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brava companhia 15 anos. Apesar da fome, sobrevivemos... REPERTÓRIO ABRIL 2013

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Brava Cia no Sesc Bauru

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15 anos. Apesar da fome, sobrevivemos...

REPERTÓRIO ABRIL 2013

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15 anos. Apesar da fome, sobrevivemos...

Somos trabalhadores do teatro e temos fome.Fome de viver, fome de liberdade para viver.Fome de criar, fome de criar com liberdade.Fome de justiça social.Fome de felicidade.Fome de luta, fome de mudança, fome de luta por mudança.Fome de igualdade, fome de direitos.Fome de comida, fome de arte, fome de saúde, fome de educação.Fome de políticas culturais.Fome de sair às ruas, fome de queimar pneus, fome de destruir castelos e expulsar reis.Fome de teoria e prática.Fome de movimento.Fome de história.Fome de vida de verdade.A nossa história como grupo começa em 1998.

E sendo história, é dinâmica e contraditória, tem momentos de convulsão e de revolução que transformam tudo. Homens e mulheres mudam o que existia antes e estabelecem o novo:A BRAVA (2007) – forjada na ira despertada pelo nosso instinto de sobrevivência como grupo de teatro, como Brava Companhia. A história segue seu movimento e entre erros e acertos, em 2010 a Brava Companhia apresenta O ERRANTE – espetáculo sobre o espetáculo. Peça que brincava de explodir a forma teatral e que acabou explodindo a si própria. Não existe mais. Mas deixou todas as dúvidas que precisávamos prá ter certeza do caminho a seguir.ESTE LADO PARA CIMA - como que nascido da costela dO ERRANTE, porque ambos são materializados durante um mesmo processo de pesquisa, o espetáculo seguinte da Brava Companhia, num delírio situacionista se afirma como um “não espetáculo”, e coloca o trabalho e os trabalhadores em cena para dizer, de coquetel molotov em punho, e sem meias palavras, que é “hora de perder a paciência”.

Em 2012 a história nos proporciona a oportunidade de homenagear um grupo histórico: Teatro Popular União e Olho Vivo. Com “Corinthians, meu amor”, futebol e luta de classes. Churrasco, cerveja, público e atores em cena.

Agora, 2013. 15 anos de história... Talvez devamos mesmo comemorar, afinal sobrevivemos.

Mas continuamos com fome.

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15 anos. Apesar da fome, sobrevivemos...

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CORINTHIANS, MEU AMOR

“Corinthians, meu amor”, originalmente escrita por Idibal Piveta (César Vieira) em 1966, tem como enredo a vida na capital paulista que gira, toda ela, e em todos os setores, ao redor do Sport Club Corinthians Paulista e dos trabalhadores e trabalhadoras torcedores do, então, “time do povo”.

Nesta montagem, a Brava Companhia criou outras cenas e músicas, tocadas e cantadas ao vivo, para compor o espetáculo e ressaltar a crítica, já contida no texto original, em relação ao futebol utilizado como manobra ideológica para reforçar o individualismo e a mercantilização da vida, em detrimento ao “puro prazer do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade”. A história se passa no Boteco do Olho Vivo – inspirado nos mutirões festas para “encher laje” nos bairros - e é mostrada de forma episódica. De um mesmo lado estão o público e os artistas, nove atores, numa atuação despojada, tocam, cantam, operam a técnica do espetáculo, servem comida e bebida ao público e representam.“Corinthians, meu amor - segundo Brava Companhia” - Uma homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo, quer ser uma peça como uma festa. Festa de denúncia, anunciação, diversão e crítica. Festa de homenagem ao Teatro Popular União e Olho Vivo.

11/04, quinta, 21h30.Salão de Uso Múltiplo. GRÁTIS. Retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo na Central de Atendimento.Capacidade: 150 lugares. Duração: 80 min.

FICHA TÉCNICACriação Brava Companhia Atores Ademir de Almeida, Cris Lima, Débora Torres, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Luciana Gabriel, Márcio Rodrigues, Max Raimundo e Sérgio Carozzi Texto original Idibal Piveta (César Vieira) Dramaturgia Fábio Resende Direção Rafaela Carneiro Direção Musical Luciano Carvalho Músicas Brava Companhia, Luciano Carvalho, Juh Vieira, Idibal Piveta (Cesar Vieira) e Laura Maria Cenários e Figurinos Joel Carozzi, Márcio Rodrigues e Sérgio Carozzi Iluminação Débora Torres, Henrique Alonso e Fábio Resende Vídeos Brava Companhia Voz das Narrações Fábio Resende Treinamento de Percussão Hiles Moraes Design Gráfico Ademir de Almeida Produção Kátia Alves

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A BRAVA

“A BRAVA“ é um espetáculo inspirado na história de Joana d’Arc que propõe uma reflexão sobre objetivos, rumos e escolhas, e a nossa postura frente às consequências destas escolhas.

Nesta montagem da Brava Companhia, a saga da heroína francesa é mostrada de forma épica, se valendo de recursos como a música, a interação com a plateia, e referências da cultura popular e da cultura pop agregadas a situações cênicas que exploram o drama e um humor anárquico, para construir paralelos com os dias de hoje. As “vozes” ouvidas por Joana d’Arc tornam-se símbolos que podem ser interpretados como a crença em objetivos ou a ousadia de trilhar caminhos contrários a padrões preestabelecidos pela sociedade.

12/04, sexta, 20h.Praça de Eventos. GRÁTIS. Duração: 90 min.

FICHA TÉCNICACriação Brava Companhia Direção Fábio Resende Dramaturgia Brava CompanhiaDramaturgia Final Fábio Resende Atuação Rafaela Carneiro, Fábio Resende, Márcio Rodrigues e Ademir de Almeida Direção Musical Fábio Resende Músicas Brava Companhia Concepção de Cenário Fábio Resende Projeto de Cenário Mundano Confecção de Cenário Márcio Rodrigues Criação e Confecção de Figurino Ligia Passos, Karla Maria Passos Assistente de Figurino Rafaela CarneiroFotos Fábio Hirata Preparação Corporal Brava Companhia Assessoria à Preparação Corporal Adriana Fortes Programação Visual Ademir de AlmeidaProdução Kátia Alves, Luciana Gabriel

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ESTE LADO PARA CIMA

A ordem e o progresso fundamentam o surgimento de mais uma cidade e os seus habitantes vivem em razão do trabalho e sonhando com um futuro de felicidade. Até que uma crise, causada pelos seus próprios dirigentes, se abate sobre essa metrópole, ameaçando a ordem estabelecida e obrigando a criação do “mais avançado artefato da tecnologia humana”: A Bolha – que do céu vigiará tudo e todos, para manter as coisas como sempre foram.

O poder do Mercado e o controle das relações humanas exercido por ele são discutidos com um humor anárquico neste trabalho da Brava Companhia, construído para apresentação em rua ou espaços alternativos.

13/04, sábado, 17h.Praça de Eventos. GRÁTIS. Duração: 90 min.

FICHA TÉCNICACriação Brava Companhia Direção Fábio Resende, Ademir de Almeida Dramaturgia Fábio Resende, Ademir de Almeida Atores Cris Lima, Débora Torres, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Luciana Gabriel, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro, Sérgio Carozzi Reserva Maxwell Raimundo Cenários, Adereços e Figurinos Cris Lima, Débora Torres, Joel Carozzi, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro, Sérgio Carozzi Concepção Sonora Brava Companhia Programação Visual Ademir de Almeida Produção Kátia Alves Assistente de Produção Luciana Gabriel, Max Raimundo

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