cadereno do professor 8 ano

48
ao professor Caderno de apoio 8. o Português Ano P6 Proposta de anualização do 3.º ciclo Guiões de leitura e escrita – cenários de resposta Dicionário Terminológico – principais alterações Ana Santiago P8

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Page 1: Cadereno do professor 8 ano

ao professorCaderno de apoio

8.oPortuguêsAno

P6

Proposta de anualização do 3.º ciclo

Guiões de leitura e escrita – cenários de respostaDicionário Terminológico – principais alterações

Ana Santiago

P8

cap_P8_Layout 1 3/13/12 9:25 AM Page 1

Page 2: Cadereno do professor 8 ano

2

APRESENTAÇÃO DO PROJETO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

RECURSOS MULTIMÉDIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

CRITÉRIOS DE ANUALIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

PROPOSTA DE ANUALIZAÇÃO DO 3.O CICLO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

ACORDO ORTOGRÁFICO – POR PAULO FEYTOR PINTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

GUIÕES DE LEITURA E ESCRITA — CENÁRIOS DE RESPOSTA . . . . . . . . . . . . . . . . 42

• A bicicleta que tinha bigodes, Ondjaki

• A pérola, John Steinbeck

• A Instrumentalina, Lídia Jorge

• Poetas de ontem e de hoje – do século XIII ao XXI, para os mais novos, seleção de Maria de Lourdes Varanda e Maria Manuela Santos

• A ilha encantada, Hélia Correia (versão para jovens deA tempestade,de William Shakespeare)

• O colar, Sophia de Mello Breyner Andresen

ÍNDICE

Título

Caderno de Apoio

ao Professor

P8

Português 8.o Ano

Autoras

Ana Santiago

Sofia Paixão

Editor

Texto Editores, Lda.

Coordenação Editorial

Joana Paes

Design de Capa

Ideias com Peso

Pré-impressão

Leya, SA

Impressão e Acabamentos

Multitipo

©2012

Texto Editores, Lda.Lisboa, 2012 · 1.a Edição · 1.a Tiragem

Tiragem

11250 Exemplares

ISBN 978-111-11-3105-0

Depósito Legal n.o 339 632/12

Nota: Este caderno de apoio ao professor encontra-se redigido conforme o novo Acordo Ortográfico.

cap_P8_Layout 1 3/13/12 12:48 PM Page 2

Page 3: Cadereno do professor 8 ano

O projeto P propõe-se a dar resposta aos desafios impostos pela entrada em vigor do novo Programa dePortuguês do Ensino Básico, a partir de uma análise atenta dos fundamentos que nortearam a distribuição deconteúdos e de descritores de desempenho, ao longo de todo o ensino básico.

Trata-se de um projeto que pretende ser rigoroso, funcional e facilitador das aprendizagens. Para tal, com oobjetivo de promover práticas de ensino de qualidade e aprendizagens significativas, o projeto P propõe: o desen-volvimento equilibrado e integrado das quatro competências específicas (oralidade, leitura, escrita e conheci-mento explícito da língua); abordagens que assegurem o princípio da progressão (no ciclo, interciclos e ao longodo ano letivo); sequências de aprendizagem, caracterizadas pela diversidade textual, que garantam a constru-ção de conhecimento, o treino, a consolidação e avaliação.

Estas propostas concretizam-se nos elementos que integram o projeto:

Manual

Aposta numa organização por Unidades e Percursos, com uma identificação clara dos conhecimentos e dascompetências em desenvolvimento e propostas de resolução das atividades.

Livro de Testes

Seis testes de avaliação, estruturados por competências e a partir dos modelos das provas de aferição e dosexames nacionais, que incluem a avaliação da oralidade.

Recursos multimédia

Áudios, vídeos, imagens e gramática interativa, disponíveis na Aula Digital e no CD áudio (no caso particulardos recursos áudio).

Caderno de Apoio ao Professor

Apresentação dos recursos multimédia, proposta de anualização do programa, comparação entre os termosgramaticais da tradição e o Dicionário Terminológico, acordo ortográfico e propostas de leitura de imagens domanual.

Planos de Aula

Planificação das atividades, ao longo do ano letivo, que concilia as propostas do manual com os descritoresde desempenho e os conteúdos do programa e apresenta sugestões de operacionalização.

Caderno de Atividades

Propostas de treino de conhecimento explícito da língua.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO

3

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:17 PM Page 3

Page 4: Cadereno do professor 8 ano

RECURSOS MULTIMÉDIA

(CD-ROM e online em www.p8.te.pt)

Este recurso multimédia permite ao professor uma fácil exploração do projeto P8, utilizando as novas tecno-logias em sala de aula com total integração entre os recursos digitais de apoio e o manual.

Inclui:

• Manual multimédia

• Animações

• Vídeos

• Apresentações em PowerPoint

• Jogos

• Links internet

• Testes interativos

• Fichas em formato editável

• Planos de aula e planificações em formato editável

A permite-lhe preparar as suas aulas em pouco tempo, podendo:

• aceder aos Planos de Aula disponíveis em formato editável e planificar as suas aulas de acordo com ascaracterísticas de cada turma;

• utilizar as sequências de recursos digitais feitas de acordo com os Planos de Aula criados para si, que oapoiarão nas suas aulas, com o recurso a projetor ou quadro interativo;

• personalizar os Planos de Aula com recursos do projeto ou com os seus próprios materiais.

A permite-lhe avaliar os seus alunos de uma forma fácil, podendo:

• utilizar os testes pré-definidos ou criá-los à medida da sua turma, a partir de uma base de mais de 200questões;

• imprimir os testes para distribuir, projetá-los em sala de aula ou enviá-los aos seus alunos com correçãoautomática;

• acompanhar o progresso dos alunos através de relatórios de avaliação detalhados.

4

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:17 PM Page 4

Page 5: Cadereno do professor 8 ano

CRITÉRIOS DE ANUALIZAÇÃO

A anualização proposta nas páginas seguintes não pretende substituir-se à planificação anual, também dis-ponibilizada pelo P8 e concretizada nos percursos do manual, mas apresentar uma visão global do trabalho adesenvolver ao longo do 3.O Ciclo em cada competência. Esta proposta foi elaborada a partir dos quadros de des-critores de desempenho e conteúdos do programa e tendo em conta os critérios definidos pela DGIDC, disponíveisnos dossiês relativos à implementação do novo PPEB em www.dgidc.min-edu.pt. Desse documento1, elaboradopela equipa de autores do programa, salientamos os aspetos seguintes:

– A anualização não pode perder de vista que o trabalho a desenvolver sobre cada competência, num deter-minado ano de escolaridade, parte dos resultados esperados na respetiva competência, no ciclo anterior eno ano de escolaridade anterior, e aponta para os resultados esperados nessa competência, no ciclo em quese está a trabalhar e no ano de escolaridade em que o trabalho se desenvolve.

– Ao longo de cada ciclo, a progressão concretiza-se:

(i) entre descritores de desempenho;

(ii) na partição do descritor de desempenho;

(iii) na distribuição de conteúdo(s) associado(s) ao(s) descritor(es) de desempenho;

(iv) na ativação do descritor de desempenho e conteúdo associado em contextos de complexidade superior.

1 Programa de Português do Ensino Básico, Anualização: critérios e propostas, Equipa de autores, DGIDC, 2009

5

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Page 6: Cadereno do professor 8 ano

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em se

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ade

quad

o.Le

itor (

DT C

1.2.)

Info

rmaç

ão (D

T C1

.1.)

• Util

izar a

leitu

ra p

ara

loca

lizar

, sel

ecio

-na

r, av

alia

r e o

rgan

izar

a in

form

ação

.U

tiliz

ar, d

e m

odo

autó

nom

o, a

leitu

ra p

ara

loca

lizar

, sel

ecio

nar,

aval

iar e

org

a-ni

zar a

info

rmaç

ão.

Bibl

iogr

afia

• Util

izar

pro

cedi

men

tos a

dequ

ados

à o

rgan

izaç

ão e

trat

amen

to d

a in

form

ação

:H

iper

text

o (D

T C1

.2.)

Desc

ritor

es te

mát

icos

– tom

ar n

otas

; iden

tific

ar id

eias

-cha

ve;

– util

izar

gre

lhas

de

regi

sto.

– ela

bora

r e u

tiliz

ar g

relh

as d

e re

gist

o.– e

sque

mat

izar

.

• Int

erpr

etar

text

os c

om d

ifere

ntes

gra

us d

e co

mpl

exid

ade,

art

icul

ando

os

sent

idos

com

a s

ua fi

nalid

ade,

os

cont

exto

s e

ain

tenç

ão d

o au

tor:

– for

mul

ar h

ipót

eses

sobr

e os

text

os;

– id

entif

icar

tem

as e

idei

as p

rinci

pais

; –i

dent

ifica

r pon

tos

de v

ista

e u

nive

rsos

de re

ferê

ncia

;– f

azer

infe

rênc

ias e

ded

uçõe

s;–

iden

tific

ar e

lem

ento

s de

per

suas

ão;

– ide

ntifi

car

recu

rsos

ling

uíst

icos

util

i-za

dos.

– ide

ntifi

car c

ausa

s e e

feito

s; – d

istin

guir

fact

o de

opi

nião

.– e

xplic

itar o

sent

ido

glob

al d

o te

xto.

Text

o (D

TC1.2

.); se

quên

cia

text

ual (

DT

C1.2

.); t

ema

(DT

C1.2

.) ; fi

gura

s de

retó

-ri

ca e

tro

pos

(C1.

3.1)

; co

ntex

to;

pro

cess

os in

terp

reta

tivo

s in

fere

n-ci

ais

(DT

C1.

2.) ;

sign

i -fic

ação

lexi

cal (

DT B

5.2.

)

Estr

atég

ia d

iscu

rsiv

a (D

TC1

.2.)

Cont

exto

e c

otex

to;

Pro

prie

dade

s co

nfig

u-ra

dora

s da

text

ualid

ade

(DT

C1.2

.)

• Ide

ntifi

car r

elaç

ões i

ntra

text

uais

, com

pree

nden

do d

e qu

e m

odo

o tip

o e

a in

ten-

ção

do te

xto

influ

enci

am a

sua

com

posi

ção

form

al.

Prin

cípi

o de

per

tinên

cia

(DT

C1.1.

1.)

• Com

para

r e d

istin

guir

text

os, e

stab

elec

endo

dife

renç

as e

sem

elha

nças

em

funç

ão d

e di

fere

ntes

cat

egor

ias.

Text

o lit

erár

io e

text

o nã

o lit

erár

io

• Ide

ntifi

car e

car

acte

rizar

as d

ifere

ntes

tipo

logi

as e

gén

eros

text

uais

.Ti

polo

gia

text

ual (

text

o co

nver

saci

onal

, nar

rativ

o, d

escr

itivo

, exp

ositi

vo,

argu

men

tativ

o, in

stru

cion

al, p

redi

tivo)

(DT

C1.2

.)

• Int

erpr

etar

pro

cess

os e

efe

itos d

e co

nstr

ução

de

sign

ifica

do e

m te

xtos

mul

timod

ais.

Mac

roes

trut

uras

tex

-tu

ais;

/ m

icro

es tr

u tur

aste

xtua

is (D

T C1

.2.)

• Exp

ress

ar,

de fo

rma

fund

amen

tada

e s

uste

ntad

a, p

onto

s de

vis

ta e

apr

ecia

ções

crít

icas

sus

cita

dos

pelo

s te

xtos

lido

s em

dife

rent

es su

port

es.

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

9

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 9

Page 10: Cadereno do professor 8 ano

Leit

ura

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Dis

cutir

dife

rent

es in

terp

reta

ções

de

um m

esm

o te

xto,

sequ

ênci

a ou

par

ágra

fo.

Sem

ântic

a le

xica

l: si

gni-

fica

ção

e re

laçõ

es s

e -m

ân tic

as e

ntre

pal

avra

s(D

T B.

5.2.

)

• Ide

ntifi

car p

roce

ssos

util

izad

os n

os te

xtos

par

a in

flue

ncia

r o le

itor.

• Dis

tingu

ir di

fere

nças

, sem

elha

nças

ou

a no

vida

de d

e um

text

o em

rela

ção

a ou

tros

.In

tert

exto

/ in

tert

extu

a-lid

ade

(DT

C1.2

.)–

alus

ão, p

aráf

rase

– pa

ródi

a

• Rec

onhe

cer

e re

flet

ir so

bre

os v

alo-

res

cult

urai

s, es

tétic

os, é

ticos

, pol

íti-

cos

e re

ligio

sos

que

perp

assa

m n

oste

xtos

.

• Com

para

r id

eias

e v

alor

es e

xpre

ssos

em d

ifere

ntes

text

os d

e au

tore

s co

n-te

mpo

rân

eos

com

os

text

os d

eou

tras

épo

cas e

cul

tura

s.

Cont

exto

ext

rave

rbal

Cont

exto

situ

acio

nal

• Ler

por

inic

iativ

a e

gost

o pe

ssoa

l, au

men

tand

o pr

ogre

ssiv

amen

te a

ext

ensã

o e

com

plex

idad

e do

s liv

ros

e ou

tros

mat

e-ria

is q

ue se

leci

ona.

• Ana

lisar

os p

arat

exto

s par

a co

ntex

tual

izar

e a

ntec

ipar

o c

onte

údo

de u

ma

obra

.Pa

rate

xto;

pre

fáci

o (D

TC.

1.2.)

Posf

ácio

; epí

graf

e (D

TC.

1.2.)

• Exp

rimir

opin

iões

, com

o re

ação

pes

soal

à a

udiç

ão o

u le

itura

de

uma

obra

inte

-gr

al.

• Exp

rim

ir o

pini

ões

e pr

oble

mat

izar

sent

idos

, com

o re

ação

pes

soal

àau

diçã

o ou

leitu

ra d

e um

a ob

ra in

te-

gral

.

Enci

clop

édia

(con

heci

-m

ento

do

mun

do) (

DT

C.1.1

.) In

form

ação

; uni

vers

ode

dis

curs

o

• Car

acte

rizar

os d

ifere

ntes

mod

os e

gén

eros

lite

rário

s.G

éner

os e

subg

éner

os li

terá

rios d

os m

odos

nar

rativ

o, lí

rico

e dr

amát

ico

Nív

eis e

cat

egor

ias d

a na

rrat

iva

Elem

ento

s con

stitu

tivos

da

poes

ia lí

rica

(con

venç

ões v

ersi

ficat

ória

s)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

10

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 10

Page 11: Cadereno do professor 8 ano

Leit

ura

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Ana

lisar

pro

cess

os li

nguí

stic

os e

retó

ricos

util

izad

os p

elo

auto

r na

cons

truç

ão d

e um

a ob

ra li

terá

ria:

Enun

ciaç

ão; e

nunc

iado

;en

unci

ador

(DT

C1.1.

)Au

tor (

DT C

1.2.)

Sign

ifica

do (D

T B.

6.)

Sent

ido

(DT

C1.2

.)Fi

gura

s de

retó

rica

e tr

o-po

s:–

de n

atur

eza

sem

ântic

a:an

títes

e; h

ipér

bole

Plur

issi

gnifi

caçã

o (D

TC1

.2.)

Figu

ras d

e re

tóric

a e

tro-

pos:

– de

nat

urez

a fo

noló

gi-

ca: a

lite

raçã

o; a

sso-

nânc

ia

Estil

o (D

T C1

.2.)

Figu

ras

de re

tóric

a e

tro-

pos:

– de

nat

urez

a si

ntát

ica:

hipé

rbat

o; a

póst

rofe

;–

de n

atur

eza

sem

ânti

-ca

: alu

são;

met

oním

ia.

Inte

rdis

curs

o / i

nter

dis-

curs

ivid

ade

(DT

C1.1.

)

– an

alis

ar o

pon

to d

e vi

sta

(nar

rado

r,pe

rson

agen

s);

– id

enti

ficar

mar

cas

de e

nunc

iaçã

o e

de su

bjet

ivid

ade;

– an

alis

ar o

val

or e

xpre

ssiv

o do

s re

cur-

sos r

etór

icos

.

– an

alis

ar a

s rel

açõe

s ent

re o

s dife

rent

es m

odos

de

repr

esen

taçã

o do

dis

curs

o.

• Com

para

r o m

odo

com

o o

tem

a de

um

a ob

ra é

trat

ado

em o

utro

s tex

tos.

Inte

rtex

to/In

tert

extu

alid

ade

(DT

C1.2

.)Te

xto

liter

ário

e n

ão li

terá

rio

• Exp

lora

r pro

cess

os d

e ap

ropr

iaçã

o e

de (r

e)cr

iaçã

o de

um

text

o na

rrat

ivo,

poé

tico

ou o

utro

.

• Ana

lisar

recr

iaçõ

es d

e ob

ras l

iterá

rias c

om re

curs

o a

dife

rent

es li

ngua

gens

.

• Val

oriz

ar a

obr

a en

quan

to o

bjet

osi

mbó

lico,

no

plan

o do

imag

inár

ioin

divi

dual

e c

olet

ivo.

• Rec

onhe

cer

e re

flet

ir s

obre

as

rela

-çõ

es q

ue a

s ob

ras

esta

bele

cem

com

o co

ntex

to s

ocia

l, hi

stór

ico

e cu

ltur

alem

que

fora

m e

scrit

as.

Cont

exto

Con

text

o ex

trav

erba

l:si

tuac

iona

l; so

cioc

ultu

-ra

l; hi

stór

ico

(DT

C1.1.

)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

11

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 11

Page 12: Cadereno do professor 8 ano

Esc

rita

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Pro

duzi

r enu

ncia

dos c

om d

ifere

ntes

gra

us d

e co

mpl

exid

ade

para

resp

onde

r com

efic

ácia

a in

stru

ções

de

trab

alho

.Es

crit

a (D

T C1

.1.)

• Rec

orre

r à

escr

ita

para

ass

egur

ar o

regi

sto

de in

form

ação

lida

ou

ouvi

da.

• Rec

orre

r à e

scrit

a pa

ra a

sseg

urar

o re

gist

o e

o tr

atam

ento

de

info

rmaç

ão li

daou

ouv

ida.

En

unci

ados

inst

ruci

onai

sEn

unci

ação

; enu

ncia

do(D

T A

.1.)

• Util

izar

a e

scrit

a pa

ra e

stru

tura

r o p

ensa

men

to e

sist

emat

izar

con

heci

men

tos.

Text

o (D

T C1

.2.)

Plan

o do

text

o (C

1.2.)

Text

ualid

ade

(DT

C1.2

.)M

acro

estr

utur

as t

ex-

tuai

s (s

emân

tica

s e

for-

mai

s).

Mic

roes

tru

tura

s te

x-tu

ais

(sem

ântic

as e

est

i-lís

tico-

form

ais)

(DT

C1.2

.)

• Util

izar

est

raté

gias

de

prep

araç

ão e

de

plan

ifica

ção

de e

scrit

a de

text

os.

• Uti

lizar

com

aut

onom

ia e

stra

tégi

asde

pre

para

ção

e de

pla

nific

ação

de

escr

ita d

e te

xtos

.

• Sel

ecio

nar t

ipos

e fo

rmat

os d

e te

xtos

ade

quad

os a

inte

ncio

nalid

ades

e c

onte

xtos

esp

ecífi

cos:

– na

rrat

ivos

(rea

is o

u fic

cion

ais)

;–

desc

ritiv

os (r

eais

ou

ficci

onai

s);

– ex

posi

tivos

;–

dial

ogai

s e d

ram

átic

os;

– do

dom

ínio

das

rel

açõe

s in

terp

es-

soai

s.

– in

stru

cion

ais;

– do

dom

ínio

dos

med

ia.

– pr

editi

vos;

– ar

gum

enta

tivos

.T

ipol

ogia

tex

tual

(DT

C1.2

.); s

equê

ncia

tex

tual

(DT

C.1.2

.); se

quên

cia

nar-

rati

va (e

vent

os; c

adei

a de

eve

ntos

); se

quên

cia

dial

ogal

(int

ercâ

mbi

o de

idei

as);

sequ

ênci

a de

scri-

tiva

; seq

uênc

ia e

xpos

iti-

va

Seq

uên

cia

desc

riti

va(d

escr

ição

lite

rária

, des

-cr

ição

técn

ica,

pla

nos

dede

scri

ção)

; seq

uênc

iaex

posi

tiva

(ref

eren

te,

anál

ise

ou s

ínte

se d

eid

eias

, con

ceit

os, t

eo-

rias)

; seq

uênc

ia d

ialo

gal

(com

entá

rio

de a

cont

e-ci

men

tos)

Sequ

ênci

a ar

gum

enta

-ti

va(f

acto

, hi

póte

se,

exem

plo,

pro

va, r

efut

a-çã

o)

• Red

igir

text

os c

oere

ntes

, sel

ecio

nand

o re

gist

os e

recu

rsos

ver

bais

ade

quad

os:

– da

r ao

tex

to a

est

rutu

ra e

o fo

rmat

oad

equa

dos,

res

peit

ando

as

conv

en-

ções

tipo

lógi

cas e

(ort

o)gr

áfic

as e

sta-

bele

cida

s;–

resp

eita

r as r

egra

s de

pont

uaçã

o e

ossi

nais

aux

iliar

es d

e es

crita

.

– or

dena

r e h

iera

rqui

zar a

info

rmaç

ão,

tend

o em

vis

ta a

con

tinu

idad

e de

sent

ido,

a p

rogr

essã

o te

mát

ica

e a

coer

ênci

a gl

obal

do

text

o;–

dive

rsifi

car o

voc

abul

ário

e a

s es

tru-

tura

s ut

iliz

adas

nos

tex

tos,

com

recu

rso

ao p

ortu

guês

pad

rão.

– de

senv

olve

r pon

tos d

e vi

sta

pess

oais

ou m

obili

zar d

ados

reco

lhid

os e

mdi

fere

ntes

font

es d

e in

form

ação

.

Repr

oduç

ão d

o di

scur

sono

dis

curs

o (D

T C1

.1.2.

)Co

nven

ções

e re

gras

para

a c

onfig

uraç

ão g

rá-

fica

(DT

E.4.

)Po

ntua

ção

e si

nais

aux

i-lia

res d

e es

crita

(DT

E.2.

)Lí

ngua

pad

rão

/ tra

ços

espe

cífic

os (D

T A.

2.2.

)

Coer

ênci

a te

xtua

l (DT

C1.2

.);Va

rieda

des s

ocia

is e

varie

dade

s situ

acio

nais

.

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

12

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 12

Page 13: Cadereno do professor 8 ano

Esc

rita

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Util

izar

, com

pro

gres

siva

efic

ácia

, téc

nica

s de

refo

rmul

ação

text

ual.

Resu

mo

Pará

fras

eSí

ntes

e

• Util

izar

est

raté

gias

de

revi

são

e de

ape

rfei

çoam

ento

de

text

o.• U

tiliz

ar c

om a

uton

omia

est

raté

gias

de

revi

são

e de

ape

rfei

çoam

ento

de

text

o.

• Ass

egur

ar a

legi

bilid

ade

dos t

exto

s, em

pap

el o

u su

port

e di

gita

l.Co

nfig

uraç

ão g

ráfic

a

• Uti

lizar

com

cri

téri

o as

pot

enci

alid

ades

das

tec

nolo

gias

da

info

rmaç

ão e

com

unic

ação

nos

pla

nos d

a pr

oduç

ão, r

evis

ão e

edi

ção

de te

xto.

• Exp

lora

r di

fere

ntes

voz

es e

reg

isto

spa

ra c

omun

icar

viv

ênci

as, e

moç

ões.

• Exp

lora

r di

fere

ntes

voz

es e

reg

isto

spa

ra c

omun

icar

viv

ênci

as, e

moç

ões,

conh

ecim

ento

s, po

ntos

de

vist

a.

• Exp

lora

r di

fere

ntes

voz

es e

reg

isto

spa

ra c

omun

icar

viv

ênci

as, e

moç

ões,

conh

ecim

ento

s, p

onto

s de

vis

ta e

univ

erso

s no

plan

o do

imag

inár

io.

Text

o / t

extu

alid

ade

(DT

C.1.2

.)Po

lifon

ia (D

T C.

1.1.)

• Exp

lora

r a c

riaçã

o de

nov

as c

onfig

uraç

ões t

extu

ais,

mob

iliza

ndo

a re

flex

ão so

bre

os te

xtos

e so

bre

as su

as e

spec

ifici

da-

des.

Inte

rtex

to /

i nte

rtex

tual

idad

e (D

T C1

.2.)

• Exp

lora

r ef

eito

s es

tétic

os d

a lin

guag

em m

obili

zand

o sa

bere

s de

corr

ente

s da

expe

riênc

ia e

nqua

nto

leito

r.

• Rei

nves

tir e

m te

xtos

pes

soai

s a in

for-

maç

ão d

ecor

rent

e de

pes

quis

as e

lei-

tura

s efe

tuad

as.

• Exp

lora

r for

mas

de

inte

ress

ar e

impl

icar

os

leito

res,

cons

ider

ando

o p

apel

da

audi

ênci

a na

con

stru

ção

de se

ntid

o.Re

gist

o fo

rmal

/ in

form

al (D

T C1

.1.)

Recu

rsos

exp

ress

ivos

• Uti

lizar

os

recu

rsos

tec

noló

gico

s pa

ra d

esen

volv

er p

roje

tos

e ci

rcui

tos

deco

mun

icaç

ão e

scrit

a.

• Esc

reve

r po

r in

icia

tiva

e g

osto

pes

-so

al.

• Esc

reve

r por

inic

iativ

a e

gost

o pe

ssoa

l, de

form

a au

tóno

ma

e fl

uent

e.

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

13

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 13

Page 14: Cadereno do professor 8 ano

14

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Rec

onhe

cer a

líng

ua c

omo

sist

ema

dinâ

mic

o, a

bert

o e

em e

labo

raçã

o co

ntín

ua.

Mud

ança

ling

uíst

ica

(DT

A.4.

) Fa

tore

s ext

erno

s e in

tern

os e

tipo

s de

mud

ança

(DT

A.4.

1.)

• Ide

ntifi

car,

em te

xtos

ora

is e

esc

ritos

, a v

aria

ção

nos v

ário

s pla

nos (

fono

lógi

co, l

exic

al, s

intá

tico,

sem

ântic

o e

prag

mát

ico)

.• R

econ

hece

r esp

ecifi

cida

des f

onol

ógic

as, l

exic

ais e

sint

átic

as n

as v

aria

ntes

do

port

uguê

s eur

opeu

. • D

istin

guir

cont

exto

s ge

ográ

ficos

, soc

iais

e s

ituac

iona

is q

ue e

stão

na

orig

em d

e di

fere

ntes

var

ieda

des

do p

ortu

guês

não

euro

peu.

Varie

dade

s do

por

tugu

ês:

vari

edad

es a

fric

anas

eva

ried

ade

bras

ileir

a (D

TA.

2.3.

)

•Car

acte

rizar

o p

roce

sso

de e

xpan

são

da lí

ngua

por

tugu

esa

e as

rea

liza-

ções

ass

ocia

das a

o se

u co

ntac

to c

omlín

guas

não

eur

opei

as.

• Dis

ting

uir

cont

exto

s hi

stór

icos

que

estã

o na

orig

em d

e di

fere

ntes

var

ie-

dade

s do

port

uguê

s.• C

arac

teriz

ar o

por

tugu

ês c

omo

uma

língu

a ro

mân

ica.

• Ide

ntifi

car

dado

s qu

e pe

rmite

m c

on-

text

ualiz

ar a

var

iaçã

o hi

stór

ica

dalín

gua

port

ugue

sa.

Crio

ulos

de

base

lexi

cal

port

ugue

sa; b

iling

uism

o;m

ultil

ingu

ism

o (D

T A

.3.)

Subs

trat

o, s

uper

stra

to,

adst

rato

; fam

ília

de lí

n-gu

as; e

tim

olog

ia; é

tim

o(D

T A.

4.3.

); va

riaçã

o hi

stó-

rica

(por

tugu

ês a

ntig

o,po

rtug

uês

clás

sico

, con

-te

mpo

râne

o); p

alav

ras

conv

erge

ntes

, pal

avra

sdi

verg

ente

s (DT

A.4

.2.)

• Sis

tem

atiz

ar p

ropr

ieda

des d

a lín

gua

padr

ão.

Nor

mal

izaç

ão li

nguí

stic

a; lí

ngua

pad

rão

(DT

A2.2

.)

• Con

sult

ar re

gula

rmen

te o

bras

lexi

cogr

áfic

as, m

obili

zand

o a

info

rmaç

ão n

a an

ális

e da

rece

ção

e da

pro

duçã

o do

mod

oor

al e

esc

rito.

Glo

ssár

ios (

DT D

.1.)

Thes

auru

s, te

rmin

olog

ias (

DT D

.1.)

• Dis

tingu

ir pa

res d

e pa

lavr

as q

uant

o à

clas

se m

orfo

lógi

ca, p

elo

posi

cion

a-m

ento

da

síla

ba tó

nica

. • S

iste

mat

izar

pro

prie

dade

s do

dito

n-go

e d

o hi

ato.

• Dis

ting

uir

cont

exto

s de

oco

rrên

cia

de m

odif

icaç

ão d

os f

onem

as n

opl

ano

sinc

róni

co.

• Dis

ting

uir

cont

exto

s de

oco

rrên

cia

de m

odifi

caçã

o do

s fo

nem

as n

os p

la-

nos d

iacr

ónic

o e

sinc

róni

co.

• Car

acte

riza

r pr

oces

sos

fono

lógi

cos

de in

serç

ão, s

upre

ssão

e a

lter

ação

dos s

egm

ento

s.

Prop

ried

ades

ace

ntua

isda

s síla

bas (

DT B

1.2.3

.)Se

miv

ogal

Dit

ongo

: or

al,

nas

al,

cres

cent

e, d

ecre

scen

teH

iato

(DT

B1.1.

2.)

Pro

cess

os f

onol

ógic

os(D

T B1

.1.)

Pro

cess

os f

onol

ógic

osde

inse

rção

, sup

ress

ão e

alte

raçã

o

Pro

cess

os f

onol

ógic

osde

red

uçã

o vo

cáli

ca,

assi

mila

ção

e di

ssim

ila-

ção;

met

átes

e (D

T B.

1.3.)

• Sis

tem

atiz

ar p

ropr

ieda

des d

a sí

laba

gra

mat

ical

e d

a sí

laba

mét

rica:

– se

gmen

tar v

erso

s por

síla

ba m

étric

a; u

tiliz

ar ri

ma

foné

tica

e rim

a gr

áfic

a.Sí

laba

mét

rica

e sí

laba

gra

mat

ical

Rela

ções

ent

re p

alav

ras e

scrit

as e

ent

re g

rafia

e fo

nia

(DT

E.5.

)

• Sis

tem

atiz

ar a

s cat

egor

ias r

elev

ante

s par

a a

flex

ão d

as c

lass

es d

e pa

lavr

as v

ariá

veis

.Fl

exão

:–

nom

inal

, adj

etiv

al

– de

term

inan

tes

e pr

o-no

mes

– pr

onom

es p

esso

ais

– pr

onom

es p

esso

ais:

cas

o no

min

ativ

o, a

cusa

tivo

,da

tivo

e ob

líquo

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano MorfológicoPlano FonológicoPlano da língua, Variação e Mudança

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 14

Page 15: Cadereno do professor 8 ano

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Sis

tem

atiz

ar p

arad

igm

as f

lexi

onai

sre

gula

res e

irre

gula

res d

os v

erbo

s.• S

iste

mat

izar

par

adig

mas

fle

xion

ais

irre

gula

res

em v

erbo

s de

uso

fre

-qu

ente

.

• Sis

tem

atiz

ar p

arad

igm

as f

lexi

onai

sirr

egul

ares

em

ver

bos

de u

so m

enos

freq

uent

e.

• Sis

tem

atiz

ar e

spec

ifici

dade

s da

fle-

xão

verb

al e

m:

– ve

rbos

de

conj

ugaç

ão in

com

plet

a.

Flex

ão v

erba

l

Verb

o re

gula

r; ve

rbo

irreg

ular

(DT

B2.2

.2.)

Verb

os d

efet

ivos

impe

s-so

ais;

unip

esso

ais;

form

asu

plet

iva

(DT

B2.2

.2.)

• Sis

tem

atiz

ar e

spec

ifici

dade

s da

flexã

o ve

rbal

: con

tras

te d

as fo

rmas

do

infin

itivo

pess

oal c

om a

s do

infin

itivo

impe

ssoa

l e re

spet

ivas

real

izaç

ões l

ingu

ístic

as.

Form

as v

erba

is fi

nita

s e

form

as v

erba

is n

ão fi

nita

s(D

T B2

.2.2

.)

• Sis

tem

atiz

ar p

adrõ

es d

e fo

rmaç

ão d

e pa

lavr

as c

ompl

exas

:–

por c

ompo

siçã

o de

dua

s ou

mai

s for

mas

de

base

.• E

xplic

itar

o si

gnifi

cado

de

pala

vras

com

plex

as a

par

tir d

o va

lor

de p

refix

os e

sufix

os n

omin

ais,

adje

tivai

s e v

erba

is d

o po

rtug

uês.

Com

posi

ção

mor

foló

gi-

ca; c

ompo

siçã

o m

orfo

s-si

ntát

ica

Afix

ação

(DT

B2.3

.1.)

Der

ivaç

ão n

ão a

fixal

• Car

acte

rizar

cla

sses

de

pala

vras

e re

spet

ivas

pro

prie

dade

s.• S

iste

mat

izar

pro

prie

dade

s dis

tintiv

as d

e cl

asse

s e su

bcla

sses

de

pala

vras

. C

lass

e ab

erta

de

pala

-vr

as (D

T B

.3.1

.); c

lass

efe

chad

a de

pal

avra

s (D

TB.

3.2.

)N

ome

con

táve

l –

não

cont

ável

(DT

B.3.

1.)Ve

rbo

prin

cipa

l, au

xilia

rVe

rbo

auxi

liar

tem

pora

l(D

T B.

3.1.)

Qua

ntifi

cado

r uni

vers

al;

exis

tenc

ial (

DT

B.3

.2.)

Advé

rbio

(DT

B.3.

1.)Lo

cuçã

o ad

verb

ial

(DT

B.3.

1.); a

dvér

bio

de p

redi

-ca

do (D

T B.

3.1.)

Locu

ção

prep

osic

iona

l(D

T B.

3.2.

)Co

njun

ção

Locu

ção

conj

unci

onal

coor

dena

tiva

: con

clus

i-va

, exp

licat

iva

Adv

érbi

o de

fra

se e

cone

ctiv

o (D

T B.

3.1.)

Con

junç

ão s

ubor

dina

ti-

va:

com

para

tiva

(D

TB.

3.2.

)Ve

rbo

auxi

liar

aspe

tual

(DT

B3.1.

)

Verb

o au

xilia

r mod

al (D

TB3

.1.)

Con

junç

ão s

ubor

dina

ti-

va: c

once

ssiv

a, c

onse

cu-

tiva

(DT

B.3.

2.)

• Apl

icar

as r

egra

s de

utili

zaçã

o do

pro

nom

e pe

ssoa

l áto

no (r

efle

xo e

não

refl

exo)

em

adj

acên

cia

verb

al.

Pron

omes

: pró

clis

e, m

esóc

lise,

ênc

lise

DT(

B.3

.2.)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano das Classes de Palavras

15

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 15

Page 16: Cadereno do professor 8 ano

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Car

acte

rizar

pro

prie

dade

s de

sele

ção

de v

erbo

s tra

nsiti

vos.

Verb

o pr

inci

pal:

tran

sitiv

o di

reto

, ind

ireto

, dire

to e

indi

reto

(DT

B.3.

1.)

Verb

o pr

inci

pal:

tran

siti-

vos p

redi

cativ

os

• Sis

tem

atiz

ar o

s con

stitu

inte

s prin

cipa

is d

a fr

ase

e re

spet

iva

com

posi

ção.

Gru

po n

omin

al; g

rupo

ver

bal;

grup

o ad

jetiv

al; g

rupo

prep

osic

iona

l; gr

upo

adve

rbia

l (DT

B.4

.1.)

• Sis

tem

atiz

ar p

roce

ssos

sint

átic

os.

Conc

ordâ

ncia

(DT

B.4.

2.)

Elip

se (D

T B.

4.2.

)

• Sis

tem

atiz

ar re

laçõ

es e

ntre

os p

rinci

pais

con

stitu

inte

s da

fras

e e

as fu

nçõe

s sin

tátic

as p

or e

le d

esem

penh

adas

.• S

iste

mat

izar

funç

ões s

intá

ticas

: ao

níve

l da

fras

e.• D

etet

ar d

ifere

ntes

con

figur

açõe

s da

funç

ão si

ntát

ica

de su

jeito

.

Funç

ões

sint

átic

as a

oní

vel d

a fr

ase

(DT

B.4.

2.)

Suje

ito; p

redi

cado

; voc

a-tiv

oS

ujei

to c

ompo

sto

(DT

B.4.

2.)

Mod

ifica

dor d

e fr

ase

Suje

ito fr

ásic

o

• Sis

tem

atiz

ar fu

nçõe

s sin

tátic

as:

– in

tern

as a

o gr

upo

verb

al.

Funç

ões

sint

átic

as (D

TB.

4.2.

)C

ompl

emen

to (d

iret

o,in

dire

to, o

blíq

uo, a

gent

eda

pas

siva

); pr

edic

ativ

odo

suj

eito

; mod

ific

ador

do g

rupo

ver

bal

Pred

icat

ivo

do c

ompl

e-m

ento

dire

to

• Sis

tem

atiz

ar fu

nçõe

s sin

tátic

as:

– in

tern

as a

o gr

upo

nom

inal

.• S

iste

mat

izar

funç

ões s

intá

ticas

:–

inte

rnas

ao

grup

o no

min

al;

– in

tern

as a

o gr

upo

adje

tival

;–

inte

rnas

ao

grup

o ad

verb

ial.

Mod

ifica

dor d

o no

me

Com

plem

ento

do

nom

e;co

mpl

emen

to d

o ad

jeti-

vo;

com

plem

ento

do

advé

rbio

(DT

B.4.

2.)

• Tra

nsfo

rmar

fras

es a

tivas

em

fras

espa

ssiv

as e

vic

e-ve

rsa.

Fras

e pa

ssiv

a (D

T B.

4.3.

)

• Sis

tem

atiz

ar p

roce

ssos

de

artic

ulaç

ão d

e gr

upos

e fr

ases

.• D

istin

guir

proc

esso

s sin

tátic

os d

e ar

ticul

ação

ent

re fr

ases

com

plex

as.

Coo

rden

ação

: ora

ção

coor

dena

da c

oncl

usiv

a e

expl

icat

iva

Sub

ordi

naçã

o: o

raçã

osu

bord

inad

a su

bsta

ntiv

a(c

ompl

etiv

a);

oraç

ãosu

bord

inad

a ad

jeti

vare

lativ

a

Coo

rden

ação

ass

indé

ti-

ca (D

T B.

4.4.

)O

raçã

o su

bord

inad

aco

m pa

rativ

a

Sub

ordi

naçã

o: o

raçã

osu

bord

inad

a ad

verb

ial:

conc

essi

va e

con

secu

ti-

va (D

T B.

4.4.

)O

raçã

o su

bord

inad

a ad

-je

tiva

(rel

ativ

a re

strit

iva

e re

lati

va e

xpli

cati

va)

(DT

B.4.

4.)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano Sintático

16

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 16

Page 17: Cadereno do professor 8 ano

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Sis

tem

atiz

ar p

roce

ssos

de

enriq

ueci

men

to le

xica

l do

port

uguê

s.• C

arac

teriz

ar o

s pro

cess

os ir

regu

lare

s de

form

ação

de

pala

vras

e d

e in

ovaç

ão le

xica

l.Vo

cabu

lário

Acró

nim

o, si

gla,

em

prés

-tim

o

Neo

logi

smo,

am

álga

ma,

trun

caçã

o (D

T B.

5.3.

)Ar

caís

mo

(DT

B.5.

1.)

exte

nsão

sem

ântic

a

• Det

erm

inar

os s

igni

ficad

os q

ue d

ada

pala

vra

pode

ter e

m fu

nção

do

seu

cont

exto

de

ocor

rênc

ia.

• Dis

tingu

ir pr

oprie

dade

s se

mân

ticas

que

dife

renc

iam

pal

avra

s co

m u

m s

ó si

gnifi

cado

de

pala

vras

com

mai

s do

que

um

sign

ifica

do.

• Sis

tem

atiz

ar re

laçõ

es se

mân

ticas

de

sem

elha

nça

e op

osiç

ão, h

ierá

rqui

cas e

de

part

e-to

do.

Hip

eron

ímia

, hip

oním

ia(D

T B

.5.2

.)Es

trut

ura

lexi

cal;

cam

pose

mân

tico

(DT

B.5.

2.)

Sig

nif

icaç

ão

lexi

cal;

mon

osse

mia

e p

olis

se-

mia

(DT

B.5.

2.)

• Car

acte

rizar

rela

ções

ent

re d

ifere

ntes

cat

egor

ias,

lexi

cais

e g

ram

atic

ais,

para

iden

tific

ar d

iver

sos v

alor

es se

mân

ticos

na

fras

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arac

teriz

ar a

titud

es d

o lo

cuto

r fac

e a

um e

nunc

iado

ou

aos p

artic

ipan

tes d

odi

scur

so.

Valo

r tem

pora

l (DT

B.6

.2.)

Valo

r asp

etua

l (DT

B.6

.3.)

Valo

r as

petu

al /

clas

ses

aspe

tuai

s : e

vent

o, s

itua-

ção

esta

tiva

(DT

B.6.

3.)

Asp

eto

lexi

cal /

asp

eto

gram

atic

al (D

T B

.6.3

.)Va

lor

mod

al; m

odal

ida-

de (D

T B.

6.4.

)

• Usa

r pa

rate

xtos

par

a re

colh

er in

form

açõe

s de

nat

urez

a pr

agm

átic

a, s

emân

tica

e es

tétic

o-lit

erár

ia q

ue o

rient

am e

regu

lam

de

mod

o re

leva

nte

a le

itura

.Pr

efác

io (D

T C.

1.2.)

Posf

ácio

, epí

graf

e,bi

blio

graf

ia (D

T C.

1.2.)

• Car

acte

rizar

ele

men

tos i

nere

ntes

à c

omun

icaç

ão e

inte

raçã

o di

scur

siva

s.En

unci

ação

, enu

ncia

do, e

nunc

iado

r/de

stin

atár

io;

inte

nção

com

unic

ativ

a;C

onte

xto

extr

aver

bal;

para

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al; v

erba

l; un

i-ve

rso

do d

iscu

rso

(DT

C1.1.

)

• Dis

tingu

ir m

odos

de

repr

oduç

ão d

o di

scur

so n

o di

scur

so e

a su

a pr

odut

ivid

ade.

Dis

curs

o in

dire

to l

ivre

(DT

C.1.1

.2.)

• Car

acte

riza

r m

odal

idad

es d

iscu

rsi-

vas e

sua

func

iona

lidad

e.M

onól

ogo

• Ide

ntifi

car d

ifere

ntes

ato

s de

fala

Ato

de fa

la d

iret

o / i

ndir

eto

(DT

C.1.1

.)

• Usa

r pr

incí

pios

reg

ulad

ores

da

inte

-ra

ção

verb

alPr

incí

pio

da c

oope

raçã

o:m

áxim

as c

onve

rsac

io-

nais

: de

quan

tida

de; d

equ

alid

ade;

de

mod

o (D

TC.

1.1.1.

)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano Discursivo e TextualPlano Lexical e Semântico

17

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 17

Page 18: Cadereno do professor 8 ano

Con

hec

imen

to e

xplí

cito

da

lín

gua

Des

crit

ores

de

dese

mpe

nh

oC

onte

údo

s

7.o

8.o

9.o

7.o

8.o

9.o

• Ded

uzir

info

rmaç

ão n

ão e

xplic

itada

nos

enu

ncia

dos,

reco

rren

do a

pro

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os in

terp

reta

tivos

infe

renc

iais

.Pr

essu

posi

ção;

impl

icaç

ão; i

mpl

icat

ura

conv

ersa

cion

al (D

T C.

1.1.3

.)

• Rec

onhe

cer p

ropr

ieda

des c

onfig

urad

oras

da

text

ualid

ade:

– co

erên

cia

text

ual;

– re

ferê

ncia

;–

coes

ão te

xtua

l.

Con

ecto

res

disc

ursi

vos:

adit

ivos

ou

sum

ativ

os;

conc

lusi

vos

ou e

xplic

ati-

vos (

DT C

.1.1.)

Mac

roes

trut

uras

tex

tuai

s / m

icro

estr

utur

as t

ex-

tuai

s (D

T C.

1.2.) ;

pro

gres

são

tem

átic

a; d

eixi

s (p

es-

soal

, tem

pora

l, es

paci

al) (

DT

C1.1

.); a

náfo

ra (D

TC1

.2.)

Cone

ctor

es c

ontr

astiv

os o

u co

ntra

-arg

umen

tativ

os(D

T C.

1.1.)

• Int

erpr

etar

vár

ias m

odal

idad

es e

rela

ções

de

inte

rtex

tual

idad

e.In

tert

exto

, hip

erte

xto

(DT

C.1.2

.)In

tert

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, hip

erte

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(DT

C.1.2

.)

• Car

acte

rizar

os d

ifere

ntes

gén

eros

e su

bgén

eros

lite

rário

s e re

spet

iva

espe

cific

idad

e se

mân

tica,

ling

uíst

ica

e pr

agm

áti-

ca.

Mod

o na

rrat

ivo,

mod

o lír

ico

e m

odo

dram

átic

o Ti

polo

gia

text

ual (

DT C

.1.2.

)

• Ide

ntifi

car f

igur

as d

e re

tóric

a e

trop

os c

om m

ecan

ism

os li

nguí

stic

os g

erad

ores

de

dens

ifica

ção

sem

ântic

a e

expr

essi

vi-

dade

est

ilíst

ica:

figur

as d

e di

cção

(de

natu

reza

fono

lógi

ca, m

orfo

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ca, s

intá

tica)

;–

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e pe

nsam

ento

; tro

pos.

Aná

fora

, ant

ítese

, euf

e-m

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o, h

ipér

bole

, met

á-fo

ra, ir

onia

Alite

raçã

o, p

erífr

ase

Plu

riss

igni

fica

ção

(DT

C1.2

.) (DT

C.1.

3.1.9

.)P

roso

pope

ia, i

mag

em,

aleg

oria

, pl

eona

smo,

símbo

lo, s

inéd

oque

, hip

á-la

ge

• Sis

tem

atiz

ar r

egra

s de

uso

de

sina

isde

pon

tuaç

ão p

ara:

– de

limita

r con

stitu

inte

s de

fras

e.

• Vei

cula

r val

ores

dis

curs

ivos

.Si

nais

de

pont

uaçã

o (D

T E.

2.)

• Sis

tem

atiz

ar r

egra

s de

uso

de

sina

isau

xilia

res d

e es

crita

par

a:–

dest

acar

con

text

os e

spec

ífico

s de

utili

zaçã

o.

• Sis

tem

atiz

ar r

egra

s de

con

figur

ação

gráf

ica

para

:–

dest

acar

pal

avra

s, fr

ases

ou

part

esde

text

o;–

adic

iona

r com

entá

rios d

e re

ferê

ncia

ou fo

nte.

Sin

ais

auxi

liar

es

dees

crita

(DT

E.2.

)As

pas

Form

as d

e d

esta

qu

e(D

T E.

3.)

Sobr

escr

itoSu

bscr

itoN

otas

de

roda

• Des

ambi

guar

sen

tido

s de

corr

ente

sde

rel

açõe

s en

tre

a gr

afia

e fo

nia

depa

lavr

as.

Conh

ecim

ento

gra

mat

i-ca

l e le

xica

lH

omon

ímia

(DT

E.5.

)

Not

a: A

util

izaç

ão d

a co

r cin

zent

a si

gnifi

ca q

ue o

s con

ceito

s sub

jace

ntes

a d

eter

min

ado

cont

éudo

pod

em se

r tra

balh

ados

sem

exp

licita

ção

term

inol

ógic

a.

Plano da Representação Gráfica e Ortográfica

18

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 18

Page 19: Cadereno do professor 8 ano

19

DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

Da nomenclatura gramatical portuguesa ao Dicionário Terminológico

A Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP) foi publicada em 1967 e revogada em 2004 com a publicaçãoda Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS).

Ambas surgem como uma lista de termos a utilizar em contextos de ensino, de acordo com as orientaçõescurriculares. Antes, como agora, uma lista de termos não é, por si só, ensinável, cabendo aos programas a defini-ção clara dos conteúdos a trabalhar e/ou das competências a desenvolver.

As conclusões da experiência pedagógica da TLEBS e os pareceres de especialistas motivaram a sua suspen-são e consequente revisão, que veio a concretizar-se no Dicionário Terminológico (DT), disponível emhttp://dt.dgidc.min-edu.pt/, instrumento a usar por professores dos ensinos Básico e Secundário, «com uma fun-ção reguladora de termos e conceitos sobre funcionamento da língua de forma a acabar com a deriva terminoló-gica»1.

O Dicionário Terminológico, resultante da revisão da TLEBS, eliminou, por um lado, termos redundantes, ina-dequados ou pouco relevantes; por outro lado, acrescentou termos nos domínios da análise do discurso e da retó-rica.

O novo Programa de Português do Ensino Básico (PPEB) recorre aos termos do DT nas listas de conteúdos detodas as competências. Nas tabelas de descritores de desempenho e de conteúdos do Conhecimento Explícito daLíngua, a lógica de organização baseia-se no DT, mas não se limita a uma colagem, uma vez que alguns domíniosse entrecruzam (é, por exemplo, o caso do domínio da Lexicologia, que surge integrado no Plano da Língua,Variação e Mudança).

Assim, entender o DT e a tipologia das alterações não é, por si só, suficiente para uma real implementação donovo PPEB, mas ajudará a lidar com as novas abordagens e desafios.

Os domínios do Dicionário Terminológico

A. Língua, comunidade linguística, variação e mudançaA.1. Língua e comunidade linguísticaA.2. Variação e normalização linguísticaA.3. Contacto de línguasA.4. Mudança linguística

1 RELATÓRIO – Terminologia linguística: revisão e consulta pública, in http://www.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Paginas/RELATORIOTLEBS.aspx

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 19

Page 20: Cadereno do professor 8 ano

20

B. Linguística descritivaB.1. Fonética e FonologiaB.2. MorfologiaB.3. Classes de palavrasB.4. SintaxeB.5. LexicologiaB.6. Semântica

C. Análise do discurso, retórica, pragmática e linguística textualC.1. Análise do discurso e áreas disciplinares correlatas

D. LexicografiaD.1. Obras lexicográficasD.2. Informação lexicográfica

E. Representação gráficaE.1. GrafiaE.2. Pontuação e sinais auxiliares de escritaE.3. Configuração gráficaE.4. Convenções e regras para a representação gráficaE.5. Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia

Tipologia das alterações

Mais do que comparar a NGP com o DT, importa referir o tipo de alterações terminológicas em contexto deensino do português. No fundo, trata-se de conhecer as diferenças entre a terminologia usada até agora, a quechamaremos tradição gramatical por nem sempre corresponder a termos da NGP, e a que passou a figurar emtodos os programas de Português desde 2011/2012.

Assim, podemos verificar quatro tipologias de alterações:

– Os termos mudam e/ou estabilizam-se, mas os conceitos mantêm-se: por exemplo, nome e substantivo sãosinónimos, mas o DT fixa o termo nome;

– os termos mantêm-se, mas o conceito muda: por exemplo, o predicativo do sujeito continua a chamar-sepredicativo do sujeito, mas a sua definição inclui constituintes que a tradição gramatical consideravacomplementos circunstanciais, como na frase: A Maria está em Lisboa;

– o Dicionário Terminológico apresenta novos termos que não faziam parte dos programas, nem da tradiçãogramatical, sobretudo nas áreas da semântica, da semântica lexical e da análise do discurso, retórica, prag-mática e linguística lexical;

– mudam os termos e os conceitos: por exemplo, o numeral ordinal dá lugar ao adjetivo numeral, por seconsiderar que possui características dessa classe de palavras.

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Page 21: Cadereno do professor 8 ano

21

Procederemos, em seguida, à apresentação e exemplificação das principais diferenças entre a tradição gra-matical e o Dicionário Terminológico. Serão abordadas algumas áreas que sofreram alterações e apresentadosnovos termos e conceitos linguísticos que não faziam parte da tradição gramatical.

Os domínios e os termos comparados foram selecionados pela sua importância ao longo dos três ciclos doensino Básico, mas nem sempre reproduzem aqueles que figuram no novo PPEB nem estão distribuídos por anosde escolaridade.

Para além disso, muitos dos termos apresentados não serão explicitados ao aluno, em contexto de sala deaula. Considerámos, no entanto, importante a sua integração, mas lembramos que os conteúdos doConhecimento da Língua são os definidos pelo texto programático.

Níveis de língua e variedades do português

Os termos relativos à Língua, Variação e Mudança não sofreram grandes alterações; destacam-se, no entanto,alguns termos que se encontram fortemente enraizados na metalinguagem da disciplina de Língua Portuguesa /Português e que sofreram alterações ou passaram a ser abordados de outra forma.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Distinguia-se:

• geografia da língua portuguesa / domínio atual dalíngua portuguesa;

• níveis/ registos de língua:– língua cuidada– língua familiar– língua popular– calão– gíria– regionalismos– língua literária

• história da língua portuguesa/ diacronia/ sincronia

O termo variação inclui:

• variedades geográficas: correspondem às variaçõesque a língua apresenta ao longo do seu território. As variedades do português são: a variedade europeia,a variedade brasileira e as variedades africanas.

• variedades situacionais: resultantes da capacidade deos falantes adaptarem o estilo de linguagem à situaçãode comunicação.

• variedades sociais: também chamadas «socioletos» ou«dialetos sociais», usadas por falantes que pertencem àmesma classe social e ambiente socioeconómico oueducacional.

• variedades históricas: resultantes da mudança linguís-tica. Consistem no contraste entre a gramática antiga ea gramática posterior da língua.

cap_P8_Layout 1 3/12/12 3:18 PM Page 21

Page 22: Cadereno do professor 8 ano

22

Formação de palavras

O que mudou…

Processos morfológicos de formação de palavras

Nos processos de formação regular de palavras, as alterações mais importantes relacionam-se com a com-posição.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Derivação (processo de formação de novas palavras a par-tir de uma palavra primitiva):

• prefixação (associação de um prefixo a uma forma debase) – impossível;

• sufixação (associação de um sufixo a uma forma debase) – possibilidade;

• parassíntese (associação simultânea de um prefixo ede um sufixo a uma forma de base) – amanhecer;

• derivação imprópria (integração da palavra numa novaclasse de palavras, sem que se verifique qualquer alte-ração na forma);

• derivação regressiva (criação de nomes a partir de ver-bos).

Composição (processo de formação de novas palavras apartir de mais do que um radical ou palavra):

• justaposição (formação de uma palavra a partir deduas ou mais palavras, que mantêm a acentuação) –obra-prima, vice-diretor.

• aglutinação (formação de uma palavra a partir daunião de palavras primitivas ou de radicais, em que ape-nas um mantém a acentuação) – girassol, multinacio-nal.

Derivação (processo morfológico de formação de pala-vras que consiste, tipicamente, na associação de um afixoderivacional a uma forma de base):

• prefixação (sem alteração) – refazer, invisível, infeliz,descrente;

• sufixação (sem alteração) – simplesmente, ventoso;

• parassíntese (sem alteração) – renovar, aprofundar,enlouquecer;

• conversão (corresponde à derivação imprópria da tradi-ção gramatical) – (o) olhar, (o) saber, (o) comer;

• derivação não afixal (corresponde à derivação regres-siva da tradição gramatical) – apelo (do verbo apelar);desabafo (do verbo desabafar).

Composição (processo de formação de novas palavras apartir da união de duas formas de base):

• morfológica (formação de uma palavra a partir de umradical e uma palavra ou de dois radicais) – agricultura,psicologia;

• morfossintática (formação de uma palavra a partir deduas ou mais palavras) – couve-flor, guarda-chuva.

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Page 23: Cadereno do professor 8 ano

23

O que há de novo…

Processos irregulares de formação de palavras

Estes processos são relativamente recentes no âmbito do ensino do português. Apenas o termo estrangeiris-mo, agora empréstimo, surge na NGP, ainda que outros, como sigla e acrónimo, façam parte da tradição gramati-cal. No DT surgem no domínio da Lexicologia.

Mais exemplos:

Exemplos Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Facilitar Derivação por sufixação Derivação por sufixação

Amanhecer Derivação por parassíntese Derivação por parassíntese

Infelizmente Derivação por prefixação e sufixação Derivação por prefixação e sufixação

(o) Olhar Derivação imprópria Derivação por conversão

Guarda-roupa Composição por justaposição Composição morfossintática

Biblioteca Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

Arranha-céus Composição por justaposição Composição morfossintática

Ortografia Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

(a) Pesca Derivação regressiva Derivação não afixal

Água-de-colónia Composição por justaposição Composição morfossintática

Democracia Composição erudita (aglutinação) Composição morfológica

Terminologia Explicação Exemplos

Empréstimo (antes estrangeirismo)

Transferência de uma palavra de uma língua paraoutra.

Futebol, scanner, surf

Extensão semântica Alargamento do significado de uma palavra. Navegar na Internet, portal

Amálgama Criação de uma palavra a partir da junção de partesde duas ou mais palavras.

Informática (informação automática)

Truncação Criação de uma palavra a partir do apagamento deuma parte da palavra de que deriva.

Moto(cicleta) Foto(grafia)

Sigla Termo formado pelas iniciais das palavras que lhederam origem, que se pronuncia letra a letra.

IRS (Imposto sobre oRendimento Singular)

Acrónimo Termo formado pela junção de sílabas ou letras ini-ciais. Lê-se como se fosse uma palavra.

Iva (Imposto sobre o ValorAcrescentado)

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Page 24: Cadereno do professor 8 ano

24

Classes e subclasses de palavras

O que mudou…

As classes e subclasses de palavras são um subdomínio da Morfologia. Podem ser abertas, quando possuemum número ilimitado de palavras (nome, adjetivo, verbo, advérbio, interjeição), ou fechadas, quando possuem umnúmero limitado de palavras (determinante, pronome, quantificadores, preposição e conjunção).

Nome

Os nomes deixaram de ser classificados como concretos e abstratos e incluem uma nova subclasse, a dosnomes contáveis, que podem ser enumerados (um ovo, dois ovos) e não contáveis, que não podem ser enumera-dos (*uma saudade / *duas saudades; *um açúcar / *dois açúcares).

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Substantivo ou nome • próprio• comum • concreto e abstrato • coletivo

Nome • próprio• comum:

– coletivo– contável/não contável1

Dicionário Terminológico

Adjetivo

• qualificativo: exprime uma qualidade, ou seja, atribui uma qualidade ao nome, pode variar em grau e pode surgirantes ou depois do verbo, ainda que com alteração de sentido: amigo rico / rico amigo.

• numeral: tradicionalmente chamado numeral ordinal, este adjetivo estabelece uma ordem (primeiro mês, segundomês, terceiro mês) e surge antes do nome, habitualmente acompanhado por um determinante (o primeiro mês).

• relacional: adjetivo que deriva de um nome e que habitualmente, não ocorre em posição pré-nominal nem varia emgrau: os jornais diários; as aves aquáticas; a crosta terrestre.

Adjetivo

Ao contrário do que acontecia tradicionalmente, os adjetivos distribuem-se agora por três subclasses eincluem a antiga classe dos numerais ordinais.

1 Os nomes coletivos podem ser contáveis (uma turma, duas turmas), ou não contáveis (*uma flora, *duas floras).

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Dicionário Terminológico

Verbo principal

Verbo que, numa frase, determina a existência de sujeito e/ou de complemento(s): Os rapazesdescobriram uma passagem secreta.

Os verbos principais dividem-se em classes, em função da ausência ou presença de alguns com-plementos:

• Intransitivo: verbo sem complementos (A criança adormeceu.).

• Transitivo direto: verbo com complemento direto (A criança comeu a sopa.).

• Transitivo indireto: verbo com complemento indireto (O filho telefonou ao pai.), ou comple-mento oblíquo (O Pedro foi para Lisboa.).

• Transitivo direto e indireto: verbo com complemento direto e indireto (A professora leu umahistória aos alunos), ou complemento direto e complemento oblíquo (O Rui pôs o saco no chão.).

• Transitivo-predicativo: verbo com complemento direto e predicativo do complemento direto (O professor considera o João muito responsável.).

Verbo copulativo

Verbo que precisa de um predicativo do sujeito para que a frase tenha sentido completo.Consideram-se habitualmente como copulativos os verbos: ser, estar, permanecer; ficar; pare-cer; continuar (A Rita continua triste.).

Verbo auxiliar

Verbo que surge antes de um verbo principal ou copulativo, formando um complexo verbal(A Marta nunca tinha visto o mar.). Na mesma frase, pode haver mais do que um verbo auxiliar (A história poderia ter sido contadade outra forma.).

Verbo

Enquanto classe de palavras, o verbo surge no DT com classificações muito próximas da tradição gramatical.Destaca-se, porém, o facto de serem consideradas as classes do verbo determinadas em função dos seus comple-mentos. As questões relacionadas com a flexão do verbo encontram-se no domínio da Morfologia e não sofreramalterações significativas.

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Advérbio

A classificação das subclasses do advérbio deixou de estar dependente de critérios meramente semânticos.Na maioria dos casos, o advérbio passou a ser classificado tendo em conta a relação que estabelece com osoutros elementos da frase.

Uma análise da tabela permite concluir que os tradicionais advérbios de tempo, lugar, modo, dúvida e desi-gnação estão distribuídos pelos advérbios de predicado, de frase e conectivo.

Note-se que os advérbios continuam a possuir diferentes valores semânticos (tempo, modo, etc.), mas estesdeixaram de ser contemplados na sua classificação, ainda que essa distinção seja importante em contextos didá-ticos.

Determinante

O determinante surge sempre antes do nome com o qual concorda em género e número. O DicionárioTerminológico mantém as subclasses já existentes (artigo definido e indefinido, possessivo, demonstrativo, indefi-nido interrogativo) e acrescenta a dos determinantes relativos:

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Advérbio

• tempo

• lugar

• modo

• dúvida

• designação

• negação

• afirmação

• intensidade ou quantidade

• exclusão

• inclusão

• interrogativo

Advérbio

• advérbio de predicado: pertence ao grupo verbal e pode ter vários valoressemânticos (lugar, tempo, modo, etc.) – A Rita está aqui.

• advérbio de frase: modifica toda a frase, ao contrário do advérbio de pre-dicado – Infelizmente, estou constipado.

• conectivo: estabelece relações entre frases ou constituintes da frase – Tupensas que tens razão, contudo, estás enganado.

• negação (sem alterações) – Eles não conseguiram chegar a tempo.

• afirmação (sem alterações) – Não gosto deste livro, mas sim daquele.

• quantidade e grau: – Pode intensificar o sentido de outros advérbios(Sinto-me muito mal.), de adjetivos (Estou muito satisfeito.), ou de gruposverbais (Ela trabalhou muito.).

• exclusão (sem alterações) – Só eu sabia a resposta.

• Inclusão (sem alterações) – Até eu sabia a resposta.

• interrogativo (sem alterações) – Quando partes?

• relativo: introduz uma oração relativa – Esta é a escola onde estudo.

Dicionário Terminológico

Determinante

• relativo: acompanha um nome no início de uma oração relativa (Aquela é a Mariana cuja prima se chama Diana.).

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Quantificador

Esta classe é nova na terminologia linguística do português. O quantificador serve para indicar o número, aquantidade; surge habitualmente antes de um grupo nominal e distribui-se por várias subclasses.

Conjunção

Esta classe não sofreu alterações significativas. Referimos, apenas, que as conjunções subordinativas inte-grantes são agora designadas por conjunções subordinativas completivas (O Pedro disse-me que hoje nãovinha) e que as tradicionais conjunções coordenativas adversativas porém, todavia e contudo são, como jávimos, advérbios conectivos.

Pronomes

Os pronomes permitem evitar repetições e têm um papel importante na coesão textual. Mantêm-se as subclasses tradicionais (pessoal, possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativo).

Destacamos, apenas, algumas particularidades dos pronomes indefinidos e relativos.

Dicionário Terminológico

Quantificador

• numeral: refere-se a um número preciso (numeral cardinal: dois carros, três carros).

• universal: refere-se a todos os elementos de um conjunto (todo, todos, toda, todas, ambos, cada, qualquer, nenhum,nenhuns, nenhuma, nenhumas) – todos os dias.

• existencial: não se refere à totalidade dos elementos de um conjunto (algum, alguns, alguma, algumas, bastante,bastantes, muito, muitos, muita, muitas, pouco, poucos, pouca, poucos, tanto, tanta, tantos, tantas, vários, várias) –poucas vezes; algumas vezes.

Dicionário Terminológico

• Indefinido: corresponde ao uso pronominal dos quantificadores e dos determinantes indefinidos (Gostei de tudo;Estás à espera de alguém?).

• Relativo: os pronomes relativos, além de evitarem a repetição de um nome, também servem para juntar orações (Dá-me o livro. / O livro está em cima da mesa. = Dá-me o livro que está em cima da mesa). Note-se que cujo, cuja,cujos, cujas são determinantes relativos; quanto, quanta, quantos, quantas são quantificadores relativos; onde é umadvérbio relativo.

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Exemplos de classificação das palavras destacadas nas frases:

Exemplo Tradição gramatical Dicionário Terminológico

A Mariana já bebeu o leite.Nome/substantivo comum,concreto

Nome comum, não contável

A Rita tem quatro anos. Numeral cardinal Quantificador numeral

O Pedro está a estudar num horário noturno. Adjetivo Adjetivo relacional

Todos os alunos realizaram a tarefa. Determinante indefinido Quantificador (universal)

O homem estava sentado no degrau da entrada.Nome/substantivo comum,concreto

Nome comum, contável

Já é a terceira vez que vou a Paris. Numeral ordinal Adjetivo numeral

Esta é a escola cujo diretor apresentou a demissão. Pronome relativo Determinante relativo

Enviei a carta ontem. Advérbio de tempo Advérbio de predicado

Poucas pessoas assistiram ao espetáculo. Determinante indefinido Quantificador (existencial)

Esta é a casa onde eu moro. Pronome relativo Advérbio relativo

A Marta respondeu sinceramente. Advérbio de modo Advérbio de predicado

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Funções sintáticas

O que mudou…

Funções sintáticas ao nível da frase1

Mantêm-se as funções nucleares da frase, registando-se alterações apenas nos tipos de sujeito e em algunscomplementos circunstanciais que passaram a chamar-se modificadores (de frase):

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

Sujeito:

– simples

– composto

– subentendido

– indeterminado

– inexistente

• Predicado

• Complemento circunstancial

• Vocativo

Sujeito:

• Simples (sem alterações).

• Composto (sem alterações).

• Nulo (não surge na frase):

– subentendido: apesar de não aparecer na frase, a fle-xão verbal permite-nos identificar o seu referente:Estou cansado = [Eu] estou cansado;

– indeterminado: não aparece na frase, porque não sabe-mos quem é, ou o que é, mas pode ser identificado atra-vés do teste de substituição por pronomes como alguém,quem: Dizem que a vida está difícil: – Alguém diz;

– expletivo: tradicionalmente chamado sujeito inexis-tente; surge, habitualmente, com verbos meteorológi-cos (Nevou, choveu, trovejou) e em algumas frasescom o verbo haver (Há muito tempo que não te via.).

• Predicado: é constituído pelo verbo ou complexo verbal,ou por um verbo e pelos seus complementos e/ou modi-ficadores (A Marta fez hoje um teste de Biologia).

• Modificador (de frase): elemento acessório, que modifi-ca o sentido da frase (Infelizmente , está a chovermuito.).

• Vocativo (sem alterações).

1 A distribuição das funções sintáticas apresentada – ao nível da frase e dos grupos verbal, nominal, adjetival e adverbial – é utilizada no DicionárioTerminológico. Por uma questão de organização, optámos por fazer a sua adaptação aos termos da tradição gramatical.

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Funções sintáticas internas ao predicado / grupo verbal

Funções sintáticas internas ao grupo nominal

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Complemento direto

• Complemento indireto

• Complemento agente da passiva

• Predicativo do sujeito

• Predicativo do complementodireto

• Complemento circunstancial

• Complemento direto (sem alterações).

• Complemento indireto (sem alterações).

• Complemento oblíquo: tal como os complementos direto e indireto, o com-plemento oblíquo é selecionado pelo verbo e, habitualmente, sem ele a frasenão faz sentido (A Maria gosta de sopa.). Não pode ser substituído pelos pro-nomes pessoais o, a, os, as, como o direto, nem pelos pronomes lhe, lhes,como o indireto. O complemento oblíquo pode ter várias formas:

– grupo preposicional: A Marta mora em Almada.

– grupo adverbial: A Marta mora ali.

• Complemento agente da passiva (sem alterações).

• Predicativo do sujeito: elemento da frase selecionado, apenas, por verboscopulativos como ser, estar, continuar, parecer, permanecer, ficar. O predica-tivo do sujeito pode ter várias formas:

– grupo nominal: O António é meu filho.

– grupo adjetival: O António parece feliz.

– grupo preposicional: O António está em Sintra.

– grupo adverbial: O António está cá.

• Predicativo do complemento direto (sem alterações).

• Modificador do grupo verbal / predicado: elemento acessório, que modificao sentido do predicado. Pode ter várias formas e surgir em várias posições:

– grupo preposicional: A Marta viajou de madrugada.

– grupo adverbial: A Marta viaja amanhã.

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Complemento determinativo

• Atributo

• Aposto

• Complemento do nome: surge à direita do nome e é selecionado por ele. Pedem complemento:

– os nomes deverbais (relacionados com verbos) como destruição [da floresta]:substituição [do professor]; invasão [do território];

– os nomes relacionais como pai [da Maria], mãe [do João], irmã [da Ana], filho[do José];

– nomes epistémicos como certeza [de que consigo], hipótese [de começar denovo], ideia [de terminar os estudos], necessidade [de fazer este trabalho];

– nomes icónicos como fotografia [de turma], retrato [de família].

• Modificador do nome restritivo: elemento acessório, que modifica e restringe o nomea que se refere (O livro azul é meu. / O homem do chapéu não me deixa ver nada.).

• Modificador do nome apositivo: elemento acessório, que modifica, mas não res-tringe, o nome a que se refere (D. Manuel, o Venturoso, mandou construir o mos-teiro dos Jerónimos.).

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Em resumo, aqui ficam algumas respostas rápidas a perguntas frequentes sobre o que se alterou nas funçõessintáticas:

1. O que aconteceu ao sujeito?

• O sujeito deixou de ser identificado como «aquele que pratica a ação», uma vez que em frases como «O Joãolevou uma bofetada.» tal não se verificava.

• O sujeito não realizado chama-se sujeito nulo: subentendido (Estou atrasado.), indeterminado (Assaltaram aourivesaria.) ou expletivo (em vez de inexistente – Choveu muito.).

2. O que aconteceu aos complementos circunstanciais?

O tradicional complemento circunstancial pode ser classificado como:

• Predicativo do sujeito – O Luís está em Lisboa. / O Luís está aqui.

• Complemento oblíquo – O Luís mora em Lisboa. / O Luís mora aqui.

• Modificador – O Luís estuda em Lisboa. / O Luís estuda aqui.

3. O que aconteceu aos complementos determinativos?

De um modo geral, os complementos determinativos são modificadores (restritivos) do grupo nominal – O rapaz de calções está à minha frente. Podem igualmente, nos casos já referidos anteriormente, ser comple-mentos do nome – O pai da Marta.

4. O que aconteceu ao atributo?

O tradicional atributo é um modificador (restritivo) do grupo nominal – A saia azul é bonita.

5. O que aconteceu ao aposto?

O aposto é um modificador (apositivo) do grupo nominal – O Pedro, meu primo, chegou ontem.

Exemplos de identificação das funções sintáticas

1. A Maria foi para a escola de autocarro.

Tradiçao gramatical

Sujeito: A Maria

Predicado: foi para a escola de autocarro

Complemento circunstancial de lugar: para a escola

Complemento circunstancial de meio: de autocarro

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Maria

Predicado: foi para a escola de autocarro

Complemento oblíquo: para a escola

Modificador (do grupo verbal): de autocarro

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Tradição gramatical

Sujeito: O Pedro

Predicado: está em Lisboa

Complemento circunstancial de lugar: em Lisboa

Dicionário Terminológico

Sujeito: O Pedro

Predicado: está em Lisboa

Predicativo do sujeito: em Lisboa.

2. O Pedro está em Lisboa.

Tradição gramatical

Sujeito: A Sofia

Predicado: adoeceu durante a noite

Complemento circunstancial de tempo: durante a noite

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Sofia

Predicado: adoeceu durante a noite

Modificador (do grupo verbal): durante a noite

3. A Sofia adoeceu durante a noite.

Tradição gramatical

Sujeito: A Maria

Predicado: colocou o lenço azul na mala

Complemento direto: o lenço azul

Atributo: azul

Complemento circunstancial de lugar: na mala

Dicionário Terminológico

Sujeito: A Maria

Predicado: colocou o lenço azul na mala

Complemento direto: o lenço azul

Modificador (restritivo do nome): azul

Complemento oblíquo: na mala

4. A Maria colocou o lenço azul na mala.

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Relações entre palavras

O que mudou…

Família de palavras, campo lexical e campo semântico

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• O conceito família de palavras surge associado à parteda gramática que se ocupa da «classe, estrutura e for-mação de palavras»1.

• São usados os termos campo lexical e campo semânti-co, mas existe alguma instabilidade na sua definição emgramáticas escolares.

• O conceito família de palavras surge no domínio daLexicologia, no subdomínio Léxico e vocabulário. O conceito não apresenta alterações.Entende-se por família de palavras o conjunto das pala-vras formadas por derivação ou composição a partir deum radical comum.

Exemplos: mar, maremoto, amarar, marinheiro, marinha,marinho, maré...

• Surge o novo domínio Semântica lexical: significação erelações semânticas entre as palavras.

• Estes termos são definidos no subdomínio Relaçõessemânticas entre palavras, em Estrutura lexical:

– campo lexical: conjunto de palavras que, pelo seu si -gnificado, fazem parte de uma determinada realidadee podem pertencer a diferentes classes.

Exemplos: âncora, vela, atracar, ré... fazem parte docampo lexical de navio.

– campo semântico: conjunto dos significados que umapalavra pode ter nos diferentes contextos em que seencontra.

Exemplos: campo semântico de peça – peça de auto-móvel, peça de teatro, peça de bronze, peça de carne,és uma boa peça, etc.

1 Vd. Celso Cunha e Lindley Cintra, Breve Gramática do Português Contemporâneo.

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Relações entre palavras – Relações de hierarquia e relações de parte-todo

O que há de novo…

No novo domínio Semântica lexical: significação e relações semânticas entre as palavras, o subdomínioRelações de semelhança / oposição refere-se à sinonímia e antonímia, não havendo alterações no entendimen-to destes conceitos.

Ainda neste domínio, mas em Relações de hierarquia, surgem como novos conceitos os termos hiperonímiae hiponímia.

O termo jogo, por exemplo, é uma designação genérica de certas atividades cuja natureza ou finalidade érecreativa – de diversão, entretenimento, brincadeira. Assim, a palavra jogo é hiperónimo de xadrez, gamão,damas...

Um hiperónimo é, portanto, um termo mais genérico que abrange vários termos específicos que dependemdele semanticamente.

Exemplos: Talher é um hiperónimo de faca, garfo e colher.Escritor é hiperónimo de António Torrado, Cecília Meireles, José Saramago...

Um hipónimo, ao invés, é uma palavra de sentido mais restrito em relação a outra de sentido mais geral.

Exemplos: Morangos e bananas são hipónimos de fruta.Livro, revista, jornal são hipónimos de publicações.

Ainda no subdomínio Relações semânticas entre as palavras, em Relações parte-todo, surgem outros doisnovos conceitos: os de holonímia e de meronímia, referentes às relações semânticas entre palavras que repre-sentam o todo pela parte ou a parte pelo todo.

Assim, um holónimo é uma palavra que se refere a um todo, refletindo uma relação de hierarquia semânticaem relação a outra, já que o seu significado refere o todo do qual a outra palavra (designada merónimo) é a parte.

Exemplos: Casa é holónimo de quarto, sala, cozinha.Avião é holónimo de cockpit.

Um merónimo é uma palavra que se refere a uma parte, refletindo uma relação de hierarquia semântica emrelação a outra, já que o seu significado remete para a parte constituinte (designada holónimo).

Exemplos: Volante é merónimo de carro.Pétala é merónimo de flor.

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Sintaxe e Semântica

O que mudou e o que há de novo...

Tradição gramatical Dicionário Terminológico

• Tipos e formas de frase

– frase declarativa;

– frase exclamativa;

– frase imperativa;

– frase interrogativa.

• Forma afirmativa e negativa

• O dicionário terminológico refere a existência dos mes-mos tipos de frase. Os tipos de frase são estudados noâmbito da Sintaxe.

• Polaridade afirmativa e polaridade negativaA polaridade é estudada no âmbito da Semântica e doConteúdo proposicional.O termo polaridade refere-se ao valor afirmativo ounegativo de um enunciado.A negação e a afirmação não são propriedades ineren-tes à frase; são valores que podem afetar o predicado ouapenas um sintagma. A polaridade negativa pode ser expressa através doadvérbio de negação ou de outras palavras ou expres-sões com valor negativo, como não, nenhum, ninguém,nem, sem, nada.

Exemplo: A Tânia gosta de gelados.

A afirmação não exige a presença de nenhum operadorespecífico. Diz-se então que a frase tem polaridade afir-mativa.

Exemplo: Ela nunca comeu gelados.

Princípios reguladores da interação discursiva

O que há de novo...

Na sequência das abordagens propostas pela Análise de Discurso, da Pragmática e da Linguística Textual, osprincípios de cooperação, de cortesia e de pertinência surgem, juntamente com as máximas conversacionaise as formas de tratamento, como regras fundamentais que devem caracterizar a interação convencional.

O princípio de cooperação baseia-se em máximas que os interlocutores deverão respeitar. Alguns compor-tamentos práticos a ter em conta na interação verbal e de acordo com as máximas expostas são os seguintes1:

1 Inês Duarte, Língua Portuguesa – Instrumentos de Análise, Universidade Aberta, Lisboa, 2000, p. 357.

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a) o discurso produzido deve conter a informação necessária (Máxima de quantidade ):

• Tornar a contribuição tão informativa quanto requerido (para o propósito em causa);

• Não tornar contribuição mais informativa do que requerido (os enunciados repetitivos não respeitam estamáxima).

b) o discurso não deve afirmar o que o locutor crê ser falso, nem o que carece de provas (Máxima de qualidade):

• Tentar que a contribuição seja verdadeira;

• Não dizer o que crê ser falso;

• Não dizer aquilo de que não se tem provas.

c) o discurso deve ser pertinente ou relevante (Máxima de relação):

• Ser relevante.

d) o discurso deve ser claro, breve e ordenado (Máxima de modo ou de modalidade):

• Ser claro(a);

• Evitar a obscuridade da expressão;

• Evitar ambiguidades;

• Ser breve (evitar falar/ escrever mais do que o necessário);

• Ser metódico(a).

O princípio de cortesia relaciona-se com o facto de usarmos diferentes estratégias para levar o nosso inter-locutor a comportar-se de certa maneira, respeitando normas de comportamento social e linguístico no desenro-lar da interação comunicativa. Algumas máximas a respeitar;

– evitar o silêncio ostensivo;

– não interromper o interlocutor;

– não manifestar falta de atenção;

– não proferir insultos, injúrias, acusações gratuitas, etc.

O princípio de pertinência explica como os interlocutores interpretam os enunciados num ato de comunica-ção: através do reconhecimento do universo de referência, pela partilha dos saberes implicados no ato de lingua-gem – saberes sobre o mundo, sobre valores psicológicos e sociais, sobre comportamentos, etc., que conferemaos parceiros credibilidade. De acordo com este princípio, os atos de linguagem devem ser apropriados ao seucontexto e à sua finalidade, contribuindo para o aspeto contratual da interação.

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Texto

O que há de novo e o que mudou...

Tipologias textuais

No plano literário, mantém-se a tripartição de géneros, com as alterações e as inovações resultantes da evo-lução histórica da própria literatura: o género lírico, o género épico ou narrativo e o género dramático. Cada umcompreende diversos subgéneros.

Mas a maioria dos textos é constituída por numerosas sequências, que podem incluir diferentes tipologiastextuais – num mesmo texto há sequências de diferentes tipos (por exemplo, num texto narrativo, é habitualhaver sequências de tipo descritivo e de tipo conversacional). Cada tipologia textual possui determinadas carac-terísticas.

Vejamos algumas das mais comuns:

Textos conversacionais

Caracterizam-se por ter funções lúdicas, de intercâmbio de ideias, de comentário de acon-tecimentos, de agradecimento.Exemplo: conversa, entrevista...

Textos narrativos

Relatam eventos ou cadeias de eventos; apresentam verbos que indicam ações e temposverbais como o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito. Têm abundância de advérbioscom valor temporal ou locativo.Exemplo: conto, romance, novela…

Textos argumentativos

Têm como funções persuadir, refutar, comprovar, debater uma causa, etc., estabelecendorelações entre factos, hipóteses, provas e refutações. Têm abundância de conectores dis-cursivos, que articulam com rigor as partes do texto. O tempo dominante é o presente.Exemplo: publicidade, debates…

Textos descritivos

Caracterizam espaços, objetos, pessoas. Predominam o verbo ser e outros verbos caracte-rizadores de propriedades e qualidades de seres e coisas. Os tempos verbais dominantessão o presente e o pretérito imperfeito. Têm abundância de adjetivos qualificativos e deadvérbios com valor locativo.Exemplo: descrição de paisagens, pessoas…

Textos expositivos

Apresentam a análise ou síntese de ideias, conceitos e teorias, com uma estrutura verbalem que predomina o verbo ser com um predicativo do sujeito nominal ou o verbo ter comcomplemento direto. Usam como tempo peculiar o presente.Exemplo: manuais escolares, relatos…

Textos instrucionais

Têm como função ensinar ou indicar como fazer algo, enumerando e caracterizando assucessivas operações. A estrutura verbal dominante é o imperativo.Exemplo: regras, instruções, avisos, comunicados…

O termo paratexto é introduzido pelo dicionário terminológico e relaciona-se com o facto de os textos (obrasliterárias, obras científicas, etc.) surgirem sempre acompanhados de outros elementos textuais, de extensãovariável, que enquadram o texto principal e que têm como função apresentá-lo, garantindo uma receção adequa-da. Esses elementos textuais ou textos secundários chamam-se paratextos.

Exemplos: nome do autor, do editor, da coleção, título e subtítulo, desenho da capa, dedicatória(s), prefácio eposfácio, epígrafe, notas marginais, de rodapé e finais, bibliografia, índices, informações fornecidas nas badanas ena contracapa do livro, ilustrações, etc.

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Obras lexicográficas

O que há de novo...

Um novo domínio do dicionário terminológico é o da lexicografia, apresentada como a disciplina que seocupa da realização de dicionários, léxicos e terminologias, bem como da análise da sua estrutura e dos métodospara a sua elaboração. É no seu âmbito que são elencadas as obras lexicográficas.

Para além do termo dicionário, i.e., a obra que apresenta o conjunto de palavras de uma língua, geralmenteorganizadas por ordem alfabética e acompanhadas de informações, são especificados:

• Os tipos de dicionários (alguns exemplos):

Os dicionários podem ser:

– monolingues (listagem e significados das palavras de uma língua);

– bilingues (listagem e tradução das palavras de uma língua numa outra língua);

– de aprendizagem (para o ensino do vocabulário da língua geral ou das línguas especializadas, com umaforte componente didática baseada em descrições, exemplos, exercícios de língua e imagens);

– de sinónimos/antónimos.

• Outras obras lexicográficas:

– enciclopédia: lista estruturada de palavras ou expressões, nem sempre organizada por ordem alfabética,contendo informação geral sobre cada entrada, como por exemplo o estado da arte do conhecimento de umtema ou conceito.

– glossário: dicionário com palavras ou expressões pouco conhecidas ou raras e respetivos significados, outraduções;

– terminologia: lista organizada de termos de um determinado domínio (por exemplo, termos de informática,de medicina);

– thesaurus :1. dicionário alfabético que procura apresentar com exaustividade as palavras de uma língua; 2. conjunto de termos normalizados, organizados em função de uma classificação documental da informa-

ção.

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ACORDO ORTOGRÁFICO POR PAULO FEYTOR PINTO

O novo acordo ortográfico no sistema educativo português

A ortografia da língua portuguesa, tal como a própria língua, tem sofrido alterações ao longo do tempo. Em2011, com a entrada em vigor da nova ortografia que aqui se apresenta, chega ao fim um período de 100 anosdurante o qual a língua portuguesa teve duas ortografias oficiais distintas. Este facto foi provocado pelos portu-gueses que, em 1911, adotaram uma nova ortografia, tornaram-na oficial e não consultaram os brasileiros.

Apesar de a nova ortografia comum ter provocado alterações tanto na ortografia portuguesa como na brasi-leira, aqui apresentam-se apenas as regras que alteram a ortografia a utilizar no sistema educativo português.Todas as regras ortográficas que não são referidas mantêm-se, portanto, inalteradas. Também a terminologiautilizada nesta brochura é a adotada no ensino básico e secundário e não a do texto legal.

As alterações introduzidas na ortografia são as seguintes:

1. Introdução das letras k, w e y no alfabeto (Base I).

2. Obrigatoriedade de inicial minúscula em alguns nomes próprios e formas de cortesia (Base XIX).

3. Supressão das letras c e p em sequências de consoantes (Base IV).

4. Supressão de acento em palavras graves (Base IX).

5. Supressão e/ou substituição do hífen em palavras compostas e derivadas, formas verbais e locuções (BasesXV-XVII).

A consulta deste texto pode ser complementada com a leitura do diploma legal que aprova a nova ortografia,em especial das bases ou regras acima identificadas e das respetivas notas explicativas. A Resolução daAssembleia da República, de agosto de 1991, está permanentemente disponível em:

http://dre.pt/pdf1sdip/1991/08/193A00/43704388.pdf

A Resolução do Conselho de Ministros que determina a entrada em vigor da nova ortografia, de janeiro de2011, adotou também o Vocabulário Ortográfico do Português e o conversor Lince, desenvolvidos pelo Instituto deLinguística Teórica e Computacional com financiamento público do Fundo da Língua Portuguesa. Uma vez que otexto legal que descreve a nova ortografia prevê exceções e não é exaustivo na exemplificação, estas duas ferra-mentas são muito úteis para esclarecer as inevitáveis dúvidas e estão disponíveis gratuitamente no sítio:

www.portaldalinguaportuguesa.org

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1. Introdução das letras k, w e y no alfabeto (Base I)

As letras k, w e y fazem parte do alfabeto da língua portuguesa. Apesar desta novidade, as regras de utilizaçãomantêm-se as mesmas. Estas três letras podem, por exemplo, ser utilizadas em palavras originárias de outras línguase seus derivados ou em siglas, símbolos e unidades internacionais de medida, como darwinismo, Kuwait, km ou watt.

A posição destas três letras no alfabeto é a seguinte: …j, k, l… …v, w, x, y, z.

2. Obrigatoriedade de inicial minúscula em alguns nomes próprios e formas de cortesia (Base XIX)

A letra minúscula inicial é obrigatória nos:– nomes dos dias: sábado, domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira…– nomes dos meses: agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro…– nomes das estações do ano: verão, outono, inverno, primavera…– nomes dos pontos cardeais ou equivalentes, mas não quando eles referem regiões: sul, leste, oriente e oci-

dente europeu, mas o Ocidente.

A letra minúscula inicial é obrigatória também nas formas de tratamento ou cortesia: senhor Silva, car-deal Santos…

A letra inicial tanto pode ser maiúscula como minúscula em:

– títulos de livros, exceto na primeira palavra: Amor de perdição ou Amor de Perdição.– nomes que designam cursos e disciplinas: matemática ou Matemática.– designações de arruamentos: rua da Liberdade ou Rua da Liberdade.– designações de edifícios: igreja do Bonfim ou Igreja do Bonfim.

3. Supressão das letras c e p em sequências de consoantes (Base IV)

As letras c e p são suprimidas sempre que não são pronunciadas pelos falantes mais instruídos, como acon-tece em algumas sequências de consoantes: ação, ótimo, ata, ator, adjetivo, antártico, atração, coletânea, conce-ção, letivo, noturno, perentório, sintático…

As letras c e p mantêm-se apenas nos casos em que são pronunciadas: facto, apto, adepto, compacto, con-tacto, corrupção, estupefacto, eucalipto, faccioso, fricção, núpcias, pacto, sumptuoso…

Assim, tal como na oralidade, na escrita temos Egito e egípcio.

Aceita-se a dupla grafia quando se verifica oscilação na pronúncia culta, como em setor e setor. Já existiamem português outras palavras com mais de uma grafia, como febra, fevra e fêvera.

As letras b, g e m mantêm-se na escrita em português europeu padrão de sequências idênticas de consoan-tes: subtil, súbdito, amígdala, amnistia, omnipresente…

A letra h mantém-se tanto no início e no fim de palavra como nos dígrafos ch, lh e nh: homem, oh, chega,mulher, vinho.

4. Supressão do acento em palavras graves (Base IX)

O acento agudo é suprimido das palavras graves cuja sílaba tónica contém o ditongo oi. Generaliza-se por-tanto a regra já aplicada em dezoito e comboio. Assim, passamos a ter: joia, heroico, boia, lambisgoia, alcaloide,paranoico…

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O acento circunflexo é suprimido das formas verbais graves, da terceira pessoa do plural, terminadas emeem. Assim, passamos a ter: leem, veem, creem, deem, preveem…

O acento gráfico, agudo ou circunflexo, é suprimido das palavras graves que não têm homógrafas damesma classe de palavras. Assim, para pode ser uma preposição ou uma forma do verbo parar, tal como acordo jápodia ser um nome ou uma forma do verbo acordar. Outros exemplos são: acerto (verbo ou nome), coro (verbo ounome), fora (verbo ou advérbio)…

O acento agudo mantém-se na escrita em português europeu padrão das formas verbais da primeira pessoado plural, do pretérito perfeito do indicativo, dos verbos da primeira conjugação: gostámos, levámos, entregámos,andámos, comprámos…

5. Supressão e/ou substituição do hífen em palavras compostas e derivadas, formas verbais e locuções(Bases XV-XVII)

O hífen é suprimido das palavras derivadas em que a última letra do primeiro elemento – o elemento nãoautónomo – é diferente da primeira letra do segundo elemento: autoavaliação, autoestrada, agroindústria, anti-americano, bioalimentar, extraescolar, neoidealismo…

O hífen mantém-se nas derivadas começadas por ex, vice, pré, pós, pró, circum seguido de vogal ou n, panseguido de vogal ou m, ou ab, ad, ob, sob ou sub seguido de consoante igual, b ou r. Assim, continuamos a ter: pós-graduação, pan-americano, sub-região…

O hífen mantém-se nas derivadas em que o segundo elemento começa por h, r ou s. No primeiro caso, man-tém-se a regra anteriormente em vigor: anti-herói, pan-helénico…

O hífen é suprimido de palavras cuja noção de composição se perdeu, tal como já tinha acontecido com pon-tapé. Assim, passamos a ter: paraquedas, mandachuva…

O hífen é substituído por r ou s , duplicando-o nas palavras derivadas e compostas acima referidas em que aúltima letra do primeiro elemento é uma vogal e a primeira letra do segundo elemento é um r ou um s: semirrígi-do, suprassumo, antirroubo, antissemita, girassol, madressilva, ultrassecreto…

O hífen é substituído por um espaço em branco nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adver-biais, prepositivas ou conjuncionais: fim de semana, cão de guarda, cor de vinho…

O hífen é substituído por um espaço em branco nas quatro formas monossilábicas do verbo haver seguidasda preposição de : hei de, hás de, há de e hão de.

Mantém-se a ortografia em exceções pontuais tais como desumano, cor-de-rosa, coocorrência.

O hífen mantém-se em todos os restantes casos:

– generalidade das compostas: cobra-capelo, ervilha-de-cheiro, mal-estar, tenente-coronel…– derivadas em que a última letra do primeiro elemento é igual à primeira letra do segundo elemento: anti -

-ibérico, hiper-realista…– formas verbais seguidas de pronome pessoal dependente: disse-lhe, disse-o, dir-te-ei…– encadeamentos vocabulares: estrada Lisboa-Porto, ponte Rio-Niteroi…

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GUIÕES DE LEITURA E ESCRITA — CENÁRIOS DE RESPOSTA

A BICICLETA QUE TINHA BIGODES

Pré-leitura2. A capa é composta pelos elementos seguintes: ilustração, nome doautor, título do livro e identificação da editora. Na ilustração, podemosdestacar uma figura humana, que se eleva no céu azul em direção a umabicicleta cintilante. 3. O livro é dedicado aos escritores angolanos Luís Bernardo Honwana eManuel Rui, a quem o autor agradece a amizade e as personagens que oinfluenciaram.4. a) Ondjaki; b) angolano; c) 1977; d) prosador; e) poeta, realizador; f) fran-cês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco; g) Os da minha rua;h) Angola, Portugal e Brasil.5. O autor chama-se Ndalu de Almeida, mas é mais conhecido por Ondjaki, onome que os pais escolheram em primeiro lugar, palavra umbundu, uma daslínguas de Angola, que significa «aquele que enfrenta desafios» ou «guerreiro».6. «Estórias sem luz elétrica».7.1. Segundo o autor, aquilo que tem para contar só pode caber na letra«e» de uma «estória».7.2. Que o livro narra memórias do passado do narrador, misturadas com afantasia e o sonho. 7.3. Que os nomes de pessoas dados aos animais que surgem no livro nãopretendem ofender ninguém. 8.1. Trata-se de um excerto do livro.8.2. A badana da contracapa (que funciona como um desdobrável) repro-duz um envelope e a respetiva carta. Podemos ler o conteúdo da carta,mas não sabemos em que contexto foi escrita. 9. Na infância.

Leitura1. A ação decorre num bairro de Luanda, em Angola.2. O protagonista é o narrador, uma criança. 2.1. «minha». 2.2. O narrador vive com a AvóDezanove. Os seus melhores amigos sãoa Isaura e o JorgeTemCalma. O seu maior sonho é ganhar uma bicicle-ta, mas tem muitas dificuldades em escrever a história que pode con-cretizar esse sonho. É uma personagem engenhosa, porque tentaencontrar uma solução para o seu problema junto dos amigos e dosvizinhos.3. 1 g); 2 h); 3 f); 4 a); 5 e); 6 b); 7 c); 8 d).4. O registo informal reproduz as falas das personagens, muitas delascrianças, que vivem num ambiente popular e familiar.

Páginas 8 a 181. O narrador e o tio Rui.1.1. As letras e as palavras.2. O sonho de ter uma bicicleta. 2.1. O facto de não ter jeito para escrever. 2.2. Pedir ajuda ao tio Rui, que vivia na rua e era escritor.3. O narrador promete que, se ganhar a bicicleta, deixará que todos andemnela sem pedir nada em troca. Está convencido de que só se fizer essesacrifício conseguirá ganhar o concurso. 4. O tio Rui é simpático e vive muito apressado. É generoso, pois gosta debrindar as crianças com presentes ou com histórias que escreveu. Temuma voz muito arrastada e a Isaura está convencida de que alguns sons epalavras ficam presos nos seus espessos bigodes.4.1. O facto de escrever histórias, porque é precisamente o que o narradornão sabe fazer.5. A Isaura conhece todos os animais do quintal e as suas características,mas não sabe a tabuada. Para além disso, dá nomes de pessoas conheci-das aos animais.

5.1. SamoraMachel, Mobutu e Khadafi – os gafanhotos; Senghor – a lesma;Ghandi – o gato; AmílcarCabral, ou AmílcarCãobral, – o cão; Raúl e Fidel –os sapos; JoãoPauloTerceiro – o papagaio.Páginas 19 a 351. Saíam para a rua e juntavam-se perto do muro da casa do tio Rui.2. a) Como estava escuro, o motorista do GeneralDorminhoco atropelou osapo Raúl. Como ouviu a travagem brusca, mas não ouviu gritos, a Isaurapercebeu que era um dos seus animais e foi a correr para o local, logoseguida pelas outras crianças e vizinhos.b) A Isaura reagiu emotivamente e chorou, o motorista e o GeneralDorminhoco não entenderam a gravidade do sucedido; o tio Rui conven-ceu-os de que o acontecido era muito grave e de que o infrator teria de sermultado.c) O tio Rui decidiu que o motorista Nove passava a chamar-se motoristaDez, porque o sapo Raúl era a sua décima vítima.2.1. O funeral foi bonito e emotivo e decorreu na rua, junto a uma lagoaque estava toda iluminada com luzes trazidas pela assistência. A Isaurachorava, enquanto os morcegos voavam perto das pessoas.3. O narrador pede ajuda à Isaura para escrever a história para o concursoe promete que a deixará usar a bicicleta se forem os vencedores.3.1. Porque não tem ideias para uma história.

Páginas 37 a 581. O narrador inveja o facto de os pensamentos do tio Rui se transforma-rem em histórias. 2. A esperança de ganhar a bicicleta, a felicidade ao sonhar que brincacom ela e a ansiedade perante a possibilidade de isso nunca acontecer.3.1. Obter a caixa de madeira do tio Rui, onde estavam guardados restosde palavras.3.2. A Isaura fica zangada, porque a caixa do tio Rui era um segredo só dosdois e o narrador falara dela ao pé do JorgeTemCalma, que não o conhecia.4. O segredo é simples – a Isaura, que era vizinha do tio Rui, assistiu aomomento em que a tia Alice aparava os bigodes do tio Rui, e depois,enquanto os penteava, esfregava e soprava, caíam letras pequenas paradentro de uma caixa. O narrador só começou a acreditar quando viu comos seus próprios olhos. 5. Porque precisa da ajuda dele para conseguir a história.6.1. O plano é irem a casa do tio Rui, para descobrirem a caixa que lhespermitiria escrever a história com as letras que, segundo o narrador, «jávêm com força de história» (página 55).

Páginas 59 a 661. Estão a fazer um peditório de ideias para a história do concurso.2. As crianças querem que o tio Rui coce os bigodes, para apanharemalgumas ideias, ou que ele lhes dê uma história completa. 2.1. O tio afirma que o que as crianças querem é copiar uma história e queo objetivo do concurso não é esse. 3. O tio Rui sugere que as crianças procurem uma história na rua («– Achoque a nossa rua tem boas estórias – o tio Rui disse.», página 63).4. a) O silêncio serve para que as pessoas se possam conhecer verdadeira-mente, olhando umas para as outras; b) as boas ideias não surgem dospensamentos, mas sim do que sentimos no coração.

Páginas 67 a 751. No momento em que sabemos que o CamaradaMudo foi entregar oenvelope na portaria da Rádio Nacional.2. Pensaram que o narrador tinha roubado a caixa.3. Diz que não escreveu uma «estória», mas sim uma «espécie de carta».4. Não consegue descrever o brilho que saía das letras e dos acentos queestavam na caixa.

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4.1. Que algumas coisas são muito difíceis de explicar por palavras.

Páginas 77 a 861. Assistir ao anúncio do vencedor do concurso.2. Sente o peso do silêncio que nunca sabia definir e uma tristeza profunda. 3. O texto enviado para o concurso da Rádio Nacional.3.1. O narrador pediu ao presidente de Angola que oferecesse bicicletas atodas as crianças do país.

Pós-leitura1. Por exemplo: a amizade, a infância, a importância das palavras.2. Quando sonhava com a bicicleta, o narrador sabia que só podia ganhá-lacom a ajuda das letras que caíam dos bigodes do tio Rui e, talvez por isso,a bicicleta sonhada tinha bigodes iguais aos dele.

A PÉROLA

Pré-leitura1.1. Capa: título da obra; nome do autor; ilustração em que se observa umafamília sentada numas rochas junto ao mar; símbolo da editora.Lombada:  título da obra, nome do autor e símbolo da editora.Contracapa: sinopse; título da obra; nome do autor; nome da editora; códi-go de barras.1.2. Nome do autor, título da obra, nome da tradutora, nome da editora.1.3. Título original: The pearl. Nome da tradutora: Clarisse Tavares.2. a) Um conto popular mexicano; b) Kino, Juana e Coyotito; c) A pérola.

Capítulo 11. Kino era «jovem e forte», tinha «cabelos negros», que lhe caíam sobrea «testa morena», e uns olhos «quentes, ferozes e brilhantes», assimcomo um «bigode fino e áspero». A sua mulher chamava-se Juana, tinha«cabelos negros», era «obediente e respeitosa, alegre e submissa» e con-seguia aguentar a dor, a fadiga e a fome. O filho de ambos, Coyotito, eraainda um bebé. Viviam numa cabana, junto ao mar, tinham vários ani-mais domésticos e eram pescadores. Os seus parentes próximos eramJuan Tomás, irmão de Kino, a sua mulher Apolónia e os seus quatrofilhos.2. Coyotito foi mordido por um escorpião.2.1. Ameaçava-a a Canção do Mal, que era a música do inimigo da família,uma «melodia selvagem, secreta, perigosa […]». 3. Juana reage como uma leoa para defender a vida do seu filho e, namente de Kino, a Música da família ganha tons de aço, ou seja, Kino prepa-ra-se também para lutar por Coyotito.4. Kino, Juana e Coyotito pertencem a uma família mais alargada, que é ado povo miserável que vive nas cabanas e que se junta a eles na ida à cida-de, com o objetivo de procurar o médico que poderia curar Coyotito.5. O médico era ignorante, cruel, avaro e hipócrita. Esse médico, «gordo epreguiçoso», era um mau profissional e uma pessoa pouco recomendável.5.1. O facto de o médico pertencer «a uma raça que, durante perto de qua-trocentos anos, tinha espancado, matado à fome, roubado e desprezado araça de Kino, além de a aterrorizar […]», ou seja, a raça que falava à «genteda raça de Kino como se tratasse com simples animais», fazia com queele se sentisse desse modo.5.2. Soou a «música violenta do inimigo».6. A sombra poderá representar o facto de as pessoas do povo de Kinoserem consideradas inferiores, pelo que lhes eram recusados direitosbásicos como os cuidados de saúde. Daí que se possa dizer que viviam «nasombra», privados de todas as regalias.7. É possível estabelecer uma relação de contraste entre essas pérolas eos objetos do médico, porque enquanto as pérolas revelam a miséria deKino, a «bandeja de prata», o «bule também de prata cheio de chocolates»,

a «chávena de porcelana finíssima» e o «pequeno gongo oriental» revelamos pequenos luxos do médico.8. Venceu a Canção do Mal, porque Coyotito permanecia em risco de vidapor causa da recusa do médico em tratá-lo.

Capítulo 21. a) Plano da cidade, situada num amplo estuário, com os edifícios «a abraçarem» a praia; b) plano da praia; c) plano à beira da água e planodo fundo do mar; d) plano da praia; e) «à beira da água» e «No fundo do mar»;f) pretérito imperfeito do indicativo: «estava», «Eram», «tinha», «cobriam - -na», «projetavam», «abundavam», «cresciam», «jazia», «passavam»; g) adje-tivos qualificativos: «amplo», «antigos», «altas e graciosas», «curvas»,«amarela», «leves», «pequenos», «venenoso», «coloridos», «esfaimados».1.1. Areia, água, algas, conchas, caranguejos-violinistas, poças, lagostins,restolho, mar, algas, correntes, limos, cavalos-marinhos, peixe-globo,caranguejos.1.2. É apresentado o plano geral do golfo, sobre o qual pairava o ar nubla-do.1.3. Essa «miragem nublada» tornava a paisagem irreal, o que se relacionacom a crença das pessoas do golfo, para quem não havia provas da exis-tência real daquilo que os olhos viam.3. a) 6, b) 3, c) 5, d) 1, e) 4, f) 2.4. A canoa era essencial ao trabalho de Kino, permitindo-lhe obter algumrendimento, com o qual alimentava a família.5. Invadem-no a Canção do Mar e, dentro dela, a Canção da PérolaAmbicionada.5.1 Sobressaiu a Canção da Ppérola Ambicionada, porque Kino viu umaostra muito grande e encheu-se de esperanças.6. O narrador usa a comparação e a hipérbole: «[…] a grande pérola, perfei-ta como a Lua», «Era a maior pérola do mundo».

Capítulo 31. Para o narrador, cada cidade tem uma vida própria, como se fosse umser vivo distinto dos outros.1.1. A visão particular que o narrador tem de uma cidade relaciona-se coma ação narrada, através da ideia de que o sistema nervoso da cidade reagea notícias como da descoberta da pérola.2. a) Pensa nas reparações que gostaria de fazer na igreja; b) olham paraas roupas que não venderam; c) afirma que está a tratar o filho de Kino eimagina-se num restaurante em Paris. d) riram de prazer ao imaginaremque Kino lhes daria boas esmolas.3. Os compradores de pérolas eram gananciosos, interesseiros e calculis-tas.4. Kino transformou-se no inimigo de todos, porque era ele quem detinhaa pérola desejada por toda a gente.4.1. Kino não ouve a canção do inimigo, porque não se apercebe da «peço-nha» produzida pelas «bolsas de veneno» da cidade e apenas ouve a músi-ca da pérola fundida com a música da família.5. Kino imaginava que se casaria com Juana, sendo que ambos estariambem vestidos para a ocasião, assim como Coyotito; compraria um arpãonovo e uma carabina; o seu filho iria à escola.5.1. Para Kino, o conhecimento significa a liberdade.5.2. «Sabiam que agora o tempo contaria a partir da pérola de Kino e quehaviam de falar daquele momento por muitos anos.»6. a) A música do mal soava no espírito de Kino, porque a vinda do padre edo médico às cabanas representava o interesse que todos, sem exceção,tinham na pérola e o risco que isso implicava para Kino e a sua família,sendo que Coyotito acaba por adoecer na sequência da visita do médico; b)a descrição dos comportamentos dos animais predadores que perseguemos mais fracos relaciona-se com a visita do padre e do médico, pois ambos

GUIÕES DE LEITURA E ESCRITA — CENÁRIOS DE RESPOSTA

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usam os seus conhecimentos para persuadirem Kino, cuja ignorância emedo o deixam indefeso.6.1. O padre usa argumentos religiosos, dizendo a Kino que ele tinha rece-bido o nome de um «grande pai da Igreja» e lembrando-lhe que devia agra-decer a Deus a sua descoberta.8. No final do capítulo, Kino e Juana discutem por causa da pérola, insta-lando-se a discórdia.

Capítulo 41. Tratava-se da notícia de que Kino ia vender a sua pérola, o que era umasituação particular que saía dos padrões normais da cidade e que, portan-to, a faziam vibrar de nervosismo.2. Quando relatou os procedimentos dos compradores de pérolas, o narra-dor deixou antever que Kino teria de se confrontar com a oferta de umpreço muito abaixo do valor da sua pérola.3. O recurso expressivo é a personificação.4. Esta metáfora é usada pelo narrador para transmitir ao leitor o modocomo o povo de Kino se habituara a defender-se contra o povo estrangeiroque havia quatrocentos anos chegara com os seus discursos de autorida-de, como o do padre, e com a força das suas armas, para o subjugar.5. O primeiro comprador de pérolas perdeu a precisão na mão com quefazia truques com uma moeda, os seus dedos curvaram-se e o seu punhocerrou-se assim que viu o tamanho da pérola de Kino, e esse comporta-mento permite entender que a atitude assumida de seguida tinha comoúnico objetivo convencer Kino a vendê-la por um preço muito inferior aoseu valor real. Daí que não conseguisse afastar os olhos da pérola e aca-basse por oferecer mil e quinhentos pesos.6. O acontecimento anunciado pela Canção do Mal era a aproximação de umdos inimigos, contra o qual Kino teve de lutar para defender a sua família.

Capítulo 51.1. d).1.2. b).2. Kino argumenta que a pérola se tinha transformado na sua alma.

Capítulo 61. Soam a Canção da Pérola e a Canção da Família.1.1. Kino sentia-se confiante quanto à solução que encontrara para prote-ger a sua família.2. Nada do que Kino «vê» na pérola confirma as suas perspetivas otimistasquanto ao futuro, porque consegue «ver» apenas os acontecimentos nega-tivos que tinham sucedido na sua vida desde o momento em que a encon-trara.2.1. A música da pérola soou sinistra e misturou-se com a música do mal.2.2. Essa alteração significa a descrença de Kino relativamente à felicida-de que julgara obter através da pérola.3. Esse pressentimento devia-se ao despertar de um instinto ancestraldentro de Kino, que era o instinto do seu povo, intimamente ligado à natu-reza.3.1. Os seus perseguidores eram dois batedores, que caminhavam embusca de pistas da passagem de Kino e Juana, e um homem a cavalo, comuma espingarda, que seguia atrás deles.3.2. a) «O seu corpo retesou-se e encolheu a cabeça, espreitando por baixode um ramo caído»; «Kino nem respirava. Apenas arqueou um pouco ascostas. Tinha os músculos dos braços e das pernas salientes de tensão e olábio superior coberto de suor.»; b) «Kino ficou tão rígido como o tronco daárvore.»4. Os olhos de Kino «entristeceram» quando se apercebeu da sua impotên-cia perante os batedores, mas «recuperaram a ferocidade» quando Juanalhe lembrou que os batedores assassinariam o filho de ambos.5. a).

6. Juana tapou-os porque não queria que Kino ficasse impressionado comos seus ferimentos, para que não fraquejasse.7. O narrador descreve a fonte que a família viria a alcançar.8. A família escondeu-se numa caverna e o plano de Kino consistia em ata-car o homem que estava de vigília antes que a Lua nascesse.9. a) O som de um choro vindo do alto, que pôs em alerta o vigia e queacordou um dos homens adormecidos; b) Deu um tiro na direção de ondevinha o som; c) «Mas Kino tornara-se tão frio e tão mortal como o aço.»; d) O grito da morte.10. O que deixou maior impressão foram as sombras longas projetadas nochão à frente de Kino e Juana, que pareciam trazer assim duas torres deescuridão.10.1. Os recursos expressivos são a comparação e a hipérbole, usadas nacaracterização de Juana – «Estava tão distante, tão longínqua como océu» – e na caracterização de Kino – «[…] parecia tão perigoso como umatempestade iminente». A comparação é ainda usada na passagem: «Assuas pernas moviam-se automaticamente, como se fossem bonecos demadeira […]».11. A Canção da Família transformara-se num grito de guerra.12. O som da música da pérola era um som «distorcido e demente», porqueKino vê na sua superfície a imagem do filho morto.12.1. Kino atira a pérola e ela desaparece no fundo do mar, por isso aMúsica da pérola também desaparece.13. a) Personificação; b) metáfora.

A INSTRUMENTALINA

Pré-leitura e escrita1. Trata-se de um nome, pois a palavra é antecedida por um determinante(A – determinante artigo definido, feminino, singular).1.1. A palavra não está dicionarizada.1.2. Por exemplo: instrumentação, instrumental, instrumentalismo,instrumentalista, instrumentalização, instrumentalizar, instrumentar,instrumentário, instrumentista, instrumento.2. O adjetivo instrumental, que por sua vez tem como forma de base onome instrumento.2.1. O sufixo –ina.4. A bicicleta que se vê na imagem poderá ser a «instrumentalina» de quese fala no título da obra.4.1. Poderá ser um nome próprio atribuído à bicicleta que se vê na ilustra-ção da capa da obra.5. Trata-se do tempo da infância.

LeituraPáginas 9 a 121. A narradora encontra-se numa cidade «à beira do Lago Ontário» (muitoprovavelmente, Toronto), no bar do Royal York Hotel.1.1. A narradora teve de se deslocar à cidade onde se encontra, e essa des-locação transformara-se em viagem.1.2. Esse transporte chamava-se Instrumentalina.1.3. a) «Quem diria?»; b) «Escondida no saco das reservas proibidas»; c) «imagem caprina.»2. «Ora a Instrumentalina se me tinha levado até ao campo das margari-das, no dia em que meu tio Fernando me havia chamado Greta Garbo, elamesma me tinha traído e amarrotado, e criado o meu primeiro desgosto.»2.1. O acontecimento é a despedida do seu tio, que partira de comboio.

Páginas 12 a 153. Trata-se do tempo da infância da narradora.3.1. O espaço é o da casa do avô da narradora.3.2. Habitavam esse espaço o avô da narradora, a sua mãe e as suas tias, eas crianças, entre as quais a narradora se incluía.

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3.3. Os homens, maridos das mulheres que habitavam a casa e pais dascrianças que por lá viviam também, tinham emigrado, e, assim, essasmulheres e essas crianças viviam sob a proteção do avô da narradora.4. A chegada do seu tio com a Instrumentalina.4.1. Os recursos expressivos são a hipérbole e a comparação: «[…] e os nos-sos gritos de alegria partiam a tarde em duas metades substanciaiscomo as de um fruto – antes e depois da chegada do nosso querido tio».

Páginas 15 a 185. O facto de o avô chamar o seu filho mais novo foi importante, porquelhe passou a responsabilidade de gerir a casa e os haveres da família, oque o obrigou a ir viver para aquela casa.5.1. As crianças reagem com alegria.6. «Mas não era a pessoa que nosso avô tinha querido que viesse.»6.1. O tio Fernando não prestava atenção aos assuntos que tinha de tratar(«[…] ouvia distraído, […] nem tomava por escrito qualquer nota sobre have-res»), nunca saía ao mesmo tempo que os carros de animais que seguiamcom a carga e os homens para o trabalho («Os carros de animais partiamcarregados de objetos e de homens, e ele, como se nada lhe pertencesse,saía antes ou depois, com o boné virado para trás, sentado na bicicletacorredora, estrada fora») e recusava-se, de todo, a ir por caminhos ondenão era possível andar de bicicleta («[…] recusava-se a sair, sob o pretextode que descalibrava as rodas nas irregularidades do caminho.»).6.2. O seu grande interesse era a bicicleta corredora.6.3. O avô gritava, exigindo que lhe tirassem da frente a bicicleta, que eletratava por «Instrumentalina».

Páginas 18 a 227. O tio Fernando proporcionava-lhes esse sentimento de liberdade, por-que, podendo ele próprio fugir de tudo na sua bicicleta, por vezes levava-astambém consigo na sua bicicleta.8. A narradora tinha menos direitos, porque fora a última a chegar à casada campina.8.1. A narradora esperava que o tio se sentasse à porta e trazia-lhe osutensílios de que ele necessitava para arranjar a bicicleta, assim como opulôver e a bacia com a toalha e o sabão. Arrumava-lhe também as ferra-mentas antes que ele pedisse. Tudo isto era feito ao crepúsculo, quando asoutras crianças já tinham ido para outro sítio.8.2. A narradora passou a ter a certeza de que o tio não a via, ou seja, nemdava por ela.

Páginas 22 a 249. O acontecimento inesperado foi o tio Fernando levar a narradora na suabicicleta.9.1. Sensações visuais: «A rua começava a afastar-se, e o portão onde osmeus primos permaneciam imóveis ia ficando definitivamente para trás.Os campos planos passavam dum lado para o outro, devagar, despren-dendo-se cada vez mais das redondezas da casa da campina, e seu verdeserôdio, perto do queimado, perdia-se de vista». Sensações táteis: «Comas mãos agarradas à cintura dele, tombando para a direita e para aesquerda como sobre um cavalinho que voasse, corríamos e corríamossem parar».9.2. O tio chama-lhe Greta Garbo quando ela faz pose para tirar a fotografia.9.3. O tio chamou-lhe esse nome porque essa atriz, que ele admirava («[…]falou demoradamente duma mulher divina cujo olhar tirava o sono dequem a visse»), sabia fixar o olhar no vazio quando posava para a câmara(«Um dia, também eu haveria de vê-la e aprender com ela a fixar o olharnuma coisa distante que não havia»).

Páginas 24 a 3310. O avô propôs-lhe que, mediante o pagamento de uma moeda de meia

libra, fizesse desaparecer a Instrumentalina dentro da água da nora, paraque o tio não se fosse embora daquela casa.10.1 Para a narradora, fazer desaparecer a Instrumentalina significaria omesmo que fazer adoecer ou matar o próprio tio.11. O avô esperava a chegada de uma mulher com quem queria casar o seufilho Fernando.11.1. O avô pretendia prender o tio Fernando àquela casa através do casa-mento com a «mulher sem anel».12. O tio Fernando passou a cronometrar as suas corridas, fazia piruetas ecavalinhos, andava de um só lado, fazia pinos e simulava quedas na bici-cleta.

Páginas 33 a 3514. O raciocínio do avô parecia não ter lógica, porque, para a narradora, aInstrumentalina, ao contrário de afastar o tio, ligava-o às crianças daquelacasa como nenhuma outra coisa. Daí que não compreendesse como pode-ria o desaparecimento da bicicleta contribuir para o manter preso à casa.15. A comparação é adequada, porque a bicicleta permanecera no fundoda água da nora.16. O seu maior desgosto relacionava-se com as cunhadas, porque estastinham-no atraiçoado, recebendo o pagamento do seu pai para fazeremdesaparecer a Instrumentalina.17. Pressentia-se que ele fazia preparativos para se ir embora daquela casa.18. Vieram substituir a Instrumentalina alguns «transportes extravagan-tes», conduzidos por outras pessoas, que eram cada vez mais rápidos eque demoravam cada vez mais a trazer o tio de volta a casa.

Páginas 35 a 3719. O tio Fernando voltou a falar com o avô e com as cunhadas, como dan-tes, havendo risos em consequência das suas brincadeiras.19.1. A narradora não se deixa iludir pelos comportamentos do seu tio:«Alguma coisa do tio não era o tio, naquele serão demasiado conciliadorpara ser verdade».

Páginas 37 a 3920. Era mentira o que o tio Fernando dizia, porque ele estava decidido apartir para longe e para sempre.21. Passados trinta anos, o tio da narradora deixou-lhe escritas duas linhasa marcar um encontro com ela no bar do Royal York Hotel.22. Passados trinta anos, o tio Fernando era um «cavalheiro de meiaidade», com um «olhar mediterrânico».

POETAS DE ONTEM E DE HOJE – do século XIII ao XXI, para os maisnovos1. a) Matilde Rosa Araújo; b) poemas de poetas do século XIII ao XXI e paraos leitores mais novos; c) Filipa Canhestro.1.1. Os poetas são Luís de Camões e Fernando Pessoa.1.2. A razão poderá ter sido a sua notoriedade.1.3. O objeto é o relógio em que figuram os vários séculos.1.4. O relógio relaciona-se com o critério cronológico segundo o qual ospoemas estão organizados.2. O título da obra, o subtítulo (que fornece indicação relativa aos critériosde seleção dos poemas) e o nome da editora.2.1. Na lombada, destacam-se as informações principais sobre o livro: otítulo «Poetas de hoje e de ontem» e o subtítulo, que indica os critérios deseleção dos poemas. Estes aspetos são importantes, porque estão direta-mente relacionados com o facto de o livro ser uma antologia poética.3. A lista dos nomes de poetas organizados por períodos temporais rela-cionar-se-á com o conteúdo da obra, que, sendo uma antologia poética,incluirá poemas desses mesmos poetas mencionados na contracapa.4. Uma das badanas inclui textos biobibliográficos das autoras da seleção

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dos poemas incluídos na antologia. A outra badana inclui uma ilustração eo título da obra.5. 4.ª edição.6. O critério seguido foi a organização dos poetas por períodos temporais:séculos XX-XXI, XIX-XX, XIX, XVIII-XIX, XVII, XVI-XVII, XVI, XV-XVI, XIII-XIV.6.1. As autoras explicitam esses critérios no segundo e no terceiro pará-grafos.6.2. a) Falsa: Luís de Camões está representado com quatro poemas, assimcomo Fernando Pessoa e Matilde Rosa Araújo; b) Verdadeira; c) Falsa: paraalém de Almeida Garrett e de João de Deus, que estão representados nacategoria do século XIX, há outros poetas representados nas categoriasséculos XIX-XX e séculos XVIII-XIX e, portanto, alguns deles também desen-volveram a sua obra no século XIX; d) Falsa: D. Dinis é o último poeta repre-sentado na obra, porque é o poeta mais antigo, o que está de acordo com ocritério seguido para a organização desta antologia; e) Verdadeira; f) Falsa:apenas a cor azul usada na tipografia para indicar os poetas dos séculosXX-XXI corresponde a um desses períodos temporais; as restantes coresagrupam os poetas dos vários períodos temporais em secções maiores.6.3. No início de cada secção dedicada a um poeta, encontra-se um peque-no texto biográfico sobre esse poeta.

A ILHA ENCANTADA

Pré-leitura2. a) falsa; b) verdadeira; c) verdadeira; d) falsa; e) verdadeira; f) falsa; g) falsa.

Leitura1. Alonso, Sebastian, António, Gonzalo, Adrian e Francisco formam umgrupo de nobres que Próspero separa de Ferdinand, sendo os três primei-ros os inimigos que Próspero quer castigar. Ferdinand e Miranda formam opar que Próspero quer juntar, daí que tenha afastado o primeiro dos outrosnobres. O Capitão e o Contramestre permanecem adormecidos até aofinal da peça, quando reconhecem o rei Alonso. Trinculo e Stephano sãodeixados à sorte, por vontade de Próspero, até se encontrarem e forma-rem outro grupo (com Caliban).2. Ariel e Caliban desempenham papéis opostos, pois o primeiro colaboracom Próspero, sendo seu ajudante, e o segundo conspira contra ele, sendoseu adversário.3. Sycorax era uma feiticeira má que foi expulsa e abandonada com o filho,Caliban, naquela ilha. Aprisionou Ariel durante doze anos e entretanto mor-reu. Claribel é a filha de Alonso, rei de Nápoles, casada com o rei da Tunísia.4. 1 e); 2 f); 3 a); 4 b); 5 c); 6 h); 7 d); 8 g). 5. A ação tem a duração de cerca de três horas, conforme diz oContramestre no final do texto: «[…] Digno de contar/é também que onavio, que ainda há três horas/julgámos destruído, está tão novo/comoquando o estreámos.»6. 1 d); 2 f); 3 a); 4 b); 5 g); 6 h); 7 c); 8 e).8. Metáfora: «Com cores mais ligeiras decidiram/Pintar seus vis propósi-tos». Personificação: Para suspirar aos ventos que, com pena,/Suspiravamtambém, e, ao empurrar-nos/Faziam mal com boas intenções».8.1. a) «Ergue as tuas pestanas, as cortinas/Com franjas dos teus olhos. O que vês/Ali adiante, diz-me?»; b) «Se os dois espiões que trago aqui nacara não se enganam, está ali coisa digna de se ver.»

O COLAR

Pré-leitura1. a) Capa: nome da autora, título do livro, género do texto (teatro), editora.Lombada: primeiro nome da autora, título do livro, editora; b) o textocomeça na página 9 e termina na página 79; c) lista de obras da autoradividida por géneros e referência a um dos prémios que recebeu.

2. A peça inicia-se por um prólogo e divide-se em três atos. 3.1. Trata-se de um veneziano que apresenta, num texto poético, a cidadeonde decorre a ação da peça – Veneza. 3.2. a) Cidade italiana construída sobre a água, em que as ruas são canais;b) o frontão de S. Marcos com os seus cavalos; a ponte da Giudeca; as pri-sões da Signoria; c) sobretudo o comércio; d) os gondoleiros.4. Por exemplo: A ação decorre na luminosa cidade de Veneza. Ouvem-selínguas de todo o mundo pela voz dos mercadores.5. a) «Cidade […] de apaixonados / Sempre perdidos de amores»; b) «Cadaano aqui se tecem / Histórias tão variadas / Que às vezes até parecem /Aventuras inventadas»; c) «Em Veneza tudo é belo»; d) «De resto emVeneza há só / Dança canções fantasia».6. Informar sobre a cidade de Veneza com vista à sua promoção turística.7. Porque está construída sobre bancos de areia, rodeados por canais cria-dos pelas correntes do mar Adriático.8. A proximidade do Oriente e do Mediterrâneo. 9. A prosperidade de Veneza é visível sobretudo na arte e em monumentoscomo a catedral de S. Marcos.10. Apostando na tradição e mantendo as suas características únicas, acidade adaptou-se aos tempos modernos, transformando os palácios emespaços vocacionados para o turismo.

Leitura1. 1 b) e c); 2 a).2. Geraldina (dama de companhia); Bonina (criada); Giovanna (amiga deVanina); Tutor (tio de Vanina); Pietro Alvisi (jovem cantor veneziano);Comendador Zorzi (pretendente de Vanina); Bruno (criado); Condessa Zeti(tia do Comendador Zorzi); Giovanni e Juliano (primos do ComendadorZorzi); Lord Byron (poeta amigo da Condessa Zeti ); um mordomo; tocado-res de viola.

Ato I1. Vanina dá-se muito bem com Bonina, que procura satisfazer todos osseus caprichos. Já com Geraldina, a relação é mais fria, pois Vanina consi-dera-a enfadonha e excessivamente controladora. 1.1. A sua vaidade. 2. Pietro Alvisi é um jovem cantor veneziano. Vanina apaixona-se por ele, oque põe em causa o cumprimento da vontade do tio de a casar com outrohomem. 2.1. Vanina conhece-o numa festa em casa de Giovanna, onde o ouve can-tar pela primeira vez. É aí que ele lhe oferece uma rosa e lhe diz que ela é arapariga mais bonita da festa.2.2. Segundo Vanina, Pietro, para além de ter uma voz inigualável, é belo,pobre, ainda que seja um fidalgo, e misterioso.2.2. a) Giovanna considera que o facto de Pietro cantar para ganhardinheiro é um comportamento indigno e vergonhoso (página 17); b) Boninavê-o como um homem muito belo, um excelente cantor e um namoradeiro(página 21); c) o Tutor vê Pietro como um «fidalgo desclassificado e arro-gante» e «um caçador de aventuras» (página 26).3. O Tutor, porque não gosta de Pietro e quer casar a sobrinha com umhomem mais velho, rico e responsável; o Comendador Zorzi, que quercasar com Vanina, apesar de não ser essa a vontade da jovem.4. a) Como um abutre; b) como um homem distinto, atencioso e delicado;c) como um homem bem-parecido, rico e civilizado.5. Com a intenção de lhe entregar uma carta com um pedido de desculpaspor ter abandonado a festa precipitadamente sem se despedir dele e tam-bém porque quer voltar a vê-lo.5.1. Coloca um chapéu e cobre a cara com um véu para que ninguém areconheça.5.2. Bonina considera que o comportamento de Vanina é estranho e des-confia de uma paixoneta.

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5.3. Vanina não consegue encontrar Pietro e fica a saber por um rapaz que ojovem ia cantar uma serenata a uma mulher por quem estava apaixonado.6.1. Vanina está triste e desiludida.6.2. Pensar que Pietro está com outra mulher.7. A mulher a quem Pietro vai cantar uma serenata, encomendada peloComendador Zorzi, é a própria Vanina.7.1. Vanina aproveita para fingir que está interessada no Comendador,mostra-se muito agradada pela carta e pelo colar que ele lhe enviou, mas,sobretudo, agradece-lhe a serenata e pede-lhe para ouvir de novo o cantornuma tentativa de se aproximar de Pietro. Aproveita ainda para enviar, porBonina, a carta que havia escrito para Pietro.8. Caso seja usado por Vanina, como virá a acontecer, o colar simboliza aunião entre os dois.9. Vanina decide não voltar a enganar o Comendador, dizer-lhe a verdade edevolver-lhe o colar de pérolas.

Ato II 1. Considera que o sobrinho é insensato e que deveria casar com umamulher mais velha. 2.1. O Comendador fica desagradado com o facto de Vanina beber semcomer, gostar de excessos, reagir impulsivamente quando ouve o som deuma viola, ser impaciente e impulsiva. Pouco a pouco, o Comendador per-cebe que não é isso que procura numa mulher.3. O colar cai no prato do Comendador e este engole-o, pensando que setratava de esparguete, e sente-se mal.

4. Não, porque, apesar de beijar Vanina, mostrando-se aparentementeapaixonado, pouco a pouco Pietro reage cada vez mais cinicamente, poispercebe que ela estará interessada numa relação mais séria. Vanina espe-rava confirmar o seu amor, mas é repudiada por Pietro.5.1. A sua frieza, o seu cinismo e o seu calculismo.5.2. Vanina sente-se desiludida com Pietro.5.3. A desilusão e a tristeza perante a atitude de Pietro contrastam comas ilusões de felicidade e de paixão demonstradas no início da peça.7. O Comendador decide casar com Giraldina, porque esta gosta de tran-quilidade e de sossego, tal como ele.

Ato III1. A Condessa Zetti coloca a hipótese de Pietro ter repudiado Vanina porconsiderar que ela merecia um casamento melhor. 2. Lord Byron surge pela primeira vez e nunca tinha sido referido.3. Os desgostos provocados pelo primeiro amor.

Pós-leitura e Escrita1.1. No ato II, durante o jantar em que as personagens estão todas juntas,há vários exemplos de apartes, usados para evidenciar os comentários eos sentimentos das personagens em relação ao que vai acontecendo: « – Realmente a Vanina não liga nada com o meu primo. É nova de mais.»,página 46; «– Por isso é que nunca ninguém quer casar com eles.», página48.

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