bolsa de valores no brasil e no mundo

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FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA - BOLSA DE VALORES NO BRASIL E NO MUNDO - Trabalho Apresentado à Disciplina de Administração Financeira e Orçamentária II, ministrada pelo Professor: Carlos Alberto F. Porto. Integrantes: Marcela Leite e Soraia Martins.

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Page 1: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

FACULDADE SALESIANA MARIA AUXILIADORA

- BOLSA DE VALORES NO BRASIL E NO MUNDO -

Trabalho Apresentado à Disciplina de

Administração Financeira e Orçamentária II, ministrada pelo

Professor: Carlos Alberto F. Porto.

Integrantes:

Marcela Leite e Soraia Martins.

Macaé, 15 de março de 2011.

Page 2: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

ÍNDICE

1. Introdução ........................................................................................................

2. Histórico e Evolução .......................................................................................

3. Índices Financeiros ..........................................................................................

3.1. Índices Financeiros Nacionais..............................................................

3.2. Índices Financeiros Internacionais.......................................................

3.3. Instituições Nacionais que Informam os Índices..................................

4. Pregão: Negociação .........................................................................................

5. Bovespa ...........................................................................................................

6. BM&F (Bolsa Mercantil do Futuro).................................................................

7. BM&FBOVESPA ............................................................................................

8. CMV – Comissão de Valores Imobiliários ......................................................

9. Carteira de Ações..............................................................................................

10. Conclusão........................................................................................................

11. Referencia Bibliográfica..................................................................................

Page 3: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é de trazer conhecimento sobre pontos muito relevantes

no aprendizado da disciplina de Administração Financeira e Orçamentária II. Serão

apresentados temas como: Bolsa de valores, Índices Financeiros, Pregão.

Segundo historiadores uma bolsa de valores já havia surgido desde a Roma Antiga

e hoje são formados por grandes instituições que compram e vendem capitais.

Grandes companhias possuem ações negociadas nas bolsas, para isso elas

precisam ser abertas ou públicas, o que não significa que pertença ao governo, e sim que o

público em geral detém suas ações. As companhias devem, ainda, atender aos requisitos

estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções

da CVM – Comissão de Valores Imobiliários, além de obedecer a uma série de normas e

regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

E ainda, nesse mercado de ações, não se pode deixar de considerar os ìndices

econômicos Nacionais e Internacionais que trerá mais informações para tomada de decisão

em relação ao investimento desejado. Assunto que também será tratado no decorrer deste

trabalho.

Page 4: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

2. HISTÓRICO E EVOLUÇÃO:

Segundo alguns historiadores as Bolsas de Valores tiveram seu início na Roma

Antiga. Já para outros este início foi na Grécia Antiga, nas mais remotas civilizações, onde

comerciantes se reuniam nas maiores praças para tratar de negócios, o certo é que elas

surgiram nas mais antigas civilizações com atribuições bem diferentes das bolsas de hoje.

(1141) – Foi criada a Bolsa de Paris por Luiz XII.

(1698) – Foi criada a Bolsa de Fundos públicos de Londres

(1792) – Foi criada a Bolsa de Nova Iorque, a qual se tornou a mais importante do

mundo, com numero de sociedades por ações mínimo no século XVIII, limitando-se a compra

e venda de moedas, letras de câmbio e metais preciosos.

(1850) – Foi criada a primeira Bolsa de Valores em Genebra na Suíça, e vinte

anos mais tarde viria a Bolsa de Zuquim, organizada sob a inspiração da Associação livre de

Mercadorias e Industrial da cidade.

(21/10/1843) - A Lei nº 317 criava a primeira Bolsa de Valores do Rio de Janeiro,

os corretores que até então se deslocavam de praça em praça a procura de vendedores e

compradores de moedas, mercadorias, metais nobres, etc. O numero de corretores

aumentaram, com isso houve a necessidade de um lugar fixo para as reuniões. A Rua Direita,

centro da capital carioca, foi escolhida por estar próximo do maior porto exportador, o Hotel

do globo, onde as personalidades da época se encontravam e onde os mercadores negociavam

escravos e fazendas.

A cidade do Rio de Janeiro se modernizava dia a dia, com os avanços científicos e

sociais, o comércio crescia, já podia se ver as ruas e alamedas do centro da cidade iluminadas

com os primeiros lampiões a gás. A Bolsa acompanhou todo esse crescimento, denominando

o movimento de compra e venda de títulos, entre os anos de (1889 a 1892). Com toda essa

euforia capitalista urbana, muitos historiadores acreditam que foi o ponto de partida para a

industrialização do Brasil.

(1934) - Regulamentação nas atividades das Bolsas e corretoras dos estados

brasileiros.

(1964) - A partir deste ano, a Bolsa de Valores brasileira, assumiu as

características atuais, depois que as reformas institucionalizaram o sistema financeiro

nacional.

Page 5: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso

brasileiro, a BM&FBOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros

(BM&FBOVESPA) é a principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de

Balcão Organizado. A diferença entre esses mercados está nas regras de negociação

estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. A BM&FBOVESPA também é

responsável por administrar o mercado de bolsa de derivativos e de futuros.

As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários,

que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores.

No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de sociedade por ações (S/A),

reguladas e fiscalizadas pela CVM. As bolsas têm ampla autonomia para exercer seus poderes

de auto-regulamentação sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras

são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM.

A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente

transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente

através das corretoras, os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem

suas transações de compra e venda desses valores.

Após o recente processo de desmutualização das bolsas de valores no Brasil, o

direito de transacionar valores mobiliários em uma bolsa foi desvinculado da propriedade de

ações. Anteriormente, apenas as corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam

negociar em Bolsa.

As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias

"listadas". Para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não

significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A

companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404,

de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de

normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.

Hoje em dia as Bolsas de Valores se transformaram em um símbolo marcante do

capitalismo e da globalização, e a tecnologia da informação permitiu que as Bolsas fossem

totalmente eletrônicas como a americana Nasdaq.

Page 6: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

3. ÍNDICES FINANCEIROS:

LEV (1974) diz que:

"Os índices podem ser vistos de uma maneira geral como

uma relação entre duas variáveis. No caso do ambiente financeiro,

como a relação existente entre duas variáveis financeiras."

Entre alguns dos exemplos de relacionamento entre variáveis LEV (1974) cita a

relação existente entre a demanda e o preço de um determinado produto, ou os custos de

produção em função do volume produzido.

O que acontece na prática é que os analistas procuram fazer com que cada uma

destas duas variáveis possua o maior número de informações possíveis, de forma que, através

de um número índice se consiga analisar de maneira rápida e objetiva o maior número de

informações possíveis de uma empresa.

FOSTER (1986), diz que os índices financeiros são a forma mais resumida de se

analisar as demonstrações financeiras de uma empresa. Diz ainda que, as principais razões

para se estudar dados em forma de índices são:

1. O controle da variável "tamanho" entre a comparação de diferentes empresas

numa determinada data ou ao longo do tempo.

2. Tornar os dados mais consistentes através do uso de ferramentas de análises

estatísticas, como por exemplo, análises de regressão.

3. Provar uma determinada teoria onde o índice é a variável de interesse.

4. Explorar uma regularidade empírica observada entre os índices financeiros e a

estimação ou predição de uma variável de interesse, como por exemplo, o risco de uma ação

ou a probabilidade de uma empresa declarar falência.

3.1. INDICADORES FINANCEIROS NACIONAIS:

BALANÇA COMERCIAL;

BTNF;

CADERNETA DE POUPANÇA;

CDI - Certificados de Depósito

Interbancário;

FGTS - Informações gerais, tabelas e

Leis;

FGTS - Tabela de Índices JAM;

ICV;

ICV - Série histórica;

Page 7: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

IGP-DI;

IGP-DI - Série histórica;

IGP-M;

INCC-DI;

INCC-DI - Série Histórica;

INCC-M;

INPC;

INPC - Série histórica;

IPA-DI;

IPA-M ;

IPC-DI;

IPC;

IPC - Série histórica;

IPC / IBGE;

IPCA;

IPCA-15;

IPCA-E;

MAIOR VALOR DE REFERÊNCIA -

MRV;

SALÁRIO MÍNIMO - BRASIL;

TAXA SELIC;

TJLP;

TR (Mensal);

TR-D (Diária);

UFIR e URV.

3.2. INDICADORES FINANCEIROS INTERNACIONAIS:

DÓLAR;

EURO;

RISCO PAÍS;

EURO x DÓLAR.

3.3. INTITUIÇOES NACIONAIS QUE INFORMAM OS ÍNDICES:

Banco Central do Brasil - Boletim do Banco Central do Brasil, Tarifas

Bancárias, Taxas de Câmbio.

Conjuntura Estatística & Indíces Econômicos - Permite o download dos

indíces econômicos da revista Conjuntura Econômica (acesso somente para assinantes). É

necessário a utilização do programa Acrobat Reader.

Economia em Perspectiva - Carta de Conjuntura - Reune indicadores

econômicos como IGP-DI, INPC, ICV, ICVM, IPC FIPE, IGP-M, TR, Taxas de Câmbio e

UFIR, a partir de 1996. FGVDADOS - serviço de recuperação de informações econômicas

Page 8: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

através da Internet, prestado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio

Vargas.

FIPE - Índices de diversos preços desde 1934.

Gazeta Mercantil - Oferece o maior conjunto de informações e bancos de dados

via Internet para dar suporte às atividades empresariais e profissionais voltadas aos negócios

no Brasil e Mercosul.

IBGE (Informações Econômicas) - reúne indicadores conjunturais (Produto

Interno Bruto, agropecuária, indústria,  IPCA e INPC, IPCA, pesquisas de orçamento familiar

e censos). IPEA - Tabelas de Índices Econômicos  - uma das melhores fontes na área de

administração e economia, reunindo diversas séries históricas em formato de tabela.

Ministério da Fazenda - Dados Macroeconômicos

4. PREGÃO: NEGOCIAÇÃO

Pregão é uma das 6 modalidades de licitação utilizadas no Brasil, considerada

como aperfeiçoamento do regime de licitações para a Administração Pública Federal. Esta

modalidade possibilita o incremento da competitividade e ampliação das oportunidades de

participação nas licitações por parte dos licitantes que são Pessoas Jurídicas ou Pessoas

Físicas interessadas em vender bens e serviços comuns conforme os editais e contratos que

visam o interesse publico.

Também chamado de Leilão Reverso ou Holandês, o Pregão é realizao em lances

sucessivos e decrescentes, no chamado “quem dá menos”. Pois afinal de contas, a

Administração Pública está comprando, e gerar economia significa o bom uso do dinheiro

público. Pode ser Presencial (onde os licitantes se encontram e participam da disputa) ou

Eletrônico (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de

governo ou particulares). O designado responsável pelo pregão tem o nome de Pregoeiro.

É caracterizado por intervir as fases de um processo licitatório comum regido pela

lei 8.666/93. Ou seja, primeiro ocorre a abertura das propostas das licitantes e depois é

procedido o julgamento da habilitação dos mesmos . O Pregão pela Lei Federal Brasileira nº

10.520/2002.

Page 9: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

5. BOVESPA:

A BOVESPA foi fundada em 23 de Agosto de 1890, por Emilio Pestana. Até as

reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implementadas pelo governo no

biênio 1965-1966, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas,

vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores

nomeados pelo poder público.

Após as reformas, as bolsas assumiram a característica institucional que mantêm

até hoje, transformando-se em associações civis e patrimonial. A antiga figura individual do

corretor de fundos públicos foi substituída pela sociedade corretora, empresa constituída sob a

forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada.

Desde então, a BOVESPA cresceu e se modernizou, sempre em sintonia com as

novas tecnologias e tendências. Até pouco tempo atrás, grande parte dos negócios ainda era

realizada atravéz do pregão viva-voz mas, atualmente todos os negócios com ações e opções

são realizado através do sistema Mega Bolsa, implantado em 1997. Em Março de 1999, a

BOVESPA lançou o sistem Home Broker, que permitia que investidores pudessem comprar

ou vender ações e opções em suas casas através da internet . Esse sistema foi interligado ao

Mega Bolsa e oferecido por uma ampla variedade de corretoras, cada qual com um serviço

distinto. O sucesso do Home Broker no Brasil foi total e, em pouco tempo, os pequenos

investidores passaram a ter maior participação no número e no volume de negócios da

BOVESPA, tendência que vem crescendo nos últimos anos.

Em 28 de Agosto de 2007, a BOVESPA deixou de ser uma instituição sem fins

lucrativos e se tornou uma sociedade por ações: a BOVESPA Holding S.A. A BOVESPA

Holding possui subsidiárias integrais a Bolsa de Valores de São Paulo (BVSP) – responsável

pelas operações dos mercados de bolsa e de balcão organizado - e a Companhia Brasileira de

Liquidação e Custódia (CBLC), que presta serviços de liquidação, compensação e custódia.

6. BM&F (Bolsa Mercantil do Futuro)

Empresários paulistas ligados à exportação, ao comércio e à agricultura criaram

em 26 de Outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo, a BM&SP. Primeira no

Page 10: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

Brasil a introduzir operações a termo, ela alcançou , ao longo dos anos, rica tradição na

negociação de contratos agropecuários, particularmente café, boi gordo e algodão.

Em Julho de 1985, surge a Bolsa Mercantil & de Futuros, a BM&F. Seus pregões

começam a funcionar em 31 de Janeiro de 1986. Em pouco tempo, ela conquista posição

invejável entre as principais commodities exchanges do mundo, negociando contratos futuros,

de opções, a termo e a vista, referenciados em índices de ações, ouro, taxas de juros e taxas de

câmbio.

Em 9 de Maio de 1991, BM&F e BMSP resolveram fundir suas atividades,

aliando a tradição de uma ao dinamismo da outra. Surge então a Bolsa de Mercadorias &

Futuros, também com a sigla BM&F, cujo o objetivo é desenvolver mercados futuros de

ativos financeiros, agropecuários e outros.

Em 2007, a BM&F iniciou seu processo de desmutualização e, a partir de 1º de

Outubro de 2007, a BM&F se tornou uma sociedade por ações com fins lucrativos. Por meio

da desmutualização, os direitos patrimoniais dos antigos associados da companhia foram

desvinculados dos Direitos de Acesso, e convertidos em partipações acionárias.

7. BM&FBOVESPA

A BMF&BOVESPA foi criada em maio de 2008, após integração entre a Bolsa de

Mercadorias & Futuros (BM&F) e a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). Não é

possível narrar a sua história sem mencionar, individualmente, os históricos da BOVESPA e

da BM&F.

A BM&FBOVESPA foi criada em maio de 2008 com a integração entre Bolsa de

Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), tornando-se a

maior bolsa da América Latina, a segunda das Américas e a terceira maior do mundo. Nela

são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas, títulos

privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos financeiros,

entre outros valores mobiliários.

Page 11: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

8. CMV – COMISSÃO DE VALORES IMOBILIÁRIOS

Atribuições:

A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76)

disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus

protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os

investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.

A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos

diversos integrantes do mercado.

Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de

valores mobiliários.

Cabe à CVM, entre outras, disciplinar as seguintes matérias:

Registro de companhias abertas

Registro de distribuições de valores mobiliários;

Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de

valores mobiliários;

Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores;

Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

Administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;

Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;

Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor

mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores;

O sistema de registro gera, na verdade, um fluxo permanente de informações ao

investidor. Essas informações, fornecidas periodicamente por todas as companhias abertas,

podem ser financeiras e, portanto, condicionadas a normas de natureza contábil, ou apenas

referirem-se a fatos relevantes da vida das empresas. Entende-se como fato relevante, aquele

evento que possa influir na decisão do investidor, quanto a negociar com valores emitidos

pela companhia.

A CVM não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação

divulgada pelas companhias. Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para

tanto, normatiza e persegue a sua padronização

Page 12: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

A atividade de credenciamento da CVM é realizada com base em padrões pré-

estabelecidos pela Autarquia que permitem avaliar a capacidade de projetos a serem

implantados.

A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades

eventualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um

inquérito administrativo, através do qual, recolhe informações, toma depoimentos e reúne

provas com vistas a identificar claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe,

a partir da acusação, amplo direito de defesa.

O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As penalidades que a CVM

pode atribuir vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de atividades

no mercado, passando pelas multas pecuniárias.

A CVM mantém, ainda, uma estrutura especificamente destinada a prestar

orientação aos investidores ou acolher denúncias e sugestões por eles formuladas.

Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que envolva

o mercado de valores mobiliários, oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos, a

CVM atua como "amicus curiae" assessorando a decisão da Justiça.

Em termos de política de atuação, a Comissão persegue seus objetivos através da

indução de comportamento, da auto-regulação e da auto-disciplina, intervindo efetivamente,

nas atividades de mercado, quando este tipo de procedimento não se mostrar eficaz.

No que diz respeito à definição de políticas ou normas voltadas para o

desenvolvimento dos negócios com valores mobiliários, a CVM procura junto a instituições

de mercado, do governo ou entidades de classe, suscitar a discussão de problemas, promover

o estudo de alternativas e adotar iniciativas, de forma que qualquer alteração das práticas

vigentes seja feita com suficiente embasamento técnico e, institucionalmente, possa ser

assimilada com facilidade, como expressão de um desejo comum.

A atividade de fiscalização da CVM realiza-se pelo acompanhamento da

veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participam e aos valores

mobiliários negociados. Dessa forma, podem ser efetuadas inspeções destinadas à apuração de

fatos específicos sobre o desempenho das empresas e dos negócios com valores mobiliários.

Objetivos:

Page 13: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

De acordo com a lei que a criou, a Comissão de Valores Mobiliários exercerá suas

funções, a fim de:

Assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de

balcão;

Proteger os titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e atos

ilegais de administradores e acionistas controladores de companhias ou de administradores de

carteira de valores mobiliários;

Evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar

condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valores mobiliários negociados no

mercado;

Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários

negociados e as companhias que os tenham emitido;

Assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de

valores mobiliários;

Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;

Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas

Page 14: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

9. CARTEIRA DE AÇÕES:

Page 15: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

10. CONCLUSÃO:

A partir dos conhecimentos expostos sobre Bolsa de Valores fatores que a

constituem e influenciam, conclui-se que para qualquer indivíduo, seja ele pessoa física ou

pessoa jurídica, que desejam ter uma boa recuperação de capital, é primordial que se entenda

essa movimentação, que é a bolsa de valores, e que pode trazer grandes ganhos financeiros.

Como futuros administradores é considerável que conheçamos de maneira não

superficial essa atmosfera que consiste na Bolsa de Valores.

Page 16: Bolsa de Valores No Brasil e No Mundo

11. BIBLIOGRAFIA:

BM&FBOVESPA – Oferecem todas as informações sobre a sessão de negociação na Bolsa. .

Disponível em: < HTTP://WWW.BMFBOVESPA.COM.BR>. Acesso em: 25 mar. 2011.

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CMV - Apresenta a história sobre a

instituição da CMV. Disponível em: < http://www.cvm.gov.br/>. Acesso em: 11 mar. 2011.

CONTEÚDO GLOBAL – Apresenta o histórico da Bolsa de valores e pregão. Disponível em:

<http://www.conteudoglobal.com/financas/bolsa_de_valores>. Acesso em: 10 mar. 2011.

FGV Dados - Fundação Getúlio Vargas – Apresenta diversas conceituações sobre

Indicadores Financeiros Nacionais. Disponível em: <

http://www.fgvsp.br/institucional/biblioteca/links.htm#ECONÔMIC>. Acesso em: 13 mar.

2011.

PORTAL BRASIL – Apresenta considerações a respeito dos Índices Financeiros.. Disponível

em: < <http://www.portalbrasil.net>. Acesso em: 10 mar. 2011.

PORTAL DO INVESTIDOR – Apresenta informações a Respeito da Bovespa. Disponível

em: < http://www.portaldoinvestidor.gov.br>. Acesso em: 10 mar. 2011.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – Dispõem definições sobre índices

financeiros. Disponível em: <http://www.eps.ufsc.br/disserta99/lucca/cap2.html>. Acesso em:

11 mar. 2011.