brincadeiras tradicionais na educaÇÃo infantil1 · 2018. 4. 24. · desenvolvimento do projeto...

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BRINCADEIRAS TRADICIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Mariane da Silva Santos – FE/UFG 2 Tânia Torres Amorim de Souza – FE/UFG 3 Daniela da Costa Britto Pereira Lima – FE/UFG 4 RESUMO Este resumo tem como propósito demonstrar as experiências proporcionadas pelo desenvolvimento do projeto “Brincadeiras Tradicionais”, da disciplina de estágio em Educação Infantil do curso de Pedagogia, ofertado pela Faculdade de Educação-UFG. A temática do projeto originou-se por meio de nossas observações em consonância com as sugestões da docente responsável da sala. O Estágio ocorreu em um CMEI situado em Goiânia, com crianças da faixa etária de 4 e 5 anos. Optamos em abordar o tema, ao verificar as diversas contribuições do lúdico no processo de ensino-aprendizagem, assim como explorar espaços externos da escola que eram pouco familiarizados pelas crianças. Aplicado no decorrer de 07 etapas, o projeto visou resgatar/apresentar às crianças, brincadeiras vivenciadas por seus pais, avós e outros familiares; proporcionar noções matemáticas, como reconhecimento dos números, sequência numérica, adição, subtração, espaço, altura, tempo; confecção de brinquedos com o uso de materiais recicláveis; promover a integração de meninos e meninas nas mais variadas dinâmicas, sem especificidade de gênero para determinada brincadeira; estimular a criatividade, coordenação motora, imaginação, oralidade, autonomia; socializar regras e combinados necessários ao bom convívio coletivo; além de explorar espaços recreativos da instituição, viabilizando novas vivências de aprendizagem. Tendo como suporte teórico, embasamo-nos em estudiosos, tais como: Vigotski (1991) 5 , Ostetto (2008), 6 dentre outros renomados autores. As crianças já possuíam em sua rotina períodos destinados à brincadeira, contudo nossa proposta voltou-se a uma abordagem que priorizasse os gostos, curiosidades e interesses dos alunos. Por isso, o uso da rede (mapa conceitual) se fez crucial para identificação e planejamento de nossas aulas. Nela, as crianças expressavam não somente suas impressões, mas perspectivas que talvez não nos fossem percebidas, caso houvesse a adoção da sequência didática, possibilitando assim maior interação e participação do alunado durante a realização de todas as atividades. Palavras-chave: Brincadeiras Tradicionais. Educação Infantil. Lúdico. 1 Trabalho de estágio desenvolvido na educação infantil. 2 Estagiária do Curso de Pedagogia. E-mail: [email protected] 3 Estagiária do Curso de Pedagogia. E-mail: [email protected] 4 Professora Orientadora do Estágio na educação infantil. E-mail: [email protected] 5 VIGOTSKI, L. S. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 6 OSTETTO, Luciana Esmeralda. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências. In: (org.). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008, p.13-32.

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Page 1: BRINCADEIRAS TRADICIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL1 · 2018. 4. 24. · desenvolvimento do projeto “Brincadeiras Tradicionais”, da disciplina de estágio em Educação Infantil

BRINCADEIRAS TRADICIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL1

Mariane da Silva Santos – FE/UFG2 Tânia Torres Amorim de Souza – FE/UFG3

Daniela da Costa Britto Pereira Lima – FE/UFG4

RESUMO Este resumo tem como propósito demonstrar as experiências proporcionadas pelo desenvolvimento do projeto “Brincadeiras Tradicionais”, da disciplina de estágio em Educação Infantil do curso de Pedagogia, ofertado pela Faculdade de Educação-UFG. A temática do projeto originou-se por meio de nossas observações em consonância com as sugestões da docente responsável da sala. O Estágio ocorreu em um CMEI situado em Goiânia, com crianças da faixa etária de 4 e 5 anos. Optamos em abordar o tema, ao verificar as diversas contribuições do lúdico no processo de ensino-aprendizagem, assim como explorar espaços externos da escola que eram pouco familiarizados pelas crianças. Aplicado no decorrer de 07 etapas, o projeto visou resgatar/apresentar às crianças, brincadeiras vivenciadas por seus pais, avós e outros familiares; proporcionar noções matemáticas, como reconhecimento dos números, sequência numérica, adição, subtração, espaço, altura, tempo; confecção de brinquedos com o uso de materiais recicláveis; promover a integração de meninos e meninas nas mais variadas dinâmicas, sem especificidade de gênero para determinada brincadeira; estimular a criatividade, coordenação motora, imaginação, oralidade, autonomia; socializar regras e combinados necessários ao bom convívio coletivo; além de explorar espaços recreativos da instituição, viabilizando novas vivências de aprendizagem. Tendo como suporte teórico, embasamo-nos em estudiosos, tais como: Vigotski (1991) 5, Ostetto (2008), 6dentre outros renomados autores. As crianças já possuíam em sua rotina períodos destinados à brincadeira, contudo nossa proposta voltou-se a uma abordagem que priorizasse os gostos, curiosidades e interesses dos alunos. Por isso, o uso da rede (mapa conceitual) se fez crucial para identificação e planejamento de nossas aulas. Nela, as crianças expressavam não somente suas impressões, mas perspectivas que talvez não nos fossem percebidas, caso houvesse a adoção da sequência didática, possibilitando assim maior interação e participação do alunado durante a realização de todas as atividades.

Palavras-chave: Brincadeiras Tradicionais. Educação Infantil. Lúdico.

1Trabalho de estágio desenvolvido na educação infantil. 2 Estagiária do Curso de Pedagogia. E-mail: [email protected] 3 Estagiária do Curso de Pedagogia. E-mail: [email protected] 4 Professora Orientadora do Estágio na educação infantil. E-mail: [email protected] 5VIGOTSKI, L. S. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A formação social da mente. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 6 OSTETTO, Luciana Esmeralda. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências. In: (org.). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008, p.13-32.