boletim informativo daapm - fe.usp.brapm-ea/ · fira na pág. 7). ficamos felizes com o resultado...

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PaiDéia BOLETIM INFORMATIVO DAAPM – EA/FEUSP – Nº 3 – JAN/JUN – GESTÃO 2004 EDITORIAL 2004! Mais um ano de bastante trabalho para a APM! As conquistas de 2003 (o brin- quedão, o ciclo de orientação familiar, a festa da aplicação, a organização administrativo-finan- ceira da APM, o próprio Paidéia e tantas outras), formam o amálgama que nos impulsiona a dar continuidade a tudo o que foi feito e a lançar novos projetos. Começamos o ano já com três campanhas diferentes: contribuição 2004, voluntários da APM e carona solidária. A campanha de con- tribuição ficou no mesmo patamar de 2003 (con- fira na pág. 7). Ficamos felizes com o resultado da campanha de voluntários: muitos pais estão se mobilizando para ajudar a APM e, conseqüente- mente, a Escola de Aplicação. A carona soli- dária, infelizmente, não atingiu os objetivos que prevíamos. Foram montados os grupos mas, na prática, a maioria não conseguiu se organizar. Porém, temos notícias de várias pessoas que estão praticando a carona solidária. Neste número do Paidéia encontraremos textos sobre Cinema, tema escolhido pelos alunos para a Festa de Aplicação 2004, que foi adiada em função da greve dos docentes e servidores da Universidade. A nova data será definida pelo Conselho de Escola. Houve uma reunião impor- tante do Conselho Deliberativo da APM que decidiu por uma nova forma de rateio do lucro obtido com a Festa. Este ano, ele deve ser dire- cionado para a modernização do LIEA - Labo- ratório de Informática da Escola de Aplicação, tema de matéria escrita pelo Prof. Josenilton, da área de matemática. Alguns projetos novos, como o Espaço de Criação, já está a pleno vapor. Outros, que já vínhamos realizando, como o Ciclo de Orien- tação Familiar, também estão sendo tocados, e as palestras já estão agendadas para o segundo semestre. A participação dos pais tem aumentado a cada dia. O canal do representante traz matérias com conteúdo sério e reflexivo sobre o cotidiano escolar dos nossos filhos. Como não poderia deixar de ser, mantemos o nosso compromisso com a transparência na uti- lização dos recursos. Neste número, vocês tam- bém poderão conferir os resultados financeiros da APM referentes ao 1º Quadrimestre de 2004. Boa Leitura! (Equipe de Gestão APM 2004) Em foco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 2 e 3 Artigos que revelam a importância do cinema como meio de conhecer o mundo, o ressurgimento do cinema nacional e, ainda, informações sobre as principais mostras . Em ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 4 a 6 A seção apresenta novos projetos da APM, como o Espaço de Criação e a Modernização do LIEA. Confira também a agenda do Ciclo de Orientação Familiar e as novidades da Festa de Aplicação 2004. Prestando Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 7 e 8 APM mostra o resultado da campanha de contribuição dos pais para 2004 e resultados financeiros do 1º quadrimestre. Canal do Representante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 9 e 10 Confira os assuntos mais importantes do conselho de classe do 3º Ano EF e do Conselho de Escola. Notícias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . pág. 11 Inauguração do brinquedão foi um sucesso - vejam as fotos. Passatempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . pág. 12 Descubra no caça-palavras filmes importantes para o cinema nacional. Conquistas inspiram 2004 NESTA EDIÇÃO

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PaiDéiaBOLETIM INFORMATIVO DA APM – EA/FEUSP – Nº 3 – JAN/JUN – GESTÃO 2004

EDIT

ORIA

L2004! Mais um ano de bastante trabalho

para a APM! As conquistas de 2003 (o brin-quedão, o ciclo de orientação familiar, a festa daaplicação, a organização administrativo-finan-ceira da APM, o próprio Paidéia e tantas outras),formam o amálgama que nos impulsiona a darcontinuidade a tudo o que foi feito e a lançarnovos projetos.

Começamos o ano já com três campanhasdiferentes: contribuição 2004, voluntários daAPM e carona solidária. A campanha de con-tribuição ficou no mesmo patamar de 2003 (con-fira na pág. 7). Ficamos felizes com o resultadoda campanha de voluntários: muitos pais estão semobilizando para ajudar a APM e, conseqüente-mente, a Escola de Aplicação. A carona soli-dária, infelizmente, não atingiu os objetivos queprevíamos. Foram montados os grupos mas, naprática, a maioria não conseguiu se organizar.Porém, temos notícias de várias pessoas queestão praticando a carona solidária.

Neste número do Paidéia encontraremostextos sobre Cinema, tema escolhido pelos alunospara a Festa de Aplicação 2004, que foi adiadaem função da greve dos docentes e servidores daUniversidade. A nova data será definida pelo

Conselho de Escola. Houve uma reunião impor-tante do Conselho Deliberativo da APM quedecidiu por uma nova forma de rateio do lucroobtido com a Festa. Este ano, ele deve ser dire-cionado para a modernização do LIEA - Labo-ratório de Informática da Escola de Aplicação,tema de matéria escrita pelo Prof. Josenilton, daárea de matemática.

Alguns projetos novos, como o Espaço deCriação, já está a pleno vapor. Outros, que jávínhamos realizando, como o Ciclo de Orien-tação Familiar, também estão sendo tocados, e aspalestras já estão agendadas para o segundosemestre.

A participação dos pais tem aumentado acada dia. O canal do representante traz matériascom conteúdo sério e reflexivo sobre o cotidianoescolar dos nossos filhos.

Como não poderia deixar de ser, mantemoso nosso compromisso com a transparência na uti-lização dos recursos. Neste número, vocês tam-bém poderão conferir os resultados financeirosda APM referentes ao 1º Quadrimestre de 2004.

Boa Leitura!

(Equipe de Gestão APM 2004)

Em foco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 2 e 3Artigos que revelam a importância do cinema como meio de conhecer o mundo, o ressurgimento do cinema nacional e, ainda, informações sobre as principais mostras .

Em ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 4 a 6A seção apresenta novos projetos da APM, como o Espaço de Criação e a Modernização do LIEA. Confira também a agenda do Ciclo de Orientação Familiar e as novidades da Festa de Aplicação 2004.

Prestando Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 7 e 8APM mostra o resultado da campanha de contribuição dos pais para 2004 e resultados financeiros do 1º quadrimestre.

Canal do Representante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . págs. 9 e 10Confira os assuntos mais importantes do conselho de classe do 3º Ano EF e do Conselho de Escola.

Notícias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . pág. 11Inauguração do brinquedão foi um sucesso - vejam as fotos.

Passatempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . pág. 12Descubra no caça-palavras filmes importantes para o cinema nacional.

Conquistas inspiram 2004

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Neide Luzia de RezendeProfessora da FEUSP

Profa. Neide, mãe da MariaHelena (3º EF) fala daimportância do cinema -tema da Festa da Aplicação2004 - como meio deconhecer o mundo

Não dá para negarque hoje o cinemaé, além de entrete-

nimento, um dos meios mais efi-cazes de se conhecer o mundo eas pessoas.

No ano passado, na Mos-tra Internacional de Cinema, quese realiza anualmente no mês deoutubro em São Paulo, houveuma variedade incrível de filmesde lugares os mais distantes: Afe-ganistão, Indonésia, Irã etc., paí-ses a cujos filmes raramente umpúblico mais amplo poderia teracesso, seja porque sua produçãocinematográfica não ultrapassa afronteira de seus continentes,seja porque o mundo ocidental,dominado pela produção ameri-cana e européia, não abre suasportas para essas obras ditas"exóticas" (e mais recentemente"etnográficas" - como se todas asoutras não o fossem).

Verdade é que mostrascomo essa do mês de outubro (amais antiga e mais importante deSão Paulo) propiciam uma ver-dadeira democratização do aces-so à produção cinematográficamundial.

E por que isso é impor-

tante? Ora, em geral os filmesque chegam às salas de cinemada cidade são muitas vezes sele-cionados por sua capacidade deatrair o público, isto é, são filmescomerciais, feitos para lucrar,perseguem obsessivamente a in-tenção de agradar a todos, optampor fórmulas que já deram certo,repetem-se à exaustão, dando aoexpectador a impressão de estarsempre vendo o mesmo filme(isso não quer dizer que dentre asobras do "cinemão" não hajacoisas valiosas, claro que há, e aboa crítica costuma apontá-las).

Bons exemplosLembro-me de um docu-

mentário-ficção, apresentadonessa última Mostra Internacio-nal (O Outro Lado do Mundo, senão me engano), que acompa-nhava o périplo clandestino deum refugiado dos campos doAfeganistão para chegar a Lon-dres - pareciam extraordináriasas situações que enfrentou, noentanto, eram inteiramente verí-dicas. Ou então, um filme comoA Encantadora de Baleias, queacabou ganhando o circuito co-mercial, e com sua história fan-tástica recupera mitos que perdu-ram no tempo atual na NovaZelândia, mostrando os costumese as idiossincrasias de um povo,além de apresentar uma situaçãoindividual complexa e rica.

Minha intenção neste es-paço de jornal não é exatamentediscutir a importância das mos-tras e sim fazer referência a ummodo de divulgação capaz de se-lecionar o que de melhor se pro-

duz no cinema contemporâneo,como alternativa à produção vol-tada para um consumo acrítico.

O cinema é um meioindustrial de cultura e dirigido àsmassas, portanto não é possívelfalar de bons filmes sem falar desuas formas de recepção. Ouseja, entre o criador e o receptor,o público, encontram-se os meiosde divulgação que, em últimainstância, determinam o que con-sumimos como cultura e a quetipo de produção podemos teracesso. No caso do cinema, arecepção dos filmes é mediadapelas distribuidoras: as maioresdominam o mercado com seusfilmes; produções pequenas,mais experimentais, menos co-merciais, estão fora.

Garantia de qualidadeA vantagem de assistir a

filmes selecionados por umamostra bem conceituada, comoessa de outubro, ou aquelas pro-movidas pela Cinemateca Brasi-leira, que privilegia diretoresconsagrados com a apresentaçãode obras do seu acervo, ou peloMIS - Museu da Imagem e doSom, dentre outras, é que pode-mos acreditar que se trata de umaseleção que investe na qualidadedo filme, na sua capacidade deentreter com dignidade, semapelar para soluções fáceis - queinveste na qualidade da crítica,na denúncia das desumanidadese no compromisso com a cons-trução de um mundo melhor, dehomens e mulheres melhores.

Isso não quer dizer evi-dentemente que sejam imagens

Cinema: como assistir a bons filmes

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A sétima arteretoma espaço

bonitas, que o filme seja leve, aspessoas tenham essa beleza quevemos nas novelas e nos filmesde ação americanos. Em geral, éo contrário disso que vemos nasboas películas: as pessoas sãomais próximas da vida real, comuma beleza que não é fabricada eglamurizada, o ritmo do filme eas ações não buscam aumentar aadrenalina, entreter por meio daquímica, mas sim promover areflexão acerca da vida.

No cinema, a imagem temforça de verdade, embora essaverdade possa ser inteiramentedistorcida, dependendo do modocomo é manipulada (a montagemcinematográfica compõe umanova realidade a partir da junçãodas imagens em uma ordem de-terminada pelas intenções do di-retor). Portanto, raramente ire-mos assistir a um filme que "re-trate exatamente a realidade"; nolimite, ele propõe uma reflexãosobre a realidade a partir da his-tória que narra. Exceção seja fei-ta aos documentários, que quasesempre procuram descrever umarealidade social, um fenômenoreligioso, antropológico, históri-co, ou biografias de políticos, es-critores, músicos etc.

Mas há no cinema - essaarte mágica - muito mais do quesonha a nossa vã filosofia.

MOSTRAS PERIÓDICAS EM SÃO PAULO

Outubro - MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMAÉ a mais importante e privilegia os filmes estrangeiros que não são distribuídos pelas grandes

distribuidoras. Apresenta também filmes nacionais inéditos e de diretores estreantes.Em várias salas de cinema

Abril - FESTIVAL DE DOCUMENTÁRIOSCine SESC, CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e CCSP (Centro Cultural São Paulo)

Agosto - FESTIVAL DE CURTAMETRAGEMCine SESC e MIS - Museu da Imagem e do Som

OUTRAS MOSTRASCCBB e CCSP organizam mostras por temas visando à formação de público; Cinemateca

Brasileira organiza mostras dedicadas à tradição cinematográfica; Cineclubes - entre os quaisse destaca o Cinusp, organizam apresentações de filmes que não saem muito na mídia.

SITES: www.cineclick.com.br / www.cineweb.com.br

Edijanailde Costa Ribeiro SIBI/USP

Edijanaílde, funcionária do SIBI/USP e cinéfilaassumida, fala sobre oressurgimento do cinemabrasileiro

Falar de cinema nãoé tarefa das maisfáceis. A sétima arte

continua sendo vista e revista,admirada e exaltada. A vidaensina a arte, ou seria a arte queensina a vida?

Vejo o cinema como umasala de aula multidisciplinar ecada filme, uma matéria. Abeleza está justamente aí: cadaum "descobrir" por si mesmo,saindo de cada sessão com acerteza de que aprendeu algonovo.

Nos últimos anos, temosvisto o cinema brasileiro sendovalorizado, não só pelas exce-lentes produções e pelo incenti-

vo através de patrocínio, masprincipalmente porque nóstemos feito desta valorizaçãomola-mestra para a sua con-tinuidade. Vivemos em um paísem que temos a liberdade decolocar na tela assuntos polêmi-cos (caso de Lavoura Arcaica, deLuis Fernando Carvalho), emesmo chocantes (Cidade deDeus, de Fernando Meireles, eCarandiru, de Hector Babenco).

Mas não foi sempreassim. A censura, em tempospassados, mutilou muitos filmes,deixando lacunas que até hojepodem ser "vistas". Destas liçõesaprendemos que cabe a cada umde nós julgar o que estamosvendo e desta forma dar oportu-nidade para que um númeromaior de pessoas faça seupróprio julgamento. Talvez ocensor mais ferrenho sejamosnós mesmos.

Torçamos para que istoseja um meio a mais para divul-gar nosso cinema e colocá-lo emposição de destaque, não só noBrasil, mas no mundo.

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Espaço de Criação: mais umaoportunidade na Escola de Aplicação

Nilce da SilvaProfessora da FEUSP

Beatriz CorteseOrientadora educacional daEscola de Aplicação

No mês de maio de2004, iniciaram-se as atividades

do "Espaço de Criação". Trata-se de uma parceria realizadaentre a Faculdade de Educaçãoda USP e a Escola de Aplicação,com a mediação e apoio finan-ceiro parcial da APM destaescola.

O Espaço de Criação éum momento em que alunos dos5ºs e 6ºs anos podem aprimorarseus conhecimentos sobre aLíngua Portuguesa nosseguintes aspectos: leitura,escrita e oralidade. Estas habili-dades da Língua são desenvolvi-das por meio das Artes, commaior destaque para aLiteratura.

O Espaço de Criação temcomo referencial teórico asobras de D. Winnicott e J.Biarnès, assim como os traba-

lhos de pesquisa e extensão dogrupo responsável pelo ProjetoAcolhendo, coordenado pelaProfa. Dra. Nilce da Silva, quese preocupa com a construçãode Metodologia de Ensino daLíngua Portuguesa eficaz para oaprendizado. Faz-se necessário,ainda que rapidamente, assinalarque o Espaço de Criação daEscola de Aplicação tem comopressuposto a necessidade doato criativo para a sobrevivênciasaudável em tempos tão difíceiscomo os vividos hoje em SãoPaulo, no Brasil e também nomundo. Ressaltamos que estamesma concepção de ensinoacontece em outras escolaspúblicas e privadas de SãoPaulo (para mais informaçõesconsultar o site: www.projetoa-colhendo.ubbi.com.br).

O grupo de alunos daEscola de Aplicação reúne-se àsquintas feiras, das 13h30 às15h00, com Jurema Puppo daSilva, estudante de último anodo curso de Pedagogia daFaculdade de Educação da USPe também pesquisadora (emnível de iniciação científica). Ogrupo iniciou o projeto estudan-

do questões referentes à Re-pública Helênica (Grécia) queneste ano, devido à realizaçãodas Olimpíadas em Atenas, étema do cotidiano dos nossosalunos. O referido tema é um"motivo" para que o grupo dealunos inicie um contatoproveitoso com a nossa Línguae que, a partir do debate sobre oassunto, possam se aproximarde bons textos literários e criarseus próprios textos. Neste caso,ocorre a escrita de um textobásico que será usado para adramatização de uma peçateatral no "I Festival Acolhendo:um minuto para sua criativi-dade" que acontecerá em breve,tão logo as atividades daUniversidade sejam norma-lizadas.

Os alunos participantesdo projeto inscreveram-se es-pontaneamente, depois queforam apresentados, em sala deaula, à proposta de trabalho. Atéo momento o projeto conta com26 alunos inscritos e todas asdevolutivas recebidas mostramo grupo cada vez mais interessa-do nas atividades.

CICLO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

No início do ano foi feita uma enquete com os pais sobre temas de interesse e os mais votados foram:

1) relações familiares: a interferência na auto-estima e na aprendizagem da criança;2) a influência da TV, internet, jogos eletrônicos e vídeo games naformação das crianças e jovens; 3) sexualidade de crianças e adolescentes: os desafios da prevenção.

Originalmente, a APM pensava em organizar três palestras. Porém, só teremoscondições para organizar duas, que acontecerão no 2º semestre nos dias 26de agosto, junto com a Assembléia da APM (segundo tema) e 23 de outubro,junto com a Assembléia do 1º Ciclo (terceiro tema). Agendem e participem!Estas atividades são feitas para você!

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Josenilton Andrade de FrancaProfessor de Matemática da EA eAssessor Pedagógico do LIEA

Quem hoje olha para oLaboratório de Infor-mática da Escola de

Aplicação (LIEA) tem a impressãode que ele passou por um processonatural de modernização. Afinal,uma escola do porte da EA deveriater, obviamente, um laboratório deinformática à altura. No entanto, ahistória não é tão simples assim. Aimplantação e utilização de recursoscomputacionais na Escola deAplicação (EA) têm sido um proces-so lento e gradual, fruto do trabalhoe da cooperação de muitas pessoas.

Do ponto de vista da infra-estrutura, inicialmente contávamoscom apenas seis computadores,desatualizados e com pouquíssimosrecursos de software. Nessa época(meados dos anos 90), o LIEA erautilizado esporadicamente por alunose professores em atividades quedemandavam, quando muito, umeditor de texto e/ou planilhaseletrônicas. Em 1998 o LIEA rece-beu algumas máquinas, reformadas,vindas da Faculdade de Educação,através do LIET (Laboratório deInformática da Faculdade deEducação), perfazendo assim umtotal de quinze computadores e umcomputador Servidor de Rede. Apósa instalação da rede de computadoresda EA e do acesso à Internet o uso dainformática passou a ser uma cons-tante, seja nas atividades propostaspelos professores em suas disci-

plinas, seja na realização de traba-lhos escolares por parte dos alunos.Percebemos que deveríamos ter umapoio técnico que permitisse ao pro-fessor utilizar o máximo de recursosdisponíveis, tanto nos softwaresquanto na Internet, sem precisar ficarhoras em frente ao computador paraaprender a configurar uma novaconta de e-mail ou para prover maisespaço em disco quando este setorna insuficiente, por exemplo.Para atender parte dessas necessi-dades foram contratados um Técnicoem Informática e, posteriormente,um Analista de Sistemas, habilitadosa auxiliar alunos e professores nouso do LIEA. Porém, de nada adi-antava ter pessoal de suporte compe-tente, mas um número reduzido demáquinas, cujo uso ficava restrito apequenos grupos de alunos, dimi-nuindo as possibilidades de projetosabrangentes. Assim, através de umprojeto iniciado em 2000, foiimplantado, em 2001, o LIEA2, coma aquisição de quinze máquinasnovas, uma impressora e um novoServidor de Rede.

Do ponto de vista pedagógico,o processo de implantação do LIEAtambém passou por diversas etapas.Num primeiro momento nossa pre-ocupação foi equipar o laboratóriode forma razoável, para que os pro-fessores e alunos tivessem acesso àsnovas tecnologias. Numa segundaetapa nos preocupamos em fazercom que os professores utilizassem oLIEA com uma freqüência maior e,além disso, de forma mais sistemáti-ca. Nos empenhamos então em fazercom que professores que não uti-

lizavam o LIEA passassem a utilizá-lo e, aqueles que pouco o utilizavam,vislumbrassem novas formas de usoda informática a serviço das suasatividades didáticas. Para isso ofere-cemos diversas formas de capaci-tação. Também queríamos uma do-cumentação razoável das atividadesdesenvolvidas no LIEA. Numa ter-ceira etapa, queríamos que os profes-sores passassem a questionar a quali-dade do seu trabalho com os alunosno laboratório. Conseguimos umadocumentação significativa e, assim,o LIEA passou a ser utilizado commais critério. Paralelamente os pro-fessores passaram a se preocuparmais com os roteiros das suas aulasno LIEA, apresentado propostasescritas das atividades para osalunos. Iniciamos também a divul-gação, principalmente para a EscolaPública, dos resultados obtidos nasdiversas atividades. Tal divulgaçãose efetivará, dentre outras formas,através do site da EA.

Ocorre que, neste momento,as máquinas do LIEA encontram-sedefasadas tecnologicamente. O cres-cente uso do LIEA por professores ealunos tem demonstrado que osequipamentos já estão ultrapassados,não permitindo o uso de diversosrecursos presentes nos softwaresmais modernos. Várias atividadesplanejadas pelos educadores nãoobtêm êxito em função da pre-cariedade dos equipamentos.

Portanto essa história devecontinuar e, para que esse árduoprocesso de modernização seja leva-do adiante, contamos a colaboraçãode todos.

O Laboratório de Informática da EA - umahistória em construção

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Festa da Aplicação ajudarána modernização do LIEA

AFesta da Aplica-ção neste anoterá como tema o

Cinema. Certamente, os alunosvão aprender muito com o as-sunto e preparar ricas apresenta-ções, como tem sido todos osanos. A data de realização dafesta foi adiada, em função dagreve dos servidores e docentesda Universidade, porém certa-mente será o sucesso de sempre.O Conselho Deliberativo daAPM, em reunião realizada nodia 29 de abril, com a presençatambém de alunos do Grêmio eprofessores da Comissão deFesta, deliberou uma série deinovações na festa, como asrelatadas abaixo.

Critérios de rateio dolucro da Festa: além do caráterpedagógico e de confraterniza-ção entre pais, alunos e funcio-nários da Escola de Aplicação, afesta tem também como objeti-vo a arrecadação de fundos.Considerando que os recursoscaptados pela APM são rever-tidos, prioritariamente, em be-nefício da qualidade de ensino ede benfeitorias para a Escola e,ainda, que todos os custos coma infra-estrutura da festa sãobancados pela APM (alugueldas barracas, som, manutenção,limpeza, segurança, confecçãode convites e tickets etc.), ficouestabelecido que 100% do lucroda maioria das barracas ficarápara o Fundo da APM. Há ex-

ceções em dois casos: barracasdas séries formandas e de proje-tos especiais. No primeiro caso,a participação será maior quenos outros anos, ou seja, 70%,para ajudar na festa de formatu-ra. Projetos especiais e degrande interesse para a Escola,como o EA-PREVE, terão par-ticipação de 50% na receita desua barraca. A meta é utilizar osrecursos que irão para o FundoAPM na modernização do LIEA(Laboratório de Informática daEscola de Aplicação), por meioda aquisição de novos equipa-mentos.

Outro fator que motivoua mudança na forma de rateioda Festa é que há mais de doisanos a Universidade vem assu-mindo os custos dos alunosassistidos, provendo-lhes uni-forme, lanche, material didático,etc. conforme as necessidadesdemonstradas. Antes, estes cus-tos eram bancados pelos fundosde série. Desta forma, as neces-sidades dos fundos de sériediminuíram e assim, neste novomomento, optou-se por reforçaro Fundo da APM, a fim de quese possa investir em melhoriaspara todos os alunos.

Modelo de festa: até oano passado as festas foramtemáticas e este ano surgiu aidéia de se fazer uma festa ju-nina tradicional. O Conselhodecidiu, porém, que a festatemática é um diferencial da

Festa da Aplicação que deve sermantida.

Gincana: a gincana dosalunos ocorre em dois momen-tos: antes da festa são arrecada-dos agasalhos, alimentos emateriais recicláveis e, durantea festa, são realizadas atividadescom os alunos, professores epais. Houve uma ava-liação quea gincana dos anos anterioresfoi muito extensa, sendo difícila coordenação das atividades eseus horários. Portanto, foi deci-dida uma diminuição no númerode provas a serem realizadas.

Prendas: nos últimoscinco anos as prendas utilizadasnas barracas foram compradaspelos pais representantes, a par-tir de contribuição em dinheirodos pais. Alguns problemasforam detectados nesta forma dearrecadação ao longo dos anos.Por exemplo, algumas barracastinham de fechar antes da festaacabar por falta de prendas; poroutro lado em outras barracassobravam prendas. A propostaaprovada para este ano é que ospais doem não dinheiro, massim as próprias prendas, queficarão sob responsabilidade daAPM num "banco de prendas".Além de uma melhor distri-buição das prendas entre asdiferentes barracas, o novo pro-cedimento deve resgatar a cul-tura de arrecadação de prendasna vizinhança, o que faz partedo espírito deste tipo de festa.

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Campanha deContribuição dos Pais - 2004

AAPM lançou, noinício das aulas, acampanha de con-

tribuição das famílias para 2004.Esta contribuição, ainda que vo-luntária, é de vital importânciapara compor o Fundo da APM epermitir que a instituição possacumprir sua missão de auxiliar aEscola de Aplicação no apri-moramento qualitativo do pro-cesso educacional.

O valor sugerido da con-tribuição anual para 2004 foi omesmo de 2003, ou seja, R$ 120anuais (o que equivale a R$ 10mensais), mas cada família pôde

preencher um formulário assina-lando sua possibilidade de con-tribuição e a melhor forma depagamento.

O quadro abaixo apresentao resultado da campanha, combase na intenção de contribuiçãode cada família. Esperamos queesses valores se confirmem naprática!

Algo que merece destaqueé que as séries iniciais são aque-las que parecem mais dispostas acontribuir com a APM, pois osvalores vão decrescendo a cadaano que o aluno passa na Escola.Uma questão que fica: será que a

participação e o envolvimentocom a Escola também vão dimi-nuindo? Esse envolvimento nãodeveria, na realidade, aumentar acada ano?

Chama também atenção ofato de que 396 famílias (mais dametade) sequer responderam àcampanha da APM. Independen-temente destes fatos, registramosnossos agradecimentos àquelesque responderam, mesmo os quedisseram que não podem con-tribuir no momento. Agradece-mos também a todos aqueles quetêm nos ajudado com seu traba-lho voluntário.

Resultado da Campanha de Contribuição para o Fundo APM - 2004

(baseado na intenção de contribuição)

SÉRIESIntenção de Contribuição para o

Fundo APM em 20041º EF 5.515,002º EF 3.590,003º EF 3.330,004º EF 2.440,005º EF 1.680,006º EF 2.430,007º EF 1.845,008º EF 1.220,001º EM 1.000,002º EM 950,003º EM 670,00

Não responderam: 396 famílias

00,00

Não podem contribuir: 24 famílias

00,00

TOTAL 24.670,00A soma das contribuições deve compor o fundo da APM para 2004

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Balanço Financeiro do 1º quadrimestreA APM, dentro do espírito de sempre prestar contas a seus associados, apresenta abaixo obalanço dos meses de janeiro a abril de 2004, considerando contribuições de associados epagamentos referentes a Material de Artes e Estudo de Meio. Os saldos das sub-contas,inclusive dos fundos de série, podem ser obtidos na APM, nos horários de plantão (segunda asexta-feira, das 12 às 14 horas) ou, se preferir, procure o seu representante de classe. NaAssembléia Geral, prevista para o mês de agosto, deverá ser apresentado e aprovado o Balançodo 1º Semestre de 2004.

RECEITAS E DESPESAS janeiro fevereiro março abril RESUMO

RECURSOS AUFERIDOS

CONTRIBUIÇÕES ASSOCIATIVAS 0,00 100,00 6.711,50 3.834,50 10.646,00

CONTRIBUIÇÕES ESTUDO DO MEIO 64,00 5.638,58 5.702,58

CONTRIBUIÇÕES MATERIAL DE ARTE 100,00 7.782,70 219,40 (35,00) 8.067,10

RENDTOS. APLICS. FINANCEIRAS 187,85 142,25 197,18 168,22 695,50

OUTROS RECURSOS 625,00 400,00 351,54 1.376,54

Total Recursos Auferidos 287,85 8.649,95 7.592,08 9.957,84 26.487,72

RECURSOS APLICADOS

DESPESAS DE ESTUDO DE MEIO 100,00 319,93 419,93

LIVROS/XEROX/APOSTILAS/JORNAIS 295,80 5,50 301,30

SERVS.PRESTS.PESSOA JURÍDICA 240,00 600,00 840,00

DESPS.MANUT./CONSERVAÇÃO 2.520,00 2.520,00

TELEFONE/CORREIO/TRANSPORTE 381,90 414,42 796,32

MATERIAL DE CONSUMO GERAL 19,69 128,59 148,28

FUNDEF/PARQUE DIVERSÃO 58,80 508,00 566,80

IMPOSTOS/TAXAS/MULTAS/JUROS 27,91 602,72 246,23 430,72 1.307,58

DESPS.MATERIAL DE ARTES 53,75 1.686,46 630,50 2.370,71

ADTO. CAIXA-PEQUENO 1.003,80 (985,09) 500,76 513,44 1.032,91

ADIANTAMENTO P/ ESTUDO DO MEIO 830,00 (530,00) 120,46 420,46

Total Recursos Aplicados 1.271,71 3.199,87 3.501,08 2.751,63 10.724,29

RESUMO DO MÊS (983,86) 5.450,08 4.091,00 7.206,21 15.763,43

SALDO ATÉ MÊS/PERÍODO ANTERIOR 21.204,82 20.220,96 25.671,04 29.762,04 21.204,82

SALDO FINAL DO MÊS/PERÍODO 20.220,96 25.671,04 29.762,04 36.968,25 36.968,25 Valores expressos na moeda "Real (R$)"

Demonstrativo de Receitas e Despesas - 1º Quadrimestre de 2004

PRES

TAND

O CO

NTAS

Obs.: O valor total do saldo é a soma de todas as sub-contas: fundos de série, material de artes,fundo APM etc. O fundo APM conta com saldo aproximado de R$ 10 mil.

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NAL

DORE

PRES

ENTA

NTE

Arthur, pai representantedo 3º Ano II, faz um

resumo das principaisdiscussões ocorridas no

Conselho de Classe do 1ºTrimestre

Na condição depai represen-tante no Conse-

lho de Classe do 3ª Ano II doEnsino Fundamental da Escolade Aplicação da FEUSP, tenhoa satisfação em comunicar-lhes os principais assuntos dis-cutidos por ocasião da reuniãodo Conselho de Classe do 1ºTrimestre.

§ Lição de Casa: estetema abriu a discussão e asopiniões divergem quanto aotempo gasto pelos alunos naexecução da lição de casa. Ouseja, alguns pais acham que astarefas dadas pelos professoressão muito extensas, em grandequantidade ou complexidadeao passo que, na opinião deoutros pais, as tarefas são ade-quadas ou mesmo poucas. Nareflexão do Conselho, emalguns casos estas tarefas sãorelativamente complexas, o

que torna sua execução depen-dente do auxílio dos pais. Estaparticipação dos pais, sempreque possível, é extremamentesaudável para o aprendizadodos alunos, desde que nãodemasiada, ao ponto deimpedir o aluno de refletirsobre o conteúdo das tarefas.

§ Interação entre osalunos: discutiu-se a necessi-dade de uma maior interaçãoentre os alunos, pois as profes-soras apontam a existência deum certo individualismo eresistência de alguns colegasem auxiliar outros com maisdificuldades. Algumas pro-postas, com o intuito de sepromover uma maior soli-dariedade entre os alunos,foram debatidas. Entretanto,salientamos que o individua-lismo ou o seu oposto, oaltruísmo (solidariedade) sãocomportamentos advindos dosnossos hábitos do dia-a-dia.Portanto, para se reverter esteatual quadro é necessário queos pais estejam atentos aocomportamento de seus filhose conversem com os mesmossobre a importância do exercí-cio da "camaradagem" e do"espírito de equipe".

§ Atualização deendereços de email: foi dadauma sugestão, por nós, paisrepresentantes, para que atua-lizássemos a lista de endereçoseletrônicos (e-mail) de todosos pais. Isto é fundamentalpara que os pais representantespossam manter seus "represen-tados" informados sobre osdiversos assuntos pertinentes àrepresentação.

§ Arredacação deprendas: aproveito esteespaço para reforçar, também,o pedido de colaboração naarrecadação de prendas para aFesta da Aplicação.

Arthur J. S. Rocha ([email protected])

Fátima, representante do3º Ano I, complementa o

relato do Arthur

§ Desempenho dosalunos: os alunos estão bem,em geral, no que diz respeitoao aprendizado. Apenas trêsalunos das duas séries apre-sentaram conceito não satis-

Este espaço é dedicado aos pais representantes, paraque possam expressar e comunicar as principaisdiscussões em andamento nos conselhos aos quaispertencem. Todos foram convidados a enviar notíciase, nesta edição, contamos com a contribuição deArthur e Fátima, ambos representantes no Conselhode Classe do 3º Ano EF, e Oswaldo Sanchez Júnior,representante do 1º Ciclo no Conselho de Escola.

Conselhos de Classe

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Oswaldo Sanchez Jr., pairepresentante do 1º Ciclono Conselho de Escola,iniciou seu trabalho derepresentação este ano efala sobre suasexpectativas

OConselho deEscola enca-minha as ques-

tões fundamentais da Escolade Aplicação (EA). No anopassado, por exemplo, discu-tiu e elaborou uma propostapara um novo regimento daEA, que está em tramitaçãona Congregação da FEUSP edeverá seguir, depois, para aDiretoria de Ensino daSecretaria da Educação doEstado, antes de entrar emvigor. Possui representaçãodos seguintes segmentos:direção da EA (responsávelpela presidência do Con-selho), equipe técnica, profes-sores do 1º Ciclo, professoresdo 2º Ciclo, professores doEnsino Médio, funcionáriosda EA, alunos do EnsinoMédio, pais de cada cicloescolar e docentes da FEUSP.São, ao todo, 14 componentese seus respectivos suplentes.

Dentre os desafioscolocados para este Conselhoestá o zelo pelo projetopedagógico da Escola. A dis-cussão mais aprofundadadeste projeto foi uma dasprimeiras demandas que colo-quei ao Conselho, pois isso é

fundamental, tendo em vistaas peculiaridades da EA:vocação para a inovação emprojetos de ensino-aprendiza-gem, público heterogêneo,dispersão geográfica (grandediversidade de bairros que aescola atende, o que é com-plicado para a realidadeurbana da cidade de SãoPaulo) e diversidade sócio-econômica. Há alunos queviajam ao exterior em suasférias e outros que jamaisconseguem sair de seupróprio bairro para se diver-tir! Há um espectro de situ-ações absolutamente desafi-adoras para uma formaçãointegral e extensiva a todos osalunos.

Dado esse quadro,nada mais natural do que aexistência de uma hetero-geneidade também nas expec-tativas dos pais dos alunosem relação à formação ofere-cida pela EA. Como tratarisso considerando que nossasociedade está imersa em pro-fundas desigualdades eassimetrias no que dizrespeito aos direitos e deveresdo cidadão?

A escola, e não só aAplicação, acaba tendo defazer escolhas e, ao nosso ver,elas precisam ser claras e dis-cutidas com a comunidadeescolar. Há opções relativas àvisão do processo de ensino-aprendizagem, com suasdiversas matizes ideológicas(institucionalmente consoli-CA

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ENTA

NTEfatório em alguma disciplina.

Houve dois casos mais críticos,onde o desempenho insatis-fatório aconteceu em quasetodas as disciplinas ou emtodas.

§ Processo de Alfabeti-zação: todos devem estar alfa-betizados até o final do ciclofundamental, como nas turmasanteriores;

§ Projetos Especiais: osprojetos que estão sendo desen-volvidos neste semestre são"Monteiro Lobato" (já finaliza-do), trabalho com textos jor-nalísticos (livro Gêneros daEscrita) e textos de aventura(livro do Robinson Crusoué);

§ Interação entre osalunos: da mesma forma comojá colocado pelo Arthur, foimuito enfatizada pelas profes-soras a questão da falta decolaboração das crianças, nãosomente com as professoras,mas também entre si. Eles nãose dispõem a compartilhar oconhecimento (por exemplo: oaluno que termina as suas ativi-dades antes, quando solicitado,não quer ajudar aquele que temmais dificuldade), existem"panelinhas" muito fechadas enão prevalece o espírito degrupo. Para melhorar essa situ-ação foram sugeridos algumasatividades com o caráter deintegração dos alunos:

* jogos com as duas tur-mas, como, por exem-plo, a caça ao tesouro,com etapas se desen-rolando ao longo dosemestre;* atividades que pudes-sem ser realizadas emoutro ambiente que nãoa escola.

Maria de FatimaAndrade([email protected])

Conselho de Escola

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dadas no regimento da EA, mastambém presentes no sensocomum e no debate interno docorpo docente). Há, ainda, oreflexo das recentes transfor-mações de caráter político nasociedade, já que a escola éuma instituição pública quereproduz e cria valores ao seestabelecer como um dospilares da cidadania e da liber-tação da sociedade.

Procuramos pautar nossaação no Conselho de Escolapela expectativa de inserção detodos os alunos na condição decidadãos autônomos, durante eao término dos três ciclos deformação. Autônomos para quepossam realmente realizarescolhas, tais como dar pros-seguimento aos seus estudos noensino superior, profissiona-lizarem-se para o mercado detrabalho ou ainda assumir out-ros papéis sociais.

Assim sendo, estamosnos esforçando para levar aoConselho de Escola as opiniõesdos pais de forma organizada eobjetiva. Há que se lembrar quea educação é uma complexarelação entre os vários segmen-tos envolvidos e que os paistem um importante papel adesempenhar nessa rede.Porém, nem sempre tem sidofácil para os representantestraduzir as expectativas dospais, seja pela já citada hetero-geneidade da comunidade, sejapela dificuldade de comuni-cação ou mesmo pelo desinte-resse de alguns. Lembramos,por isso, que a formação dascrianças e jovens dependemuito do envolvimento des-prendido e ativo de todos ossegmentos: equipe técnica,corpo docente, discente, fun-cionários e pais.

Deixamos aqui umapelo: participem! Faz bem aoespírito, à sociedade e aos futu-ros cidadãos.

NOTÍ

CIAS

Brinquedão: umnovo espaço de aprendizadoFoi inaugurado, no início das aulas, o Brinquedão,espaço de lazer e aprendizado para as crianças do 1ºCiclo do Ensino Fundamental (e das mais grandinhastambém). O Brinquedão foi construído com os recursosdo fundo da APM e do Instituto Stefanini. Com aparticipação da direção da Escola, da APM, da Profa.Tizuko, representando a direção da FEUSP, de pais eprofessores, a inauguração foi um sucesso, com muitaalegria, bexigas e pipocas. A presença mais ilustre foi,sem dúvida, a das crianças, que não deixaram por menose cuparam todos os espaços. Confiram nas fotos.

Festa deinauguração do

Brinquedão, em 1º deabril. A APM espera

que esta conquistaajude a reforçar a

importância darelação entre os pais,

a escola eorganizações

externascomprometidas com

uma educação dequalidade

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Paidéia é uma publicação semestral da APM - Associação de Pais e Mestres da Escola de Aplicação da USP, que tempor objetivo apresentar, analisar, interpretar e informar sobre os principais acontecimentos da Associação. Diretora da FEUSP: Profª Drª Selma Garrido Pimenta; Diretor da EA: Vanderlei Pinheiro Bispo; Diretoria Executiva da APM - Gestão 2004: Ivete Rodrigues - Diretora; Marco Antônio Coelho - Vice-Diretor; IzildaRegina Santos Nereu Lacerda - 1ª Tesoureira; Rosa Maria Bonina - 2ª Tesoureira; Carmen Sílvia Moreno Serra - 1ªSecretária; Maria Madalena Salgado B. Zeitum - 2ª Secretária. Conselho Fiscal: Prof. Josenilton Andrade de Franca;Masumi Yanagihara; Maria Elizabete Santos Campos Addono. Editor responsável: Ivete Rodrigues; Paginação e arte: Robson Regato; Fotos: Marlene Isepi - EA/FEUSPAPM/EA/FEUSP - Av. da Universidade - Travessa 11, n º 220 - CEP 05508-900 - Cidade Universitária - São Paulo - SPFone (11) 3091-3056 - Fax (11) 3814-6115 - Email: [email protected]

O VestidoCidade de DeusCarandiruOlga

Fala TuDurval DiscosBenjaminDesmundo

Lavoura ArcaicaO QuatrilhoCentral do Brasil

PASSATEMPO

Tente encontrar, no caça-palavras,alguns filmes brasileiros recentes,outros nem tanto, mas todosmuito importantes para acinematografia nacional

Contribuição de Fátima Nassif, do SIBI/USP

S U P A R T A I S E B V U T R T

T L A O F A L A T U J K L C F A

D A C N Z U R I D N A R A C Z U

A T E K N Ç S M A T O A T I N Ç

R I N D C A G H R F B M I D C A

O I T U I O L B O O E G I A I O

D Z R R N W V F D H N M Z D N W

E E A V M A E E E L J J E E M A

S U L A Q I O T S S A G U D Q I

I G D L W J C E I T M O G E W J

T P O D J J E L T E I A P D J J

D E B I E R T A D O N D E E E R

L O R S U I E P L I O P O U U I

L V A C A I Y G L Ç J K V S A I

H H S O S A A G H J K A H J S A

T A I S F M O A T H E B A G F M

N E L X D A O D N U M S E D D A

V S N A L Ç A I V E F O S A L Ç

R O C O Q U A T R I L H O S Q U