caderno de apoio pedagógico - · pdf file3.3centro de atendimento especializado (...

18
CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO

Upload: truongkhue

Post on 14-Feb-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CADERNO

DE

APOIO

PEDAGÓGICO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE ANGAÍ - ENSINO FUNDAMENTAL

E MÉDIO

Angaí

2012

SUMÁRIO

1-APRESENTAÇÃO

2-CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICA DO COLÉGIO

2.1-APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO OU DESEMPENHO ESCOLAR

2.2-VIOLÊNCIA/ DROGADIÇÃO

2.3-ABANDONO/EVASÃO ESCOLAR

2.3.1 EVASÃO ESCOLAR

3- SERVIÇO DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO

3.1-SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I

3.2-SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO II-E/OU CENTRO DE

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA ÁREA DA DEFICÊNCIA

VISUAL- CEDV

3.3CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ( DEFICIÊNCIA FÍSICA

NEUROMOTORA, DEFICIÊNCIA VISUAL E SURDEZ)

3.4-PROFESSOR ETINERANTE

3.5-SAREH NO COLEGIO ESTADUAL DO CAMPO DE ANGAÍ, FERNANDES

PINHEIRO – PR

3.6-PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

3.7-PROFISSIONAL INTÉRPRETE E INSTRUTOR SURDO (ÁREA DA SURDEZ)

3.8 SALAS SE APOIO PEDAGÓGICO

4. AVALIAÇÃO

4-AVALIAÇAO EM LARGA ESCALA NO BRASIL

4.1.1 Do SAEB

4.1.2 AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ANEB

4.1.3 AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR – ANRESC

5. DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011À 2020

5.1 METAS MEC/2012 ( RESULTADOS BRASIL)

6. BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA

7.ATENDIMENTO ESCIALIZADO E APOIO PEGADÓGICO

8. AVALIAÇÃO

9.REFERÊNCIAS

1-APRESENTAÇÃO

O Caderno de Apoio Pedagógico é um documento que visa demonstrar

as características do Colégio Estadual de Angaí Ens. Fund. E Médio, com suas

particularidades de maneira clara e objetiva dentro da realidade escolar. Este

Caderno servirá de Apoio Pedagógico aos professores, demonstrando

principais características em todos os aspectos, tais como: informações

estatísticas sobre, Índices do IDEB, taxas de rendimento, Aprovação

/Reprovação/Desempenho Escolar, Abandono, evasão escolar,

Violência/Drogadição, Serviços de Apoio Especializado e Avaliação.

Este Caderno de Apoio Pedagógico, será um documento norteador para

as práticas pedagógicas e estabelecer metas visando melhoria no processo

educativo, bem como organizar o Plano de Ação da Escola para os próximos

anos.

2-CONTEXTUALIZAÇÃO DAS CARACTERÍSTICA DO COLÉGIO.

2.1-APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO OU DESEMPENHO ESCOLAR

Quando tratamos de aprovação ou reprovação automaticamente falamos

em avaliação, pois os temas estão intrinsecamente relacionados. O processo

educativo trabalha com

um sistema anual de avaliação que resulta em aprovação ou reprovação do

aluno. Os resultados obtidos por esse sistema podem advir de vários fatores

que interferem, direta ou indiretamente, no resultado final de todo o processo.

Segundo a LDB 9394/96 em seu art. 23 e 24, demonstra um claro

rompimento com a ultrapassada ''cultura da reprovação''. O norte do novo

diploma legal é a educação como um estimulante processo de permanente

crescimento do educando-''pleno desenvolvimento''-onde notas, conceitos, não

devem ter muita importância acima do seu real significado . Serão apenas

registros passíveis de serem revistos segundo critérios adequados, que

revelem progresso do educando.(BRASIL,CNE/CEB,1997).

Outro item que deverá ser levado em consideração é sobre a visão de

avaliação na escola. É preciso discutir a avaliação no contexto em que ela se

realiza, pois uma avaliação seletiva implicará numa reprovação irresponsável.

Desta forma não se deve transferir para a avaliação a responsabilidade do

fracasso escolar nem isentá-la inteiramente dos resultados uma vez que ela

representa um mecanismo através do qual se define o sucesso ou insucesso do

aluno.

Para Esteban (1999, p.7) “qualquer reflexão sobre a avaliação só tem

sentido se estiver atravessada pela reflexão sobre a produção do

fracasso/sucesso escolar no processo de inclusão/exclusão social”.Arroyo

(2000, p.13), afirma que nas últimas décadas instaurou-se tanto no ensino

privado, como no público uma “indústria da reprovação”. Desta forma, ao invés

de o professor se preocupar com a aprendizagem deste aluno vale a cultura da

reprovação e o aluno sem ser recuperado fica com o pé na rua, ampliando os

dados estatísticos da evasão escolar.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE

ANGAÍ

A concepção de avaliação do aproveitamento escolar apresenta-se de

maneira inovadora, principalmente no que se refere às finalidades da

avaliação, cujo objetivo é estabelecer um parâmetro entre o proposto na

deliberação de avaliação e o que dizem os autores atuais.

Hoje, o que a escola pretende no seu sistema de avaliação é o

compromisso de preparar para a vida, de preparar o homem para mudanças de

postura e de concepção, tanto teórica quanto prática.

Segundo orientações das Diretrizes Curriculares da Educação a avaliação

é um processo contínuo e realizado em função dos objetivos propostos para

cada momento pedagógico, seja bimestral, semestral ou anual .Pode ser feita

de diversas maneiras : trabalhos individuais, atividades em grupos, trabalhos

de campo, elaboração de textos, criação de atividades que possam ser um

''diagnóstico'' do processo pedagógico em desenvolvimento. Mais para

verificação para fins de notas ,a avaliação é um processo pedagógico ,do ponto

de vista dos conteúdos trabalhados , dos objetivos ,e da apropriação e

produção de conhecimentos .É um diagnóstico que faz emergir os aspectos

que precisam ser modificados na prática pedagógica..

A concepção e a postura do professor sobre a avaliação deve ser em

função da superação das dificuldades de mudanças teórico-práticas e da visão

equivocada de avaliação como instrumento de reprovação.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação do Colégio Estadual de Angaí é contínuo com

recuperação paralela, seguindo as instruções normativas da SEED.

A AVALIAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DA EJA (EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS)

No Colégio Estadual de Angaí, com referência a EJA, a avaliação segue as

determinações estabelecidas na LDB em suas peculiaridades, respeitando as

especificidades dos educandos.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA), como modalidade educacional que

atende a educandos trabalhadores, tem como finalidades e objetivos o

compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de

modo que educandos aprimorem sua consciência crítica e adotem atitudes

éticas e compromisso político para o desenvolvimento de sua autonomia

intelectual. Nesse sentido a avaliação é compreendida como uma política que

alimenta e orienta a intervenção pedagógica, é um dos principais componentes

de ensino, pelo qual se estuda e se interpreta os dados da aprendizagem,

tendo como finalidade acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem

dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valores.

A avaliação terá como base os conteúdos expressos na proposta pedagógica

deste estabelecimento de ensino .

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos, dando preferência a conteúdos que tenham

significado e significância em sua vida. E, portanto, deve ser entendida como

processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude

crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação escolar na EJA, é vista de forma muito ampla no contexto

escolar, sendo elaborada como propósito principal o pensamento no coletivo,

avalia-se e é avaliado, precisa-se de clareza de suas finalidades essenciais da

educação, levando em consideração os impactos sociais econômicos, culturais

e políticos requerendo um reparo dos aspectos positivos com relação à

escolarização e a especificidade do educando.

Considerando o que se afirma no Documento das Diretrizes Curriculares

Estaduais da EJA, onde diz que o processo avaliativo é parte integrada da

práxis pedagógica e deve estar voltado para atender as necessidades dos

educandos, considerando seu perfil e a função social da Educação de Jovens e

Adultos na oferta qualitativa de sua formação.

METAS PARA 2013 QUANTO APROVAÇÃO/REPROVAÇÃO

− Tentar de todas as formas a recuperação dos alunos com avaliações

diferenciadas para evitar a reprovação.

− Incentivar os alunos a ir em busca do conhecimento desde o primeiro

bimestre para que não fiquem dependendo de bons resultados de

aprendizagem no último bimestre.

− Desenvolver aulas de revisão de conteúdos antes das avaliações.

− Aprimorar as avaliações diferenciadas aos alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem ou com distúrbios de aprendizagem com

base nas suas necessidades.

− Criar um anjo amigo o qual cada aluno adotará um companheiro durante

o período letivo.

− Elaborar várias atividades para recuperar o conhecimento não adquirido

através de atividades diversificadas, adaptando às necessidades de cada

aluno com filmes legendados, tradução de músicas, entre outro.

− Desenvolver atividades diversas como trabalhos manuais, artesanatos

com MDF,, TNT, isopor, tecido, massinha de biscuit, aprimorando

aprendizagem, respeitando as características e os perfis de cada

aluno/turma.

2.2-VIOLÊNCIA/ DROGADIÇÃO

Compreender o fenômeno da violência é entender os diversos aspectos

que pautam a complexidade desse fenômeno, como resultado de diversas

relações historicamente produzidas e que envolvem diferentes realidades de

uma sociedade, trata-se de um fenômeno essencialmente humano, onde se

deve lidar com alteridade e com diferenças culturais, sociais e econômicas e

geográficas existentes, dentro das três dimensões da violência:

-Violência na escola – quando a escola é invadida por uma violência que

anteriormente acontecia apenas fora dos seus portões.

-Violência a escola -a instituição e a quem a representa.

-Violência da escola -a produzida no seu interior.

Felizmente nosso Colégio por ser do Campo, não tem muito contato com

as drogas, o que é mais comum é o álcool e o cigarro, drogas lícitas, outras

drogas , consideradas ilícitas, se existe não é de conhecimento da escola, ou

seja, não é imperceptível.

METAS PARA 2013:

− Desenvolver palestras que conscientize os educandos sobre a violência e

drogadição e suas consequências.

− Propor conteúdos significativos que despertem hábitos saudáveis para

boa convivência na sociedade.

− Desenvolver seminários trazendo pessoas com conhecimentos

aprofundados nas áreas afins, passando depoimentos, diálogos,

momento ocorridos os quais mostram a realidade da situação que tem

resultado chocante.

− Trabalhar com notícias de recorte de jornais escritos sobre a evolução da

violência e da drogadição propondo possíveis soluções para diminuir a

violência e a drogadição.

- Desenvolver as ações descritas acima com o aluno EJA, de modo que ele

reflita sobre estas questões , quanto a drogadição /violência, que é

consequência da mesma.

2.3-ABANDONO/EVASÃO ESCOLAR:

O abandono se caracteriza quando o aluno se afasta do sistema de

ensino, desiste das atividades escolares que frequentava sem solicitar

transferência. A desistência supõe o afastamento do estabelecimento de

ensino, não atendimento as exigências de aproveitamento e de assiduidade e a

não solicitação de transferencial para outro estabelecimento.

Neste ano de 2012 tivemos 1 caso de abandono, no final do 1º semestre ,

onde fizemos todos os encaminhamentos possíveis, conversamos por diversas

vezes com os responsáveis, mas não tivemos êxito ,depois passamos o caso

ao Conselho Tutelar, também não solucionado o caso ,sendo este encaminhado

a Promotoria Pública. Nos anos de 2010 e 2011 não tivemos nenhum caso de

abandono.

O Colégio de modo geral se preocupa com os casos de abandono, e

quando surge algum caso são mobilizados todos os seguimentos possíveis,

bem como os responsáveis pelo aluno para trazê- lo de volta, pois a Educação

é direito do aluno, não podendo ser negligenciado esse direito.

2.3.1 EVASÃO ESCOLAR

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP,

compõe o índice de evasão o número de educandos que, em condições

adversas e hostis do meio , não completam um determinado período.

Nos anos finais do Ensino Fundamental no último ano, não tivemos

nenhum caso de evasão escolar. No ano de 2010 tivemos 1 caso de evasão.

Onde não constatamos fatores internos que causasse a evasão. Os fatores

geralmente são externos e diretamente ligados a vida particular de cada

aluno, trabalho, negligencia familiar, casamento, gravidez e outros.

Existem dificuldades, na questão quanto ao dever dos pais enquanto que

responsáveis por seus pupilos, pois se os pais não dão a devida importância,

ou seja, negligenciam este direito que o filho tem que é o estudo, a escola

não consegue sozinha ter êxito, pois nesta questão quando há casos que

indicam evasão é discutido coletivamente quais os motivos que levam o aluno

a essa situação, e para cada caso são tomadas providencias individuais.

METAS PARA 2013:

− Conversar com pais e/ou responsáveis para que se conscientize da

importância do aluno frequentar a escola .

− Promover reuniões frequentes, palestras, dias esportivos, culturais com o

intuito de integrar a comunidade e escola.

− Elaborar metodologias atrativas capazes de incentivar o aluno na busca

do conhecimento.

− Observar as atitudes “diferenciadas” dos alunos para repensar maneiras

de reverter a desmotivação pela aprendizagem bem como situações que

o leve a uma possível evasão/abandono.

− Dialogar diretamente com a família, motivando a mesma sobre a

importância da permanência do filho na escola.

- Conversar com o aluno da EJA motivando e incentivando a conclusão de

curso .

3- SERVIÇO DE APOIO COMPLEMENTAR ESPECIALIZADO.

3.1-SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I

Nosso Colégio não contempla este serviço devido a falta de espaços

físicos embora, tenhamos alunos avaliados, os alunos que já são avaliados

vieram das séries iniciais, ao chegar nas séries finais ele não tem esse

atendimento. A falta deste atendimento é visto no decorrer do trabalho, pois o

rendimento dele é moroso. Assim que se amplie os espaços físicos será feito o

processo para termos este atendimento. Já que em todas os anos temos alunos

avaliados.

3.2-SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL TIPO II-E/OU CENTRO DE

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA ÁREA DA DEFICÊNCIA

VISUAL- CEDV

É um atendimento educacional especializado para alunos cegos , de

baixa visão ou outros acontecimentos visuais. Em nosso colégio não temos

este atendimento,visto que não temos alunos com esta necessidade especial.

3.3.CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO ( DEFICIÊNCIA FÍSICA

NEUROMOTORA, DEFICIÊNCIA VISUAL E SURDEZ)

É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica, ofertados

nos estabelecimentos de ensino regular na Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Médio. Não temos este atendimento, pois não possuímos alunos

que necessitem deste atendimento especializado.

3.4-PROFESSOR ETINERANTE

É um profissional especializado na Educação Especial, que atua nos

estabelecimentos de Ensino, tanto no Ensino Regular quanto na EJA, para

mediar o conhecimento e realizar ações conjuntas com os professores das

disciplinas para atender de maneira efetiva o aluno com necessidades

especiais.

3.5-SAREH NO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO DE ANGAÍ, FERNANDES

PINHEIRO – PR

O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar - SAREH,

instituído pela Secretaria de estado da Educação – SEED desde 2007, tem

como finalidade propiciar a continuidade do processo de escolarização,

inserção ou reinserção no ambiente escolar, de alunos do 6º ao 9º ano do

Ensino Fundamental e das séries do Ensino Médio, Profissionalizante e

Educação de Jovens e Adultos – EJA, que se encontram impossibilitados de

frequentar a escola em virtude de internamento hospitalar ou tratamentos de

saúde prolongada.

Os professores vinculados ao Programa SAREH tem como atribuições o

desenvolvimento e acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem

dos alunos, a participação nos encontros, reuniões, cursos de formação

continuada, eventos e demais atividades propostas no âmbito do SAREH,

promovidos pelo DEEIN e pelo NRE, participação nos cursos de formação

continuada ofertados pelo DEEIN. Com relação ao trabalho educativo

propriamente dito, o professor precisa

Definir com o pedagogo a metodologia de trabalho, participar da

elaboração do Plano de Ação Pedagógico-Hospitalar, registrar a

organização e encaminhamento dos trabalhos, conteúdos e demais

informações necessárias na Ficha Individual do SAREH, produzir

materiais e recursos pedagógicos que promovam a interação do aluno

no processo ensino-aprendizagem, cumprir a carga horária previamente

definida e submeter-se a exames médicos, conforme determinação da

SEED (PARANÁ-2012, p.7).

A práxis pedagógica deve propor condições de trabalho que atenda as

dificuldades desse aluno e possibilite momentos de aprendizagem, onde o

professor possa perceber a realidade hospitalar na qual se encontra, pois:

(...) o professor precisa estar preparado para lidar com as referências

subjetivas do aluno, e deve ter destreza e discernimento para atuar com

planos e programas abertos, móveis, mutuantes, constantemente

reorientados pela situação especial e individual de cada criança, ou

seja, o aluno da escola hospitalar (FONSECA, 2003, p 26).

Em casos de atendimento ao aluno com atestado inferior há 90 dias, a

Escola solicitará aos familiares que um dia por semana traga as atividades

realizadas pelo aluno e leve as outras já preparadas pelos professores.

Procedendo desta forma até que este esteja totalmente recuperado e possa

voltar a frequentar a escola.

Para atendimento domiciliar com atestado medico de 90 dias ou mais: o

pedagogo da escola deverá informar o responsável pelo SAREH no NRE sobre o

afastamento do aluno, através de ofício da escola. Após uma visita,

acompanhado pelo pedagogo, o responsável deverá emitir o parecer para o

atendimento domiciliar. Então será formalizado o processo e encaminhado ao

DEEIN/SAREH para as providências. O professor fará sua hora atividade na

escola do aluno para manter contato com professores e pedagogo.

No Colégio Estadual do Campo de Angaí, as professoras do SAREH estão

assim divididas:

Uma para as disciplinas de Geografia, Historia e Ens. Religioso;

Uma para as disciplinas de Português, Arte, Educ. Física e Inglês;

Uma para as disciplinas de Matemática e Ciências.

O atendimento é feito a uma única aluna matriculada no 6º ano do

Ensino Fundamental. O processo expirou no dia 31 de outubro, e um novo

processo foi encaminhado ao DEEIN/SAREH já que o médico forneceu um

atestado para mais 120 dias, ou seja, até o fim do ano letivo. Os responsáveis

do NRE já fizeram a visita in loco e já autorizaram o processo. A previsão é de

que em 2013 a mesma já possa participar das aulas regulares no ambiente

escolar.

3.6-PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA

É um profissional especializado que atua juntamente com o professor no

contexto da sala de aula, na mediação da comunicação , em todas as

modalidades de ensino , atuando na comunicação alternativa entre alunos

grupo social no processo ensino /aprendizagem, cujas formas de linguagem e

escrita se diferenciam do convencionado.

3.7-PROFISSIONAL INTÉRPRETE E INSTRUTOR SURDO (ÁREA DA

SURDEZ)

Professor intérprete em Libras , que atua no contexto de ensino .

3.8-SALAS SE APOIO PEDAGÓGICO

São salas que tem como objetivo atender aos alunos em suas

dificuldades de aprendizagens, no que se refere a conteúdos básicos das

disciplinas de Português e Matemática, com o atendimento no contra turno.

Este ano de 2012 tivemos duas salas de Apoio de Português e Matemática

sendo uma do 6º Ano e outra do 9º Ano.

4. AVALIAÇÃO

Nosso Colégio adota três avaliações no mínimo, com peso de no máximo

quatro pontos cada uma . Ficando essas a critério do professor, para valores

intermediários de forma que, no final do bimestre resulte na somatória de dez

pontos. Dentro desse sistema o professor ficará livre para usar os dez tipos

de avaliações propostos no Regimento Escolar, que são os seguintes: prova

objetiva (série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma

solução possível);dissertativa (série de perguntas que exijam capacidade de

estabelecer relações, resumir, analisar e julgar); Seminário (exposição oral,

utilizando a fala e material de apoio adequado ao assunto);trabalho em grupo

(atividade de natureza diversa – escrita, oral gráfica,etc- realizadas

coletivamente); debates (discussão em que os alunos expõem seus pontos de

vista a respeito de assunto polêmico); relatório individual (texto produzido pelo

aluno, depois de atividades práticas ou projetos temáticos ou saída de campo);

auto-avaliação (análise oral ou por escrito, em formato livre que o aluno faz o

próprio processo de aprendizagem); observação (análise de desempenho do

aluno em fatos do cotidiano escolar ou em situações planejadas); Conselho da

Classe (reunião liderada pela equipe pedagógica de determinada turma); Co-

avaliação: ambos professor e aluno entram em consenso sobre a média

atingida no processo. As avaliações do ensino e da aprendizagem estão em

consonância com o Regimento Escolar, Prova Brasil, SAEB, SAEP, ENEM, IDEB.

METAS PARA 2013

− Recuperar a aprendizagem do aluno do bimestre passado em forma de

trabalhos envolvendo o conteúdo especifico daquela disciplina.

− Repensar nas formas avaliativas que já são feitas, incluindo as avaliações

no decorrer do dia a dia, através das informações que eles trazem ou

questionam.

− Avaliar de acordo com a capacidade do aluno e suas dificuldades

propondo atividades atrativas para que os alunos fiquem motivados e

consigam ter êxito.

− Avaliar, o aluno EJA, da forma prevista segundo o PPP do Colégio.

4.1-AVALIAÇAO EM LARGA ESCALA NO BRASIL.

É o sistema de avaliação em larga escala em resposta ao alto índice de

abandono, reprovação e analfabetismo, pela precarização das escolas públicas,

como forma de resgatar a qualidade de ensino, por meio de indicadores sobre

o desempenho das escolas brasileiras. Desta forma em nosso colégio são

analisados os resultados dos indicadores e propostos metas que progridam os

baixos índices do sistema de avaliação educacional, com o intuito de melhor os

índices.

4.1.1 Do SAEB

O SAEB é uma ação do Governo federal que avalia o desempenho dos

alunos brasileiros nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com

intenção de colocar dados sobre alunos, professores, diretores de escolas

públicas e privadas em todo Brasil. Assim os órgãos educacionais conseguem

delinear e definir ações voltadas para distorções e debilidade, além de

direcionar recursos técnicos e financeiros para as áreas prioritárias. Com base

nos resultados os professores de Língua Portuguesa e de Matemática propõem

metas eficazes que superem esses resultados negativos.

4.1.2 AVALIAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA – ANEB

São amostragem em cada estado com foco nas gestões dos sistemas

educacionais, mantendo as mesmas características do SAEB.

4.1.3 AVALIAÇÃO NACIONAL DO RENDIMENTO ESCOLAR – ANRESC

A ANRESC é uma avaliação mais detalhada que o SAEB, com foco em

cada unidade escolar, recebendo o nome de Prova Brasil. Assim sendo avaliada

a cada de dois em dois anos, com objetivo de auxiliar os governantes

municipais nas decisões e direcionamento dos recursos técnicos e financeiros

objetivando a qualidade de ensino.

5. DIRETRIZES DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 2011 À

2020

As Diretrizes compreendem:

• erradicação do analfabetismo;

• universalização do atendimento escolar;

• superação das desigualdades educacionais;

• melhoria da qualidade do ensino;

• formação para o trabalho;

• promoção da sustentabilidade socioambiental;

• promoção humanística, científica e tecnológica do país;

• estabelecimento de metas de aplicação de recursos públicos em

educação como proporção do produto interno bruto;

• valorização dos profissionais da educação;

• difusão dos princípios da equidade, do respeito da diversidade e a gestão

democrática da educação.

5.1 METAS MEC/2012 ( RESULTADOS BRASIL)

In.: Apresentação do Prof. Dr. Antônio César Russi Calegari – Secretário da

Secretaria de Educação Básica/SEB/MEC – Encontro de Gestores da Rede

Estadual do Paraná - 05/03/2012.

6.BOLETIM INFORMATIVO DOS RESULTADOS DA ESCOLA

ANO MATRICU

LADOS

TRANSFE

RIDOS

DESISTENT

E

REPROVA

DOS

APROVADOS

2005 143 6 10 10 117

2006 168 13 15 23 117

2007 164 30 1 15 134

2008 130 13 6 3 108

2009 127 8 3 6 110

2010 146 4 - 14 128

2011 142 4 - 25 113 METAS

7. ATENDIMENTO ESCIALIZADO E APOIO PEGADÓGICO

Nosso colégio não contempla este atendimento especializado, por não ter

alunos com essas necessidades.

8.AVALIAÇÃO

Dependência

Administrativa/Localização

Anos finais do Ensino

FundamentalLíngua Portuguesa Matemática

Sua Escola 236,0 259,6

Dependência

Administrativa/Localização

Anos finais do Ensino

FundamentalLíngua Portuguesa Matemática

Municipal Rural * *Municipal Urbana * *Municipal Total * *Estadual Rural 238,2 250,2Estadual Urbana 243,5 252,0Estadual Total 243,2 251,9

REFERÊNCIAS

ARROYO, M. Fracasso-Sucesso: o peso da cultura escolar e do

ordenamento da educação básica. In: ABRAMOWICS, A. E Moll, J. (orgs.)

Para Além do Fracasso Escolar. Campinas, Ed. Papirus, 2000, 3a edição,

pp.11-26.

BRASIL. Lei Nº 8069 de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do

Adolescente. Brasília 13 de Julho de 1990.

BRASIL.Lei Nº9394,20 de Dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Brasília,20 de dezembro de 1996.

ESTEBAN, M. T. A Avaliação no Cotidiano Escolar. In: ESTEBAN, M.T. (org.)

Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro,

DP&A Editora, pp.7-28, 1999.

FONSECA, E.S. Atendimento Escolar no Ambiente Hospitalar. São Paulo:

Memnon, 2003.

PARANÁ, Governo do Estado . Secretaria do Estado da Educação. Caderno de

Subsídios para Acompanhamento Pedagógico: 2012.

SEED/SUED - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Instrução No 001/2012

. Disponível em:<http://www.google.com.br/search?

q=Definir+com+o+pedagogo+a+

metodologia+de+trabalho%2C+participar+da+elabora%C3%A7%C3%A3o+

do+Plano+de+A%C3%A7%C3%A3o+Pedag%C3%B3gico-Hospitalar&btnG=

Pesquisar&hl=pt&biw=&bih=&gbv=2&gs_l=heirloom-hp.12...0.0.0.9300.0.

0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1c.6BqPlPGE6V0> acesso em : 18 de Dezembro de 2012.