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Boletim RTP 9 de janeiro de 2017

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Boletim RTP

9 de janeiro de 2017

Revista de Imprensa

1. Nomes do PSD para a ERC criam polémica, Público, 09-01-2017 1

2. RTP lança rádio, Correio da Manhã, 09-01-2017 2

3. Marinho e Pinto acusa RTP - Entrevista a Marinho e Pinto, Diário As Beiras, 09-01-2017 3

4. Programa e apresentadora criticados por convidar Maria Leal, VIP, 10-01-2017 6

5. "Sei que esta é a minha missão e, por isso, irei sempre insistir", Lux, 09-01-2017 7

6. "Tenho ao meu lado alguém que me faz brilhar o olhar e me faz sorrir o coração" - Entrevista a IsabelAngelino, Lux, 09-01-2017

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7. "Estou a tornar-me um cidadão do mundo", Ana, 11-01-2017 17

8. De regresso à RTP, Mariana, 10-01-2017 19

9. Uma agente rebelde, Ana, 11-01-2017 20

10. Inspetora de serviço!, Ana, 11-01-2017 21

11. Top Canais, Correio da Manhã, 09-01-2017 22

12. Top televisão, Jornal de Notícias, 09-01-2017 23

13. Os mais vistos da TV, Público, 09-01-2017 24

A1

Tiragem: 35048

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 5,94 x 29,32 cm²

Corte: 1 de 1ID: 67682930 09-01-2017

O PSD quer indicar Fátima Resende

Lima e Francisco Azevedo e Silva co-

mo candidatos para o novo Conselho

Regulador da Entidade Reguladora

para a Comunicação Social, mas os

dois nomes estão a criar desconforto

interno. Ao que o PÚBLICO apurou,

o líder do PSD, Pedro Passos Coe-

lho, informou na última semana os

membros da comissão permanen-

te do partido sobre os candidatos,

mas os nomes não caíram bem por

não constituírem uma novidade na

escolha.

A questão não foi discutida no ór-

gão mais restrito de Passos Coelho

e só o deverá ser esta semana. Aliás,

a bancada do PSD pediu na passada

sexta-feira, último dia do prazo da-

do por Ferro Rodrigues, para adiar a

entrega dos nomes até esta segunda-

feira, quando faltam dez dias até à

eleição (marcada para 19).

Fátima Resende Lima, mulher de

Fernando Lima, ex-consultor do an-

tigo Presidente da República, Cava-

co Silva, já é directora executiva da

ERC, mas a sua escolha, em Janeiro

de 2012, por Carlos Magno, actual

presidente da ERC, foi contestada

pelos dois elementos do Conselho

Regulador indicados pelo PS. Na

altura, Alberto Arons de Carvalho

(vice-presidente) e Rui Gomes (vo-

gal) votaram contra, alegando a falta

de experiência da nomeada. Mas a

nomeação passou com os três votos

favoráveis de Magno e das vogais Lu-

ísa Roseira e Raquel Alexandra.

Francisco Azevedo e Silva foi jor-

nalista e director-adjunto do Diário

de Notícias, chefi ou o gabinete de Ma-

nuela Ferreira Leite enquanto líder

do partido e foi assessor de impren-

sa do ex-ministro da Presidência,

Luís Marques Guedes, no anterior

Governo.

Para o novo Conselho Regulador,

o PS escolheu o professor e jorna-

lista Mário Mesquita e o jurista da

RTP João Pedro Figueiredo. com Maria Lopes

Nomes do PSD para a ERC criam polémica

Eleição Sofia Rodrigues

Passos Coelho quer indicar Fátima Resende Lima e Francisco Azevedo e Silva. O prazo termina hoje

[email protected] Página 1

A2

Tiragem: 134109

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 4,78 x 5,43 cm²

Corte: 1 de 1ID: 67683719 09-01-2017

JAZZ RTP LANÇA RÁDIO A RTP disponibili7ou um novo serviço online: Jazzin', a nova rádio de jazz da Antena 2, dedicada em exclusivo a este género musical. A esta-ção conta com a curadoria de José Duarte, radialista que as-sina, na Antena 1, o programa 'Cinco Minutos de Jazz', emi-tido há 50 anos.

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A3

Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 25,26 x 30,50 cm²

Corte: 1 de 3ID: 67683904 09-01-2017

entrevista

Marinho e Pinto acusa RTP de boicote e censuraMarinho e Pinto, ex-bastonário da Ordem dos Advogados, fala sobre o Partido Democrático Republicano, que fundou, e as consequências da prisão do número dois do partido. O atual deputado ao Parlamento Europeu e vice-presidente do Partido Democrático Europeu acusa a RTP de boicote e censura, ao impedi-lo de participar nos debates do programa Eurodeputados

Texto | Paulo Marques |e| Inês Tafula

De que maneira é que a prisão do número dois do Partido Democrático Republicano afetou o partido?

“Estas situações afetam sempre um partido polí-tico, embora não tenham nada a ver com o partido. O partido é uma coisa e a conduta individual dos seus filiados é outra, desde que essa conduta não seja política ou não tenha im-plicações políticas. A mim, pessoalmente, afetou-me bastante porque eu era ami-go pessoal dele e sobretudo muito amigo do falecido pai dele e nessa medida fi-quei bastante chocado com a situação toda, embora haja contornos que ainda não estão devidamente esclarecidos. Infelizmente, vivemos num país onde muita gente é presa, muitos ex-governantes foram pre-sos, muitos ex-dirigentes do PS e do PSD foram presos, muitos inspetores da Polí-cia Judiciária e membros da GNR e da PSP foram presos, até alguns magistrados do Ministério Público foram presos. A situação que é di-ferente e que é de alguma forma inédita é que relati-vamente ao PS e ao PSD, nin-guém envolveu ou tentou envolver pelo menos a ima-gem dos seus líderes. A mim tentaram-me envolver. Há notícias sobre esse episó-dio em que aparece mais a minha imagem ou falam mais no meu nome do que nos dos próprios arguidos. Enfim, são formas de ver as coisas, a mim não me afe-ta, eu sempre tive a minha consciência limpa. Nós fize-mos o que nunca nenhum partido fez: suspendemos

a sua filiação no partido porque entendemos que em política não vigora o princípio da presunção de inocência; na política não há presunção de inocência. Quem quer exercer a ativi-dade política tem de estar acima de qualquer suspeita. Não pode haver fumos em política.”

Acha que pode ser uma machadada no partido?

“Não, não creio. Há algu-mas pessoas neste país que querem afetar o partido por causa disso. O povo portu-guês tem razões para estar muito mais preocupado com alguns dirigentes do Partido Socialista e do PSD que estão em liberdade e andam por aí, do que com os filiados do PDR que fo-ram presos. “

Acha que se pratica uma má justiça em relação aos deputados e aos partidos?

“Eu fui muito crítico e sou muito crítico em relação ao

funcionamento da justiça mas relativamente a este caso não posso dizer isso. Acho que a justiça está a atuar, como deve. Vamos ver quando sair a acusação e o que a defesa fará, a contes-tação que será apresentada e, sobretudo, vamos esperar pelo julgamento. “

Pode fazer um balanço histórico e pessoal do partido?

“O partido tem pratica-mente um ano e muito atri-bulado. Entrou toda a gente que quis entrar. Entraram pessoas muito boas, pesso-as de grande caráter, mas também entraram alguns oportunistas. Já saíram uns e outros vão ter de sair tam-bém. Nós temos um curto período de vida. O PDR nas-ceu muito em torno da mi-nha pessoa e da votação que eu tivera para o Parlamento Europeu (mais de sete por cento). Neste momento, o partido está a reencontrar-se com a sua Declaração de Princípios. Espero que não haja mais casos como esse e que agora o PDR possa dedicar-se áquilo que é a sua razão de existir. “

Qual a principal razão para criar um partido?

“ Não é possível dar ne-nhum contributo para a solução dos problemas do país se não for num partido político. O sistema, tal como existe, criou um monopó-lio da política por parte dos partidos. Há uma pequena janela para as autarquias mas isso resolve apenas questões locais. Para as grandes questões políticas, que eu próprio tinha de-nunciado e tinha diagnos-

ticado enquanto fui Basto-nário, não há possibilidade de resolver problemas ou mudar o que quer que seja sem ser na Assembleia da República. O sistema está bloqueado porque os par-tidos funcionam como um cartel e exercem um mono-pólio político em seu be-nefício exclusivo. Veja-se o escândalo dos privilégios que atribuem a si próprios. Desde a isenção de impos-tos a subvenções de mais de 100 milhões de euros por ano que os partidos recebem da Assembleia da República. Tudo isto levou a que eu tivesse que fundar um partido para intervir na vida política. Eu candidatei-me ao Parlamento Europeu por um partido minúsculo que tinha 0,7% de votos e depois vi que não dava com aquele partido porque hoje os grandes partidos e mui-tos dos pequenos têm os mesmos vícios.”

Esquerda e Direita são fracas em Portugal?

“A política em Portugal é muito fraca. Os partidos não defendem o interesse dos portugueses, defendem os interesses profissionais deles e das respectivas clien-telas. O que é que o atual e o anterior primeiro-ministro fizeram na vida?! Quais são as profissões deles? Que atividade e que impostos pagaram na vida profissio-nal? Alguns políticos até se gabam de terem começado aos 14 anos a aprender as técnicas da cotovelada, da facada nas costas, da trai-ção, da conspiração, da in-triga, é isto que eles sabem fazer na politica. Decora-ram um catecismo de frases

feitas e de lugares-comuns e não sabem dizer nem fazer mais nada. O Dr. Passos Co-elho e o Dr. António Costa vivem disto. Porque é que o Dr. António Costa fez um acordo parlamentar com a esquerda e a extrema-esquerda?! Ele esteve em todos os governos que os seus aliados de agora tanto atacaram. No governo do Eng. Guterres, no governo do Eng. Sócrates – e mesmo depois - ele deu algum sinal de que iria aliar-se ao PCP e ao Bloco de Esquerda? Claro que não. Ele fez essa aliança por mera sobrevi-vência política, era o inte-resse dele de sobreviver e de chegar a Primeiro-Ministro, com o apoio deles. A identi-dade do Partido Socialista foi feita contra o Partido Comunista em Portugal, que acusava de totalitário, estalinista, antidemocráti-co. Na véspera das eleições faziam-se essas críticas da parte do PS ao PCP. A seguir aliam-se?! Sem um debate interno?! Nem dentro do PS, nem dentro do PCP?! O PCP sempre disse que o PS fazia uma política de direita em vez de fazer uma políti-ca patriótica de esquerda; e de repente alia-se ao PS?! O que é que aconteceu den-tro do PCP? Em 1985 o PCP organizou, em 15 dias, um congresso extraordinário para apoiar a candidatura de Mário Soares à presidên-cia da república. E agora o que é que fez para apoiar António Costa como pri-meiro-ministro? Quem é que mudou? Foi o PS que deixou de fazer a política de direita e começou a fa-zer a política patriótica de esquerda que o PCP sempre

lhe exigiu ou foi o PCP que agora abdicou de exigir ao PS uma política patriótica de esquerda?” Qual dos dois está a mentir aos por-tugueses?

Qual a explicação para o paradoxo de ter sido eleito para o Parlamento Europeu pelo Partido da Terra e ter criado simultaneamente o PDR?

“ Não há paradoxo ne-nhum. O Partido da Terra é que foi eleito na minha votação. Um dos maiores defeitos da democracia por-tuguesa é o de os cidadãos não poderem candidatar-se à Assembleia da República. Mas eu não fui eleito com os votos desse partido. Os eleitores queriam eleger-me a mim e para isso tive-ram que votar num partido qualquer. Esse partido é que elegeu mais um deputado à custa da votação que eu tive. Escolhi esse partido por ser pequeno e também por causa da figura do seu fun-dador, o Arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles. Era uma pes-soa que eu admirava e ad-miro. O que aconteceu de-pois é que algumas pessoas tentaram transpor para o Parlamento Europeu alguns dos erros e vícios de funcio-namento do Parlamento Português. Em Portugal, o mandato de deputado não é de quem foi eleito mas sim do partido pelo qual se candidatou. O mandato que os candidatos recebe-ram dos eleitores tem de ser entregue aos partidos, senão não poderão voltar a candidatar-se, pois só os partidos podem apresentar candidatos. No Parlamento Europeu não é assim. Lá, o

Há notícias sobre a prisão do número dois do Partido Democrático Republicano em que aparece mais a minha imagem ou falam mais no meu nome do que nos dos principais arguidos.

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Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,50 cm²

Corte: 2 de 3ID: 67683904 09-01-2017

mandato é dos deputados. Por isso, fundei um partido que é o partido que repre-sento hoje no Parlamento Europeu. E, até, como pre-sidente do PDR, fui eleito, recentemente, vice-presi-dente do Partido Democrá-tico Europeu (PDE), que é um partido europeu com 11 eurodeputados e cons-tituído por 15 partidos de 15 países, entre os quais o PDR, de Portugal. “

Os seus eleitores acusam-no de ter desaparecido do panorama nacional, desde que passou a ser Eurodeputado…

“Isso é verdade. Eles que perguntem aos órgãos de comunicação por que é que eu não apareço. Os órgãos de informação em Portu-gal boicotaram-me porque sentem que eu ameaço este sistema político-partidário. Há 21 deputados no Parla-mento Europeu portugue-ses e eu sou o único que a RTP não convida para par-ticipar nos debates entre eurodeputados.” Todos os outros eurodeputados po-dem participar nesses de-bates mas eu não.

Por que razão a RTP não o convida?

“Pergunte à RTP por que é que eu estou impedido de participar nesses debates. Há uma espécie de boicote na comunicação social às minhas intervenções. Ora veja: O New York Times fez uma notícia sobre o meu trabalho como deputado, referiu-se a mim e ao meu trabalho; o Le Monde fez uma ou duas notícias sobre o meu trabalho, o Financial Times fez também duas ou

três notícias sobre o meu trabalho como Eurodepu-tado. Mas em Portugal há uma cortina de silêncio e um boicote. Eu com a mi-nha maneira de ser e com a votação que tinha tido para o Parlamento Euro-peu estragava-lhes o arran-jinho todo na Assembleia da República. Não havia esta mentira permanen-te, estes negócios ocultos que eles estão a fazer. Não havia estas mentiras com a banca. Ninguém diz ao povo português que o di-nheiro dos depósitos nos bancos desapareceu, por isso é que agora andam lá a meter dinheiro dos impos-tos dos portugueses para substituir o que os gesto-res da banca delapidaram em negociatas e benefício próprio. Onde estão os mi-lhares de milhões de euros de depósitos da Caixa Geral de Depósitos? Por que é que é precisso injectar milha-res de milhões de euros na CGD? Para onde foi o di-nheiro dos depósitos nesse banco público? Para onde foi o dinheiro dos deposi-tantes do BPN, do BANIF, do BPP e do BES?! O sistema político-partidário pode muito bem com os discur-sos da Catarina Martins e do Bloco de Esquerda todo. Comem esses discursos ao pequeno-almoço com pão com manteiga, porque não ameaçam nada. O BE e o PCP fazem parte do cartel partidário que monopoliza a vida política portuguesa.

Continua com a ambição de ser Presidente da República?

“Eu nunca tive a ambição de ser Presidente da Repú-

blica nem sequer a intenção de me candidatar à Presi-dência da República, por-que não é o Presidente da República que muda o país. Sempre disse isso. É na As-sembleia da República que se instalaram os interesses que estão a destruir Portu-gal, por isso, é ali que eles devem ser denunciados, é dali que devem erguer-se as vozes para combater a degenerescência moral, democrática e cívica do sis-tema político.”

Que ligação é que continua a ter com Coimbra?

“Eu vivo em Coimbra. Eu estou em Coimbra todos os fins-de-semana. Suspendi a minha atividade de ad-vogado quando fui eleito para o Parlamento Europeu porque sempre disse que quem está num parlamento a fazer leis não pode exer-cer atividades que tenham clientes interessados nes-sas leis. Por isso suspendi o exercício da advocacia. Mas é aqui que resido, é a minha cidade, aqui vivo há 46 anos.”

Que acha da geringonça?“ A gerigonça é uma solu-

ção de governo que respon-de mais aos interesses de sobrevivência dos políticos profissionais do PS, do PCP e do Bloco de Esquerda do que aos interesses do povo português. Um governo que não surgiu do debate no campo eleitoral, mas sim negociado na secreta-ria. Não resultou do debate eleitoral aberto, democráti-co e leal mas sim de mano-bras de bastidores. Foi uma negociata de bastidores e

por isso é um governo que tem mais a ver com a sobre-vivência politica de certos dirigentes do Partido Socia-lista do que com a solução dos problemas de Portugal e do povo português. “

O que acha da gestão autárquica de Manuel Machado?

“Eu não a tenho acompa-nhado muito, ultimamen-te. Apoiei o Dr. Manuel Ma-chado muitas vezes. Acho que ele é um homem sério, mas agora, estando a falar na perspetiva do PDR, acho que nos vamos defrontar nas eleições autárquicas deste ano. Já não o vou apoiar. O PDR apresentará uma alternativa melhor do que ele para Coimbra.”

A política é uma atividade transitória?

“Acho que as pessoas não devem estar demasiado tempo nos cargos políticos. O que deve ser profissiona-

lizado é a administração pública central e local. Uma administração pública forte, independente, bem preparada tecnicamente, com bons currículos, com pessoas bem apetrechadas e com capacidade para se-rem independentes. Isso é que é o Estado. O político é transitório. Eu entrei na política aos 64 anos, co-mecei a trabalhar aos 20 e estive praticamente 40 anos sem fazer política. Fiz antes do 25 de Abril, claro, contra a ditadura, por um imperativo cívico de luta pela liberdade e pela de-mocracia, mas depois não. Hoje, voltou a ser necessá-rio uma revolução políti-ca profunda, pacífica mas muito profunda, corajosa e muito determinada que recupere os valores matri-ciais da República. “

Revolução? Qual revolução?

“A mesma revolução que Bernie Sanders propunha nos Estados Unidos: com-bater a corrupção e a pro-miscuidade entre política e economia, densificar a de-mocracia com a cidadania, combater o carreirismo po-lítico, abrir a política aos ci-dadãos, dignificar o ensino público, nomeadamente o universitário, etc. Se não for possível fazer essa revolu-ção agora, pacificamente, ela irá fazer-se mais tarde mas de forma violenta. Já há sinais na Europa que a violência pode não tardar muito, e em Portugal tam-bém. As pessoas não pen-sem que os portugueses vão continuar a ver medío-cres e corruptos a enrique-cer à custa do Estado e dos

impostos extorquidos aos cidadãos; que vão continu-ar como cordeiros perante os privilégios dos partidos políticos à custa do patri-mónio público, tais como as isenções de impostos, enquanto a classe média é esmagada com taxas, coi-mas, multas e impostos. Não pensem que isso vai demorar muito. A situação vai chegar a um ponto em que a tampa vai saltar nes-te país e depois vai ser um problema. Este bloqueio informativo e a ferocida-de com que atacam quem apresenta propostas de re-formas políticas pacíficas, vai ter um mau resultado. Para mudar este país não se pode continuar a votar nos mesmos partidos. Se se continuar a votar nos mes-mos, tudo vai continuar na mesma.”

Como viu as eleições para a Ordem dos Advogados?

“Fiquei muito surpreen-dido com os resultados. Esperava que a Dra. Elina Fraga ganhasse. Acho que ela fez um bom trabalho como Bastonária. Presti-giou a Ordem e a profissão mas os advogados maio-ritariamente escolheram outro advogado e portan-to é a democracia. O Dr. Guilherme Figueiredo foi sempre meu opositor na Ordem, mas sempre tive com ele uma relação cor-dial. Mesmo estando em desacordo profundo em muitas questões, tínha-mos, no entanto, relações pessoais e profissionais cordiais. Espero que seja um Bastonário de todos os advogados e não apenas da fação que o elegeu.

Os órgãos de informação em Portugal, nomeadamente a RTP boicotaram-me porque sentem que eu ameaço este sistema político-partidário

DR

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Tiragem: 12000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 7,48 x 6,05 cm²

Corte: 3 de 3ID: 67683904 09-01-2017

Marinho e Pinto acusa RTPEm entrevista, o advogado fala da situação do partido que fundou e denuncia censura à sua atividade de eurodeputado >Págs 4-5

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Tiragem: 44422

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 78

Cores: Cor

Área: 21,00 x 27,70 cm²

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"Não lhe confiro, qualquer valor artístico, apesar de ela ter sido de um

enorme fair-pfay', disse sobre a 'caiïtora

HÁ pouca gente no

nosso país que nun-ca ouviu de falar de

MARIA LEAL. Foi Um dos "fe-nómenos" de 2016 e o ví-deo da atuação no Você na TV, da TVI, a mesma que a catapultou para a fama, foi um dos mais vistos do ano passado. Por isso, a cantora foi convidada para estar na emissão especial de passa-gem de ano do programa 5 para a Meia-Noite, da RTP, onde foram recordados os momentos que marcaram o ano.

No entanto, a presença

de Maria Leal no programa gerou grande contestação por parte de diversos es-petadores que não se coi-biram de demonstrar o seu desagrado.

A apresentadora, FILO-MENA CAUTELA, defendeu-se e explicou o porquê do convite a Maria Leal. "A Maria Leal esteve no pro-

grama em que a premissa era levar os protagonistas dos vídeos mais vistos do ano já passado. Achem que ela é péssima ou incrível, o que é facto é que o vídeo da sua atuação foi o mais vis-to do ano... Não lhe confiro qualquer valor artístico, apesar de ela ter sido de um enorme fair-play e sem qualquer tipo de pretensio-sismo barato, mas o que é facto é que (e sim, cometi esta ousadia de ir ver dois ou três comentadores mais agressivos) alguns, repito alguns, que agora se levan-tam com grande moral para desancar a senhora, foram os que partilharam o seu vídeo até mais do que uma vez. Tenho ainda a dizer que, e não entendo porquê, se deu tamanha atenção à sua prestação no programa nesta página", defendeu-se na rede social. kLI texto' Tiago Miguel Sim6es; Fotos. Impala e OR

"Quem acompanhava o meu 5 sabia que muitas

vezes era acusada de trazer figuras demasiado

eruditas ou que ninguém conhecia. É inevitável

que existam sempre vozes discordantes",

explicou Filomena

PROGRAMA E APRESENTADORA CRITICADOS POR CONVIDAR MARIA LEAL

FILOMENA CAUTELA defende-se e explica o porquê do convite à cantora

1na emissão especial do programa 5 para a Meia-Noite, na RTP 1

Página 6

A7

Tiragem: 90000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 62

Cores: Cor

Área: 19,50 x 27,30 cm²

Corte: 1 de 2ID: 67652694 09-01-2017

CATARINA FURTADO feliz com a nova temporada do

programa "Príncipes do Nada"

"Sei que esta é a minha missão

e, por isso, irei sempre insistir„

Nas viagens que fez para gravar os dez novos episódios do programa "Príncipes do Nada", que serão transmitidos

às quintas-feiras à noite, na RTP1, Catarina Furtado cruzou-se com várias pessoas, cujas realidades a continuam a emocionar

Dez anos depois de ter dado os primei-ros passos naquele que se tornou um dos projetos mais impor-

tantes da sua carreira, Catari-na Furtado volta a apresentar mais uma temporada do pro-grama "Príncipes do Nada". "Estar vivo e partilhar a mesma terra, só faz sentido se de facto

conhecermos as várias realida-des e estivermos atentos aos outros. Dar e receber. A prática da tolerância e da verdadeira solida-riedade faz bem à saúde. Todos precisamos de bons exemplos. O umbiguismo conduz à solidão. E os 'Príncipes do Nada' têm como missão mostrar que ape-sar do mundo estar do avesso, há esperança", afirma Catarina

Furtado que acrescenta: "Gosto de me sentir um veículo do bem, gosto de dar a voz a quem real-mente contribui para a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas." Por sempre acre-ditar que o programa "poderia existir sem tempo determinado", Catarina estreia agora a quarta série, com dez episódios, que nos trazem realidades de países como

Moçambique, São Tomé e Prínci-pe, Guiné-Bissau e Timor-Leste, desta vez com o apoio especial. "Desta vez temos um fundamen-tal apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e por isso fomos a alguns países de expressão portuguesa onde o Camões, através de ONG's, tem muitos projetos no terreno." Sobre o que esta experiência

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Tiragem: 90000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 63

Cores: Cor

Área: 19,50 x 27,30 cm²

Corte: 2 de 2ID: 67652694 09-01-2017

"Foi um choque ouvir na primeira pessoa

os relatos de medo„

Catarina ficou impressionada com a forma

como as pessoas com

albinismo continuam a ser

perseguidas

poderá ter mudado na sua ma-neira de ser, Catarina Furtado é clara: "Não terá mudado muita coisa na medida em que eu já lá tinha a sementinha, fruto da educação, e depois pela expe-riência de embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (há já 16 anos). Mas sem dúvida nenhuma que me fez crescer, conhecer o

mundo e perceber que este é mesmo o meu caminho enquan-to comunicadora mas também enquanto mulher, mãe e cida-dã." Se, por um lado, enriquece com as histórias de vida das pes-soas que conhece nestas viagens, Catarina Furtado não deixa de se emocionar com realidades que continuam a existir, como a dos albinos: "Foi um choque ouvir

na primeira pessoa os relatos de medo que algumas pessoas com albinismo partilharam comigo. São mortos por crenças que têm urgentemente de desaparecer" Outra das situações que mais a continua a impressionar é a das meninas e raparigas, que, segun-do ela, "são mesmo as maiores vítimas de exclusão social, de discriminação, do não acesso a

serviços de educação, saúde (saú-de sexual, reprodutiva e planea-mento familiar). São sempre aque-las que são deixadas para trás, que ficam impossibilitadas de ter direito a escolhas e oportunidades que poderiam contribuir para o de-senvolvimento até da sua própria família, comunidade e país." MI

Nair Coelho friaircoellicffiox.masemba com; fotos D.R.

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A9

Tiragem: 90000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 19,50 x 27,30 cm²

Corte: 1 de 8ID: 67652414 09-01-2017

A apresentadora, que se entrega "de alma e coração" a todos os projetos profissionais, afirma que o carinho

que recebe do público é muito gratificante e fica feliz por ver que agrada e é reconhecida por diferentes gerações

Bem resolvida e prestes a celebrar 50 anos, ISABEL ANGELINO diz que a vida a surpreendeu com um novo amor

"Tenho ao meu lado alguém que me faz brilhar o olhar e me faz sorrir o coração„

Com quase 25 anos de carreira, a apresentadora prepara-se para uma nova experiência no cinema

De sorriso aberto e gargalhada fácil, Isabel Angelino vive urna das melhores

fases da sua vida. Quase a completar 25 anos de

carreira e 50 de idade, a apre-sentadora diz que foi surpreen-

dida e que voltou a encontrar

o amor quando menos espera-va. Dois anos depois de se ter

divorciado do cirurgião plástico Ângelo Rebelo, Isabel Angelino

diz que o segredo é ultrapas-sar as coisas menos boas da vida. "Se não tivesse passado por certas coisas não seria igual

ao que sou hoje, nem estaria a

viver o que estou a viver hoje", afirma com a certeza de que

o melhor ainda está para vir. Lux — É raro vê-la sem ser a rir.

E uma pessoa feliz por natu-reza ou faz por isso? Isabel Angelino — Sou urna

pessoa muito otimista e na-turalmente alegre. Gosto de

sorrir à vida porque acredito

que se sorrirmos à vida e às outras pessoas também rece-bemos isso em troca. Mas claro

que, como todo o ser humano, há alturas em que também cho-

ro, umas vezes de alegria, outras de tristeza, porque a vida é feita

de coisas boas e de coisas más.

Página 9

Tiragem: 90000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 19,50 x 27,30 cm²

Corte: 2 de 8ID: 67652414 09-01-2017

A apresentadora confessa que encara

a idade como um número e sente que manter um espírito jovem é o mais

importante

Lux — A quem recorre nesses momentos menos bons? I.A. — Tenho a sorte de ter comigo os meus pais que sempre me deram força, me incentivaram e ensinaram que, quando acontece algo mau, há que ter energia positiva e ganhar ainda mais força para ultrapassar essa situação e seguir em frente. E acredito que nada na nossa vida acon-tece por acaso. Se tivermos isso em atenção, quando nos acontecem coisas menos boas percebemos que foi importante termos passado por isso para depois darmos valor aquelas melhores que nos esperam. Sobretudo, acredito sempre que na vida o melhor está para vir, portanto é uma atitude positiva que tenho. Apesar de a minha vida não ser um mar de rosas, essa força e essa postu-ra ajudam. O que pode ser um bocadinho assustador para as outras pessoas, que às vezes não entendem porque é que alguém está sempre feliz, mas é a minha postura perante a vida, gostar de sorrir. Lux — Depois de 6 anos de ca-samento divorciou-se. Vê o final dessa relação como uma falha? IA.— Prefiro não falar disso. Lux — Continua a acreditar no amor? Neste momento tem o coração ocupado? I.A. — Sim. Tenho ao meu lado alguém que me faz brilhar o olhar e me faz sorrir o cora-ção. É uma pessoa que admi-ro muito pela sua humildade, pela sua honestidade, res-ponsabilidade e, sobretudo,

"Com a idade as relações são vividas de uma maneira mais

intensa„

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Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 8

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Área: 19,50 x 27,30 cm²

Corte: 3 de 8ID: 67652414 09-01-2017

pela sua alegria contagiante. E estou a viver um momento mui-to bom na minha vida em ter-mos pessoais, estou muito feliz. Lux — E alguém que já conhe-cia? I.A.— Prefiro manter essa parte para mim. Com o passar dos anos aprendemos a proteger--nos e a não expor tanto a nos-sa vida pessoal. É também o separar as águas entre a minha vida pública e a privada. Mas é uma pessoa fora do meio. Lux — Apaixona-se facilmente? Não, a vida surpreendeu-me [risos]. Aconteceu por acaso. Lux — Sabe melhor quando chega de surpresa? I.A.— Sim. Como normalmente tudo na vida, o bom e o mau não se procura, acontecem. O que acho é que temos de es-tar preparados para os rece-ber. Os maus momentos para os ultrapassarmos e os bons para os aproveitarmos. E hoje não me preocupo tanto com o futuro, preocupo-me muito mais com o presente. Sinto que é menos um ano que te-nho para estar com as pessoas de quem gosto. Nunca sabe-mos o dia de amanhã e por isso acho que é muito impor-tante, e isso devia estar mais presente nas nossas cabeças, dizer que gostamos uns dos ou-tros. Não ter medo da palavra Amor. Dizê-la quando a senti-mos verdadeiramente. É muito

"Não vou dizer que estar sozinha

é o que mais adoro. Mas

consigo estar sozinha

e ser feliz„

A apresentadora diz-se regrada quanto a cuidados

de beleza e saúde. E acredita que o segredo para estar bem é manter uma vida e

uma dieta sãs, fazer exercício e ser alegre e positiva

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Isabel Angelino acredita que nada na sua vida acontece por acaso e afirma que os pais sempre a guiaram no sentido de aprender a lidar com o menos bom

e a aproveitar as coisas boas da vida

"É muito importante dizer `gosto de ti' ou 'amo-te'

às pessoas de quem gostamos„

importante dizer 'gosto de ti' ou 'amo-te' às pessoas de quem gostamos, porque são poucas e a vida é uma passagem muito curta e não podemos perder a oportunidade de lhes dizer isso. Lux — A idade fê-la mais exi-gente nas relações? I.A.— Quando se está apaixo-nado há sempre uma dose de loucura e é como se vol-tassemos à adolescência [risos]. Mas depois, claro que as coisas são vividas de forma diferente. De uma maneira muito mais intensa, prazerosa. Saboreamos mais os momentos. Lux— Fica a saber-se o que não se quer? I.A.— Também. Com o avançar

dos anos sabemos exatamente o que não queremos na vida e temos mais facilidade em fazer perceber isso às outras pes-soas. Uma relação é feita de duas vontades, são dois se-res humanos que têm as suas vivências e experiências e, portanto, há que fazer cedên-cias, mas sempre respeitando a outra pessoa, a sua identida-de. A pessoa que está ao nos-so lado não pode servir para nos anular, mas para nos com-pletar. É a essência e a base de uma relação. Sobretudo haver sempre muita admiração. Lux — O que é que gosta de fazer nos tempos livres? I.A. — A felicidade, e tenho

sentido isso cada vez mais, é muito mais simples do que se possa imaginar. Já não há aque-la busca incessante de algo mais, aquela efervescência dos 20 e dos 30 anos, em que tudo é uma experiência e é fantásti-co. Hoje prefiro estar no meu canto, e rio-me muito e divir-to-me muito com algumas das pessoas que são mesmo as mais importantes da minha vida, e que sei que sem elas não consi-go viver. Por exemplo, já gostei mais de viajar. Mas acho que se chega a uma altura em que se percebe que já viajámos tanto, já conhecemos tanto, apesar de considerar que nos alarga os horizontes. Felizmente, a

vida deu-me essa possibilida-de e, portanto, é um bocado fechar portas e focar-me mais nas pessoas que amo e em mim. Nesta altura preciso mesmo de muito pouco para ser feliz. Lux — Vai fazer 25 anos de carreira, o balanço é positivo? I.A.— Quando olho para trás sin-to que em termos profissionais tive uma vida preenchida em muitas áreas, foram-me sempre dadas essas oportunidades. Comecei na RTP Internacional, onde fiz locução de continui-dade, fiz produção, estive na informação, onde cheguei a trabalhar com o Joaquim Le-tria, no desporto, fiz um pro-grama infantil. Portanto tive óti-

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Âmbito: Sociedade

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mos professores, pessoas que sempre apostaram em mim e me ensinaram. Eram pessoas que eu idolatrava e poder estar com elas e beber toda aque-la sabedoria foi multo bom. Foi essa a minha grande esco-la. Depois passei na RTP1, fiz

vários programas mais na área do entretenimento. Se olhar para trás não vejo nada com mágoa, não tenho más recor-dações de nada, pelo contrá-rio. São tão boas as recorda-ções que quando me pedem para escolher o programa da

minha vida tenho dificuldade. Todos foram diferentes e servi-ram para eu aprender e evoluir. Lux — Os seus amigos verdadei-ros são da área da televisão? I.A. — São de fora. Mas fiz ami-zades no meio, não são as pessoas a quem recorro se

tiver problemas, mas sei que gostam de mim, e eles sa-bem que gosto deles, que os respeito, que os admiro e isso é muito bom. Mas acho saudá-vel os meus amigos serem de áreas completamente diferen-tes da minha, porque esta vida

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"Não me arrependo de nada. Se não tivesse passado por certas coisas não seria igual ao que sou hoje,

nem estaria a viver o que estou a viver hoje„

Isabel diz que o seu trabalho na televisão lhe permite arriscar e ser mais sensual. Por isso, no dia a dia é mais prática. Não se maquilha, troca os saltos altos

por ténis e os vestidos por jeans ou camisolões

do mundo televisivo já é tão preenchida e tão exposta, exi-ge tanto de nós que é bom ter este refúgio e separar as coisas. Lux — Quando pensa na vida há algo que quisesse mudar? I.A. — A vida tem-me ajudado. Agradeço muito todas as opor-

tunidades que tenho tido, tudo o que tenho vivido e experien-ciado e todas as pessoas que passaram e passam pela mi-nha vida. Sou um somatório disso tudo. Mais que não seja para perceber aquilo que real-mente quero e o que verda-

deiramente importa na vida. Hoje, se olhar para trás, não me arrependo de nada, porque se não tivesse passado por certas coisas não seria igual ao que sou hoje, nem estaria a viver o que estou a viver hoje. Por isso, não é arrepender-me mas

sinto que, se calhar, passei por coisas boas que não soube aproveitar, tanto na área pes-soal como na profissional. Com essa consciência o que faço hoje é tentar não perder pitada do que se passa à minha volta. Lux — Muda muitas vezes de

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visual, é importante mudar? I.A. — Sim é, sobretudo nesta área. Se ficasse igual duran-te 25 anos, as pessoas se ca-lhar fartavam-se de mim [risos]. Temos de ser camaleónicos nesta nossa profissão e acho que isso tem acontecido. Mas também não tem só a ver com a profissão, tem a ver com o facto de eu gostar de mudar e arriscar. Não sou uma vítima da moda, prefiro adaptar as coisas, mas mudo corte e cor de cabelo sem problema, porque acho que a mudança nos faz bem. E importante olhar para o espelho e gostarmos do que vemos. Há um exercício que me ensinaram há pouco tempo, e que faz todo o sen-tido, que é perder algum tem-po a olhar para a nossa ima-gem no espelho, não como uma forma de egocentrismo ou de vaidade. Mas olhar, olhos nos olhos, como um exercício para interiorizar quem somos e o que transmitimos aos outros e é importante sermos confron-tados por nós próprios, apren-dermos a gostar de nós, porque assim é mais fácil gostarmos dos outros. E também saber acei-tar o que nos vai acontecendo, porque é inevitável. Com o pas-sar dos anos todos nos vamos transformando e olhamos para o espelho e está lá outra pes-soa [risos]. Temos de fazer esse exercício para estamos sempre

A apresentadora foi convidada pelo realizador

João Paulo Simões para participar na curta

"Lisboa Involuntária"

"Mais do que ir a festas,

prefiro ficar em casa ou ir a um restaurante

com amigos e ficar

à conversa„

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"Não me apaixon9 facilmenteuïd surpreendeu-

Dois anos depoW do casamento,

com o cirurgião j;:trástf Rebelo, à aprese

a encontrar

a reaprender a gostar de nós. Lux — Ter cuidados de beleza contribui para isso? I.A. — Ter uma vida sã, uma dieta sã, fazer exercício, ser ale-gre, positiva... Sim, é impor-tante ter cuidado com o inte-rior para que isso se reflita no exterior. Não deixo de comer certas coisas porque me fazem engordar, mas como na medi-da certa. Como pouco de tudo. Faço exercício a correr com a minha Suri [risos]. Natação de vez em quando, faço massa-

gens e mesoterapia no rosto. Lux — E cirurgias plásticas? I.A. — Não, nunca fiz. Não sou contra, nem digo que não farei algum dia, mas para já não. Essa é outra regra, as pessoas devem começar a ter cuida-dos cedo e a partir dos 30/35 começar a manter rotinas. Isso é muito importante. Depois tenho uma coisa boa que é: não bebo café, não bebo álcool, não fumo... Sou uma enjoada [risos]. Lux— Em fevereiro faz 50 anos. É um número que a assusta?

I.A. — Não. E é engraçado que as pessoas que estão à minha volta, as minhas amigas, o meu namorado, estejam mais preo-cupadas em fazer uma festa dos 50 anos do que eu. Às vezes, não é o não querer assumir a idade, mas não estou sempre a pensar nos números. A vida tem de ser levada com descon-tração. Tenho um espírito mui-to jovem e isso é o mais impor-tante. Tenho ainda tanta coisa para fazer, tenho tanto para dar e para receber. Portanto prefiro

pensar assim do que me lamen-tar com a idade. Que bom que tenho tido saúde para chegar até aqui com lucidez e força. E é o que continuo a pedir: saúde para que possa aproveitar tudo o resto e trabalhar. Os 50 por cento que entrego a Deus é a saúde, os outros tenho de ser eu a trabalhar e a lutar por eles. ■

Texto Rita Pacheco (ritapachecofflux.rnasernba.com) fotos João Cabral produção Rosário Garcez

cabelo e rneoulhagern Raquel Peres agracec,rnentos Rostos de Sal. Swarovski. Pedro

Afonso Pereira e Atelier Sá Aranha e Vasconcelos

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Tiragem: 55721

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Âmbito: Femininas e Moda

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ÂNGELO RODRIGUES grava participação

"Estou a tornar-me um CIDADÃO DO MUNDO"

O ator, que tem investido em formação no Brasil, está de volta à ficção do canal de Camaxide. De seguida, regressa ao Rio de Janeiro, mas em março estará de novo em Portugal para fazer uma série da RTP.

.<15

a

a

Aviver no Brasil, o ator veio passar o Natal com a família a Portugal

e aproveitou para fazer aquilo que mais gosta: representar. "A minha personagem é um turista inglês. Estou a morar no Rio de Janeiro, e agora a falar inglês na personagem em Portugal... vai aqui uma esquizofrenia na minha cabeça, estou aos papéis", brinca, acrescentando. que "é uma coisa rápida, são pou-cas cenas. Aceitei porque foi um convite da Gabriela Sobral e tam-bém pelo carinho que tenho pela S1C. Achei que era engraçado fazer uma perninha nesta novela:'

Este trabalho permitiu a Ânge-lo Rodrigues reencontrar colegas antigos. "Fui muito bem recebi-do e foi bom estar com pessoas com quem já não estava há algum tempo. Jáfiz imensas novelas com a Dânia e não estava com ela há imenso tempo. A Maria João já fez de minha mãe. É sempre ótimo estar com colegas antigos e com a equipa técnica?'

No entanto, é uma visita curta e o regresso ao Brasil será ainda este mês. "Volto agora. Estou a ensaiar uma peça de teatro e quero retomar os ensaios. Está a correr muito bem. Vou fazer uma rede de contactos nova. O processo de turista lá também acaba por ser um bocado solitário, mas há cada

vez mais portugueses e nunca estou sozinho. Houve um processo de adaptação, quan-do se vai sozinho

para um país diferen- te é normal ter saudades

dos familiares e amigos, não me sinto sozinho." E o que o levou a embarcar nesta aventura e mudar--se para Terras de Vera Cruz? O ator explica que "em 2014 fui lá fazer uma espécie de Erasmus. Fiz um semestre na universidade e, como gostei muito, prometi a mim mesmo voltar com mais tem-po e calma para poder focar-me nos objetivos que tenho".

Estando no país das novelas, entrar numa produção da Globo é um sonho? "Claro que gostava. Sou ator e era um prolongamento do meu trabalho. Se surgir esse convite, sinto-me bastante lison-jeado, devido à qualidade dos projetos a que nos habituaram. Se surgir o convite, estou aqui à espera?'

Até lá, depois desta pequena participação em Amor Maior, o ator vai regressar a Portugal em março, mas para integrar o elen-

co de uma série do canal público. "Vou fazer a segunda temporada da série Ministério do Tempo, na altura fico cá uns mesitos. Agora regresso, mas volto em março. Estou a tornar-me um cidadão do mundo."

"ESTOU SOLTEIRO E BOM RAPAZ"

As viagens entre Portugal e Brasil agora são cada vez mais e o ator admite que tem sido uma grande aprendizagem. "É uma sensação de liberdade incrível conseguir soltar-me de algumas amarras tanto físicas como psico-lógicas, coisas próprias de quem não viaja. Foi sair da zona de con-forto, atirar-me para o desconhe-cido, sinto que estou a tornar-me uma melhor pessoa, com novas experiências, a entrar em confli-to com algumas características que eu tinha e que me permitem evoluir?'

No entanto, nem tudo são rosas no outro lado do Atlântico e o ator já foi assaltado duas vezes, apesar de considerar que a culpa foi sua. "Foram duas situações que acon-teceram por negligência minha. A

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Tiragem: 55721

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Âmbito: Femininas e Moda

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especial TURISTA POR LISB

Na cena, o ator quer comprar o crochet

em exposição

No largo de Alfama, o crochetcontinua em exposição. Dolores vem do supermercado e vê um turista inglês, Brian, junto às árvores, a mexer nos bordados. Avança na direção dele, dizendo: "És como os espanhóis, vês

1 com a ponta dos dedos?". Ele responde: "ire very vice, so beautifur Ela insiste que não é para mexer e ele diz que gostava de comprar, mas ela não entende. Nesse momento, vê Cátia que está a chegar da escola e chama-a para ela perceber o que o turista quer. "Ele diz que quer comprar os bordados para fazer uma expo-sição", explica a jovem, acrescentando que ele quer pagar três mil euros. "Três mil? Está vendido! E que não se fala mais no assunto!", afirma Dolores, come-

. 4 çando de imediato a tirar o ciochet das árvores. Liliana e Amália aparecem e não percebem o que Dolores está a fazer. Aproximam-se, indignadas, e dizem-lhe que não tem autorização para vender, uma vez que já não é a presidente da associação, mas depois de saberem o valor concordam de imediato.

primeira foi porque adormeci

na praia e, quando acordei, já

nào tinha a mochila, e na outra

roubaram uma bicicleta que

deixei durante a noite na rua.

Estava a pedi-las", dizem tom de brincadeira. Jovem, bonito

e com um físico trabalhado, o

ator não passa despercebido

nos areais das praias bra-

sileiras e é comum meterem-

-se com ele. -Acontece, já

me propuseram passar o

protetor solar algumas

vezes, mas não aceito, ainda

consigo chegar às minhas

costas." E com tanto assédio

será que o seu coração já tem

dona'? "Estou solteiro e bom

rapaz", garante. C]

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Tiragem: 50000

País: Portugal

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Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 6

Cores: Cor

Área: 6,67 x 7,35 cm²

Corte: 1 de 1ID: 67684283 10-01-2017

1•1«Miu.

Ângelo Rodrigues

De regresso à RIP Depois de alguns meses

no Brasil. o ator está em Portugal onde fez uma participação em

Amor Maior e já se prepara para gravar a

segunda temporada de Ministério do Tempo,

para a RTP1. Ângelo Rodrigues começa a gravar esta série

no próximo mês de Março.

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Tiragem: 55721

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 96

Cores: Preto e Branco

Área: 13,00 x 20,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 67684726 11-01-2017

A fechar . Depois de dar vida a Maria Ana na novela Santa Bárbara, uma mulher disposta a tudo, a atriz mostra agora uma outra faceta, na série histórica da RTP.

age:01e relíélde! • . .1_

Com Mariana Monteiro, Sisley

Dias, António Capelo e Andreia Diniz no elenco, a série histórica

da RTP conta agora com mais um nome de peso, Filomena Cautela. Ministério do Tempo percorre, de forma impres-sionante, os quase nove séculos da História de Portugal. As figuras que mais marcaram o nosso pais cruzam--se em encontros insólitos e originais, viajando entre várias épocas, criando enredos inesperados e vivendo situa-ções fantásticas. Na trama, Filomena Cautela dá vida Mafalda Torres, uma mulher com idade entre 30 a 35 anos, enquanto agente do Ministério, foi líder de uma patrulha intertemporal. Foi uma das melhores agentes da história do

Ministério.

O passado de Mafalda sempre foi um mistério. Os seus conhecimen-tos e modos indicam que terá nas-cido na primeira metade do século XX, em ambiente urbano. Rebelde e idealista, teve sempre proble-mas de adaptação à estrutura hie-rárquica do Ministério do Tempo e, principalmente, à obrigação de não alterar a História. Tendo--se tornado numa agente rebelde, é a maior ameaça ao Ministério. Vai tentar usar as portas do tempo em benefício próprio e também em beneficio de terceiros. Conhece-dora dos métodos e das estratégias do Ministério, Mafalda vai ser uma adversária difícil durante vários epi-sódios. Cl

• "Rodr*, • PJ SEDUTOR! 0 ator vai int.- o elenco de Ministério do Tempo, na pele de Júlio Mendes, conhecido por Pacino, ocupa o cargo de Agente nivel 2, integra

uma patrulha intertemporal. Como antigo inspetor da Policia Judiciária, os seus conhecimentos e talentos serão muito úteis nas missões. Rebelde, capaz de pensar pela sua própria cabeça. Tem um forte sentido

do bem e, para ele. os fins justificam sempre os meios. Adora cinema e cultura popular. Ouase tanto como o sexo feminino. A sua dificuldade em acatar ordens poderá trazer problemas. No entanto, este defeito é claramente compensado pela rapidez de raciocínio e capacidade de desenrascanço. O seu lado mais sedutor poderá trazer conflitos com as agentes femininas do Ministério.

Texto: Neuza Silva

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Tiragem: 55721

País: Portugal

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Pág: 16

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ESTREIA a 27 de aneiro

Televisão ANABELA MOREIRA é rota °nista em série criminal

INSPETORA de serviço! O canal público continua a apostar nas séries nacionais e, depois de Ministério do Tempo, chega agora Filha da Lei. Anabela Moreira dá vida a Isabel Garcia, inspetora-chefe da PJ, e vão ser muitos os crimes que terá de desvendar. testa

peonagem, a atriz Vai

mostTal. uma nova

faceta. C

ONI 20 episódios, a nova série da RTP marca a continuação da aposta do canal público em sé-

ries nacionais, todos os dias, depois do telejornal. Filha da Lei conta com nomes de luxo no elenco, onde se des-tacam Anabela Moreira, Ivo Canelas, Tomás Alves, João Baptista, Alba Baptista, Elmano Sancho, Vítor Norte, Alfredo Brito, Joana Brandão, Bruna Quintas, Bárbara Lourenço, Eduardo Frazão, entre outros. A história passa--se em volta de Isabel Garcia (Anabe-la Moreira), há 17 anos na Polícia Judiciária. Inspetora-chefe, é confron-tada com o maior desafio da sua car-

4 reira. Garcia esforça-se para manter a sanidade, agora ainda mais abalada devido aos violentos assassinatos de

adolescentes que assolam a cidade. Ela é designada para comandar a inves- tigação do caso policial mais importante ocorrido em Portugal nos últimos 20 anos. Samuel Lopes (Ivo Canelas), inspetor estagiário e formado em Psicologia Criminal, junta--se à Brigada de Garcia, onde terá de conquistar o seu lugar. Mas o que se vem a revelar mais impor-tante é o convívio com Sa-muel, o que contribui para que Gar-cia consiga entender melhor a sua própria filha e a relação com o ex--marido, o jornalista Jaime. 13

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Tiragem: 134109

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TOP CANAIS .= SÁBADO 107/01/2017

AUDIÉNCIAS.'AMOR MAIOR' (SIC) FOI O PROGRAMA MAIS VISTO DO DIA, COM 1197100 TELESPECTADORES.

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toptelevisão 07.01.2017

canal Aut Share

Amor maior SIC 12,4 27,4 27,0 20,8

A tua cara Mio mé é estreito iVI 9,8 remai das 8 P/I 9,1 ramal da noite SIC 9,1 20,8

23,3 Rainha tias flores SIC 8,8 Sessão Hollywood SIC 7,2 24,4 Alta definição SIC 7,1 21,5

21,4 Jornã da uma NI 8,8 Primeiro jornal - SIC 8,5 28,8

20,3 Camara exdurava TVI 8,0 ?Mit CAEM

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Os mais vistos da TVSábado, 7

FONTE: CAEM

SICTVITVISICSIC

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RTP1

RTP2

SICTVI

Cabo

10,9%%

1,718,5

18,3

38,8

Amor MaiorA Tua Cara Não me é...Jornal das 8Jornal da NoiteRainha das Flores

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