois esta anual. Entretanto, quando por oca-sio da realizao do Censo, os dados podem ser ajusta-dos e cabe ao analista a devida ateno esta variao.


Resduos Domiciliares so aqueles gerados nas residn-cias e sua composio bastante varivel sendo inlu-enciada por fatores como localizao geogrica e renda familiar e podem ser encontrados restos de alimentos,

resduos sanitrios (papel higinico, por exemplo), papel, plstico, vidro, etc (http://www.infoescola.com/ecologia/residu-

os-solidos/).

Unidades de Medida: por cento (%).



Pesquisa: PNAD.

Fonte: IBGE.

Setor responsvel pelo desempenho: SECID-MT.

Tipologia: simples, descritivo, objetivo, quantitativo,relativo, eiccia, resultado.


94

Propriedades

1. Cobertura;2. Comunicabilidade;3. Economicidade;4. Especiicidade5. Factibilidade para obteno;6. Historicidade;7. Periodicidade na avaliao;8. Relevncia social;9. Replicabilidade da construo;10. Sensibilidade

95


Figura 16:

Evoluo da srie histrica e valores previstos na meta do Plano de Longo

caderno de indicadores 2015 - estado do mato grosso

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