c ooperação eur opei a com África - fe.uc.pt · a análise de uma página web, mas também de...
TRANSCRIPT
Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra
2010/2011
Título do trabalho:
Cooperação Europeia com África
Disciplina:
Fontes de Informação Sociológica
1º Ano da Licenciatura em Sociologia
Professor Orientador:
Doutor Paulo Peixoto
Trabalho Realizado por:
Eva Alves Nunes Almeida
Nº 2010129587
Imagem da capa:
http://www.biosferatv.com.br/noticias/africa‐e‐seu‐potencial‐para‐bioenergia
Índice:
1.Introdução .................................................................................................................................. 1
2.Estado das Artes ......................................................................................................................... 2
2.1 Cooperação Europeia com África na história ...................................................................... 2
2.3 Cooperação Europeia com África na actualidade ............................................................... 5
3.Descrição detalhada da pesquisa ............................................................................................... 8
4.Ficha de Leitura .......................................................................................................................... 9
4.1 Caracterização Geral ........................................................................................................... 9
4.2 Resumo ................................................................................................................................ 9
5. Avaliação da página da Internet .............................................................................................. 12
6. Conclusão ................................................................................................................................ 13
7. Referências Bibliográficas ....................................................................................................... 14
Anexo A Texto de suporte da Ficha De Leitura
Anexo B Página da Internet avaliada
1
1.Introdução
Para realizar a disciplina de Fontes de Informação Sociológica por avaliação
contínua, foi proposto aos alunos a realização de um trabalho. Da lista de temas
propostos para a realização do trabalho, optei pela Cooperação Europeia com África.
Neste trabalho, pretende‐se explorar questões de cariz metodológico,
nomeadamente, em termos de procedimentos e na exploração de fontes de
informação, para além do desenvolvimento do tema. Assim, importa reflectir acerca
do processo de investigação e pesquisa sobre a temática, designadamente no que se
refere à informação obtida através das tecnologias de informação e por isso se realiza
a análise de uma página Web, mas também de outros materiais, realizando a ficha de
leitura de um capítulo.
A escolha desta temática deve‐se ao facto de ser um tema que desperta o meu
interesse. Por ser um processo que tem acompanhado a história, tornando‐se cada vez
mais um projecto de maior envergadura com vista o desenvolvimento de África. Numa
altura em que se realizam projectos e acordos de modo a desenvolver África, tanto ao
nível de domínio da prevenção de conflitos, como da promoção da paz e estabilidade,
combate ao terrorismo, à fome e à pobreza, é importante esclarecer e mostrar que a
criação de projectos de modo a desenvolver e cooperar com África não é recente, é
antes um luta travada ao longo da história.
2
2.Estado das Artes 2.1 Cooperação Europeia com África na história
Há vários anos que a Europa tinha ambições territoriais em África. Assim sendo,
é nos anos 50 que África se torna a primeira aposta. Com os seus recursos naturais e
dinamismo político acreditava‐se ser possível o desenvolvimento económico desta
região. Os países com ambições em África eram considerados países com falta de
capacidade para entender a cultura deste continente, acreditando na superioridade
racial, estes povos foram escravizados. Segundo Andreia Henriques a criação do
Tratado de Roma em 1957, vem instituir a CEE (Comunidade Económica Europeia),
mas por outro lado traz consigo uma nova oportunidade de reafirmar os laços
coloniais. (2009)
Depois de alguns anos em vigor, o Tratado de Roma começa a ter uma base muito
limitada para a operacionalização de uma política de cooperação. O facto de este se
restringir à parceria com os territórios ultramarinos e associados, a inexistência de
planos e estruturas de financiamento e assistência técnica, aliada ao crescente
comércio, levam ao incremento de uma verdadeira política para o desenvolvimento
(McMahon apud Henriques, 2009: 9).
Com a vaga de regiões a ganhar independência e a ONU (Organização das Nações
Unidas) a reafirmar o direito à autodeterminação dos povos, surge uma nova realidade
política no continente. Era necessário novas negociações e é nesse sentido que se
assina a Convenção de Yaoundé em 1963, reflexo do novo mapa das relações
internacionais, pois definia os estados soberanos como iguais (Lister apud Henriques,
3
2009: 9 a 10). Esta focava‐se em dois tipos de cooperação, a ajuda ao desenvolvimento
e a promoção de relações comerciais.
No final da década ainda existia a necessidade de realizar mais acordos além da
convenção e de algum modo arranjar uma solução para as falhas apontadas a
Yaoundé, como a sua excessiva focagem na promoção do comércio. Neste contexto,
assina‐se a convenção de Lomé (1975) que vigorou até à assinatura do acordo de
Cotonou. Esta estabeleceu um acordo que visa o desenvolvimento de forma integrada,
acaba por sofrer várias alterações de modo a aperfeiçoar o acordo inicial, existindo no
total quatro convenções de Lomé.
A Convenção de Cotonou tem como principais pilares: uma abordagem
estratégica da cooperação centrada na questão da pobreza, um
aprofundamento da dimensão política (direitos humanos, democracia,
primado da lei e boa governação), uma participação acrescida que inclua
actores não estatais, um novo quadro de comércio que permita a
integração mundial dos PED (Países em Desenvolvimento), uma melhoria
da cooperação financeira através da reforma de programação e dos
instrumentos (envelopes financeiros a longo‐prazo e envelope não
programável a utilizar apenas para emergências). (Henriques, 2009:25)
O acordo Cotonou acabou por trazer a esperança que as relações entre a Comissão
Europeia e os actores não‐estatais iriam conhecer novos rumos. (Pacheco, 2007: 26)
Todos os esforços feitos não foram suficientes para resolver todos os
problemas que África apresenta associados ao seu desenvolvimento. Ficaram ainda
questões como a auto‐suficiência na produção alimentar ou o alcance do
desenvolvimento industrial.
4
Europeus e africanos ainda não encontraram resposta para os problemas no
espaço euro‐africano. Apenas se mantém a tradicional cooperação, importante sem
dúvida, mas insatisfatória, tanto mais que a cooperação em vigor parece agora
ameaçada pelas ambiguidades da globalização. (Torres, 1998: 204)
5
2.3 Cooperação Europeia com África na actualidade
Actualmente a União Europeia (UE) pretende reforçar a cooperação com o
continente africano, mantendo a sua parceria estratégica. A cooperação com este
continente não é um simples caso de solidariedade, mas sim uma oportunidade para a
Europa assegurar o seu crescimento futuro através das trocas comerciais.
É necessário assegurar que a paz e a segurança são mantidas em África. Assim a
maioria dos países do continente deixa de se limitar a combater a miséria e trabalha
para atingir taxas de crescimento económico mais elevadas. Levando o termo
cooperação em duas vertentes tanto ao nível de desenvolvimento económico, como
ao combate da miséria. O interesse que África tem em manter alianças estratégicas e a
gestão estratégica da pobreza crónica com objectivo de atingir um grande mercado e
numa oportunidade para a Europa encontrar fontes de crescimento.
Europa e África, embora em situações diferentes, enfrentam um contexto que a
ambas atinge, a globalização financeira que tem aumentado as desigualdades entre
países. Esta verifica‐se em todo o mundo e acarreta consigo uma relação inversa entre
o emprego e o produto. Se a produção aumenta, o emprego deveria aumentar. Na
realidade, esta relação verifica‐se no sentido inverso. O produto aumenta, mas o
emprego não só não aumenta como tem tendência para diminuir. (Torres, 1998: 203 a
204)
É neste contexto que recentemente se realizou na Líbia a III Cimeira UE‐África,
sob o lema “Investimento, crescimento económico e criação de emprego” e veicula
uma mensagem sobre a necessidade do reforço das políticas de integração regional
para servir o futuro de África.
6
Nos gráficos que se seguem podemos verificar a distribuição dos agentes de
cooperação (cidadãos que, ao abrigo de um contrato, participam na execução de uma
acção de cooperação financiada pelo Estado Português, promovida ou executada por
uma entidade portuguesa de direito público ou por uma entidade de direito privado de
fins não lucrativos em países beneficiários), por país e por área de intervenção:
Ilustração 1‐ Fonte ‐ IPAD (2010)
Ilustração 2‐ Fonte ‐ IPAD (2010)
7
Verifica‐se, relativamente à distribuição dos agentes de cooperação por país,
que a maior fatia do gráfico é ocupada por Timor‐Leste, zona onde agentes de
cooperação actuam em maior quantidade. Quanto à distribuição dos agentes de
cooperação por área de intervenção, verifica‐se que a grande maioria incide sobre a
educação.
É necessário proporcionar apoio político e diplomático a África, assegurando o
reforço financeiro adequado ao seu desenvolvimento. A obtenção de bons resultados
depende assim de um diálogo conjunto, aberto um vasto leque de intervenientes, tais
como os membros da sociedade civil, dos parlamentos, entre outros, de modo a
procurar criar parcerias e programas concretos em diversas áreas, como a
consolidação da democracia, a boa governação, os direitos humanos, a erradicação da
pobreza, a paz e a segurança.
8
3.Descrição detalhada da pesquisa
Numa primeira fase do trabalho, a escolha do tema foi a primeira etapa. De
entre a lista de temas, escolhi A Cooperação Europeia com África por me parecer um
tema actual e que cada vez está mais em voga.
Ao assistir às aulas de Fontes de Informação Sociológica, fui aprendendo novas
técnicas de pesquisa, sobretudo, em catálogos online e em bibliotecas online. Estes
conhecimentos adquiridos foram fundamentais para o meu primeiro passo, no
processo de pesquisa. Este processo de pesquisa começou então na biblioteca da
faculdade de economia, onde, através de uma pesquisa simples nos catálogos, na
opção “qualquer campo”, pesquisei as palavras‐chave: “Cooperação Europeia” e
“Cooperação com África”. Desta pesquisa adquiri dois livros e uma tese de mestrado
em desenvolvimento e cooperação internacional que foram fundamentais para o
estudo.
Após falar com o professor sobre a pesquisa, este aconselhou‐me alguns sites
onde procurar informação alusiva ao tema, como o IPAD (Instituto Português de Apoio
ao Desenvolvimento) e o INE (Instituto Nacional de Estatística). Ao recorrer a estes
sites encontrei alguma informação, após uma exploração mais aprofundada no motor
de pesquisa Google encontrei também alguns sites importantes, como do diário de
noticias, portal angolano e jornal de Angola.
9
4.Ficha de Leitura
4.1 Caracterização Geral
Título do Publicação: Fronteiras da Europa ‐ a Europa no Mundo : Cooperação,
Desenvolvimento e Migrações em Debate
Autor(es): Maria João Pinto e Ana Pinheiro
Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade
de Coimbra
Data da Publicação: 2007
Local de Edição: Lisboa
Editor: ACEP‐ Associação para a Cooperação Entre Povos
Cota: 327 FRO
ISBN: 9789729539381
Capítulo analisado: “ A cooperação e o diálogo politico Europa‐ África”
Autor do capítulo: Fernando Pacheco
Data de Leitura: 5 de Dezembro 2010
Páginas : 25‐29
Assunto: Cooperação euro‐africana.
Palavras-chave: desenvolvimento Africano; ADRA‐ Acção para o Desenvolvimento
Rural e Ambiente; Angola.
4.2 Resumo
O autor começa por fazer uma breve referência à sua actividade profissional,
agrónomo de profissão, dedica‐se a ajudar os camponeses angolanos a melhorar as
10
suas condições de vida e a lutar por um mundo mais justo. É o actual presidente da
ADRA‐ Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, uma organização não‐
governamental angolana. Organização fundada em 1990 que tem como objectivo dar
o seu contributo para os processos em desenvolvimento de modo construir uma
cidadania que permita que Angola se torne mais democrática e desenvolvida.
Dentro da cooperação Europa‐África, este texto refere‐se ao caso particular de
Angola. A ADRA aposto no desenvolvimento comunitário, estabelecendo relações com
as comunidades, interagindo com elas de modo a encontrar o seu caminho. Essa
interacção leva as comunidades a participar de forma mais activa na tomada de
decisões, ao mesmo tempo vão que ganhando poder. A evolução dessas comunidades
leva a situações de conflito, devido às diferentes visões sobre o desenvolvimento.
Perante a fragilização do estado e o descrédito dos partidos políticos da
oposição em Angola tem crescido a vontade dos cidadãos de participar na solução dos
seus problemas, na vida pública e na definição das políticas do país. A sociedade civil
angolana (actores não estatais) cresceu num contexto de guerra e na origem desse
crescimento encontram‐se quatro factores fundamentais. O primeiro factor remete
para a abertura constitucional que permitiu o pluralismo e a liberdade de associação e
expressão. O segundo aparecem as oportunidades que a guerra criou, de modo a
implantar ajuda humanitária, defesa dos direitos humanos e a luta pela paz. O terceiro
prende‐se com o facto de a retracção do estado ter mostrado a sua incapacidade de
prestar serviços e de controlar as forças sociais. Por último, a acção da comunidade
internacional, através de agências das Nações Unidas, outras de carácter multilateral,
das organizações não‐governamentais internacionais e de doadores com maior grau de
intervenção em Angola. A comunidade interna impõe ao governo angolano a criação
11
de um espaço para estas organizações se manifestarem, mas estes actores não estatais
apresentam entre si bastantes fragilidades, naturais no contexto angolano, como a
falta de articulação entre elas e a ausência de um plataforma representativa e
influente. O acordo de Cotonou acaba por trazer a Angola a esperança que estas
relações iriam mudar, pois o ambiente vivido em Angola era propício ao crescimento
da sociedade civil. Como solução pensou‐se também na PAR, Programa de Apoio à
Reconstrução. Seria uma boa oportunidade para a criação de novos espaços de diálogo
e negociação entre actores governamentais e não governamentais. O problema que
surge é o facto de os actores não estatais não se encontrarem de acordo, criando uma
constante separação entre actores não estatais do Norte e do Sul.
O texto termina com o autor a referir algumas conclusões e desafios . As
conclusões são; em primeiro lugar refere ter havido pouca vontade e
consequentemente poucos recursos para um maior protagonismo dos actores não
estatais em Angola. Refere também que constatou um incoerência na actuação de
alguns governos europeus que se recusam a contribuir para a ajuda ao
desenvolvimento. Por fim conclui que relativamente à Política Agrícola Comum (PAC)
tem certas dúvidas sobre o papel do comércio internacional na redução da pobreza
enquanto agricultura europeia.
Como desafios refere a falta de conhecimento cientifico sobre as sociedades e o
reforço das nossas instituições, que tornam fundamentais a participação das
populações na vida social e política.
12
5. Avaliação da página da Internet
Durante a pesquisa efectuada para a elaboração deste trabalho, várias páginas
Web suscitaram o meu interesse. No entanto, resolvi utilizar a seguinte página:
http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/177692‐socrates‐diz‐que‐cimeira‐
ueafrica‐foi‐verdadeiramente‐extraordinaria
Este é um site que apresenta uma notícia onde José Sócrates diz que Cimeira
UE/África foi “verdadeiramente extraordinária”. O público‐alvo é vasto dado que é
uma notícia, tem que ser acessível a qualquer pessoa que a queira ler. A língua original
é a portuguesa.
Este site é de um jornal, Diário de Notícias, é de fácil utilização. O sítio possui
motor de pesquisa interno podendo facilmente aceder a todas as noticias relativas ao
tema e tem alguma publicidade mas que não interfere com a leitura clara do texto.
A informação prestada pelo sítio é bastante eficiente e curiosa, expondo a
opinião de José Sócrates à cimeira realizada com o intuito de manter a cooperação
com África.
Em termos de grafismo, o site não é atractivo, mas é útil e actual apresentando
textos de fácil leitura e imagens com boa qualidade.
Para a realização deste trabalho, este site foi importante no sentido de
perceber as opiniões resultantes da realização da Cimeira.
13
6. Conclusão
“A Cooperação Europeia com África” foi um tema muito interessante, achei um
pouco difícil encontrar e tratar a informação visto que é um processo que decorre ao
longo da história.
O pretendido neste trabalho foi dar a conhecer de que modo a Europa coopera
com África, de modo a perceber onde tem incidido essa cooperação e que entraves
são encontrados ao decorrer deste processo. Na actualidade este é um tema cada vez
mais falado, em que a cooperação está se a tornar cada vez mais “viva” e com maior
produtividade.
Porém, pela sua vastidão, complexidade e longevidade do seu processo, os
temas abordados neste trabalho podem implicar um certo afastamento, ficando
sempre temas, tratados, conceitos, definições e acções por abordar.
A procura de informação foi também um aspecto importante e essencial deste
trabalho, a pesquisa efectuada e o cuidado de referenciação são sem dúvida pontos
marcantes na sua realização.
A matéria aprendida nas aulas, ao longo da elaboração deste trabalho, foi uma
ajuda vital para a sua conclusão. O cariz prático do ensino permitiu adquirir
conhecimentos bastante úteis, não só para a realização deste trabalho, como de
futuros trabalhos.
14
7. Referências Bibliográficas
Livros: Torres, Adelino (1998), Horizontes Do Desenvolvimento Africano: No Limiar do Século
XXI. Lisboa: Veja Editora.
Henriques, Andreia Filipa Vieira (2009), “ Objectivos de Desenvolvimento do Milénio:
um novo paradigma para uma parceria União Europeia ‐ África Subsaariana?”, tese de
mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional. Lisboa: Instituto Superior
de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa.
Pinto, Maria João e Pinheiro, Ana (2007), Fronteiras da Europa ‐ a Europa no mundo :
Cooperação, Desenvolvimento e Migrações em Debate. Lisboa: ACEP ‐ Associação para
a Cooperação Entre os Povos.
Internet:
15
Africa 21 (2010) Página consultada a 7 de Dezembro de 2010. Disponível em
<http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=11031449&indice=10&canal=401>.
Angop (2010) Página consultada 7 de Dezembro de 2010. Disponível em
<http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2010/11/48/Uniao‐
Europeia‐pretende‐reforcar‐cooperacao‐com‐Africa,7ac93125‐a51e‐41f6‐9370‐
22ab89319edd.html>.
Alberto, Guilhermino (2010) Página consultada a 7 de Dezembro de 2010. Disponível
em <http://jornaldeangola.sapo.ao/20/0/comecou_a_cimeira_africa‐europa>.
IPAD (2010) Página consultada a 7 de Dezembro de 2010. Disponível em
<http://www.ipad.mne.gov.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=132&It
emid=163>.
s.a.(a) (2010) Página consultada a 7 de Dezembro de 2010. Disponível em
<http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/234437/mundo/234491‐reforco‐da‐
cooperacao‐europaafrica>.
s.a.(b) (2010) Página consultada a 7 de Dezembro de 2010. Disponível em
<http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/177692‐socrates‐diz‐que‐cimeira‐
ueafrica‐foi‐verdadeiramente‐extraordinaria>.