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O PAPA NÃO ESTÁ NA MODA AS CELEBRAÇÕES PASCAIS FESTA DO PAI NOSSO TEATRO NA CRIPTA MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA PAPA BENTO XVI NO PORTO AS FESTAS DA CATEQUESE CONTAS DO 1º TRIMESTRE O SERVIÇO DO PAPA NA IGREJA FÁTIMA – UMA MENSAGEM PARA O MUNDO PEDRO AO LONGO DA HISTÓRIA A NONA BEM- AVENTURANÇA UMA ORAÇÃO DE BENTO XVI Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

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O PAPA NÃO ESTÁ NA MODA

AS CELEBRAÇÕES PASCAIS

FESTA DO PAI NOSSO

TEATRO NA CRIPTA

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA

PAPA BENTO XVI NO PORTO

AS FESTAS DA CATEQUESE

CONTAS DO 1º TRIMESTRE

O SERVIÇO DO PAPA NA IGREJA

FÁTIMA – UMA MENSAGEM PARA O MUNDO

PEDRO AO LONGO DA HISTÓRIA

A NONA BEM- AVENTURANÇA

UMA ORAÇÃO DE BENTO XVI

Boletim Paroquial de São Pedro da Cova

O PAPA NÃO ESTÁ NA MODA

Este mês de Maio é marcado, em

Portugal, pela visita do Papa.

Quer queiramos, quer não, é uma figura

global que parece não deixar ninguém

indiferente.

Para muitos não passa dum chefe de

Estado como outros, esquecendo-se que é o

Estado mais pequeno do mundo (o Vaticano) e

que, quer queiram, quer não, é seguido por uns

milhões de pessoas em todo o mundo. Alguns

desses têm-se gasto em depreciar a visita do

Papa, como se tratasse duma visita qualquer e aí

começam os chorrilhos de acusações: porque se

vai gastar muito dinheiro, porque não se trabalha

durante um dia ou dia e meio, porque o Estado é

laico e vamos ter de O gramar.

Porque raio uns serão mais livres do que

outros. Esses paladinos da liberdade que parece

que a inventaram e se julgam donos dela,

pensarão que são mais livres do que eu?

Liberdade e Democracia, Direito de Expressão e

de Manifestação. Muito bem! Mas é para todos…

Também eu tenho de gramar muitas coisas e

muitas pessoas de que não gosto nem estou de

acordo e nem por isso imponho a minha opinião

ou estou sempre a denegrir quem não concorda

comigo.

Os católicos, sejam muitos ou poucos, são

livres de se organizarem, de se expressarem e de

se manifestarem e ninguém nos pode tirar esse

direito. Que deve ser respeitado na integra e não

aproveitado por grupos reaccionários que se

preparam para hostilizar os católicos e fazer

contra-manifestações.

Esta inquietação de muitos, afinal, só

prova que a Igreja está viva, existe por muito que

o neguem, e tem uma opinião conhecida. É certo

que não temos respostas aos problemas todos e

não somos perfeitos… Mas, aqueles que são

perfeitos e sabem tudo foram os que fizeram as

ditaduras, todas as ditaduras. Suponho que, se

pudessem, alguns até gostariam de impor a sua…

O Papa não está em moda (excluindo aquele “caso”

da Prada). O que é intelectualmente correcto é deitar abaixo,

é insultar, é calar. E aqueles que respeitam o Papa, que vêm

nele uma influência moral (que alguns bem se esforçam por

destruir, como se Ratzinger apoiasse a pedofilia), alguns que

têm curiosidade sobre o seu pensamento, mesmo os

católicos para quem desempenha na Igreja as funções de

Pedro: esses, iremos estar lá, com Ele, em Fátima ou no

Porto, para O ver, para O ouvir, para celebrar a nossa

mesma Fé.

Hoje talvez se apreciasse um Papa mais

comunicativo, mais rápido, mais mediático. Mas, é Bento

XVI que temos: um homem culto, que conhece muitos

pensamentos e muitas sensibilidades, que pensa por sua

cabeça, que procura manter um recta doutrina, que escreve

com clareza e firmeza… Não será este o Pastor da Igreja que

precisamos agora? O serviço do Papa não é agradar a todos,

fazer manobras de simpatia e jogos de pensamento, para

agradar a todos. O serviço do Papa é seguir Jesus Cristo e

levar-nos a seguir Jesus Cristo, com tudo aquilo que lhe

parece necessário para esta época da Igreja. Não estarmos

de acordo com Ele não quer dizer que esteja errado; não nos

agradar, não quer dizer que não vejamos nele o sucessor de

Pedro que Deus, na Sua Igreja, escolheu.

Infelizmente, muitos procuram simpatias fáceis e,

por isso, se põem a dizer disparates que condigam com a

maioria para não terem de se justificar. Convinha verificar

os argumentos e os interesses escondidos para chegar à

verdade e não se viver só de aparências. A história fará o seu

papel e revelará a verdade e o verdadeiro serviço ao Homem

que cada um fará. A Igreja tem de corrigir muitas coisas e

está disposta a corrigi-las mas, também tem muito a ensinar

de humanidade, de serviço desinteressado, de humildade.

Este Papa também é um exemplo desta Igreja.

Pe.Fernando Rosas

FESTA DO PAI NOSSO

A Festa de Catequese do 2º ano chama-se Festa do Pai Nosso. Aos mais desatentos pode parecer uma celebração como as outras mas, do ponto de vista da Catequese, é uma Festa muito importante. É a primeira vez que as crianças do 2º ano se destacam numa Eucaristia Dominical para reconhecermos a sua presença e nos lembrar a importância da oração.

Uma das primeiras lições que se pretende com esta Festa é marcar a iniciação à Oração. A Oração é uma das principais e quotidiana dimensões da nossa Fé: cristão que não reza não é cristão; pode ser outra coisa qualquer mas se não reserva no seu dia um tempozinho para Deus, para reconhecer a Sua presença, para invocar a Sua graça, para se deixar iluminar pelo Seu amor… então, não deve invocar esse nome de cristão.

O que fazemos na Festa do Pai Nosso é ensinar e salientar essa iniciação à Oração. E logo com a Oração do Pai Nosso, a oração que Jesus ensinou os seus a rezar, uma oração que devemos rezar diariamente e, porque não, mais que uma vez ao dia.

Quando vier à luz este Boletim Paroquial já se realizaram as Festas do Pai Nosso em todos os três centros de Catequese: Senhora de Fátima – 18 de Abril: 42 crianças Senhora das Mercês – 25 de Abril: 33 crianças Igreja Matriz – 2 de Maio: 74 crianças

Era importante que valorizássemos esta

Festa como todas as outras Festas da Catequese. Elas têm uma função pedagógica muito importante de festejarem o que aprendemos e responsabilizar no caminho da Fé cristã. Por isso, a atenção do pais é muito importante, deverão ser eles os primeiros a perceber o crescimento dos filhos e incentiva-los a rezar todos os dias, se mais não for, a oração do Pai Nosso. Pode ajudar a isso a pagela que a Paróquia oferece se ela ficar em lugar bem visível no quarto da criança, ou nalgum cantinho que lembrasse à criança, e à família, esse alimento diário que é a Oração. Às crianças e aos seus Catequistas queremos dar os parabéns por este caminho já feito e desejar muita força e empenho para o caminho que continua.

AS CELEBRAÇÕES PASCAIS

Todos sentimos como estivemos demasiado tempo arredados da liturgia. Todos sabemos, por isso, como perdêramos o hábito de nos deslocarmos à nossa Igreja Matriz para celebrar o Tríduo Pascal. Aqueles que, entre nós, tinham consciência da importância desse acontecimento, procuraram durante anos outros centros onde, apesar de existirem menos rostos familiares, podiam celebrar convenientemente a Ressurreição. Os restantes, porém, por incapacidade de deslocação ou desconhecimento, limitavam-se a cerimónias feitas a correr, desprovidas de qualquer interioridade, onde apenas o festivo e o folclórico eram tidos como importantes.

Assim, as celebrações pascais deste ano constituíram mais um regresso a casa para muitas famílias. Embora, como afirma o nosso pároco, não andemos a trabalhar para a estatística, ter uma igreja cheia é sinónimo de uma comunidade que começa a reencontrar-se com Cristo nas pessoas dos vizinhos, das famílias, das crianças e dos seus idosos. Que começa a conseguir identificar-se com aqueles que celebram a mesma fé em Cristo ressuscitado.

Porque é importante que rezemos em comunidade, foi bom ver que ao longo das várias celebrações que compõem o Tríduo Pascal estiveram famílias inteiras, se cruzaram várias gerações, registando com agrado os muitos jovens que começam a ter parte activa na nossa comunidade. Para comprovar este facto, relembre-se a cerimónia do lava-pés de Quinta-feira Santa, por exemplo, ou o Compasso, ou ainda a quantidade de vozes que animaram as celebrações ao longo do Tríduo Pascal, particularmente o excelente coro que animou a Missa de Aleluia.

As celebrações Pascais reforçaram a convicção que esta é uma comunidade que, lentamente mas de forma segura, volta a confiar em si própria e na Igreja. Uma comunidade que aposta no reencontro dos olhares e na partilha de vida. Uma comunidade que acredita que é capaz de ressuscitar com Cristo de viver uma vida nova e de construir um outro futuro.

Aleluia.

CINEFORUM Uma iniciativa do Grupo de Jovens que foi um sucesso. No passado dia 17 de Abril, na cripta, passamos um filme: Para a Minha irmã. Depois houve cerca de uma hora de conversa sobre os temas que eram abordados no filme: o medo da morte e a sua negação, a doação de órgãos, o sofrimento alargado para lá do necessário (distanásia)… e outros pontos de vista. Assim, de modo agradável proporcionou-se um serão de reflexão e de partilha de ideias. Os jovens estão de parabéns pelo filme escolhido, pela organização, pelo acolhimento, pela reflexão. Estiveram à volta de 60 pessoas. Para a próxima serão muito mais. Estejam com atenção que em breve haverá mais.

TURISMO EM GRUPO

O Turismo em Grupo tem muitas vantagens: as pessoas sentem-se mais seguras, conseguem-se preços melhores e fazem-se amigos. Este ano será do dia 19 de Julho até 26 de Julho.

A paróquia, todos os anos propõem um destino: este ano vamos até à Escandinávia: visitaremos Copenhaga (capital da Dinamarca), depois navegaremos para Oslo (capital da Noruega), navegaremos através dum Fiorde e visitaremos Bergen (Património da Humanidade), depois iremos a Estocolmo (capital da Suécia) que bem merece uma visita e, de lá partiremos em cruzeiro para Helsínquia (capital da Finlândia). Como podem ver um passeio bem aproveitado para lugares belíssimos, que não estamos habituados a ver.

No valor do passeio estão incluídas todas as refeições, estadias nos melhores hotéis, guias especializados, seguros, viagens de avião, barco e autocarro… tudo… e do bom.

Quem precisar de mais informações e desejar inscrever-se deve dirigir-se à Secretaria, nos horários habituais, ou falar com o Pároco.

Os lugares são limitados e as inscrições terminam a 23 de Maio.

CAMISOLAS DA VISITA DO PAPA

Continuam à venda as camisolas (T-shirt) oficiais para a Vinda do Papa pelo preço de 5,00 €. Como não teremos tempo de encomendar mais, só estão disponíveis aquelas que temos na Secretaria Paroquial. Podem ser usadas nas celebrações com o Papa como podem ficar como recordação desses dias memoráveis. Todos os interessado devem procurá-las rapidamente.

PAPA BENTO XVI NO PORTO

No dia 14 de Maio teremos na cidade do Porto a

visita do santo Padre Bento XVI, onde celebrará missa. A vinda do Papa à cidade invicta faz com que esta seja uma data muito especial para todos nós.

Estamos então em preparação para este dia e, para isso, estão já disponíveis vários materiais para a preparação da sua recepção. Durante cinco horas, os olhos do mundo estarão postos no Porto e, por isso, nada pode ficar ao acaso. A nossa cidade transformar-se-á neste dia de alegria e de fé.

Façamos parte deste encontro e embelezemos a Avenida dos Aliados com a nossa presença, para recebermos a bênção de Deus.

TEATRO NA CRIPTA

Um grupo de paroquianos encheu-se de coragem e está a preparar uma peça para ser apresentada no dia 8 de Maio, às 21.30 H. na cripta da Igreja. Há uma longa tradição de haver bom Teatro na nossa Paróquia. Pois, pode ser um regresso a esses bons tempos. Como estamos a começar, escolhemos uma peça mais pequena no tamanho mas não no conteúdo: O Meu Caso de José Régio. É uma obra conhecida que fala da hipocrisia e do egoísmo em que, por vezes, se torna a nossa vida, quando fazemos dela uma comédia falsa. Os actores e as actrizes são amadores mas com muito jeito e empenho… os cenários e o som parecem profissionais e a interpretação uma surpresa.

Estão todos convidados. Os bilhetes estão já à venda pelo preço do costume (5,00 €) para ajudar as nossas obras. Não faltem.

MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA

Como manda a tradição, durante o mês

de Maio Portugal inteiro reza o Terço do Rosário. Na nossa paróquia serão vários os locais onde se reúnem os cristãos para essa oração Mariana: na Igreja Matriz às 21.30 H. (segunda a sexta) e 18.00 H. (sábado e Domingo); na Senhora das Mercês, na Senhora de Fátima, na Capelinha de São José (Bairro Mineiro) às 21.30 H. e junto ao nicho no Bairro da Gandra também é à noite. Quase que podemos dizer: num local perto de si! No último dia do Mês de Maio, dia 31, segunda-feira, vamo-nos reunir todos na Igreja. Será assim: de vários locais sairá uma procissão de velas com a nossa Senhora de Fátima que deverá chegar às 22.30 H. à Igreja Matriz. Os locais serão: a Igreja da Senhora de Fátima, a Igreja da Senhora das Mercês, a Capelinha de São José (pode ser a partir do nicho da Praça das Britadeiras), o nicho da Senhora das Candeias (em Tardariz), o Bairro da Gandra (do nicho da Senhora de Fátima) e, quem sabe doutros sítios que ainda estamos a pensar (o Passal, por exemplo…). Assim, faremos o nosso encerramento do mês de Maio com uma grande procissão de velas de toda a paróquia, para que nossa Senhora de Fátima nos dê a graça de vivermos unidos a mesma fé e unidos podermos servir aos outros como Maria. Será que vamos conseguir organizar isto como deve ser? Penso que sim… com a ajuda de todos.

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NAS MÃOS DE DEUS

Durante o mês de Março faleceram:

• Eugénio Miranda Alves - 66 anos

• Vítor Manuel Rocha da Silva – 35 anos

• Isabel Rosária Moreira Dias – 53 anos

• João Moreira da Rocha – 84 anos

• Maria Emília de Jesus Carvalho – 74 anos

• Maria de Lurdes Dias da Silva – 83 anos

• Ramiro de Oliveira Ribeiro – 70 anos

• Beatriz da Silva Barbosa – 79 anos

• José Fernando da Silva Serra – 59 anos

• Manuel Fernando dos santos Sousa – 66

anos

• Álvaro Pinto de Sousa – 91 anos

ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes

Colabora! Envia as tuas

ideias, as tuas opiniões e sugestões sobre Catequese para

[email protected].

A SUGESTÃO DO POÇO

Todas as Festas de Catequese devem marcar a vida das crianças como passos dum caminho de descoberta e adesão a Jesus. Cada um delas tem uma recordação, normalmente uma cartolina A5 com um desenho e umas palavras alusivas à respectiva Festa. A sugestão do Poço é que não guardem no fundo da gaveta esse papel, antes encontrem uma moldura bonita, ou façam-na com uma pequena tábua e decorrem-na como mais gostarem. Depois, é colocá-la no quarto da criança. Assim, marcarão a sua caminhada na Catequese e servirá para a lembrar da presença permanente de Deus na sua vida. Não se devem esquecer que a “colecção” vai aumentando e, por isso, devem guardar espaço para o que vem a seguir. O conjunto é eu ficará bonito e expressivo e, certamente, significativo para a criança e, já agora, um orgulho para a família.

AS FESTAS DA CATEQUESE

Com a reforma da Catequese foram introduzidas muitas Festas na Catequese. Praticamente todos os anos têm festas que celebram o caminho e a aprendizagem de um ano e procuram lançar o ano seguinte. Por isso, não são momento de vaidade nem de despedida mas sim celebrações que “acordam” a comunidade paroquial para essa sua missão tão importante de transmitir a fé aos mais novos e, ao mesmo tempo, responsabilizam as crianças e suas famílias nesse caminho tão longo e tão importante de formar na Fé.

Estávamos habituados a uma Catequese rápida que introduzisse no mais básico porque se confiava que a família e o ambiente geral fizesse o resto, isto é, fosse proporcionando experiências de Fé constantes e um acompanhamento pessoal das crianças e jovens.

O que assistimos hoje é que esse ambiente cristão desapareceu e o lugar da Fé tem de ser uma opção mais pessoal e familiar, e uma opção determinada pois são muitas as situações onde já não se respeita os ritmos cristãos, como por exemplo, a celebração da Eucaristia ao Domingo.

A Catequese é uma missão muito importante da Igreja e os Catequistas são essenciais para que a Catequese cumpra a sua função: apresentar Jesus Cristo às crianças e levá-las a amá-Lo e a segui-Lo de todo o coração, construindo a Igreja e louvando a Deus na Liturgia. Mas isso não é só missão dos Catequistas. Os pais e a família são absolutamente determinantes nesta vontade. São eles os primeiros catequistas e devem ser os mais atentos, caminhar com os filhos e ilustrar o que dizem com o seu exemplo, que é a melhor forma de educar.

As Festas da Catequese são as seguintes: 1º ano: Festa de Acolhimento; costumamos fazer

essa festa no primeiro dia da Catequese com a reunião de todos e as boas-vindas às crianças do 1º ano.

2º ano: Festa do Pai Nosso: ver artigo específico. 3º ano: Festa do Perdão: uma festa intermédia que

prepara a celebração do Sacramento da Reconciliação. Aconteceram durante a Quaresma.

3º ano: Festa da Eucaristia: é a primeira vez que as crianças Comungam o Corpo do Senhor. É absolutamente necessário que as crianças tenham o mínimo de noção do que é a Eucaristia e do que significa Comungar Jesus.

4º ano: Festa Palavra: celebramos a importância que a Palavra de Deus tem na nossa vida. Faz-se a entrega da Bíblia que vai ser necessária no 5º ano.

6º ano: Festa do Credo ou Festa da Fé, ou Profissão de Fé: recorda-se o dia do Baptismo e começa o processo de consciencialização pessoal da grandeza que é ser cristão.

8º ano: Festa da Vida: numa altura de grandes descobertas e de grandes decisões como é a adolescência, celebramos a vida que Cristo nos dá na Sua Cruz e teremos de dar uma resposta a essa doação de Cristo.

10º ano: Festa do Envio, ou Festa da Missão: completa o processo catequético formal para se dar início a uma preparação mais adulta para a celebração da Festa do Crisma. A Festa do Crisma garante a graça do Espírito Santo que dará adultez e compromisso ao cristão.

Em breve irão começar as obras na Residência Paroquial. Será um esforço enorme que todos teremos de fazer para recuperar um imóvel tão bonito e ter uma casa digna para o Pároco e para a Catequese. O Povo de São Pedro da Cova tem demonstrado muita generosidade e já temos algum dinheiro, mas falta ainda tanto… que até assusta. Estamos certos que iremos conseguir porque todos têm consciência dessa grande necessidade. Obrigado.

Relatório Contas do Primeiro trimestre 2010

Igreja Nossa senhora de Fátima

Igreja Paroquial

Igreja Nª Senhora das Mercês

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entre Roma e Constantinopla e, mais tarde, entre o Vaticano e Lutero, das muitas cisões e divisões provocadas pela ganância e pela fome do poder. Aliás ainda hoje somos acusados de todos estes factos históricos e mais alguns como se tivessem acontecido ontem, fazendo tábua rasa de toda a perspectiva histórica, numa deslealdade que espelha bem a intenção que lhe está subjacente.

O que verdadeiramente impressiona, contudo, nem são estas alusões pouco sérias ao nosso passado comum. É a dificuldade sentida, por parte de muitos católicos, em perceber que a fragilidade da Igreja radica na própria fragilidade da pessoa de Pedro, na aparente contradição entre a chamada ao serviço do primado e a experiência da fragilidade. Uma contradição que aconteceria se a pedra angular tivesse que depender das qualidades humanas, mas que é na realidade nome de serviço por amor, cujo ministério encontra as suas raízes no ministério de Jesus Cristo.

O que verdadeiramente impressiona, assim, é a forma como teimamos em não perceber que a Igreja, particularmente na sua vertente hierárquica, não pode nem deve andar ao sabor dos tempos, das modas e dos gostos de cada um. Que o seu serviço não exige a satisfação dos caprichos dos homens mas radica no dom supremo do amor: Jesus Cristo.

Zé Armando

FÁTIMA – UMA MENSAGEM PARA O MUNDO (PARTE I)

Onde é “Fátima”? O que é “Fátima”? Mas mais

importante: porquê “Fátima”? Desde há muitos anos, muito de nós, se

não todos nós, fazemos uma “peregrinação” a Fátima. Muitos a pé, outros de carro, há ainda quem vá de camioneta, comboio ou até mesmo de bicicleta. Muitos em família, outros com os amigos, uns para rezar, outros apenas para passear… o que é certo é que todos (ou pelo menos quase todos…) vamos lá. Mas porquê? Porquê esta devoção tão profunda a uma terra que há uns anos (quase um século) era desconhecida de todos: uma aldeia com apenas alguns campos onde os pastores cuidavam dos seus rebanhos…?

Há parte de tudo e da sua história mais antiga, ninguém pode negar que Fátima é um lugar mágico, único em Portugal e atrever-me-ia a dizer mesmo no mundo. Fátima é o “Altar do Mundo” disse alguém. É um lugar que inspira à reflexão, à meditação ou mesmo para termos um encontro mais profundo com Deus através da sua Mãe. Aqueles que procuram em N. Senhora uma

O SERVIÇO DO PAPA NA IGREJA

Num destes dias, enquanto ia para o trabalho, ouvia na rádio os comerciantes de Fátima a queixarem-se que o antigo Papa é que era bom. “Este vende muito pouco. De certeza que vamos ficar com prejuízo.”

Situações destas até seriam cómicas se não fossem trágicas. Principalmente porque ninguém duvida que estes e outros comentários deste tipo são feitos por católicos, alguns deles até com responsabilidades nas suas paróquias ao nível da formação da fé. Na realidade, é mais ou menos comum ouvirmos catequistas ou membros de equipas pastorais tecerem comentários parecidos com o que ouvi na rádio, avaliando um Papa, um Bispo ou um Padre em função da sua simpatia, da sua acessibilidade, da forma como, qual pop-star, cativa ou não multidões, esquecendo que a medida da Igreja não tem necessariamente a ver com a medida dos homens.

Da mesma forma, tudo é motivo para que, no seio da própria Igreja, se diga mal do Vaticano e do poder centralista de Roma. Um dos erros mais comuns com que nos deparamos quando alguém critica o Papa, a hierarquia ou o Vaticano, é o que defende que Jesus nunca pretendeu fundar uma religião estruturada mas apenas uma filosofia, que apenas a ganância e o poder hierarquizaram a Igreja. Uma afirmação que quer desvalorizar o facto de ter sido o próprio Jesus quem disse a Pedro que sobre ele edificaria a Sua Igreja, dando-lhe assim a primazia entre os Doze.

O primeiro relato demonstrativo do primado de Roma aconteceu ainda durante o século I, numa carta que Clemente, Bispo de Roma, escreveu à Igreja de Corinto censurando as lutas e invejas internas entre os fieis daquela comunidade fundada por Paulo. Nessa carta, que é um documento de grande valor histórico pois, entre outras coisas, alude à permanência de Pedro em Roma e às viagens de Paulo a Espanha bem como aos martírios sob a perseguição de Nero, Clemente escreve com a autoridade da legítima sucessão de Pedro, o chefe dos apóstolos, demonstrando o primado de Roma, que regulava a vida das outras igrejas.

Essa era uma autoridade natural, efectiva. Era sentida e vivida por todos os cristãos, como se pode atestar numa outra carta escrita doze anos depois por Inácio de Antioquia, cidade da qual era Bispo, onde o tom com que se dirigia ao Bispo de Roma demonstrava claramente a sua posição hierárquica inferior. Nessa mesma carta, Inácio escreveu ainda que o Bispo de Roma era a pedra angular à qual todos os fieis devem obedecer. Esta hierarquia era importante até pela catolicidade da Igreja, que, estando aberta a todos os homens sem excepção, tinha uma diversidade étnica que exigia fidelidade sob pena da desagregação da própria Igreja. Exactamente o que acontece hoje com as igrejas protestantes, mergulhadas na confusão.

Todos nós, porém, conhecemos o suficiente de História para sabermos que nem sempre a Igreja teve um Papa à altura das suas responsabilidades. Todos nós conhecemos as famigeradas – e profusamente divulgadas - histórias da Inquisição, dos poderes papais, das disputas 7

via de comunicação para Deus, têm melhor “rede” em Fátima.

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, Francisco e Jacinta Marto, de 10, 9 e 7 anos, respectivamente. Francisco e Jacinta eram irmãos e primos de Lúcia. Nesse mesmo dia e depois de rezarem o terço brincavam com umas pedras soltas no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente viram uma luz brilhante. Pensaram que era um relâmpago e decidiram ir-se embora mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.

A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins-de-semana e no dia-a-dia, num montante anual de mais de cinco milhões.

A imagem que se venera na Capelinha das Aparições, coração do Santuário de Fátima, foi oferecida em 1920 por Gilberto Fernandes dos Santos. É obra do escultor José Ferreira Thedim esculpida em madeira de cedro do Brasil e mede 1,10m. Foi benzida na Igreja Paroquial de Fátima (a 4 quilómetros do Santuário) a 13 de Maio de 1920, entronizada na Capelinha das Aparições a 13 de Junho de 1920 e coroada pelo Legado Pontifício Cardeal Masela, em 13 de Maio de 1946. A partir dessa data, a imagem percorreu, por diversas vezes, o mundo inteiro, levando consigo uma mensagem de Paz e Amor. Mas a imagem só sai efectivamente em ocasiões muito especiais, como no dia 24 de Março de 1984, a pedido do Papa João Paulo II, a imagem efectuou a sua sétima peregrinação fora do Santuário da Cova da Iria. Foi levada a Roma, onde na Praça de S. Pedro, durante a celebração eucarística do dia 25 se fez a consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. Foi também nesse dia que João Paulo II entregou ao então Bispo de Leiria-Fátima, D. Alberto Cosme do Amaral , a bala que o tinha atingido no atentado de que tinha sido vítima a 13 de Maio de 1981 em sinal de agradecimento à Virgem, por lhe salvo a vida. O projéctil foi incrustado na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima que tinha sido oferecida à Virgem pelas mulheres portuguesas, a 13 de Outubro de 1942.

A imagem voltaria ao Vaticano a 8 de Outubro do ano 2000, para, na presença de 1500 bispos de todo o mundo e de milhares de fiéis e peregrinos, Sua Santidade o Papa João Paulo II, na Praça de S. Pedro, consagrar o novo milénio à Virgem Santíssima, diante desta imagem de Nossa Senhora de Fátima, e em união com todo o episcopado do mundo. “Ó Mãe, que conheces os sofrimentos e as esperanças da Igreja e do mundo, assiste os teus filhos nas provações quotidianas que a vida reserva a cada um e faz com que, graças ao esforço de todos, as trevas não prevaleçam sobre a luz. A Ti, aurora da salvação, confiamos o nosso caminho no novo Milénio para que, sob a tua guia, todos os homens descubram Cristo, Luz do Mundo e Único Salvador, que reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amen”, refere, no 5.º e último ponto, o texto de consagração.

Fátima é “apenas” um local. O local escolhido por N. Senhora para falar ao mundo da forma mais simples que se pode imaginar: através de 3 crianças, puras e inocentes. As crianças não mentem. E através delas todo o mundo tem acesso à Mensagem que nos leva À Salvação. Oração, Penitencia, Verdade e Amor para que o mundo possa ter PAZ. Nossa Senhora disse em Fátima que Deus desejava estabelecer no mundo a devoção ao Coração Imaculado de Maria. Disse que muitas almas seriam salvas do Inferno e a aniquilação das nações seria evitada se, a tempo, fosse estabelecida a devoção ao Seu Coração Imaculado. (Continua no próximo número do Jornal “O Poço”).

Vítor Almeida 8

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PEDRO AO LONGO DA HISTÓRIA

1.São Pedro (32-67) 2.São Lino (67-76) 3.São Anacleto (ou Cleto) (76-88) 4.São Clemente I (88-97) 5.Santo Evaristo (98-107) 6.São Alexandre I (107-115) 7.São Sixto (ou Xisto) I (115-125) 8.São Telésforo (125-136) 9.São Higino (136-140) 10.São Pio I (141-155) 11.São Aniceto (155-166) 12.São Sóter (166-175) 13.São Eleutério (175-189) 14.São Vitor I (189-199) 15.São Zefirino (199-217) 16.São Calisto I (217-222) 17.São Urbano I (222-230) 18.São Ponciano (230-235) 19.São Antero (235-236) 20.São Fabiano (236-250) 21.São Cornélio (251-253) 22.São Lúcio I (253-254) 23.São Estéfano I (254-257) 24.São Sixto II (257-258) 25.São Dionísio (260-268) 26.São Félix I (269-274) 27.São Eutiquiano (275-283) 28.São Caio (283-296) 29.São Marcelino (296-304) 30.São Marcelo I (308-309)

31.São Eusébio (309 - 310) 32.São Miltíades (311-314) 33.São Silvestre I (314-335) 34.São Marco (336) 35.São Júlio I (337-352) 36.Líbero (352-366) 37.São Damaso I (366-383) 38.São Sírico (384-399) 39.São Anastácio I (399-401) 40.São Inocêncio I (401-417) 41.São Zósimo (417-418) 42.São Bonifácio I (418-422) 43.São Celestino I (422-432) 44.São Sixto III (432-440) 45.São Leão I Magno (440-461) 46.São Hilário (461-468) 47.São Simplício (468-483) 48.São Felix II (III) (483-492) 49.São Gelásio I (492-496) 50.Anastácio II (496-498) 51.São Símaco (498-514) 52.São Hormisdas (514-523) 53.São João I (523-526) 54.São Félix III (IV) (526-530) 55.Bonifácio II (530-532) 56.João II (533-535) 57.São Agápito I (535-536) 58.São Silvério (536-537) 59.Vigílio (537-555) 60.Pelágio I (556-561)

61.João III (561-574) 62.Bento I (575-579) 63.Pelágio II (579-590) 64.São Gregório I (590-604) 65.Sabiniano (604-606) 66.Bonifácio III (607) 67.São Bonifácio IV (608-615) 68.Adeodato I (615-618) 69.Bonifácio V (619-625) 70.Honório I (625-638) 71.Severino (640) 72.João IV (640-642)

145.João XIX (1024-1032) 146.Bento IX (1032-1045) 147.Silvestre III (1045) 148.Bento IX (1045) 149.Gregório VI (1045-1046) 150.Clemente II (1046-1047) 151.Bento IX (1047-1048) 152.Damasus II (1048) 153.São Leão IX (1049-1054) 154.Victor II (1055-1057) 155.Estéfano X (1057-1058) 156.Nicolau II (1058-1061) 157.Alexandre II (1061-1073) 158.São Gregório VII (1073-1085) 159.Victor III (1086-1087) 160.Urbano II (1088-1099) 161.Pascoal II (1099-1118) 162.Gelásio II (1118-1119) 163.Calisto II (1119-1124) 164.Honório II (1124-1130) 165.Inocêncio II (1130-1143) 166.Celestino II (1143-1144) 167.Lúcio II (1144-1145) 168.Eugênio III (1145-1153) 169.Anastácio IV (1153-1154) 170.Adriano IV (1154-1159) 171.Alexandre III (1159-1181) 172.Lúcio III (1181-1185) 173.Urbano III (1185-1187) 174.Gregório VIII (1187) 175.Clemente III (1187-1191) 176.Celestino III (1191-1198) 177.Inocêncio III (1198-1216) 178.Honório III (1216-1227) 179.Gregório IX (1227-1241) 180.Celestino IV (1241) 181.Inocêncio IV (1243-1254) 182.Alexandre IV (1254-1261) 183.Urbano IV (1261-1264) 184.Clemente IV (1265-1268) 185.Gregório X (1271-1276) 186.Inocêncio V (1276) 187.Adriano V (1276) 188.João XXI (1276-1277) este foi o único Papa Português em toda a história. 189.Nicolau III (1277-1280) 190.Martinho IV (1281-1285) 191.Honório IV (1285-1287) 192.Nicolau IV (1288-1292) 193.São Celestino V (1294) 194.BonifácioVIII (1294-1303) 195.Bento XI (1303-1304) 196.Clemente V (1305-1314) 197.João XXII (1316-1334) 198.Bento XII (1334-1342) 199.Clemente VI (1342-1352) 200.Inocêncio VI (1352-1362) 201.Urbano V (1362-1370) 202.Gregório XI (1370-1378) 203.Urbano VI (1378-1389) 204.Bonifácio IX (1389-1404) 205.Inocêncio VII (1406-1406) 206.Gregório XII (1406-1415) 207.Martinho V (1417-1431) 208.Eugênio IV (1431-1447) 209.Nicolau V (1447-1455) 210.Calisto III (1455-1458) 211.Pio II (1458-1464) 212.Paulo II (1464-1471)

73.Teodoro I (642-649) 74.São Martinho I (649-655) 75.São Eugênio I (655-657) 76.São Vitaliano (657-672) 77.Adeodato II (672-676) 78.Dono (676-678) 79.São Ágato (678-681) 80.São Leão II (682-683) 81.São Bento II (684-685) 82.João V (685-686) 83.Cónon (686-687) 84.São Sérgio I (687-701) 85.João VI (701-705) 86.João VII (705-707) 87.Sisino (708) 88.Constantino (708-715) 89.São Gregório II (715-731) 90.São Gregório III (731-741) 91.São Zacarias (741-752) 92.Estéfano II (752) 93.Estéfano III (752-757) 94.São Paulo I (757-767) 95.Estéfano IV (767-772) 96.Adriano I (772-795) 97.São Leão III (795-816) 98.Estéfano V (816-817) 99.São Pascoal I (817-824) 100.Eugênio II (824-827) 101.Valentino (827) 102.Gregório IV (827-844) 103.Sérgio II (844-847) 104.São Leão IV (847-855) 105.Bento III (855-858) 106.São Nicolau I, o Grande (858-867) 107.Adriano II (867-872) 108.João VIII (872-882) 109.Marino I (882-884) 110.São Adriano III (884-885) 111.Estéfano VI (885-891) 112.Formoso (891-896) 113.Bonifácio VI (896) 114.Estéfano VII (896-897) 115.Romano (897) 116.Teodoro II (897) 117.João IX (898-900) 118.Bento IV (900-903) 119.Leão V (903) 120.Sérgio III (904-911) 121.Anastácio III (911-913) 122.Lando (913-914) 123.João X (914-928) 124.Leão VI (928) 125.Estéfano VIII (929-931) 126.João XI (931-935) 127.Leão VII (936-939) 128.Estéfano IX (939-942) 129.Marino II (942-946) 130.Agápto II (946-955) 131.João XII (955-963) 132.Leão VIII (963-964) 133.Bento V (964) 134.João XIII (965-972) 135.Bento VI (973-974) 136.Bento VII (974-983) 137.João XIV (983-984) 138.João XV (985-996) 139.Gregório V (996-999) 140.Silvestre II (999-1003) 141.João XVII (1003) 142.João XVIII (1003-1009) 143.Sérgio IV (1009-1012) 144.Bento VIII (1012-1024)

213.Sixto IV (1471-1484) 214.Inocêncio VIII (1484-1492) 215.Alexandre VI (1492-1503) 216.Pio III (1503) 217.Júlio II (1503-1513) 218.Leão X (1513-1521) 219.Adriano VI (1522-1523) 220.Clemente VII (1523-1534) 221.Paulo III (1534-1549) 222.Júlio III (1550-1555) 223.Marcelo II (1555) 224.Paulo IV (1555-1559) 225.Pio IV (1559-1565) 226.São Pio V (1566-1572) 227.Gregório XIII (1572-1585) 228.Sixto V (1585-1590) 229.Urbano VII (1590) 230.Gregório XIV (1590-1591) 231.Inocêncio IX (1591) 232.Clemente VIII (1592-1605) 233.Leão XI (1605) 234.Paulo V (1605-1621) 235.Gregório XV (1621-1623) 236.Urbano VIII (1623-1644) 237.Inocêncio X (1644-1655) 238.Alexandre VII (1655-1667) 239.Clemente IX (1667-1669) 240.Clemente X (1670-1676) 241.Inocêncio XI (1676-1689) 242.Alexandre VIII (1689-1691) 243.Inocêncio XII (1691-1700) 244.Clemente XI (1700-1721) 245.Inocêncio XIII (1721-1724) 246.Bento XIII (1724-1730) 247.Clemente XII (1730-1740) 248.Bento XIV (1740-1758) 249.Clemente XIII (1758-1769) 250.Clemente XIV (1769-1774) 251.Pio VI (1775-1799) 252.Pio VII (1800-1823) 253.Leão XII (1823-1829) 254.Pio VIII (1829-1830) 255.Gregório XVI (1831-1846) 256.Pio IX (1846-1878) 257.Leão XIII (1878-1903) 258.São Pio X (1903-1914) 259.Bento XV (1914-1922) 260.Pio XI (1922-1939) 261.Pio XII (1939-1958) 262.João XXIII (1958-1963) 263.Paulo VI (1963-1978) 264.João Paulo I (1978) 265.João Paulo II (1978 - 2005) 266.Bento XVI (2005 - )

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A NONA BEM-AVENTURANÇA

Um dos fenómenos mais espantosos da história da humanidade é o ataque à Igreja. Esse processo, tão aceso estes dias, é sempre muito curioso.

Primeiro pela duração e persistência. Há 2000 anos que os discípulos de Cristo são perseguidos, como o próprio Jesus profetizou. E cada ataque, uma vez começado, permanece. A Igreja é a única instituição a que se assacam responsabilidades pelo acontecido há 100, 500 ou 1500 anos. Os cristãos actuais são criticados pela Inquisição do século XVII, missionação ultramarina desde o século XV, cruzadas dos séculos XI-XIII, até pela política do século V (no recente filme Ágora, de Alejandro Amenábar, 2009).

Depois, como notou G. K. Chesterton em 1908, o cristianismo foi atacado "por todos os lados e com todos os argumentos , por mais que esses argumentos se opusessem entre si" (Orthodoxy, c. VI). Vemos criticar a Igreja por ser tímida e sanguinária, pessimista e ingénua, laxista e fanática, ascética e luxuosa, contra o sexo e a favor da procriação, etc. Mas o mais espantoso é que os ataques conseguem convencer-nos daquilo que é o oposto da evidência mais esmagadora.

Os iluministas provaram-nos que a religião cristã é a principal inimiga da ciência; supersticiosa, obscurantista, persecutória do estudo e investigação rigorosos. A evidência histórica mostra o inverso. A dívida intelectual da humanidade à Igreja é enorme. Devemos a multidões de monges copistas a preservação da sabedoria clássica. Quase tudo o que sabemos da Antiguidade pagã veio dos mosteiros. Foi a Igreja que criou as primeiras universidades e o debate académico moderno. Eram cristãos devotos os grandes pioneiros da ciência, como Kepler, Pascal, Newton, Leibniz, Bayes, Euler, Cauchy, Mendel, Pasteur, etc. Até o caso de Galileu, sempre citado e distorcido, mostra o oposto do que dizem.

Depois, os jacobinos asseguraram-nos que a Igreja é culpada de terríveis perseguições religiosas, étnicas e sociais, destruição cultural de múltiplos povos, amiga de fogueiras e câmaras de tortura, chacinas, saques e genocídios. No entanto, a evidência de 2000 anos de história real de cristãos concretos é de caridade, mediação, pacifismo. Tudo o que o nosso tempo sabe de direitos humanos, diplomacia, cooperação e tolerância foi bebê-lo a autores cristãos. A seguir, os marxistas vieram atacar a Igreja por ser contra os proletários e a favor dos ricos. Quando é evidente o cuidado permanente, multissecular e pluricultural dos cristãos pelos

pobres e infelizes, e as maravilhas sociais da solidariedade católica no apoio aos desfavorecidos. Vivemos hoje talvez o caso mais aberrante: a Igreja é condenada por... pedofilia. A queixa é de desregramento sexual, deboche, perversão. Mas a evidência histórica mostra que nenhuma outra entidade fez mais pelo equilíbrio da sexualidade e a moralização da vida pessoal da humanidade. Mais uma vez, o ataque nasce do oposto da verdade. Serão as acusações contra a Igreja falsas? Elas partem sempre de um núcleo verdadeiro. Houve cristãos obscurantistas, persecutórios, cruéis, injustos, luxuosos, como hoje há padres pedófilos. Aliás, em 2000 anos de história, e agora com mais de mil milhões de fiéis, tem de haver de tudo. A distorção está na generalização ao todo de casos particulares aberrantes. Não sendo tão má quanto o mito, a Inquisição foi péssima. Mas a Inquisição não representa a Igreja e a própria Igreja da época a condenou. Os críticos nunca combatem os erros, sempre a instituição. Hoje não se ataca a pedofilia na Igreja, mas a Igreja pedófila.

A razão do paradoxo é clara. Cada época projecta na Igreja os seus próprios fantasmas. Ninguém atropelou mais o rigor científico que os iluministas. Ninguém foi mais sangrento que os jacobinos. Ninguém gerou maior pobreza que os marxistas. Ninguém tem mais desregramento sexual que o nosso tempo.

O ataque à Igreja é uma constante histórica. A História muda. A Igreja permanece. Porque ela é Cristo. Dela é a nona bem-aventurança: "Bem-aventurados sereis quando vos insultarem e perseguirem" (Mt 5, 11).

Por João César das Neves

“DN em 13 de Abril 2010”

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CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

Ferial (2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial

Dominical Sábado:

19.00 H. na Igreja Paroquial

Domingo: 8.00 H. na Igreja Paroquial

9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima 10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês

11.00 H. na Igreja Paroquial

HORÁRIO DA SECRETARIA PAROQUIAL

A Secretaria Paroquial está instalada junto da entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00 Horas O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver necessidade de atender noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qualquer outra hora mais conveniente.

CONTACTOS

Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja

4510-283 SÃO PEDRO DA COVA Tel.: 938 539 139

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CAROS LEITORES E COLABORADORES

A equipa do boletim paroquial agradece a colaboração de todos os leitores que começam a trabalhar connosco neste projecto! Esperamos crescer sobretudo em qualidade e, para isso, contamos com a vossa preciosa ajuda!

POR FAVOR, ESCREVA-NOS !

Gostaríamos de esclarecer que os textos que nos enviam poderão estar sujeitos a uma selecção, tendo em conta os seguintes critérios:

§ Espaço disponível; § Pertinência dos assuntos tratados; § Adequação ao tema mensal do boletim. Convém ainda referir que a equipa d’ “O Poço” reserva-se o direito de:

§ Fazer as correcções que julgar necessárias a nível da ortografia, acentuação e pontuação;

§ Realizar pequenas correcções a nível da estrutura frásica, sem alteração do sentido original do texto, de forma a melhorá-lo e valorizá-lo;

§ Retirar pequenas passagens textuais, tendo em conta as necessidades e os objectivos do boletim.

Juntos, poderemos fazer deste “Poço” de papel um espaço vivo de encontros e partilhas!

A Equipa d’ “O Poço”

EQUIPA EDITORIAL Clã – Agrupamento Escuteiros Fernanda Albertina Costa Correia Fernando José Teixeira Oliveira Fernando Silvestre Rosas Magalhães João Vasco Castro Rodrigues José Armando Coimbra de Pinho José Cristóvão Fernandes Nogueira Vitor Damião França Almeida

Arranjo Gráfico:

Rui Pombares (www.token.pt)

Ó Virgem Imaculada, gostaria de te confiar especialmente os "pequeninos" deste nosso Mundo: em primeiro lugar, as crianças, e sobretudo as gravemente doentes, os jovens em dificuldade e quantos padecem as consequências de pesadas situações familiares. Vela sobre eles e faz com que possam sentir, no carinho e na ajuda de quem está ao seu lado, o calor do amor de Deus! Confio-te, ó Maria, os idosos sozinhos, os enfermos, os imigrantes que têm dificuldade em ambientar-se, os núcleos familiares que sofrem para equilibrar o orçamento e as pessoas que não encontram um emprego ou que perderam um trabalho indispensável para ir em frente. Ensina-nos, Maria, a ser solidários com quem está em dificuldade, a superar as desigualdades sociais cada vez mais vastas; ajuda-nos a cultivar um sentido mais vivo do bem comum, do respeito por aquilo que é público, estimula-nos a escutar a cidade e a desempenharmos, com consciência e compromisso, a nossa parte para construir uma sociedade mais justa e solidária.

Ó Mãe Imaculada, que és para todos um sinal de esperança certa e de consolação, faz com que nos deixemos atrair pela tua candura imaculada. A tua Beleza Tota Pulchra, cantamos hoje assegura-nos que a vitória do amor é possível; aliás, que é certa; garante-nos que a graça é mais forte que o pecado e portanto que é possível o resgate de qualquer escravidão. Sim, ó Maria, Tu ajudas-nos a acreditar com maior confiança no bem, a apostar na gratuidade, no serviço, na não-violência, na força da verdade; encoraja-nos a permanecer acordados, a não ceder à tentação de fáceis evasões, a enfrentar a realidade, com os seus problemas, com coragem e responsabilidade. Assim fizeste tu, jovem mulher, chamada a apostar tudo na Palavra do Senhor. Sê mãe amorosa para os nossos jovens, para que tenham a coragem de ser "sentinelas da manhã", e concede esta virtude a todos os cristãos, para que sejam a alma do mundo neste não fácil período da história. Virgem Imaculada, Mãe de Deus e nossa, intercede por nós!

Bento XVI (8 de Dezembro de 2008)